Rio du agosto Sé as Lutas do Povo Podem Reunião Hoje às 10 … · 2015. 2. 26. · Leopoldina e...

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B w#oontyifQ9 BA l»*s»v#fooo#f lifMnoOn* OA* sm4Wm aotot tindlcotof poro Duas posições O Ministro Paulo de Tarso, delegado do Bra- sil & III Conferência In- teramerricana de Minis- tros da Educação, classi- ficou a Aliança para o Progresso de «um instru- mento para prolongar os privilégios de minorias que insistem em colocar seus próprios interesses acima dos interesses na- cionais». Depois de afir* mar qut a Aliança «se torna oèda ves mais im- pojularúentre os opera- Tlw.^itgrt.ullUMsf, ealür dantes e as pessoa* que se interessam verdadeira- mente pelas reformai», o sr. Paulo de Tarso acres- centou que não é possível realizar uma revolução social ao lado das forças reacionárias, referindo-se ao caso específico do Bra- sil. Em seu importante pro- mandamento, o ministro da Educação refletiu com clareza o ponto de vista das forças patrióticas do Brasil,' ao acentuar os aspectos meramente as- sistendais da Aliança, com a ajuda para esgo* tos, água, escolas, mas sem promover a industria* lização do Pais, e mesmo, ao contrário, procurando impedir as reformas es- truturais. Foi daro o sr. Paulo de Tarso ao afir- mar textualmente, refe* rindo-se ao problema edu* cadonal, qu& «existe ape* nas um caminho: o de- senvolvimento mediante a cultura libertadora.» A propósito :— o que poderá servir de subsidio aos admiradores nacio* nais dos gorilas argenti* nos e por coincidência fu* riosos defensores da Ali- anca convém assinalar o contraste entre o que disse Paulo de Tarso e as palavras do ministro ar* gentino: «a educação con- tinua sendo o problema fundamental de nossas Jovens nações.» Isto é, vamos estudar. As reformas, essas ficam para depois... ., Ameaça vergonhosa Os poderosos trustes do leite, diante das manobras conciliatórias.. do Governo, recrudescem suas ameaças para Impor ao povo um au- mento escorchante preço do leite e derivados. Nfio satisfeitos com as conces- sõè. da SUNAB (que come- ça mal), dizem que vão ao lockout se o governo não concordar com as exigências que fazem. Ê uma ameaça vergonhosa, uma afronta qu» deve ser repelida pelo povo exigindo das autoridades não vacilacões e conciliação, nas atitude firme, contra os t:u?tes poderosos. Leia a respeito matéria na 3.» pá- gina. |^^^^*A ^fr «~^***»*MH I HH HJI AsEiláÉi vtSSSiiilKÍÜÍH1B>S BMM _BM%^I%F_^-<H m\WmLmm%lm»Èfft:-'*> ¦>>í"''t'''-.f;^.-:i- Z££fflWÇrmmVmmmWmmmWtTTl&rr r "lri ¦'^^.•¦¦^•f iMTIl'i Is»' ¦¦ HW tGrl"'i«fc»r;lí¦ mmmmwÊtir^t&i*; «Sífií _ >Útt >'t * ¦<a8_1afai^i»»»fflsMs»lLIBiI»l^J:-JK^»^fLJt»IIIHMt^3t^L». ¦VHbI ¦s»Tit'^-iKSRS^t''¥»s1 H|2v' ' *rTv_8srvSSfc5)8Hs^ fOaOO^»^Ogiis»r' »i?s»v ¦ »»^»^»^»^»^»^»^»^»^»A»»»»a»»»»i Xi '^mWVmmTmW ^i^^BÉltMrW^^^^P HHn^g»Tyifl BBNMAL í I 11 ''¦^^àWWIQi 5;*^au*! mI^aSa-FV-I »»r*-Pnf I ^^ W ;:,'{?3MrMM w^ <^r^mB, LB«_A BH _EiiâflBk'"*_fl _B.'«-Kr_i»a9»! wmÊf ' 1 {mM^mímlllMIl I ' MW"'-¦''&':;¦¦ víSOJ BB «««eÊí^SÍÍÍ »»F>^»»1BÍvM »»»Wj|OsSM''' ü I Pii^_A^ --: -' ^^JUiMMMMMMHMr •'S' i' B11 J»_» - ¦ saV»»»»»»»»»M «.«sr< KjP^AIKf_3 , M '"'W ^Lw^mLmi^ "" iML\wÊ H&Akífl^jBBsiIm&mW »sb_iv_^_k^':^1IH ¦¦ •'• i»'J_A_^_A.4.->•.-•-••;: '-"^*x^Al _Mr%r*0)_i_bjPAM»k »slB ¦ 'mmTlWÊmmmmmm,^miMPl^^lE^mS^^llfJPJP' ;lHBk. f fc ' -'Jg^ ¦¦¦.:. ^<*^B bk- •_¦ i»^-«»»»WrrsiWFv"1r. *^ir t4HaPW V* *: ¦^H|:->--:__B »»»Ílii: *^f'i» L^^MIi»f»£sM^:' »V "«.¦:•.' ¦i^_»lslJ8|p ¦ -wM m%w <^0 BlwH Bt.'*5s»iíS^SI ¦-IM ¦r^ 3 P"|| lii¦'^_^M| WiWB ¦BavW ! VT '^i-^nHHWsias-líiWíi ;-ijiimi-«*MBf .*'¦:./ ACORDO DE MOSCOU: UM PASSO PARU A PAZ Em Moscou a capital da paz foi assinado pelos representantes da URSS, Estados Unidos e Inglaterra o acordo que proíbe as experiências com armas nucleares na atmosfera, no espaço sideral e sob o mar. O acôr- do constitui um dos mais Importantes acontecimentos Internacionais dos últimos anos, um considerável passo no sentido da paz entre as nações e os povos. Toda a humanidade se rejubila diante désse notável acon- tecimento. Agora, o que se impõe é dar novos, passos. â frente. Ésse é o grande anseio de milhões e milhões de pessoas, .em todas ás partes do mundo. uma proposta concreta da URSS: que se estabeleça um pacto de não agressão entre os paises da NATO e os membros do Pacto da Var- sóvia. As forças amantes da paz em todos os paises encontram na vitória agora alcançada um estimulo para intensificar ainda mais como é necessário a sua luta contra a guerra. (Reportagem na «.* pagina). amummmwmmn**^. s-_^^-g_-^-^^ ¦¦ ^ ¦^mMmmmmÊgÊMMMMt^ ¦>•.. ;.m*^b *<:j__^H_B>'^ >'_v.^9au»a1ab»»1 : -»-B -A-*-. - :---'--.;: li Wml mt^km - Am ^Mp^^MY%_A ^A"____] B''"flWS'-:^jJ HHI^^H^H"1'^'^»."'''' ''^ '»»sl»ss^»snÍH»»»»»»%íl»»»l a W ¦'mmm?mu- m Wm^Êmtm Afl H ft?-.¦•^aLa.W* •_.»¦!> . »»»L'»wt^»^»»Dl |_r_^_L _»'': ___AÍ_L>k!e»fl Mk^U »H »j_H_^_«^^k'^-í;';li_lHahIiH^llH¦Kvl MmÊmmwt''"' '':t»_L___||_|BBnBBBk ^»b»»»»»»'^"aassl I mVWÊ8»-'ííl I m. * -31ft L1n ¦v m'Ba\av»IS9B »'¦BB»»rwBÉW-rü¦ ^HjM»»r^iBi3^èjsstM »»sl»SMI»S]ilH ^H»sb^»K^^»b»b1 ¦si»sW»f:ils»sl_H Têxteis: Greve de 24 Heras Contra Lacerda Os trabalhadores têxteis da Ouanabara, tendo <HIA W Rm v^^p aaa ? V^^eaw "•¦»*•_» ms^smmmimmmMimsj mmmmmw Wrm-Joa™*émWmm %2 ajp aavMÉÉW f-Osit-fá a> t*-nssklesâto da entidade. 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De asa Ma, fka perfeitamente claro que es seus objetivos» fa» laudo em «fome» e «desespero», são ànieameate gol» pistas. De outro lado, se evidencia, com tftda a aM» des, im es dois sinistros parceiros do golpe o qae sio mesmo é defensores da exploração das missas, do* fensores dos latifundiários « especuladores que, à custa de infames privilégios, à costa da fome e da miséria de milhões e milhões de brasileiros, vivem nadando em lucros sempre maiores. Laeerda a Ado* mar ato beneficiários dos sofrimentos das massas trabalhadoras e populares e têm por missão, pro* cisamente, defender os privilégios da minoria paia* sitária que aufere aqueles lucros. A violência eontra o povo, quando êle se levanta em protesto eoatra a carestia, é parte dessa missão. Greve na Central; Leopoldina e Porto Também Pararam Reagindo imediatamente contra a fúria poli- cialesca, portuários e ferroviários da Guanabara pa- ralisaram inteiramente suas atividades na tarde de ontem. A greve, que atingiu toda a faixa do cais, parou inteiramente o tráfego na Central e Leopol- dina, foi deflagrada logo depois da prisão de alguns dirigentes portuários e da violência bárbara desen- cadeada na estação Barão de Mauá pelos policiais de Lacerda. J^-í-i-í- i

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  • nacionalismo democracia socialismo

    mu ^M afl mw ^\m

    m\ ^M »»m. _S _F mm mri ^^ asm V ^^^^^^e»m

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    GrevesLACERDA MANDOU A POÜCIA MASSACRAR 0 POVO

    i, Passeatas e ComícioMarcaram o Dia de ProtestoContra a Carestia de Vida

    fAákmmmdtàa __ak_M»)i»M ata»a> aas-sUalssaalaa mm m\ a mmmtmmws**npvM aaaftiira ¦¦¦ ¦wniUMOiti M •»• pOfMl

    ANOV Rio du Janeiro, 9 « 15 dt agosto dt 1963 N'233

    Sé as Lutas do Povo PodemasConquistar

    e Frear a nita DosReformas

    Preços

    Reunião Hoje às 10 Horassa CNTI: Biscstir MeiidasContra as Violências

    •*• QNTI, mi non# do dm 7, onêem, convocou leoasáskãY _m_ÍM_M_k-^»l»Sã»s ã_Aj*_^»U*Tft_as.um wnw^mnfmw pimoM om mrmWBfMamfPm fk-Qf» yRimcifPVr o»*v wh»b

    Lota tdHOlIil regnléo amplo que ee mttsoré hoje, As 10 horas, na sedeMA

    1 ¦ _bX_mI-A»bss sliai -b-ftOt-rfbn»*!»» Alam ¦¦nitii-'J-J- mm ellel Èa -S-.-M-.-0- _^__Ot DUlHHI " ¦jnnww* no on^otivivpjbo»; vo *nnojo>niojf owvojvctjwo ojoov*

    a Htatáelae niMiroo • sMwefoo criMa mm a onda ao viellmias doou**H^ Ok CCNMOflS BB VtfA)flBBQfB 0)#tB f AVtnNOOOf rBAwOOB* VfAoBBBB.

    B w#oontyifQ9 • BA l»*s»v#fooo#f lifMnoOn* OA*sm4Wm aotot tindlcotof poro

    Duas

    posiçõesO Ministro Paulo de

    Tarso, delegado do Bra-sil & III Conferência In-teramerricana de Minis-tros da Educação, classi-ficou a Aliança para oProgresso de «um instru-mento para prolongar osprivilégios de minoriasque insistem em colocarseus próprios interessesacima dos interesses na-cionais». Depois de afir*mar qut a Aliança «setorna oèda ves mais im-pojularúentre os opera-Tlw.^itgrt.ullUMsf, ealürdantes e as pessoa* quese interessam verdadeira-mente pelas reformai», osr. Paulo de Tarso acres-centou que não é possívelrealizar uma revoluçãosocial ao lado das forçasreacionárias, referindo-seao caso específico do Bra-sil.

    Em seu importante pro-mandamento, o ministroda Educação refletiu comclareza o ponto de vistadas forças patrióticas doBrasil,' ao acentuar osaspectos meramente as-sistendais da Aliança,com a ajuda para esgo*tos, água, escolas, massem promover a industria*lização do Pais, e mesmo,ao contrário, procurandoimpedir as reformas es-truturais. Foi daro o sr.Paulo de Tarso ao afir-mar textualmente, refe*rindo-se ao problema edu*cadonal, qu& «existe ape*nas um caminho: o de-senvolvimento mediante acultura libertadora.»

    A propósito :— o quepoderá servir de subsidioaos admiradores nacio*nais dos gorilas argenti*nos e por coincidência fu*riosos defensores da Ali-anca — convém assinalaro contraste entre o quedisse Paulo de Tarso e aspalavras do ministro ar*gentino: «a educação con-tinua sendo o problemafundamental de nossasJovens nações.»

    Isto é, vamos estudar.As reformas, essas ficampara depois... .,

    Ameaçavergonhosa

    Os poderosos trustes doleite, diante das manobrasconciliatórias.. do Governo,recrudescem suas ameaçaspara Impor ao povo um au-mento escorchante dó preçodo leite e derivados. Nfiosatisfeitos com as conces-sõè. da SUNAB (que come-ça mal), dizem que vão aolockout se o governo nãoconcordar com as exigênciasque fazem. Ê uma ameaçavergonhosa, uma afronta qu»deve ser repelida pelo povoexigindo das autoridadesnão vacilacões e conciliação,nas atitude firme, contra ost:u?tes poderosos. Leia arespeito matéria na 3.» pá-gina.

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    Da Mesma LaiaA jornada de protesto eontra a carestia e pelaa

    reformas de base via-se envolvida em violências noRio e em São Paulo. Lacerda e Ademar, de mios da*daa» arrancam mais ama voa a mascara. Falam eminflação, negam-se a assumir responsabilidade pelaalta de preços- fazem agitafio eoatra a carestia achegam a anunciar a «revolta inevitável das inassas».Quando, no entanto, concretamente, o povo sai às raaspara protestar contra a exploração e exigir que aareformas de base se convertam em fatos, Laeerda aAdemar investem eontra e povo, cometendo as asriaestúpidas violências.

    Assim, a realidade os desmascara. De asa Ma,fka perfeitamente claro que es seus objetivos» fa»laudo em «fome» e «desespero», são ànieameate gol»pistas. De outro lado, se evidencia, com tftda a aM»des, im es dois sinistros parceiros do golpe o qae siomesmo é defensores da exploração das missas, do*fensores dos latifundiários « especuladores que, àcusta de infames privilégios, à costa da fome e damiséria de milhões e milhões de brasileiros, vivemnadando em lucros sempre maiores. Laeerda a Ado*mar ato beneficiários dos sofrimentos das massastrabalhadoras e populares e têm por missão, pro*cisamente, defender os privilégios da minoria paia*sitária que aufere aqueles lucros. A violência eontrao povo, quando êle se levanta em protesto eoatra acarestia, é parte dessa missão.

    Greve na Central;Leopoldina e PortoTambém Pararam

    Reagindo imediatamente contra a fúria poli-cialesca, portuários e ferroviários da Guanabara pa-ralisaram inteiramente suas atividades na tarde deontem. A greve, que atingiu toda a faixa do cais,parou inteiramente o tráfego na Central e Leopol-dina, foi deflagrada logo depois da prisão de algunsdirigentes portuários e da violência bárbara desen-cadeada na estação Barão de Mauá pelos policiaisde Lacerda.

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    i

  • leste Povo da Guanabara Atendeu àALIANÇA PAU O PROGRESSO

    No período de 18M a 1M0, a produ-•Io ds maquinaria dos países membrosdo CAMB .Centelho de Ajuda Mútua Eco-nómlea) cresceu anualmente nas seguin-tes bases: Bulgária, 24,6%; Hungria, ..10,9%; RDA; 12.7%; Polônia, M%; Ru-manta. 1M%; URSS, 14,4%; Tehtcosle-váquia, 14,1%. Assinals-at que no mesmoperíodo, a Altmanha ocidental registrouum aumento de apenu 8,7%; os Ests-dos Unidos, de 2,3%; s Orà-Bretanha,de 3%: a Suécia, de 1,2%; e a Françade lor., a rjipfa orlncloal dot paísesmembroí do CAMB 4 acelerar a sspscls-llzação na produção dt maquinar», ss-gundo grupos básicos e tipos de produ*tos Industrieis.

    INDÚSTRIA NAVAL NA RDA

    Mos últimos sete snos, om 11 estalei-ros da República Democrática Alemãconstruíram 1200 barcos de diferentestipo» wtra fxno-InoSo, O Im-mo d•"•',»,-volvimento industrial na costa da RDAc cKrivcsso antes do tudo pela criação dcuma moderna Indústria naval. Há pou-ms K manas, nos estaleiros "MathlasThesen". de W Iam ar, foi terminada acenrti .ção de um navio de passageirosde 19*00 toneladas, destinado à UniãoSavi •t;-,a. Na mesma ocasião, foi iniciadaa vaírni inaugural do navio "Espe-nhain'. construído cm Rostock, nos esta-leiro» "Warnow". Este navio, com 11200toneladas, «'•tsfna-sc h Ctm"',T.h''*. Mn-rltlma da RDA, que dispõe de 93 uni-dades.

    CERVEJA TCHECA

    Cada habi»lante da Tche-: o s 1 o váquia• en ¦•metnua lmonte,sm média, 110litros de cer-veja, ittto é. odobro cm mm-pa ração a193G. Na Es-lováqula, estilo sendo construídas trêsgrande» cervejarias, a primeira delas comcanncidade anual dc meio milhão do hec-tolitros. A produção anual de cerveja tche-ca é dc cerca de'4 milhões de heciolitros.Meio milhão são exportados para o es-transfiro. Os maiores clientes da cervejatcheca são a União Soviética, a RepúblicaDemocrática Alemã, a Hungria e a Repú-blic» Federal Alemã.

    OBRAS PÚfLICAS

    O orçamento cubano para 1943 pre-vê a verba dc 155 986263 de pésot-dóla-res para Obras Públicas: Casas, praças,círculos sociais, hospitais e criação de de-zenas .de povoado:. Em 19.""-57, foi de16 453 297 a verba oarn obras miblicas:em 1949-50, de 32798996; em 1M5, de3 oll 589, o que reflete bem a pouca aten-ção dos governos anteriores a esse Im*porfante setor.

    CRESCE A BULGÁRIA

    A produção per capita de energia elé-tr i c a na Bu'itária era em 1939 de 42Irwt/hora. Em 1960, essa produolo toi de692 kwh. A produção de carvão de pedraapresentou os seguintes Índices: em ..1939. 352 qullográmás per capite; em ..1960 2 180 quilop^amas. A de metais fer-rosos laminados foi de 0,7 e 24,8, para osanos de 1939 e 1'JGl). Vara 198i'. a pro-durão de energia elétrica deycrá alcan-çar 5 700 kwt/hora por habitante; de car-vão, 8790 quilos; dc metais, 370 quilos.

    MUITA ÁGUA

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    e continuam a cer*os fundos Mlses dos se*

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    eutra cel*tos (afora os discursei)

    és procurar poro e impam«OM simples tolda conciliatória,ejue resolvo o caio sen resolver eproblema. Enconlre-sa um tntendl*•eento e que fique a reforma agre-Hé oara as calendas gregas.

    inojuanto isso acontece, o quenao para é a carestia ao vida. O»dades referentes ao primeiro te-mestre diste ano |ô são conheci-dos. o aumento ao pretos chegouquase ao dtnro do previsto peloPlano Trienal e ja quase atingiuo aumento dos doze meses do anopassado. I a subida em alta velo*ddade continua em agosto. Entrou .om vigor o empréstimo comptilso*do, desfalcando os salários deamplos setores de trabalhadores.Também começou a vigorar a no*va Lei do Inqvilinato, que atingetodo o povo. Em ralação ao leite,•o pão o à carne, o que os auto-ridades discutem não é a manuten-(cio dos preços atuais, mas qualvai ser o aumento. E outros gene*ras de primeira necessidade, co*mo o anos o a folião, estão naMca de so tomar mais caros. En*fim: a situação das grandes ma»-sas trabalhadoras o populares seagiova a cada dia quo passa, jáso tomando Insuportável a cor*ga de privações e sofrimentos.

    E' cloro quo essa situação nãoconstitui nenhum ssgrMo. Dela seocupam os jornais, mesmo os daimprensa ibadlana. A reação en*treguista procura serr nenhum pu*dor explorar o descontentamentopopular, principalmente entro apequena burguesia, arregimentem*do torço» para os seus desígnioscriminosos. O presidente da Repú-

    "O SMo" • Salazar- O menos que se pode dizer doeditorial eom que O Globo comen-toa a atitude assumida pela dele-

    gaoao brasileira na ONU. a res-porto do colonialismo de Portu-fal, 4 que é um* abjeçáo e ummoalto à consciência democrétl-oa a progressista de nosso povo.Verdadeiramente, devia tersido mais firme e incisiva a po-slçâo dos delegados brasileiros,repudiando de forma categórica aescravização de povos africanospela ditadura salazarlsta. Dn vezdisso, limitaram-se 05 delegadosdo Brasil a formular restrições eadvertências.

    Foi o bastante, porém, para queos propagandistas de Salazar pu-sessem a boca no mundo e, a pre-texto de "laços de afeto e san-!;ue",

    se lançassem na mais inst-ente exaltação do fascismo por-

    Ridícula 1 humilhariaO sr. João Ooulart parece ter

    decidido transformar numa espé-cie de sentença bíblica as pala-vras de Kennedy acerca da "re-forma ou revolução na AméricaLatina", t uma coisa an mesmotempo ridícula e humilhante. Ri-dlcula porque a vida está mos-trando quais as "reformas" queKennedy preconiza: o negócio daBond and Share, a não aplicaçãoda lei sóbre a remessa de lucros,a chamada Aliança para o Pro-gresso, que o ministro Paulo deTarso acaba de chamar de "ins-trumento para a preservação de

    Contrabando « interessesNinguém pode pensar séria-

    mente em combate ao contraban-do no Brasil sem algunfts modi-flcaçóes que. em certos casos, atin-jam até determinadas estrutu-ras. Pode haver contrabandomaior do que o sub e o sobre-faturamento das importações eexportações? Pode-se eliminp" ocontrabando desde que exista ummercado livre de câmbio, nascondições do que existe no Brasil?Eis porque o combate no contra-bando pressupõe medida' e con-dlções políticas que é preciso con--qulstar e criar.

    Todavia, a campanha que oJornal do Brasil vem movendoContra o órgão federal criadopara reprimir certos tipos defraudes contra a Fazerrda Nacio-nal está longe de inspirar-se em

    Agressão a escudosA defesa do colonialismo safa-

    aarista, feita pelo O Globo, levoué3se jornal do IBAD a desferirnovas agressões contra o ISEB eseu diretor, o prof. Álvaro Viei-'ra Pinto. Desenterrando uma car-ta de janeiro deste ano. em queo diretor do ISEB se recusava areceber um propagandista do fas-cismo português, O Globo reedi-ta as suas sovadas provocaçõescontra aquele instituto de ensino.As razões políticas dos ataquessão bem conhecidas: o jornal do3

    blleei prossegue em sua campanhaoratória, falando da necessidadede mudança das arcaicas estrutu*ras da nossa socieeaae, da con*quista de nossa libertação econo-mico etc. etc, o apareceu até umareceito de sr. John Kennedy paraos males ria América latina, Indl*conde o dilemai reformas ou re*volução. Mos, que tos o OevtmeVtoa o contrário do que tala. In*(Mo en levar è pratica mm poli*tica economlco-finoncelro, qu* exo*émMMm\A\^m.ími Mm^mmíêmmmim aiaaB^^a mm\mWm\ at.—a a ¦ — m]faitfvma) cofitfinii UtHQ oot cqvnndo penosa situação quo nessa po*vo atravessa. Noa da um passeconcreto no caminho das reformaiCW DOM*

    A realização da Semana Na*cional contra a Carestia o pelasReformai demonstra quo os traba-Ihadores estão dlipoitot a nãopermitir que tudo continuo comeestá. Já so foi o tempo em quo opovo aguardava que a solução desproblema» viesse de cima, comequem eípcra que o maná cata doscéus. Eleva-te a compreensão deque da participação ativa dasmaitai, do sua ação organizada ovigorosa, do sua luta decidida oconseqüente é que fundamental*mante depende a solução dos pro*blemas nacionais. Trata-se, assim,de dar prosseguimento à campa*nha pelai reformai, concentrai**do na reforma agrária o nas me*didai de combate à espoliação im-perialiita. o contra a careitla, im*puliionondo particularmente as lu*tas salariais. E, como temos acen*toado, a batalha peja reformaagrária não se trava apenas noParlamento, no dependência exclu*slva de projeto» do lei. Um fatotdecisivo será a ação direta doscamponetei centra o latifúndio,apoiada decididamente nas cido*des pelos operários, pelos estudar*-tes, pelai donas-de-casa, por tõdoiás forcas nacionalistas e democrá*ticos.

    Só as lulas de nosso povo rom-perco a resistência reacionária dcmaioria da Câmara, derrotarão epolítica conciliatória do Govémo,imprimirão novo curso à vida dsPais, ciando solução aos problo-mos colocados na ordem do dia.

    tuguês e da escravização de An*gola e Moçambique. Chegou OGlobo a afirmar absurdos tão es-pantosos como o de que "o mo*vimento pela autonomia é arti-flclal, vem de fora para dentro"

    e a afrontar as nações da Ásia ada África, afirmando que "dessebloco e só nos pode vir concorrên-cia comercial".

    O absurdo maior — e tambémo insulto maior — é quando OGlobo, um balcão de negócios doIBAD, um jornal alienado aos in-terêsses de nossos espoliadores Im-perialistas. se arvora em intérpre-te dos sentimentos do povo bra-sileiro e diz que esses sentimen-tos se identificam com a defesado colonialismo salazarlsta.

    Ai está mais uma prova doabismo que há entre o nosso povoe essa imprensa de aluguel.

    privilégios antinacionais". Huml-..un.e e p/oíundamèntíi": is ran-gedoia porque hão é nas pala-vras de Kennedy, chefe dc umpais estrangeiro — e daquele paiscujos circulos financeiros nos es-poliam implacavelmente — que osr. Goulart, ou quem quer queseja, deve apòiar-se para justlfi-car a necessidade das reformas debase. Ê no povo brasileiro — emseus direitos, suas necessidades esuas aspirações — que se encon-tra a grande e invencível forçaem oue se apoia a luta pelas re-formas.

    considerações elevadas. Ao queroubemos, nas raízes da campa-nha confundem-sp interesses pes-soais do sr. Nascimento Brito, dl-retor do JorrvM do Brasil (quecomprou um automóvel estrangel-ro e não deseja pagar alguns lm-postos) e os Interesses contraria-dos de diplomatas, prlnc'palmen-te norte-americanos, Só em 1962e só pela emb9ixada dos EstadosUnidos, nada menos de 650 auto-móveis americanos em ger8l deluxo, foram derramados no Bra-sil. fraudando a Fazenda Nacio-nal.

    A batalha está travada entreos que desejam que isto prossigae os patriotas que vêm resistindo.No caso, o Itamarati tem papelimportante a desempenhar è édeesperar que fique ao lado dos In-terêsses nacionais.

    Marinho é um boletim dos espo-líadores. quaisquer que sejam. Oprof. Vieira Pinto foi, porém, par-ticularmente, incisivo, esclarecen-do que, no caso concreto dessaúltima provocação, foi ela pagacom a publicidade feita pelo Fun-do de Fomento das Exportaçõesde Portugal — toda a 14a. págl*na. Que faça a comprovação,quem tiver dúvidas. E veja, as*sim, quanto vale — ora em dóla-res, ora en escudos — a opiniãodos veihacos irmãos Marinho.

    Embora os trabalhos dtComissão Parlamentar deInquérito que apura as ati*vldsdee do IBAD e 00 IPB8venham tendo grande re*percussão noa Jornais, emviste daa revelaeoss espeta-culares Jà obtidas, tente-seem Brasília quo aa forcaspopulares nio deram a dt*vida importância e aaaa In*vestliaelo. I mesmo entrenos, os deputados naclona*listas, as denúncias em tor*no do IBAD nio encontra*ram a atenção neceesaria,

    1*1 aubesUinaoio deveser prontamente superada.Na verdade, o Inquérito doIBAD representa, no mo*mento, uma daa melhoresoportunidades para aa fôr-ças progressistas desmasca-rarem o antlpovo o a lnge-renda Imperialista, cínica eflagrante, na vida políticabrasileira.

    Os grupos reacionários emestreita ligação eom seuspatrões no exterior, assus-tados eom o avanço daconsciência popular e com apossibilidade de um» amplavitória nacionalista nas elei*çôes de 1963, criaram, aspressas, uma fantástica má-quina de suborno e de pro-paganda para obterem aeleição de um Parlamentodócil aos seus propósitos. Apressa, no - entanto, é máconselheira e levou essesgrupos a montarem um dls-positivo facilmente desmas-carivel. Já com o IPÊS acoisa é um pouco diferente.Com mais vagar e mais pru-déncla o senhor Joio Batls-ta Fl' 'r -'** organizou,também, um poderoso ins-

    trumento de deformação daopiniio pública, que se apre*senta, no entanto, comosimples órglo de estudos,pesquisas a até de asslstén*cia social.

    Já o IBAD. Intervindoabertamente com fabulososrecursos no processo eleito-ral, deitou totalmente orabo de fora. As declaraçõesde um de seus ex-dlretorei.senhor Artur Junqueira,candidato da UDN no Bs-tado da Guanabara à depu-ueao estadual, assim eomodo ex-tesourelro do IBAD,sio eetarrecedoru. De umlado, pela informação dovulto do dinheiro lançadona corrupção eleitoral —mala de dois bilhões de cru-selroa —, de outro lado, pelaInformação de que os recur-soo provinham du empré-su estrangeiras.

    A CPI Já tem em seu po*der um extrato de conta doBanco do Canadá, onde seprova que só por ali passa.ram cerca de um bilhão etrezentos milhões de crucei-ros, tendo sido exigida a in-formação do Banco sóbre aIdentidade dos depositantesda importância. O desespê-ro dos grupos que estio portráa do IBAD é tio sério queos levou a solicitar, um man-dado de segurança, paratentarem impedir a apura-çio da conta bancária. Tem*se a Impressão, aqui na Ci-mara, de que cedo ou tardechegar-se-á à fonte ou àsfontes, do dinheiro Ibadla-no, que sio: embaixadaamericana, através do Fun-do do Trigo; contribuição

    direta du empresas amerl-canai; S — financiamentopelu grandes eupréau lm*Kriallstas

    alemãs, eomo ainesmann, a Krupp, etc,

    O Inquérito do IBAD re*veste-se de grande alcancepolítico porque está dandopreciosos elementos ia fór*çu progressistas. Em pri-metro lugar, vai permitir acomprovação clara da inter-feréncla imperialista emnossos assuntos internos, naeleição da Câmara e do Be-nado. Em segundo lugar, fl*ca agora o povo com a com*preensio mais nítida decomo sio feitas as eleiçõesno Brasil, de como se montaum gigantesco aparelho pro-pagandistlco para fraudar aopinião pública. Em quartolugar, está agora em che-3ue

    a maioria reacionáriao Parlamento, desde queficou posta em dúvida a au-tenticldade dos mandatos

    dos Ibadlanos. Finalmente, oInquérito do IBAD constituiuma du melhores armascontra o líder da reação noBrasil, Lacerda, desde queèle e o IBAD sio uma únicaéolu.

    Cabe às forças progressls-tu acompanharem com aatenção os trabalhos da Co-missão de Inquérito a fimde Impedir que u tremen-das pressões reacionáriasImpeçam que u investiga-ções cheguem até o fim. timprescindível, ainda, quese divulguem ao máximo asrevelações já surgidas e quese exija do governo federalque a Comissão de InquéritoPollclal-Mllitar inicie suasatividades.

    flOMA

    Trustes Ameaçam Lockout do LeiteGoverno Concilia Contra o Povo

    A população está sobameaça de se ver privadade leite nos próximos dias.Os lideres "rurallstas" nãoaceitaram a proposta daSUNAB que fixava o preçode Cri 43,00 para o litro deleite na fonte. Pleiteiam éleaCrf 55,00 e deram prazo pa-ra que esta sua existênciaseja atendida, sem o que oabastecimento será prejudi-cado. Uma segunda propôs-

    ta da SUNAB que elevava opreço do produto "In natu-ra" para Crf 51,00 foi tam-bém rejeitada pelos produ-tores.

    A SUNAB já se dispôs areestudar a questão. Se, nofinai, prevalecer a exigên-cia uos lideres ruiUlisías, oconsumidor passará a pa-gar Crf luO.OO pelo litro deleite.

    Aliás, caso isto aconteça,nem assim deixará de ficarüe pé a nueraçao do produ-to programada para daquia 4 meses. Êste e um aosmotivos que explicam aapareme concessão porparte dos produtores, queanteriormente pleiteavam opreço de Crf 73,50 (o quelevaria o litro de leite acustar Crf 120,00 ao consu-midor).

    O outro motivo está nospolpudos financiamentosque serão dados aos produ-tores pelo Banco do Brasil,que já enviou instruçõesnesse sentido às suas agéh-cias localizadas na bacia lei-teira que converge para oRio de Janeiro.

    Vemos, portanto, de quemaneira os produtores ma-notaram para fazer com queseus objetivos sejam aten-didos pelo Governo. Retro-cedem, mu não intelramen-te, fixando-se num preçoque está muito acima da-quele que os estudos técnl-cos permitem seja estabe-lecido para a majoração doproduto. E, para que os re-ciamos populares venhamajudá-los a pressionar osór-gãos governamentais, amea-çam privar a população deleite. Por outro lado, aquelemesmo retrocesso não se deusem troca: a liberação totaldos preços do produto aln-da no and em curso e os r"l-

    nheiros do Banco do Brasilforam uma boa compensa-ção.Manobras como essas sem-

    pre surtirão efeito enquan-to o Governo nio se dispu-ser a tomar medidas de

    Íirofundidade em relação ao

    atifúndio, pois que sio ospecuaristas donos de gran-des extensões de terras quedeterminam o preço do lei-te. E, dada a baixa produ-tlvidade de suas fazendas, oproduto ui para eles maiscaro do que para os peque-nos proprietários, encare-cendo-o, conseqüentemente,para o consumidor, tantomais quanto a êsse fator deordem econômica se alia aforça que tém os latifundi-ários para pressionar os ór-gàos governamentais nosentido de que atendam àssuas pretensões de auferirlucros cada vez mais altos,multo acima de uma már-gem razoável estabelecidana base de estudos sobre ocusto de produção.PEQUENOS SAOCONTRÁRIOS

    Através da palavra do sr.Rogério Gonzaga, os peque-nos pecuaristas do sertãoda Guanabara manifesta-ram-se contrários à majo-ração do preço do leite, ale-gando que ela só virá embeneficio dos grandes pro-dutores. Disseram que sàoexplorados pela Cooperativados Produtores de Leite daGuanabara, que lhes pagapelo produto por um terçodo preço pelo qual o ven-dem ao consumidor. .

    Disse ainda o sr. Rogérioque o aumento do leite le-vara os pequenos produto-res k falência, visto que dé-le decorrerá uma elevaçãodo custo de manutenção dosrebanhos, e quem tem pou-cor animais, como é o casode dezenu de pequenos cria-dores, não terá condiçõesde suportar o impacto.

    MARCO ANTÔNIODENUNCIA

    A questão do preço e doabastecimento do leite é umdos problemas que mais de-

    veriam afligir as autorlda-des brasileiras. Compara-dos com o rebanho bovinoque possuímos, um dosmaiores do mundo, chegama ser ridículos os dadosacerca do consumo de leitepela população.

    Por outro lado, são dadosestarrecedores porque ma-nifestam o esfomeamento demilhões de brasileiros, parao qual concorrem nio ape-nas os pecuaristas latifún-diários, mu também u In-dúotriaa estrangeiras que fa-brlcam a leite em pó noBrasil, A este respeito, odeputado Marco Antônioapresentou r e c e n tementeum requerimento emqueso-licita ao Ministério da In-dústria e Comércio infor-mações acerca do custo deprodução dessas indústriase também acerca de seusproprietários e acionistas.

    Em justificativa ao seurequerimento, declarou odeputado pela GB que sevem observando o controledo abastecimento do leitepor parte de um poderosotraste estrangeiro — a Nes-tlé — que, pouco a pouco,vai monopolizando a indús-trla do leite em pó e influ-indo, assim, decisivamenteno preço do leite "In natu-ra" e dos subprodutos lác-teos, como a manteiga, oqueijo, etc. Observou aindao deputado que nos últimosanos houve a liquidação oua absorção de várias indús-trias nacionais, que sucum-blram ante o poderio illmi-tado do traste, que atuaem cerca de cinqüenta pai-ses.

    tsse processo. de desna-cionallzaçào de um impor-tante setor da economia nàoé conhecido da opinião pú-blica, desde que a Nestléé hoje uma du maiores dis-tribuidoru de publicidade,amortecendo habilmente aacriticu da imprensa faladae escrita. E como essa ava-lancha de publicidade entrano cómputo do custo dogroduto,

    é o próprio povoraslleiro que, no final dascontas, paga oa expedientesusados pelo imperialismo afim de escamotear sua pe-netração na economia doPais.

    Omirdi mm a VMMMla ifc ptdt eontiinnr num mMta pelo Imperialismo norte-ameri-Numa hora em que as autorl*

    dados brasileiras declaram-se dls*postu » dinamitar o Intercâmbiocomercial com a América Latina,um problema permanece sem quese vislumbrem sequer Intenções derrduslr-lhe u proporções. Referin*mo-nos ao comércio Brull-Vene-suela ou para ser mais concretos,à compra de petróleo cn pais vi-ilnho sem a contrapartida de rom-pru por éle ao Brasil. Nos últimossete anos, compramos à Venezuela— consoante dados estatísticos ofl-ciais — quase 800 milhões de dó-lares de petróleo e derivados,numa média anual superior a 113milhões de dólares. Por outro lado,no mesmo período, as Importações,feitas pela Venezuela ao Brasil nàoforam além de 8.4 milhões de dó-larrr correspondendo à médiade 1,2 milhão de dólares. Temos,portanto, que as compras da Ve-nesurla no Brasil eqüivalem alr.' das compras do Brasil à Ve-nezuela! Há, ainda mais. a agra-vante de que êsse comércio é feitoà base de moeda forte, de divl-sas que nos sào escassas, em dó-lares, resultando num progressivoagravamento da situação cambialdo Brasil,

    Justifica-se Isto? Absolutamen-te. 8e é correta a tese geral deque devemos sempre Imprimir aonosso Intercâmbio com o exteriorum caráter de equPibrlo nas tro-cas. de sorte a que nào se formem^'do" devedores — Instrumentode pressão sóbre a soberania na-cional — nem saldos credores —pois nào estamos em condições deimobilizar recursos —, maior pro-cedéncla ainda tom essa tese nocaso da Venezuela. Trata-se. comefeito, de um pais irmão e vizinhocon o qual temos longa faixa fron-tclrlça, de acesso marítimo relatt-vãmente fácil, cuja economia, de-formada pela monocultura impôs-

    cano, muito teria a lucrar se In*tenslflcaiue suas compras ao Bra*«II. Há poucos anos, grupos pri*vados nacionais tentaram penetrarno mercado venezuelano com ai*guns produtos manufaturados, mastiveram de bater em retirada emface da réplica Ianque, sob a for*ma de "dumplng" contra os mes*mos produto.. Por Uso mesmo, aoferirmos o assunto temos consclén*ria de que se trata, cm última aná-Use. de lutar contra os Interessesdos monopólios nortr-amerlranos.

    Essa a razão pela qual consi-déramos que é um dever antes detudo do governo brasileiro tomar ainiciativa de propor negociaçõesvisando, senão a liquldiir. pelo me-nos a reduzir as proporções dotremendo desequilíbrio que carac-teriza o comércio brasllelro-vene-zuelnno. Além de nrtróleo, mlné-rio de ferro e café, poucpi rol-so.*J mais a Vcne?.ur!ii produz. OBrasil, ao contrário, lá conseguiurelativo desenvpívlrrWo rm certosramos Ití.rfi»********.*.** d" nur é prova.entre outros fatos, o empenho niexportação -irados paraos países da ALALC. Por que. en-tão. essa conformidade oficial comas relações econémleas brasileiro-vrnezue.Unns?

    Examinada de um ponto de vistadinâmico uma tal Iniciativa brasl-leira seria também uma ajuda ob-jetlva no processo de emancipaçãoda Venezuela. F Isso porque, aosubstituir mercadorias norte-ame-ricanas, os produtos brasileiros tor-nariam menor o grau de depen-déncla da Venezuela aos EstadosUnidos pela via do comércio ex-terior. E, principalmente, porquedaria às autoridades venezuelanas,aquelas preocupadas com o des-tino do seu pais. um argumento depeso para negociar com Washln*Kton.

    Manobra IbadeanaUm noticiário de

    origem tipicamenteibadeana apareceu nachamada "grande im-prensa", na última se-mana, acerca de umprojeto apresentado háanos na Câmara Fe-dera! pelo finado dep.Mendes de Moraes, de"repressão e defesaeontra o comunismo".Trata-se de um dessesmostrongos que, opretexto de reprimir omovimento comunista,visam em verdade re-primlr e (legalizar to-de o movimento antl-imperialista e demo-critico em nosso 'Pais.O projeto ae Identlfi-ea, aliáa, paio seu au*tor: o fraausado iba-deano Mendes de Mo-

    Agora, através denoticias tssUfneinenien-te dtvnlgadu nela"grande imprensa1', In-forma-se que o proje-to foi "desarqulvado"e voltará a ter anda-mento na Câmara. Onoticiário se completacom a transcrição deum parecer do Conse-lho de Segurança Na-clona), da .énoc "mque era seu secretárioo general Ama uriKruel — o que tam-bém serve para iden-tlficar politicamentea matéria. — O pare-cer — que, natural-mente, prima pelo bo-çal reacionarismo queé a marca dos antlco-munistas profissionais— é apresentado pela"grande imprensa" co-

    mo •*. fosse coisa deagora, quando de fatofoi mandado à Cama-ra há cerca de um ano,sendo então objeto degalhofa e repúdio. Tu-do, enfim, morto e en-terrado. tão mortu eenterrado como, noplano político, o duoMendes-Kruel.

    Por que êsse preten-so alvoroço — que sóexiste mesmo nas pá-ginas dos jornais lba-deanos — em tornodo "desarqulvamento"desse moetrengo? Doponto de vista Ime-dlato, é uma manobramediante a qual seplaneja, pondo-se emdiscussão o problemada "repressão ao co-munismo", abafar oenorme - desmascara-mento que está sendotangido aos entre-guistas com as espan-tosas revelações do in-quérlto sóbre as atlvi-dades corruptoras ecriminosas do IBAD-'IPÊS.

    A longo prazo, en-tretanto, o que se visacom essa m.anobraatravés da qual se pro-cura legalizar o antl-comunismo profissio-nal, é ir ear o movi-mento nacionalista,intimidar certos gru-pos vacilantes e teme-rosos, dividir a frenteantllmperlallsta e de-mocrátlca em desen-volvlmento no Pais.

    Nossa própria expe-riència, bem como aexperiência de muitosoutros povos, partlcu-

    J. CaiMilrt

    larmchte na AméricaLatina, não deixa dú*vidas quanto à inspl-ração e aos objetivosdo anticomunismo. Êleé sempre uma armautilizada pelos inimi-gos d a emancipaçãonacional e da demo-cracla para dividir edebilitar as forças quepodem e devem unir-se para a luta cm de-fesa dos Interesses na-ciorrals e dos direitosdemocráticos dos tra-balhadores e do povo.Foi o anticomunismouma das principaisbandeiras dos golpla-tas de 1954, que terml-naram assassinandoVargas e tramando aliquidação dá Petro-br ás. Foi em nome deanticomunismo que.em 1961, os gorllaaquase arrastam e Pabà guerra civil, depottde rasgarem a ConsM-tulção, para Impedir aposse legitima do sr.João Goulart na Pre-sldência da República.O anticomunismo é.Invariavelmente, uminstrumento do entre-guismo e da reação.

    É com esses objetl-vos — contrários aosinteresses do Brasil edo povo brasileiro —qu p os anátrrdas doIBAO estão empre-sando a ressurcicão dofinado projeto de umdeputado cujas "Inlcl.ativas" já foram jul-gadas pelo dovo que,apesar de toda a dl-nheirama gasta peloIBAD, se negou a ro-elegê-lo.

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    Viajando até a cidade baianade Correntlna, para inaugurar umausina elétrica, foi o sr. João Oou-lart recebido pelo governador Lo-manto Júnior, por autoridades lo-cais e, segundo se acrescenta, pelosbispos da região. Além disso, nodiscurso Inaugural, o presidente daRepública pediu, por intermédio dedois santos baianos, o Bom Jesusda Lapa e Nosso Senhor do Bom-fim, a ajuda do Céu para que pos-sa prosseguir "numa luta que nãoé contra ninguém, mas a favor dopovo e do Brasil". Essa luta é adas reformas de base.

    Mais bispos tivesse a região deCorrentlna e maior deveria ser onúmero de eclesiásticos de tão ele-vada hierarquia na recepção dopresidente da República. Isto seriacompreensível num pais cuja po-pulação em sua imensa maioria écatólica. O próprio presidente é semdúvida católico e sua fidelidade re-ligiosa, ao que tudo indica, nãodeixa muito a desejar.

    O que talvez mereça discussão éa atitude que assume o sr. JoãoGoulart ao se referir à luta pelasreformas de base. Sua atitude nessecaso é extremamente defensiva.Não satisfeito de Invocar a proteçãoceleste, através do Bom Jesus daLapa e de Nosso Senhor do Bom-fim, recorreu o sr. João Goulart,em Correntlna, ao prestigio do "jo-vem e ilustre presidente da maiornação democrática do mundo". Re-feria-se ao Jovem e ilustre sr. JohnKennedy, que preside a maior na-ção democrático-burguesa do mun-

    do, nação que por sinal está aindaagora a braços com o problema dl-ficil de esclarecer se os brancos eos pretos são iguais perante a lei.

    O jovem e Ilustre sr, John Ken-nedy, còm efeito, opinou junto aosr. João Goulart no sentido de queou atingimos na América Latina ásreformas de base num clima de paze entendimento, ouNa revolução se-rá Inevitável, A

    Não se pode discordar dos srs.João Goulart e John Kennedyquando ambos manifestam prefe-rêncla, no caso das reformas de ba-se, pelas soluções de paz e enten-dlmento. Mas a preocupação do sr.João Goulart em manter a paz e oentendimento o levam a posiçõesexageradas. Assim, o presidenteexagera ao proclamar que as re-formas de base não são feitas con-tra ninguém. Isto não é rigorosa-mente certo. A reforma agrária,por exemplo, é feita em benefícioda massa Imensa de camponeses eao mesmo tempo contra os ódio-sos interesses dos monopolistas dáterra, A luta contra a espoliaçãoestrangeira, que é uma luta da qua-se totalidade de nosso povo, é feitacontra o Interesse dos beneficiários,estrangeiros e nacionais, dessamesma espoliação. Empenhando-seem realizar efetivamente as refor-mas de base, para atender aos re*ciamos de milhões e milhões de bra-silelros, o sr. João Goulart terá quecontrariar a ambição e outros sen-timentos baixos de meia dúzia decartolas. Assim, ou bem se luta pe-las reformas de base e contra osbeneficiários do atual estado decoisas, ou bem não se conseguecoisa alguma, esperando que umdia o latifundiário venha a concor-dar com a divisão de suas terras eo espoliador venha a desistir da es-polláçãó.

    Rio, 9 a 15 de agosto de 1963 nr 3

  • WmT Internacional Acordo de Moscou é Vitória da PazO caminho

    Um tímido retrato da *ituaçio arten-tina foi etboetdo pelo "presidente" JoaéMaria Outdo num informe prtatado ao "pre-slejsats eleito" Arturo Ma. Dlt Ouido que• dstlelt nacional atinge a 90 bilhot» depatos (aproslmadamenu 305 milhões de dó-taras) e adverte Ma tôbre ot "problemastrabalhista*" que deveri enfrentar. Nio se-ria necessário dlur mait. Detde o momentoem que a Argentina entrtgou-ae lnerme nosaracoe do rui e te tornou alvo do saque àsua economia, garantido Internamente pe-loa furioso» gorllas local*, o cuito de vidatublu utronomlcamente e. com a baixa dotalár'0 real houve, como é óbvio, "cretcen-te* problema* operários" A farta eleitoralnáo Iria solucionar, como por encanto, essasquettoei, em que pese a opinião de "O Olo-bo" adore o "renascimento democrático".

    Amigos à parteNova* fendts começam a surgir no blo»

    Ci ocidental como reflexo das contradiçõescjue a cada dia se agravam, na luta furiosaem que se cntrcchocam lnterétses econó-mico». Há poucos dias. falando à imprensa,o general De Oaulle deixou claro que vive-mo* uma época bem diversa dos tempo* doPlano Marshall, em que o* paises da Eu»ropa ocidental oram um tó bloco, unido sobo paternalismo dos Estado* Unidos. Náodtlxou dúvida o dirigente francêa de que oapalies do Mercado Comum Europeu forçama penetração em área* ante* exclusivas deWaahington, o que significa em linguagemmai» clara, que Já estão em condições defaaer seus próprios negócios, mesmo que

    Caminhões cosa vivem eot.t!nuam tendoapreendido* pela populaçáo tttn trabalho,greve* se «uctdem e a economia iteõtonalte deteriora assustadoramente, lias a sus»trnrtit Oultfo fornece outro* dados. Isteo aeagre»* o* empregados not hospitais de todoo pala: o governo nio pagou nenhum «saaumentos de salários "concedidos" noa últl»mos Mis m**e*. Pararam ot operártoa daIndustria açuearelra, em protesto eontrabaixo* salários e altot lucro* 4ot patrões.Os cinemas estlo fechedo».

    Dentro dot quadres políticos oraanlta»dos pelos gomas na farsa eleitoral, niolha-verá «aida para a crise argentina. Ista terásolução na medida em que a luta, popularImpuser a participado efetiva da todo» ospartido* t organlsaçòes democráticas na vidada naçáo,

    Milhões o milhões da ho»mens a mulheres sm todoo mundo eor*s*lam.eeboi» por verem eoíoadot,parcialmente, os mui esfor-cot no sentido dt protcrl-çáo dat armai termonu-eleores. O acordo firmadosm Moscou — que mal*uma vea apareee diante dahumanidade como a capitalda pu —. embota nao re»presantando uma vitóriadefinitiva das forças que seopõem à guerra, constitui

    M ejstauW «m 'sapwteatepateo na direção da pasmundial. A* grande» po-tfndu nudetres - UM0.Estados Unido* t ta|ia.er-ra — comprometeram-tesolenemente a renunciar às«pertinclai com at tene-brotas armas que punham omundo eada dia mais á bel»ra do precipício. .

    Dois resultados essenciaispodem ter apontados noAcordo de Moscou, im pri-meiro lugar, representa êle

    _ . concreto no ea»minho do deearmamento,um fator da alivio da ten»sáo Internacional. Em te»lundo lutar, comprovandoa justen da política lenl-ntata de coexistência pacj-fica, mostra que sáo pottl-vels os acordos, dssdo querepresentem élet uma esl-tência inelutável da opiniãopublica mundial.

    foi a pag, e náo a guer-ra; foram o* povos, a nioos seu» Inimigo* o earraa»

    cot. qut ssirasa vttertesaados enUndtmentot de Idos-cou.

    Longo, entretanto, 4 ain-da o caminho da pu. Mui»tot tio o* obstáculos quterguem neste caminho osgrupos Imperlalietai bene-fleiárlot da oerrida àt ar»nus. Intensos o cada vesmaior** devam ser, portan-to. os esforços de todos osque amam a pu, de todosna que nao querem ver cen»tena* de milho» serem sa»

    srlAeado* nunta earnlflel-na qut escapa à Imagina-elo, do todot oa qu». Inde-

    qtialaquer•Tv-vír ediferença*, queremnio tucumblr,A luta pela pu — par»

    tlndo de uma conquista daImportância dn aeordo age-ra firmado e» Moscou -i a maior, a mali eandentee a mais nobre tarefa querecai hoje tébre o* homentde boa vontade de todo omundo.

    Krusdiiov:

    estes, se choquem eom os Interêttet norte-americanoa. Há pouco* dias, oa paleta doMCE resolveram aumentar tt tarifai ai-fandegárlu que gravam u eiportaçoeinorte-americana* de avet A majoração, de4.» centavo* a libra para 13,41 centavo*,causará aos EUA, mundo se anuncia, pre»Juítos num montante de 46 milhõet de dó-lar**, anualmente. Em represália, et IUAanunciaram a eliminação de conceições eo»merclais concedldu a certos produto» Im-portados dot paliei do MCE, eomo, porexemplo, papel, filmei, gelatina e eonhaque.Em setembro, reunlr-se-á o Conselho deMlnittros da Comunidadt Econômica Euro»pêia. Tudo Indica que lá, ou atê lá, novubrechaa te abrlráo no bloco "monolltleo".

    Civilização

    Aos racistas e outros Ignorantes que, àfalta de melhor argumento, afirmam queoe "negros incultos" não podem reivindicarIgualdade de tratamento, aa última* noti-cias dc Washington vêm trazer um formaldesmentido. Uma delegação de médicos nc-gros esteve com o presidente Kennedy, re-clamando seus esforços no sentido de con-•egulr Igualdade de oportunidades no exer-ciclo da medicina. Num documento entregueao presidente do* EUA, os médicos afirma-vem: "A essência do nosso problema é abriru portes dos hospitais a corpos médlcotnegros". E adutirtm que ainda há uma so-cledade médica, a de Loulslana, que náoaceite associados de cór. E mais: que váriasorganizações aprovaram resoluções em quete denuncia a discriminação noa hospitais.

    Nos outros setores, as manifestaçõesprosseguem, bem como as arbitrariedadesde praxe. Foram novamente usados contramanifestante* antl-racittas agullhõés elé-trleot próprio* para tocar o gado. No Arkan-tu, 21 negro* e uma mulher branca forampresos só em Pine Bluff. Em Oadsden, Ala-bama, dezenas de negros foram presos por-que desejaram entrar num restaurante. Eem Nova Iorque — a bela cidade da clvi-lizaçáo — dez piquetes foram preso* emfrente ao Hospital de Brooklyn, em cons-truçlo, porque exigiam mal* emprego* paraos ntgrot t porto-riquenhos nas equipes deobras.

    O governo de Washington continua fa-tendo enfáticas promessa* e comovedore*apelos, enquanto a discriminação prossegue,de norte a sul.

    Por um fio

    Reunidos em Saear, oa ehanoeleret dotpalatt africanoa livres ettlo coordenandonovu medida» para liquidar definltlvamtn-te o eolonlalltmo daquele continente, bemaomo extirpar a política raelsta mal» brutalqne atnda impera na União •ul-AJriiana ona ledStu do Sul. Depou da mnMo deadis km*», a lute eontra o desnlnlo lati»ten» eu Anemia, Motambiqu» o dusn» te-ssMjtftvo tmpuko, dttd» o rctsurêmwto d»reluoea As varie» palaae alrtennot eomLisboa até o reerudeielmento du epeneõesmllitarea dt força* de libertação eontra utropa* portuguesa*.

    Oa patriota* que lutam contra o coto-nlallsmo já vêm obtendo expressivas vltó-rias, ocupando importantes setores da Ouinéo de Angola, o que é confessado pelo pró-

    prio governe de aalasar. Além disso, tudoindica qu» a unidade dos povos africanotconsolidada nu reuniòsi da Abltsinia e doSenegal vai refletir-te, dentro em breve, naunião da ansrdtes regularei, o qua acaba deter proposto paio governo da Arfálla. M»n m - ^aol

    M afom, f«>te-*e tembémaa pesslatjtsnd» da a aposição portxtraea»junter-ea á aoto antieolonlal, o qoe terá umreforço ponderável para ambos: para osque desejam a autodeterminação du "pro-vindas de Ultramar", e para os que lutampela libertação do povo português. Não teráexagero afirmar que a ditadura colonialistaportuguesa está nas últimas.

    M A propósito da conclusãodo Acordo Antlatomloo amMoscou, o primeiro-ministrosoviético Nikite Krutehlovconcedeu uma cntrovttta aeaIprnalt Pravda e. Itvéstki.Retpondtndo á perguntatôbre como encarava o acõr*do alcançado, reipondou NK:

    — "A conclusão com êxl*lo do* entendimento* havi*dot em Moscou entre aUnião Soviética, os EstadosUnidos • a Orá Bretanhasobre a proibição du espe-rlênclu dt arou nuclear éum acontecimento de importante significação Interna*cional. Como *e «abe, aolongo de muitos anos man-tém a União Soviética a lutapela cessação da* experiên*eiu com armai nuclear**.A exigência de ter loluclo*ntdo étse problema* no malabrava preso teve tempre etem o apoio d» todot osEttadot e povos amantes dapas.

    Agora, conseguiu-se umacordo sobre a proibição dasprovas com armas nuclea*res na atmosfera, no espaçocósmico e submarinas. Con*sideramos que é um bomcomeço. Gostaria de con-gratular-me com toda* aapessoa* de boa vontade, quese empenharam para quefosse alcançado o acordo so*bre a proibição da» expe*rlênclas. Gostaria tambémde fazer justiça aos esfor*ços dos governos dos EUA eGrã Bretanha e dos repre*sentantes desses cevemos,ao- oi'"''* forrr>i (,eVf*ad. rjp**a>vtia da pai na Terra. * detodo nccessiVio compreenda'com absoluta clareza que aproibição da* experiência*nucleare» ainda não ilgnlíi*ca a cessação da corrida ar*mamentista e. conseqüente*mente, nao pode, por «I tó,cónjurar o perigo de guerra.Essa medida não liquidatambém a carga- de arma*mentos, em cuja produção osEstado» consomem enormesrecursos materiais.

    A tarefa fundamenta] con*liste precisamente na cessa-ção da corrida armamcntls-ta, no desarmamento. Esseé o único caminho pelo qualse pode realmente suprimiras ameaça* de guerra e li*bertar oa Estadog do fardodas despesas militares.

    Eis porque o governo so-viético considera que hoje,como resultado da conquts*ta do acordo sobre a proibi*Ção das prova* nucleares,abram-se possibilidades fa-varáveis, que permitemavançar na solução dos pro-blemas internacionais fun*damentalt. Para iuo, en*tretanto, é necessário que seempreendam novos esfor-ço*. que levarão paaio a pa*.*o ao reforçamento da paz,á concretização do grandetonho da humanidade: b de-

    (armamento geral e comple*to. Impõe** que Imediata*mente, ante* de tudo mgrandes potências, te pu-sem a êste trabalho'.PACTO DENAO AGRESSÃO

    A pergunta sobre qual» o»problema» Internacionais quedevem presentemente con*centrar u atenções doapovo* e governos, reipon-deu Kruichiov:

    —• "Se mencionasse o* pro*blemas internacional* maisImportante*, projetado* aoprimeiro plano pela própriavida. indicaria antet de tu*do o problema da conclusãode um pacto de não-agres*(ão entre os países partlcl*pantet da OTAN c o» paísesnarticinante*. do Pactn ubllca» SocialistasSovléticu, aqui referidoscomo "u partes contraten-tes originais", proclamandocomo teu principal objetivoa obtenção mais rápida pos-sivet de um acordo sobre odesarmamento geral e con-pleto, sob controle Interna-cional, de acordo com osobjetivos das Nações Unidas,que ponha fim á corrida ar-mamentista e elimine o in-centivo k produção e provasde todo* ot tipos de armas,inclusive armamentos nu-cleares; procurando conse-guir a suspensão de todasprovas de armu atômicasdefinitivamente e decididosa continuar as negociaçõespara tal fim e desejo»» depôr termo á contaminaçãoao mtlo ambiente do ho-mem por substâncias ra-dloatlvas,

    Concordam com o teguln-te:ARTIGO I

    . l *) mm Cada uma du par»te* desse tratado te com»promete a proibir, evitar enio realizar qualquer provade arma nuclear ou qual-quer outra explosão atômicaem qualquer área sob suaJurisdição ou controle:

    a) na atmosfera, alémde seus limites, inclusive noespaço exterior, sob at águas,Inclusive u águas territo-riais, ou no alto-mar e

    b) emqualqueroutroam-biente, se tal explosão cau-«w precipitação radioativafora dot limites territoriaisdo Estado sob cuja Jurlsdl-Çáo ou controle tal expio-sáo fôr efetuada. Entende-se neste sentido que as de-terminações deste subpará-grafo se fazem sem prejui-zo da conclusão de um tra-tado que resulte na penna-nente proibição de todas asprovu nucleares, incluindotodas as explosões subterrá-neaa, que, como as partesdeclaram no preâmbulodesie tratuuo, procuramconseguir.

    a.°) — Cada una das par-tes deste tratado se com-promete ainda a náo cau-sar, encorajar ou de qual-quer forma participar darealização de qualquer pro*?.va dc arma nuclear, ou dequalquer outra - explosãoatômica, em qualquer re-giâo, que possa ser realizadaem qualquer um dos ambl-entes descritos ou que tenhaos efeitos mencionados noparágrafo I deste artigo.

    ARTIGO II

    Io) — Qualquer parte po-derá propor emendas a éttetratado. O texto de qualquero.nenda proposta terásubmetido aos governos ds-posttários, que a faraó che-gar a todas as partes signa-tárias deste tratado. Assim,se solicitadas por um terçoou mais das partei, os go-vernos depositários convoca-rão uma conferência a qualconvidarão tôdu as partespara que considerem aemenda proposta.

    2.°) — Qualquer emendaa esse tratado deverá seraprovada pela maioria doavoto* de todas u parte* a

    que se refere êste tratado,Inclusive os votos de tôdua» partes contratantes ori-'glnais, A emenda entraráem vigor para todas as par-tes quando da entrega dosinstrumentos de ratificaçãopor uma maioria das parte*contratantes, inclusive osinstrumentos de ratificaçãode tôdu as partes contra-tantes originais,ARTIGO III

    1.?) — Este tratado esta-rá aberto a todos os Estudosinteressados. Qualquer Esta-do que não assinar êste tra-tado quando de sua entra-da em vigor, de acordo como parágrafo 3.° deste artigo,poderá participar dele emqualquer ocasião.

    2.°) — tste tratado esta-rá sujeito á ratificação dosEstadot signatários. Os Ins-trumentos de ratificação eos instrumentos de acordoserão depositados junto aosgovernos das partes contra-tantes originais -— EstadosUnidos da América, ReinoUnido da Orã-Bretanha eIrlanda do Norte e Uniãodas Repúblicas SocialistasSoviéticas —- que são aquidesignadas governos depo-sitários.

    3.°) — tste tratado entra-rá em vigor após sua rati-flcação por todas as partescontratantes originais e odtpótlto de seus instrumen-tos de ratificação.•i 4,°) — Para ot Ettadotcujoa Instrumentos de rati-flcação ou adesão forem de-posltadot posteriormente àentrada em vigor deste tra-tado, êle entrará em vigên-da tra data do dtpótlto deseus instrumentos de ratifl-cação ou adesão.

    6.°) —* Ot governos dtpo-sitários informarão pronta-

    mente, todos os Estados tlg-natárlos da data de cadaassinatura, da data do de»pósito de cada instrumentode ratificação t de adeiáoaot termo* deite tratado, dadata de sua entrada em vi-gor e da data de recebimen-to de quaisquer solicitaçõesde conferências ou outrasnotificações.

    • °) —- Este tratado seráregistrado pelos, governosdepositários, de conformi-dade com o artigo 102 daCarta das Nações Unidas.ARTIGO IV

    Este tratado será de du-ração ilimitada.Cada parte contratante, no

    pleno exercício de sua so-beranla nacional, tem o dl-reito de denuncar o trata-do, caso decida que aconte-cimentes extraordinários, 11-gados ao assunto em foconeste tratado, tenham postoem perigo os supremos In-terêsses do pais. Este deve-rá apresentar notificação desua denúncia ás demais par-tes contratantes do tratadocom três meses de antece-delicia.ARTIGO V

    Este tratado, cujoa textosem inglês e russo são igual-mente autênticos, será de-p o s i t a d o nos arquivosdos governos depositários.Cópias devidamente auten-tleadu deste tratado serãotransmitidas pelos governosdepositários aos governosdot Estados que a ele ade-rirem ou que o assinaremposteriormente.

    Em fé, ot abaixo-asslna-dos, devidamente autorias-doa, firmaram êate tratado.

    Feito em tríplice cópia nacidade de Moscou, no dia35 de julho de 1963".

    toca o governo soviético es»tá pronto para manter con»vorttçoei com M reprettn*tentes dt» potênclti ociden-tala. «obre Miei concreta»,até a elaboração n eonelueãedot tcôrdot reepsctlvoa.

    Dlrlglmo-no» àt poténcls*ocidental* com uma propôs-tat dlteuttmo*. entrtmot emtcôrde tôbre estu queatoti.Junto», coniegulrto» dar oprimeiro pano, chegando aum aeôrdo tôbre a proibiçãodu ••.pertencia* nuclearet.ProMlgamo* agora no ca*minho do alivio da tensãoInternacional, da liquidaçãod» "guerra fria". Iuo abri*ria o caminho para a aelu*

    Sáo do problema báatco: o

    «armamento geral e com*pleto.

    E, naturalmente, é necet*eário dtr aolução to proble»ma do qual mala depende aliquidação da tenião Inter*ntciontn: o problema do tra*tado de paz alemão. Sem aliquidação doe reatei da Se-gunda Guerra Mundial naEuropa não é pouivel ai*eançar-se uma paz sólida.Todot o compreendem perfel»tamente. Desejo exprimir aesperança de que como re**ultadoa do* etforço* de to*do» o» que amam a paz, se*rá conseguida a soluç&o doproblema da conclusão dotratado de paz alemão e, sô*bre essa base. terá norma*llzada « situação em Berlimocidental.

    Oa povot desejam a paz.t um desejo compreensívele natural. O dever dos go*vernos é atender a esse de-sejo de milhõet e milhões depessoa*. £ exatamente dê»*se modo que compreendema* suas tarefas o ComitêCentral leninlsta do PCUS,• govêmo toviétieo • todoset povos da União Soviétl*ce. e êlet não pouparão et*forros, também no futuro,para ver atingido esse gran»dloeo objetivo".

    neste Casa", o que foi emstguiáa confirmado peloreputado Adauto ç*rdo*o,lTÜer da UDN.

    Depois de "faaer juttiçaaot representantei brullei-ros, ot sr*. senador AfonsoArinos e Josué de Cattro,pela maneira juste comosempre colocaram esse pro-blema" na Conferência deGenebra, o deputado Fer-nando Santana concluiu oteu dUcurso saudando "oprimeiro passo que oi gran-des responsáveis pelos dei-tlnos da humanidadt dt-ram no sentido de umaverdadeira paz, como todosalmejamos, isto é, uma pazsem terror, uma paz semmedo, uma pas fundida naconfiança mútua dos po-vos".

    novosrumos

    ProtrUdadt d* KDITORAALIANÇA PO BRAStX,

    LTOA.- Dintpr

    Orlando Bomflm JúniorDiretor Exaeutlv»

    Fragmon Carlc-t BorgesRedator Cheft

    Luiz GazzaneoQerwite

    Outtemberg CavalcantiRedação: Av. Rio Biwneo, IS7,

    17.» «ndiir, gala 1T13—— Teltíone 43-7944 —„

    Gerência: Av. Rio Branco,357, ».» andar, aala 90*

    Enderíço tílígrâflcq:NOVOSRÜMOS

    EDIÇÃO DEMINAS GERAIS

    Redacln • Admlnlitracto;Ru« doa earljo» in,

    3» andar, S/304Te!.: 4-Sttt - Belo Horlsont:

    Sucursal de São PauloRua it de Novembro 888,

    8.» andar, aala SíT— Telefone SS-04SS

    Sucursal do ParanáRua Joa* Loureiro, 133 _

    S.* andar, tala 311 — CuritibaAaainaturu

    Anual .;.... cr$ J.OOO.OOSemertrai 900,0,,Trlmertral ., » 39000

    Assinatura AéreaAau»i ••• Cr| 3.300,00Semeatral 1.300,00Trimestral .... soo.ouNumere avuleo 30,00Número atraia.dt » 80,09

    Rio, 9 a 15 de ugôsto de 1963

    ' ' Vi lll i II'JrjtllitaJí*'*"'''

  • -» «w»"»»* f-*#ii H'*V'V>sr*V'*fM»y>t*%

    IICaialba ei Crise": Viilêicia da Censuraconcedidaget, eujo filme

    SSÉVmmmmi mVOtatográflco físm

    tentara sob a alegação de que alneita è cvrrnocoo**'*?"*$' •mLT* •***»+ •*¦ BssmmmhT.ttalka*. Na verdade,« arccafrio M ajfsjf a as» • /ttr»araTaVta>rã.BJCEjSjST"*»*qg| immj****W eír fava»****. raTaraTaTavammmmmWàmmABM - jfí^ ¦"mmmmmmm**mM*Mm\ *¦- i

    A moça ChrUUne, multo deeenvolla, multoraçada. compareceu a uma audiência o prestou ito que incriminava um doa seus múltiplos amantedlco Ward.

    Revoltados com o que lhes parecia ser etitisMo da parlada moça, alguns londrinos alvejaram-na com ovos quandoela saia do tribunal.Chrlstlne. eom aquele senso praUeo que fêe dela maavitoriosa dentro da Inglaterra capitalista, pediu aos guar»das britânicos que recolhessem oe ovos.Explicou-lhes:

    Talvez eu faça uma fritada, talves eu façamexidos.

    E acrescentou, com um sorriso luminoso:Aliás, eu adoro ovos mexidos...

    iMattlraEscreve-me um leitor pa»

    ra dizer que náo aprovou aminha nota a respeito dopoeta Manuel Bandeira. Pa»ra o leitor, o atual reaclo-narlsmo pollUco de Manueluaiiusu4 «iuu u«i»u str auri-buido A velhice e aim A fal-ta de csráter do poeta. Noseu rigor, o meu correspon-dente chega a levantar dú-vida em relação á justemda minha apreciação quereconheceu na obra de Ban-deira elementos que devemser preservados. No entan-to, o próprio leitor admite,na aua carta, que conhecemal a obra de Bandeira.Posso assegurar ao leitorque tenho reeoável conhe-

    cimente dela; e a irrilosjlado ver Bandeira em frenteúnica com Carlos Uoeraanlo me há de faser seque-cer os poemas escritos paioautor da "Estréia da ata-nhã" que, sendo boas. sa-brevlverlo à total perda Aodignidade daquele que eocriou. Sei que há muitaporcaria aentimentelólde omulte auperficlaUdade noaversos do velho poeta: maaaquilo que vejo existir dobom. de válido, hei de pro-cursr preservá-lo até éen*tra o autor e a avacalhaçloem que éle esteja tentandoarrastar seu nome e auaobra.

    aaTr^Fnlejf^a*Jflslll

    Na Uvrarla Civilização Brasileira, vi um sacerdote fo*lheauuj u '.«Vo oo prj.. jucj lcuimiuuii stcie A Origem dsCrlslianlsmo, recememente lançado pela Editora Fulger.Trata-se, nio de um panfleto antlclerlcal, maa de um rigo-roao e oun uouuiiieiuaüo estuoo una couolçoes sociais, eco»nómtcaa e culturais em que surgiu e se desenvolveu o mo-vimento religioso cristão nos seus primeiros séculos de exis-têneta. O autor do estudo, sendo soviético, nortela»se pelosprincípios do materiallsmo histórico na sua pesquisa; e niaaceita a divindade de Jesus, cuja própria existência ala*lorica e posta cm duvlaa.

    Depois de folhear longamente o volume, o sacerdote,bem humorado, largou-o na estante, eom um comentárioligeiramente preeonceltuoso:— Qual! Estes Judeus tém cada uma.

    LaetrdtO governador da tiuana-bara deu entrevista "ao Jor-

    nal do Brasil, defendendo ainiciativa privada. Secundoéle, o melhor exemplo deIniciativa privada é a fa-vela, que resulta da Inicia-tlva privada dos nordestl-nos que vêm para o Rio enáo conseguem casa paramorar. De acordo com ateoria sociológica exposta

    Kle governador da Ouana-

    ra, portanto, a Iniciativaprivada produs favelas. Maanio é só Isso: como a gran-de maioria das habitações

    construídas em favelasta com péssimas Instala-çues sanitárias, espera-seque Lacerda, durante a suapróxima campanha eleito-ral faça um apelo aos fava->tiu^ ,.-.» ü.ins completa-rom a iniciativa privadacom a iniciativa da privada.E alguns chegam mesmo aalimentar esperanças doque ao final da campa»nha, o governador-candlda»to preste substanciosa eon-tribuiçio à segunda Inicia»tlva, descendo rapidamentepelo cano.

    Pause ftanels comentou, na Sltima Hora, a quantia dasrelaçóea do Brasil eom a República Demeer^tlea AlsmjA B.D.A. é a sexta potência industrial do mundo e oferecepossibilidades Interessantíssimas para o Brasil no que aorefere ao aumento do intercâmbio comercial. Um acordocomercial com a R.D.A., entretanto, exigiria o estabele-cimento de um estatuto consular nas relações diploma-ticas do Brasil com a referida nação do campo socialista.E, sam tal acordo, o aumento do intercâmbio nio podesair. Perguntarão, então, oa leitores: por que nio se es-tabelece o tal estatuto consular? A resposta é simples: porcausa da pressão da Alemanha ocidental (República Fe»uerui niõi.iu). \js uiacipuios ue aucuaucr, contudo, náopodem negar a existência de precedentes que facilitam aampliação das nossas relações com a R.D.A.: Egito e índia,por exemplo, possuem o estatuto consular nas relações eoma Alemanha socialista e a Alemanha capitalista nem perIsso rompeu relações com Nasser ou com Nehru.

    Chriitini (||)Chrlstlne, a moça do cha-

    mado "escândalo Frofumo",depois do bombardeio deovos a que foi submetida,firmou contrato com umacompanhia holandesa paraa realtaaçio de um filmesóbre a sua vida, estreladopor ela mesma. Para poderfilmar, Chrlstlne procuroufiliar-se ao Sindicato lon-drino dos Atores de Clne-

    ma. O Sindicato negou-lhoingresso no quadro soelal.alegando que ela nlo pre»enchia os "requisitos mo-rala". Al, a moca Christtnccom aquela desenvoltura doque Já deu tentas provas,perguntou:— Exigem requisitos me-mis, agora? Quer dlssr quovão passar a filmar sòasea*te filmes naturais?

    vivo o chefe de equipe. E ter suas tramóias com osquo fixam as normas. Tambóm a esses é preciso subor-nar.

    B depois, bem consideradas aa coisas, para quemvão esses extraordinários? Para o pessoal do campo.Graças a isso tira o campo alguns mUhares mais dosobras e depois o chefe premia aeus tenentes, InclusiveVolkovov com seu vergalho. E aos preso», duzentosgramas mala de pio á noite. Pois duaèntas gramas va-Jem multo.

    Trouxerem dois cubos de água, mas já se haviaeonvertldo em gelo pelo caminho. E Pavlov decidiu quenão havia razão de trazer mais. Muito melhor era pôra neve para derreter. Colocaram os cubos sobre a es*tufa.Em algum lugar havia arranjado Qopchik um rolo

    . de arame novo do usado pelos eletricistas quando es.tendem aa linhas.— Ivan Denisich: olhe que bom arame para fasercolheres. Você me ensina a fundir uma?Oopehik, êsse preguiçoso, ganhou a simpatia de IvanDenisich (um filho seu morreu pequeno e agora restem-lhe duaa filhas Já maiores). Oopehik foi Julgado por levarleite aos homens de Bendera escondidos no bosque. Im»

    puseram»lhe a mesma pena que a um adulto. Anda sem»pre em volta dos outros presos como um bezerrlnho brin-calhfio. Mas Já tem sua malícia: quando recebe algumembrulho come tudo discretamente; ás voses, Inclusive,á noite.

    Náò se pode mesmo repartir com todos, não é ver-dade?Cortaram parte do arame para fazer colheres e o es-eonderam num canto. Depois Shukhov ajustou duas tá»

    buaa de maneira a que formassem uma espécie de esca-dlnha da mio e mandou GopchUc nela subir para pon-durar o tubo. E Oopehik subiu, ligeiro como um esquilo,meteu um prego o nele enrolou o arame, depois de pas»sá-lo sob o tubo. Ainda que representasse um pouco matade trabalho, anukhov havia tirado um pedaço de tubocom outro Joelho. Hoje náo havia vento, maa amanhãpodia ventar. Assim nlo mandaria fumaça para dentro.Aquela estufa era para aquecê-los,^ Entrementes, Senka Klevahin Já havia preparado as«PM. Também fizeram Oopehik pregá-las. subia eomoum dtabrete, alvoroçado.

    -38-

    O sol continuara süa marcha, dissipando a neblina,fazendo desaparecer os postes, e agora tinha uma eôrpurpúrea.Já estava acesa a estufa eom lenha roubada. Poucadiferença fazia.

    Kilgas havia acabado de pregar o caixote da arga-massa, Ainoa oeu aiguus goipes e gritou:

    Bü Pavlov! Por ésse trabalho o ehefe tem quepagar-me pelo menos cem rublos.

    Pavlov respondeu rindo:Cem gramas bastarão pari te conformar.Se fòr preciso, o fiscal acrescentará qualquer coi-

    sa — exclamou Oopehik lá de cima.Não toquem nisso, não toquem I — gritou Shukhov,e põs-se a correr, porque haviam começado a cortar malo papel breado.

    Explicou como se devia fazer.Os homens haviam rodeado a eatufa de ferro. Pavlov

    expulsou-os, Mandou-os para Kilgas que, ajudado poroutros, fabricara umas osixaa para lavar a argamassapaia cima do andaime. Pes outros homens para earrearareia. Enviou outroa para cima a fim de limpar a nevedos andaimes e do próprio muro em construção. E co-locou um lá dentro para lançar no caixote da argamassaá areia já quente da estufa.

    Ouviram-se, do lado de fora, os resfolgos de um mo-tor: isso significava que haviam começado a trazer osblocos com que se edificava a central, e o caminhão ti-nha dificuldade em abrir caminho através da neve. Pav-íQv miu a toda pressa, agitando os braços, para Indicaronde deviam descarregar os blocos.

    Já estava pregada uma tira de papel breado, Agora,a outra. E ainda que aquilo pudesse dar pouco abrigo -—o papel, mesmo breado, nio deixa de ser papel —> pareciaquase uma parede. Dentro havia maior escuridão. Mascom isso o. fogo brilhava mais.

    Alioshka trouxera carvão. Uns diziam-lhe que Jogasseum pouco na estufa, outros que nio. Para poder esquen-ter-se ao menos um pouco enquanto ardia a madeira.E ali estava êle, sem saber a quem atender.

    Fetiukov instalara-se perto da estufa, e o cretinoquase metia as botes de feltro dentro do fogo. O capitãoda marinha agarrou-o pela gola do casaco, ergueu-o eempurrou-o em direção ia cestas:

    .-St-

    Vai carregar areia, malandro.O capitão considera o trabalho do campo da meava

    maneira que o da marinha: quando é preciso faseruma coisa, faz-se. Emagrecera muito no último mãe; dequalquer forma, nio evita o trabalho.

    Entre umas e outras coisas, três janelas já estavamvedadas. Agora só entrava luz pela porta. E frio tam-Mm. Pavlov mandou tapar a bandeira da porte do mesmomodo, pregando também ripas, e deixar o reato soltopara que se pudesse entrar abaixando a cabeça. Assimfoi leito.

    Enquanto isso, Já haviam chegado três caminhões eomblocoa e oa haviam descarregado. O problema agora era.levá-los para cima sem elevador.

    Ela, pedreiros! Vamos subir! — propõe Pavlov.Isso é uma honra. Sukhov e Kilgas subiram com Pav-lov. A escada era estreita; além disso, Senka tirara-lheo corrimáo. Agora era preciso ir colado á parede paranáo cair. Outra coisa ruim é que a nove aderira aosdegraus, arrsdondando-os, e o pé nlo encontrava nenhumapoio, iam passar mal para subir a argamassa.

    Deram uma olhada em redor para ver onde era pre»ciso levantar as paredes e viram que já estavam tirandoa neve eom as pás. Ainda era necessário quebrar eom umiacha o geio da última nevada e passar-lite por cima umescováo.

    Puseram-se a calcular como melhor conviria subir osUocos. Olharam para fora. B decidiram que, em ves desubi-los pela escada, mais valia colocar quatro homensem baixo para que os fossem locando para o andaimeexterior, ai outroa doía para Joci-los ao secundo andar, oneste, mais dois para leva-los aos pedreiros. Assim a coisaandaria muito mais depressa.

    Ainda que nio fosse muito forte, o vento estava cor-tanto lá em cima. Bem que se sentia quando começarama trabalhar. Em compensação, ampanndo-se atrás depedaço do muro já levantado sentla-ss multo menos frio.

    Shukhov olhou o céu e ficou pasmado: estava Um»pido, e eom o sol quase a pino. Como passa o tempoquando se está trabalhando... Espantoso! Bhukhov haviareparado multes vises que no campo os dias passam comose voassem. Por outro lado, o prazo da condenação pareceque nlo corre, nio diminui.

    (Continue)-40-

    Rio, 9 a 15 do agosto do 1963 nr 8

  • 1 1

    Bancários de São Paulo Esmagam Chapa PatroaalfAO PAULO, (Ds itKurtal)

    — O* bsntirtot ptuliiUi «ms-g/mm mmk uma v*i a minoriaa strvlço das talrôu. A chip*1, «ncsMça4* p»lo IW*r Ftdro.loviiif, obteve ns< rlticôct psraa rcnovs(io da diretoria da tn-tiiisilr, 9.001 voto*, rontrs 1.79Jtudo» à chsps .' Em iptiisiuns dat W urnat, o» derrota-dos conteguirani superar oi vo-tos da curr-iitr vencedora. KoBanco de Mliw» (irrais c noIntercontinental do Brasil, nioohlivrram 01 pelrgo* nenhumvotu. Diferença* aiiotailai em si-¦uma» urnat: nane» Itandeiran-h» ri» Comírclo, tül a 1; Han-o do F.itail», 524 a 25, flamo

    Moreira Saltes, Ma 4. e.IUmo do Brasil. 046 a 141.

    W1A chapa 2, denominada "Re-

    formlMa" (oi apoiada pclusl«trões, tendo livre irin-silo nos estabelecimentos Nn-cárioi. Muitos contadores, c che-fei de sccçlo participaram na¦ilitribuiçlo de mu material depropaganda. Os bancário», po-rém, «ouheram compreender on-de h- encontravam o« »eu«reais rrpresentanici, nio se dri-lamln enganar pela rira ram-panha dot "reformistas". Pela

    primeira vei o sr. Herbert I.*¦vjr, cuja ficha de reacionário e•ntreguista é por demais conhe-cida, perdeu as elei-õei no cs-lahrleclmento de uue é proprie-tário. De nada adianto» o teuofòrço, inclusive colocando umaoficina «riiiia à 'llipotlçto eos inovlnicntn* p»r aumentos desalários, a omiiiiUta da extin-¦.iu do Ira talho aos sábados, aluta pc|.t |iJH'inriiio «Ia gratiil-cacjh> dc S:it.il •¦ outros, NJu-uniu o cWo ctpcrado a mall-rios» ram;wnh.i desenvolvida |w-lo< mentores d* chapa .', acoi-mando de " excessivamente po-

    litica" a orientação da diretoriatio sindicato, A participação in-tai»a ua campanha pela conqult*ia da reformai de bus • «m ott-troí movimentos de inlertsunacli' tal nio enfraqueceu ai po--•«'•cs doa verdadeiros liderei dosetor, Ao contrário s fatos co-mo o tia paralliaçl» do trabalhoii". tslabeledmentos haocárim deSio Paulo, em apoio à grevepolítica desetieadeada pelo Co-mondo Gcrd «los Trabalhadoresem setembro do ano pai-ado,?«¦sin |iara demonstrar que oscomponentes da atual diic-Ao?in- i-d procuraram, realmente,»e colocar à altura do honrowcargo que demnitenham.

    Os Iwwiuelroí, mostrandosaber muito bem o qus queriam.'utiliiaram muitos a -variadosmeios para golpear a chapa

    "Uni-riaile e Açlo", Nio vacilaram,mesmo, em ir ali a persegui-lodc alunos de seus Integrantes.No' Manco Mogiann do Comer-do e Indústria e na IBEC, doiscandidatos foram demitidos. Acateforla profissional nio securvou ante cssai atitudes vio-lentas e antidemocráticas. Já fo-ram tomarias as medidas ini-ciai» para uma moblll-a-lo in-tffiia ilni bancários em hm4oria anulaçlo dai aludidas dc-missões.

    Sâo Paulo: Servidores Municipais Apertam oCerco ao sr. Prestos Maia: Querem 407. do AumentoSAO PAULO (Da sucursal!

    Tela primeira vex desde 194o,um chefe rio Kxrcutivo ria ca-pitai paulista recusa *e a recelierrepresentantes dos servidoresmunicipal- para ilUcunio ricsuas reivindicações, O sr. Pre»-tes Maia, Uu vagoroio quandoae trata rir dar solucSo aos inú-meros prohlcmns que afliiem apopulação paulistana, tem se re-velado dr nina cxccticlmial agili-dade no itisir aos encontros como funcioiudiiino, No ultimo dia2, aproximadamente às 19 ho-ras, diretores c conselheiro» riaAssodaçâti dos Servidores Mu-nicipais, aciinipanliailus ik- presi-dentes dc entidade» dn».it liiilústrlin posfc foram entreguestss credeni lais. seguindo-se deUm coquetel e um .mimado lialle.

    A «lelç&o concorre.u unia únicachapa. SSo os seguintes os mem-bros efetivo- da atual direção:Miguel Pereira Uma, presidente;Josí Augusto Júnior, «critério';Joio Uabrlel cl„ Sou/a tesourei-ro; Oi Oi Io Mohdpnça, EmílioBlancliini e Antônio IJnfsta daSousa, conselho fiscal: MiguelPereira Lima. Gerald.i Panettn eAntonl0 Gaviolli, consflho da Fe-deraçlb.

    Santa CatarinaDEMISSÃO ILEGAL DEDIRIGENTE SINDICAL

    BAGiPELASREFORMAS

    B»gí, (Do correspondente» —¦Os trabalhadores desta cidade,por intermédio rio Comitê darstP. enviaram tims carta de de-¦agravo ao deputado Leonel Bri-lola, repudiando a campanha quevem sendo realizada contra a* re-íormas dn base.

    Referindo-:-!- a um artigo publi-eado pelo jornalista David Nas-aer, afirmam os trabalhadores:«Manifestamos a V, Kxa. a nos-aa indignação « repulsa pela pu-blicaç&o daipielu artigo, que con»-tttui uma inova inetorqulvel rialuta que V. Ex«. vem travandooontra o» grande» exploradoresdo povo.»

    Conclui a carta: , 9 o 1£ dt ogôato dt 1963

    \ \

  • »• «BIO» •"*-** *---f--»*•—»"-f- 1 »*-« i^tfwm.ftf^0r^/mw9mt^w^e^i'^'f^)e'm'fimK^f^-i^',m^^..'fUrrados?"

    Nao tirarei do leitor o prassr desseencontro tom Jamil AlsBaaoar olaétad;nio 4 apenas am litro do pttste. i araposte qat toteoa toa ir»ttraaatate para a

    Nâo Basta Apurar os Nanes: a Qoadríloa „ 1X. ,ai.do IBAD Devo Seifar oo Baici Dos Réis *Mm "JÜiü"

    1> -O ade, • MJIe t aa raras* oral*.tss". Editado pela "Vitoria". Jocelyn Bra-sil ronta-nos com bom humor, «Imnlf¦ eclaramente o "como" e o "porquê" do atualpanorama sóclo*econ6mlco brasileiro.Considero Jocelyn, prlnclpslmente umprofessor dt otimismo t como Ml o qusn-to êsse homem alegra ssmprs 4 estimado,admirado t querido, registra mu livro dtleitura popular como um dos melhoresestudes ultimamente aparecidos, na cer-tesa dt quo "O pio, o feijão o at fartasocultas" ral andsr dt mio tm

    Estourou, finalmente, depúblico, o escândalo da cor-rupção engendrada pelossetores mais retrógrados doPais, ligados ao lmperialla-mo ianque e ao latifúndio.Bastou que o tesoureiro domovimento fugisse com ml-lhões — e isso era inevltá-vel, tal o montante do dl-nhelro; nãV tosse o Jun-queira, outrc 'avaria —,para d tumor* supurar, apodridão desmascarando ai-tos figurões da República.

    A Comissão Parlamentardc Inquérito designada paraapurar as atividades doInstituto Brasileiro de AçloDemocrática (IBAD), nadaimals é que a oficializaçãona denúncia que vimos ia-zendo desde a época quoprecedeu as últimas eiei-ções presidenciais, estcn-oendo-se pelas de 19*32,quando a dinhelrama, deorigem ainda não confessarda, mas já evidente, correusolta.

    o IBAD é uma dai maiscaracterísticas representa-çucó do desespero das tor-Cas que se opõem ao n*atu-ral desenvolvimento de so-cledádc, qus se opôs-a, ao,impetuoso curso da bUto-ria de nossos dias: liquida-ção, am escala mundial, docolonialismo, dos restos leu-dais em nosso Pais, da lutaantilmperialista que empol-ga os povos, o nosso empartloular.

    PwrTimn.to.ntti taatamtn-te dtwat sstorss do latiíun-dio e do imperialismo lan-qus'. os homens do IBAD,batidos todu as vèsss —com freqüência já cotldia-na —- que ás forças popu-lares sao chamadas 'a in-tervir no processo político,apelam para os meios maissólidos, tais como a cor-rupção, o suborno e o torro-rismo, buscando sobreviver.

    Sob a égide do IBAD, acorrupção ramificou-se comrepresentações específicas,embora interligadas, pelosmais diversos setores Cavida nacional, No «Congres-so, eleitos, com o refe-ribo financiamento organi-zaram-se na Ação Demo-crática Parlamentar (ADP);o suborno da imprensa fl-cou *a cargo da -Promotione das agências ianques depublicidade; o IPÊS (Ins-tituto de Pesquisas e Estu-dos Sociais), o CONCLAP(Conselho das Classes Pro-dutoras — !) e as associa-ções de comerciantes e ru-ralistas (!) tinham por fun-çáo arregimentar as classesdominantes contra o comu-nismo; os atos de terrorls-mo ficavam ao encargo doMAC. Tudo com financia-mento através do IBAD, quemantinha publicações, pro-gramas de rádio e televl-são e outros meios de agi-tação.

    AÇÃO NO CONGRESSOUm dos aspectos mais bem

    cuidados do instituto dtcorrupção foi não pouparesforços no sentido de ele-ger um Parlamento desfl-brado, de marionetes, quenada fizesse para atenderaos reclamos populares.

    Depois das eleições, tra-tou-se de organizar um gru-po de parlamentares reuni-dos sob a designação doAção Democrática Parla-mentar, englobando mais dauma centena de deputadossob o comando do pulhaJoão Mendes.

    A principal tarefa dagang era impedir de todosos modos a aprovação dasreformas de base e garan-tir a adoção de leis bene-flclando o Imperialismo —basta ver a enorme grite,por exemplo, contra a leiregulando a remessa de lu-cros — e mantendo os ódio-sos privilégios das classesque estão' no poder.

    Nada melhor, para enten-der bém os objetivos e mé-todos desses "parlamenta-res democratas", que lançarmao de suas próprias pa-lavras, salientando os prin-clpsls pontos do manifestode lançamento da. ADP.

    Em itens ressaltados porêlcs próprios numa publl-cação de março de 1902, es-tão assinaladas coisas como:

    — smitesmaalsteo sssa- Indlgltado 'Leopoldo mr te- torto dai laoaiuas — t patopre, o qut já abra o jogodt cara, sem ser necessa-rio lembrar o que saoaqué-lei qat ainda utuisam asprovocações anticomunistasno processo político;apelo at «pitei ss-trangtlre noa clima aleconfiança ntteraoa, o qutserve para indicar os ver-dadelros patrões t financia-doret do negócio;defesa dea interessasdos trabalhadores mos sal*gência dos seu devores,isto é, defesa nenhuma, deves. que sempre estiveramno poder e nunca defende-ram coisa alguma para ostrabalhadores, e exigênciado dever de continuar sen*do explorados sem protes-tos;

    na lute centra o eo-muni-mo nâo há lugar paraos acomodaticios, indecisos,"pacifistas" e "neutralistes",o que alerta para seus ds-signios de maiores vloltn-cias contra as lutas popula-res.

    Tais ameaças não são ve-ladas, pois o mesmo do-cumento st encarrega dtesclarecer que é ninasárionão poapar "na lata da.vida oo morte tm qat os-tao smpsnhados a Demo-cracla t o Comunismo, sa-crifieiot dt qualquer natu-reta,"

    IMPRENSAUm doi primeiros tolda-dos dos lbadlanos foi ga-rantir tapeto em jornais

    para a divulgação dt musobjetivos, fato sobejamentecomprovado pela ComissãoParlamentar de Inquérito,que veio apenas confirmaro que se dizia na épocaeleitoral, quando foi denun-ciado, por exemplo, embo-ra não devidamente apura-do na ocasião, o arrenda-mento do Jornal A Noite aogrupo, através da SA. In-crementadora de VendasPromotion. Essa firma, aliás,funciona no mesmo ende-réço do Movimento Renova-dor da UDN (grupo de La-cerda), à Av. Marechal Cl-mara 271, 8.° andar, namesma sala em que cons-pira também o IBAD.

    A confissão do arrenda-mento diante da CPI foifeita pelo Rei Mamo, Nel-son Nobre (que pensávamoslimitar-se ao papel de pa-lhaço durante o Carnaval,prevalecendo-M da boUvon-tade dos autênticos foliões),que teve.o desplants dsafirmar que só ss dá compessoas ligadas ao IBAD,IPÊS e quejandos.

    O que disse Rei Momo foiconfirmado por FredericoC. Melo, dono de A Noite,na oportunidade. Esse Fre-derlco, dono da boitoFrodt,é proprtetário também douma cadela de bombas degasolina e já esteve snvol-vido anteriormente com aJustiça por falsificar ocombustível, adicionan-do água ou outro elementoqualquer para aumentarseus imensos lucros.

    O Fred, nome amsrieanl-ssdo pelo qual gesta de serchamado o comerelante-la-drão da gasolina, den o ser-viço completo. Confessouque, em troca de cinco ml-lhões de cruzeiros, cedeu,por dois meses o melo (2 dsagosto a 15 de outubro dt1062, quando mais acesa tea campanha tltltoral), a 11-nha editorial e a opiniãopolítica de son Jornal aogrupo IBAD-Promotlon. Ecitou como intermediáriosdo negócio o Rei Momo tGabriel Chaves de Melo, tetaúltimo, irmão do pupilo la-cerdiano GHadstone Chavesds Melo, citado nos meiosmais retrógrados da UDNcomo exemplo de bonsstl-dsde. tle t Rti Momo.

    Mão não foi só A Noite. Ou-tros jornais também vende-ram espaço ao IBAD. O Gte-ae e O Estada ae «Io Pan-Io — estes dols nio pode-riam mesmo estar fora doescândalo — foram denun-ciados pelo depoimento deJoão Batista Leopoldo deFigueiredo, ex-presidente doBanco do Brasil e atual

    Í«residente (parece quevlta-

    icio) do IPÊS. Depois demuita negaça, confessou o

    rittma ama carta apresso*titda na CPI assinada pelochtft da ttçad política dtO stetedo dt Ue reate, on*dt m pado contai doi tdi-toriait qut oftette Orara tscrararia tmO Globo eom flntiy-ternsn-to do IBAD. A carta tarai-vo também o nome do dtpu-tado Herbert Levy, rançosobanqueiro udsnista do HoPaulo.

    Espera-se para brtra ocompareclmento dt Olyconde Paira, do ex-governadorinterino da OB. Sstte d-mara, t dt Herbert Ltvy(qut trio!) anto a CPI paramelhor esclarecimento dasnegociações entra O Glebet o IBAD. Talraa russa oca-silo m conheça o autor doeditorial publicado a 28 deJunho no Jornal do eomen-dador Marinho, sob o titulo"Contra-atacam ai sequer-du", onde se faz a maisdespudorada dtftta doIBAD o congêneres e seataca violentamente o Co-missão Parlamentar de in-quérito.

    Qus O Otebo esteja ta-votvwo aio 4 novidade paraninguém. Mas quem dhiaqut a ooadêtra tambémestava nesta? O Mimai dtBrasil mudou multo denllo de 1961 para eá.outubro daquele ano, depoisde romper com o IBAD —que mantinha am progra-ma na Rádio Jornal doBrasil —, o JB publicouenérgico editorial eontra ot"dtsordttrot!! lbadlanos,afirmando qut nio se po*do viver tranqüilo numa so-ciedade "em'que indivíduossem escrúpulos, como essesdo IBAD. ainda poisam vira público para fazer chan-tagem, pregar a desunião,rançar a suspeita e reco-mendar a subversão da or-dem". Isso depois ds dizerque êsse Instituto "nos pa-rece muito pouco brasileiroe cuja ação não é, positiva-mente, democrática". Masos tempos mudam, e tam-bém as opiniões da condes-sa. Outro dia, 28 de Julhode 1963, novo editorial doJB sobre o IBAD. Só queagora, cheio do dedos, di-zendo que o perigo não estáno IBAD, mas sim na "áreaonde milltam ot que que*rem transformar uma co-missão de Inquérito em trl-bunal político o apaixona-do do próprio regime, doCongresso, tua instituiçãopolítica mais representati-ra".

    A imprensa livre, oclden-tal s cristã precisa, é na-tural, de bons financramen-tos para poder funcionar.

    TERRORISMOAcontece qut o nivtl deconsciência do povo brasi-

    lelro, hoje. Já é de tal or-dem, que não bastam açor-rupção o o suborno de par-lamentarei e órglot forma-dores da opinião públicapara amortecer sua «alspoii-ção de luta.

    Recorreram, entio, osmembros do IBAD, a outraatividade mala violenta,qual seja, o terrorismo con-tr« instituições o contrapessoas Individualmente,pregando e atuando no sen-tido de deitrui-lss física*mente.

    Foi fundado o MAC, siglaaté hoje melo misteriosa,onds m sabe bem o qoe éM. AC significa antleomu-nismo.

    Entrt as ações mait ton-cretai do grupo, além depichsmentos imbecis pre-gando a morte deste ou da-quele comunista, figuram ometralhamtnto da sede daUnião Nacional dos Bstu-dantes, o atentado o bom-ba contra a Missão Comsr-dal da URSS, a bomba con-tra a Exposiclo da Uni IoSoviética no campo de SãoCristóvão, logo após o rea-tamento das relaooss, ata-qut à Rádio Farroupilha,em Porto Alegra, bomba natode paulista do Jornal oi*tima ates»' a outros atenta-dos menos expressivos.

    Apesar da farsa que fo-ram os Inquéritos instaura-dos pelo governo da Ous-nabara — que concluiu se-rem os comunistas os au-

    - - ¦ - - — ayministro da Justiça datpo-ca, Alfredo iflsssr — quanão concluía coita alguma—, alguns fatos vteram átona, prlnflptlmtnte quan-to aoa noatt dn '

    Entra oa qat foram apa-nhadot tm flagrante noatentado eontra a Bxposi-çio Boviétlca, figurava omajor Lamelrao, "ntrdi" dtAragarças. discípulo do La-corda. Nm outros aten-tadot, apareceram Borer,Fona Boto t Jorgt Bthringdt Matot, presidente doCONCLAP (OooMlbo dasClasses Produtoras, organi-mçad-btombo do IBAD on*tre ot comerciantes • in-dustriais). Esses alo apenasalguns nomes, mu qut faai-tam para indicar os respon-sávels superiores.

    ORIGENSDO DINHEIRO

    Ainda nio m sabe exata-mente quanto dinheiro pas-sou pelas mãos do IBAD.As informações que se têmaté agora alo u fornecidaspslo tx-stcrttárto-gsral doInstituto. Artur Oscar Jun-queira, acusado patos cum-

    Sllcss dt havtr fugido com

    D milhões dt cruMlros.Segundo o dspotmsnto dt

    Junqueira na Comissão Par-lamentar do inquérito, oIBAD lá manipulou, desdsa tua fundação, a eiclóploaquantia do cinco bilhões docruMlros, total supsrior àsoma dos- orçamentos doCeará, Maranhão o Piauí.

    Disse o sx-steretário daorganização, s ai eom maiorconhecimento de causa, dtvez que participava da dis-tribuiçáo, que o IBAD gas-tou nas últimas eleições 1bilhão e quarenta milhõesde cruzeiros no financia-mento dt 250 candidatos àCâmara Federal e 450 ãaAssembléias Legislativas nosEstados. .

    A dificuldade principalem apurar não só a quan-tia total como a origem dodinheiro está em que, tãologo surgiu a ameaça doinvestigação, uma comissãode altos dirigentes do initl-tuto encarregou-te de quti-mar todos oi documentes trecibos. A comissão, aindasegundo o Junqueira, oracomposta déls próprio t dosdeputados udenistas JoioMendei, Oscar Correia lArnaldo Nogueira.

    Apesar disso, nio é dlfl-cil v identificação da ori-gem doi fun doi, dt vesque. de acordo com depol-mentos Já prestados naCPI, grande número deche-quês era assinado contratrês bancos estrangeiros:The Royal Bank of Cana-da, The National City Banka o Banco de Boston.

    A Comissão deu aos ban-cos citados o prazo de quln-ze dias para que apresen-tem suu contas com oIBAD, o qut facilitará, semdúvida, o esclarecimento dafonte financeira. E a coisadeve ser séria, porquanto aPromotion Imediatamenterequereu açlo contra o ThtRoyal Bank of Canada afim de que êste deixe deapresentar suai confas. Aação foi encaminhada peloadvogado Dario de- Almel-da Magalhães, nada mait

    rada mtaoa quo o pai doRaful dt Almeida «aba»-lháes, mtnlna-dot-oihos dtLacerda.Muitos dos chtquM sio

    assinados pelo chtft prin*clpsl da quadrilha, IvanHasslocher, indivíduo depassado um tanto nebuloso,presidente do IBAD, testa-de-ferro do imperialismo,verdadeiro responsável peloescândalo que agora Mapura.

    ALGUNS NOMES

    t enorme a liste dos ho*meu que venderam a cons-clénela ao IBAD. O própriopresidente da Afio Demo-crática Parlamentar, o ri-diculo Joio Mandu. dada-rou sos membros da CPIqus o instituto financiou aelclçáo ds candidatos de to-dos w partidos. Dispõs-sa,mssmo, a citar em do-cumento escrito os nomesde todos «lies, A CPI dsve-ria obrigá-io u fazer ime-diatamente.

    Segundo a lista oficialfornecida pela ADP dra .deputados a da filiados, fl-guram goriiõts fascistascomo o padre Medeiros -Neto, Raimundo Brito, JoioMendes, Adauto Cardoso,Eurípedes Cardoso do Me-netei, tetndes di Morais,padre Vidlgal, Munhoz dáRocha, Othon Madsr, Arru-da Câmara, Raimundo Pa-dilha, Raul Pite, HerbertLevy, Horáelo Láftr e ou-tros.

    Bm outro lista publl-esda posteriormente, há no-

    'mes como os de ArmandoFalclo, Martins Rodrigues.Amaral Peixoto, AllomarEuleeiro, Asara! Neto, Ar-naldo Nogueira, MaurícioJopper, José Bonifácio, Os-car Correia, padre Nobre,Arnaldo Cordeiro, CunhaBueno, Hamilton Prado,Henrique Turner, padre Oo-dlnho, Ranierl Mat-MI, Al-fredo Násser. Plínio Salga-do, Laerte Vieira, DanielFaraco e muitos outros..

    MU a grande sensaçãofoi « confissão do JuarasTávora, qu dlMt ante áCPI havar tido também pa-go pelo IBAD para tlsgtr-se, desmentindo, assim,toda a propaganda dt ho-nestidade pessoal quo smtomo dt «eu nome fazemas vesk.it da UDN t êltpróprio.

    Uma bola galeria de inl*migos do povo.PUNIÇÃO

    Esta reportagem 4 umasimples sintese do escán-dalo. Os jornais apresentamdiariamente novas futtasda corrupção. Faltaria os*paço para alinharmos tadoaqui.

    Em todo caso, sm vistada marcha dos aeonticl-mentos, pouco falta paraque toda a verdade se tor-ne pública.

    Parece que a CPI ral nobom caminho. Mu nlobas-ta elucidar o caso. E pre-ciso saber punir os rsspon-sávels, inclusive criminal-mente, ou senão po**co faráno sentido de barrar u ln-vestidas dos fascistas, quenão vacilam sm lançar mãods todos os meira para apo*dsrar-se do podtr.

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    0 "JôfiO DEMOCRáTKJO" (O IBAD através ia empresa Promotion , asm ramo

    para os nsgócioe ia publicidade, abria generosamente suabolsa para o suborno aa vários jornais. Além da "A iVofte",cute opinião foi vendida conforme contrato amplamentedivulgado, "O Globo", -O Estado de São Paulo", o "Jornaldo Brasil" • outros recebiam com freqüência autorizaçõespara inserção de matéria paga.

    O assessor sindical daPresidência da República, sr.Gilberto Crockatt de Sá, de.clarou que n salário mínimoatual io teria revisto em1965. Disse ainda o inspira-dor e organizador da Uniã