rizoma
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Mil Platôs – Capitalismo e Esquizofrenia
Deleuze e GuattariPaula Ignacio
Rizoma
Ecosofia
O conceito botânico de rizoma exemplifica o conceito aberto
que Deleuze e Guattari desenvolveram no livro. De onde Deleuze e
Guattari tiraram a palavra rizoma? Como um caule de planta pode
nos ajudar a pensar o mundo moderno e a educação?
A definição botânica de rizoma:
“Rizoma é a extensão do caule que une sucessivos
brotos.”
A grama é um exemplo bastante conhecido de planta
rizomática , assim como o bambu e a cana-de açúcar.
Para Deleuze, o rizoma é inter-relação entre os conceitos. O rizoma é o
modelo de realização dos acontecimentos, que tem espaços e tempos livres,
onde os acontecimentos são potencialidades desenvolvidas das relações entre
os elementos do principio característico das multiplicidades.
O Conceito é o objeto de criação do filósofo. O conceito é múltiplo em
sua composição e nas relações de seus componentes com outros conceitos. Da
mesma forma que as raízes de uma gramínea são ilimitadamente expansíveis,
mantendo a potencialidade de uma nova planta em cada um de seus “nós” (ou
pseudobulbos), os conceitos são dotados de expansão ilimitada e em cada “nó”
ou desdobramento conceitual possui a essência do conceito que o precede,
sem – no entanto – ser uma cópia do conceito original.
Esse modelo se assemelha muito ao padrão geométrico fractal, onde
uma estrutura é reaplicável infinitas vezes, mantendo sempre o seu padrão
original, mas formando uma nova estrutura a partir dali.
Para Deleuze, o rizoma é inter-relação entre os conceitos. O rizoma é o
modelo de realização dos acontecimentos, que tem espaços e tempos livres,
onde os acontecimentos são potencialidades desenvolvidas das relações entre
os elementos do principio característico das multiplicidades.
O Conceito é o objeto de criação do filósofo. O conceito é múltiplo em
sua composição e nas relações de seus componentes com outros conceitos. Da
mesma forma que as raízes de uma gramínea são ilimitadamente expansíveis,
mantendo a potencialidade de uma nova planta em cada um de seus “nós” (ou
pseudobulbos), os conceitos são dotados de expansão ilimitada e em cada “nó”
ou desdobramento conceitual possui a essência do conceito que o precede,
sem – no entanto – ser uma cópia do conceito original.
Esse modelo se assemelha muito ao padrão geométrico fractal, onde
uma estrutura é reaplicável infinitas vezes, mantendo sempre o seu padrão
original, mas formando uma nova estrutura a partir dali.
O livro, assim como o rizoma, deveria atuar como um anel
aberto, um sistema aberto, dentro de cada página conter em si
múltiplas exterioridades: acontecimentos vividos, determinações
históricas, conceitos pensados, indivíduos, grupos, etc.
O ponto de fuga, ou o platô atua quando o rizoma pode ser
quebrado (desterritorializado). “Ele pode ser quebrado em um lugar
qualquer, e também retoma segundo uma ou outra de sua linha ou
segundo suas linhas”
“Um rizoma não começa nem se conclui, ele se encontra
sempre no meio, inter-ser”.
“A árvore impõe o verbo “Ser”, mas o rizoma tem como tecido
a conjunção “e…e…e…”.