RIO DE JANEIRO-QUINTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO DE 1903...

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wm m da I _H _m _^_H ______r-^___fll _fl Sem BB -Lâ __^_r^__p Direotor-EDMUNDO BITTENCOURT Anno III—N. 807 ASSIGNATURAS ar.no 3°*-00 Sclsmozos 181000 Numero atrazado 100 réis GAOTAS ABERTAS Mou caro Povo -"iareportagem,Iradiccionalmenlo acll- va nao alochasso muitas columnns dos jor RIO DE JANEIRO-QUINTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO DE 1903 &# Rodacção—Rua Moreira Ccsar n, 117 «.Ju com a narrativa minuciosa do todos os ipcidentos da gripe geral, o grando mililico Ignoraria a gravidade dn situação: nom suspeitaria quo estivemos, duranto cinco dias, sobro um vulcão prestos aox- ploilir, ongollndo-nos d'um trago, como ós vulcões s-abcm engolir, na sua voraci- dado dovastadora,rosttlulndò-nq8 íi almos- piicra vaporisados cm nuvens eulpliurons, ou dissolvidos cm candenlcs arrojos de lava e lama. A rua do Ouvidor, o scnsorio, o coração dcsla formosa cidado pacata, não toldaria a sua feição de artéria do circulação da wnlooleganto, culta o ociosa, muito caroa- vil ú delicia de se exhibir, si não lho ma- ciilássem a expansiva alegria as catnduras ilo soldados do policia, muilo omollados ilo se acharem armados do carabina o «Je cártucheira entupida do balas. Esse apparato do força não passou do cautelosa amostra do zelo pela segurança publica, porquo apparceeram, omissa- rios da greve, uns allaialcs, mal vestidos, como todo o alfaiate .quo so preza, muilo mal feitos do corpo no papel dc órgãos do socialismo, pedindo com boas maneiras aos collegas, empregados no Almeida & Rabello, Vallc, Raunier, Lacurlo o outras ihesouras de alto corto, so alliasscm ao movimento do reivindicação dos sagrados direitos do proletariado contra a oppros- são da burguezia. Mas bom poucos perco- Jjcrám esses honrados trabalhadores, em forçado suúto, muito azafamados no cm- pcnlio de adquerirem proselytos para en- gròssarem a parede. Xão houve resquício do terror : a rua do Ouvidor, lavada do luz, casquilha c jo- viat permaneceu disposta a nãoselransfor- mnr do artéria conduetora do sangue o da vida, em humildo tripa canalisando fezes de commoções inleslmas. E um rolo, uma tentativa do subversão da ordem, que não repercuto naquella rua, è incommodo ephcmcro : não exigo o drástico do pilulas assassinas, nem san- grias cxliauátivas. Cessam com alguns calmantes anodinos,carinhosamente appli- cados. Assim foi melhor para todos, meu cavo Zé, para a tranquilliilado da tua familia, quo seria a primeira, n innocento victima dos encandescentes excessos do tuas con- vicções políticas o soeiacs. Si, por desgraça, umu bala lo attingis- se, quando, valentemente, defendesses a bandeira rubra, cairias como um licróc, mas tombarias no anonymo, que nivela os iiiartyrios collcctivos, no ignorado dos -.icriücjos imiteis. Tu, que vivos a moirejar no trabalho o não lens tempo para raciocinar, nunca meditastò no papel das massas, quando exploradas por ambições incontinentes, ou agitadas pelas paixões, que não têm um motivo nem um fito justificáveis; nunca pensaste, leão ingênuo, quo te inci- tam as libras omnipotentes para servires de instrumento a interesses, quo so oc- cullam, equo esse heroísmo,, com qno te acenam, ó um engodo a, tua bravura gene- rosa. I',', incomparavelmente, mais útil; mais r.nlire, sores um excellente pao de familia, qiio morreres como um heróo. O heroísmo dos que morrem é pura ornamentação dos vivos,sem elle não haveria páginas do oiro da historia, tradicções gloriosas, nem epo- pèas, nem fulgurante material para a rne- torica patriótica. Talvez le não tonha jamais passado pela mérito quo os povos felizes não tím his- toria, pela razão muitíssimo ovidento de não terem que contar ou cantar—nem greves, nem guerras, nom essas outras loucuras sociaes, quo custam o sangue, ondo os escriptores—pbilosophos o poe- tas—molhem as pennas inspiradas. Como gostosas caricias quo seescon- dem, a paz é macia e branda; a felicida- ia não faz rumor. *** üesconno, mou Z<5, que a ti sosinho, no concliegò de teu lar, ílluminado do ven- tura ou na ruclo faina do tua officina, não te oceorreria essa torva idéa da greve. Ila, talvez, no pacifico rebanho de ope- rarlos, ovelhas negras, que os desviam do aprisco, rezes marralheiras do gado importado, trazendo, para a nossa abon- coada terra, os germons do doutrinas sub- ver.ivtis ou absurdas, o dos achaques que aflligcm as decrépitas sociedades do velho inundo. Xão vejo ridículo do macaqnearmos o estrangeiro, nas futilidade, oxtravagantes como nas moldados deprimentes; pensa- mos qtieé signal do adcantnmcnto moral, falarmos em proletariado, em burguezia, cm socialismo, cm anarchia, cm guerra ao capital como ferrenho inimigo nato do trabalho- idéasexdruxtilas, exóticas tlico- rias, numa terra (jue não tem capital, não tem operários, em (pie a miséria é progui- , numa terra quo não tem industrias, o montados, som direito a um momento do repouso, olloa trocariam do bom grado a sua posição humildo o lobroga, obrigada a íntormittontoa cascudos o pontn-póostiipi- dos, polo trabalho ao ar livro ou om vas- tos pavilhões inundados do luz, o coração A larga, o espirito inebriado pelo movi- monto, pelos prodígios dos mcclianismos complicados, a arlo em luta com a mato- ria, transformando-a ao som dos rumores ylctoriosos, quo são a musica do traba- lho. Essos vencem pela resignação ; abrem caminho na rocha viva do dovor, lonta- mento, pneiontomonte, como quom tom no oxito. Não so revoltam, nem- fazem groves Muitos outros, em todas as camadas sociaes, labutam, noito o dio, cm fainas ponosas; ignorados, carrogando todos o sou quinhão do fadlgn, do privações o soffrimcntos, «uo constituem a indeclina- vel condição da existência. E, si nós fossemos ouvir os brados do nossos desejos insaciados, do nossas as- piraçõos dosilludidas, si com duchas do razão não amorlcccssomos o impoto do nossas paixões transbordnntcs, viveria- mos no inforno do uma revolta perma- nento, pnra enchermos o abysrno do nos- sas ambições ferozes. As despezas com a commissão do Roma, encarregada do tratar,.junto do rei da Ita- Ilu, da quostão de limites entro o Urasil o a Guyaua Ingleza. O prosldonto da Ropublica foi procura- do polo senador Nilo Façanha, deputados Ângelo Noto, Arnolpho Azovodo, Robou- ças do Cnrvnlho o Mnrcondos Romeiro, dr. Furquim Vorneck do Almolda o ou- Iras pessoas. ¦>*M*^^»A..^>. ' f&0 Estiveram reunidas ns commissões do Senado de marinha o guorra o do fazenda. Esta asslgnou vários narecores favoráveis a créditos pedidos polo governo. Foi sanecionada polo presidonto da Republica a resolução do Gongrosso Na- cional quo manda applicar a todas as obras da compotoncia da União o do Dis- tricto Federal o decreto n. 810 de 10 do Julho do 1855 com algumas alterações. * * afas... passemos um vóo sobro esses dias ameaçadores. Volta ao teu trabalho, fonto purls- sima do leu pão o da tua ventura. Quando, para o futuro, to falarem em direitos do proletariado, na oppressão da burguezia, na ganância do capital, fecha os ouvidos; corre para a tua casinha, con- chega ao poito tua adorada mulher, beija os teus ülhinhos e adormeço na deliciosa paz do teu lar. Pojucan Tópicos | Noticias o TEIUPO Dia cinzento o de hontem, de céo carregado de nuvens densas, chicotadas, de vez em quan- do, pelos ralos dourados do sol, quo fui Uva- mente nos dava mostras do seu fulgor. A pressão baromctrlca baixou do 7ii:l mllll- metros a ~M; a brisa mais forte soprou de S S _ com a velocidade de 4,5 metros por segun- do e a temporatura variou entro os 20 o 19,8 grãos centígrados- A POLÍTICA O proshlcnto da Ropublica assignoii os seguintes decretos do minisjorio da mari- nha : exonerando o 1* tenento Manoel Forroira Do Lamaro do commando do aviso Teffé o nomeando para substituii-o o 1* tenento Tancrodo do Aloncastro Go- mes o transferindo para a resorva o 1* lc- nento da Armada Alfredo Oscar Short, visto ter obtido prorogaçao da licença quo lho foi concedida em 21 do agosto do 1901, para empregar-se, pelo praso do dois annos, na marinha morcanlo ou cm industrias rotativas ó marinha. SI comparecorom 25 acadêmicos, far- so-a a ololção do um candidato narn a so- cção do cirurgia, estando classillcados cm l* locar o dr. Marcos Cavalcante om 2* o dr. Rogo Montolro o cm 3- o dr. Dulcão. Na sogunda parto oecupará a tribuna tratando da llioso em dlscussão-ilmi/nos- tico dos tumores abdominaesfb dr. Miguel Pereira._, A sessão ô publica. ' O Thosouro Fodcral rcmotlcrà para a delegacia llscnl do thosouro em Londres, polo vapor Paraná, om cambiaes, lbs. 4.1.399-0-.. Rouno-sc, as 7 1/2 horas da noite, o In stltuto da Ordom dos Advogados Brasi- loiros, continuando cora a palavra o dr. Isolas do Mollo, quo na scasao do 20 oc- cupou a tribuna discutindo o parecor bo- bro o projeclo do roformn judiciaria do Districto Federal o justificando a suu assignatura com rcstrirçõea no parecor. 0 deputado Condido Rodrigues apresen- tara no oxpediento da Câmara o seu pro- jecto sobro a valorisação do eufô, quo publicamos na integra. Impassível I i O presidento da Republica sancclonou a resolução do.Congresso Nacional, fixando as forças de terra paru o exercício do 1904,___ O sr. Cornolio da Fonseca, mombro da commissão do orçamento da Câmara dos Deputados, trocou idóas com os seus com- panhòiros do commissão a propósito do projeclo quo cria mais um logar dc juiz seccional nesta capital o das emendas ao mesmo apresentadas. Embora nada ficasse assentado definiu- vamonte, foi lembrado o alvilro de não acecitar as emendas augmentando des- pczas. Estove no Thcsouro Federal o dr. Du- quo Estrada, director do Banco da Repu- blica, cm reservada conferência com o ministro da fazenda. Ia gradi raes. dar. ça, ondo o.s braços validos não chegam para o aproveitamento dos lhezouros, que a na- tnreza nos offerece de graça. I-V porfeilamento legitimo, qno tu o teus honrados companheiros não queiram ser burros de carga cavando a vida, noite e dia,por minguado salário. Também me parece muito natural que não aturem des- pbtismos do mestres o patrões. Mas o rc- médio contra esses excessos não são ro- presidias violentas,desastrosas para todos. ;Si tal fabrica não paga o salário mere- cido, si não correspondo ao ideal do ope- rtirio—oblor máxima remuneração com raiiiiino esforço-prega-lho a mais cruel uns peças—dedica-te a outro officio, íi avoura, á producção do muilo que não I-nii.s, quo compramos ao burcuez estrnn- '.-'•iro; [mis deves saber, por "experiência """!-ria que, neste admirável paiz, não Ita trabalho, mas quem trabalhe. 1 mais os teus direitos, por mais sa- b inconciissos, tím limites natu- podes exigir aqtiillo que to podem jo podes oito horas do trabalho, amanhã pediras seis ; c, quanto maiores «orem as tuas exigências satisfeitas, Zé, 'anto mais so arreliar". a tua indolo de ÇreaiKa : pediras participação nos magros lucros do capital; c, não será para admi- £"' quo, num bello dia, amanheças de mau humor, reclamando luvas, porquo os "istnimcntos de trabalho to magoam as '"iras mãos o lhes inlligem o estygma de wllos honrosos. ->ao lamentes a tua sorte. Ha neste mundo muitas coisas pelores 1«c a officiua. Ao passo que tu, meu ingênuo Zé, vives emi casinhas confortáveis, tens medico o *°"i'a ; comes a fartar, o ainda ajuntas «iguns nikeis no fnnilo da mala ou na Wtxa Econômica, milhares de trabalhado- "s resig|lri,|os, despertam antes do alvo- «w, o labutam ale ás dez horas danoite, no ambiente escuro das tavernas; dos ar- mazens, respirando emanações insalubres, •o contacto repugnante dou fardos de «rne secca, mantas do toucinho e barri- na de bacalhau. Mal vestidos, mal ali- ACUA Appro-ima-se a estação calmosa, quando é maior a escassez d'agua nesta capital. Todos se recordam do verão passado, quando a imprensa regorgitava de reclamações. O governo não pôde ter menor memória ; cumpre-lhe, pois, providenciar desde j;\ para que se não repro- duza cm breve a situação afflictiva, cm que se encontrou a população do Rio de Janeiro por falta d'agua para os usos comniuns da vida. Vem de longe o mal, e tudo quanto se fez desde o contrato Gabrielli, ficou aquém das necessidades do supprimcnto d'agua â vasta ei- dade. As providencias foram quasi sempre in- completas; recuando o governo ante despezas necessárias, apesar dos protestos de prolissio- naes eminentes, que previram a escassez que se tem feito sentir nestes uitimos ann:s. A falta d'.igua não t devida á irregulari- dade na distribuição, c não é justo lançar todas as culpas sobre os fuuccionarios encarregados do serviço. Mesmo que a quantidade d'agua tivesse sido snfficicnte em outros tempos, não basta depois que a cidade cresceu e augmentou a po- pulação, além de que os mananciaes, por va- rias causas,, entre as quaes a devastação das mattas, tém minguado, como mostram alguns reservatórios seccos ha muito tempo. Além disso, a canalisação, sobre ser defficiente, está cm grande parte estragada, pelo que se perde muita água. Faz-se necessária a acquisição dc novos ma- nanciaes, que demandam obras custosas para serem aproveitados. E' indispensável reformar e estendera canaPsação, o que tudo importa em grande despeza, consideração que si é da maior relevância em qualquer tempo, com maioria dc razão presentemente, nas circumstancias dc cm- pobrecimentogeral cm que nos achamos, quando decrescem as rendas publicas, quando assu- mimos avultados e onerosos- compromissos para as obras do Rio de Janeiro, umas è certo de utilidade, mas outras dc mero luxo, c quando no norte estão os dois sorvedouros o Acre c a secca, nos quaes vão se precipitar c sumir milhares e milhares de contos. Todavia, a despeza impõe-se, uma vez que a água em abundância 6 condição essencial dc hygienc, c não ha maior interesse para um povo do que o da conservação da própria saúde. Não podem ter melhor applicação os impostos; o contribuinte não tem que se queixar de sa- crificios, quando o fim é rcsguardal-o das per- niciosas conseqüências de uma secca. Demais: projecta o governo a grande ave- nida, que, segundo os seus turiferarios, vae ser o oinulho do Rio de Janeiro, deslumbrando por sua magnificência futuros visitantes. Si não triumphar a razão que condemna este desvai- rado cmprchcndinicnto; si o governo persistir no seu plano maravilhoso; si o governo levar por deante as esplendidas construcções ris- cadas e desenhadas nas plantas, a avenida será ladeada dc palácios. Não será ridiculo que a esses palácios, dotados dc todos os confortos, «providos de tudo quanto para bem da matéria os homens tem creado», laltc água, a qüàP hoje, difficilnieiite attingc ao primeiro andar das apssas modestas habitações ? Trate o "overno de nos dar água, antes de decretar a avenida. Não é sensato pretender resolver o problema com a simples applicação dos hydrometros. São necessárias outras pro- videncias, e cuide o governo de tomai-as antes que chegue o verão c com elle o desespero para os moradores dosta cidade, que até sede têm soiTrido. O Thosouro Federal recebeu da thçsou- rariada Estradado Ferro Central do Ura- sil a importância do 7l),S:8l 18121-, produeto da renda da semana passada. Os drs. Carlos Uu Carvalho o II. Gui- marães, aquello director do Banco da Re- publica e este do Lloyd Brasileiro, estive- ram no ministério da fazenda, om coufe- rencia com o dr. Leopoldo do Bulhões. Polo presidento da Republica foram sanecionadas as seguintes resoluções do poder legislativo, àutorlsando o governo a abrir ao ministério da guerra oar créditos seguintes : 9í)2g00O para pagamento door- denado quo compete ao pedagogo apr- sentado da companhia do aprendizes ar- tilices do exlincto Arsenal do Guorra do 1'ernambuco, lencnlc honorário Joaquim Antônio do Oliveira Badncii; 5:0r)3*J7i'3 para pagamento do ordenado ao mestre de officina aposentado do mosmo ex-arscnal, Thomaz Antônio Francisco Barreto, do 19 de janeiro de 1889 a 29 de junho dc 1901 ; 9'(8íJ380 para pagamento do -ordenado a que tom direito o escrovento aposentado do Arsenal do Guerra tio Estado da Bahia, José Luiz Mendes Diniz, desdo 19 de ja- neiro de 1899 a 19 do agosto de 1900, data da sua aposentadoria, Foram assignados polo presidente da Republica os seguintes decretos, relativos ao ministério da guerra: Mandando reverter á Ia classe do Exer- cito o alferes aggrcgado á arma de cavai- laria, Josó Gomes dc SanfAnna, visto ter sido julgado prompto nara o serviço cm nova ínspòcção de saúuo; resolvendo que a reforma concedida ao soldado do 7' ba- talhão do infanteria Hõriório Joaquim Palmeiras, por decreto dc 5 do setembro de 1898, seja considerada como do corne- leiro, visto estar provado ser ello dessa classe quando foi reformado, pagando-se- lhe o respectivo soldo a contar da data daquollo decreto; concedendo ao professor adjunto da Escola Militar, capitão do es- tado-maior do artilhcria Josó Fcliciano Lobo Vianna, reconduzido em 20 dc abril ultimo, o acerescinio do 5 -|. sobro seus vencimentos, a contar do 21 do referido inoz; concedendo ao professor da Escola Preparatória o dc Taclica do Realengo, Leonillo Antônio Galvão o acçroscimo de 40 'I. dos seus vencimentos, a coutar de M do julho do anno lindo, em quo com- pletou 30 annos dc serviço no magistério. A' repartição geral dos Correios romet- teu o ministério da vinção a relação dos carteiros quo têm direito á gratificação addlcional do quo trata o artigo 33õ do regulamento postal vigente, afim do ser nella incluída o nomo do João Machado Portella Figueiredo, com a declaração da quantia quo lhe fôr devida. O ministro da viação solicitou, do sou collega da justiça, a expedição dc ordens, alim dc ser dcspènsado do serviço do 0' batalhão do infanteria da Guarda Na- cional Alfredo da Ruclia Moreira, que, actualmente, exerce o cargo do secretario da ihspectóila geral do illuminação desta capital. CAMBIO " ** O dr. Lauro Mullcr, ministro da Indns- tria, passará parto do dia na Tijuca cm virtude do anniversario do sua esposa. O minislro da industria despachará com o presidenta da Republica. Eslá do serviço na Repartição central do policia o dr. 1* delegado auxiliar. ' MISSAS: "Rczarnso as seguintes: por alma do dr. Jui.io MBDKtnos. as !) lioras, na egreja do S. Krnn- cisco de Paula-, do dr. ANonn' Ror.scu, «is 0 horas, na e.rejadoS Francisco do Paula; de d. Izaiux Amélia n\ Luz tlmüino, As 8 i|2 bo- ras, na egreja matriz do língenho Velho; do conselheiro FnAM-lSco mauia Sooub' Pi:iii:iiia, ás 7 horas,"na egreja da liTnandado do S. ¦ S. Candelária; do Domínios Josf/ok Azuvr.no, as 9 horas, na egreja do Santo Antônio dos Pobres; de d. Vir.KNGiA Poiircii.A FnniiF.mA A.VKS, ns 0 ii2 lioras, na egreja do S. Francisco de Paula; do Aoostiniio Fkiinandks l.ono. às 0 lioras, na egreja do N. S. do Rosário-, do Pabciioai. pknna, ás 9 horas, na egreja de Santo Cbrlsto dos Milagres._ A" NOITE: LTnicO.'— fausto. ntx.niio. -As duas orphas. Al'01 I O - O Ptipdo. S.J0Si;'.-,U/ii//iíi" e Mftnelcs. PAI10UIÍI -órfeti no inferno. CA5i;vo.—Magnífica funeção. Está por dias a discussão da reforma eleitoral, sendo certo que, após o dis- curso do sr. Arrysio e mais algum depu- tado que deseje inflammar o recinto com gyrandolas festejantes da liberdade, fique ella, dc vez, encerrada. Ao fim de -ontas não se sabe verda- deiramente o em que andam as coi- sas, taes são as emendas que se accumii- Iam, as idéas que se amontoam, sem produetividade parlamentar de sorpre- iicndcr e espantar. Talvez que de tudo isso nada saia que venha modificar os hábitos e cos- tumes, mas muita gente deve ter com- prehendidoa grando vantagem do pro- jecto, que serviu para mtiita estrda, para discursos palavrosos/.para arrou- bos de eloqüência, que, ;a|nda ecoam como sublimes apologias d^.yoto livre. Tudo isso, a estas horas, R* foi para os Estados, transcripto nas Ga{ctas lo- cães,. distribuídos em avulsos, para mostrar aos povos que os*seus repre- sentántes não cessam de sa bater pela grandeza c progresso do paiz. O presidento da Republica parece não ter comprchcndidoos incalculáveis prejuízos quo ao paiz podo trazer a grévo operaria, ainda no estado do calmaria até hoje mantido. Nenhuma providencia foi tomada para sustar os dainnosos effeitos de semelhante mo- vimento, e, a não serem os palliativos o excitantes da policia do sr. Cardoso de Castro, tem tudo caminhado por entre o indiffcrcntismo dos poderes públicos. Ha muitos dias ja" que essa paralysa- ção do trabalho foi declarada, e o tem- po alií agora decorrido se tem escoado inutilmente, dando azo a que o mal se propague,se estenda assustadoramente, formando horisontes negros, que an-. nunciain um porvir de tristezas c in- fortunios. O Brasil, para se desenvolver, para sahir mesmo dessa apathia que se vae tornando chronica, carece principal- mente de capitães, que nos podem vir do estrangeiro. Estes, porém, não se hão de encaminhar para um paiz onde o governo não dispõe de meios para resolver uma crise como a actual. O que de nós se pensa na velha Europa póde-se imaginar pelos juízos dispensados á magistratura brasileira, a que têm sido atirados os mais pesa- dos epitheios, salientando-se dentre elles a corrupção com que a procuram estygmatisar. Tudo isso que entre nós se passa ha dc, forçosamente repercutir no estran- geiro: essas violações de direito, esses ataques á liberdade individual e sobre- tudo as dcslealdadcs com que têm pro- cedido os nossos governos servem para nos pintar com um paiz de bárbaros, onde as leis e garantias não passam de chimeras. Junte-se a isso o risco com que as grd- ves mesmo pacificas, ameaçam o capital e se hade encontrar motivos para os re- ceiosqueo amedrontam. Ainda agora as diífercntcs agencias de companhias de vapores telegrapharam immediata- mente para a Europa annunciando a adhesão dos estivadores: póde-se bem calcular a repercussão do facto no ve- lho mundo, c semelhante aviso será mais um espantalho para o capitalista que, certamente, não desejará affron- tar as difficuldades de uma greve ope- raria sem contar com a intervenção prompta do governo, no sentido de evitar-lhe os resultados. E' que o sr. Rodrigues Alves, natu- ralmcnte enfronhado nas informações do sr. ministro da justiça, não enxerga os perigos que se apresentam e os des- astros que, por muito tempo ainda se farão sentir, não compromettendo polo Jardim da praça da Ropublica, dando assim um cunho do vlvacldiido ao mais Importante jardim quo possuímos. •'-- Os carros porcorrorilo a alameda cxlcr» na quo circunda o Jardim, das 4 horas da tarde ás 7 da noito. ²POPÍO fiara a forno, u nsua para a sedo o o Aiiiiiui marca Coelho para Influonza, (-rlp- po, consti puçOca, rua Ourlveii Sli. - HOJB, Candelária, BÒ-tloOl. 5-pflO números. **.* EXCURSÃO AO CORCOVADO O barão do Bio Branco olTcrcccu hon- tem umeonvoscoto intimo aos represon- tantes do corpo diplomático o a vários do seus amigos. Em bonde especial daCarril Carlocapar- liram os excursionistas com destino ao Sylvestre, ás 11|2 lioras du tardo. No Syl- vostro tomaram o trem quo os levou ao Corcovado. A's 4 Ir) da tardo foi servido um lunch no Chapoo do Sol pela casa Colombo, O barão do Rio Branco òfferocou ás no- nhoras nãos ministros estrangeiros lindos ramilhotos do llóres naturaes alados com ütas das côrca das nações daquelles mi- nislros. Os excursionistas pernoitaram hontem no hotel das Painoirus. Antes da partida parao Corcovado al- moçaram todos no hotel do Globo a con- vilo do sr. barão do Rio Branco. Tomaram parto na excursão os seguin- tos convidados : drs. Guachalla e Cláudio Pinilla.ministros da Bolivia.mme. Pinilla, principe do Cnriati, ministro da Urdia, jirinceza do Cariati, princeza do Cariati, viuva, mr. Decrais, ministro da França; dr. Fernandez, secretario da legação da Bolivia; marquoz do Bruno, barão da Es- trella, srs. Fábio e Cecilio Cariati, filhos do sr. ministro da Itália; capitão-tcnenle Andrado Novos, drs. Ruy Barbosa o Assis Brasil, ministros em missão especial; dr. Lauro Muller, ministro da industria o viação; Pccogueiro do Amaral e Domicio da Gama, secretários do sr. ministro das relações exteriores. _nt» /-_r>TJl Finíssimo vinho do Porto, _li_i\/t- lAio melhor para sobremesas. Depois do amanhã rcaliza-so a primeira reunião preparatória da sessão ordinária do Conselho Municipal, que devo abrir-se no dia 1 do próximo mez do setembro. Nessa oceasião, comparecerá o dr. pre- feito quo lorá o relatório de sua adminis- tração, dando conta ao Conselho de seus actos. Consta quo a maioria resolveu eleger presidente o dr. Oliveira Coelho. CASA-VARZEA—Alfaiataria, Ouvidor 111. O PORTO DE PERNAMBUCO Lisboa, 2G—Acaba do ser declarado limpo o porto dc Pernambuco. Constava cm S. Paulo que tinha desap- parecido daquella capital o gerento dc uma casa quo commerciava cm gêneros argentinos, doixando afirma com respon' (.'urso official 90 d/V 12 ll32 praças Sobro Londres Paris'__ ¦ HamburgoSiS . italin . Portugal . Nova-Yorlr Ouro nacional cm vaies por 11000 P.ancurio 12 A' vista 11 G3JÍV 705 737 371 1.125 2; 200 12 l|(ll 105940 GilVidal HONTEM Despacharam com o presidente da Re- publica os ministros da guerra c da ma- rinlia.^ Cohferenclaram, collecttvamenté, com o presidonto da Republica, o ministro do interior oo chefo do policia. A commissão de orçamento da Câmara assignou parecor contrario ás mensagens do covorno solicitando o credito de ,t3.98SS'W.} c 29.6188387 para pagamento dos vencimentos o indemnisação das eus- tas do processo que contra a fazenda na- cional moveram os alferes Erneslo Pinto Machado e Alfredo Nunes do Andrado. O relator foi o sr. Urbano Santos. Foi a imprimir o projeeto do credito da commissão orçamento da Câmara, no valor de 100 contos, ouro, para oceorrer SO-MUXOS.»..« Itcnrtn iln «.Ifamlesa llcnda do dia 1 a 25 do agosto: 4.3CÒ;S0IS0CC Idem do dia20.;.......¦.,... .__.ontl,n gnn_***Ol•";;;s'-.:í'h"Ívi Em ouro_'_ _. 1.7I2:755SSS5 ,-,,. B.203Í3"0.ÍÔ'J3 NINGUÉM DEVE COMPRAR objectos d arto, artigos paia presente o adorno, leques o brinquedos, nem ver a esplendida escolha reita em Paris. Vienna e Herlini polo sr- -stella, Ua Casa Urão-Turco, Ouvi lor 61. ORÇAMENTO DO EXTERIOR Na reunião do hontem da commissão do orçamento, da Gamara dos. Deputados, o sr. Dàvid Campisla apresentou o seu projocto do orçamento do ministério das relações exteriores. Ha um aúgmòhlo do despeza do F(8 con- tos, ouro, pola consignação do verbas para o restabelecimento das logações do Venezuela, Columbia o Equador, vice- consulado do Vigo o augmontos do 2o* secretários cm diversas outras _cgações. tudo de accordo com a lei do '1893. Não foram orçados novos logares, nem foram propostas verbas para representa- çõ03, em virtude do disposição regimen- talqtio se oppõc a taes medidas nas leis orçamentarias. A commissão roferiu-so alrtecessidado da reorgíinisação administrativa da se- crotaria dd Estado, principalmente no que se refnro ao serviço do archivò. A*commi"Rfio salientou quo as despezas do ministério não tôm sido constantemen- to àugmentadas como as dos demais, ao passo quo a renda dos consulados no so- mestre findo excedo do G00 contos, ouro. O trabalho do dr. David Campista o mi- nucioso, eslá feito com cuidado o do modo a facilitar o estudo do projeclo. AMAIS pura 0 mais saborosa, manteiga na- cional a «tue sn vende a 4*000 o kllo na Loi- teria Cttmpo liolio.á rua Gonçalves Dias 52. AS FABRICAS EM MINAS Juiz dr Fora, 20.—A fabrica do teci- dos do jiita, alim do dar vasão As oncom- mondas, Ostú fazendo trabalhar sous ope- vários alé dez horas da noile. A fabrica do tecelagem em Mariano Procopio àcha-so em egtiacs condições exigindo serões com duzentos operários, ª. HOJE, Candelária, ortracçaô por éspheras. Noticia a Tribuna de Petropolis que n Companhia Cantareira o Viação Flurni- nenso recebeu do Estado do Rio do Ja- noiro, em apólices do empréstimo popu- lar, 2.02.:.a-7õS000, sendo advogado dos interesses da Cantareira junto ao general Quintino BoCàyuvá o engenheiro Pedro Godinho, proprietário actual do 0 Paiz. m CAFE' E CHOCOLATE-Só do Mohllio do Ouro. - P> -BA PT I ST A MA RT! N S até certo ponto, os nossos créditos no sabUidados superiores a muitas centenas no estrangeiro, como atirando o paiz a ««cuiitu.í. novos vexames o lormcntos. E' preciso entender que esse movi- mento de operários não são conflictos dc desordeiros, facilmente resolvidos com arreganhos dc policia ; são con- seqüências do estado de miséria a que ficamos reduzidos e cjue, a não ser tomada uma providencia prompta, ef- ficaz e enérgica, continuará a se ag- gravar, attingindo todas as camadas sociaes. Seguisse o sr. Rodrigues Alves o conselho que lhe demos destas colu- ninas e, ha muitos dias atraz, todo esse movimento teria cessado, chegando operários e patrões a um accordo que, attendendo aos primeiros não viesse lesar de qualquer forma os que lhes fornecem meios de ganhar honesta- mente a subsistência. Masé que osr. Seabra parece com- prazer-se com essa agitação e, incapaz de resolvel-a pacificamente, não a diz com as cores verdadeiras ao presidente da Republica. O sr. Rodrigues Alves ha dc comprehcnderum dia que o mi- nistro da justiça, protegido pelo sr. Campos Salles e imposto, á ultima hora, para aquella pasta, está com- promettendo os créditos do govepo, cercando-o de antipathiase attrahindo sobre elle os qualificativos de incom- petente e desorientado. Continue s. cx. impassível ante-a greve dos operários e verá depois si as forças necessárias a um governo cner- gico não lhe hão de faltar no primeiro momento. Lembre-se, porém, antes de tudo que, como primeiro magistrado da nação, s. ex. tem o dever imprescin- divel de zelar os nossos créditos e evi- tar que novas desgraças venham au- gmentar os supplicios que nos fla- gcllam.O vasto campo de misérias que se estende de Norte a Sul do Brasil basta para trazer o coração brasileiro amargurado; não é preciso aggravar esse mal, para cuja melhora o governo des. ex. não deu ainda o mais simples remédio. a ULER & C.-. Ouvidor ilã. Mobiliário com- h\ pleto :c, peças por 2:3401000, chamamos n nt- CHAMPAGNEportuguez da C.VInlcola denura uva, o melhor produeto até hoje conhecldc tenção para o glna. Em egual Ferlodo do 12*; __-¦—*••—#- HOJE O nosso illustro collaborador dr. Baptis- ta Martins', o festejado aticlor das Car- Ias dt: um Montanhez, scRuirã a 5 do se- t-mbra próximo" do Juiz do , Fora para Bello Horizonte. Dará audiência publica, om sun secreta- ria, o ministro da justiça e negócios inte- riores Rctine-so íis 3 lioras da larde,no Fronlão Volocipedico Fluminense, a commissão organizadora da Exposição Internacional do Apparelho. a Álcool. Realiza-se A uma hora da tardo, no edi- licio da Bolsa, a conferência do dr. Scrzc- dollo Corrêa sobre os impostos inter-esta- doaes Reunc-sc ás 2 lioras da tarde, o oon-e- lho superior da Sociedade Auxiliadora da Industria Nacional. Na pagadoria do Thosouro Federa! pa- "am-se as folhas dos 1-, 3', 4* c 5* dis- trictos das Obras Publicas e amanhã o 2-, em Santa Oruz. A Academia Nacional dc Medicina roa- liza uma sessão ordinária, ás 8 horas da noite, no Extemato Gymnasio Nacional. CANDELÁRIA, 5.000 lilllietes hoje, 20:00'*. ª* Na Escola do Medicina o dr- Rocha Fa- ria, lente da cadeira de hyglcne, continuou honlem, a sua lição sobro a febre ama- rella. A dissertação versou sobre a theoria ha- variozãi que foi combatida.. Aquello professor declarou quo nada teria a oppor si a commissão do Havana so tivesso limitado a concluir quo—o mos- quito, stegomqa fascínio, ó ura (I09 trahs- missores da febre ama:-.Ha; desdo, porém, quo áfürmou ser o pernilongo rajado o vector exclusivo da molcstia não podia deixar de impugnar uma tal assorção. Era longa exposição apresentou factos om contrario ao cxclusivjsmq da theoria liavancza, baseando a sua impugnação, entre oulros argumentos, em íjma conclu- são da própria commissão de Havana, quo reconheceu a transmissão da febre ama- rella pela iniecção do sangue "do amarei- lento feita directamento no indivíduo são. A assistência foi grande, notando-so no auditório muitos médicos o altruni depu- lados. OSWALDO DE FARIA No oxpediento da sessão do hontem, na Câmara dos Deputados, o sr. Ângelo Neto fundamentou o sogtiinteprojecto : «O Congresso Nacional : Considerando quo 6 da competência do parlamento da Ropublica, nos termos do art. 35 n. 2 da Constituição Federal, ani- mar o desenvolvimento das lettras, artes e. sciencias _•.,__ Considerando qne são do indiscutível importância scienlifica o industrial as ex- poriencias feitas em Paris pelo joven bra- sile.iro Oswalrlo dc, Faria Cunha ; Considerando que a sua descoborta ini- pressionando o mundo scientiflco europeu, ú ella não pôde sor indilTeronto o governo do Brasil, decreta: Art. 1: : Fica concedida ao sr. Oswaldo do Faria Cunha a quantia de 50 contos pura a monlagom de uni laboratório c up_- parelhos necessários ao estudo e aporfei- çoâmonto do seu invento, facilitando a applicação pratica da electricidade ao tra- batho industrial. Art. 2- : Revogam-se as disposições cm contrario,n Alem da do autor, o projeeto traz as as- sigiiaturas de maislG deputados. POLÍTICOS cigarros— Veado-Ambré. MENOTTI GARIBALDI Roma, 26 As exéquias do general Mcnotti Garibaldi, om Albano, nesta pro- vincia, foram imponentes. No acto da entrega do cadáver ás au- toridades municipaes do Albano—o ca- daver fora transportado pelos colonos das propriedades do general fallecido— pronunciou o discurso funebro Gabriel LYAnnunzió. O dr. Lauro Muller, ministro da indus- tria, recebou teíegramma do dr. Lassance da Cunha, consultor tccbnico dos traba- lhos do prolongomento da E. F. dc Porto Alegre a Uruguayana, cumprimentando-o pela inauguração do trecho do Alegrete. jTcfua/idades No dia 25 do andante completa- ram-se sete annos que a Inglaterra fez retirar da ilha da Trindade os signaes do seu domínio, e, até hoje o governo brasileiro não se deu ao trabalho de mandar collocar ali o marco assigna- lador da nossa posse. Mostra esse facto .um desprendi- mento que não nos pode enaltecer, e, certo, o estrangeiro que isso notar ha de ajuizar mal dos nossos senti- mentos. Parece descaso do governo do Brasil deixar passar assim tão longo prazo sem providenciar para .que a ilha da Trindade ficasse de qualquer modo determinada como parte do terri- torio brasileiro. A justa celeuma e os enthusiasticos protestos levantados quando o pavilhão britnnnico foi desfraldado naquelle pedaço de terra nossa, deviam provar que o povo sabe amar e sabe querer tudo que nos pertence e está sob o poder da nossa bandeira. E' de estra- nhar, pois, que até agora se deixasse aquella ilha no mesmo abandono em que a encontraram os suppostos con- quistadores. E' tempo do governo agir, cum- prindo esse dever, que não é dos mais pesados e que o pódc recommendar aos olhos dos brasileiros, sempre ciosos do patrimônio nacional.—M. Por um esforço de reportagem conso- guimos sabor que a commissão de peritos nomeada pelo Banco da Ropublica o pela Prefeitura avaliou cm mais de seiscen- tos contos o theatro S. Pedro do Alcan- tara Em boa bora resolveu o illustre prefeito desta capital permittir que, de sabbado próximo em diante, trafeguem os carros Pingos e Respingos Um novo projeeto será apresentado A Camarr dos Deputados : «5 o do sr. Enéas Martins sol* citando uma universidade para Itacoatiãra. E' a décima sexta. # DESAPROPRIAÇÕES A MUQTJB Agora vae 1 nada mais empeco Do governo os magnânimos Intento» E ninguém mais duvida que comece A faina ingenta dos melhoramentos. A!ea jacta esti Si um Interesse Privado será acaso Impedimentos, Logo uma lei olectrlca apparece rjuo tudo sana em rápidos momentos. SI porventura resurgisso aqui O lendário molelro Sans Soucl. Perdia o seu moinho e o seu latim, Quem na zona das obras tiver prédio peita ba de desfazer-se sem remédio De recurso aos juizes do Uerlirn. * * * Osr. Angeio Nelo (o homem afinal tevo uma Idéa feliz) pediu um premio de 50 contos para o joven Inventor Oswnl :o Faria. Dizem que o sr. Gastão da Cunha vae pro- nunclar um sibílanto discurso mostrando que Isso não merece mais o qualificativo do san- grla, pois é uma punhalada no coraefio. As universidades, sim, são que não passam de uma picada... mas de stegomya fasciala, •"«sre-centou o commendador João Nelva. Cyrano & O, DUQUE DE CAXIAS Estudar a vida deste homem nSo seria mot nos do (pio construir a pariu mais Inlorossan-l to talvez da toda a historia do nnti'-ore_'inicn<; Pòdo-so dizer quo ossa vida começa com a plena vida da nacionalidade, mosmo admit», lindo quo o Urasil entrou numa phaso nova dos domomonto cm quo foram ropurcutindo por factos neste contincnln o-icclius daquolla, temerosa tempestade do I*fi9. A nossa indepondnncia política, 011 antos o facto quo a tornou aullicnllca cm H-fílí, on- contravn offlcial dn Kxcrcilo a porsooali-' dado quo ia ern seguida íazorno como quo o alicerço mais solido da ordem política instl» tu ida. Maa a obra do Caxias vai começar mais tardo. O espirito nacional acabava do sahir do longo poriodo do agltaçdos quo so serrui- ra A vinda da familia real, A Irasladação da corto para a America ò ovidonte quo as» Blgnala o levantamento do animo popu' lar na antiga colônia, o daquollo instanto para alem, o Urasil tinha do exercer so» bro a velha rnctropolo do reino uma pro- eminência que seria impossível destruir. Mais do quo as possessões da liospinha com o derocamonto da monarchia absolutis- ta do Fernando VII, lucrara incontestável» monto a America lusitana com a mudança danado da monarchia para o Rio do Janeiro. . Nós ato ali Unhamos sido a fortuna: passava- mos então a ser a força da velha nacionali- dado reconstituída. Daquollo momento por deanto— é claro o Brasil continuaria a ser porção integrante do « novo Império quo a corto viera fundar dosto lado do Atlan- tiquo 11 si um grando principo apparccosso capaz de comprehendor quanto tinha do cx- oepcional a política do mundo naquella pha» so o cm todo o occidcnlo. Bom so quo d. João não ora ospirito quo correspondesse aos reclamos daquolla difficil omorgoncia. Isto não quer dizer quo não fosse um homem digno o honesto, com intuição muito nitida o prlncipalmcnto um largo sentimento do bem publico. As obras immodiatas quo podia executar cm prol da colônia, ondo tudo estava aliás por fazer, ello foi sempro o mais solicito om prnmpta- mento emprehcndor. 15 tanto assim quo dez annos de administração dirocta valeram para a colônia muito mais quo os tresentos annos do regimen excepcional quo suppor- tara. Dahi, porém, á alta o profunda visão com quo as águias descortinam o futuro o o destino das aggromiaçõcs humanas, in- dependentes do preconceitos, do pequenos ciúmes do lorra-mator contra nova-terra—ia uma enormo dlslancia. Dopois—toda a mi- seria daquolla coito, ignorante, pretenciosa o ridícula, andava impossibilitando todos os surtos da alma nascente. Aquello nobre o oporoso Rodrigo Coutinho vivia naquello meio obscurantista soffrendo amarguras do penitente. O farrancho real, insoftrido o des- abalado, inutilizava Iodos os impulsos, bur- lava todos os bons intuitos, desfazia todos os Idéaès.E* fácil imaginar o quo devia ser a vi- danaquollos tempos cm que o cortezão bo- çal tudo podia contra o talento o contra o patriotismo legitimo dos queamavam aterra. Alguma coisa quo so fazia custava sempro grando somma do esforços perseverantes o tantas vezos de sacrifícios sem conta. Mal, portanto, a obra, não ha duvida quo admirável do d. João, conseguia ir contendo o ospirito novo: á custa daquollas ale- grias da rovivoscencia geral so andava re- primindo as explosões latentes contra a côrlo. Com a retirada desta, vem o poriodo da independência, durante o qual o animo pu- blico se deixa quasi absolver completamente pela aspiração dominante. Assim mesmo, a grande causa não poude disfarçar manifos- taçõos bem intensas da tondonoia quo so vi- nha gorando desdo fins do século XVIII. O ospirito autoritário dn d. Pedro tomou-so logo incompatível com o ostado dos ânimos e o 7 do Abril foi mais uma victoria da alma quo vinha voncondo desde muito. Assim so inaugurava o segundo reinado I a opinião nasoento acostumada a impo* rar como força suprema: o poder publico resignado a viver capitulando. A regência, duranto os sous 9 annos de domínio, tove o difficil encargo do operar a reacção conlra semelhante estado do ospirito goral-roacção sem cujos effeitos teríamos necessariamente do cahir na phaso dos pronunciamienlos, em quo entraram os outros povos néo-latinos logo que fizeram a independência. Os esta- distas daquelle bollo poriodo da nossa his. toria—o mais fecundo cm ensinamentos polb ticos quo até hoje contamos—aquelles esta» distas, com uma intuição clara do futuro, comprehonderam quo a todo custo convlnha salvar daquelles escarcous do tempo um ro- gimem solido, do firmo travamento, capaz do garantir a ordom política na phaso em quo so encontrava o paiz,precisando de desenvolvor a riqueza industrial o de fundarão trabalho pacifico 09 destinos da nacionalidade. E' assim quo 110 meio dos tumultos em quo an- dava o espirito iiroquieto, afanoso o insa- olavol do americano—infonso, por um con« trasto que a historia explica mesmo quando nflo justifica nem sancciona—viviam ancló- sos aquollos grandes o admiráveis typos da Regência, como si, na guarda do patrimônio quo recebiam em nome do 6ou tempo, esti' vessom cempro a tremor das rosponsabilida» dos que haviam assumido per.intoa historia. E' nos uitimos dias da Regência qno o vul- to de Caxias toma o sou papol no vasto sco» nario da política imperial. Dove-so ter, dos- de quo so chega a esto ponto, a isenção do animo precisa para dizei* quo do 1839 por deanto ello foi o -\rgns, a quom o destino confiou a guarda do lln-ono, aliás tão vacil- lanto exposto aos lufõos quo do. todos os lados so desencandoiavam. As campinas do sul estremeciam dosdo 1835 sob o ostrupido do hostes fralricidas o tremendas quo so iam trucidando. O regente Olinda parecia desanimar anto a serie inflj nita dc obstáculos quo por toda parto sur- giam, não sendo a guorra dos farrapos talJ vez o embaraço mais formidável entro os muitos quo so accumulavam contra o gover- 110. Logo dopois da Sàbhíadà na Bahia, vòni a revolta do Maranhão om 1838. O governo regencial, alem da contingência em quo so via do attendõr a todas as necessidades oc- correntes om pontos oxtromos do paiz, ain- da eslava a braços com as facções, a cujas tendências o excessos oppunha a mais doei* dida o enérgica repressão. A revolla do Maranhão parecia aggravar-su ' ameaçando ganhar os auimos para o su'. Pela primeira vez, o governo oppcllou para o então coronol Lima u Silva; mais, no on. tanto, para as suas qualidades dc político do qne para o seu tino militar; E foi oxacta- menio essa a prova quo elle deu logo de si: a de alliar ao valor e prestigio da espada a' ponderação do homem pòlitico'. Em poucos mezes eslava o Maranhão pacificado. A maioridade vem como um-.-iixpedi.enta contra a anarchia parlamentar o conlra o es- pirito do desordem quo lavrava por todo o] paiz, Mas o recurso que fora, ao monos ap- párentemente, efílcaz con ra as inconlinon- cias do preconceito de partido o das paixões demagógicas não impediu quo cm diver: sos pontos so erguessem protestos contra o mosmo espirito partidaiio, cujas machina- ções se viam agora abrigailas^ nosjiodsolhbs da coroa,--ÁS;luctas de;íãc>;ões.seTintegravàmvy- assim em verdadeiras campanhas abertas enlre os dois partidos quo monopolizaram logo toda a política imperial. Os movimentos oceorridos om S. Paulo o cm Minas alarmam os homens quo tinham a responsabilidade daquella situação. Os le- vanles, tanto em Sorocaba como em Barba- cena, linliam motivos ponderosos o eram do cerlo protestos bem fundados o legítimos conlra a política de fo; ca com que so inau- gorava uma phase em quo todos tinham os- peranças. Mas não resta duvida tambom quo a situação do paiz era mais delicada quo se pôde imaginar e o supremo dever quo sa impo. no momento r.os pro-homons da poli- tica imperial pareceu naturalmcnto quo era aquelle de salvar antes do tudo, mesmo A custa do sacrifícios, o principio de autorida- rie e o prestigio do tlirono. Foi o brigadeiro barão de Caxias encarregado do reprimii aquellas rcbelliõos. Em poucos dias pacificava elle S. Paulo . dali mesmo seguia para Minas, onde exerceu aeçãn enérgica o decisiva contra os revolu- cionarios em Santa Luzia. Aquelles clamo- res eram do cerlo muito nobres o mais bel- los ainda seriam si pudessem ser considera- dos como puras manifestações do espirito liberal.Nem por isso, no entanto, so julgava menos explicável o legitimo o esforço com qua o governo imporia! tratava do soílocai-os comosimplos indicies de quo o volho espirite faccioso continuava bem vivo e incontinente. A necessidade do ordem material, no moió daquollas continuas dissenções, «ra a mai! instante sentida naqucllas conjunctãraj. Pacificadas as duas províncias de S.FauD- ...,V"Í - ¦ M LU_S6J_S_t j-tà- ¦ -,:_.,')-—-.-_--—..¦¦-,.... æ'"——¦--»--. - - . ..."

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Direotor-EDMUNDO BITTENCOURT

Anno III—N. 807

ASSIGNATURASar.no 3°*-00Sclsmozos 181000

Numero atrazado 100 réis

GAOTAS ABERTASMou caro Zó Povo

-"iareportagem,Iradiccionalmenlo acll-va nao alochasso muitas columnns dos jor

RIO DE JANEIRO-QUINTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO DE 1903 &# Rodacção—Rua Moreira Ccsar n, 117

«.Ju com a narrativa minuciosa do todosos ipcidentos da gripe geral, o grandomililico Ignoraria a gravidade dn situação:nom suspeitaria quo estivemos, durantocinco dias, sobro um vulcão prestos aox-ploilir, ongollndo-nos d'um trago, comoós vulcões s-abcm engolir, na sua voraci-dado dovastadora,rosttlulndò-nq8 íi almos-piicra vaporisados cm nuvens eulpliurons,ou dissolvidos cm candenlcs arrojos delava e lama.

A rua do Ouvidor, o scnsorio, o coraçãodcsla formosa cidado pacata, não toldariaa sua feição de artéria do circulação dawnlooleganto, culta o ociosa, muito caroa-vil ú delicia de se exhibir, si não lho ma-ciilássem a expansiva alegria as catndurasilo soldados do policia, muilo omolladosilo se acharem armados do carabina o«Je cártucheira entupida do balas.

Esse apparato do força não passou docautelosa amostra do zelo pela segurançapublica, porquo só apparceeram, omissa-rios da greve, uns allaialcs, mal vestidos,como todo o alfaiate .quo so preza, muilomal feitos do corpo no papel dc órgãos dosocialismo, pedindo com boas maneirasaos collegas, empregados no Almeida &Rabello, Vallc, Raunier, Lacurlo o outrasihesouras de alto corto, so alliasscm aomovimento do reivindicação dos sagradosdireitos do proletariado contra a oppros-são da burguezia. Mas bom poucos perco-Jjcrám esses honrados trabalhadores, emforçado suúto, muito azafamados no cm-pcnlio de adquerirem proselytos para en-gròssarem a parede.

Xão houve resquício do terror : a rua doOuvidor, lavada do luz, casquilha c jo-viat permaneceu disposta a nãoselransfor-mnr do artéria conduetora do sangue o davida, em humildo tripa canalisando fezesde commoções inleslmas.

E um rolo, uma tentativa do subversãoda ordem, que não repercuto naquella rua,è incommodo ephcmcro : não exigo odrástico do pilulas assassinas, nem san-grias cxliauátivas. Cessam com algunscalmantes anodinos,carinhosamente appli-cados.

Assim foi melhor para todos, meu cavoZé, para a tranquilliilado da tua familia,quo seria a primeira, n innocento victimados encandescentes excessos do tuas con-vicções políticas o soeiacs.

Si, por desgraça, umu bala lo attingis-se, quando, valentemente, defendesses abandeira rubra, cairias como um licróc,mas tombarias no anonymo, que nivelaos iiiartyrios collcctivos, no ignorado dos-.icriücjos imiteis.

Tu, que vivos a moirejar no trabalho onão lens tempo para raciocinar, nuncameditastò no papel das massas, quandoexploradas por ambições incontinentes,ou agitadas pelas paixões, que não têmum motivo nem um fito justificáveis;nunca pensaste, leão ingênuo, quo te inci-tam as libras omnipotentes para serviresde instrumento a interesses, quo so oc-cullam, equo esse heroísmo,, com qno teacenam, ó um engodo a, tua bravura gene-rosa.

I',', incomparavelmente, mais útil; maisr.nlire, sores um excellente pao de familia,qiio morreres como um heróo. O heroísmodos que morrem é pura ornamentação dosvivos,sem elle não haveria páginas do oiroda historia, tradicções gloriosas, nem epo-pèas, nem fulgurante material para a rne-torica patriótica.

Talvez le não tonha jamais passado pelamérito quo os povos felizes não tím his-toria, pela razão muitíssimo ovidento denão terem que contar ou cantar—nemgreves, nem guerras, nom essas outrasloucuras sociaes, quo custam o sangue,ondo os escriptores—pbilosophos o poe-tas—molhem as pennas inspiradas.

Como gostosas caricias quo seescon-dem, a paz é macia e branda; a felicida-ia não faz rumor.

***üesconno, mou Z<5, que a ti sosinho, no

concliegò de teu lar, ílluminado do ven-tura ou na ruclo faina do tua officina,não te oceorreria essa torva idéa dagreve.

Ila, talvez, no pacifico rebanho de ope-rarlos, ovelhas negras, que os desviamdo aprisco, rezes marralheiras do gadoimportado, trazendo, para a nossa abon-coada terra, os germons do doutrinas sub-ver.ivtis ou absurdas, o dos achaquesque aflligcm as decrépitas sociedades dovelho inundo.

Xão vejo ridículo do macaqnearmos oestrangeiro, nas futilidade, oxtravagantescomo nas moldados deprimentes; pensa-mos qtieé signal do adcantnmcnto moral,falarmos em proletariado, em burguezia,cm socialismo, cm anarchia, cm guerraao capital como ferrenho inimigo nato dotrabalho- idéasexdruxtilas, exóticas tlico-rias, numa terra (jue não tem capital, nãotem operários, em (pie a miséria é progui-

, numa terra quo não tem industrias, o

montados, som direito a um momento dorepouso, olloa trocariam do bom grado asua posição humildo o lobroga, obrigada aíntormittontoa cascudos o pontn-póostiipi-dos, polo trabalho ao ar livro ou om vas-tos pavilhões inundados do luz, o coraçãoA larga, o espirito inebriado pelo movi-monto, pelos prodígios dos mcclianismoscomplicados, a arlo em luta com a mato-ria, transformando-a ao som dos rumoresylctoriosos, quo são a musica do traba-lho.

Essos vencem pela resignação ; abremcaminho na rocha viva do dovor, lonta-mento, pneiontomonte, como quom tom féno oxito. Não so revoltam, nem- fazemgroves

Muitos outros, em todas as camadassociaes, labutam, noito o dio, cm fainasponosas; ignorados, carrogando todos osou quinhão do fadlgn, do privações osoffrimcntos, «uo constituem a indeclina-vel condição da existência.

E, si nós fossemos ouvir os brados donossos desejos insaciados, do nossas as-piraçõos dosilludidas, si com duchas dorazão não amorlcccssomos o impoto donossas paixões transbordnntcs, viveria-mos no inforno do uma revolta perma-nento, pnra enchermos o abysrno do nos-sas ambições ferozes.

As despezas com a commissão do Roma,encarregada do tratar,.junto do rei da Ita-Ilu, da quostão de limites entro o Urasil oa Guyaua Ingleza.

O prosldonto da Ropublica foi procura-do polo senador Nilo Façanha, deputadosÂngelo Noto, Arnolpho Azovodo, Robou-ças do Cnrvnlho o Mnrcondos Romeiro,dr. Furquim Vorneck do Almolda o ou-Iras pessoas.

¦>*M*^^»A..^>. ' f&0

Estiveram reunidas ns commissões doSenado de marinha o guorra o do fazenda.Esta asslgnou vários narecores favoráveisa créditos pedidos polo governo.

Foi sanecionada polo presidonto daRepublica a resolução do Gongrosso Na-cional quo manda applicar a todas asobras da compotoncia da União o do Dis-tricto Federal o decreto n. 810 de 10 doJulho do 1855 com algumas alterações.

* *afas... passemos um vóo sobro esses

dias ameaçadores.Volta ao teu trabalho, fonto purls-

sima do leu pão o da tua ventura.Quando, para o futuro, to falarem em

direitos do proletariado, na oppressão daburguezia, na ganância do capital, fechaos ouvidos; corre para a tua casinha, con-chega ao poito tua adorada mulher, beijaos teus ülhinhos e adormeço na deliciosapaz do teu lar.

Pojucan

Tópicos | Noticiaso TEIUPO

Dia cinzento o de hontem, de céo carregadode nuvens densas, chicotadas, de vez em quan-do, pelos ralos dourados do sol, quo fui Uva-mente nos dava mostras do seu fulgor.

A pressão baromctrlca baixou do 7ii:l mllll-metros a ~M; a brisa mais forte soprou de SS _ com a velocidade de 4,5 metros por segun-do e a temporatura variou entro os 20 o 19,8grãos centígrados-

A POLÍTICA

O proshlcnto da Ropublica assignoii osseguintes decretos do minisjorio da mari-nha : exonerando o 1* tenento ManoelForroira Do Lamaro do commando doaviso Teffé o nomeando para substituii-oo 1* tenento Tancrodo do Aloncastro Go-mes o transferindo para a resorva o 1* lc-nento da Armada Alfredo Oscar Short,visto ter obtido prorogaçao da licençaquo lho foi concedida em 21 do agostodo 1901, para empregar-se, pelo praso dodois annos, na marinha morcanlo ou cmindustrias rotativas ó marinha.

SI comparecorom 25 acadêmicos, far-so-a a ololção do um candidato narn a so-cção do cirurgia, estando classillcados cml* locar o dr. Marcos Cavalcante om 2* odr. Rogo Montolro o cm 3- o dr. Dulcão.

Na sogunda parto oecupará a tribunatratando da llioso em dlscussão-ilmi/nos-tico dos tumores abdominaesfb dr. MiguelPereira. _,

A sessão ô publica. '

O Thosouro Fodcral rcmotlcrà para adelegacia llscnl do thosouro em Londres,polo vapor Paraná, om cambiaes, lbs.4.1.399-0-..

Rouno-sc, as 7 1/2 horas da noite, o Instltuto da Ordom dos Advogados Brasi-loiros, continuando cora a palavra o dr.Isolas do Mollo, quo na scasao do 20 oc-cupou a tribuna discutindo o parecor bo-bro o projeclo do roformn judiciaria doDistricto Federal o justificando a suuassignatura com rcstrirçõea no parecor.

0 deputado Condido Rodrigues apresen-tara no oxpediento da Câmara o seu pro-jecto sobro a valorisação do eufô, quo jàpublicamos na integra.

Impassível Ii

O presidento da Republica sancclonou aresolução do.Congresso Nacional, fixandoas forças de terra paru o exercício do1904, ___

O sr. Cornolio da Fonseca, mombro dacommissão do orçamento da Câmara dosDeputados, trocou idóas com os seus com-panhòiros do commissão a propósito doprojeclo quo cria mais um logar dc juizseccional nesta capital o das emendas aomesmo apresentadas.

Embora nada ficasse assentado definiu-vamonte, foi lembrado o alvilro de nãoacecitar as emendas augmentando des-pczas.

Estove no Thcsouro Federal o dr. Du-quo Estrada, director do Banco da Repu-blica, cm reservada conferência com oministro da fazenda.

Ia

gradiraes.dar.

ça,ondo o.s braços validos não chegam parao aproveitamento dos lhezouros, que a na-tnreza nos offerece de graça.

I-V porfeilamento legitimo, qno tu o teushonrados companheiros não queiram serburros de carga cavando a vida, noite edia,por minguado salário. Também meparece muito natural que não aturem des-pbtismos do mestres o patrões. Mas o rc-médio contra esses excessos não são ro-presidias violentas,desastrosas para todos.

;Si tal fabrica não paga o salário mere-cido, si não correspondo ao ideal do ope-rtirio—oblor máxima remuneração comraiiiiino esforço-prega-lho a mais crueluns peças—dedica-te a outro officio, íiavoura, á producção do muilo que não

I-nii.s, quo compramos ao burcuez estrnn-'.-'•iro; [mis deves saber, por "experiência

"""!-ria que, neste admirável paiz, não

Ita trabalho, mas quem trabalhe.1 mais os teus direitos, por mais sa-

b inconciissos, tím limites natu-podes exigir aqtiillo que to podem

jo podes oito horas do trabalho,amanhã pediras seis ; c, quanto maiores«orem as tuas exigências satisfeitas, Zé,'anto mais so arreliar". a tua indolo deÇreaiKa : pediras participação nos magroslucros do capital; c, não será para admi-£"' quo, num bello dia, amanheças demau humor, reclamando luvas, porquo os"istnimcntos de trabalho to magoam as'"iras mãos o lhes inlligem o estygma dewllos honrosos.

->ao lamentes a tua sorte.Ha neste mundo muitas coisas pelores

1«c a officiua.Ao passo que tu, meu ingênuo Zé, vivesemi casinhas confortáveis, tens medico o*°"i'a ; comes a fartar, o ainda ajuntas«iguns nikeis no fnnilo da mala ou naWtxa Econômica, milhares de trabalhado-"s resig|lri,|os, despertam antes do alvo-«w, o labutam ale ás dez horas danoite,no ambiente escuro das tavernas; dos ar-mazens, respirando emanações insalubres,•o contacto repugnante dou fardos de«rne secca, mantas do toucinho e barri-na de bacalhau. Mal vestidos, mal ali-

ACUAAppro-ima-se a estação calmosa, quando é

maior a escassez d'agua nesta capital. Todos serecordam do verão passado, quando a imprensaregorgitava de reclamações. O governo nãopôde ter menor memória ; cumpre-lhe, pois,providenciar desde j;\ para que se não repro-duza cm breve a situação afflictiva, cm que seencontrou a população do Rio de Janeiro porfalta d'agua para os usos comniuns da vida.

Vem de longe o mal, e tudo quanto se fezdesde o contrato Gabrielli, ficou aquém dasnecessidades do supprimcnto d'agua â vasta ei-dade. As providencias foram quasi sempre in-completas; recuando o governo ante despezasnecessárias, apesar dos protestos de prolissio-naes eminentes, que previram a escassez que setem feito sentir nestes uitimos ann:s.

A falta d'.igua não t só devida á irregulari-dade na distribuição, c não é justo lançar todasas culpas sobre os fuuccionarios encarregados doserviço. Mesmo que a quantidade d'agua tivessesido snfficicnte em outros tempos, já não bastadepois que a cidade cresceu e augmentou a po-pulação, além de que os mananciaes, por va-rias causas,, entre as quaes a devastação dasmattas, tém minguado, como mostram algunsreservatórios seccos ha muito tempo. Alémdisso, a canalisação, sobre ser defficiente, estácm grande parte estragada, pelo que se perdemuita água.

Faz-se necessária a acquisição dc novos ma-nanciaes, que demandam obras custosas paraserem aproveitados. E' indispensável reformare estendera canaPsação, o que tudo importa em

grande despeza, consideração que si é da maiorrelevância em qualquer tempo, com maioria dcrazão presentemente, nas circumstancias dc cm-

pobrecimentogeral cm que nos achamos, quandodecrescem as rendas publicas, quando assu-mimos avultados e onerosos- compromissos

para as obras do Rio de Janeiro, umas è certode utilidade, mas outras dc mero luxo, c

quando no norte lá estão os dois sorvedouroso Acre c a secca, nos quaes vão se precipitar csumir milhares e milhares de contos.

Todavia, a despeza impõe-se, uma vez quea água em abundância 6 condição essencial dchygienc, c não ha maior interesse para um

povo do que o da conservação da própria saúde.Não podem ter melhor applicação os impostos;o contribuinte não tem que se queixar de sa-crificios, quando o fim é rcsguardal-o das per-niciosas conseqüências de uma secca.

Demais: projecta o governo a grande ave-nida, que, segundo os seus turiferarios, vae sero oinulho do Rio de Janeiro, deslumbrando

por sua magnificência futuros visitantes. Si nãotriumphar a razão que condemna este desvai-rado cmprchcndinicnto; si o governo persistirno seu plano maravilhoso; si o governo levar

por deante as esplendidas construcções ris-cadas e desenhadas nas plantas, a avenida seráladeada dc palácios. Não será ridiculo que aesses palácios, dotados dc todos os confortos,«providos de tudo quanto para bem da matériaos homens tem creado», laltc água, a qüàPhoje, difficilnieiite já attingc ao primeiro andardas apssas modestas habitações ?

Trate o "overno de nos dar água, antes de

decretar a avenida. Não é sensato pretenderresolver o problema com a simples applicaçãodos hydrometros. São necessárias outras pro-videncias, e cuide o governo de tomai-as antes

que chegue o verão c com elle o desespero paraos moradores dosta cidade, que até sede têm

soiTrido.

O Thosouro Federal recebeu da thçsou-rariada Estradado Ferro Central do Ura-sil a importância do 7l),S:8l 18121-, produetoda renda da semana passada.

Os drs. Carlos Uu Carvalho o II. Gui-marães, aquello director do Banco da Re-publica e este do Lloyd Brasileiro, estive-ram no ministério da fazenda, om coufe-rencia com o dr. Leopoldo do Bulhões.

Polo presidento da Republica foramsanecionadas as seguintes resoluções dopoder legislativo, àutorlsando o governo aabrir ao ministério da guerra oar créditosseguintes : 9í)2g00O para pagamento door-denado quo compete ao pedagogo apr-sentado da companhia do aprendizes ar-tilices do exlincto Arsenal do Guorra do1'ernambuco, lencnlc honorário JoaquimAntônio do Oliveira Badncii; 5:0r)3*J7i'3para pagamento do ordenado ao mestre deofficina aposentado do mosmo ex-arscnal,Thomaz Antônio Francisco Barreto, do 19de janeiro de 1889 a 29 de junho dc 1901 ;9'(8íJ380 para pagamento do -ordenado aque tom direito o escrovento aposentadodo Arsenal do Guerra tio Estado da Bahia,José Luiz Mendes Diniz, desdo 19 de ja-neiro de 1899 a 19 do agosto de 1900, datada sua aposentadoria,

Foram assignados polo presidente daRepublica os seguintes decretos, relativosao ministério da guerra:

Mandando reverter á Ia classe do Exer-cito o alferes aggrcgado á arma de cavai-laria, Josó Gomes dc SanfAnna, visto tersido julgado prompto nara o serviço cmnova ínspòcção de saúuo; resolvendo quea reforma concedida ao soldado do 7' ba-talhão do infanteria Hõriório JoaquimPalmeiras, por decreto dc 5 do setembrode 1898, seja considerada como do corne-leiro, visto estar provado ser ello dessaclasse quando foi reformado, pagando-se-lhe o respectivo soldo a contar da datadaquollo decreto; concedendo ao professoradjunto da Escola Militar, capitão do es-tado-maior do artilhcria Josó FclicianoLobo Vianna, reconduzido em 20 dc abrilultimo, o acerescinio do 5 -|. sobro seusvencimentos, a contar do 21 do referidoinoz; concedendo ao professor da EscolaPreparatória o dc Taclica do Realengo,Leonillo Antônio Galvão o acçroscimo de40 'I. dos seus vencimentos, a coutar deM do julho do anno lindo, em quo com-pletou 30 annos dc serviço no magistério.

A' repartição geral dos Correios romet-teu o ministério da vinção a relação doscarteiros quo têm direito á gratificaçãoaddlcional do quo trata o artigo 33õ doregulamento postal vigente, afim do sernella incluída o nomo do João MachadoPortella Figueiredo, com a declaração daquantia quo lhe fôr devida.

O ministro da viação solicitou, do soucollega da justiça, a expedição dc ordens,alim dc ser dcspènsado do serviço do 0'batalhão do infanteria da Guarda Na-cional Alfredo da Ruclia Moreira, que,actualmente, exerce o cargo do secretarioda ihspectóila geral do illuminação destacapital.

CAMBIO " **

O dr. Lauro Mullcr, ministro da Indns-tria, passará parto do dia na Tijuca cmvirtude do anniversario do sua esposa.

O minislro da industria despachará como presidenta da Republica.

Eslá do serviço na Repartição centraldo policia o dr. 1* delegado auxiliar.

' MISSAS:"Rczarnso as seguintes: por alma do dr. Jui.io

MBDKtnos. as !) lioras, na egreja do S. Krnn-cisco de Paula-, do dr. ANonn' Ror.scu, «is 0horas, na e.rejadoS Francisco do Paula; ded. Izaiux Amélia n\ Luz tlmüino, As 8 i|2 bo-ras, na egreja matriz do língenho Velho; doconselheiro FnAM-lSco mauia Sooub' Pi:iii:iiia,ás 7 horas,"na egreja da liTnandado do S. ¦ S.Candelária; do Domínios Josf/ok Azuvr.no, as 9horas, na egreja do Santo Antônio dos Pobres;de d. Vir.KNGiA Poiircii.A FnniiF.mA A.VKS, ns0 ii2 lioras, na egreja do S. Francisco de Paula;do Aoostiniio Fkiinandks l.ono. às 0 lioras, naegreja do N. S. do Rosário-, do Pabciioai.pknna, ás 9 horas, na egreja de Santo Cbrlstodos Milagres. _

A" NOITE:LTnicO.'— fausto.ntx.niio. -As duas orphas.Al'01 I O - O Ptipdo.S.J0Si;'.-,U/ii//iíi" e Mftnelcs.PAI10UIÍI -órfeti no inferno.CA5i;vo.—Magnífica funeção.

Está por dias a discussão da reformaeleitoral, sendo certo que, após o dis-curso do sr. Arrysio e mais algum depu-tado que deseje inflammar o recinto com

gyrandolas festejantes da liberdade,fique ella, dc vez, encerrada.

Ao fim de -ontas não se sabe verda-deiramente o pó em que andam as coi-sas, taes são as emendas que se accumii-Iam, as idéas que se amontoam, sem

produetividade parlamentar de sorpre-iicndcr e espantar.

Talvez que de tudo isso nada saia

que venha modificar os hábitos e cos-tumes, mas muita gente deve ter com-

prehendidoa grando vantagem do pro-jecto, que serviu para mtiita estrda,para discursos palavrosos/.para arrou-bos de eloqüência, que, ;a|nda ecoamcomo sublimes apologias d^.yoto livre.Tudo isso, a estas horas, R* foi paraos Estados, transcripto nas Ga{ctas lo-cães,. distribuídos em avulsos, paramostrar aos povos que os*seus repre-sentántes não cessam de sa bater pelagrandeza c progresso do paiz.

O presidento da Republica parecenão ter comprchcndidoos incalculáveisprejuízos quo ao paiz podo trazer a

grévo operaria, ainda no estado docalmaria até hoje mantido. Nenhumaprovidencia foi tomada para sustar osdainnosos effeitos de semelhante mo-vimento, e, a não serem os palliativoso excitantes da policia do sr. Cardosode Castro, tem tudo caminhado porentre o indiffcrcntismo dos poderespúblicos.

Ha muitos dias ja" que essa paralysa-ção do trabalho foi declarada, e o tem-

po alií agora decorrido se tem escoadoinutilmente, dando azo a que o mal sepropague,se estenda assustadoramente,formando horisontes negros, que an-.nunciain um porvir de tristezas c in-fortunios.

O Brasil, para se desenvolver, parasahir mesmo dessa apathia que se vaetornando chronica, carece principal-mente de capitães, que só nos podemvir do estrangeiro. Estes, porém, nãose hão de encaminhar para um paizonde o governo não dispõe de meiospara resolver uma crise como a actual.

O que de nós já se pensa na velhaEuropa póde-se imaginar pelos juízosdispensados á magistratura brasileira,a que têm sido atirados os mais pesa-dos epitheios, salientando-se dentreelles a corrupção com que a procuramestygmatisar.

Tudo isso que entre nós se passa hadc, forçosamente repercutir no estran-geiro: essas violações de direito, essesataques á liberdade individual e sobre-tudo as dcslealdadcs com que têm pro-cedido os nossos governos servem paranos pintar com um paiz de bárbaros,onde as leis e garantias não passam dechimeras.

Junte-se a isso o risco com que as grd-ves mesmo pacificas, ameaçam o capitale se hade encontrar motivos para os re-ceiosqueo amedrontam. Ainda agoraas diífercntcs agencias de companhiasde vapores telegrapharam immediata-mente para a Europa annunciando aadhesão dos estivadores: póde-se bemcalcular a repercussão do facto no ve-lho mundo, c semelhante aviso serámais um espantalho para o capitalistaque, certamente, não desejará affron-tar as difficuldades de uma greve ope-raria sem contar com a intervençãoprompta do governo, no sentido deevitar-lhe os resultados.

E' que o sr. Rodrigues Alves, natu-ralmcnte enfronhado nas informaçõesdo sr. ministro da justiça, não enxergaos perigos que se apresentam e os des-astros que, por muito tempo ainda sefarão sentir, não só compromettendo

polo Jardim da praça da Ropublica, dando

assim um cunho do vlvacldiido ao maisImportante jardim quo possuímos. •'--

Os carros porcorrorilo a alameda cxlcr»na quo circunda o Jardim, das 4 horas datarde ás 7 da noito.

OPÍO fiara a forno, u nsua para a sedo o o

Aiiiiiui marca Coelho para Influonza, (-rlp-po, consti puçOca, rua Ourlveii Sli.

i» -

HOJB, Candelária, BÒ-tloOl. 5-pflO números.**.*

EXCURSÃO AO CORCOVADOO barão do Bio Branco olTcrcccu hon-

tem umeonvoscoto intimo aos represon-tantes do corpo diplomático o a vários doseus amigos.

Em bonde especial daCarril Carlocapar-liram os excursionistas com destino aoSylvestre, ás 11|2 lioras du tardo. No Syl-vostro tomaram o trem quo os levou aoCorcovado.

A's 4 Ir) da tardo foi servido um lunchno Chapoo do Sol pela casa Colombo,

O barão do Rio Branco òfferocou ás no-nhoras nãos ministros estrangeiros lindosramilhotos do llóres naturaes alados comütas das côrca das nações daquelles mi-nislros.

Os excursionistas pernoitaram hontemno hotel das Painoirus.

Antes da partida parao Corcovado al-moçaram todos no hotel do Globo a con-vilo do sr. barão do Rio Branco.

Tomaram parto na excursão os seguin-tos convidados : drs. Guachalla e CláudioPinilla.ministros da Bolivia.mme. Pinilla,principe do Cnriati, ministro da Urdia,jirinceza do Cariati, princeza do Cariati,viuva, mr. Decrais, ministro da França;dr. Fernandez, secretario da legação daBolivia; marquoz do Bruno, barão da Es-trella, srs. Fábio e Cecilio Cariati, filhosdo sr. ministro da Itália; capitão-tcnenleAndrado Novos, drs. Ruy Barbosa o AssisBrasil, ministros em missão especial;dr. Lauro Muller, ministro da industria oviação; Pccogueiro do Amaral e Domicioda Gama, secretários do sr. ministro dasrelações exteriores.

_nt» /-_r>TJl Finíssimo vinho do Porto,_li_i\/t- lAio melhor para sobremesas.

Depois do amanhã rcaliza-so a primeirareunião preparatória da sessão ordináriado Conselho Municipal, que devo abrir-seno dia 1 do próximo mez do setembro.

Nessa oceasião, comparecerá o dr. pre-feito quo lorá o relatório de sua adminis-tração, dando conta ao Conselho de seusactos.

Consta quo a maioria resolveu elegerpresidente o dr. Oliveira Coelho.

CASA-VARZEA—Alfaiataria, Ouvidor 111.

O PORTO DE PERNAMBUCOLisboa, 2G—Acaba do ser declarado

limpo o porto dc Pernambuco.

Constava cm S. Paulo que tinha desap-parecido daquella capital o gerento dcuma casa quo commerciava cm gênerosargentinos, doixando afirma com respon'

(.'urso official90 d/V12 ll32

praçasSobro Londres

Paris '__¦ Hamburgo SiS. italin. Portugal. Nova-Yorlr

Ouro nacional cm vaiespor 11000

P.ancurio 12

A' vista11 G3JÍV

705

737371

1.125

2; 20012 l|(ll

105940

GilVidal

HONTEMDespacharam com o presidente da Re-

publica os ministros da guerra c da ma-rinlia. ^

Cohferenclaram, collecttvamenté, como presidonto da Republica, o ministro dointerior oo chefo do policia.

A commissão de orçamento da Câmaraassignou parecor contrario ás mensagensdo covorno solicitando o credito de,t3.98SS'W.} c 29.6188387 para pagamentodos vencimentos o indemnisação das eus-tas do processo que contra a fazenda na-cional moveram os alferes Erneslo PintoMachado e Alfredo Nunes do Andrado.

O relator foi o sr. Urbano Santos.

Foi a imprimir o projeeto do credito dacommissão dò orçamento da Câmara, novalor de 100 contos, ouro, para oceorrer

SO-MUXOS .»..«

Itcnrtn iln «.Ifamlesallcnda do dia 1 a 25 do agosto: 4.3CÒ;S0IS0CCIdem do dia20 .;.......¦.,... .__.ontl,ngnn_***Ol •"; ;; s'-.:í'h"ÍviEm ouro _'_ _.

1.7I2:755SSS5,-,,. B.203Í3"0.ÍÔ'J3

NINGUÉM DEVE COMPRAR objectos d arto,

artigos paia presente o adorno, leques obrinquedos, nem ver a esplendida escolha reitaem Paris. Vienna e Herlini polo sr- -stella, UaCasa Urão-Turco, Ouvi lor 61.

ORÇAMENTO DO EXTERIORNa reunião do hontem da commissão

do orçamento, da Gamara dos. Deputados,o sr. Dàvid Campisla apresentou o seuprojocto do orçamento do ministério dasrelações exteriores.

Ha um aúgmòhlo do despeza do F(8 con-tos, ouro, pola consignação do verbaspara o restabelecimento das logações doVenezuela, Columbia o Equador, vice-consulado do Vigo o augmontos do 2o*secretários cm diversas outras _cgações.tudo de accordo com a lei do '1893.

Não foram orçados novos logares, nemforam propostas verbas para representa-çõ03, em virtude do disposição regimen-talqtio se oppõc a taes medidas nas leisorçamentarias.

A commissão roferiu-so alrtecessidadoda reorgíinisação administrativa da se-crotaria dd Estado, principalmente no quese refnro ao serviço do archivò.

A*commi"Rfio salientou quo as despezasdo ministério não tôm sido constantemen-to àugmentadas como as dos demais, aopasso quo a renda dos consulados no so-mestre findo já excedo do G00 contos,ouro.

O trabalho do dr. David Campista o mi-nucioso, eslá feito com cuidado o domodo a facilitar o estudo do projeclo.

AMAIS pura 0 mais saborosa, manteiga na-

cional <¦ a «tue sn vende a 4*000 o kllo na Loi-teria Cttmpo liolio.á rua Gonçalves Dias 52.

AS FABRICAS EM MINASJuiz dr Fora, 20.—A fabrica do teci-

dos do jiita, alim do dar vasão As oncom-mondas, Ostú fazendo trabalhar sous ope-vários alé dez horas da noile.

A fabrica do tecelagem em MarianoProcopio àcha-so em egtiacs condiçõesexigindo serões com duzentos operários,

.HOJE, Candelária, ortracçaô por éspheras.

Noticia a Tribuna de Petropolis que nCompanhia Cantareira o Viação Flurni-nenso recebeu do Estado do Rio do Ja-noiro, em apólices do empréstimo popu-lar, 2.02.:.a-7õS000, sendo advogado dosinteresses da Cantareira junto ao generalQuintino BoCàyuvá o engenheiro PedroGodinho, proprietário actual do 0 Paiz.

m

CAFE' E CHOCOLATE-Só do Mohllio do Ouro.- >

-BA PT I ST A MA RT! N S

até certo ponto, os nossos créditos no sabUidados superiores a muitas centenas

no estrangeiro, como atirando o paiz a ««cuiitu.í.

novos vexames o lormcntos.E' preciso entender que esse movi-

mento de operários não são conflictosdc desordeiros, facilmente resolvidoscom arreganhos dc policia ; são con-seqüências do estado de miséria a queficamos reduzidos e cjue, a não sertomada uma providencia prompta, ef-ficaz e enérgica, continuará a se ag-

gravar, attingindo todas as camadassociaes.

Seguisse o sr. Rodrigues Alves oconselho que lhe demos destas colu-ninas e, ha muitos dias atraz, todo essemovimento teria cessado, chegandooperários e patrões a um accordo que,attendendo aos primeiros não viesselesar de qualquer forma os que lhesfornecem meios de ganhar honesta-mente a subsistência.

Masé que osr. Seabra parece com-prazer-se com essa agitação e, incapazde resolvel-a pacificamente, não a dizcom as cores verdadeiras ao presidenteda Republica. O sr. Rodrigues Alvesha dc comprehcnderum dia que o mi-nistro da justiça, protegido pelo sr.Campos Salles e imposto, á ultimahora, para aquella pasta, está com-promettendo os créditos do govepo,cercando-o de antipathiase attrahindosobre elle os qualificativos de incom-

petente e desorientado.Continue s. cx. impassível ante-a

greve dos operários e verá depois si asforças necessárias a um governo cner-

gico não lhe hão de faltar no primeiromomento. Lembre-se, porém, antesde tudo que, como primeiro magistradoda nação, s. ex. tem o dever imprescin-divel de zelar os nossos créditos e evi-tar que novas desgraças venham au-gmentar os supplicios que já nos fla-gcllam.O vasto campo de misérias quese estende de Norte a Sul do Brasilbasta para trazer o coração brasileiroamargurado; não é preciso aggravaresse mal, para cuja melhora o governodes. ex. não deu ainda o mais simplesremédio.

a ULER & C.-. Ouvidor ilã. Mobiliário com-h\ pleto :c, peças por 2:3401000, chamamos n nt-

CHAMPAGNEportuguez da C.VInlcola denura

uva, o melhor produeto até hoje conhecldc

tenção para oglna.

Em egual Ferlodo do 12*;__- ¦—*••—#-

HOJE

O nosso illustro collaborador dr. Baptis-ta Martins', o festejado aticlor das Car-Ias dt: um Montanhez, scRuirã a 5 do se-t-mbra próximo" do Juiz do , Fora paraBello Horizonte.

Dará audiência publica, om sun secreta-ria, o ministro da justiça e negócios inte-riores

Rctine-so íis 3 lioras da larde,no FronlãoVolocipedico Fluminense, a commissãoorganizadora da Exposição Internacionaldo Apparelho. a Álcool.

Realiza-se A uma hora da tardo, no edi-licio da Bolsa, a conferência do dr. Scrzc-dollo Corrêa sobre os impostos inter-esta-doaes

Reunc-sc ás 2 lioras da tarde, o oon-e-lho superior da Sociedade Auxiliadora daIndustria Nacional.

Na pagadoria do Thosouro Federa! pa-"am-se as folhas dos 1-, 3', 4* c 5* dis-trictos das Obras Publicas e amanhã o 2-,em Santa Oruz.

A Academia Nacional dc Medicina roa-liza uma sessão ordinária, ás 8 horas danoite, no Extemato Gymnasio Nacional.

CANDELÁRIA, 5.000 lilllietes hoje, 20:00'*.*Na Escola do Medicina o dr- Rocha Fa-

ria, lente da cadeira de hyglcne, continuouhonlem, a sua lição sobro a febre ama-rella.

A dissertação versou sobre a theoria ha-variozãi que foi combatida..

Aquello professor declarou quo nadateria a oppor si a commissão do Havanaso tivesso limitado a concluir quo—o mos-quito, stegomqa fascínio, ó ura (I09 trahs-missores da febre ama:-.Ha; desdo, porém,quo áfürmou ser o pernilongo rajado ovector exclusivo da molcstia não podiadeixar de impugnar uma tal assorção.

Era longa exposição apresentou factosom contrario ao cxclusivjsmq da theorialiavancza, baseando a sua impugnação,entre oulros argumentos, em íjma conclu-são da própria commissão de Havana, quoreconheceu a transmissão da febre ama-rella pela iniecção do sangue "do

amarei-lento feita directamento no indivíduo são.

A assistência foi grande, notando-so noauditório muitos médicos o altruni depu-lados.

OSWALDO DE FARIANo oxpediento da sessão do hontem, na

Câmara dos Deputados, o sr. Ângelo Netofundamentou o sogtiinteprojecto :

«O Congresso Nacional :Considerando quo 6 da competência do

parlamento da Ropublica, nos termos doart. 35 n. 2 da Constituição Federal, ani-mar o desenvolvimento das lettras, artese. sciencias _•. ,__

Considerando qne são do indiscutívelimportância scienlifica o industrial as ex-poriencias feitas em Paris pelo joven bra-sile.iro Oswalrlo dc, Faria Cunha ;

Considerando que a sua descoborta ini-pressionando o mundo scientiflco europeu,ú ella não pôde sor indilTeronto o governodo Brasil, decreta:

Art. 1: : Fica concedida ao sr. Oswaldodo Faria Cunha a quantia de 50 contospura a monlagom de uni laboratório c up_-parelhos necessários ao estudo e aporfei-çoâmonto do seu invento, facilitando aapplicação pratica da electricidade ao tra-batho industrial.

Art. 2- : Revogam-se as disposições cmcontrario,n

Alem da do autor, o projeeto traz as as-sigiiaturas de maislG deputados.

POLÍTICOS cigarros— Veado-Ambré.

MENOTTI GARIBALDIRoma, 26 — As exéquias do general

Mcnotti Garibaldi, om Albano, nesta pro-vincia, foram imponentes.

No acto da entrega do cadáver ás au-toridades municipaes do Albano—o ca-daver fora transportado pelos colonosdas propriedades do general fallecido—pronunciou o discurso funebro GabrielLYAnnunzió.

O dr. Lauro Muller, ministro da indus-tria, recebou teíegramma do dr. Lassanceda Cunha, consultor tccbnico dos traba-lhos do prolongomento da E. F. dc PortoAlegre a Uruguayana, cumprimentando-opela inauguração do trecho do Alegrete.

jTcfua/idades• No dia 25 do andante completa-

ram-se sete annos que a Inglaterra fezretirar da ilha da Trindade os signaesdo seu domínio, e, até hoje o governobrasileiro não se deu ao trabalho demandar collocar ali o marco assigna-lador da nossa posse.

Mostra esse facto .um desprendi-mento que não nos pode enaltecer,e, certo, o estrangeiro que isso notarha de ajuizar mal dos nossos senti-mentos. Parece descaso do governodo Brasil deixar passar assim tão longo

prazo sem providenciar para .que ailha da Trindade ficasse de qualquermodo determinada como parte do terri-torio brasileiro.

A justa celeuma e os enthusiasticosprotestos levantados quando o pavilhãobritnnnico foi desfraldado naquellepedaço de terra nossa, deviam provarque o povo sabe amar e sabe querertudo que nos pertence e está sob opoder da nossa bandeira. E' de estra-nhar, pois, que até agora se deixasseaquella ilha no mesmo abandono emque a encontraram os suppostos con-quistadores.

E' tempo do governo agir, cum-prindo esse dever, que não é dos maispesados e que só o pódc recommendaraos olhos dos brasileiros, sempre ciososdo patrimônio nacional.—M.

Por um esforço de reportagem conso-guimos sabor que a commissão de peritosnomeada pelo Banco da Ropublica o pelaPrefeitura avaliou cm mais de seiscen-tos contos o theatro S. Pedro do Alcan-tara

Em boa bora resolveu o illustre prefeitodesta capital permittir que, de sabbado

próximo em diante, trafeguem os carros

Pingos e RespingosUm novo projeeto será apresentado A Camarr

dos Deputados : «5 o do sr. Enéas Martins sol*citando uma universidade para Itacoatiãra.

E' a décima sexta. #DESAPROPRIAÇÕES A MUQTJB

Agora vae 1 Já nada mais empecoDo governo os magnânimos Intento»E ninguém mais duvida que comeceA faina ingenta dos melhoramentos.

A!ea jacta esti Si um InteressePrivado será acaso Impedimentos,Logo uma lei olectrlca apparecerjuo tudo sana em rápidos momentos.

SI porventura resurgisso aquiO lendário molelro Sans Soucl.Perdia o seu moinho e o seu latim,

Quem na zona das obras tiver prédiopeita ba de desfazer-se sem remédioDe recurso aos juizes do Uerlirn.

** *Osr. Angeio Nelo (o homem afinal tevo uma

Idéa feliz) pediu um premio de 50 contos parao joven Inventor Oswnl :o Faria.

Dizem que o sr. Gastão da Cunha vae pro-nunclar um sibílanto discurso mostrando queIsso não merece mais o qualificativo do san-grla, pois é uma punhalada no coraefio.

As universidades, sim, são que não passamde uma picada... mas de stegomya fasciala,•"«sre-centou o commendador João Nelva.

Cyrano & O,

DUQUE DE CAXIASEstudar a vida deste homem nSo seria mot

nos do (pio construir a pariu mais Inlorossan-lto talvez da toda a historia do nnti'-ore_'inicn<;Pòdo-so dizer quo ossa vida começa com aplena vida da nacionalidade, mosmo admit»,lindo quo o Urasil entrou numa phaso novados domomonto cm quo foram ropurcutindopor factos neste contincnln o-icclius daquolla,temerosa tempestade do I*fi9.

A nossa indepondnncia política, 011 antoso facto quo a tornou aullicnllca cm H-fílí, on-contravn Já offlcial dn Kxcrcilo a porsooali-'dado quo ia ern seguida íazorno como quo oalicerço mais solido da ordem política instl»tu ida.

Maa a obra do Caxias vai começar maistardo.

O espirito nacional acabava do sahir dolongo poriodo do agltaçdos quo so serrui-ra A vinda da familia real, A Irasladação dacorto para a America ò ovidonte quo as»Blgnala o levantamento do animo popu'lar na antiga colônia, o daquollo instantopara alem, o Urasil tinha do exercer so»bro a velha rnctropolo do reino uma pro-eminência que seria impossível destruir.Mais do quo as possessões da liospinhacom o derocamonto da monarchia absolutis-ta do Fernando VII, lucrara incontestável»monto a America lusitana com a mudançadanado da monarchia para o Rio do Janeiro. .Nós ato ali Unhamos sido a fortuna: passava-mos então a ser a força da velha nacionali-dado reconstituída. Daquollo momento pordeanto— é claro — o Brasil só continuaria aser porção integrante do « novo Império quoa corto viera fundar dosto lado do Atlan-tiquo 11 si um grando principo apparccossocapaz de comprehendor quanto tinha do cx-oepcional a política do mundo naquella pha»so o cm todo o occidcnlo.

Bom so vô quo d. João não ora ospiritoquo correspondesse aos reclamos daquolladifficil omorgoncia. Isto não quer dizer quonão fosse um homem digno o honesto, comintuição muito nitida o prlncipalmcnto umlargo sentimento do bem publico. As obrasimmodiatas quo podia executar cm prol dacolônia, ondo tudo estava aliás por fazer,ello foi sempro o mais solicito om prnmpta-mento emprehcndor. 15 tanto assim quo dezannos de administração dirocta valerampara a colônia muito mais quo os tresentosannos do regimen excepcional quo suppor-tara. Dahi, porém, á alta o profunda visãocom quo sú as águias descortinam o futuroo o destino das aggromiaçõcs humanas, in-dependentes do preconceitos, do pequenosciúmes do lorra-mator contra nova-terra—iauma enormo dlslancia. Dopois—toda a mi-seria daquolla coito, ignorante, pretenciosao ridícula, andava impossibilitando todos ossurtos da alma nascente. Aquello nobre ooporoso Rodrigo Coutinho vivia naquellomeio obscurantista soffrendo amarguras dopenitente. O farrancho real, insoftrido o des-abalado, inutilizava Iodos os impulsos, bur-lava todos os bons intuitos, desfazia todos osIdéaès.E* fácil imaginar o quo devia ser a vi-danaquollos tempos cm que o cortezão bo-çal tudo podia contra o talento o contra opatriotismo legitimo dos queamavam aterra.Alguma coisa quo so fazia custava semprogrando somma do esforços perseverantes otantas vezos de sacrifícios sem conta.

Mal, portanto, a obra, não ha duvida quoadmirável do d. João, conseguia ir contendoo ospirito novo: só á custa daquollas ale-grias da rovivoscencia geral so andava re-primindo as explosões latentes contra acôrlo.

Com a retirada desta, vem o poriodo daindependência, durante o qual o animo pu-blico se deixa quasi absolver completamentepela aspiração dominante. Assim mesmo, agrande causa não poude disfarçar manifos-taçõos bem intensas da tondonoia quo so vi-nha gorando desdo fins do século XVIII. Oospirito autoritário dn d. Pedro tomou-sologo incompatível com o ostado dos ânimose o 7 do Abril foi mais uma victoria da almaquo vinha voncondo desde muito.

Assim so inaugurava o segundo reinado Ia opinião nasoento já acostumada a impo*rar como força suprema: o poder publicoresignado a viver capitulando. A regência,duranto os sous 9 annos de domínio, tove odifficil encargo do operar a reacção conlrasemelhante estado do ospirito goral-roacçãosem cujos effeitos teríamos necessariamentedo cahir na phaso dos pronunciamienlos,em quo entraram os outros povos néo-latinoslogo que fizeram a independência. Os esta-distas daquelle bollo poriodo da nossa his.toria—o mais fecundo cm ensinamentos polbticos quo até hoje contamos—aquelles esta»distas, com uma intuição clara do futuro,comprehonderam quo a todo custo convlnhasalvar daquelles escarcous do tempo um ro-gimem solido, do firmo travamento, capaz dogarantir a ordom política na phaso em quo soencontrava o paiz,precisando de desenvolvora riqueza industrial o de fundarão trabalhopacifico 09 destinos da nacionalidade. E'assim quo 110 meio dos tumultos em quo an-dava o espirito iiroquieto, afanoso o insa-olavol do americano—infonso, por um con«trasto que a historia explica mesmo quandonflo justifica nem sancciona—viviam ancló-sos aquollos grandes o admiráveis typos daRegência, como si, na guarda do patrimônioquo recebiam em nome do 6ou tempo, esti'vessom cempro a tremor das rosponsabilida»dos que haviam assumido per.intoa historia.

E' nos uitimos dias da Regência qno o vul-to de Caxias toma o sou papol no vasto sco»nario da política imperial. Dove-so ter, dos-de quo so chega a esto ponto, a isenção doanimo precisa para dizei* quo do 1839 pordeanto ello foi o -\rgns, a quom o destinoconfiou a guarda do lln-ono, aliás tão vacil-lanto exposto aos lufõos quo do. todos oslados so desencandoiavam.

As campinas do sul estremeciam dosdo1835 sob o ostrupido do hostes fralricidas otremendas quo so iam trucidando. O regenteOlinda parecia desanimar anto a serie infljnita dc obstáculos quo por toda parto sur-giam, não sendo a guorra dos farrapos talJvez o embaraço mais formidável entro osmuitos quo so accumulavam contra o gover-110. Logo dopois da Sàbhíadà na Bahia, vònia revolta do Maranhão om 1838. O governoregencial, alem da contingência em quo sovia do attendõr a todas as necessidades oc-correntes om pontos oxtromos do paiz, ain-da eslava a braços com as facções, a cujastendências o excessos oppunha a mais doei*dida o enérgica repressão.

A revolla do Maranhão parecia aggravar-su 'ameaçando ganhar os auimos para o su'.Pela primeira vez, o governo oppcllou parao então coronol Lima u Silva; mais, no on.tanto, para as suas qualidades dc político doqne para o seu tino militar; E foi oxacta-menio essa a prova quo elle deu logo de si:a de alliar ao valor e prestigio da espada a'ponderação do homem pòlitico'. Em poucosmezes eslava o Maranhão pacificado.

A maioridade vem como um-.-iixpedi.entacontra a anarchia parlamentar o conlra o es-pirito do desordem quo lavrava por todo o]paiz, Mas o recurso que fora, ao monos ap-párentemente, efílcaz con ra as inconlinon-cias do preconceito de partido o das paixõesdemagógicas não impediu quo cm diver:sos pontos so erguessem protestos contra omosmo espirito partidaiio, cujas machina-ções se viam agora abrigailas^ nosjiodsolhbsda coroa,--ÁS;luctas de;íãc>;ões.seTintegravàmvy-assim em verdadeiras campanhas abertasenlre os dois partidos quo monopolizaramlogo toda a política imperial.

Os movimentos oceorridos om S. Paulo ocm Minas alarmam os homens quo tinhama responsabilidade daquella situação. Os le-vanles, tanto em Sorocaba como em Barba-cena, linliam motivos ponderosos o eram docerlo protestos bem fundados o legítimosconlra a política de fo; ca com que so inau-gorava uma phase em quo todos tinham os-peranças. Mas não resta duvida tambom quoa situação do paiz era mais delicada quose pôde imaginar e o supremo dever quo saimpo. no momento r.os pro-homons da poli-tica imperial pareceu naturalmcnto quo eraaquelle de salvar antes do tudo, mesmo Acusta do sacrifícios, o principio de autorida-rie e o prestigio do tlirono. Foi o brigadeirobarão de Caxias encarregado do reprimiiaquellas rcbelliõos.

Em poucos dias pacificava elle S. Paulo .dali mesmo seguia para Minas, onde exerceuaeçãn enérgica o decisiva contra os revolu-cionarios em Santa Luzia. Aquelles clamo-res eram do cerlo muito nobres o mais bel-los ainda seriam si pudessem ser considera-dos como puras manifestações do espiritoliberal.Nem por isso, no entanto, so julgavamenos explicável o legitimo o esforço com quao governo imporia! tratava do soílocai-oscomosimplos indicies de quo o volho espiritefaccioso continuava bem vivo e incontinente.A necessidade do ordem material, no moiódaquollas continuas dissenções, «ra a mai!instante sentida naqucllas conjunctãraj.

Pacificadas as duas províncias de S.FauD-

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OORREIO 6K MANHÃ..-.Òuintá«fe)ri>, & de Agosto de 1909

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f do Mina», o pensamento do governo impe*rlal voltou f) lodo paia a r«VultivA*> do Mui.H' confiaria a t.'a\i»H, portanto, Jil nnlAiimarechal do campo graduado» a iiinsao deroslnuror no Ilio (Jnui.lo a legalidade 0 nconoi.rdla geral.'Ali chagou ello com.» pn k|.iloniodapr-iviiiciaiicomiiiaiiilaiilo da» urina»,cm fln* do 181%

A» nrovtdonclas linmedlala» qu» tomou, n•»nlliunla-iii»> qun a «ua piasonça dO»poi'lavaimlni as força» legalista» « «obretudo o oinl»rito conclli.iilor quo po» em iicç&o—priidu--tiram logo os liucto» quo r,o o»põrava, Km-quanto o« revoliiclmiario» |á (aligailoa dalonga canipanhn, so convenciam dit inntill*dado do sou iliarlyilo, Caxjftl preparava o»animo» para a p.az.Dentro do pouco lempo, os caudilho» darevolução fariam pr pu.-itai do accordo o ogoverno Imperial ennogava a vou beiicnio-lilo delegado u negociação definitiva da pn»,

baseada na amnlma geral otroiecida nos ro-bclrie*. Can.iv.il-io (1 seu» coiiipanhoiros do-•jòem as arma», outro ninillíOStaçOo» do re-¦lonheciineiit» e do sincera a-iliusão ao glo-doso pacificador.

Assim i-oia normilisando no pau ávidatonatltucional. »0a movimento» quo »o sue-.,'iliniii em p •>¦!.'•¦ afastado» um do ouiromm liio vasto Icrrilorio, »um uoinbiuação doilanos o sem accordo enlro os chefes, nâotaxtam mais do quo ir amortecendo, pelosteaasire» quo dci>:iiiiin..Vdm, o que havialinda do viril e altivo nn espirito liberalque linha feito a independência. O qno podona A primeira varia parecer um paradoxo.lio ó sinão nma |»u»a verdade, portanto: aenorme extensão territorial do üra»il emtão Ilngramo desproporção com o numerodc habitantes, ío» aqui a causa principal dainutilidade do ludos os csfoiços popularesconlrao pedo-. Só na capital do império aopinião publica so impunha o só aqui so fa-j-iom rovolucOcs viáveis n triiimphantos. Fórado Itio do Janeiro, ii*» rnsi«tencins o o» prolostos isoladuH contrap oduiiim sempre, istoè, cm vez do alc.inçarein u objeclivo quo sevisava, convertiam cm males mais graves oamales quo deviam -cr eliminado»; o Isto aomesmo tempo quo iam fazondo com quo osmartyre»; dusilludidos, flossc-m amando maisa resignação rto que a liiu-j » «entissom pelasinagnanimidades piedosa' quo desciam dollir-no o que. em uui n condições, fô senririam gosando do unia líberdado o de umdireito quo fossem c. n -ni-ta» legilimas cdefinitivas da nação, h' assim qno pouco apouco a nriieni imeinasc ia eitibelecondo:«s revoltas, cs mtítitiij is dis-fcenções sn lor-navam cada vez m nos fr-quentes, o o U-r»reno cm que düv »<»»•- c i»n r o mecanismodas instituições so a,binava •

Km ISõl.aii oompncíiçoj». creadas no Prata»cla polilica do Rosas obrigam o govemo.inperial a tomar euoigica altitude cou tra odictader argentino, O conde do Cimas ónomoado pela segunda, vei presidento ocoromanilantc das armas tio Rio Orandc.ondcdovia organizar um.i expedição contra Mon-(ovidéo, de accordo com Urquiza. A- ren-dição du Onbe.seguida do completo destroçoile Rosas cm Monto-Cascro», pareceu haverdesfeito do todo os embaraços occoirentesno Prata. A nobre figura do Caxins destaca-va-so assim na política e nos íaslos mili-tares daquella ópuca como a Uírsonifloaç.i >âa ordem legal o talvez como u typo da fl*lelidado ;i< instituições. Filo devia andaricima dos partidos o chegava a parecer quasimia profanação a rudeza com que o espiritopartidário i-usava ás vezos erguor-se ante oimito glorioso.

Qnando tivemos d» tomar a offensiva con-xa I.opoz, onieiideu o governo imperial que»5 Caxias ó q»:cm tinha prestigio e corape-

iencia para dirigir nu Rio Grande a orga-nização das nossas forças para a campanha.Era natural, pois que cia uma grando me-lida de acerto, que sn condisse ao bene-mérito homem de guerra a direcção, pelomenos, do todo o movimento defensivodaquella província. Pois bem : segundo otestemunho do próprio Caxias, dado cmpleno parlamento, na sessão do Sena Io delá de Julho de 1870, o prejuízo de partido etalvez a prevenção pessoal impediram entãoquo se tornasse cffcctivo esse intuito do go-vorno. Quem sabá lã. no entanto, si o»»ajiedida. unificando logo 03 nossos esforçosja província onde se devia concentrar todai nossa aclividado estratégica, nào teriadado outra direcção A guerra, mudando com-oletamente as condições do temeroso con-flicto i. Mas o nobre soldado que so acostu-mára a esperar pelos momentos cm que apátria lhe reclamasse 'os serviços, fl-cava tranqnillo e sereno, muito certo d.-quo na conjunetura extrema haviam do ap»pellar para o seu vaiiuicnto o p ra a suaespada. K?sa conjunetura chegou logo, om1SG6. quand.» o ries.vit a de (".'ir i» aity voiualarmar os govo.-n s da triplico' idliariça(iiincipilnieajo o da Brasil qu • carroçavacom a maior pórça/*i <S* responsabilidade nacampanha. O governa imperial, pela voz dopróprio presidenta dc- conselho, Góes rioVasconcellos appolla paia a lealdade e pa-triólismo do velho sulilirio. Caxias jã tinhana alma as mais fundas amarguras que aIntolonincia partidária lhe vertera. Ainrinliavia pouco linha ello s.ifTrido no RioGrande, nnric fora ac mpanbando o impo-íador, os acintes e r.$ desriens mais revol-(antes. Resignava-se, poróm, convencido deaue a justiça mais cedo ou mais iarde havia3e vir. Por isso, ei m » rnais absoluta isenção de animo e até com a alacridade dasalmas superiores, rê*pi>ndeu ao presidentodo conselho que estava ás ordens do go-verno incondicionalmente, podendo partirpo mesmo insiante.

Não cabe nos moldes deste ligeiro estudo«ssignalar a niluação ¦w qno se encontravamnaquclle rnSmenió os negócios da guerra.As nossas forças om Tu.vuly estavam des-Mimada*:. Por toda parto o novo chofo dasnossas torças foi ear.f.nÍrando hospitacs:um desgosto »*'*-r d ia lavrando principalmenteentre Grasibiiros. dovuio ao modo como ogeneral MHro dirigia a campanha.

Foli 'monta comprehendeu este as premn*ras daquoilo ntòmenlòc deixou o conrnandogeral a Caxias. Com toda solicitude cuidoucnovo cliefo dos aUiados de rcorg»nizarelementos pura a nova phaso cm que iaentr r a guerra; O qu.*i lamb-m se tornava

indíspensaval e urgente era por .-.obro aosenormes alunos com que por toda parto aespeculação gananciosa nggravava ns sacri-fleios de unia gui-na em condições tão doln-rosas c excepci-naes. Só com este Irabalboso foi ató Í5S7. Ci.:-,-.ut.n ás operações daguerra, os aluados tiveram que limitar todaa *ua acção a conservar as posições conquis-tadas—o que nãi» so fazia sinão A custa decontínuos tiro»oi--s e refregas mais ou mo-nos violentas do inimigo.

Tndo isto apreciado de longe ia compro-molte.ndo os créditos do inclylo Caxias: osimpacienlos o sobretudo osadversariospoli-ticos o acciisavam íoriem nte de inacçao odcsiilia. F.llo bem subia quanto se vociferavaprincipalmente nas rodas políticas do ftinde Janeiro; proemando, poròm. convencer-se npona» do quo in»>r-açia a confiança do go-vorno—rcign.»u-so ainda ao mais absolutosilencio e só depois de concluiria a guerra óque entendeu dever produzir a própria de-íeza perante o parlamento.

O quo soffrou Caxias ío qne soffrcram to-dos os nossos gcnoiaes afinal) no Paraguay—sem cont.ir o* padecimentos que são natu-rac3 na guerra—ó hom fácil innirmar, qunn-do so sane como o tratado de alli.inça punhaos nossos chefes seb as ordens rie um ho-mem que era mnis político dn quo homemde guerra. K além d-sso, o que 6 corrobora-do pelo testemunho de homens insuspeitos,o command.inle em cliafe dos aluados parn-cia nuhèá esquecer as desconfianças cJ mque no Prata sempro fôia olhada a políticado império. Ainda mais : a questão de pro-eminência^ qno so andava sempre fa endoentre os alliario*. o afio com que o comman-dante em chefe niioiia assegurar a gloria dedirigir a campanha no ilta do triumpho. Elleandava deixando eonliniiam^nto o seu postoao enfrentar com graves perigos, para no diaseguinto o reassumir, nu indo tudo estivessepreparado para a victoria. Os nossos gene-laes curlir.un todas as amirgura< com umaresignação que só como um sacrifício pelapátria so conciliava com os melindros j[omilitar.

Caxias fizera de novo a ordem no meioíaquelle cabo?, levantara o animo abatidodas forças o no dia »m que tudo eslavaprompto, nn acampamento' de Tuyu CuA,deante de linm.-i.yl.í. o general Mitro se .ipre-sentou, reassunundu o commando em chefedos alliadoH.Masoi!e<tino e a justiça da bis-toria parece qne andavam protestando conlraaquella» anomalias entin^entes: a volta dopresidento argentino era sempre n^signaladade desastre-. Naquella oceasião, o inútilbomb irdcio rio llumavlá, sem correspon-denci i cnm ataque simultâneo de loira, otnals do que Isso—aquella serpreza rio acam-pamenio rie Tnyuiy, ondo estavam as nossas¦feaervàs—produzem qua»i que verdadeiraindignação entro oa nossos soldados. Ja es-lavamos rm lS-ài* c- nada seadeanlava contraas formidáveis fortifleações que amparavamo poderoso redueto onde Lopez se refugiara.Foi preciso que ainda uma vez Milre dei-xasse o commando dos aluados para sesahir daquella situaÇ-0 angu-tiosa. Legoqne Caxias tomou d»> povo o commando dasoperações, imir.eriiatainintese investiu contrao inimige, por teria e pe'o rio. Iim julho ide19»â8) cahia HumayiA. Em janeiro (1*1 de18C9. estavam os aluado» em Assumpçào.Lopez. seguido ric nm longo prestito decroançns, mulheres e inválidos, famintos cjri_9, -rapava, qual duende batido de ei^car-mento». pc'a região da» Cordilheiras. Cimoeram punguile* o» lances daquella apavo-rante tragédia h

A siteaçno dos alhanos era agora excel-lente. A»condições da campanha estavam_« todo mudadas.

' jquüíto íaçH, de *»¦

ugen» em paragens, lindava atropellado dooaaagó; cm AinunipçtVo o» próprio» vonoe*doro» tratavam do roorganlíar aquella irutonatria, «noriflcada no» desvarlo» do um ho.inom, o ião digna nlldi de molhor sorio,

K" ucsfna coudlçõo» quo o velho Cníl-i»,Olliansto do fadigai n do ilengodoa, dalza ocoiniiiaiido cn (-hefo doa nllindo». A guerra,m nfto estava concluída, Já niio podia maiainspirai duvidai quanto ao doafocho queiiin tor. O lyraono operava o tiro dohonra.

l-òde*»e dizer que finda, com a lua missãono Paraguay, a vida do grando brasileiro.Dn volta na palria, tovo do ficar sondo napolítica o in. fim» olemonio do nondoraçílo odo ordom quo sempro fóra, 1-.' quo o sounomo era o quo mais «o impunha em lnda«na i- pbi-r.i. o «n havui tornado uma cupeclede i unindo da velha fidelidade ao rei o Apátria—po.lo i eiiipi-ii bom junto A poasoado soberano, num deslnquo o evidencia quenão deixassem duvida á» geraçô.-s, para quecila» vissem quo o dever supremo couti-nuava n ser nqucllo do culto A ordem legal,do amor ãs inslituiçõc» Juradas.

Rocha Tombo

Pio-.egunm a» íc-rias do primeiro ccnlenajrio natalicio do inunorial braiiloiro.

Ií si ella» relembram a figura do herói»,fazem do mosmo paiso rebrilbar os senti-mcr.to» generosos de todo o 111 as il, que nãosabe esquecei'a memória dos seu» lllho» bemamados,

Mas ó jir.tn que, ao lado do Caxias, hocontemple a foimosa e adoraria companheirado maior dos nosso» gencrao». Porquo estaencinladora mulher sempro oitevo na altn-ia da» bellczas moraes da espécie humana.

Uma oceasião, cila assim falou ao invictosoldado :-«/,i(i:, «lll nn» Iikij mdat a pos-silnlidadc dc maiores cenluras ao nosso lar.Temos quanto basta pára

'o exti.UAeia * flsociedade nos respeita. Que mais queres 7AMO seria melhor depores a lua espada, civincrii/rniMio nos íioj incffarcisgososda vidaparticular ?»

A familia, impulsionava a grande alma daexiromosa metade do coração do Caxias, lio ontão major valoroso toma do uma pconac traja a petição em quo requer a suado-missão do exercito. A magua, poróm, salta-va-lbe da physionomia. O patriota não hesi*tira em obedecer a ordem imperativa doanjo querido, mas a tristeza da heróica ro*solução era manifesta.

E a extraordinária mulher, tudo compre»hcodondo, abraça o prezado esposo, dizen*do: «Errei, meu amigo, perdoa-me. Aocgols-mo do meu affcclo sacrificava le. Não; ndol...(Vunea mais me onoirdt desciar-tc da honro-sa estrada q<c trilhas. Continuem a encher-le o coração -o dever, a palria, a gloria;cmn essas imagens ufana-se o meu espiritode brasileira».

It desse modo viveram essas duas indivi-dualidades, ató que, aos 23 de março de1871, defrontando o corno inanimailo dod. Anna Luiza Carneiro Yiann.i, exclamavao bom e forte, o bravo o generoso Caxias :—•Perdi o maior bem que neste mundo gosa-va, a minha virtuosa companheira de qua-renta c um «uns '•

Qtie adorável exemplo de alícctos no deli-cioso recaio da familia I...

Morgui

AS FESTAS DE HONTEMA's í horas da tarde tevo começo, no Jar-

dim do I.irgo do Machado o grando con-certo dc bandas militares regido polo alfe-res Rogério.

Grande foi a afflucncia dc povo no jardim.A' noite.apresentava deslumbrante aspe-

cto, este largo, en. cujo centro se ergue aestatua do inoividavel soldado.

A illuminação era geral o profusa. Verda*deiros palácios encantados dc folhagens or-guiam-se em vario» pontos, dando á praçaDuque dc Caxias um tom encantador.

NO PARQUE FLUMINENSE

Perante selecta e numerosíssima concor-rencia, realizou-so no tbcatio do ParqueFluminense a sessão solenne commemoru-tiva om homenagem no grando factor daunidade nacional.

A's 8 1 [2 horas da noile a magnífica or-chestra, sob a regência do maestro CostaJúnior executou brilhantemente a protopho-nia do fin-nríiiti;, A qual se seguiu o liymnonacional ouvido de pé por todos, os circuin-s antes, e em religioso silencio.

Ambas as peças foram muilo npplau-didas.

Deu-se com*ço A sessão, usando da palavrao orador offlcial rir. Sylvio Romero, que deunm longo discurso sobre a vida do grandeheióe.

.Seguiram-se o dr. Ângelo do Amaral, quedisse algumas palavras sobre Caxias, o o ai-feres Jovino Marques, que recitou.um bellosoneto.-

Na segundo parte da sessão oraram: onosso distineto collaborarior capitão dr. Mo-reira Guimarães e o capitão dr. Lobo Vian-nu. que proferiram brilhantes orações,

Todos os oradores foram muito appiaudi-dos.

O palco eslava brilhantemente adornadocom trophéos, entre os quaes figuravam Iresbandeiras brasileiras, rotas pelas melralbas,que nos campos do Paraguay conduziram asnossas forças A victoria.

i oi uma esplendida festa, digna dos seuspromotores o do notável brasileiro ao qualfoi dedicada.

Entre as pessoas presentes, notavam-se ovisconde de Uruguay o o major Alvos deLima, aquelle genro o este neto do duquede Caxias.

AS FESTAS DE HOJE

A estatua será guarnecida por um conti-gente de Inválidos da Pátria ; veteranos daguerra do Paraguay, da Armada- e do lixei--cito.

A*s 9 horas será celebrada, na capella daBrigada Policial, uma missa fesliva e.i ac-ção dc graças pelo centenário natalicio doillustre extinclo.

A's 10 1|2 horas a commissão promotoraoíTere eni, no Parque Fluminense, um almo-ço aos Inválidos da Pátria do ICxorcito e dArmada, servido pelos próprios membrosdi commissão.

Tocarão durante esso acto uma banda ilemusicado Hxercito e outra ria Armada.

A' tarde, A 1 hora, reulízar-se-á a sessãosolonne d i Guarda Nacional, em local queserápréviamcnlo annunciado.

A' noile, festival da Brigada Policial, mau-guração da bibliotlieca, concerto das bandasde musica da Brigada.

Nos pavilhões e coretos da praça Duque deCaxias tocarào alternadamente bandas riemusica militares, assim como no Parqoa Flu-minenso.

Illuminaçlo geral da praça como nos diasanteriores.

PERDÕES

Em homenagem ao cenlenario do duquedo Caxias foi, com data de 25 do corri-me,assignado hontem, pelo presidente daltépa-blira o dccrelo que perdô ¦ ó resto rio lempoque lhes falta para cumprirem as penas aque foram condemnados. aos seguintes sen-tenciados militares : soldado do 2- l-atalháode aitilheri», José Pereira da Silva, conde-mnado em 12 de setembro de 1902 a 22 l|2mezes do prisão; soldado do I* regimento decavallaria Ernesto Francisco rio Nascimento,condemnado em 14 de maio de 19U2 a 3 annose 3 mezes do prisão com trabalho; soldadodo 3* regimento de cavallaria Paulo Marlins,condemiíario em 2í> do setembro de 1901 a 3annos e 3 mezes da prisão com trabalho;soldado do 11- batalhão de infanteria Ma-noel Nunes do Alencar, condemnado em 13rie novembro de 1901 a 3 annos o 3 mezes deprisão com trabalho; soldado do lf»- batalhãode infanteria Antônio Francisco José, con-demnado em 16 de novembro de lí»9à a 6annos de prisão cem trabalho; roldado doIS- batalhão rie infanteria João José rie Oh-veiWj_cji*_Aem_na4o.eniL IP de abril de '901 a3 annos e 3 mezes de prisão com trabalho, asoldado do 32- batalhão do infanteria Nasci-Cardoso Mcnna Barreto, condemnado em 2rio agosto de 1902 a 3 annos e 3 mezes rieprisão com trabalho, lodo3 par crime derieserçio.

GUARDA NACIONAL

A Guarda Nacional realiza bole unia ses-são solenne, no Externato do Gymnaslo Na-cional,em honra ao rienodado cabo degu?ira.

O pl09identè da Republica se fará repre-sentar pelo seu ajudante do ordens, 1* te-nente Magalhães Castro.

A Câmara rios Deputados nomeou a seguia-to commissão para represanlál-a : sr»; He-redia do Sá, general Oliveira Valladão, Gal-vão Baptista, Vesp.isiauo de Albuquerque eAnlhêro Botelho

TELECRAMMASDo ccroncl Pablo Riccheri. niini£'rc da

çuerra rio governo rio general Roca, recebeuo maiecbal Argollo o seguinte despachotelegraphico :

"Biienos-Aires — EI Eljercito Argentinose associa a! homenage merecida que clBrasil tributa hoy at illustre y gloriosomáiixal duque de Caxias porocasion de seucenlenario y le consagra un recuetda y unaadmiracion. Saludo a v. ex. cera especialeslimaçon.»

— 0< commandos dos 2\3-,5* o 0' distri-cto» lambem apresentaram saudações aoillustre gestor dos negocies da gnerr» pelabrühanis c0*__.e<_eraçào feita ao emiaeateCaíra».

—Da Pnrto Alegra recebeu ainda b mini*.tro da guerra o «eguinta tologiamma :

•Voa participo que foi aolannomantu inau»;¦ ur.i.iii com n .i t.-rn .a do d i vi • o i veterano»da glorioia campanha do Parnguav, na sala¦leila directoria o retrato do Inclylo maio-•-li.il duquo do Cátia», «m homeiiigeiii nos•mu* morilo» incontostavul» n gloria inimor*redoma.—SaudaçOoa (a-isignado), tenunlu.iioronoi Pei-cír-i do Alello, diroctor do Ar*o-uai do Guerra d»i Porto Alegro.»

A l-nllillll .iomlIlIlli-IUJl.lIlV.lU".-li 11 09«egiiinlo»:

-.Florianópolis,85.—Reunido» todo* o.i olo>monto» poixlvols neala guarnição, tiveraminicio madrugada aclos couimcmorativo» con-(«nnrio ínclyio marechal duquo do Cátia».Arlilheria aqui o lorlaloza.i salvaram nlvoro-err, n-fora ncha-so formada iuslila brigadainfanteria c arlilhnrin, (ornando parto corposguarnlçAo federal, ntunores e»cula apreudi-zos marinheiro» o força estadual.

Sala» doa sectelarios guarnição o bata-Ib.io repleta» pouoaa grada», governo E-.ta*do o exma»; familia».

Prz-so entrega da medalha humanitária doI-classo conferida pelo governo a uma praçado 3" batalhão da nrtillioria por ter raivocom ri»co de vida uma senhora quo ia mor-rondo afogada cm Paranaguá; arlilheria in-fanteria vão salvar, seguindo-so de-Illiir forças maretu continência no põr (io sol. Ua*vera mal» salvas arlilheria, ii noito illuini*naçflo o musica». Regosijo-me com a com*missão do ko haver conseguido aqui com*momoração condigna memorável data.

Salvo a memória Immortal do grande ma-re.ihal duque dc Caxias.»

•Victoria, Z">.—Associo-me aos promotoresda commcmoraçãe do hoje na justa homona*

f;om tributada A memória do grando brasi-

eiro cujo nome glorioso enche numerosas ofulgurantes pagina» de nossa historia pátriacom a collaluirai-ão dd -H.1 luiivuia e civis-nu».—J/u,ii; kreire, presidento do EspiritoSanto.»

•iT.vqur, 2ô —Flotilha Alto Uruguay com-memorando cenlenario invicto duquo do Ca-«ias, com passeio cívico sessão solenne.

Saudações.—Pinto Dias, çommandanto fio*tilha.»

•SANT\ViCTonu,23.—Povoconfratornisadoguarnição cm festas enlhiislasticas secundai»appcllo commissão central comnimioraçãocentenário heróico marechal Caxia».

Acccilao felicitações o congratulações.—Jiijíiiiiiiiid Itucha, tenente-coronel.»

O deputado Lindolpho Sena recebeu o se-guinle:

•Cuv.\nji,2õ.—Pcço*vo» representareslo E«-lado festejo» centenário Caxias dia 2õ cor*rente.

Saudações.—.lnfoiiío Paes, presidente.»Ao capitão Pinto Peixoto foi endereçado

esto despacho:•D.i»i Peurito, 2!.— Solicito representar 1*

regimento duque dc Caxias.Saudações.—JoSo Carlos, capltio-comman-

dante.»ORDEM DO DIA

Piilo sr. general chefe do estado-maior doExercito, foi mandado publicar no dia 25 docorrente a seguinte ordem do dia:

—«Marechal duque de Caxias.—Congratulo-me com o Exercito pela justa e merecidahomenagem que, ao seu inoividavel chefe, oinclylo marechal duque do Caxias rendehoje, centenário dc seu natalicio, a Pátriaagradecida pelos inntinieraveis serviçosprestailns com iuexcediveis dedicação e ab-negação pelo invicto cabo de guerra qne,por mais de meio seculn foi uma das maio-res garantias de sua unidade e integridade,e cm cuja gloriosa vida assignalada porIão brilhantes feitos c por actos tão meri-torios. todo o soldado brasileiro admira umconjuneto dns maiores aptidões militares ai-liadas ás mais raras virtudes cívicas».

DIVERSAS NOTICIAS

Uma comniissão composta dos voluntáriosda Pátria tenente-coronel Francisco Gonc.nl.ves da Costa Sobr nho, Acylino llnflno doMattos, capitão José Ferreira Outterres So-brinho, Olymiiio Pedro rie Araujo, majorManoel Fei reira L nzada, capitão* Josó Pa-dro de Alcântara, .Elisiario Francisco Pei-xnto, Miguel Friederich Koplin, João JoséGnmes rie Araujo e Vicente Ferreira Passosseguiu nnlc-honlcm incorporaria ató o largodo Machado aflm do depositar junto a esta-tua ali crecla uma lapido de mármore negioCom o seguinto rdisticp entre ramagens Idolouro o café— Ao marechal duque, dc Caxias—Os voluntários da l'atría—2">-S-IÍI03.A lapide tem a forma do um escudo o é m-cimada pela corna ducal. Mme. Hoseiivalritove a gentileza do indicar o melhor localdn frente ria estatua para collocaçãodo mimooffeiecido pelos voluniarios da Pátria aoseu inoividavel chefe.

— O sr. Ruflno do Mattos ofTerecou aosseus camaradas um ligeiro fíincA na confoi-laria Cdlete.

O Grêmio Beneficente Militar Brasileirorecebeu ante-hontem o seguinte.telegrammaexpedido de Paquotá :

«Coronel Costa Sobrinho—Ru* da Assem-bléa n. C9, sobrado—Uio-Peço transmiUirminhas congralul .ções a todos os sócios doGrêmio Buneflcenle Militar Brasileiro valen-tes veteranos do Paraguay quo ao lado rioinoividavel Caxias levantaram Ião alto onome de nossa Pátria. Impossibilitado riecomparecer a solenniriarie rio bojo peço re--prcsenttjr-mo nossa justa homenagem noínlemeralo brasileiro, prnto-typi» ri ¦ bravurao da disciplina militar.—O acadêmico, Ma-rio Alvares.»

A coroa do louros collocada pelo Asylodos Inválidos ria Palria era rio exiraorriina-rio gosto artístico e confecção primorosa.

F.ita coroa linha no centro uma estreita i!efolhetos do prata cravejaria rio pedras.

De lado a lado lia-se em ve.llndo roxo adata dn nascimento do illuslre patriota. Da>filas verdes o am.irellns.que pendiam ila ricao custosa coroa, vimos a seguinte insciipçãobordada a ouro:

«Ao duque de Caxias, o Asylo rios Invali-dos da Pátria».

-O general Costallal, chefe do estaria,maior do Exercito, mandou confeccionar,ú sua conta, uma linda coroa rie flores na-tnr.-ies, lendo no centro as arm-is ria Repu-blica, feila de semprevivas dò Cabo e nrcbi-déas rãrissimá», com a «eguinte iríícripçilúí.(Ao inclvlo chefe maiechal duque de Caxias,o eslado.mainr rio Exerci to»;

Esla coroa, que é de um delicado éffojlo,foi collocada no pedestal dn eslaina rio gran-de brasileiro pelo ajudanlo de ordens de sex., o capitão ligydio Talloni.

A sessão cívica que honlem se realizou-no Collegio Abilio esteve na altura do lu-róeque se glorificava. Alem do diroctor d.» col-legio, o dr. Joaquim Abilio, fai.ni o rir. Unori(í Andrade, sendo ambos muito applau-didos.

Bonitos e enlhtisiasticos discursos e pro-diicções poéticas foram roo.il idos pelos esíu-.lanles : Luiz Faro, Raul Remar-lo-», Fre.de-rico fiiHinão 1'rlto, H. Brito o. Ctinlia.V. Cos-lá Cabral, Rapbael Quinlanilba, A. NeptunoKillio, liiiieu Evangelista rio Souza. |.'raneis-co i-ranco, s. 1'enlagna, S. Sariuciito.KinicoCarvalho, Álvaro Rocha, F, Bijíehboiiri Sun-paio, A. Sâ Brito, S. Sá Biito, HenriqueS. Brito. A. SanfAnna, Álvaro Lage, Anni-bal Albuquerque, Manool Carneiro, ArihurPossollo e Lourenço M. da Rocha Vieira.

O dr. Alcides Brtice fez consideraçõessobre a necessidade da educação do caracter.

Estevefederal.

presente o delegado do governo

Depois das aula;, começarão boje os alu-mnes do Collegio Abilio a fazer excursõesciveas ao Museu Nacional, Archtvo Publico,E--.ola.de Bellas Artes. Bibliotlieca Nacio-nal e institutos nos quaes se possa dar o en-sino intuitivo dos factos relativo; á historiapátria.

Col\-!n IraSsparèntê crvstaltlno, de Winoaoao Rieger, Franlífott, S|M, é o melhor.

A'QUESTÃO DA MACEDONIACosjTANTiNOFi.A. 26—O governo da Tur-

quia procede com toda a activiriade á mo-bllisaçaode novas'tropas, aGm de poderreprimira insurreição da Macodonia.

O eftectivo total das forças é de trezen-tos e cincoenla batalhões.

SofÍA,26— Em mecling immen;amen-le concorrido, nesta capital, foi veladaunia moção pedindo a intervenção do go-verno na Macodonia e convidando-o a di-rigir um appelio ns potências para (cr-niinação das atrocidades ccmmettidasnaquclle território.

— Correram hoje boatos de novos mor-ticinios praticados pelos turcos em Va-Silinko elurkKilisse.

Som, 3t>— O comiti macedonio aquiestabclocido ftó publicar uma lista de*?0 povoações destruidas pelas tropas dobulião, no districto de Monas'.;.-.

AGITAÇÃO OPERARIA

O OlA DE UONTEa

A nota cail-iclorlitioa loi a» inuila» con»faraOoiai onlro patrOo» o oporario» para on*liarem oin um accordo.

lloinou calma ubnolula, londo «ido man*tida a menina altitude ordeira pelos oporá*rio» om grcvi),

AS FABRICAS

Decididamente, tndoponilonto da mal» ai-gun», lia completa cslabllidado no» cslabolu-ciinuntos f.iluia desta capital.

Naslo» iillimo» dia» lem voltado ao traballio grando numero da operário», quo «oentregam a adiu nUai-orei com a solicitudeesperada, tornando crescente o numero dearil».- i'i.ts :io trubailio.

Ainda lionlmii um do» nosso» rcpoiterspercorreu illIToríliito» fabricas, das quaoscolheu nolas sobro a marcha do serviço.

Da sua nbservaçllo damos coata cm a ex*posição abaixo

NA ALLIANÇAApcaardesor a primaira quo se manlfos*

tou cm fjrcvo, tudo faz crer o completo res-lalioloclmonto do ordem, i.li, dentro do pou-ca« horas.

lionlom,pola manhã,responderam ao pontoI,8ó0 oparario», que entraram a trabalhar namelhor calma.

O numero de operário» nugincntou depoisdo almoço, elovando-se a l.tiU, quo 6 o totalda fabrica, entro mestres o contranicstro»..Ante» da parede compunha-se o quadro

do operários do I.MO c poucos, que quer dl*zer qno insignificante o o numero dos quenüo trabalham. ,, .

Muitos tecelõcí niio podem figurar na lista,por terom sido despedidos.

NA CARIOCANosta fabrica, quo teve em movimento

todas as sua»; offlcinas, trabalhavam hontempela manhã 'l*-8 operários.

Depois da hora do cafó augmentou o nu-mero, quo subiu a 500 o tantos.

Funccionaram todas as secções, inclusive300 teares; a maioria do pessoal compunha-se do mulheres e creanças.

A policia da 19- circumscripção tem per-manecido vigilante.

NA BOMFIM

A' hora habitual compareceram Iodos osoperários, cm numero superior a 100.

Nesta fabrica nào oceorreu nada de anor-mal, sendo possível quo hoje íuneciono semforça.

Durante a noite passada guardou a fabricauma força do 22* baMblo dc infantiria doExercito.

NA CORCOVADO

Infclizmnnle ainda permanecem cm suascasas alguns operário» desla fabrica, quo sevénm coagidos por serem tímidos.

Comtudo, om numero superior a 600. funocionou a fabiica com a máxima legulari-dade.

Nns proximidades do estabelecimentoainda anpireccram hontem vários grupos,que, embora compostos rio poucos grevistas,acarretaram o pânico aos lare» dos seuscollcgas.daquolle» que já se promptificarama irabalhar. dando por lindo o incidente.

Como sempre, o policiamento da fabricaCorcovado continua a ser Jeito pelo» ope-rarios.

NA SANTA HELOÍSA

Não faltou nm só operário ao serviço, hòn-tem, nesta fabrica, que funecionou conecta-monto ató ás 5 1|2 horas da tarde.

Como em todos os outros estabelecimentos(abris, continua osto o ser garantido porforça policial.

EM SAPOPEMBA

Nas dnas fabricas quo estão situada» emSipopombo permaneço a força do 20* do in-fânterla do exercito, que garante o funecio-iiiimento daquella» est ibelecimentos.

N » Kmpreza Industrial Brasileira, fabricario tijolos, trabalhavam todos os operários,o que representa um progresso, pois aindaante-hontem apenas compareceram 40 obrei-ros. •

Devido á calma'observaria naquellas p*»ra-gens, o dr. (Jimões Thompson, respectivodelegado, resolveu passar a servir ua poli-cia conti ai, oiídc so conserva ás ordens dochefe. , ( ,

ASIF.ABRIÇAS DE CHAPÉOS

A's fabricas* rie ehapóos estabelecidas nestacap.tal, dirigiu hontem 0 rir. chefe de policiaa seguinie carln*.

«Necessitando conferonciarconvosco, poço-vou que. sçnrfaita, comfínroéaès bojo nestas.cretaria ..para esse ilin. Saudo o frater-nidade.» .f .

Um virtude deste convite reuniram-sehonlem. A? 6 horas da tardo, no gabinete dodr. chefe rio policia, os representantes dasseguintes llrnias:

Manoel dò'AttUijo éc C, 3. _'. FornaodcsDraga, .lulio de Lima oi C, Companhia IlragaCosta, Souza.Machado & C, Costa Draga,Irmão „ C, L4o Sondy, Gustavo & C o ViuvaOuidiou. ¦ i •

E»tava táiribeni pr-sente uma commissãorio operários cliapeleiios composta dos se-guintes :

João da Rocha Teixeira, Brasillo Josá riaSilva Riheiio, Frauclscd Froitas. Josó Ar-naldo de Carvalho, u José do Silva Bar-bosa.

Os operários' expuzeram' longamente assaas reclamações; pedindo para

'reducçao aoito hüra», dó Spi-vitjo-r^o ao augmento rio•10 •[. sobro ós operários qno trabalham porpeça.

O sr. Cosia Braga declarou em nome dosseus collogas. que não podiam conceder oqne os operários pediam, pois os impostosque assobcrii-ivain osta industria, impediamuo? proprietários de fabricas do alterar opreço rios salários.

EstãbèlobèiPso discussão entre as commissíie* do inriuslriaes e operários e o dr. chefede policia.

Dopois de nma hora de conferência os pro-pi-ictários resolveram abrir as suas fabricasneccitando iodos os operários-.

A còminissSò destes iutcrpellada. polo dr.chef.; rie |iolíciaidi^se quo iam comniunicaro resultado da Conferência aos seus compa-nlieiioa.

OS ESTIVADORES . .

Ainda em. nililude calma se conservaramhontom os tiahalbadoies dc estiva, que nãoso apresentaram an serviço.

As niodida* tomadas pela policia lorampostas em pratica e a força rio promptidãopara garantir os que pretendessem traba-liiar recebeu orden-» severas a respeito.

Tem sitio foito algum deseinbaiquo e em-barquo com o auxilio do pessoal rio bordorio navios eRIraníreiio», como ncontoceu noCordoba, Prim Waldemar e llxlle.

Os trapiches não têm soíTrldo grandes in-terrupções cum. a giève dos estivadores,trabalhando alguns com pessoal rio tropa enutro-» com os empregados dos própriostrapiches.

O Maná consegu u tetminar o carrega-monto dc nm navio, principiando o de doisoutros, um dos quaes com 1S.000 saccas decafé e outro com 30.000.

O Frias recebeu grando stock de carnesecca o outros gêneros quo vieram a bordodo llerengitcrcl-Grande, da Companhia Tran-satUantica Hespanhola.

O Reis o da Ordem e outros alfândega-dos receberam hontom diversos gêneros dosnavios nacionaes.

No Moinho' Inglez foram desembarcados'ãíüTfixs ^_iiero-!| tctíüO" ~o_ 8_TvIüo • fôUo^iOT"

homens centratado? e sob a garantia da po-licia.

O da Saude recebeu gêneros que so acha-vau*, nos saveiros. O mesmo aconteceu como Flora, o Mattos o outros, estando a descar-regar cafó para elles o Grno-Pard, ancoradopróximo á Saude.

O trâptchè da Commercio apenas inter-rompeu a descarga do togas, da que só fal-tavam 50 fardos de carne secca.

Os nacionaos, inclusive o, Novo Lloyd, oInternacional, o Novo Carvalho, o Medeiros,o S. João da Barra, o Costeiro, o Silvino,etc, nada soíTreiam com a greve, uma vezque o seiviçoda carga e descarga não é feitopelo pessoal da estiva.

O Ipiranga, que é um dos mais importan-tes, tem também interrompido o serviço abordo dos navios estrangeiros.

O Novo Porte, que é exclusivamente de"aguardente, recebeu carga do Ilragança,tendo deuositado "5

pipas do .llnran/ião eltatiba.

As Docas Nacionaes continuam guardadaspor força de infanteria de marinha e pelassuas immediacões rondam cavallaria o in-fanteria de policia.

— A noite pecebemos da commissão per-manente dos trabalhadores do serviço deestiva a »-egainte communicação :

. a commissão permanente do» trabalha-dores de estiva, reunidos na sóde da Fe-deração dos Operários e Operárias em Fa-brica do Tecidos, resolveram piotestar sobreo que allegam os ars. estivadores, dizendo•juenOs temos ttm "'

ia trabalhadora» do oulro qualquer porto, oquo nlóm dlalo tomo» a comida. „..,,..-1 Nó» nfto tomos salário ii^iMtrabalhador de oulro porl;bnft«m«»s•omlda, poli o»l8tom aômenlo Irea c» i a*nhia» quo dfto coml-la, o «^m^mirumjvox por dia. «ondo onla do lao má i u»Il*dado quo todos nós dir.pensam.1». quaiih» ns

horas ifo irabalho, o ao numero do pas«0Mpara cada turno, lambam nio ô vordado o

quo dlxom oa oitlvadorMi .Nós ombarcamoa uo edos «8.8 nora* «

manha o prlnoipiamo» d*»sdo oatu wora noiralmllio, poi» o oonduMftfl i;>r '» *' '"

vaporo» quo Ocam pnr lôro da "MM-*»*'Xiiíla», 6 a força do no.sim MMUb M "»«mo aconteco á» G lioras ria tardo, li r o»U-m quo laigatno» O Ir.ibuhi) a In Mio. DOTiniilti» voioj lomotiiUO lutar com gran Io»

•n pnrao» o com risco do nossa propr a

vldí como j.l pordUsos vezos lomo»«i o•Kiccorridos por eiiciloios doa navios dunossa marinha do guorra.

Em quanto ao numero do .nCMOM paracada terno, o regulamento ó do lb nwr.-.idopelos próprios «enhores eslivadore». wa»,liem sempro, A cumprido eslo regulamento,pois sô nxlsiom tros casas que o çujtoramsondo estas ti Umprcza Hstlvadora,* a il uuPicasso & C. o Aiidrous d> C. Iodas as outrasSÓ trabalham com quatorze pessoas, on.iosatisfeitos com Isto, a casa dos srs. WUonSons o C.as mais dn» vezes iraballiun com10,8 o G nm rad» torno como damos provas«for preciso. Quanto aos benollolo» quo ai*legam fazur-no-quando om mOoaUaoStM»rio proveniente do trabalho, só existe umarasa quo éa rio sr. llernardluo Correia Al-bino, n por proposta do mesmo sr. condi*cliinilmcnlo a diminuição de dois homens.Flcao, portanto, sabendo sr. redactor, nuonAo tomos boncllcior. nenhum por parto nossrs. estivadmos »• n m lâo pouco o grandodescanço do 4 horas como oitos allegam».

OS PINTORES

Cummunica-nos o Centro Internacional dosPíntoroa fl»o os- seu» consocio» SalvadorCroapo Barbosa, Francisco Corra Oil o Mo*rcncío Ru»ca, so acham preso» doado sexta*feira, A noilo, sem culpa formada, p (pio stas reclamações do mesmo centro nao foromiillendídas so considerarão proso» cm massa.

A commissão permanente do» trabalhadores de oitiva rocebeu do Conlro Inlernacio-nal dos Pintores cummunicação de que aindase nchavam presos diversos artistas o pedin-do para quo so manifestasse a respeito.

Aquella comniissão deliberou quo se cn-viasse ao dr. chefe de policia o seguinte or-llclo.

.. A commissão permanente do» trabalha-dores dc estiva, reunidos na sedo da l-odc-i-açio dos Oporario» o Operariart cm I-nbri-cas do Tecidos, vem respeitosamente ímpiorar de v. exa. a liberdade dc sous compa*nheiros da arte do pintores, qua se achampresos a ordem de v. exa. garantindo-vostoda calma e respeito a autoridade. »

—Recebeu a directoria do Centro Inter-nacional dos 1'intorcs as respostas das com-missões enviada.» aos mestres, para solicitarquo fossem attendidas as suas reclama-ções.

A. Lniz Ferreira, rua de S. Diogo n. Kj,a Arthur Fernandes de Souza, travessa doGuedes n. 35, accedoram ao pedido quelhes foi foito.

Recobeu também offleios, o centro do so-lidnricdado dos operário» chapaleiros. car-pintclros, marcenoii-o», tecclões e trabalha*dores do estiva.

—Uma commissão do mesmo centro, queeslevo a noite em nossa redacção, pediu-nos quo contestássemos as noticias insertasnos jornaes da tarde.

Não aggrediram a nonhum dos seus com-panbeiros, tendo sido presos, arbitraria-mente, aquelles cujos nomes damos abaixo :

João da Rocha Lopes, convorsava com umcompanheiro na praça da Republica, esqui-na da do Hospício, quando foi preso, tendoum agento disparado contra clle tiros do re-volver.

Francisco da Silva Motta, José FerreiraDanos, Modesto Fernandes, Josó flodri-gues, Francisco Foi reira dfc Barros o JoséMacia furam presos na rua General ferira,quando conversavam com alguns compa-nheiros.

Afiançou-nos a commissão que a sua alti-lude nesta questão é dc ordem, pretendendoserem attendidos cm suas reclamações pelosmeios legaes.

Portanto, não sabem a que altribuir apor-segmção que a policia move contra a classedos pintores.

Foram estas as justas queixas quo nosapresentaram ns honrados trabalhadores,

O procedimento da policia ô inqualiflca-vel o continuamos a verberar a sua condu-cia ciiminnsa.

OS TRABALHADORESDAS PEDREIRAS

Os operários rias pedreiras declararam-nospor intermédio duma commishão que veiuhontem ao nosso escriptorio, ser falsa anoticia dada nor um jornal do haverem vol-lado ao trabalho.

Hsles homens continuam em greve atéser resolvido o accordo entro elles e seuspatrões. A commissão pede a todos os souscompanheiros que se mantenham firme» namesma attitude que assumiram desde o pri-nielro dia.

OS MARC1NEIROS

F.m reunião que realizaram estes operáriosna sedo de sua .sociedade, A rua MarechalFloriano Peixoto n. 100,ficou resolvido a dis-tribuição do seguinte boletim em todas nsfabricas do marcineiros.

_is o boletim :• Tendo a classo rios marcineiros delibera-

do constituir-se em parede pacifica; aflm deem commum accordo melhorar a siluaçào doimssa classe, a comniissão incumbida de agirvem pedir-vos para que paralyso os trabalhouile vossa casa, aflm rio que os nossos compa-nheiros possam vir discutir sobro o que no-cessitamos.

Esperando de vos a cooperação quo deveexistir nos interesses communs aguardamosa vossa acquiescericiá a esle appcllo.

Desejamos que sejam do òitolmraso nossotrabalho, a abolição do empreitadas o a riivisão dos operários maremetrosem tres cias-ses»,

A commissão destes operários, a quem declarai-ani os srs. Auler _ C, A rua da Impe-ratriz que. pagavam as obras por dia a razãorie ?0J, afílnna ser isso ine.xacto, visto comonão ha qu.-m pague mais de 7$i 00.

O sr. Manoel Soares dos Santos, pronrie*tario rias oflicinas das ruas Luiz de Camõesn. 3He Regente n. 36, respondendo ao offlcioque lhe foi dirigido fez sciento rie que osoperários rie suas offlcinas gozavam de com-pleta liberdade, podendo manifestarem-sedo modo que lhes conviesse , c que por essarazão não liavia necessidade da paralysar ostrabalhos do sua fabrica.

Hoje havei A nova reunião dos marcineiroso por esse flm «ão convidados todos os com-panlieiros de classe, a comparecer A rua Ma-rachai Floriano Peixoto n 100, As 6 borasda tarde.

PET1ZADA GREVISTA

„.n moio de um noticiário serio, relatandofactos que muito impressionam aos morado-res desla nossa sempre querida Sebastianõ*polis, vimos relato- unia oceorroncia into*cessante e quo- só pôde ser tratada com orespeito e seriedade de quo se faz neces*sitada.

Traiamos de mais um levante, e este, sinãoé (Miei! rie vencer, ameaça serio prejuízoaos vendedores de doces e proprietários depadarias.

Entre 20 operários da fabrica de biscoutosda rua do Livramento n 130, trabalhavamoito menores, que, hontem, deliberaramadherir A giéve, depois de uma longa confe*rencia havida ao redor dotaboleiro da jretados pasteis.

Convencidos de sua importância, seguiu acommissão de infantes grevistas para acitada fabrica, onde. com todas as formali-dades legaes. enviaram o «lllmalum a seu»companheiros maiores.

— «Se vocês n.ía nos acemoanhatem nagreve nós lhe jogaremos pedras, aas quaestemos no bolso uma amostra.»

Assim terminava a »epresentação dospeti-zes, que. realmente, fizeram um grande ajun-lamento de pedras, perigosos projectis deque iam lançar mao.

A directoria da fabrica, ao contrario doque dovia fazer, que era distribuir biscoutospeles grevistas, procurou o dr. Ayres daRocha, ria 3- urbana, a quem scientiflcaramda "importante» parede.

As autoridades fizeram a gríve abortar.Constava hontem que o dr Ayres da Ro*

cha. delegado, ia requisitar uma companhiade guerra de aprendizes marinheiros paraimpedir a realisação da greve infantil.

OS ALFAIATES

A commissão de alfaiates, composta dossrs. Joào Alveido Cândido Costa, José daSilva Ribeiro, J. C. Mendes Sobrinho, Nicolau Carlos Magno, Justino Theotonio do Sacramento, Joaquim Lopes Lima, esteve hontem com o sr. chele de policia a quem commtinicoU que a altaiaterta Lacurte, á rua doOuvido/, havia excedido em conceder ao au.

palroaiallendondo» eal»moinam melhorar o uni..

tiliitn» p«rln prn-lio doido quo »

'rovl»ü»"võ.UÍíèm ao tiabalho. .„..-,A' vUi.i do accordo, o» alfalalo» resolve*

ram vtill.tr Uujo a» »ua» offlcliiai.

CARREOADORES DE CAFB*

FüIoi iiaballiadnre» resolveram declarar-su em Kiõve, csigindo o niigmenlo do pa-camonui em caria nacco do café. „„,.

Pedem o» Iralwlhadorei quo «o nugmon a

pain HO iói» o preço do sacco, quo lom 1100i, ,¦-,» a l.'i rói». , ,• fim conferência com diver»o» propiiotarlo»do traplchí, pediram c»le» quo enviassem oMguinto pessual para o seiviço do» uma-"lauda 10 hntnon». Doca» íO.AIII.inça 10. Or*deni 10, Froita» 10, Mau* ü», a Ipiranga IU. ¦

E»to jiosso.it f-cra tuado da alíandoga.

NOTAS AVULSAS

D* qun »o iravara aério condido na pratado llotiro San.lOíO íol honlem á tarde inlor*madoodr. Iluliiailo Tavora, 8; do «gadoauiiliar, quo, mal» tardo, foi identificadode que nenhum fundamento Unha o boato,

Apeiia» doi* indivíduo» «o empenharamcm lucla coiporal.da qual nao resultou coisaalguma do grave.

0 dr. CamOc» Tbomp-on, delegado dafl- nubiiihna.-i, voltou a prestar «orviços nanona urbana, a convite do chefe do poli*cia. ,, , , .

S. ». permaneça na polida central.A'» fi hora» da tardo do hontem o «ar*

gento çommandanto da força policial uuerondava nu proximidades rio Moinho Inglezsolicitou auxilio de força do dr. 3- delegadoauxiliar, visto temor algum ataque aquellecstabolocimento commercial.

Odr. Ilelisarlo Tavora ordenou 4 autori-dado da 3* urbana quo flzcsso seguir pira olocal toda a força do quo dispunha, o pediuA Brigada Policial seis praça» do cavai-laria.

Para o Moinho Inglez seguiu lambem odr. Domingo» Bernardea, quo nccommodouos ânimos.

Apenas um pequeno grupo do menoresvadios appareccu, o que encheu do pânico osargento.

Nadi oceorreu. permanecendo cm altitudepacifica os paredista».—Percorrendo d versas ruas centraes destacidado osleve llOOtomo dr. Flores da Cunha,delegado da 2* circumscripção suburbana, oque tem prestado bons serviços durante aanormalidade que so nota nesla capital.

O dolegado Flore» da Cunha, nasuaexcur*são, cm que so fez acompanhar de umaturma do agonies, prendeu 23 indivíduo».

Destes, sabemos, são alguns grevistas oquando foram capturados so entregavam aomister de impedir quo osseu» companheirosdc classe trabalhassem, dando assim Impul*so A movimentação da greve.

Os presos foram recolhidos ao xadrez darepartição central da Policia o são os donomo Emílio Oione, Cesario Pirrani, José deAraujo, José 0.-*cor Nobre, Luiz Bonborme,Leopoldo Alvo», José Duarte Barroso, An-loimi Guimarães, Manool Queséda, ManoolBastos, Procopio Guimarães, Francisco daSilva Moita, o outros que foram recolhidosaos xadrezo* da V o IO* delegacia.

—O dr. chefe de policia recebeu uma cartade agradecimentos da diroctoria da fabrica«Gato Preto».

—Estiveram hontom om conferência como dr. chefe do policia os reprosonlantes da»companhias de navegação Lamport & HoltLinc, Messagerles Maritimes.IIamburg Ame-riko Lino e Ilambuig SudamerikanischsDamppsihiffi.ihits OesellscbafL

A conferência versou sobre a greve dosestivadores e as providencias adoptadas so-bre o mesmo serviço.

-No traplche Mauá o pessoal encarregadodc fazer a carga o descarga do cafó recla-ma o augmento dc 20 réis nos sous salários,passando de 60 para 80 réis.

O dr. Cardoso de Castro, chofo de po-licia, tovo demorada conforenda com o sr.minislro da fazenda.

Sabemos que o resultado da conferênciafoi solicitar o dr. chefa do policia o auxiliodo pessoal da Alfândega para cffectuar oserviço de carga o descarga dos differentostrapiches.

O sr. minislro da fazenda poz á disposi-ção do dr. chefe de policia duzentos e lan-tos, trabalhadores.

Uma commissão de estivadores pro-curou hontem. ãs 10 boras da noite, o dr.chefe de policia para pedir 3 soltura do di-versos oncrarios pintores, que foram capto-rados duranlo o dia.

O dr Cardoso rie Castro recebeu a com-missão em seu gabinete o depois de ouvil-arespondeu set-luo jwpossivel attender A so-licitação.

Ilouve honlem, As 1 horas da noite,nmareunião dn artistas alfaiates na sédc da Liga,A rua deS* Pedro n. 141.

Os officiaes alfaiates que lém sido pre-sos ultimamonte reconquistaram a liberdadehonlem.

Demorada conferência teve bontem como dr. chefe de policia, durante A noite, osr. Baptista Franco, inspector geral da Al-fandega.

—As fabricas "Confiança» o Cruzeiro fune-cionaram honlem com todos os seus ope-rarios.

Da maioria das fabricas sitas cm S. Chris-tovão, foi hontem dispensada a força doExercito qne a guardava.

ULTIMA HORAAo encerrarmos esla noticia continuava a

espectativa da terminação da greve.A ordem não soiTria alteração.

POLÍTICA EXTERIOR

Pontual e scintillanie, câ está o n. 12 daLanterna, a svmpathica revista acade-miea de Julio Pompeu.

. Interessante, como todos 03 outros, trazeste numero um bello retrato do duquede Caxias, acompanhado de uma carta dovenerando visconde de Barbacena, com ai-guma- notas curiosas sobre o insignehomem de guerra.

No mais, boa prosa, bons versos eno-irs. estivadores, dizendo gmenio da tabeliã • reduzir a lo ia boras do ticiaric abundante completam este numerosalário superior a todos I trabalho e «soalmeote «se a aaiori-i dea daqueü» publicação.

SÁ RECO-Dcntlsta—Rua Gonçalves Dias 1

jÇ torreDa Cathedral pomposa, altiva, dormea torro collossalo Immactilada;o sol banha-lhe a cupola dolrada,os bronzeos sinos e o relógio enorme.

No topo a Cruz, symbolisando a escadasantíssima da Fé o lft mais, Informe,passa uma nuvem branca, desconforme,como beijando aquella Cruz sasrada.

Um dia a torre rolará do throno,licando a Cruz em mlzoro abandonocomo um lamento que ninguém soecorre.

Assim na vlda—a nossa Fé perdura,mas lá vem o tufão da desventurae a Fé. tão grande, se despenba e morro.

Hermélo Lima

ENRICO DORGONGINO

6 canto, recados: Ourives 51. casa de musl-Proressor de plano51. casa '

cas ou redacção do Correio da Slaühâ.

0 processo Humbert—GrawforflPauis, 26-Uma notada Agencia Ha-

vas declara nunca terem existido nulossecretos do processo Humbert.

Mal de Brigbt, berlberl, tuberculo-ro nrterlo sclerose e muitas oulrasmoléstias sâo tratadas pelaelectriei-dade e pela luz no gabinete do dr.Álvaro Alvim,r. Gonçalves Dias. 48

1'ELO MUIIDOFMKCA 8 IiKUilCA-O JOfll-ii 1,S'/(iiii/íi**i/ o.tampou em un •-

plilca einpiilganio informação ,,embaixador ila Ropublica Fim.,,,,govorno belga. Conformo ii« r,glez, o«lo diplomai.1, por occaiiJobahquelo üíilcui na cidado do Aclaiar.i Boliinnciiicnto qno o >.

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de uraluerpl»,^' Min*»,

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n»<ti,h,'líHe vj.

vai |»i|i.c-lltm,taiiivi

lenl.il Ia poliiic-i c inflífarmcnfc ,iquestão do Congo, ora cm i..,^lí.-.i i:i. i.ii.h.i

li' quasi lüadmlulvcl setnellia!,!.-,móimento (raiandu-se do um i.rofflcial, cuja linguagem devo t>rató calculada; domai», doclaiaçãalor destoaria muito da» üignrikvras, tao ropatiada» do nmisadequo enlro si trocaram, lia pouca». <¦

presidente Loubat e o rei lidu.iido.O angulo dc notdcslo du cli in., |., .|;,|1(j.

Livro do Congo» rempro preú.-cnpoa .Foreign Oiflco desejoso da.ahi r-icnd-rima espher.i do iniluoncia, pin melhoiexercer o policiamento do valia da Ni|»|naturalmenle visam a» negociações coladoladas compensações qno seriam di.lai aorol Leopoldo, no caso da cc-sào, po»parlo deste, do território eubiçado, mai oaccordo a que dosejam chegar hondrei»tlruxella» ainda nio logrou ser ctlabete»cido,

Existem no emtanlo tratados qne conferemA França posição privilegiada, (junta aoEslado Livro; encerram clle» cl.iiniiljs qmduo á possuidora do Congo francez odi.reito de prcempçfto sobre a região .-ifrknraque actualmente obedece ao rei doi Leigas,B* poi» comprebencivel quo acompanho oQuai d'Orsay a marcha da» negociaçôei aa<glo-belgas, cm razão do» coirpromiiioi iprerogativa» a que alludimo». Dahi, poríto,a dar credito ao que diz o Standard vae unabismo.

Nos Balrans—Ji por diversas vo**-, .íua.dom os tclogramm.15 deVienna, ConUanlino.pia e Belgrado a possível renuncia dc 1'cdroKaragcorgcvilcb, suecossor do dc graç.idoAloxandre 1 da Servia, desgostoso da atti*tude assumida pelo exercito, que ião gravafalta do disciplina commctlcu, cnnodoando*se com crime indelével.

Talvez nio passe do boato semelhante in*tonçio, mas indubi lavei ó que o actual sobe.rano da Servia deve ter feito serias rodo.xões a respeito da inanldade das cousas domundo e principalmente de um throno noiüalkans.

Os seU3 anlccedenfe» petmiltem augura:direcção mais benéfica para a pátria serviado que a administração com que a felicita,ra a dinastia dos Obrcnovitcbs; alem das

qualidades quo lho são pessoaes, contrahiunovo» elementos do força o rei Pedi o com oseu enlace com a irmã da actual rainha daItália. Conta por conseguinte com a boavontado do governo de Victor limmanucl ocom o apoio do Montenegro e da grandoRússia, a protedora, talvez não desinteres-sada, dos slavos da Península.

A ascençao dos Karogcorgevilclis nao devater agradado A Áustria, sempre rcceio=a daema união entre servios e montcnegiinos,barreira capaz de se transformar cin seriotropeço na sua expansão lenta para o í,-o!fode Salonica.

E'pois admirável que a noticia da proxi«ma abdicação dc rei Pedro lenha narcidoem Vienna.

ti. Rucli

íca

PEQUENAS NOTICIASChegou hontem de S. Paulo o dr. Henri-

que Mendes, clinico nesta capital.De Lisboa chegou hontem o sr. Tito

Martins, nosso collega da imprensa portu*gueza.

RdgT5Çsòü~da"_ur0pa, no Orôpesd, o sr.José Simâo da Costa, actuario da Compa-nhia de Seguros Garantia da Amazônia e di*rector do Lloyd Americano, companhia deseguros nesta capital.

Mudou-se para S. Paulo, onde foi geriruma fabrica da tecidos, o sr. Daniel Pala-dissi, ex-proprietarlo do Hotel Internacionalem Petropolis.

Pelo Clyde chega do Rio da Prata, nodia 1- rie setembro, o celebre professor doesgrimaLucien Merignac, que aqui esteve oanno passado,

Acha-se enfermo em Nicthcroy o sr.Alvares de Azevedo Sobrinho, proprietárioe redactor-chefe à'A Capital.

XXISHSSAO DE 26 DD AGOSTO

Começaram os trabalhos pela nppflla-ção eivei interposta por um ex-vice-con-sul italiano, da sentença do 1* iiiMuneiada justiça federal do Ceará, quo julgouimprocedente uma acção por clle propôs-Ia para haver indemnisação de daunio»causados por funecionarios da FazendaFederal, cm um processo que lhe move-roííí por facto que consideraram conlra*bando.

Feito o relatório pelo sr. Macedo boa-res, tomou a palavra o advogado do ap-pellante, dr. Amphilophio liotclho Freiredo Carvalho, c, perante o numeroso au-dilorio que enchia os iogares reservadosno recint» 803 advogados, desenvolveuCTudilanicnlo a theoria da rosponsabili-dade do Eslado nelos actos de seus lime-cionarios; além ao opiniões rie aticlorcs,dejilisposições positivas de todas as naçõõ»cultas, invoca ainda ajurisprudencia tleSupremo Tribunal-cm numerosas rleci*soes Argumenta com o disposto na Con-sliluição, arl. (50, lellra. c, desenvolvidono art. 13 da lei n. 221 dc 20 de noveni-bro de 1891. Explanada a matéria júri-dica da causa, entra na exposição do»faclos que lhe deram origem. Ten.Io co-meçado a fallar a 1 hora clO minutos, osr. advogado, que, pelo regimento, sólem, para sustentar o sou direilo, tunquarto de hora, usou da palavra ale a9

horas o 45 minutos, islo é, duranlomais de 0 quartos de hora, quer dizer, flvezes mais do que lhe perniiilia a lei dacasa, c a dispeito das visíveis m istraade contrariedade o impaciência por parlode inuilos dos ministros do tribunal, qwestranhavam semelhante abuso.

Seguiu-se com a palavra o sr. -loaoPedro, procurador geral da Republico,que historia os factos da cansa, lendotrechos dos autos o recordando disposi'ções da consolidação das leis dasalfan-degas, no sentido dc demonstrarnidade das allegações do nppcquão duvidosa c a sua boa fé.

Neste ponto da discussão, o srto Torres requer addiamento domonto para ler os autos. Consultado, otribunal concede o addiamento; c, tendo

horas o meia da lardc, lovunla-sa »sessão, havendo a julgar um liai". 'corptts, cujas informações só cheà ultima hora e dependiam dc exarelator.

E assim, por causa do abuso acimareferido, esteve o tribunal reunido du'rante quatro horas.com treze juizes c Í}Mpodo effectuar nem um só julgamento.Çhca virnCEn!

Covarr-.ivias

lante o

Alber»itilua-

iratodi

A GREVE DOS CHAPELElROSA unica fabrica de chapíos que esteve sem-

pre funcclonando com todo o seu pesso.ii, j.e»um único operário que adhensse A Bre>e."-»*precisou ser guardada pela policia, '-" ;'"í.portanto fabrica de cartolas, claques e casioie»aiimada. A rua S. José n. 85 e ST.

Por isso, avolumou o seu slocli, onou.<_agora oceasião vantajosa para o pul)ln*o sui« ,sodos seus inegualaveia chapéos,recommeuujrdos, com Insistência, de norte a sul cioJ;-í?jiJcomo os mais elegantes e de maior u_>"'"dade.

tDa Kolicia}.

ndO

O dr. Lindolpho Câmara, director Int*rino da Recobedoria desta capltal.designuijpara servir no sou gabinete o 4' escripjwrario Agripino Xavier Pereira de b:wsendo substituído na sub-directoria v«tde egual categoria bacharel Alfredo au"*rico Carneiro da Cunha.

IND1SSIMOS «rttes -MaWH chj}»^para o Centro de Publicações, da _.«¦'" "¦

Lipára 0 CeníroA rua do Ouvidor n n.

Foram naturaliiado» tU*U»*$&.-roaos suMitoa itallanoa Augusto^GoacwJ ta Rosai e o iegleu Quühurme R*W*

Page 3: RIO DE JANEIRO-QUINTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO DE 1903 ...memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1903_00807.pdf · RIO DE JANEIRO-QUINTA-FEIRA, ... loucuras sociaes, quo custam o sangue, ...

,. .. QU| ¦''

éioicaIínictherõíCORREIO DA MANH×Quinta-feira, 27 de Agosto de 1903 3

Eloiçfio do juites do pas

DISCURSO DO BBNAD0I1TORRES MARTINS

o ii Martin» Torroi. hontom no Scnaip,..ffllca deolawndo lublr.á irilmna multoJffilído,«'«o obrigado por um dovor,c0 ii ia quo nem todos os Jornaos jo lo»

hini fe to repro-Jonlsr nn pleito Uo dia 23S

'', OMalheias á- politloa local, dM»

lindo siilni do occol nr o convlto (oitoST, iouí amigou político».piti»toiia «n melo* anteriores no plollo,«•, i jiuIo quo, tros dia» antos. vários amigo»

intuiu para provonir do» boatos quorolitivamooto a ncgrossôos pro*Não acreditou nollo», o, roapon*

£0» quo podiam yaiantlaB. rio

Ai Biitorldndos policiam contlmum n tomar provijlAiifintf niinrKlcim, nflm de nuo»uj* coniptoliimeiito roMiibolecid» a ordem.

O I rlbnnal do Contas ordonou o wbIh-Iro rio pagamonlo do .10:0008, «o chofo dopolicia, para oceorror as deapezas da vor-ba IV. *

?O Rr. prosidonio do Tribunal do Contas

solicitou novamonto do mliilstro da fa-lenda providencias rolnllvas a Installnçíladolinitlva do mosmo Tribunal, visto nfioso preatar a aomolhnnto Installacllo o pre-dio da rua ninchuolo n. 151, por nlo pur-miltlr o cslaboloelmonto do curtorlo, quodemanda rmnporlanionto vasto, nrojadoo sufflclenlcmonto {Iluminado.

¦o procurcotri.-ii»jectul»!dendeaos iiiiii„- . ,tÚreii nüo as poder dar, por ser advorsarlodo"covtfinoio quo podia fazar. o foz, foifflmoarooor na sossão quo so dizia nor prln»finalmente oacolhlda pura as aggnssuoos.Mjs ali foi, «om armas, aponait ncompa»olmJo de dois llllios o não do dois capangas,toniu foi noticiado.

Chouando A socçfio do 3' distrieto, 4s 9 ho»ri» ila tiuudiã, nada encontrou du anormal.Acuiidou u chegada dos mesarios, dois rio»Íiiijps sous mlvorsarios, o, como nas outrasjecçOus. o plollo correu sem protesto, muitor4"Tcrralnado"esto, dopois do obter bololimíssiun.ulu por toda a mosa, rolirou»so pas»íjmlo por meio do vsrias caras sinistras,im Be apercobur do poiigo quo corria.

Na cisa fronteira, encontrou o sr. OscarOuanili.rino, rodactor do O Paiz o seu ami»no narti»'ulsr, embora adversário político,tora uueiii conversou alguns minutos. Estoimi-o quo se mostrava preocoupado, podlu-fhoere.i<!ivadamonte que so fosso embora,neste* termos! Vá _

.Pelo amor do Dou», sala d'aqul. Estou ou-vindo uma cooversa dosta geato. V. 4 o'só então tevo conscioncia do perigo quotorrera sua vida.

Pretendeu pouco dopois voltar a soeção,porque lã llcara um da sous Alhos, mas va»rios amigos o obsUram. Logo após lor co-nliocimento da nggrossáo, voltou ao local daseceio e souho do que so passara dias antes• durante o assalto.

Um sou adversário político aluda, emboraseu amigo, o dr. üaclionsur, foz varias de-claraçôes em presença- das nutoridados po»liciacs, chegando a pronunciar o nomo riaprincipal responsável, que planejou o oxe»cutuu com capangas o assalto de que resul-tou, com muitos ferimontoa por arma do fo-Co, o assassinato do coronol Kelly.

Descrevo o assalto, affirmando com leste-munlias insuspeitas, seus próprios adver-sarios, que nãò houvo tiroteio do parte allarl°-Os tiros apenas, partiram dos assaltan-

Conta minuclosamenlo o facto quo só entãolhe referira ainda um adversário, do havermio o orador, na véspera, na ponto das barcas de S. Domingos, apontado a um grupoCe indivíduos extranhos A cidade, nestes lur-mos: . Tomo nota, é este o tal MartinsTorres »

A pessoa que lhe relatou esto facto, nalambem depor no inquérito.

Não vem fazer nociisaçâes, a ninguém ac»cusará por ora. Só o fará, como representan-te da familia do morto, cm processo regulare em oceasião opporluna. Vem apenas fazerdeclaraçõ..'s o.para prova de quo nüo o domi-na a paixão, declara quo o governo do Esta-do do Rio, de que e adversário, nâo teve co-participação nos assaltos e que o delegadode policia também náo teve culpa. Elle pro-curava evitar amashorca.

Depois rie descrever os ferimentos do mor»tj, salientando que um o foi por arma perfu-raate o triangular—estoque ou punhal—con-ta a scena que so passou entre o orador e aviva Kelly, que, abraçando-o em soluços,dizia: «aquilío não era para meu marido,erapara o senhor..

Não sabe bem si ba muita razão nesta af-Armação por motivos daquolle fetimento;mas o que o attribula é exactamente estadu-vida.

Si era o orador o alvo, si avictima visadapor aquella horda de assassinos era real-mente o orador, afflrma que preferia não rohouvessem enganado, deixando-o com vidaO assassinando um velho amigo, um horóedas guerras do Paraguay o do Uruguay,alheio á política. E' esta a sua grande dor.

Sabe que a sua palavra bastaria pnra o Seaado, mas como rala para o publico, pede•o sou collega Feliciano Penna que examineOs documentos que apresenta o que farápublicar no seu discurso para serem, comoeste, om tempo, juntos aos autos do processocriminal.

Estes documentos visam provar que o ora-dor e os seus amigos políticos não tinhaminteresse na inutilisaçúo do pleito, pois que«encera a eleição.

Louva ainda a policia que impediu umassalto A secção do 1" distrieto ondo soupartido foi vencedor e aíArma quo a partobã do partido adverso, que apoia o governoflo sr. Quintino Bocayuva, despreza as frau-dos qno se protenrio fazer, condemna a masborca o os assassinatos... Esta parte dosseus adversários está nesta questão ao ladodo orador.

Não aceusa, pois, os seus adversários de(ticthcroy, om sua maioria dignos.

Diz porém que, segundo as declaraçõesijue tem de próprios adversários, o respon-savel principal é um aventureiro que alireside, ha dois annos apenas, sem prestigionora moralidade, bem conhecido pelos pro-cessos de que usa, pedindo emprestado atodo o mundo, para nio pagar, aos 2 o 3 milréis, pedindo endosso de letras de 4:000jquedesconta por2:U00t e n5o paga, o quo geral-mente c feito pelo endossante.

Sâo estes indivíduos, a parle ruim rio par-tido, quo a este comprometiam, augmen-tando até o prestigio do orador.

Nâo pedirá a punição do braço instru-mento do crime, instrumento cego o in-consciente que se vende por 20$, 30$,50$, 10.i$; mas a do quom premeditou, pen-sou e aimou aquello braço, porque este temmuito mais responsabilidade rio que aquelle.

Este tem educação, nasceu no seio da fa-mília, teve uma escola de moral o diante desi um espelho que reflectiu virtude. Aquellenão lem a mosma culpa, porque nasceu nummeio vicioso, n&o teve escoln do moral e oseu espelho só podia reflectir crimes.

Só dirá quem 6 osse indivíduo por todosapontado como responsável perante o podercompetente, como ndiogado da familiaKelly.

Tem provas e testomunhas o entre estassonhoras que já lha mandaram perguntar silhes era permittido dopor como testemunhas,qun de tudo sabem, por torom visto o ou-vido.

Acredita que isto foi um ensaio para aeleição municipal do outubro próximo, massi assim é, irá com soas amigos promptospnra a defesa porquo si a sua vida nao écara á Pairia, ó todavia necessária á sua(amilia.

Nota que a secçáo do premeditado assaltof.5o realizado por intervenção policial, no 1"dbtiícto, é exaclamento aquella om que oorador vota o quo a secção nAnal assaltadaw precisamente a que flsealisára.

Parece que realmente o orador era o alvo.Mus, si assim é, eliminem-o de vez, porqueemquanto nüo o fizerem, não ganharão olei-toes na cidade do Nicthnroy.

posde já declara que no próximo pleitoirá paia o 3» distrieto, onde enfrentará essesadversários, abandonando o 1* em quo som-Pre votou. Neste, os seus amiges apenasperderão, cnm isso, um voto. Nada ha queleceiar porque o chefe adversário ó um di-gno cidadão, o dr. Santos Abreu, que, comoo orador, só quer ganhar eleições pelo voto,« "mn garantia para ambos os partidos.Lõrtibia quo no ultimo pleito presidencialaconselhou abstenção complota, mas absten»vao fiscalizada,

E o quo se viu foi,- om um eleitorado dequasi 1.000 eleitores, o sol nuo nascia, sem-pre bem recebido, apenas obter 201 votos.Kâo multas as provas do valor do sou par-tido e osta a ultima o bem frizante.Legalmente, voto por voto do eleitor de«tetheroy, não o derrotarão jamais.

. 1». si lançam mão do punhal, da garrucha,da navalha e do estoque perdem ainda assim* o resultado é o que so vô: ficam vivos osluo premeditaram matar o covardemente,cm vez daquelles, fazem ir para o túmulovlclimas extranhas, completamente alheiasnos acontecimentos.

[Aluilo bem. Muito bem. O orador foi com-11'imcntado pelos seus collegas).

O prosidonto do Tribunal do Contas or-donou o roglstro du quantia do 20:0008,liara pagamento ao engenheiro lluilorrioMollo, provonionto da prlmolru preslaçilodas obras oxcculadns no quartel do Corpodo Infanteria do Marinha,

PELO TELEGRAPHODO EXTERIOR

Áustria—Viouna, 26.Visitas—O rei Eduardo VII da GrU

Bretanha avistou-so hojo com o rol Jor-ro l da Orcoia na estação da cslradadoferro dc Miiriombad.

Allomanha- Berlim, 26.AppoliaçSo-A Alta Corto do Império

nnmillou a üonlonça concodondo appol-laçao ao sr. Hticsoncr.

França-Paris, 26.Tomporaos—Us últimos toraporaos quodesabaram nobro os departamentos do

extromo sul da França, causaram pro-julsos consideravois aos vinhedos.

No Beaujolais o om Saint-I5milioii,osvinhedos foram lambem muito damni-ficados.

O rei da Itália- O jornal Lc Malinomsua edição do bojo annuncia que a pro-xima visita do roi Victor Eminanuol aParis, será om 12 do outubro rogrossan-do a 16 do mosmo mo7: o aceresconta quopor causa disso talvez liquo adiadaa reabertura do Parlamento por umasemana.

França o Abyssinia — Tolegrammasdo Djbuli, Mar Verraolho, desmentem ca-tegoricamento a noticia do tonsão do ro-lações entro a Erança o Àbyssinia.

A questão Lebaudy— Do Los Palmestolegrapham ter. dali partido um-jorna-lista a bordo do paqtioto /tosa, incumbi-do do resgatar ou marinheiros da oxpo-dição Lebaudy íi costa da África Central.

Experiências— Em vista do brilhanteêxito obtido nas recentes exporieucias docouraçado Suffrcn em Brest, declarouo sr. Pclletan, ministro da marinha— aoquo informa o Figaro—ter assignado con-tracto com os csleleiros do Sainto Cha-inond para adopção de torres idênticasás do Suffren nos demais couraçados daesquadra franceza.

Itália—Roma, 26Grandes manobras—O rei Victor Em-

manucl 111 e a rainha Helena devem par-tir esta noito nara Troviso nlim do as-sistir as grandes manobras do exorcitolatino.

A rainha Margarida-Sogundo tole-grammas de hoje a rainha viuva Marga-rida esteve do regresso a Trond'Lyem, naNoruega, depois de ter visitado regiõesinexploradas do norte, chegando ató Ham-merfort.

O duque dos Abruzzos—Pelo itineráriodo duque dos Abruzzos, s. a. estará na

Não se pode ainda afflrmar quo estejacompletamente restabelecida a ordem na ci»Dade de Niclheroy,No 8- distrieto, ondo se deram as lamenta•ííi3 oceorrencias por oceasião do pleitoílultoral, vagueiam algun3 assalariados do)t. Leomil, quo so acham homiziados nafsaidoncia desse chofe de mashorca.i a dr- AWOdo Cruz, chofe de policia,lendo apurado a incorrecçáo do procedimento,Q''sr. Alfredo Siquoira, subdelegado do 3-mstrloto, resolveu bontem exoneral-o dof tfendo cargo.—Koi hontem iniciado o inquorito sobre»s acontecimentos, sendo ouvidosi os peritosíbm Baptista Pereira e Salvador Morins.

Madeira a 4 de setembro, a 20 do mesmomez cm Barbados, donde seguirá para aÁfrica do Sul

O Vesuvio—O Vesuvio reabriu hoje aomeio-dia uma bocea quo permanecia ina»ctivadesdo 189ã,vomitando espessa corren-to do lava que duranto uma hora inundouos campos, a duzentos metros do distan-cia.

Tripoli, 26Contrabando—Um navio veleiro de pa-

vilháo grego desorabarcou no porto deZaura um contrabando do 300 barris domunições de guerra.

Hespanha—Madrid, 26Affonso XIII—Annunciam sor inexacto

o boato publicado por algumas folhas es-trangeiras do que sua magestade o reiAffonso XIII visitaria a Áustria o a Itália.

A armada—O sr. Cobian, ministro damarinha, visitou os divorsos estabeleci-mentos da marinha em Cadiz. S. ox. so-licitou que deixassem de realizar os ban-quetes quo deviam lhe sor offerecidos omhonra á sua visita.

Segundo os últimos despachos causoupéssima impressão a primeira visita dosr. Cobian ao arsenal de Carraca. O mi-nistro censurou muito as obras das docasactualmente era construcção.

A questão da Venezuela — O mar-quez de Villasinda representará a Hos-panha perante o tribunal internacionaldo Haya, a que sorá submettida aqucslão da Venezuela.

Bòlivia—La Paz, 26O oongroso da Bolivia—Com a habi-

tual solennidadc, realizou-se a aberturado congresso.

Em sua mensagem o presidente Pandodeclara que as pendências com o Brasilterminarão honrosamente.

Chile-Bolivia—Consta quo o Chile en-viará em missão especial á Bolivia o dr.Pedro Montt para nsgociar a solução dasquestões entre os dois paizos.

Peru—Lima, 26Um andarilho—Partiu para a Califor-

nia o andarilho italiano Brigano, que ini-ciou a sua excursão no dia 20 de abril emBuenos Airos.

Chile—Santiago, 26""Õ dr. Carlos Concha aceitou a incum-bencia do organizar o gabinete, lendoconferenciado com diversos chefes poli-ticos. . ,

Casamento—Está annunciado o casa-mento da filha do presidente Riesco comdr. Valdez Ortuzar.

R. Argentina—Buenos Aires, 26Visita—Carta recebida de Roma affir-

ma que a rainha Margarida» visitará in-cognita, a Ropublica Argentina.

Chuvas—As chuvas lem sido abundan-tes em toda a republica.

Eleição senatorial—Industnaes, com-morciantes o banqueiros sustentam a can-didattira do dr. Torquist para sonador.

No exorcito—O coronel Figueiredo Ro-cha, acompanhado do ajudante do orden6do ministro da guerra, tem visitado quar-teis o estabelecimentos militares.

PARTICULARESMacalié, 26

O nosso telegramma do dia 24 6 a ex-pressão pura da verdade:

O partido chefiado polo deputado Ba-ptista Pinheiro, continua muito forto,tendo recebido as adhesõos dos corroligio-narios mais graduados no grupo do sr.BíiclvCrt

Telegramma enviado pela redacção doiornaí O Lynce, hontem é mentiroso. Aliás"esse

jornai está habituado afazer poltli-cacem com elogios mútuos.

5 sr. Backer partiu para a capital semdespedir-se.

E triste oesphacellamcntodoseu grupo.-Jornal do Rosário.

Macahé, 26Logo que se manifestaram os primei-

ros casos de variola cm Taciencia o Con-ccição deMaeabú, districtos deste muni-cipio o presidente da Câmara Municipaldr Julio Olivier, tomou as providonciasnecessárias para a jugulação do mal, darsoecorros aos onfermos estabelecendo laza-reto fornecendo modicamentos, cteneros,desinfectantes e incumbindo de dirigir oserviço hygienico nos logares infecclona-dos o dr. Carlos Ornslein. Todas as despe

VIDA P0RJUGUEZAPORTO

0 de agosto de 1003.IluilUU Hiirul O ll*/|M»llnn«nrlo

Como iIIhío, eslava convocada pnra so-gunda-felra, ti, uma rounítlo do ucclonls-to» o rrndoroR do Uanco Rural o Ilypotlio-cario do llio tio Janolro. N&o so nlleottiou,porem, porquo o mimoro do Inloressnílosque nppnrccou ora Insignificante.

Poucos dias dopois, os srs. Antônio Josãde Sousa Lima o Augusto Pinto Chaimpublicaram nos jornaos um comiminirntlopnra demonstrar a» vantngons que nos nc»cionistas o nos credores do Bunco »ll'c-reco acommlssllo ultlniumonto constituídapara a rcorganlsaçío do mosmo cstobelo-cimento Imncnrlo.

Em vista dlnto ilcou sem oITclto a rcu-nitto convocada.

Ministros cm villoylnliifnIla dias chegou ao Porlo o sr. condo do

Paço Vieira, ministro das obras publicas.Tovo uma recepção muito amistosa, poisnão vinha com caracter offlcial.

Domorou-so apenas um diu, regressandopara i ioivz, nondo In, d i/em os jornaos.eonhecor dc visu uma pondoncla quo aliha do torronos, do quo a ompre/.a explora-dora das aguus so apossou, ou protendoso apossar, c quo os hubítantos uiio oslãodl-postos a cotiüontir por serem marinhos.

Foi recebido com grnndos manifoslaçõosdo regozijo, ostando prosonto o grandoinlliumto rogonorndor Manool Franciscoda Costa, desta cidade. liouvo manifosta-ções lioslls o desordens quo tomnram cor-ta gravidade,porquo os novos dallonton-dom que pretendem osbulhal-os de direitosquo a tradição secular justifica.

O ministro rotirou-so mais codo do quolencionava devido ator fallecldo, cm Oui-inarães, uni seu tio, dr. Luiz Vloirn, con-servador, a cujo enterro foi assistir:diz-se, porém, que a manifestação hostilo desgostara muilo o, comquanto a de-mora tivosso do sor dn poucos dias, mo-nor soria, ainda quo o fallecimento do seutio não tivesse oceorrido.

O sr. conde do Paço Vieira regressouhontem ao Porto o seguiu hojo para Lis-boa.

— lionlem, chegou nesta cidado, do vi-sita á sua família, o sr. conselheiro "Wcn-cesláu do Lima.

Sendo a primeira voz quo vinha aoPorto dopois de tor sido chamado aos con-selhos da coroa, foi recebido com todasas honras officiaes.

O sr. ministro dos negócios estrangoi-ros, quo é natural desta cidado e contaaqui numerosas sympatbias, não só nopartido rogonorndor, como nos outros par-tidos, ou mesmo no meio dos estranhos ápolítica, levo uma imponento recepção,tanto cm quantidade como em qualidadedos indivíduos quo foram recobel-o cetim-priniental-o.'

Queijo deterioradoComo sitcccdcii ha dois annos, deu-se,

ultimamente, oitlro caso do envenena-mento com queijo da Serra da Estrolla.

Varias pessoas deram mostras do ento-xicação por meio do queijo, mas, feliz-mente, não houve nenhum caso de gravi-dade, oncontrando-se os enfermos já res-tabelecidos.

O quoijo foi comprado na ConfeitariaViuva Faria & Filho, aonde foi o subdelo-gado do saudo, dr. Ferreira Mendes, quosoqueslrou todos os queijos oxistentns etirou tros amostras para serem oxaraina-das chimica o bactoroologicaraente.

E' claro quo o negociante não tem ros-ponsabilidade ; mas, o quo é para atten-der, 6 a manipulação, que me dizem serfeita muito primitivamente, o um diapodo dar-se qualquer caso do maior gra-vidade.

quo foi mi vindo do Amur.oiitiu uo sr. Qo-niii.ii) do Ollvolra noutro.

Na Imiiu da moldura, quo 6 do oxcollontetalha douraria .tom uma placa do ouro como .seguinte ; «Ifcforço o probidade»— m *

Está prorugiiilii por mais tros motos allconça om cujo coso ho nelia o propftradordn cndolrn do nlipioa da Escola Tolylc-rluiicu, Manool Josã do Queiroz Forrelra,nlltn do trutar do sua t>uúde.

Correio oo Congresso

Roquerernm lloonçn, para tratamento dosaudo, as ndhinta» offocilvas Açontlnlin He»/."iido do Olivoira o Amolla Dtito doa llois,

MALA DE RESPOSTASRio BnASco-Proto.Mioukl, Martins db Souza -1», sim; 2«,

consta isso; !1*, provavolmonto; 4», appro-vação da Directoria Gorai do Saúdo Pu-blica o pagamento da rospoctiva llconça;5*. podo trntar-so om casa.

MAniA Maouaj kka—Não; só para aslilliuii solteiras.

Na Policiae nas ruas

Cadáver «to mu nlogniloPor Antônio Kcrrolra aaspar foi hontom

reconhecido o cadáver que, como noticiámoshontom, foi encontrado om Copacabana.

Ponotrando no Necrotério, Qasnar roço-nhocou no morto o sou irmüo José FerreiraGaspnr, quo, doado o dia 17 do correnlo.dos-apparocfira. , „O infeliz Josó Oaspar era branco, do 20annoa, casado, rosidonloá travessa do SantaLuzia n. 2_o_cxerçia_a profissão de posca»dor." '

O sou ontorramento roalisou so hontem, atardo, no comitorlo do S..Francisco Xavior.

Dcinatre o morteVendedor nmbulanto do uolxe, passava

hontom, ás 9 borau da manhã, pola rua doCattote, Salvador Marquos, morador á ruaChilo n. 99, quando, dosculdando-so, foi «pa-nharin polo bonde oloctrico n. 17, Unha Lar-go rios Leflon, da Companhia Jardim üotunl-co, do quo lhe resultou a morte, qiiasl instan-tancnmcnto.

O motornolro, Américo Carlos Dumansj dechapa n. 67, empregou todos os osforçosparo evitar a morto do polxoiro, o, emboranão fosso oato apanhado pelas rodns rio vo-hiculo, ficou comprimido pelo llmpa-trilhos,o quo occa8Ínnou a morte.

Além do um forimento no frontal osquor-do, o corpo do Salvadir aprosentiva ochy»moses o contusões.

O motornoiro, embora não tivesse culpaalguma do desastro, foi proso o conduzido á17" delegacia, Ondo o Inspector Azeredopassou guia para o cadavor sor rocolhldo aonecrotério.

PIUNCIPIO DB INCBNDIONo deposito da casa Wnlter & Santos, á

rua da Quitanda n. 89, estabelecidos compapelaria, A mosma rua n. 50, manifestou-sohontem, á 1 hora ria tardo, um principio dcincondlo, quo felizmente não acarretou gra-vos projulzos.Ao local compareceram a oslaçfío contraido Corpo do Bombeiros o os postos dn Al-fandega o da Carioca sob a direcção do co-ronei Souza Aguiar.

O fogo, quu ficou extlncto minutos de-pois, limitou-so a inutilizar alguns fardos dopapel. , .

Esto doposito está soguro pola quantia de20:000S0;)O.

Estiveram prosonlos duranto o sorviço daoxtincçílo rio incondio as autoridades dal"circumscripção urbana.

SENADONo oiporilonto orou o or, Martins Torres

sobro os últimos acontecimentos do Nlclho-rnyoosr. Almeida Uai roto ri-immnntcouliuvur rindo ciimprlmunto oo sou mandatoa rommlssfto nomeada para assistir os le t-tolos ria diiquo doCnxluH,

Nn ordem do dia oram approvndos:lím 8' discussão ns proposições da Co»

marudos Dontitudns, n. 100, do 1903, ftuto*mundo o podei i."»e. iiiivn .1 .ihrlr nn ml-nlstorlo da marinha o croilltoextiaonlinarlodo 3:0001. para pagar a Anionio Itoringuesdo Ollvolra o onlunado do nmanuoiiso douxtlncto Arsenal rio Maiinh.i ria Mutila, acontar rio 1 du Janeiro do IfOO u .11 riu rie»ZOtnbro do 1902:

N. 51, do 19CV1, aiictorU:iii'lo o prosidontoda ltopublica a ahi ir uo uiiiil.slerio du ma-rlnhii o credito oxlranrdlntniu do iwoiparapagumontoria luiblicitç&o, nu impt-en-sa Nadou il, ilo '-'' X< mplarostlo CódigoInlornncloiiiil do s giMé», approvado o mau*dado axucutur pelo denoto n» 1.397, de 30do abril du l»1 ;\\ o

N. »I2, do r.'"i nutarlsando o prosidontoda Itupublica a ubrlniomlnlslurln d.imarí»nlia o erudito i'Xi.rnótdinni.loilu lt'.,;$, do ilif»foronço do i ji «'nrmtns '«'iim l| in direito oox-oporarlo '!»«.ilfleinau ilu liupodus e cie-ctriolriado Jise 1'iuto de c-i-tio.

Nada mais li.ivi-iidii a tViitãr lovantnu.sea sessão.

CÂMARAAo r.ct» aberta a sessão pelo sr. I'aula Oui-

tnariios, fui pòr esto doclnrndo quo a Ca-niara para rciutor lioiiionngem ú memória riodutpio rio Caxias nílu linha ronlizario missãona vospora, comparecera 4 solem nidade deante-hontem.

Duranto toda a hora da ordem rio dia osr. Francisco Boinarrilno oecupou a tribunadiscutindo o projecto sobro reforma ciei-toral.

A discussão ficou addiada pela hora o coma palavra o sr. Anísio do Abreu.

A's 4 horas levantou-se a sossão.

terminou a intondoncla gorai da guerraquo il/.essti i.uiitir aos habitantoi dospróprios naclonues a cargo do sou ml-nlstcrlo, nosta capital, a nocossldado dosor ouvida a profoltura sompro mio botratar do obras nos rospoctlvos prédios.

VIDA OPERARIAAicinilidiiies da llliiniliiiirfiu Public»

llm grupo du acondodorai da ilIuminnçAopublica conviria os seus compnnhoiros dnstaunpllal a rouniroimiio amtnlit A 1 hora «tatarde na rua Oenoral Câmara n. 153, paraiiM.it» d.».». .iiiii|ii».. do Intarosio.

MARINHA

POSTA RESTANTEI.Vn niriiii na Posta IStstantt oi sogulatesA,- Albiuto fiuiinnriles Silva Costa (alferos),

Alph Uniel. o Alfredo Orcnclo rio Castro.n. im." i.ui.i ilu Koderuçiio do listudantes

Ilrasllcirns,I»-.— Friinclioó Cotii.uivcs Irias o Franciscollelllelll .'.li.- iiyKino chaves ile Camargo (rir.).j,-Joauiilui A.i.i.ipier.pi.i IludiiKiies Junior,

Jo.-io Harl)0i>a Leito, Jouú Sotero do Monozos(coronol).I.. i.eunriro rio Moura i.ulrius o Lauro AlvosFerreira'. . . ,ii, I». Mnrlnllolonu Oscar (lulmarâcs (viuva)e M. S. MoiKill.

O.— Oiivaldo I-xm. (dr.), OncurPnrroIra», Or»li.iido Harllosu da silvas ociuvio Silva.

i>. 1' sll i» Itlln dn Cunha.T. Tiiriiolniii ilo Hou/.a ArnuiantliO.i lüiuiiliiio <lo Anintul.V—VirdlliO du H.-irrOB.

1'OnTlllAL•,-Ali.eilo M.-irdns rios Santo», ule 12 nnnos

nnlliral rio Porto.rniKiiozlu do Mlra«nyn o ilibodu Uotolnuos M.u UiiH), Antônio Joniiulm Lo-pus ISsvinnlo da nnnrda. Arthur Pinto VII-lushons o Aurolluno Auausto da Costa 1'orolra

I'.- Francisco Antônio da Gama (do Porto)eFrancisco Maria AfTonso. . . ,j- Julio Cnndldo do Souza Machado. JoséJulio 1'amplonn du Olivoira, Joáo Neves deOliveira o Josí Alvos do Azevedo.

linSPAKUAC— Cândido lirun Cnrcla.

ACTOS FÚNEBRES

t11 •

Or.Andrò KooschAtlniydii Itoimeli, mia fllha t llllio, l»VI|».

iieriü iWdifii riahuvA e sua unbort. ai*burlo Augusto (iiilmariai rio Atovedo 4mia •anhorii, Julla Pereira dn Sllvu Catin-rlna nooach o Jonepliluu IWmihc.Ii (nunontei)convidam os nom purantos o amlgui para as-«i'iiii em A missa ipi« por nlmn de sou prante««do marido, puo, {renro, cunhado a irmAo anihi«'IIIII-.UII, fszoiii leieluiir na Igroja de 8. Fran»olscoda imiiIii, lioju. .|uiniii leirii, 27 do nor'non.., As V horas, sulhno diu do sou Infuustd

pnssunientoi o por Ollo acto do ralItrlAo e c«Vrldado so confossam atornumonto gruios.

ft* r

D. Viconcia Portclla Forrcira Alve»Dr. Joaquim V. F. Alves n seus llllios,

dr. Manool II. da Fonsora 1'ortoiln o suaHiiniiorii, iIih Joaquim, Leopoldo oKrnistada Foniocn 1'oitnll», Maria 1'ortolla Soa»raso seus llllios, Antônio Searas do Asa-

vedo, suo sonhora e llllios mandum rozar umamissa do sotlmo dia por alma tln sua Idolatraiuesposa, miio, IruiA, uunhadu o tia d. VickncU1'OUII I.I.A FlUlIlKIIIA Al.VKH, holu, 27 lio ÇOr]rente, As 111|2 horas, na Igrojn de S, FranoIsrJdo Paula. Para «sio neto religioso convidai*todos sous purentas a amigos.————¦—¦¦__——»¦——. rIlUlANDADB DO SANTÍSSIMO SACHAMUNTO

DA I.AMUÍI.AIIIA

Conselheiro Francisco MariaSodré Pereira

A mesa administrativa desta Irmandade^prestando homaiiiigoin A inemorlu do sai)pranlciilo Iriuiio benemérito, exmo. sr.'conselheiro Fiianrisco Maiua Suimu' I'k«;

iikiiia, iiiiiuilu celebrar em seu templo, hoje,'quinta-feira, 27 do corronto, As 9 horas, uma'missa om sutrraglo do suu ulma-

Do ordem do irmão provador, convido os noiJsos IruiAos o exma. família do llnado a assli-tlrorii a osto neto.

Secretaria da Irmanriodo, 1'5 de agosto da1903.- O 8üi:rotario, uento 1. Leite.

1

Ca.lnver no maroplgrnphe supra, domos

A quoslSo dos tecolôesReuniu ultimamente a commissão mixtn

do industriaes o operários tccelOos. Foiapprovada uma moção em que se lê o se-guinte:«Considerando que a grande maioriade industriaes que assignaram a tabeliãdo preços ó sufficiento pnra demonstrarquo ella podo sor geralmente adoptada, acommissão industrial entendo tor termi-nado o seu mandato, com relação A ado-pção da referida tabeliã.»

Varias noticiasAnte-hontem e hontom colebraram-se

solennes exéquias na Sò por alma doLeão XIII.

Como ató agora não chegasse noticia of-ficial da eleição do novo papa, nas egrejasainda não houvo repique dc sinos cm si-gnal de regosijo.

O celebre gatuno Clemente Ribeiro, o«Padeiro», autor do roubo na ourivesariaPodrosa, foi recolhido na cadeia pelo cri-me das tentativas de homicídio no guardan. 508 o arrombamento do Aljube.

Reuniu a assembléa geral da Compa-nhia de soguros «A Portuense». Appro-vou o rolatoriò o contas da gerencia, comum voto do louvor para a mesma, por tordado, num prazo dum anno, tanto incre-mento aos negócios da companhia.

O dividendo é do 0 por cento.~Exportaçíío

dc vinhosEm junho passado a exportação do vi-

nhos, om litros, foi a seguinte:Allemanha, 74.710,33; Bolgica, 20.759,98;

Chile, 4.730; Confederação Argentina,....0.806; Dinamarca, 37.0Í19.03; Estados-Uni-dos da America, -15.920,74; Estados-Uni-dos do Brasil, 1.593.170,38; França,33.573,05; Hespanha, 17; Hollanda111.308,44: Inglaterra, 1.295.002,05; Itália,142,00; Japão, 85; México, 229,5; Noruega,13.155,25; Províncias portuguezns da Afri-ca, 69.010,5; idem da Ásia, 1.081,30; Rus-sia, 50.735,52; Suécia, 43.045,24; Uruguay,2.282; Mantimcntos, 258,9í; total3.379.525,84 litros no valor de 014:1318,que pagaram do direitos 337g883.

Differonças, no mez findo, para menos:em litros, 805.960,27, eem valor, 58:lí9S;para monos, cm direitos, 808172.

Pela dolegação de Lclxõos:Confederação Argentina, 544; Estados-

Unidos do Brasil,240.081; Províncias por»tuguezas da África, 25.095; total, 271.720litros. . .

Um gi*ando criminoso

Em Coimbra foram julgados Manoel Ri-boiro Cortozão c seu pao Joaquim Corte-zão, o primeiro, arguido dc tor assassinadoa amanlo o uma ülhinhn, em S. João doCampo, caso que opportunamcnto relatei,o o segundo, porque, sendo regedor, tenlouencobrir o crimo.

O Manool Cortozão foi condemnado omseis annos de prisão maior celltilar, segui-dos de dez de degredo ou na alternativado vinte rio degredo; o Joaquim Cortezãofoi absolvido.

Marcos Guedes

Sob n oplgraphe supra, domos honremnoticia do ler sido atirado pelas ondas Apraia da ilhadoPaquclá o cadavor do um in-diviriuo.

O corpo, quo so achava putrefacto, era deAndié Finnino Alvos, brasileiro, de côrpreta, solteiro, 46 annos, e morador na mes-ma ilha, ondo era conhecido pelo alcunha doAndré pó dc pato.

Ha lios dias, mais ou menos, dosappareoeuAndró, quoalioiploravaa caridado publica,apparecondo ante-hontem', As 3 horas datarde, o seu cadáver. . .

O cadavor foi autopsiadô polo dr. Pinhei»ro Froire, o, por ordem do delegado «a Vsuburbana, enterrado no cemitério do Pa-quota.Andrá, no momento em que pareceu ato-gado, trajava calça o camisa do algodão docor.

FECHAMENTO DE PORTASO dr. Passos j-ocebou hontem do secre

tario do Club Brasileiro Commercial o se-guinte oflicio :

«A directoria do Club Brasiloiro Com-mercial por meu intermédio tem a subidahonra do apresentar a v. ex. a commissãoportadora do presento oflicio, compostados srs. M. J. V- Alegria Junior e JosòAugusto do Moraes Macedo, quo entregaráa v. ex. as 50GI assignuturas do nogocian-tes c empregados no commercio desía ca-pitai que solicitam a vossa valiosa inter-venção, no sentido do ser decretado o fe-chamento das portas das casas commer-ciaes ás 7 horas da noito, corroborando amensagem que vos enviamos a 25 de ju-nho próximo passado.»

-,s estão correndo por conta dos cofresmunicipaes. Tudo o que se tem afflrmadoo contrario não passa de exploração. Aspopulações de Paciência o Maçabú mos-ram-se gratas no presidente da câmara

polo seu humanitário o louvável intuito.- Redacção do Lyuce.

Hoje será exposta nas ruas desta capi-tal, a berlinda que vao servir no próximoCyrio, para o transporte da imagem N.Sonhora da Sé, para a egreja doNazaroth,na tradicional festa paraense. Esta berlin-da, foi mandada construir pelo sr. Ameliode Figueiredo, um dos directores da allu-dida festa, na fabrica do carros do sr.Henrique Rohe.

•'¦

Na camisaria Americana, á rua do Ou-vidor, acha-se exposlo um. graude retrato-a cravon do coronel Plácido de Castro,

Dcsvcnluradn raparlga-Nuraoro Infeliz

Um amor mal correspondido lovou umajovon a commotter um noto de dososporo.

Alico Maria da Conceiçfio, do 17 annos deodaric, moradora A rua Joigo Rudgo n. 24 B.ha muito onlretinha namoro com um rapazda visinhança.

Ello, um ingrato, esquocendo as juras rieamor que fizera A jovon, contratou casamen-to com outra moça

Esse faoto chegou ao conhecimento dadosvenlurada que, num momento do alluci-nação, tomou a sinistra resolução do portermo A sua existência.

Para osso fim dirigiu-se A altas horas deuma noito oscura, pnra próximo da estaçãoria Liberdade, na estrada do ferro Rio d'Ou-ro, onde so deitou sobro a linha férrea, nointuito de se deixar esmagar pela primeiralocomotiva que surgisso.

Approximava-so a de n. 7, volozmento,mas o respectivo machinista, Francisco Mo-reira, com admirável perícia, fel-a parar su»bilamonte, salvando dosse modo a desditosarapariga. .....

O caso foi communicado A policia da I*suburbana.

¦«.»«>Ferimento grave Na rua Frei Caneca

Chuina-si! Alberto Ballsa e è conhecidodesordeiro o Indivíduo quo hontem, As9 horus da noito, praticou o burbandado deferirirravemento um pacato transeunte na ruaFiel Caneca. , -tí ,Encontrando-se com Joaquim Ribeiro osem razão alguma Ballsa sacou de um os-toque o feriu aquelle, que foi attingido pelalamina nas costellas. <

Sondo profundo, o ferimento 6 bastantegrave, sondo o offendido. que é ajudantedo currocoiro o residente á rua Senador Eu-zebio n. 130 enviado á Santa Casa de Mize-ricordia peln policia da 9. circumscripção.

NAo obstante ter so dado esto facto emfrento d Casn de DetençAo, ondo permaneceuma guarda o agffrossor seevadiu.

Correiodos Theatros

ECHOSE RECLAMOS:Acbando-so bastante doente a nclriz.Luci-

lia Pères, que na Tocadora de realejo tomum papel não substitulvel rio momento, otlieatro Recreio Dramático ilA-nos esta noiteo velho mas sempre applaudido drama Asduas orphás.

-4- A companhiaScognamiglio, queactunl-menlo attrao selocto publico ao theatro doPaniuo Flumioense, rnprosonta esta noite aencantadora opereta burlesca rio immortalOITenbach Orpheu no inferno.

-4- Registramos, aponas, que no theatroy, Jusó vao mais ureo vez hojo ít scena a re-visti. Agulhas e alfinetes.

-4- Hojo A noito no Casino realiza-se afesta rios artistas Promor-.losctto, quu alémrios seus primorosos dnottos, nos darão ostrabalhos do Luco rie Lini c rio professorRicardo o os do anão Ulpts, que ó ongra-çadissimo. .»Amanhã roaliza-se no mesmo theatro umatlrabenle espectaculo em beneficio da ar-tista franceza Andréo Thevard.

-4- No paqueie .Frniicc seguiram hontempara r.onova o tenor Cecchi e a prima donaCitli-I.ippi, que rescindiram se.us contratoscom a empreza Milone,á vista da reprovaçãodo publico.

Em virtude da siluaçüo excepcional deambos, a empreza pagou-lhes os ordenadosintegralmente,

-4- Na próxima semana sorá posto cmscena pola companhia Souza Bastos a deli-ciosa opereta A Boneca, estando confiada ainterpretação do papel rie protagonista ágraciosa actriz Palmyra Bastos, que aqui ai-cançou, em tempos, ¦axtráordiiiàrlo sue-cesse.

-4- Telegramma nosso do Juiz da Foraaii»uncia que estréa ali amanhã a companhiadramática Silveira Cunha.

-»)- No Casino estréam' hoje as SistersMac'Lord, dançantes e bailarinas inglezas eDesmonti and Mora, barri.Slas cômicos.

Apollo—Ropresenta-ae ?o Papão, cm bo-nefleio dos professores» dosac.tteto, tomando•parte-"a. acirra Paloiyra^Bastosi- . ¦- .:.-_

O cruzador Nymphc, do commando docapitão do fragata Jervolso o porloncon-tn & divisão naval ingleza do AtlânticoSul, dolxou o porto desta capital, comdostlno á Uha Grando, ante-hontem ánoito.

—O primeiro tenente Octavio Luiz Tel-xoira foi dosligado do corpo de infante-ria do Marinha, por tor sido nomeadopara servir na escola de aprendizes ma-rinheiros do Coara.

—Obtcvo dois mezes do licença o arti-fico militar do 1- classe Clemenlino Goe-lho do Moura.

—Foí mandado servir na flotilha doAlto Uruguay o enfermeiro naval Can-dido Ferreira Pinto. •

—Ao primeiro tenento João José Ro-drigues Corrêa foram concedidos tres me-zes do licença, para tratamento do saú-do.

--Passaram a servir:No commando gorai das torpcdclras,

o primeiro tenento Heitor Xavior daCunha; no navio-oscola Trajano, os se-gundos tenentes Henrique de Santa Ritae Álvaro Rodrigues do Vasconcellos ; naenfermaria do arsenal do Marinha doLadaTio, no listado do Matto Grosso, ocirurgião primeiro tenente dr. AntônioAÍves da Silva Junior; no cruzador Re-publica, o machinista guarda-marinhaAntônio Carlos do Siqueira; no vaporÇo»ima»da->iíe Freitas c no cruzador-torpedeiro Tamoyo, os maebinistas sar-gontos ajudantes Henrique Paulo For-nandes o Pedro Paulo Pereira.

—Foi prorogaria por dois mezesalic.cn-ça concedida ao liei da Armada, LuizCarlos Teixeira do Azeyodo.

—Detalhe do serviço para hojo:No Arsonal, ajudantes, primeiros te-

nentos Luiz de Noronha o Oscar GomesBraga.

Navio-registro, encouraçado Aquida-ban.

Uniforme, 5.»

«TAGARELA»Scintillanto dc graça eüna humour está

o numero do precioso hobdomadario oTagaicla, que será hoje distribuído aosseus innumeros leitores.

M.

ruA.xç.iElesbão Murllnbo. *

ITAI.U- Mlchíla Verclllo.I.MIU l>0KTI.'lilh/.l

COA— l.uiz Sebastião Feroaados.

EXERCITO

tiAgostinho Fernandes LoboJoão Fernandes l.obo, sua mullior o ll» i

lhos, Padro Fernandes l.oboe sua mulliorlauseotcs , Albino Hibclro Lobo o a faml.)Ilu ausento), auradccem us nessoas qua

-..-acompanháramos restos mortaes do (l-inado, convidando os sous parontes o uinlijospara assistirem a missa do sétimo diu que emaulTrnglo da alma do seu sempre lembradopao, soiii-o, avô a tio, AaosriNiio í-'kunanuh»l.otio, mandam colobrar, hojedo correate, úu u horas, ua iRosário e São Ilcnedlcto o por .. . .rollglão so antecipam eternamente gratos, j

ISTIN1IO Í'KI1NANUBSoje, quinta feira, tii ogreja de N *?. dai por esso acto dí

Para tratamento do saude foram conce-didas as seguintes licenças:

Do 0 mezes, ao mestre de officinas deentalhadores do Instituto Profissional Bel-miro Antônio dos Santos Delgado e de 30dias, a professora adjunta clYectiva d. Ame-lia Brito dos Reis.

A Profeitüra rendeu lio dia 21 do cor-rente, a quantia de 22:9128073.

CLUB MILITAREm sessão da directoria, em 26 do cor-

renlo, tomou-so conhecimento do seguinteoxpediento :

—Pelo dr. Ricardo Brugada, encarrega-do de negócios do Paraguay, foi oiTerecidoa este club um exemplar do opusculo Bra-sil-Paraguay, do quo ó autor e quo o clubagradece.

—Pelos sócios pertencentes ao 19* bata-Ihào do infanteria foi nomeado delegadodos mosmos.junto ao club o alfores OscarGualberto Dias do Moura.

—Foram acceítos sócios do club: porproposta dos srs. general de divisSo João'Vicente Loite do Castro e tenente-coronelLauro Sodré, os srs. almirante ArthurJaceguay, marochal Roberto Ferreira, genoraes Francisco Josó Cardoso Junior oLuiz Mendes do Moraos e capitüo-tenenteAltino Flavio do Miranda Correia; pelo sr.alferes Octavio de Azeredo Coutinho, o sr.alferes-alumno Marciano Tostes; por pro-posta do sr. capitão Edgardo Dajmon, osr. 2' tenente Manoel Josò do Faria c Sil-va; por proposta do sr. alferes-alumnoJoaquim do Souza Reis os srs. capitão Au-tuliano Barreto Lins e alferes-alumnosPaulo Noves Gomido, Feliciano Sodró eGraciliano Negroiros o por proposta dossr. coronel Gabino Bozouro.major AlfredoOdoarto do Moraes o dosr. capitão Ray-mundo de Abreu,osr. tonente-coronol Ro-dolpliq do Moraos Coutinho.

TELEGRAMMASAcham-so retidos na estação central os

seguintes:Manáos, Faceiro ; Petropolls, Silvostro Lar-

dosa, Gonçalves Dias 74 ; Victoria, Adelino,Conselheiro Saraiva 15 ; Porto Alogre, JoséLopes Magalhães, Praça Tiradentes 12; Pa-raly, Mourão ; Beiém, Jaramlllo ; Bello Horlsonto ; dr. Wencesláu Braz ;pririo, Noponuicono do AraujoVeiga 75.

Na da Praça da Republicafrodo Jumbo.

Rio Compri-Evaristo da

: Recife, Al»

Do sr. A. F. Roynaud, director proprietario da agoncia geral do jornaos cslran-goiros o figurinos, nesla capital, recebe-mos um oxemplar do n. 33 do Petit Echode Ia Moda, que traz lindos toilcltcs parasenhoras e creanças

Agradecidos.

. EXERCÍCIOS FINDOSA commissão dc orçamento da Gamara

dos Deputados assignou hontom o pa-recer do sr. Urbano Santos sobro o cre-dito de /iCíiOGíSrríO, para attendor aopagamento do dividas de exercícios ftn-dos, assim distribuídas pelos seguintes mi-nisterios:

Interior, 10:9793797; marinha,S0:57fi$0rJG;guerra, 9ü:279S.25; viâçãb,281:D79S231; cx-terior, 20:79í$9p c fazenda, 82:8258183.

Além destas verbas, foi accoito pelacommissão o pedido de l:97íg600, ouro,para o ministério do exterior.

O prefeito recebeu bontem um offlciodo ministro da guerra, communicando-lhe que deu conhecimento á Intonden-cia da guerra para providenciar a ros-peito do facto tratado pela municipaii-dado, com relação a obraa que foramfeitas em desaccordo com as posturas,pelo locatário do predio n.40 da ladei-¦ra do Seminário, próprio estoáguardadaquelle ministério.

Dtzs.ex, no mesmo officio quo 3e-

Despachou bontem com o presidento daRepublica o ministro da guerra.

Nesta conferência o despacho foram as-signados os docretos que publicamos cmoutra secção dosta folha.

—O programmá do bello o encantador fes-tival, que deverá roalizar-so no dia 12 desetembro, om commomoraçâo da fundaçãodo Collegio Militar, foi hontom apresentadoao dr. Rodrigues Alves pelo marechal Ar-gollo.

Impossivol nos será, neslo limitado es-paço do uma ligeira noticia, dar idéa doquo soja a imponente festa organizada peloillustre e apreciado educador coronol JoséAlipio Costallnt, que com tanto critério ocompetência dirigo aquelle estabelecimentodo ensino.

O programmá está assim organizado: ai»vorada tocada pelas bandas do musica, cor-netas e tambores do Collegio ; formatura doCollegio constituindo uma brigada das trosarmas; recepção do presidente da Republica, marchando a força era continência as. ex., depois de execülar algumas mano»bras; assalto de bayonotas eepei>decombat;jogos athloticos, fool-ball, corridas a pé,com sorprezas e obstáculos, corridas do bí»cyclettas, saltos, etc.

A' noito haverá sessão solonne do CrcmloLiltcrario Militar em que faltarão divorsosoradores, ceguindo-so após as dansas.

O capitão Leite da Caslro, instruetor doCollegio, muito se tom esforçado para quoa festa so realize com o máximo esplendor.

—Roune-so hojo a commissão do promo»ções no Exercito, aflm do tratar do preon-chimento rias vagas existentes no corpo dosaude e armas do arlillieria, cavallaria o In-fanteria.

A commissão deverá propor:No corpo do saude : a capitão mo.dioo de

•1" class", o tenonte de 5' Benjamin Fernan-ries da Fonseca.

Na arma de arlillieria: ai" lenontos, os2"- Torluliano Antônio Pereira Barreto eEmílio Rosauro do Almeida; a 2"' tenentes,os alforcs-alumnos Tito Regio de Alenoas»tro, José Antônio Marquos, Theodoro Riboi-ro ria Cunha o os 1" sargentos Antônio Pra-xedes de Campos Góes o Anionio Ribeirodo Rezende.

Na arma de cavallaria: a alferes, o 1" sar-gonto Leopoldo do Almada Rodrigues.

Na arma de infanteria: a alferos, o alfe»ros-alumoo Alcebiados de Miranda o o 1"sargonto Jonathas Salathiol Dias da Rocha.

Deverão entrar para o quadro, em virtudedo proposta da commissão, os seguintes nl-feres oxcodentes: Antônio Eugênio RichardJunior, Celoslino Brãulio Nunes, da arma decavallaria; Emílio de Carvalho, Antônio Ma-noel Gonçalves c José da Silva Teixeira, daarma de infanteria.

Sobro assumptòs referentes ao Acre es"teve hontom, á tarde, em conferência com oministro da guerra o general Costallat, cheferio estado-maior do Exercito.

Com relação a reclamação apresentadapolo prefeito contra a ex-praça do ExercitoManool Benodioto Fontes, quo no morro doLeme tem feito dorrubada-de madeiras parafabrico do carvão, doolarou o ministro daguerra, em offlcio quo dirigiu hontem aquellaautoridado, que, de facto a dita ex-praça temautorlsação para habitar em terrenos conti»guos ao forte do Lome, com permissão defazer o respectivo cultivo, não devendo, en»tretanto, exceder o perimotro a quo convémestar circumscripta a concessão.

Accresoo ainda que o marochal Argollo ex-pediu ordens a direcção geral de engenhariano sentido do fazer cessar semelhante abuso,do accordo com as solicitações do prefeitodesta capital.

Aflm do attendor a solicitação que foifeita pelo coronol Abreu Lima,chefe da com-missão do levantamento da carta gerat daRepublica, o ministro da guerra solicitou deseu collega da industria e viação, todos ostrabalhos graphicos o cadernetas de campo,concernentes nos osludos da extineta com-missão da carta itinerária, que funecionou naex-provinnia do Rio Orande do Sul.

Em conseqüência da inauguração dotrecho do Uruguayana a Alegrete, recebeu oministro da guerra o seguinte tolegramma:

..Tenho a honra do comprimentar a v. ex.pela inauguração ria estação do Alegrete,acto com quo o 2' batalhão rie engenhariacommemora o 1." centenário do grandeDuque de Caxias. Saudações.—Lassance, en-genheiro consultor da estrada de ferro dePorto Alegro á Urugayana.»

—Foram propostos: para chofe da enfer-mária da Escola Preparatória e do Taeticado Porto Alegre, o medico do 3" classe dr.Oscar Noronha o para chefo da onfermariado Rio Grande, o capitão medico do 4'classe, dr. Arthur Grato Alves Carnaúba.

—Mandou-se recolher as corpo a que per-tonco o 2" tenente do 3" batalhão de arti»lheria José Pereira Cabral, quo soachaaddl»do ao 28" batalhão de infanteria.

—Foram transferidos na arma do{, infan-teria: do 32" para o 39" o alferos "PlinioAmorico de Almeida o do30" para o 35', oalfores Nestor da Silva Brito.

Foram concedidos sessenta dias de li-cença para tratamento de saude, ao 1' ve-nente Armando de Oliveira.

Foi inspeccionado de saude e julgadopracizar de 60 diaB para seu tratamento omajor Carlos Pacheco de Si.

Tocará hoje, ás 9 horas da manhã, noParque Fluminense a banda de musicado 7"batalhão do infanteria,

O Supremo Tribunal Militar, sob a pre»sidenoia do sr. almirante Pereira Pinto, ab-solveu hontom o alferes do 16' batalhão dsinfanteria Maurício Martins Lopes de Lima ;foram julgados mais onze processos de pra-ças de pret.Serviço para hoje .'

Superior do dia.o sr. capitão João Pereira;dia ao distrieto, um offlcial do 23-;ao postomedlco.o dr. Arthur Souza ; o 23- dá a guar-nição da cidade; o 7' os extraordinários t o1" regimento os offlciaes para ronda.'"

Uniforme, 4-

tiPaschoal Penna

José Penna, Conchetta Alò Pennn e !!*lhos. Knpliael Alò, sua mulher o lllbostprofundamente penhorados, agradecotn aiodas as pessoas que so dlgnnram acom-panliar até a sua ultima morada os resto*

mortaes do sou idolatrado filho. Irmão, sobrl-nho o primo Pasciioai» Penna o do novo asconvidam para assistir nmlssa rio sétimo riujque pelooterno doscansoile suaalma, mandantrezar hoje, qulatu-felra, 'tf do corrente, fts 9horas, na ogreja de Santo Christo rios Mlla-gres, confussundo-so desde jà «ternament»agradecidos. .

tJoão José do Carmo Bittencourt

Aukusio do Carmo Bittencourt e suimulher, Froncisca UittoncourtVHIar eseudllllios, Amélia rio Souza Ultteacourt, Cut-lhermo Forrelra do Faria, sua mulher e fl-lhos, Antônio Gomes Sanlarom, sua mu-

llier o llllios. Augusto Domlngues Hnstos e suamulher, 1" tenente Eduardo Orlando Ferreiraausento) o sua mulher, Uonorlo Leoncio d»Macedo o sua mulher, Maria Amalla do CarmoCarvalho, Marlu do Carmo Limo, FranclsçaBastos Fúria o suas Irmãs, Joanna Borijes daCarmo o sua lilha, Anna Forrelra e demais pa-rentes agradecem penliorudlssimos aa pessoa*quo acompanharam os rostos mortaes do seuquerido o sempre lembrado pae, sogro, avO,Irmão, tio, cunhado o primo João Josb ooCaumo BriTRNuouiiT e do novo as convidam aassistir a missa do sétimo dia que por suaalma sorá rezada amanhã, sexta feira, 28 aocorrente, ás 0 horas, na capella do Nossa Se-nhora da Appareclda, do Meyer (Cachamby) fdesde já se confessam gratos.

VIDA ACADÊMICAEscola Milhar ilo lltastl

Sorviço para hojo: ....,_Offlcial do dio, o capitão Adolpho José o>

Cai valho; estado maior, o alferes ManoelFrancisco da Silva Cuidas; adjuneto, o aliforos-alumno José Antônio Coelho Nottojmódico do dia, o dr. Antônio Carvalho d»Silva Leal Filho; contingente, o alferes Mi*guol de Castro Ayres; subalternos; 4 I", aalfores Nowton Dosousart; á 2", o tanent*Farias o á 3", o 2- tenente Oliveira Carneiro!inferior de dia, o alumno Luiz GomarCoelho.

Uniforme, 7-*A Escola reuniu-se hontem para trata*

da recepção do dr. Santos Dumont.—O sr. gonoral commandanto da Escola»

mandou dispensar os alumnos das aulas «formaturas de hontem.laciildiute Livre «lc Sclenclns Jurídicas

c SociacsProvino-sa á commissão do 2" anno, que »

lancha, quo tom de conduzll-a a bordo daCordillere acha-se d sua disposição no caeaPharoux, ás 3 li2 da tardo.

O director dosta Faculdade icterpretanaaos sentimentos da congregação, nomoouum»commissão composta dos dosembàrgadore*Lima Drummond e Santos Campos e dr. Bu«Ihões Carvalho para dar pezames ao sr. con«solheiro Felisberto Pereira da Silva, lentsda mesma faculdade pelo fallecimento daseu genro dr. Andró Riesch.

—Tendo de realizar-Be hoje, á 1 hora dltarde uma sessão solomne da Guarda Nacio»nal, no salão nobro doExternato do QymnasjoNacional ondo funeciona, não haverá hoj*aulas na Faculdade Livro de Scienclas Jurl>dicas e Sociaes do Rio de Janeiro.

Os acadêmicos do segundo anno da Fa* .ouldade Livre de Scioncias Jurídicas e So«ciaos, nomearam a commissão qua damosem seguida, para os representar, hoje; novembarque do sr. dr. Martins Junior, lentode direito internaoional, que parto par»Pernambuco, abordo do paquete franceíCordillere. ,

A commsisão ficou assim consumida?Lucilio Bueno, Abrahão Ribeiro, Paes Leme,Eugênio Lucena, Pereira Lossa, CândidoMendes, Muniz de Aragão, Samuel Madrug»e Walter Peixoto.

Escola PolyteclinicnOs acadêmicos desta escola Mario CasW

lhos-, Sylvio Pereira, Moira Junior, Gastão daCunha e Mario da Silva pediram e obtive*ram do ex. sr. dr. ministro do intorior dis«pensa do ponto, ató 29 do corronto, om to«das as escolas superioras, em homenagem,ao grande brasileiro, o inolvidavel estadistado império Duque de Caxias.

Club AcadêmicoEstá de dia hojo o sr. Humberto Oarce*^

Realiza-se hoje, ás 7 horas da noile, aassembléa geral para a discussão do códigoadministrativo e eleição de commissão. Sen»do esta assembléa de grande Importanciafpode-se o comparecimento de todos os so»cios.

Congresso Acadêmico BrasileiroEstá de dia hoje o acadêmico Themudl

Lessa. .A inauguração do Congresso realiza»se-á no dia 7 de setembro, no salão nobre diAssociação dos Empregados no Commerci»com á maior solonnidade.

Sorá honrada com a presença do íllustrtaeronauta Santos Dumont.

Do dia 28 om doanto serão distribuído!convites aos sócios e bem assim pela diro»ctoria vão ser expedidos os convites ao pre»»sidonto da Ropuolica, ministério, altas auto»lidados civis e militares, ás associações hl*toricas soientiflea e literária e a diversaifamílias gradas.O Congresso far-se-á representar narecepção do dr. Santos Dumont.

O presidente nomeou uma commissãopara confeccionar o programmá daa festasdeste Congresso.

Os sócios nomeados para tal fira foram osseguintes -':- .

Thomudo Lessa, Jayme Cohen o OhveutCostro.Reune-se dopois de amanhã ás 2 hora*da tardo o directorio desta associação, aflmde tratar de interesses sociaes.

Circulo dos Acadêmicos CathollcosSão convidados ob sócios deste circtdl

para uma reunião boje, ás 2 horas da tardaina Faculdade Livre do Direito. Tratar-se-lda nomeação da commissão que deverirepresontal-o nas festas de recepção ao gl«rioso brasileiro Santos Dumont.

— O thesouroiro pede a todos os sooiojbnortadores dos cartões de donativos, a flnotide dovolvel-os até o fim do mez, caso já oj{ojam completos.

VIDA ESCOLARRealizam-se hoje na esoola-modolo

praça Marechal Deodoro.os examos paro|de pratioa esoolar.deveüdo ao acto oomwcerem as normalistas: Aida Rodrigues, Aliode Vasconcellos Abrantes, Delflna PlntflLopes, Elvira Ferreira Soares e Maria JosComes du Cunha.

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CORREIO DA MANH×Quinta-feira, 27 do Agosto do 1909

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E. F- Gentral do BrasilA Ihosourarls firreeadnu, anto-hontom, t

Junntla do 163: l-i;i$'»7il. Iiavondo cm caixa o

oi.in do L.tMDOOWSSÍ,Para o interior foram romeUido», pola

r»i.i. ...i d" m. Diogo, i.l cano» com 8,12.1volume» dn liiflicmiuiliiH, poíiindo VHI..Í61"hiloKruminaji; a ronda deita estaçAo, uo do-BULI U |i:iv':iri", flll (l0 8,<ji*rill.

i'.-i.i u.iiioii.-ii'•' ii" -ii1'-' (oram con-cerinl." '.'>» dia- dft licença, com Velieillieil-tos, no agonio ti». I' clamo l-rniicisco ll.u-bo-a Pinto,

A cslaçSo inaiillina da Oanibo*. lomot»teu, unte-lionlom, p.ira o Interior, CM cai runti.in 37H.87I l;ili.;-i muna») riu inorcarioi um o48 com caiv.io, penando .'llCi.ooOkilon.

O roíidimonio dou íloipaohoi pago. o a pa-gar airocndarius, no dia 23 do corrente, porcítn estaçáo, importou om liClBtTOO.

l-'i)l mandado npiomtnlur n diroctorlagorai rio -.ulI-' publica, mim da fer inxiiec-cionado, o macliiniiiln du 3* clasto Aehllloadc ;v.ii/.i Borges.Foi lionlom Resignado o contrato lavra*do com o i.i'. Francisco Jacinilio Pereira,para o ettah -locimontn do um hotel roatmi»rant nn osioçao da Taitbaló.

O contrato (pio foi precodido do Iodas naformal Idadoa o uma segurança o garantiapara os passageiros denta via-ierrea, devidoa compotunom do cessionauo.

O auxiliar cxtiaiiiuneraiio José do OH-Veira Menezes foi nomeado PlToclivo, cmcei. -¦|.i|iii-ui:i:i du ter sírio II'.iii.slei Iriu par.l 0t* itivixfio o auxiliar Walnioro dos SantosMagiilliScs.

—• Foi nomeado auxiliar o.xtianiimerarin oanpplentn Joaquim Vieira dn Silva, sendodesignado para o logar desto, o sr. CândidoMiianda da Nubrcga Andrade.

Aos reprosoulantes do todos os jornaes,forneceu a directoria desta oiUada, exom-

flaies dos horários que dcveiáo vigorai- cm• do setembro próximo, o dns quaes já nos

temosioccupado poi- mais do uma ve*..O dr. Osório d« Almeida enviou a Caixa

Ía Amortizaçáo, afim do ser verificada, uma

ota do 20$, vinda na féria do dia ii do cor-lente, da estação Marítima.t — Hontem, pela manha, a machina dotrem do lastro, em serviço na osUiçáo dolS'i|iupeiiili«, apanhou no kilomelro 20 o trabaltiador da vi.i permanento Manoel Simões,que. distrahidamento se achava entregue aosserviços do sua profissão

O Infeliz trabalhador, em conseqnencia dochoque u luriuientos quo recubeu, morreuinslanianeaniento.

O facto foi communicado a autoridade lo-cal t) u ailmiiii- n.i-.-.io desta estrada.

Abaixo publicamos a reclamação quonos foi endereçada por honestos o distinetosfuneciouarios desta estrada e paia a qual«speramos providencias.

Eil-a:n Sr. redactor-A' vós com) piotoctor do-

sinteiossado dos fracos o opprimidos.o pro-pagador legilimo da justiça c da verdade,vimos pedir guai ida nas honrosas columnasdo vosso prestigioso órgão de publicidadeás seguintes linhas :

Desdo o anno de 1900, so commeto na Es-traria dc Ferro Central do Brasil uma aibi-tiariedade que muito tem prejudicado aBossa classe, o que, talvez, ainda não cho-casso ao conhecimento do actual director.

Como não vos é extranho, os conferontosexercendo as funeções de « cncarrrcgados »,nos postos telcgiaphicos, tôm sobro si asmesmas responsabilidades que qualquer umagente; entretanto, por uma pr,,xe errôneaestabelecida quando forte imperava o des-potismo do então sub director do trafego, osr. dr. Marciano do Aguiar Moreira, rouba-se-Ihcs mensalmente a insignificancia de50$ a que tèm direito, segundo a letra do de-creio que deu regulamento á mesma estrada.

Diz a quarta das observações da tabeliãn. 2 (2* divisão—Tia .ego), annexa ao mesmoregulamento: « Os r.genlcs e. co-fercnles queaccumularem us ; -.ncçúcs de telcgraphista,perceberão, além los seus vencimentos, «gratificação de 100$ mensaes.."Por ahi vei-iíic.i-se que os conferentes queservem nos postos tolegraplilcos, aceumu-lando os respetivos serviços, deveriam per-ecbera determinada gratificação ; mas uào,sr. redactor: p.igam-ii'a a razão do 50$, e,Onde servem dois conferonlcs, ainda é eslaquantia divida, isto é, pagam somente 2õ$ acada um I

O dr. Aguiar Moreira, ao dar execução Aresolução iraiismillida pela directoria noWllcio n. 37, do C de janeiro de 1800, fezsubstituir por conferentes da 3' e 2" classes

:os tekgrai-bistas quo serviam como oncar-pregados do postos-tolcgtaphicos, dando

áqucllos somente a gratificação mensal dc50$ ; gratificação essa quo. como facilmentese colligc da piopiia redacção (ultimo poriod") di supracitado officio n. 37, desiinava-so a recompensar o augmento do tra-ballio que teriam os telgraphistas com o re-ccbim.ulo o despacho do mercadorias, bagagens, etc, nos postos mencionados naordem n. 3.275 de 8 de janeiro do 1900, ondeestá transcripto o já citado officio da diio-ctoria, assim concebido:

«Rio de .ancito, 8 do janeiro do 1902.Ordem n. 3.275*. Sorviço de despacho demercadorias, etc. cm postos tclogi.iphicos —Reabertura de Tupuhy.

Transcrevo, para vosso conhecimento edevidos efTeitos, o officio da directoria n. 37,de 6 do corrente:

Declaro vos, em solução ao officio n. 27de 3 do cjrrontc, que approvo a vossa pro-posta, para que nos postos leiegraphicos dcAuslrni, uliveira liulliõís, Túnel Grande,Engenheiro Moising, Andrado Pinto, DomJesus, Dfas Tavaie.s, Rocha Dias, Bocaina eAguiar Moicira, seja iniciado o sorviço dedespacho do mercadorias, bagagens, encom-mondas, animaes, otc, para qualquer esta-cão, e bem assim a venda de bilhetes limi-tada ás duas estações immcdiatas a cadaposto, fazendo se cm todas as estações des-paclios nara os referidos pontos e emillindo-se bilhelos para os mesmos'

Approvo, ognalmento, a reabertura, nasmcmiis condições, do posto telcgraphico deTupuhy ; concedendo, paia recompensar osencarregados desses postos, do necrescimodc trabalho dos despachos, etc, a gratifica-cão mensal de 50$, que cessará quando, pulodesoiivolvimento da ronda respectiva, pu-derem esses postos sei- elevados á categoriadc estação.

Os srs. inspeetores do trafego providen-ciarão sobre o pedido dos utensílios, im-pressos, etc, quo forem neceseario».

Opportun.-tmunto será communicado o diaem qua começará o serviço.—Assignadoil. Aguiar Moreira.»

Agora, porém, que temos como directornm espii-ilo enérgico, justiceiro c HlU-írado,o sr. dr. Gabriel Ozorio do Almeida, ucomo sub-diretor do U-afego, o criteriosodr. Luiz Felippo Alves da Nobrega, alheioás influencia de gíibineto, vimos pedir ovosso valiosissitiio concurso junto aquellcsdignos cheios, para que seja cancellada o

. ordem acima transcripto, já quo não podetor applicaçáo aos tolegiaphitas, por seremempregados que não prestam fiança, conce-dendo aos conferentes que ncoumulam o ser-viço telcgraphico a gratificação mensalde 1C-03 a quo tôm direito ; pc;s, nos pareceque, mesmo si quizesso applicar aos confe-rentes encarregados as disposições da oi-' tada ordem n. 3.275, a isso so opporia umadeterminação de. loi quo não podo sei- revo-gadaporuma simples »ordem de serviço ».

Assim, os desprotegidos da sorte, que tdmtido sacrificados, os seus vencimentos doquasi quatro annos, esperam da vossa critoriosa coadjuvaçáo o do esclarecido esnirítoda actual administração da estrada a justiçade scrom ntlendidos.»4— -¦- » » ¦? m ——

PELAS ASSOCIAÇÕESReal Associação Beneficente ConuB de

Mattoswiios e S. CnsiiB do Valle — O Con-Solho

Director desta Associação resolveu,m sessão de hontem, associar-se á3 mani»

festaçôos promovidas para recebor o dr.Santos Dnmont, tendo parn isso nomeadouma commissão dos seus membros.

Centro União dos ('aixkiiios — Em sessãode directoria realizada cm 19 do corrente,tomaram posso dos cargos para que foramnomeados interinamente, os seguintes com-Íianhoiros

: Manoel de Almeida Neves, Ave-Ino do Andrade, Antônio Roiz Guimarães,

David da Motta, Raul dos Santos Guorra oi}. Alheira.

Em seguida foram deliberadas varias me-didas do intoresso social para serem exe-cutadas com a máxima urgência.**•—-¦ ¦*-¦<¦ 1 ,

P, Francisco Xavier, » ar. TrancUflO d»l',.ui.t A.arlni, llulfano. du r_j unnus ecasado, cuia outono nuliiu da mu Mntto»(íri.-..o o. IO.

— |...lliii-ii, A ruu ilnHiinlAiiiin n. .'17, our, Oscnr ilu llrilo Hipii-M, lOlIÒlrO o do'il niinot (Io odutlo.

Seu enterro «uhlr.'i linje, ús 8 liorns,paru u cciiiilcrlo doü. Jouo llaplinln.

DIA SOCIALDATAS INTIMAS

F.izum aiiiui, hojo :As etnia», ura». dtt>! Dslnhlnn Alvos, Ma-

Adelina da An»Vallo da Cosi»

Importada» pelo dltllneln o conceituadoipnrtman, ir. Carlos Coullnlio.

di iiiiiiiiuii ¦ foram rocolhldus às coobslraido A'(inl Oohomlo—Dirigirá no nroiimo itomlngo a agimJni.¦ i o Jookoy Anai. *.opai, quo voltou npra.Ur soiviço* no S/inl Amorlciino,

i'iiuii/1 haja o tombo do luipsnífto «ipni fui mijoito na JocKey-Cluli, o lockoyLuiz Ituilnguo», dn Coudolaria I-ullsta,—Tem i'-,|. iuu-iii.i.in iii.-iii-ii:i, o JookoyBUI ic.i UonçalvcH, quo sn inacliucou na ultl«ma ¦ irni.i do n.-iiiy-i.iuii, cutiindo do ca»vallo Tliundiiror,

ria José Frdes d i Cruz,(irado Correia o Al.naSá,

()« srs.: drs. fatlu» Eugênio de LoilloSeihlitz, Luiz Fortiitiitto rio Sour.a Caivalho oOlympio Ooinos da Silva o José F. do Mo-noioi,

O intoressanto menino Ibrahlm, filho dotononto José Emílio do Almoida Mello, fazannos hoje,

Festeja hojo mais uma data natalicla osr. Carlos Marquas, funecionario da repar-lição geral dos Correios.

Faz annos hojo a senhorita KuthallaSóabra. professora cm Vaigi-m Alegio.

CASAMENTOSCasaram-;.,' hontem na matriz do Santo

Anionio dos Pobres, o sr. Althur da SilvaGusmão com d. Cecília llarbosn do Gusmão.Foram padrinliot, por parto da noiva, o sr.general Carlos Somos o sua exma. esposa opor parlo do noivo, os srs. Joaquim Gusmãoo João Uomllin Pereira do Mattos.

O acto civil foi realizado na 10' proto-ria.

CLUBS E FESTAS(.'remiu Fluminense— A convito do um

dos membros da directoria desta fidalga as-sociação tão conhecida do nosso mundo cln-gamo, foi hontem o nosso roprescnUnto vi»silar a sua nova sedo social quo está instai-Inda no magnitlcn palacrie do Conda deEstrella á íua Mnlviuo Reis.

O local não podia ser mais adequado parao Ilm a quo o destinou o Oromio, pois, alimda suniptuosidade nn cdillcio.os seus salõeseslão ricamente mobilados, tendo sido ode-recido por aquelle titular todo o mobiliáriodo salãn principal, om retribuição dos gran»dos melliorameiijos introduzidos no prédiopelo referido grêmio.

Ainda perduram em nossa sociedado asgratas recordações do bailo offerecido peloconde.quo por muito tempo foi representamle consular do Chile nosta cidade, ali rcali-zario no anno do 18S9, paraobsequiar a offl-cialidiide do cruzador /!<»iíi-íin(o Cochranc,que aqui esteve fundeado naquclle anno.

A decoração des tres grandes salões des-tinados ás dansas, è do grande olteito po'asluxuosas c finas pinturas oxecutadas pelosafamados pintores suissos irmãos Romi-gialli, quando para esse flm foram contrata-dos polo condo, no anno do 1S70.

Depois dos reparos porque passaram rc*tomaram um aspoctn novo quo alada maisse tornarão salientes poi i ornamentação pri-morosa que vao ser feita exclusivamente dcrosas naturaes c orchideas; sorviço este queque está confiado á acreditada casa A. II-ir-tulania.

Num dos salões, o quo fica na parto late*ral, á esquerda, transformado num poéticobosque, foi erguido um estrado destinado aorchestra dirigida pelo maestro Franciscode Carvalho.

Do sorviço do bu/fel e oure/íc foi en-carregada a conhecida casa Paschoal.

No centro do magnifico jardim foi eólio-cado uma lâmpada Modem slylc com a forçaillnminativa ao 2.000 velas, quo fará nmelToito verdadeiramente maravilhoso banhan-do todo o jardim com a sua poderosa luz.

As dnas entradas do jardim destinadas acairuagons c pessoas a pé, vâo ser orna-montadas e illumlnadas cm toda a sua ex-tensão, o que será de grande effeito, nãohavendo por isso confusão á enfiada dosconvidados.

A directoria prepara para seus coi. ,if* '. .suma agradável surpreza que consistir., cmdiversos objectos do arto cncommendadosespecialmente de Paris para esse flm, osquaes deixamos de descrever para quo asurpreza seja completa.

vae ser incontestavelmonto uma das me-lhores festas o baile guc no dia 29 do cor-rente, offerece o Gromio Fluminense a nossasociedade.

Serão oslas as commissões quo no dia dobailo receberão os diversos convidados :

Director geral do bailo : o sr. Dias deCastro.

Directores de salão : os srs. I,. F. Sam-paio Vianna o C. P. de Andrade Ramos.

Directores de porta : José Chiappc, Sam-paio Vianna e Carlos Ramos.

Director geral do serviço : sr. P. de La-maré Veiga.

Commissão de recepção dos representan-tes das sociedades congêneres .- srs. J. Sam-paio, Ferreira Fontes, dr. Victor Teivc.Julio.Moreira e José Gonçalves.

Commissão do recepção da imprensa -. srs.dr. Cândido de Olivoira Filho, commcnda-dor Carlos Raynsford, capitão C. SampaioVianna e dr. Uenrique Raynsford.

Commissão do recepção das sonhoras : srs.A. Pinto Mendes, J.Alves do Moraes, S.Campello de Rezende, lldofonso Rrito, A.B'ia Vista, dr. J. C. Moneral, FernandoGuimarães, F. Vierllhg e P. Mendonça Car-valho.

Club S4 dc Slnlo — Hsta syfnpatliica so-ciodade realiza no dia 30 do corrcnlc, aomeio-dia, nma esplendida malinêc para aqual nos enviou mimoso cnrláo-convite.

— No aprazível bairro de S. Christovão,fundou so uma sociedade dansante sob adenominação do Aurco-Club, ficando assimconstituída a sua directoria provisória :sidente, Jayme do .Moura ; viec-dito,mino de Cantunria; 1* secretario, Oscar Vai-lim ; 2' dito, Oscar de Moura ; thcsoiirsiro,Juliáo Lourenzo ; procurador, ¦ VeríssimoJoaquim Pacheco. A sedo do clnb é noCampo de S. Christovão n. 40 (sobrado).

FOROSupremo Tribunal Federal

Sessão ordinária sob a presidência do sr.ministro Aquino o Castro; secretario, o sr.dr. João Pedreira.

jui.üamentos ;-Appcllação eivei—íl. 795. Ceará.—Relator,

o sr. Macedo Soares; appellanto, Carlos Mez-ziano; appcilada, a lazenda nacional. Foiadiado o julgamento para a próxima sessãoa requerimento do sr; Alberto Tones.

Jury8' SESSÃO OltDINAlil.V

Sob a presidência do sr. dr. Enéas Galvüo;promotor publico, o sr. dr. Moraes Sarmen-to; escrivão, o sr. Ângelo do Carvalho. Porfalta de numero legal do inrados, foi adiadopara hojo o julgamento do processo annun-ciado para hontem, sendo multados em20$000 os jurados que não compareceram.

Funccionam hoje os seguintos tribunaes:Câmara Civil da Corto de Appollação, ás IIhoras; Câmara reunidas do mesmo Tribunal,á 1 hora; Câmara Civil do Tribunal Civil eCriminal, ao meio dia; Conselho dn mosmoTribunal, á 1 hora, e Jury ao meio dia.

Audiências de hojo :Do dr. Viveiros rie Castro, ás 11 horas ;Do dr. Moreira da Silva, ds 11 1|. lioras;

. Do dr. Caivalho o Mello, ás 11 lioras e 45minutos.

Secção QharadisticaTORMtlO DB /-(.OSTO

Ao -oiii.i do in.-ih-ir problema : um finoehapio ((Rcmoii.PKRismA Passou, offerecidonolu . Ii.i|i-i.ii in do mal» li nii.•!)'.! do mundoJacintiio |,ni'iH,.lrim do Ouvidor n, D2. Os«i..iai, indo comprar a ouua parte, viopagar unos caro.

Ao maior decifrador: uma rica k luxuosacapa us mi -.ii..ii a . offoreotda pela Cara Ame.rtcana, d rua da Uruguayana ti. Bfí,

llccirriirõcs do din SOProblonm ns. 7C: MENOsimioto, dn /tanto —

C; 77 : oara-camaua, do Syloio Tullio; 18:Rosanio, do Suave o 79: urumíb, do OolremaObol,

Docifradoros: Arcb'angolusiThnbas,SchRh,Rn I)'lsl:i, Jucá Rego, Oirain, Noomia li.,Pariu, K, L. Pino, Glnuco, Onidio Renato,Va - -uiiieii ;e, Suave, l.cadcr, Conradinho,Sá I.u.tio ed. H.ivib.

Problema n. 10,CUARAUA L0SANUO

(,1o Juca Rego)Vagaos prima o derradeira,Tens na segunda aconchego,1" chaiadistii a terceira.Quarta é dansa, Jucá Itego.

Dauia.Problema n. 105

ewoma riTTomaico

9<v-Vl\flHhajF*1

An Mini».

Problema n. -IOli

CHARADA ANTIGAAdeus, sonhos do Amor c Fclicidado IEu descerei á fria Eternidade,Sem ter tido urn só dia de Ventura IR' trislo o Pirmamonto ria Existência IQuo venha, pois, da Morto a Somlira escura.Buscar est'Almaom vésperas do Demência |*2Sinto estalar no peito, uma por uma,Todas as fibras ondo Amor cantava IDesça da Noite Rtcina a horrível brumaSobro osta fronte da Desdita, escrava 1Presinto apagar-se a Luz dos olhos meus IConfusa é osta memória I Adeus, adeus 1-2E tu, creança, á quem eu, loucamonto,Votei mous dias. minha vida inteira:Adeus, adius ! Na hora derradeiraHa de teu vulto mo passar na mente INa antevisão da Morto, em ti pensandoEu hei de estar para morrer sonhando.

Stdvio Tullio.

ItccilflcnçõcsNo problema n. 97 ha as seguintes a fazer:Na 2* quadra—Onde se l£: «Não tem as es-

trollas» etc, leia-se: «Nfto tèm, etc.Na 3' quadra:—«As mais delicadas flores 7»

—deve-so ler. »A mai9 delicada flor 7»Na 8- quadra: «Não tem o mundo delicias-Quo nos convida a viverI* — emende-se:

«Quo noi, con-idam a viver?»

SECÇÃO LIVREÀtfuiitlrut*

Complata ho|« mali uma prlm-vara floridao lorrfdonta odl»linto oonforunte da Alfan-di-i: ( do Rln do J.(ii.'lrn,o lllmu.-r. Itplplia-nlo Podinsti, um dos melhoro» ornamento»da i-1 i-.-in a quo pnrii-nc».

Pouco» como ollo, terão occaalln da ver.como «lio lu.',.- v.-iii.ipi.inlii 6 querido o apro-olado, tanlo n'nqtiolla oaaa, conto no seu lar,

Rlo-21-8—1003.Um Amou sii.oi.ro

Eucasolivri.

pio-Fir-

LOTERIASNACIONAL

Lista geral dos prêmios da n. 111-C lote»na du Capital Federal, oxtrabida em 26 dei.gosto do 1903— plano n. 111.

WlEMlOS DB 20:000-000 A 100.0004H79.... 20:000$0n0 32051..,. 150$ 0012187.... . 1:000-000 8435.,... 150SOO011185..?. 5oo$t*oo inr/iO..,, 150.0004253.... 2008000 -10012..X ISOSOO,)7655.... 2008000 -10013.... JSOSÓftfl

10576.... 200$(i00 1450.... IOOS-iWO18426 20O$'0O 1792.... lOOSOlO31151.,.. 200-1.00 8785.... 100$00031851.... 200S000 9054.... 100:00040199.... 20-SOOC 11777.... ÍOOSOOO47637.... 2l»*ÍOOI 22526.... 100$ OU

1319.... láOSOOi 36895.... 100ÍOÕ03920.... 150$00,J 40493.... 100ÍOIJO68*18.... 150*000» 41868,... lOflSOOÒ

15570.... 15OS0 0 47978.... 100$«015735.... 150$000

APPRO-IMAÇÕES4U78 o 4U80 175Í00012136 e 12138 6ÜJO00Ul£4 e 11136 60$OCO

DEZENAS•11471 a 41-180...., 50 00012131 a 12140 2OSO0O11131 a 111-10 2050(0

Todos os números terminados em 79tem 68000.

Todos os números terminados em P tom2$, oxcpptuando-:e os terminados om 79.

J.L. Modesto Leal, prosidor.te—thesourciro interino.

/. T. dc Canluaria, escrivão.

ESPERANÇAResumo dos prêmios da 27* loteria-do

plano n. 103,extianida cm Aracajú,cm 20 rioagosto de 1903.

1-remios ms 10:0001000 A 100800015982C.;. 10:0001000 215289... 200500017372... 2:0008000 13913... 10OÍO0072122... l.OOOtOOO 15726... 100800.)62470... 50OS000 60788... 100JOUO

201251... 50t*$0-0 83915... 100SOOH258052... UOOIOOO 149758... ' 100800(1

1628... 2008000 179751... 100S00014634... 200.000 185871... 100ÍOOO16876... 2 OSOill) 200370... ICOjOOO

212079... 200Í0OO1'REMIOS de 50$000

5632 53399 72612 1*>8119 10931]122510 141101 201291 252625 291186

APPROXIMAÇÕES '

159825 o 159827 100500017.171 e 17373 BOÍOO72121 o 72123 508000

DEZENAS159821 a 159830 50*54-0-17371 a 17380 5SO0O72121 a 721») SSOOOTodos os números terminados om 9826

tôm 10S, terminados em 7372 o 2122 tõm 5$o em 6 tom $200.

J. C. dc Oliveira llosario

JNViSOSSPORT

FALLECIMENTOS•No cemitério da Veneravcl O. 3* da Pe-

nitencia foi hontem sepultada d. Folis-

rina Rosa da Conceição Barbosa, viuva

de (30 annos, f allecida á rua do Lavra-dio n. 186.

Em um carneiro do cemilorio do SãoJoão Baptista foi liontem sepultada d.Emi-Ua Amélia de Miranda Mendes, cujo en-ferro sahiu, à tarde, da rua Marquez deS. Vicente n. 52. A finada era natural daBahia, viuva e tinha 70 annos de edade.

Foi liontem sepultado no cemitério

Íe S. Francisco Xavier, 0 sr. Manoel Azo-

edo Oliveira, natural de Portugut e de80 annos e solteiro, fallecido 6 rua Sena-ior Pcrmpcu n. ?8.

».SeinjJtou-sc liontem no cemitorio de

TURFDER11Y-CLUB

Acha-se habilmente confeccion:ldo'o pro-gramma da próxima corrida do Derliy-Club,quo já pode contar com uma certa victoria.

Pareôs cxcellontes, dos quaes so esperamsurptebenrientos dispulas e magníficas che-gadas, serão nprecindos pelos

"que assisti-

rem a festa de domingo.JpOCKEY-CLUn

Com o intuito de moralizar a sociedado

3ue tão habilmente dirigem, es directores

o prado de S, Francisco Xavier tomaram aresolução do infligir severa punição aos in-ckeys Jacob de Oliveira a João Maia, proto-gonista da scena escandalosa da ultima fes-ta daquella sociedade e quo foi por nó» jus-lamento commontada.

O exemplo dado pela directoria do Jo-clicy-Club é digno de elogio».

TVoticlas dlvcrsnsAlém do Ci-midc Prcmio Jockey.Club, a

directoria do prado fluminense resolveu íazer disputar no dia 6 do setembro próximofuturo os clássicos Estado de S. Paulo o Es-Irada dc i<erro Central do Brasil, este emhomenagem a mesma via férrea, quo creouum ramal para aquello hippodromo, cujainauguração será feita oaquello dia.

—Acha-se gravemento enfermo o onligosporlman e proprietário, sr. José Felippe,que está em tratauiénto na casa dc saudé dodr. Catu Preta.

—Do Buenos Aires, chegaram anlo-honterna bordo do paquete Prance, os animaos Py-burila, Garltoo eFiiippina, paru esta capitai

O dr. Lopo Ulnlz, cnm longa pratica notratamento da syphilis o moléstias da pelle,dá consultas, de 1 ás 3 horas, na rua S. Josén.Tl-i, próximo ao largo da Carioca.

PrlvHciiios, — Jtiles Géraud, LocloroAC, 116 run do Rosário, oncarregam-so rieobter patentes do Invenção no Drasil e noestrangeiro. (Telepliono n. 1,193;.

O dr. Carlos Gross mudou o consultóriopara á rua da Quitanda n. 52.

tjôko —Maior asseio e sim fumaça, raracosliiba, 30$j na uni da Alfândega n. l'.;2 erua Senador F.nzebio n. 232; para uso in-diistrlal na rua do Hospicio n. 6'), ri iasuicis das 10 ás 111)2 horas da manhã. Grandeabatimento conforme a quantidade.

Laboratório .tmivrot — As prepaiaçõospliarmacenlicas deste loboratorin acham-seA venda nas casas dos Srs. Silva Gomes .*c C,íua de S. Pedro n. 22 e Mallet Aoaros „ C,rua Gonçalves Dias n. 30.

correio- Esta repartição expedlrámaias pelosseuiiintes paquete»;

Hoje:«Franca., para Marselha, recebendo impres-

sos até á 7 noras da manha, cartas para o ex-terior nté As 8.

tCordlIlére». para Bahia, Pernambuco, DaKnre Europa, via Lisboa, recebendo impressos atéá l hora ria tnrde.ob.|eetos para registrarati'- ás12 liorns ria manhã, earras para o interior até;i 1 !|í lioras dn tarde, idem com porte duploe para o oxierior até ás ¦-'.

Cervantes», para italila e Nova Yorlcreceltcn-rio impressos nté As r, lioras ria manhã, curtaspara o interior alé As B 1|2, Idem com porteduplo até ás C c cartas para o exterior atéás!'..iStrnbo» pára Nova Orleans, rereh".ndo im-pressos até ás 0 horas ria manhã, carta» parao exterioraté á» 10. _ .

•Tennysson-, para Santos, recebendo Impres-sos até Ab 9 horas(1n!man1iâ,cartas p/rrn o «ntc-riôr até si 9 li*, íriem cem porte duplo atéás 10. .- .. -.v..,.--.;,_;r- i

Ciii-.Ii-iiI braallelroÍILIIKTÍ POITAt Ao PAURR JO.tí) OIMNDK DB

rAQUtrXLi attentamenta o voaao curioso artigo,

npigrapliado— »Ca»u gravlaslmo— O arco-bispo em,,, talasI»

FOStOS |IOr (lelil.ll-1 indllIlMIlle permilli-IUiidizel»o, ou enláo ainda nio chagaram unavossos ouvi.1.11 oa triataa boatos quo cor-rom por esto mundo cm f.ra...

Sim, dizem... aa iiiiIj línguas, quo nor.salá colobro quoslão do caanmanto do ar. J.P. N. com a «M. d. A. S„— a. to. R., dal»iaiiilo»aa li-var por aentlmentoa lnconfosaa»•avois, violou, de modo claro o flagrante, aloi o a Justiça, deafecbando rude o mortalgolpo na InstltuiÇitu sacrosanta do uiairimo-nio cathollcol •

l'.u explico o caao.O procosao do divorcio entro a sra. d. Alb.

S., o o acu caposo J. Sal. percorreu hapouco na nossa Cúria Ecclcsiastica, Iodosos tramitos legaea ; foi a. ox. IL, riuom no»meou o Juiz, 0. promotor (no qno dou umagrando cincadal) e o defensor dn vinculomatrimonial, discutindo com elle: larga»monto sobre o assumpto, e niosliaiido-u- áprincipio muito intorossado para quo au fl»zesso justiça a quem da direito.

Não contava, porém, o futuro cardeal bra»sileii-o com... mn.i prestigiosa carta dc...quem tudo ponde nesta vasta llarataii.i.

Depois quo esta (a carta) chegou-lho áasagradas mãos, o alio ouviu aa razões... doiiiícriMsidfo portador, arrefeceram como porencanto os ardoras do seu zolo de Juiz da

é o novos e favonios ventos sopraram paraa causa sub-lilc...

Sondo impossível provar-so a nullidadodo primeiro casamonto, alguém teve a cdi-i»dosa lembrança do aconselhar o generoso cprotegido pretendente do prestar peranteuma das nossas Prctorias, uma Justificaçãoda morte do primeiro possuidor, o depoismui simples o legalmente autorizou-se o ca-samento, em uma freguezia fdra da cidade,por um pobro parodio, do notória simplicl.dade o... indulgência I

Deste modo tranquillisou se a consciênciacatholica da... Cúria e ficaram aatisfeitosos amigos do grande chefe I

Mis, dirois vés consti por ahi quo s. ex. aoler o meu artigo mostrou-se multo contra-riado, o em conversa com o Juiz, que o In-terpeilara a respeito, prometteu punir seve-raiavnti; os crimilfotos.

Pura íarça, meu-, amigo, e a prova é quos. ex., depois de falar com o juiz (do quemtudo so occullou até a ultima liora) mandouchamar ás pressas o toutonico coadjutor da0., a quem ordenou quo sem demora cancel-lasse o registro do acto, para quo nada sopudesso provar.

Ouviu?Todavia esto recurso não Iho aproveitará,

visto como o grando attentado já se acha nodomínio publico.

Si s. ex. não fosse tão ignorante, deviaconhecer o celebro dito do implacável Ta-cito : — «Intcmpestivis remediis, delicia (ic-cciiduni»: — as providencias intempestivaso contrarias á lei e á justiça ainda maia aggravam o crimo.

Porém, s. ex.R. 6 um degenerado, um im-pulsivo, o è destes que diz o veneravol Tol-stoi: «Ha indivíduos infelizes, cuja vidadescamba pouco a pouco para um terrenoescabroso, o que so encontram prazer emaclos baixos e perversos, que os levarão ne-cossariamente ao desprezo e á maldição publica!»

Sim, espirito fechado a idóas novas e áluz daverdado, coração cheio de ódio o dcvingança, alma esconsa c enfesado, s. ex. sóacha prazer em fazer mal; s. ox. só vò noalto posto cm qao o collocou a sorte mesqui-nlia desta Arclii... o meio fácil de satisfazeras suas ruins paixOes e do subir quanto an-tes áemiriento e cubiçada dignidade de pri-meiro Cardeal da Am.-rica do Sul 1

Não obstanto a sua crassa Ignoranci» oinvencível avorsão ao estudo, s. ex. é deum orgulho indomável, do uma presumpçãoe philãucia sem limites

Dahi o ódio ontrnnhado quo s. ex. vota atodo o espirito superior, a todo homem doillustração c virtudes.

O sr. d. Quincas Ilud.it, dizia-me ha poucoII m digno sacerdote, que o conhece a fundoe dc longa dala, não admitiu ninguém queIho fuça sombra, o ó por isso quo as suasindicações ou apresentações pára bispos, sórecahem sobre indivíduos nullos e chatos

Saiba, porém. s. ex. esta vordade : «í/iii-justice cstplus funesto encorc á ecluiqui Iapratique qiCà velui qui Ia subil »

E-tas annrg-is vordades qne nos sabemdos lábios num In-iisto do angustia o des-esperança, ó provável que não cheguem aosouvidos do nobre conde romano, abertosunicamente aos elogios babosos dos gou-veias, lieucdietus o outros , todos fulli-doa em fé, moralidade evergoni.a; porém...não esqueça s. ex. :— ilaudantes pessimwnínimicorum genvs...»

Portanto, prestará o inlenierat.o collegaum assignalado serviço á honra e digni-dado da nossa desamparada classe, á egrejao ao Brasil, se continuar com seu estylo vi-brante e enérgico á chamar h. ex. ao cami-nho do dever do qua lia tanlo tompo vivedivorciado, moslrando-lhe que os seus fe-mentidos amigos, lovando-o nos trambo-Ihõcs e dc rasto, do falia em falta, dc ca»pricho em capricho, do desacerto em des-acerto, do erro em erro, do vingança emvingança, muito breve o atirarão ao fundode negro e medonho abysmo, ondo s. ex.só encontrará como companheiros o remorsoe a vergonha.

B o que dirá a tudo isto o respeitável sr.núncio apostólico?

Será possível quo o augusto reprosontanlcda Santa Sé, em nossa idolatrada Pátria,fique mudo o indíITorente deante de tantoscrimes e tornozas? Será possível que s. ex.rvma. consultando a sua alma de sacerdotee rio crente, não deixo escapar de sous lábiosdo sueceesor dns apóstolos, uma ardente ocorajosa palnvra de prclosto conlra o tro-mondo o desleal golpo desferido no sagradodeposito da Fé, na nrca santa da egreja deJesus Christo, o grando sacramento do ma-Irimonio? I

È a imprensa catholioa, essa «ifssffo per-prtua rios nossos tempos, sempre tão soli-cila, alviçareira o loquaz, quando so tratn dnquestões rie ricos convontos c saclirislias damoda?

Entrotant.o, cumpre confessar, ainda muitoconfiamos no profundo saber, esclarecida féo indopondoncia de caracter dos dignos co-negos Ananias o Raligol: o primeiro, juiz,o o sogundo, defensor do vinculo malrimo-niiil.

Sim, s.s. revmas, sacerdotes iilustrados epiedosos, nâo quererão por certo, para seremugrariavois ao novo Nestorio, manchar assuas vestes sncordotacs, o condoinnai- a suaalma, trahindo miseravelmente a causa aa-grada da nossa mãe carinhosa, a egreja ca-ihojica, quo é lambem a da nossa gloriosacivilisação. •

Não terminarei esto modesto cavaco sempedir-lho encaiocidatuente quo nào deixe rieler oanalysnr o pyrami inl—ScAemn - Rcgu-lumonlo Purocliíal do Arcebispo rio Hio deJaneiro, feudo o nauseabundo escarro, tãoridículo na forma como no fundo, negro oinfnnanle pelourinho om que aprouvo aoenrasco ria Conceição amarrar o brio u adiirnidndc rio mísero cloro (luminonuo I...

Uijjo Plínio, quo o pudor é tão natural ásmulheres, qne as afogadas lluclua n com nrosto piirn Imlxo—Fjfuii pudorl definida-rum parcenle nalura.

Pois bem ; s. ex. rovdin. entende qno acontrario se.nsu, seu clero ò tão devasso ccarente de podei-, que torna-se necessário,pro bono bcclesitc et socíciatls, expol-o na

aça publica ao desprezo c execração dos

r-riiii-i Rfput.llcn.na NactenalO roeu oorrolliflooario ir. eenltâo ArUiur

Lula Tela-lr» Campos no mu artiiro M-M»,publicado no Correio da Manhã, pedo-i «para «ipllcar o motivo poriiua-' MiW.Clwwdo pulto a o iranufariu, o demliuu, o nu;1.1.1..11. a na vaonnoia do 1* lUppUBW d» •»auburbaia, paaaou a vara ao a* o nfto a a. ".COmO <* Jl„.lln

Compraliendo a, a, qua nâo tenho o rtl^HWdtflndaKar ao dr. olialo do polida eta«)S w>tictttfi.

Quanto á aua nomeação, não »ó ua pri«mòira como da «oguml» w«, fel dsvlda a iti*tarftirenoia do no«an chofo dr. Moroira un811»*' . . j- „».

Rolatlrauionta ao dirailo de dofeaa do pir-tido, qua felizmente, nfto tem maaalloa, OU8a. a. uu quo a nutram competia lax«r, deci-i»ro quo o li_ a posto faaoho um nomo do par-tido, visto «.ir momhro do dimclorio 0M»trai, n lei o feito com permissão do nossoprotldente dr. Moroira du Silva.

Uio, 20 de agonio do 1903.Al.nr.iti-> ÜOM«S DE MATTOS

T

Aon meus amigouNa Impossibilidade da ma dirigir, om pos»

soa, a cada um do moua amigo» qua compar»Uelpai-am do rudo golpe uuo ferina mim o aminha família, com a morto da nossa adora-da Angela—uao doate maio para lhes mani-festnr o nosso prolundo agradecimento,

Aos moua collegaa o amigos drs. ForroiraCabral e Luís Ramos oa proteatoa do mal»alto reconb«olmonto polo quanto fizoram poraalval-a do violento mal quo, tratçoeiramon-to, noi'a roubou.

Moyer-23-8-1903.db. Anoelo Tavares

Associação doa Kiuprcg«do»no Com-liicrelo do Bio de .lunclro

companhia mercúrioOs srs. assod-doa deverão mandar, cffoc

luar os sous seguros n.i Companhia Meromloo encaminhar para olla os dos aeua amigo»*por aer a Morcurio uma empreza que partilha com a Asaoclaçfto 10 *!• do resultado li»quldo de todas aa auas rendas.

Oa aoguroa poderão aer remettidos á Mor.curlo, mesmo por intermédio de agentes, quotombem receberão as suas commissões,

Sócios

EM CIRURUIAMULHER > DA8 VIAS

ft» rwhult, ouvldoa, nnrlí e frari-ania, rua daúuiuinda iMtdo I aat horas-

Dr. naie Monitlr» - «irurglu « (tynecoloiilB.JU Hn.i Hrta (In .Seleiilbro. * S» ?•

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Dr. Biimo ile lllrimilr.. da Acadetnln -«ai;/''»'

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C-méntOI pnrniuido». na Plianunclil i.iu»leiío do Kul. a rua dn coiimiuiiçho bi, II.

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Draiidr llolrl Brasaiiro Una Visconde de MaranuuaiUi !»(iaii>nf. Baplendidoi wmmojaoanara fnmlllaa ocnvnllieliosliiaria. «1 eUQfJO.oa prop : Manoel Conçatves Moreira & (..

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Joid:mLourenço

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Dr. Ili-lssiiyMEDICO-OPBRADOR, ESCRCIALISTA

UKKAL. MU1.KSTIAS DAI1RINARIAS.Tendo voltado da sua viagom de estudo á

Europa, onde acaba de praticar os últimospi egressos da sua especialidade, acha-se ádisposição dos doonies, para consultas, oporações e visitas- üò, íua da Quitanda, deiás 3 horas.

Especialidade: clinica de cirurgia geral epratica, sem chloroformio nem dor, das «pe-rações de cirurgia polo methodo de Rellus.

Tratamento das moléstias da bexiga o daurethra pola endoscopia. Diagnostico daadoenças dos rins pela separação das urinasde cada rin (processo da Luys).

Moléstias da mulher : ulero e ovarioB.Oynecologla operatoria o conservadora,otc. ^________

Attençãoabaixo assignado nada devo a possoa

alguma; porém, si alguém so Julgar seu cre-dor por contas suas ou de sua mulher, hojelegalmente divorciada, queira apresentarsuas contas até o dia 30 do corrente para.de-pois da conferidas, serem pagas; não se ros»pnnsabílisando por contas do futuro feitassem sua ordem por cacripto.

Rio de Janeiro, 2i de agosto de 1903.Visconde de Sande

Impostos iutcr-csladoaesHojo, quinta-feira, 27 do corrente, á 1 hora

da tarde, o sr. dr. Serzedello Corrêa, por ao-licitação do grando numero de commercian-tes o indiistriaes, e a convito da AssociaçãoCommercial do Rio de Janeiro, realizará doedifício desta, á íua Primeiro de Março, cn-trada pela rua General Câmara, uma conte»rencia sobro a importante questão política,concernente aos impostos inter-estadoaes, aqual ora se debate no Congresso Nacional.

%o— 1 ¦ ¦¦¦¦ ¦ 1 mmtÊtHfj__^tfgmmmmmmmmmmm^mmmm»m

Ao publicoA's sextas-feiras extrae-se o importante

plano da Loteria Esperança, na qual são dis-iribuidos nada menos de 14,471 prêmios,sendo:

de 10:000$, 1 da 1:000$, 2 de 500$, grandequantidade da 200$, 1008 e 50$, 8 approxima-ções, 4 dezenas e 4 centenas, 7.000 termina-çõos do 1* prêmio o 7tO0 do 2*.

O que deve merecer a attenção publica é ofacto de ser a unicft loteria quo em ca ia de-zona (cm 2 bilhetes premiados.

Ulccra uo narizO sr. Samuel Cuilhcrme Vone, carteiro de

1* classo do Correio Ourai, tendo uma ulcerano nariz ha mais de dois annos, curou-sc radicalmcnlc com o unguento anti-nlccroso deOracindo Britto. Aos quo duvidarem pedo-sequo indaguem do mesmo senhor o vejam ascicatrizes. Deposito geral : Araújo i rei ias& O, rua dos Oarivea n. 114.

llluio sr. It. Kiinli-MEUS Ct-.MrniMK.Nl0S

Como profissional aconselho o uso do seupó de dentes, denominado Pó Sinhà, pois,sem offendcr o esmalto do dente, alveja-ode um modo instantâneo, tornando o, comopor encanto, brilhante e polido.Si não fora a prova frisante por mim co-Ibida em pessoa do minha amizade, certa»mente não attostaria, como um dos melhores,

referido pó de dentes.Silvino Mattos

Rio, 22 do agosto do 1903.Rua da Carioca d. 6, sobrado.

Sem rivalNova remessa de chapéos inglezes, ul»

timas fôrmas, mollos o duros, dos fabricamtes Christgs e Pitt acaba de receber a Chape»laria Americana, 133, rua do Ouvidor 133,em frento á Tribuna o ao Paschoal. Preçossem rival.

!•-—____»¦» .. ....

Grippc on iiiCiucnzaPREVENÇÃO AO PUBtICO

Do Alliwn Sallwnt', antigo o conhecidona hominopatbiii..porém pouco ou raramon-te usado, J. Coelho Barbosa preparou ba 5annos do uma nfónna especial», um ospocl-fico para curar itifineiua o conslipaçõos cm

a 3 dias.Apparocondo agora vendedores do Aí-

littm, prevenimos ao publico quo, si quizerter a certeza do lovar para casa um remédioespecialmente preparado para estas moles-tias, deveiá exigir o que traz um coelhopintado.

Vendo-se em todas as pliarmacias e droga-rias do Brasil e na rua dos Ourives.

1 ¦¦niauu-i.if.iin -

DECLARAÇÕESSociedade União dos Proprietários

RIG.LAMBNTO para a ARRECADAÇÃO do impostoPREDIAL

A proposllo dente regulamento «erno

publicados brevcmcnlc, por esta socic-dnde diversos parecerem de aballsadosJurlsciiiiMillo*»

Aos srs. sócios, chnninmos o attençãopara a leitura delle», quo lhes servirãode unlai.

Nenhum fgulnmcntu municipal oumesmo federal pode alterar ns leis.

A própria palavra o esla indicando.Dar regulamento a uma lei, não 6 ai-

terar nssii incsmn lei, creundo novosônus nos contribuintes.

O prcsldcnic.— Antônio Alves do Vallc

Banco Rural e Hplli..arioOs srs. acclonlslas que quizerem assignar

a autorlsaçâo para o accordo projectado,poderão íazel-o á rua .io Rosário n. 20, so-brado, e rua do Hospicio n. 26, drogaria,todos os dias, das 11 ás 4 horas da tarde.

Fica entendido que a asnignatura de auto-rização pelos srs. acçioaislas não lhes trazdespezas nom compromissos.

lieis prohibindo clnra c expressamente, emum documento ofilcial o destinado a vor aseriadns fnfui-as, como o decantado regula-mento do clero, quo ello habite sob o mosmoteclo com a própria mãe ã irmãs 111

Do feito, meu padre, esso cerel.rinn rio-ciinientoecclesiaslico está lão repleto rietolices, tão eivado rie erros crassos o palma-res conlrá a bailei o encantadora lirigoa deCamões e Vieira, lão alhciado da verdade eria justiça, tão revoltado contra o bom senso,táo ofTons.lvo á lógica, tão hostil á legisla-çáo e boas prax"s da eftrnia. que. a não virdirectamenta da Cúria ccclesiaftlca, o meuespírito so inclinaria a acreditar que tudoaquillo não passava dc manejo igiobil denrtetro inimigo, para arniar'o ridículo o odesprezo comia o catholicismo e o Ordina-rio desta aichidioooso.

Quanto é triste e vergonhoso ver tantaignorância e inépcia cm um príncipe da Ca«ado Altíssimo 11

Mas dirois talvez : Islo é forte, é domais!Paciência, men amigo, eu «prendi com uni

bom mestre, o no.--so glorioso Ilugo:» J appollo uri chat, un cbat, et D. QuincasB nl--' nn fiipon 1»1'ermítli-mo tefchar esto mm uma nobre

phmso do mnvintn Altleri : «Servi alam, si •iuii servi ognorfrenientib,

1-7- s coi-.ig.mi.A'oss-0 collega e adniiraik-r*IU0 26-S-5U1 :

rí __ . .\U»t_ Je-K JjAIUA PB NSSU-UIÍ-ÍO

181AGENCIA FINANCIAL

PORTUGALRUA GENERAL, CÂMARA

Sobre-loja do edifício da AssociaçãoCommercial do Hio riu Janoiro,

Continua aberto o pagamento oe jurosda divida publica portugueza, fundada eamortisavel, nos lermos ria legislação vi-gente, o bem assim a emissão de

SAQUES SOHHE PORTUGALpagaveis pelo BANCO DE PORTUGAL(CAIXA GERAL DO THESOURO PORTU-GUEZ ) em todas as capitães do dlstrictoe na sede dos concelhos do reino e ilhasadjacentes.— O ngente-flnanceiro, AtfrcdoBarbosa tios Santas.

S. lt. llotualidade liras lei raIJOLETIM

De accordo com n artigo 11 dos Estatutos,foram contemplados os sócios do recibon. O-l*-.

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l.m 31 do corrente

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líato uaqucln possuo csplondidr.s ,,,„_moriaçí-es para passageiros rie I» ,iisi,n.?"-de accordo com onn,.regulamento Italiano^ "«o noto

N. B.—Todo» os v-poiêi eio sabida»_«Gênova e Nápoles recebem p«ia/»»|'0, w.,\Palermc, M-' -iii.i, '".-'.in.,.. li» ¦-- '-

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e está iu .1.11,1.1.1

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Itllhclesdo cbainuda-Vendein-sí kit»,-,te» de chamada em 3- clas*e, d-. Nipo_Jj 1Oonovapara o Rio de Janeiro c Santos.

Para carga», trala-so com o sr. 11 (-aapos, corretor, ua run Primeiro ile lia»,ço 11. H I .

Para passagens c mais informaçí.» d:,,girem-se directarnente aos

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Cargas e cncommendas pelo iiapirheSilivino.

As enrgas e cnc-oninien-'.i- ¦»¦> seiüirceebidas nlo a vespern da sabida dospaqucles, quer por mar quer pelo tru»jpiche Hllviuo.

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Lage Irmãos9 Rü-a po hospício 9

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Eis nm palpite certeiroQue o bolso te encherá dc ouro:Arriscar novo no touro,No Jacaré, no carneiro.

Antigo..ModernoRioSalteado.

DERAM HONTEM -419 939 •131

,, Pcni.. Coelho,/ Camello.. Borboleii1IOIUUO

r,o-ooo.$oooEm 12 de outubro, extracção do impor-

da loteria Esparnnça «Desço-1, custando o bilhotu inteiro

tanto planoi-ta da Americabersómento 3SO00,

Correio DndicaBorADVOGADOS

llr. l.nlo Velioso-Airandcija, 13.Dr. Vlccnle Pli-a-ilie All'iii:rie:;.i, fl,Ur. Ariimi- Preste»»- Carmo, mi.111- Siiiiui numlelra — llosario. ilS.Bi*. José P. dc Son?a liniKus- Rosário, 71.lose lllliclro limior, N'uiielo n. 41,lauili-lliio |'r-lr« Quitanda 88".

CORRETORES DE FUNDOSAlvui'0 de aioulz-i anrielaii.i 5.

MEDÍ003Dr. Eurl.o At lemo»-nsp,: garganta, narizouridas e bocea- Sete rie Setembro, S;' •• Das11 ,is ."i (Ja t. eYpIranga, li-; (Lurangelras)Dr. nnnlcl iriinieiiiit - Partos, moléstias! rl.is

niiilliercs e upoi.ieóes- Curti 1'uillcnl das tier-nus Airunilct,-;!, (3; Itambiiia, 2"J A.

ur. Leal Junior. Moléstia» dos olhos, ouvidosnariz o garganta -1 ás 1 — Qultunriii ls.

Dr. aiun*(i 1iAyáu—\~R\i.:garya:tlii.nariz,onvido<ebocea. lleiiranrio-se pãiil a Europa, deixouencarregado desua clinica o 6eu antigo dia-cipirio ti i.miüo rii-.Alli-erio ile Azevedo.Sotodc Seteinliio, 135; üas Vi áa 5.

Ur- M-uoel Duaric - Moléstias rie mulheres,creaiii.as e vias urinaria». Cons.: Sele rieSetembro; 131: rias „ ãs l; lies-: vinte oyiiiitio Ue Maio, aã-

Dr. Jnaiiiilin Muno». Vias urinarlas, operaçõese ciecUicIriariB medica, cons.: Rua *'• UeMarço, S. rie meio dia as 2 lioras. Residcncia, 1 onstltuiçiio 11. T.

Dr. AiTonss llacliailo. Moè'stI.ii internas, adnltos e crenneas. ConRulta»!: iio 1 ua 3. Pr.-n-iTu-adeiiUM i o Alfândega 1.7A ipiianuacla)Ilcü.:Polyxoiia:a U. wbcwjDr. *. Ferrari - moléstia»: dos pulmúes ecoração- cons. R. 1- du Março?, rias'1 ás»Ibf» J?!.?!-^!.*?/^1-^* ".*> Faculdad- de Mo

Bilhete inteiro 3SO0O, meio l$500. prio$150.Yiifi.iiiio.]50r.,

Nestes preços já está iacluidoo scllo do imposto de consü-mo. Para inlorniavões,prospe-cios e listas g-eraes com aCompanhia íl. Loterias dos Estados

Caixa 1052Cnrlcirns dc tltilidnilc c Propaganda

PATENTE 38-Í2 £.iMODELO CnUZEinO DO SUL

Fcram soneadas as carteiras :Para a aório A-N. 82

. i, ¦¦ B — » 00d 11 » C — »61

Em 2G do agosto de 1903.

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958Em, 20-8-03.

UNIÃO l'i;i)IiHAI.Foi classificado o sócio _/»• 013EMrliKZA

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FLUMINENSEjf. 233

Companhia Agrícola Industrialdo lirasil

ncsí.-atoy-se o deiicniureJf. 954-3

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Prefeitura Municipal. Lançamento predial para 1904

Faço publico, para conhecimento dos in-tercssadus, que o prazo para as declaraçõessobra o lançamento predial termina no dia31 do corrente. A; os esse termo, a nenhumareclamação so attendotá, ficando os prédiosque u&o tiverom declarações, sujeitos aoarbitramento rios ers. Lnçadores, além dasmultas em que incorrerem seus proprieta-rios,peios casos previstos no art. 34 e seusSi, do dec, n. 432 de 10 do Junho do 19 3.Sub-directoria do Rendas, em 22 do agosto

<iie!n;> moiMilns da peíie Vij~pTi'iiia d"».",'", õe 19C3.—O director, Carlos Floreneio Fon-__i3,As*»ijabié-iia ' ' - \ :" 1 ctCaatelio ,. '-i.

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modos; na rua ria Boa Vista d. I*i e-taçio de Todos os Sanlos.

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limn. 200 A, na Muda da Tijuco, ceiaillcos commodos. As chaves na veaoi

trata-se no n.171; á mesma «!"•map;iipróxima;

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ta-se na rua Formosa n. 35.

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forrado e pinlado de novo, com abundar!--»d-agivi, esgotos e gaz. jaidlm ni irem'*,,chácara. Trata-so no mesmo ou na, iu» .condo do Rio Br-nce ü. 899, iho S» W0"

^*j^í?j^^^^r^js£gKfcy _^^: • ¦ ¦-.--.

Page 5: RIO DE JANEIRO-QUINTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO DE 1903 ...memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1903_00807.pdf · RIO DE JANEIRO-QUINTA-FEIRA, ... loucuras sociaes, quo custam o sangue, ...

«¦ ***--mmm_*_mmmm___^_______n_-____-*^m_m___^__*_*m____M__M*M*_m________mmm_mmmê *

„¦¦¦«—•"—i """*""' ~~«——a—— CORREIO DA MANH×^uUa-^olPft, 27 de Agosto de 1903

SEGUROS MARÍTIMOS B TERRESTRES

¦MP¦â 11 li VM»SR * cnmmuiloti a líf, ti»J, SM

Àô '•'*:i ru^MtH'rlomtUaii.0'.'.

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.rr77j:, is.v-M'. il« um ImprÒMOÍ parn nm-V ¦ li ia n. 1, movido, a pri, d rua Uuin-alvo»luas n. 35 (pupclui"', utgeiito.

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Ff IS l-SIÍ do uma cozinltoir.i, qun lltlT'llll.l I.T», _'__\ ....' ,.,..1 I, .,,,„r,1l,.r. <_.

IHCatunibyPín.rnò àiusuüJ. rua' Jo*á ü.-tnurdtno, a,

A's sarda8,ain|)lgoiis,os|)lnhiiA rar»nacs, , ,'/..-in,,-,, feridas, píiituos qnorda 11 eiih.-z quor da impureza do nau»guo, mai ca. do bexigas, Ritoros fotl»dos dos • i.v.i 'mi ,• d,)-, pós, c.rii.iis,lende.i.i o tildo quanto for itntl hviiie-iilcu para o cm po, dosappareci eomo uso u mosmo abuso do Habito Un-nloo; um '-¦><).,), pchi correto lífJUO; ruaSoto do tSulombro n. 47.

•i-illl CISA-SB um perito cnzInhenM ou co-X íiiihcira estrangeiro-

rua da Gloria n."si.brailn. —-

i ISA Slí do crplnholras na iravossal„ Treiiro n. 1, sobrado. (Por liaz dai,i,i l'olvicchiiici'-

HEUMATISMOEmpigons e Darthros

ipara a sua cura ó oftlcaz olicor Tlbnlna, do Granado, & C.

- rFNDE-SE a clmcnrlnha da rua Zizl n. 2,esquinada rua Uaronezado Uruguayana,

dez ini mitos distinto da ostuçlo do Meyer;"rft.q-so na rua rio Hospício n. 260, sobrado.

•*T.'NDi'.-SI'. muito cm conta em Copaca-bana, um bonito terreno com arca de

«00 metros quadridos, situado na rua dcN S. do Copacihanu, esquina da rua «IoSanta Clara; trata-se ua rua Theophtlo Otto«.ni n. 60, 2- andar.

Sli uma cabra coberja do 5 mezes,»áOÍV o um bT.iíido"do"uorio; no Boulevard

. Setembro 30.

VENDE-SE um phonngrapho concerto, de

Edison; na rua rins Ourives n "' ' '

LECCIONA-SE baiidolín o vlolán por pro-

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Pustori, pastore, policemans d'amore, Ceni inferuali, Spiritelli, Usciere, Danza»trici, Danzatori, Dei, Doa o Consifrlicri.

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Precisa-se ler com altenção o folheto reser»vado que acompanha cada vidro e seguir arisca os seus conselhos.

O dr. Eduardo França responde gratultamemle a qualquer consulta sobre o modo de applKcação da l.ugolliia, observando a máxima re*serva Basta unir o sello respectivo enderaçando a consulta á rua dos Ourives n. lis. Kiode Janeiro, dando claras explicações tainbesipara o endereço da resposta

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THEATRO LYRICO

Cnipicza - LUIZ SIILÒxE & C.Companhia Lyrica Italiana—Maestro di-

I-ector^da orchestra ARTURO DOVl-Maes*tro substituto ORESTE *íl.AV\GLlA

Boje-10* recita üe assiguatura«jom

•Hoje

THEATRO S. JOSÉT®U__ÜE'E -José _?seat«*il©

Companhia José Rícardo—Emproza Luiz-Pereira.Grande companhia de operetas, revistas. vaudévÜles c comédias,

do Theatro Príncipe Realdo Porto

(doa opera em 5 actos, de GOUNODlepertorio da distineta cantora

Linda tiramliilla)

FAUSTCantada pelos artistas : Bramdill.*., de

Ctsneros, Frosini, I.ucenti, Cigada, Ferra-resi o Cissanl.—Corpo de córus, baile ebanda cm sceoa.

Os bilhetes A venda na casa Arthur Na-

?oleüo, ató ás 5 horas da tarde, depois no

heatro.

M—O-S-T*? HOJE ULTIMA SMN& HOJEA representação da famosa o deslumbrante revista de costumes, em 3 actos

o 13 quaiirns, de Eduardo Scliwalbach, musica, parte original, parto coordenada pelomaestro Fcllppé Duarte

THEATRO GASINO41 RUA DO PASSEIO U

O celebro Icnor E. CAI.TJSO«mharca para esta capital no dia 3.Ho corrente e cantará em 4 recitas, queBerão re—lliadas com 4 operas esco-Unidos entro as de maior exito do senrepertório.

Para estas 4 recitas, acha-se aberta uma as-¦fcignatura. Os srs. -sslgnontes tím prefe-rcncla aos seus logares alé boje á_olte.

A VISO—Alémdas 4 recitas annunciadas, o-Celebre tonor cantará em doas da actual%si!goatura.

O Importante papel de FURA 6 desemoentiado pelo notável actor Josc líicavdo.Fstarnvisti nua constitua hoja o grande suecesso no Rio de Janeiro, constatado por

toda a imprensa fluminense, foi representada com um ruidoso suecesso 400 noites,no theatro da rua dos i:ondes,de Lisboa,o escripta expressamente para a actriz AMÉLIALOPICCOLO. que desempenha 1S papeis.

O FURA, compadre da revistai ti desempenhado por JOSÉ RICARDO.200 Fatos dc faiitusia. I 'JO Personagens. Scenarios deslmabranlcs,'.

O PANTHEON DOS VIVOS _ ,. ,, . „ .Anras°ntaçio dos retratos de til-Uui D. cariou l, dr. Rodrigues Alves, dr. Micha-

do deI Assis, Olavo Bilae, Bernardelll, Arthur Azevedo, Raraalho Ort'g5o, Guerra Jun-nuelro. Bordallo PinhiiM o d. João da Câmara.

Effnitos de lu*; clectrica I O fundo do mar I O paiz da arte nova INúmeros de musica da sensação : Rebola a bola. Onde vaes, ó primai...Ora vae

tü... A sombrinha. A mantllha. O sapato branco. O fado portuguez. O canto popular.Pegue na espada o faça como eu. A boneca. O caramello.

Amanhã-» Ak—nas e Alfinete».-B PREÇOS E HORAS DO COSTUME

No dia 2 do setembro terá logar a festa artística da actriz AMÉLIA LOPICCOLO coma 1* representação O cão do Inglei 'Shakespeare,'. -*~

HOJE í-feira, 27 de apsía HOJESOIRÉE DE HONRA

dos queridos duettistas franeezes

PREMOR-JOSETTE2 estréas tle sensação 2

SISTERS MAC LORDcantoras e bailarinas ingkzas

DEZMOÀTl AfVD MOUAbanistas cômicos chegados pelo vaoor«Cordillére»

THEATRO RECREIO DRAMÁTICO

Companhia Dramática —DIAS BRAGA — Fundada em 20 denovembro de 1883

oj o Quinta-feira, 27 de agosto de 1COLOSSAL SUCCESSO THEATRAL

Primeira represenia ,1o nesi3 época, do grandioso drama em 5 -setos c S auadrosoriginal do inesquecível escripter francez A. dEnnery ' !

Prcgramma colr.ssal!'! toda a companhia0 o phenomenal anão

€Arnanhfi, sexta-feira, grande fcslival cm

beneficio da artista trance-ta

Andrée Thevard

PERSONAGENSConde de Lini»5res Erneslo SilvaBáTftO do Vaiuiray BragançaPedro, o aborto Peneira de Scuza-;...'...-. >,,..... uwiuiuKua ju-i -.i^aPiccard Olympio NogueiraDoutor RiingelMarquez de Presles MarzuloDe Mailiy I.eãoD'Etrees... Ramos.M.iTtin LouroLallliUr Mendonça

Fernanda

Espectaculo grandioso com o concursodo toda a companhia e, por obséquio, comos mais queridos e populares artisias deslacapital.

TÍTULOS D03 QUADROS -1* O raptomola de mãe—6* O segredo da orphü—6*AUcidade.—Sceuarios novos e magníficos.

Marest ,Uni homem1* policia ,,..,2* idem ,Condessa de Linitíresilenriquetta.) as duas ir*Luiza ) mis....Viuva FrochardIrmà GenovevaMarianna ,,

IFleurete, çocottoMattiilde Carneiro

-5'-0 dueiio-3* A folha do livro—4* A es-primeira mentira-7* Abel c Caim-8* A íe-

Pedro NunesJoào CollinTeixeiraLourençoHelena CavalierAureüa DelormeMaria de OliveiraElisa de CastroMathilde NunesEstephania LouroPepa Delgado

A peça soba «\?çena com todo o rigor de .mise-en-scène. exicido pelo autor -Bi-lhetes á venda na bilheteria. . »*.-- s p mpi lumlsAuianliã-Segunda representaçae-AS BÜA8 OHPIIÁS. nu«A3

THEATRO APQLLO.Companhia SOLZA UASTOS da qn.il W

parte a notável acti-U PALJ1VRAUASTOS

HOJEBeneficio dos professores do sextetoCom o vandcvillc cm :> aclos.mJ-ji»'»

ele Illumcntal, traducrã» dc FreitasBranco4^O _==*__,._=»_r__O pkm que t.uiia parto a notável actrlí

PALMYÜA BASTOS . ,,Na representação tomam parte os artista-)Alfredo Carvalho, Riingel.Ignáciõ.Armando,Alves, Campos, F. Martins, Maria SanioaiManetla. Isabel, J. Silva e Paiva.

No intervallo do 2» para o 3- acto terá l^g.»r a seguinte p..rte conci-rtante : Pelo projlesícr BeLarrigue Faro, Massenet, Les cr»fanls, canto. Pelo projhsor Carmo Marsj!cano, violino, Wienaswicki, Thèmc •»ginalc varice; J. llubiy, Bulanio Ball»1lon. Pelo pro essor Luiz Figuéras, violon.cello, a) Uelodla, Massene*. op. 2;b)Con«ccral 1'oIom .i-o. A. Metzdcirff.cp. 1. .

Os acompanhamentos serão feitos pelaprofessor Luiz Arr.atile.

HO.IK — Inaugurarão do novo pannodc animncios. ,.

Amanhã, seUa-feira, 28 — Beoeflcio aaactriz JULIA SILVA. ., .Tli_jSí" Sabbado e domingo - Em ~«V*j

XV-E e ã noite. Hllmas rcprcscn«n;oõesdo celebre vandcvilie c™£*el

O HOTEL DO LIVRE CAMBIO .Na protima semana — A opera com•¦_*"2J

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