RIO OE MMEIRO f U D.FadaraI G.7/45M.l'«?6 A BOMBA ATÔMICA...

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BIBLIOTECA MACMàL Av. Rio'Branco D.FadaraI G.7/45M.l'«?6 * ¦oo-*y RIO OE MMEIRO f U CoVf. LEGAL# A BOMBA ATÔMICA SERÁ' ABOLIDA DE O NUMERO DE ARMAMENTOS DE CADA N CONTROL DA ENERGIA ATO tm BvBk. EB B ffà » J-*m IHl v De Gaulle der um renunciará se não puder formar como enten- gabinete com os três principais partidos Controle das Nações Unidas sôbre a energia atômica O texto da declaração assinada por Truman, Attlee e King WASHINGTON, 15 (U. P.) - É o seguinte o texto dado a pu- Suicidado pelas Três Potências: "O presidente dos Estados Unidos primeiro-ministro do Reino Unido e o primeiro-ministro do Canadá {ornam pública a seguinte declaração:j^^v-ias "1 - Reconhecemos que a aplicação das recentes descobertas cientificas aos métodos e às práticas de guerra à disposição do Jiomem significa uma destruiçco como jama^presenm«H «*» <*, contra a qual nco poderá havor adequada deiesa mimar. Alem L?o nenhuma nação poderá tor o controlo do emprego das novas descobertas^ ^ acentuar que responsabilidade de arquitetar os meios pelos quais se assegurará quo as novas descobertas serão usadas em beneficio da humanidade o não para a de&*&£** -/e-"Ousa somente sôbre nossas nações, mas sobro todo o mundo a viíisado. Não obstante, o progresso quo ü-emos no desenvolvimento emprego du energia atômica levou-nos a tomar uma «me ativa àtSSo assunto, pondo-nos de acordo relativamente a ne-ef idade de considerar juntamente a possibilidade de uma ação internacional, "3 A üm de evitar o emprego da energia atômica para ç-o- letivos do destruição e para promover o emprego e o desenvolvi- mento atual o futuro do conhecimento científico, particularmente no aue diz. respeito i utilização da energia atômica, para finalidades pacíficas o humanitárias chegamos a conolusao.de que a umea pro- iecão do mundo civilizado contra o emprego destrutivo dos conhe cimentes científicos jaz na prevenção da guerra. Nenhum >Mb salvaguarda quo possa ser esboçado trará uma garantia eiicq-, con <ra a produção de armas atômicas pela nação que lenha *n'?.ad0.0 r-aminho da agressão. Tão pouco podemos ignorar a P^™dt™ de desenvolvimento do outras armas e de novos métodos do guerra quo possam constituir uma tão grande ameaça a civilização como o emprego militar da energia atômica". "4 Representando, como ora o fazemos três países que pos nuem o conhecimento essencial relativo ao emprego da energia ato- -nica. declaramos ser nosso desejo levar a efeito como WWV meira contribuição, uma troca de informações clentij.cas fundamen tais bem como a troca de cientistas o literatura cientiiica. Para as finalidades da paz, com qualquer nação que prometa «amor uma atitude reciproca..,„,«ti-„ j-, "5 Acreditamos que os frutos da Investigação cientiiica de- iem ser postos a disposição de tôdás as naçãos.e consideramos e liberdade de pesquisa o a liberdade de troca de idéias como essen- ciai ao progresso do conhecimento. A conquista da energia atômica para as iinalidades da paz foi posta a disposição de mundo. E aossa intenção que as informações ulteriores, deste caráter, quo pos* sam tomar disponíveis, de tempos em tempos, serão tratadas do snodo semelhante. Confiamos em que as oulras nações adotem a mesma política, criando dessa iorma uma atmosiera de conhança seciproca, na qual se desenvolverão o entendimento e a cooperação "6 Consideramos a questão da revelação de informes detalha- dos relativamente a aplicação industrial prática da energia atô- siica A exploração militar da energia atômica dependo em grande parte dos métodos e processos que serão utilizados para os em- pregos industriais. Não estamos convencidos de que a dissemina- ção do informes técnicos detalhados relativamente as aplicações práticas da energia atômica, antes do so ter esboçado umasene do aaranlias reciprocas o elicazes, aceitáveis por todas as nações, con- tiibuiria para uma solução construtiva do problema da bomba-ato- ítlica Não obstante, estamos preparados para pariilhar nunv» base reciproca, com outros membros das Naãões Unidas, informações de- talhadas relativas ao emprôgo prático e industrial da energia ato- mica, do modo a quo possam ser adotadas medidas de garantia con- ira o sou emprego para iinalidades de destruição. A fim de esta- belecer as mais eficazes medidas no sentido de eliminar comple- 'amente o emprego da energia atômica para finalidades destrutivas e promover o seu uso para as finalidades industriais o humanitárias, somos de opinião que na mais breve data possivel, uma comissão doverá ser criada, sob a orientação da Organização das Nações Unidas, a lim de elaborar recomendações a serem submetidas áque- fa entidade das Nações Unidas. A comissão deveria ser instruída no •sentido de proceder com a máxima presteza, devando submeter, de iompos em tempos, recomendações relativas às várias iases do seus ¦rabaihos. Em particular, a comissão deveria fazer propostas espe- clficas em vário3 sentidos". "8 Assim, tais propostas, envolvendo todas as nações, su* geriria a troca do informações cientílicas para os propósitos pacifi- cos, bem corno o controlo da energia atômica numa extensão ne- cessaria a assegurar que o seu emprego iôsso exclusivamente en- caminhado para as finalidades do paz". "7 Propor-se-ia a eliminação da bomba-atômica do numero -"os armamentos nacionais e também a adoção de medidas eficazes no sontido de prevenir violações por parto dos Estados compro- metidos. "8 O trabalho da comissão deverá ser levado a eleito por estágios separados, uns se sucedendo aos outros, sendo quo cada estágio deveria ganhar a confiança do todo o mundo para que sa passasse ao estágio imediato Do ponto de vista especifico consi- dera-se que a comissão poderia devotar sua atenção _antes de mais nada a uma ampla troca de cientistas e de iniormações científicas, om seguida ao quo so passaria ao desenvolvimento do conhecimen* to relativo aos recursos naturais o ás fontes de matérias primas. "9 Diante das terríveis realidades da aplicação da ciência a destruição, cada nação compreenderá agora ser mais urgente do que nunca a necessidade imperiosa do manter o reinado da lei entre as nações e banir a guerra. Isto poderá ser levado a efeito conferindo-se um franco apoio a Organização das Nações Unidas e pela consolidação da extenção do sua autoridade, de modo a criar as condições de confiança mútua, pelas quais todos os povo3 serão livres de so devotarem ao trabalho da paz Ê nossa firmo resolução trabalhar nem reservas para a consecução desses objetivos. Assi- nado na Casa Branca, em quinze de novembro do 1945 por Harry Truman, CIcmont Attlee e Maclseruio King". (Os^nomes desses che- leu do Estado são assinados do próprio punho)". DEPOIS DE GINGO DIAS DE CONVERSAÇÕES WASHINGTON, 15 (De Merriman Smith, correspondente da VJ. p.) _ As três nações que possuem o sigillo da energia atômica ofereceram revelar o segredo ao resto do mundotão pronto postam ser criadas internacionalmente "salvaguardas eficazes e eompulsi- vas" contra o uso da bomba atômica, porém continuarão mantendo o segredo de fabricação dos projeteis. Truman, Attlee e King anunciaram essa decisão numa declara- ção conjunta, depois de cinco dias de negociações. A decisão re- comenda um ultcrior intercâmbio de conhecimentos científicos so- bre o uso pacifico da energia atômica, tão pronto se possa «tabe- lecer a salvaguarda necessária por meio da organizaçso das Nações Unidas, porém salienta-se que tal intercâmbio deverá cer feito so- bre a base de reciprocidade. Os três estadistas propõem que seja criada imediatamente uma comissão dependente da Organização das Naç:es Unidas, que re- comendará os meios para impedir para sempre o uso da energia atômica com propósitos de destruição. A comissão prepararia pro- postas não para a eliminaçío das armas atômicas nos armamentos mundiais, cemo t-mbém prra proscríver tôd.-.s as armas Importan- tes oue pudessem ser utilizadas para a destruição em massa. A deelcrsç-o referida diz que a comissão-procederá por etapas, pondo fim a um nntes de empreender a outra, fazendo indiretamente um apelo -ara qi-e r-rcva a ruerra. ao pedir completo apoio a OrpT~'-açao das Nações Unidas e solicitar a ampliação de sua au- toi-idatíe,. , (Concluc na 2.' pag.) *&*^*£*&*& •£•£**•**** ANOV NÚMERO 1.31! DtRRIO PQUTIGQ E nOTIClOSO DE CIRCÜLOÇHO EHTODD D PHIS ittSÍÍÃSKSSÍÍÍÍíi TELEFONE: REDE INTERNA 231910 NÚMERO AVULSO - 40 CENTAVOS Diretor HEITOR MONIZ R!0 DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO DE i1¦== 1945 Gerente OCTAVIO LIMA PlMOULA ínteüv 0 DIRIGIDA ONTEM AO S E GOVERNADO Acusações à França Byron Price responsabiliza- apelo desmembramento econômico da Alemanha WASHINGTON, 15 (U. I'.' Byron Price, que foi diretor da Censura dos Estados Unidos du- rante toda a guerra c que regres- sou recentemente da Alemanha, ende foi cumprir uma missão do presidente Truman, declarou hoje à imprensa que a França ó "res- ponsâvel pelo desmembramento econômico da Alemanha". Depois de prestar scu relatório ao presi- dente o sr. Price disse: "A Fran- ça è quase que a única responsa- vel pelo fracasso da conservação da Alemanha como unidade eco- nômica, tal como se prometeu na declaração de Potsdam". Acres- centou que a França, como umn das quatro potências de ocupação da Alemanha, opôs-se às medidas cpmo o estabelecimento do servi- ço postal nacional para os ale- rnães e organização de um siste- ma único e coordenado de trans- portes. Acrescentou que a Alemã- nha, segundo afirma a França, não está ainda cm condições pnra qualquer forma de governo cen- Irai" e afirmou que isso não é culpa dos Estados Unidos e sim da França. Price terminou dizen- do: "Os alemães estão pagando caro seus erros. Se a situação continuar desta forma, é certo que haverá fome neste inverno com epidemias e motins, que sem- pre são conseqüência direta da falta de alimentos. Êste inverno será critico, por êsse mesmo mo- tivo, para os exércitos de ocupa- ção do ocidente da Europa". Tel-A vêr teatro de sangrentos conflitos '.. ¦;• ¦.:;-:;\-A--: V"'.;"'v .-' ':My.:y :-yy-'-' ' .'"¦¦;""¦':'• '-'v-'" \" .'••'•"¦ '¦¦¦'"-,'¦2 ! -**-'"''*-¦*'*-¦¦-8 i ¦ j«|twpQK---i^^^^^^xmf^&^gr^r^íSí^íai^^í^^v'^**^^^*"-"*&i*>^ '. _@t*,\ . Jvf Dft«JKj««»i^-M*^«-i«--*^->«*>«««-»»t«»i«'Mc-i«««*«Wt^^rjíjjcMAf.w decreto-lei *»™f!™B.n.l« ;i Moscou ASPECTO DA M0DERS1SSIMA cidade de Tcl-Aviv, na Palestina, onde se. deram nas últimas qua- renta c oito horas gravíssimos e sangrentas conflitos iX ^r & ¦& # & üevisio da ad ft TT i-s ft •A- -A */v «A mmisftraçao noirts- Gabriella Mistral ganhou o Prêmio Nobel de Lite- ratara ESTOCOLMO - 15 (A. P.) O Prcinio Nóbol dc literatura para o ano dc 19-15 foi concedido a Lucila Godoy y Alcayaga, fa. mosa poetiza chilena c que escre- ve sob o nome de Gabriella Mis- trnl. Nota da Redação Gabriela Mistral, que ò uma das nossas mais eminentes colaboradores, re- presenta o Chile no Brasil no posto dc eonsul do Estado do americana na Alemanha Truman e Byrnes estar. 3&n tratando do assunto WASHINGTON, 15 (De John Highotower, da A. P.) Em meio aos rumores de que Tru- man e Byrnes estão prestes a em- preender uma completa revisão da administração íiTtc-ameri- cana na Alemanha, sabe.se que os Estados Unidos c a França iniciaram conversações sobre as divergências que estão bloquenn. do uma eficaz administração aliada especialmente a pro- posta francesa para a interna, cionalização do Ruhr c da Rena- nia. várias semanas, a Frnn. ca vem criando dificuldades h administração aliada pela sua recusa em concordar com a maior parte das medidas para as ativi- dades entre as várias zonas dc ocupação, insistindo cm que se manterá nessa atitude ale qu. os aliados lhe assegurem o conlrò. le daquelas duas regiões, O embaixador René Couvc dc Miirville iniciou negociações com os rcpresentant.s do Departu. mento de Estado, tendo feito a primeira proposta concrota da 1-rança. As autoridades america- nas não esperam uma decisão rá- pida, pois se torna necessária a realização de outras conf.rèneias filé que se chegue a umn convile- tn decisão sobre a politica alia- da. Os franceses estão reallzau. DESMENTIDO ÂR6IITIMA Nada sôbre o estabeíecimento de reíações com a Rússia BUENOS AIRES, 15 (U. P.) A Chancelaria Ar* gentina voltou a desmentir os rumores propalados sôbre negociações que estariam sendo realizadas para o esta- heleeimento de relações diplomáticas entre a União So- victica e a Argentina. do negociações simultâneas com os ingleses e os russos. O presidente Truman pretende conferenciar com Byron Price, emissário especial americano, (pie acaba de regressar de umn viagem dc observação e estudos a respeito dns relações entre o povo alemão e as forças de ocupação americana. Da mesma forma, o regresso de Eiscnhower permitiu aos Departamentos da Guerra e de Estado, bem como h Casa Branca, uma oportunida- dc de comparecer as condições criticas apontadas pelo general I.ucius Clny e pelo embaixador Robert Murphy. Alem da quês- tâo francesa, é necessário tam. bem resolver o problema do abas- tecimento alimentar da Alemã- nha. Tamb-m o problema tia destruição das indústrias alemãs chegou n ponto critico, em virlu. de (ln incapacidade dns autorida. des oara determinarem quais as fábricas que podem ser incluídas ou não como fábricas dc guerra. Finalmente, n crescente exi- '.'enein narn que Truman acelere a substituição da administrado militar pnr um governo civil. Isto não significa o fim da ocuna- ção, mas simplesmente que as mais nllas autoridades seriam civis, cm vez dc militares. Probidade admi- nistrativa e liber- dade de voto O professor Sampaio Dória,' Ministro da Justiça, dirigiu aos Interventores Federais nos Estados e Governadores, a seguinte proclamarão: "Senhor interventor Au- torizou o Senhor Presidente da República, era cujo texto transmitirei, a que, sem prejuízo dc suas [unções legais, possam os juizes vhali- cios, nas comarcas e termos, responder cumulativamente pelo expediente das preíeitu- ras municipais, quinze dias antes e cinco depois de 2 de dezembro. O pensamento que o inspi- rou é o da imparcialidade do Governo no pleito eleitoral que se aproxima. Mais uma vez convém lem- brar a Vossa Excelência o em- penho em que devemos todos estar, para que a escolha do futuro governo represente a vontade real da nação sobe- rana. A imparcialidade oficial não pode resumir-se em pala- vras vãs, nem tampouco ex- ceder-se em preocupações exa- geradas. Ela consiste objetiva- mente cm duas normas: pro- bidade administrativa e liber- dade de voto. A probidade administvati- va está em Governo Central, estadual ou municipal recursos públicos, nem direta nem indiretamen- te. em benefício de qualquer partido. A liberdade de vótn está ausência de qualquer corrup- ção-ou compressão con na os eleitores, seja por ação ou omissão da polícia, seja por promessas de vantagens ou ameaças de perseguições. muito se alcança com o instituto do voto secreto, Mas. poderia, apesar dele, a ação do poder público macular, por mil maneiras, a dignida* dc cívica do cidadão. Assegu- radas estas duas medidas bá- sicas, o mais pouco c. Isto de ter o interventor, secretário ou prefeito opinião definida na luta partidária, nada im- porta. O que importa é não (Concluc na 2.* pág.) Convite à Rússia para o controle do Japão Moscou rejeitará as primeiras pro-! postas "WASHINGTON, 15 (U. P.) ~- A Rússia receberá outro convite para participar lio Conselho de Controle para o Japão, a despei. to dn sua recusa anterior, ba- scando-se cm que o fa;'a so lhe fosse concedido o direito de velo. segundo declararam. funcionários americanos. Byrnes disso que Molotov rejeitou as propostas americanas sobre a formação do Conselho para o Ja- pão, a não ser que lõsse similar ao da Aleinnnha, cujo sistema de unanimidade, segundo o secreta- rio de Estado, não tem dado bons resultados; Os listados Unidos náo que. rem ceder a sua autoridade, tio Japão, a um conselho que opere nas mesmas bases do que foi instalado em Berlim, ou que II- mite, de qualquer modo. a auto- rlda.de suprema de MacArthur. Funcionários do Departamento de Estado salientaram que os Es- lados Unidos inanténi "espirito largo" sôbre o assunto, enquanto uma fonte autorizada expressou a opinião de quo o govêmo norte- americano apresentará, indubi- uma nova proposta em futuro próximo, A mesma fonte declarou que se. rn aceitável pelos Estados Unidos qualquer solução qm envolva, concessões mutuas, contanto quti MacArthur retenha a autoridade final. O desacordo sobre o Conselho dc Controle se denuncia pelo fato dc que a URSS não enviou repre» senlante a Comissão Consultiva cio Extremo Oriente, cujas sessões vêm sendo realizadas nesta capi.- tal. A Comissão vêm marcando passo, enquanto aguarda um acordo que resulte no compareci- mento do d-elegado soviético. Entrementes, sc acham quase completados os preparativos pa«. ra que umn força britânica siga parn o Jnpão, onde tomará parto simbólica nns tarefas da ocupa- ção. A UltSS reclamou o direito de participar na ocupação, mas se duvida que tropas soviéticas desembarquem em território ja- ponês, enquanto não sc alcançar nm ncôrdo entre Washington o Moscou. Proposta para aumentar as reservas americanas de CHICAGO, 15 (A. P.) —O sr„ Harold Ickes, Secretário do In* terior e Administrador do Pc. tróleo, advogou, cm discurso pro. i nunciado ante o Instituto Ameri- não descender o cano dc Petróleo, um programa 'de três pontos destinado a au- mentar e preservar as reservas petrolíferas dos Estados Unidos. O sr. Ickes solicitou: 1 Estimulo à exploração pelrollfc. ra nos Estados Unidos; 2 Pro- moção eficiente do uso das atuais reservas, a fim de fazê-las durar tanto quanto possivel; 3 "As. segurar a nós mesmo o acesso às reservas petrolíferas estran-, geiras, tornando-as um _ suple- mento aos nossos fornecimentos domésticos, quando c se disso houver necessidade". Calorosa homenagem do. povo belga a Winston Churchill BRUXELAS, 15 (A, P.) -*- Milhares e milhares de pessoas vieram homenagear o sr. Wins- ton Churchill que, acompanhado dc sua filha Mary Churchill, re- cebeu umn das maiores manifes.» tnções públicas dc sua vida a* dirigir-se no Túmulo do Soldado Desconhecido. O antigo "premier" britânico dirigiu-se também para a Aeade- mia de Ciências onde foi feito membro honorário. Rio. fi uma das maiores glorias da inteligência americana, c sç- giiramentc a maior figura lilcrá- ria dc seu pais. Nascida a ti de abril de ISSO, cm Vicunba, na pro- vincin de Coquimbo, desde cedo denotou extraordinária vocação pnra as letras. Em 11)10, transfc- riu-se para a capital dc seu pais, para prestar seus exames na Es- cola Normal. Em seguida, sua car- reira literária se projeta, até ad- nuirir renome mundial. Seus ad-| miráveis "Sonetos de ln uuicrte" conquistam o prêmio de Jogos Florais de Santiago. Dedicando-se ao magistério, professora, diretora do Liceu, representante de seu "ais na Comissão dc Cooperação Intelectual, cônsul cm grandes ei- dades euroncias sua vida _ civil h-rmor.iza com a sua exis'èn- Tropas inglesas e indianas penetraram no coração de Surabaia, esmagando toda a resistência . . -. æk,«-_ i^Un.: ro mntlram inriisnadas com cia inteleclur.l. Sua pner.h, dra- málicn e maravilhosa, é um dos pontos mais altos do lirisu'0 con- tincn'a!. A autora rie '"Desola- cir.n", que ate ontem cra umn dória do continente americano, é de hoje cm diante uma glória mundial. O Prêmio Nóhel que ela tão jus- lamente conquis'ou, abre-lhe as portas do mundo. (Conclue na 3.' oic.) EATAVIA, 15 (Ce Leif EricUson, da | a. P.) As tropas britânicas e indianas ; continuam a martelar os pontos fortiTi- i cades indoiitsios em Surabaia, mas i cj- ! mande britânico anunciou que a violsnta . luta continua er.i seu sexto dia, "s-m ne- | nluim sinal de esmorecimento da resis- tência indonésia". A brigada de infantaria indiana pe- netrou no edifício do Palácio da Justiça, que estava esndo o;upado peb Q. G. de 15.030 indonésios. Usando o mínimo tíe forças, a fim de evitar grantícs bai- «as, os in:lc:cs avançam lentamente. O c muniesdo oficial diz que a resietêneia indonésia "-"r^-ul-.rmente forte na ãrea do Hotel Surabaia, do edifício dc Correios, e;.i pocicr dos ingleces, e nas margens da ferrovia". A sudoeste do Palácio da Justiça, os indonésios lança- ram fortes ataques contra as forças in- dianrs Os ataques foram desorganizados pela artilharia britânica. O Sr. Sutan Sjahrir, novo premler Indonésio, que se comprometeu a fazer cessar as ho-tiiidades, puülicou um folhe- to de 15 páginas no qual estabelece os princípios para o futuro da Indonésia. Nesse documento o novo premler lamen- ta que tenha surtido efeito a propa-jantía ; japonesa, que ensinou seus compatriotas a odiarem todos os estrangeiros. Novas informaçães recebidas de Su- i rabaia afirmam que "a luta clic-;ou s;cra ao sii^e de sua interoidade" e "que cs ' indonésios e:tão meK-,or orçaniaades, n:.o se vendo mais as niultitíées dcjorgani"- j das pelas ruas", "Os inclnnésioi" ds- ; ciaram os últimos despachos. "err.prc- 1 gam metralhadoras, morteiros, alguns tan- quês e grandes canhões". Por outro lado, i um relatório publicado em nome da 23." ] Jivisão Indiana acusa os indonésios de j atrocidades, afirmando que foram encon- j trados numerosos corpos mutilados no rio I Kall. Mat. .".creteenu aue os indonésios arrancavam um a um os braços e as per- nas de suas vitimas, atirando-as depois no rio, deoois de decnitadas. JAPONESES AUXILIANDO OS INDONÉSIOS BATA VIA, 15 (R.) Um despacho de Surabaia. hoje transmitido pela agên- cia noticiosa holandesa, declara que. a prova evidente de que os japoneses esta- vam au::ii!anr'o os indonésios, na luia contra os britânicos, foi obtida ã noite, rur.nc-o soldados da 123." Brigada Índia- na identificaram três corpos comn sendo de ui -ônlcos cjue haviam estado com os indonésios na linha de frente. Havia-se suspeitado anteriormente da e-dsténria de auxilio japonc-s no caso. devido às táticps nipònicas algumas vezes empregadas pelos indonésios durante as operações. A mencionada agência holandesa de- clara ainda que as forças britânicas e indianas se mostram indignadas com as noticias radiofônicas pelas quais haveria soldados japoneses combatendo ombro ft ombro com os aliados. Os japoneses exis- tentes nas linhas aliadas informa-se são empregados em trabalho na área por» tuária., Diminuiu-o saque nesta capital, em conseqüência do ríogoroso controle no* turno feito pelas autoridades e do estabe» lsclmento do toque de recolher anun- ciou finalmente a agência noticiosa ho» ItIgido um avião da r.a.f, BATA VIA, 15 ('.'. P.) Um avião I "Mosquito" da H. A, F. atacou, com ¦ exilo, na manhã de hoje, ninhos de me- i tralhadoras dos nacionalistas indonésios. I O aparelho foi atingido pelo fogo anli- aéreo, mas regressou cm segurança.- Un° i lem, um avião de reconhecimento foi tam- \ bem atingido pelo fogo anti-aéreo, ferin-' I dn o niri.it. o q navegador* ¦Ã M ., ;

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CoVf. LEGAL#

A BOMBA ATÔMICA SERÁ' ABOLIDA DEO NUMERO DE ARMAMENTOS DE CADA N

CONTROLDA ENERGIA ATO

tm BvBk. EB Bffà » J-*m IHl v

De Gaulleder um

renunciará se não puder formar como enten-gabinete com os três principais partidos

Controle das Nações Unidassôbre a energia atômicaO texto da declaração assinada por

Truman, Attlee e KingWASHINGTON, 15 (U. P.) - É o seguinte o texto dado a pu-

Suicidado pelas Três Potências: "O presidente dos Estados Unidos

primeiro-ministro do Reino Unido e o primeiro-ministro do Canadá

{ornam pública a seguinte declaração: j^^v-ias"1 - Reconhecemos que a aplicação das recentes descobertas

cientificas aos métodos e às práticas de guerra à disposição do

Jiomem significa uma destruiçco como jama^presenm«H «*»<*, contra a qual nco poderá havor adequada deiesa mimar. Alem

L?o nenhuma nação poderá tor o controlo do emprego das novas

descobertas^ ^ acentuar que „ responsabilidade de arquitetar

os meios pelos quais se assegurará quo as novas descobertas serão

usadas em beneficio da humanidade o não para a de&*&£**-/e-"Ousa somente sôbre nossas nações, mas sobro todo o mundo a

viíisado. Não obstante, o progresso quo ü-emos no desenvolvimentoemprego du energia atômica levou-nos a tomar uma «me ativa

àtSSo assunto, pondo-nos de acordo relativamente a ne-ef idade

de considerar juntamente a possibilidade de uma ação internacional,"3 — A üm de evitar o emprego da energia atômica para ç-o-

letivos do destruição e para promover o emprego e o desenvolvi-

mento atual o futuro do conhecimento científico, particularmente no

aue diz. respeito i utilização da energia atômica, para finalidadespacíficas o humanitárias chegamos a conolusao.de que a umea pro-iecão do mundo civilizado contra o emprego destrutivo dos conhecimentes científicos jaz na prevenção da guerra. Nenhum >Mbsalvaguarda quo possa ser esboçado trará uma garantia eiicq-, con<ra a produção de armas atômicas pela nação que lenha *n'?.ad0.0r-aminho da agressão. Tão pouco podemos ignorar a P^™dt™de desenvolvimento do outras armas e de novos métodos do guerra

quo possam constituir uma tão grande ameaça a civilização como

o emprego militar da energia atômica"."4 — Representando, como ora o fazemos três países que pos

nuem o conhecimento essencial relativo ao emprego da energia ato--nica. declaramos ser nosso desejo levar a efeito como WWVmeira contribuição, uma troca de informações clentij.cas fundamentais bem como a troca de cientistas o literatura cientiiica. Para asfinalidades da paz, com qualquer nação que prometa «amor uma

atitude reciproca. .,„,«ti-„ j-,"5 — Acreditamos que os frutos da Investigação cientiiica de-iem ser postos a disposição de tôdás as naçãos.e consideramos e

liberdade de pesquisa o a liberdade de troca de idéias como essen-ciai ao progresso do conhecimento. A conquista da energia atômica

para as iinalidades da paz já foi posta a disposição de mundo. E

aossa intenção que as informações ulteriores, deste caráter, quo pos*sam s« tomar disponíveis, de tempos em tempos, serão tratadas do

snodo semelhante. Confiamos em que as oulras nações adotem a

mesma política, criando dessa iorma uma atmosiera de conhançaseciproca, na qual se desenvolverão o entendimento e a cooperação

"6 — Consideramos a questão da revelação de informes detalha-dos relativamente a aplicação industrial prática da energia atô-siica A exploração militar da energia atômica dependo em grandeparte dos métodos e processos que serão utilizados para os em-

pregos industriais. Não estamos convencidos de que a dissemina-

ção do informes técnicos detalhados relativamente as aplicações

práticas da energia atômica, antes do so ter esboçado umasene doaaranlias reciprocas o elicazes, aceitáveis por todas as nações, con-tiibuiria para uma solução construtiva do problema da bomba-ato-ítlica Não obstante, estamos preparados para pariilhar nunv» basereciproca, com outros membros das Naãões Unidas, informações de-talhadas relativas ao emprôgo prático e industrial da energia ato-mica, do modo a quo possam ser adotadas medidas de garantia con-ira o sou emprego para iinalidades de destruição. A fim de esta-belecer as mais eficazes medidas no sentido de eliminar comple-'amente o emprego da energia atômica para finalidades destrutivase promover o seu uso para as finalidades industriais o humanitárias,somos de opinião que na mais breve data possivel, uma comissãodoverá ser criada, sob a orientação da Organização das NaçõesUnidas, a lim de elaborar recomendações a serem submetidas áque-fa entidade das Nações Unidas. A comissão deveria ser instruída no•sentido de proceder com a máxima presteza, devando submeter, deiompos em tempos, recomendações relativas às várias iases do seus¦rabaihos. Em particular, a comissão deveria fazer propostas espe-clficas em vário3 sentidos"."8 — Assim, tais propostas, envolvendo todas as nações, su*geriria a troca do informações cientílicas para os propósitos pacifi-cos, bem corno o controlo da energia atômica numa extensão ne-cessaria a assegurar que o seu emprego iôsso exclusivamente en-caminhado para as finalidades do paz"."7 — Propor-se-ia a eliminação da bomba-atômica do numero-"os armamentos nacionais e também a adoção de medidas eficazesno sontido de prevenir violações por parto dos Estados compro-metidos."8 — O trabalho da comissão deverá ser levado a eleito porestágios separados, uns se sucedendo aos outros, sendo quo cadaestágio deveria ganhar a confiança do todo o mundo para que sapassasse ao estágio imediato Do ponto de vista especifico consi-dera-se que a comissão poderia devotar sua atenção _antes de maisnada a uma ampla troca de cientistas e de iniormações científicas,om seguida ao quo so passaria ao desenvolvimento do conhecimen*to relativo aos recursos naturais o ás fontes de matérias primas.

"9 — Diante das terríveis realidades da aplicação da ciência adestruição, cada nação compreenderá agora ser mais urgente doque nunca a necessidade imperiosa do manter o reinado da leientre as nações e banir a guerra. Isto só poderá ser levado a efeitoconferindo-se um franco apoio a Organização das Nações Unidas epela consolidação da extenção do sua autoridade, de modo a criaras condições de confiança mútua, pelas quais todos os povo3 serãolivres de so devotarem ao trabalho da paz Ê nossa firmo resoluçãotrabalhar nem reservas para a consecução desses objetivos. Assi-nado na Casa Branca, em quinze de novembro do 1945 por HarryTruman, CIcmont Attlee e Maclseruio King". (Os^nomes desses che-leu do Estado são assinados do próprio punho)".

DEPOIS DE GINGO DIAS DE CONVERSAÇÕES

WASHINGTON, 15 (De Merriman Smith, correspondente daVJ. p.) _ As três nações que possuem o sigillo da energia atômicaofereceram revelar o segredo ao resto do mundotão pronto postamser criadas internacionalmente "salvaguardas eficazes e eompulsi-vas" contra o uso da bomba atômica, porém continuarão mantendoo segredo de fabricação dos projeteis.

Truman, Attlee e King anunciaram essa decisão numa declara-ção conjunta, depois de cinco dias de negociações. A decisão re-comenda um ultcrior intercâmbio de conhecimentos científicos so-bre o uso pacifico da energia atômica, tão pronto se possa «tabe-lecer a salvaguarda necessária por meio da organizaçso das NaçõesUnidas, porém salienta-se que tal intercâmbio deverá cer feito so-bre a base de reciprocidade.

Os três estadistas propõem que seja criada imediatamente umacomissão dependente da Organização das Naç:es Unidas, que re-comendará os meios para impedir para sempre o uso da energiaatômica com propósitos de destruição. A comissão prepararia pro-postas não só para a eliminaçío das armas atômicas nos armamentosmundiais, cemo t-mbém prra proscríver tôd.-.s as armas Importan-tes oue pudessem ser utilizadas para a destruição em massa. Adeelcrsç-o referida diz que a comissão-procederá por etapas, pondofim a um nntes de empreender a outra, fazendo indiretamente umapelo -ara qi-e s° r-rc va a ruerra. ao pedir completo apoio aOrpT~'-açao das Nações Unidas e solicitar a ampliação de sua au-toi-idatíe, . ,(Concluc na 2.' pag.)

*&*^*£*&*& •£•£**•****

ANOV NÚMERO 1.31!

DtRRIO PQUTIGQ E nOTIClOSODE CIRCÜLOÇHO EHTODD D PHIS

ittSÍÍÃSKSSÍÍÍÍíi

TELEFONE: REDE INTERNA 231910NÚMERO AVULSO - 40 CENTAVOS

Diretor — HEITOR MONIZ R!0 DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO DEi1 ¦==

1945 Gerente — OCTAVIO LIMA

PlMOULAínteüv

0 DIRIGIDA ONTEM AOS E GOVERNADO

Acusações à FrançaByron Price responsabiliza-

apelo desmembramentoeconômico da AlemanhaWASHINGTON, 15 (U. I'.' —

Byron Price, que foi diretor daCensura dos Estados Unidos du-rante toda a guerra c que regres-sou recentemente da Alemanha,ende foi cumprir uma missão dopresidente Truman, declarou hojeà imprensa que a França ó "res-ponsâvel pelo desmembramentoeconômico da Alemanha". Depoisde prestar scu relatório ao presi-dente o sr. Price disse: "A Fran-ça è quase que a única responsa-vel pelo fracasso da conservaçãoda Alemanha como unidade eco-nômica, tal como se prometeu nadeclaração de Potsdam". Acres-centou que a França, como umndas quatro potências de ocupaçãoda Alemanha, opôs-se às medidascpmo o estabelecimento do servi-ço postal nacional para os ale-rnães e organização de um siste-ma único e coordenado de trans-portes. Acrescentou que a Alemã-nha, segundo afirma a França,não está ainda cm condições pnraqualquer forma de governo cen-Irai" e afirmou que isso não éculpa dos Estados Unidos e simda França. Price terminou dizen-do: "Os alemães estão pagandocaro seus erros. Se a situaçãocontinuar desta forma, é certoque haverá fome neste invernocom epidemias e motins, que sem-pre são conseqüência direta dafalta de alimentos. Êste invernoserá critico, por êsse mesmo mo-tivo, para os exércitos de ocupa-ção do ocidente da Europa".

Tel-A vêr teatro de sangrentos conflitos'.. ¦;• ¦.:;-:;\-A--: V"'.;"'v .-' ':My.:y :-yy-'-' ' .'"¦¦;""¦':'• '-'v-'" \" .'••'•"¦

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decreto-lei *»™f!™B.n.l«;i Moscou

ASPECTO DA M0DERS1SSIMA cidade de Tcl-Aviv, na Palestina, onde se. deram nas últimas qua-renta c oito horas gravíssimos e sangrentas conflitos

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üevisio da adft TT i-s ft

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mmisftraçao noirts-Gabriella Mistral ganhouo Prêmio Nobel de Lite-

rataraESTOCOLMO - 15 — (A. P.)

— O Prcinio Nóbol dc literaturapara o ano dc 19-15 foi concedidoa Lucila Godoy y Alcayaga, fa.mosa poetiza chilena c que escre-ve sob o nome de Gabriella Mis-trnl.

Nota da Redação — GabrielaMistral, que ò uma das nossasmais eminentes colaboradores, re-presenta o Chile no Brasil noposto dc eonsul do Estado do

americana na AlemanhaTruman e Byrnes estar. 3&n tratando do assunto

WASHINGTON, 15 (De JohnHighotower, da A. P.) — Emmeio aos rumores de que Tru-man e Byrnes estão prestes a em-preender uma completa revisãoda administração íiTtc-ameri-cana na Alemanha, sabe.se queos Estados Unidos c a Françainiciaram conversações sobre asdivergências que estão bloquenn.do uma eficaz administraçãoaliada — especialmente a pro-posta francesa para a interna,cionalização do Ruhr c da Rena-nia. Há várias semanas, a Frnn.ca vem criando dificuldades hadministração aliada pela suarecusa em concordar com a maior

parte das medidas para as ativi-dades entre as várias zonas dcocupação, insistindo cm que semanterá nessa atitude ale qu. osaliados lhe assegurem o conlrò.le daquelas duas regiões,

O embaixador René Couvc dcMiirville iniciou negociações comos rcpresentant.s do Departu.mento de Estado, tendo feito aprimeira proposta concrota da1-rança. As autoridades america-nas não esperam uma decisão rá-pida, pois se torna necessária arealização de outras conf.rèneiasfilé que se chegue a umn convile-tn decisão sobre a politica alia-da. Os franceses estão reallzau.

DESMENTIDO DÀ ÂR6IITIMANada há sôbre o estabeíecimento de

reíações com a RússiaBUENOS AIRES, 15 (U. P.) — A Chancelaria Ar*

gentina voltou a desmentir os rumores propalados sôbrenegociações que estariam sendo realizadas para o esta-heleeimento de relações diplomáticas entre a União So-victica e a Argentina.

do negociações simultâneas comos ingleses e os russos.

O presidente Truman pretendeconferenciar com Byron Price,emissário especial americano,(pie acaba de regressar de umnviagem dc observação e estudosa respeito dns relações entre opovo alemão e as forças deocupação americana. Da mesmaforma, o regresso de Eiscnhowerpermitiu aos Departamentos daGuerra e de Estado, bem comoh Casa Branca, uma oportunida-dc de comparecer as condiçõescriticas apontadas pelo generalI.ucius Clny e pelo embaixadorRobert Murphy. Alem da quês-tâo francesa, é necessário tam.bem resolver o problema do abas-tecimento alimentar da Alemã-nha. Tamb-m o problema tiadestruição das indústrias alemãschegou n ponto critico, em virlu.de (ln incapacidade dns autorida.des oara determinarem quais asfábricas que podem ser incluídasou não como fábricas dc guerra.Finalmente, há n crescente exi-'.'enein narn que Truman acelerea substituição da administradomilitar pnr um governo civil.Isto não significa o fim da ocuna-ção, mas simplesmente que asmais nllas autoridades seriamcivis, cm vez dc militares.

Probidade admi-nistrativa e liber-

dade de votoO professor Sampaio Dória,'

Ministro da Justiça, dirigiuaos Interventores Federaisnos Estados e Governadores,a seguinte proclamarão:"Senhor interventor — Au-torizou o Senhor Presidenteda República, eracujo texto transmitirei, a que,sem prejuízo dc suas [unçõeslegais, possam os juizes vhali-cios, nas comarcas e termos,responder cumulativamentepelo expediente das preíeitu-ras municipais, quinze diasantes e cinco depois de 2 dedezembro.

O pensamento que o inspi-rou é o da imparcialidade doGoverno no pleito eleitoralque se aproxima.

Mais uma vez convém lem-brar a Vossa Excelência o em-penho em que devemos todosestar, para que a escolha dofuturo governo represente avontade real da nação sobe-rana.

A imparcialidade oficialnão pode resumir-se em pala-vras vãs, nem tampouco ex-ceder-se em preocupações exa-geradas. Ela consiste objetiva-mente cm duas normas: pro-bidade administrativa e liber-dade de voto.

A probidade administvati-va está emGoverno Central, estadual oumunicipal recursos públicos,nem direta nem indiretamen-te. em benefício de qualquerpartido.

A liberdade de vótn está náausência de qualquer corrup-ção-ou compressão con na oseleitores, seja por ação ouomissão da polícia, seja porpromessas de vantagens ouameaças de perseguições.

Já muito se alcança com oinstituto do voto secreto, Mas.

poderia, apesar dele, a açãodo poder público macular,por mil maneiras, a dignida*dc cívica do cidadão. Assegu-radas estas duas medidas bá-sicas, o mais pouco c. Isto deter o interventor, secretárioou prefeito opinião definidana luta partidária, nada im-

porta. O que importa é não(Concluc na 2.* pág.)

Convite à Rússia parao controle do Japão

Moscou rejeitaráas primeiras pro-!

postas"WASHINGTON, 15 (U. P.) ~-

A Rússia receberá outro convitepara participar lio Conselho deControle para o Japão, a despei.to dn sua recusa anterior, ba-scando-se cm que só o fa;'a solhe fosse concedido o direitode velo. segundo declararam.funcionários americanos. Byrnesdisso que Molotov rejeitou aspropostas americanas sobre aformação do Conselho para o Ja-pão, a não ser que lõsse similarao da Aleinnnha, cujo sistema deunanimidade, segundo o secreta-rio de Estado, não tem dadobons resultados;

Os listados Unidos náo que.rem ceder a sua autoridade, tioJapão, a um conselho que operenas mesmas bases do que foiinstalado em Berlim, ou que II-mite, de qualquer modo. a auto-rlda.de suprema de MacArthur.

Funcionários do Departamentode Estado salientaram que os Es-lados Unidos inanténi "espiritolargo" sôbre o assunto, enquantouma fonte autorizada expressoua opinião de quo o govêmo norte-americano apresentará, indubi-

uma nova propostaem futuro próximo,

A mesma fonte declarou que se.rn aceitável pelos Estados Unidosqualquer solução qm envolva,concessões mutuas, contanto qutiMacArthur retenha a autoridadefinal.

O desacordo sobre o Conselhodc Controle se denuncia pelo fatodc que a URSS não enviou repre»senlante a Comissão Consultivacio Extremo Oriente, cujas sessõesvêm sendo realizadas nesta capi.-tal. A Comissão vêm marcandopasso, enquanto aguarda umacordo que resulte no compareci-mento do d-elegado soviético.

Entrementes, sc acham quasecompletados os preparativos pa«.ra que umn força britânica sigaparn o Jnpão, onde tomará partosimbólica nns tarefas da ocupa-ção. A UltSS reclamou o direitode participar na ocupação, masse duvida que tropas soviéticasdesembarquem em território ja-ponês, enquanto não sc alcançarnm ncôrdo entre Washington oMoscou.

Proposta para aumentar asreservas americanas de

CHICAGO, 15 (A. P.) —O sr„Harold Ickes, Secretário do In*terior e Administrador do Pc.tróleo, advogou, cm discurso pro.

i nunciado ante o Instituto Ameri-não descender o cano dc Petróleo, um programa'de três pontos destinado a au-

mentar e preservar as reservaspetrolíferas dos Estados Unidos.

O sr. Ickes solicitou: 1 —Estimulo à exploração pelrollfc.ra nos Estados Unidos; 2 — Pro-moção eficiente do uso das atuaisreservas, a fim de fazê-las durartanto quanto possivel; 3 — "As.segurar a nós mesmo o acessoàs reservas petrolíferas estran-,geiras, tornando-as um _ suple-mento aos nossos fornecimentosdomésticos, quando c se dissohouver necessidade".

Calorosa homenagem do.povo belga a Winston

ChurchillBRUXELAS, 15 (A, P.) -*-

Milhares e milhares de pessoasvieram homenagear o sr. Wins-ton Churchill que, acompanhadodc sua filha Mary Churchill, re-cebeu umn das maiores manifes.»tnções públicas dc sua vida a*dirigir-se no Túmulo do SoldadoDesconhecido.

O antigo "premier" britânicodirigiu-se também para a Aeade-mia de Ciências onde foi feitomembro honorário.

Rio. fi uma das maiores gloriasda inteligência americana, c sç-giiramentc a maior figura lilcrá-ria dc seu pais. Nascida a ti deabril de ISSO, cm Vicunba, na pro-vincin de Coquimbo, desde cedodenotou extraordinária vocaçãopnra as letras. Em 11)10, transfc-riu-se para a capital dc seu pais,para prestar seus exames na Es-cola Normal. Em seguida, sua car-reira literária se projeta, até ad-nuirir renome mundial. Seus ad-|miráveis "Sonetos de ln uuicrte"conquistam o prêmio de JogosFlorais de Santiago. Dedicando-seao magistério, professora, diretorado Liceu, representante de seu"ais na Comissão dc CooperaçãoIntelectual, cônsul cm grandes ei-dades euroncias — sua vida _ civil

h-rmor.iza com a sua exis'èn-

Tropas inglesas e indianas penetraram no coração de Surabaia, esmagando toda a resistência. . -. k,«-_ i^Un.: ro mntlram inriisnadas com 3í

cia inteleclur.l. Sua pner.h, dra-málicn e maravilhosa, é um dospontos mais altos do lirisu'0 con-tincn'a!. A autora rie '"Desola-cir.n", que ate ontem cra umndória do continente americano, éde hoje cm diante uma glóriamundial.

O Prêmio Nóhel que ela tão jus-lamente conquis'ou, abre-lhe asportas do mundo.

(Conclue na 3.' oic.)

EATAVIA, 15 (Ce Leif EricUson, da| a. P.) — As tropas britânicas e indianas; continuam a martelar os pontos fortiTi-i cades indoiitsios em Surabaia, mas i cj-! mande britânico anunciou que a violsnta. luta continua er.i seu sexto dia, "s-m ne-| nluim sinal de esmorecimento da resis-

tência indonésia".A brigada de infantaria indiana pe-

netrou no edifício do Palácio da Justiça,que estava esndo o;upado peb Q. G.de 15.030 indonésios. Usando o mínimotíe forças, a fim de evitar grantícs bai-«as, os in:lc:cs avançam lentamente. Oc muniesdo oficial diz que a resietêneiaindonésia "é "-"r^-ul-.rmente forte naãrea do Hotel Surabaia, do edifício dcCorreios, já e;.i pocicr dos ingleces, e nasmargens da ferrovia". A sudoeste doPalácio da Justiça, os indonésios lança-ram fortes ataques contra as forças in-dianrs Os ataques foram desorganizadospela artilharia britânica.

O Sr. Sutan Sjahrir, novo premlerIndonésio, que se comprometeu a fazercessar as ho-tiiidades, puülicou um folhe-to de 15 páginas no qual estabelece osprincípios para o futuro da Indonésia.Nesse documento o novo premler lamen-ta que tenha surtido efeito a propa-jantía

; japonesa, que ensinou seus compatriotasa odiarem todos os estrangeiros.

Novas informaçães recebidas de Su-i rabaia afirmam que "a luta clic-;ou s;cra

ao sii^e de sua interoidade" e "que cs' indonésios e:tão meK-,or orçaniaades, n:.o• se vendo mais as niultitíées dcjorgani"-j das pelas ruas", "Os inclnnésioi" — ds-; ciaram os últimos despachos. — "err.prc-1 gam metralhadoras, morteiros, alguns tan-

quês e grandes canhões". Por outro lado,i um relatório publicado em nome da 23."] Jivisão Indiana acusa os indonésios dej atrocidades, afirmando que foram encon-j trados numerosos corpos mutilados no rioI Kall. Mat. .".creteenu aue os indonésios

arrancavam um a um os braços e as per-nas de suas vitimas, atirando-as depoisno rio, deoois de decnitadas.

JAPONESES AUXILIANDO OSINDONÉSIOS

BATA VIA, 15 (R.) — Um despachode Surabaia. hoje transmitido pela agên-cia noticiosa holandesa, declara que. aprova evidente de que os japoneses esta-vam au::ii!anr'o os indonésios, na luiacontra os britânicos, foi obtida ã noite,rur.nc-o soldados da 123." Brigada Índia-na identificaram três corpos comn sendode ui -ônlcos cjue haviam estado com osindonésios na linha de frente.

Havia-se suspeitado anteriormente dae-dsténria de auxilio japonc-s no caso.devido às táticps nipònicas algumas vezesempregadas pelos indonésios durante asoperações.

A mencionada agência holandesa de-clara ainda que as forças britânicas e

indianas se mostram indignadas com asnoticias radiofônicas pelas quais haveriasoldados japoneses combatendo ombro ftombro com os aliados. Os japoneses exis-tentes nas linhas aliadas — informa-se —são empregados em trabalho na área por»tuária. ,

Diminuiu-o saque nesta capital, emconseqüência do ríogoroso controle no*turno feito pelas autoridades e do estabe»lsclmento do toque de recolher — anun-ciou finalmente a agência noticiosa ho»

ItIgido um avião da r.a.f,BATA VIA, 15 ('.'. P.) — Um avião

I "Mosquito" da H. A, F. atacou, com¦ exilo, na manhã de hoje, ninhos de me-i tralhadoras dos nacionalistas indonésios.I O aparelho foi atingido pelo fogo anli-

aéreo, mas regressou cm segurança.- Un°i lem, um avião de reconhecimento foi tam-\ bem atingido pelo fogo anti-aéreo, ferin-'I dn o niri.it. o q navegador*

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Page 2: RIO OE MMEIRO f U D.FadaraI G.7/45M.l'«?6 A BOMBA ATÔMICA ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01311.pdf · A BOMBA ATÔMICA SERÁ' ABOLIDA DE O NUMERO DE ARMAMENTOS DE CADA

RIO DE JANEIRO £. SEXTA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO DE 1945 a

i

Eisenhower favorável a um treinamento militarmm.Devemos estar preparados para

qualquer eventualidade"WASHINGTON, 15 (De Arthur Hermann, do J.N.S } - O generalDwJgnt Eisenhower colocou todo o prestigio do suo posição « favordp treinamento militar universal, advertindo solenemente que estána balança a vitória ou a derrota na próxima guerraReferindo-se à bomba atômica e aos aparelhos bélicos, bosea-dos nos electrous, disse o general Eisenhower ao comitê de Assun»tos Militares da Câmara que "se vollarmos a entrar em ffuerrq, pg»»ec« indiscutível que nto teremos tempo para treinar a» unidades

norte-americanas antes que nos vejamos defrontados pela decisãooa derrota ou da vitória".O general, que veio a Washington por via aéreo, procedente doseu quartel-gcnoral na Alemanha, a fim de apresentar-se peranteesse e outro3 comitês do Congresso, apoiou por completo as reco»mendaçoes feitas para o treinamento militar obrigatório que o >re-«dente Truman fos em seu recente discurso perante o Congresso.Eisenhower considera que um Exército de cidadãos treinados¦era um fator importante paro a manutenção da paz. para o desen-volvimento dos recursos e progresso técnico dos Estados Unidos".O homem que comaníou os Exército» aliados na Europa essina-lou que o treinamento militar obrigalório será uma contribuição parao tnunío da organização internacional recentemente formada paramtxnter a paz mundial.

.»„_ M°n?° d» .r.d,' encon,ro ™« Propósitos e fins da organliaçfiodai Nações Um_as »- disse éle - considero»o como essencial aoexilo dessa organizaçco."

° «r-H-eral assegurou ao Congresso que, por intermédio das suas«••.mas re.açoes com os dirigentes das outras NaçSes Unidas podia»Õ» (ortes"Ue

UC° 'emem M n""IV0* q"-* *** 9UÍam "m wa»,er"

PARA EVITAR UMA TERCEIRA GUERRA MUNDIALEisenhower declarou que o treinamento militarobrigatório faria justiça aos soldados que combateramno conflito que terminou recentemente."Primeiro — declarou -— é a melhor forma de as-segurar que não lutaram em vão e segundo os aliviaráno menor espaço de tempo possível de continuar levan-do a carga de manter o sistema de vida norte-americano.A preservação do sistema de vida norte-americanotm». declarou Eisenhower -—• num mundo que duas vesesmima geração combateu até o seu esgotamento virtual,depende da segurança nacional. Creio sinceramente queo único meio prático de manter a segurança nacional é

^::iz^u«zz.7dzztze^°* *$<m°*de y»»»»!*» pediramsugerido nenhuma alternativa praticável".Ao referir-se às razões que tinham levado a treinara fuventude dos EE. UU., Eisenhower assinalou que "de.vemos preparar-nos para evitar uma terceira guerramundial e para não voltar a combater a guerra mun.dial n. 2."

Falando da necessidade do treinamento em tempode pas, o general observou que "a única divergência queexiste agora, a grande lição da guerra mundial n. 2, è

uni versa i

¦H pB-BI _-_F •-•'-'•:-:-^^-K Vpi^-^H BB ___ ¦rrffl ?¦ i9g||M K^^B - *iè™ÍÍJÍ|*^^^S'*:-ifl| s í jk Wftmm\\m mMMm MMM\êÊWM$-

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• •'• *••••••

General Dwight Eisenhower

Crise no julgamentodo "Tigre da Malaia"

"habeas-corpus" para o seu

constituinte

• ••••••••***O inverno na AlemanhaMilhares de pessoas sofrerão as con-

seqüências da falta de abrigosBERLIM, 15 (De Charles Arnot, Berlim carvão suficiente par» aten- DESEMBARGADORcorrespondente da U.P. -, Ml- der às necessidades mínimas Ao DTfírrTI?n DA mVTAlhares de alemães, envoltos em mesmo tempo eão tomadas todas *^*oJ^íKU Uí% LVòlfl

seus sobretudos, abrigavnm-se ho- as medidas para reduzir o consu- A POPULAÇÃO carioca temLZK SOT&.?

SCn,i' m° dft??A clétrica e «ás* *W A acXanhado ££ a maiort^^\^Àlfmtn^m?at^ . eletrl,cidad° .consignada aos ' X simpatia a atuação do novo™™ i-ni ™; lBWB0.íeeh?" ,ran?|?ortcs P*h«lcos foi reduzida chefe de policia, o desembargador•a»se lenta mas seguramente, sô- em 50 .por cento para o corrente Ribeiro da Costa,bre a capital alemã. A tempera- mês. Os civis foram proibidos de O ilustre jur's'n ê uma das fiitu-tura oscilava na altura de trís usar estufas elétricas e de gás egraus, com tendência para cair. as famílias de quatro pessoas so-sobre a arruinada cidade caíram mente podem usar gás para umaesta manhã as primeiras neves refeição.as conversas de rua, que giravam A guerra dcir.ou quaes 1.500.000antes sobre alimentos, passaram herliucnses sem residência e mi-versar sobre a calcfação. O prln- lhares de edifícios residenciaisçipul receio dos alemães é que foram destruídos completamente,inverno seja muito íimido o que tendo muitas famílias se eongre-certamente dará origem a epide- gado sob um teto comum a tal ex-mias, segundo a opinião de todos. Ircmo que sô os refugiados não

Alega-se que a temperatura abai- conseguem albergue. Até seis pes-•:o de zero, como nos ano6 de 1941 foas vivem hoje cm apartamento1042 seria calamitosa porque quase de 2 nuartos onde antes da guer-nSo existe calefnçSo e os aliados ra sc encontravam apenas doisnada querem prometer. Somente moradores. Inúmeros refúgios an-na zona russa, onde vivem tl-aéreos foram convertidos em1.800.000 alemães dos quais três residência para cerca de 10.000milhões que representam a popu- Pessoas, 80.000 de 845.000 pessoas.lação da cidade, houve distribuição na Mna norlc-americana, estãode carvão para a população civil. fiendo transferidos pelo fato deNa qualidade de "presente" aos seus albergues não estarem devi-alemães, por motivo do 28 ° ani- damente resguardados do frio. No-versárió da Revolução Soviética os vos edifícios somente poderão serrussos distribuíram _!) quilos de construídos com licenças especiaiscarvão, por pessoa antes do início air"-a T,S() expedidas. Apenas 1.500do corrente mês. Acredita-se que edifícios de residência, do quar- ras d(! maior pro,eçao m mugis.o mesmo presente será repetido cm iode milhão que havia antes da lralura brasileira cm que, graçasdezembro e também em janeiro suerra. continuam habifáveis, mas as 6uas qualidades de inteligênciafevereiro, que são os meses mais onserva-se tremenda falta de alo-frios de Berlim. Os russos tam- -lamento embora a poiulacão de

Berlim tenha diminuído de uramilhão de pessoas.

mftlSSMífSINfcCHARLES MORGAN

O APARECIMENTO, em edl.!Ío brasileira, dtpõe em relevo o nome dc

ção brasileira, de "Viagem".

grande romancista inglês Charles«Morgan, um dos mestres da mo-derna novelistica.

O público brasileiro terá assima oportunidade dc conhecer roal<uma obra deste admirável cria-dor de caracteres que nos deu, em"The Fountain", um dos livrosmais significativos da literatura,contemporânea.

.Conforme a critica tem assina...lado, Morgan é um romancista or-ganico, uma poderosa estrutura dercriador de mundos e de vidas.

MANILA,MANILA, - 15 - (De Pat Ro- conforme as ordens recebidas de f,'°°?*%*.-Í-"T mh * ,e_-n**binson, do I. N. S.),-~ O resulta- Mac Arthur, recuse reconhecer a L0',.e'?,!?lIhada' * "jff™, de,dlas

bém prometeram bebidas alcoo-licas para adultos em sua zona an-tes de Natal.

Os franceses, britânicos e nor»tc-americanos não fizeram- distri-buição de carvão nem a prometerram. Os norte-americanos acon- a .!¦..,.:. __ i_j:_ •_„_ _selharam os berlinenses a apren- •* S»WaÇ80 na índia, Java 6derem a cortar lenha. Essa insfru- |ndO>China Francesação já teve como resultado o de- rMMV Umm rímKSS9saparecimento vitrual do JardimZoológico (Ticrgarten). A lenh,-,

LASKI CRITICOU OS TRA-BALHISTAS

do do ¦ julgamcn«o do general jurisdição da suprema corteImoyoukí Yaroashi:a, acusado du justiça flKpina, os advogados dõ . Km consc<*n«ncla da derciêncrimes de guerra, pendia hoje na Conselho de Defesa levariam o ca- de transPortes somente chega

,a méis frios para ser distribuída.ae Em conscouênefa da dcfciénciaa

naorecomenda a política de

governoLONDRES, 13 (U. P.) — Ha-

rold Laski, diretor do Partido

cultura e de probidade, fez umacarreira brilhante.

Na direção do Departamento Fe-deral de Segurança PúbMca o de-sembargador Ribeiro da Costavem confirmando, plenamente, asqualidades que o tornaram umjuiz notável. Logo que tomou pós-sc, traçou diretrizes firmes e lú-cldas para presidir à atuação dapolícia, colocando-a no seu ver-dadeiro papel de órgão proventi-vo _ e procurando, por todos osmeios, asscinjrflr e manter a or-dem c a livre manifestação dopensamento. Conseguiu, destarte,restabelecer o clima de confian-

de segurança, indispensável

_-_____"**____^~"^a _Bv___-^-_______i

balança enquanto as auioridades so ao conhecimento da Supremado exercito nor.e-amerlo-no cm Corte de Jusliça dos EE ITManila trocavam entre si mensa- Estas manobras legais quase co- GondeCOratfa C0HI 8 Ordem«,.-.» J„.. " " , *"-!-»' e?ns urgentes, com o general Dou» locaram o mesmo jílgamcnto numaue se deve proceder antes e nuo depois qué se tenha £'a« Mac Arthur, referentes aos plano, secundário, mas Yamashi. do Mérito NãVãl DêIo Brasildisparado o primeiro firo.»' ^?os *-u? ha(. de, seguir. ta teve hoje provavelmente o seu ""-•¦"'

•--"•» Pç,w »'«••»¦ Ujna crise virtual no julgame». melhor dia no tribunal. O sar- ANÁPOLIS, 15 Maryland (A.to foi precipitada ao levar o ge- gento Richard Saliaida, que foi P.) — A bandeira da Academianeral japonês uma petição dc ha- capturado pelos japoneses enquan- Naval dos Estados Unidos foineas corpus perante a suprema to servia com o Exército norte- condecorada com a Grande Cruzcorte de justiça Filipina. A soli- americano em Corregidor. fez de» da Ordem do Mérito Naval peloíw_*rf.WV? í"lrS ^a -leealí" claM?õcs çondenatórias. Sakaida, Brasil. A condecoração foi apre»dado da jurisdição do Exército só. um japonês de cidadania norte- sentada pelo vice-almlrante Syl-americana, nascido cm Honolu*u, vio de Noronha, adido naval k

Trabalhista, criticou aeerbamente SVJi! ^í^' ™'W

a política do fjovêrno britânico * íf1*'8 de reden"":rallzaçao doem relação a fndla, Java e Indo- v -

Dotado de inegualável forca e d«surpreendente originalidade, trou-sc uma contribuição pessoa) e sus.influência já se faz sentir mesmoentre nós. Em "Sparkenbroke" —sua obra prima — revelou aquelasqualidades essenciais de estilistae de romancista que, mais tarde,,haveriam de conferir-lhe um gran.de renome.

China Francesa

IFalando nesta

II"Devemos estar preparados — acrescentou — nodia em que o inimigo ataque, pois a não ser assim, n«n-ca estaremos em condições de evitar a derrota nas mãosde um agressor que use contra nós as armas do futuro"

bre o caso.Um representante da suprema testemunhou que Yamashita oracorte de Justiça esteve tratando c comandante japonês nas Filipi.

22 eJ}lT£Sa da c'teÇ&o ao general nas quando certas atrocidades fo»W. D. otycr, comandante das for- ram perpetradas.çfl8 n0««xérc't? norte-americano, A testemunha Identificou trêsno Pacifico ocidental, que desig- documentos janoneses que mos.non os cinco membros que consti- tram como os japoneses condena.tuem o tribunal que julga Ya-mashita

"libertar os empreendimentos dasalgemas do monopólio privado"

Carta do presidente Truman ao presi-dente do Conselho de ComércioExterior

NOVA YORK, 15 (A. P.) - L* tir-se decentemente e morar con»o seguinte o texto da carta do íortavelmente.Presidente Truman ao Sr. E. P. "A questão é o saberr.se se nos»Thomas, Presidente Nacional do sos arranjos para o intercâmbioConselho de Comercio Exterior, e distribuição daqueles enormes »-.•- ..... ...„ .. ,..,.,. ..,..„„.,uda na Convenção Nacional do poderes produtivos são capazes de cuir-sc no julgamento. No caso zembro.

Embaixada Brasileira.O vice-almirante declaron, ao

apresentar a Grande Crur: "Épara mim motivo de orgulho ealegria condecorar, em nome dogoverno do Brasil, a bandeira

Styer não tinha decidido ainda quese responder ou não a citação da reto.suprema corte. Caso a ignore, Sakaida foi obrigado a servirsuprema corte poderia aceder na qualidade dc intérprete civil,petição de habeas corpus de Ya» às ordens das forças japonesas demashita e Styer então poderia re. ocupação e estava adido ao ouar.cusar entregar o acusado. tcl-general de Yamashita. Disse

Os funcionários qu têm a seu car- que viu decinitar ou ma!ar a ti-go a acusação, assumiram a atitu- ros a 1.8í*0 filipinos, num cemité.de de que absolutamente nenhum rio situado no norte da cidade detribunal civil tem direito a imis. Manila, no passado mês de De.

ram filipinos e norte-americanos desta gloriosa academia, guardiãa morte, sem que nadi houvesse de tradições que enche de júbilo

recordasse um julgamento a Marinha dos Estados Unidos".

Comercio Exterior: "A vitória operar livremente em benefíciodas Nações Unidas apresenta-se- de todos. Temos este problemanos com grandes e urgentes pro» nos Estados Unidos e no mundofolemas de reorganização e re- Ninguém é sábio bastante paraconstrução em todos os campos, conhecer todas as medidas neces-mas, ao mesmo tempo, oferece aos sárias a atingir nosso objetivopovos do mundo oportunidades Mas sabemos oue a direção geralisem precedentes para refazer suas deve ser a de libertar as energiasrelações econômicas, a fim de e os empreendimentos das alge-melhor servir ao bem comum. mas que os prendem — algemas"A ciência e a tecnologia mo- da Ignorância do monopólio pri-dernas colocaram em nossas vado e do excessivo controle go-. mSos enormes poderes. Pela pri» vernamental, -- a fim de que asmeira vez na longa história do mercadorias possam ser feitas a]iomem, é tecnicamente possível distribuídas.

. produzir suficientes materiais e -."• "Não nos libertaremos da ca»mercadorias, de modo que todos rência estabelecendo novas res-os homens de toda parte podem trições sobre a produção ou sô-íilimentar-se adequadamente, ves- bre o comércio. Pelo contrário,

devemos reduzir as restrições sô-bre as coisas e, ao mesmo tempo,tentar promover a estabilidade eo emprego."O comércio estrangeiro é, pordefinição, medidas internacionaise públicas que afetam o comércio,o que, portanto, deve ser, sempreque possível, convencionado in-ternacionalmente."As novas organizações interna-cionais, começando agora suaexistência, e, em particular, oConselho Econômico e Social dasNações Unidas, devem ser degrande auxílio àquele fim."O mundo torna-se menor cadadia e nós precisamos viver comobons vizinhos num mundo debons vizinhos se quisermos gozarda prosperidade que a ciência co?locou dentro de nossos poderes."Em todas essas auestões o go-vêrno dos Estados Unidos conti-nuará a contar com a opinião eapoio da comunidade comercialamericana e, em particular, coma opinião e apoio do Conselho deComércio Exterior."Seus membros, mais do que amaioria de nós, estão atualmenteempenhados na cooperação práti-.ca internacional e sua experiên-cia e sabedoria, obtidas atravésdeste Co-selho, têm sido e serãode grande auxílio aos funciona»rios do governo eneprreoadosdestas our»ctões de comércio in-.temacional".

EMOFLÜIDINA ftgSjaponeses negaram-se a admitirculpa no crime de decapitação dosdois aviadores nortc«amerlcanoscapturados na ilha de Cebu. Osaviadores foram o Sargento Paul

Como poucos artistas, Morgan;O desembargador Ribeiro da sabe mergulhar no mundo Inglês,Costa, prosseguinda m sua gcs. — tão fortemente original e m-r»

tao com a mesma serenidade c fir. cado — e de lá trazer esplêndidosmeza com que tem agido, nrcslará retratos do melo social e humano»excelentes serviços à nação, -. f{ urn poderoso romancista.

de que o general Styer, agindo Na referida cabana 7 soldados Man Seila e Harold Scott

Linha aérea brasileira paraLisboa. Paris e Londres

Provavelmente em março, o início do serviço da Panaircom aviões "Constella tion para 64 passageiros

"A camaradagem de ar-mas do Brasil jamaisserá esquecida.na In*

glaterra"LONDRES, 15 (U. P.) -

"Nada podemos desejar maisdo que a existência de umaamizade maior e de mais am-pio entendimento entre o Bra-sil e este país" — declarouMiss Ellen Wilkinson,' queocupa o cargo de ministro daEducação.

Falando num almoço reali-zado no "Swank DorchesterHotel", pela Sociedade Anglo-Brasileira, em comemoraçãoda data da proclamacão da Re-pública brasileira, Miss Wil-kinson declarou: "O futurotem como limite os continen-tes norte e sul-americanos.Desses países, o Brasil é umdos que nos sentimos maispróximos. A camaradagem dearmrs dtxBrèsil jamais será es-quecida na Grã-Bretanha".

O almoço foi presidido peloembaixador br?s''leiro, Sr. J.S. d? Lima e Silva Moniz deAragão.

WV?W';ir::mm^^>m;-""^'^ ::-¦'• '-:/:¦¦'¦:'»:¦-¦'¦¦ v:-.,-,::..., , ,- .,,-.,,-.. .,-¦..-,,..-.., , ...-.,-.,,-., .,

Controle das Nações Unidassobre a energia atômica

(Conclusão da 1.* pág.)Truman leu tal declaração aos Jornalistas, nlo admitindo qu_M repórteres flsessem perauntas. Os trêa estadistas prepararam «declaração até cerca de mela noite e se reuniram hoje nevament*

para assinar o documento. Truman flrmou-o em primeiro lunar»«egulndo»8e»lhe Attlee e Klna.A comissão que deverá ser criada terá que se ejedlcar Imedls-tamente a preparar decomendações e fazer propostas especifica.

sobre os seguintes pontos:1.°) — Ampliação do Intercâmbio Internacional de lnformaçtl-8

científicas básicas, com fins paofficos.2,°) — Controle da enrgla atômica da forma necessária par*assegurar seu uso apenas para propósitos pacíficos.3.°) — Eliminação das armas atômioas dos armamentoa nacional»

e de quaisquer outras armas adotãvels â destruição em massa.4,°) —• Preparação de salvaguardas, em forma de Inspeção

'«outros meios, para proteger os Estados cumpridores das disposiçõescontra qualquer possível violação ou burla das medidas. A lulgafpela sua redação, a declaração não constitui um compromisso taxa-tivo, mas sim uma declaração de princípio que os governante? dò»três países acordam em seguir.

O documento foi chamado "Declaração Acordada" e consta denove secções básicas. A declaração recomenda que a comissão de-»dique primeiramente sua atenção ao Intercâmbio de homens deciência e de conhecimentos científicos. /. secunda etapa seria con»seguir o conhecimento pleno sobre os recurso» naturais das ma*têrias primas necessárias para a criação da energia atômica.

Faz notar ainda a declaração que Truman, Attlee e King cen*sideraram a possibilidade de revelar Informações detalhadas «obroa aplicação prática Industrial da energia atômica. 8allentou.se, poresse motivo, que a "exploração militar da energia atômica dependoem grande parle dos próprios métodos e processos requeridos parao uso industrial. Continuou a declaração dizendo que os três esta-distas não estavam convencidos de que a revelação de "Informaçôenespecializadas" contribuiria para resolver o problema da bomba»atômica.

Attlee e King assistiram a conferência eom es Jornalistas, ma«não fizeram declarações, denotando grande fadiga. O plano deAttlee ficou convertido, pelo que se sabe, no plano Truman, e &impressão é de que, se alguma vez houve oportunidade de pôr-sacm conUcto com a Rússia sobre essa questão, de acordo eom *»propostas de Attlee, agora desapareceu.

CONSOLIDADO 0 VÍNCULO ATÔMICO LONDRES»WASHINGTON

Parece que a dtcl=rsç5o tão esperada deixa as èolsaa no pá er*.que estavam, strivo r.o que rc:pelta à criação de uma comlss2oIndefinida, sob a autoridade de uma Organização que ainda nâefunciona. O princlpcl efeito da Conferência foi consolidar o "vín-culo atômico" er.tre cs Estados Unidos e a Grã-Bretanha.

Enquants cs trCs estadistas divulgavam seu comunicado, o ge-., ,. nerri Elcenhowcr prestava derlarar.ões perante a Comissão de As-nomens públicos e os princi» 6untos Militares c!a Csmcra dos Representantes. Eisenhower ex-

pios que adotem na moral, na P.reíS0U a crença c.'e que nem a Rússia nem a Grã-Bretanha esta-1 ,..-' ,, .. „ . rit-.m nunca em ru-rra com os Estados Unidos. "Se tivermos umpolítica ou no direito. Podem Intercâmbio completo de idílas entre os países das Nações Unida»-.o interventor, seus secretários c,el° ^e potíeremes rcvelrr c:te segredo a qualquer uma".

Em vista da crença entre oa homens de ciência de que outra»nações poderiam fnbricrr a tomba atômica dentro.de poueos anes,Eiseníiower sugeriu que poderia ser conveniente não oeultar esse»conhecimentos.

Harold Laski

capital por motivo do 6fi-° «nlver»sário do pandlt Jawalharl Nem»ru, o Sr. Laski declarou que "aIndependência da índia é um fatoInevitável",

Denunciou também o orador aIntervenção das tropas britânicasem Java e Indo-China Francesacomo "um fato lamentável e umaamarga vergonha", acrescentandoau- sâo piores os crimes come»tidos pelo governo trabalhistaque o governo de coallsão tory.

Proclamacão dirftda on-tem aos interventores e

governadores(Conclusão da 1,' oi?.)

ser corruptor ou opressor docidadão.

Claro que nüo bastam dc-clarações de princípios. Aci-ma destas prevalece a obsèr-vância real das normas quenos formem a consciência.(Ju, numa palavra, o que rc»leva é a correspondência exa»ta entre a ação ou omissão dos

ou os prefeitos j.í ter realiza»do, em consciência, a escolhados seus candidatos- E nadaobsta que a revelem, sem ir,? claro, à propaganda sob se-

ASPECTO DO CONFORTÁVEL interior dos aviõesgeiros e aue serão posios

"Conslcllation", para sessenta

brevemente em tráfegot quatro passa-

Dando mais amplo desenvolvi- c cuja velocidade é de 500 quilo- início e alcançaram pleno êxitomento aos seus' serviços, cm haiv meiros cm média horária, com um em mr.io deste ano, quando estevemopiacom a destacada posição raio de ação dc 0.400 quilômo-..naquele pais amigo o dr. Pauloque cesfruta o nosso pais no tros. Dois di-sses gigantescos Sampaio, presidente da 1'anair,campo das comun-.caçocs aéreas, a aviões deverão ser entregues cm que tratou do assunto dircUmen-Panair do ilrasii se propõe, ago- março próximo e o terceiro em l» com o chefe do governo portu-ra, a lançar-se a um empreendi- princípios de 10-17. O cusin toial jjuús.minto que, pelo vulto da «,;iera- tievarse a Crí G0.0"i0.000.!lt1, o Virá a nova linha brasileiraçao financeira a realizar e pela que representa não :,ó uma res- „mpliar de forma substancial asprojeção do importante plano já ponsnbilidade financeira deelaborado, virá colocar o Brasil de vullo, como uma

O novo chefe de Polícia do MaranhãoS. LUIZ, 15 (A. N.) — Tomou posse ontem do cargo de Chefe

de Polícia o dr. Severino Dias Carneiro, juiz em disponibilidade,cuja escolha agradou à população. Também, ontem, o advogadoEdson Brandão assumiu as funções do Procurador Geral do Estado,

Trabalhistas espanhóis presosOutro protesto dos EE. UU. e México

junto a FrancoMADRID, 15 (Por Álbum West, da Associated Press) — Fonle

digna dc credilo revelou que 3fl membros da Confederação Trabalhis-ta Espanhola foram presos há algumas semanas pelas autoridadespolíticas dc- Franco, ftssrs prisioneiros do regime Franco enfrentarão8 Corte Militar em fins do corrente más, quando responderão a acusa-ções para as. cjuais a pena varia entre 2íl anos de detenção e con-denação à morte.

Muitos protestos do México e Estados Unidos seguiram-se as no-Ueff.s das prisões contrabandeadas para o estrangeiro.

Soube-se que o embaixador Annoiir. dos Estados Unidos, esteveem fpnferênció com o ministro do Exterior Martin Arfajo. O embai- listados Unidos, á aquisição de .ias licenças dos paises amigos, ra eficaz para o constante molho-:<ador teria sido informado de que aqueles prisioneiros foram acusa- trás poderosas aeronaves ou.idri» aos quais n empresa brasileira0 já' rame-nto dessas relações, que, nodos de porte de arma c contado com os guerrilheiros nas proximida- motores do tipo Çonstellation, ?c está dirigindo nesse senti:io. plano histórico, como

"lio espiri»de.-í das montanhas. Informação anterior dizia que os presos tinham com capacidade para 64 passagei- Quanto u Portugal, as negociações tua], tanto representam para o

sido acusados de ter dado abrigo a errantes bandos armados na re- ros. dotadas dos mais adiantados para o estabelecimento do servi- hemisfério ocidental e particular-3ião montanhosa do pais. requisitos da técnica aeronáutica ço entre o Rio « Lisboa tiveram "-.ente pa»-a o Brasil.

ATTLEE DESPEDE-SE NA CASA BRANCAWASHINGTON, 15 (U. P.) - O "premier" da Grã-Bretanh.-,

ja qual for a modalidade. O Clement Attlee, esteve na "Casa Branca" às 15 horas a fim deque lhes é vedado no exerci- Edp0rfjae^2drá,£Us^s jggS ^resideníe **»*» ¦ *> W*"cio de funções publicas è usar Espera-se a partida do primeiro ministro britânico rumo iode sua posição e prestigio cm Can£,(Já- amanhã, muito embora até este momento nada tenha side.Ar .' ,. revelado a re8i3eito.proveito de uns candidatosem detrimento de outros.

Sem duvida o ser chefe departido, ainda que modestomembro de diretórios locais,c contra indicação para oexercício imparcial de govêr-no, neste momento.

Mas pode o homem, na dig-

Espera-se a reação russa ao3da Conferência

- inversão de Velho Mundo, reforçando, assim, nprsroiiirWem direto confronto, no setor ae» capilal de largas proporções. os antigos serviços que á Paii ! *"ronnutico, com as grandes polèn- A longa rota entre a canital American World Airways mantémcias do mundo. brasileira e a metróiiole brK.àni- entre Natal e a Europa.A referida empresa nacional ca e que será coberta no leinpo Ao lançar-se a uma realizarãovai estabelecer uma linha aérea verdadeiramente record de áÚ ho- dc lão magna importância paia oicguinr, bi-semanal, ligando o R'o ns, na viagem de ida e volta, ohe- prestÍTio da nossa bandeira, n P.va Lisboa, Paris e Londres, tendo decará ao seguinte Itinerário: Rio, nair tem em vista, principaimen-•)ara isso obtido a necessária au- .V-Ul, ilha dó Sal. Lisboa, i-aris ie, tornar catla vez mais in-imo?,lorização do governo brasileiro, c Londres. É propósito i'a P.mair ns tradicionais Inços de nml/adcatravés do Ministério da Aeronáu- jna__ur_r essa importante Unha que caracterizam a nossa uniãoliea- rêgUlar em rnsirço vindouro de- com os povos da (irã-llrctanhi, daPara levar avante esta realiza- pendendo tão somente da obíen» França e de Portugal, esperniido,«•ao, a Panair está negociando, nos ção cm tempo hábil das nçeçssá- deste modo, contribuir de manei-Estados Unidos, á aquisição de

nidadé de seu procedimento, sobre a bomba atômica,desejar a vitória do partido Somente a resposta de Moscoude suas preferências, e não ser r,?dc,. m"stra-:. " .a dí*c«são de

_ , « , Washington diminuiu ou açraviruan- possibilidades dc viagens, para o com isto um pcculalarw, nem n suspeita com que a União Sovié,

tica vinha encarando a chamad,"diplomacia atômica" das poten.cias angío.saxônieas.

A reação soviética dependerá daInterpretação completa de diversaspastagens do coniunicndi.

Em primeiro lugar, trata.se deso saber a natureza c composi;_o

cialidade objetivamente possi- csata da comissão conjunta suge,vel, e para cuja realização ^X\T ^^J^' 0«qU° f' ' conum1 exatamente por nmilarão poderia deixar de ronutr troça de cientistas e informações

Mantenhamos, nos atos pre-paratórios e nas eleições de 2de dezembro, a linha dignade imparcialidade acima deopiniões parciais. E' a impar-

<om o apoio decidido de Vos-sa Excelência".

rientificits e. em tcrci-iro ;u;;a.rapidez com que as propostas p-.ra a Internacionalização serão pos.

(a) A. de Sampaio Dória tas em prática.- Ministro da Justiça e Nc- Nota-se, em Londres, que o co,gócios Interiores", _ü5!_f__,0.

nào c™lc™ ..<P»-<i?«

LONDRES J5 (Sylviin Man. viética nem insinuacfies pira «mepeot, comentarista diplomático da Moscou "co!rq-e as carta* na me»II.) - Os círculos políticos de sa" ou defina ós liny.Ws de'suasLondres aguardam a reação so, exigências territoriais destinadasvie.ica ao comunicado conjunto à sua própria segurança. Existe.,

contudo, a tendência da se atri-buir à cláusula 4 da declaração,que exprefisa a boa vontade dastrás potências para trocar Inf-r*mações com qualquer „açâo, embases de reciprocidade, sentido se-niclhante às recentes observaçõesdc V.Mnston Churchill na Cámar*dos Comuns de que nem semprí-tinha sido compensada peia reci,nrocidade a revelação feita peli•n;;laterra de seus segredos mil'--tares.

Enquanto se aguarda s reaçãosoviética, julna-si, em Londres,<ive o comunicado sôlire o cnn»Irõlc da energia atômica dimi.ni.iu a divergán-ia existente *r.-írç o desejo dos F.srndos Unido-,«le manter o segredo da h.smbicomo "um dever sagrado" t Sconvicção britânica d? que «•« con»trôle da energia atômica devi£ser transferido, sem demor*. ásreferência específica è União So. Nações Unidas

Page 3: RIO OE MMEIRO f U D.FadaraI G.7/45M.l'«?6 A BOMBA ATÔMICA ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01311.pdf · A BOMBA ATÔMICA SERÁ' ABOLIDA DE O NUMERO DE ARMAMENTOS DE CADA

RIO DE JANEIRO - SEXTA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO DE 19.5 - A MANHA - PAGINA 3—immbbmmwB»WWMBWW-P

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Desfechada a ©fensíva das forças comunistas chinesasAs tropas de Chiang-Ka.-Chek estão aponto de perder a Mandchúria -Tan-

quês norte-americanos em açãoCHÚNGKÍNÒ. 15 (A. P.) — Uma informação oficial revela qu

oa comunistas atacaram e capturaram o importante centro rodaviarndo Thaoyáiig, 145 milhas a noroeste de Hankovv. Os obseryadore-acreditam que êsse ataque signifique o sinal para a ofensiva co-muni-la. que procurará cortar a rota do rio Yang-tsé, a oeste d*Hanlio.v, impedindo que as forças nacionalistas desçam o rio. (primeiro passo nesse sentido seria a ocupação das cidades de Fancbcjíg, Siangyang, a sudoeste dc 1'haoang, em torno das quais ocomunistas estáo desenvolvendo grande atividade.

Novas acusações às forças norte-americanasCHLNGKING, 15 (De Spcncer Mooco, da A. P.) — Despacho

oficiais revelam que os comunistas chineses penetraram no centnrodoviário de Th.ioyang, 145 milhas a sudoeste de Hankow.Outr*.informação oficial chinesa diz que os ataques comunistas estão tornando extremamente dificels os trabalhos de reparação da estrad.Tientsin-PukoW, talvez sendo mesmo necessária a sua suspensão.

O órgão comunista "NcwChina Daily" renovou seus ataque«•ontra a intervenção americana, afirmando que as recentes declarações do secretário da Guerra Putterson "não são verdadeiras". (sr Pattcrsoh anunciou que as forças americanas protegeriam apen.va vida e propriedade americanas no norte da China, náo havondi.erigo de que se envolvessem no guerra civil, a menos que fossematacadas. Afirma o jornal que "a afirmação é ridícula, pois, se o¦imcricanos se retirarem, não haverá vidas americanas a protege-no norte da China". O jornal formula novas acusações, dizendooue os americanos enviaram mil tanques a Chiang Kai Chek, enquanto aviões americanos se empenham em operações de reconhe-cimento.

Mais uma semana» e a F/landchúria cairáCHUNGKING, 15 (Dc Gcorgc Wung, da U. P.) - Círculos neu-

íroí de Chungking expressaram hoje a opinião de que o governochinês central está a ponto de perder a Mandchúria. Circulam nes-ia cidade numerosas versões contraditórias, como a imputaçâo doscomunistas chineses de que 100 tanque s tripulados por soldadosjiorte-americanos estão avançando para o norte e oeste, desde Tient-;-in, rumo ao teatro do conflito. Não obstante, nenhum circulo au-iorizado pôde confirmar essa imputaçâo dos comunistas chineses, ... _;,_£__cív'f- Áív_-.„*f_os quais asseguram que a coluna motorizada norte-americana avan- \J pi U.C99UI /-.Bvaii yca sobre Shanhaikwan, porta de entrada da Mandchúria e da pro-vlnclsi de Chahar.

A situação atual da Mandchúria, segundo os círculos neutros,4 que a retirada dos russos dessa zona está em pleno desenvolvi-mento. entrando na região os comunistas chineses com a mesmaceleridade com que a abandonam os soviéticos. Segundo algunsinformantes, o movimento dos comunistas chineses chegou a taisproporções que, se continuar por uma semana mais no mesmo rll-ino, o governo central chinês não poderá ocupar a Mandchúria, ajiiehos que se disponha a travar uma guerra cm forma.

Soübe-sc que as tropas soviéticas terminaram a evacuação da'Mandchúria meridional e que a 10 dc novembro haviam já evn-ouarfo a zona ao sul de Mukden por comnlcto. A data assinaladapelos soviéticos para terminar a evacuação de toda a Mandchúria_ S dc dezembro vindouro. O governo central conta com 30 fun-ciotiários em Clinng-chung. os quais tomaram conta dos serviçosdfll correios c telégrafos, ocupando seus edifícios. Diz-se nue asforças soviéticas se estão retirando rapidamente de Changchun.fi.Não obstante, se revelou também que se encontram nessa cidadetorças comunistas chinesas, as queis estão bem entrincheiradas.duvldando-se que se possa utilizar o aeroporto para o desembarquede tropas nacionalistas chinesas transportadas pelo ar,_

Outras noticias, procedentes da zona do conflito, dizem que oscomunistas chineses continuam anossando-se das minas ij<* carvãodc Punam as maiores da Mandchúria, situadas a 48 quilômetrosao oeste de Mukden c que as estão explorando.

Dizem que trahalham nas minas milhares de operários arma-dos, Os mesmos despachos expressam que os russos levaram a ~maior parle dos equipamentos industriais pesados da zona, porém ,Mão tocaram nas maquinarias das minas. Iía In [j|!a rArt/JO 3 ffTI 0 3 -

Acrescenta-se que o arsenal dc Mukden e a fábrica de aiitomó- \J\j VÜi;l£G!C IV-I II. UiIiuUveis de Shipmghai, sòhre a estrada de ferro Mukdcn-Cliangtung,foi transportado para Mongólia exterior. Diz-se ignolmentc que foidesmontado, encaixotado e transportado para a Sibéria o labora-íério militar que os japoneses haviam instalado em Changchung.

.__--„ ...,,. ::":¦¦:¦ f«:| WÊÊW*SIS**'':':? _«jAf'"'l-í ** ^$8tSSM. SABEM QUE EST&0

PERDIDOSDACHAU, 15 (A P.) - Qua-

renta alemães, acusados detorturar e matar prisioneirosno campo dc concentração 'deDachau, enfrentaram, desafia-doramente, a Còrtc Militaramericana, num julgamuitoque pode lhes custar a cabeça.

Um exemplo de rígido com-portamento militar para osréus foi dado por Marti Weiss,oficial das SS, que outrora co-mandava êsse campo, onde oscadáveres de cerca dc 200 000pessoas foram cremados.

(Juando a Côríe chamouWeiss para se identificar, êstebateu os calcanhares c, cm po-siçâo de sentido, cantou «• seunome, idade e outros dadosparticulares, cm voz aguoa, ese manteve de cabeça erguidadiante dos juizes.

Unem-se os partidos contra PeronFusão de diversos grupos políticos

para formar uma frente comum

" O professor Álvaro Daria quando falava à reportagem

k expForapo do trabalho dos menoresDória faz-nos interessantes conside-

i horas semanais é demasiadorsçoes - 41Despacho toícgrâfico dc Paris,

publicado peia imprensa, dcu.nosconta da aprovação, pela Conte,rência Internacional do Trabalho,da Carla da Criança, fixando nor.mas racionais para o trabalho dosmenores. Assi.n.o de .'.l.yantt*importância, merecendo ridículo,sos estudos por parle d*' csp.ein.listas dc renome no mundo 111.teiro, pareceu.nos oportuno ou.\ ir.se a palavra do professor Al.varo Dória, catednuico da Um.versiilnd- do Brasil c prcsld-.nt.da Sociedade brasileira de Mc.dicina Social c do Trabalho. Semse fazer de rogado, após ier aten.tamente a notícia a qus i.os refe.rimos, ô professor Dória disse.nos,de inicio:

SE0-T0NIC0 Calcificanttd.s ossos

Cado renunciar

ARRiiGIMfNIAÇÃ" DA GRANDE MASSADO QU. TRABALHAM A TERRA

Como falou à imprensa paulista o sr.Virgílio dos Santos Magano

Está despertando enorme in- que trabalham a terra, pela qual.«résse em todo o pais, notada» se poderá dar solução a inúme»mente em São Paulo, o decreto- ros problemas de vital imporlán-lei n." 8.127, que dispõe sobre cia para a economia nacional. Por¦ irganização das classes rurais era essa arregimentação, os milhões dcífosc associativa. proprietário rurais, os meeiros,

A repercussão vem sendo a mais os arrendatários e os trabalhado-favorável, pois a nova lei atende res agro-pecuários poderão scros interesses dos legítimos pro- efetivamente orientados nas ati-

PARIS, 15 (A. P.) — O generalDe Gaulle —¦ pelo que sa di. emcírculos autorizados —- declarouao Partido Comunista que plane-

..tutores c facilita a solução dosseus principais problemas, atra-Ve» da forço da decisão coletiva.

Sobre o momen-toso assunto, fa-3ou à imprensa bandeirante o sr.Virgílio dos Santos Magano. atualConsultor Jurídico da Sociedade.tara) Brasileira de Sáo Paulo. O.sr. Magano. que é advogado c fa

vidades rurais.Além disso, a lavoura ficará au-

tomaticamente independente, semprecisar contar apenas com a boavontade das outras classes, nospronunciamentos coletivos da pro-dução, contribuindo, assim, commais eficiência para o aumentoc melhoria da mesma". E acres-

i-ciidciro já teru.o dirigido diver- centado disse: "Ê evidente poissas entidades rurais, declarou o que. reunidos os agricultorestiegulnte: "O decreto-lei 8.127. cm soc'cd.ide cm cada municípiomnlsinado por algumas pessoas, de lo-*\> território brasileiro a¦cm um exato conhecimento das ação do técnico se produzira nasuas finalidades e das cansas que periferia para o centro e nao nolhe deram origem, tem um grande centro para a periferia, atuandoobjetivo o de promover a arre- antes e sobretudo nas assembléiasglmentação da enorme massa dos rurais constituídas na comuna .

'¦\&>.wMV??&^\+\s.:&:.. ;¦:¦.*¦¦¦, _¦¦':•:¦'¦:¦:¦ .v.-.-.v,v.

— Toda noticia sôbrs algo quese faça em prol da criança dovomerecer a melhor acóiliida. «Naotalo como especialista num senti,do especifico, médico, jurídico,cdiicacionol ou sociológico. _ Naoobstante, os problemas da ínfan.cia já passaram a ser oioblcmas

le inte.êfise geral. Já se disse qi1-vivemos numa época de puericra.tia. Infelizmente, isso é uma fra.se puramente retórica, na maio.ria das nações. Contudo já é umdos consagrados testes da civili._ação de um pais, a situação cm

iuc nele se encontra a criança.Ias, creio que deseja ouvir mi.iha opinião como presidente d.iSociedade Brasileira dc MedicinaSocial e do Trabalho.

QUE-TÃO nliSD.CO.-OCIAL— Ds f.V.o — p.oefie,.uiu o pro.

fessor Dória — a questão é, incontcstavcimcjitc, iiloí.o.i.cc.... utambém de medicina do trabalho.e, portanto, pertinente à esfera dopensamento c ação da nossa So.ciedade, onde, mais dc uma vez,lem sido ventilados os problemasda infância c da adolescência. Sanassuntos permanentes para nus,pois no particular, a situação doBrasil se mostra simplesmente ca.lamitosa. E', por assim dizer, ummal do raiz, advindo de nossa pio.pria formação e inherente ásnossas condições dccolonial, dentro dodo atrazo e do pauper;mal entretanto continuazado pelo mur.dojá estava em tempo

impossível cumpri.Ias. O que sevê, a cada passo, são pequenosem idade escolar já escravizadoscm mil labutas impróprias, físicaou moralmente, para o seu orgii.nisino c para a sua pcrsonali.dade,

EXCESSOO professor Álvaro Dória teca

alguns comentários sobre as legis.laeões protetoras do trabalho dosnenores. e, dando por finda a en.trevista, termina

— Nesta noticia mesma das 40horas semanais de trab.ilho paraos menores, segundo a Confcrcn.cia Internacional do Trabalho,agora reunida em Paris, há umexcesso que só podemos compre.ender em face da rotina a que es.íamos habituados sobre o as.sunto.

A meu ver, 20 horas dc traba.lho permitiriam, sim. o temponecessário para a pducaçã.0, o ie.pouso c o perfeito dcscnvolvimcn.lo dos menores. Enfim precisa,mos criar num bom «sentido amística da infância e da adolcs.cência.

Novos distúrbiosem Tel-Aviv

numerosos mortos e feridosnos conflitos verificados na

PalestinaJERUSALÉM, 15 (U. P.)-Re-

gistaram-se novamente hoje, emTclaviv, vários distúrbios, commortos e numerosos feridos, ha-vendo tambem vitimas entri asforças britânicas que pretence-ram põr fim às desordens.

Depois dc uma noite de distar-blos e tiroteios, grupos dc jovensjudeus reiniciaram, cm maior cs-cala, as suas atividades. Em va-rios pontos da cidade explodiramincêndios e houve escaramuçascom soldados c clcmenlos da po-licia.

Foram apedrejados paraquecis-tas d:i fi» Divisão britânica c vá-rios postos militares foram mcen-diados. Grupos de rapazes percor-•eram as ruas gritando e apedre-

.ando as tropas.

CM ESTADO JUDAICO PARA APALESTINA

LONDRES. 15 (A. P.) — O sr.David Bcn-Gurion. presidente exc-cutivo da Agência Judaica para n'a'estina, declarou que os judeus

do todo o mundo jamais concor-darão cri que sua cntrat.n na la-'estinn deva depender do consen-•imento dc alguém.

Descreveu u declaração do sr.r.evin como "desapontado!a _cdeclarou que não haverá solução•iara o problema até que uni hs-'ado judaico seja estabelecido naPalestina.

BUENOS AIRES, 15 (De HughJcnciss, correspoiiücntc (ia li. 1'.)— A granuc maioria dos parti-dos poiiiicos, agora uiimos con-tra Peron, começou os preparati-vos paia a cainpuuiia eieuoral.

A União Democrática ticuucousagraua on«cin à noite aoaceitar o Partido itauicai o peui-do dos Partidos Socialista, Pro-gressista .Oemocrata e Comunis.ta, dc incorporar-se à frente co-muni contra Peron.

O Partido Radical realizarásua convenção nacional uo dialíU de dezembro que, sem dúvi.da, nomeará o sr. Juan P. Tam-borini e Enrique Mosca comocandidatos para a presidência avice-presidência da República.

Todos os partidos que p.nen-cem à União Domocrâtic. voia-rão tambem pela fórmula Tam-borini-.Mosca. Ao mesmo tempocm que se anunciava a decisãodo Partido Radical, o coronel Pe-ron pôs em ação seu Partido Ope-rário argentino que, s.gundo pa-rece, será o encarregado de rea-iizar a.anipanha eleitoral docx-vice-p residente.

Informações publicadas nosmatutinos sobre a r.união Radi-cal, ontem à noite, indicam quehouve divergências nas delibera-çoes. Pela primeira na históriapolitica argentina uniram-sopartidos com um propósito co-miim. O único radical que sedestacou sempre como opon.ntca uma frente de ação foi AmadcoSaballini, chefe do Partido Hadi-cal na Província dc Cordoba. Onome de Sabattini esteve relacio-nado, no passado, ao de Peron,mas aquele afirmou não tcr ue-nhuma vinculaçào com este. Sa.battini é. o chefe do setor deno.minado "intransigente" que serecusa a ter relações com os ou-tros partidos.

Sua influência fora da provin-cia é insignificante* e os radicaisafirmam que depois, da d:cisãoda noite passada sua influência,naquela província, possivelmente'diminuirá.

Os matutinos revelam, sem fa_zer comentários, que nos circii-los políticos sustenta-se que apolicia de Buenos Aires, dirigidapelo peronista coronel FilomenoVelasco, continua ao lado de Pe-ron, apesar das repetidas pro-messas formais do governo doque não haverá favoritismo.

Enquanto a policia dissolviacom gazes lacrimogênios os gru-pos fora da sede do Partido Ra-

¦ficai era realizado, h pequenadistancia, uma reunião pró Pe-ron, sem a intervenção da poli-da.SARMIENTO NAO PÔDE SER

HOMENAGEADOBUENOS AIRES, 15 (U. P.) .

— O Conselho Central da Ju»ventude Socialista deu publici.dade uma informação destacan-do que a policia não concedeupermissão para que fosse rendi-da homenagem a Sarmionto "pormotivo de ordem pública c segu-rança social".

O Conselho acrescenta que aatitude da policia está em con-traste "com a liberdade e lole-ráncia com que são tratados osgrupos ligados ao governo e aoseu candidato oficial". • .

A homenagem consistia em de-positar uma palma A-: flores no •monumento de Sarmicnto.PROTESTA O PARTIDO RADI-

CAL ARGENTINOBUENOS AIRES, 15 (A. P.)

O Comitê Nacional do PartidoRadical protestou contra a açsodo governo na noite de ante-on-tem transferindo a data das elpi-ções de 7 de abril para 21 de fe-vérelro.

O protesto, feilo cm telegramadirigido no ministro do Interior,diz que a antecipação da datadas eleições serve aos interesso «do candidato antn-nnmcado. Re-vela que houve muita especula»ção chi torno dêss. ndiantamen-to, o que favorece o coronel Pc-ron, cuja máquina poltti'- Coiconstruída ainda quando êle ser-via na qualidade de vicc-Prcsi-dente da República, ministro daGuerra e ministro do Trabalho oBcni-Estar Social.

O tclegraina.nrolesto tambémfoi assinado pelo sr. Roque Cau»lin, lider de mi. dos mais pode-rosos grupos dissidentes do Par»...lido Radical.

O grupo do sr. Caulin se oniíeh colabore-lo rom outros parti,dos. mas êle, Caulin, está assis-tindo ás reuniões dos radicais.'

BAIXADA DA ITÁLIAPedem-nos a seguinte comuni»

cação:"A Embaixada da Itaha infor»¦¦ma que a correspondência comer,ciai lelegráfica ou ordinária en»tre a Itália c o Brasil foi restabe.lecida; portanto as Sociedades, p.Cnsas comerciais e os partícula,res poderão tratar seus negóciospelas vias postal «3 tclcgrafica .

As nrimeiras experiências com a bomba atômica. .._.u_ii -_(._« »» liKf-mr-ín Hn átomo

ja caiava ¦cm «vM.ifv *-« _u_ _»__* *••*'- r-r -, _ _—*i--,.(B Híi<_ trabainos rei*c«--'--» oww*v .*«.*.¦-.- — -- _ , (__lfli-1_-jín virpi-me outra vc__ puia uuwrmelhor a situação da criança c da cm Novo México onde.f__XÍa efeito c vi explodir a primeira rem-se como se pelo sol do meio-dia.

Jire> ™ "j....

lenramente,!•juventude. O que se vê, porem. ,)0mhü at6mica foram levados ,^7 -.bre isso. devo dizer-lhes que diretamente a bola de fogo.

^^jS^foja, Posterior-íia maioria das nações, a infân b ba atô lic_a Ante,i de' «K^g^^nn.. Nessas ex» começou _a crescer na oma Ixvm

gg, es logo aIeflnçoEforma de uma nuvem tempestuosa1 aas nações, a a iu«»«n nomoa aiomica. í«u«vj _v .— - —-- - *,-_.*,«_,« . a adolescência preteridas, testemunhei muitas experiências com nome

; "é"scTmpre"conhecida mente, tomou ,

TZÜ&mV&mam\ ?2SS& 78£mV&&&. ' '"°'u" ° *" *" " * ^SaVi"*** ** Mí»!«!— __-___H2Nessa qucetão mesma dc trab.i. bomba fará

lho de menores - acentua o nos. A primeira ",".*»-.__vT"ü^*r?nTc. "diferente." porque não era posA primeira bomba atômica que ia « «P**^

g^Sso entrevistado -.continuamos ,„_ gD com um desfecho^^'^^ZtlottwO*. Nenhumassistindo a uma injustiça soç.al sivel fazer qualque «P«"™c«^

SeXperiência que ia fazer épocadas mais flagrantes. O trabalho ,„ nos sabia se íamos P™sencwi «ma^

f', d,s-cram „« uma

te anSüoVue ^nhamoT^KdS .BUritoS»^ em nossosle..,.t.u-,1__q_.:i__n-.i-jlsmo, e o efeito foi tão maravilhoso qu.

de menores é, cm última análise,uma exploração das mais débeis,biológica e cconomicamcn'" * *do uma das mais contradiçõesdo sistema capitalista: ao jai.oindesemprego de adultos, da "cio.niagc" freqüente, os menores, quodeviam estar se educando c se d. •senvolvcndo para uma nlena rc.-.lização humana, moure.üim anuanos mais variados serviros P'1'.ise sustentarem a ei, quando n":o aterceiros. Nas famílias pobres,que, por agravnçán, i'o:'t*' i co imais numerosos filhos. ('"¦' •sam a ser valores econômicos,

Maurício Thores absurdas fontes t, •só fariam jús aos disp.ndios <la

java formar um gabinete com ns sociedade.-¦"--''" '"" '"' " P1ÍOGRESSOS AC3NTUAD0S

ou SC ià scr um fracasso completoreação de propagação própria, envolvendo ncutónios, era provávelcmr," i realizasse, e que isso causaria uma explosão.

sultados mecânicosesperar rc-

dispo-medir

^^^^^^¦^^ni^tM^! bomba apro-

foram feitas cmnecessário, simplesmente porque mngue

,os ,ii..(i. s • nMii4vnlen1D a 80 ml toneladas de T.N.l. Uss iam (-' z=vo ro cqiinaien.e ^^J^V-»™..» ,i„r.,ntn a tarde an-

qüe foram presenciar a ^^^^^^hu milhas á

lf_ K . V '"'o"'» "prova"

Mll.S* à. 3 horas da¦tÚnÁti* rc-ifio ('ssírta onde ia ser praticada a experiência, 1--*£ avÀ di's"án_ía de - milhas da torre de centenas de pes

BRASILNOTICIAS DE IODO 0Incêndio a bordo do "Santos"

SALVADOR, 15 (Argus) — Estiveram ameaçados de destrui-çáo pelo fogo, mil e sciscentos fardos de algodão, chegados pçlovapor "Santos". Dn virtude dc um curto circuito um Aosjarücisincendiou-se c já se ia alastrando por todos os outros. M»»"»"»quando os bombeiros chegaram já a tripulação do navio estavadando combate às chamas e reduzindo assim as proporções do si-lustro, havendo prejuízo somente de cento e cinqüenta fardos.

Inaugurado, na Associação de Imprensa daPahia, o retrato de Roosevelt

SALVADOR 15 (Argus) — Com tocante solenidade, foi inau-.uradfnV Associação(deaimprc,,sa da Bahia,o "trato do PresidenteRoosevelt, prestando assim aquela agremiação uma homenagemao grande lcadcr democrático norte-americano.

Suspensa a cobrança de impostos aos vende-dores ambulantes

BELÉM 10 (Argus) - O prefeito desta capital, em portaria__spendcu até os fins de Dezembro a

^branca de impostos ao

vendedores ambulantes de gêneros alimentícios, inclusive verduras.fralBELfâLeiS5

tArgus) - Informa-sc que o governo criará a Contadoria Central do Estado.Recomendado o alheiamento a quaisquer parti

darismos políticosBELÉM 15 (.. N.) — O sr. Antônio Melo, Procurador Oer*

co EsSVndea-çóu «m. circular, a todos os membros do M.ntério Público recomendando o alheiamento a quaisquer partíuan

três grandes partidos franceses e(;ue, -2 esses partidos não aesita-rem êss3 plr.r.o nem r.s p-.Etr.s euslhes oferecer, renunciará ao car-go.

Essa comunicação foi feita ;iodeputado comunista Ueurlee Tlv>rez, seeretário geral do PartidoComunista, um dos muitos chefesde partido com quem o generalconíerenciou antes de cle.r.r.r asua residência em Neuilly para"um passeio de automóve".

em oue a b'om'in foi montaaiali cls.-.va, aparelhado com T.mcm torno dele, esperando

—Quanto à protcçj.0 ao lra.:a.l!m dos menores, temos f.ito, semdúvida, acentuemos progrcss,-snesse sentido. Mas o menor jadeveria estar muito mai* pov.paiiodos trabalhos mntsrJuhi S-. i «ifato, as leis de proteção aos meno.«•es e dc reguiainen.aç-.o do l:*«.balho se mostram cada dia ma .shumanas e favoráveis, a verdade 6que na prática, dentro do nor osistema econômico.social, parece

Fomos ao encontro de nm carro quereceptor dc rádio. Reunimo-nos

A EXPLOSÃOmos com a pro.-.o dc uma faixa dc vidro escuro, para

O vic.ro era tão escuro que, ao meio dia po-« R-..lc"n-n'e a uma batata verde. Através daquele çalen

havia na torre, para apon-

Estávroteger r.o::::os olbos

vÍÍ}ro-«l-ra ines-sni fe v««J«n?cn0erdo.m , .-•„„,„ estava escuro.

In lez 10 segundos antes da explosão.' os olhos fixados noúltima vez. Exatamente no mo-

'ns escuros, vi uma brilhante bola

tor-s: pnra on:.e devíamosAinda finei os olhos naquela luz'•n.âo coloquei cs óculos escuros c conservei•mulo onde tinha v.s'.o o luz pc.n•nento esmerado, através ('os óculos esde fogo de mais fulgor que o sol. Um ou dois segundos esmaeceu

itio-

inenYos de maior otimismo, e o efeito íoi lao n«™v'"'«-«l-^ "•lutei a acreditar nos meus próprios olhos; acredito, qus os menaco eáas foram inundados pela mesmo reação. Nao ouvimos o rutdomediatamcnTe O som levou cerca de 1 e meio minuto para ca-.

Snhar a. 201 milhas, dc forma que nos preparamos para recebera oncíl da explosão. Tínhamos sido aconselhados a deitarmos aochão Saía deixar passar a onda de choque, mos poucas pessoaso .izenum pelo fatoP de estar muito escuro e estarmos num terrenoonde havia muitas formigas e escorniocs¦

CONTRIBUIÇÃO DOS CIENTISTASQuando o som passou «ião era muito pesado, e_ ressoou como .o

rebentar de umo granada por cima das nossas cebeças, nao pare.cendo ser a conseqüência de uma explosão levada a efeito tao longe.Os rumores continuaram por algum tempo. Voltando a Los Alamosvi que um dos meus amigos tinha ficado deitado na sua cama eq„eq?inhu visto a luz da explos.ão refletir-se no teto do seu quartodc dormir, apesar da sua fonte de origem estar a 160 milhas de dis»,ÜT,£

amfíucidaSfcie ver. em três longas, visitas que fiz a LoaAlamos, a importante contribuição que a maioria dos jovens e maisfamosos cientistas britânicos tinham feito para o esilo do proje»lo. As medidas da explosão foram sempre tomadas, todas as vezesoue se fazia a experiência com nm novo tipo dc bomba de alto po-,cr explosivo, sendo utilizados aparelhos da mesma espdcie em re-ação « bomba atômica. Foi mais por medidas deste gencro do que

das medidas nuc'«ires que o algarismo que foi dado como o cqui-calente aoT.N.T. foi deduzido. Vários cientistas britânicos foramincluídos no grupo que arduamente trabalharam para se chegar sIsfconquista. Concluindo, gostaria de dizer que os cientistas ame-ric-emos, britânicos e do continente, que estão trabalhando em LoiAlamos scntem-sc esperançosos de que seu trabalho rmrta,n«grande benefício para o destiro da espécie, humana, e

^quente*mente entre si dis.utcm os meios pelos quais a bomba poderia se.usada cm beneficio como cm prejuízo da espécie humana.

TRÊS ESTADISTAS EXAMINAM O PERIGO DA DESTRUIÇÃO DO MUNDO

mos politicos, respeitado o direito dc livre ciciçcu *-«_ ,«». v—.

Isenção de impostos para a exploração industrial de águas minerais

TOtO PESSOA 15 (A. N.)— O Governo do Estado concedehen£VdeSosios durante cinco anos ás pessoas fh.cas ou^«ridicas que iniciarem até 1047 explo-.-açao indnstrial de ipias min.rals e termais das fontes existentes no território paraibano.

Lavradores cacaueiros pedem providências aeinterventor da Bahia

•UTV-YDOR 15 (-V V.) - O Interventor Bulcão Viana recebontem a vUlia d «ma comissão de lavradores de cacau qi„, «pzeram a S. Excia. os pontos de vista do classe sôb c t «JU *comércio livre de cacau. O Chefe go Governo prometeu estudai

providências adequadas.O interventor em São Paulo visitou a Federaçí.

das IndústriasS PAULO 15 CA N.) - O Interventor José Carlos dc «\

ccdoSSo.ires. acompanhado do sr. ^.^',1"»danlc de ordens, visitou ontem a sede da Federação aas imuifria onde foi saudado pelo sr. Mariano Ferraz. ?«»*•*«•«"•«•eieln da en:idade. O sr. José Carlos de Macedo Soares agradeceuhomri^gem, retirando-se em seguida.

A "Semana de Eça de Queiroz" em Porto Alegreiiíinrn u I.T.HF 1', (A N.. — A Comissão organiz. dora da

"S,á;VtaEVaden^s*M> o rilnr-inio do Casa dc Portugal, convidou os. José Lça ue

Qpc\r\l reprèsentnnte do governo de Portugal no Brasil, para virParticipar das cerimônias.

___,_„ ¦— .¦--,..V-v-.---.y.-'-:,^^^-• .^^^^^.^mzm;* i^l^^Si^l^^^i^i^l^^^l^li^i^l^P^^B^

.^í>&£^i____-..-_.'.¦.¦«¦>¦' .;.;..-.-.-.....-:-../..--./. '

O "CLIU1È"e Hiroshima

acima nosrcvclou-sc

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CapUZ dC a°iiStaÍíar$ Londres

e Washineton aguardam a reação da Russi,

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Page 4: RIO OE MMEIRO f U D.FadaraI G.7/45M.l'«?6 A BOMBA ATÔMICA ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01311.pdf · A BOMBA ATÔMICA SERÁ' ABOLIDA DE O NUMERO DE ARMAMENTOS DE CADA

' ¦•-•.;*; A;.i. (.'¦. \lv?:Y'*J^V

A MANHA - PAGINA 4 RIO DE JANEIRO — SEXTA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO DE 1.45 h_b__!

Círetor: HEITOR MONIZ - Gerente: OCTAVIO LIMARÚ.DAÇAO, ADMINISTRAÇÃO E OFICINAS: Praça Mauá, 7 TELE-FONES Rede Interna. 23 1910 Diretor: 43-8079 Redator Chefe43 1501 Secretário: 43-6968 Publicidade: 43-6967

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Rio de Janpiro, Sexta-feira, 16 de Novembro de 1945

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KC.Ê

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Eleições que honrarãonossa cultura política

•«%. PRESIDENTE José Linha-

checar legalmente e dentro daorcem as soluções mais conve-mentes aos Interesses de uma na-çao.

AUTOMÓVEL MOVIDO AENERGIA ATÔMICA

LONDR1ÍS, novembro, 15(INS; - ü Ministério Bri-tánico de Combustíveis eForça Motriz dispunha.se ho-je a estudar o desenho deum automóvel que o scu in.

; venior pretende que é movidopor uma determinada formade energia atômica adapta,vei a tanques, acroplanos e

: navios de guerra.O membro trabalhista do

ii Parlamento, T. E. Naylor,que juntamente com William

í Foster, secretário parlamcu.| tar do mencionado ministé-5 rio, atravessou a cidade de. Londres era automóvel, disse| que o "jogo atômico" estava» colocado numa caixinha de| metal de três polegadas dc

diâmetro.Declarou T. E. Naylor que

J. Wilson, que fè. ontem

DE BERNANOSJ

res assinou ontem o decre- Ji;L.:<:_._. _. _.Uam<_ * uma demonstração do invento revogando o estado de U QUC SlgllltlCa O aDOIíO | to, alegava que a

de emergência

D ESDE que assumiu a pastada Fazenda, o Sr. Pires toRio vinha estudando o pi o-

blema dos vencimentos do /««' .-¦- -cionatismo público. Na exposição \ patente do aparelho. O car-i/e motivos apresentada, há pau- t ro percorreu milharçs deco, uo (heje da naçáo, o lilul'ir í quilômetros sem usar gasoli-daquela pasta reconhece aue «"> í na".emissões distes últimos anos e «conseqüente desvalorização damoeth representam "vcittittcuoconfisco do patrimônio dos ser-vidnrcs do Estado'' e que a êssecabe, "por um sentimento de jns-tiça e «lê de moralidade admtnis-trafiva" remediar o mal que c«n-

guerra.£' mais uma medida ae ca-

rater democrático tomada peloGoverno, que dia a dia consolidaa confiança nacional em torno dopoder pú-Iico, dancio ao povo, emtodos os setores, a garantia deque as eleições do dia 2 serão oque a acSo espera que elas se-Jam: elelçSes livres, limpas, ho-nestas, escorreltas da eiva de.qualquer partidarismo das auto.ridade» em faver dê6te ou daque-Ie partido que disputa os postosde Investidura populsr.

Que ó ambiente está hoje com-pletamente modificado sobre >ssonáo há dúvidas,

NPo e;:is'e nenhum perigo pai-rando no sr. A guerra de nervosdesapr.rcceu. As paixões serena-ram, Estamos num ambiente cies-earrepado sob o qual a campanhademocrática se processa livremen-te.

O Governo nfio tem partidans-mo. O Governo nío tsm cândida*-tos. C=da um é livre de pensarcomo quiser, ds fill-r-se ao P^r-tido de siisj. preferenciei, de es-co'her os ssus candidatos, de vo-*av de acordo com a sua eonsclcn-ela.

A autoridade pública sô se fozeentir pera grranfr a ordem eas.aecurcr os direitos. Ninguémpoderá se servir eu prevalecer defuiiç3es que eventu?Imenta ocune mo acentua o Sr. Pires do mo,para fr.vorecere est . oy aquela está em estudas no Ministério fl'icandldfitura. ?.' o Governo neu- Fazenda. O abono de. um mês aetro o imparcir.l. cumprindo com vencimentos eqüivale a um aa-coragem, pa'riot's--o e ebv_o?o mento médio de trinta por centode vfst-s urna miscão histórica durante os três meses de novem-que lhe fcl confltò num rios ins- bro, dezembro e janeiro. E' umt-nt.s mais graves da vida brasi- jionío importantíssimo que con-

aceitaçãocientifica do scu "jogo aíô-mico" estremeceria o mundo."Não sou perito em assun-tos atômicos — disse o mem-bro do Parlamento, mas co-nheço o inventor que tirou a

Naylor disse que excetuan-do o jogo atômico que vai co-locado dentro do co.-po docarro, ao invés de ir d.haixoda coberta do motor, o trans-curso através de Londres foiigual a uma viagem em qual.

ri. iia- .

sou «os seus funcionurios. Ao £ quer outro automóvel. Dcscie,momento, entretanto, sô uma *""htção de emergência poderia seradotada p«r« um caso de naturc-za excessivamente complexa e cs-sa solução, propostn pelo minis*tro « aceita pela Governa, foi aconcessão de abono de um mêsde ordenado a todos os servidorespúblicos.

A despesa anual com o funcio- \natismo é hoje de três milhões . |seiscenlos milhões de cruzeiros, \,ou sejam cerca de trezentos mi-Ihões mensalmente. Para fazer Gont.Ôle IHSÍS «SpSClalizadO

vcu a excursão como uma via-gem normal a uma marchausual. Acredita-se que a no.

va forma de força motrizacerca da qual o menciondo ministério informará am- \piamente dentro em breve, tfoi o resultado da dscoberta Ide depósitos de urânio cm iterrenos pertencentes a WJJ- |son. |

W>WWIIMII.IMHIW»».<MtMmitM»» t

face a um aumento o Governorá de recorrer inevitavelmente afontes de rendas e o assunto, co-

ís mais gravesleira.

As eleições qu.2 c'. dsríír>ro pró"imo honr-rãoa risci ciiltvr. r olíticn. O Era-jt!| terá yen-td"! uma pr«-ve crised. sua í-íis.ên-h r-m « derrama-rnert-. r'.. s*n-'!e d« trmáos, semviolínel.-s, sem medidss postei-tlvas. Um eleitora'1'- ronscientev.l cumprir n seu dever com m-teira llberd.-<. a Independência.Teremos realhado eleloões mo-"*.

vêm acentuar e mostra o interes-

sobre as escolas alemãsFRANKFURT, 15 - (V. P.) —

Será levada a efeito, em breve,uma reorganização no dcparlamen.to de educação do governo militarnorte-americano na Alemanha, daqual resultará um controle nwisespecializado sobre as escolas ale-mãs-A reorganização triplicará onúmero de funcionários no Qll.Americano e nos distritos, enquan.

A' VI UM CAMARADA esgotaras quinze primeiras p«.ginas de "LaJoie" de Bernanos, enjoado, sem

compreender bem aquele diálogo mara.vilhoso com que o genial romancista ini.cia o seu livro.

Já vi outro detestar muita coisa de"Sous le Soleil de Satan": o solilóquiodo Cura de Luzarnes quando depõe só,bre o Santo de Lumbres. Finalmente jávi um gajo plenamente furioso com oúltimo romance de Bernanos, para hon-ra nossa, — publicado no Brasil: —"Monsier Ouine".

E' de um imensurável oceano oniri-co, fecundo como as primeiras águas,que Gçorges Bernanos faz aflorar o con,tinente virgem deste grande livro. Es-íamos em frente de um romance, visi.velmente, um grande romance, um no,vo tipo de romance que irá decerto atra-palhar qs críticos amantes de etiquetaras coisas.

Outros acharão difícil a abordagemdeste mundo, não conseguindo lançarem suas margens nenhuma cabeça deponte: estes perecerão ficando seus cor-pos incorruptíveis, bichos pétrios, nemtelizes nem infelizes. Logo surge con,tra um magote de tais entes, um erudi-to com esla frase do nosso velhp Gide:"Toutes les grandes ouevres d'art sontd'r—T7. f"f-icRe r-ece*- Te beteur oui lescroit aisées c'est qu'il n'a pas su néne.t.__ r.u ccoúr iiiy_«<_r.-ux, nul bésiond'ob_curité pour le défendre centre uneapproche trop éffrontée, Ia clarté ysuffit aussi bien".

Desta forma um camarada culto massimplório, (tão comum tipo!) acostuma-cio com o remanso fagueiro do roman.ce clássico, fica imediatamente marcadocem a leitura de "Mpnsieur Ouine", emquo os acontecimentos nos são mostra-dos por cortes sotopostos, sondagens >n-esperadas na continuação das existên,cies de seus personagens, projeções de..articuladas e velocíssimas, compridosdiálogos em que cada frase parece ver.dadeivos solilóquio?, uma descontínuareverie, descoordepado fluir de sonho,mas nunca incompreensibilid.de, ó meusqueridps passantes amigos ou inimigos.

& ir * Tér ic * f

? •¦?_'>_ *?_»_ »!_ *.» _ »»* M

Jorge de Limaiins.ee.tWte m+mmtHrl**+m*m*+m+*^-t-4*^m+t-m**~mmm++mt-mmmtm*m^

Eu quero explicar-lhes e dizer-lhes com-passivamente da clareza que vai brotarquando menos se espera, de dentro daspáginas de "Monsier Ouine", como umaluz viva saida subitamente de uma ci.dsde subterrânea. Meu filho, é precisoque você, quanto antes, amplie êste seuconhecimento do homem, ficando maiscomplexo sem ser mais espraiado, me.nos banajzinho, menos encartado; e en-tão alcançará um hornem inédito, umhomem surpreendido, largado dentro devocê, dentro de "Mousieur Ouine", den.tro de todo mundo. Não pense que istoè mistério ou qualquer tapiação.

Entre todos os homens de sua gera.ção é o autor de "Mr. Ouine" o escri-tor que possui mais biografia, isto é,mais acidentes, mais altos e baixos, maistempestades, mais encruzilhadas em queo bom Deus vive esperando.o para ex.perimentá.lo. E' um homem da paz, umhomem da guerra, um homem de Paris,das multidões e das solicitudes, um ho.mem que morou em Pirapora. Um ho.mem cristão. Um grande homem cora-joso, capaz de enfrentar todos os em,pecilhos e recusar todos os subornos.Um homem pobre. Um homem a quemeu jamais quis irritar com elogios, masr quem nós brasileiros devemos a hon-ra de sua convivência e de sua amiza-de, E' natural que êste homem pobre,enriquecido de uma numerosa biografiase incline para o romance, tendo pois asua vida oferecido ao seu gênio a pro.posta do romance como compsn.ação,como continuação das viagens que omundo geográfico tão pequeno lhe pô»de proporcionar, e mais a possibilidadede criar a ficção em qualquer latitudeem que se encontre.

E' uma latitude supra-real. onírica enem por isso menos verdadeira e me-nos encontradiça em que se desenvol-ve a ação daquela obra de Georges Ber.' nanos.

Surge agora inesperadamente, quan-

1— MiiAS-JO Presidente da República a .

sinou uec.etos exonerando o ..:Canos uomes de Oliveira do car-go de Presidenie do Instituto ,N;.cional do Mate e nom.ando p_.jsubstitui-lo o sr. José de Reze:..de Enoud.

Por outros atos, o Preside;-,:;da República ejionerou os srs.Generoso Ponce Filho e CarU.íVandoni de Barros, dos carg; ¦em comissão dc diretores daque!.autarquia e nomeou para sub..titui-los os srs. Arthur da Rcha Ribeiro e «Miguel Joaq-jir-,Kibeiro de Carvalho N«ío.

do o romance parecia esgotado, pnnci-palmente depois das marcantes expen.ências de Proust e Joyce, o autor de"Journal d'un Cure de Campagne comoum renovador, um inventor. Sobreexce.de os românticos pelo seu compacto con-teúdo de poesia, aos realistas pela rea.lidade integral que nele há, aos supra-realistas por ser uma desintencionalobra além do real. O sentido linear doconto apresentando-se secionado inmter.ruptamente mostra.nos o âmago, comas sedimentações, os materiais, toda aestrutura, inclusive o subconsciente ciesuas galerias animadas. Tudo parececondensado e compósito com os elemen-tos da vida inteira das criaturas, seuhalo de personalidade e sua vida defundo de mar em que o sonho perpas-sa como um peixe luminoso. Ha numasimples frase deste livro admirável gran-des aglomerados de representações queo pincenez clássico fatalmente enfileira-ria em prolixos períodos sucessivos. Masum ritmo todo peculiar, bernanósico uneos capítulos aparentemente desarticula,dos e arrasta o leitor como uma ven.tania. Consegue o autor de "Monsieur

Ouine" insuflar vida nas palavras quedesde Stendhal os novelistas cançaram.

Surpreendi-me alta noite com mu.meras palavras suas que me pareciaminéditas: mas estando extraordinária,mente ajustadas no estilo mais belo quejá vi, brotavam sob os meus olhos sa-turados de futuro como gritadas por uraproieta numa gruta diante de leões. ííauma presença de pureza neste ultimoJivro de Georges Bernanos e por estarazão é êle comunicativo e transmissorcie um "envoutement" que nos tirandoas escamas dos olhos faz com que ve-jamos uma pura realidade começar, anudez espessa do homem interior proje.tada em profundidade e altura, descer-do infernos, subindo céus.

Obra suprarealista disse eu ha pou.co; sim, suprarealista no ^m {smUdo, ^ ^ __„,_„,_,. u_ ^mas ao mesmo tempo mais objetiva nao ^ o_ serviços de a_;rtur_há, que ninguém poderá ser genumo ob. Dam de Aracaju serão, demjetivista nem extremo sub. em breve, reencetados pelo r.

Vem Bernanos com uma alada ma. v_ governo, cujas providêndromba, equilibrado com nm sonâmbulo "varando mundos.

Segundo informa o Ministíri.da Agricultura, durante o mis c.outubro, a Divisão de Fomenteida Produçáo Vegetal, por inter.médio da Seção de Fruticulturae Plantas rlorticolas, distribui..as seguintes mudas: V& abac-v-teiros, 435 laranjeiras, -70 man.gueiras, eô^pessegueiros, 141 fi.gueiras. Fo'ram atendidos 42 !_.vradores registrados no Ministé.rio da Agricultura.

*Afim de apreciarem o anda.

mento das obras da eonetru,-.cios edifícios da UniversidadeRural, no km. 47, os alunos daEscola Nacional de Agronomia,acompanhados dos professor.:-,realizarão no próximo dia 20,uma visita coletiva ao local.

Está sendo esperado, em Fo:.taleza, o navio americano "CapSt. Antoine" que receberá aquium carregamento dc goros e bor.racha para os Estados Untdô;Ainda iste mês são esperadosoutros navios, dentre os quai< oTnglès "Brasil" e o Noruegu.s"Rio Verde".

*Segundo os telegramas de Ser-

-«ttH'*c-coíHM-i«rctCTf*-f-cf »t*.ve.i't*«i-c<«»r<<(rce««:-fe-it-«-«Hit-e*-ie<Mt«-mt »»<»««»* eMilM»»»*»"!

os ee, uu. exportam seus I Comentários da imprensa de Paris jCONHECIMENTOS TÉCNIQOS í A1 , . i i-. Ij sobre o cinqüentenário de Pasteur

s_ refllzaráo a se que teve o Governo em atender )o sc j,,.S(a]ar;-10 entidades locaisaos jnstns reclamos daqueles queservem a administração nacmnit,hnquamo isso o ministério aaFazenda como disse o Sr. Pireslio Rio, terá o tempo que neces-sita para examinar no orçamentode 19'.l. a receita indispensávelparn fazer frenfs an aumento de-tmilivo.- Pe qualquer moao oabono ora concedido representa

para o fiscalização do ensino.Não se pretende de modo ai.

guin, passar aos a.emas o encar.l,o dos problemas educativos, ni:isos americanos tèm se afastado derepartições de educação rural emunicipal que se tornam auto.suficientes com o pessoal alemão,aprovado pejas autoridades milita-res, Educadores civis sâo especial-

WASHINGTON. (S. 1. H.) -A Divisão de Economia Uidus«rinldo Departamento de Comércio dosJ-S.adòs Unidos . está elaborandoplanos no sentido de fornecer ln-formações técno-induslriais e ser-viço consultivo às empresas manu-íatoras c comerciais dos paises vi-zinhos.

Um recente artigo publicado na"Foreign Commerce Weekly", duf.utoria de um ariiculista aa Divi-são de Economia Industrial, acen.tuou a necessidade de òs Estado?Unidos exportarem seus conheci

t i -i <íi í »•» >» Q-W* >->*-t^-r-9, >»*-»»»» »>j> ** >»>.-.*»'_-»-» I *>*99-»+»>-X>9-yh*>***+*9-V>m»9 »»*?*¦«???•?»»-»»•->**

(Correspondência do Serviço Francês de Informações)

1. res e dare-.es i>m eremolo no. uma majoração geral de trinta mente escolhidos para as escolas mentos técnicos para os paises es-

PARIS

-~ A imprensa parisisnse evo:a a lem-branca do Pasteur. M. ]acc;ues Dubu-Bftdel es-creveu no "Fronl National": "Que o cmqucn-

tenório da morta desse verdadeiro beníeitoi dahumanidade peja q ocasião para ss meditar nqvida modesta de um grande aénio, que foi tam-bém um grando cidadão francês e um cristão con-victol... Não existe um franr-'ê? em nossos diasque não tenha aprendido, nos bancos da os cola, a

tâvrl d* eduear.f.o democrática por cento, durante nm trimestre, primárias e secundarias e cursos trangeiros. Ó autor argumentou história do primeiro pqstorfir.hô qus Pasteur sai-n.o..rand«> pu* dentr-« da demo- nos vencimentos de iodos os fun- t\e. formação de professores, além que os inúmeros melhòr_mentos -¦ ' -cracla há sempre meios para ». cionários

ADIADO 0 JULGAMENTO DE f!nnrmoididreciir«gundCo0T^an5.venção de Haia, aos mesmos trl-QÜSTAV KRUPP

NURBMBE-tG, 15 (A.P.) — OlíV-inal Internacional explicou aos23 advogidos alemães encarrega-idos da defesa des criminosos de

bunais concedidos ao pessoal mi-Iltar dos EE. UU. Segundo, queas acusações deviam ser declara-dos nulas porque eram vagas enão especificavam os nomes e na-

de outros selecionados com o pror tecnológicos alcançados nos Es-pósito de ministrar instrução es- tados Unidos sob as injunções d»peciali-ada, dirigir as atividades situação de guerra devem ser pro-juvenil e preparar livros didãti. porcionados às nações amigas co-cos, mo instrumento natural de uro

Grupos de fiscaliiação serão comércio mundial de após-guerramantidos em trabalho permanente mutuamente lucrativo .

guerra nazista, o processo a seguir c|onaii_adcs das vitimas, nem de-durante os trabalhos do Tribunal, talhc- e (]atas üe catJa crjme M.tendo os mesmos afirmado que con- pCCjfiC0. o advogado da defesaíjavaai na conduta da Corte aliada. <irg_mcnt__ mais que em virtu-

Os Juizes das quatro nações aliar (i(J de ,m_,r Hil.er ocupa(.o mui-15 anunciaram que estudai., ia )ns nações, era Impossível classi-das

nas escolas alemães.A politica geral que norteia o

plano do governo militar para aentrega da administração esco.lar local aos alemães visa esti-mnlar a iniciativa entre os pró-prios alemães, cm vez dc ditarn maneira em que deverão fun-cionar todas ns escolas.

ji:--~j apresentada pelo advogado f|Car as vítimas, como constavade Jullus etreicher, no sentido de ^f, proccsso, como "civis das na- EXIWiaclOS OS CSOJãVerCS 08«er retardado o Julgamento, mas Ç(-)CS cn) fiHC1Tn COm o então Rcichtacresc. tararr que não tinham to- ^{.mão. At. ã hora do levantamen-jnado ainda nenhuma decisão _6- j0 ,]a Sp5são pnra o almoço, não\>re a questão do Julgamento de |,avja $\an fia(in a resposta dnAlfred Krupp como crimineso de pmmotoria às, alegações da de-guerra, adiando-se para 3 de de- fesa,izcmbro, ou mesmo dois de ,1. nel-io, o Julgamento de Gustav Krupp.

Billy Conno. o julgamento ae uuswv r-iup.. . , , •

O Juia inglês Geoífrey Lawrence (J enCOtlírO JOe LOUIS.declerou aos advogados alemãesque "o Julgamento demorará bas-tente tempo, podendo assim todosélcs completar sua defesa", acres-centando: "Os vossos serviços se-rfio um importante serviço públl-

NOVA YORK. 15 (U. 6.) — Oempresário de espetáculos espor»tivos Milie Kacobs foi notificado,hoje, que Leonord Roche, proc-co no Interesse da Justiça e te- ,.-..-.¦

*&_ a Drotsçí.o deste tribunal". minente esportista da Costa Ociedvogado do Dr. Schacbt egrade- dental dos Estados Unidos cheeeu em n-me do seus colegas. gara a Nova _orlc. talvez a_ -

sete aviadores americanosYOKOHAMA, 15 (U. P.) — Se-

gundo informações divulgadas ho-je pelo 8° exercito norlc-amcr.ca-no foram exumados os cadáveresde sete uviadores norte-americanosenterrados secretamente, seis dosquais foram, aparentemente es-tran guiados pelos japoneses. .. . . .

Cinco dos sete cadáveres foram cão, ao equipamento, e a técnica,encontrados com cordas ou ara- um pedido dessa firma s-iicit. ndomes amarrados no corpo no cc- informações e assistência seriamitérlo do Templo Budista. Os ou- transmitido à Divisão cie Econo-tros dois foram exumados de mia Industrial. Esta. a seu turnf.tumbas aninimas nas margens da obteria os necessários Informes ouestrada do Soücitário, perto do serviços, fazendo-os chegar a fir-

Alongando-se na idéia de parti-cipação dos métodos tecnológicospelos demais paises, a Divisão daEconomia Industrial solicitou aogoverno norte-americano que de-terminasse o volume das informa-ções desejadas por paises estran-geiros. Segundo o plano, tais pe-didos seriam reunidos e encami-íihadcs à Divisão de Economia, emWashington, a qurl tomaria a si atarefa de obter de engenheiros,consultores ou firmas norte-amo-ricanas, os serviços em matériaconsultiva ou de assistência téc-nica.

Dessarte, se houvesse no Brasiluma firma desejosa de fabricaisabão e que, ao mesmo tempo, n»1'cessitasse de informações concer-nenles aos processes de fabrica

canal de Tóquio.Esta nova comunicação sobre

Tribunal ordenou o adiamento nha. para tratar dn possibil dade , japoneses segue-se à feita*•'•" »¦¦_.___.__ J„ -_-.l__U-._-» r-r, ««. ** M l--___M*l «_l I í_- Ido jílgamento de Gustav Knipp, de celebrar-se no Memorial Ço-asuardãndo o seu restabelecimento, Iiscum", Los Angeles, -o encontrovisto que a Comissão Medica de- entre Joe Louis e Billy Conn, cmelarou que o antigo rei das muni- Junho nróximo.çtoeeta sofrendo de "senilidade O "Coliseum" de Los Angeles,cerebral".

Uma carta contra o re=glme de Franco

Washington, ia (ú. p.._- Sob controla do Estado a

há uma semana, segundo a qualforam descoliertos os restos mor-tais de 14 aviadores executados e

ma brasileira.A Divisão de Economia Indus-

trial observou oue as pequenasemprêsss comerciais estrangeirasparecem estar particularr-,enionlarefadas em obter informes sô-

voij da raiva com a sua vacina... Suas \corlasmicrobianas ocasionaram verdadeira revolução naarte de curar, precisando os modos de contágios eindicando os meios de os evitar Foi graças aPasteur que a cirurgia começou a praticar c as-sepsia, a antissepsia, o isolamento dos doentes epode realizar, com o mínimo de riscos, operaçõesantes quase sempre mortais. Os trabalhos do Pas-teur não somente revolucionaram a arie médica,como ainda trouxeram à Agricultura um ciuxíiiodos mais vaiiosos.. Seus trabalhos sobre a fer-mentação foram igualmente valiosas contribui'ções à indústria A imensidode dos serviços pres-tado3 por um .só homem dessa espécie à numani-daàe ,deixa pensativo a quem quer que medite...Nas horas dolorosas de 1871, Pasteur aiirmou reso-lutamente sua fé patriótica. Doutor honorls causada Universidade de Bonn, devolveu seus títulos em1871, quando do bombardeamento de Paris. "Eu sua recepção na Academia Francesa, o elogio queobedeço, escreveu êle ao reitor da Universidade lazia de Littré seu ilustre predecessor: — ''Todosde Bonn, ao grito de minha consciência, vos ro- os grandes pensamentos o as grandes ações tiramgando receber ds volta êste diploma, em sina! da sua luz do rcílexo cio iníinito''.

• **•*••••••••****Constituído o Conselho Inter-Americano Econômico e Social

Eleito para presidente o sr. Braden - Palavras do sr. Eu-rico Penteado, delegado do Brasil

indignação que inspiram a um sábio írcr.cês, «3barbaria e a hipocrisia daqueles que, para salis-fazer a um orgulho criminoso, se obstinam nummassacre". Nós evocamos de 1941 a 1944, repeti-das vezes na imprensa clandestina, o exemplo dacoragem cívica de Pasteur. É preciso lembrar queos sábios franceses nas horas dolorosas da ocupa-ção, se mostraram, na sua grande maioria, dignossucessores daquele que a França celebra hoje alembrança".

O jornai "L'0rdr6" lembra as palavras de Pas-

teur a Milan em 1876: -. "A ciência não tem pá-tria, porquanto é patrimônio da humanidade, ofacho que ilumina o mundo. A ciência devo ser Cmais aita personificação da Pátria, porquanto en-tre iodos os povos, será ela sempre a primeira,que marchará na írente peles trabalhos do pen'samento e da inteligência". E acrescentava emoutra circunstância: — "A ciência foi a paixãomaior de minha vida. Eu só tenho vivido por ela,e nas horas difíceis, inseparáveis dos longos es-iorços, o pensamento da Pátria amparava minhacoragem. Eu associava sua grandeza à grandezada ciência'.

Pe sou lado, o jornal "L'Auba* termina assimo seu artigo: •— "Demais, cristão sincero tantoquanto sábio, Pacieur podia concluir, quando de

nisse sentido, já estáo sendo to-madas.

Direm de Belém está ___..•esperados naquela capital o «.sal Charles Darlington, dc- Dre.xei Gills, Pensilvania, EstadosUnidos, que vem percorrer i\sselvas sul-americanas, -Obretucioas regiões habitadas por tribosselvagens. O casal üarlington es.pera caçar e levar para o Zooló-gico de Filadélfia animais e avesraras. A caravana partirá doPará com 14 nativos, canoa., c_.valos e carros e pretende alcim-çar a capital n. próximo vera..

mExaminando o processo em qne

a "Fenix Caixeral" pleiteia a ai.teraçío do Decreto-lei n.e 6.805,de 36 de setembro de 1944. o di.retor do Departamento de Pr<svi«dència Social deu o seguinte de.-paeho: "Eíclareça-se í interessi-da .ue o assunto foi encaminha.-do à Comissão Organizadora Ac-Instituto de Serviços Sociait doBrasil, a cujo cargo esti * elab.--ração do novo plano gera! de b*~neficios.

*O "Diário Oficiar de í. á_i

corrente publica as instruçôe* paraa inscrição ao concurso de admii-são k matricula na F.scoia Naval,no próximo ano de 1946.

*A Prefeitura iniciará em d.-.i..-'

bro próximo a cobrança ciecuti-va dos impostos predial e territo--rial de 1939, correspondentes ao.imóveis situados cm logradouro1)cujos nome6 principiam pelas le>trás a, b, c, e d.

*O Tesouro Nacional pagará h<*-

,ie as folhas do Montepio da Via-cão.

*O desembargador José Antônio

Nogueira, novo presidente do Trl»bunal de Apelação, tomará postedessas funções no próximo dia 20.

*Reune-se hoje em sessão ord:<

nária a Academia Nacional de Mi*dicina.

torturados pelos japoneses depois br_ a sejeçg0 _e equ:'oamen'o in

acomoda 103 mil espectadoresquando dc encontros de "rugby"mas acredita-se que poderá darpara 120 mil pessoas.

de descer de paraquedasOsflka

sóbre

O Congresso das Organizações In-dustriais deu publicidade ao tes-to da carta que o Sr. Plnlip Mur-xay, presidente da referida agre-miação, dirigiu a Truman. E oíe^inte o teor da referida carta:"Não posso deixar de fazer notar*,_.-..___...:_. J» „,,» _nii ncdir

agricultura na InglaterraLONDRES. 15 (A.P.. — O go- obscuro inglês, J. Wilson, concen

Um inglês concentrou ener-gia atômica no seu auto*

móvelLONDRES, 13 (A. P,1 — O

"Daily Sketch" Informa que um

Vêrno est.ndeu o seu programa so-«alista afim de incluir c.nt.olespermanentes 6-bre a agricultura,com os preços de muitos artigosa serem fixados com 18 meses dec .;c-dêr.cia sobre as safras.

O Ministro da Agricultura TomWilliams íeclsrou aos Comu. queer.: vista da situação extremamen-ts :érle dos viveres, o governo, por

pulsórias" que exigirão dos lavra-deres o c Uivo de beterraba e debatatas.

a ilha

a importância. do que vou pc<a V Excia.. E' questão da im-¦portância máxima para a pa^ e ademosracia mundial aue os Esta-dos Unidos retire imediatamenteseu apoio ao re .ime de Franco,jia Espanhr-. e reconheça o go- nt0 b?;Xará "diretivas comverno reoublicano espanhol copio «n,?^«:. _„. . vau^orir1-''f? provisória desse pais.

Em 1S37 a KFonnhn converteu-;.e ro laboratório do fascismo.Muitos de nós. neste país. não«uise^os ro^onhecer o P"ri«o,jiacu^le enlSo. embora pudesse-jn^s transi"'1" co"i o mal.

Os renublicanos esnpihólfi ne-gamm-se . u-na tPl lransa^So,jtips «slirvai. b.st-rit" . vnnoados,por sua vez. e nKi ouderam ob-.er nosso pnôio Hore rccoibo^e-rros fu-? temos u-"a vrrd^Hradivida n-r-. com esses heróis ecisemos .í>»r nnrí> "ue seu fiS«ISre.o r*i. tenha .ido em v&i.jí?o ",,Je hiver uma (íè^oorp.la7Piin(ií-i. enrtnnto contínuaremsofrendo essns inocentes vítimas".

Pétain levado parade Ycti

PARIS, 15 (U.P.) — O Minis-térb da Justiça anunciou, estanoite, que o cx-marechal Pétain foiIcrado para a ilha de Yen.

trou "energia atômica" para conduzlr o scu automóvel.

Dois membros do Parlamento,nm deles o Secretário Paria men-tar do Ministério dos Combusti-veis e energia, passearam ontemcom o inventor, no scu automóvel.

Um porlo-voz do Ministério dc-elarou que o departamento eslavainteressado na idéia, mas não po-dia dar informações sobre o me-canismo da misteriosa caixa demetal, de três polegadas, de on-de — diz o "Daily Slietch" — fluiauma invisível corrente de ener.gia atònrca. que fez com que oautomóvel corresse pelas ruas dcLondres cm velocidade comum.

dustrial e sóbre as aplicações prá-ticas das modernas técnicas dsmanufa'ura. Os esforços dn Dl-visão visam, portanto, estabelecercana:s eficientes para a t.ansmis-sâo de pedidos d^s psise_ esTan-geiros às firmas, fabricantes e es-psciaiistas norte-americanos queS3 encontrem mais bem prepara-dos para atender a tais solicita -ções. mediante pagamento razoa-vei. A Divisão, uma vez termi-nada a análiss da questão, diligen-ciará comnilar um catálogo dasfirmrs e dos especialista» norte -americanos que se disporâo a for-necer consultas aos homens de ne-gócio das nações irmãs.

Com efeito, a Divisão atuariacomo uma espécie de escritóriocentral, encarrer-.ndo-se de todasas tarefas relacicn-das com os pe-didos de informações ou serviçosprocedentes dos paises vizinhos.

A defesa dos nazistaslue atuavam em Dachau

FRANKFURT, 15 (Do correspon-dente especial de llculers) — Quarenta dns originais e dois prlsio-nelros estavam prcsei.tcs qundnfoi Iniciado hoje o julgamento doscriminosos do nolório campo deDechiiu. sobre os quais pesamicusacões relacionadas com a mor-le de ..íi mil pessoas «. a tortura emausl Iratos o vários mülures.

Cu1";k'os de haverem Infligidoas leis e cnsluines da fíuc-rra, osréus shíio censodos dc levarem aefeito experiências cienificas comos prls'o"eiros nos qU"ls eram in-jelados "virus" de diversas do-

Declarações do pre»sidente Rios

PANAMÁ, 15 (U.P.) — O pro-sidente do Chile, sr. Juan Antôniode los Hios, _o conceder uma cn-trcvisla a jornalistas, disse que "aunidade continental da América«leve ser n aspiração suprema des-ta Republica. O continente unidoexercerá imensa influência na pazmundial. É fácil imaginar-se assaudáveis repercussões da paz nomundo se na próxima Conferén-cia da Paz algum pudesse levan-tar a voz cm nome do Continente.Todos os paises que visitei pudeiiolar o desejo de que a Américaseja forte e solidaincnte unida."

Rios declinou fazer referênciaà Argentina, dizendo quo níío tinhapor norma opinar sóbre qiicslôcsInternos de outros países, porémmanifestou estar certo de que aArgentina, muito cm breve. Icriaum regime democrático, pois que

Exumado o corpo de LavaiPARIS, 16 (R.I — Foi exuma-

do ãs primeiras horas do hoje, nanuodra dos traidores, no cemité-rio de Thlois, perto desta Capital,o corpo dc Pierre Lavai, fuziladocm outubro, depois de condenadopelo crime de alta traição.

Os restos do antigo Chefe dofiovémo de Vichy seguiram parao cemitério de MmUparnasse. pa-ra ser rcinhumado no jazigo daFamilia Chambrun (a filha deLavai, .José Lavai e a condessa dc«'.hambrun).

Estiveram presentes à ecrimô-nia na exumaçfio a viuva PierreLavai c a filha do casal, a condes-^a de Chambrun.

A tarifa americana sobre ocobre

WASHINGTON, 15 (U. P) —A revista "Newsweek" indicou,uc o presidenie Rins oblc.e umaprovação dc Truman para li re-.ucão em cinqüenta por ccn'.o da'.irifa adii.-neira norte-americanoobre cobre.

Náo obstante, em alguns cir-culos se diz que «i presidente.

^ro^ÍH&foram receitadas o^governos de'força sfio transito- mesmo que o deseje, não pode or-duas alegações dn defesa: uma que rios. já que impõe-se sempredizia que os acusados .ram pri- vontade da maioria do povo.

a tíenar reduçõestegárias,

tarifas alfan-

AS INVESTIGAÇÕES SÓBREOS RAIOS CÓSMICOS

LONDRES, 15 (R.) — Fislcosrussos, em ir.vestigaçóes sóbre osralos cósmicos, descobriram um no-vo grupo de partículas cósmicas,que êks denominaram eomponen-tes dos ralos cósmicos — Informahoje o correspondente úo "DailyTelegrapli" em Moscou."Alguns circules estrangeires,nesta capital ~ observa o mesmoo.rre-pondente — declaram que arevelação dessas díscobçrtas podeestar Ugaía ás conversações sóbre_ bombr. ntóml:ft, agora em cur-so nos Estados Unidos entre o pre-tldent. Truman e Clement Attlee."As investigações dos físico.-, to-vtétlcos revelaram que, so lado«i:s dois grupas oonb:cl'os daspartículas das radiações cósmicas— os mesotrons e electrons —existe ainUi um outro grupo departículas que foram denominadasc:mponente5 Uos raios cósmicos".

Os referidos cientistas russos sãomembros da exp:d!ç.\o que vinhatrabalhsndo desde asosto último,numa área apartada, sita numManco de rr.ortrnha. a 40 q-.:i!ôme-'ros ao norte do Erlvan, capiteida Armênia.

Estão eles realizando as suas ln-vest;s3çó_s oom o auxilio ce ummagneto de três tone'adas. dese-nhado pelo acadêmico professorPedro Kapitza — informa, aquelecorreipor.der.te.

WASHINGTON, 15 (U. P.) —Foi conSviluldo o Conselho In.ter-AmericaiTO Econômico e So.ciai, tendo o Sr. James F. Byr-nes presidido o sessão de hoje.na qualidade de presidente ilti.TuDta Diretora da União Pan-Americana.

O Sr. Spruille Braden foi una-nimemtnte c'.euo presidenie pormoção do delegado costarriquenhoRafei Orenmuno, O Sr. Heitor Da-vif Castro, da República do Sal-vador, foi cleifo vice-presidentepor moção apresentada pelo dele-gado de Honduras, Jullaii Cace-res.

O Sr.' Byrnes expressou, entreoutras coisas, cm seu discurso de;i))crlura da sessão, que a reuniãohavia sido convocada para se or-ganizar, provisoriamente, o Con-selho Econômico Social."A tarefa que vos fon encomen-dada — prosseguiu o Sr. ByriTcs— leve sua origem cm lfiHfl quan-do a primeira Reunião Consulli-va de Minis'ros das Relações Kx-tt-.rlorcs, celebrada no Panamá cn.carregou o Conselho Consultivo daIVão Pan-Amcricana. o organlanro Cornüé Consultivo Kcoirómicn eFinanceiro In»cr.Americano. l_s'eComitê veio à luz no inicio dagrande guerra mun<,!a\ ouundi.iiinda as Repimlicas dêslc Hcmis.ferio a''nda náo estavam compro-metidrs com ela, porém já <-o»meçavam * sentir, em sim cslru»tun econ-ómica, os efeilos per-turbadores do conflito -uro-cu.

"Fistú Comitê prestou valiososí.rviços durantf a guerra, resol-vendo nroblemos rcloclonados como comércio e os iran-norles dospaíses membroj da União Pan-Americana, As Repúblicas ameri.c.inns já estabeleceram os prin-clpfos fimdan.cnl.iis de suo TiolI-lica soc:.il e econômico. A Confe.rén-ifl dn Méx'cn fez imiortantes(líclaracfies » l**? respeito, A_ vósromiclf amnllor ns pr!nC'p'o»fnnd-ncnt-is rnrnci.irlos n.s dec;.irí"-õfs do México e pnvór asnicd'''ns ene n-rm^om rHi"-A-!ns

• 'c^incn^c t'm dos vosfs prl-

ti-los enquanto Todavia, coiitinuaniqnadas e revfór necessário."Vossa larefa í sumamenteimportante c transcedoníal. Osassuntos que vos corresponderá aesclarecer sáo de profundo inte-risse p:ira as nações deste hcmis-ferio, São problemas econômicose, especialmente, problemas so-ciais que enfrentam os governosdeslas nações, molivo por que rc-querem pronta solução. A me-Inora do nível de vida, oumenloda capacidade produtiva <br>massas, melhora no nível da sr.ii-rie pública e, em geral, proteçãodas mulheres e crianças contra aexploração industrial são tO'losproblemas intrincados e difi-ceis.

"Médianle os vossos esforçoscada um dos paises da Américapoderá obter benefícios da expe-liéncia dos restantes"

Entreinenks, os funcionáriosdos vários órgãos oficiais conli-nrain ocupados corn os detalhesrelacionados com o aumetno dopreço do café. Alguns opinaramque o anúncio a êsse respeito tal-vez esteja pronto para sábado.

se tal anúncio será publicado ounão untes da reunião de seguii-da-feira próxima da -lunta Inter-Americana do Café. Outros acre-ditam que o assunto já sofreutantas demoras e, circunstânciastão variadas, que a situação "nãoi-crá esclarecida" até que o do-comento seja assinado e dado kpublicidade.

O representante brasileiro, sr.liurií-o Penteado, respondeu nosr. Byrnes afirmando a necessl-dade dos paises americanos emaumentarem o nível dc vida daclasse trabalhadora.

Durante a cerimônia as ban-ileirns dos listados Unidos e dol.rasil tremularam no mastro doedifício da União Pan-Amcrlca-ua, cm homenagem ao aniversá-rio da Proclamação da RepúblicaBrasileira.

Ao aceitar a sua nomeação pa.ra presidente, o tr. Braden dis.se, onlre oui ras coisas, o seguiu-ie: "Sei liem nlé que ponto in.fluirá no futuro e bem-estar dospovos deste Continente o traba.

(Conclne na 8.' pág.)

Viajou ontem para o EspiritoSanto, por via aérea, o sr. Mauri-cio Joppcrt, ministro da Viação,que inspeccionou as obras de. íw

deliberando departamento em Vitória.

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S RELAÇÕES entre as Repúblicas americanas, foram, ontem,hilieptadas tia maneira mais expressiva no discurso que o

*O governo da Paraíba isentos-'

dc impostos durante cinco ano.as pessoas físicas ou Jurídicasqne iniciarem até 1947 a explora-ção industrial de águas mineraie termais das fontes existentes aoterritório paraibano.

O Museu Imperial, de Petrópc-lis, foi visitado, durante o mê!de outubro último, por 5.270 pes-soas. notando-se entre os visiton-tes unia caravana da Loja Maçónl-ca Fidelidade Mineira, de Juiz à»Fora, profeséores e alunos do Cc-léglo Carlos A. Werneck, de ?e-trópolis, o ministro das Relação'Kxterores da Bolívia, a embaixa-triz do Chile e outras pessoalgradas.

*A Academia Brasileira de M«<«

clna Militar prestará, hoje,, 16,uma homenagem a Iodos os ele-mentos de eaúde do Exército, Ma-rinha c Aeronáutica que estiveramem serviço de guerra, constandode uma missa votlva, na CandeM-ria, às 11 horas, e de sessro sol<ne na sede da Escola de Szúií ásExército, às 21 horas.

*Reune-se na próxima segunda<

feira, a Junta Executiva Centraldo Conselho Nacional dc EstiÜS'tlca.

*A fim de assumir o cornanào ds

7." R. M., via:ou ontem para Per-.Sr. Spuille Branden proferia na Convert:ãú Nacional do Co- panihuco. o general Milton dc Frd

•ira'•no!rf'S-«t«T'-r"orência

tra ^ cir.r-«v

'bos cons's'Í".í ^"-o-rep"! 'v""> fl

TécnVo-»'"-"—i—''*- li»ph mf foi ed'. da p-

-,«.-'¦„ra «''-'' dflO ConseMio Diretor *- l'"l <-

rvin-Amcrlcari'» vos solic't.1 \\vcexamineis cnldo^os" mente esseprosrama. que estudeif, o quan-lo ànfe«. os temas mais urtentesque «i vesmo contém, .'om o pro-«ósite de propor ts jolnçõei ade-

r.iérr.io Exterior.Os problemas econômicos do hemisfério, tiveram lugar de gran-

de evidência na oração do Secretário de. Estado Assistente dos Es-lados Unidos, que demonstrou, com palaoras bastante significou,nas, «/ necessitlttde de se tomarem medidas adequadas durante o pe-riodo dc reajnslamento que certamente terá de vir agora, termi-nado o conflito, durante o qual o comércio do continente ficou _o-l remaneira perturbado.

As vendas da América Latina cios Esbvlos Unidos e a manu-ie.r.ção do comércio exterior com possibilidades até de aumento, fo-ram outros pontas abordados nn oração de Braden. que desenvot-ii.i/ considerações sóbre ti induslriulizuçào dns paises th continente,considernpdo-se sob seus dois aspectos: imediato e Innqinquo.

Com o sistema de «córdns econômicos inter-amerlcanos o in-lercámbio comerciai num cn lou consideravelmente, araras aos cs-[orços desenvolvidos p:ltt sábia politica tle bon vizinhança em tun1 na hortt instituída pelo eminente e sempre lembrada PresidenteRoosevelt, A integrarão da América cam ns mercados mundiais é,segundo salientou fíraden, um acontecimento «ue não deiit-mos te-iNcr. mas, pelo contrário, desejar, tendo o maior prazer em c',n-segui-to, no mais breve espaço dc tempo,

O discurso de Êradcn foi, portanto, de grande significação,pois traçou normas bem claras para as relações econômicas entreot paises da América, que de futuro, certamente só tenderão '.melhorar.

tas Almeida.*

Pela Diretoria Geral da Fazf.vda Nacional foi o Banco do Bra-sil autorizado a abrir os segui ¦les créditos: CrS 07.300.00 à Inprensa Nacional; Cr? 16.509.100OOco Departamento Fcd.r. 1 dc Si/rurança Pública: CrS 2.000.OOO.W,à I-Clefincin Fiscal do Tesouro N'c!Pil po Estado <_«> Maranhão: ¦'CrS 148.097.20, ao DeparUmer.'oi"c.ieral de Compras.

Solucionando a consultaCompanhia Nacional de Alcalissóbre o selo devido nas fran.';-rendas íis ações ainda náo inU-gr. lizad.is. o minis'ro da Fazeià.ex.irou o seguinte despacho: "Ca.-cul,ir-sc-á o selo pela última .tação em bolsa, dentro do? J-dia* anteriores e. na «ua falta.pelo valor nominal ács titulos."

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Page 5: RIO OE MMEIRO f U D.FadaraI G.7/45M.l'«?6 A BOMBA ATÔMICA ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01311.pdf · A BOMBA ATÔMICA SERÁ' ABOLIDA DE O NUMERO DE ARMAMENTOS DE CADA

RIO DE JANEIRO — SEXTA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO DE 1915 A MANHA - PAGINAET-EE-Z -aasniM

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MUNDO SOCIAL0 SÉCULO E A CIÊNCIA

O máximo característico donosso século é, segundo pa-i-ece, a mudança improvisadadas nossas iüéias sobre oUniverso. D.pois dc Le Bon,Bequerel e Curic, renunciava-mos ao axioma que Lavoisicrperfilhara, com a autoridadedo seu gênio: "nada se perdee nada se cria na Nalu.eza".Ao revés, o que se comprovaé o d.per.cimento continuoda Matéria, num desgaste in-sopitável, que ameaça pôrfim à estrutura íntima dascoisas, inda que seja no de-curso silencioso de milhõesde anos... A desintegraçãodo átomo é o último capítulodas experiências qae encon-traram nas irradiações dourânio sua estréia sensacio-nal, aí pelos fins do séculoXIX. O átomo, feito projétil,arroja k face da humanidadeestupefacta os novos postu-lados da Física e as novissi-mas possibilidades da Guerra.Estamos no limiar de ummundo novo, cujas fronteirasee dilatarão à medida que seforem ajustando, à práticatangível dos inventos, osprincípios teóricos da Cién-cia. Num setor restrito dasindústrias — o manejo do vi-dro — as surpresas são demolde a mudar o panoramadoméstico dos instrumentose aspecto vulgar das utilida-des. O vidro, dantes quebra-diço, integro e orgulhoso,amolga-sc em flexuosidadesde borracha, podendo sertransparente como um racio-cinio de Platão ou obtusocomo uma pedreira inexpo-rada. Os pratos de vidrotanto 6ervem à sua corriquei-ra finalidade, como às visto-<as acrobacias dos mais ou-sados pelotiqueiros. Ajusta-se ao corpo das mulheres, oraem forma de meias levissi-mas, ora como matéria primade cuí'osos, magníficos ves-tidos, ."arece que a constru-ção civil de amanhã o empre-gará, largamente, na cober-tura dos edifícios, senão nadivjsão das peças internas.Viveremos ás claras, como uqueria o grande AugustoCútnte, e o mais puro dos ci-dadãos será o que maioresquantidades de vidro plásticoempregar na construção dasua casa modelar e honestis-sima... O calor, o frio. aqueda súbita, nada dissoameaçará a sólida, e ao mes-mo tempo amoldável, estru-tura do vidro século XX. Osditados e prolóquios que ofaziam frágil como a honradas damas e a beleza das fio-res — haverão de ser modf-ficados, para se ajustarem ârealidade nova, que a Cién-cia lhes faculta. Os artefac-tos industriais envelhecemem fugitivos dias — graças àceleridade com que, no cére-bro dos sábios e experimen-tadores de toda sorte, ger-minam idéias felizes e con-cepções audazes. Em b-e-ve, outras espécies de ma-teria sofrerão as metamorfo-ses sensacionais dos novostempos, e precisaremos de ai-guns anos de lerdeza mentalpara nos afazermos aos as-pectos novos do Mundo e daVida. As pedras far-se-ãoductéls e vaporosas, as fio-res; mudar-se-ão em pedras,beberemos os montes e ba-nhar-nos-emos em cimento,ou mármore vistoso... Eis aidade nova. que os alquimistasnão imaginaram nunca, masque os solcrtcs filhos donosso século estão construiu-do, a golpes de gênio e deimprevista, espetacular ousa-dia...

Berilo Neves

AlmoçosMinistro Filadelfo de Azevedo

— Os bacharéis da turma dç 1935,da Faculdade Nacional de Direi-'o da Universidade do Brasil, dan-do prosseguimento ao progràmmtidc comemorações do décimo ani-versário de formatura, oferecerãoum almoço ao ministro Filadelfode Azevedo, que foi durante qua-tro anos professor de Direito Ci-vil da referida turma, no periodode 1032 a 1935. Êsse almoço serárealizado amanhã, às 13 horas, noI.ido

Essa homenagem faz parte doirograma de comemorações do de-cénio da formatura, cuja execuçãoteve início com o almoço oferecidoao embaixador Gilberto Amado,professor de Direito Penal. Assimsendo, só poderão aderir os ba-chareis da turma de 1935.

A lista de adesões se encontra àdisposição dos interessados, narua Senador Dantas n." 113. 6,"andar, sala 612, das 9 às 12 e das14 às 17 horas.Homenagens

Academia Brasileira de Mediei-r.a Militar — Hoje, essa academiaprestará uma homenagem a todosos elementos de Saúde do Exér-cito, da Marinha e da Aeronáuti-ca, que estiveram em serviço deguerra. Consistir,, a mesma demissa votiva na igreja da Cande-lária, às 11 horas, e sessão solene,às 21 horas, na sede da Escola deSaúde do Fr.ércilo rua MoncorvoFilho n." 20.

Traje passeio.

->é

ConferênciasHenrique de Góis — Hoje, às

17,30 horas, no Instituto Brasillistados Unidos, o dr. Henriquide Góis e Vasconcelos falará só-bre: "Contribuição norlc-amcri-cana à ortopedia".

Jan Guehenno — Hoje, às 17,80na Associação de Cultura Franco-Brasileira, à Avenida Erasmo Bra-ga, sôbre: "Romain Rolland, moumaltre et mon ami". „

Uma última conferência sobre:"La litérature clandestine et de-maind" será oportunamente anun-ciada.

MissasCelebram-se hoje:

Augusto Vicente Viana, 7." dia,às 10 horas, na Candelária.

Afonso Fonseca Rodrigues, àshoras, na igreja de N. S. do Car-

mo.Cecilia Morais Cavalcanti, às 10

horas, na igreja de S. Francisco dePaula.

Frederico Del Glndice, às 9 ho-ras na igreja de S. Crispim.

João Maria Miranda Manno, ".-dia. às 11 horas, na Catedral.

Maria das Dores Lisboa, às 8,30horas, na Candelária.

Maria das -Dores Merezes, às 9horas, na Candelária.

Maria Cindida Pinto Fontoura,às 9,30 horas, na igreja de N. S. doCarmo.

Raimundo Mendes Fonseca, às10 horas, na igreja de S. José.

Vicente Dantas Filho, às 830horas, na igreja de S. João Batista.

AniversáriosFazem anos hoje:

(Senhores:João Neves da Fontoura, ex-em-

bahador do Brasil em Portugale membro da Academia Brasileirade Letras

Oscar Rodrigues AlvesGildásio Palhano de Jcsua "¦-•¦Joaquim VidinhaOscar Feita!José Andrade LimaVale JúniorWilson dc Sousa PintoElpidio Sousa Coelho' Afonso Henrique MirandaCarlos da Rocha GuimarãesCarlos Antunes Pcíuoto

çlenhoras:_-élia Gonzaga Peixoto de CastroPalmira Tenório Cerqueiratienhorltas:Dinorá Freitas CastroUva Procnça MoreiraFaz anos hoje o general Hcnrl-¦Wc Batista üufflcs Teixeira I.ott.

comandante da Infantaria Divislo--.ária da 3.« R. M.

.NascimentosHelena foi o nome escolhido pa-~a a menina que veio encher de

alegria o lar do casal capitão Pau-!o Duncnni (le Lima Rodrigues-&ra. Hilda Lima Rodrigues.

Clubes e FestasFluminense V. C, — Amanhã,

às 17,30 horas, no Teatro Ginásio,vesperal de bailados do Teatro daCriança, dos professores Vera(.rablnska e Picrer Micbnilowsky,dedicado "s criança, do Fiumi-nensc. O grêmio tricolor convida?..ra e6sa reunião or, sócios infan-

• is do C. Ginástico Português. C.Rcuatas Flamengo e Botafogo F. R.

Clnh. dos Caiçaras — Em prós-segui mento ao seu programa <1efestas desta temporada, o Clubeilos Caiçaras realizará amanhã, oseu jantar dançante mensal, que.•«rá animado pc!.. conhecida or--mestra de Jorge Brass.

Durante a festa será sorteadocomo de costume, um lindo pre-mio para senhoras.

Clubt Internacional de Regata*— O Departamento Social comnni-ca sos srs. associados que far.1realizar '-o próximo domingo, di...8, dns 2ú às 21 *w» »mi «o'.,*dançante em continuação ao pro-ínma social do corrente mesTraje completo.

Jantare?A. C. Franco Brasileira — Hoje

às 20 horas, no ".írill" do Casir.o da Urca, realizar-se-á um jan-tnr danranle promovido pc'a Assooiação de Cultura Franco Brasileira e dedicada aos seus associados 1alur^s

As inscrições acham-se abortasns sede da avso^iacão, na Aveni-d Erasmo Braga, 20, ô.-* andar.

ACONSELHAMOSPARA HOJE

NA RADIO MAPA; — 18,03 —Scresleiros do Brasil. 18,15 —Canções da França. 18,30 — Des-file de valsas. 19,00 — Sambasde outros tempos. 19,15 — Ope-retas célebres — Qual a sua dú-vida? 19,30 — Noticiário rr-dio-fônieo do D.N.I. 20,00 —12." ca-pitulo da novela "A DerradeiraLuz". 20.30 — No mundo dos cs-portes. 20,40 — Silvio Barbosa.21,00 — Uma história para você,21,30 — Noticias do turfe. 21,40— Prata da Casa. 22,00 — Nnti-ciário trabalhista. 22,05 — Can-cionciros internacionais. 22,20 —Ultima edição do Jornal do Tra-balhador. 22,30 — Altino Pirnsn-ta toca em surdina. 23,00 — En-cerramento.

NA RADIO GLOBO: — lf.,,.5 —O Globo no Ar. 19.00 — Sonhosde Grande Otelo. 19.05 — Rese-nha esportiva brasileira. 20,00 —Cancioneiro internacional, comMirna Bolena e Jorge Amaral.20,30 — Queixas de Randonenn,com a Tipica "Los Pnraperos" eEduardo Inda. 21,00 — Jóias daMúsica, com Graziela Salcrno ecoro. 21.30 — Ecos e comenta-rios. 21,35 — O Passado que vol-ta, com Jorge Amaral. 22,05 —Veneno de Eva, com Lúcia De-lor e Liana Alba. 22.20 —- IlkaNascimento. 22.35 — Um fato emf.vco. 22.40 — Ò Globo no Ar.

Rádio Escola da Pre-feitura

A Radio Escola da Prefeituraencerrou, ontem, com uma inte-ressante solenidade, as suas ativi-d: :s no corrente ano. A ela com-pareceram crianças de vários esta-b-l.-imentos escolares da Munlcl-palidade, ligados aquela organl-.ação, A festa foi realizada nosestúdios da PRD-5 Radio Difuso-ra da Prefeitura.

Foi, esse encerramento, uma dnsmais vivas demonstrações do êxi-to que tem alcançado a Radio Es-cola cm nosso sistema pedagógico.Lançada pelo professor R.quettePinto, a Radio Es.ola é uma lnl-clatlva de real valor, pois que éatravés dela que o ensino munlcl-pai mantém o contacto entre a es-cola e o lar, tornando este umprolongamento daquele. Concebidanos mais modernos sistemas peda-goglcos. a Radio Escola, servindo-se da emissora oficial da Prefcl-tura, tem como principio educara criança quando ela procura ape-nas motivos para distrações pe-culiares á, idade. A educação pre-vocacional, por exemplo, tem en-centrado na Radio Es.ola umaauxiliar preciosíssima na busca detendências latentes na criança.Realizando concursos, dando opor-tur.ldado é, manifestação de pre-ferênclas, esse sistema de educarconstltue um belo exemplo da de-dicaçio com que a Prefeitura cuida,do problema educacional em nos-sa metrópole.

NOTICIÁRIO"Altino Pimenta toca em snr-

dina" — um programa organi-zado para os apreciadores da boamúsica, oferece ainda aos ouvin-tes poemas dos mais consagradosprosadores brasileiros.

Ouçam, hoje, ás 22,30 horas,"Altino Pimenta toca em sur-dina".

"A Derradeira Luz" — novelaque Climaco Ccsar escreveu c aRádio Mauá tem apresentado tó-

das as segundas, quartas e sex-tas feiras, às 20 horas.

Ouçam, hoje, o 12.' capítulo de"A Derradeira Luz", tendo nosprincipais papéis — Paulo Pe-ra, Iracema Novais e César Au-gusto.

"Noticias do turfe" — é umprograma que sc destina a man-ler os ouvintes da Radio Mauá aopar do movimento turfistico bra-sileiro.

Ouçam tôdns as sextas e sá-liados, "Noticias do turfe'*, ás2Í,30 horas. • *

Paulo Pereira, um outro ele»mento vindo de São Paulo para aRádio Mauá, está inteirando coinbrilho o quadro de rádio-autoresria P.R.H.8, adaptando-se comfacilidade aos diversos tipos depersonagens. O artista handei.rante vem agradando sobrem.vneira e o interesse pelas suasatuações crescem dia a dia. Con-tintia assim a P.R.H.8 procuran»do elevar seu nível de programa»ção.

* o

A Rádio Globo apresentaráhoje, das 20,30 às 21 horas, nmprograma de tangos, com escriptde Amaral Gurgcl: "Queixas deBandoncon", com a tipica "LosPamperos" e o cantor EduardoInda.

* *

O soprano Graziela de Salernocom um coro sob a sua direção,cantara hoje, na Rádio Globo, às21 horas, em "Jóias da Música".

A CRIANÇABRASILEIRA

M. ALBOINO PEQUENO

O problema importantíssimo cvital da criança brasileira de no-vo volta à tona das comemora-ções nesta semana dc outubro.liste problema deveria ser obje-tivado em todos os meses do ano,lal o seu valor.

Cuidar de nossa infância emtodas as classes sociais, maximénas pobres, é não somente atode patriotismo legitimo, comotambém verdadeira expressão doamor à humanidade, na fasamais delicada da vida e provaexuberante de peregrina carida-de cristã.

Vivemos em um século de rc-formas e ideologias de variadagênero. Necessitamos, porém,volver olhos de lince, cheios devontade de servir ao magno pro-blema da saúde fisica e da for-mação moral da criança brasi-leira que scrí. o homem de ama-nhã.

Na complexidade de medidas ciniciativas que êste problema exi-ge, avulta o que tentamos deli-near aqui: a criança dos subi.r-bios ou do interior dos nossosEstados.

Se sabemos todos nõs qne acriança dos morros muito neces-sita do concurso de medidas deprofilaxia e de assistência, cenenhum modo devemos esquecerque vive nos nossos subúrbios,digna de atenção. Não somenteestas, como também toda a po-pulação infantil que vive a min-gua de assisiêiicia clinica nos la-res pobres de meios pecuniárioss, mais ainda, destituídos de co-nhecimentos de puericultura.Nem bem imaginar podemos aignorância absoluta que reina nointerior a respeito do problemainfantil, não só em referênciaa alimentação como também noscuidados maternais da primeirainfância.

Dc profilaxia e higiene, mui'.opodcr-se-la aditar neste come-mos.

Cuidar de uma campanha per.sistente e patriótica neste senti-do é medida de alto alcance so-ciai pnra as populações do inte-rios, quase sempre a braços comdificuldades financeiras que a.inibem de tomar determinadasmedidas para o tratamento físicodos próprios filhos. Custa crercomo andam ainda rtfertos depveeonceitoE determinados recan-tos de nossa pátria a respeito dasaúde infantil.

Uma das causas, porém, qnemulto concorrem para a ignorân-cia dos deveres maternos nestafase da vida da criança, é certa-mente a centralização de medi-eos nas grandes cidades litora-

ALDA SASTOS é a interessante sambista do TEATRO RECREIO que ™lk.W™toJ*Aes âeverinm Ir-aparece diariamente no notável quadro da luz negra em "CASTA »*««. P°ra£?°* °A "**"*i°»

f°BRASIL!" Figura insinuanle, com uma voz que agrada, ALDA vem- W-^MHwSí.r? A*.a,PSfse impondo ao público que a aplaude no grande número que tem ^ít^Ilft^' xd°rh'Z ,«a revista-Rainha. Entrou para o RECREIO em substituição a "^Vnfermldade

wê ii \wím ii ^*m®>^

t-:^&^'^

WALTfRPINfO apresenta:CANTA,

BRASIL!"' Ós Luiz Peixoto, Geyia Boscoli c Paulo Orlando

Com os grandes quadros cômicos "ESCRITO-

RIÒ ELEITORAL" e "ORQUESTRA SINFô Vf NICA . POLÍTICA'^

j$w- TEATRO ÉRÈI6Diariamente, às 20 e 22 horas — Amanhã,

"matinée", às 16 horasBREVEMENTE: a maior bomba-atômica de

WALTER PINTO

RABO DE FOGUETE"De Luiz Peixoto, Sain.--C.air Sennà e W. Pinto,com inebrianté partitura de Saint-Clait* Senna

Iniciada no Brasil uma nova cam-panha de educação sanitária

Clubes sanitários em todo o vaie ama*-zônico - Exibição de filmes para as po-

pulaçoes das zonas rurais

deOLISDA ALVES e vem trabalhando de forma que nada

deixa a desejar.

No Teatro Ginástico a Esoola Dramát-ta (to RioGrande do Sul

No próximo dia 30, a Escola Dramática do Rio Grande do Sul, observarpor intermédio de seu departamento técnico Teatro Anchieta, vaiestrear no Teatro Ginástico a peça "A comédia sexual", do Sr.Renato Vianna.

__ neste sentido qne daqui ape-liamos para uma solução gênero-sa do magno problema. São inú-meros os casos de cidades e loca-lidades do interior destituídas dcum clinico como tive ocasião do

Os três âit-ütos ias tõe Bi., no Teatro FenixBibi está se despedindo da platéia carioca. Hoje à noite, amanhã

\ ESPETÁCULOS DE HOJE j às 16 horas e à noite, é domingo à tarde e.à noite, últimos espe-•*MM->.M4>>M'l14M-HHM-*ff»MI«4».<MfHN

As policllnleas agrupadas rinsmeios populosos, não podem desi estender atuação benéfica àgente distanciada dos subúrbiose maximé do interior do Estado.O mesmo deve-se dizer, mulalÍ3mutandis. das escolas de forma-

!?->»>*-»?<'»•«•» ¦C ?«-K-.-«-»-K f ?

GLÓRIA — "Grande marido",comédia de Eurico Silva, pelaCompanhia Jayme Coela. As 16. às20 e às 22 horas.

FENIX - "A carreira da Zuzú",comédia de Armonnt e Gerbidon,tradução dc Miroel Silveira, pelaCompanhia Bibi Ferreira. As 16 cà» 211,45 horas.

RIVAL — "A mulher atômica",comédia de Henrique Fernandes,pela Companhia Aida Garrido. As16, ás 2(1 e às 22 horas.

RECREIO - "Cama, RrasilI",chargc-polltiea de Luiz Peixoto.Gcysa Boscoli e Paulo Orlando,pela Companhia Walter Pinto.As 16. às 20 e às 22 horas

SERRAÜOR -- "O neto deDeus", comédia de Joracy Camar-go. por Aimée e seus artistas. As16, às 20 o às 22 horas.

REPÚBLICA - "A Rosa canta»deira", opereta portuguesa deAmadeu do Valle, pela CompanhiaAmalia Rodrigues. As 20,30 horas.

táculos da companhia no Teatro da Avenida Almirante Barroso, çao materna, pouco disseminadasDe hoje até à noite de domingo, "O Barbeiro de Sevilha". Dia nos grandes centros das capitais23, estréia de Bibi em São Paulo, no Teatro Boa V»sta- íl0 nosso nais- Estas escolas do

Os "craoks" tSo Vasco, hoje, no palco doJoão Caetano

formação materna, no interior,são muitas vezes substituídaspor verdadeiras mentalidades no-civas à criança, sol) a falsa des-culpa da "prática", tios "conhe

Mais uma vesperal de "Trunfo é espadas" será íevadq a efeito cimentos (]a experiência" de mui.amanhã às 16 horas no teatro João Caetano com o apreciado con- ,ns assi5tcntcs >, domicilio, igno-curso de Mary Lincoln. Hoje, durante as representações da revistade J. Maia será homenageado o C. R. Vasco da Gama, desfilandono palco, comandados pelo chefe da torcida organizada. João deLucas, todos os "cracks" do campeão de 1945. Os sócios do C. R.Vasco da Gama. mediante apresentação cie suas cartsiras gozarãodo desconto de 50 por cento no preço dos bilhetes. Dia 21, festa caMary Lincoln, com "Trunfo é espadas" o ato-variado.

O "PAI DOS CEGOS"Qual a justificativa dfrsse titu-

lo? Osrto, à. primeira v__ta, pare»cera tratar-se dc um c.d_._ãoqualquer que tivesse, malgrado

Mais de cem pessoas mor*tas num desastre de trem

ALMERIA, 15 (A.P.) — Coll-diram um trem de passageiras eum trem de carga ao norte destacidade ontem á noite e as primei-ras noticias revelam que mais de100 pessoas morreram ficando fe-ridas outras 34, embora ainda nãohaja qualquer confirmação sôbre onúmero total de vitimas.

As duas composições, ao que seanuncia, Incendiaram-se quando ostrens se chocaram.

Os funcionários da companhiaferroviária cm Madrld admitemque este desastre representou umadas mais graves tragédias que já.se registrou mas declinam cm íl-xar o número de mortos.

mtlias cie cegos, em pleno fur.cio-naius-ito, ccgUa o organisatíoricrlar o Dapit'_a_n.ento Proíisslo»nal Feminino. No primeiro De-

seu, dado ao mundo filhos ao3 par.am-nto, se fabricam desde a sc-ia verificar o mesmo espeta-quais faltasse a faculdade dc ver vassoura comum, ds piassaba, até culo contrlstador.

K... poderíamos perguntar a

rantes e pretenciosas.Quem tem olhos para observar,

facilmente poderá verificar aquimesmo no Rio, como é larga, su-premamente aflitiva, a condiçãode nossas crianças pobres, arros-tando o "sanbenito" de muitaculpa paterna e materna...

Todos os dias, pela manhã, nprocissão macabra de seres pe-queninos. agravada pela doflcién»ela de meios, dirige seus passospnra o "Artur Hcrnordes", lios»pitai que atende à criança da _.pitai, bem como em outros pon-tos da cidade tcntacular, pode

_. luz do sol. Mas náo é is.-.o, 0 mais delicado pincel, por ope-nosso caso é outro. O assunta rários cegos, com os mesmos di-em apreço gravinta em torno de rc-itos dos vid.ntes, embora quan-um homem que, acompanrando to cos Reveres, possam, quandoconcretização de um arando pia- j_Kli..post-:>_, faltar ao trabalho.no, esboçado há mais de vinte Assim, nao deve causar estranhe-anos, idealista e construtor, por-que traibalha, deve ser conside-rado, por Isso mesmo, um espi-rito genial na organização qusfundou, mantém c ajuda a crês-cer.

Nio é semente nas obras llterá-

za o fato dc os prçSubos indus-triais da "Liga de Proteção aosCegos ho Brasil" estarem pene-trando, intensamente, no censumodesta capital, de íorn.a á ser tc-niida a concorrência por outrosfabricantes, o que, aliás, ntto é do

Noyo diretor do Departamento de Di-fusão Cultural da Prefeitura

Ss _t-_-._U-.l-B_ 3f m -R-hto-ó '-- -*" *é" _nSUâ3BS ¦ j-af^B-B

'***¦".' _H_| __B^ ___(_B>' 3r-ro|BBBB-l-E-ai-*l»>^^W|

rias, cientificas e do estratégia programa cta Instituição. A cies-militar que se encontram a lute-llgèncla. o talento e o gônio, ma-ntfestaçôes máximas daquela; no-tando-se que há obras geniais que,às vezes, destroem para acertar.

Mas a obra deste do quo nosvamos ocupar em poucas linhas éde construção cm todas as «ta-pas. Ao lado dc uni Edison, daum Marconi, de um Pasteur, deum Santos Dmr.ont, de ra Na-poleáo, de um C_s.ro Alves, pode-sa colocar um homem que vemconcorrendo e trabalhando, semdescanso. <*"ii prol de '.'ma graivjeobra filantrópica c social.

Uma visita à "Liga dc Prote-çf.o ces Cegos no Brasil" propor-cionou-me conhecer, numa t.rdedi* um d.mingo de agosto, destetxi-j <¦.-? 1945. o homem . pari- fie

pesa é maior do que a receita,até p.rque a Liga está sujeita ásobrigações exigidas pelo Estado ásorganizações industriais: impôs-tos, melhorias do salários, Inclu-s!v de cobradores e funcionáriosde escritórios c outros serveJi. -á-no . ce;,'Cs e videntes.

Dai a. vesperais organiza.-,!*-*aos d:mingos no auditório, nosquais se têm falto ouvir e aplau-ciir, além da banda de musica daLiga, a única ii- ceges no Brasil,e suis solistas, artistas ornhecl-dos, alguns, dos quais u. potávelatuação em nossas estações ra-ü.o.ònlcas, em gentil colaboraçãocom a finalidade do seu presi-dente»

E cm que consiste essa flnali-õídc? simplesmente cm, dlvertln-

n£>- mesmos, quantas nâo ficamcm seus casebres destituídas deassistência... Quantas?...

Afirmo u-me ilustre faculta!!-vo que a causa máxima di oc-/rneira no Brasil, provinha da in-cúria dos pois, durante a pri-meira infância,

Tive ora-ião rfe observar umcaso, típico, desta incúria la-menti vel,

I'm São Paulo, no Ipiranga, nafamosa "Casa Padre Chico", exis-tem vários casos de cegueira in-tantil. oi!ii:ida do descaso ou daignorância paterna.Como é doloroso observar dstofato!

Continua i\e pé o grande pro-blema da saúde da criança brasi-leira.

Que ele possa suscitar, da no-tablllssima classe médica brasi-leira, o maior c mais vivo inte-risse, de ação em conjunto efi-ciente» i* BâlVâdorfi.

Cuidar da Infância brasileira ètratar do solidificar s base daestrutura fisica e. moral das fu-turas gerações cfo Brasil.

WASHINGTON' (S.I.H.. -- In.tensifioando seus esforços unsentido de elevar o padrão de vi.da nacional ,0 Brasil imnou uniacampanha a fim dc despertar 0interesse da comunidade pelasaúde pública, au qiiL. inferma odr. Charles W. Wagloy, antropp.lojista social do Instituto de As.suntos lnter.Amei-i.anos e. unidos organizadores do movimento,

Uma fase da campanha compreende a formação de clubes sani»tários entre os çstudnnti.s de lo.do o vale amaznôico. As funçõe.desses auxiliares do serviço desaúde dizem respeito a campa-nhas de higienização em 6uas co.munidades, inspeção dc sano...mento e localização e indicaçãodos focos de proliferação de mos.quitos. Como parte dos esforço»do governo brasileiro visando amelhoria do nivcl de nutrição dasmassas, as crianças sob a orien.tação dc 6CU5 professoras, tam.liem cultivarão hortas nas esco.Ias públicas. Em Santarém c lia.coatiara jã se acham funcionandoos clubes de estudantes, devendoem breve verlficar.se o mesmo en»outras comunidades aniazonensev.

A testa dessa campanha cncoii.tra.se o Serviço special de SaúdaPublica (SESP), uma organizaçãode saúde pública estabelecida nnBrasil em 194-, atravé;s da coopc.ração entre as autoridades sanl.lárias brasileiras e o Instituto doAssuntos Inter.Americanos.

Durante os três anos de suaexistência, relatou o dr. Waglcj.o "SESP" vem levando a efeitoamplos programas de educaçüosanitária. Êssca programas, rcall.zados através da imprensa rádto,panfletos c palestras tôru por oti.jctivo induzir o povo a recorrercom mais freqüência aos serviçosdos centros de saúde, hospitais «outras instalações que diariamenteestão sendo acrescidas ao sistemade saúde pública do Brasil."Atualmente.eslão sendo envida,dos conseqüentes esforços no sen.tido dc proporcionar edu-.ição s;>.nltária às populaçcs atrasadasdas Arcas rurais, mie nâo podemser doutrinadas através da pala.vra escrita."Nesse particular, o SESP vemlançando mão de um mélo'!o efl.caz c pouco dispendioso. Ilelali.

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.'ai.»-»' »t,<>$ .7.00 _grama BriIh.rir» «U

Cr* il 000.no o t-!»<* ffnean.-..«ii!* d. Hrílhsnt»* .. CASA filftCRO. OuTtder, Í5 O «»lii«j-umprtdo*.. „ ¦-'

vamento novo no campo da pe.dagogia. ésse método consiste douma série de filmes sem movi.mentos projetados em sincroniza,ção com diálogos cm gramofone.-Í'ara maior efeito dc persuasão, dSESP emprega linguagens c mott,vos locais.

"Combinando o enlríleniracntacom úleis advertências, ésse siste.ma está se popularizando sobr*.modo entre as populações das zo.nas rurais do Brasil, mesmo en.tre aqueles (pie sabem ler e escre.ver, sendo freqüente o compare,cimnto de até 8Ü por cento dosmoradores dos locais visitados."Doze progaramás dc diálogos sprojeções sôbre temas tais comoo combate às mòsças, nutriçãoscuidados pré.natais, malária Overmes já estão sendo amplamen.te exibidos. Foram produzidospela cooperação entre a equipe d.scampo do Instituto de Assunto..Inter.Amcricanos e proemientesescritores e educadores brasilei»ros. Cerca de mais de 20 progra.mas serão organizados numa pro«porção de dois por més.

"Via de regra, a uma exibição»numa comunidade seguem.se visi»tas de casa em casa por auxilia,res de enfermeiras, colocação d»cartazes e outras tarefas educa,tivus. Apôs essas atividades, ve.rifica.se invariavelmente um rá.pido aumento da afluência públi,ca às instituições de saúde da eu.municiado visitada."Em vista do sucesso que o no*vo programa vem obtendo no Bra.sil, o SESP está enviando amos.trás desse método aos senMçosde saúde mantidos em coopera»cão com o Instituto em 17 repúbli*cas latino.americanas.

Festival de Caci Marajó

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Acscc.açío Crict jde Moços

A Assaciae.io Cristã de Moçcs dJnio ce Janeiro hcmsnagearâ Ca-UU',0 da Paixão Cearense r.a próxi-ma sígunda-íeira, 19 do corrente,Dia cia Bsndelra, (••- 20 horas c30 minutos ein tua sede social.

E;ta homenagem constará deuma parte literária r.a qual Catul-

IRealizar-se-á na próxima se»

gunda-feira, dia 19 do corrente.no Teatro (iinástico, o festival d.'Caci Marajó, figura de grandeprojeção no rádio nacional.

O programa dividido em duasparles está assim constitui-lo

lu.

l.« PARTE

Convidado pelo professor Raja Gabaglia, secretário Geral de tducação e C.utturo do Distrito' Federal, assumiu ontem os funçõesde'diretor do Departamento de Difusão Cultural da municipalidadeo professor Theobaldo de Miranda Santos, técnico de real valor. Oflagrante acima mostro o novo auxiliar da administração mu.*i;'ci»

pa! co ler perante o professor Raja ('-' 'dt -posse no alto

sua obra, Refiro-me a Pedro Mar- cio os ceges e espectadores vldon»tes, permitir que os fs-vocla-íos cia-minem o resultado de suas con-íribuíções e qv.e cs estranhos aoquadro social ta inscrevam, ccopc-lande, por sua vez. com quantiamócü.a. para o ciesenvolmlniextoda notável obra de benemerènelac alevantamento moral e social docego no Brasil, cujo exemplo,ainda que em pequena escala, jáse vai Irradiando em alguns Es-tados.

Um artista c.ro, numa cias ves-perals, dista ser Pedro MarquesNunes o "Pai dos C.gos do Bra-s".", náo só pela sua contribuiçãoern d'nh*i.'C, e-:mo psio esfoiçodinâmico dlspendído na obra ciesua criaçlo, pois para ela traba-lha. diàrisurnente, mslt do quaqualquer dos s.us funcionário, eartífices, tendo ep:nas como re-compensa ver concretizado o seuúltimo Ideal: a criação ds conti-nuaiiores. e por qua n£o tom_rum brasileiro de :áo e.evada tím-

que-s Nunes, antigo com-_rc:arj:e,culto, pois fora educado na Euro--a. e;rr. cs irn-.Sos. comi era ces-tume antes di primjira Gran:'-:Guerra. Os pais ricos, rjue destl-navam seus filhos ao sito comer-.io e às indkstrtas, maadavatr.»-les educar em estabelecimentosrspeoiallzado. europsus; e. antesia regresso à Pátria, prop*rcio-lavam-lhes excursões aos prtnci-pais esntroí culturais.

Há mais ou menos fiuatro lus-ros, reunindo a seu redor algur.*.omens de boa vontade e sra pró-•ria esposa, aquele abnegado bre-;ileiro começou a trabalhar. A.rtncip.o, os grandes tropeços,.rtun.os da _n.ampr_v.nsSo: pe-rém, adicionando a grandes so-•nas de ;ua fortuna particular o•.uxflío <_e colaboradores rspre-entados pelos associados, a Ligaonseguiu impór-se. O seu Depar»'amento Profissional Masculino,

instalado na rua Pias oa Cruz,

A direção da Escola Na-cional de Odontologia

Gabaglia o s_:cargo.

discursei obra capaz de louvar qualquer pera, conhecido e admirado poradministração. Além de um asi» £___• pt_tr.cios.to c d. bolsai di auxílios à íj» ALEXASDRü; PASSOS

Enosminhado o caso, peloministro da Educação, ao

r.itcr da UniversidadeTendo os alunos ds Escola

Nacional dí Odontologia, comseu Diretório Acadêmico à fren-to, procurado o ministro Leitãotia Cunha, para pedir-lhe ú afãs-tain.nto do diretor daquele cs-tabeleeimento de ensino, a fimde que possa ser livremente cs-colhido pela confiregação o seudirigente, o titular dn Educaçãoencaminhou-os ao reitor da t"ni-verslriade do Brasil, que è a auto-ridade competente para tomarconhecimento do assunto. Üs es-tndantes _ào portadores de ummemorial contendo quase a to-taiidade das assinaturas dosalunos matriculados m Escolade Odontologia... _, ,, . .

. j*__&'ãte-".-rWfc.igi

— DÍ.I.ICADEZA — ísket) dcüiirico Silva.

Personagens: Ofélia — Flora.May;.Jorge — Iron Meircl; Eva

Caci Marajó

— Carmen Azevedo,- PZICATTI SILVIA — [UU

iodo. pela menina Sair Loretti..1 — ENTERRO DE MENINO l-O.

I'HE — (dcclamação) pela me»nina Kolontai — Poema de Al-varo Moreira.

. — Canto folclórico, por CaciMarajó, com conjunto Batuquei-ros da Lua.

.. — Ilumorismo por De Choco-lal.

fi — Gumercindo Amaral.7 — Conjunto Ases da Melodia»

3.-1 PARTE *A

Catulo da Paixão Cearenselo reeltará o s.u novo poema, ln-tltulr.do — "O Testamento da Á--ver.'", estrito ces 82 anes da g.o-riora existência, e outra parte mu-sic-i, com a coiaborrçáo do t-.;-nor Pedro Celestino, do víclonlstaPrcf. José Freitas, _;*¦ bsritor.oJosé Greco, de Guimarães Martinse cutres artistas.

Os convites acharr.-r-e à dispo-sição do público na sede da A. C.M., s. Rua Araujo Perto Alegre,"16, Esplanada do Castílo. -¦•-'"St -

•! — ALUGA-SE UM APARTA.MENTO — (skct) de Eurico Sil«•,.i.

Personagens: — Encarregada —•Ceei Marajó; Homem — Modestodc Sonsa; Morador — Jockon de>Sousa.

íl — LUNDUN (bailado) Afro»Be sileiro. por Sai*. Loretti.

10 — UMA FORTIVA LAGRIMA,'cantol pelo grande tenor brasi-loiro Moacir Nascimento.

11 -- AGONIA DF. ESCRAVAfbailado') por Sa!j' Loretti.

12 — Imitação, por Bob Es-trêla.

13 — BABALú (grande baila-ão) pelos dois geniais bailarinos,latti Barbosa e a incomparv.lSaly Loretti em apoteost final.

-V"

Page 6: RIO OE MMEIRO f U D.FadaraI G.7/45M.l'«?6 A BOMBA ATÔMICA ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01311.pdf · A BOMBA ATÔMICA SERÁ' ABOLIDA DE O NUMERO DE ARMAMENTOS DE CADA

MANES RIO DE JAXEIRO - SEXTA-FEIRA, IG DE NOVEMBRO DE 19.3

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Produzirá ferro para assegu-rar a grandeza do Brasil

Dentro de poucos meses a Usina de Volta Redonda es-tara em píeno funcionamento - Facilidades de matériasprimas-Consumo de carvão brasileiro - Sub-produtos

WWÈ4' S:&É> *j__P^____^^H¥ ^^^bí

iâifliiH^fiH s^____M___r%_j^ s?\*LmL ÊL.ÍF A^t* ^^ftt, «_S__tJ

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I 11 fl Et_

i"JOHNNY ANGEL"

¦ _£írá e?'bido> a Partir de hoje, nos cinemas Plaza-Astõria-Olin-da-Rite e Star, o esplêndido filme da RKO RADIO, "Johnny An-gel , um espetáculo onde há multa e multa "suspense", que reúneGeorge Raf£ Claire Trevor, Signe Hasso, Hoacy Carmichael (o£iml aMe Unla,f,veutu,a na Martinica), Lowell Gilmore, Márvln51il.rn-^ar9freÍi

Wycher|y e J- f3-^" MacDonald, em ..plênd "

dos papéis. A dlreçSo coube a Edwin L. Marin, que se baseou nanovela de Charles Gordon Boot, «Mr. Angel Comes Aboard" con-•ervando todo o mistério, toda a forte emoção que caracterizavamo livro de Mr. Booth. "Johnny Angel".

"0 SEU MILAGRE DEAMOR"

Assim se referiu o "ShowmaiVsTrade Review" sobre êste enter-necedor espetáculo que HarrletParsons produziu e John Crom-well dirigiu para a RKO RADIO:"O seu Milagre de Amor" é umafascinante e encantadora hlstâ-ria de Amor, contada de manei-ra bela e sentimental; tem todosis elementos capazes de torná-loum espetáculo perfeito! — "O seuMilagre de Amor" (The Enchan-sd Cottage), com Dorothy Mc-

luire, Robert Young e HerbertMarshall estará no. Parisiense, a

seguir.

"WILSON"Darryl F. Zanuck conseguiu le-var ao fim sua formidável pro-duçSo em Tecnlcolor 'Wilson.Campeão da Demociracla", quea 20th Century-Fox vai estreiar.ste mês no Palácio. No quadrode intérpretes de "Wilson" sali-entam-se os nomes famosos deAlexander Knox, Geraldlne Fltz-gerald, Charles Coburn, ThomasMitchell, Vincent Price, RuthNelson, William Eythe, Mary An-derson, Sir Cedric Hardwicke,

sob a inspirada direção deHenry King

Ao regressar de jaa visitaVolta Redonda, o-oppert ressumiu à imprensa assuas impressões sobre o gigantes-co empreendimento da Compa-nhia Siderúrgica Nacional. 0novo titular da Viação, inician.do suas declarações, teve estaspalavras de entusiasmo:"Regresso de Volta Redondacom a confiança no Brasil acres,cida, por ver que ali se plantoua estaca zero de nossa indústriapesada, que será o verdadeiro

-p M.,,.t.ia fP°.^>'raa.is o" menos, o intenden- destinados à habitarão coletivasr. Maurício, te Manuel Ferreira Câmara insta- 2 hotéis, 2 escolas primárias paraimprensa as lon, no morro do Pilar, cm M». 2.800 crianças, 1 escola para cur-nas Gerais, uma fábrica de ferro, so dc admissão, uma escola pro-enquanto, cm 1812, a fábrica de fissional, eede para o Tiro deCongonhas do C.w*>. ~-H-.>. Guerra, blocos comerciais, igreja,sua primeira barra de ferro. En- jardins e campos de esporte,tretanto, o período h._.ia lu ....do da primeira fase da nossa his- SUB-PRODUTOStória siderúrgica deveria ser es. O projeto primitivo da usina so-crito pelo engenheiro francês F. freu alterações, em virtude deMonlevadc, que montou um bak.o adições feitas para atender a no-fornoem Itabira e uma fábrica vas necessidades surgidas,em São Miguel de Piracicaba. A decisão dc «crem construídas

«lll ./.Ânn __t-_.__._Ll ____ ifundamento de nossa indepen. Mais tarde, veio a Companhia de Instalações destinadas à recupera-.i/.-^i. „—A„„-„_ au ..: i.*orjas c Estaleiros. Essas peque- vão de sub-produtos da coqueria,nas empresas escreveram o ciclo com o povoamento de uma usinada siderurgia a carvão vegetal. do alcatrão, veio aumentar o ante-projeto. Os sub-produtos que se

„ , VOLTA REDONDA escolherão na coqueria são: licorVolta Redonda representa uma amoniacal (que será transforma-outra época. Um pafiso gigantes- do em sulfato de amônlo), benzolco na solução da nossa questão puro, tolual puro, xilol puro, mal-siderúrgica. Veio ela instaurar o ta 6olvente e alcatrão cru.carvão mineral, em que o Brasil Com o aproveitamento dessestomará posição de competidor, na subprodutos, o Brasil passará aIndústria mundial do ferro. dispor, assim, de matérias primasA poderosa usina do Vale s do de grande valor para inúmeras no-Paralha nasceu do patriotismo de vas c importantes indústrias.alguns Jiomens. Entre estes, o co- Outra adição feita consistiu na

déncia econômica. Ali vi, pronlos para funcionar, o alto forno,a coqueríe e a aciaria, e bem da siderurgia a carvão vegetaladiantado o preparo prévio parao abastecimento de carvão, doque a Usina possui, já, um esto-que dc cerca de 20.000 tonela.das".

A CIDADE DO FERROUm pouco além da cidade do

Rio de Janeiro, na localidade deVolta Redonda, milhares de bra.sileiros, dirigidos por alguns va.lorosos patrícios nossos, travamuma batalha duríssima, em fa-vor do desenvolvimento do pais.É a batalha que está permitindon_ instalação da grande siderur.gia no nosso território, sem aqual nunca os brasileiros conse.guiriam- obter a sua independemcia econômica, independênciapela qual já os nossos antepassa-dos sc batiam, ardorosamente.

Com a grande siderurgia, assen.taremos o marco definitivo danossa industrialização, em basesque conduzirão as massas aobbm estar, ao desafogo, libertamdo.se das nperturas que a subor.diluição econômica ao exterior

es e construção de uma fundição para;, vi- o .lam-icp de lingoterias, o queronel Edmundo Macedo SoaresSilva, que, desde muitos anost ., , ..nha estudando a solução do pro- evitará à Companhia a aquisição'ilema da grande siderurgia no desse material cm outros estabe-Brasil. Realizou viagens aos Es- 'ecimentos. Também foi usada,tados Unidos. Foi à Europa. Ou- em ía.ce da grave necessidade doviu técnicos famosos. Fez confc- material ferroviário existente norências. E depois de tantos e tão P*»va compra de uma forja pa-grandes esforços e de -conhecer ra a eonfecção de rodas e eixos.

LOTEglA FEDERAÜIHffl

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AMANHA

fundo o assunto, passou no terreno das concretizações. E assim,cm março de 1940, com a coopc-ração decisiva do referido oficial,foi iniciada a atividade da Comis-são Executiva do Plano Sidcrúrgi-co Nacional, que após estudos mi-nuclosos resolveu organizar uma

SOLUÇÃO DO PROBLEMA ÜOCARVÃO

Ao se falar cm Volta Redonda

No Rio o secretário do go-vêrno da Guiana inglesaPelo "clipper" da Pan Amcri.

can World Airways, procedente doPort of Spaín, chegou, ontem, cmviagem de férias, o sr. DesmondJ. Parltinson, secretário do go.vêrno britânico da Guiana Ingíc.sa. O funcionário da administra.

nuvn/ju.i 11.JU111U ui {--W-.J..U lllll.l l_j . "*companhia com capitais exelusi- í°,d.° carva? necessário ao pro

e de seus problemas nâo podemos çao. colonial da Comunidade Bri."deixar sem referência a solução làiiica, que é casado com brasilei.que a diretoria da C. S. N. deu ra> a sra- Leonor Parkinson, natu.ft questão alusiva ao fornecimen-

Livraria Francisco -Alves

Fundada em 1854Livreiros e Editores

Rua do Ouvidor, 166 — RIO

ral do Distrito Federal, regressarácm janeiro próximo n George,tonw, a fim de reassumir suaüfunções.

1|:. PíTf?fT5T5!n!SBIIP9_...BWlWllil'_¦'i 4 Li 191 Lt 91 fli ¦ 11Wl-I

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'•""»-s„f-r smmm^^^mm'yfa u avisos vm''' Xn"n "'¦ da para localização da nossa pri- prt?™,do\com ^MlS&nciti, e pro-curando tornar a nossa primeiragrande fábrica de ferro indepen-

dente do exterior, os técnicos aseu serviço resolveram consumiro carvão dos depósitos imensos deSanta Catarina, estimados em400.000.000 dc toneladas. E as-sim, ficou decidida a construçãode uma usina de beneficiamentoem Papivari do Baixo, á margemda Estrada de Ferro D. TerezaCristina, no sul daquele Estado.Kssa usina fornecerá o combustf-vel necessário à movimentação deVolta Redonda. .

mámEM. CARTAZ NOS CINES

METRO"Éramos três Mulheres", comLana Turner, Susan Peters e La*ralna Day 6 o feliz eartar do

«ppga hará nas elevações de Volta Re.»1I1I llonda> dar-nos-á os instrumentos

fazedores d1? máquinas, de quotanto necessitamos. Dar-nos-á-hapas para a construção donossos navios mercantes e paraus dc guerra, que, na imensidão:!o Atlântico, serão scntinelaszelando pela integridade da Pa-iria. Os trilhos sóbn; os quaiscentenas de trens invadirão ovasto território que possuimos,conduzindo conforto e progressoii todos os recantos brasileiros.As máquinas agrícolas que meca-nisarão as nossas lavouras, ain.da servidas por recursos. rudi-montares, fazendo a terra sermais produtiva, mais g:nerosa.

No Vale histórico do Paraibaestá sendo plantado o símbolode uma idade nova para o Brasil.

O CICLO DA SIDERURGIA ACARVÃO VÇGETAL

A usina de Volta Redonda nãorepresenta a inauguração da ativi-ilade siderúrgica no Brasil. Des-

meira grande usina de ferro. Aserviço, então, da nova empresa,vários brasileiros seguiram paraos Estados Unidos, onde assenta-ram medidas importantes para oúxito do grande empreendimento.

Os norte-americanos, compre-endendo a necessidade que tinha-mos, criaram as maiores facilida-des h realização da grande obra,destacando-se, entre estas, o cs-'abclecimçnto dc créditos a nossofavor. Como conseqüência da cn-operação dos ianques, nova faseteve inicio. Começaram os eslu-dos relativos ao projeto da usina •Ao mesmo tempo, criou-se a Com-panhia Siderúrgica Nacional, quetomou as responsabilidades da Co-

passado so encontram concluídas.O levantamento da Aciária e dos

MÍR^SJ"? °Cnten\ N"°S X°W_Sft&.Í5Br%^ alto-fomo, cujas' oWdêsd^nõMetros Tijuca e Copacabana. paç5es pei0 problema da produ- passado 8e encontram concluídas.ção de ferro. O ponto inicia] doitinerário do ferro, no Brasil, en-contrámos em Anchieta, que em1554, forneceu informações ao Snnerlor da Companhia de Jesus sôbre a existência de minas, na ca-

Tijuca e Copaeabana,também desde ontem, brilhamLaurel & Hardy na farsa "Os

Cozinheiro» do Rei" '

EMILIA GOMES D'AUEIDA+

Henrique Rodrigues d'Almeida e filha, MarinhaLima Gomes (ausente), Odete Lima Gomes, Améri»ca de Lima (ausente), Àltina de Lima (ausente)y

Antônio Rodrigues d'Almeida, senhora e filhos, José Ro-drigues d'Almeida, senhora c filhas, João Rodrigues d'AI«meida, senhora e filhos, Augusto Rodrigues d'Almeida,senhora e filho, agradecem muito sensibilizados a todosque, pessoalmente ou por outros meios, os confortaramno transe por que passaram com a perda de sua saudosaesposa, mãe, irmã, neta, sobrinha, cunhada e tia, EMi->LIA GOMES D'ALMEIDA, e convidam os parentes e ami-

pleno vapor. Em 1942, foi ataca- ihida para local da nòssa^grahde 9<>s para assistirem à missa de sétimo dia, que mandarãoS^cK^SeS^S ffiíS ÍS55S5Í: r,cbrflr no, próximo;âfa«do'Jdl? J7«d~° c?rren?'àI w/zda usinae das escavações para a terosas, que terão influência dc- "ora* "O altar-mor da Catedral de Sao João Batista, em

«siva "o êxito da grande cinprê- Niterói. Por mais êsse ato de religião e piedade cristã,agradecem antecipadamente.

FACILIDADE DE MATÉRIASPRIMAS

A posição da usina da C. S. N.resultou de minuciosos estudosmissão Executiva. A grande má- elaborados por"'iiiimero"sos"7e"cnl

quma passou, então, a funcionara cos. Volta Redonda não foi esco-

construção das oficinas mecânicase de caldeiraria, da coqueria e do

Situada no vale do Paraiba, ausina terá, facilmente, à sua dis-posição, as matérias primas in-

I 05 FILMES DE HOJECINELANDIA

CAPITÓLIO - 22-6788. Ses-ções Passatempo — Jornais, co.tmédias, sinfonias coloridas, desc.8-hos, miniaturas, etc.

CINE S. CARLOS — Aguar.ciando inauguração breve.

METRO — "Éramos três mu.Iheres".

IMPÉRIO — 22.6490.ODEON — 22.1503.

29-8733,

— PALÁCIO — 22.0838

1

IV.']

glosas Solteiras", com Ann Shcri-dan, Jack Carson c Alcxis Smith.

PATHE' — 22.87S5 - "Casaele Bonecas".

PLAZA — 22.1097 — "Jhon.ay Angel".

REX — 22.6327.VITÓRIA — "Êste mundo c um

Jtospício".CENTRO

-CENTENÁRIO — 43-8543.«"Vaidosa".CINEAC-TRIANON — 42-0024.

*- Jornais, desenhos, comédiaj,«infonias coloridasetc.

COLONIAL — 42-8512.D. Pedro — 43-6134 — "O

Slartir" e "Encontro com o pe-rigo".

ELDORADO - 42.3115. "San.gue sobre o sol"

FLORIANO — 43.5074 —*'Vivo para cantar".

GUARANI — 22-9435 —"Du-Barry é uni pedaço", c "Billyé bom camarada".

IDEAL — 12.13 — "AndyHardy prefere as louras".

ÍRIS — 42.0763 — "O gran.íe brnto'.

LAPA — 42-2513 — "Assimé a glória" c "Traição no far-West"

MEM DE SA — 12-2232.«Climax".

METRÓPOLE — 22-8230 "Lau.fa" • "Cow.boy apaixonado".

PARISIENSE - 22-0123.i — POPULAR — 13-1851.

I — PRIMOR — 43-6631.—, RIO BRANCO — 42-1639.

*Screia das selvas" c "Capangade Hitler".

SAO JOSÉ — 49-0592, "Kn-tel Berlim"

BAIRROS«— ALFA — 29-8210.

: — AMÉRICA — 48-4519.AMERICANO — 47-2S03.APOLO — 48.4693 - "Cons.

piradores".ASTÓRIA — 47.04693 —*¦"Johnny Angel".

.— AVENIDA - 48.1607. —I «'Laura".

BANDEIRA - 28.7575 —"Processando doidos' 'c "Casa dottédo".

BEIJA FLOR - 28-8174.•— "Ver.fe.ci outra vez".

CATUMBÍ - 22-3431. "Tar-tú" e "Abacaxi azul".

CARIOCA — "Êste mundo étra hospício".

COLISEU — 29.8753.EDISON — 22.4440 — «Des.

de que parliste".— ESTACIO DE SA — 42-0817FLORESTA - 2662-57.FLUMINENSE - 28.1404 -GR A.TA U' - 88.1311 -

Sétima cruz".GUANABARA - 20.9339 -

"Vivo para cantar".HADDOCK LOBO — 48-9610.

—IPANEMA — 47.3800 —"Hotel Berlim".

'Es. rei".

IR AJA' — 29-8330.JOVIAL — 29.0652

Alteza quer casar".MADUREIRA -

"Conspiradores".MARACANÃ -

"A meia luz".MEIER — 29-1222.

Antonieta" c "Sherlock do ar'."— METRO—COPACABANA -

47.2720. — "Os cozinheiros do

O METRO-PASSEIO DARÁ'VAN JOHNSON A SEGUIR !

Van Johnson está na moda — eaqui está uma bôa noticia paraÍSI?- T\ ,ea,ã0J«I"e está por gadas ao aproveitamento do""fer-ti? p».«i» ^T i dla! ° Me" ro' com a fabricação de anzóis,mlt"a ^ IrLmnf V

°-9° T,u° pt^i cunhas- facas e outras íemimcn.

» *»fu.i

«íl. .? ?Mí."í!resú' ,as- No'século,XVI nossa siderúrijeu atual filme, um trabalho de gfo avançou mais um pouco, com

gasometros começou mais Urde, dispensáveis .aos sçus trabalhos.era 1945. Somente a Aciária ainda Os minerais de ferro e manganêsnão está pronta, pois a sua prepa- abnndam nos vales dos rios dasração sofreu um atrazo que jnde- Velhas e Paraopeba, na bacia dot*endeu da vontade da direção da alto S. Francisco. Os calcáreos

eT-s-o^io0 sassss I^MStsm srssssijJ^Sf_Af__!5__src _t«B_ísí__cto-__ü_jatt: aasílss.Brft.íS:?!!:primeiro trimestre de 1944.

Van JohnGon. "Belje-me, Dou-"Sua tor!" é o título. Secundam-noGlória de Haven, Marllyn Max-well e Llonel Barrymore. E êle

é o doutor, já sc sabe.

FASE FINAL _.._„, Os trabalhos dc Volta Redonda,

u instalação de dois engenhos pôr f*ue caminham para a sua fase fi

43-1910."Maria

Afonso Sardinha. Em 1810, Var-nhagcn construiu dois fornos his-calnhos assoprados por trombaide água, em Ipanema, Na mesma

METRO-TIJUCA — 49-9970."Os cozinheiros do rei" .MODELO — 29.0770 — "Cli.max".

r MODERNO -- 23.157S —"Uma asa e uma prece".NATAL — 13-1480..ORIENTE - 30.1131 --PALÁCIO VITORIA 48-1971PARAIZO — 30.1060.PARA TODOS - 29-5191.PENHA — 30-1121.PIEDADE — 29.6532 —"Canção da Rússia".

-rnrn.l,,-.. ~ PIRAJ.V - 47.2663 - "Ominiaturas, fanta6111a (Ie Cantèrvillè".

. - POLITEAMA - 25.1143 —"Ver.te.ci outra vez"—QUINTINO - 29.3230 —"Águas tenebrosas".

RAMOS _ 30-1094.REAL - 29-3467.RITZ - 37.1202 - "Johnny

Angel".~ RIAN - 47.1144.

ROSÁRIO - 30-1889.ROXI — 27.8245 — "Êsteinundo é um hospício".

SANTA CECÍLIA - 30-1823._

— SAO CRISTÓVÃO — 28-4925."Uma casa c uma pre^-e".SANTA HELENA - 30.2666SAO LUIZ - 25.7679 -"l_ste mundo é um hospício".STAR — "Johnny Angel".TIJUCA — 43.1518 — "Serc.nata boêmia".

TODOS OS SANTOS—49.3000.VAZ LOBO - 29.9198 -VELO — 48.1331 - "Águas

tenebrosas".VILA ISABEL - 38-1210.

Processando doidos" e "Moci.dade destemida".

BENTO RIBEIROBENTO RIBEIRO -. "Ainda

serás minha" c "Falcão do Dc-serto".

NITERÓIÉDEN — "Serenata boêmia".ICARAI — "Perdidos num

liarem".ODEON — "Toureiros".

—IMPERIAL — "A cidade docuro".

ILHA DO GOVERNADORITAMAR - «Um rosto tle

mulher".AVISO

_A fim dc regularizarmos a ses-são "Os filmes de hoje", pedimosnos srs. proprietários dc cine-mas, enviarem à Secretaria dojornal, com a devida antecedeu-ciu, os programas que serão leva-dos durante a semana.

«n/ií.MÊD0 QÜE DOMINA"*ada de novo, em matéria dc arte e de técnica, apresenta êste fil-me, que Lemis Allew dirigiu e que traz a marca da Paramount.tLC°ritra;w-recorda cenas de "A meia luz" (produção Metro,com Charles Boyer e Ingrid Bergman), descnrolando-se a açãoquase lôda no interior de uma residência e repisando as pas-sagens que tem lugar no porão da casa. O enredo é confusão, oTUme arrasta-se, apesar do esforço dos artistas para dar-lhe. adramalicidade indispensável. Parece ter havido um exqúisitocuidado

çai complicar as coisas; c não há aquele "crescendo"de cspcctatwa que deve terminar com um final inesperado elorte. Quando o espectador pensa que vai acontecer alguma coi-sa, fica tudo na mesma; em vez de um quadro de tragédiaapresenla-se-lhe uma cena que eqüivale quase a uma ducha ge-lada no seu interesse. No fim da película, há mais um pouco de,"P.,; .'""?• nao lanw <lue Possa evitar a decepção do públicoA história dc assassinatos misteriosos que o trabalho de LemisAliem focaliza, nao foi, evidentemente, bem desenvolvida emMedo que donina . Nos papéis principais, Gail Russell, muitobonita c simpática, faz muito bem a figura da jovem governanteda casa. Joel Mc Crea e Herbert Marshall, aceitáveis nos seusrespectivos desempenhos. Secundando-os, vemos Phqllis BrooksMikhail Rasumny, Isabel Elson, Nona Griffita e Richard Lon'

Cotação: SOFRÍVEL.CARLOMAGNO.

nal, exigiram o trabalho de 112engenheiros, 110 desenhistas, ....17.000 empregados comuns. Dês-oe total, 2.500 foram destacadospara a usina de betieficiamento decarvão e para as minas localiza-das cin Santa Catarina, dc ondeilrá o comlxistivel necessário aVolta Redonda. A Companhia dis-pendia em salários, com o paga-mento def!se pessoal, cujo número,atualmente, já cs'á reduzido, a im-tmrtnncia de Cr$ 233.500,00 pordia.

Para sentir-se a grandeza dasobras que se levantam uo Valedo Paralha, basta dizer que atéhoje já foram lançados, em VoltaRedonda, 270 mil metros cúbicosde concreto, quantidade bastantepara construir 27 edificios iguaisao da "A Noite", e cên-a '.: 60 ar-ranha-céus dos comuns, do Rio deJaneiro. ,

No conjunto de Volta Redondamerece referência especial a solu-vão do problema social, isto é,dc existência dc seu elemento hu-mano, que residirá numa cidadeespecialmente construída para talfim. Terá ela 72 casas para amoradia do pessoal superior, 550para o de categoria média, e1.878, para operárias, 12 prédios

EMILIA GOMES D'ALMEIDA+

A Diretoria da Fábrica de Vidros S. Domingos S.A., profundamente sentida com o falecimento daesposa de seu ex-presidente e um de seus fundado»

res, Sr. Henrique Rodrigues d'Almeida, convidam teusparentes e amigos para assistirem à missa de sétimo dia,que mandam celebrar na Catedral de S. João Batista, emNiterói, às 10!_ horas de sábado, dia 17 do corrente,pelo que antecipa seus agradecimentos aos que compa»recerem a êsse ato de fé cristã.

tanío cora aquelas matérias pri-mas nas suas proximidades, ausina nâo terá de enfrentar difi-cuidados que tornam a ação dosautores da empresa menos fácil.

A vitória de Volta Rcdonr.'.'i to-dos já sentimos. E dentro de ai-tíuns meses dela começarão a nas-cer toneladas c toneladas de fer-ros para alicerçar ainda mais ngrandeza do Brasil."

0 24.° aniversário da"Beira Mar"

Está excelente a edição de 118páginas com que "Bcira.Mar" estáfestejando o 24° aniversário desua fundação. A revista de Cpacabana para o Brasil, na suanova fase, dirigida por FaustinoNascimento, agrada plenamentenão só pela sua luxuosa feição ma. horas Descfo in nn^ri-nw .__.. _u.»_.L>.:_IiI._!_.

' """'"tcriai, como pelos colaboradores, "„"»!.« ".„-.- *nteciPonl «eu reconhecimento aos queO número de aniversário corres. r"n,m*"'*a'''%''n"~pondente a oututiro.novetnbro,publica colaborações de FaustinoNascimento, Tbéo.Filiio, LuizEdmundo, Cláudio de Souza. Ha.rold Daltro, Raul dc Azevedo, Mu.rilo Araujo, José Firmino. Leo.nam dc Azevedo Pena, Doll deFreitas, etc/

comparecerem a êsse ato de religião.

RELAXO KKUULARItZA03 INT.BVIIM1'

A

"PENSANDO SEMPRE EM VO-CE" é um filme para tedos, jo-vens ou não jovens, qu*; ?ndaire que encontram obstáculos aêsse amor. Dcnnls Morqan. Elea-nor Parker. Dane Clarkm, FayrEmerson, Beulah Boncii, HenriTravcrs, William Prince e An-dréa King formam o excelente"cast" dcs'a película que será

lançada 2,a-feira próxima noPalácio

¦PPBr hojem-'/ 'íiiK' ' '

»:•"*:¦ _- HORÁRIO *Hl^ « .fi.'-H -_** 2--=1-6-0-IO

mWmJà r^m mmm^y T7mTr

mWmimmWÚ Vli'Ji JfiiiHiiJ-l ¦TTT ^'A SuA FR,tZA

I ¦ u 11M mr iu11 *1 Z \ QUE ME SEDUZU24Um_UAU_] Vê ™4 \ johnny.: <£la nao

KíliW tKWÍb í ¦' 'SÈk COMPREENDIA QUEUKUI I ' jà*. V NÀO ERA AMOR

1*2 WíWV7m^^mW^^-2À%0<^E ELE BU&WmfWffnn^M'fàffliKSr'm\WÍÊmW CAVA-'W^ümmtÉmWSm ,'W^^^^^^V "^' 'Q*?—^-W>':';v'^-'-J'7'77flãxSJ^T^^b^>^^TOl^^^lWy'ríÍr

| '-¦ '~>2 ^JmbfObP/o bafa €nanca% cdc/fa/ios

EMILIA GOMES D'ALMEIDA+

Rodrigues d'Almeido Gr Comp., profundamentesentidos com o falecimento da esposa de teu antigosócio e um tios fundadores da firma, Sr. HenriqueRodrigues d'Almeic!a, convidam seus parentes e amigos— para assistir à missa de sétimo dia que farão celebrar naVisita 0 Brasil O ex-presi- Catedral de S. João Batista, em Niterói, às 10Vi horasdente do Colégio dos AíÍVO- d.° dia 17 áo «t-rente, sábado, antecipando seus agrade»cimentes cos que comparecerem a êsse ato de fó cristã.

EMILIA GOMES DALME1DÃtOs

componentes das Lojas Brasileiras Ltda., con»Sxftó.iv ° PQssomení«> de sua ex-sócia, EMILIAD ALMEIDA, convidam seus parentes e amigos paraassistirem à missa de sétimo dia que será celebrada naCatedral de S. João Batista, em Niterói, no próximo só-bodo, dia 17 do corrente, às IOV2, antecipando desde jáos seus agradecimentos por êsse ato de religião e fécrista. "

gados de HavanaProcedente de Santiago, via

.lontcvidéo, chegou, ontem, peb"clipper" da Pan American WorldAirways, o dr. Alberto Blanco,professor de Direito Civil da Fa.cnldade de Direito de Havana e ex.presidente do Colégio de Advoga,dos da capital de Cuba. O júris,ta, antilhano, que viaja acompa.nhado de sua cspo;sa. acaba departicipar da IV Conferência In.teramericana dc Advogados, reali.zada na capital chilena c perma.necerá alguns dias no I!it> de Ja.neiro, antes de regressar a seupais.

>ANÀ-TÔNIC0 ?DBHÍS Dr. Tito Jorge cia Costa ÍVSalta

ÚSICAEscola Nacional de

MúsicaCentro dc Pesquisas Folclóricas

Este Centro realizará amanhã,ns lfi,30 horas, mais uma dc suasícssõcs públicas de 1945 com uma•¦udição de discos de música foi-clórica norte-americana, da cole-tão de "Archive of Americanl'olk Sons" da Divisão de Músi-

1 da Biblioteca do Congresso deWashington D. C. O sr. Egidiole Castro e Silva fará o còmen-.'trio dos mesmos.

+ (30.». DIA)Zulmira da Rocha Passos Malta, MarIn ncnn.n _-_ P...... t_» • . ... io Jorge da Rocha

únnL"i.;mÍ°,ri!e.,d:V.t:n,s,;,-.Mall!> L' «P^a, c demais parentesna imnn<t.ihilMirln' A* „.. " " "-^t""*'. <-' «cmais parentes,na 111 possibilidade de agadecerem,- pessoa mente, a lodo. ouantn'les deram provas dc edlmi» e pesar bem como 1 todo que?"nvla-¦'am.telegramas, cartões, etc. por ocasião do falecSò de^ seuavo. irmão e cunhado TITO, valem-sedi. n... .„ri"„i --.

-,<-'°nvidar para assistirem à missa9 4 horas ?-. r«nnI v <

'V hoí& ?«Md», dia 16 do corrente, ké

de'PaX\leJZt ¦

?• ^s,Vil6r:nS da igreja de São Franciscouc j auia, agradecendo antecipadamente.

querido esposo, pai, sogro(ieste meio para agradeceremde 30"

artiu para o Rio Grande ogeneral Flores da CunhaSeguiu, onlem, para Porto Ab

,-c, pelo avião da linha gaúcha d •'anair do Brasil, o general Jon-\ntonio Flores da Cunha, ant:^>interventor 110 Rio Grande <lo Sal

e prócer do Partido RepublicanoLiberal. O político dos pampas

l.° tenente aviador WaldyrPaulino Pequeno de Mello

(Do Io Orupo de Caça — Mortona Campanha da Itália)

Io ANIVERSÁRIOO Major Luiz Paulino de

Mello e senhora convidam aseus parentes ç amigos pa-ra assistir á missa çuc man-

!am rezar em memói-ia de seuuerido füho 1" TENTENTE

WIADOR WALDYR PAULINO'EQUENO DE MELLO no pri-ne-rn aniversário de s-.ia mortena Campanha da Itália - hoje diaIti (sexta-feira), às 10 horas, na

permaneceu uma semana nesta cv. Igreja da Cruz dos Militares'pitai, em atividades relacionadas Desde já se confessam' agrfcom _t campanha eleitoral ciclos. grade-

Frederico dei Guidics I30 DIAS ''

t

Viuva Rosa dei Guidk-ee seus filhos Alfredo .leiGuidice, Luiza dei Guidice,(arlos Henrique dei Guidice se-nhora. filhos c netos, Ignacio de\Guidice, senhora c filhos Robertodei Guidice, filhos e netos convi-f.am os seus amigos e parentes«ara assistir â missa dc 30 dias.

pelo re-iouso eterno dc seu ei-poso, pai, tio e avô hoje, dia 16 às9 horas, na Igreja dc S. Crispimc S. Crispiniano na rua CarlosSampaio n. 11, penhorado» agra-decem a todos que assistirem aeste ato de religião.

EMILIA GOMES D'ALMEIDA 1+

Os funcionários do escritório, encarregados « ope»rários da Fábrica de Vidros S. Domingos S. A., coni-ternados com o passamento da esposa de seu ex-

presidente e chefe, Sr. Henrique Rodrigues d'Almeida7o. convidam seus parentes e amigos para assistir à missa£ de sétimo dia que será celebrada sábado, 17 do corrente,

na Catedral de S. João Batista, em Niterói, às 10Vi

-

'W^SSW.--»¦. .-;.-•

Page 7: RIO OE MMEIRO f U D.FadaraI G.7/45M.l'«?6 A BOMBA ATÔMICA ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01311.pdf · A BOMBA ATÔMICA SERÁ' ABOLIDA DE O NUMERO DE ARMAMENTOS DE CADA

RIO DE JANEIRO -~ SEXTA-FEIRA, IG DE NOVEMBRO DE 1945 - A MANHÃ - PAGINA

ncerta a realização do préüo campeões x seleci mado carioca'¦'' "¦ L'ílL —.—.___—. .__...._.> i" .'..¦¦ . I ! .

DEPENDE DA C. B. D. 0 CHOQUE - HOJE A S0LUÇK0 DEFINITIVA SOBRE 0 ASSUNTODe acordo com o Regula- o Regulgmento da entidade, Acontece, porém, que este sítivo existe a respeito, pois, do a entidade eclética, por

mento da Federação Metro- os vascainos deveriam en- anotem face da requisição a Confederação Brasileira intermédio de seu Lonselho

politona ds Futebol, após o trentar um selecionado da já feita pela CBD, o jogo em estq disposta a enviar a tur-certame oficial da cidade, a metrópole. Aliás, ninguém apreço apesar de ser cq!$q ma que convocou, no dia 20

enfrentará, mais do que eles desejam regulamentado, está cmeq- para Caxambú.isto, pois, sabem, que a ren*- ça de não ser efetuado, jóa apurada neste prelio seré Os jornais aliás, estãodividida entre eles, a técnico, afirmando que o choque de-o médico, o massagista, o vera çer disputado q 20 doroupeiro e demais ayxiiiares corrente, A verdade porém,

equipe campeãobrigatoriamente, uma sele-r,ão da cidade. O préüo de-*verá ser disputado na sema-na seguinte,. ao final dPCompeonato

I

B!

Sendo assim, de acordo çom do departamento técnico. ó que até agora, nada de pcK

Técnico de Futebol, vai de-edir se deve ou não retardarem vinte e quatro horas oinício da concentração doseracks" que requisitou, a fimde permitir que se realize

A solução do assunto pelas no diq_20 o pelejaentre os = g^jjjjg ffM^£informações que colhemos, campeões da çiaqge e um t que os adepto. do Bangú -ódevera ser dada hoje quan-: selecionado metropolitano, tiveram, no returno, o prazer da

Resolveu agir a dreção do Bangu.REAPARECEM NO 0LT1W0 JOGO R0BERT1NH0 E ADAUTO, QUE

ESTAVAM SENSO POUPADOS

SOLUÇÃO DEFINITIVAAINDA HOJE .

A direção técnica do Bangúestá empenhada em reabilitar-sedos últimos insucessos sofridospelo esquadrão de profissionais.

O revê- frente «o Bonsucesso

Os "ases" d natação carioca em açãoM PISCINA DO GUANABARA, AS 21 HORAS, A 2/ PARTE DO VII CONCURSO OFICIAI DE NATAÇÃO ~ 0 BOTAFOGO ESTA> A FRENTE - 0 ICA*

U\ NA UDERANÇA DO CAMPEONATO DE PRINCIPfANTES - 0 PROGRAMA I OS PARTICIPANTES DA NOiTADA AQUÁTICAMaior to Raciné Men«*es Pereira WÜú .13.» prov» - 8 s 100 metro» ~ Uu 7,» prova - Marta

Será levada a efeito, hoje, sobo patrocínio do C. IÍ. do Flamcn-$o, I segunda parte do VU Con-curso Oficial de Natação.

O certame promovido pela en»Udade aquática cltadipa, que se-rá realizado às 21 horas, na pis-cina olímpica do C. R. Guanaba->-a, no Mourisco, vem despertandojjjr.mde inlcrésse entre. os. clubes

Maria fa Conceição SantoPinto, lsa da Conceição Teixeira

. . Marque» e Rosa Cravo (Botafo»e Roberto Ha- fio);.Norma Rocha lemos, Nilsa mm-n .¦.«.-m-»!-» v •<>

cin« Menezes Pereira (Fluminen» Bruno de Figueiredo e Cilía de Magalhães (Tjjuço),

nando Pinto Dia» (Botafogo);Andral da Silva Braga e AlfredoWerner Hensathler (Flamengo);João Gentil Júnior

as 8José de

mlnense» í HeTiolé Õíivcira o Sil» Moças Sênior» -j nados ~ bota» Carvalho; 8.' prova ~ Cman»va etúii Emldlo Pinheiro da Ca»mara (Icaral)i è r.uii Parlo» de

logo (duas turmas); Fluminense dante Amaral Peixoto; tV iprova

»e)ral)

e Wilson Graeff Viana (lea»li.» prova — 100 metro» — Mo-

ça» Júnior» — nado livre — Our»nen Rodrlgue» da Costa,. Daivn

' '¦'• ' •^^'•¦'^^•^'¦'••¦'"^BsX . vf»Tf:--.-¦¦¦-.¦:'¦ ¦¦-m>--¦¦-¦¦ :..----:-x:«.ii-.:/.^':\i**M& j& s' " " ^m^ .V-Sm*»».: "- s > :s?1Íb¦¦ f\ -7 A '

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Morae» Tavares (Icaral),10.» prova -~ 100 metro* -w Ju»

niors — nado de eostás.-—• »New.lon Ribeiro QUveiro. César Vai-oaree Franco e Hélio Qaminwésde Andrade (Botafogo);Lula Pau»lo <te Abreu Nogueira, Nelson Ma»cbado (Fimrtlneuse) «Jullo Ar»thur Duarte Mendes (Guanabara).

JI.* prova «- 100 metro» —Principiante» — nado livra

PROVA.SÍXTBA - Aberta à Bs»cola Naval — ,1 ?;50 metros r- anados «r. Terceiro ano fuma «ur-ma); íegumlo ano (duas tur»mas); Primeiro a»»o duas tur*«nas); Curso prívio (duas tur»mas).. . ':' . ¦.... '

,12.» prova !j-í 100 metro» — J.u»niors — nado de peito — Bvcrar»do |/uli Alvares da Cru»; e Aleln»lo de Araújo Cid (Botafogo) j An.

(duas turmas): Guanabara ui»).aturma) e Icaral (uma turma).

OS PATRONOSPara a» provas acima, o C. R.

Flamengo indicou os seguinte»patronos; : .*,' prova — Hugo Linhare»n;as Uruguai; 2.* prova — Sra.tyfiia Cordovll Aguiar; 3." prova.— Sra, Geisa Carvalho da NovaMonteiro!Jeronlmo Castilho; Pro,

Srta. Neuza Cordovll; 10,* prova w Oscar Garcia Zunlga: 11.uprova — Francisco de Abreu; Pro-va Bfttra (Escola Naval) **¦ Âiml-rante Adalberto Lara de Almeida;12,» prova (Honra) — Club» dcTlegatas do Flamengo; 13.' inova— Sr». Hilton Santos.

vitória sobre o São Cristóvão. Econtavam, como certos, pelo me.nos, eom os dois pontos da pc-lcja com os leopoldlnenscs, quefugiu inexplicavelmente. Commais aquela derrota o quadrobanguense via escapar a últimaoportunidade para. randidatarrseao 6.° lugar, classificação quegarante a participação no Tor.heio Relâmpago. Vicente Jaco-nlanl. o diretor de futebol dosbansuenses está desolado com aposição Mlds pelo onze de pro.fisslonals, Mas o certo è que nãoadotou qualquer providência pa*ra evitar s péssima campanhacumprida pelas equipes alv»Tnj-bras.

Dos últimos lugares se sajvou,arienas, a turma de juvjnis, oque representa, indiscutivclmen^te. um frf-asso dos mais sisnifi.cativos. E ante a a .»eai>** de serdispensado, como elemento inap-to para q cargo, q conhecido des-portlsta apressou-se cm "ngir".agora oue tudo está perdido. Eas providencia» foram as sesuin*tes; determinar os rçapareclmen.io« de Adauto e de Robertlnho.

O ex-elente môdi" esquerdo es-tá inativo bá muitos meses.

Mesmo completamente restabele-cido procurou iludir a direçãotécnica do seu clube, queixando^se de "dores". Todos sabiam queAdauto estava fazendo "fita".Mas Vicente Jaconiani "enguliu"a pílula. Agora, meio enverpo-nbado com o papel que vinha de.,sempenliando, resolveu "agir"com energia. E logo que deler-minou a suspensão da execuçãodo contrato. Adaulo apresentou-:se como curado, devendo rçapa-recer... no último jogo. ,

O caso de Robertinhn tambem:è lamentável. EfetivemenU êlf»adoeceu. Mas imprudentemente,não tinha substituto. Alcebla-,des, o amador que o substituiu'não tem qualidades, ResiOtnrlo,fracassou redondamente. Rober,»tinlio já. havia obtido alta. mas.a direção térnica, com a si)»,-grande "lisão", das coisas, re-solveii conservá-lo fora rio qua-dro domingo último. Como era,esperado, Alcebiades enguliu í"frangos". Vendo a "casa ar-rombada", mais uma vez. a di-reção técnica resolveu aíir: Ro*.bcrfinho retomará o seu posto»

Enfim, a direção do Bangú to*mou as providências.

Tha^OlVvVlra de* Souza'Ribeiro ionío" AÜâ^Váá Fríire (FlVmen» va Estra (Escola Naval) - «mljSI'\?m Augqm lUdier M\ Marto Corrêa Calcia (Flumi- rante ir. Oswaldo Palhares; 5,«

OS DOIS JOGOS DE AMANHÃFLUMINENSE X CANTO DO RIO E MADUREIRA X BANGU

pago. Ainda domingo, o» alvi»anis vem-eram, de forma nítida,o» leopoldinensps, mostrando quea turnif» de profissionais está fmhôa forma. Poi tndo isto, esperra.so que o Jogo Fluminense XCanto do Rio, a ser travado amarnhã, à tarde, no gramado das Larranjeira?» seja bem disputado.

GOIO, FOI O HERÓI DO GRANDEPREMIO

"15 DE NOVEMBRO"

A última rodada do Campeona.to Carioca de Futebol de 1945foi fracionada, poi» duã» parti»das foram antecipadas para sá.bado, à tarde, proporcionandoaos torcedores disse» clubes,oportunidade para assistir, nodia seguinte, um outro jofo,

No gramado das Uranjelrasos tricolores medirão forcas comos. cantorriçnses. Em face dasensível melhoria observada noeonjunto do Fluminense, resui»tante do aproveitamento de Gen.til Cardoso na direção técnica,apresenta.se o mesmo como fa-vorito. Aliás, os comandados deGeraldino ainda não conseguiram,vencer, sob a direção do es-pre-parador do América, pois nostrês últimos jogos empataram-

seguidamente com o Madureira,Vasco e Flamengo. Convém ob-ssrvar que o» vasealnos, de hámulto se conservam invictos. *um empate eom tal equipe, riopresente momento, é qualquercoisa de nótaveJ. Sáhadn últimoo Fluminense empatou com oFlamengo. Ma» durante os 00minutos d? joto conduziu-se commais acerto, fazendo ju? ao trl,•Mifo, que escapou por uma qnes-:ão de. chance. .,

Ma» a turma-de,Niterói fan^l»ém .está credenciada para umboin .resultado.. Os pupilos de

MADUREIRA S BANGUO cotejo entre as duas turmas

suburbanas, também antecipadapara amanhã, ã tard.', tem o»seus atrativos. 6 que os trieolo.re» terão de se empregar a fun<

Ourval Caldeira estão empenha-, do para evRar o revés, pois dodo? em y>"^*>e^gurarãoa sesta colocação na ta,hela e, em conseqüência, o direi-to de disputar o Torneio Pelam-

fria nadadoras da representação femtntna batafoauefise

(soneôrrentes « "fan*," da natação Velasco Dias « «« Suaane Hei,metropolitana. mann (Botafogo); Glicinia Claraô BOTAFOGO ESTA VENCENDO f.eal de Carvalho (Flamengo;; fo-,

Pentre o» vário» partieipantos ne Derenul, H?a Tereza Holcb *ão concurso natatório, o Botafo» Edith Groba (R) (Fluminense);fo e o Fluminense, vinham sen- Laura Gome» da Silva (Ouanaba'do, com Justiça, apontados como ra).os demais prováveis vencedores, 3.» prova — 200 metros — Mo-(iodas às suas ótimas representa» «as Novisima» '-Nado de peitogões — Llcêa Marques Queiroz (Améri-

Na verdade os "entendidos" atí ta); Ingeborg Schueler e Mariaet momento ainda estão com a ra- Lourdes Antunes (Botafogo); Ma-3ão. pois, anteTontem, foi dispu- ria Uda Riodadcs (Fluminense),ísda * primeira parte do referido Clarice Bonfati (Quapaoar;»', «iconcurso, à noite, no tanque naríatAria do Grêmio "Azul-Turque-ja", e os "ases" alvl-negros otricolores assumiram, respectiva»•flsente, os Io e 2* lugares.

A contagem de pontos fo) a se*Spilnte:

1» rn- Botafogo —, 14S pontos.3» — Fluminense *~* 121.3* me Guanabara — 51.4° ~ IcaraJ w 48.h —Tijuca — 81.ê*»~ Flamengo — 38.7* — V»seo — 2 pontos.

1 CLASSIFICAÇÃO NO CAMPEOVNATO DE PRINCIPIANTES

Simultaneamente com o ViliCnncuno Oficial de Natação, vem»enáo disputado o Campeonato deprincipiantes.

A classificação até o presenteinfante é a seguinte:Ia — IcaraJ *> 148 pontos.3" — Botafogo n 103.3» -r Fluminense "- 57.4a — Flamengo — 17. \X» w Tijuea -w 18.S* — Guanabara «* 15.7* ¦— América ¦— 13.8» -- Vasco -r- 1 ponto.

05 DEVENCEDORESANTE-ONTEM

Às provas disputadas por oca-sião da primeira parte do ceifarme patrocinado pejo C. R. Fia-s-nengo, em número de doze (12),•ioram vencida? respectivamentepçlo» seguinte» nadadores:

Fernando P. Dias (Bõtàf<»go;,Antônio Sá Freire (Flamengo),Piedade Continha (Guanabara),Paulo Sabòia (Fluminense), Al-iàcir Guimarães (Flamengo),Nor»'.•na ds Rocha Lemos Ocaraj», Sér-g»« Rodrigues (Flunvnense), Ror«alba Pinto Solto Maior (Botaforgo), Leda Duarte Silva (Tijuca),2verardo Cruz Botafogo), EdithOôrba (fluminense) e AlbertoCabslUro (Guanabara).

0 PROGRAMA E OS CONCOR*RENTES DE HOJE

1." prova «¦ 400 metros

Maria Augusta Dini? pinto Bravo(Tijuca).

4.» prova -r 100 metros <** JU»niors « nado livre ¦*- OrlandoFernandes Ribeiro (Botafogo);Arthur Leão Feitosa, Alojsio por^tela de Figueiredo e Almir Dou»rado (Fluminense); Edson Perrlè Pa»Uo D. de Abranche» (Guanarbara). PROVA EXTRA -» HsçolaNaval ™ 100 metros -r- nado livre«Waltcr Ferreira (2° ano), Fran-cisco Aripema Leão Feitosa e Re-nato Nicoleti (2a apo), RaimundoArinauá Leão Feitosa, /avem. Uprghossisn e Fernando Bittencourtda Luz (1o ano), e Duilio dçAraújo Cid (C Prévjo).

5.» prova m 100 metros » pnn»clpiaritcs —t nado de costa» t-Vercingçtorix de Souza Rosas eHélio Doraingues de Andrade (Bo-talogo); Eric Pau} Hengsthler(Flamongo); Gilberto FerrairaFabiana (Fluminense); Arnaldode Oliveira (Guanabara); Hçliqdo Oliveira e Silva e Alfredo ior-,ge de Magalhães (Icarai).

6.» prova n 10ü metros — Prln*clpian.es » nado de peitos Mau-ricio Quiptaes (America); ManoCessr Azevedo da Silveira (Botartogo); Wit Olaf Prochnik (Hutininense); Jaldir Nunes Pinta(.Guanabara); Rubens Franco deSá, Manfredo Leinziger e PauloPereira da Silva Porto (Icarai).

7.*- prova « J00 metros « Mo-ças Novíssimas « naflfl\J»rçwUj-^•Rosalba Santo Maior Pinto, fc.uapitiepcourt e Use Suzane IjoliTian(Botafogo); Silvia Elisaueti» M|*lick, Maria Emüia hobrmho Do,meneck e lonç Derenzi (H) cFljtininense); e Lian? Duarte Sih?

è^Trova - 800 metros 7- Se,niors ** nado livre =* AlfredoWerner Hengsthler (Flamengo),Sérgio Geraldo dé Alencar l.odn-gues, Geraldo Mota e Eduardo An-tonio MU* (Fluminens-): AB»Rto Novo Cabaleiro (l.uanabar»),

?.» prova « 100 metros jr Mo,ças principiantes «• nado livre f-

INSTITUTO DOS INDUSTRIARIOSENTREGA DE TÍTULOS I ELEITORPRAZO ATEr O DIA 20

Por motivo da prorrogação do proso para entregade títulos, o jr. Desembargador Presidente do Tribuna!(leitora! autorizou que os títulos dos associados inseri*tos "ex-officio" pelo Instituto dos Industriários sejam en-tregues até o dia 20 (vinte) do corrente.

Tendo em vista a obrigatoriedade do voto, os as-sociados QUE ASSINARAM e que não receberem seustítulos em tempo ficarão sujeitos às penas da Lei.

Os associados residentes no Estado do FUo (Ni-terói, Caxias, Nova Iguaçu, Belford, Pelford Roxo,Mesquita, Nilópolis, Austin, etc,) deverão procurarseus títulos nas Zonas Eleitorais de suas residências.

Os associados QUE ASSINARAM seus títulos de-verão, a fim de os receber, comparecer, cçm u:g2n-cia, no endereço e horário abaixo mencionados:

Os empregadores, com mais de 20 (vinte) cm-pregados poderão, querendo, remeter uma rc!=-;ão con-tenda o nome a data do nascimento de cada émprejqado a fim de que este Instituto providencie junfo aoTribunal a respectiva entrega no próprio local de tra»balho,

AVENIDA ALMIRANTE BARROSO, 78 - LOJA(ESPLANADA DO CASTELO)

Diariamente; dás 8 horas da manhãàs 8 horas d? noite.

M. CANTINHO — Delegado

contrário sustentarão ; ultimaposição da tabela, que ocupamem companhia dos leopoldinen.ses. Como é do conheci- ento pú-blico, os .".Ingentes do Bonsuces-so, e notadamente o técnico Ade,mar Pimenta, estão empenhadosera passar adiante a "lanterna"do Campeonato, pairando sobrea turma do Madureira a terrível(lúvida sobre o desfecho dessemovimentado certame.

Por outro lado, os banguensesestão necessitando de uma amplareabilitação das derrotas inex»plicáveis sofridas ultimamente.

Òs dirigentes do Bangú estãoenvergonhados com o papel quevêm desempenhando, plácido asTsumiu a direção técnica há tem»pos. e pão conseguiu melhorar oquadro, pelo que píricljta a sua'larmanénda como preparadordos suburbanos, situação cômodae quç lhe convém, pois todos sa»bem que éle esta encerrando asua carreira de jogador.

Disse modo, o jogo entre osdois conjuntos suburbanos, quescra travado amanhã, à Inrdc, no•tramado da rua Cnns-lheiro fiai.vãa, deverá ser bon» disputado.

\ Bombeiro

? Fanfula ..

3 Pietal ..

71 PorS .. ,;i

[ 5 Concurso

Glrua ..

Marciano

f 3 Gogol ..

[ i Araçagy .

Massacre,

Ipé .. ..

Gadir .. .

Arigó . .f 7

L"

'GIMM>0

YACHTIKGTAÇA "MOREIRA CARNEIRO"

Promovido pejo Iate Clube Brasileiro realjiasè, amanhã, o es-perado circuito da Baia de Guanabara.

E' a primeira vez que tal percurso é efetuado em regata, pois osiates, saindo do Saco de São f rancisco, deverão contornar as ilhasde Paquetá e povernâdor? ,''.'«"-""«!

Tomarão parle somente iates da classe nacional Guanabara,O que demopstra o gra*idc interesse que essa classe esta despertan-do-no melo dos entusiastas da vela. á .-.,..

Sendo a partida às 15 boras de amanha c a percurso total rie35 milhas, provavelmente a chegada será «omente alta manliã dedominíP- -?' portanto uma verdadeira regata de cruzeiro, modanqa-fjç que precisa ser difundida entre os novos veleiros.

ÈiMÊmk;

ismo noO Flamongo promoverá hoje dia

tio seu aniversario,_ uir.a excelentecoiTipetlçSo puj*711st;c3.

O programa do espetáculo aln-d» não foi toto'.mcnle elaborado,hnlretanto já se conhecem qua-tro das três lutas que o comporãoe que são ns seguintes:

Pero pena — Carlos Jesus F.M. P.) x Armando Sanches lF.P. P.).

Peso-galo — Manuel dos San-tos (F.'M. P.) x Valdomlro Melo(F. P. P.)

Peso -meio-medio -rr. GlacomoBoderone (F. M. P.) x FranciscoMontini (F. P. P.)

Peso mcio-iesa('o — Veldo Sil-va ÍF. M, ?-.) s i^ueic !n.içip (F.I*. p.r

O espetáculo será iniciado às15 horas.

Vitoriosos os reina-dores do FlorestaBRILHOU 0 SAO CRISTÓVÃO NA CLÁSSICA

"15 DE N0VEMBRC"A grande prova

"15 de Novembro" loi datada oqtm.. «rr

coacirso d3 remador., co Dieirlto Federai ^ (Y&leco Fau:o. líumcro*:» público a3»»stiu 4 conpoüçc

^*Jjjg *%

ia na pa:|3 ca rranhã O Floreata, de Sco Pauto, io» o venceCOr oa

prova. con:»rrr.anco anfllrn q proaca de 1044, rHítovfiò d»Co-ocoa... em «rgunío lucar a gaarmçao do

(«J^ggpyjPutítoí a Recataa. e, em terceiro, a turma do Intemadonal, tam

Wm t*.e nossa capital.O percurso da prova foi de dnco mil metro..

II'

¦¦ :-)-¦:

m »f,i ft

Dr. José de Albuquercue"embro efetivo da Sociedade de

Sexoloi-u de ParisDOENÇAS SEXUAIS DO

HOMEMua do Rosírlo, 172 — de 13 às

19 horas.

A corrida de ontem no Rlpodro-mo d» Qá-vea foi assistida por umpúblico numeroso e entusiasta. Oponto alto do prcgvama. que «srao Grande Prêmio 15 d? Novembro,foi ganr. pslo esplend' .potroCWio que f«s magnífica eslblç&ode sua alta claase ImpopdQ-ee avm lote numeroso de adversários,entre os quais figuraram os me-lhores ,iac'onais que estão atuan»do em nossas pistas.

C3ob foi dirigido com acerto porjt2d\wino ds Freitas, seoundou ofilho c' Formasterus, oisuilador en»trando terceiro. Pa-sharel.RESUMO TíÜCNICO DA HEUNíAQ

DB ONTEMJ.° páreo — 1.000 metros ¦*- C?$

20,000,00* CrJ 4.000,00 « CrS2 C- 00'l?'~ln,

Q. Ullôa, 51 i5í,J,° — Gla, L. *óelshton. 50 Ks, ,-3,o — Mllaifrosa, 6. Câmara, i

40 Ks,Tem.a: 60"4/5.Dlferenr..s: \ corpo e 4 córpes. 2Ponta: Cr$ 31,00.Eupla (13) Cr$ J7.00.Plaoés: ,Cr$ 17.00 . 16,00.Movimento do páreo: Or$ «

155.820,00.Entralneur: Twcredo Coelho.2.° Páreo — 1.600 metros — Or$

15.000,00; Oc% 3.000,00 e Cr$ i1.500,00,

l.o — Tarobá, L. Rlgonl, 56 Ks.S.° — Exigente, O. Ulloa, 56 Ks.3.o — Edro, D. Ferreira, 52 Ks.'xempo: flB"J./5.Diferenças: 1 o:rpo e 3 corpos. •—--Ponta: Cr* 64,00. f 1 Marlen ,Dupla (H) Cr$ 33,00. H. -..;placés: Cr$ 10,00 e 10.00. I ? Sajto ..Movimento do páreo: CrS

.".' Entralneur: Kenrlque de Eouza.3.° páreo — l.?09 metros -*- Cr*

15.000,00; Cr$ 3.000,00 e CrS1.500,00.

1.» r- Calmão, J. Araújo, 48 Ks.2.» ^- Glaclal, O. Ullôa, 51 Ks-8.° — Dengo, J. Martins, 58 Ks.Tompo: 73".Diferenças: 1/2 corpo e 3 corpos.Ponta: Cr$ 38,00.Dupla (14) Cr$ 44,00.Placés: Ovt 11,00 e 10,00.

• Movlnu-to do pireo: C:$C57.240,00.

Entralneur: O. Feijó.4.0'páreo —. 1.830 metros *=• CrS

15.000,00; Cr$ 3.000,00 e CrS1.500,00. ¦ ¦'

1.° — Baláo de Choctlate, J.Maia, 50 Ks.'2,o

r- Urumac, 3, Coutlnho,55 Ks.

g." rr Branublo, J. Martins,E3 Ks.

Tempo: 114"2/5,Dlfeíer.rss: pesesço e 2 corpos.par.ts: CrS 41.00.Dv.-oh (14> CrS 60 00.P'r.Cíí: CS 17.00, 58,00 e 42 00.?,ínv;m»r.to do pireo: CrS

20Ò.400i6'P'iEr.t-»l*.irur: Mario de Almeida.5." F.irco — 1.200 metros — ü/S

!3.C00.0? OrS 3.000.00 e CrS1. MO 00 (Bct'ng>.

l.° — Msl?lo, D. Ferreira, 50 Ks. _i2.o _ p:ne Champasne, O. Rei- ,

ch:l. 52 KS. t , u. jS.° - parrlsta, L. Leighton,

54 Ks.Tampo: 73**2/5.Difarençac: 3 ertrprs e 2 corpos.Ponta: CrS 40.03.Dupla (24) CrS 83 00.Placés: CrS 28,00, 45.00 e 12.5CMovlr-irato do páreo: C

r,r.o3o.co.Ent-clnciir: E. Morgado.6.° Pireo — Grmde Prêmio 1

de Novernbro - 2.00 metros -Cr$ 120.r-'0,00; CrS 24.000 00. Cr12.000,00 e Cr? 6.000,00. — (BC.tlns).

l.o — Golo, R. Freitas, 51 Ks.2.o. — Gladiador, L. liêightôií

55 Ks.3.o — Bacharel, 3. MesqiUtõ, oi

Ks.Tempo: 123"2/á.Diferenças: 2 corpos e 5 corpos-Ponta: CrS 31,00.Dup'a (14) CrS 53,00.Placés: CrS 12.00, 37.00 e 24 SrMovimento do páreo: C:

482.400,00.' Entreineur: D. M. Oliveira1' páreo a» 1.600 metros -rr C

is.000,00; CrS 3.000,00 « Orl1.500,00 (BettlnB).

1,0 ,* FHU Wllber», Q. Costa,52 Ks.

2." ™- Cuéra, O. Ullòa, 56 Ks.3.* ¦*. Thalassú, R, Freitas, 51 Ks.Tempo: 90". „ (Diferenças: 1 oorpo e 3 corpos.Ponta: Cri 24,00.Placés: Cr$ 10 50 e 13.00.Movimento do páreo: Or$

451.700,00.Entralneur: O. Rodrigues.Concursos: CrS 428460,00.Movimento geral das apostas:

OrS 2.216.420,00.Pista de grama macia.

IHIOGRAMA PARA A TARDEPE DOMINGO

l ° 1'áreo -- 1 500. metros, às13.30 horas — CrS 15 000,00 .,

Único

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f 7 Kclvin .. ..1{ í! Molocolombò

[ " Maryland

5,0 Páreo15,35 horasPeUing.

I - 000 metrosCrS 20.000,00

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ks.

Ganga .. ." Cenielhn ..Iluniinuria

(iiiaçatinga•1 Goyesca ..5 Rita IJ ., .

Ks.;

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(iuadnlajara 55GarimpaAfluência

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Seafire .,10 Isadora ..

II Gioconda12 Chinha ..

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Páreo — Clássico Imprensa— 1.600 metros às 16,10Cri 50.000,00 — Betting.

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í.» Páreo — 1.200 metros às14.00 horas — Cr? 20.000,00.

Ks.

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1—1 ApoteAse ..

Cerro Grande

Encorajado .

Bllontra .. ,

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5 Gin .. .." Ou a tapará" Segredo ..

7." Páreo16,45 horas(Betti

f 1 Baccarat1

[ 2 Serena ..

1.400 metrosCrí 12.000,00

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3." Páreo14,30 horas <

r 1 Igara II ..1

[ 2 Colombína

3 Jnndyra V

- 1.210 metros àsCr? 20.000.00.

Ks. 2: .. . 55

Monln .. ..

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Visagam .. .. 55

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8 Bemetnber

Ks.

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i\ fl T«m Tam 55U0 Chachim 4S

. . .. 55 R-" Páreo17,2*1 horas

f 7 Grisettc 61 Handicar

l 8 Gitana

P.fOfl me»rosCr? 18.000,00

55

4 *15,00

Páreo - 1,M —'-"*¦¦ -horas - Crí 15 000,(0.

às1—1 Latenten—2 Sueno de Ouro

fl Alvincrjro f.0 •" 3 Festejante

Ks.

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Stallngrrdo 51

4 |. 4 Goiano .. M

l 4 Catavento

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50

48

i EMBAIXADA QVE VüüV E NÂO JOtíOU — O Flamengo enviouc B-io. Horizonte, por viu aèren, n sua turma tle profissional, queali deveria enfrentar a do Cruzeiro, tri-campeáo local A embaiui-òa rubro negra saiu do Rio, porém, nàa pôde descer na capimmineira, deixando assim, de se realizar o prclia referida. Aa e/i»che" wnios a embaixada do Flamengo pouco antes do embarque

para Belo Horizonte, onde nâo desceu por causa do mau tempo.

Cinqüenta anos de serviços aos desportos

Flamengo cempieiou meta século de exstênc.O Flamenrjo completou ontem, o seu 50.' aniveraáTio de iur

:çúo. Í3lo quer u-cft o na!» po?ule»r clube des.:o.ti»ro broa;le,rc, cor.centenário de e::»8iôncia útil para oi des^orloa patnor

dei::ou de s:r cpanas, dos rubredes;:o:livo nacional, £e q^

»be urna dc3 rr.a:orc3 Farcc!as.Várias ve-:s ccrr.pato em •fáriõa 32*.orcs do3 dcspo:ta3, o

2. Flamengo tornou-se autSnlica glária doa des.-o.-tis:as palr.c.tque ontem, comemoraram com enorme júbilo tcò grata dalq.

Àtualmetate, encontra-sa i írent» dos daslir.oi do #imPál;co gie-raio uma ligura prestigiosa como q ie Marino MaÇU0*-0' Sue 'í*"'•realixcmdo uma brilhante geslão

»<

c.oa me.oA Ca'.a Ce o:»tcm. po.;an:o,

agros, Fera pertencer co patrimônioi o rueriio clut

CariocaRM SEU NÚMFRO

ÜE HOJE PUBLICA i

RRPORIAGENP - CONTOS - CRÔNICAS

MOV IM KM O UIKHAlllíi « CIMiMA mm

KAÜlü -r- TEATRO — MODA

. •

Page 8: RIO OE MMEIRO f U D.FadaraI G.7/45M.l'«?6 A BOMBA ATÔMICA ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1945_01311.pdf · A BOMBA ATÔMICA SERÁ' ABOLIDA DE O NUMERO DE ARMAMENTOS DE CADA

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EDIÇÃO DE8 PÁGINAS

N.° AVULSO40 CENTAVOS

ANO V número 1.311Diretor — HEITOR MONIZ RIO DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO DE 1945 Gerente -- OCTAVIO LIMA

O MOMENTO POLÍTICOSegue amanhã para o Paraná e Santa Catarina o brigadeiro EduardoGomes - Regressou de sua visita ao Paraiíá o general Eurico Dutra

0 Papa intercede em defesa dos criminosos politicoO general Eurico Dutra e o brigadeiro Eduardo

Gomes em excursão pelos Estados' O brigadeiro Eduardo Gomes, candidato da União Democrática¦ Nacional, partirá desta capital amanhã, sábado, com destino a Lon-

arlnai liò norte do Paraná,' visitando nesse mesmo dia Ponta Grossac Curitiba. Depois de amanhã, domingo, visitará Florianópolis ondeserá realizado um comicio.

. O general Eurico Dutra, que ontem, à tarde, regressou de sua vi-úslt* a_ Curitiba, partirá novamente no dia 42ü do corrente para a Bahia

e Recife. O general Eurico Dulra discorrerá nos comidos cjnc ai serãorealizados com a sua presença, sobre assuntos de interesses dos Esta-dos do Norte, Nordeste cm particular e, do problema da Educação,em geral.

Chapa única em Minas para o Senado entre oP. R. e a U. D. N.

Ficou .---.sentada a adoção da Ü.D.N., entre os mineiros, para aspróximas eleições para o Senado Federal, que c formada pelos srs.Artur Bernardes e Pedro Aleixo.',_ A chapa do Partido Republicano para a Câmara Federal aindanão foi conhecida, constando que figurarão os srs. Daniel de Gar-valho-, João Caldeira Brnrit- Cordovil Pinto Coelho, Mario Bránt, Tiis-tão da Cunha, Ovidio de Andrade. Dário de Almeida Magalhães. JneiFigueiredo, João de Azevedo. Coiiego Bueno ile Siqueira, IdtilfònsoAlves, Vilor Carvalho Ramos. Nelson de Sena, José Carlos CamposCristo. Felipe Balbl Carlos dc Campos, Dilerinundo Cruz Filho, Ma-noel Vidnl Barbosa l.age Oscar Faria Lobato, Pendes de Mendonça,«Tose André dc Almeida;' Romeu Cortes, Osmar Fran queira, João Cae-tano Cunha, Clovis Salgado e Artur Bernardes Filho .A excursão do general Eurico Dutra ao Paraná

CURITIBA, 15 (A MANHA) — A chegada do general Enrico Du-tra a esta capital deu motivo para expressivas manifestações (Ie apre-ço no candidato do Partido Soc'al Democrático que foi recebido no aem-porto, de Bacaclicri pelos srs. Coronel Scherer Sobrinho, representante¦ do Interventor Clotário Portugal; general Mario Ari Pires, vninamliin-te da !?.* Região Militar t|ue se fazia acompanhar de todo o seu Es-tado Maior; coronel Brito e Silva, diretor da Rede Viação Paraná»Santa Catarina; dr. Oscar Martins Gomes, secretário da Justiça; dr.Macedo Filho, secretário da Fazenda; dr. Alexandre Beltrão, prefeitode Curitiba, dr. Mario Hibeiro dc Vascon"c'os, procurador Kcral daRepública; dr. Manoel Ribas, presidente do P.S.D. todos os membrosda Comissío Enccutlva. delegações das municipalidades, fazendo-se ou-vir n banda do 15/ B.C.

.Às Ifi horas, teve lugar o banquete oferecido pelo PS.D.ío cencral Enrico Dutra, no qual estiveram presentes, além do ho-jnenageado todos os componentes daquela agremiação, falando pelo'1paranaenses o pro*es£or Aran^s Ataídc e respondendo pelo generalEurico Dutra n sr Fernando do Melo Viana.

.v. Na Avenida Cc-tral teve lur;ar o comido do P.S.D. Em primeirolugar f.i'ou o dr. Flavio de Lacerda, sc^uindo-sc com a palavra ogeneral Eurico Dutra e. depois, os srs Acúrcio Torres, Melo Viana, Al-bino de Faria e Raul Viana relo Partido Trabalhista -Brasileiro; men-cionando as razões do apoio dado pelos trabalhistas ao general Eu-rico Dutra.

À Convenção do Partido de RepresentaçãoPopular

O Partido de Representação Popular que agremia mnitos dos antigoselementos da Ação Integralista Brasileira, ainda que não seja, pro-priamente, sucessor da ALB.

Em Convenção dc seus membros dirigentes, que sc realizará hoje,às 16 horas, serão selecionados os candidatos do' Partido à Câmaraé ao Senado.

Para o Senado Federal, os candidatos são os srs. Luiz da CostaCarvalho, professor da Faculdade Nacional de Direito e Caetano deOliveira, da Escola de Engenharia. Pnra a Ctlmara dos Deputados,op nomes que reúnem maiores simpatias são os dos srs. Plácido deMelo, padre Ponciano dos Santos, professor Guilherme Serrano, ge--fieral José da Silva Rocha, diretor da Remonta dn Exercito; EvaristoCorreia da Silvai operário; Othon Ferreira de Barros, advnrado; pro-fessor Adauto.de Alencar Fernandes, da Faculdade de Direito de Ni-teról; brigadeiro do Ar, Newton Braga; cupitão de Mar e Guerra, Fer-nando Crqcanc è, Ernani Figueiiedo Júnior, bancário

Comício no Meyer, do P. S. D.Realiza-se domingo, hs 19 horas, na Parca do fjeyer, mais um

Comício de propaganda da candidatura do general Enrico Dutra noqual falarão os srs. Nocli Correia de Melo, Gama Filho e diversoslideres, ferroviários.

A viagem do brigadeiro Eduardo Gomesao Paraná

O brigadeiro Eduardo Gomes irá amanhã, ao Paraná, sendo acom-ganhado de numerosa comitiva integrada nelos srs. Osv-aldo Ara--"lha, José Américo, coronel Euelidcs de Figueiredo,' Odilon BragaHamilton Nogueira, Afonso de Camargo, Flores da Cunha, Cumnliilode Santana, Abelardo Fonseca, Stanley Gomes, Kaimundo Santos coutros próceres da U.D.N.

O regresso do general Eurico DutraO. avião especial da Panair que conduziu o general Eurico Dutra

oo Paraná, regressou ontem ao Rio, chegando ao aeroporto SantosDun-ont, ás 1(5 horas, onde inúmeras pessoas aguardavam o candi-dato do P.S D. à presidência da República.

Chapa única da U. D. N. e P. R.Nos círculos políticos corria ontem, á tarde, a noticia de que ele-

mentos da U.D.N. c do P.R. do Distrüo Federal estão trabalhando paralima chapa única para o Senado e Câmara Federal, daquelas duas agre-miações que apoiam a candidatura do brigadeiro Eduardo Gomes.

Chegou o sr. Salviano LeiteEncontra-se nesta capital o sr. Salviano Leite lider politico na

Paraíba.O sr. Eurico de Souza Leão em excursão

':». O, sr, Eurjço [le Sousa Leão, presidente do Partido Republicanodo Pernambuco, está percorrendo o interior daquele Estado na propa-ganda da chapa do seu partido e da candidatura do brigadeiro EduardoGomes. ¦ O P. S. D. de Pernambuco

. RECIFE, 15 (ArgUS) — A chapa do Partido Social Democráticoestadual c a seguinte: senadores — Etelvino Lins, Novais Füho cpara deputados Agomcmnon Magalhães, Barbosa Lima. Apolônio Sa-les, Oswaldo Lima, Gèrcintlo Pontes Ferreira, Lima Neto Campeio. Ar-nobio Tenório, Jarbas Maranhão. Costa Pôrfo, Edgard Fernandes,Diógohes Wanderlcy, Laniartine Holanda, Agcu Magalhães, SebastiãoRego Barros, Francisco Hcrnclio.

Paulista, chegou ao Rio, tendoontem confereneihtlo co:n diversoslideres do seu partido.

O sr. João Neves voltaà vida política

O sr. João Neves, ex.cmbaixa.dor em Portugal, indicado para afutura Câmara Federal pilo P.S.D.do Rio Grande do Su!, declarouo seguinte: «Apesar de haver de.clinado anteriormente, do honrosnconvite que me haviam feito osmeus amigos do P.S.D do ItioGrande do Sul. por não desejarvoltar à vida parlamentar, doupolua solidariedade ao ato da mi.nha inscrição, uma vez que aquelapartido deliberou cscolher.me."

Partiu para o sul osr. Flores da CunhaSeguiu, ontem, para Porto Ale.

gre, pelo avião da linha gaúcha da-Panair, p sr. Flores ila Cunha,um dos lideres da U.D.N. do ltioGrande do Sul.

Dirigem-se os atfrono-mandos aos candidatos

à presidência daRepública

O Diretório Acadêmico da Es-cola Nacional dc Agronomia, noinliiiio dc conhecei: a opinião doscandidatos n Presidência da Re-pública nas próximos eleições,enviou aos mesmos um questio-nái-io.

. Entre outros quesitos do ques-tionário, de interesse particularpara os alunos da E.N.A. e emr.eral para a classe agronômica,figuram os seguintes:

Pretende V. Excia. providen-ciar para a conclusão das gran-des obras tle há muito cm reali-zação no quilômetro 47 da rodo-via Rio-São Paulo? Adia V. Ex-cia. qne deve haver obrigatória-mente um agrônomo e um vete-rinárlo em cada município doBrasil? Está V. Excia. informo-do tle que, enter os técnicos bra-slleirps ,os mais parcamente rc-munêrados são os agrônomos ?

Espera o D. A. que cada itemreceba dos candidatos a merecidaanálise e devida resposta.

O novo governo deSergipe

ARACAJU, 15 —A. N). — o In-terventor Federal assinou os sc-guintés decretos:

Nomeando o engenheiro Josuébatista de Jesus, Diretor Geral doDepartamento de Obras Públicas;o sr. Antônio dc Oliveira Bran-(ião para responder pela Chefiado Departamento tle SegurançaPública; o coronel Bcrnartlino'íanlas, comandante da Força Po-¦icial; o sr. José HermenegilrfoCruz, Diretor do DepartamentoEstadtml de Estatistica: o sr. Ri-eardo Lones Azevedo, Dirotnr Ge-ral do Departamento do ServiçoPúblico; o sr. Emílio Dantas, Di.retor do Serviço de Águas c lis-gotos da caoital; o sr. Júlio Pin-'o Filho, Diretor do Serviço dcLuz e Força desta caoital: o pro-fessor José Alencar Cardoso. Dl-retor Geral do Departamento der,'ducação: o cônego Domin"osFonseca de Almeida, Diretor Ge-ral do Departamento das Muniei-nalidadés; o ba-h.ircl ScvcrianoBastos Cardoso. Diretor dn Servi-ro tle Assistência Social de Meno-res c monsenhor Carlos CamélloCosta, D"-clor dti Biblioteca Pú-blica do Estado.

O novo prefeito deFortaleza

FORTALEZA, 15 (A. N.) —Por via aérea é esperado, hoje.nesta capital, o sr. Vicente I,i-nhares, diretor do instituto dnAlgodão, recentemente convidado"elo Interventor Beni dc Carva-lho para o cargo de prefeito destaCapital.

No Tribunal RegionalEleitoral

FORTALEZA ,15 (A. N.) — Odesembargador Faustino Albu-querque, presidente do TribunalRegional Eleitoral, ante a impôs-slbilidatTe de serem entregues, até¦i dia 2.S do corrente ,os tiiuloseleitorais, solicitou ao TribunalSuperior Eleitoral a prorrogaçãodo prazo até o dia Dfl do corrente.O presidente do Tribunal Regio-nal Eleitoral recebeu ontem a co-inunicação do T.S.E., atendendoao pedido.

Novos prefeitos no RioGrande do Sul

PORTO ALEGRE, 15 (A. NO —O interventor federal .isr.inou de.creto nomeando o sr. MárioAraújo prefeito dc ISagé, cmsubstituição ao sr. Jeronlmo Sil.veira, que pediu demissão. Paru

.a cidade do Rio Grairl.- fni no.meado o sr. Fernando da Silva.

Na política cariocaNo Núcleo da Lagoa, renü.

2ou.se ontem uma concentraçãoein homenagem nos srs coman.dantes Atila Soares e Augusto doAmaral Peixoto, q.ie foram saúda,dos pelo sr. Correia Pinto.

Na Piedade, os homènagca.dos dc ontem foram os sr::.Edgard Homero, Côncgn Olympiodc Melo e .lonas Rocha., nns quaisfoi oferecido um almoço de 500talheres.'.'. — Os srs. Clapp Filho, Rui deAlmeida t- Vargas Neto vão Ti.purar na chapa tle deputados fe.derals do Partido Trabalhista.

Em Jncarcpaguá terá lugar,no próximo domingo, ás 12 hora-,umn liomenogepi nos sr- coronelGilberto Marinho e Brito Jorg;.

Os bustos dos srs.Washington Luís e «JuürPrestes recclccadcs nc

Palácio dos CamposEHsios

O sr José Carlos dc Macei!»Soares. Interventor foiiir.il eraSão Paulo, mandou recolocar o?bustos dos ex.presi'.': nlc- daqueleEstado Washington Luis c JulloPrestes, no -».ilão de recepç"rs doPalácio dos Campos Elyseos, sededo governo bandeirante.

Partido RepublicanoProgressista

Com grande assistência e pre.stnça tle delegados de diversosEstados, rcalizou.se intem. íinoite, no auditório da A.Bili aConvnção Nacional do PartidoRepublicano Progressista, que foipresidida pelo sr. Ademar deBarros; cx.interventor em SãoPaulo.

Os bens do ex-inter*ventor em Alagoas

M-ACEM, 15 (A. N.) — 0"Diário Oficial" lorol divulga,em sua edição dc hoje a ficha doregistro dos bens pertencentes aotenente-coronel Ismar Góis Mon-leiro, pela qual sc verifica quenãn houve qualquer aumento nnpatrimônio do ex-Interventor Fc-deral do Estado.

Declarações do inter-venter Góis MonteiroMACEIÓ*. 15 (A. N.) - 0 In.

terventor Edgar Góis Monteiroconcedeu uma enlrcvisla à im.Iircnsn local declamando "que nc.iihuin candidnln n car-o cje'ívipermanecerá n:> administração dolistado". "Nâo consentirei. c::nt'.lutou s. creia . que nt-n-nim p- ,feito continue integrando direto,rio dc qualquer organização par.lidaria "

No Rio o sr. AbelardoCésar

O sr. Abelardo César, um doslideres do Partido Republicano

TERÃO IMPORTÂNCIA AS PRÓXIMAS SESSÕES/ DA CÂMARA DOS COMUNS

0 debate sobre a Conferência de Washington » Churchille Éden na oposição, acerca da política externa

LONDRES, 15 (Por F. Larscn, lavam constantes do comunicadotla_U. P.) — 0 Parlamento da boje expedido.Grã Bretanha ao saber que Cio- 0 primeiro ministro * britâniconient Attlee falará perante a Cá- projeta deixar Washington aindamara dos Comuns tão logo regres- esta semana com destino a Ot-::e da Grã Bretanha, admitiu a tawa, de onde regresará a Lon-possibilidade t',e que sejam conhe- tires a tempo para intervir nos de-culos detalhes sóbre as conversa- bates da Câmara tios Comuns nasções de Washington a respeito da sessões de quinta e sexta-feirasbomba atômica, alem dos tjne es- próximas, sobre relações exterio-

res.Nos círculos parlamentares ha

quem diga que ainda não ficout.ccidido se Aítlec abrirá o debatesóbre relações exteriores ou se is-so terá lugar mais tarde.

0 ministro do Exterior da GrãBretanha, sr. Erncsl Bevin, seráum dos oradores do Governo, aopasso que Churchill e Edcn che-fiarão a oposição.

Em seu regresso, Altlec está en-contrando dificuldades, pois omau tempo não permite a nave-gação aérea. Em face de Inl obs-tácuio os dirigentes parlamenta-res pensam cm odiar o debute sô-bre relações exteriores que prova-vclmcnlc será snbsti.uio pela(;ucs!ão da Palestina c a nova po-lilica anglo-nòrte-americsna arespeito. Üs referidos dirigentesindicaram considerar impresein-tlivel a presença dc Attlee na Cã-mara dos Comuns, quando foriniciado o debate.

Por outro lado, os britânicostomaram conhecimento dos rcsul-tados das conferências entre Tru-man e Attlee pelos títulos estani-pados nas últimas edições dosvespertinos, os quais dizem:"Guardar.se-â o Segredo da Bom-ba" e "Chegou-se a um Acordonas Conversações Sóbre o Ato-mo".

As 18 horas, a BBC transmitiulonga informação quase ao mes-mo tempo cm que um locutor liao comunicado expedido cm Was-hington.A Câmara dos Comuns, que estavaquase vazia inteirou-se do acôr.do de Washington, quando oLord presidente do Conselho, sr.Herbert Morrison, leu o comu-nieadn. As palavras lidas foramrecebidas com relativo entusias-mo.

Círculos parlamentares indi-caram que Clemenl Attlee seráfelicitado pelo êxito de sua mis-são em Washington. Não obstan.te, esp:ra-si que os conservado--res interroguem o "preniicr"sol>"c o comunicado e as pro-postas que o mesmo contem.

Constituído o ConselhoInteramericano Eco-

nomico e Social(Conclusão da i,' página)

lho que aqui desenvolveremos.O Comitê Consultivo Econômicoc Financeiro Inter-Amcricáno,organizado no conuço da guer-ra, prestou um serviço tle ines-timável utilidade. Por seus con-tintos, os governos dos paisesamericanos encontraram soluçãopara os muitos urgentes problc-mas criados pelas deslocações etranstornos econômicos que aguerra traz consigo. O ConselhoIntcr-Amcricano Econômico eSocial foi criado no México co-mo um organismo permanentetle primeira importância do Sis-tema Inter-Amcricáno. Ele tempor finalidade desempenhar asfunções até agora realizadas p.'-lo Comitê Assessor Econômico cFinanceiro; além das novas fun-ções que lhe foram especifica-mente consignadas.

"Inicia hoje o Conselho assuas tarefas, cheio de confiançano futuro, uma vez que o m:s-mo está animado pelo excelentetrabalho anteriormente realizadopelo Comitê. A colaboração eco-nômica é essencial para a prós-peridade comum dos nossos pai-ses e aspiramos obter uma jus-ta coordenação rie todos os inte-rêsses para criar uma economiade abundância, a fim de garan-lir a paz c a segurança de nossospovos e elevar suas condições dcvida".

Por sua vez, o sr. Eurico Pen-teado disse que, segundo o seucritério, o problema principalque se apresenta aos paises lati.no-ameriranos é "o h-iixo e mi-sernvcl nível de vida das grandesmassas rurais", acrescentando:"ftsse é o problema an qual de-veremos enfrentar rcsolutnnicn.le, porque não é di^no da Améri-ca que continua tal situação, sedesejamos que uma verdadeirademoeraein se arraigue na Amé-rica Latina".

Finalmente, o sr. Oreamunoelogiou os srs. Sumncr Wells,Berle, Rocltfeller dizendo: "Aeliminarão do Comitê AssessorEconômico e Financeiro ridxa aoConselho Econômico e Social um'egado de tradição e tnrcf.is s.i-'i..f."'ó-!amcnte cumpridas. 0 Co-"íiié Assessor d-scnvi"r'-ou oa-íc' nue li:c foi confipdo nanrcfri ria prenaraçfo o defesa c'r>.---r--oii a rrii-çãn das ortrniza-

-òes mais úteis à economia ebâa conT-rreTsno intiy-nmericn-ua: a .Iun'n Intcr-Atn ri-r-na doCafé e a Comiss.ir do Fomentotnter-Amerirnnn, que coordena e(ürii-e o sistema rias 21 ComissõesNacionais, as quais, se inleçra.rá, breve, segundo esperamos, aCúmissão Canadense",

JML. % # $ ¦#

Gabriella Mistral ganhouo Prêmio Nobel de Lite-

ratara(Conclusão da 1.* pág.)

0 QUE DISSERAM OS JORNAISARGENTINOS

BUENOS AIRES, 15 (U. P.) -Os primeiros comentários sobre apoetisa chilena Gabriela Mistral,que vem de obter o Prêmio No-bel, foram feitos pelos vesperti-nos "Noticias Gráficas" e "LaRazon"."La Razon" insere a biografiada citada escritora em que des-taça a sua personalidade, e, aocomentar as suas poesias, diz:"Essa acentuação impecável, essaindividualidade exaltada aos qua-tro rumos do espirito constituemo traço característico que consu-bstancia inequivocamente o pen-samento de Gabriela Mistral —um pensamento irrigado pelosangue latino cheio de vida, quenecessita, por isso, de outras vi-das de verdadeira criação. Poronde quer que tenha estado pes-soalmente, realizou missões oprestou socorro, por palavra ougesto, que num dado momentopodem fazer criar uma esoerançaEm todos os versos que já escre-veu, confundiu-se com sua cau»dalosa vida interior e cantou pa-ra seus semelhantes numa tota'emanac£o de amor. / ansiedadrpelos demais, a firme.-*-» em in-terpretar sua vida, sendo assin*para com todos, constitui nel*um sentimento que se despren»deu, que se construiu com umrtrama e harmonia como um ou-vido ao qual nada passará des-perecebido. Desta maneira, íoielevada ao plano da poesia uni-versai e reverenciada. Desta ma-neira, se a pode chamar por umnome menos exclusivo e mais detodos os que com ela sâo pro-digios de sensibilidade e a que-rem como ela o deseja — Prefi-ro oue me estimem a puè me ad-mirem — Desta maneira, Só a po-de chamar, e assim é ela conheci-da. de Gabriela da América".

O vespertino "Notícias Gráfi-cas" também nublica a bioffrafiade Gabriela Mistral e salienta tersido ela quem conemistou o ori-meiro Prêmio Notei concedido aüm escritor sui-s-mericano."Notícias Gráficas" conclui seucomentário dlzpndo: — "A poesiacontinental está em festas e sesente ma.enlficamente renresenta-da pela obra dessa noetisa, cuiabela e seren-t fnce de m-io-fndiapirc-e a própria face da Amé-rica".

REPERCUSSÃO NO URUGUAI

MONTKVIDÍU. 15 (U. P.1 -Os círculos literários receberamcom nrande <-9t»sf-"».»9 a ««?(cia¦*e fno a pantera chil-m-i Gahrie-la M'«tral h-ivia recebido o Prê-rr>!-, -vr.-.*->-»i -íd i.itorptüra.

O esprjtor e jur!s*-i uru»-*"-iloWr-rr-n Hou+re eroresou: "$*-sanoet»»--- f-">-.'nii-q coistiHij ir-i dos"rc-ígios r1-) r"u»-*'o ¦'¦""«•ricano.Bem r-oreee p-»**» co"»;».»*'r?c5o¦uiem. cr-iu a estupenda "Voz daTcrn1U*Si".

Pr-.,- «¦„•, v->7. r> psnr'tr"". nr>«la e-«¦n-rto-4^^ J-,-.*;MO TtyynT* IVTtiAl^ -pv.nrPFTOU. "("¦-''-•r^'¦¦,•^ T"[}.r'fr-,i c-»»,.>"-¦¦ ¦-"*--M fo-i ¦'-.icf-jnn r~~r, n^A-vifri„V^-{,,Jn 4--..!,J„ po ,.,,, ,,,.,_„»„0

TV-.*, p.,'».^ 1-~--i^ prtmfl prrt„„t„n„r(PC1-"-!! p-*-*¦!*«---**¦¦.-.-!—.0 prt-^, pr-*n ¦-¦-**-..

Pede que não sejam executadas as # '#

& #sentenças de morte

-V-

Roma, 15 (R.) —0 Papa Pio XII Intercedeu junto ao -foverno Ua*llano em defesa dos condenados à morte, na Itália, por crimes poli-ticos — anunciou hoje o jornal católico "Il Popoío".

O referido órnão Informa que o primiero ministro Italiano, Fer-

WzMmWi '"'¦;

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II Mimllllilllllllllmmm^mmmmjmmmtimmiÊÊm..mmmwmmM«iiiiiii

.,.-.-.-,.-,,,M&WM®yyiyímSUA SANTIDADE Pio Xll

rucclo Barri, declarou, na reunião do gabinete, ontem à noite, qne oNúncio Apostólico, monsenhor Borgoncini Ouça, havia expressado odesejo do Papa junto ao ministro do Estrangeiro, Alcide Gasperi, nosentido de que "os condenados à morte por crimes políticos, em mo-mentos de particular exasperação pública, não deviam ser executados.""A Santa Sé — comenta "II Popolo".— desejou interceder como mesmo espirito dc clemência que a levou no passado a intercedercm favor dos anti-fascista.""A atitude do Papa foi recebida pelo governo italiano com com.preensão e respeito, pelo elevado senso moral que a inspirou."

O presidente do Conselho, segundo ainda o mesmo jornal, en-cerrou os debates de ontem com a declaração de que o governo nãoestá surdo ao apelo do Sumo Pontífice.

A situação política de Portugal

,.,.,...*.,««*¦», .,-.,,., ,*t:„-| ,,,,-,,.„„„ *Wf-rj

W*> pi,1 •»,..*¦-, ,,-«:,Tí.,.«„-| r«(,,^--l^«ní¦-^1-Jrn sua pl»'.-c;~a hi-irrrí-uiri".

Gsguiu pera o norte o novocomandante da 7." Região

MilitarEm aviiio da carreira seguiu

para P.ecifc, onda vai assumiro comando da 7' Região Mi-lilar, o' Reneral Milton dí Frei-tns Almeida. O ilustre mili-lar foi recentemente nomea-do para aquele comnndo. cmsubstituição no general Isau-ro ReRucra, transferido para u4-1 Região Militar. Ao embarque,que se realizou no AernpnrloSantos Dumont, estiveram pre-sentes alias autoridades mili-tares.

Salazar acusa a oposição de não estar"apta a governar"LISBOA, 15 (U. P.) — O "pre, Atualmente a situação, se apre-

jnlcr" Salazar atacou o sistema de senta do seguinte modo existindogoverno por múltiplos partidos, poucas possibilidades de 6e mo-tm Portugal, como oposto à dl. dificar até domingo: os eleitorestadura "progressista", sob pre. portugueses, —- menos de 1-7 datexto de que os partidos impedem população, — terão que escolhero desenvolvimento do pais. entre votar nos candidatos de

Em sua segunda entrevista pu. Oliveira Salazar ou não votar,blicada nos últimos dois dias, Sa. além de uma possivel mas espo-lazar acusou a oposição, apesar rAdica demonstração por parte dosda sua impressionante lista de estudantes, parecem pequenas asmembros das profissões liberais, possibilidades de demonstraçõesde não sc achar "apta a governar", cm massa por parte das classesAcrescentou que "se a oposição trabalhistas,não comparecer às urnas, ti porque Tal fato pode ser atribuído, emisto não convém ao seu objetivo parte, ao fato de Salazar ter opolitico", ademais, "essas eleições controle sobre o Partido da União,não serão as últimas e a oposição oficial, o às leis que declaram fo-poderá voltar a combater.nos, na t? fia " Íoi toda e qualquer greve,primeira oportunidade". nmta como, à supressão pelo go-

Disse ainda que se a eposição vírno ^cle^tòdas ^ns^ f01"111^» ^fLpPf-vencesse o poder "'"""" --¦'¦*—- "•--

mãos do hojnem disaberia como usa..-, , , . ,,-¦••acha politicamente amadurecido. zar e .,-lJra"tcI,-- l»?1 .cl,a:S5>f!C0,uCESSA TODA ATIVIDADE DA lTr?^J™ >T^ Í"í £&

OPOSIÇÃO RBPONDENDO AO SU SALAZARLISBOA, 15 (Por Auguslo Fra. - LISBOA, 1,- (A. P.) - O Pro-

ile se a eposição verno dc todas ns formas tle opo-er passaria ás 5'çã° pnHtica. Aliás, n posição dodo povo, que não «ovfirno foi tornada clara atravésa.lo, pois não sò «»•-» entrevista dc Oliveira Sala-

ga, da A. P.) - Praticamente fl-!-s"r -]»>.r,'osa f¦« MaBallines res-desapareceu toda a atividade da l>0.nt,ín'10,as declarações do Pre-oposição nas colunas dos jornais mi?.rJ S»lflf"ií™ fnlr^isla con-devido à recente proibição nesse <-c?-da ao Dlar:V-e Vsh(.'\ • r.c-scn'j{|0 bate os seus pontos de vista ju-

Munisnageado o coronelMcacyr Toscano

Ive.-ili.-íou-se no ü.-pnrtainen-canto de Educação Nacionalistauma homenacein dos funcio-inirios daquela repartição daPrefeitura Municipal ao coronelMoacyr Toscano; -pie de há mui-'n vinha exercendo as funções d.-•iiretnr.

A cerimônia contou com a pre¦¦onça de prof.sforcs e diretnre-!e escolas municipais, alem da'oVidade dos serveniná-ios. Pc-

íris homena."ean!es falou o prn-fessor Silvio Salema, que fez a•'iitrí.ía de um cuslosn mimo, co-mo prova da estima em que é'.ido entre os seus ex-auxiliares.

O coronel Toscano. visivelmen-te emocionado, agradeceu a ca-rin^osa mnnifcslação. abraçan-

do a todos os seus amigos.

"Habeas=corpus" julgadospelo Supremo Tribunal

MilitarNa sua última sessão, o Supre-

mo Tribunal Militar concedeu"habens-corpus" a Manoel Ro-ririgiifs, Benedito Pedro Alcxan-dre, Eyaldo Delator.', Otávio ElayParda dos Santos, Francisco A!'on-so, Antônio Virgolino Lobão,¦lorge Abud, Scbaslião Paula. JoãoAdams, Domingos Mendes, JoséAntunes, Antônio Corrêa Filho,osé Gonçalves, Nelson Ro.nr.no,

íiilo dos Santos, Hercules 11'asio,Jordão de Freitas Caires, IdoSampaio. Oswaldo Sçpmnnh, Ber-nardo Gonçalves Cunha Júnior,Antônio tle Souza, Ezcquiel Cac-tano do Carmo, José .Marcial deMenezes, Luiz Mnrson, Onnfre dosSantos, Antônio Asscnio Mctidohrja, Francisco Miclo, Antônio Cal-ra, Adelino ce Souza, Pereira Fi-ilio, Vicente Tersino, Valdumiro<:c Oliveira, Ru))ens Mangciri. Ja-.into Quintnnilha, Daniel Micbe-!eti, Cbudio Fontana. Agostinho•inaral Franco c Ângelo Galinha-•ios Vicente; ncfíou os pedidos de'i,-:uel Rodrigues Bairi, Atitôn-o!e;;ri, José Antônio Z.unpol,ilmar Gianasi, Durval Rhon, An-•nor José Felipe, Eune Barros•imes, José Ca'ado de Holanda

Invsleanti, José Segundo Russi;ilgou prejudicados ns pedidf-s delavio Bcno Dastcll, E:!var de

larvalho, Çrísojono de CastroCorrêa e Osc.ir Santcrs.

Das apelações julgadas em tes-: ão secreta, na sessão dc segun-da-feira, n Tribunal reformou a.sentença dn insláncin inferior queabsolveu Rossini Alves Godim,para o condenar ?, 6 meies de pri-são. -

Contrastando com este fato, au.monta cada vez mais a atividadetios nacionalistas que organizamreuniões cm todo o território por.luguOs indo até àfi mais longiu.qüns aldeias.

Os matutinos anunciam larga.mente as atividades da üuiãp N.-.cional, lir.iitantlo.se a oposição aovespertino 'República", tinir-»baluarte democrático que assumiuuma posição clara visto que o«Diário de Lisboa" e o "Diár.oPopular" não terem concordadoem sair de sua forma tradicionalde jornais informativos, pro.curand.. equilibrar o noticiário ,\era^ Po.,„-a- fomn nrfl fnv]o

fidicos qivnto à l»ií.alidr,de doadiamento das eleições afirmah-do:"As palavras do senhor Presi-dente do Ministério' r.ãn tão extra-ordinárias que só podem explicar-se por uirio perUirbáríSò de s?!- es-pirllo. fteralmer'e tâo sereno";

0 Professor Barbosa dt- Ma "a-lhãcs ob-erva rne o ]-remier Sa-bzar insiste na deTesa dos p^onci.pios, idéias c s'sl*ma- pn!itic;isque faM-am cs'"nndosaTi?n''-, la-mentandn (-uc"Salazar fale "sem-nrc como se o pais fosse êle c sóéle". nüo levando em conta rsoutros poderes de Estado e consi-

das esquerdas e da direita.Hoje, os matutinos du grande

circulação como "0 Sjoulo"» c o"Diário de Nolicias' 'esmagam to.talmente os oposicionistas, vci.culando sobretudo a doutrina na.ciohalista "mesmo sem qucic,",noticiando as reuniões c»?lebradasem diversos pontos do pais, in.

seu, "que vive nor que S. F--'-!!."overnri. mérr'ulj-'»ndo a"ianhã vn¦inarcuia se S. Excia. deixar de•*overn-r".

Anont^ndo as semelhanças doregime d". Salarar com- o fascismo,jj entr?vis'ado conclui ex-|.fan--oo tPreilo do t*ovo noder discutirsc dévr- ou não sculr ou'ro ru-

cluindo muitas presididas por mo político, como suec-eu na Inmembros do governo 3 e:;altati.loa obra e a personalidade de Oli.veira Salazar.

Por outro lado, as primeira',páginas desses jornais esl:".o i'.'..tciràmente ocupadas pela entre.\ista de Salazar à imprensa.

SITUAÇÃO DIFÍCILLISBOA — 15 — (Por Aiec Sin-

glcton, da Associated Press) — Adelicada c dificil situação políticadc Portugal ,com sen futuro con

ílnt-ér**a.', sem nn entanto, ser ne-"ada uísMca o Churchill e à suaobra tle durante a guerra.

0 governo suiço e os fun--dos alemães ocultos na*

quele país'

BERNA, lo (A.P.) — Fontes. governamentais suiçaS contestaramfuso pela sua associação passada a%

'provai apresentadas ante ac simpatia ideológica com o "eu

Comissão Militar do Senado ame-xo .desenvolve-se hoje com a ricano de quc 0 govÊrno su!ço |f.possibi idade de uma greve, geral ria co,ahora(lo nos esforços parade protesto contra as eleições te ocuUur os f do lh^ ^um so partido no domingo pro-ximo.

Por trás dos bastidores, nestaterra ruc düruiKo ;.._:'.;s anos vi-veu sob o controle dc Oliveira Sa-luzar, o "premiar" nascido cam-pones, as fontes ligadas a opo:i.cão subterrânea ao governo di-

ça.Há vários meses, o governo sul-

ço ordenou a abertura dc um in-querito éóbre os fundos alemãesna Suiça, devendo todos os dclen-tores dc capitais nazistas apresen-tar um relatório à câmara dc eom-

zem que a greve geral terá inicio PC.saÇ-io. A compilação foi conícxla fe'ra próx ma. com o sen('-•senhec dependendo da reaçãodos chefes do exército.

Todavia. nes'a c:ipi'.a! crismefranco ceticismo enlre os oiirrr-

s tle que a lua s; in-(citrificárd devido nn fraaassõ dasvarior

cluida, mas nenhum relaiório arespeito foi divulgado. Enlremen-te, surgiu a qucslão tic se essesfundos deviam ou não ser entre-pies aos aliados, como parte dasreparações germânicas.

Enlrn-oficlalmenlc algumas fon-

"As Repúblicas Ame-ricanas já assenta-ram os fundamentosde sua política soeis!

e econômica"Importante dis-curso do sr. James Byrnes, se^cretário de Es-tado americano

•. WASHINGTON, 15 (A. P.){' o seguinte o texto do discurs

pronunciado pelo Secretário de Es-tado Byrnes na sessão Inaugura'do Conselho Social e EconômicoInter--Americano:"Em uma de suas resoluções, ,,Gonferêneia Inter-Americana -òiiriios Problemas da Guerra e da Pa;:,celebrada na cidade do México nomês de fevereiro do ano em cvx-so, facultou ao Conselho Diretivoda União Pan-Americana o direi»to de organizar, provisoriamente, oConselho Social e Econômico ln-ter-Americano, e deixou a organl-záç.'. definitiva do mesmo à IXConferência Internacional Amen-cana, que se reunirá em BogoU,no ano de 1946.¦'E' em cumprimento dessa pro»vidôncia que nos achamos aquireunidos."Meus distintos colegas do Con»selho Diretivo prestaram-me gran-de honra escolhendo-me porá, en-nome da União Pan-Americana,apresentar-lhes a mais calorosa ocordial boa-vinda."A tarefa que lhes foi designadr,teve sua origem no ano de 1939.por ocasião da primeira reunião d1consultas dos Ministros do Extc»rlor das Repúblicas Americanas,realizada no Panamá, que encar-regou o Conselho Diretivo da UniãoPan-Americana de organizar o Co*mitê Consultivo Econômico e FI-nancelro Inter-Americano. Este co-mltê nasceu nos albores de umaguerra mundial, quando, todavia,as Repúblicas do Hemisfério Oc'.-dental nfio estavam ainda nel*.comprometidas, senfio que come»«*avara a sentir em sua estrutureeconômica os efeitos perturbadoresdo conflito europeu. Este ooinltêprestou valiosos serviços durante aguerra, resolvendo problemas rela»»clonados com o comércio e trans-portes de países membros da UniãoPan-Americana e formulando nor-mas para o controle das ativida-des econômicas e financeiras draInimigos."Em nome do Conselho Diretivoda Unifio Pan-Americana agrade-ço mu! sinceramente ao Comitê oseu magnífico trabalho."As nações do Novo Mundo procuraram sempre fomentar seus re*cursos econômicos o melhorarconstantemente o nível de vida drseus povos. Agora, quando vernoj,afastar-se de nós o perigo que noaameaçou nos ultimes cüico anos,podemos seguir adiante pela mes-ma senda.

• "As Repúblicas Americanas as-sentaram já os princípios funda-»mentais de sua política social aeconômica. Na- anterior Conferén-cia do México fizeram-se importan-tes declarações a este respeito.Por exemplo, na Carta Econômica.das Américas declarou-se, em seuparágrafo primeiro, que "a a-yl-ração econômica fundamental dospovos das américas, partilhada portodos os .povos do mundo, estriba-se no poder .de exercer efetiva-mente seu direito natural, afim dcviver deeorosamente e trabalhar orealizar- Intercâmbio proveitoso deprodutos em paz e segurança".'"Aos senhores cabe ampliar oSprincípios fundamentais enuncia-dos nas declarações do México epropor medidas que permitam sua,aplicação praticamente. Um dcseus primeiros trabalhos será o dsestudar o programa para a C*nfe-rência Técnlco-Econômica Inter-Americana, que deveria reunir-seaqui hoje, na União Pan-.Amerlca-na, mns, que íoi adiada para abri.1de 1016. ."O Conselho Diretivo solicita-lhes examinem cuidadosamente és-se programa e estudem quanto an-tes os temas mais urgentes, afimde serem propestas soluções ade«quadas, revlsando-o qquanto fôfnecessário,."A tarefa dos senhores é suma-mente importante e transcendental.As questões que poderSo esclare-cê-la são de profundo Interesse pa-ra os paises do Hemlsrerio Ocl-dental. São problemas econômico»1e, especialmente, problemas socla-*que confrontam os governos des-tas nações e que requerem prontae satisfatória solução."A melhora do nivel de vida, oaumento da capacidade produtiva,das massas, <-. melhora do nivel t!»-saude pública e a proteção às mu-lheres e crianças contra a expio-ração industrial, são todos problc-mas intrincados e difíceis. O resul-tado dos estudos e investigaçõesqúe se poderá fazer sobre estes eoutres temas serão muito proveitosos para os respectivos governos,"Mercê de seus esforços, cadaum dos países da América poderádesfrutar benefícios oriundos daexperiência dos demais.

"Esperemos que este benéfico

trabalho faça ressaltar a essênciada colaboração, cor.tbiental e for-taleeer a solidariedade inter-ame-»rícana.*'Em meu próprio nome e r.onome dos demais membros do Con-•iilho Direti.-o, apresento-lhes osúesejos de grande êxito no desem-psnho das importantes funções quelhes íoram recomendadas".

pnténcir.s aliadas rm assumir urna tes suíças salientaram que citla-atitude, — cumo já o fizeram em dãos suiços e o governo sofreramoutros lugares — para que seja pre.'uizos na Alemanha e que, seassegurado ao povo uma eleição os fundos germânicos seriam apre-livre, _.- endidos, o pais deveria ter priori-

dade sóbre éies para satisfazer àisuas próprias reparações. A Suiç:se compromelcu oficialmente aauxiliar a descobrir todos os fur.dos saqueados pelos nazista:. Cque se encontrassem no pai..

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