Riscos Químicos

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RISCOS QUÍMICOS Segurança SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS PERIGOSAS

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RISCOS QUÍMICOS

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PARACELSO, 1493 - 1541

Toda a substância é tóxica, não há nenhuma que não o seja, é a dose que faz a diferença entre uma substância

tóxica e um medicamento.

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Page 3: Riscos Químicos

“ Em casa ou no trabalho, diariamente, estamos expostos a vários tipos

de substâncias químicas.

Segundo estimativas, existem 6 milhões de compostos químicos, dos

quais apenas uma pequena parcela foi adequadamente testada com vista

à identificação de propriedades nocivas.

Portanto, deve-se lidar com as substâncias químicas com o maior

cuidado ”

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• 22% dos trabalhadores inalam fumos e vapores durante, pelo menos,

um quarto do seu tempo de trabalho

• 21 % dos trabalhadores da EU estão expostos a agentes cancerígenos

conhecidos, tais como o benzeno (no combustível) e a sílica. (32 milhões

de pessoas)

• 16 % dos trabalhadores manipulam ou estão em contacto com tintas,

pesticidas, crómio VI (através do cimento húmido)

• Dois terços das 30.000 substâncias químicas mais utilizadas na EU não

forma submetidas a testes toxicológicos completos e sistemáticos.

• Relativamente às substâncias com riscos toxicológicos conhecidos,

apenas 12 % das empresas cumprem as normas de prevenção de riscos.

Page 5: Riscos Químicos

A inspecção, o controlo e a manipulação de substâncias químicas devem

ser realizados com muito cuidado, de forma a proteger os trabalhadores.

É importante que aprofundemos os nossos conhecimentos a respeito dos

riscos químicos nos locais de trabalho, principalmente quando aos seus

possíveis efeitos a longo prazo.

Muitos dos casos actuais de cancro profissional tiveram a sua origem

em ambientes de trabalho há mais de duas décadas atrás.

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Page 6: Riscos Químicos

Serão assim abordadas as formas pelas quais diversas substâncias

químicas e diferentes métodos de manipulação podem afectar-nos, além

de analisar as medidas que devem ser adoptadas para uma protecção

eficaz.

Serão abordados:

Substâncias químicas e seus riscos

Poluentes atmosféricos

Gases

Líquidos e vapores

Metais

Limites de exposição

Medidas preventivas

Equipamento de protecção individual

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Page 7: Riscos Químicos

Estamos expostos a substâncias químicas por várias vias, como por

exemplo:Uma substância química pode ser nociva de várias maneiras:

Inalação pela respiração

Absorção por contactos com a pele

Ingestão ao engolir

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A absorção implica que a substância química atravesse membranas biológicas

Page 9: Riscos Químicos

O nosso organismo tem uma certa capacidade de eliminação

das substâncias perigosas. O FIGADO e os RINS encarregam-

se desse trabalho, mas se estivermos expostos a uma

substância química por um longo período de tempo, as nossa

defesas podem não conseguir neutralizá-la ou eliminá-la.

A substância permanece, então, armazenada no nosso

organismo, podendo causar problemas de saúde.

O CHUMBO e o CÁDMIO são exemplos deste facto.

O primeiro leva muito tempo para ser decomposto no

organismo e o segundo nem se decompõe.

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Deve-se fazer uma distinção entre uma intoxicação aguda

(curto prazo) e uma intoxicação crónica ( a longo prazo).

Um intoxicação aguda, em geral, é percebida rapidamente,

pelos seus efeitos a curto prazo.

Os mais comuns são: tonturas, dores de cabeça e vómitos.

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Os solventes em geral, produzem esses efeitos agudos, de

natureza passageira, agindo rapidamente no organismo.

No entanto, os solventes podem produzir, além dos efeitos

agudos, efeitos crónicos no sistema nervoso.

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Uma intoxicação crónica pode resultar da exposição a determinadas

substâncias perigosas por um longo período de tempo, como por exemplo

a asbeteose, uma doença pulmonar.

As intoxicações, sejam elas agudas ou crónicas, podem causar danos

permanentes. No entanto, se forem tomadas medidas para evitar o

contacto com a substância, os efeitos nocivos poderão regredir.

A extensão dos danos depende da toxidade de cada substância

específica.

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Page 13: Riscos Químicos

Relação temporal entre a exposição e o efeito

Intoxicação agudaIntoxicação agudaAcidente de TrabalhoAcidente de Trabalho

Intoxicação crónicaIntoxicação crónicaDoença ProfissionalDoença Profissional

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A resposta pode ser:

Aguda – os efeitos agudos são rápidos.

Crónica – os efeitos crónicos são permanentes e duráveis.

Bioacumulação:

Aumento da concentração do químico no corpo.

Biomagnificação:

Aumento da concentração de químicos passados através da cadeia alimentar.

Page 15: Riscos Químicos

Agudo < 24 horas Geralmente uma exposição

Subagudo 1 mês Várias exposições

Subcrónico 1 – 3 meses Várias exposições

Crónico> 3 meses Várias exposições

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Caracteriza-se por exposições de curta duração, absorção

rápida do agente químico, uma dose única ou várias doses,

num período não superior a 24 Horas.

Os efeitos aparecem em geral rapidamente, e a morte ou a cura

são o resultado imediato.

Valor limite exposição

Tempo (minutos horas)

Co

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Exposições repetidas durante largos períodos de tempo. Os efeitos

manifestam-se porque:

O agente tóxico acumula-se no organismo, a quantidade absorvida é

maior que a eliminada, ou

Os efeitos produzidos pelas exposições repetidas somam-se sem

acumulação do agente tóxico

Valor limite exposição

Tempo (semanas/meses/anos)

Co

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ação

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Page 18: Riscos Químicos

CATEGORIAS MAIS IMPORTANTES DOS RISCOS QUÍMICOS

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Na prática, os principais riscos químicos podem ser os seguintes:

Poluentes atmosféricos (poeiras e fumos)

Gases

Líquidos e vapores (solventes, ácidos e bases)

Metais (chumbo, níquel, crómio, etc.)

Substâncias que causam dermatites por contacto

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Tendo em conta o estado de agregação das moléculas, assim como o tamanho das partículas.

De acordo com a forma de originar aerossóis

Uma divisão do pó pneumoconiótico segundo a sua capacidade de

penetração no sistema.

As quatro formas clássicas de apresentar a matéria:

Gás Vapor

Líquido Sólido

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S Azoto (N2)……………………………...

Oxigénio (O2) ………………………...

Árgon (Ar) ……………………………..

Dióxido de carbono (CO2)…………...

Néon (Ne) ……………………………..

Hélio (He)……………………………...

Metano (CH4)………………………….

Kripton (Kr) ……………………………

Xénon (Xe) ……………………………

Monóxido de carbono (CO) …………

Hidrogénio (H)………………………...

Dióxido de azoto (NO2)………………

Ozono (O3)……………………………

78,09

20,94

0,93

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SÓLIDOS LÍQUIDOS

GASES

VAPORES

Fibras

PoeirasFumos

Neblinas

Aerossóis

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• AEROSSOL

Dispersão de partículas sólidas ou líquidas de tamanho inferior a 100 µm, num meio gasoso.

• POEIRAS (DUST)

Suspensão no ar de partículas de pequeno tamanho provenientes de

processos físicos de desagregação.

O seu tamanho varia entre os 0,1 µm e os 25 µm

• FUMO (SMOKE)

Suspensão no ar de partículas sólidas originadas por processos de

combustão incompleta. O seu tamanho é inferior a 0,1 µm.

• NEBLINAS (MIST)

Suspensão gasosa de pequenas gotas de líquido que se geram por

condensação de um estado gasoso ou pela desintegração de um

estado líquido por atomização, ebulição, etc. o seu tamanho varia entre

os 0,001 µm e os 10 µm

+

-

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Poeiras

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Neblinas

Gases

Vapores

Insuficiência em oxigénio

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S Os cílios

Pelos do nariz – 1º linha de

defesa

O muco

A respiração normal

Reflexo da tosse

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Page 28: Riscos Químicos

Vias aéreas superiores

NarizBocaFaringeLaringe

Irritação de septo nasal, faringe e laringeCancro de faringe e laringe

Região torácica

TraquéiaBrônquiosBronquíolos

BroncoconstriçãoBronquite crônicaCancro brônquico

Regiãode troca de gases

Bronquíolos respiratóriosDuctos alveolaresSacos alveolaresAlvéolos

PneumoconiosesEnfisemaAlveoliteCâncer pulmonar

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FRACÇÃOINALÁVEL

(Entrada pelo nariz e boca)

FRACÇÃOTORÁCICA

(Penetração além da Laringe)

FRACÇÃO RESPIRÁVEL

(Penetração além dos Bronquíolos)

Vias aéreassuperiores

Caixatorácica

Região de troca de gases

partículas < 100 m

partículas < 25 m

partículas < 10 m

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Indicador de dose

Indicador de efeito

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Page 32: Riscos Químicos

Dose:

Quantidade da substância que penetra no organismo.

Expressa geralmente em mg da substância/kg de peso

corporal – mg/kg

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Page 33: Riscos Químicos

A absorção de vários tóxicos pode conduzir a uma multiplicação dos seus efeitos

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PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO NO AR

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Page 35: Riscos Químicos

Existem muitas substâncias, nos nossos locais de trabalho, que ficam

suspensas no ar sob a forma de partículas.

O nosso organismo pode rejeitar ou filtrar as partículas maiores, através

do nariz ou da membrana que reveste as vias respiratórias.

As partículas são retidas no muco e então expelidas pela tosse, ou são

deglutinadas. Há também, nos pulmões, certas células que removem

algumas partículas que tenham sido inaladas.

Partículas em suspensão no Ar

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Page 36: Riscos Químicos

A capacidade do nosso organismo de proteger-se contra as partículas

inaladas depende de vários factores:

Dimensão das partículas

Natureza química das partículas

Quantidade de partículas

Tempo de exposição no local de trabalho

Partículas em suspensão no Ar

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Page 37: Riscos Químicos

Dimensão das partículas

Quanto menor for a dimensão das partículas,

maior será a distância que elas podem

percorrer nas vias respiratórias.

Algumas partículas podem chegar até aos

pequenos sacos de ar que compõem as

últimas ramificações das vias respiratórias –

os alvéolos – milhares dos quais formam os

pulmões.

Partículas em suspensão no Ar

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Page 38: Riscos Químicos

Natureza química das partículas

A composição química das substâncias é de grande importância,

acontecendo que alguns metais ou ligas metálicas podem causar danos a

alguns órgãos internos.

São exemplos o chumbo, o manganês e o crómio.

Partículas em suspensão no Ar

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Page 39: Riscos Químicos

Quantidade de partículas

A concentração das partículas, ou seja, a quantidade de poeiras e fumo

presentes no local de trabalho, constitui um dos factores mais

importantes ao determinar-se a gravidade do risco.

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Partículas em suspensão no Ar

Page 40: Riscos Químicos

Tempo de exposição no local de trabalho

Outro factor importante, além da quantidade,

dimensão e natureza das partículas, é o tempo de

exposição.

O hábito de fumar e outros actividades que

diminuem a resistência do organismo a doenças

aumentam o risco de ocorrência de problemas.

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Partículas em suspensão no Ar

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POEIRAS

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PoeirasPoeiras

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Page 43: Riscos Químicos

As poeiras e os fumos são os tipos de partículas aéreas mais frequentes

nos ambientes de trabalho.

Formam-se em consequência do trabalho com diversos materiais.

O pó inalado acumula-se nos pulmões e causa uma reacção nos tecidos.

Esta doença pulmonar denomina-se “pneumoconiose”, que é, ainda, a

doença profissional incapacitante mais frequente.

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PoeirasPoeiras FumosFumos NeblinasNeblinas

Page 44: Riscos Químicos

A exposição contínua à poeira aumenta a área afectada do pulmão e

provoca uma diminuição da capacidade respiratória.

A delicada estrutura dos alvéolos pode tornar-se fibrosa e permanecer

nos pulmões como uma cicatriz.

Após vários anos expostos à poeira, o trabalhador pode vir a sentir falta

de ar e ficar inapto para o trabalho. Quando o pulmão começa a

desenvolver áreas fibrosas, o espaço necessário à respiração é reduzido

para sempre.

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Page 45: Riscos Químicos

Alguns exemplos de pneumoconioses, com efeitos diversos nos pulmões,

são a silicose (causada pelo pó de quartzo) e a asbestose (causada pelo

pó de asbesto - amianto).

São conhecidos outros tipos de pneumoconioses.

Portanto a protecção dos trabalhadores em locais onde exista uma alta

concentração de poeira é muito importante.

Partículas aéreas nocivas podem também surgir nas ruas não asfaltadas e

pisos de fábricas que não sejam varridos.

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PoeirasPoeiras FumosFumos NeblinasNeblinas

Page 46: Riscos Químicos

PÓ DE QUARTZO

O pó de quartzo é produzido quando se trabalha no processamento de

certos tipos de pedras.

A silicose é uma possível consequência da exposição prolongada a este

pó, e é caracterizada pela destruição lenta do tecido pulmonar,

dificultando a respiração.

Muitas pessoas têm morrido em consequência da silicose.

Esta também facilita o desenvolvimento da tuberculose.

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PoeirasPoeiras FumosFumos NeblinasNeblinas

Page 47: Riscos Químicos

ASBESTO

O asbesto é um silicato fibroso usado em várias situações:

material isolante para protecção contra o calor e o fogo

nos materiais de construção (paredes, foros, etc.)

em componentes utilizados nos vedantes de borracha

O pó de asbesto é composto de fibras semelhantes a fios, que penetram

nos pulmões e destroem os seus tecidos.

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PoeirasPoeiras FumosFumos NeblinasNeblinas

Page 48: Riscos Químicos

Uma vez que a fibra penetrou no pulmão, ela nunca mais sairá.

O pó de asbesto pode causar a asbeteose, doença que se desenvolve da

mesma forma que a silicose.

Podem passar décadas antes que os primeiros sintomas sejam

percebidos, sendo um deles a falta de ar. Em muitos casos, a asbeteose

pode causar o cancro do pulmão ou dos alvéolos.

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Page 49: Riscos Químicos

Imagens do Asbesto (Amianto)

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Page 50: Riscos Químicos

Nos edifícios de fábricas com áreas de escritório e de oficinas

Entradas d ar para ventilação (em telhados) com deflectores de som e aparelhos de ar condicionado

Divisórias de fibrocimento

Paredes e portas de corta fogo

Instalações sanitárias e de aquecimento com caldeiras, canalizações e calafetagem (em caves)

Revestimento contra incêndio nas vigas de aço

Protectores contra faíscas nos quadros eléctricos, etc.

Fibrocimento de azulejos

Tintas e colas

Revestimento inferior de tapetes de plástico

Onde existe o amianto ?

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Page 51: Riscos Químicos

Onde se encontra o Asbesto (Amianto)

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Onde se encontra o Asbesto (Amianto)

Page 53: Riscos Químicos

Pneumoconioses

1 - Antracose pulmonar

2 - Silicose pulmonar

3 - Silicose + poeira mista

4 - Silicose: fibrose e necrose coagulativa

5 - Asbestose pulmonar

6 - Pneumoconiose dos mineiros de carvão

7 - Beriliose

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Doenças associadas a poluentes atmosféricos Pneumoconieses

PoeirasPoeiras

FumosFumos

NeblinasNeblinas

Page 54: Riscos Químicos

PULMÕES NORMAIS

Alvéolos Bronquíolos

Cílios

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Page 55: Riscos Químicos

Antracose pulmonar

O pigmento é constituído por pequenos grãos negros, sendo partículas de

carvão provenientes do ar e não causam lesão pulmonar.

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Page 56: Riscos Químicos

Silicose pulmonarA sílica, que é constituída por partículas incolores como pequenos cristais refringentes, que ora brilham, ora desaparecem, dependendo da profundidade do foco. Isto ocorre porque os cristais de sílica (uma forma de quartzo) se comportam como minúsculas lentes.

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Page 57: Riscos Químicos

Asbestose pulmonarNa Asbestose pulmonar, há deposição das fibras de asbesto nos bronquíolos e em partes

da superfície pleural, levando a reacção inflamatória crónica e fibrose nestes locais.

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GASES

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Page 59: Riscos Químicos

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GasesGases

VaporesVapores

Contaminantes invisíveis presentes no ar, que por serem minúsculas partículas, passam pelos pulmões, depositam-se na corrente sanguínea e podem chegar ao cérebro, rins e outros orgãos.

Page 60: Riscos Químicos

Alguns gases e vapores têm um forte cheiro e

irritante, que funciona como sinal de perigo.

No entanto, existem gases inodoros ou que

rapidamente reduzem a nossa capacidade de

percepção ou avaliação do perigo,

representando, portanto um risco muito maior.

Os gases podem propagar-se no ambiente de

trabalho por meio de vários processos

químicos, ou por fugas de gás.

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GASES

Page 61: Riscos Químicos

Normalmente distinguem-se dois tipos de gases:

Gases irritantes, que têm um efeito corrosivo ou

irritante nas visa respiratórias

Gases que são absorvidos pelo sangue e afectam

certos órgãos internos

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GASES

Page 62: Riscos Químicos

O cloro e o dióxido de enxofre são exemplos de gases irritantes, podendo

prejudicar os pulmões quando se apresentam em altas concentrações.

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GASES

Page 63: Riscos Químicos

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GASES

FORMAÇÃO DE DIÓXIDO DE ENXOFRE

Page 64: Riscos Químicos

Outros gases são o fosgénio e os gases nitrosos. Estes não causam

irritação durante a respiração, o que serviria de alerta quanto à sua

presença no ambiente.

O fosgénio forma-se quando, por exemplo, o tricloroetileno ou o

tetracloroetileno entram em contacto com superfícies quentes ou com

chamas expostas.

Os gases nitrosos formam-se quando o oxigénio e o azoto do ar são

muito aquecidos, como acontece com o processo de soldadura.

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GASES

Page 65: Riscos Químicos

O monóxido de carbono, o ácido sulfúrico e o radão são exemplos de

gases que afectam os órgãos internos.

O monóxido de carbono é um gás incolor e sem cheiro que se liga aos

elementos do nosso sangue que transportam o oxigénio, mais

rapidamente do que o próprio oxigénio. A exposição a determinados

níveis de monóxido de carbono pode resultar em problemas agudos de

saúde ou em morte.

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GASES

Concentração CO a 30 metros

de altura numa estrada em que

passam 300 carros por hora

Page 66: Riscos Químicos

Torna-se necessário mencionar outro problema:

• A falta de oxigénio, que pode ocorrer em ambientes

fechados (silos, tanques, recipientes para reacções químicas,

compartimentos estanques, etc.), representando uma

situação muito perigosa, que rapidamente pode ser fatal.

• O oxigénio pode ser removido do ar, por exemplo,

devido a um excesso de monóxido de carbono

produzido por fermentação, uma oxidação lenta durante

a produção da ferrugem, etc.

Por estas razões, o estabelecimento de procedimentos

adequados para o trabalho em ambientes fechados e a

fiscalização do seu cumprimento são providências muito

importantes.

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GASES

Page 67: Riscos Químicos

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GASES

A insuficiência em oxigénio produz-se nas áreas confinadas, quando o teor em oxigénio é inferior a 21%.

Pode ser causada por:

Uma reacção química.

Fogo.

Ou deslocação do oxigénio por outro gás.

Page 68: Riscos Químicos

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GASES

MÓNOXIDO DE CARBONO OU OUTROS GASES EM ESPAÇOS CONFINADOS

Page 69: Riscos Químicos

LÍQUIDOS E VAPORES

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Page 70: Riscos Químicos

Os vapores e as gotículas de solventes representam um dos riscos mais

comuns para a saúde do trabalhador. Os solventes têm a capacidade de

dissolver outras substâncias principalmente óleos e gorduras.

Além disso evaporam-se facilmente.

Quando ocorre a evaporação de um solvente, o vapor torna-se parte do ar

que inalamos, e é então transportado pelo nosso sangue até aos órgãos

internos, como por exemplo o cérebro e o fígado.

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Solventes

Page 71: Riscos Químicos

A sua capacidade de dissolver substâncias pode também

afectar a pele e as mucosas. Alguns solventes podem

também ser absorvidos por inalação.

Quanto maior for a capacidade de dissolução de óleos ou de

gorduras, maior é o efeito do solvente sobre o sistema

nervoso central.

Os sintomas de uma breve exposição aos solventes são:

Tonturas

Dores de cabeça

Cansaço

Diminuição da capacidade de raciocínio

Aumento to tempo de reacção

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Solventes

Page 72: Riscos Químicos

Estes efeitos desaparecem rapidamente, mas

aumentam o risco de acidentes.

Sabe-se há muito tempo que os solventes que são

absorvidos e armazenados no organismo têm os

mesmos efeitos que um anestésico.

De facto, muitos solventes eram usados antigamente

como anestésicos, intoxicando as pessoas e

produzindo o estado de sono.

Em casos extremos, o efeito do anestésico resulta na

perda da consciência e na morte.

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Solventes

Page 73: Riscos Químicos

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Solventes

Page 74: Riscos Químicos

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Solventes

Page 75: Riscos Químicos

Alguns factores influenciam a capacidade de um solvente de causar

danos:

Viscosidade do solvente: solventes com baixa viscosidade espalham-se

mais rapidamente em ambientes fechados.

Concentração no ar: a quantidade de solvente presente na atmosfera pode

ser avaliada mediante o uso de certos equipamentos de medição.

Tempo de exposição: quanto maior for o tempo de exposição, maiores são

os riscos de ocorrência de efeitos prejudiciais.

LEMBRE-SE:

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Solventes

Page 76: Riscos Químicos

As substâncias ácidas e alcalinas são corrosivas, e podem

causar danos á pele e aos olhos, por contacto.

Uma névoa corrosiva pode-se formar a partir dos ácidos, e

causar lesões nas vias respiratórias e nos pulmões.

Os ácidos Clorídrico, Súlfurico, Crómico e Nítrico são

especialmente perigosos.

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Substâncias Ácidas e Alcalinas

Page 77: Riscos Químicos

As substâncias alcalinas têm a função, entre outras, de retirar a

gordura dos objectos metálicos.

A soda cáustica e a amónia são exemplo de substâncias alcalina.

O contacto dessas substâncias com a pele pode causar sérias

queimaduras, a menos que se lave o local, imediatamente, com

grande quantidade de água.

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Substâncias Ácidas e Alcalinas

Page 78: Riscos Químicos

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Substâncias Ácidas e Alcalinas

Page 79: Riscos Químicos

EFEITOS GENÉTICOS

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Page 80: Riscos Químicos

Os riscos podem gerar efeitos genéticos que são de difícil

detecção.

A exposição de homens e mulheres a diversas substâncias

químicas durante um longo período de tempo poderá causar

malformações congénitas muito sérias nos seus futuros filhos.

Como este tipo de efeito não pode ser detectado de imediato,

devemos informar-nos e estar sempre conscientes dos riscos que

estão presentes no nosso dia-a-dia.

Efeitos Genéticos

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Page 81: Riscos Químicos

Há suspeitas de que várias substâncias utilizadas no trabalho

podem alterar os óvulos da mulher e os espermatozóides do

homem, podendo, portanto, lesar um futuro embrião.

Até os fumos produzidos pelo óleo diesel podem causar

alterações genéticas.

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Efeitos Genéticos

Page 82: Riscos Químicos

METAIS

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Page 83: Riscos Químicos

São muitos os metais e as ligas metálicas presentes no ambiente de

trabalho.

Alguns metais podem causar danos ao nosso organismo, tal como o

chumbo, o cádmio e o mercúrio.

O aquecimento do chumbo (como ocorre no fabrico de baterias ou no

processo de soldadura) ou do mercúrio pode facilmente causar uma

concentração destas substâncias no ar.

Metais e outras substâncias Químicas Perigosas

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Page 84: Riscos Químicos

A sal absorção pelo organismo pode levar a vários graus de intoxicação,

podendo também prejudicar o sistema nervoso.

A Outros exemplos de metais perigosos são o crómio, o cobalto e o

níquel, largamente utilizados nas indústrias metalúrgicas. Estes metais

podem causar cancro, principalmente no aparelho respiratório.

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CobaltoNíquel e alergia

Metais e outras substâncias Químicas Perigosas

Page 85: Riscos Químicos

Poeiras ou fumos metálicos são

produzidos pelos processos de

soldadura, pintura à pistola, etc.

Algumas ligas de crómio e níquel

podem ser absorvidas pelo

sangue através dos pulmões, e

então danificar outros órgãos do

corpo. Podem também causar

alergias.

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Metais e outras substâncias Químicas Perigosas

Page 86: Riscos Químicos

DERMATOSES PROFISSIONAIS

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Page 87: Riscos Químicos

Várias doenças de pele de origem ocupacional são devidas ao contacto da

pele com substâncias químicas perigosas.

A dermatite de contacto profissional (ou eczema) representa a grande

maioria dos casos de dermatoses profissionais.

A pele humana tem uma espessura muito fina, com excepção das palmas

das mãos e das plantas dos pés.

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Serve como barreira, até certo ponto, contra os

traumatismos físicos, o calor e o frio, os

microorganismos e os agentes químicos.

Apesar destas defesas a pele e prejudicada por

ferimentos, pelo contacto com substâncias

alcalinas, ou por outras substâncias. As

substâncias tóxicas podem ser absorvidas

através da pele.

Page 88: Riscos Químicos

Embora não seja muito frequente, a absorção pela pele pode causar uma

intoxicação generalizada, como ocorre com o mercúrio, o chumbo e

alguns pesticidas.

O eczema resultante do contacto com substâncias químicas é muito mais

frequente em alguns países; o eczema é responsável por quase metade

das doenças profissionais consideradas pelos sistemas de segurança

social.

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O eczema profissional aparece em trabalhadores

de diversas áreas:

construção civil, Engenharia, Indústria têxtil,

Indústria química, tipografias, trabalhadores de

limpeza, pintores, cabeleireiros, Indústria de

plásticos, borracha, couro, equipamentos

eléctricos, galvanoplastia, etc.

Page 89: Riscos Químicos

LIMITES DE EXPOSIÇÃO

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TOXICOLOGIA

Definições

É a ciência que estuda os efeitos produzidos nocivos

produzidos pelas substâncias químicas sobre os organismos vivos.

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TOXICIDADE

Definições

Capacidade inerente a uma substância química de

produzir um efeito adverso ou nocivo sobre o organismo

vivo

Page 92: Riscos Químicos

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Áreas da toxicologia

Áreas da toxicologiaÁreas da toxicologia

Toxicologia de alimentos

Toxicologia de alimentos

Toxicologia Ambiental

Toxicologia Ambiental

Toxicologia de medicamentos

Toxicologia de medicamentos

Toxicologia ocupacional

Toxicologia ocupacional

Toxicologia social

Toxicologia social

AspectosAspectos

ClínicoClínico AnalíticoAnalítico legislaçãolegislação InvestigaçãoInvestigação

Page 93: Riscos Químicos

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Para a maioria das substâncias tóxicas, existe uma relação entre a

quantidade da substância que é absorvida pelo organismo e seus efeitos

na saúde.

O conhecimento desta relação dose - efeito permite avaliar o risco de uma

exposição e, como consequência, permite definir um limite seguro para a

exposição do trabalho.

Este limite é denominado

“limite de exposição”.

Introdução

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O limite de exposição de uma substância será tanto menor, quanto

maiores forem os riscos envolvidos (exposição baixa = riscos elevados).

Os limites de algumas substâncias têm sido diminuídos com base em

resultados de pesquisas mais recentes, que evidenciam um maior risco

de ocorrência de problemas de saúde, inclusive o cancro.

O controlo do ambiente de trabalho é feito através da medida da

concentração de determinada substância no ar, e o valor obtido é

comparado com o limite de exposição.

Introdução

Page 95: Riscos Químicos

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Propriedades físico químicas das substâncias

Condições de exposição

Factores biológicos

Factores ambientais

À doseÀ via de absorçãoAo tipo de lesõesÀ gravidade das lesõesTempo necessário para o

aparecimento da lesão

Absorção, distribuição, biotransformaçãoIdade, sexo, peso, diferença genética, estado

de saúdeCondições metabólicas (repouso, trabalho)Exposição a outras substâncias

Temperatura, humidade, hora do dia , Stress

Page 96: Riscos Químicos

EXPOSIÇÃO

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É uma medida do contacto entre o agente químico e o

organismo.É função da concentração e

do tempo.

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A avaliação da toxicidade faz-se por estudos:

Qualitativos (não mensuráveis) e

Quantitativos (mesuráveis).

Os ensaios mais frequentes utilizam a toxicidade aguda e crónica.

Dose letal 50 (DL 50):

Corresponde à dose de uma substância necessária para causar a

morte em 50% dos animais de experimentação.

Permite identificar sintomas de intoxicação e dose tóxica.

Concentração letal 50 (CL 50):

Exprime a concentração de um tóxico no ar inspirado e causa a

morte de 50% dos animais. Expressa em ppm/hora

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Expressa concentrações no ar dos

locais de trabalho, de diversas

substâncias, abaixo dos quais se

julga que os trabalhadores podem

expor-se sem risco, para um

horário de 8 horas diárias ou 40

horas semanais.

Page 99: Riscos Químicos

Nível de acçãoNível de acção

É igual a metade do VLE para um

horário de 8 horas diárias ou 40

horas semanais.

Significa que nos locais onde este

valor é ultrapassado, são

recomendadas medidas de

prevenção.

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Page 100: Riscos Químicos

VALOR LIMITE DE EXPOSIÇÃO PARA MISTURAS DE PRODUTOS TÓXICOS QUE

TÊM O MESMO EFEITO SOBRE O HOMEM

VLE = C1 + C2 + + Cn

D1 D2 D3

O VALOR DE VLE É ULTRAPASADO SE VLE >1

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C > VLE

VLE < C < VLE 2

C < VLE 2

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Situação perigosaImplementação medidas correctivas

Situação de alertaAvaliação de 2 em 2 meses

Situação seguraAvaliação normal

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Uma atmosfera de um local de trabalho contém:

Acetona ………………………..... 400 ppmAcetato de butilo…………. ………. 150 ppmMetiletilcetona …………………….. 100 ppm

CALCULAR O VLE E PREVER O RISCO EXISTENTE NESTE POSTO DE

TRABALHO ?

SUBSTÂNCIA VLE C1

Acetona 500 ppm 400 ppm

Acetato de butilo 200 ppm 150 ppm

Metiletilcetona 200 ppm 100 ppm

Page 103: Riscos Químicos

VLE = 400 + 150 + 100 500 200 200

VLE = 2,05

Logo VLE >1

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SITUAÇÃO PERIGOSA

Na ausência de indicação em contrário pode considerar-se que os efeitos dos vários componentes da mistura são aditivos.

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Resulta da primeira experiência com uma nova substância

DL 50 e CL 50 é a dose de uma substância química necessária para

causar a morte de 50 % dos animais em experimentação.

50

100

0

Dose (mg)

20 10 5 15 25 30 35

Dose letal

DL 50

Res

post

a (

Per

cent

agem

)

Page 106: Riscos Químicos

A relação dose - efeito é a correspondência entre a dose de

exposição e a magnitude de um efeito específico num

determinado indivíduo.

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Page 107: Riscos Químicos

A relação dose - resposta é a correspondência entre a dose de exposição e a proporção de indivíduos, dentro de um grupo definido, que apresentam um efeito específico com uma magnitude determinada.

Page 108: Riscos Químicos

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S CRITERIOS DE TOXICIDADE

CATEGORIADL 50

Oral rato

(mg.Kg ¹)

DL 50

Cutânea rato

(mg.Kg ¹)

DL 50

Inalação rato

(mg.Kg ¹)

MUITO

TÓXICAS≤ 25 ≤ 25 ≤ 0,5

TÓXICAS 25 - 200 50 - 400 0,5 - 2

NOCIVAS 200 - 2000 400 - 2000 2 - 20

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Toxicidade Dose, mg/Kg de peso

1. Praticamente não tóxica ………

2. Ligeiramente não tóxica ……….

3. Moderadamente tóxica ………..

4. Muito tóxica …………………….

5. Extremamente tóxica ………….

6. Super tóxica …………………….

>15.000

5.000 – 15 .000

500 – 5.000

50 – 500

5 – 50

< 5

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Toxicidade DL 50 mg/Kg de peso

Sacarose 29. 700

Bicarbonato de sódio 4.220

Cloreto de sódio 3.000

Etanol 2.080

Cafeína 192

DDT 113

Gás Sarin 24

Cianeto de sódio 6,4

Nicotina 1

Gás VX 0,14

TCDD 0,001

Page 111: Riscos Químicos

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Substância química Efeito tóxico

Estricnina

Fluoacetato de sódio

Nicotina

Fosgénio

Sistema nervoso

Coração e sistema nervoso

Efeito tóxico

Sistema respiratório