Rima Quixeré

171
RIMA - Extração e Beneficiamento de Calcário Calcítico – Lagoinha/Quixeré-CE APRESENTAÇÃO A elaboração do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) é referente à solicitação de exigências feita pelo Termo de Referência nº 45/2011- COPAM/NUCAM, para extração e beneficiamento de calcário, de interesse da empresa ITATIBA MINERAÇÃO LTDA, situada na Fazenda Três Maria, Distrito de Lagoinha, Município de Quixeré, Estado do Ceará, destinando-se ao cumprimento da legislação mineira brasileira. A área total do terreno abrangido pelas cinco áreas tituladas é de 3.119,27 hectares e com 28.788,37 metros de perímetro. O Empreendimento refere-se à operação de extração e beneficiamento de calcário calcítico, destinado à produção de rachão de dimensões de 20 a 30 centímetros na aplicação da indústria de cargas especiais consideradas nobres e calcinação. O presente RIMA apresenta as conclusões mais importantes do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) que foi elaborado com objetivo de avaliar ambientalmente a atividade de lavra do bem mineral, sendo parte das exigências legais para o processo de Licenciamento Ambiental para extração e beneficiamento de calcário, localizado na fazenda Três Maria no município de Quixeré – CE. O objetivo principal do RIMA é fornecer as informações necessárias para a compreensão da atividade mineira e suas conseqüências ambientais no local e na região, incluindo a legislação ambiental, a análise dos riscos e dos impactos que a atividade pode causar, assim como as medidas e projetos que a empresa deverá realizar para prevenir e controlar os possíveis riscos e impactos identificados. A apresentação destas informações visa também divulgar o conhecimento sobre o assunto e auxiliar na realização da Audiência Pública. ITATIBA MINERAÇÃO LTDA

description

Rima Quixeré

Transcript of Rima Quixeré

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    APRESENTAO

    A elaborao do Relatrio de Impacto Ambiental (RIMA) referente solicitao de exigncias feita pelo Termo de Referncia n 45/2011- COPAM/NUCAM, para extrao e beneficiamento de calcrio, de interesse da empresa ITATIBA MINERAO LTDA, situada na Fazenda Trs Maria, Distrito de Lagoinha, Municpio de Quixer, Estado do Cear, destinando-se ao cumprimento da legislao mineira brasileira.

    A rea total do terreno abrangido pelas cinco reas tituladas de 3.119,27 hectares e com 28.788,37 metros de permetro.

    O Empreendimento refere-se operao de extrao e beneficiamento de calcrio calctico, destinado produo de racho de dimenses de 20 a 30 centmetros na aplicao da indstria de cargas

    especiais consideradas nobres e calcinao.

    O presente RIMA apresenta as concluses mais importantes do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) que foi elaborado com objetivo de avaliar ambientalmente a atividade de lavra do bem mineral, sendo parte das exigncias legais para o processo de Licenciamento Ambiental para extrao e beneficiamento de calcrio, localizado na fazenda Trs Maria no municpio de Quixer CE.

    O objetivo principal do RIMA fornecer as informaes necessrias para a compreenso da atividade mineira e suas conseqncias ambientais no local e na regio, incluindo a legislao ambiental, a anlise dos riscos e dos impactos que a atividade pode causar, assim como as medidas e projetos que a empresa dever realizar para prevenir e controlar os possveis riscos e impactos identificados.

    A apresentao destas informaes visa tambm divulgar o conhecimento sobre o assunto e auxiliar na realizao da Audincia Pblica.

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    1. INFORMAES GERAIS

    1.1. IDENTIFICAO DO EMPREENDEDOR

    EMPREENDEDOR: Itatiba Minerao Ltda

    CNPM/MF: 12.290.288/0001-65

    ENDEREO: Rua Vicente Linhares, 500-Sala 1604/1605

    BAIRRO: Aldeota

    CEP: 60.135-270

    E-mail: [email protected]

    FONE/FAX: 085-3268.3497 e 085-3268.3594

    CIDADE: Fortaleza

    ESTADO; Cear

    REP. LEGAL Antonio Holanda de Oliveira Neto

    MINA/ACAMPAMENTO:

    LOCAL: Fazenda Trs Maria s/n

    DISTRITO: Lagoinha

    MUNICPIO: Quixer

    CEP: 62.920-970

    FONE: 088-9666.0404

    2. IDENTIFICAO DO EMPREENDIMENTO

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    2.1. O EMPREENDIMENTO

    O Projeto mineiro de extrao e beneficiamento de calcrio se desenvolver a cu aberto, em bancada de 10,00 m de altura e afastamento de 100 metros. O desmonte do material se far mediante uso de explosivos cuja carga ser dimensionada de acordo com a fragmentao adequada para a calcinao. O beneficiamento ser atravs de britagem da rocha desmontada.

    A produo prevista de 528.000,00 toneladas/ano, e toda atividade de produo ser planejada no sentido de minimizar os impactos ambientais, visando desta forma estabelecer uma menor agresso ao meio ambiente.

    A rea do projeto composta por cinco reas contguas de acordo com o Processo SEMACE do TERMO DE REFERNCIA N 45/2011-COPAM/NUCAM e os Processos DNPMs, a saber:

    Quadro 01 reas do projeto mineiro em estudo ambiental

    Processo DNPM Localidade

    rea (ha) Pesquisada

    rea(ha) Efetiva de lavra

    800.165/2007 Fazenda Trs Marias 625.80 625.80

    800.166/2007 Fazenda Trs Marias 497.80 497.80

    800.167/2007 Fazenda Trs Marias 416.25 416.25

    800.687/2008 Fazenda Trs Marias 580.01 580.01

    800.689/2008 Fazenda Trs Marias 999.94 999.94

    Total 3.119,27 3.119,27

    2.2. LOCALIZAO E ACESSO

    O Municpio de Quixer situa-se na regio nordeste do Estado do Cear (figura 01), tendo as seguintes coordenadas geogrficas:

    Latitude (S) 05 04 27Longitude ( WGr) 37 59 19

    Os limites dos municpios de Quixer so: ao Norte com o municpio de Jaguaruana e Russas; ao Sul com o municpio de Limoeiro do Norte e o Estado do Rio Grande do Norte; A Leste com o municpio de Jaguaruana e o Estado do Rio Grande do Norte e a Oeste com os municpios de Russas e Limoeiro do Norte.

    Quixer apresenta uma rea de 616,83 Km2, uma altitude em torno de 30m e uma populao de aproximadamente 20.000 habitantes.

    A rea est situada na poro nordeste do Estado do Cear, encontra-se localizada na carta topogrfica Quixer (SB.24-X-C-III) foi executada pela DSG - Diviso do Servio Geogrfico do Ministrio do Exercito, escala de 1:100. Vide plantas de situao em anexo.

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Fig. 01 - Localizao do Municpio de Quixer

    As reas compreendem poligonais com vrtices identificados atravs de

    sistema de coordenadas geogrfico ou geodsico (DATUM 69) tendo o ponto

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    de amarrao coincidente com o primeiro vrtice do polgono delimitador de

    cada rea. A partir deste ponto de amarrao so identificados os lados de

    cada poligonal sendo sempre orientados na direo leste-oeste e norte-sul

    conforme as determinaes da legislao mineral.

    2.3. OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO EMPREENDIMENTO

    A Itatiba Minerao Ltda sabedora das potencialidades das ocorrncias de rochas calcrias na regio da Chapada do Apodi requereu vrias reas na regio com intuito de pesquisar este bem mineral quantificando e qualificando a reserva mineral, diagnosticando e avaliando os impactos ambientais possveis de serem gerados por um projeto de execuo que envolva a lavra e beneficiamento (britagem) deste recurso mineral, visando o seu aproveitamento nos mais diversos ramos da indstria que fazem uso deste material como matria prima.

    O projeto de extrao e beneficiamento da rocha calcria tem como objetivo produzir e comercializar 528.000,00 t/ano de calcrio que sero destinados comercializao, visando atender demanda existente desta matria-prima nas indstrias de transformao especialmente para produo de cal, cimento e tintas.

    A extrao e beneficiamento do calcrio calctico alm de gerar emprego e renda para a populao no entorno do projeto, incrementar o desenvolvimento do comrcio da regio com a circulao de recursos financeiros que ocorrero na fase de implantao e execuo do projeto, recursos esses que direta ou indiretamente sero revertidos em prol da comunidade local, melhorando a infra-estrutura, sade, educao e qualidade de vida da populao.

    Durante a fase de pesquisa mineral procurou-se detalhar tecnicamente e ambientalmente o projeto visando que o mesmo fosse posicionado em local que melhor se adequa s condies tcnicas/econmicas/ambientais e sociais, desta feita o projeto de lavra e beneficiamento desta rocha calcria proposto neste relatrio apresenta viabilidade econmica, ambiental e social estando de conformidade com a poltica de desenvolvimento sustentvel.

    O objetivo do presente relatrio , atravs das premissas ambientais em

    suas diversas componentes (diagnstico ambiental) e do projeto executivo do

    empreendimento, apontar os impactos adversos gerados no meio fsico,

    biolgico e scio-econmico, bem como a neutralizao e / ou minimizar os

    mesmos, atravs da reduo dos nveis de rudos, emisso de gases e poeiras.

    Outrossim, maximizar os impactos benficos gerados com o incio das

    atividades mineiras e ainda promover sugestes para conservao dos

    recursos naturais e proteo do meio ambiente atravs das medidas

    potencializadoras das aes benficas, programas e planos de proteo

    ambiental e proposta para recuperao da rea degradada.

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    A Itatiba Minerao Ltda, visando dar cumprimento ao que dispe o Decreto n 88.351/83 que trata da Poltica Nacional do Meio Ambiente, e em consonncia com as Resolues do CONAMA n 001 de 23 de janeiro de 1986; 006/86 e 002/96, realizou o Estudo de Impacto Ambiental EIA e o Relatrio de Impacto Ambiental- RIMA, para implantao do projeto em questo.

    A elaborao deste relatrio visa atender s especificaes e recomendaes ambientais oriundas das resolues CONAMA, e esto em consonncia com os termos de referncia n 45/2011 COPAM/NUCAM, expedido pela SEMACE.

    3. O PROJETO

    O projeto compreende a extrao de calcrio calctico e seu beneficiamento no local na forma de britagem para comercializao deste produto para os diversos seguimentos da indstria que fazem uso deste bem mineral como matria prima principal ou secundria no seu processo produtivo.

    O recurso mineral a ser explotado e beneficiado pela ITATIBA MINERAO LTDA, consiste de um calcrio calctico de granulao fina colorao branca creme e textura macia, composto essencialmente por cristais de calcita.

    Calcrio deriva do latim calcarius, significando o que contm cal. So rochas que apresentam em sua composio qumica dominncia do carbonato de clcio, cuja origem, orgnica em prevalncia, est associada s carapaas e esqueletos fsseis ou organismos vivos e por precipitao qumica. Neste caso dos calcrios quimiognicos, o carbonato de clcio dissolvido na gua cristalizada precipita formando lentes e camadas com espessuras e continuidades variveis, principalmente em ambientes marinhos.

    Genericamente conceitua-se calcrio como sendo uma rocha de orgem sedimentar originada de material precipitado por agentes qumicos e orgnicos. O clcio um dos elementos mais comum, estimado em 3-4% da crosta terrestre, todavia, quando constituinte dos calcrios tem origem nas rochas gneas. Por meio das atividades de eroso e corroso, incluindo a soluo de cidos carbnicos ou outros de origem mineral, as rochas so desintegradas e o clcio em soluo conduzido para o mar por meio da drenagem das guas. Aps atingir o oceano, parte do carbonato de clcio dissolvido precipita-se, em decorrncia da sua baixa solubilidade na gua marinha. A evaporao e as variaes de temperatura podem reduzir o teor de dixido de carbono contido na gua, causando a precipitao do carbonato de clcio em conseqncia das condies de saturao. O carbonato de clcio depositado, segundo esse procedimento, origina um calcrio de alta pureza qumica. Tambm, por processo qumico de deposio, formam-se calcrios como: travertino, turfa calcria, estalactites e estalagmites, muito comum nas cavernas.

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    O calcrio calctico uma rocha de origem sedimentar constituda predominantemente de carbonato de clcio podendo, em razo da estrutura e/ou presena de outro composto, receber denominaes variadas e, quando submetida a processo de metamorfismo, passa a denominar-se mrmore.

    Quanto a sua utilizao , sem dvida, um dos bens minerais de maior gama de aplicaes na indstria, podendo ser utilizado para diversos fins, que vo depender da composio qumica e/ou caractersticas fsicas.

    As principais aplicaes so: na produo de cal, na agricultura (corretivo do pH do solo), na metalurgia (fundente), na indstria de vidro, como rocha ornamental, revestimento e brita para a construo civl; e na indstria cimenteira (cimento Portland).

    3.1. RELAO ESTRIL/MINRIO

    O minrio j est caracterizado como um O minrio j est caracterizado como um calcrio de origem sedimentar, originada a partir da precipitao de finas partculas de carbonato de clcio. O ambiente deposicional tpico de uma bacia marinha de guas rasas e quentes, relativamente tranqilas, e com restritas comunicaes com o mar aberto. A ingresso marinha ocupou profundamente uma extensa plancie costeira do tipo tidal flat, sobre a qual se instalou um regime sedimentar francamente carbontico. Os fatores condicionantes da precipitao do carbonato de clcio so temperatura e iluminao.

    A presena de magnsio provm provavelmente dos organismos que originaram a rocha, ou de uma posterior e fraca dolomitizao por influncia de solues magnesianas de origem marinha. A primeira hiptese mais aceitvel.

    O estril compreende a cobertura de solo, superposta ao minrio, que por sua pequena espessura em relao mesma, ser removido concomitantemente com a prpria lavra, na fase de limpeza, movidos mecanicamente por escavadeira, que logo aps, sua remoo, reposicionar os solos em seus locais demarcados previamente.

    Dada a pequena espessura do capeamento j definida, anteriormente, nos trabalhos de pesquisa no se estima a relao estril/minrio para este empreendimento como uma varivel determinante e conclusiva podendo considerar o valor mdio de estril para um espessura de 1,64 m e uma espessura de calcrio de 13,00 m, mdia dos furos de sondagens realizados na rea, que indicam para cada unidade de estril removida haver uma produo de 7,93 unidades de minrio.

    3.2. VIDA TIL DA JAZIDA

    A vida til de uma jazida depende do volume de produo que lhe imposto.

    Assim, como o volume de produo dado em funo do mercado consumidor, no caso a necessidade da unidade fabril, tem-se, tambm, a mesma relao com a vida til da jazida, embora de forma indireta.

    O empreendimento prev uma produo de 528.000 t/ano do minrio. Considerando que as reservas das cinco reas compreendem um volume total lavrvel de 579.451.615, teremos uma vida til de 1.097 anos.

    3.3. METODOLOGIA DE EXPLOTAO

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    A lavra ser a cu aberto utilizando-se o mtodo de bancadas sucessivas com altura constante. Tal mtodo permitir a aplicao de mdulos organizacionais eficientes caracterizados pela otimizao dos fatores produtivos, oferecendo ainda, a possibilidade de operar com frentes mltiplas, eventualmente, de modo a compensar deficincias no sistema produtivo, ou ento, adaptando rapidamente o nvel de produo para uma determinada exigncia de mercado.

    A capacidade instalada de produo projetada para um volume de 528.000 t/ano de calcrio, em um regime de 260 dias/ano.

    Os mtodos de lavra a cu aberto so conduzidos atravs de bancadas cuja altura pode variar de baixa (2,0 a 5,0 m) a alta (5,0 a 12,0 m). A escolha da altura da bancada a ser adotada para a rea em questo depende basicamente da morfologia da jazida e do comportamento do corpo de minrio quanto a sua distribuio, sendo que, na rea em estudo os motivos determinantes que definiram a altura mxima das bancadas em 10,00 m so representados pelo aspecto da espessura do minrio e de evitar a operao em bancos muito altos indo contra a segurana do trabalho.

    Os equipamentos utilizados nas operaes de lavra representam o que

    h de mais eficiente para extrao do minrio.

    O sistema composto por (02) duas perfuratrizes tipo carreta

    pneumticas com compressores acoplados tipo XAS 420, 01 (um) trator de

    esteiras do tipo Caterpillar Modelo D6, 02 (duas) ps carregadeiras de pneus

    tipo 950H, Caterpillar, com capacidade de 4t da caamba, 02 (duas)

    escavadeiras (shovel) tipo 323 DL, Caterpillar, com capacidade de 9t da

    caamba e 03 (trs) caminhes caamba, com capacidade de transporte de 54t

    sendo que todos estes equipamentos so de propriedade do empreendedor.

    3.3.1. Operacionalidade da Lavra

    A lavra ser conduzida ao longo de bancadas sucessivas de desenho regular dos bancos, sendo desenvolvida em frentes de lavra pr-definidas com capacidades anual de trabalho, sendo as dimenses dessas:

    1. Bancadas de 10,0 m de altura;2. Face da bancada inclinada (17);

    3. Largura mxima de 20 m; e,

    4. Comprimento mximo de 100 metros.

    Os elementos geomtricos das frentes permitem: Maior rapidez do servio; Maior produo por rea livre; Melhor programao dos servios; Carregamento de caminhes em embarcadores na rea da lavra; Melhor controle de qualidade de frentes de servio;

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Produo constante; Minimizao do impacto ambiental na rea do empreendimento.

    ETAPAS DO PROCESSO PRODUTIVOO ciclo das operaes mineiras para desenvolvimento dos processos produtivos

    compreende as etapas descritas a seguir sendo:

    Fig. 02 Etapas das Operaes Mineiras

    DESCRIO DAS ETAPAS DO CICLO DE OPERAES MINEIRAS

    Sero utilizados, como sistema e circuito de transporte, o tipo definido como Cclico (ver figura abaixo).

    No caso das operaes cclicas, as mquinas normalmente realizam, em simultneo, as operaes de carga e transporte, denominando-se por vezes mquinas de remoo.

    As operaes de desmonte com uso de explosivos s sero empreendidas caso o minrio apresente condies de escavao na transio entre escarificvel e desmonte fogo.

    Fig. 03 - Sistema CclicoDESENVOLVIMENTO

    Inicialmente sero demarcados topograficamente os acessos principais e secundrios frente de lavra com a imediata construo dos mesmos.

    A preparao da frente de lavra consiste na demarcao topogrfica em campo dos limites anuais a serem lavrados e a limpeza da rea, que consiste na retirada do estril (capeamento) quando necessrio, troncos, galhos e outros materiais que esto sobrepostos ao minrio.

    Ser necessria a limpeza do terreno atravs de desmatamento, assim como da remoo do capeamento estril. Da mesma forma haver necessidade da formao de

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    reas de "bota-fora" uma vez que o capeamento estril e/ou de solo frtil ser armazenado na rea do empreendimento.

    Da Lavra

    As perfuraes sero realizadas por carretas pneumticas do tipo ROCKDRILL acopladas a compressores de ar comprimido com vazes de 750 PCM, atravs de mangueiras de alta presso, associando-se assim a produtividade do equipamento de perfurao produo do equipamento disponvel para o carregamento da rocha detonada.

    Para a realizao dos furos em seus comprimentos pr-determinados no plano de fogo sero usados conjuntos de hastes no comprimento de trs metros.

    Malha: (afastamento x espaamento)

    A distncia entre duas linhas sucessivas de furos chamada de afastamento e no caso de uma nica linha de furos, o afastamento ser a distncia entre a face da bancada e a linha de perfuraes. O valor do afastamento, em uma primeira aproximao ser adotado igual a 70 % do valor equivalente ao dimetro do furo em polegadas, no caso ser de 2,80 m.

    O espaamento a distncia entre furos sucessivos da mesma linha. Na nossa realidade ser adotado um valor igual 4,00 m, em funo das pequenas dimenses da alimentao da britagem primria (abertura posio fechada -APF do britador primrio).

    Altura dos bancos e profundidade de perfurao:

    A altura dos bancos ser de at 10,00 metros adequada ao tipo de equipamento de perfurao disponvel, sendo a profundidade dos furos padronizados em funo dos comprimentos das hastes utilizadas, das peculiaridades geolgicas do macio e a facilidade de construo dos acessos laterais necessrios aos equipamentos, especialmente os de carga e transporte, para que possam atingir a praa da bancada.

    A profundidade dos furos funo da altura da bancada e sero inclinados cerca de 17 graus. Ser realizada uma sub-furao, com valor de 0,50 m, para evitar o aparecimento de reps no p da bancada. Alternativa vivel a execuo de furos de levante na base da praa para que o arranque nestas regies seja mais favorvel e ter-se a eliminao dos reps. Em ambos os casos, a anlise dos resultados dos desmontes determinar a prtica a ser usada a cada plano de fogo.

    O desmonte mecnico do minrio ser realizado pelos equipamentos anteriormente relacionados, todos de propriedade da empresa.

    O desmonte com a utilizao de explosivos ser realizado, de acordo com as normas de segurana exigidas pelo rgo de fiscalizao, Ministrio da Defesa - DFPC, 10 Regio Militar/SFPC.

    Os parmetros do plano de fogo sero definidos de acordo com as caractersticas geo-estruturais (dureza, abrasividade, juntas, fraturas, linhas de menor resistncia, contatos de acamadamento, etc.) da rocha e as necessidades de fragmentao do produto final.

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Ser utilizada a malha tipo estagiada, tambm conhecida como perfurao em p-de-galinha, onde os furos esto dispostos alternadamente, conforme figura abaixo, possibilitando um aproveitamento melhor da energia de fragmentao do explosivo.

    Na figura esto representados os principais parmetros que compem a geometria da detonao, tais como:

    - Tipo de malha: estagiada (de-galinha);- Afastamento, em metros (V);- Espaamento, em metros (E);- Altura da bancada(k);- Inclinao dos furos (s);- Tampo (T);- Carga de coluna (Cc);- Carga de fundo (Cf);- Carga total (Ct) = Cc+Cf ;- Sub-furao (U);- Profundidade de mina , que corresponde ao comprimento total do furo

    Fig. 04 Geometria da Detonao

    Os furos sero carregados com explosivos tipos granulado e/ou emulso, sendo a escolha do(s) tipo(s) a ser usado(s) definido conforme a anlise dos resultados dos primeiros desmontes empreendidos.

    Inicialmente, a carga total do furo ser composta por 30% de emulso encartuchada e os restantes 70% de explosivo tipo granulado industrial, granel. medida que os resultados forem sendo analisados estes percentuais podero sofrer alteraes para mais ou menos.

    Para a iniciao da carga, nos furos, usar-se- o cordel detonante NP 10, bem como na linha tronco (linha que liga os furos na superfcie).

    Outra opo disponvel no mercado o uso do acessrio no-eltrico do tipo coluna (por exemplo, com tempo de retardo igual a 250 ms) para iniciao do furo com ganho energtico maior em relao ao uso do cordel detonante (a iniciao feita no fundo do furo de modo pontual, na base da carga explosiva).

    Outro ganho com a utilizao deste sistema de iniciao que o mesmo atua na amenizao dos efeitos nocivos da detonao evitando o ultra-lanamento de fragmentos do desmonte, mantendo os nveis de presso sonora (impacto de ar) abaixo dos valores da NBR 9653 (134 dB) e por fim atenuando os efeitos da propagao das vibraes ao longo do pacote rochoso.

    A ligao entre os furos tambm poder ser feita com este tipo de acessrio, no caso o no-eltrico de ligao nos tempos de 17 ms, 25ms ou outro.

    Neste caso a fragmentao melhorada, bem como o controle do lanamento e formao da pilha de material pode aumentar o rendimento operacional dos equipamentos de carregamento minrio.

    J a iniciao do fogo ser feita com o conjunto espoleta amolgada ao estopim, atentando para o comprimento mnimo para o estopim de 1,00 m que corresponder em mdia a 2 minutos e 20 segundos de tempo de queima do mesmo. Neste intervalo de tempo o blaster (CABO DE FOGO) dever se posicionar a uma distncia segura em relao a possveis lanamentos da detonao.Carregamento e Transporte

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    O carregamento do calcrio nas unidades de transporte ser realizado por ps carregadeiras de pneus e escavadeiras hidrulicas, que colocaro o material nos caminhes caambas.

    O manejo da pilha temporria de estoque para o caminho-caamba ser feito com ps carregadeiras, dotadas de concha com capacidade de 4 t .O ciclo de carregamento dos caminhes de 54 t ser da ordem de 12 minutos.

    Os estoques, necessrios para manter a produo no perodo chuvoso, sero posicionados na rea de infra-estrutura da jazida, localizada nas proximidades do trecho em trabalho de escavao, a salvo de contaminaes, e onde o curso da estrada seja transitvel o ano inteiro.

    O transporte de minrio da rea de lavra para a rea de estoque e/ou beneficiamento ser realizado por caminhes de caamba com capacidade de 54 t carregados por duas escavadeiras, tipo shovel, com caamba de 9 t e ciclo de carregamento da ordem de 07 minutos.

    3.3.2. Insumos Utilizados na Explotao

    Como principais insumos destacam-se:

    1. gua Potvel: a empresa utilizar gua potvel para o consumo nas instalaes do escritrio/refeitrio. O acondicionamento na rea do empreendimento ser em garrafes (Tipo PET) de 20 litros. O consumo mdio mensal estimado ser da ordem de 350 litros.

    2. gua Industrial: nas operaes de lavra, no haver uso de gua, sendo apenas utilizada para lavagem do equipamento e higienizao, e ser obtida atravs da captao em reservatrio localizado na rea do empreendimento que ser bombeada e transportada para uma caixa com capacidade de 20.000 litros instalada na rea de infra-estrutura. O consumo mdio mensal estimado ser de 30.000 litros. 3. leo Diesel: O abastecimento do equipamento de lavra ser realizado na rea de infra-estrutura, sendo o combustvel armazenado em tambores de 200 litros. O consumo mensal estimado ser de 20.000 litros.4. leo Lubrificante: Tem sua utilizao na lubrificao e resfriamento dos sistemas e motor do equipamento envolvido nas operaes mineiras. O consumo mdio mensal de 600 litros, considerando-se a programao de manuteno preventiva indicada pelos fabricantes dos equipamentos.5. Papis/Plsticos: Referem-se aos materiais de escritrio, refeitrio e algumas embalagens na oficina.

    3.3.3. Efluentes Gerados

    Resduos, de maneira geral, so os rejeitos resultantes das diversas atividades humanas, podendo ser de origem industrial, domstica, comercial, de servios, agrcola, limpeza de vias pblicas, etc.

    A noo de resduo no existe na natureza, de origem antrpica e aparece quando a capacidade de absoro natural do meio ambiente ultrapassada, ou seja, ocorre um desequilbrio na inter-relao da cadeia alimentar formada pelo produtor, consumidor e decompositor.

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Definio de resduos dada pela ABNT: "restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inteis, indesejveis ou descartveis, podendo-se apresentar no estado slido, semi-slido ou lquido, desde que no seja passvel de tratamento convencional.

    A atividade de extrao do calcrio nos moldes apresentados e descritos neste relatrio projeta a gerao direta de trs tipos de resduos, a saber: slidos, lquidos inflamveis: aerodispersides (poeiras), gases, rudos (nvel de presso sonora e impacto de ar) e sanitrios

    Slidos: Papis e plsticos provenientes do escritrio prope-se que seja promovida a conscientizao dos funcionrios para a separao destes materiais em caixas de papelo ou embalagens de plsticos, que devero ser armazenados, acondicionados e periodicamente enviados para a fbrica de reciclveis localizada no Municpio de Fortaleza/CE. Ressalta-se que o material particulado considerado ser mnimo.

    Aerodispersides (poeiras): As poeiras geradas pelo trnsito de mquinas, equipamentos e caminhes pelos acessos na rea do empreendimento ficaro restritos ao mesmo sendo dissipado pelo vento de acordo com a intensidade e direo deste e, tambm, da presena de anteparos fsicos artificiais ou naturais que impeam o progresso deste particulado. O trabalho de controle deste resduo consiste na coleta de amostras em pontos que estejam sendo alvo de grandes concentraes do mesmo e possam causar algum dano ao homem e ao meio ambiente.

    Qumicos: Os efluentes provenientes da lavagem de veculos e equipamentos tratam-se de leo lubrificante, graxas e combustveis para o acionamento do motor do equipamento de lavra. Esses produtos, aps o uso (leo queimado), so adequadamente armazenados em gales de 200 litros e transferidos para o Municpio de Fortaleza, sendo posteriormente, vendidos s empresas de recuperao de leos. Mesmo assim, aconselha-se a manuteno permanente dos veculos para evitar vazamentos de leo e consumo exagerado, bem como a higiene nas instalaes da oficina, no despejando sob hiptese alguma os resduos no solo e cursos dgua.

    Gases: So gerados em baixa taxa pelos gases resultantes dos motores combusto dos veculos e equipamentos a leo diesel. Para minimizar a emisso dos gases dos veculos (CO e NO) necessrio que os mesmos sejam submetidos constantemente reviso e manuteno dos motores; evitando dessa forma o mau funcionamento dos motores, e conseqentemente, a emisso gasosa elevada.

    Os gases nocivos liberados pelas detonaes de explosivos so de ocorrncia restrita s frentes de lavra j que os explosivos, em mdia, produzem cerca de 800 litros de gases txicos por kg de massa explosiva detonada. O isolamento da rea das detonaes, bem como o plano de fogo bem ajustado contribuiro para a atenuao da contaminao e gerao deste resduo.

    Nvel de presso sonora (rudos): Os nveis de rudos previstos nas operaes de extrao do minrio so restritos aos servios que os originaro, ou seja, na perfurao de rocha (perfuratrizes pneumticas e compressores de ar portteis); equipamentos e mquinas de escavao e carregamento, caminhes para o transporte do minrio, detonaes primrias e secundrias(fogachos) nas frentes

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    de lavra ou, ainda, a utilizao de martelo tipo Hammer para a quebra de blocos acima do projetado no plano de fogo, sirenes de sinalizao de detonao e movimentao de veculos pesados e outros veculos que devero dar apoio aos setores de abastecimento e logstica da produo. Em todos os casos as intensidades sonoras sero controladas e monitoradas para estarem dentro dos limites de tolerncia estabelecidos nas normas regulamentadoras da minerao (DNPM) e legislao correlata.

    Sanitrios: Resultantes do banheiro, esses sero enviados para uma fossa sptica. A manuteno das fossas ser peridica, verificando-se o nvel do reservatrio e, quando da necessidade de descarte, se contratar uma empresa capacitada e de bom conceito no mercado. imprescindvel procurar saber da empresa contratada qual ser o destino final do resduo e se a mesma toma os devidos cuidados para com o meio ambiente. Salienta-se que o destino final dos resduos sanitrios deve ser para aterros sanitrios e no despej-los aleatoriamente em acostamentos de estradas ou rios/riachos e mananciais de gua.

    Projeto de Beneficiamento

    3.4. BRITADOR

    3.4.1. Funo e Componentes

    A funo deste equipamento cominuir todo o material calcrio que ser necessrio para aplicao na usina.

    Cominuir, neste caso representa triturar (fragmentar) o minrio que vm diretamente da pedreira e transform-lo, com relao a seu tamanho, em brita de tamanho (faixa granulomtrica), para alimentao do processo de fabricao do cimento.

    Seus principais componentes so:

    Mandbulas (ou Trituradores / de Impacto) - Feitas de ao, que promovem a fragmentao de blocos maiores, vindas da pedreira por transporte de caminhes basculantes;

    Peneiras Vibratrias - Que so dispostas para a produo de brita calcria de acordo com a necessidade de atendimento s faixas granulomtricas, previstas em projeto;

    Correias Transportadoras - Conduzem tanto a matria-prima para ser processada dentro das cmeras de britagem, quanto o produto final, para a estocagem e espera de utilizao, sem necessitar, neste processo de transporte dentro da estrutura do britador, de presena humana, o que tornaria o mesmo perigoso e passvel de acidentes;

    Sistema Motriz Composto pelos volantes, redutores e motores que acionam tanto os trituradores, como os roletes que movimentam as correias transportadoras e demais componentes mveis do equipamento;

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Torre de Controle Onde todo o processo monitorado e controlado pelo operador.

    3.4.2. PROCESSO DE BRITAGEM

    Aps a extrao, a rocha transportada para o britador primrio atravs de caminhes basculantes.

    1. No britador primrio, ocorrer a fragmentao da rocha, na operao conhecida por BRITAGEM.

    2. Em seguida, a rocha pr-britada enviada Peneira Vibratria, onde, ocorrer a separao em faixas granulomtricas especificadas no projeto. Cada tela da peneira, ou deck, ter uma medida que identificar a malha de uma frao retida e de outra passante.

    3. A frao granulomtrica retida na malha (deck) superior da peneira vibratria ser dirigida ao britador secundrio (rebritador), para que suas dimenses sejam novamente reduzidas e ao retornar peneira vibratria siga o fluxo de peneiramento desejado.

    4. O resultado final obtido aps a etapa de produo so as britas e o p de pedra, produzido durante o processo de britagem.

    5. No prprio local de queda, do material britado, j se promove a armazenagem do mesmo, em forma de pilhas cnicas, sendo carregado e transportado ao seu destino.

    6. No processo de britagem mantido um fluxo dgua, em pontos do circuito de britagem cujo trabalho envolve atritos mais diretos, com o material a ser britado (por exemplo, nas mandbulas), a fim de evitar super aquecimento e deteriorao da pea e reduzindo a gerao de poeiras entorno da instalao de britagem.

    EXEMPLO DE INSTALAO DE BRITAGEMFase 1 Britagem Primria - Britadores de mandbula;Fase 2 Britagem Secundria - Britadores de mandbula / Girosfricos (Rebritadores de cone)Fase 3 Britagem Terciria - Girosfricos (Rebritadores de cone)Fase 4 Britagem Quaternria Hidrocnicos, girosfricos rocha/rocha, ou moinhos de barra ou de bola.

    Fig. 05 - Exemplo de um Esquema de Britagem Simples3.5. INVESTIMENTOS E CUSTOS OPERACIONAIS

    A seguir apresentaremos o resumo dos principais investimentos e custos operacionais para o desenvolvimento do empreendimento.3.5.1. Investimentos Previstos

    Quadro 02 - Custos Mensais Estimados para Operacionalizao da Lavra

    Especificaes dos Investimentos Valor (R$)Pesquisa geolgica 282.000,00

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Mquinas e equipamentos 13.073.732,00Edificaes 362.800,00Infraestrutura e Quadro 02 - Resumo dos Investimentos

    servios585.000,00

    Total 14.303.532,003.5.2. Custos Operacionais de Lavra e Britagem

    Neste item so consideradas as despesas referentes a insumos tais

    como: leo diesel, lubrificantes, graxa, explosivos e acessrios, manuteno de

    mquinas e equipamentos, pneus, etc.

    Os consumos horrios foram estimados com os manuais tcnicos dos

    equipamentos e no livro TCP09 - tabela de composio de preos para

    oramentos da editora PINI Ltda. J os custos com explosivos e acessrios de

    perfurao, foram calculados baseados no volume de rocha a ser desmontada,

    visando atender a necessidade de produo mensal necessria para viabilizar

    este projeto. Sendo assim o quadro 03 abaixo mostra o resumo dos custos

    estimados para operacionalizao da lavra:

    Quadro 03 - Custos Mensais Estimados para Operacionalizao da Lavra

    Discriminao Valor (R$)

    leo diesel 40.000,00

    Lubrificantes e graxas 6.000,00

    Custos de manuteno mquinas, equipamentos e veculos 20.000,00

    Custos de reposio de pneus 8.000,00

    Reposio de peas e insumos de perfurao 6.000,00

    Explosivos e acessrios 30.000,00

    Total 74.000,00

    3.5.3. Custos Operacionais de Britagem

    a) Energia eltrica

    Na avaliao dos custos operacionais de britagem, foram considerados

    os custos referentes energia eltrica e manuteno eltrica e mecnica da

    britagem.

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Est previsto na britagem a instalao de motores eltricos perfazendo

    um total de 2.733 HP, o que representa 2.038 KW, que operando 200

    horas/ms representar um consumo de energia eltrica de 407.600 KWh.

    Considerando o custo unitrio de kWh de 0,60 (incluindo ICMS) e o fator de

    potncia de 70%, o custo de energia eltrica ser de:

    CEE = 0,7 X 407.600 x 0,60 = R$ 171.192

    ou R$ 3,89 /t.

    b) Manuteno Eletromecnica

    Neste item, so considerados as trocas de motores, componentes

    eltricos, martelos, revestimentos, borrachas das correias, mangas dos filtros,

    etc. Estimando-se um custo de manuteno eltrica e mecnica de R$

    15.000,00/ms ou R$ 0,34 /t.

    3.5.4. Custos Ambientais

    Os custos de recuperao e monitoramento ambiental esto estimados

    em R$ 15.000,00/ms ou R$ 0,34/t produzida do minrio.

    3.5.5. Custo de Mo de Obra Lavra e Britagem

    Os custos totais de mo de obra considerados os encargos sociais e

    benefcios sociais de 90%, excetuando-se os cabos de fogo que recebem mais

    30% de periculosidade, somam R$ 93.720,00 conforme o quadro 04 abaixo:

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Quadro 04 Custo da Mo de Obra Envolvida no Empreendimento

    Mo-de-Obra na Lavra / Britagem / Administrao Qtd.. Total (Salrio e encargos) R$/ms

    - Gerente Geral 01 8.550,00

    - Engenheiro de Minas 01 11.400,00

    - Secretria 01 1.500,00

    - Operador de mquinas (escaveira, p mecnica e trator 04 11.400,00

    - Blaster (Cabo de Fogo) 01 3.300,00

    - Encarregado de Produo 01 4.750,00

    - Encarregado de Britagem 01 4.750,00

    - Encarregado de manuteno 01 4.750,00

    - Tcnico de Segurana 01 2.850,00

    - Operador de perfuratriz manual 02 4.560,00

    - Operador de perfuratriz pneumtica 02 5.700,00

    - Operador de Compressor 01 2.280,00

    - Motoristas 05 10.450,00

    - Chefe de Almoxarifado 01 1.900,00

    - Mecnico 01 3.800,00

    - Eletricista 01 3.800,00

    - Vigia 02 4.560,00

    - Ajudante para servios gerais 03 3.420,00

    Total 93.720,00

    3.5.6. Resumo dos Custos Operacionais

    Os custos operacionais somam R$ 367.500,00/ms de acordo com o

    constante no quadro 05.

    Quadro 05 - Resumo dos Custos Operacionais do Projeto

    Item Custo (R$/t)

    Operacionalizao da Lavra 1,68/t

    Operacionalizao da Britagem 4,23/t

    Meio Ambiente 0,34/t

    Mo de Obra 2,13/t

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Total 8,38/t

    3.5.7. Capital de Giro

    O capital de giro foi estimado baseado no custo operacional de lavra e

    britagem, incluindo a mo de obra, para um perodo de 4 meses, tempo

    necessrio para o empreendimento ser auto sustentvel. Este valor

    aproximadamente 10% do capital de investimento, sendo estimado em R$

    1.474.648,00.

    3.5.8. Simulao do Fluxo de Caixa Simplificado

    Para simulao do fluxo de caixa considerou-se os parmetros abaixo

    discriminados:

    - Depreciao de mquinas e equipamentos: 10 anos.

    - Escala de produo: 1.500.000 t/ano.

    - Preo de venda do calcrio bitolado abaixo de 1: R$ 15,00/t.

    - Capital de giro: 03 meses do custo de produo da lavra e britagem.

    - Tributos:

    ICMS - 17% do faturamento bruto.

    PIS - 0,65% do faturamento bruto.

    FINSOCIAL - 2% do faturamento bruto.

    COFINS - 3% do faturamento bruto.

    CFEM - 2% sobre o faturamento lquido.

    CONTRIBUIO SOCIAL - 10%sobre o lucro tributvel.

    Imposto de Renda - 30% sobre o lucro tributvel.

    O quadro a seguir demonstra o fluxo de caixa do empreendimento.

    Quadro 06 Demonstrativo do Fluxo de Caixa Simplificado

    Discriminao Ano 0 (R$) Ano 1 (R$) Ano 2 A 10 (R$)

    Investimentos - 14.303.534,00

    Capital de giro -1.475.648,00

    Faturamento Bruto (R$) 15.840.000,00 22.500.000,00

    Impostos -8.275.465,00 -12.266.594,00

    Receita Operacional Bruta 7.564.535,00 10.233.406,00

    Custos de Produo - 4.424.640,00 - 4.410.000,00

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Lucro Lquido 3.139.895,00 5.823.406,00

    Depreciao de mquinas e equipamentos

    -1.307.373,00 - 673.212,00

    Resultado anual -15.779.182,00 1.832.521,00 5.150.194,00

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    4. RESULTADOS DOS ESTUDOS DE DIAGNSTICO AMBIENTAL4.1. MEIO FSICO

    A anlise do meio fsico abrange a geologia e os recursos minerais, o clima, o relevo, o solo, os recursos hdricos. O sistema fsico pode ser modificado por processos naturais tais como inundaes, tremores de terra, etc. ou pela ao antrpica.

    4.1.1. Caracterizaes Geolgica Regional

    As reas correspondentes a este relatrio encontram-se inseridas na Bacia Sedimentar Potiguar a qual situa-se no extremo leste da Margem Equatorial Brasileira, compreendendo um segmento emerso e outro submerso. Distribui-se em sua maior parte no Estado do Rio Grande do Norte e, parcialmente, no Estado do Cear. Geologicamente, limitada a sul, leste e oeste pelo embasamento cristalino, estendendo-se a bacia marinha para norte at a isbata de 2.000 m. O Alto de Fortaleza define seu limite oeste com a Bacia do Cear, enquanto que o Alto de Touros define seu limite leste. A bacia abrange uma rea de aproximadamente 48.000 km2, sendo que 21.500 km2 (45%) encontram-se emersos e 26.500 km2 (55%) submersos.

    O Municpio de Quixer onde as reas esto situadas possui ocorrncia restrita

    do embasamento cristalino prcambriano representado pelas rochas gnissicos-

    migmatticos, O quadro geolgico amplamente dominado pela bacia sedimentar do

    Apodi, de idade mesozica, constituda pelas formaes Jandara (calcrios intercalados

    por margas, siltitos e folhelhos) e Au (arenitos com intercalaes de siltitos, folhelhos e

    lentes de calcrio no topo). Destacam-se ainda as coberturas aluvionares, quaternrias,

    formadas por areias, siltes, argilas e cascalhos, que se distribuem ao longo dos

    principais cursos dgua que drenam o municpio (a exemplo da plancie aluvionar do

    rio Jaguaribe).

    Fig. 06 - Mapa Geolgico da Bacia Potiguar - Parte Emersa - (modificado de Santos et al., 1994)

    EVOLUO TECTONO-SEDIMENTAR DA BACIA POTIGUAR

    A origem da Bacia potiguar esta relacionada a abertura do Atlntico Sul. Este

    evento corresponde ao mesmo que caracterizou a instalao das bacias do Recncavo,

    Tucano, Jatob, Rio do peixe, Araripe e Sergipe- Alagoas (fig. 07). Estas bacias

    juntamente com a Bacia Potiguar, compem o Sistema de Riftes do Nordeste

    Brasileiro.

    Fig. 07 - Formao da Bacia Potiguar Abertura do Atlntico Sul

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Vrios modelos evolutivos tm sido propostos, diferenciando-se em geral, pela

    orientao dos esforos e dos mecanismos que atuaram na poca de sua formao. Um

    dos trabalhos mais recente o de Matos (2000) props para Bacia Potiguar, dois

    estgios evolutivos: O primeiro relacionado evoluo das bacias de margem leste

    brasileira e o segundo estgio referente evoluo da Margem Equatorial Atlntica no

    contexto de uma margem equatorial transformante. A margem leste brasileira foi

    caracterizada por um longo estgio de Rifte, que se deu no Neocomiano-Barremiano

    (fig.08).

    Fig. 08 - Sistema de Rifte da Bacia Potiguar.

    A margem equatorial (Aptiano-Albiano-Cenomaniano) tem sua evoluo

    tectnica relacionada a trs estgios principais, e sete sub-estgios, controlados

    cinematicamente pelos limites litosfricos das margens Africana e Sul-Americana,

    propondo assim uma subdiviso baseada em seqncias pr, sin, e ps desenvolvimento

    de zonas transformantes equatoriais entre o continente Africano e Sul-Americano, ao

    invs de caracterizar as tecno-seqncias em pr, sin e ps rifte. Num primeiro estgio

    teria o incio da fragmentao em condies intracontinentais (Sin-Transtrao ao invs

    de sin-rife), seguidos das fases Sin-transformante e ps-transformante (ao invs de ps

    rife). A seqncia sin-transformante (parte dela anteriormente classificada com sin-rifte)

    envolve o perodo imediatamente posterior ao regime transtracional intracontinental,

    quando os limites de ruptura da litosfera passam a ser definidos a partir da focalizao

    da deformao em um sistema de falhas transformantes, subparalelas. Com a

    fragmentao final dos blocos africanos e sul-americanos e o incio da deriva

    continental, o perodo ps transformante caracterizou-se por segmentos tipicamente sob

    condies de margem passiva, com algumas excees em funo da proximidade

    espacial de falhas transformantes. A figura 09 mostra a evoluo tectnica.

    Fig. 09 - Evoluo Tectnica - Reconstruo pr deriva e Diacronismo entre Bacia Tucano Jatob; Bacia Sergipe-lagoas e Bacia Potiguar Emersa.

    4.1.2. Consideraes Geologia Local

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    A geologia local extremamente constante, durante o mapeamento foi identificado apenas a ocorrncia de uma unidade litolgica, que trata-se dos calcrios da Formao Jandara, (Foto 01)

    Foto 01 - Afloramento de lente de Calcrio de Colorao Branca.

    A formao Jandara formada por camadas de calcrio, representando um depsito de mar raso e quente evidenciado pela presena de milioldeos. Estes calcrios so popularmente conhecido como calcrio Jandara, datado do intervalo Turoniano inferior Campaniano Superior (93 a 89 milhes de anos), zona dos amonides turonianos, Mammites, holploides, hypophylloceras e Cotiopoceras e de dois gneros do Neoconiaciano, Protexanites e Gauthiericeras (Cassab, 2003). Esta formao repousa de forma concordante sobre a Formao Au, sendo sua poro emersa sobreposta pela Formao Barreiras (Bertani et al.).

    Os afloramentos se estendem na direo W-E atravs de camadas homogneas e compactas, praticamente horizontais e contnuas, por vezes cobertos por sedimentos argilosos e com uma camada muito fina de concrees ferruginosas oriunda possivelmente de uma paleosuperfcie que j tenha sido erodida. De modo geral pode-se definir que a colorao varia de acordo com os teores de Ca e Mg presentes.

    Assim, o calcrio de colorao mais clara, alto grau de alvura, mais calctico, enquanto que os tons de bege refletem um enriquecimento de Mg.

    Em superfcie o calcrio apresenta, em suas reas aflorantes, um relevo crstico caracterizado por ranhuras pronunciadas, provocadas por dissoluo qumica, alm de formas pontiagudas (foto 02). Em subsuperfcie apresentam formas mais arredondadas uma vez que, o intemperismo qumico atuante torna-se bem menos intenso em profundidade.

    Foto 02 - Coordenadas UTM E 630.201 e N 9.430.828. Relevo kstico, com ranhuras provocadas por dissoluo qumica. Amostras do calcrio apresentam-se em visual de objeto/animal.

    Tanto nos afloramentos como nos testemunhos de sondagem os calcrios apresentam uma colorao predominante creme-claro, a bege e amarelada, com textura detrtica, variando de calcarentica a ooltica (mais raro). Ocorre tambm calcrios microcristalinos, s vezes nodulosos ou coquinoidais, com bancos fossilferos, podendo apresentar intercalaes de folhelho preto e carbonoso.

    4.1.3. Clima

    Quanto ao clima, as reas esto inseridas em suas totalidades no semi-rido do Nordeste do Brasil, caracterizado por (AYOADE, 1983), como regies onde as taxas de evaporao so muito altas, enquanto a precipitao muito baixa e insuficiente para sustentar o crescimento de densas vegetaes. Para (NASCIMENTO, 2006) os sertes nordestinos, esto sob condies anmalas com perodos longos de secas, atingindo fortemente as atividades socioeconmicas, implicando queda de produo, xodo rural.

    Clima tipo mais ou menos homogneo para toda a regio, com estaes chuvosas e de estiagens bastante distintas. regularizado principalmente por dois sistemas de tempo sinpticos, que so a zona de convergncia intertropical, e vrtices

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    ciclnicos em altos nveis, ambos geradores da pluviometria, que o elemento mais destacado no dimensionamento climtico.

    Com caractersticas tpicas das regies semi-ridas, estas reas so caracterizadas por um regime pluviomtrico irregular, tanto a nvel mensal como anual, com a concentrao das precipitaes em poucos meses do ano e a ocorrncia de anos muito chuvosos ou anos secos a muito secos. A pluviometria mdia anual cerca de 800 mm, sendo o trimestre maro/abril/maio o mais chuvoso, concentrando quase 70% da precipitao anual total.

    Temperatura Sem grandes variaes, tendo como mdia da mnima a variao entre 22,8 e 25,2o C e a mdia da mxima entre 29,6 e 34,3oC.

    Insolao A iluminao solar de 2.945 horas/ano, com durao mdia diria de 11,6 horas/luz, em julho e 12,6 horas/luz, em janeiro. A umidade relativa do ar varia do mnimo de 55% em outubro, ao mximo de 75% de novembro a abril.4.1.4. Relevo

    O relevo do municpio de Quixer caracterizado pela chapada do Apodi, Plancies fluviais e Depresses Sertanejas. As reas caracterizam-se por apresentarem um relevo plano a suavemente acidentado.

    Os Sertes do Municpio de Quixer que figuram como reas de relevo plano e solos rasos esto inseridos na grande Depresso Sertaneja.

    Depresso Sertaneja, segundo (SOUZA 2000), compreende superfcies entre nveis de planaltos sedimentares, cristalinos, com altitudes abaixo de 400m e com acentuada diversificao litolgica, amplamente submetida s condies semi-ridas quentes, com forte irregularidade pluviomtrica; rede fluviomtrica densa, fraca e medianamente entalhada na superfcie e com canais fluviais dotados de intermitncia sazonal.

    O solo de Quixer apresenta-se predominantemente como solos aluviais, Cambissolo e Vertissolo. Constitui-se o municpio, de terrenos alunvionais do baixo-Jaguaribe e das encostas e planalto da serra do Apodi, todas muito frteis.

    4.1.5. Hidrografia

    No Municpio de Quixer ocorrem trs domnios hidrogeolgicos distintos: rochas sedimentares, rochas cristalinas e depsitos aluvionares.

    As rochas sedimentares so as mais importantes como aqfero. Caracterizam-se por possuir uma porosidade primria e, nos termos arenosos, uma elevada permeabilidade, traduzindo-se em unidades geolgicas com excelentes condies de armazenamento e fornecimento d'gua. Na regio do Apodi, a Formao Au considerada a unidade hidrogeolgica mais importante e mais perfurada para abastecimento, e o seu membro inferior aquele que detm as maiores reservas de gua, constituindo o denominado aqfero Au. As guas so de tima qualidade fsico-qumica.

    O Municpio de Quixer est inserido dentro da rede hidrogrfica do rio Jaguaribe, que tem como um de seus afluentes o rio Quixer foto n 01.Foto 03 Rio Quixer, afluente do Rio Jaguaribe que fornece gua para as comunidades ribeirinhas e para o Permetro Irrigado Jaguaribe-Apodi, em Limoeiro do Norte, Cear.

    4.1.6. Solo

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Os solos so considerados o produto final do intemperismo. A sua formao est condicionada a fatores como o tipo de rocha, clima, vegetao, topografia e tempo de intemperismo. O conhecimento desses fatores pode ajudar no entendimento das caractersticas e propriedades dos solos ocorrentes em uma dada regio.

    Para a diferenciao do que seja um solo ou uma rocha sedimentar, o fator principal ser sempre a vida que existir no solo e no na rocha, alm de outro fator que deve ser considerado, no caso a mobilidade, onde nas rochas sedimentares esta praticamente inexistente para um perodo curto de tempo. Para que se possam compreender os solos, desde sua origem, deve-se, portanto, compreender primeiramente a sua evoluo, e assim, o solo ser funo de:

    - Clima, que proporcionou o intemperismo original das rochas, e continuar a atuar sobre o prprio solo formado;

    - Rocha, que fornecer os elementos minerais bsicos ao solo e tambm interferir na quantidade do material intemperizado;

    - Relevo, que influir sobre o processo de intemperismo, o andamento do transporte, e deposio dos solos;

    - Biosfera, que tambm interferir nos processos, pela simples presena ou ausncias de espcimes durante os processos formadores do solo, e continuamente em sua existncia;

    - Tempo, que a medida responsvel pela mensurao de cada um dos itens precedentes, que com sua maior ou menor durao influenciar na maturao de cada solo.

    Um solo completo haver de coexistir em horizontes, onde de acordo com o Soil Survey Manual do United States Department of Agriculture - USDA, uma seqncia compreende os horizontes A, B, e C (ver Figura 10), e suas subdivises, alm de um horizonte O, superior, composto de resduos de plantas e animais, dispostos sobre a superfcie, onde neste caso, no entrariam os componentes das razes e da vida microbiana inferior.

    Fig. 10 - Perfil Esquemtico do Solo

    O horizonte O, denominado comumente de orgnico aquele dominado por matria orgnica fresca, podendo ser quantificado em proporo maior que 30% de matria orgnica, e menos de 50% na frao mineral, esta, completamente dominada pelas argilas, para a maioria dos solos. O horizonte A, o primeiro horizonte mineral do solo comporta-se como faixa de mxima atividade biolgica, sendo muito sujeito s variaes de temperatura e umidade, em relao manuteno dessas vidas. O horizonte B concentra normalmente argilas, ferro e alumina, com colorao mais ntida e em estruturas diferenciveis dos demais horizontes. Este horizonte tambm chamado de acumulao, por receber materiais provenientes do horizonte A, e pela mxima acumulao de argilas. O horizonte C composto pelo material parenteral, com pouca influncia dos organismos e est imediatamente superposto rocha, sendo normalmente solos in situ, sem transporte, sendo pouco espesso em relao aos horizontes A e B.

    Segundo os dados do Anurio do Cear 2007/2008, o solo do municpio de Quixer est composto por cambissolo eutrfico (74,61%), solos aluviais eutrficos (13,25%) e vertissolo (12,15%).

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    4.2. MEIO BITICO

    Nas atividades de campo foram inventariados sua biodiversidade e coletados dados da vegetao.

    Percorreu toda a rea a procura da fauna por meio de busca indireta e coleta de dados oportunsticos, no sendo colocadas armadilhas ou quaisquer outras formas de captura da fauna neste momento, podendo ser feito durante os trabalhos de monitoramento da fauna.

    O terreno da rea a ser minerada da Itatiba Minerao Ltda, encontra-se localizada em Lagoinha em Quixer CE, sobre a serra do Apodi. Praticamente inexistem recursos hdricos superficial nessa Serra, todavia no subsolo bastante rico em gua em decorrncia de seu solo ser favorvel no acumulo d'gua.

    O uso exaustivo do solo vem ao longo do tempo descaracterizando a vegetao regional, sobretudo a caatinga, ficando somente preservado parte da mata contida na escarpa da serra e no vale do rio Jaguaribe (mata ciliar). Caatinga arbustiva

    a vegetao predominante da Chapada do Apodi cearense, contudo esse bioma encontra-se, predominantemente, descaracterizado, em decorrncia da forte presso antrpica regional. No entanto, ao longo da escarpa do Apodi, ainda observa-se representantes da antiga vegetao primria.

    No municpio de Quixer, onde ser implantado o empreendimento foram inventariados os seguintes ambientes: Caatinga Hiperxerofila e Ambientes Lacustres, estando, todos os bitipos aqui relatados, associados aos Campos Antrpizados, especialmente pelo uso agrcola.

    As sucessivas queimadas, desmatamentos com fins de implantao de cultivos diversos (monocultura, pastagens) ou mesmo na explorao de lenha para carvo vem descaracterizando a sofrida vegetao da caatinga regional.

    Foto 04 - Aspecto Geral da Caatinga na Chapada do Apodi.

    As principais espcies florsticas da caatinga so: Piptadenia macrocarpa (angico), Auxemma oncocalyx (pau-branco), Mimosa caesalpinaefolia (sabi), Croton sp (marmeleiro), Bursera leptophloeos (imburana), Combretum lanceolatum (mofumbo), Bauhinia forticata (moror), Caesalpinia pyramidalis (catingueira), Zizyphus joazeiro (juazeiro), Mimosa acutistipula (jurema-preta), Pithecolobium sp. (jurema-branca), Copernicea prunifera (carnaba) e diversas cactceas, dentre outras espcies florsticas.

    A ornitofauna encontrada na caatinga da chapada esta representada principalmente por: Accipitridae, Falconidae, Columbidae, Psitacidae, Apodidae, Trochilidae, Strigniformes, Picidae, Furnaridae, Formicariidae, Tyrannidae, Hirundinidae, Corvidae, Troglodydae, Mimidae, Turtidae, Sylviidae, Motacillidae, Vireonidae, Icteridae, Parulinae, Coerebinae, Thraupinae, Emberezinae, dentre outras.

    As Aves dentre todos os Tetrpodas apresenta a maior diversidade de espcies, ocupando todos os nveis trficos especialmente granvoros dentre os herbvoros e insetvoros (Tyrannidae) como consumidores secundrios.

    Foto 05 - Sporophila albogularis (golinha) Espcie Endmica da Caatinga, Encontrada na Regio.

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Foto 06 Passeriformes Granvoros Encontrados na Regio.

    As principais espcies granvoras encontradas na regio foram: Volatinia jacarina (tziu), Sporophila albogularis (golinha), Coryphospingus pileatus (abre-e-fecha). Enquanto as espcies frutvoras encontram-se representadas por: Thraupis sayaca (sanhao), Icterus cayanensis (primavera), Icterus jamacaii (corrupio). Destacando ainda algumas espcies onvoras como: Passer domesticus (pardal) Cyanocorax cyanopogon (c-co).

    A herpetofauna da caatinga apresenta-se representada essencialmente por: Iguana iguana (camaleo), Cnemidophorus ocellifer (tejubina), Ameiva ameiva (tejubina), Tupinambis meriene (tejo), Micrablepharus maximiliani (calango-rabo-azul), Tropidurus hispidus (calango), dentre outros Sarios. Os principais ofdios so Boa constrictor (jibia), Oxybelis aelleus (cobra-de-cipo), Philodryas olfersii (cobra-verde) etc.

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Foto 07 - Macambira Encontrada na Caatinga da Regio.

    A atividade humana, particularmente o desmatamento, vem ao longo dos anos separando as diversas populaes faunsticas em toda a regio, podendo desencadear em pouco tempo um processo de degenerao gnica de algumas espcies de mamferos, aves e rpteis levando-as extino ou mesmo propiciando a formao de subespcies alopticas. Assim como, o mau uso dos agrotxicos e demais produtos agropecurios, podem ocasionar a alterao do metabolismo e contaminao dos cursos de drenagem da regio e por conseqente prejudicar a sobrevivncia da fauna aqutica.

    Considerou como rea Diretamente Afetada (ADA) todo terreno da Itatiba Minerao Ltda, onde ser feito a lavra do calcrio nessa regio. Apresenta dominada pelo ambiente da caatinga hiperxerofila aberta j antropizada.

    A rea de Influencia Direta (AID) condiciona a serra do Apodi (Barana no Rio Grande do Norte, bem como Quixer e Limoeiro do Norte no Cear) juntamente com a vrzea do rio Jaguaribe particularmente na sua margem a leste, nos municpios de Quixer e Russas.

    Enquanto na margem oeste do rio Jaguaribe considerou como rea de Influencia Indireta (AII), envolvendo os municpios de Limoeiro do Norte e de Russas.

    de fundamental importncia identificar reas prioritrias para a conservao da biodiversidade dos principais ecossistemas, a exemplo da caatinga, assim como, elaborar programas de monitoramento da diversidade biolgica dos ecossistemas ameaados ou em fase de recuperao.

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Vrzea (Mata Ciliar com Carnaubeiras)

    Ao longo dos cursos d'gua do vale do rio Jaguaribe, verifica-se o domnio do ambiente ribeirinho, o qual caracteriza-se por apresentar o predomnio da Copernicea prunifera (carnaba) alem de herbceas, especialmente gramneas e ciperceas. Os principais cursos d'gua caractersticos so rio Jaguaribe, rio Quixer, riacho Taquara, riacho Quero

    A mata galeria dos cursos d'gua , em geral formada com espcies de at dez metros de altura e bastante adensados, cujo dossel superior so bastante encopados, suas principais espcies so: Inga sp (ing), Combretum lanceolatum (mofumbo-do-rio), Bauhinia forticata (moror), Sapindus saponaria (sabonete), Mimosa caesalpinaefolia (sabi), Tetraulacium veronicaeforme (amargoso), dentre outras espcies. Em alguns pontos destes vales, atualmente encontram-se dominados por cultivo de Saccharum officianum (cana de acar), ou por cultivo de hortalias.

    Foto 08 - Mata Ciliar do Rio Quixer e Aspecto da Vegetao Antropizada da Regio.

    As guas do ambiente ribeirinho apresentam movimento ltico, dificultando a fixao da biota, todavia, ao longo de quase todos os cursos d'gua do municpio de Limoeiro do Norte, Russas e Quixer, nota-se o domnio de Mimosa pigra (calumbi) em suas margens, enquanto no seu leito verificam-se: Ipomoea pes-caprae (salsa), Ipomoea sp (jitirana), Cyperus sp (junco), Montrichardia sp (anhinga), Typha sp (taboa), Indigofera sp (anil), Eichhornia crassipes (aguap), etc.

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Foto 09 - Vrzea Encontrada no Alto da Chapada do Apodi, com Diversas Carnaubeiras.

    A preservao da mata galeria de fundamental importncia no controle da eroso e conseqente minimizao do processo de assoreamento dos cursos d'gua.

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Foto 10 - Aspecto Geral da Mata Ciliar do Rio Jaguaribe.

    Nos corpos d'gua lnticos e nos cursos d'gua da regio, verificam-se diversos representantes da ictiofauna e alguns da malacofauna e anfbios, comuns em todo o Estado, tais como: Leptodactylus spp. (jia), Rhinella sp. (cururu), Amphisbaena sp. (cobra-de-duas-cabeas), Phyllomedusa sp. (perereca), dentre outros anfbios. A iciofauna encontra representata por Oreochromis niloticus (tilpia-do-nilo), Tilapia rendalli (tilpia), Geophagus brasiliensis (car), Crenicichla brasiliensis (jacund), Hoplias malabaricus (traira), Synbranchus marmoratus (muum), Prochilodus cearaensis (curimat), Hypostomus nudiventris (bod), Hypostomus jaguaribensis (cascudo), Leporinus piau (piau), Astyanax spp. (Piaba), Lebister reticulatus (gupi), entre outros peixes. O principal molusco na regio o Ampullaria sp (rua), que servi de alimento para algumas aves.

    Ambiente Lacustre

    A gua um fator primordial para a sobrevivncia da fauna na caatinga, sendo de fundamental importncia manter e/ou mesmo construir pequenos a mdios corpos dgua para atrair e manter a fauna na regio. Na serra do Apodi dificilmente encontra corpos d'gua lticos, sendo o encontrado no terreno da Associao, bem prximo da fazenda da Itatiba Minerao Ltda um desses poucos reservatrios (Pt 21, Pt 22 e Pt 23) no limite de Quixer e Limoeiro do Norte no Cear.

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Foto 11 - Aspecto Geral da Lagoa Encontrada na Associao (Pt 22).

    Na chapada do Mossor no verifica rede de drenagem natural, ocorrendo alguns poucos crregos e acmulos dgua em Barana e Mossor em Rio Grande do Norte, como riacho Nogueira, riacho Grande, rio Mossor e lagoa do Galeis.

    Os corpos dgua contidos no ambiente da caatinga, em geral encontram normalmente zoneados em: zona limntica (espelho d'gua), zona flutuante (vegetao flutuante), zona bntica (macrofitas fixas no substrato) e zona anfbia.

    Foto 12 - Vista da Lagoa da Associao Durante as Estaes Chuvosa e Seca.

    Ao longo dos corpos dgua ocorre a zona anfbia encontrada com ou sem gua, em funo da estao climtica, ou seja, durante o perodo chuvoso, esta rea est

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    repleta de gua, aumentando a rea de abrangncia da Zona Bntica/Flutuante. Enquanto no perodo de estio, esta zona em epgrafe atinge a sua maior expanso em detrimento da zona flutuante. Neste ambiente encontram-se espcies florsticas adaptadas a solos lixiviados e cidos dos quais se podem citar: Cyperus sp, Ipomoea pes-caprae (salsa), Mimosa pigra (calumbi), e vrias outras. Sua fauna mais comum composta de aneldeos em especial Oligochaetos e Polichaetos, alm de artrpodes e moluscos, bem como aves e outros vertebrados que costumam caar nesta zona.

    Foto 13 - Aramus guarauna (caro) e Himantopus himantopus (pernilongo) Aves encontradas no ambiente lacustre.

    O uso inadequado das vrzeas seja pelo uso indiscriminado de agrotxicos ou pelo desmatamento das matas galerias, vem ao longo do tempo alterando essa paisagem e assoreando os cursos dgua e seus respectivos mananciais.

    As aves limncolas e (ou) paludcolas, aliadas aos artrpodes, peixes, moluscos e demais membros da fauna aqutica, dependem destes audes para sobreviverem na regio.

    Quadro 07 Check-list dos Principais Representantes da Flora Existente em Lagoinha, Quixer

    Ce, e de Algumas Culturas.

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Anacardiaceae Anacardium occidentale Caj

    Anacardiaceae Astronium sp Aroeira

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Anacardiaceae Spondias ltea Caj

    Apocinaceae Aspidospermia pyrifolium Pereiro

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Araceae Montrichardia sp Anhinga

    Begoniaceae Begonia sp Begnia

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Bignoniaceae Tabebuia serratifolia Pau-darco-amarelo

    Borraginaceae Auxemma oncocalyx Pau branco

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Bromeliaceae Bromelia Macambira

    Bromeliaceae Tilandsia sp Samambaia

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Burseraceae Bursera leptophloeos Imburana

    Burseraceae Protium heptaphyllum Almcega

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Cactaceae Cereus sp Mandacar

    Caricaceae Carica papaya Mamo

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Combretaceae Combretum lanceolatum Mofumbo-do-rio

    Compostaea Lactusa sativa Alface

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Convulvulaceae Ipomoea pes-caprae Salsa

    Convulvulaceae Ipomoea sp Jitirana

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Cucurbitaceae Sechium edule Chuchu

    Cyperaceae Cyperus sp Junco

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Cyperaceae Eleocharis sp Junco

    Escrofulariaceae Tetraulacium veronicaeforme Amargoso

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Esterculiaceae Basiloxylon sp Piro

    Euphorbiaceae Jatropha mollissima Pinho

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Euphorbiaceae Manihot sp Macaxeira

    Euphorbiaceae Solanum sp Jurubeba

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Gramineae Pennisetum sp Capim-elefante

    Gramineae Saccharum officianum Cana-de-acar

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Gramineae Zea mays Milho

    Cesalpinioidea Caesalpinia pyramidalis Catingueira

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Cesalpinioidea Dimorphandra sp Faveira

    Cesalpinoideae Bauhinia forticata Moror

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Cesalpinoideae Copaifra sp Pau-doleo

    Cesalpinoideae Hymenaea sp Jatob

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Mimosoideae Inga sp Ing

    Mimosoideae Mimosa caesalpinaefolia Sabi

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Mimosoideae Mimosa pigra Calumbi

    Mimosoideae Mimosa sp Unha-de-gato

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Papilionoideae Andira retusa Angelim

    Papilionoideae Erytrina sp Mulungu

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Papilionoideae Indigofera sp Anil

    Papilionoideae Myroxylon sp Blsamo

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Papilionoideae Phaseolus sp Feijo

    Papilionoideae Centrolobium robustum Potumuju

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Lenaceae Lemna menor Capa rosa

    Malvaceae Croton sp Marmeleiro

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Moraceae Artocarpus intergrifolia Jaca

    Moraceae Ficus doliaria Gameleira

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Musaceae Musa sp Banana

    Ninpheaceae Nymphaea sp Flor-branca

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Palmae Acrocomia sclerocarpa Macaba

    Palmae Copernicea prunifera Carnaba

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Palmae Mauritia vinifera Buriti

    Palmae Orbygnia martiana Babau

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Palmae Syagrus comosa Catol

    Poligonaceae Iriplariris gardneriana Paje

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Poligoniaceae Polygonum acre Pimenta d'gua

    Polipodiaceae Adiantum sp Samambaia

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Pontederiaceae Eichhornia crassipes Agua-p

    Ranaceae Zizyphus jozeiro Juazeiro

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Rosaceae Moquilea tementosa Oiti

    Rubiaceae Coffea arabica Caf

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Rutaceae Citrus sinensis Laranjeira

    Sapindaceae Sapindus saponaria Sabonete

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Solanaceae Capsicum annum Pimento

    Solanaceae Lycopersium esculenta Tomate

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Solanaceae Solanum tuberosum Batata

    Tiphaceae Typha domigensis Taboa

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    FAMLIA NOME CIENTFICO Nome vulgar

    Umbelipherae Daucus carota Cenoura

    Salvinia species Salvinia

    Fonte: Pesquisa de campo: LIMNUS, 2011.

    Quadro 08 Check-list dos Principais Representantes da Fauna (Tetrpodas e Peixes)

    Existente em Lagoinha, Quixer Ce e Regio.

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Aves

    Tinamidae Crypturellus parvirostris Nambu-do-p-vermelho

    Tinamidae Nothura maculosa Nambu-espanta-cavalo

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Podicipedidae Podiceps dominicus Mergulhozinho

    Ardeidae Ardea cocoi Gara-grande

    Ardeidae Egretta alba Gara-branca

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Ardeidae Egretta thula Gara-pequena

    Ardeidae Butorides striatus Soco-azul

    Ardeidae Bubulcus ibis Garcinha-branca

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Ardeidae Tigrissoma lineatum Soco-boi

    Anatidae Dendrocygna viduata Marreca-viuvinha

    Cathartidae Coragyps atratus Urubu-preto

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Accipitridae Elanus leucurus Gavio-branco

    Accipitridae Buteo magnirostris Pega-pinto

    Accipitridae Heterospizias meridionalis Gavio-vermelho

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Falconidae Mivalgo chimachima Gavio-pinhe

    Falconidae Polyborus plancus Carcar

    Aramidae Aramus guarauna Caro

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Rallidae Rallus longirostris Sericoia-pequena

    Rallidae Rallus maculatus Sericoia-pintada

    Rallidae Aramides cajanea Sericoia

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Rallidae Porzana albicollis Sericoia-an

    Rallidae Porzana flaviventer Pinto-d'gua

    Rallidae Gallinula chloropus Galinha-d'gua

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Rallidae Porphyrula martinica Frango-d'gua-azul

    Rallidae Neocrex erythrops Pai-lus

    Cariamidae Cariama cristata Seriema

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Jacamidae Jacana jacana Jaan

    Charadriidae Vanellus chilensis Te-tu

    Columbidae Zenaida auriculata Avoante

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Columbidae Columbina talpacoti Rola-caldo-de-feijo

    Columbidae Columbina picui Rola-branca

    Columbidae Scardafella squammata Rola-cascavel

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Columbidae Leptoptila verreauxi Juriti-do-serto

    Psitacidae Aratinga cactorum Periquito-do-serto

    Psitacidae Forpus xanthopterygius Papac

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Cuculidae Coccyzus euleri Papa-lagarta

    Cuculidae Piaya cayana Alma-de-gato

    Cuculidae Crotophaga ani Anum-preto

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Cuculidae Crotophaga major Anum-coroca

    Cuculidae Guira guira Anum-branco

    Tytonidae Tyto alba Rasga-mortalha

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Strigidae Otus choliba Coruja-com-orelhas

    Strigidae Pulsatrix perspicillata Corujo-da-mata

    Strigidae Glaucidium brasilianum Caburezinho

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Strigidae Speotyto cunicularia Coruja-buraqueira

    Strigidae Aegolius harrisii Cabure-a

    Nyctibiidae Nyctibius griseus Me-da-lua

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Caprimulgidae Caprimulgus hirundinaceus Coruja-das-pedras

    Caprimulgidae Caprimulgus longirostris Bacurau

    Apodidae Reinarda squammata Andorinha-de-cauda-tesoura

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Trochilidae Phaethornis pretei Beija-flor

    Trochilidae Eupetomena macroura Beija-flor-de-cauda-tesoura

    Trochilidae Amazilia vesicolor Beijaflor-verde

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Trochilidae Heliomaster longirostris Beija-flor

    Alcedinidae Ceryle torquata Pescador-grande

    Alcedinidae Chloroceryle americana Pescadozinho

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Alcedinidae Choroceryle aenea Pescador

    Bucconidae Bucco tamatia Rapazinho-carij

    Bucconidae Nystalus maculatus Bico-de-lato

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Bucconidae Chelidoptera tenebrosa Joo-preto

    Picidae Picumnus limae Picapauzinho-verde

    Picidae Picumnus albosquamatus Picapauzinho-rajado

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Picidae Colaptes campestris Pica-pau-do-campo

    Picidae Piculus chrysochloros Pica-pau-verde

    Picidae Veniliornis passerinus Picapauzinho-oliva

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Dendrocolaptidae Dendrocolaptes platyrostris Arapau

    Dendrocolaptidae Xiphorhynchus guttatus Arapau

    Dendrocolaptidae Xiphorhynchus picus Arapau

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Dendrocolaptidae Lepdocolaptes fuscus Sobe-pau

    Dendrocolaptidae Campylorhamphus trochilirostris

    Major

    Furnaridae Furnarius leucopus Joo-de-barro

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Furnaridae Certhiaxis cinnamomea Vira-folha-vermelho

    Furnaridae Pseudoseisura cristata Joo-de-pau-de-crista

    Formicariidae Taraba major Chor-grande

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Formicariidae Sakesphorus cristatus Chor-prateado

    Formicariidae Thamnophilus doliatus Chor-barrada

    Formicariidae Thamnophilus punctatus Chorozinha

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Formicariidae Formicivora melanogaster Papa-formigas

    Formicariidae Conophaga lineata Chupa-dente

    Formicariidae Myrmorchilus strigilatus Papa-formigas

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Cotingidae Pachyramphus viridis Bico-grosso

    Tyrannidae Fluvicola climazura Lavandeira

    Tyrannidae Arundinicola leucocephala Vov,fradinho

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Tyrannidae Tyrannus melancholicus Siriri

    Tyrannidae Empidonomus varius Bentivizinho

    Tyrannidae Megarhynchus pitangua Bem-ti-vi-do-bico-chato

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Tyrannidae Myiodynastes maculatus Bem-ti-vi-carij

    Tyrannidae Myiozetetes similis Bentivizinho-carrapateiro

    Tyrannidae Casiornis fusca Planadeira

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Tyrannidae Pitangus sulphuratus Bem-ti-vi-verdadeiro

    Tyrannidae Myiarchus ferox Maria-cavaleira

    Tyrannidae Myiarchus swainsoni Maria-cavaleira

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Tyrannidae Todirostrum cinereum Sibite-relgio

    Tyrannidae Elaenia flavogaster Guaracava

    Tyrannidae Elaenia cristata Topetudo

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Hirundinidae Tachycineta albiventer Andorinha-do-rio

    Hirundinidae Phaeprogne tapera Andorinha-do-campo

    Hirundinidae Progne chalybea Andorinha-das-igrejas

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Hirundinidae Hirundo rustica Andorinha-vermelho

    Corvidae Cyanocorax cyanopogon C-co

    Troglodydae Troglodytes aedon Richin

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Mimidae Mimus saturninus Papa-sebo

    Turtidae Turdus rufiventris Sabi-cong

    Turtidae Turdus leucomelas Sabi-da-mata

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Turtidae Turdus amaurochalinus Sabi-bico-de-osso

    Sylviidae Polioptila plumbea Sibite-da-quebrada

    Motacillidae Anthus lutencens Caminheiro-do-campo

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Vireonidae Cyclarhis gujanensis Man-besta

    Icteridae Molothrus bonariensis Azulo

    Icteridae Molothrus badius Casaca-de-couro

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Icteridae Cacicus solitarius Bo

    Icteridae Gnorimopsar chopi Grana

    Icteridae Agelaius ruficapillus Papa-arroz

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Icteridae Icterus cayanensis Primavera

    Icteridae Icterus jamacaii Corrupiovermelho

    Parulidae Basileuterus flaveolus Canriodamata

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Coerebidae Coereba flaveola Sibite

    Coerebidae Dacnis cayana Verdelino

    Thraupidae Euphonia chlorotica Vem-vem

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Thraupidae Thraupis sayaca Sanhao-azul

    Thraupidae Nemosia pileata Azedinho

    Emberezidae Paroaria dominicana Campina

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Emberezidae Cyanocompsa cyanea Bicudoazul

    Emberezidae Volaitina jacarina Tziu

    Emberezidae Sporophila lineola Bigodeiro

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Emberezidae Sporophila nigricollis Papa-capim

    Emberezidae Sporophila albogularis Golinha

    Emberezidae Sporophila bouvreuil Cabocolino

    ITATIBA MINERAO LTDA

  • RIMA - Extrao e Beneficiamento de Calcrio Calctico Lagoinha/Quixer-CE

    Famlia Nome cientfico Nome popular

    Emberezidae Coryphosp