Ritos Finais - Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro -...

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19. Canto de Comunhão REFRÃO: Feliz o homem que ama o Senhor e segue Seus mandamentos. / O seu coração é repleto de amor, Deus mesmo é seu alimento. 1. Feliz o que anda na Lei do Senhor e segue o caminho que Deus lhe indicou: / terá recompensa no Reino do Céu porque muito amou. 2. Feliz quem se alegra em servir o irmão, segundo os preceitos que Deus lhe ensinou: / verá maravilhas de Deus, o Senhor, porque muito amou. 3. Feliz quem confia na força do bem, seguindo os caminhos da paz, do perdão: / será acolhido nos braços do Pai, porque muito amou. 4. Feliz de quem dá graças de bom cora- ção e estende sua mão aos sem voz e sem vez: / terá no banquete um lugar para si, porque muito amou. Momento de silêncio para oração pessoal. Ant ífona da Comunhão (Cf. 1Cor 10,16) O cálice de bênção pelo qual damos gra- ças é a comunhão no Sangue de Cristo; e o pão que partimos é a comunhão no Corpo do Senhor. 20. Canto de Ação Graças REFRÃO: Eu sou, no deserto do teu coração, o Pão que alimenta, Pão vivo de amor. / Eu sou a Palavra que chama e que envia; vem ser comunhão, vai levar alegria. 1. Como a mãe que prepara para o filho que vem / e o acolhe no abraço de paz e de amor, / na Palavra, Deus Pai cria o mundo que é bom, / dando ao homem uma vida feliz e sem dor. 2. Este homem tomado de tanta ambi- ção, / quebra logo a aliança com o seu Criador. / Mas, o Pai amoroso perdoa e quer bem; não se cansa de nós, vem salvar por amor. 3. Na Palavra, Deus, pelo anjo, anuncia / o seu plano de amor pra nossa salvação. / Pelo Espírito Santo, que é força do bem, / Jesus Cristo nos vem pelo Sim de Maria. 4. Ele veio pra o povo que andava nas trevas, / ensinar o amor, o perdão e a alegria. / Com sua vida, sua morte e sua ressurreição, / se nos dá por inteiro na Eucaristia. 21. Depois da Comunhão (De pé) P. OREMOS: Ó Deus, que a ação da vossa Eucaristia penetre todo o nosso ser para que não sejamos movidos por nossos impulsos, mas pela graça do vos- so sacramento. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém. Ritos Finais 22. Vivência L. O Crucificado quer estar em nossos corações, quer ser força para amarmos os irmãos e irmãs até o fim, socorrendo, apoiando, compreendendo e perdoando. 23. Bênção Final e Despedida P. O Senhor esteja convosco. T. Ele está no meio de nós. P. Sede propício, Senhor, ao vosso povo, para que, repelindo sempre o que vos desagrada, se alegre em cumprir a vossa lei. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém. P. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho = e Espírito Santo. T. Amém. P. Glorificai o Senhor com vossa vida; ide em paz e o Senhor vos acompanhe. T. Graças a Deus. EDITORA NOSSA SENHORA DA PAZ: Rua Joana Angélica, 71 – Ipanema CEP: 22420-030 – Rio de Janeiro, RJ – Brasil – Tel.: (21) 2521-7299 - Fax: (21) 2513-2955 – [email protected] COM APROVAÇÃO ECLESIÁSTICA Publicação da Coordenação de Pastoral da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Rua Benjamin Constant, 23 – CEP 20241-150 – Rio de Janeiro, RJ – Telefax: 2292-3132. Cantos selecionados pela Comissão Arquidiocesana de Música Sacra. PORTAL DA ARQUIDIOCESE DO RIO DE JANEIRO www.arquidiocese.org.br LEITURAS DA SEMANA 14/2 a feira: Exaltação da Santa Cruz, festa: Nm 21, 4b-9 ou Fl 2, 6-11; Sl 77(78); Jo 3, 13-17; 15/3 a feira: Nossa Senhora das Dores, memória: Hb 5, 7-9; Sl 30(31); Jo 19, 25-27 ou Lc 2, 33-35; 16/4 a feira: S. Cornélio Pp e S. Cipriano B Mts, memória: 1Tm 3, 14-16; Sl 110(111); Lc 7, 31-35; 17/5 a feira: S. Roberto Belarmino BDr: 1Tm 4, 12-16; Sl 110(111); Lc 7, 36-50; 18/6 a feira: 1Tm 6, 2c-12; Sl 48(49); Lc 8, 1-3; 19/sábado: S. Januário BMt: 1Tm 6, 13-16; Sl 99(100); Lc 8, 4-15. A vontade de Deus É exatamente na metade do segun- do Evangelho que Jesus, perguntando aos dis- cípulos: “Quem dizem os homens que eu sou?”, receberá de Pedro a grande profissão de fé: “Tu és o Messias, o Filho do Deus Vivo.” Marcos, que é discípulo de Pedro e que não constava dos doze apóstolos, vai narrar a reação adversa de Jesus quando Pedro o interrompe, ouvindo-o falar do sofrimento da cruz: “Afasta-te de mim Satanás!” Pode- mos sentir nesta narrativa a recordação cheia de emoção de Pedro que, ao contrário de omi- tir, faz questão de contar a palavra dura do Senhor contra ele. Para entendermos melhor esta passagem, convém lembrar que o segundo Evangelho não narra o conteúdo das tentações no deserto, tampouco relata as respostas de Cristo dirigi- das ao demônio. Desse modo, é a primeira vez que, em Marcos, Jesus usa o termo Satanás, aplicando-o em relação a Pedro quando ele pensa como os homens e não como Deus. Pedro, que compreensivelmente não quer ver seu mestre e amigo humilhado e morto, não aceita pensar como um perdedor, rechaça um caminho de vida onde a cruz se faz pre- sente. Ele simplesmente não aceita a lógica da Paixão. Para ele, melhor seria reduzir a cruz a um adorno ou a um mero logotipo que identificasse os templos cristãos. No entan- to, Jesus mostra que à Satanás se derrota unicamente no terreno do Calvário quando, obediente ao Pai, Cristo não cede à tentação do dinheiro, do prazer e do poder. Ser cristão é abraçar um caminho de escolhas radicais, é não compactuar com o mal e o pecado, com as injustiças e com a corrupção; é ser fiel a uma Palavra que nos desconcerta e não temer o caminho mais difícil. É na fé que encontraremos a força para viver aquilo que realmente vale a pena, e não o que os homens consideram de valia. Que nós possamos saber encontrar na vontade de Deus, a sabedoria que nos ultrapassa. ORAÇÃO DO DIZIMISTA “Recebei, Senhor, a minha oferta. Não é uma esmola, porque não sois mendigo! Não é um auxílio, porque não precisais dele! Também não é o que me sobra, que vos ofereço. Esta oferta representa minha gratidão! Pois o que tenho eu o recebi de vós. Amém!”.

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19. Canto de ComunhãoRefRão: Feliz o homem que ama o Senhor e segue Seus mandamentos. / O seu coração é repleto de amor, Deus mesmo é seu alimento.1. Feliz o que anda na Lei do Senhor e segue o caminho que Deus lhe indicou: / terá recompensa no Reino do Céu porque muito amou. 2. Feliz quem se alegra em servir o irmão, segundo os preceitos que Deus lhe ensinou: / verá maravilhas de Deus, o Senhor, porque muito amou. 3. Feliz quem confia na força do bem, seguindo os caminhos da paz, do perdão: / será acolhido nos braços do Pai, porque muito amou. 4. Feliz de quem dá graças de bom cora-ção e estende sua mão aos sem voz e sem vez: / terá no banquete um lugar para si, porque muito amou.

Momento de silêncio para oração pessoal.

Antífona da Comunhão (Cf. 1Cor 10,16)

O cálice de bênção pelo qual damos gra-ças é a comunhão no Sangue de Cristo; e o pão que partimos é a comunhão no Corpo do Senhor.

20. Canto de Ação GraçasRefRão: Eu sou, no deserto do teu coração, o Pão que alimenta, Pão vivo de amor. / Eu sou a Palavra que chama e que envia; vem ser comunhão, vai levar alegria.1. Como a mãe que prepara para o filho que vem / e o acolhe no abraço de paz e de amor, / na Palavra, Deus Pai cria o mundo que é bom, / dando ao homem uma vida feliz e sem dor.2. Este homem tomado de tanta ambi-ção, / quebra logo a aliança com o seu Criador. / Mas, o Pai amoroso perdoa e quer bem; não se cansa de nós, vem salvar por amor.3. Na Palavra, Deus, pelo anjo, anuncia / o seu plano de amor pra nossa salvação.

/ Pelo Espírito Santo, que é força do bem, / Jesus Cristo nos vem pelo Sim de Maria.4. Ele veio pra o povo que andava nas trevas, / ensinar o amor, o perdão e a alegria. / Com sua vida, sua morte e sua ressurreição, / se nos dá por inteiro na Eucaristia.

21. Depois da Comunhão (De pé)

P. OREMOS: Ó Deus, que a ação da vossa Eucaristia penetre todo o nosso ser para que não sejamos movidos por nossos impulsos, mas pela graça do vos-so sacramento. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.

Ritos Finais

22. VivênciaL. O Crucificado quer estar em nossos corações, quer ser força para amarmos os irmãos e irmãs até o fim, socorrendo, apoiando, compreendendo e perdoando.

23. Bênção Final e DespedidaP. O Senhor esteja convosco.T. ele está no meio de nós.P. Sede propício, Senhor, ao vosso povo, para que, repelindo sempre o que vos desagrada, se alegre em cumprir a vossa lei. Por Cristo, nosso Senhor.T. Amém.P. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho = e Espírito Santo.T. Amém.P. Glorificai o Senhor com vossa vida; ide em paz e o Senhor vos acompanhe. T. Graças a Deus.

eDIToR A NoSSA SeNHoR A DA PAZ: Rua Joana Angél ica, 71 – Ipanema CEP: 22420 -030 – R io de Janeiro, RJ – Brasi l – Tel . : (21) 2521-7299 - Fa x : (21) 2513-2955 – l ivrar [email protected]

CoM APRoVAÇão eCLeSIÁSTICAPublicação da Coordenação de Pastoral da Arquidiocese do Rio de Janeiro.

Rua Benjamin Constant, 23 – CEP 20241-150 – Rio de Janeiro, RJ – Telefax: 2292-3132.Cantos selecionados pela Comissão Arquidiocesana de Música Sacra.

PoRTAL DA ARQUIDIoCeSe Do RIo De JANeIRo

www.arquidiocese.org.br

LeITURAS DA SeMANA 14/2a feira: exaltação da Santa Cruz, festa: Nm 21, 4b-9 ou Fl 2, 6-11; Sl 77(78); Jo 3, 13-17; 15/3afeira: Nossa Senhora das Dores, memória: Hb 5, 7-9; Sl 30(31); Jo 19, 25-27 ou Lc 2, 33-35; 16/4a feira: S. Cornélio Pp e S. Cipriano B Mts, memória: 1Tm 3, 14-16; Sl 110(111); Lc 7, 31-35; 17/5a feira: S. Roberto Belarmino BDr: 1Tm 4, 12-16; Sl 110(111); Lc 7, 36-50; 18/6a feira: 1Tm 6, 2c-12; Sl 48(49); Lc 8, 1-3; 19/sábado: S. Januário BMt: 1Tm 6, 13-16; Sl 99(100); Lc 8, 4-15.

A vontade de DeusÉ exatamente na metade do segun- do Evangelho que Jesus, perguntando aos dis-cípulos: “Quem dizem os homens que eu sou?”, receberá de Pedro a grande profissão de fé: “Tu és o Messias, o Filho do Deus Vivo.”

Marcos, que é discípulo de Pedro e que não constava dos doze apóstolos, vai narrar a reação adversa de Jesus quando Pedro o interrompe, ouvindo-o falar do sofrimento da cruz: “Afasta-te de mim Satanás!” Pode-mos sentir nesta narrativa a recordação cheia de emoção de Pedro que, ao contrário de omi-tir, faz questão de contar a palavra dura do Senhor contra ele.

Para entendermos melhor esta passagem, convém lembrar que o segundo Evangelho não narra o conteúdo das tentações no deserto, tampouco relata as respostas de Cristo dirigi-das ao demônio. Desse modo, é a primeira vez que, em Marcos, Jesus usa o termo Satanás, aplicando-o em relação a Pedro quando ele pensa como os homens e não como Deus.

Pedro, que compreensivelmente não quer ver seu mestre e amigo humilhado e morto, não aceita pensar como um perdedor, rechaça um caminho de vida onde a cruz se faz pre-sente. Ele simplesmente não aceita a lógica da Paixão. Para ele, melhor seria reduzir a cruz a um adorno ou a um mero logotipo que identificasse os templos cristãos. No entan-to, Jesus mostra que à Satanás se derrota unicamente no terreno do Calvário quando, obediente ao Pai, Cristo não cede à tentação do dinheiro, do prazer e do poder.

Ser cristão é abraçar um caminho de escolhas radicais, é não compactuar com o mal e o pecado, com as injustiças e com a corrupção; é ser fiel a uma Palavra que nos desconcerta e não temer o caminho mais difícil. É na fé que encontraremos a força para viver aquilo que realmente vale a pena, e não o que os homens consideram de valia.

Que nós possamos saber encontrar na vontade de Deus, a sabedoria que nos ultrapassa.

oRAÇão Do DIZIMISTA“Recebei, Senhor, a minha oferta. Não é uma esmola, porque não sois mendigo! Não é um auxílio, porque não precisais dele! Também não é o que me sobra, que vos ofereço. Esta oferta representa minha gratidão! Pois o que tenho eu o recebi de vós. Amém!”.

Ritos Iniciais

1. Canto de Entrada (De pé)

RefRão: Irei a Ti, Senhor dos Senho-res, Pai da Eternidade, Deus de Eterno Amor. / Irei a Ti, com hinos de glória, cantando a vitória de um Deus vence-dor.1. No deserto teu povo, Senhor, / teve fome, mas teve alegria. / Animados, cantavam louvores, / ao Senhor que dá o pão, que sacia. / Preferido de Deus, povo eleito, / protegido por imenso amor. / Como nuvem, os cobria do sol. / Como brisa, aliviava o calor.2. Este povo às vezes cansado, / sem coragem, querendo voltar, / mas, cho-rando, pedia perdão: / “Meu Senhor, vamos recomeçar!” / Sim! Iremos a Ti, Pai de amor, / como povo da tua aliança, / mesmo quando esquecemos tuas leis, / muitas vezes, perdendo a esperança.3. Hoje, povo da Nova Aliança, / prosse-guimos, fazendo a história, / esperando por Cristo que vem, / com poder majes-toso em sua glória. / Nós iremos a Ti, meu Jesus, / como ovelhas que seguem o pastor. / Peregrino, este povo é Teu povo. / Caminhamos pra Ti, meu Senhor.

2. SaudaçãoP. Em nome do Pai e do Filho e do Espí-rito Santo.T. Amém.

P. O Senhor, que encaminha os nossos corações para o amor de Deus e a cons-tância de Cristo, esteja convosco.T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

Antífona da Entrada (Cf. Eclo 36,18)

Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do vosso povo eleito: dai a paz àqueles que esperam em vós, para que os vossos profetas sejam verdadeiros.

3. Ato PenitencialP. Peçamos a pureza de coração, que nos torna sensíveis aos irmãos e irmãs que sofrem. (Pausa)

P. Senhor, pelas vezes que fechamos nosso coração à escuta de vossa Palavra, tende piedade de nós. T. Senhor, tende piedade de nós.P. Cristo, pelas vezes que, por nossas obras, não demos testemunho de vosso amor incondicional, tende piedade de nós. T. Cristo, tende piedade de nós.P. Senhor, pelas vezes que buscamos na religião apenas conforto espiritual, esquecendo-nos de que é preciso amar sempre, ajudando os que estão sofrendo, tende piedade de nós. T. Senhor, tende piedade de nós.P. Deus todo-poderoso tenha compai-xão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.T. Amém.

4. Hino de LouvorP. Glória a Deus nas alturas,T. e paz na terra aos homens por ele amados. / Senhor Deus, rei dos céus, / Deus Pai todo-poderoso: / nós vos louva-mos, / nós vos bendizemos, / nós vos ado-ramos, / nós vos glorificamos, / nós vos damos graças por vossa imensa glória. / Senhor Jesus Cristo, filho Unigênito, / Senhor Deus, / Cordeiro de Deus, / filho de Deus Pai. / Vós que tirais o pecado do mundo, / tende piedade de nós. / Vós que tirais o pecado do mundo, / acolhei a nossa súplica. / Vós que estais à direita do Pai, / tende piedade de nós. / Só vós sois o Santo, / só vós, o Senhor, / só vós, o Altíssimo, / Jesus Cristo, / com o espírito Santo, na glória de Deus Pai. / Amém.

5. OraçãoP. OREMOS: Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.T. Amém.

Ano B – no 52 – 13 de setembro de 2015

24o Domingo do Tempo Comum

A missa é a renovação do sacrifício da cruz. Jesus Cristo, nosso Salvador, sofreu a morte de cruz. Não merecendo tão violenta dor, Ele o fez por amor a nós.Entre as alegrias e dores que nossa comunidade hoje apresenta ao altar, destacamos: ...

Entrada e Ação de Graças: Oswaldo José dos Santos; Ofertas e Comunhão: Fr. Fabreti.

Liturgia da PalavraL. O discípulo de Cristo se deixa inter-pelar pela Palavra de Deus, segue o caminho do amor e trata a todos como irmãos e irmãs.

6. Primeira Leitura(Sentados) (Is 50,5-9a)

Leitura do Livro do Profeta Isaías5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arran-carem a barba: não desviei o rosto de bofe-tões e cusparadas. 7Mas, o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassí-vel como pedra, porque sei que não sairei humilhado. 8A meu lado está quem me justifica; alguém me fará objeções? Vejamos. Quem é meu adversário? Apro-xime-se. 9aSim, o Senhor Deus é meu Auxiliador; quem é que me vai condenar? Palavra do Senhor.T. Graças a Deus.

7. Salmo Responsorial [Sl 114 (115)]

RefRão: Andarei na presença de Deus, junto a ele, na terra dos vivos. 1. Eu amo o Senhor, porque ouve * o grito da minha oração. Inclinou para mim seu ouvido, * no dia em que eu o invoquei.2. Prendiam-me as cordas da morte, apertavam-me os laços do abismo; * inva-diam-me angústia e tristeza: eu então invoquei o Senhor * “Salvai, ó Senhor, minha vida!”3. O Senhor é justiça e bondade, * nosso Deus é amor-compaixão. É o Senhor quem defende os humildes: * eu estava oprimido, e salvou-me.4. Libertou minha vida da morte, enxu-gou de meus olhos o pranto * e livrou os meus pés do tropeço. Andarei na presença de Deus, * junto a ele na terra dos vivos!

8. Segunda Leitura (Tg 2,14-18)

Leitura da Carta de São Tiago14Meus irmãos: que adianta alguém dizer que tem fé, quando não a põe em prática? A

fé seria então capaz de salvá-lo? 15Imaginai que um irmão ou uma irmã não têm o que vestir e que lhes falta a comida de cada dia; 16se então alguém de vós lhes disser: “Ide em paz, aquecei-vos”, e: “Comei à vontade”, sem lhes dar o necessário para o corpo, que adiantará isso? 17Assim também a fé: se não se traduz em obras, por si só está morta. 18Em compensação, alguém poderá dizer: “Tu tens a fé e eu tenho a prática!” Tu, mostra-me a tua fé sem as obras, que eu te mostrarei a minha fé pelas obras! Palavra do Senhor.T. Graças a Deus.

9. Aclamação ao Evangelho

(Gl 6,14)

RefRão: Aleluia, Aleluia, Aleluia.L. Eu de nada me glorio, a não ser, da cruz de Cristo; vejo o mundo em cruz pre-gado e para o mundo em cruz me avisto!

10. Evangelho (Mc 8,27-35)

P. O Senhor esteja convosco.T. ele está no meio de nós.P. = Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.T. Glória a vós, Senhor.P. NAQUELE TEMPO, 27Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesaréia de Filipe. No caminho per-guntou aos discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou?” 28Eles respon-deram: “Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ain-da, que és um dos profetas.” 29Então ele perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Mes-sias.” 30Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito. 31Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei; devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias. 32Ele dizia isso abertamen-te. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreen dê-lo. 33Jesus voltou--se, olhou para os discípulos e repreen-deu a Pedro, dizendo: “Vai para longe de mim, Satanás! Tu não pensas como Deus, e sim como os homens.” 34Então

chamou a multidão com seus discípu-los e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 35Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evan-gelho, vai salvá-la.” Palavra da Salvação.T. Glória a vós, Senhor.

11. Homilia (Sentados)

Momento de silêncio para meditação pessoal.

12. Profissão de Fé (De pé)

P. Creio em Deus Pai todo-poderoso,T. criador do céu e da terra. / e em Jesus Cristo, seu único filho, nosso Senhor, / que foi concebido pelo poder do espírito Santo; / nasceu da Virgem Maria; / pade-ceu sob Pôncio Pilatos, / foi crucificado, morto e sepultado. / Desceu à mansão dos mortos; / ressuscitou ao terceiro dia, / subiu aos céus; / está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, / donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. / Creio no espírito Santo; / na Santa Igreja Católica; / na comunhão dos santos; / na remissão dos pecados; / na ressurreição da carne; / na vida eterna. / Amém.

13. Preces da ComunidadeP. Rezemos para que o verdadeiro sen-tido da cruz chegue até os corações de toda a humanidade. 1. Pela Santa Igreja de Deus, para que sua glória seja sempre o Cristo Crucifi-cado e para que, nesta certeza, percorra cada vez mais os mesmos caminhos de seu Senhor, rezemos:T. ouvi-nos, Senhor!2. Por nossa comunidade, para que, fugindo das tentações de uma religião sem amor nem solidariedade, seja reco-nhecida por todos como uma comuni-dade que ama os irmãos e socorre os necessitados, rezemos:3. Por nós, que, neste dia consagrado ao Senhor, nos reunimos em torno do altar, para que nossos corações se deixem tocar pelo amor incondicional de Jesus Cristo e nos dediquemos sempre mais ao amor a Deus e ao próximo, rezemos:

Forma privilegiada de se aproximar da Sagrada Escritura.

Tem 4 momentos: leitura, meditação, oração e contemplação.

Leitura Orante da BíbliaAbrace esta ideia!

Mês da

Bíblia

4. Pelos Círculos Bíblicos e demais gru-pos que se reúnem em torno da Palavra de Deus, para que não se fechem no estudo da Palavra, mas, acima de tudo, coloquem em prática o que a Palavra ensina, rezemos:P. Concedei-nos, ó Deus, a graça de compreender os mistérios do sofrimento humano à luz do amor, transformando, assim, nossas vidas num efetivo serviço a vós e ao próximo. Por Cristo, nosso Senhor.T. Amém.

Liturgia Eucarística

14. Canto das Ofertas (Sentados)

1. Numa terra distante daqui, um povo buscava sua libertação. / Este povo era um povo de escravos já sem esperança no seu coração. RefRão: Deste povo surgiu um pro-feta, de sua vida ao Senhor fez oferta: / ao ouvir a Palavra de Deus que é amor, o seu povo libertou.2. Mas aqui, neste chão, nossa terra, um povo sofrido eleva sua mãos. / Fala alto o Senhor por suas vozes que clamam justiça e libertação. 3. Este povo também tem profeta, de sua vida ao Senhor fez oferta: / escutando a Palavra de Deus lhe chamar, quer seu povo libertar.

15. Convite à Oração (De pé)

P. Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo--poderoso.T. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

16. Oração Sobre as OferendasP. Sede propício, ó Deus, às nossas súpli-cas, e acolhei com bondade as oferendas dos vossos servos e servas para que apro-veite à salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.T. Amém.

17. Oração Eucarística IIP. O Senhor esteja convosco.T. ele está no meio de nós.P. Corações ao alto.T. o nosso coração está em Deus.P. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.T. É nosso dever e nossa salvação.P. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Ele é a vossa palavra viva, pela qual tudo criastes. Ele é o nosso Salvador e Redentor, verdadeiro homem, concebido do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria. Ele, para cumprir a vossa vontade e reunir um povo santo em vosso louvor, estendeu os braços na hora da sua paixão, a fim de vencer a morte e manifestar a ressurreição. Por ele, os anjos celebram vossa grandeza e os santos proclamam vossa glória. Concedei-nos também a nós associar-nos a seus lou-vores, cantando (dizendo) a uma só voz:T. Santo, Santo, Santo...P. Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade. Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e = o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso. T. Santificai nossa oferenda, ó Senhor!P. Estando para ser entregue e abra-çando livremente a paixão, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS. Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças nova-mente, e o deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SAN-GUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM. Eis o mistério da fé!

T. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor, Jesus!P. Celebrando, pois, a memória da mor-te e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!P. E nós vos suplicamos que, partici-pando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.T. fazei de nós um só corpo e um só espírito!P. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade, com o Papa N., com o nosso Bispo N. e todos os ministros do vosso povo.T. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!P. Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na espe-rança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.T. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!P. Enfim, nós vos pedimos, tende pieda-de de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, com São José, seu esposo, com os santos Apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos lou-varmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.T. Concedei-nos o convívio dos eleitos!P. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.T. Amém.

18. Rito da ComunhãoP. Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vín-culo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:T. Pai nosso... (O celebrante continua...)