1 Prof. Marcus Vinicius Lamar Fundamentos de Codificação de Sinais.
Rio de Janeiro : evolução urbana da cidade Marcus Vinicius Geografia.
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Rio de Janeiro: evolução urbana da cidade
Marcus ViniciusGeografia
Mas de qual Rio de Janeiro estamos falando?
- estado
- Região Metropolitana
- município
• Noção de sítio urbano: local onde se fixou e se desenvolveu o aglomerado urbano.
• Ex: RJ - pântanos, brejos, serra e mar.
• A topografia dificultou e orientou a ampliação do espaço urbano (demanda por aterros e obras de drenagem).
Praça XV 1580
Porto 1608
Largo da Carioca 1608
Período Colonial (1565-1808)
• Expansão urbana: quadrilátero dos morros (Castelo, Conceição, Sto. Antônio e S. Bento).
– Desmonte
– Aterros
– Função higienista (circulação: transporte; respiração: ventilação e salubridade; e digestão: saneamento)
Animação da vida urbana:
• centralidade do porto.
• atividades: contrabando, cana de açúcar, café e ouro.
• adensamento populacional e crescimento urbano.
• 1763: capital da colônia (novo papel jurídico e político).
•cidade-sede do poder colonial
1608
1710
• Intervenções no espaço da cidade:
Aqueduto da Carioca (“Arcos da Lapa”): resolver o grande problema da cidade, o abastecimento de água.
Paço Imperial (atual Praça XV): Casa dos Governadores; o edifício mais importante e imponente da cidade colonial.
As edificações (autoridade colonial, militar, religiosa, civil não -oficial) demonstram a centralidade do poder nesta área
Passeio Público: primeiro parque público do Brasil (1783); semelhança com o passeio público de Lisboa.
Período Joanino (1808-1821):
• Ampliação da função administrativa da cidade.
• Conjunto de intervenções para adequar o espaço urbano carioca às suas novas funções.
– Sede do poder da metrópole portuguesa.– Obras: imprensa régia; Jardim Botânico; Banco do Brasil; Gabinete
Real Português; Polícia Militar.– Tecido urbano carioca: expansão imobiliária da cidade; novos eixos
(Quinta da Boa Vista, Botafogo-Glória-Catete, área central).– Café: primeiro produto nacional, e não mais colonial.
Período Republicano: positivismo e modernidade
• Governo Federal e Municipal.• Novas edificações: Senado Federal; Teatro Municipal; Museu Nacional
de Belas Artes; Biblioteca Nacional; Supremo Tribunal Federal; Cinelândia (Brodway carioca)
• Reforma urbana de Pereira Passos (1902-1906): ações concentradas na área central da cidade.
• Trens e bondes:– Extensão da rede urbana– Segregação socio-espacial
As metrópoles do mundo empenhavam-se em realizar reformas urbanas e Paris passou a ser o exemplo mundial da cidade moderna, racionalmente planejada, bem cuidada, monumental e funcional.
• “Reforma”: cirurgias - alterar as artérias.
– Econômica: amplo e moderno porto para escoar a produção de café.
– Viária: grandes avenidas; ruas alargadas para facilitar a circulação na cidade.
– Saneamento: combate às epidemias (vacinação); guerra aos cortiços (acelera a favelização nas encostas).
Rua 1º de Março, 1905.
Favela do morro do Pinto, fotografada por Augusto Malta em 1912.
• Reforma Carlos Sampaio (1920-1924): “reparos” - termo mais adequado.
Desmonte do morro do Castelo:– Novos investimentos na área central– Política higienista: pobreza (expulsar as área vizinha à valorizada
Avenida Central); ventilação.
• Gestão Prado Júnior (1926-1930):
Plano Agache: remodelação, extensão e embelezamento.– Circulação: transporte– Digestão: saneamento– Respiração: salubridade– Suprimir os bondes: símbolos do atraso (não-moderno).
• A reforma do Estado Novo (1937-1945): – Monumentalidade do espaço urbano (expressão do poder de um
Estado forte).
Ações no espaço urbano:
• Prédios monumentais: Ministério da Fazendo, Justiça e Educação.
• Av. Presidente Vargas
• Av. Brasil
• Política habitacional (conjuntos habitacionais): subúrbio ferroviário.
Refletir:
Onde estão os investimentos e equipamentos urbanos?
1893
1927
1956
2007
Copacabana:
1608
1817
1930
2002Zona portuária Arcos da Lapa
(Uerj)
O mapa mostra a intensidade do processo de favelização no município do Rio de Janeiro, ao longo da década de 1990.O crescimento da população nessas comunidades e a distribuição das mesmas no espaço urbano podem ser explicados, respectivamente, por:(A) estagnação dos níveis de escolaridade e oferta igualitária dos serviços públicos(B) redução do valor dos salários e concentração espacial das atividades tecnológicas(C) segregação de parte da classe trabalhadora e acesso desigual à rede de transporte(D) desaceleração dos fluxos migratórios e crescimento acentuado da especulação fundiária
Reconhecido há tempos, dentro e fora do Brasil, como manifestação artística legítima e pública, o grafite vem sendo visto também como um elemento relevante do espaço urbano, pois nele realiza sucessivas intervenções.
Com base nessa ideia e no foco da matéria jornalística, é correto afirmar que atualmente o grafitea) estimula e aprofunda o desemprego entre a população jovem urbana.b) potencializa e provoca a revolta de grupos sociais oprimidos.c) renova e estetiza diversos trechos da paisagem urbana.d) fortalece e antecipa o aspecto marginal das pichações.e) abandona e contesta valores estéticos externos à cultura nacional.
(uff)
(Uerj)
As paredes centenárias do convento de Santo Antônio guardam histórias da época em que nas proximidades do Largo da Carioca encontrava-se uma lagoa.As ilustrações acima evidenciam mudanças na forma e no uso do Largo, através dos séculos, que estão relacionadas com:(A) predomínio do padrão arquitetônico ibérico(B) satisfação das necessidades da oligarquia agrária(C) consolidação dos interesses da burguesia urbana(D) implementação de projetos privados de saneamento
O crescimento das cidades no Brasil é marcado por fortes contrastes sociais, os quais são reveladospelas seguintes características principais: a) elevados índices de violência urbana; segregação socioespacial; insuficiência na oferta de empregos;b) oferta generalizada de empregos; elevados índices de violência urbana; processo de favelização;c) baixa intensidade de migração campo-cidade; expansão lenta e antiga; elevados índices de violência urbana;d) elevados investimentos em infra-estrutura urbana em áreas periféricas; expansão rápida e recente; incremento da favelização;e) segregação socioespacial; baixas taxas de crescimento populacional; elevados investimentos em infra-estrutura urbana.
(UFF)