Rins e vias urinárias
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Rins e Vias UrináriasFabiana OliveiraGuilherme Santoro Moisés Oliveira
Rim
EMBRIOLOGIA
O sistema urinário começa a se desenvolver antes do sistema genital. O sistema urinário consiste:
• Nos rins, que produzem a urina.• Nos ureteres, que conduzem a urina
dos rins para a bexiga. • Na bexiga urinária, que estoca
temporariamente a urina.• Na uretra, que conduz a urina da
bexiga para o exterior.
Embriologia dos rins
Três conjuntos de órgãos excretores ou rins se desenvolvem em embriões humanos:
Pronefro – início da quarta semana. Mesonefro – entre a quarta e a quinta
semana Metanefro – início da quinta semana
Rins permanentes
Embriologia dos rins
Embriologia dos rins
EMBRIOLOGIA – Mudanças de posição dos rins
Anomalias congênitas
Pelve renal e ureter bífidos
Rim em ferradura
Anomalias congênitas
Rim pélvico ectópico Não entra no abdome
Anteriormente ao sacro
Em uma mulher pode ser lesado ou causar obstrução durante o parto
Vascularização: bifurcação aórtica ou de uma a. ilíaca comum
RinsAnatomia Macroscópica
Rim
Estrutura retro peritoneal primária na parede posterior do abdome;
Produz a urina; São dois: um de cada
lado da coluna vertebral no nível de T12-L3
Rim direito, localização.
Rim
Tem aproximadamente 10cm de comprimento, 5cm de largura e 2,5 cm de espessura.
São marrom-avermelhados e forma de feijão.
Possui duas faces, duas bordas e duas extremidades
Extremidades: Superior: + larga,
arredondada e inclinada no sentido medial
Inferior: +longa e vertical
Funções
Regulação do Equilíbrio Hidroeletrolítico
Regulação da osmolaridade dos líquidos corporais e das concentrações de eletrólitos
Regulação do equilíbrio acidobásico Excreção de produtos da degradação
metabólica e substâncias químicas estranhas
Regulação da Pressão Arterial (renina)
Secreção de hormônios (eritropoietina e calcitriol)
Relações
Rim direito: Superior: gl.
Suprarrenal e fígado
Medial: Parte descendente do duodeno
Inferior: flexura direita do colo e intestino delgado
Rim esquerdo: Superior: gl.
Suprarrenal, estômago e baço
Medial: pâncreas
Inferior: flexura esquerda do colo, colo descendente, e jejuno
Posteriormente: Superior: diafragmaDireito: anterior a XII costelaEsquerdo: anterior a XI-XII costelas Medial: psoas
maior, quadrado do lombo e transverso do abdome
Vista Anterior
Vista Posterior
Vista Lateral – Secção Sagital Gordura
Perirenal; Fáscia Renal Gordura
parirrenal;
Fáscia Renal
Cápsula fibrosa dos rins
Membrana resistente de aproximadamente 1mm de espessura, pouco elástica. Passa por todo o órgão penetra no hilo, de onde se invagina em contato com os vasos renais
Divisão do rim
Córtex renal: Localização
superficial, coloração mais clara; onde os corpúsculos renais e os túbulos contorcidos se concentram. Coberto pela cápsula fibrosa
Colunas renais: São prolongações
profundas do tecido que constitui o córtex renal. Formam prolongações alargadas entre as pirâmides renais, e se estende até o seio renal
Medula renal: Mais escura e profunda
que o córtex renal. Contém as pirâmides renais (forma aproximadamente cônica, com a base orientada até o córtex, e o vértice até o seio renal. Os vértices arredondados das pirâmides sobressaem no seio renal constituindo as papilas renais.
Cálices renais
Marcam o começo da via excretora do rim;
Transportam a urina das papilas renais até a pelve renal.
Cálices menores: ductos membranosos que se inserem ao redor de cada papila renal e desembocam nos cálices maiores. Entre três a cinco cálices menores drenam para um cálice maior.
Pelve Renal
Tem forma afunilada anteroposterior, orientado para baixo e medialmente. Se encontra dentro do seio renal e atravessa o hilo renal;
O fundo apoia-se na abertura dos cálices maiores. Termina na direção medial no colo da pelves renal, que marca a união pelve ureteral.
A parte posterior da pelve renal está mais separada das bordas do hilo renal e é mais acessível cirurgicamente.
Pedículo Renal
Pelo hilo passam o ureter, artérias e veias renais, vasos linfáticos e nervos formando em conjunto o Pedículo Renal
Irrigação
Ramos da a. aorta dá origem às aa. Renais direita e esquerda.
A a. renal direita é mais longa e passa posteriormente à VCI.
A v. renal esquerda é mais longa e passa anteriormente à a. aorta.
A a. renal primeiramente se divide em ramo anterior e posterior.
Normalmente cada artéria divide-se perto do hilo em cinco artérias segmentares;
Depois em a. segmentar que supre casa área segmentar. A área suprida por cada artéria segmentar é uma unidade independente , cirurgicamente ressecável.
Ramo anterior da a. Renal: Artéria segmentar
superior; Artéria segmentar
anterossuperior; Artéria segmentar
anteroposterior; Artéria segmentar
inferior.
Ramo posterior da a. Renal: Artéria
segmentar posterior
Áreas de Irrigação
Drenagem Venosa
As vv. renais direita e esquerda situam-se anteriormente às aa. Renais direita e esquerda;
A v. renal esquerda, + longa, recebe a v. suprarrenal esquerda e a v. gonadal esquerda.
Drenagem Venosa
Inervação
Irrigação simpática: plexo nervoso renal é suprido por fibras dos nervos abdonominopelvicos.
Irrigação parassimpática: tronco vagal anterior.
Formam plexos mistos
Inervação
Drenagem Linfática
Os vasos linfáticos renais seguem as veias renais e drenam para os linfonodos lombares direito e esquerdo (cavais e aórticos).
Drenagem Linfática
Implicações clínicas
Cálculos Renais: formados por sais de ácidos inorgânicos ou orgânicos, ou de
outros materiais. Podem se formar e se localizar nos cálices renais ureter ou
bexiga. Se for cortante ou maior do que a luz normal do ureter gerando
distensão excessiva do tubo muscular fino , causará dor intermitente quando empurrado;
O cálculo pode causar obstrução completa ou intermitente de fluxo urinário;
Dependendo do local a dor pode ser na região lombar, inguinal, ou na genitália externa e/ou testículo.
A dor é referida nas áreas cutânea inervadas por T11-L2. Pode se estender até a coxa, por projeção no nervo genitofemoral.
Perturbação alimentar (náusea, vômito, cólica e diarreia).
Tratamento
Tratamento: Remoção dos
cálculos com um nefróscopio, instrumento introduzido numa pequena incisão
Tratamento
Liotripsia: concentra ondas de choque através do corpo que rompem os cálculos renais em pequenos fragmentos liberando-os na urina.
RinsAnatomia Microscópica
Histologia
TCP: cél cubóides com núcleo central esférico
Segmento delgado da alça de Henle: cél escamosa c/ citoplasma claro e núcleo achatado (Ramo descendente). Cél cuboides e bastante coradas (Ramo ascendente)
TCD: cél mais baixas e com o lúmen mais largo em relação ao TCP
TC: epitélio típico, diferente das demais porções do néfron. Túbulos menores: cubóides, núcleo redondo e citoplasma claro. Túbulos maiores: + calibrosos e cél + altas. Ductos de Bellini: epitélio colunar, contínuo c/ superfície das papilas
Néfron
É a unidade estrutural e funcional do rim
Há cerca de 1.250.000 destas unidades em cada rim
Corpúsculo de Malpighi Um túbulo renal:
Cápsula de Bowman que rodeia o glomérulo → ducto excretor que ou túbulo coletor
Corpúsculo renal ou de Malpighi
Glomérulo – parte central de vasos
Cápsula glomerular ou de Bowman – invólucro membranoso de dupla parede
Membrana tríplice
BARREIRA DE
FILTRAÇÃO
BARREIRA DE
CARGA
FATORES QUE
INFLUENCIAM:
PESO, FORMA E
CARGA ELÉTRICA
DA PROTEÍNA
Glomérulo
Arteríola glomerular aferente-> Capilares glomerulares -> Arteríola eferente -> Vasos peritubulares -> Veias interlobulares
O glomérulo é um tufo de vasos não anastomosados.
Através dele irá ocorrer a filtração.
Aorta -> Artéria renal-> a. Segmentar-> a. Interlobar -> a. Arqueada -> a. Interlobular-> Arteríola glomerular aferente-> Capilares glomerulares -> Arteríola eferente -> Vasos peritubulares -> Veias Interlobulares -> Veias arqueadas -> Veias Interlobares -> Veias Segmentares -> Veia renal -> Veia cava inferior
Células justaglomerulares
Rede celular incluída na arteríola aferente a uma distância variável de sua penetração no glomérulo.
Forma-se na área próxima ao túbulo contorcido distal → mácula densa
Mácula densa
Células especializadas localizadas no túbulo contorcido distal
Identifica a concentração de Na+ no filtrado e estimula a células justaglomerulares a produzirem hormônios que irão promover a retenção de sódio e agua.
Aparelho justaglomerular
Células justaglomerula
res
Mácula densa
Aparelho justaglomer
ular
Importância fisiológica: essa estrutura histológica é fundamental para permitir um “meio de comunicação” entre o fluido tubular e a arteríola aferente – o chamado feedback túbulo-glomerular, importante para regulação da filtração glomerular.
Túbulo contorcido proximal
Substância cortical Calibre uniforme Conforme se
aproxima da superfície medular de maneira mais ou menos espiralada, as contorções vão desaparecendo
Colo
Alça de Henle
Substância medular Túbulo proximal
chegando na substância medular se torna muito delgado e retilíneo, ao longo da pirâmide renal → ramo descendente da alça de Henle
Alça de Henle Subindo, torna-se
repentinamente volumoso → ramo ascendente da alça de Henle (a. aferente do glomérulo)
Túbulo contorcido distal
Substância cortical Torna-se
novamente contorcido e dilatado
Seus giros entrelaçam-se com os do proximal e termina em uma estreita porção do túbulo coletor
Túbulo coletor Iniciam na parte
radiada do cortéx Unem-se a curtos
intervalos entre si, resultando em túbulos de considerável calibre
Córtex: Bases dos raios → pirâmide renal
Medula: túbulos de cada pirâmide → túbulo central (ducto de Bellini) → ápice da papila renal → cálices menores
INSUFICIÊNCIA RENAL
INSUFICIÊNCIA RENAL
Supra Renais
Supra renais
São glândulas endócrinas, pares, amareladas em vivos.
Retro peritoneais; Localizadas acima
de cada rim; Revestidas pela
Fáscia Renal; Pesam cerca de 4
gramas.
Estão afixadas nos pilares do diafragma pela fáscia renal;
São separadas dos rins por um septo fino (parte da fáscia renal);
Glândula direita: piramidal, mais apical, relacionada ao pilar direito do diafragma e faz contato com a VCI ântero lateralmente.
Glândula esquerda: formato de crescente.
Glândula esquerda está relacionada com o baço, estômago, pâncreas e o pilar esquerdo do diafragma.
Histologia Córtex
Zona glomerulosa: camada estreitada imediatamente abaixo da cápsula, Responsável pela produção de mineralocorticóides (aldosterona)
Zona fasciculada: camada contém colesterol e ésteres de colesterol). Produz glicocorticóides (cortisol).
Zona reticular: camada estreita no limite com a medular, composta por agregados irregulares de células não-vacuolizadas. Produz esteróides sexuais (estrogênios e andrógenos).
Histologia Medula
composta por células especializadas neuroendócrinas produtoras de catecolaminas. São células arredondadas ou ovais ricas em grânulos de secreção, arranjadas em ninhos ou trabéculas, sustentadas por um estroma escasso, porém intensamente vascularizado.
Cada glândula possui um hilo, onde as veias e os vasos linfáticos saem. Enquanto artérias e nervos entram em múltiplos lugares.
As glândulas estão afastadas de 4 a 5cm. Nessa área da direita para a esquerda estão: VCI, pilar direito do diafragma, gânglio celíaco, tronco celíaco, AMS, e o pilar esquerdo do diafragma.
Cada glândula possui duas partes: córtex e medula. Essas partes possuem origem embriológica e funções diferentes.
Córtex: mesênquima;
Medula: células da crista neural.
Córtex
Secreta corticosteroides e androgênios. Causam retenção
de sódio e água em resposta ao estresse, aumentando o volume sanguíneo e a PA.
Medula
Massa de tecido nervoso;
Células cromafins: Secretam catecolaminas
(principalmente adrenalina) para a corrente sanguínea.
Ativam o corpo para um estado de luta/fuga em resposta ao estresse. Aumenta FC e PA, dilatam bronquíolos e modificam padrões de fluxo sanguíneo.
Irrigação
As aa. Renais se ramificam livremente antes de entrar na glândula, de forma que 50-60 artérias penetrem na cápsula;
aa. Supra-renais superiores: artéria frênica inferior.
aa. Supra renais médias: parte abdominal da aorta
aa. Supra renais inferiores: artérias renais
Drenagem venosa
Se faz grande parte pela veia supra renal.
v. supra renal direita é curta e drena para VCI.
v. supra renal esquerda, mais longa, frequentemente une-se a v. frênica inferior, e drena para a veia renal esquerda.
Inervação
Rica inervação do plexo celíaco a nervos esplâncnicos abdominopélvicos;
Fibras pré sinápticas deriva de T10 a L1.
Drenagem linfática
Os vasos linfáticos supra renais originam-se de um plexo situado profundamente à cápsula da glândula e de outro da medula.
A linfa segue até os linfonodos lombares;
Muitos vasos linfáticos deixam as glândula supra renais
Ureteres
Ureteres
Tubos musculares com 25 a 30cm de comprimento
Unem a pelve renal ao assoalho da bexiga urinária
Apresenta uma porção abdominal e uma porção pélvica
Ureteres
A propulsão da urina é realizada através de peristaltismo e potencializada pela gravidade.
São compostos por musculatura lisa, responsável pelas contrações involuntárias
São retroperitoneais, a face posterior está revestida pelo peritônio
Ureteres
HistologiaÉ composta por 4 túnicas:
1 – Mucosa 2 – Submucosa 3 – Muscular
3 camadas musculares lisas1 ª Longitudinal2ª Circular3ª Longitudinal (terço inferior)
4 - Serosa
Ureteres
Estreitamentos
1 – Junção ureteropélvica
2 – Cruzamento dos vasos ilíacos e do estreito superior da pelve
3 – Atravessamento da parede da bexiga
Ureteres
Trajeto
Entram na pelve ao cruzar a bifurcação da artéria ilíaca comum ou o início da artéria ilíaca externa, passando sobre a abertura superior da pelve
Se curvam ântero-medialmente, acima do músculo levantador do ânus para entrar na bexiga
Passam obliquamente através da parede muscular da bexiga em direção ínfero-medial
Ureteres
Trajeto
Penetram a cavidade da bexiga com uma distância de aproximadamente 5cm quando dilatada
Essa passagem oblíqua através da bexiga forma uma válvula unidirecional, com a pressão interna da bexiga, que se fecha causando colapso da passagem intramural
Irrigação dos Ureteres
Ramos que suprem a porção abdominal:
Aproximam-se medialmente Artéria renal Artéria gonadal Aorta Íliaca comum
Ramos que suprem a porção pélvica:
Aproximam-se lateralmente Ilíaca internaPartes terminais: Artéria uterina (mulheres) Vesical Inferior (homens)
Inervação Suprimento nervoso: nervos
nascem do plexo renal, aórtico abdominal e hipogástrico superior e inferior (parte pélvica) e consistem em fibras aferentes parassimpáticas, simpáticas e viscerais dos nervos esplâncnicos torácicos e lombar e do nervo vago
Medula espinal: T11 a L2 Local referido e exemplo
clínico: pequena parte do dorso, flanco (quadrante lombar), estendendo-se para a virilha (região inguinal) e genitais
Cálculos uretéricos ou renais.
Ureter
Drenagem linfática ureter
Os vasos linfáticos da parte superior do ureter podem se unir àqueles do rim ou seguir para os linfonodos lombares;
Os vasos linfáticos da parte média do ureter geralmente drenam para os linfonodos ilíacos comuns;
Os vasos da parte inferior drenam para os linfonodos ilíacos comuns, externos ou internos.
Bexiga Urinária
Bexiga Urinária
Víscera oca, localizada no interior da pelve
Tamanho, formato, posição e relações variáveis
Funciona como reservatório temporário para o armazenamento da urina
Bexiga Urinária
Apresenta superfície interna rugosa quando vazia e lisa quando cheia
Exceto a região do trígono, a qual se apresenta sempre lisa
Possui uma capacidade média de 700 a 800ml
Bexiga Urinária
Possui 4 facesFace SuperiorFace Inferolateral direitaFace Inferolateral esquerdaFace Posterior
Divide-se em 4 partesÁpiceCorpoFundoColo
Bexiga Urinária
HistologiaÉ composta por 4 túnicas:
Mucosa Submucosa Muscular Serosa
Bexiga Urinária Mucosa:
Epitélio de transição, onde estão as enrugações
Submucosa:Lâmina própria (duas camandas)
Tecido conjuntivo frouxo (profunda)Tecido conjuntivo denso (superficial)
Muscular:Músculo Detrusor3 camadas de fibras lisas
Interna: longitudinalMédia: circularExterna: longitudinal
Serosa:Camada mais externa (Fáscia)
Bexiga Urinária
Possui 4 facesFace SuperiorFace Inferolateral direitaFace Inferolateral esquerdaFace Posterior
Divide-se em 4 partesÁpice CorpoFundoColo
Bexiga Urinária
Relações
Faces Inferolaterais: pubis, fáscia que reveste o músculo levantador do ânus, parte superior do músculo obturador interno
Face Superior: peritônio, intestino delgado e cólon sigmoide
Face Posterior: Ampola do ducto deferente, vesícula seminal e reto em homens, parede súpero-anterior da vagina e colo uterino em mulheres
Bexiga Urinária
Bexiga Urinária
Bexiga Urinária
Ligamentos
Encontra-se relativamente livre no tecido adiposo subcutâneo extraperitoneal, já o colo está firmemente fixado por ligamentos
Ligamento Puboprostático (homens) Ligamento Pubovesical (mulheres)
Parte anterior do arco tendíneo da fáscia da pelve
Ligamento Umbilical Mediano
Bexiga Urinária
Bexiga Urinária
Uretra
Vagina
Ânus
Músculo transverso profundo do períneo
Bexiga Urinária
Fibrasentrecruzadasdo períneo
Bexiga Urinária
Músculo obturador interno
Arco tendíneo do músculo obturador
Bexiga Urinária
Reto
Bexiga Urinária
Fibras faciais
Bexiga Urinária
Arco tendíneo da fáscia da pelve
Ligamento retouterino
Bexiga Urinária
Bexiga
Colo do útero
Bexiga Urinária
Ligamento transverso do colo
Bexiga Urinária
Ligamento retouterino
Bexiga Urinária
Bexiga
Corpo do útero
Ovário
Tuba Uterina
Bexiga Urinária
Bexiga Urinária
Anatomia Interna
Apresenta dobras na mucosa, que desaparecem quando distendida
Apresenta o Trígono da Bexiga, formado pelos vértices dos óstios dos ureteres com o orifício intendo da uretra, apresenta mucosa sempre lisa nessa região
Infecções urinárias tendem a persistir na região do Trígono da Bexiga
Bexiga Urinária
Irrigação da Bexiga
Face Ântero-superior:Artérias Vesicais Supeiores
Ramo da Artéria Ilíaca Interna
Face Póstero-inferior:Ramo da Artéria Vaginal (mulheres)
Irrigação da Bexiga
Face Ântero-superior:Artérias Vesicais Supeiores
Ramo da Artéria Ilíaca Interna
Face Póstero-inferior:Ramos da Artéria Vesical Inferior (homens)
Irrigação da Bexiga
Inervação Fibras simpáticas:
Plexos vesicais (pélvicos), principalmente pelos plexos e nervos hipogástricos
Fibras parassimpáticas: nervos esplâncnicos pélvicos e plexo hipográtrico inferior
Fibras sensitivas: viscerais. Trajeto das fibras parassimpáticas
Linha de dor pélvica
Drenagem linfática Bexiga
Em ambos os sexos, os vasos linfáticos das faces súpero laterais da bexiga seguem até os linfonodos ilíacos externos.
Os do fundo do colo seguem até os linfonodos ilíacos internos. Alguns drenam para os linfonodos sacrais ou ilíacos comuns.
URETRA
Diferenças clinicamente significativas entre uretra feminina e masculina
URETRA FEMININA: Grande quantidade de tecido
elástico + músculo liso → distensível → passagem de cateteres ou cistocópios é mais fácil
Infecções são mais comuns, e sobretudo na bexiga, pois a uretra é curta, mais distensível e se abre para o exterior pelo vestíbulo da vagina
Irrigação
Uretra MasculinaArtérias vesicais inferiores
(ramos prostáticos)Artérias retais médias
Artéria pudenda interna(membranacea e esponjosa)
Uretra FemininaArtéria pudenda internaArtéria vaginal
Partes Proximais
Uretra feminina
Inervação
Os nervos que suprem tem origem no plexo (nervo) vesical e no nervo pudendo.
Padrão semelhante ao masc., exceto pela ausência do plexo prostático e do m. esfíncter interno da uretra.
Drenagem linfática uretra feminina
A maioria dos vasos linfáticos das uretra segue até os linfonodos sacrais e ilíacos internos, mas alguns vasos da parte distal da uretra drenam para os linfonodos inguinais.
Uretra masculina
Uretra masculina
Tubo muscular (18 – 22cm) Óstio interno da uretra na bexiga →
óstio externo da uretra na glande do pênis Também é via de saída do sêmen Para fins descritivos, é dividida em 4
partes• Parte proximal: parte intramural
(pré-prostática) e parte prostática• Parte distal: partem membranácea
(intermediária) e parte esponjosa
Divisões da uretra masculina
Cateterização uretral
É usado para remover urina de uma pessoa incapaz de urinar.
Também é usado p/ irrigar a bexiga urinária e obter uma amostra de urina não contaminada.
Sondas uretrais e cateteres (instrumentos ligeiramente cônicos p/ exploração e dilatação de uma uretra estreitada)
Estenose uretral
A apresentação mais comum inclui sintomas urinários obstrutivos, retenção urinária ou infecções urinárias. Sintomas urinários obstrutivos são caracterizados por uma diminuição da força do fluxo, esvaziamento incompleto da bexiga, gotejamento terminal e intermitência urinária. Estes sintomas são progressivos em muitos pacientes.
Inervação– parte proximal
Os nervos são derivados do plexo prostático (fibras simpáticas, parassimpáticas e aferentes viscerais mistas). O plexo prostático é uma dos plexos pélvicos.
Inervação– parte distal• Inervação eferente
(autônoma): plexo nervoso hipogástrico inferior → plexo prostático
• Inervação simpática: níveis lombares da medula espinal através dos nervos esplâncnicos lombares
• Inervação parassimpática: níveis sacrais através dos nervos esplâncnicos pélvicos
• Inervação aferente visceral: acompanham fibras parassimpáticas
• N. Pudendo → n. dorsal do pênis → inervação somática da parte esponjosa da uretra
Drenagem linfática
Os vasos linfáticos seguem principalmente para os linfonodos ilíacos internos, alguns vasos drenam para os ilíacos externos.