RIMA Parte1
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APRESENTAOHISTRICO DO EMPREENDIMENTO
ANTECEDENTES DO PROJETO
JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO
OBJETIVO DA OPERAO URBANA CONSORCIADA GUA BRANCA
Adensamento Populacional
Implementao de um Plano de Investimentos
Promoo do Parcelamento do Solo
Otimizao na Utilizao de Transporte Coletivo e dos Equipamentos Culturais e de Lazer
Ampliao e Melhoria doSistema Virio
Melhoria e Ampliao dos Sistemas de Macro e Microdrenagem
Implantao do Sistema de reas Verdes e Espaos Pblicos
Implantao de Conjuntos Residenciais para a Populao de Baixa e Mdia Renda
Participao da Sociedade Civil na Implementao e Gesto da Operao Urbana
LOCALIZAOLOCALIZAO DAS INTERVENES
Subsetor A - ZEIS - Centro de Treinamento
Subsetor B - Santa Marina - Gleba Telefnica
Subsetor C - Orla Ferroviria
Subsetor D - Sociedade Esportiva Palmeiras - West Plaza
Subsetor E - Gleba Pompeia - Marginal Tiet
Subsetor F - Parque Industrial Toms Edison
Subsetor G - Play Center - Frum Doutor Mrio Guimares
Subsetor H - Terminal Intermodal da Barra Funda - Memorial da Amrica Latina
Subsetor I - Bairro das Perdizes
CARACTERIZAO DAS INTERVENES PROPOSTASLEGISLAO DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAO DO SOLO
INDICAO DAS MODIFICAES PROPOSTAS EM RELAO LEGISLAO
DIRETRIZES DO PLANEJAMENTO GERAL DAS INTERVENES
PROCESSO DE IMPLEMENTAO ECONMICA
COMPATIBILIDADE COM PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS CO-LOCALIZADOS E COM A LEGISLAO INCIDENTE
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SUMRIO
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Anlise da Compatibilidade dos Objetivos da Operao Urbana Consorciada gua
Branca com as Diretrizes Estabelecidas pelo Plano diretor Estratgico e pelo Plano Regional Estratgico ou Subprefeitura da Lapa
Operao Urbana Vila Leopoldina
Operao Urbana Diagonal Norte
Plano Integrado de Transporte Urbano - PITU
Plano Diretor de Macrogrenagem da Bacia Hidrogrfica do Alto Tiet
EIA - Adequao Viria da Marginal Tiet
Linha 6 Metr - Laranja
METODOLOGIA
REAS DE INFLUNCIAREA DE INFLUNCIA INDIRETA - AII
REA DE INFLUNCIA DIRETA - AID
REA DIRETAMENTE AFETADA - ADA
DIAGNSTICOSMEIO FSICO
Clima e Condies Climticas
Qualidade do Ar
Nveis de Rudo
Aspectos Geotcnicos
Aspectos Geomorfolgicos
Suscetibilidade dos Terrenos Ocorrncia de Processos Fsicos de DinmicaSuperficial e/ou Inundaes
Recursos Hdricos Superficiais
Recursos Hdricos Subterrneos
reas Contaminadas/Passivos Ambientais
MEIO BITICO
MEIO SOCIOECONMICO
Dinmica Demogrfica
Identificao da Populao Favelada
Perfil Econmico
ndice de Qualidade de Vida
Habitao
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SUMRIO
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IMPACTOS E PROGRAMASQUADRO DE IMPACTOS
IDENTIFICAO E DESCRIO DOS IMPACTOS/PROPOSIO DE MEDIDAS
MITIGADORAS OU COMPENSATRIAS
Meio Fsico
Meio Bitico
Meio Socioeconmico
MONITORAMENTO AMBIENTAL
Meio Fsico
Meio Socioeconmico
PROGNSTICO DO EMPREENDIMENTO
Sem o Empreendimento
Com o Empreendimento
CONCLUSO
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SUMRIO
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Jacinto CostanzoJnior
Responsvel Tcnico e CoordenadorGeral do Trabalho
Gelogo CREA: 65844/D
Coordenadora Tcnica do Projeto/Meio socioeconmico
Laura Rocha deCastro Lopes
ArquitetaUrbanista
CREA: 5061322348/D
Caracterizao do EmpreendimentoBruno PontesCostanzo
Engenheiro deProduo CREA: 5062440285
Coordenao do Meio FsicoWalter Srgio deFaria
Gelogo CREA: 119498/D
Diagnstico do Meio FsicoCaetano PontesCostanzo
Gelogo CREA: 5062983540
Meio Fsico: Qualidade do Ar/Nveis de Rudos
Eduardo Murgel EngenheiroMecnico
CREA: 144082/D
Coordenao do Meio BiticoSueli HamuriKakinami
Biloga CRBio: 14450/01/D
Diagnstico do Meio BiticoYuri Rocha Arbex Bilogo CRBio: 61.157/01-P
Diagnstico do MeioSocioeconmico
Pedro HenriqueMartinez
Geogrfo CREA: 5062983427
Meio Socioeconmico: SistemaVirio, Trnsito, Circulao eTransportes
Vernon R. Khol Engenheiro Civil CREA: 0600032.641-4
Meio Socioeconmico: PatrimnioHistrico e ArqueolgicoRucirene Miguel Arqueloga
Legislao IncidenteHelga LtzoffBevilacqua Advogada OAB/SP n. 260.001
Coordenadora da Cartografia/Geoprocessamento
FernandaMachadoMartins
Gegrafa CREA: 5062112945
Cartografia/GeoprocessamentoCamila Corra Gegrafa
Cartografia/GeoprocessamentoJulierme Z. LimaBarboza
Geogrfo CREA: 5063220828
Apoio - Diagnstico do Meio FsicoMarina GimenezEstagiria/EngenhariaAmbiental
Apoio - Diagnstico do Meio BiticoRaquel Colombo Estagiria/Biologia
Apoio - Diagnstico do MeioSocioeconmicoLucas Camba
Estagirio/Geografia
NOME FORMAOPROFISSIONAL
REGISTROPROFISSIONAL REA/ATUAO GERAL (EIA/RIMA)
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APRESENTAO
O presente Relatrio de Impacto Ambiental - RIMA foi desenvolvido para apresentar os resultadosalcanados com o Estudo de Impacto Ambiental - EIA para a implantao da Operao Urbana Consorciadagua Branca.
O RIMA um documento que deve estar acessvel populao com o resumo fiel dos principaisresultados obtidos no estudo dos meios fsico, bitico e socioeconmico, os impactos negativos e positivosque podem ocorrer com a implantao do empreendimento e os programas que devem amenizar osimpactos negativos e potencializar os impactos positivos.
O EIA um documento extenso e complexo, que utiliza termos tcnicos, para justificar a viabilidadeambiental aos rgos competentes da implantao do empreendimento. Portanto, para facilitar acompreenso do estudo pela populao, feito o Relatrio de Impacto Ambiental. Ele apresenta umresumo, utilizando uma linguagem simples e clara, alm de diversos documentos cartogrficos, tabelas,fotos, grficos e imagens de satlite.
Durante o processo de licenciamento ambiental, so realizadas audincias pblicas, com aparticipao da comunidade local, representantes do governo, do empreendedor e do autor do EIA/RIMA,onde o projeto apresentado e discutido, para verificar a viabilidade da implantao da Operao UrbanaConsorciada gua Branca.
Responsvel pela Operao
Responsvel pelo EIA/RIMA
EMURB
EMURB - Empresa Municipal de UrbanizaoCNPJ: 43.336.288/0001-82CCM: 1.054.326-0Endereo: Rua So Bento, 405, 16 andar, conj. 163-B, CentroCEP: 01008-906 - So Paulo - SP
WALM Engenharia e Tecnologia Ambiental Ltda.CNPJ: 67.632.216/0001-40Endereo: Rua Apinags, 1.100, 6 andar, conj. 609, PerdizesCEP: 05017-000 - So Paulo - SP
A b o r d a a h i s t o r i a e a scaractersticas da populao,assim como as pessoas queocupam, usam e influenciam o ar,a gua, o solo e o subsolo, e oclima.
Aborda os aspectos da fauna e da flora.
Aborda os aspectos do ar, da gua,do solo e do subsolo e do clima.
MEIO FSICO MEIO BITICO MEIO SCIOECONMICO
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OPERAO URBANA CONSORCIADA
Conforme a Legislao Federal - Estatuto da Cidade: 1 Considera-se operao urbana consorciada o conjunto de intervenes e medidas coordenadas pelo Poder PblicoMunicipal, com a participao dos proprietrios, moradores, usurios permanentes e investidores privados, com o objetivode alcanar em uma rea transformaes urbansticas estruturais, melhorias sociais e a valorao ambiental.
As operaes urbanas so instrumentos utilizados pelos municpios para o planejamento urbano,estipulados no Plano Diretor Municipal, onde se utilizam diversas ferramentas legais para a readequaode determinada regio de um municpio.
Conforme o Plano Diretor Participativo: definir o melhor modo de ocupar o stio de um municpio ouregio, prever os pontos onde se localizaro atividades, e todos os usos do espao, presentes e futuros. Peloplanejamento territorial, pode-se converter a cidade em benefcio para todos; podem-se democratizar asoportunidades para todos os moradores; podem-se garantir condies satisfatrias para financiar odesenvolvimento municipal; e podem-se democratizar as condies para usar os recursos disponveis, deforma democrtica e sustentvel.
Os benefcios das operaes urbanas so: melhorias urbanas sem pesar no oramento municipal;desenvolvimento conforme o aumento da populao; melhoria dos sistemas virios e eficincia notrnsito; melhoria dos espaos pblicos e da paisagem; obteno de reas pblicas; e a melhoria dascondies de moradia pra populao mais pobre.
HISTRICO DO EMPREENDIMENTO
A urbanizao da rea do distrito da Barra Funda, local onde ser implantada a Operao UrbanaConsorciada gua Branca, comeou, principalmente, ao norte da linha frrea, com as obras de alinhamentodo rio Tiet e a implantao das ferrovias, principal meio de transporte do pas na poca.
Para facilitar o escoamento da produo agrcola e depois, da indstria, os locais dearmazenamento foram instalados nesta regio e consequentemente as casas do trabalhadores. Estedesenvolvimento resultou em extensos lotes e quadras, de traado irregular, com o objetivo de suportar asgrandes construes, e a populao esparsa.
J o lado sul da ferrovia, entre o bairro de Perdizes e a ferrovia, predominantemente residencial, oque resultou em lotes e quadras menores, com traado regular e populao concentrada. As diferenasentre as ocupaes ao norte e a o sul da ferrovia so bem visveis na figura 1.1.
Com o crescente transporte rodovirio em detrimento do transporte ferrovirio, as indstrias queestavam instaladas na regio da linha do trem mudaram para as reas prximas s estradas, deixando os terrenos vazios ou utilizados para outros fins, o que gerou a necessidade de mudar as atividades de usoindustrial para comercial e residencial.
Em consequncia, os terrenos industriais, extensos e irregulares, precisavam ser realinhados edivididos em lotes menores para facilitar a circulao de pedestres e veculos.
Este desenvolvimento causou a impermeabilizao destas reas, que esto na vrzea do rio Tiet,
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Fig. 1.1: Uso e Ocupaodo Solo Atual (PRE - 2004).Fonte: WALM, 2009.
gerando problemas de drenagem das guas pluviais, causando as inundaes.
A regio possui diversos meios de transporte pblico, com destaque para o metr e o trem.
A combinao destes fatores influenciou a deciso de readequar a regio onde ser implantada a Operao Urbana Consorciada gua Branca.
Em 05 de abril de 1990 foi aprovada a Lei Orgnica do municpio de So Paulo com o objetivo deorganizar o exerccio do poder e fortalecer as instituies democrticas e os direitos da pessoa humana.
A Lei n 11.774 de 18 de maio de 1995 - Operao Urbana gua Branca foi decretada e promulgada.A lei estabeleceu diretrizes e mecanismos, e definiu o programa demelhorias, entre outras aes, para a implantao da OperaoUrbana gua Branca.
Conforme a Lei, os objetivos da Operao Urbana guaBranca eram promover o adensamento e a nova ocupao da rea,ocupar os terrenos urbanos vazios, preservar os bens histricos,melhorar e complementar o sistema de escoamento da gua, alterar,ampliar e implantar o sistema virio, e a criao de espaos pblicos,reas verdes e permeveis. $$
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Entre 1995 e 2000 o interesse dosinvestidores era pequeno. Porm,de 2000 a 2009 houve umcrescimento de investidores paraimplantar empreendimentosresidenciais devido proximidadeaos diferentes tipos de transportepblico existentes na regio.
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ANTECEDENTES DO PROJETO
A p r i m e i r aproposta de apoio ae s t a e t a p a d aOperao Urbanafoi aprovada pelaCmara Tcnica da
Legislao Urbanstica - CTLU para o projetodo Centro Empresarial gua Branca, ondeeram previstas a construo de 13 torres deescritrios em um terreno de 73.795 m derea total, entre os viadutos Antrtica ePompeia, na avenida Francisco Matarazzo.
Porm, sforam construdasquatro torres atagora e o dinheiropago Prefeitura deSo Paulo foi usadona construo da avenida Auro Soares deMoura Andrade, no trecho at a Casa dasCaldeiras, entre outras melhorias naavenida Francisco Matarazzo. Em 1995 foiaprovado o pedido para o Colgio dasAmricas.
No ano de 2001 foi aprovado oEstatuto da Cidade, Lei Federal n 10.257,
q u e d e f i n e a sOperaes UrbanasConsorciadas comoinstrumento para aspolticas urbanas.
O estatuto def ine medidas para areurbanizao de reas urbanas entre elas,determina a necessidade de um Estudo Prviode Impacto de Vizinhana - EIV, porm aResoluo CONAMA n 01/86 afirma queprojetos urbansticos com mais de 100 ha(hectares) precisam elaborar um Estudo deImpacto Ambiental - EIA, obrigando a
Operao Urbana Consorciada gua Branca adesenvolver o estudo, pois a rea do empreendimento possui 540 ha.
Fig. 1.3: CentroEmpresarial gua BrancaFonte: WALM, 2009
Fig. 1.2: Evoluo do nmero de propostas
Fonte: EMURB,2009
Fig. 1.4: Casa das Caldeiras
Fonte: WALM,2009
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JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO
A regio onde ser implantada aOperao Urbana Consorciada gua Branca foiidentificada no Plano Diretor Estratgico comouma das reas de So Paulo, localizada prximaao centro da cidade, que precisa de adequao,em funo do deslocamento das indstrias paraoutros lugares, depois de anos desenvolvendo aregio. Outra motivao importante para aadequao desta rea so os inmeros meios detransporte pblico oferecidos, principalmente otrem e o metr.
A Operao Urbana Consorciada gua Branca um instrumento da legislao urbanstica, quepermite a parceria pblico-privada para a readequao de um permetro pr definido, e segue a LeiMunicipal n 13.430/02, que dispe sobre o Plano Diretor Estratgico do Municpio de So Paulo queestabelece que as operaes urbanas devem ser objeto de estudo prvio de impacto ambiental edetermina a obrigao de uma lei especfica para cada operao urbana, alm de um Plano Urbanstico comas intervenes propostas.
A EMURB a responsvel pela elaborao do Plano Urbanstico do permetro da Operao UrbanaConsorciada gua Branca, no qual so propostas 53 intervenes distribudas em nove subsetores, que soba perspectiva social, devem melhorar a qualidade de vida na regio.
Dentre as propostas para a rea, podemos citar: adensamento populacional; abertura de novas viasou alargamento do virio existente; implantao de reas verdes; obras de drenagem que devem minimizaras inundaes; e implantao de reas de Habitao de Interesse Social - HIS, transferindo as pessoas quemoram na favela do Sapo para estes lares.
De acordo com a Lei Municipal n 13.430/02XIII - Habitao de Interesse Social - HIS, aquela que se destina a famlias com renda igual ou inferior a seis salrios mnimos,
de promoo pblica ou a ela vinculada com padro de unidade habitacional com um sanitrio, at uma vaga degaragem e rea til de, no mximo, 50 m, com possibilidade de ampliao quando as famlias beneficiadas estiveremenvolvidas diretamente na produo das moradias.
XIV - Habitao de Mercado Popular - HMP, aquela que se destina a famlias de renda igual ou inferior a 16 salrios mnimosou capacidade de pagamento a ser definida em lei especfica de promoo privada, com padro de unidadehabitacional com at dois sanitrios, at uma vaga de garagem e rea til de, no mximo, 70 m.
A partir da aprovao do Estatuto dasCidades e a necessidade de elaborar um EIA, aOperao Urbana gua Branca precisou seradequada aos novos parmetros, como a gestofinanceira compartilhada com a sociedade civil ea possibilidade de utilizar os Certificados dePotencial Adicional de Construo - CEPACs.
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CEPACCertificados de Potencial Adicional de Construo
So valores mobilirios emitidos pela Prefeitura do Municpio de So Paulo, atravs da EMURB,util izados como meio de pagamento deContrapartida para a outorga de Direito UrbansticoAdicional dentro do permetro de uma OperaoUrbana Consorciada. Cada CEPAC equivale adeterminado valor de m para utilizao em reaadicional de construo ou em modificao de usose parmetros de um terreno ou projeto.
A oferta pblica primria dos CEPAC realizadaatravs de negociao no Mercado de BalcoOrganizado da BOVESPA. Uma vez alienados emleilo, os CEPAC podem ser negociados livrementeno mercado secundrio, at que sejam vinculados aum lote dentro do permetro da Operao UrbanaConsorciada.
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Fig. 1.5: Uso e Ocupaodo Solo Atual (PRE - 2004).
Fonte: WALM, 2009.
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Fig. 1.6: Plano Urbanstico(viso do conjunto)
Fonte: EMURB,2009
O poder pblico municipal ir incentivar o parcelamento das glebas particulares visando areestruturao da rea e a alterao do uso industrial para os usos residencial e comercial.
Promoo do Parcelamento do Solo
OBJETIVO DA OPERAO URBANA CONSORCIADA GUA BRANCA
A reestruturao da rea necessita de obras de diferentes portes, como alargamento do virioexistente, abertura de novas vias, o incentivo ao uso residencial, criao de novas reas verdes, entreoutras. Para essas mudanas preciso um plano de investimentos para garantir a utilizao dos recursos narea da operao.
A Operao Urbana Consorciada gua Branca pretende incentivar o aumento da populaoresidente na regio do distrito da Barra Funda.
Implementao de um Plano de Investimentos
Adensamento Populacional
A implantao das melhorias propostas pretende incentivar o uso dos transportes coletivos: metr,
Otimizao na Utilizao de Transporte Coletivo e dos Equipamentos Culturais e de Lazer
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trens e nibus . Alm de incentivar o uso dos equipamentos culturais e de lazer, como o Memorial daAmrica Latina e o Parque da gua Branca.
As aes que visam resolver o problema da impermeabilidade, em diferentes pontos doempreendimento so as obras de drenagem e a implantao de reas verdes, como: isolamento dasgalerias dos crregos Sumar e gua Preta; implantao do reservatrio junto ao viaduto Pompeia; lagosde reteno de cheias; estruturas de controle; reas verdes inundveis; reas adicionais de parque linear; erecuperao de dois trechos de vrzea, a jusante em canal aberto do crrego Quirino dos Santos e do canalde saneamento das bacias dos crregos Pacaembu e Anhanguera.
As reas verdes urbanas so importantes para a melhoria da qualidade de vida e um atrativo local,porm os benefcios vo alm e contribuem para: estabilizao microclimtica; reduo da poluioatmosfrica e sonora; proporciona alimento, abrigo e nidificao para as aves; melhora a paisagem urbana;controle de inundaes; equilbrio psicolgico e social das pessoas; alm de desempenharem funessociais, culturais, polticas e ambientais para a cidade.
A criao de HIS, sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Habitao, e de HMP, comprojetos desenvolvidos pela iniciativa privada, pretende melhorar a qualidade de vida da populao quevive em situao precria e de risco na favela do Sapo, e das demais pessoas atingidas pelas obras doempreendimento.
O Estatuto da Cidade determina que as polticas urbanas atendam s funes sociais e a gestodemocrtica com a participao da populao e de associaes na formulao, execuo eacompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano, alm da consulta pblica populao.
Melhoria e Ampliao dos Sistemas de Macro e Microdrenagem
Implantao do Sistema de reas Verdes e Espaos Pblicos
Implantao de Conjuntos Residenciais para a Populao de Baixa e Mdia Renda
Participao da Sociedade Civil na Implementao e Gesto da Operao Urbana
A reurbanizao, a adequao aos novos usos e as ocupaes do solo, alm do adensamentoproposto, requer a execuo de obras para melhoria e ampliao do sistema virio visando aprimorar aacessibilidade e a mobilidade na regio.
Ampliao e Melhoria do Sistema Virio
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