..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser...

165
ANÁLISE DE ESTAQUEAMENTO PELO MlÕTODn DAS CARGAS LIMITE DAVID ANTUNES CABRAL TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAí:ÃO DOS PROGRAMAS DE PÕS-GRADUACÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENCÃO DO GRAU DE MESTRE EM CIENCIAS (M.Sc.). Aprovada por: M.~C,O_/ ..r~/l-1· DIRCEU DE ALENCAR VELLOSO (Orientador) FRANCISCO DE REZE RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL NOVEMBRO DE 1982

Transcript of ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser...

Page 1: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

ANÁLISE DE ESTAQUEAMENTO

PELO MlÕTODn DAS CARGAS LIMITE

DAVID ANTUNES CABRAL

TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAí:ÃO DOS PROGRAMAS DE

PÕS-GRADUACÃO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE

JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENCÃO

DO GRAU DE MESTRE EM CIENCIAS (M.Sc.).

Aprovada por:

~~ M.~C,O_/ ..r~/l-1· DIRCEU DE ALENCAR VELLOSO

(Orientador)

FRANCISCO DE REZE

RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL NOVEMBRO DE 1982

Page 2: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

CABRAL, DAVID ANTUNES

Análise de Estaqueamento pelo Método das Cargas

Limite (Rio de Janeiro), 1982.

VIII, 158p. 29,7 cm (COPPE-UFRJ, M.Sc. Engenha­

ria Civil, 1982)

Tese - Univ. Fed. Rio de Janeiro, Fac. de EngE,nh~

ria.

1. Cálculo de Estaqueamento I.COPPE/UFRJ II. Tí­

tulo (série).

II

Page 3: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

à minha 6am1lia, e em e~pecial

a Regina .Célia Sampaio Cab1tal, com

p1to6unda 91tatidão.

III

Page 4: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

AGRADECIMENTO

Ao professor Dirceu de Alencar Velloso pela orientação s~

gura e ao professor Nelson Aoki pelas sugestões e grande incen

tivo que possibilitaram a realização deste trabalho.

A Gerência e Diretoria de Estacas Franki Ltda.,pelo apoio

que sempre recebi.

Aos colegas do Departamento de Projetos e Estudos Esp~

ciais de Estacas Franki Ltda. e ao amigo Paulo Carim, pela aj~

da recebida.

A todos os professores da Coppe e funcionirios de Estacas

Franki Ltda., que direta ou indiretamente contribuiram para o

êxito deste trabalho.

. IV.

Page 5: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

SUMÁRIO

O trabalho apresenta, inicialmente, uma discussão sobref~

tores de segurança e do cálculo de estaqueamento através de teo

ria da elasticidade.

Em seguida, analisa os modos possíveis de rotura das esta

cas e desenvolve estudos que permitem a aplicação d'e método elas

to-plástico para o cálculo de estaqueamentos. Consegue-se, en­

tão, que as cargas nas .estacas mais carregadas sejam redistribui

das para as demais, em função das características do estaque~

mento e da curva carga x recalque de cada estaca.

Os principais objetivos desta tese são uma melhor utiliza

çao das estacas com maior economia nos projetos de fundações e

o cálculo da capacidade de carga de um estaqueamento submetido

a um carregamento inicial de serviço e a um carregamento c:resce_g ';

te correspondente ao modo de rotura que se pretende analisar.

Como aplicação do método desenvolve-se programa de compu­

tador e calcula-se alguns exemplos.

V

Page 6: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

SUMMARY

We first presenta discussion onsafety factors and piling

design using the elasticity theory.

We analyse thereafter the possible typ~s of pile failure

and develop studies which allow us to apply the elastic-plastic

method to piling design.

We may obtain then a redistribution of the load of the

most highly loaded piles to the others, according to the pile

group characteristics and to the load-settlement curve of each

pile.

The main objectives of the present thesis are a better

utilization of piles, increasing the savings in foundation and

the calculation of the rupture of the pile group submitted to

an initial service loading and then to an incremental loading

according to the type of rupture to be analysed.

As an application of the method, we have developed a

computer program and calculated some examples.

VI

Page 7: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

CAPITULO I

INTRODUÇÃO

CAPITULO II

I N D I C E

............................................ 1

NOÇOES DO COEFICIENTE DE SEGURANÇA.................... 3

II.l - Critério Elástico .............................. 3

II.2 - Critério dos Esforços Limites .................. 4

CAPITULO III

MODELOS DE CÁLCULO ELÁSTICO PARA A DETERMINAÇÃO DOSES-

FORÇOS NAS ESTACAS .................................... 8

III.l - Consideraç6es Básicas ......................... 8

III.2 - Sistema Global de Referência.................. 9

III.3 - Sistema de Eixos Paralelos ao Global .......... 9

III.4 - Sistema Local de Coordenadas .................. 9

III.S - Matriz de Rigidez da Estaca................... 12

III.6 - Esforços no Topo de cada Estaca............... 30

III. 7 - Exemplo ....................................... 41

III. 8 - Crítica ao Cálculo Elástico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

CAP!TULO IV

MODOS DE ROTURA DE UMA ESTACA......................... 50

IV.l - Rotura da Estaca por Esforços Axiais ........... 50

IV.2 - Rotura da Estaca por Esforços Transversais .. ... 52

CAP!TULO V

FORMULAÇÃO E RESOLUÇÃO DO PROBLEMA DO CÁLCULO À ROTURA. 60

VII

Page 8: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

V. l - Método Iterativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

V.2 - Método dos Estados Finais ...................... 69

V.3 - Programa de Computador......................... 76

CAPfTULO VI

CARGAS CfCLICAS 86

CAP fTULO VII

CONSIDERAÇOES SOBRE O METODO DE BENT HANSEN .......... 95

CAPfTULO VIII

EXEMPLOS NUMERICOS ................................ " .. VIII. l -

VIII.2 -

VIII.3 -

VIII.4 -

CAPfTULO IX

CONCLUSÃO

Exemplo VI II .1

Exemplo VIII.2

Exemplo VIII.3

Exemplo VI II. 4

.. . . . .................. . .. . ...

............ . . . . . . . . . . . ......

....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

....... . ...... . . . . . . . . . . . . . . .

108

109

117

130

138

149

REFERENCIAS BIBLIOGRÃFICAS .............................. 151

APENDICE I ........................... ·. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 7

·vIII

Page 9: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

e A p r T u L o I

INTRODUÇÃO

~

Um estaqueamento e um grupo de estacas que transmite os

esforços da superestrutura para o solo, sendo o principal probl~

ma do engenheiro projetá-lo da maneira mais econômica e segura

possível.

Normalmente os estaqueamentos sao projetados de forma que

a carga da estaca mais carregada, sob ação dos carregamentos de

serviço, não ultrapasse a carga de rotura da estaca dividida por

um fator de segurança adequado. A distribuição dos esforços nas

estacas é obtida pela teoria da elasticidade.

No entanto, um estaqueamento é urna estrutura que geralme~

te apresenta um alto grau de hiperestaticidade, possuindo, Pº!

tanto, urna elevada capacidade de redistribuição dos esforços, f~

zendo com que o procedimento usual de projeto seja muito conser

vativo e, por conseguinte, antieconôrnico.

No método da carga limite permite-se que as estacas mais

carregadas ao atingirem suas capacidades de carga, ou seja, ao

se plastificarem, redistribuam seus acréscimos de carga para as

demais, desde que o estaqueamento assim o permita. O carregame~

to de rotura será aquele que transformará o estaqueamento em um

mecanismo, sem que seja possível qualquer redistribuição de car

ga.

Deste modo, pode-se obter o fator de segurança do estaque~

menta para um determinado carregamento. Este fator de segurança

Page 10: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

2

sera a relação entre o carregamento de rotura e o de serviço.

E importante ressaltar que um estaqueamento pode possuir

vários carregamentos de rotura diferentes, dependendo da lei de

crescimento do carregamento de serviço.

O método da carga limite apresenta as seguintes vantagens

principais:

a) O grau de utilização das estacas é superior ao dos me

todos elásticos, sendo, portanto, mais econômico;

b) Permite a determinação dos fatores de se,gurança do es

taqueamento para um determinado vetor de carga, comleis

de crescimento arbitrária;

c) Possibilita o conhecimento das estacas que estarão efe­

tivamente trabalhando· quando o carregamento estiver

pr6ximo a rotura.

Neste trabalho fazemos uma rápida revisão dos métodoselás

ticos de cálculo de estaqueamento existentes e desenvolvemos e~

tudos sobre o método da carga limite que permitiram a elaboração

de um programa de computador para cálculo de estaqueamento se­

gundo este método.

Tivemos a preocupação de elaborar o programa de modo a PQ

der ser utilizado por mini-computadores, a fim de torná-lo aces

sível à maioria dos engenheiros projetistas de fundações.

Page 11: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

3

C A p r Tu Lo II

NOÇOES DO COEFICIENTE DE SEGURANÇA

A determinação do coeficiente de segurança de um estaque~

mento ou de uma estrutura qualquer, envolve os seguintes probl~

mas:

Problema Pl

Estudo da distribuição dos esforços exteriores aplicados

à estrutura em cada um de seus elementos. No caso especf

fico de estaqueamento devemos calcular os esforços nas es

tacas sob efeito dos esforços exteriores, considerando as

ligações das estacas com a superestrutura e com o terreno.

Problema PZ

Definição dos esforços máximos que podem ser exercidos so

bre uma estaca isolada, tanto sob o ponto de vista estru

tural como sob o ponto de vista da capacidade de carga.

Problema P3

Definição dos esforços máximos que podem ser exercidos so

bre um grupo de estacas, ou seja, sobre um estaqueamento,

considerando as ligações com a superestrutura e com o ter

reno.

O coeficiente de segurança pode ser definido segundo dois

critérios:

II.l - Critério Cl - Critério Elástico

O cálculo do coeficiente de segurança resulta da

comparação entre as solicitações reais em cada uma das se

Page 12: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

4

çoes da estrutura estudada e das solicitações limites que

podem ser exercidas sobre a seção considerada.

Fe = inf ... k(R .. /r .. k) lJ lJ lJ

(1) onde

i = designa as diferentes seçoes ou elementos da estrutu

ra.

J = designa os diferentes tipos de solicitações (longit~

dinais ou transversais).

k = designa os diferentes casos de carga.

r = designa os esforços atuantes.

R = designa os esforços limites.

Esta definição de coeficiente de segurança envolve

a resolução dos problemas Pl e PZ.

Segundo este critério, o coeficiente de segurança

de um estaqueamento (Fe), será obtido pela relação entre

a capacidade de carga da estaca e a carga da estaca mais

carregada.

II.2 - Critério CZ - Critério dos Esforços Limites

O cálculo do coeficiente de segurança resulta da

comparação entre os esforços exteriores aplicados e o es

forço limite que pode ser suportado por toda a estrutura.

Fp infk(_Ek/ ek} (2) onde

k = designa os diferentes casos de carga.

e = designa os esforços exteriores aplicados.

E = designa o esforço limite correspondente.

Page 13: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

5

Esta definição do coeficiente de segurança envolve

a resolução dos problemas PZ e.P3.

O valor absoluto do coeficiente de segurança de um

estaqueamento deve levar em conta os seguintes fatores

principais:

a) Diferença entre os valores calculados e os valo

res reais, ou seja, a validade do método de cál

culo;

b) Valores de deformações admissíveis da estrutura;

c) Dispersão das medidas características das carga~

d) Combinação das cargas consideradas no vetor car

regamento;

e) Dispersão das características da resistênciadas

estacas;

f) Eficácia do controle de execuçao das estacas;

g) Existência ou não de comprovaçao experimental

em uma determinada obra dos métodos utilizados

para a obtenção da capacidade de carga.

Face ao exposto acima, parece-nos ser muito razoa

vel que o coeficiente de segurança do estaqueamento seja

desmembrado em do is fatores: um fator de segurança para as

cargas e outro para a capacidade de carga das estacas.

A determinação de valores para os fatores de seg~

rança não faz parte deste trabalho. •Apenas como ilustra

ção, listamos a seguir, nas Tabelas 1 e 2, os valores 1n

dicados para o critério de esforços limites no Code 06

Pnaetiee Fon Foundation Engineening - Vani~h Geateehniea.l

In~titute.

Page 14: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

6

Coeficiente de Segurança Combinação de Cargas

da Capacidade de Carga Normal Superior Extrema

Capacidade de carga obtida

sem comprovaçao experimental 2.0 1. 8 1.0

Capacidade de carga obtida

com comprovaçao experimental

em condições similares. 1. 6 1. 45 1. o

Capacidade de carga obtida

com comprovaçao experimental

no local da obra 1. 4 1. 25 1. o

Estes valores devem ser majorados de 1,25 para solos pouco

estudados.

TABELA 1 - COEFICIENTES DE SEGURANÇA DA CAPACIDADE DE CARGA

Coeficiente de Segurança Combinação de Cargas de Carregamentos .No.rma.l Superior Extrema

Peso Próprio Partes da estrutura, solo e nível dãgua 1. o 1. o 1. o

Sobrecargas

Pessoas e Móveis 1. 5 1. 5 O. 5 Veículos e Máquinas 1. 5 1. 5 1. o Estocagens de Materiais 1. 3 1. 3 1. o Estocagens de Líquidos 1. 2 1. 2 1. o Vento 1. 5 1. o 0.4 Correnteza 1. 5 1. o 0.4

TABELA 2 - COEFICIENTES DE SEGURANÇA DE CARREGAMENTOS,

Page 15: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

7

COMBINAÇÃO DE CARGAS:

normal ; Peso próprio+ Sobrecarga

Peso próprio+ Vento

superior; Peso próprio+ Sobrecarga+ Vento

extrema ; Peso próprio+ Sobrecarga+ Vento+ Cargas es­

peciais.

Denomina-se de cargas especiais aquelas de pequena possi­

bilidade de ocorrência no local da obra, como por exemplo, terre

moto e queda de avião.

Page 16: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

8

C A p r Tu Lo III

MODELOS DE CÁLCULO ELÁSTICO PARA A DETERMINAÇÃO DOS ESFORÇOS NAS

ESTACAS

Consideraremos em nossa análise que o bloco de coroamento

das estacas é rígido, ou seja, as distâncias entre os topos das

estacas permanecerão inalteradas.

Os modelos de cálculo da distribuição dos esforços em um

estaqueamento se distinguem em dois grupos: os que consideram a

contenção lateral do terreno e os que não consideram.

Com o uso dos computadores, a tendência é a aplicação do

método da rigidez para o cálculo de estaqueamento e considerar

a influência do solo na determinação da matriz da rigidez da es

taca.

III.l - Considerações Básicas

O Bloco é suposto rígido e as estacas poderão ser

verticais ou inclinadas em quaisquer direções, podendo ter

diferentes características entre si. O programa permite a

análise de:

a) estacas rotuladas no bloco e no solo;

b) estacas engastadas no bloco e no solo;

c) estacas engastadas no bloco e rotuladas no solo;

d) estacas rotuladas no bloco e engastadas no solo;

e) estacas engastadas no bloco e engastadas elas­

ticamente no solo;

f) estacas rotuladas no bloco e engastadas elasti

camente no solo.

Page 17: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

9

III.2 - Sistema Global de Referência

Definiremos um sistema de eixos globais dereferê~

eia formado por um sistema cartesiano direto de eixos

X, Y, Z, onde o eixo dos X é vertical e positivo para bai

xo (ver Fig. 1).

III.3 - Sistema de Eixos Paralelos ao Global

Definiremos um sistema de eixos cartesianos X',

Y', Z', paralelo ao sistema global X, Y, Z, e com origem

no centro da seção reta do topo da estaca

Fig. 1).

III.4 - Sistema Local de Coordenadas

(Ponto O'

Definiremos um sistema de eixos ortogonais

da

X" '

Y'' , Z '' , com origem no centróide da seção reta do topo

da estaca, com o eixo X'' orientado para o pe da estaca

(Ponto P' da Fig. 1) e com os eixos Y" e Z" orientados

segundo os eixos principais de inércia da seção da estaca

(Fig. 2).

Page 18: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

10 z'..p = z' e

Sistema de eixos 11rmci11ois de

. , . merc10

y"

\

~ ~

..p

" \ L sen «: .......

\ p" 1r-- --- --

1 ~ ........ / \ /Y B

'y/ 1 / ........_1

/ ./: /

Y'

Sistema de eixos local - paralelo ao sistema global.

/ X"

y

/

1 1

1

1

/ /

1 /i e 1 /

,,Y/ 1 / / 1 / • /

~~-------}/

X'

-Sistema lobal de eixos-

_fig. i = - Sistemas de eixos -

1

/ /

X

Z'

Z"

/

z

X',p

Page 19: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

11

z"

y"

x"

Eixo principol

de inécia

--- Estaca com seção reta qualquer

SISTEMA DE EIXOS LOCAL

Fig.2

Page 20: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

12

III.5 - Matriz de Rigidez da Estaca

A matriz de rigidez adotada é referida somente aos

deslocamentos e rotações unitárias no topo da estaca, po~

tanto, é uma matriz de 6 x 6.

III.5.1 - Estaca Rotulada no Bloco e no Solo

Este caso foi o mais adotado até a intra

dução dos computadores, pois, além de ser o mais

_simples foi muito bem analisado por Frederico

Schiel em seu famoso trabalho "E4.tâ.t.lc.a d'e E4cf:il.

qu·eamen.to".

Neste caso a.matriz de rigidez da estaca

genérica será (Fig. 3).

E Ax o o o o o -1-

o o o o o o

o o o o o o

[s"J = i o o o o o o

o o o o o o

o o o o o o

FIG. 3 - MATRIZ DE RIGIDEZ DE ESTACA BT-ROTULADA.

Page 21: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

13

Ca:so possamos determinar a curva carga x _recalque

da estaca, o fator E Ax/L deverá ser substituído pela re­

lação P/r, onde ré o valor do recalque para a carga P.

Estaca (t l

/

al Esquema

y"

E Ax

L

z"

E Ax ---L

b l Deslocamento unitário na Direc~o X •

- FIG, 4 -

x"

Page 22: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

Bloco

14

III.5,2 - Estaca Engastada no Bloco e no Solo

Embora a hipótese anterior seja a mais

utilizada, na maioria dos projetos existe o enga~

tamento das estacas nos blocos, uma vez que no ca

so de estacas de concreto, normalmente as armadu

ras das estacas penetram razoavelmente no bloco,

enquanto que no caso das estacas metálicas, estas

penetram pelo menos 30 cm nos blocos, além de te

rem uma armadura de fretagem ou chapa metálica no

topo.

O engastamento no solo énormalmente con

siderado através da substituição das estacas reais

por estacas fictícias com características geométri

cas tais que os deslocamentos possíveis de ocorr~

rem no topo destas sejam iguais àos das estacas

reais (Fig. S).

·. Soló. · .. ,.,. ..

. 9 . .f; . .. .

al Esquema bl Estoco Fictfoio

Page 23: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

15

A matriz de rigidez e o significado de cada ele-

mento da matriz estão indicados nas Figs. 6 e 7.

y" 6Elz Y"

L2 12Elz

EAx - EAx @

t _12 Elz -,

L ' L ... ' L3 ' ' --- ,,

+W-X"

/6Elz X"

L2

z" Y"

z li Y"

-6Eil

f L? _ G lx

L

/ / X" X' /

l-12Eiy / Gix /

-L-L3

Z" Z" y"

1 y"

4Eiy t 2Ely

t 6Elz

t - 6EI2

t / ,- ' L2 L2 L , ' L. , '

' ' .... ---- .... ,_

6Ely X"

/2EI2

X"

L2 L

Z"

·FIG. 6

Page 24: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

S"] i =

E Ax -1-

o

o

o

o

o

o

12 E I z 13

o

o

o

6 E I z 12

16

o

o

12 E I):' 13

o

o

o

o

o

G Ix -1-

o

o

o

o

6 E Iz: 12

o

4 E I):' 1

o

o

6 E Ix 12

o

o

o

4 E I z 1

FIG. 7 - MATRIZ DE RIGIDEZ DE ESTACA BT-ENGASTADA

III.5.3 - Estaca Rotulada no Bloco e Engastada no

Solo

Em alguns estaqueamentos de estacas de

grande diâmetro e, por conseguinte, elevada rigi

dez, como por exemplo, estacas escavadas, pode-se

considerar as estacas rotuladas no bloco. O com

Page 25: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

17

primento equivalente de engastamento e calculado

de maneira aniloga a do caso anterior (Fig. 8}.

Bloco

Estaca-~ Real ,. ·

( i ) . _.

a ) Esquemo b) Estaca Fict(cia

Fig. 8

Page 26: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

18

A matriz de rigidez e o significado de

cada elemento da matriz estão indicados nas Figs.

9 e 10.

E Ax L

y"

_E Ax L

-- 0------11----~-=---= f w z"

y"

!- 3 El y f . L2

... X"

y"

I t

3 E! z L3

3 El z L2

µ ---- x"

3Eiy / ~-- /-3

L~ly

L3

z li .

Fig. 9

Page 27: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

s"] i =

E Ax -1-

o

o

o

o

o

o

3 E I z 13

o

o

o

o

19

o

o

3 E I z 13

o

o

o

o o o

o o o

o o o

o o o

o o o

o o o

FIG. 10 - MATRIZ DE RIGIDEZ DE ESTACA ROTULADA NO

BLOCO E ENGASTADA NO TERRENO.

Page 28: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

20

III.5.4 - Estaca Engastada no Bloco e Rotulada no

Solo

Neste caso, por exemplo, a armadura da

estaca de concreto penetra no bloco, ou no caso

de estaca metálica, a estaca penetra pelo menos

30 e~ no bloco, más, o solo nio possuiresist~ncia

suficiente para promover o engastamento da estaca.

E o caso, por exemplo, de estaqueamento

construído em terrenos que apresentam camadas de

solo mole sobrejacentes a camadas de alta resis

t~ncia ou rocha (Fig. 11).

o) Esquema b) Estoca Fictício

- FIG. H -

Page 29: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

E Ax -L-

--.

z11

z11

21

A matriz de rigidez e o significado de

cada elemento da matriz estio indicados nas Figs.

12 e 13.

y li

_ EAx -L-

-~--. X"

1

y11

X11

y li

z11

z11

1

y li

f 3 Eiz ___ :3 r-3 E.Iz

--........... L3 '

3 Eiz L2

y11

y li

3EI y t L / ------ f

3Eiz i _3Elz L2 L2

,.--- -- ............ / -

/3Eiy

L2

X11

Fig. 12

X"

'J('

Page 30: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

S" J i =

22

..

E Ax o o o o o -1-

o 3 E Iz o o o 3 E Iz 13 12

o o 3 E Iz o - 3 E Iz o 13 12

o o o o o o

- 3 E Ix 3 E Ix o o o o

12 L

o 3 E Iz o o o 3 E Iz L L

FIG. 13 - MATRIZ DE RIGIDEZ DE ESTACA ENGASTADA

NO BLOCO E ROTULADA NO SOLO.

Page 31: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

23

III.5.5 - Estacas Engastadas noBloco e Engastadas

Elasticamente no Solo

Nesta hipótese, consideraremos que as e~

tacas se comportam lateralmente, segundo as hipi

teses da teoria da viga sobre base elástica.

Embora o problema seja um pouco mais com

plexo, pois as estacas atravessam camadas de natu

reza diferente e as característiias de alguns s~

los variam de maneira sensível coma profundidade,

verifica-se que para dados correntes de projetos,

elas podem ser assimiladas a vigas de comprimento

semi-infinito em meio elástico. Este fato torna

irrelevante o problema das condições de apoio nas

extremidades inferiores das estacas, que são deste

modo solicitadas por pequenos esforços de torção, CO_!:

te e flexão, além.naturalmente, de esforços normais.

Assim sendo, temos:

a) Rigidez à compressao

S" ; E Ax (1.1) L (3)

b) Rigidez à torção

Da teoria da elasticidade obtem-se o coeficien

te de rigidez a torção, que é definido por:

S" ; G Tx (4.4) L (4)

c) Rigidez à flexão

A obtenção deste coeficiente é feita a partir

da teoria da viga sobre apoio elástico, consi

derando-se que para qualquer seção, a reaçao

Page 32: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

24

distribuída seja proporcional a deflexão e o

coeficiente de reação horizontal constante.

Admitindo para a estaca X como eixo longitudi

nal e Y um dos transversais (Fig. 14), com as

relações clissitas da resist~ncia dosmateriais

e, considerando-se o equilíbrio de um elemento

infinitesimal de comprimento dx, situado entre

duas seçoes horizontais quaisquer, tem-se:

N.T. M+dM

% q ~Q+dQ \..

dx ESTACA

~ Q '--.______/

"-..__

~~ p• Khy

M

SOLICITAÇÕES NA ESTACA Fig. 14

Page 33: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

25

= (5)

onde:

E = módulo de elasticidade longitudinal do mate

rial da estaca.

Iz = momento de inércia.

q = carga distribuída na estaca.

y = flecha em um ponto qualquer da abiscissa x.

Kh = coeficiente de reaçao horizóntal.

Para um trecho sem carga (q = O), a reaçao hori­

zontal do terreno é a Única força que atua na es

taca. Então, a equaçao anterior toma a forma:

EI d4y/d 4 = -Kh•Y (6) Z X

A solução desta equação diferencial e:

y = e13x c_c1 cos. 13x + Cz sen. 13x) +

+ e -l3 X (C:, cos. 13x + C4 sen. 13x) , onde

13 =Vj Kh (7)

4 E I z

Porém, ~

razoável lim e supor que y = o. X + 00

Logo,

c1 = O· Cz = o. '

y = e -13x e.e 3 cos. l3x + C4 sen 13x) (8)

Aplicando as propriedades de resistência dos mate

riais e analisando a seção de contato entre a es

taca e o bloco (x = O) podemos escrever:

y = Y = e x=O O 3 (_9)

Page 34: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

26

~ ;

80 ; s(-C3+C4) (1 O) dx x;Q

-EI _iy ; M ;2S 2 EI(C4) (11)

dx 2 o x;Q

-EI ~ ; q0;2s 3Er (-C -C) ( 12)

dx 3 3 4 x;Q

A determinação dos coeficientes c3 e c4 dependem

das condições de contorno na extremidade da esta-

ca.

A título informativo calcularemos apenas dois el~

mentes da matriz de rigidez. Por exemplo, para um

deslocamento unitário na direção I, temos:

y ; 1 .=l> C3 ; 1 562 ; 2S 2E Iz (13) o

e ; o .... C4 ;

o 1 522 ; 4S 2E I (14) z

A matriz de rigidez e o significado de cada ele­

mento da matriz estão indicados nas Figs. 15 e 16.

Page 35: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

27

Y" y"

t

z li

y"

! s53 = - 2 ~! E ly

y"

Fig. 15

Page 36: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

_[s"] i .· =

29

III.5.6 - Estacas Rotuladas no Bloco e Engastadas

Elasticamente no Solo

Utilizando-se o mesmo raciocínio do ca

so anterior podemos facilmente obter a matriz de

rigidez da estaca. Repetindo o exemplo paraum des

locamento unitário na direção 2, temos:

s 22 = 2B3 Eiz (15)

Neste caso a matriz de rigidez sera:

O 2B 3 EI z z

o o

o o

o o

o o

o

o

2B3 EI y y

o

o

o

o o o

o o o

o o o

o o o

o o o

o o o

FIG. 17 - MATRIZ DE RIGIDEZ DE ESTACA ROTULADA NO BLOCO E

ENGASTADA ELASTICAMENTE NO SOLO.

Page 37: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

30

·III.6 - Esforços no Topo de Cada Estaca

Seja [F"] i uma matriz coluna formada pelas forças

e momentos resultantes no topo de uma estaca (i), nas di­

reções de seus eixos principais, ou seja, uma matriz refe

rida ao sistema de eixos locais.

Seja [n"] .i uma matriz coluna formada pelos desl!:!_

camentos e rotações que sofrem o topo da estaca (i), nas

direções de seus eixos principais, em função do carrega­

mento atuante no bloco. Deste modo, temos:

(16), onde

· S" é a matriz de rigidez da estaca i, obtida con

forme o item III.S

Portanto, se conhecermos os deslocamentos e rota­

çoes do topo da estaca, podemos calcular os esforços,atua~

tes no topo da estaca pela expressão ( 16) .

Seja [RJ a matriz que transforma esforços e defor

maçoes medidos no sistema (X', Y', Z'), paralelo ao siste

ma global e com a origem coincidente com a origem do sis­

tema local, em esforços e deformações medidas no sistema

local de coordenanadas (X", Y", Z"). Esta matriz nada mais

é do que uma matriz de rotação. Podemos escrever que:

[RJ [F'] =

[RJ [n•J ou ainda que:

e 1 7)

e 1 s)

Page 38: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

31

Das expressoes (16) e (19), tem-se:

[ s"] [ D.,J e ZOA)

Das expressões (18) e (20), tem-se:

Se chamarmos de [s·J a matriz de rigidez daestaca

referida ao sistema paralelo ao global (X', Y', Z'), re-

sulta: [s·J = [RJ-l [s·] [RJ (22)

Deste modo, precisamos determinar a matriz da ro­

tação .[RJ para conhecermos [s·J, uma vez que já analisa­

mos a matriz [s·'] .

Da Fig. 1 podemos observar que os giros :sucessivos

dos eixos são dados pelos ângulos, <j), 0, y ,portanto:

[RJ = [Rqi J [Re J. [Ry J (23)

Sejam Cx, Cy, Cz' os cossenos diretores da estaca

considerada referidos ao sistema de eixos X', Y', Z'

Sejam z1 , Y1 , z1 , as coordenadas no topo da esta­

ca considerada e x2 , Yz, z2 as coordenadas daponta •então:

Xz - x1 e = (24) x L

Yz - yl e = y L e z s)

cz = Zz z1

L (26)

Onde L e o comprimento da estaca

Page 39: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

32

Logo a matriz de rotação R sera dada por:

- Estaca Vertical -

O Cy

- Cy cozY O

Cy senY O

o

o

o

o

o

o

- Estaca Inclinada -

o

o o

o

sen Y

cos y

o

o

o

o

o

o

o

o

-cy cosY

Cy senY

o

o

o

o

o

o

Cy

o

o

o

o

o

o

o

o

o

sen Y

cos y

o

o

o

Page 40: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

33

Onde:

= ( 2 7)

= (28)

Rl3 = ez (29)

R21 = -e ey cosy -e seny (30) X z

V e 2 + ez 2

X . (31)

V 2 + e 2 R22 = eosy ex z

-e e cosy + e seny (3 2) R23 =

z X

V ex2 + ez 2

R31 = ex e seny - e cosy (33) z

V e 2 + e 2 X z

R32 = SenyV e 2 + e z (34) X z

e e2

seny + ex cosy (35)

V

Page 41: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

34

Como a matriz [RJ e ortogonal, sabemos da álgebra ma­

tricial que a matriz inversa [RJ -l é igual a matriz transposta

[RJ T

Portanto, a expressao (22), pode ser reescrita da forma:

Como os esforços externos atuantes no bloco sao normal

mente referidos ao sistema global de referência, definiremos a

matriz [r] de translação que transforma esforços referidos aos

eixos (X, Y, Z) em esforços referidos aos eixos (X', Y', Z').

Logo:

(37) ou,

1 o o o o o F F .r. X X

o 1 o o o o Fy F y

o o 1 º· o o F F •· z z

=

o z1 -Yl 1 o o M M ;

X X

-z1 o x1 o 1 o M M ·' y y

yl xl o o o 1 M M '· z z

De modo análogo, definiremos uma matriz [v] que trans­

forme as deformações (deslocamentos e rotações) referidos aos

eixos (X, Y, Z) em deformações referidas aos eixos (X', Y', Z').

Logo:

[v J . [n J = . [n J (}8) ou,

Page 42: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

35

1 o o o z1 -Y D D .,.

1 X X

o 1 o -Z o xl D D -'

1 y y

o o 1 yl -X o D D ·' 1 z z

=

o o o 1 o o w w '· X X

o o o o 1 o wy wy '

o o o o o 1 wz wz '

Substituindo os termos da expressao (21) temos encontra

do nas expressões (37) e (38), vem:

Donde:

[F]= [r] -1 [RJ -1 [sJ. [RJ [v] [D] (40) [F]o= [RrJ-1 [sJ [RJ [v] [D] (41)

Deste modo concluímos que a matriz de rigidez [s] da J.

estaca referida ao sistema global sera:

[s] i= [Rr] -1 [s'] J. [RJ [v] ( 4 2)

Como o trabalho realizado em qualquer sistema de coorde

nadas deve ser o mesmo

Page 43: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

36

Substituindo (37) e (38) em (43), vem:

(44)

Portanto, [r]T [v] = matriz identidade.

Logo:

[rTJ-~ [v] (45) ou

[r-1] T=[v] ( 46) ou

[rJ-1 = [v]T (4 7)

Substituindo na expressao (42) e sabendo-se que [RJ -l

= [RJ r, tem-se:

=

[s]i =[Rv]T [s·,]1

e 4 8J

Deste modo, os esforços no topo de cada estaca, referidos

ao sistema de eixos global, serão dados pela expressão:

111. 6 .1 - Deslocamentos e Rotações Finais do Bloco-Ma triz

de Rigidez da Estrutura.

Seja [A] uma matriz coluna das forças e momentos ex

ternos atuantes no bloco referidos ao sistema global de

coordenadas, Sendo no n9 de estacas, de acordo com ascon

<lições de equilíbrio, temos:

= ~ [FJ. i=l l

(50)

Page 44: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

37

Da expressao (49), podemos escrever:

=

n l:

i=l (51)

Como estamos supondo que o bloco é rígido, os

deslocamentos e rotações das estacas referidos à origem

do sistema de eixos global serão iguais aos deslocamen

tos e rotações finais do bloco.

Logo,

Chamando de S a matriz de rigidez daestrutura

(bloco + estaca), tem-se que:

[s] -~ [s] i 1=1 · · ·

(53) =

Portanto, os deslocamentos e rotações finais

do bloco (referidos ao sistema global) serão dados por

III.6.2 - Forças e momentos finais no topo de

·cada Estaca Referidos aos Eixos Lo-

cais.

Das expressoes (18) e (38), podem e~

crever que:

(5 5)

Portanto, as forças e momentos finais no topo

de cada estaca referidos aos eixos locais, podem ser ob

Page 45: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

38

tidos pela expressao (16), isto é:

Assim sendo, podemos esquematizar o fluxogra­

ma geral para o cálculo elástico de estaqueamento, de

acordo com o exposto acima:

Page 46: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

,,,,

39

FLUXOGRAMA 1

LEITURA DAS PROPRIEDADES 00 SOLO

DAS ESTACAS E DO CARREGAMENTO.

'

CÁLCULO DA MATRIZ DE RIGIDEZ LOCAL

DA ESTACA SEGUNDO o ITEM :m:.o.

' ,

CÁLCULO DA MATRIZ DE RIGIDEZ

GLOBAL DO ESTAQUEAMENTO.

t

>---=SIM

~ CÁLCULO DO VETOR DESLOCAMENTO

DO BLOCO DO ESTAQUEAMENTO,

' CALCULO 00 VETOR DESLOCANENTO

DA ESTACA.

' CALCULO DOS ESFOÇOS

NAS ESTACAS.

RESULTADOS

Page 47: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

NÃO • }---,..:==--<:

1

NÃO

EXISTEM LINHAS DA MATRIZ DE

RIGIDEZ PROPORCIONAIS,

SIM

REALIZAR ROTAÇlO DO

SISTEMA OE EIXOS.

40

2

SIM

NÃO

INTRODUZIR NR ELEVADO NA LINHA DA

MATRIZ CORRESPONDENTE A ESTA DIREÇÃO

' IM

CALCULO

IMPOSSTVEL

Page 48: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

41

III.7 - Exemplo n9 1 - Cálculo Elástico

Este exemplo foi retirado da bibliografia 8.

Trata-se do cálculo de um estaqueamento constitui

do por 8 estacas de concreto armado (Fig. 18), com incli­

naçao de 12°.

Para análise deste estaqueamento faremos três hi­

póteses de funcionamento estrutural:

hipótese 1 - Estacas rotuladas no bloco e no solo

hipótese 2 - Estacas engastadas no bloco e rotula

das no solo.

hipótese 3 - Estacas engastadas no bloco e engas­

tadas elasticamente no solo.

O v.etor carregamento considerado foi o seguinte:

Fx = 450tf; Fy =-15tf; Fz = 48tf

Mx = 7tfm; My =-63tfm; Mz = 42tfm.

150 100, 100

+--·......_,_._ ,qa

-t- r.- ·-+---

,oo

+· - · :r:'2~---+--'----l---+-----"µ.I -~ $,

1

t x·

Fig. 18

Page 49: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

ANALISE ELASTICA 42

TESE DE MESTRADO

ANALISE ELASTICA

[:>AC:

DADOS DA- E~TACAS

ESTACA X Y Z ALFA E:ETA CiAMA I:c< I 'T' I Z L 1 [i_ 1] -2. 50 :1. ~:::i0 15. 00 90. 00 90. 00 0. 002 0. 00:1 0. 001 20. 0 2 0. 0 -:1. 00 :1. 00 :15. 00 :180. 00 180. 00 0. 002 0. 001 0. 00i 20. 0 3 0. 0 Í. 00 i. 00 :15. 00 0. 80 0. 00 0. 002 0. 001 0. 00:1 28. 0 4 0. 0 2. 50 í. 00 :l.5. 0~~l 90. 0(1 90. (IÜ f1_ (1!]2 \.j_ [il):1 O. ~)01 20. 0 5 0. 0 -2. 50 -~- 00 :15. (1(1 -::LJ:5 .. 0(1 -:13:5. 00 (1_ ()(::i2 O. [H]:1 i:::-i. ~H~l:1 20. [i f. 0. 0 -i. 00 -1. 00 15. 00 90. 00 ~U. 00 0. 002 0. 001 0. 00:1 20. 0 7 0. 0 :1. 00 -1. 00 15. 00 90. 80 90. 00 0. 002 0. 00:1 0. 00:1 20. 0 8 0. 0 2. 50 -1. 00 :15. ~~ -45. 00 -45. 00 0. 002 0. 001 0. 00:1 20. 0

HIP 1 - ESTACAS ROT NO BLOCO E ROT NO SOLO

DADOS DAS CARGAS

'" ·-:!T-- 15. 00 HZ= 4e. 01J

F.:ES! __ ,1_ TAr::.c,·=:

[)ESLOCAf1ENTOS E ROTACOES DO BLOCO

ccc NAS ESTACAS - SISTEMA LOCAL

ESTR(:R :1 2

4 ~

·-' E-7

F:,-,: 6[1_ 1),:1

:=:o. 6[i

7. 7121 51.. 96 45. 69

74. :39

FlTI

(1, l._iJ._1

[1. Oü O. 00 (i. (1(1

[i_ 1]0

(1_ [1(1

.o. t]ü

[t. t:;:10

FZ tj_ (i(i

t:::1. l::.1\..:..i

!-:::1. Ü(l

l], 0ü Ü. Üfl ü. C1C1 o. c10 1-:::1_ 0(i

r-1:,-,: O. l.)ü

O. ()0

f:1. CiO (1. l;;,11::,1

(i. (i[i

ü. i;::1[1

O. J21(!

0. t:tl::.i

MITI

1:1. üO t;:i_ t:::1(1

Ü. (i[I

121_ 012:i (1_ 00 O. C1C1 O. c1c1 (1. 00

7. OD

MZ O. Cn3 (1_ 0(1

Ü. (H]

O. Oü O. t.30 ü. (1J.3 (1_ 01-3 L]. ljlj

M'r1=-

Page 50: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

HIP 2 - ESTACAS ENG NO BLOCO E ROT NO SOLO

DADO~ DAS CARGA~

N:~ 450. 00

RFSI_BE_ TAC•Ce·=;

DESLOCAMENTOS E ROTACOES DO BLOCO

D::-='.= 0. 0(14 DZ= 0. ~::1~)J:

ESF. NAS ESTACAS - SISTEMA LOCAL

ESTACA 1 2

r ·-' 6 7

F '···' ,··,

59. 7:'::: ?f:. 75 :1.(1. 56 52 .. 7(1

-:,-:, -:-,..., 1 ( . ...::-.:-:

74. 4:=: 64. 0::=:

FITI

0. (12 (i. i;;:13:

-(1_ 03: ü. DC1 O. [11 ü. [12

0. [1:1

-0. 04

FZ 0. 0:1

-[1_ ü4 -~::i. l]i

[1. [i1

-0. 07 0. 02 0. 02

-0. (15

M>< L::1. i:::10 ÇJ (i(i

(1. Ü[i

~]. Oü ~]. (1[1

0. 00 ~], (1(1

!21. i30

43

M1T

1

-0. 24 [1. 93: ü. 2:1

-(1. 24 :l. 54

-E1. 42 -(1_ 42

J .. (12

MZ 0. 59 ~]. 7i

-LZ1. 75 ~::1 _ :1_ :1 t1. 23: [1. 44 [1_ 24

-1~1. :::~o

!-!IF' J_ - .ESTACAS ENG NO BLO()] E EN(~:: EL. t·JO SC)LC) KH=5[nJT.-··'M2

DADOS DAS CARGAS

H1r1~- 1.5. [iD

F-.'. E SI_! L. TA E> Ct ·=;

DESL.OCAMENTOS E ROTRCOES DO BLOCO

DZ= [1. (i1~1'2i

ESF. NAS ESTACAS - SISTEMA LOCAL

ESTACA :l

F '·.-' ,··,

55. 4-2 F 1

11

O. 11 Ü. 16

FZ 1. :3:6

-:L J:? :1. 57 ·1 3:6

r-1:,-,: [1_ (il]

o. o~: 2 ~-

t:,

7

56. :1.3: 44. 6~~ 5:1.. [14 67. 96 67. 51-65. 75 55. t::,t:,

-2. 3:7

-:1.. 5:1. -o. c13·

ü. 1.7 -3:. J:ü

-:1. 75 1. 21 1. 21 O. 4:1

-[1. (:1L::i

O. ü[1

i.3. rl1. (1_ ui._1

Ü. i:::tü -1~\ (10

M1T

1

-1. ::,::;::: 2. ~]7

-1. ::,::;::: 2. 22

-1. 2:l -1. 2:l_ -0. 99

MZ 12'. 76 (i_ 07

-2. 43'. :1. J:[1

-2. 1.5 ü. 61 O. ::;:3·.

-3:. 9~]

MZ= 42. C::

F~Z=- (1. C

Page 51: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

44

O gráfico indicado na Fig. 19. permite visualizar a dif~

rença dos valores de carga nas estacas para as diversas hipóte­

ses. Torna-se claro que o efeito do solo, através do engastame~

to elástico da estaca, é o de redistribuir os deslocamentos do

topo das estacas, dando ao estaqueamento um comportamento mais

uniforme.

90

~

80 I CONVENQOES

' !,' ::--... r--._~

____ i? HIPOTESE

1 \

/! '!

70

,/

c--·i .. ..... _ --...... --......

60

50

j ,1

40

1 l

2

1 /1 1

1

ff \ 1 1

o 1

'''l ,!

30

10

E.1 E.2 E.3

I ,_

1}-·f-.---·-i

·' ,/ / .f

"' .,

E.4 E.5 E.6

Fig. 19

~ ·,

1 ', "'·"·, '1

" 1

E.7 E.8

ESTACAS

• ..

Page 52: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

45

A definiçio do fator de segurança do estaqueamento fi~a

condicionada à hipótese de cálculo.

Por exemplo, suponhamos que a carga de rotura da estaca

seja de 140 tf.

Segundo a la. hipótese, utilizada na maioria dos proj~

tos, o fator de segurança seria (critério elástico).

Fe = 140

80,6 = 1,8

Segundo a 3a. hipótese, temos:

140 Fe = = 2,1 68

Evidentemente, estamos considerando que a estaca está

corretamente dimensionada, estruturalmente, para os momentosfle

tores de engastamento.

Assim sendo, o estaqueamento nao seria aceito segundo a

NBSl/78, caso fosse adotado pelo projetista a hipótese l.Porém,

o mesmo estaqueamento, segundo a mesma NBSl/78 seria perfeit~

mente aceito, caso fosse utilizada a hipótese 3.

Page 53: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

46

III.8 - Crítica ao Cálculo Elástico

Dentre as críticas que podemos fazer ao cálculo de esta

queamento por método elástico, duas são de grande importância:

a) A carga máxima em apenas uma estaca define a segura:!!:

ça de todo o e$taqueamento.

De fato, na análise elástica, calcula-se a distribui

ção de cargas nas estacas e compara-se a carga na es

taca mais carregada com a combinação de carga mais

desfavorável; com a carga limite da estaca. Se a car

gana estaca mais carregada for maior que a carga li

mite, dividida por um fator de segurança adequado, d~

ve-se mudar o projeto, não importando se o estaque~

mento possui uma ou cem estacas.

Este critério é totalmente antieconômico, pois, umes

taqueamento e normalmente uma estrutura altamente hi

perestática e, por conseguinte, pode redistribuir os

esforços máximos nas estacas.

b) O aumento de estacas pode levar a uma diminuição do

fator de segurança do estaqueamento.

De fato, várias vezes temos estaqueamento nos quais

a introdução de novas estacas levai conclusão erro­

nea de que o fator de segurança diminuiµ. Analisemos

por exemplo, o estaqueamento que se segue:

Page 54: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

... .. ó

47

0.29-f

Carga máxima. das estacas - O, 40 N

N

1

1

,· ~. 1 ,· 1--, 1

e---. .,.......

Fig. 20

A força N está aplicada no ponto A.

Adotando-se a h.ipótese de estacas bi-rotuladas

f 1 , 2, 3 = N = -3- 0,33N

O fator de seguranç·a do estaqueamento da Fig. 20

dado por: Fe = O, 4N

0,33N = 1,2

sera

Suponhamos agora que o projetista deseje aumentar o fa

tor segurança e coloque mais uma estaca (Fig. 21)

Page 55: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

48

1

~ .. .. o

'"'7 ""7 A ~ A .. ..

o

-+ N

-+, ,- --, ,-- --, 1

~ - 1

1

Fig. 21

A carga na estaca mais carregada sera:

N

4 + Nx O, 2 9 1 x O, 87 1 = O, 4 2 N > O, 4N

2 X (Q,87 1) 2

O novo fator de segurança do estaqueamento sera:

Fe = O ,4N

0,42N = 0,95<1.0

Logo, a conclusão da análise elástica é a de que o pro­

jetista ao colocar mais uma estaca provocou a rotura do estaque~

mento.

Pelo método da carga limite, os fatores de segurança se

rao:

Page 56: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

49

Estaqueamento com três estacas (Fig. 20) - Fp = 1,2

Estaqueamento com quatro estacas (Fig. 21).Fp = 1,20

Estes valores sao bem mais coerentes do que os valores

anteriores, pois, a.introdução de mais urna estaca nao de-

_ve diminuir a segurança do estaqueamento, urna vez que nao te

mos esforços de tração nas estacas.

Page 57: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

50

CAPÍTULO IV

MODOS DE ROTURA DE UMA ESTACA

Antes de estabelecermos as bases do cálculo a rotura de um

estaqueamento, analisaremos os modos de rotúr,a de uma estaca.

Ao contrário dos elementos da superestrutura (vigas, lajes,

pilares etc.), a rotura de uma estaca pode ser reversível ou ir

reversível.

A rotura e reversível ou do primeiro genero, quando cessado

o carregamento que a levou à rotura, a estaca encontra-se emco~

dições de receber novas cargas. O exemplo mais comum deste tipo

de rotura é a própria cravação de uma estaca, onde cada golpe do

martelo provoca a rotura do solo ao longo da estaca.

A rotura é irreversível ou do segundo genero, quando cessa

do o carregamento de rotura, a estaca não mais poderá receber

carga. E o caso da rotura estrutural da estaca.

E importante ressaltar que no primeiro caso (_rotura reversí

vell, a estaca mantém a carga de rotura, enquanto que no segu~

do caso, a carga na estaca retorna instantaneamente a zero.

IV .1 - Ro.tura da Estaca por Esforços Axiais.

IV.1.1 - Rotura do Terreno

E do tipo mais comum de rotura. AFig. 22 i~

dica o diagrama carga x recalque usualmente encontra

do.

Page 58: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

T

51

R3 PE

Ri ----------

R2 ---------------

w a

" " • u w •

FIG. 22 - CURVA CARGA x RECÀLQUE ADOTADA.

T = carga de rotura da estaca a tração.

PM CARGA

PE = carga a partir da qual a rigidez da estaca dimi

nui. Esta carga normalmente ê maior que a resi~

tência de atrito lateral, uma vez que aresistê~

eia de ponta também ê despertada . _ . ., ..

no inic,i;o do

do carregamento.

Este valor ê de grande importânci.a para o pr2_

jeto de estacas escavadas.

PM = carga de rotura da estaca.

A rotura do terreno é geralmente reversível.

IV.1.2 - Rotura Estrutural da Estaca

A rotura estrutural é mais rara de ocorrer

uma vez que as características mecânicas dos mate-

Page 59: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

52

riais da estaca sao bem mais conhecidas do que as do

solo.

A rotura estrutural normalmente ocorre quag

do nao se estudam com rigor as fases executivas de

uma obra ou quando o estaqueamento já está concluído

e por um motivo qualquer o vetor carregamento é alt~

rado, seja em sua direção e sentido, seja no valor do

módulo.

A estaca pode romper por tração pura ou com

pressao pura e, caso possa ocorrer flambagem, também

podemos ter rotura por flexo-compressão. Evidentemen

te trata-se de uma rotura irreversível.

IV.2 - Rotura da Estaca por Esforços Transversais.

Quand~ consideramos a influência do solo no cálculo

do estaqueamento ou o engastamento das estacas no bloco, d~

vemos analisar a rotura de estaca por esforços transversais.

Neste caso temos também dois tipos de rotura.

IV.2.1 - Rotura do Terreno

O comportamento do solo em relação à estaca

carregada lateralmente, usualmente é representadopor

curvas p-y, que relacionam a resistência do solo com

a deformação lateral da estaca para várias profundi­

dades, segundo indicado na Fig. 23.

Page 60: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

53P

p

y

p

y

y

y

FIG. 23 - CURVAS "P-Y"

x- X - 1

X: X z

X - X - 4

y

Em geral estas curvas sao não-lineares e de

pendem de vários parâmetros, tais como: profundidade,

resistência ao esforço cisalhante do solo e numero

de ciclos de carga.

O módulo da reaçao do solo e definido como

Es = ___]2_ y

(56)

Es pode variar arbitrariamente com a profu~

didade e a deformação lateral da estaca. No entanto,

considera~se usualmente que varia linearmente com a

profundidade, ou seja,

Es = K.x (57)

As curvas p-y foram obtidas de testes expe­

rimentais utilizando-se estacas em escala real e pa-

Page 61: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

54

ra as seguintes condiç&es:

a - Argilas moles e rijas submersas.

b Argilas rijas acima do nível freático.

c - Areias submersas e acima do nível prático.

Deste modo, a análise do conjunto estaca x

solo envolveria os seguintes passos indicados no flu

xograma 2.

Page 62: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

55 FLUXOGRAMA 2

' FLUXOGRAMA DE ANALISE DE ESFORÇOS LATERAIS EM ESTACAS.

LEITURA DAS PROPRIEDADES

00 SOLO I DA ESTACA E DAS

SOLICITAÇÕES LATERAIS.

,,

' PRESSÃO EFETIVA, PRESSÃO CALCULO DA

CISALHANTE DO SOLO E CURVAS "' p - y "

NAS DIFERENTES PROFUNDIDADES.

'I

CALCULO DA MATRIZ OE RtGIDEZ DOS SEGMENTOS

2 . DA ESTACA E MATRIZ DE RIGIDEZ DO SOLO ~

ASSOCIADA. MONTAGEM DA MATRIZ DE RIGIDEZ

GLOBAL DA ESTACA.

/

RESOLUçÂO DO SISTEMA OE EQUAÇÕES NOS GRAUS OE

LIBERDADE DE DESLOCAMENTO, ROTAÇÃO E/OU CURVATURA.

" ,,

COM OS DESLOCAMENTOS LATERAIS CONHECIDOS, VERtFICAçÃo

00 EQUILi'BRIO OE FORÇAS NAS CURVAS "P - Y ". cÁLClLO

DA NORMA EUCLIDIANA.

' 1

- Nlo NORMA EUCLIOlANA :S TOLERÃNQA

'

'"SIN .

' CALCULO DOS ESFORÇOS INTERNOS E REAÇÂo

DO SOLO A PARTIR DOS DESLOCAMENTOS

GENERALIZADOS EN CADA SEGMENTO DA ESTACA.

' '

l

Page 63: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

56

1

CALCULO DA INFLUÊNCIA ENTRE SI DAS

ESTACA:S EFEITO DE GRUPO. CÁLCULO

OE NORMA EUCLIDIANA.

SIM

SAIDA DE DADOS

Page 64: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

57

Porém, se adotássemos este procedimento duplame~

te interativo em nosso estudo tornaríamos o processo pr~

ticamente inviável, pois, exigiria a utilização de comp~

tadores de grande porte, muito rápidos e, por conseguin­

te, extremamente dispendiosos.

Além disso, as curvas "p-y" estão baseadas num nu

mero reduzido de ensaios e foram pouco testadas para car

gas estáticas permanentes.

Deste modo, adotaremos o procedimento indicado no

fluxograma 3 que fornece resultados aceitáveis para uma

análise na rotura.

Page 65: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

58

FLUXOGRAMA 3

FLUXOGRAMA ADOTADO PARA ANÁLISE DE ESFORÇOS LATERAIS EM ESTACAS,

NÃO

ROTURA DO SOLO POR

ESft>RÇOS TRANSVERSAIS

ESTAQUEAIIENTO ROMPEU

LEITURA DAS PROPRIEDADES DO SOLO I DAS

ESTACAS E DAS SOLICITAÇOES LATERAIS.

CÁLCULO DA MATRIZ DE RIGIDEZ LOCAL

DA ESTACA SEGUNDO o ITEM m.s.

CÁLCULO DA MATRIZ DE RIGIDEZ

DO ESTAQUEAMENTO •

• CALCULO DOS ESFORÇOS

TRANSVERSAIS EM CADA ESTACA

SIM

SOLO RESISTE AS SOLICITAÇÕES

LATERAIS IMPOSTAS.

SI li

• PROSSEGlE O CALCULO

Page 66: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

59

IV.2.2 - Rotura Estrutural da Estaca.

A estaca pode romper por flexo-tração oufle

xo-compressão e trata-se de uma rotura irreversível.

A análise estrutural da estaca já está bas

tante desenvolvida e conhecida, seja para estacas de

madeira, concreto ou aço.

Este assunto é analisado em detalhe nas bi

bliografias 12,34,35,36,37,40 e 44.

Page 67: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

60

C A p r T u L o V

FORMULAÇÃO E RESOLUÇÃO DO PROBLEMA DO CÁLCULO À ROTURA.

Quando os esforços exteriores aplicados e os deslocamentos

da superestrutura são tais que a reaçao em uma dada es.ta:ca·ultra

passa a capacidade de carga, a estaca continuará a ter os deslo

camentos que lhe são impostos pela superestrutura, porem, a car

gana estaca permanecerá constante e igual ao valor da capacid~

de de carga, desde que não ocorra a rotura estrutural.

Neste caso, a presença no estaqueamento de um grupo de esta

casque ainda estão na fase elástica e que nao sao um mecanismo,

limitam sensivelmente os deslocamentos nas estacas já plastifi­

cadas e absorvem quaisquer acréscimos de carregamento no esta­

queamento.

O estaqueamento irá romper quando este grupo de estacas que

ainda se encontra na fase elástica se transformar em um mecanis

mo para os esforços aplicados pela superestrutura, ou seja, ar~

tura fica caracterizada pela .incompatibilidade da matriz.c~e.rigidez

do estaqueamento.em relação à matriz de carregamento.

Até recentemente a determinação da carga rotura era realiza

da segundo o incremento ao longo da própria direção do vetor de

carregamento de serviço, significando que todas as componentes

do vetor eram multiplicadas pela mesma constante.

Deste modo, a carga de rotura era obtida pela seguinte rela·

çao (Fig. 24) ... Fp E e s 8)

Page 68: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

... Er =

Fp = ... E =

61

carregamento de rotura

fator de segurança à rotura

carregamento de serviço

HI

Mi

e1

e2

\ \ \ \

Ni

\ \

-·- \

FIG. 24

\

Esta maneira de obter o carregamento de rotura restringia

bastante a aplicabilidade do método, pois, as componentes doca!

regamente, segundo os eixos coordenados, geralmente sofremacrés

cimos variiveis, corno nos estaqueamentos dospilares de pontes,

nos quais as componentes horizontais da resultante sofrem varia

ções diferentes da componente vertical. Assim, a direção do car

regamente geralmente não permanece constante.

Através do Teorema da Unicidade da Rotura, desenvolvido por

Vandepitte e vilido para plastificações do primeiro gênero, con

seguiu-se que o crescimento do carregamento fosse realizado in­

dependentemente da direção final da carga de rotura, porém, es-

Page 69: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

62

ta direção continuava tendo que. ser estabelecida a p11..i.011.L (Fig.

2 5) •

Segundo o Teorema da Unicidade da Rotura, se aplastificação

das estacas é reversível, o carregamento de rotura de um esta­

queamento sob açao de um carregamento de direção dada é Único.

e ,

ea

\ \

/

HI

MI

~ \

\ \

NI

\ -- \ \

FIG. 25

/

e1

Porém, como dissemos acima, para as aplicações práticas, e

interessante considerar estados de rotura nos quais o suportedo

carregamento de rotura não é conhecido â p11..i.011..i. e corresponde a

crescimentos, independente dos esforços, seja em função de sua

própria natureza, seja em função da introdução de es:fo"rços .exce:e,

cionais.

Deste modo, devemos procurar analisar um estado de rotura

( -+E, -+ E), onde:

Page 70: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

63 .... E corresponde a um estado de carregamento de serviço carac-

terizado pelas 6 componentes dos esforços exteriores em

serviço.

+ E corresponde a uma base de crescimento de esforços, com a

direção do modo de rotura que se pretende analisar e ca

racterizado pelas seis componentes de esforços exteriores

suplementares que provocarão a rotura.

+ -+ Logo, o estado de rotura associado a (E,E ,), corresponde a

. :+ + .-um sistema de esforços exteriores E + E , onde o parametro À ca-

racteriza a resistência do estaqueamento em função do modo dero

tura que se pretende analisar (Fig. 26).

>..,ê ).. ;; ÀRÊ \

\

1 \

\ \

e, \ \

ea \ --- \ \

Fig. 26

Page 71: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

64

Este procedimento pode ser adotado apos os trabalhos de De­

monsablon, que estendeu o teorema de Valdepitte para a análise + +

de um estado de rotura (E E ) , da seguinte forma:

Teorema dos Estados Correspondentes de Demonsablon:

"Sejam Tm e PMm os limites de plastificação do

primeiro gênero das estacas e fm os esforços que +

lhes são impostos por um carregamento E. O esta-+

do de rotura associado a [t, 1) irá coincidir com _,_ _,_

o estado de rotura associado a (0,E) desde que os

novos limites de plastificação das estacas

Tm - fm e PMm - fm.

sejam

Do teorema de Demonsablon concluímos que para a-_,_ _,_

nalisarmos o estado de rotura (E, E) devemos pri-:-+, +

meiro carregar o estaqueamento com o vetor (E, o).

Caso não ocorra plastificação reversível ou irre­

versível, podemos prosseguir em nossa análise. Ca-

so ocorra, deverá ser escolhido um novo vetor .-+ E

que não produza plastificação em qualquer estaca.

Baseados nos teoremas acima,: podemos desenvolver

os seguintes métodos de análise limite de estaque~

mentas:

a) Método Iterativo

b) Método dos êstados finais

Embora estes métodos possam ser utilizados para

quaisquer condições de apoio entre estaca-bloco e

estaca-solo e, o nosso programa também aceite qual

quer tipo de apoio, limitaremos nossa análise aoca

Page 72: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

65

so de estacas bi-rotuladas, a fim de facilitar a

verificação dos nossos estudos, uma vez que esta

área de pesquisa é relativamente nova e os poucos

trabalhos publicados sobre o assunto referem-se ap~

nas a estacas bi-rotuladas.

V.l - O Método Iterativo

O método iterativo consiste na simulação matemática dopr~

cesso físico de rotura do grupo de estacas ou seja, a carga e

aumentada paulatinamente, com cada estágio. de carga ·.correspon­

dente, por exemplo, a uma fase executiva ou a uma etapa do pro­

cesso de rotura que se deseje analisar.

As diversas etapas do carregamento de rotura serao deter­

minadas pela expressao:

A cada incremento do vetor carregamento devemos realiza,ro

cálculo do estaqueamento para verificarmos se alguna es;tacaatig

giu a plastificação e se esta plastificação é reversível ou ir­

reversível.

Como as cargas nas estacas poderão ser elevadas, devemos

utilizar um diagrama carga·~ deslocamento do tipo indicado na

Figura 22.

Quando a carga na estaca é inferior a PE, a componente

S" (.1, 1) da matriz de rigidez da estaca é obtida da forma usual

da maioria dos programas de cálculo de estaqueamento, ou sej.a,

S'' (.1, 1) ; ~~ (60)

Page 73: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

66

Porém, quando a carga ultrapassar a PE, ovalor.de s''(I,+).

diminui e o cálculo da rigidez longitudinal da estaca torna-se

mais complexo.

Para este cálculo, em nosso programa, usaremos o método

iterativo com o seguinte procedimento:

T

Com a rigidez inicialmente calculada Obtemos valo

res para a carga e o recalque na estaca (P 1 e r 1).

Com este valor de r1, ·calculamos o valor da carga coI_

respondente na curva carga x recalque (P~). Caso a

diferença entre PR1 e P1 seja menor do que atole

r~ncia exigida, o valor de P1 s~rá considerado sati!

fatório e a rigidez não será modificada. Caso contrá

rio será adotada uma nova rigidez igu.il a PR1 / r1 ,e o

cálculo reiniciado. O processo se repete atê que te

nhamos PRn-Pn. < Tolerância. A rigidez final

PRn/rrt (Fig. 27).

r,

r, r, r, r.

R3 PE

FIG. 27

p PM CARGA

sera

Page 74: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

67

Quando ocorre a plastificação em uma dada estaca, devemos

verificar se esta plastificação é reversível ou irreversível.

Caso seja reversível, a carga na estaca deixa de ser uma

incógnita e passa a ser considerada como uma carga externa que

está sendo aplicada no estaqueamento, ou seja, a matriz de rigl

dez da estaca é retirada da matriz de rigidez da estrutura e a

carga da estaca é subtraída da matriz carregamento.

[s] = [s] - [sJ·i

[E]j= [E]j- [FJ i

[FJ 1 = [Rv][ [F'ji

(61)

(6 2)

(63), onde

[s] = matriz de rigidez da estrutura referida ao siste­

ma global.

[s] i = matriz de rigidez da estaca plastificada referida

=

ao sistema global.

vetor carregamento na etapa j. Ver expressao 59.

vetor formado pelas forças e momentos resultantes

no topo da estacai, referido ao sistema local.

vetor formado pelas forças e momentos resultantes

no topo da estacai, referido ao sistema logal.

Após estas modificações o cálculo deverá ser reiniciado e

obtida uma nova distribuição dos esforços nas estacas.

Caso a plastificação seja irreversível (roturaestrutural)

a matriz de rigidez da estaca é retirada damatriz de rigidez da

Page 75: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

68

estrutura sem que ocorra qualquer modificação na matriz de car­

regamento.

Verifica-se então se a nova redistribuição de esforços tau

sou a plastificação de novas estacas ou nao.

Caso existam novas plasti.ficações, devemos repetir o pro­

cesso acima. Caso contrário podemos incrementar o carregamento

e recomeçar a análise.

Repetiremos este procedimento atê que o grupo de estacas

que ainda não se plastificaram formem um mecanismo para o carre

garnento aplicado. Corno a matriz de rigidez do estaqueamento e

formada apenas pelas matrizes de rigidez destas estacas que ai~

da estão na fase elástica (ver eq. 61), a matriz de rigidez does

taquearnento passa a ser incompatível com a matriz do carregarne~

to, ficando deste modo caracterizada a rotura do estaqueamento.

Neste processo devemos ressaltar dois fatores:

a - Durante a evolução do carregamento, algumas

plastificadas podem retornar a fase elástica.

caso ternos:

[s] ~ [s] + [s] 1 (64)

[EJ] = [Ej] + [FJ i (65)

estacas

Neste

b - Com a plastificação das estacas a rigidez do estaque~

rnento vai diminuindo, segundo a expressao 61,ou seja,

a deforrnabilidade do estaqueamento aumenta, obnigando

o projetista a urna análise cuidadosa · do;s 'deslocamen­

tos do bloco.

Page 76: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

69

V.2 - Método dos estados finais

O método dos estados finais e uma aplicação da Pro­

gramação Linear para a determinação da carga de rotura do

estaqueamento.

A Programação Linear é uma técnica de otimização la_!'.

gamente utilizada na resolução de problemas que tenham

seus modelos representados por expressões lineares ou pa~

síveis de serem linearizadas.

Uma vez obtido o modelo linear, constituído pelafug

çao obj.etiva (linear) e pelas restrições lineares, a pro­

gramação linear se incumbe de achar a sua solução Ótima.

Existem vários métodos para se obter a solução Óti­

ma, sendo que o mais indicado para o nosso tipo de probl~

ma e o método Simplex.

O método Simplex baseia-se em tres teo>remas·.fundamen

tais:

Teorema I

O conjunto de todas as soluções compatíveis dom~

dela de programação linear é um conjunto convexo.

Teorema II

Toda solução compatível do modelo linear é um pog

to extremo do conjunto das soluções compatíveis, is

to é, do conjunto convexo do Teorema I.

Teorema III

a) Se a função objetiva possui um máximo (~Ínimo)

finito, então pelo menos uma solução Ótima é um pog

Page 77: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

70

to extremo do conjunto convexo,

b) Se a função o bj et iva assUljle o máximo (JUÍnimo )_ em

mais de um ponto extrenio, então e.la toma o mesmo valor p~

ra qualquer combinação convexa desses pontos extremos,

A prova destes teoremas encontra-se na. bibliografia.

O nosso objetivo é o de determinarmos a função objetiva e

as restrições lineares, uma vez que jâ existem vários programas

de computador desenvolvidos segundo o método Simplex.

Para podermos aplicar a Programação Linear ao nosso pro­

blema, devemos fazer as seguintes hipóteses simplificadoras:

a - Todas as plastificações são reversíveis

b - A rigidez da estaca permanece constante atê a rotura.

Com estas hipóteses temos;

a - Os esforços nas estacas, fi-, satisfazem as equaçoes:

b - Os esforços nas estacas equilibram os esforços exter-

l: Cx · f: ; E, +· À · E l l l :J .

l: Cy. f. ; E2 + À·E2 1 l J

l: Czi fi ; E3 + ÀJ E 3

l: (yiCZi-Zi Cyi) fi; E, + À-'E, J

l: ( z · Cx ·) f.; Es + À· E s ], 1 1 J

I (-yiCxj_) f· 1 ; EG + À ··E 6

J

Resumindo, temos:

l: a - f·. = E + À • Eri 1 .< n < 6 n1 1 n J ,

(_67)_

(_6 8)

(_691

(_7 O)

(_71 )_

(.7 2}

(_7 3}

Pelo menos em uma equação, um dos valores de tj será dife

Page 78: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

71

rente de zero. Eliminando-se\ nesta equaçao, (e,q,-13), temos:

r (aik Ek

a. ) f. = Ek - --Ell 1n 1

EkEn VK ./an (74) En

com

F = e:! [ l: a.n f. - En] J i 1 1 (75)

As equaçoes (66) a (74) sao as restrições lineares, enqua~

to que a equaçao (75) é a função objetiva.

Realmente, procuramos obter o máximo valor de À para o

qual o estaqueamento ainda não rompeu, ou seja, procuramos o ma

ximo da expressão 75, no domínio de validade das expressões (66)

a (74).

O exemplo simples indicado a seguir mostra como o método

funciona.

Exemplo 2

Obter o valor do carregamento de rotura do estaqueamento

abaixo, sabendo-se que: .,. E = Carregamento de serviço (5tf; O; O; O; O; O) .,. E = Base de incremento do carregamento (l;tf; O; O; O; O; ltfm)

T = Carga máxima a tração - Stf

PM = Carga máxima a compressão: lütf.

Page 79: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

as

72 z

E1 E2

y

1 1.0 1 1.0

y

,---.

l. FIG. 28

Com estes dados podemos escrever:

- 5 < f1 < 10 (76)

- 5 < f2 < 10 (7 7)

f1 + íz 2. 5 + À,l (78)

f2 - fl 2. o ... À.l (79)

A equação (79) permite obter a função

f2 fl < À (80)

Substituindo esta equaçao na equaçao

restrições lineares:

- 5 < fl :< 10

- s < f2

< 10

fl 2. 2, 5

(81)

(82)

(83)

objetiva.

(79) , podemos obter

A representação grifica destas restrições lineares estão

indicadas na Fig. 29.

Notamos que o conjunto convexo do Teorema I é a reta A.B.

Page 80: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

73

Segundo o Teorema II, a solução é um ponto extremo da reta AB,

ou seja, ou o ponto A ou o ponto B. O Teorema III nos garante

que a solução é Única.

f2 ' •

to B

1 •ITER. K

1 • •ITER.3

1

5_

' ITER.2

1 · ITER.1

-5 2.5

L -5

A

FIG. 2 9

Analisando o ponto A temos:

fl = 2,5; f2 = -5

À =-5" 2,5,=-7,5

Analisando o ponto B temos:

f1

=2,5, f 2 =10

À·= 10 2,5 = 7,5

--,

1

1

1 10 .

h-

_J

Logo, a resposta correta é À = 7,5 e o carregamento dero

-tura e

(12 , 5 t f; O ; O~ . O ; . O ; , 7 ; 5 t fm) .

Page 81: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

74

Caso fôssemos utilizar o método interativo, teríamos:

INTERAÇÃO N9 1 - À= O

fl = 2,5; f2 = 2,5

INTERAÇÃO N9 2 - À= 2,5

F1 = 2,5; f 2 = 5.0

INTERAÇÃO N9 3 - À= 3,5

f 1 = 2,5; f 2 = 6.o

INTERAÇÃO N9 K - À = 7, 5

f = 2 , 5 ; f2 = 10 1

ESTAQUEAMENTO ROMPEU ÀMÁX. = 7, 5,. ' A diferença entre o método da Programação Linear e o méto

do interativo fica mais clara através da ariilise da Fig. 30,que

simboliza o espaço Rn dos esforços das estacas.

Todos os pontos estritamente no interior do domínio D, d~

limitado pelas restriçôes lineares correspondem a carregamentos

externos que podem ser absorvidos pelo estaqueamento.

O carregamento de rotura corresponde ao ponto .ER do contor

no.

Segundo o método da Programação Linear,. caminharemos :sobte

o contorno de D, a partir de uma base qualquer, como por exemplo

A. De A iremos para B e de B para R.

Page 82: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

75

-A e -D

FIG. 30

Segundo o método iterativo, ou seja, segundo o processo

real de carregamento, caminhamos no interior de D, por exemplo,

de O para E e de E para Ei.

Caso a rotura da estaca seja irreversível, oprocesso real

de carregamento poderi conduzir a carregamentos de rdtura dife­

rentes de ER. Neste caso, o método da Programação Linear nao p~

deri ser utilizado, uma vez que o carregamento de rotura depen­

deri do processo de incremento das cargas.

Face ao exposto acima, podemos concluir que o método da

Programação Linear, quando possível de ser aplicado, peTmii.te,uma

substancial redução do esforço computacional e, por.. conseguinte,

grande redução dos custos de cálculo.

Page 83: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

76

V.3 - Programa de Computador

Como aplicação da teoria apresentada neste trabalho,

desenvolvemos um programa de computador que permite o cál

culo à rotura de estaqueamento.

O modelo de cálculo escolhido foi o Método Iterati­

vo, pois permite a análise de roturas reversíveis e irre

versíveis e possibilita o conhecimento do comportamento do

estaqueamento para cada etapa do carregamento.

Embora a sub-rotina que calcula as matrizes de rigl

dez local das estacas esteja preparada para quaisquer co~

<lições de apoio entre a estaca e o bloco e a estaca e o

solo, o cálculo à rotura será realizado apenas para oca­

so de estacas bi-rotuladas.

Como alertamos no item V.la análise na rotura per­

mite que as cargas nas estacas sejam elevadas e, quando as

cargas aumentam, a rigidez longitudinal da estaca varia.

Esta variação ê maior a medida que a carga na estaca aproxl

ma-sé da carga de rotura.

Desta forma, o programa foi elaborado para permitir

o uso de curvas "carga x recalque" do tipo indicado na

Fig. 22. Esta curva pode ser diferente para cada estaca.

A seguir, indicamos o fluxograma esquemático e a lis

tagem do programa que foi processado em um mini-computador

tipo Wang 2200, em linguagem BASIC.

Page 84: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

77

LEITURA DAS CARACTERISTICAS

DO ESTAQUEAMENTO

LEITURA DO VETOR DO CARREGAMENTO DE

SERVIÇO E DA BASE DE CRESCIMENTO DO

CARREGAMENTO.

CÁLCULO DA MATRIZ .DE RIGIDEZ

LOCAL DA ESTACA .

. CÁLCULO DA MATRIZ DE RIGIDEZ

GLOBAL DO ESTAQUEAMENTO.

N;!.o

2

Page 85: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

78

2

cÁLCULO DO VETOR DESLOCAMENTO

DO ESTAQUEAMENTO

CALCULO DO VETOR DESLOCAMENTO DA ESTACA

' CALéJ.!LO DOS ESFORÇOS NAS ESlACAS

4 SIM

SIM

[s],[s]+ [sJ1

[E]J•[E]J+[F] 1

RIGIDEZ DE ALGUMA ESTACA

PRECISA SER. AJUSTADA'?

NÃO

NÃO

LGUMA ESTACA RETOR

A FASE ELÁSTICA

NÃO

RESULTADOS

3

AJUSTE DA MATRIZ DE

RIGIDEZ DA ESTACA

AJUSTE DA MATRIZ DE

RIGIDEZ DO ESTAQUEAMENTO

Page 86: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

1

ESTAQUEAMENTO

NÃO ABSORVE ESFORÇO . EM

DETERMINADA OIREçÁ07

NÂO

EXISTEM LINHAS DA MATRIZ

DE RIGIDEZ PROPORCIONAIS

. MATRIZ CARREGAMENTO SÃO

IGUALMENTE PROPORCIONAIS?

SIM

REALIZAR ROTAÇÃO DO

SISTEMA OE EIXOS

2

79

EXISTE ESFORÇO

NESTA DIREÇÃO?

SIM ESíAOUEAMENTO

NÃO

INTRODUZIR N• ELEVADO NA LINHA

DA MATRIZ CORRESPONDENTE A E51"A

DIREÇÃO

ROMPEU

Page 87: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

80

4

ROTURA É REVERSIVEL 7 >--~-----"-'N Ã::.,O'----,

SIM

. · [s]=[s]-[s];

[E] ,=[ E J.-[ F] 1 J .1

5

Page 88: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

81

10 Df ;, -----------------------------------------

20 % CALC.DE ESTAQ. ANALISE ELASTO-PLASTICA

30%

40 % TESE DE MESTRADO - DAC

50 % -----------------------------------------60 DIM R(6,6),S(6.6),Fl(6),A(6),D(f),U(6,6),P(6,6),F(6),F2(6),R2(6,5)

,N(50):SELECT D

70 SEI,ECT PRINT 215(90):PRINT HEX(OE):PRINTUSING 20:PRINT HEX(OAOE):PP.

INTUSING 40:PRINT HEX(OAOAOAOE):PP.INTUSING 90:PRHJT HEX(OA):PRINTUSHJG

11 O: PR IlJT HEX ( OAOA)

80%

90 %

100%

110 % ETA GA1·1A

ES';'ACA

DADOS DAS ESTACAS

X y z T PE PL ALFA B

120 SELECT PRINT 005(64):PRINT HEX(03):INPl1T "NUM. ESTACAS =",il :FOP ,T

=l TO N:SELECT PRINT 005(64)

130 PRINT HEX(03):PRINT "ESTACA = 11 ,J:HlPUT "X",Xl:INPUT "Y = 11 ,Yl:D:PUT

"Z", Zl: INPUT "ALFA",AO: INPUT "I3ETA =" ,BO: INPUT "GA1,1A" ,GO: INPUT "PVi", 73

: INPUT "T", Z4: INPUT "PE", Pl: INPUT "R3",R3: INPUT "L" ,L

140 INPUT "A.",Al:INPUT "IX",Il:INPUT "IY",I2:D!PUT "TZ",I3:IJ1PUT "E",

E:INPUT "KH",X7:X8=(X7/(4*E*I2))!.25:X9=(X7/(4*E*I3))!.25

150 INPUT "Rl 11, Rl: INPUT "R2", R 2: Kl =l : X 2=Xl +L* COS (A O): Y2=Yl +L * SIN (AO) *C

OS(BO):Z2=Zl+L*SIN(AO)*SIN(B0)

160 SELECT PRINT 215(90):PRINTUSING 170,J,Xl,Yl,Zl,Z4,Pl,Z3,AO,BO,GJ:S

(l,l)=Pl/Rl:GOSUB '150:NEXT J

170% ## -##.## -##.## -##.## -#### #### #### ##.## -#f#

.# -##.#

190% CARREGAi1EN1'0

210 X9=0:RF.WIND :INPUT "FS",F9:FOR D=l TO 'í:INPUT "P(D)",Fl(D)

220 NEXT D: PRINT HEX(OAOAOAOAOE): PPIHTUSIJJG 230,P9: PRillT HEY(OA): ?RH!':'

USING 240,Fl(l);F1(2);Fl(3);Fl(4);Fl(5);Fl(6)

Page 89: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

230 %

.24 0%

82

DADOS DAS CARGAS (LAM.=# .##)

N=#### .#T HY=####T H'l=f!/!#f/T

##'N M7.=#### .#TM

250%

260% PROGRAMA PRINCIPAL

270%

MX=### #f!TM MY=l/f!f.:#f.!

280 MAT R2=ZER:FOR J=l TO JJ:GOSUB '160:GOSUB '10:!,8=J:1·1AT R2=R2+P

290 NEXT J : PRINT HEX(OAOA) :MAT N = ZER:MAT R=R2

300 X9=X9+1:A5=0:RE\I/IND :GOSUB 1 40:MAT R=R2:Z9=1:FOR !".=l TO 6:IF A(K)]

10 THEN 610:,JEXT K

310 PRINT HEX(OAOE:):PRINTUSING 320,X9:PFINT HEX(OAOA):PRHTTUSJ!!G 330:P

RINT HEX(OA):PRINTUSING 340:PRINT HEX(OA)

320% INTERACAO ##

33 O;(

340%

RZ

DX

DESL. E ROT. DO BLOCO

DY DZ RX RY

350 PRINTUSING 370,A (1 ),A (2) ,A(3) ,A(4) ,Jl.(5) ,A ( 6): PPINT HEX(O/l.OA): PPI!'T

USING 360:PRINT HEX(AO):PRillTUSING 380

3 60%

37 0%

##.###RD

###.##CM

380%

MZ

ESTACA

ESF'. NAS ESTACAS - SISTP.1A LOCAL

### .##C'.•1 fifi .##fRf

FX FY PZ

390 FOR J9=1 TO N:GOSUB 1 160:IF N(J?)=lOOQ THEK 410:GOSUP 'l)

fi#. f;##Rf.

MY

400 MAT D=ZER:MAT D=U*A:f.1/l.T F=S*D:GOSUB '200:BJl.C:ÇSPJl.CE l:GOSUB '15G

41 O PR INTUSING 4 2 O, J9; F ( 1); F ( 2); F ( 3); F ( 4 ) ; F ( 5); F ( 6) , E$

4 20% ## -###.#

##/! ##

#### ### jJ ll J: JJ 11 ., rr r:

430 NEXT J9: IF Jl.5=1 THEN 300: PRIHT HEX(OAOAOA) :GO'fO 210

####

4 40 DEFFN I l O: !fJAT U=ZER: X5=X2-Xl: Y5=Y2-Yl: Z5;Z2-Zl: ':r=GO: C l =X5/L: C2=Y5/L

: C3=Z5/L: Q=SQR (Cl ! 2+C3 ! 2): IF Q- .01] OTHEN 4 60

Page 90: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

83

450 U(l,2)=C2:U(2,l)=-C2*COS(T):U(2,3)=SIN(T):U(3,l)=C2*SIN(T):U(3,3)=

COS(T):GOTO 480.

460 U(l,l)=Cl:U(l,2)=C2:U(l,3)=C3:U(2,l)=(-Cl*C2*COS(T)-C3*SIN(T))/Q:U

(2,2)=Q*COS(T):U(2,3)=(-C2*C3*COS(T)+Cl*SIN(T))/Q:U(3,l)=(Cl 1 C2*SI!i(T)

-C3*COS (T) )/Q

47 O U ( 3, 2 )=-Q* SIN (T) :U ( 3, 3) = (C 2*C3* SIN (T) +Cll'COS ( T) )/q

480 U(l,4)=-Zl*U(l,2)+Yl*U(l,3):rr(1,s)=Zl*U(l,l)~Xl*U(l,3):d(l,5)=-Yl"

U(l,l)+Xl*U(l,2):U(2,4)=-Zl*U(2,2)+Yl*U(2,3)

490 U(2,5)=Zl*U(2,l)-Xl*U(2,3):U(2,6)=-Yl*U(2,l)+Xl*U(2,2):U(3,~)=-Zll1

U(3,2)+Yl*U(3,3):U(3,5)=Zl*U(3,l)-Xl*U(3,3):U(3,6)=-Yl*U(3,l)+Xl•U(3,2

)

5DO GOSUB '250;GOSUB 'CALCON;GOSUB 'DATACON

510 FOR Jl=lTO 3:FOR J2=1TO 3:U(Jl+3,J2+3)=U(,Tl,J2):NEXT J2:;JEX'[· Jl

520 MAT P=ZER:FOR C=lTO 6:FOR D=lTO 6:FOR J!4=1TO 6:P(C,D)=F(C,D)+S(C,,T

4)*U(J4,D):NEXT J4:HEXT D:NEXT C:MJI.T R=ZER:FOR C=lTO 6:FOR D=l'l'O ,6:FOR

J4=1TO ··6:R(C,D)=R(C,D)+U(J4,C)*P(J.4,D):NEXT J4:NEXT D:!JEXT C

53 O RETURN

540 DEPFN'30: IF F(l)]Z4 ~HEN 550:F(l)=Z4:GOTO 5(0

550 F (l)=Z3

560 E$="P'':MAT P=TRil(U):!:JAT U=P:T'1AT F2=U*F:MAT Fl=Fl-F2:'1(J9.)=1000

570 REWRH

580 DEFFN'40:FOR C=lTO 6: IF' R2(C,C) ]OTHEN 600: IF F'l(C)=n TliEN 590:f'o~

O 610

590 R2(C,C)=l0!15

600 NEXT C:GOSUB '120:REWRN

610 PRINT HEX(OAOAOAOE): PRil,TUSING 620:END

620 % ESTA(1UEA,·1ENTO ROMPEU

630 DEFFN'120:G9=C

640 MAT D=ZER:MAT Jl.=ZER:MAT P=ZER:FOR.I=l TO 5:FOR N2=I TO 5:T2=1:F'OR

J=l TO 6

650 IF R2(N2+1,J)=C THEN 660:GOTO 690

650 IF R2(I,J)=O THEN 670:T2=2:GOTO 750

670 IF J=l THEN 630:D(J)=D(J-l):GOTO 700

Page 91: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

84

680 D(J)=O:GOTO 700

690 D(J)=R2(I,J)/R2(N2+1,J)

700 NEXT J

710 FOR J2=1 TO 5:FOR Nl=J2 TO 5:IF D(Nl+l)=O THEN 720:GOTO 730

720 IP D(J2)=0 THE'1 740:T2=2:GOTO 740

730 A=D(J2)/D(Nl+l):Ici' ABS(l-A)[.001 THEN 740:T2=2

740 NEXT Nl:NL'CT J2

750 IF T2=1 THEN 760:GOTO 780

760 K=Fl(I)/Fl(N2+1):IF ABS(l-K/D(l))[,001 THEN 770:GOTO 610

770 GOSUB '130:G9=1:GOTO 800

780 NEXT N2: NEXT I: IF G9=1 THEN 800:MAT P=DTV(R2)

7 90 MA T A=P*Fl

8 00 RETURN

810 DEFFN' 13 O : STOP :MA T R=ZER: MAT P=ZEP.: MAT D=ZER

820 J8=R2(1,l)*R2(2,2)-R2(1,2)!2:IF ABS(JS)[.022 THEN 83C:GOTO 840

830 X=O:Y=O:tOTO 850

840 X=(-R2(1, 6)*R2(1, 2)+P.2(2, 6)*R2(1,l) )/JS: Y=(R2(2,()l"R2(1, 2)-R2(1, {.)

*R2(2,2) )/JS

3 50 K=2*R2(1, 2 )/ (R2 (1, 1 )-R2 ( 2, 2)) :Xl= ( (-2/K) +SQR ( ( 41K ! 2 )+4) )/2: }.2=Xl/ (

SQR (1 + Xl ! 2)) : X3 =1/ SQR ( 1 +Xl ! 2) : R ( 1, 1) =X3: R ( 1, 2) =X 2: R ( 2, 1) =-X2: R ( ?., 2) =X3

:R(3,3)=1:R(4,3)=-Y:R(4,4)=X3:R(4,5)=X2

860 R(5,3)=X:R(5,4)=-X2:R(5,5)=X3:R(6,l)=Y:R(6,2)=-X:R(6,6)=1

870 FOR I=l TO 6:FOR J=l TO 6:FOR J4=1 TO 6:P(I,J)=P(I,J)+R2(I,J4)*R(J

'J4)

880 NEXT J4:NEXT J:NEXT I:MAT R2=ZER

890 FOR I=l TO 6:FOR J=l TO 6:FOR Jl!=l TO 6:R(I,J)=R2(I,J)+R(I,J4)~P(

J4' J)

900 NEXT J4:NEXT J:NEXT I:FOR Il=l TO 6:FOR Jl=l TO 6:IF JI.BS(R2(I1,Jl)

)[.002 THEN 910:GOTO 930

910 R2(I1,Jl)=O:IF R2(I1,Il)=O THEN 920:GOTO 930

920 R2(Il,I1)=10!20

93 O NEXT Jl: NEXT Il

940 !1AT A=R*Fl:'rnT P=I1N(R2) :MAT D =Pi'Jl.:MAT P = 7R~'(R) :ViA'f A=P*D:f'ETU

RH

Page 92: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

85

950 DE'<'FN'l50:DATA SAVE Xl,Yl,Zl,X2,Y2,Z2,AO,B0,GO,L,F(l),P(2),F(3),:"(

4), F ( 5), F ( 6), Z3, Z4, Pl ,Rl, R 2, R3, S (1, 1), E'.t: RETURN

960 DEFF:,J'l60:D,\TA LOAD Xl,Yl,Zl,X2,Y2,Z2,AD,B0,GO,L,P(l),F(2),F(3),F(

4), F ( 5), F ( 6), Z3, Z4, Pl, Rl, R 2, R3, S (1, 1), E~: RETURN

97 O DEFFN 1 200: Kl=Pl/Rl: IF R2=Rl THEN 980: K2= ( Z3-Pl )/ (R2-Rl): GO':'O

980 K2=0

00 -, ..,, ,, .)

990 IF D(l)[R3 THEN 1020: IF D(l)]Rl THEN 1000:S(l,l)=Kl:E~;="E":GOTD 10

30

1000 IF D(l)]R2 THEN 1020:E$=''EP":P=Pl+K2*(D(l)-Rl):K=((P/D(l))-S(l,l)

)/S(l,l):IF ABS(P-F(l))]5 THEN 1010:GOTO 1030

1010 1HJ9)=!l(J9)+1:S(l,l)=P/D(l):MAT R=(K)*R:MA':i' R2=R2+R:A5=1:GOT'O 103

o 1020 A5=1:MAT R2=R2-R:G0SUB '30

1030 RETURN

lOllO DEFFN' 250

105D ON X GOTO 1090,1060,1070,1080,1100

1060 S(1,l)=E*Al/L:S(2,2)=12*E*I3/L!3:S(2,6)=L*S(2,2)*,5:S(3,3)=12HE•I

2/L!3:S(3,5)=-L*S(3,3)*,5:S(4,4)=G*I1/L:S(5,3)=S(3,5):S(5,5)=S(3,3)''L!

2/3:S(6,2)=S(2,6):S(6,6)=S(2,2)1L!2/3:GOTO lllC

1070 S(l,l)=E*Al/L:S(2,2)=3*E*I3/L!3:S(3,3)=31 P:I2/L!3:GOTO 1110

1080 S(1,l)=E*Al/L:S(2,2)=3*E*I3/L!3:S(2,6)=L*S(2,2):S(3,3)=3*E*I2/L!3

:S(3,5)=-L*S(3,3):S(5,3)=S(3,5):S(5,5)=S(3,3)*L!2:S(6,2)=S(2,6):S((,F)

=S(2,2)*L!2:GOTO 1110

1090 S(l,l)=E*Al/L:GOTO 1110

1100 S(l,l)=E*Al/L:S(2,2)=ll*X9!3*I3*E:S(2,6)=S(2,2)/(2*XO):S(3,3)=4*X8

!3 1 E1 I2:S(3,5)=S(3,3)/(-2*X8):S(4,4)=G*Il/L:S(5,3)=S(3,5):S(5,5)=2 11 Y8 1

E1 I2:S(6,2)=S(2,6):S(6,6)=21 X9*E1 I3:GOTO 1110

1110 RETURN

Page 93: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

86

e A p r Tu Lo VI

CARGAS CfCLICAS

Em nossa análise da carga limite, urna vez determinado um

padrão de rotura, o cálculo dos esforços nas estacas é realiza­

do para cada incremento de carga, até que ocorra o colapso do

estaqueamento pela formação de um mecanismo de rotura. A análi­

se de cada estágio do carregamento é realizada partindo-se da

hipótese de que as cargas são estáticas e possuem valores cons­

tantes em cada estágio.

Na realidade, as componentes do vetor carregamento podem

variar aleatoriamente dentro de certos limites e independent~

mente urna das outras. Estes limites correspondem ao máximo e mi

nirno valores possíveis das cargas. Por exemplo, quando conside­

ramos no carregamento a influência do vento, devemos · levar em

conta o vento soprando de urna direção, a falta de vento e o ven

to soprando da direção oposta.

Assim sendo, ao invés de um valor de trabalho das cargas,

ternos na prática urna faixa de valores das cargas.· Para certas

cargas, esta faixa é coberta várias vezes durante a vida does­

taqueamento, originando cargas repetidas e com valores variáveis.

Existem dois efeitos principais a serem considerados des-

ta variação aleatória e repetitiva das cargas:

a - Alternância de plastificação

b - Rotura incremental.

A alternância de plastificação ocorre quanto ternos na rnes

ma estaca, ora plastificação de tração, oraplastificação de com

Page 94: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

87

pressao. O efeito deste fenômeno na capacidade de carga da esta

ca ainda e assunto pouco conhecido e merecedor,portanto, de maio

res estudos e pesquisas.

- . A rotura incremental ocorre quando temos var1os ciclos de

carga causando a plastificação de algumas estacas sem produzir

a rotura do estaqueamento. Cada ciclo pode causar a plastifica­

ção de grupos de estacas diferentes e reconduzir à fase elásti­

ca estacas que foram plastificadas em ciclos anteriores. A esta

ca pode ficar com deslocamentos residuais cada vez que ela se

plastificar e retornar à fase elástica. A supe.rposição destes

deslocamentos residuais pode provocar a rotura do estaqueamento.

A rotura incremental passou a ser melhor pesquisada a par

tir do desenvolvimento das estruturas 06tíóho11.e., ondeem curto e~

paço de tempo podemos ter vários ciclús de elevados carregamen­

tos laterais provocados, por exemplo, pela ação de ondas e tem­

pestades.

Os trabalhos de Matlock indicados nas bibl. 32 e 33, base~

dos em ensaios de laboratório (Fig. 31) e em algumas provas de

carga em estacas submetidas a carregamento lateral cíclico, con

cluem que para pequenos deslocamentos horizontais, existe umará

pida estabilização da resistência do solo logo para os primeiros

ciclos, enquanto que para deslocamentos maiores existe uma pro­

gressiva diminuição da resistência do solo.

Assim sendo, segundo Matlock, o projetista deve obter a

curva envoltória das resistências mínimas dos carregamentos cí­

clicos para cada faixa de deslocamento horizontal (Fig. 32).

Page 95: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

88

~ deslocamento

~d

de~locamen!o -......,,eJ.-"'-­max1mo

amostra a ensaiado

p

Resultado do ensaio de

um ciclo

Fig. 31

ser

J\...deslocamento máximo

adesão

Page 96: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

89

-,

Resultado final de teste de cargo horizontal

ciclice realizado em laboratorio para 4 valores

de deslocamento .

Fig. 32

Page 97: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

90

O principal problema reside nos poucos ensaios disponí­

veis que permitam aferir os diversos métodos de obtenção de cur

vas "p-y" para carregamento cíclico e verificar se os resultados

laboratório são confiáveis ou não. Como obtidos em ensaios de

il~tração, indicamos na Fig.33 a diferença de resultados obti

dos na determinação de curvas "p-y" usando dois critérios dife­

rentes.

Embora os esforços laterais cíclicos também provoquem es

forças axiais cíclicos nas estacas, praticamente não existem da

dos disponíveis para a determinação de curvas "T-Z" para

tipo de carregamento.

este

o Neste trabalho, estamos considerando que os carregamen-

tos laterais apenas acarretam esforços axiais nas estacas, ous~

ja, nosso problema consiste em obtermos curvas "T-Z" para carr~

gamento cíclico. No entanto, como a determinação destas curvas

ainda necessita de melhores estudos, recomendamos que a envoltÓ

ria das resistências mínimas seja feita através da realizaçãode

provas de carga verticais cíclicas.

O cálculo do estaqueamento seria então o.realizado segu_!!

do o procedimento indicado no Capítulo V, com os valores das re

sistências mínimas considerados no traçado da curva carga x des

locamento.

Caso seja impossível a realização deste tipo de prova de

carga, deve-se verificar a faixa de variação do carregamento cí

clico e o valor máximo, uma vez que seu efeito está condiciona­

do ao nível de carga que cada ciclo acarreta na estaca, ou se­

ja, a rotura incremental ocorre apenas se as cargas excederem a

Page 98: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

E ....... z ~

2000

a.

~1000 o ... o -e

e

,a, -e U> 500

"' a:

Ql

" CURVAS II P-Y II

CICLICA ~

PARA ESTACA DE 1,5m DE DIAMETRO

DE MATLOCK

, CRITERIO DE REESE

O-'-------------~-------,---------, o 100 200 300 400

DESLOCAMENTO LATERAL ( mm )

e - li ti omparoc::oo entre curvas P - Y dcticos obtidas segundo

Matlock e Reese33_

Fig. 33

Page 99: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

92

um certo limite, denominado de valor limite de rotura incrernen

tal.

Para valores de cargas mais baixo, porem, acima do. limi­

te elástico, é possível que nos primeiros ciclos ocorram deslo­

' carnentos residuais que acarretarão esforços residuais.

Para um novo ciclo de carga que normalmente produzirian~

vas plastificações, pode ser que a atuação destes esforços resi

duais evite a ocorrência de novas plastificações. Caso istoacon

teça, dizemos que o estaqueamento se acornocou ao ciclo de car

gas (~haken down).

Deste modo, a análise de cargas cíclicas também está con

~icionada ao conhecimento de esforços residuais nas estacas. -A acomodação para um determinado ciclo ocorrerá se pude!

mos obter um conjunto de esforços residuais

do e que satisfaçam às seguintes equaçoes:

n., l

firnax - ni. < PM (84)

f . + > T 1 rnin ni - e 8s) , onde

e o esforço na estaca i provocado

xirno do carregamento no ciclo.

firnin e o esforço na estaca i provocado

nirno do carregamento no ci elo.

auto-equilibra-

pelo valor ma-

pelo valor ~ mi-

Estas equações controlam a rotura incremental.

~ importante ressaltar que, para obras comuns de funda

çao, existe um senso geral de que o perigo de urna rotura incre­

mental provocada por vários ciclos de carga é menor do que ar~

tura estática proveniente da aplicação de apenas um ciclo docar

Page 100: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

93

regarnento mais desfavorável.

Exemplificando, suponhamos que ao se analisar um estaque~

menta sob ação do carregamento mais desfavorável tenha-se obti­

do um fator de segurança, a rotura igual a 2.0 e, que o fitorde

segurança a rotura incremental, a partir de, por exemplo, 20 c1

elos, do mesmo carregamento, tenha sido de apenas 1,5.

O problema resume-se, então, em determinar-se quais dos

dois fatores de segurança são mais representativos, ou seja, d~

ve-se saber se um ciclo do carregamento mais desfavorável majo­

rado de 2.0 terá maior ou menor probabilidade de ocorrer do que

20 ciclos do mesmo carregamento majorado de 1,5.

~ Assim sendo, o problema recai em urna análise estatística.

Porém, de um modo geral, ainda não existem suficientes inforrna­

çoes para obtermos curvas de frequência para os vários tipos de

carga, embora hipóteses de distribuições probabilísticas podem

ajudar na definição de fatores de segurança razoáveis.

Por enquanto, ainda nao existem registros de rotura dees

taquearnento das estruturas mais comuns como edifícios e pontes

causados por carregamento cíclico, permitindo-se supor que, pa­

ra estes casos, a verificação de apenas um ciclo do carregamen­

to mais desfavorável majorado pelo coeficiente de segurança a

rotura estática, é preponderante, ou seja, possui maior probabl

lidade de ocorrer do que vários ciclos do mesmo carregamento ma

jorado por um fator de segurança menor.

Alertamos, porém, que o desenvolvimento da engenharia,

com o aparecimento de novos tipos de estrutura, a construção de

obras em regiões onde as propriedades do solo são pouco cbnheci

Page 101: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

94

das e a necessidade de soluções mais econômicas e ousadas, pod~

rao levar o engenheiro de fundações a novas soluções ·sobre as

quais não se teriam quaisquer dados estatísticos. Neste caso, é

necessário realizarem-se estudos pormenorizados em relação ao

risco de ocorrência de rotura incremental.

Page 102: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

95

e A p r Tu Lo VII

CONSIDERAÇOES SOBRE O M~TODO DE BENT HANSEN

Bent Hansen foi um dos primeiros autores que propuseram um

método de cálculo plástico aplicável a estaqueamentos espaciais.

Segundo Bent Hansen, a determinação da capacidade de car

ga de um estaqueamento, como um todo,pode ser feita segundo dois

tipos de análise:

a) Análise que nao permite rotura local

b) Análise que nao permite rotura total (Método das cargas

limite).

Na hipótese (a) ' diz-se que o estaqueamento rompeu quando

apenas uma estaca alcança a carga limite. A distribuição dos es

forças no estaqueamento pode ser obtida através da Teoria da

Elasticidade.

Na hipótese (b), também nao se admite que os esforços nas

estacas ultrapassem a carga limite, permitindo-se porém, atra­

ves de uma análise elasto-plástica, a redistribuição dos esfor

ços nas estacas. O estaqueamento rompe quàndo esta distribuição

nao é mais possível, ou seja, quando o estaqueamento se trans­

formar em um mecanismo.

Desta forma, pode-se obter o coeficiente de segurança a

rotura do estaqueamento. Evidentemente, deve-se verificar que o

estaqueamento não se transformará em um mecanismo para as car

gas de trabalho. ,

Page 103: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

96

O Método das Cargas Limite permite a utilização de coefi­

cientes parciais de segurança diferentes para o carregamento e

para a capacidade de carga das estacas.

Nos casos de carregamento variado e alternado deve-se, ai~

da, verificar o risco de rotura incremental.

São as seguintes as hipóteses básicas deste método:

a) Bloco rígido

b) Estacas bi-rotuladas

c) Rotura reversível

d) Diagrama carga x recalque perfeitamente plástico

e) Carga de rotura obtida segundo a equaçao:

(86)

VII.l - O estado de Rotura Total

Na análise na rotura, com coeficientes de segura~

ça parciais para o carregamento e para a capacidade decar

ga, o estaqueamento é considerado estar em equilíbrio em

um estado de rotura total. Neste estado existirão, normal

mente, 5 estacas na fase elástica ou, no caso de estaque~

mentas planos, apenas 2 estacas, enquanto que as restan

tes estarão em rotura por compressão ou tração.

O deslocamento do bloco sob ação da carga de rotu

ra pode ser qualquer. Genericamente, podemos escrever:

K = constante arbitrária

Page 104: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

ra:

97

e ui, parcela do deslocamento do bloco correspon-

dente ao grupo de estacas que permaneceram

na fase elástica.

µ~ =parcelado deslocamento do bloco correspon-1

dente ao grupo de estacas que estão na fase

plástica.

O deslocamento axial de uma estaca, neste caso, s~

= U ªr +µ a + ··· +µ ªr 1 1 2 r2 · 6 G

(88), onde

1 = deslocamento do bloco na direção i

ªri= projeções da estaca

do sistema global.

ao longo dos eixos

Para o grupo de estacas que permanecem na ·fase p

elástica a componenteµ. 1

do deslocamento do bloco não

acarretará em deslocamentos ax1a1s nas estacas, ou seja,

Esta equaçao pode ser escrita para todas as esta­

cas elásticas.

Para as outras estacas, temos:

Se

o

= u Pa +

1 r1

d p >0 -,. r

d p r <0 -,.

p u a + ••• + 2 r2

fr = PM

fr = T

fator de segurança da carga,

(90)

Fp' que mul tipl ic~ ~

ra a carga de trabalho para se obter a carga de rotura e

Page 105: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

98

obtido da seguinte forma:

a - Arbitra-se o grupo de estacas quepermanecerao

na fase elástica. Calcula-se µ.P através da l

equaçao (89).

Neste caso teremos, para os estaqueamentos es

paciais 5 equações e 6 incógnitas e para os

estaqueamentos planos 2 equações e 3 incógni­

tas.

b - Calcula-se d P através da equaçao (90). O tra r

balho interno do estaqueamento devido à pare~

la plástica do deslocamento e dado por:

AI = ;:f.d p (91) i r

e - o trabalho externo ~

obtido e por:

Au = ;: µPE. i l

(92)

d - o coeficiente de segurança sera a relação en-

tre o trabalho inteTno e o externo, ou seja:

(93)

e - Deve-se verificar se a escolha do grupo elás­

tico foi correto. Esta verificação é realiza­

da calculando-se os esforços nas estacas des­

te grupo para o seguinte carregamento:

E. e = F E. - 1:f A . i pi r ri (94), onde

fr = esforços nas estacas plastificadas.

A força nas estacas pode ser determinada direta­

mente através das equações de equilíbrio:

Page 106: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

99

l:f. a E· e (9 5) l e1 1

l:f .a ; E e (96) i e 2 2

l:f .a ; E e (9 7) ]. e, 3

l:f.a E e (98) ;

]. e, 4

l:f .a E e (99) ;

i e s 5

l:f. a ; E e (100) ]. es 6

Neste caso teremos 6 equaçoes com 5 incógnitas, o

que significa que pelo menos uma equação é combinação li­

near das outras 5.

A carga em todas as estacas do grupo elástico de­

ve ser menor do que a capacidade de carga das estacas. Ca

so isto não aconteça, deve-se escolher outro grupo

processo de cálculo reiniciado.

e o

Segundo esta verificação, o estaqueamento está na

iminência da rotura, porém ainda não rompeu pois, se o es

taqueamento fosse um mecanismo para o carregamento E.e, o ].

sistema de equaç6es de (95) a (100) não poderia ser resol

vido.

Para melhor esclarecer o Método de Bent Hansen, r~

solveremos um exemplo de cálculo do fator de segurança de

estaqueamento. Este exemplo foi retirado da bibliografia25

Verificaremos também a coerência entre este méto­

do e o método indicado no Capítulo V.

Page 107: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

100

Exemplo VII.l

Calcular o fator de segurança à rotura do estaque~

mente indicado abaixo, para o carregamento dado:

t z

tTr't"t"t . ·-

Fv = 40, 5 t

O 46 1.54

y

b3

a= o.e e a= 2.17

Fig 34

Page 108: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

101

Segundo Bent Hansen, temos:

TABELA VI.l

ai Estacas 1 2 .µ 3 4 5 H

inclinação 1:3 1:3 1:9 1:9 ' 1:3

yr (m.) -O, 46 1,28 0,41 2,15 3,01 rigidez

relativa 1 1 1 1 0,4

PM 17,04 17, 04 17,04 17,04 6,91 A

T -5,68 -5,68 -5,68 -5,68 -2,30

a = cos ex 0,9487 0,9487 0,9939 0,9939 0,9487 r;

ªr2= sencx 0,3162 0,3162 0,1104 0,1104 -0,3162

a = ycos ,-o, 4364 1,2143 0,4075 2,1369 2,8556 r3 .

-+ B f .· (E) m 3, 96 3,99 11,60 11,63 10,38

.

-+ fm(FPE) - - 17,04 17,04 6,91

e d p

r o - o 0,6627 0,6627 1,8974

Nesta tabela, o item A refere-se as característi

cas geom;tricas do estaqueamento.

O item B refere-se ao cálculo elástico do esta

queamento. Podemos notar que a carga da estaca n9 5 já ultra­

passou a capacidade de carga. Neste caso, o fator de segurança

elástico sera:

Fe = O, 66 < 1. O

Verifica-se facilmente que as estacas 1 e 2 de­

vem ser escolhidas para formarem o grupo de estacas que perman~

Page 109: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

102

cerao na fase elástica. p

Segundo a equaçao (89), podemos obter os valores de

µ2P e µ

3P, da seguinte forma:

µ 1 ,

Verifica-se que os valore~ de ~.P serao pronorcionais a l

(1: - 3: O).

Através da equaçao (90), temos:

d p = 1 X 0,9939 3

d p = 1 X 0,9939 4

3 X 0,1104 + 0 X 0,4075 = 0,6627

3 X 0,1104 + 0 X 2,1369 = 0,6627

d5P = 1 X 0,9487 + 3 X 0,3162 +.0 X 2,8556 = 1,8974

O trabalho interno do estaqueamento é igual a:

A1 = 17,04 c2 x o,6627) + 6,91 x 1,8974 = 35,7

O trabalho externo do estaqueamento é igual a:

Au = 1 x 40,5 - 3 x 1,8 = 35,10

Logo, o fator de segurança a rotura e definido pela rela­

çao entre A1 e A0 , ou seja,

Fp = 37,7 - 1 017 35,10 - '

Devemos verificar se os esforços nas estacas do grupoelá~

tico sao inferiores à capacidade de carga. O carregamento a,ser

aplicado neste grupo é definido pela equação (94), ou seja:

E . e = FPE 1' - 1: f a . 1 r r1

Page 110: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

XOS e:

103

A vetor carregamento referido a origem do sistema de ei-

E1 = 40,5tf; E2 = l,8tf; E3 = 40,5 x 1,54 = 62,4 tfm.

O vetor F E.é igual a: p l

A parcela E f a . é dada por: r ri

Direção 1 = (0,9939 x 17,04) x 2 + 0,9487 x 6,91 =40,43tf

Direção 2 = (0,1104 x 17,04) x 2 0,3162 X 6,91 = l,53tf

Direção 3 = (0,4075 x 17,04) + 2,1369 x 17,04 + 2,8556 x

X 6,9 = 63,09tfm.

O carregamento E.e de acordo com (94) sera: l

Eie = 0,76tf; E2e = 0,25tf; E3P = 0,38tfm.

A força nas estacas será obtida pelas equações ((95) a (100).

0,9487fl + 0,9487f2 0,76

o,3162f1 + o,3162f2 0,25

-0,4364f1 + 1,2143f2 = o,38

As duas primeiras equações são equivalentes.

A primeira e a terceira equação permitem obter f 1 =0,36tf

e f 2 = 0,44tf, ou seja, as estacas realmente estão na fase elás­

tica.

E importante ressaltar que estas duas estacas ainda têm

condições de resistirem ao carregamento E.e, ou seja, o estaque~ l

menta está na iminência da rotura, porém ainda não rompeu.

A seguir, resolveremos este mesmo exemplo através do nos-

Page 111: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

104

so programa de computador.

Podemos notar que de fato as duas estacas que permanece -

ram na fase elástica foram as de n9s 1 e 2. Os diagramas carga x

recalque adotados foram:

E e n:

Fig. 35

P(tf)

- EST.l,2,3e4

--- EST. 5

O programa indica o fator de segurança que provoca a rotu

ra total do estaqueamento. Deste modo, o fator de segurança de

1,017 foi ultrapassado pois, como o programa não indicou a rotu­

ra do estaqueamento, o valor de F foi incrementado em 0,5%. p

Page 112: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

105 c:At. .. c: .. [::•E E:3,-AC!. ANALISE FLASTO-PLASTICA

TE~E DE ME~TRADO

ANALISE DE BENT HAN-EN

C•AL•CaS t::UA'.'.=.,, E ·=: !1-- A e: A'.:':~

ESTACA z T P~-

4 \::'.'" •• _!

(3. i.:::n::1 ü. 46 1]. 0[1 -:1.. 2::1

ü. i21[i -(i_ 4·1 D. [il-3 ~- 1.5 O. (113 - :3:. D::t

~:::1. 0121 ü. t;:1(1

ü. (1121

O. 0121 ,:::,_ (1(1

-5. E :17. ü 1.7. (1

-5. t:: :1..?. (i 17. LJ -5. 6 1.?. i~i :17. ü -5. 6 17. J21 17. r~;

,:... . ..:'.- 6. 9 6. 9

ALFA BETA

:1J:"::. 26 O. O :l.B. ~?6 ~:::1. O

6. 2[i O. O 6. 2'.(i ÇJ C1

:t:::. :26 1.B0. izi

1::.1. (i

1). [i

D. 0 (i. ü (:1 _ 1.3

;:::, A C:• C) ·=: ~:i1 AS CARGAS CF. S. =~- 660~

t-J:= 26. 9T H'T'= :1 .. :1 T HZ= O. DT

]: r.-.i·rEF:AC:Ac, -1 ..

ESTACA

DESL. E PCIT.

-. 59

'7 ~~.-. 1 • ! .:::.

7. ':Ü 6. :::4

[i. 1]:tC:M

[1. [1

1J. Ü

1;::1_ Ü ~::1. [1

li. (i

FZ 121. cu~~ Ü. 121121

!21. ['1(1

121. L:::iJ.3 12!. !~i(i

"''-·' r:. ,· ',

[1. (1!-3

QI_ [1[i

(1. i.°::l!~i

0. f!O O. 0[1

p11 ..• T

t•f'!°I

(!_ (!i~i

(1. [i[i

(l_ 12ro (1. [1121

~:::1. 12, ~~!

MZ 1.3_ ,~1121 ü. 00 !]. (i(!

ü. l](i

~~!. (1t;;:1

E E E E E

Page 113: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

0. 12J1JC:M

ESTACA

~-

~ .••• 1

ESTACA :1.

106

CARGAS CF. S. =1. 000~

-~ -·-DE:3L. E ~:OT.

r···' ... -' T DZ

ESF. !'·,!AS ESTACAS - SI :c;TEt·'A 1_,11:RI..

4. 06 1:L 5:::: :11. 75

6. 9(1

CoE'.:L E F:OT.

(1_ 13,:!-CM

0. O 1;::1. !;;:i

~21. i:_;:1

121. [i

O. 1:::1

DZ

FZ (1. lf!l}

ü. [i[1

121. 1)[1

l2i. [i[1

[1, [11]

t-1:,-: Ç;:1_ (1~21

D. 0121 [1. Ü(I

0. l](i

0. IJ~.:.i

F::,-,;

ESF. NAS ESTACAS - SISTEMA LOCAL

(1_ 56 i2í. '?::

:1h J:'.5 :.1.6. 54

6. '.=ll-.:.1

F1r1

[1 _ 121

[l. 121

1;;:1_ 0 121. 1:::1

1]. (1

F2~ ü. 121121 1;;:_1_ tZi(i

121. l~i[i

121. 12n2, 1~1. [iL]

M>< IZ1. L]~3 [1_ (11.]

0. J.3(1

J.:::1. 121(::i

0. 0(1

ü. (1(!

(1. i2!(::l

(1. lj[i

[1_ !21(!

1J. oc1

i:;:,1 1 .· .. T

[1. !2JL)

~3. L3[i

(1, Ül]

(t. 00 0. 1,._q_1

i;;:1_ 0(1TM

MZ 13. 0121 CJ. 0!2r (i. 1;;:1121

[1. üf1

[i. 1;}(i

Ml 121. DO (1. (1(i

i;;r [11..3

12:1. (3~3 1]. (HJ

MZ= 62. 4T!'1

E E ~: E F'

E E E E F'

Page 114: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

ESTACA :t

. .::.

ESTACA ::L

ESTACA

2 ~-

,.. •,..1

[.>AS CARGAS CF. -- =~- 0?2~

C•ESL. E POT.

.,. .. ,, . ,··,

·4. :1.5

i.2. 02 6. 90

i;::·1 1 ' T

HZ:;:,-: [i_ OT

13. (1

O. t1 ü. ü [1. [I

[1_ [1

DZ

F·~· ,::_

O. (i!Zi

f~. [iO

[i. 1-]!21

O. 1.~1!~~

f::1. 1Z1[1

I !1'--,1,-·E!F:AC:AC• 2

f)ESL.. E ROT.

0. ü4C::M

107

W··'

t,;:,-c; 121. 121(i

[1, ~~li]

1z1. iz,1[1

O. iJü ~~1. 0121

F ...... . .-·,

ESF. NAS ESTACAS - SISTEMA L.OCAL

i6. 99 :1.7. (14

6. 90

~~I. (1

(3. ('.i

12!. (;'.i

12i. ü (1. 13

FZ ü. 00 Ü. 121121

121. 00 (1. on [i. 13(1

I 11"·.1 .T. E F: AC: AC! _:;,·

DESl __ E ROT. DO BLOCO

(1. t214CM Ci. 0(:ICM

~i. i;:1121

121. (1(1

(i. üü Ü. (1121

(1. (1121

ESç NAS ESTACAS - SISTEMA LOCAL

O. :26 O. 72

i7. ,214 :!..7. ~]4

6. 9(~

1-~I. 1-]

r2i. [1

12i. 0 Ü. (1

[l. (1

FZ [i_ (l(i

(1. l)fi

(l_ !;;J[!

12'. i::.10 !]_ (::1(1

M::-:: i;::1 _ (:!!21

0. l_::11_1

[i_ 00 fi_ (il;:1

1-]_ (!12l

ESTAQUEAMENTO ROMPEU

J;tl 1 '·. T

r-1111

12!. l-3Ü

li. 13(!

~]. nü Ü. 12tQJ

ü. (1(1

r·rT1 O. u1:J 0. üO O. i)(:1

[1. 1~10

[i. [i(1

F.,' .. T

!J. t11Z1 f:i. i;;:1r2, (1. !21~~1

~). ~~1!~1

fl. 121~~1

R2

r·"!Z O. 0(1

121. üO 0. üO 121_ (i(i

!J. 0[1

F.:Z

MZ 12!. !]Ü

i~1. (1(1

~3. 0(1 ü. ~3€i (1. L:::i(:'.1

i•17

O. (1fi

[i_ [1i;;:1

t). r;;_1i;::1

L]_ f2!(::1

~:1. i;;:1c1

E E E

p

E E E F' F'

E E p

F' F'

Page 115: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

108

e A p r T u L o VIII

EXEMPLOS NUMERICOS

Neste capítulo procuramos realizar o cálculo de alguns

estaqueamentos através do programa de computador indicado no

item V. 3.

Estes exemplos foram escolhidos para permitirem um

maior conhecimento do processo de rotura e para a verificação do

programa.

Como utilizamos um mini-computador, para evitarmos tem

pode cálculo excessivo, preferimos fornecer como dado de entra

da os valores de À, ao invés de permitirmos que o próprio progr~

ma gerasse estes valores.

Page 116: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

109

VIII.l - Exemplo VIII.l

Este exemplo foi retirado da bibliografia 18 e,-!!enre

como teste d o yirograma.

Calcularemos o estaqueamento de um pilar de ponte

constituído por 22 estacas com a curva carga x recalque in

dicada na Fig. 36 .

O vetor do carregamento de serviço é dado por:

'+ E; (4283tf; - 95,4tf; O; O; O; 19tfm).

Deseja-se obter o coeficiente de segurança do es

taqueamento em relação ao esforço causado pelo impacto de

uma barcaça sobre o bloco do estaqueamento. Este esforço é

dado por: + E ; ( O ; - 41 , 7 t f ; O ; - 3 O 9 , 4 t fm ; O ; 5 O 1 , 2 t fm) .

Podemos notar que para o carregamento de serviço, --+ -+ =+ E1 ; E+ oE, todas as estacas estão na fase elástica.

Aumentando o vetor carregamento segundo a base de

crescimento E, verificamos que o estaqueamento rompe para

o valor de À igual a 9,39, ou seja:

-+ -+ :+ ER ; E + 9, 39 E

+ ER ; (4283tf; -490tf; O; - 2998tfm; O; 4 780tfm).

Este valor coincide com o indicado Demonsablon na

bibliografia 18.

Page 117: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

o !:!

o !:!

o !:!

o !:!

o

é.. !:!

o !:!

o !:!

o !:!

o !:!

o 2!

110

z 1!50 1!50 '"º l!!O

1 2

~ ...

ELEVACAO

~ .ô.

·--· - --li y

~ X

l!i

~ 19 20

21 22

-$- ESTACAS VERTICAIS

CURVA CARGA x RECALQUE COMSIDERADA

-f:$- ESTACAS INCLINADAS A 15°

0.7!5

4' ----

E E

• , ~

õ • • "'

Carga C T F) 900

Fig. 36

Page 118: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

111

f:: A L_ t-:: _ !C:• !E E: ·-. ,1- A Ci _ ANAL .. ISE ELASTO-PLASTICF

TESE DE MESTRADO

• ... , E F.: ..

E:3TACA

1. 2

7

9 :1..IJ '.L'.L 1:::: J_::;: :1. .::j. :15 16 :1..7 i ,c,

'··' :19 2!2i 2:l. .-.~ .. , .:::.,:::.

0. 00 -j __ 50 -6. 42 0. 00 j ~~ -6. 42 0. 00 -3. 00 -4. 80 0. 00 3. 00 -4. 80 0. 00 -1. 02 -:. 60 0. 00 1. 02 -3. 60 0. 00 -3. 00 -2. 40 0. 00 3. 00 -2. 40 0. 00 -1. 02 -1. 20 0. 00 1. 02 -1. 20 0. 00 -3. 00 0. 00 0. (!Ü 3. 0(1 t~1. üfJ 0. 00 -:1. 02 1. 20 0. 00 1. 0? i. 20 0. 00 -3. 00 2. 40 0. 00 3. 00 2. 40 0. 00 -1. 02 3. 60 0. 00 i. 02 3. 60 0. 00 ?. 00 4. 80 g_ 13ü :;:_ [i(i 4. ::::0 0. 00 -1. 50 6. 4,2 0. 00 1. 50 6. 42

T

-::L?ü -17(l -J .. ?ü -,t ,'0 -:l.7(1 -17(i -l?D -:l?ü -:170 -1·7121 -:1.. ?[1

-J.7(:i -::L?Ct -J_ 71)

-::L70 -:1 ?'121 -1.~7 121 -17·~:::1 -l,'O -:171J -:t71J -:17(1

F'E

90~1

901] 9(1[1

9~z1~:::1 9[1(1

91;:1[1

9[i0 900 90(1 9(i[1

91]~':i

9[![1

9(3121 90ü 9li0 900 9(11]

9~3~:::1 9~:::1!21 9121121 9(1[1

91~il;:.i

[::•AC:

F'L

9f.1(1

9f-1[1

9ü(i 9(11'.J 901;;:1 90r;;:1 9(1[1

'.3121(1

90(1 9(10 9(1121

912!(1 9121121 9(1[1 9(1(1

90[1 9[1(:1

9(3ü 9E1t1 :::;11.3(1

'.3taL:::1 9t2l[l

ALFA BETA

:1.5. 13[1 :27(1_ 1;;:1

15. oe 2?121_ r; Lj_ (HJ 13_ 12f

Ü. ÜÜ (1. L21

15. LJÜ :1:::[i. [i

:1::,. Oi21 ~:::1. 0 121. 0(1 (1. (1

ü. 130 O. ü :1.5. i;;:1(1 :1.s1::r ü :!.5. Oü 0. 121

~3. ü '21 O. 1~1

0. [IÜ Ü. ~21

1.5. üü ::U::!12J. t;:1

:15. (10 i;:1. (i

Ü. 0121 121. 1]

~3. (1121 121. [:I

:15. (1[1 :1.::!1~~- [1

15. i)[1 O. (1

(1. 0(1 ü. (i

0. [1(1 (1. 0 :15. 00 90. ü 1.5. (10 9(1. (1

CiAl'11i

121. 0 O. O [1_ ~3 121. 121

~3. 1:-1

0. (1

[1. 0 O. '21 O. ü i;:1. 0 O. 12! 0. 121 ü. 121

~:::1. (i

12!. 1;;:1

~~l. 1]

[i. Lj

ü. 0 J;:_1_ (1

ü. (1

0. 'ª ü. ü

Page 119: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

N=4:2:õC. OT

E:::'.TACA

,:i.

6

::L:1

::L.6 ·i 7 ~, -·1 e, _.,_,_.

.-,.-,

112

CARGAS <LAM. =0. 000>

H'r1=-:35. 4T [i. 0fiTM

DESL. E PC:iT. DO En __ oc:o

ESF. r-JAS ESTACAS

F '·.' ,-, 1.30. :1:1 ~'.::'.tHJ. 24 19:1 .. 57 2:i.2. 55

:1.49. :1.(i

1.91 .. 57 21~?. 55 241. 25 1.49. :10 :19::!... 57 212. 55 24:L 25 ::!..49. :1_1a :1.9:1. '.57 2:12. 55 24L 25 :149. 1D :t31. 57 2:12. 55

[l. r;:_1

121. D 121. c=i 0. 1]

~:1. [1

Ü. 1]

C1. ü ü. (i

f\ [1

[i, [i

[i, 12l

iJ. !J C1. C:i ~:::i. i::=,

[1. 0 ü. o 1:'::i. ü 0. !.3 Ü. 0 (!_ ü [1_ 0 (i, ~i

SISTEMA LOC:AL

FZ [1. [1[1

O. iZlO Ü. 0(1 [1_ 1-](l

ü. 1210 Ü. 1.3(1

(i_ !.Jfi Ü. fiJ.]

Ü. f:10 O. üü 121. ü0 ~~1. ~1(i

[i. 1~1c1

L~'!. [i[i

~~l. i.::.i[i

(i_ J.::.i[i

i:::1. (!O

0. 1-:::ro

1.3_ ;.3(i

O. 1-::_:!!Zi

(i_ ~J!)

M>='. 0. (iÜ

[i_ l][i

(1_ ()0

[i_ üü 121. Ü(i

ü. [11]

(1. [i[i

Lj. J.::_i!2_l

(:i. 121,21 [1. l][i

ü. (![1

0. 00 D. f3J.3 0. 01-3 1.3. (11)

!]. O(i

1~t t2l(i

t1. r:io 1;::1. (i[i

~3. ~~10 O. liü O. [lfi

O. ü~~1 O. ~3r2! Ü. (li]

Ü. Ç:10

O. ~1121

i~;i, 00 (1, 0ü 1z1. ~:-ir) li. ~1f1

(1. ~i[i

~3. (1(1

ÇJ (i(i

i;::i. (1~1

O. (1~:::1

[i. 1;::1121

[i. (1(i

1;:t t.j(i

D. 00 1;;:-i_ ~30

'ª· t;::10 121. ~i(i

[1, ü[i

MZ !21. [iÜ

0. [H)

Ü. t'l[1

o. i:1121 0. 00 f1. 1z1rz1 f1. i]O

f\ ~]!:i.

(i. 01;:1 0. (!!2!

0. ~'3!.3 0. (:!['!

(1. i][l

[i. ij~j

(Zi. (i(i

~3. (i[.1

(1. i]~l

~]. 12:Ji)

tt !]0

O. (::1~3 [1_ Ü!~1

O. ~3!~i

E E E E E E

E E E E

"' E E E E

E E E

Page 120: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

E'.3TPCA ::L 2 ~-

6 7 f.: 9

:1 ::; :16 :.t.?' :1.:ê'. :1.'.?

C> !F.:'.:fi l[> C) "-..

DE:;L.. E F.'.DT.

DZ

113

CARGAS <LAM. =9_ 30>

üT

Ld 1 >'. T

L:::1TM

ESF. NAS ESTACAS - SISTEMA LOCAL

F, __ _. ,··,

1.21.. ~:::r -68. 2 912!1~!. ü

-1·?0. !2!

:1..2·?. 6 -61.. 6 9~~~(i. C1

-1. 7[i. (l

:t:3:4. ;., -55. O

-::L 7,~1. 0 1 ,1 '21. ::::

-17(1_ L]

S1ij(I. fi ::L47. ,4 -41. 9

FZ 1z1

t2I [1

ü 0 (1

L~I

!]

l~i

o (:1

o (J

L?.1

1z1

0 [1

l]

(i

1;;:1

[1 _______ 0

MZ

F.:Z

F' E E E F' F' E E F· F' E E E F' E E p F' E E E p

Page 121: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

ESTACA 1.

6

9 1J~i i:1 ::L;2 :t:: :1.•:'.! :1.~i :16 J._7 i:3 :t9 20 2:1 .-·,.·-, .==..:::.

114

CARGAS <LAM_ =9 ~9~

HZ=

I !"-.J!!I-EF'.AC:AC, :1L

[:iü ELOC()

DZ

L:F NAS ESTACAS - SISTEMA 1 _c,c:AL

4iJ:. ::L

:1:.1.::. ::L 9~]J2l. €1

-i ?'[i. (1

29(!_ 9 :li::. :1 640. 5

-::L"?fi. (!

290. 9 1:13. 1. 22:::. J ::!..67. ;:;;'. 29(1. 9 :1:1.:3:. :1.

-::L 71]. ~]

5:;.::4_ 6 2912:-1. 9 :li::S:. i

-H:<::=.:. 6

MZ

121. 000PD

E E E E

,-e.

E E F

E E E E E E p

E E E E E

Page 122: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

ESTACA :l. 2

1.f! ::Li :1;,: '.L::': :14 ::L5 J.6 ::L-;:'

21.

DESL. E ROT. DO BLOCO

r· • l .. } T DZ

115

e,• ... • f" . .-·,

- ,,_;_ D:l.5RD

ESF. NAS ESTACAS - SISTEMA LOCAL

F>•: -:1 ?[i. !]

6:1.(1. 1 :164 .. ~1 -:1J:. 2 9[10. 121

-::1..7(1. 1]

1.912.1. 1. :l.2. 4

90121. 0 -1.71-:3. (1

2:V5. 9 ]:f:. 2

J:5J:. 4 -:=:..:!:. (!

;;:'.4:L 6 6J:. 9

-:17(\ [1

?'9121. 2 ;;;:67. 4

:::9. 6 695. 9

FZ

PZ

MZ F'

E E E p

~· E E F' p

E e-,_

E E E

E E E E p

Page 123: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

ESTACA l

..::.

(

9 1-13 :1.:.1-

... r-. .!.., __ ,

:1-6 ::L "?

:1.'"' 2r;~; ~~'.:i

[:,ESI_. E F.:OT.

f·1I l -· T

(1. ü40M

DO BLOCO

116

~·····'

- [1. 1)25PD

ESF. NAS ESTACAS - SISTEMA LOCAL

F ',,.' ,··,

-1.70. D 9ü0. ü :1.:::::L J -62. 9 9üü. 0

-~1.70. ti 13::::. 4 -55. 8 9121!]. O

-:.1.71]. 121

1•~!-5. I::~ -,~1::i. 7

-:17ü. 121 :152. '? -4:.l. 5

-J_ ·7~-:_:1. !~~

90[i, (i

:15::.:. ::: -:::A. 4 9[H3. ~J

-1.'?'ü. ü

F'r' F7

ESTAQUEAMENTO ROMPEU

pi 1 • ·- T F.:Z

p p

E E p p E E p F' E E E p

E E p p E E p p

Page 124: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

117

VIII.2 - Exemplo VIII.2

Este exemplo consiste no cálculo de um estaque~

menta constituído por 10 estacas tipo Franki 0 520mm. (Fig.

O vetor do carregamento de serviço é dado por:

~

E; ( 1250tf; O; O; O; O; O)

Na primeira fase analisamos a segurança do esta

queamento para cargas verticais. Neste caso o vetor de

acréscimo de carga é dado por:

~

~l; (250tf; O; O; O; O; O)

Verificamos que o estaqueamento rompe para À;

2,84, com todas as estacas atingindo ao mesmo tempo a pla~

tificação. Na Fig.38 traçamos a curva carga x deslocamen

to do bloco.

Na segunda fase analisamos a segurança do esta

queamento para momentos Mz. O vetor de acréscimo de carga

e:

; (O; O; O; O; O; SOOtfm). z

Verificamos que o estaqueamento rompe para À;

4,15, com a plastificação progressiva das estacas mais

afastadas. Na Fig.38 traçamos a curva carga x deslocamen

to do bloco.

Page 125: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

y

-40

118 z

02 04 0 6 Oª 1

CORTE AA y .___..---------+---------,

5

12

I llJ ~

9 itl a:

X

CURVA CARGA x RECALQUE

1.5

130

------------------~---------

Fig. 37

195

1CARGA { tfl

Page 126: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

- - -CARREGAMENTO: EI • Eo + >.E,

5

10

-E E

• , .. • u • ..

-Eo = l 1250 tf ; O ; O ; O ; O ; O I -e, = , 2 50 tt , o , o ; o; o ; o >

119

1.0 2.0 t.84

- - -

10

10

20

••

E E

• , .. ã o • a:

CARREGAMENTO: Ez = Eo + Ãêz -Eo = { 1250 tf ; O; O; O; O; O l

e- 2 =( O· 0·0·0·0·500tfm l - 1 • • • '

'·º 2.0 :s.o 4.() "·º 1 1 .1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

1 1

Fig. 38

).

Page 127: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

At-.lAL. I SE EL_ASTC•-PLAST I C:A

TESE DE MEC::TRADO DAC:

120

ESTACA

:1 2 3 4 e ._, 6 7 8 9

:1.(i

C•AC•CeC::

,.,. ,-,

:1. 1. :1. :1. 1. 1. 1 .. 1. :1. :1.

50 5(1 50 50 5(1

512.1 5"3 50 ;i0 50

.,..

-;-~- ~:0 -, . ,:.. 50 --, ~- 50 1. 0(1 :1. (10

-:1. 0(1 -1. 00 -2. 5(1 -2: 5€1 - J:. 8[1

EC::TACA·=:

z T PE PL

0. (10 -40 :1.:,:(1 i95 :1. 01~1 -4(1 :l.3:0 :195

-:1. (1[1 -4[1 1 ::o 195 :1. [1(1 -4[1 1-:s:n i95

-:1. 0€1 -4[1 :1::0 i95 :1. 00 -40 :1J:€1 195

-:1. 00 -40 :1:,:(1 :195 1. (10 -4[1 :1::0 :195

-:1. 00 -4[1 :1::0 :195 1). (10 -40 13(1 1.95

AL.FA E:ETA GAMA

0. 00 O. 0 (1. 0 0. (1[1 O. 0 0 . 0 0: 0[1 0. 0 [1, o 0. (H3 (1_ 0 ü. '-3 (1_ LJ(I (1, 0 D. J.3 (1, 0[1 [1_ (1 [1. 0 (1_ ,30 (1_ (1 (1, (1

0. (10 (1_ 0 0. (1 (1_ 0(1 (1, ~~1 0. [1

0. [10 0. [1 O. i]

C• Ai::::. C• ·=: C:::•AS CARGAS CL~M- =0_ 00>

t·l=:1250. 0T H'r'= [1T HZ= OT üTM [1TM MZ=

I TEF..:AC:AO ::L

[•ESL_. E F:OT. no E:L.OCO

D?:: DY C:•Z F"'-' .,··, F.'.ITI F'7

4. ::':0MM (1_ üüMM 0. [10MM ü. 00LJR[:• (1_ 00[1F:[:, ü. ü00F:D

ESF. t-lRS ESTACAS - SISTEMA LOCAL.

ESTACA F'···' ,··, F',' FZ M>( M1r1 MZ :1 :L25. 0 [1 (1 0 [1 0 E

"' , .. 1.25. [1 o (1 0 (1 [1 E }'. :1.25. (1 (1 (1 [1 [1 (1 E 4 :125. 0 (1 (1 (1 l-] (1 E ~ _, :l25. o (1 l-:::1 (1 0 (1 E 6 :1.25. (1 0 (1 0 0 0 E 7 :125. l-3 [1 [1 (1 (1 (1 E 8 125. o 0 0 0 0 0 E e, :1.25. 0 0 0 (1 o D E

1 e, 125. (:1 o 0 [1 0 (1 E

(1. [1TM

Page 128: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

121

[::.AC• C• =; C•A:= .. CARGAS <LAM_ =1_ 00~

H'T'= 0T HZ= 0T

[:>ESL. E F:OT. DO BLOCO

DZ

6. 65MM 0. 00MM

ESF. NAS ESTACAS - SISTEMA

ESTACA F''' , .• F'T' FZ :1. 149. 9 [1 0 2 :1.49. 9 0 o ? :1.49. 9 ü 0 _;.

4 :l49. 9 [1 €1 t:::- :1.49. 9 0 (1 ,J

6 :l.49. 9 0 0 ? :1.49. 9 (1 (:1

8 :l.49. 9 (1 (1

9 :l.49. 9 0 \21 :1.(s :1.49. 9 (1 (1

""·" rr~,·-,

0TM

0. [112![1RD

LOCAL

M)-,: 0 0 0 l'._:1

0 0 0 <:1

0 ~1

M','=

F:'T'

MITI

ü 0 [1

0 0 0 1-3 0 0 0

MZ=

0. [1[1[1F:C•

MZ 0 EP (1 EP (1 EF' (1 EF' 0 EF' 0 EP 0 EF' 121 EF' f1 EF' (1 EF'

0. (HM

Page 129: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

122

C•AC•OS DAS CARGAS CL_AM_ =2_ 00>

r-1=:1750. i::n HY= üT HZ= üT 0TM •3TM MZ= ü. 0TM

[:oESL. E F:OT. [:oD E:LDCD

DZ p;": F'" ,T F:Z

9. 56MM 0. 1'.:10MM 0. ü00F:[:o ü. 0ü0F:D

ESF. NAS ESTACAS - SISTEMA LOCAL

ESTACA F:": F1T

1 FZ M:": t1•11 M7 1. 1.74. 9 121 ü 0 0 0 EF' 2 :1-74. 9 ~3 ü (1 0 ü EF' ~- :1-74. 9 0 D 12:1 (1 0 EP ..,_

4 1.74. 9 (1 0 0 0 0 EF' e ,, :1-74. 9 [1 0 0 0 0 EF' 6 1.74. 9 0 ü 0 ü 0 EF' ~ 1.74. 9 ~1 0 0 0 0 EF' (

8 :1-74. 9 ü ü \'J (1 ü EF' 9 174. 9 0 (1 0 (1 ü EP

i@ 1.74. 9 ü 0 0 (1 ü EF'

Page 130: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

123

DAC•CIS e::, A::::. C:AF.:GA·=: <. LAt·1_ --:• -~-N=1.961ê'. üT H'r'= H.,._ ~- '3T '3TM MZ= '3. '3TM

'DESL. E F:OT. [:oQ BLOCO

D:><: [:,',' r:oz

:1.2. 02MM 0. [10MM 0. 00MM 0. (HZl0RD 0. 01Zl0RD - 0. 00[1RD

ESF. NAS ESTACAS - SISTEMA LOCAL.

ESTACA F>'. F'r' FZ t,1:,; M'T" MZ

~L 1.95. [1 0 0 0 0 [1 p -, .~ 1.95. 0 0 0 0 0 '3 p 3: :1.95. 0 0 0 0 0 0 p 4 .:195. 0 0 0 0 0 0 p 5 1.95. 0 0 0 0 (1 0 " p

6 195. [1 0 0 0 0 (1 p ~ 1.95. 0 0 0 [1 0 0 p ' p -· i95. [1 0 0 0 0 0 p 9 :1 c,c::-

-· .J. [1 [1 0 0 0 0 p '.! ('I 1.95. 0 0 0 0 0 0 p

E-TAQUEAMENTO ROMPEU

Page 131: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

124

C•AC•Ca·=. C•AS C:AF.:GAS O:: l._At·1_ = :i. 0S-:;:11 ::,

l-l~:1250. 0T H'-r'= 0T HZ= 0T üTM DTM

[:oESL. E F:OT. DO BLOCO

Ci 1r' DZ

5. i0MM

ESF. t-JRS ESTACAS -

ESTACA F'··' .~ .. F'-r' :l. ::::5. ,-, ,;:. ~~i

2 iOi. :::: (1

3 i0:1. ~: 0 ··-:- :120. 4 0 r • .. ! :1-20. 4 i-:::1

6 :13:9. 4 (1 ~ iJ:9. 4 0 ,. o :144. ~ 0 ·-~· (

'.=l i44. 7 (1

H', :15<:l. 9 o

SISTEMA

FZ [1

~1

0 o (1

(1

o (1

0 0

<=•'·-·' r:.,··,

[1. [100RD

LOCAL

r-1:,-,: 0 ~3 [1 tj

0 ü 121 [1

[1

[1

R'r'

M1T

1

RZ

121. ~34 7F~D

MZ 0 0 E [1 [1 E (i 0 E 0 0 E (1 (l E .(i 0 EF' (1 0 EF' (1 (1 EF' (1 (1 EF' [1 ~1 EF'

Page 132: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

125

C::• A O::• cu S E:•AS CARGAS <LAM_ =2- 00~

N=1-25ü. 0T H1r1= 0T H7-~- 0T 0TM üTM MZ=10üü. üH1

[•ESL. E F:OT. [>O BLOCO

L•Z PZ

1::J. 00MM O. 0(1MM ü. (1(1üF:D (1. 105F:[:,

ESF. NAS ESTACAS - SISTEMA LOCAL

ESTACA F"···' ,··, FITI FZ M:,-,: MY MZ :1. 4::;:. .::;: (1 0 0 (1 0 E .-, 7 ,:, 1 (1 (1 (1 (1 (1 E .:-.:. 1 -·.

-=:: 79. 1 0 (1 (1 0 ü E 4 120. 4 ,3 0 (1 (1 (i E 5 120. 4 0 (1 0 0 l] E 6 1.49. ,= _, [1 o (1 (1 0 EP 7 1'19. 6 l1 (1 (1 (1 (1 EP ,-, ,::, :165. 0 o (1 0 0 (1 EP 9 :l.65. o 0 0 (1 ü 0 EP

1.13 1.78. 1 (1 1-:3 (1 t-3 (1 EP

Page 133: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

N=:1250. ,:n H'-r'= üT HZ= üT

[:,ESL. E F:DT. [:,C, E:LDCC1

C•'>:' D'11 DZ

6. 4J:t·1M 0. (<üMM

ESF. NAS ESTACAS - SISTEMA

ESTACA F'" ,·, ~" ' T FZ ::L -J:. 2 ü ~3 2 55. :1 €1 ü :::; ~~

·-'--'· :1 (i (1

4 :1·:o 4 ~3 I] ~

·-' :122. 4 o ü ,= -· 162. 4 12t 0 7 163'. 4 (1 0 ·=· '-' 1('::;::_ (1 ,:::, 0 9 :1.E:B. ü (1 ü

:10 :195. 0 ü 0

126

OTM

F,, _ _. .,···. F'" ,T

1-3. 0üüF.:D

LC1CAL

M:,-,: IW (1 ü (1 ,::i (1 (1

(1 ~~1

0 (1

0 (1

o (1

(1 0 0 0 (1 (1

MZ

MZ=:1500. üTM

D7 "-~

O. :172F:D

0 E 0 E 0 E ü E ü E 0 EF' (1 EF' 0 EP [1 EP 0 F'

Page 134: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

127

("_:, A C• e, ::::- B::• A:.--::. CARGAS <LAM. =4. 00~

N=:1.2513. :Z:T HY= 0T HZ= ~T 0TM üTM

C•ESL. E POT. DO BLOCO

D 11' DZ ,;,• ... • ...... , F:Z

16. 50MM

ESF. NAS E::",TRCAS - SISTEMA LOCAL

ESTRCR F'-··' ,··, F'r' FZ MX t·W MZ :1- -40. (1 l-3 0 0 i;:1 (1 p :~~ -1.8. 9 i;:1 0 [1 0 0 E .;-· -:t8. 9 0 0 0 (1 0 E ,·:'~ ·176. 4 ü (i o 0 0 EF' ~ L76. 4 0 !'._:1 (1 (1 (i EP ·' 6 1.95. 0 ü f1 (1 (1 0 F' ? 1.·::.c; l-3 ü [1 l.:) () ü F' 8 1.95. li 0 0 [1 (1 ~:::1 F' 9 1.95. (1 (1 0 0 ü 0 F'

10 i95. f1 ü '-:1 0 (1 0 F'

Page 135: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

N=i250. ,;n

J .-, .~. 4 5 6 ?

D'.=<

19. 69MM

128

r.:::•A·=: CARGA~ <L-AM. =4. ~0>

H'-rl= OT HZ= OT

DESL. E ROT. DO BLOCO

F::":

ü. OOMM

ESF. NAS ESTACAS - SISTEMA LOCAL

F;,.,; -40. [1

-25. 6 -3:5. 6 193:. 1 1.9::::. 1. :195. 0 :1.95. O 195. E1 i95. 0 :195. 0

F'r' I]

0 (i

0 (1

ü i.:::1

~'l

[1

(1

FZ f-1:,c: (1

1]

o o E1 0 ü o E1 (1

DTM MZ==212:150. OTM

P11

1 F:Z

ü. S42P[)

M'r' MZ 0 (i (1 F' 0 (1 o E ü 0 ü E €1 (1 o EP 0 ü LJ EF (1 0 c1 p 121 ü 0 F' (1 (1 (1 F' (1 0 ü F' [1 (1 0 p

Page 136: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

N=1250. üT

25. :13'.MM

E'.'",TACA :1 -. ,._._

7

1!21

üT HZ=

r:.ESL. E · F:OT.

[·-.1.:::.

129

CARGA~ ~LAM. =4. ~5>

'3T

F,,' 'T

üTM

ESF. r-~AS ESTACAS - •::; T STF'MA u:,cRL

F'···' ,··, -,:-H':1. [1

-4!2i. 0 -40. O :195. ü 1.95. ü 19':;. (:1

195. O :195. O :.1.95. O 19::;_ t1

F 1T

1 FZ M2

E~TAQUEAMENTO ROMPFU

F' F' p F' F' F' p p

p

Page 137: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

130

V1If~3 - Exemplo VIII.3

Este exemplo consiste no cálculo de um estaqueame_g

to de um dolfim de amarração constituído por 16 estacas,

com a curva carga x recalque indicada na Fig. 39.

O carregamento de serviço é constituído pelo peso

próprio do bloco de coroamento das estacas (300tf) e pela

força de serviço de amarraçao do navio (90tf), ou seja:

-+ E = (300tf; 90tf; O; O; O; O;)

Como praticamente não temos dúvidas em relação ao

peso do bloco, desejamos analisar a rotura do estaqueamen­

to em relação ao esforço horizontal de amarração do navio,

ou seja: -,. E= (O; 90tf; O; O; O; O)·

Verificamos que o estaqueamento rompe para o valor

de = 2.0, ou seja:

-,. E -,. -,.

R1 =E+ 2.E: 1

-,.

ER1 = (300tf; 270tf; O; O; O; O)

Reparem que não teria sentido usarmos o mesmo coe

ficiente de segurança de carga para o peso próprio do blo

co, que pode ser perfeitamente determinado e praticamente

sem qualquer possibilidade de modificação, e para a ftirça

de amarração do navio que, além de ser questionável a de

terminação de seu valor, pode sofrer modificações sensíveis

quanto ao módulo e direção.

Por exemplo, considerando que a direção da força

Page 138: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

131

de amarraçao possa sofrer variação de 30°, vamos analisar

a rotura do estaqueamento em relação a este esforço:

! 2 = (O; 90 cos 30°; 90 sen 30°; O; O; O)

Verificamos que o estaqueamento rompeu para o valor

de~= 1.0, ou seja:

+ + + E. =-E+lE:

Rz 2 +

ERz = (300tf; 180 cos 30°; 180 sen 30°; O; O; O)

Page 139: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

A é,_

y

-y

PLANTA

132 z

Ê$' $· I ·~ 'qi3 o ~

o ~

8 o 9

dp ~·1 ~·~ o

15 ~

180 120 100 100 120 180

Corte A-A

H -

CURVA CARGA x RECALQUE

105 Carga ( TF)

E E

• , ~

a u • "'

Fig. 39

A --

Page 140: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

:i 2. 00 2. 20 4·. 00 2. 00 :. 20 4. 00 2. 00 2. 20 2. 20 2. 00 1. 08 2. 20 2. 00 -1. 80 2. 20 ~- 00 -2. 20 2. 20 2. 00 4. 00 :1. 00 2. 80 -4. 00 :1.. 00 2. G@ 4. @0 -1 .. 00

2. 20 2. 00 !. 00 2. 20 -· 80 -1. 00 -· 20 ~- 00 -2. 20 Z. 20 2. 00 -4. 00 1 00 ::. ~:"i!J 2. 2~i -4. fifi 2. 00 -2. 20 -4. 00

133

Ali"·,.!A! .. I :::;E EiL ... A:3,-C•-F·,_pc;,· I C:A

T

-,~(i

-40 -4121

-40 -·==PZ1 -4i-3 -4ia -40 -~tG -4!]

-40 -4[1

-4121 -40 -~-(i

FE

:1.(i5 ::L(i5 :1€15 105

:1.05

:1.f15 ::L05 :1.05 :1!215

1.[i5 :1~::15 :1(15 :1.1;;:i5 1t:15 jJ35 1ü5

:.1..L:::15 :1,J5 1 .. 05 1.1~i5 :.tiz15 :t~"::i5 :1.f::i5 :1.1;;:15

AL..FR BETA

::!__,::\-. c-,4 ü. (i

1c1. ,~,4 1,:=,o. o 1.4. !]4 (i. 0 :1A LJ4 :~ü. 1;;:i 14. ü4 9(1. fl :14 iJ.:.1 :1.S0. ~1

:14. L~i,4 9!Zi. (i

:1.:.1 .. i'.,34 9121. (:1

:14. iz14 ::.?70. (t

:14. 1;34 27121. (::"!

:.t4. l}d 27(1. 1~1

:1.4. 1;;:i.:.1- 1:::0. 12' ~l4. 04 27121. Ci :.1.4. i;::14 (1. o 1A. i:1,~. :1.f:Q!. i21

CiAMA

(1. Ü

(t. i2f fi. (i

(1. 121

~:-i. (1

(1. ()

(t 0 0. (t

1:1. 0 Ü. [!

Ç;:I. ij

~3. 0 O. L;:1

(1. ~.3 0. 1;;)

[i. (i

Page 141: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

134

![:~A:=::~ CARGAS <LAM. =0_ 00>

r-J= J:(11]_ üT H2'.= iJT >3H1

:[ li"-..!-.- E F: A e: A c::a :Ji_

ESTACA :1.

4 r.:· ·-' 6 7

9

[:,2'.

~3. 121:1.C:M ü. ü0CM

E~F NAS ESTACAS - SISTEMA LOCAL

6[!. 6 -:?::!. .. 6

62. '.? 9. (:J

.-,-;, -;, e:.. ( • :·

-29 .. 4. -1.7. 4

57. ::

:.1.::!.. (!

~'.;:J.:::i. 121

-;24. 2 5.:.~-- ,:j

7:.t. 1. -22. 1

FZ M2'. E E E E E E E E E E E E E E E E

Page 142: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

135

IDAS CARGA~ <LAM. =2. 00>

üT

I l"-.1!-í"EF:AC:ACi ::1'.

DE5l__ E F.:OT.

[:,'r' DZ F,• ... • .,··,

0. 0CiCM O. 05CM

E::'TACA :1.

4 ~ .. J

6 7

9

::L6

E5F. NAS ESTACAS - SISTEMA LOCAL

F)< :l 05. C~t

-4ü. ü 1.1?! :5 . !2l

-1.(!. -:::•

45. 2 -,:-;.1~:!, l2i -4i?l. 1:~1

1.r:i::~. 121

-4(1. L:::i

1.f:::15. J.3 -6. :1 50 . .:.\

-.:.1 [1. (1

:1.ü5. l~i

~LC15. t] -4(1. 1]

FZ

ESTAQUEAMENTO ROMPEU

MZ=

p F' p E E F' p

p p p E E F' p p

p

(1. OTM

Page 143: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

ESTRC:A :t

4 r.:·

' 6 ?

,::i_

:1.6

136

CARGAS CLAM. =0. 00>

J[ !i"-.f lf" E F.'. A e: A CB -1!

DESL... E PDT.

P'···' .......

FSF. NAS ESTACAS - SISTEMA 1..r·11-·A1

49. 5 -J::L 7

54. 6 29. 5 46. J:

-27. 1 7 t:::" l . ·-'

?·::!·. :::: -]:6.?

67. 1 _-:,• 7

J • ....;..

il2l. 1]

-:15. 9 ??'. 5 7;;-~. 2

-1.J .. J

FZ

[1 1:::1

MZ::::

E E E E E E E E E E E E <= ,_ E E E

Page 144: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

ESTACA .. , ·-'-

1:-:-· • .l

7

9 ~~.!]

:1.J_ :L;;:

:15 16

137

IC:• A·=--; CARGAS <LAM. =1. 00>

H':1== 16~Z1T

r:,~·::1 . E F:!JT.

DZ P'···' ... ,··,

O. t1(:'.1CM

ESF. NAS ESTACAS - SISTEMA LOCAL

F>•: -40. 121 -40. (1 :.1(15. ~] -4(1. 121 li]::;_ [l

-41~:l. 1)

-2J:. 2'. 1.12!5. O -4(:l. 121 :1.1215. [1

-4~?!. ~1

:1 (1 )5 . i21

-4121. 0 -,::i.o. ü 112,:5. l;:1 -4l~J. 0

~·' . T

ESTAQUEAMENTO ROMPEU

i:;:,1 1 ..• T

MZ

!'12=

p7 .· .. .:... .

F F' F'

r=· F' E F' F' r=· F' F' p

F' F' F'

O. (!TM

Page 145: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

138

VIII.4 - Exemplo VIII.4

Analisaremos o estaqueamento de um pilar de ponte

constituído por 28 estacas tipo Franki 0 520mm, segundo 1n

dicado na Fig. 40 .

A curva carga x recalque das estacas foi obtida de

acordo com o método de cálculo indicado nas bibliografias

1 e 2.

Pode-se notar que a partir de 130tf a rigidez das

estacas diminui para aproximadamente 30% do valor inicial.

As cargas de rotura à tração e à compressão indicadas já

estão minoradas por um fator de segurança parcial da capa­

cidade de carga no valor de 1,5.

O vetor do carregamento de serviço e dado por:

... E = (2449tf; 75tf; 60tf; O; 1275tfm; -527tfm).

Verificaremos o comportamento do estaqueamento p~

ra aumentos de carga independentes segundo as direções x

(carga vertical), y (carga horizontal longitudinal)

(carga horizontal transversal).

e z

Para a carga vertical (Fx), o estaqueamento rompe

para uma carga duas vezes maior do que a carga de serviço.

Para a carga horizontal (Fy), o estaqueamento ro~

pe para uma carga seis vezes maior do que a carga de ser­

viço, enquanto que para Fz a rotura ocorre para uma carga

quatro vezes superior a de serviço.

Notamos que embora o estaqueamento esteja correta

mente projetado segundo critério elástico (a carga ~ .

maxima

Page 146: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

139

em serviço é de 127,6tf), a análise elasto-plâstica mostra

que a segurança e excessiva e poderíamos diminuir o numero

de estacas, proporcionando maior economia.

Page 147: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

265

265

190

10

DISPOSIÇÃO DA ESTACARIA y

140

7 40

130

__ ____,_+"---t--~r20

75

z 75

130

75 75 75 75 75 75 55 75 ,to

470 470

28 ESTACAS TIPO FRANK! li 520mm, inclinação a 12º

X

CURVA CARGA x RECALQUE DAS ESTACAS

E E

"' ::, 310.0 e o "' li:

130.0

Fig. 40

195.0 ·

+ 8,225 'SZ

+ 6,325

CARGA ( tf)

• z

Page 148: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

141

1=:AL_C:. l[>E E·::::TAG!. ANALI-E ELASTO-PLASTICA

TESE C•E= B"·1ESTF-:A!:::•C• !1::•AC:

ESTACA

:1.

4 ~-·-' 6 7

9 :1D :1:1 :1;;;: 1.J: :14 :1.5 :t6 1..7

24 25 26 27

C•AC::•Cn·=;

1 .. 9(1 1 .. 9(1 1 .. 9(1 i. 9!3 :1. 9(1 :1.. 9(1

1 .. 9(1 :1. 90 1.. 9!] 1 .. 90 i. 91) ::L. 9(1 :.t. 9(1

:1. 90 i. 90 :1. 90 :t. 9(1

1 .. ~=::i12t 1 .. 9~:::t :1. 9(1 1 .. 9(1 1 .. 511;;:1 1 .. 9(1 1. 91z, :1. 9[1 1 .. 91]

:1.. 9[1

1 .. 91J

'T'

2. 25 2. 25 2. 25 .-, .·-,e:-.:::. . .:::_._[

2. 25 2. 25 .-, .-,e::-.:::. • .:::..._1

~~1. 95 121. 75 (1. 95 (1. 95 (l 75 ü. 9~i (1_ ~)[1

O. 0121 -ü. 95 -ü. 75 -ü. 95 ·-0. 95 -ü. 75 -'21. 95 -2. 25

2. 25

2. 25 -2. ;25

.-, .-,e:-- .:::,_ ,:;;.._,

-2. 2::1

z

-4. :,:o -::. 00 -1.. 5(1

ü. (1(1 1 .. 5(1

J:. 0(1

4. J:(1 -4. J:(1

:::. 25 -~i. 75

;;;:_ 25

-3:. 55 ·-:· =i= • .:: .•. _1._1

2. 25 -0. 75

(1. ?5 2. 25 4. J:(1

-4. J:[i :::. Dia

-:1. 5ü [1_ i;;:11;:J

:L 51~1

J:. !~1!3

4. 3:~1

E:3TAC:AS

T

-::2 - .. -. _;,.:;_

-:---, --.::...

----:, _.,::_

-::-·-, _.,=..

--·-::, -_::-.::.... --·::-, --·-:,

-...:(.,:;_

-::;;;:

-..::-,::_

----:, ...:·,;;,. -.-. _.,=:_

- .. -, --.:: .. ·-.. -, -..:-.::..

- . .:: . .::: ----:, ....:•.::..

F'E

1.:::0 :1::0 J.J:(1 1.:3:(1 :tJ:(1 :t::(1 :lJ:(1 :t::::o :lJ:(1 :1::0 :1::m :1::0 :lJ:1~1 :lJ:(1 13:~;.1 :lJ:[1 :t::c, :l.:3:(:1 1.3:~j :l~:1) :1.:3:121 13,2, :1.J:(1 :iJ:13 :Li:ü 13(i :1.J:~~I :1. ~i: ~:::1

F'L

1.95 :195 195 1.95 :1.95 195 1,::;i~~ 195 :195 195 :1:~s ::1..95 195 :1.95 ::1..95 195 :195 :195 :1.95 1.95 1.95 :195 :1·~~ :195 ::L95 :1.95 :195 :l:35

ALSA

:12. (1(1

:12. 00 1·~· 00 :1·~· (1(1

:12. [1(1 :l,'2. (10 :l,'2. 00 :12. 0(1

:12. (1(1 :12. OD :1.2. 0(1 :12. 1210 1.2. 0(1 12. ~30 :12. 0(1 :12. (10 :12. (10 1.2. (u:::1

:12. o~:::1 :12. (1(:1

L'2. üO J.2. (11:1

1~:~. 0J.3 1.2. ,:m :12. ~:::·11z1

1.2. (1lJ

:12. (IÜ

1.2. '"º

E:ETA

27(1_ O O. 0 O. 0 r). 0 1Z1. O !). (1

9(1. 0

27(3. (1

0. 1]

O. O

2?J.3. (i

90. O 1Bf1. 0 270. i~1

1.:3(1_ 0 :18ü. 0

9(1_ (i

:1.::::ü. (1

2'.70. (1

:1. :::: li. ~3 :1Bü. ü :l.8(1. [1

1.:::t1. ü 1.::::0. e

3i;;:1. Ü

C:iAMA

O. (1

O. O (1_ (1

1]. (1

i;::-i. 0 t2l. 0 121. 0 1::.1. !]

1-:1. o (1. (1

i:::1. 0 ü. o 0. [1

0. ~:1 J.]_ 0 0. 1;;:1

0. 121 O. 121 ~3. f?.i ü. (i

(1_ 1z1

0. rz1 (i_ \.]

li. lj

0. (:!

Ü. 0 (i. (1

0. (1

Page 149: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

ESTACA :t ,., .:::.

... .::.

·1

6 7

9 :1...ü ::Li. -1 ··; ..1.,:..

2::L

2?

25

142

CARGAS <LAM. =0. 00~

HZ= 60T

I lr--.JiTEP:AC:ACe ::L

DESL. E ROT. DO BLOCO

[." ·' T

ESF. NAS ESTACAS - SISTEMA LOCAL

J::':-:'

63:. ~~!

i(10_ 4 105. 7 :U .. i. ü :11.6. -L2i. 6 i2~7

. 6 92. 4 66. J:

:1.D4. 9 1.:1!2!. 2 1.:1.6. 4 i22. 7

59. 7 i:19. :1

56. 121 6;;-~. J:

1.i2. 5

51.. :1 57. :1. 62. 4 67. 7

1.:1:"::i. 7

1;:1TM

0

1.:275TM

i:;:,11 • .. T

MZ

MZ=- 52"?. OTt·~

PZ

C1 E €1 E 0 E O E ~Z1 E O E O E O E O E f::1 E i;::1 E O E ü E iJ E Qt E [i E ,;;:, E 12! E [i E O E

D E O E (i E O E D E (i E (i E

Page 150: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

[ ·.'' 1_:-:,

ESTACl"I :l

r:: .. )

9 :1.0 :1.:l :1. '"'.• ~ :1.J:

2J.

.-,-:. . .::. .. :·,

25 26 27

143

e, A C:• cu •=;; CARGA~ <LAM. =~- 00>

DESL .. E ROT. DO BLOCO

f\l ! .•. T

4. 94CM

ESF. NA5 ESTACAS - SISTEMA L_OCAL

F '···' ,··, -1.:=.i~;_ [i

J. :si~:i. o 195. D 1.:315. 1z1

195. ~J :191:"5. O 19~::;_ (i

:.19!5. (i

195. Cj

:195. O :195. D :1.95. 121

:19~::;. CJ --J:;2. I]

::L95. O -~~:2. O j_ qs f~I -J:Z'.. O -3:2. f"1 :1.9~). '-:1 -J:;~. ü - J:~-z. 121 'I qc:::;_ n :195. 0 :.195. ü :1.95. ü

:.1.95. O

FZ

ESTAQUEAMENTO ROMPEU

r:,1 ! í'. T

1275TM

MZ

t·1:Z=- 527. üTM

0. ü52P!)

F' F' F· F· F' F' p p p e:, ' p

F' p p p p p

p

F' F' F' F' F' p p p

p F'

Page 151: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

r.:a A IC> ~=~ S

N:=2449. 0T

D1r'

144

r.::, A·=;: CARGAS CLAM. =4. 00>

OTM

l)D i:::1_ni-:n

DZ e,,, ~- T

::L275TM

[i. 0(11]~'.D

ESF. NAS ESTACAS - SISTEMA LOCAL.

ESTACA ., .. ,., ,:..:.

~

·-'

7 e, '·-·

9 1ü 11 :1.2

14

2J.

21:

26

2P

1.:1.!J. J: :!. 7~5. !::: :1_~?9. 6 1;:::::::. 4 :1==:7. 2 ~L91.. 121 :156. 5 :i.6~:. 4 :1J.3~:'.. 3 :172 .. 4 :176. ::;: 14::. 9 :i::::5. -

77 -::' 1 1. r

::l_~.;;-~. ::;· -:?2. ij

--:,-~, ,-, f _::._ ,::,

-24. '3 -:l:1 .. 9

::U3. 5 ~??. 9

-::u. :. -:1::::. 4 1.:15. ~t

FZ

FC

E EP EF' EF' EF' E.F' EF' EF' E EF' EF' EF' EF' E EF' F' E: E E E E E F' F' F' E E E

Page 152: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

145

[> H L• e, ::::. [)AIS CARGAS <LAM. =4. 50> N=2449. CiT

[ ... . 1,:-:,

!:.'.::, 1 !-!Ll-l

:t

,:·j ,-· • .!

6 7

9

:t6 ::!..'? 1.::=: :l"l 212; 2::L

.-,·::· ,::.._ ..

2:5 26

H'i= 414T ,e= 60T

DESL. E ROT. DO BL_oco

D'r' DZ

ESF. NAS ESTACAS - SISTEMA LOCAL

:.1..95. (i

1.:35. iJ 1.95. 0 :1.95. ~"::i 19~ ri :J. 74. ?' 1 '.':::. 6 1.~'9. 5 :19~5. i]

:195. i] ·1."'.:::1. F,

:L95. t3

:·2 (i

-:;:;;:'.. o

:?. 6 -1:l. 4 -J:2. 121

-:3:2. ü

-:3:2. (i

-]:2. 1.3 :11.7. ::::

I="" , T

1)TM

0

i:;,11 . ·. T

MZ

E F' p p p F' EP EP E p p EF' F' E EP p E p p E E E F' p p p F' E

Page 153: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

L),:·:,

ESTACR

,-· . .1

6 "?

,::,

1121 1.:1. :.t2 1::': i4 ::L5 :1.6 :17

24

27

146

CARGAS <LAM. =5. 00>

DE'.::~L. E ~:OT. DO i=:J _nr:n

[•Z

ESF. NAS ESTACAS - SISTEMA 1.nCRL

:146. 2 :1.95. (1

i95. ü

19:5. !3 1.9~L iJ 195. (:1

1.95. (?,

:19~.~. Ci :195. O

:195. !J ::2. (~

:.tf:4. ~3 - ·=.-·· o

....::.{. 4 - ~:2. !]

-:::::::::· .. 121 - :3:~'.. [i

-32. (1

-3~~'.. (1

-3::;.;:. (1

-3:2. (i

-::;:2. (i

-3:2. (1

29:t. ·7

F2'

ESTAQlJEAMENTO ROMPEU

DTM :t275TM

r:,1 1 r:. T

13. (107F.'.!)

MZ

!?2

EP F' p

F' F' p

F' p

EF' F' F' F' p F' EP F' E F' F' F· F' F· F' p p p

F' EP

Page 154: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

ESTACA 1

J: 4

7 ,:;, · .. .'

2J.

25 26 27

147

IC.:•A'.3 CARGAS <LAM. =2. 00>

DESL. E F:OT. DO BLDCO

DZ

li. 000!"1

ESF. NAS ESTACAS - SISTEMA LOCAL

F\'.

-14. '=' :;::.:.1 .. ?

:1.:27 . .:.1. :LS?. f=_1 :1..:.V5. ~: :16'.3. :3;

61. '='

:1..J.;;;:_ :;:: 1:,:4_ J: 1.55 . .::..

J6L 1 -:---:, i=-...:,,;;,,, ·--'

7i. ~

,11::,;5_ :3: ~L2?'. ~) - ..'.:.-.:~:. [i

42. 9

92. 4 1ü::::. ,::, :1.64. 5

FZ

c,11 r". T

121. OOOP[:,

MZ

MZ=- 5~~?'. üTM

PZ

- 12!. ü0!2/RD

E E E E EF' EF' EF' E E E EF' EF' EP E EF' E E E E EP E F' E E E E E EF'

Page 155: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

ESTACA J.

~

·-'

?

9 lf'i '.!.J :12 :1:: :14

j_7

,•·,.-, .:...::. "·,-.:::. . .::.

26 27

148

CARGAS <L-AM. =~- 00>

HZ= 24üT !'!?:,=

DESL.. E P()T. DO E:L.C)CC:1

DZ F::,-,:

ESF. r-!AS ESTACAS - SI :ê-TH1A LOCA!_

66. 5 :.1JJ[i. 2 ::l.J:J:. 9 :lc\ ::. ;1_

154. ::: :1.9:::;_ [1

-:::?. ~~ :1. 1] ? . ,:.1-

:L? D. y 1.915. (J

:15!'.::. :i

:1.95. ü :12. ::::

___ , __ u 6:3. ~?

1.]:9. 6 --==··:::·_ 1]

:1.9. ~5 ~Z. 6 91. 6

:Ll.15. 6 1.:35. L]

F.,. ~

E~TAQUEAMENTO ROMPEU

CiTM M1r1= 5:.lüL3TM

F' E E EP EP EP p E p

E EF'

EP p p E F E E p EF' F' E E E E F'

Page 156: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

149

C A p r T u L o

CONCLUSÃO ·1 1

IX

O cálculo de estaqueamento através da análise elasto-plá~

: '·-" ;pe-rmite que as cargas nas estaca.s ma:i.s carregadas sejam re_..'.-4 • . ,. distribuídas paia :is demais, em função das características dó es

taqueamento e da curva carga x recalque de cada estaca.

- Des~e modo, fica demonstrado· que a rotura do es.taqueame_!!

to depende _não apenas da carga de rotura das estacas mas t·ambém

da forma d~ curva carga x rec.alque, ·· sen.do . recomendado o uso de

fatores de segurança parciais para as cargas e para a capacidade

de carga das estacas.

A análise elasto~plástica possibilita uma melhor utiliza~

ção das estacas, obtendo-se maior economia nos projetos de funda

ções •

. Com os métodos de cálculo indicados neste trabalho e. po~

sível obter-se a carga de rotura de um estaqueamento submetido a

~m carregamento inicial de serviço e a um carregamento crescente

cõrrespondente ao modo de rotura que se pretende analisar.

· Es.te procedimento· r-épresenta uma s·ensível melhoria nos me

·· todos anteriores que obtinham o carregamento de rotura através da

multiplicação de todas as componentes do~arregamento inicial por

·. um mesmo .valor.

Embora o programa de computador, esteja preparado · para

quaisquer condições de apoio entre a estaca e o bloco e a

. estaca e o solo, o cálculo i roturi foi realizado apenas para o

Page 157: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

150

caso de estacas bi-rotuladas, ficando como sugestão para um de­

senvolvimento posterior, a consideração de engastamento nas ex­

tremidades das estacas.

Verificamos que o Método da Programação Linear pode ser

utilizado com sucesso para a otimização de soluções nos projetos

de engenharia, com sensível redução do esforço computacional. f 4

Como no método elasto-plástico, permitimos que as cargas

nas estacas sejam elevadas, a verificação do recalque nas funda­

çoes projetadas por este método passa a ser obrigatória.

A análise da acomodação lóhake down) do estaqueamento sub

metido a cargas repetidas e em seqU~ncia (atuação repetida, nao

simultânea das componentes do carregamento) depende do conheci­

mento dos esforços residuais nas estacas, assunto ainda pouco co

nhecido e, portanto, merecedor de estudos complementares.

Page 158: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

151

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. AOKI e LOPES - Estimativa de Ten~ões e Recalques Devidos a

Fundações Profundas pela Teoria da Elasticidade - V9

Congresso Panamericano de Mecânica dos Solos e Eng~

nharia de Fundações, Buenos Aires, 1975.

2. AOKI e VELLOSO - Um Método Aproximado para Estimativa da Ca­

pacidade de Carga de Estacas - V9 Congresso Panameri­

cano de Mecânica de Solos e Engenharia de Fundações,

Buenos Aires, 1975.

3. ASPLUND, S.O. - A Study of rhree úimensional pile-croups

Ztirich, Association Internationale des Ponts et Char­

penter, 1947.

4. AUDIBERT, J. - Geotechnical Engineering for Guyed Tower Off­

shore Structures - Specialty Conference on Civil Engl

neering in the Oceans, São Francisco, 1979.

S. AUDIBERT, J. e BEA - Earthquake Response of Offshore Plat-

forms - Journal of the Structural Division, ASCE, Fe­

bruary, 1979.

6. BAKER, J. e HEYMAN, J. - Plastic Design of Frames vols. 1 e

l - Cambridge University Press, 1969.

7. BODEN, B. - Limit State Principles in Geotechnics Ground En­

gineering, September, 1981.

8. BORBA, Ilo - Análise de Estaqueamentos com Contenção Lateral

- XVIII Jornadas Sul-americanas de Engenharia Estrutu

ral, 1976.

Page 159: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

152

9. BOWLES, J. - Fólindation Analysis and Design - Mac Graw-Hill,

1968.

10. BROMS, B. - The Lateral Resistance of Piles 1n Cohesive

Soils - Journal of the Soil Mechanics Division, ASCE,

vol. 90, n9 SMZ, March 1964.

11. BROMS, B. - The Lateral Resistance of Piles 1n Cb.hes ionless

Soils - Journal of the Soil Mechanics Division, ASCE,

vol. 90, n9 SM3, May 1964.

12. CABRAL, D.A. - Dimensionamento Estrutural de Estacas Circu­

lares - Relatório Interno de Estacas Franki Ltda.

13. DAVIS, E.H. e POULOS - Pile Foundation Analysis and Design­

John Wiley and Sons, 1980.

14. DAVISSON, M.T. e ROBINSON, K.E. - Bending and Buckling of

Partially Embedded Piles - International Conferenceon

Soil mechanics, Montreal, 1965.

15. DEMONSABLON, P. - Le Calcul à la Rupture des Fondations sur

Groupes de Pieux - Rev. Construction, T. XX, N9s 7 e

8, 1965.

16. DEMONSABLON, P. - Application de la Programrnation Linéaire

au Calcula la Rupture des Fondations sur Pieux -

Conf. on Applications of Mathernatical Prograrnrning

Techniques, Cambridge, G.B., 1968.

17. DEMONSABLON, P. - Calcul du Coefficient de Sécurité desFon­

dations sur Groups de Pieux - VII Conf. Int. de Méca-

nique des Sols et des Travaux de Fondation,

1969.

México,

Page 160: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

153

18. DEMONSABLON, P. - Charge Limite des Groupes de Pieux - Anna

les de L'Institut Technique du Batirnent et des Tra­

vaux Publics n9 328, Mai 1975.

19. DEMONSABLON, P. - Calcula la Rupture des Foridations sur .. ·

Groupes de Pieux avec Reation Laterale des Terrain

Fifth European Conference on Soil Mechanics and Foun­

dation Engineering - vol. I, pgs. 347-355, Madr'id'.1972

20. DORN, Gecenberg - Linear Prograrnrning and Plastic Lirnit Ana­

lysis of Structures - An. Appl. Math., vol. 15, 1957.

21. DRUCKER, D.C. - The Safety Factor of and Elastic - Plastic

Body in Plane Stress - Journ. Appl. Mech., vol. XVIII,

p. 37/78.

22. ENGELUND, Frank - Safety Against Failure of Pile Groups

Geoteknisk Institut, Bulletin n9 6, Copenhagen, 1959.

23. GARAS - Offshore Piled Foundations with Particular Referen­

ce to Behaviour under Cyclic Tension - International

Syrnposiurn on Marine Soil Mechanics, vol. 1,

19 80.

México,

24. GARVIN, W. - Introduction to Linear Prograrnrning - Mac Graw­

Hill, 1960.

25. HANSEN, Bent - Lirnit Design of Pile Foundations - Copenha -

gen, The Danish Geotechnical Institute, 1959 (Bulle­

tin n9 6).

26. HANSEN, Bent - A New Design Method for Pile Foundations

Copenhagen, The Danish Geotechnical Institute, 1959

(Bulletin n9 6).

Page 161: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

154

27. HETENY, M. - Beams on Elastic Foundation ·- University of Mi

chigan Press, 1971.

28. KOOPMAN, Lance - On Linear Programming and Plastic _Limit

Analysis, J. Mech, Pl\ys, Sol ids, March 1965,

29. LOBO CARNEIRO, F. - Sugestões para uma Norma de Cálculo

Plástico de Estruturas Hiperestáticas de Concreto Ar­

mado - Rev. Estrutura n9 38.

30. LUCY F. MAGALHÃES - Análise de Estaqueamento pelo Método

das Cargas Limites por Computadores Digitais - Estudo

nao Publicado, 1970.

31. MASSONET e MAUS, H. - Force Portante Plastique des Systemes

de Pieux - Lisboa, Laboratório Nacional de Engenharia

Civil, 1962 (Paper n9 12) - Symposium on the Use of

Computers in Civil Engineering.

32. MATLOCK e BRYANT - Three-Dimensional Analysis of Framed

Structures with Nonlinear Pile Foundations - Offshore

Technology Conference, 1977.

33. MATLOCK e REESE - Foundation Analysis of Offshore Pile

Supported Structures-Proceedings of the Fifth Interna­

tional Conference on Soil Mechanics and Foundation En

gineering; Paris, 1961.

34. MONTOYA, J. - Hormigon Armado - Editorial Gustavo Gilio,

vols. 1 e 2; 9a. ediçión.

35. NB-1 - Cálculo e Execução de Obras de Concreto Armado -ABNT.

36. NB-11 - Cálculo e·Execução de Estruturas de Madeira - ABNT.

37. NB-14 - Cálculo e Execução de Estruturas de Aço - ABNT.

Page 162: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

155

38. NB-51 - Projeto e Execução de Fundações - ABNT.

39. OVESEN, N. - Towards a European Code for Foundation Engi~

neering - Ground Engineering, October 1981.

40. PFEIL, W. - Estruturas de Madeira - Livros Técnicos e Cien­

tíficos Editora, 1978.

41. PUCCINI, A. - ]ntrodução a Programação Linear - Livros Téc­

nicos e Científicos Editora.

42. PRAGER, W. - General Theory of Lirnit Design - Proc. 3th

International Congress of Appl. Tech. Istambul, vol.

II, 1956.

43. REESE, L. - Definition of Axial Capacity - Proceedings of

the Specialty Conference on Performance of Earth and

Earth - Supported Structures; Purdue University, 1972

44. SANTOS, L.M. - Cilculo de Coti~reto Armado - Editora Edgard

BlUcker, vol. 1.

45. SCHIEL, Frederico - Estitica dos Estaqueamentos - São Paulo,

Universidade de S. Paulo - Escola de Engenharia de S.

Carlos, 1957.

46. SEIBEL, C.A. - Cilculo de Estaqueamento por Anilise Matri­

cial - Publicação Interna de Estacas Franki Ltda, 1979

47. SEMPLE, R. - Partial Coefficient Design in Geotechnics -

Ground Engineering, September 1981.

48. SMITH, G. - Probability Theory in Geotechnics - Ground En­

gineering, October 1981.

49. STAMATO, M.C. - Cilculo Elistico de Estaqueamento -s. Paulo,

Universidade de S. Paulo - Escola de Engenharia de S.

Carlos.

Page 163: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

156

50. TOMLINSON, M.J. - Pile Design and Constrüction: Practice

A Viewpóint Publication, 1977.

51. VANDEPITTE, D. - Le Calcul en Service et ã Ta Rupture des

Syst~mes Spatiaux de Pieux de Fondations - Annales

des Travaux Publics de Belgique n 9 6, p. 5/78.

52. VANDEPITTE, D. - Charge Admissible des Fondations slir Pieux

- Annales des Travaux Publics de Belgique, n9s 4, 5 e

6, 1953.

53. VANDEPITTE, D. - Charge Admissible des Fondations sür Pieux

- Annales des Travaux Publics de Belgique, n9 2, 1957

54. VELLOSO, Dirceu de Alencar - O métocj:õ, das Cargas Limites na

Teoria: das Fundaç6es - II Jornada: Luso-Brasileira de

Engenharia Civil, 1967.

55. VESIC, A. - Contribuition ã l'lhude des Fondations slirPieux

V~rticaux et Inclinés - Annales de Travaux Publics de

Belgique n9 5.

56. ZIENKIEWICZ et all - Virtual Work, Linear Programing ·and

Plastic Limit Analysis - Proc. Royal Society, Londres,

vol. 251, pg. 110/116.

Page 164: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

157

APENDICE I

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A análise de estaqueamentos pelo método da carga limite

foi desenvolvida principalmente a partir dos trabalhos de Vande­

pitte (biliografias 51,52,53) e Bent Hansen (bibliografias 25,26).

Nestes trabalhos foram analisadas roturas de estaquea -

mentas com as seguintes hipóteses básicas:

a) Bloco rígido.

b) Estacas bi-rotuladas.

c) Diagrama carga x deslocamento das estacas perfeitame~

te plástico.

d) Igual crescimento dos componentes do vetor carregame~

to.

e) Rotura reversível das estacas.

A existência da hipótese i e o fato do método nao forne­

cer dados sobre deslocamentos do bloco restringiam enormemente sua

aplicabilidade do método.

Demonsablon em uma série de artigos (bibliografias 15,16,

17,18 e 19), tendo por base os trabalhos de Vandepitte, conseguiu

suprimir a hipótese d através do Teorema dos Estados Corresponden­

tes.

Os trabalhos de Demonsablon permitiram também a análise

Page 165: ..r~/l-1· - pantheon.ufrj.br · mento e da curva carga x recalque de cada estaca. Os ... devem ser majorados de 1,25 para solos ... em nossa análise que o bloco de coroamento

158

de roturas reversíveis e irreversíveis das estacas e a aplicaçio

da Programaçio Linear na determinaçio do carregamento de rotura.

No entanto, Demonsablon apenas utilizou diagramas car­

ga x deslocamento das estacas perfeitamente plástico e nao reali

zou verificações de deslocamentos.

Neste trabalho, de uma forma geral, procurei seguir os

estudos de Demonsablon, consegúindo as seguintes novas contribui

çoes:

a) Diagrama carga x deslocamentos das estacas nio-li -

near.

b) Obtençio da evoluçio dos deslocamentos e cotações

de bloco para cada nível do carregamento.

c) Estacas com extremidades rotuladas ou engastadas.

d) Elaboraçio de programa de computador em mini-compu­

tadores para utilizaçio.