RlOl 0 RETRATO DO REÍ ZAROLHO l.8 - r |CONmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1937_01645.pdf · O...

31
PPEÇOS: ISO RIO«SOO MOS ESTADO- *600 ANNO XXXIII BSO DE JANEIRO, 14 DE ABRIL DE 1937 N. 164j RlOl |CON 0 RETRATO DO REÍ ZAROLHO l.8 - r CONTO MEDIEVAL Desenho de CICERO VAUADARES Existia outr'ora em um paiz um rei muito ir.au, cego do olho direito, que martynsava e mandava mata» todo aquelle que o fitava com demasiada insistência, por suppôr que zom- bava delle. E por causa desse defeito deram- lhe o nome de Zarolho /.. Havia na corte uni grande pintor que por diversas vezes o olhava com insistência. Zarolho I começou a odial-o e jurou vingar-se do... ...pobre artista e disse comsigo : "Es- carneces de meu defeito ? eu te ensinarei, cão a escarnecei...," Mandou chamal-o ao palácio. O pobre pintor, que nunca tivera a intenção, de o affrontar. apresentou-se logo e o rei encommendando-lhe seu retrato. _jSSe : "Quero que me pintes o mais fiel- mente, como sou. tal e qual. ou te mando enforcar {' O pintor, quando se encontrou a sós. jjen- sou : "Estou perdido ! Se o pinto sem o defeito dos olhos, me enforcará, declarando: "Isto não se parece commigo": se o re- trato cego do olho direito, mandará enfer- car-me, tambem. dizendo : "Villão in- íame ! Quem te deu essa ousadia de me apresentar defeituoso ?" E durante muito tempo pensou o artista. —- Estava desanimado, quando o acaso lhe l-r ver. cm uma bella tarde, um caçador no m_uo matar um pássaro com seu arco. Uma idi ,i magnífica lhe veiu immediatamente ao cérebro. Foi para o seu "atelier" e pintou o rei numa espfcssa floresta a caçar uma grande _.e. O monarcha faria pontaria com seu arco. «..mi-cerrado o olho esquerdo: o direito (o ttejo), esse estava [echado como tinha de..^ . . .ser naturalmente.. O rei. quando viu o quadro, ficou admirado e encantado com o talento do artista que o retratou fielmente, sem ferir os seus melind.es. encobrindo o defeito physico que tanto o vexava. Recom- pensou-o generosamente, e nunca mais se importou que o fitassem dc qualquer ma- ncira. E como o artista era muito s_bio e bondoso.. » ...chamou-o para seu conselheiro e com elle aprendeu a ser tambem bondoso e sábio. Se alguém me olhar com irrisão. disse elle depois mostrará ter uma ab- soluta inferioridade de espirito e eu seria, lambem, uma creatura de espirito muito inferior, de amor-próprio insensato, se me incommodasse ainda com semelhantes ni- nharias. ...

Transcript of RlOl 0 RETRATO DO REÍ ZAROLHO l.8 - r |CONmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1937_01645.pdf · O...

PPEÇOS:ISO RIO «SOOMOS ESTADO- *600

ANNO XXXIII BSO DE JANEIRO, 14 DE ABRIL DE 1937 N. 164jRlOl

|CON0 RETRATO DO REÍ ZAROLHO l.8 - rCONTO MEDIEVALDesenho de

CICERO VAUADARES

Existia outr'ora em um paiz um rei muitoir.au, cego do olho direito, que martynsava emandava mata» todo aquelle que o fitava comdemasiada insistência, por suppôr que zom-bava delle. E por causa desse defeito deram-lhe o nome de Zarolho /.. Havia na corte unigrande pintor que já por diversas vezes oolhava com insistência. Zarolho I começou aodial-o e jurou vingar-se do...

...pobre artista e disse comsigo : — "Es-

carneces de meu defeito ? eu te ensinarei,cão a escarnecei...," Mandou chamal-o aopalácio. O pobre pintor, que nunca tiveraa intenção, de o affrontar. apresentou-selogo e o rei encommendando-lhe seu retrato._jSSe : — "Quero

que me pintes o mais fiel-mente, como sou. tal e qual. ou te mandoenforcar {'

O pintor, quando se encontrou a sós. jjen-sou : — "Estou

perdido ! Se o pinto sem odefeito dos olhos, me enforcará, declarando:— "Isto não se parece commigo": se o re-trato cego do olho direito, mandará enfer-car-me, tambem. dizendo : — "Villão in-íame ! Quem te deu essa ousadia de meapresentar defeituoso ?" E durante muitotempo pensou o artista.

—-

Estava já desanimado, quando o acaso lhel-r ver. cm uma bella tarde, um caçador nom_uo matar um pássaro com seu arco. Umaidi ,i magnífica lhe veiu immediatamente aocérebro. Foi para o seu "atelier" e pintou orei numa espfcssa floresta a caçar uma grande_.e. O monarcha faria pontaria com seu arco.«..mi-cerrado o olho esquerdo: o direito (ottejo), esse estava [echado como tinha de..^

. . .ser naturalmente.. O rei. quando viu oquadro, ficou admirado e encantado com otalento do artista que o retratou fielmente,sem ferir os seus melind.es. encobrindo odefeito physico que tanto o vexava. Recom-pensou-o generosamente, e nunca mais seimportou que o fitassem dc qualquer ma-ncira. E como o artista era muito s_bio ebondoso.. »

...chamou-o para seu conselheiro e comelle aprendeu a ser tambem bondoso esábio. — Se alguém me olhar com irrisão.disse elle depois — mostrará ter uma ab-soluta inferioridade de espirito e eu seria,lambem, uma creatura de espirito muitoinferior, de amor-próprio insensato, se meincommodasse ainda com semelhantes ni-nharias. ...

O TICO-TICO — 2 — 14 — Abril — J9„7

BIBUOTIIECÁ INFANTILdO TICO-TICOi

COWToS^MAt PgHA EDUCA • ENSINA • DISTRAHÉ

0

• lllOfH... *_•¦_• *•«. o ti

_&<.

¦r«

-sw

\

ítnhtx• <-...,

3íVí-

x: 'õfe&<

TO»1

.»*_£,A*JO*0

,.-• _._-s>~-"

____£?•' t. *

da "MAE]

fistoría.I. ' i

•:/a '«tura d" »daptou-]

.•••/ V°'«*e q.e dL''?"™

R. mt D a 0 .

'«menti -

^_____V * ^^ _-____¦—¦**,—"^^^ 1

í______*5»*Srf\&nCanla pósad». conto. ^ Ld= de

5_S?__?-?H' - AV-'"ia. do» «ev1

-eSSant^»nd0, ,,»:1 boneco*

teu -mtancia-conhecidos

da 54 e$

ian<i0 M« CrCanCv» V'.'\

r^To J ^ _U^°.

< )Í ^ entemeçedo^ con- U «,

São de moral e de bon- U£f^_Çj«ro Valladar«. "

lllÇdade para . infância."^ _____ J

, PAP*Z

a cores..,, - vir.'""«irado

,lst° __Va collecçao 0= "Votevam » fcç .7 c << - , „ *•/"*,«

I -mi serie ,— *-" - L- . ...rn*^ J

^S**__jSsç__=ííCO

___>-

«tanhãei escreve.

?_?» ¦ * ¦

veitv»1»

obòea^J!^----í-r^:*

• "-¦••- -_•..______£_-¦

toJooUie^o^ çõe, „Ug

Comprae para vossos (ilhos os livros

da Bibliotheca Infantil d' O Tico-Tico, |á venda nas livrarias de todo o Brasil

'

FEDIDOS EM VALE POSTAL OU CARTA j

REGISTRADA COM VALOR £

ESsl.1iotI.ccn Infantil d'0 Tico-Tico "

Trnv. OwxHnr, 34 , 110 oe janu «o3

Keilartor- (jliefe : Carlos Manhães — Director-Gereute: A. de Smr-i e SMv.i

'—1 ,-,-. ¦-¦»- —"

O repouso do organismoMeus netinhos:

Marina, uma intelligente netinha de Bello Horizonte, numa carta

escripta a Vovô, diz que, para melhor trabalhar e estudar, as pessoasbem podiam deixar de dormir. O tempo que se perde em dormir — disse

a Marina — podia ser applicado no trabalho e no estudo. Não p.*bem Marina, que ignora, por certo, que o repouso, que se consegue com

o somno, é tão indispensável ao organismo como, por sua vez, é neceã-

síria a actividade. Uma pessoa não viveria muito tempo se não tivesse

repouso, assim como morreria se não exercesse actividade alguma. O ho-

mem que passou varias horas do dia trabalhando, estudando, consumindo,

portanto, energias, tem imperiosa necessidade de um certo espaço de

tempo para repousar. E o melhor repouso é o somno. Este é um repouso

que a natureza impoz ao homem.

Ao dormir, meus netinhos, o homem descansa o cérebro, porque este

cessa toda actividade, descansa os sentidos e, desse modo, todo o orga-

ni.-mo recupera as forças gastas durante a vigília, durante o dia, que foi

consumido pelo trabalho ininterrupto.

O repouso maior é o somno e este quanto mais tranquillo fer, mais

útil será ao organismo. A duração do somno, do repouso imperioso, de-

pende da edade, do sexo e da fadiga de cada pessoa. Os scientistas

esclarecem que as creanças e as mulheres dormem geralmente muito mais

que os homens. Aquelles dormem, em geral, dez horas em cada periodo de

vinte e quatro, isto é, um dia. emquanto estes, no mesmo, espaço de

tempo, dormem apenas oito. Occorrerá certamente aos meus netinhos

perquntar por que razão o somno é mais efficaz durante a noite do que

durante o dia. A razão é fácil de ser explicada.

E' que a noite foi feita para o descanso e, por ser assim, cessadas

as actividades, cessam, por sua vez, os ruídos, os barulhos da agitação

di.iria. e ha o silencio, próprio ao somno.

VôVô

[Espirito infantilUm pequeno recebeu de presente

um relógio de verdade. Verifican-do mais tarde que o relógio estavaadiantado, e, cowo era muitoeconômico atrazou 09 ponteiros.

So eile caminhar depressa, vaodar-me prejuízo, gastando muitacorda.

O professor :Você nada aprende. Estou

perdendo tempo comslgo.Mas. não sou eu quem fica

com o seu tempo protesta o alumno.

Num salão de concertos • stá umamulher a cantar, tn 1 3uadentadura estragada. Uni menino

mamãe :Áquella cantora pretere sem-

pre musica cheia de susteoldos.Como sabe disso, meu fiUio ?So tem teclas pretas na boesa.

— Qual ô a carreira que vocêvai* escolher, meu íilho — pergun-ta o pae ao «pequeno Jorge.

— A dos 400 metros. Já ganheidois prenfioa e vou me inscrever naoutra.

O Juquinha vae ao theatro, masdurante o .espectaculo adormece. A1certo ponto, descendo o panno, opublico bate .palmas.

—• Entre — diz o Juquinha açor-dando.

E a primeira vez que o Zequinhaviaja de trem.' .Olhando jpela ^anel-Ia do carro, vê passar com granderapidez a paisagem e exclama "íudi-

gnaüo :— Que lastimai Papae .pagou

\ para fazer o trem andar e elles poreconomia fazem andar, a paisageme deixam o trem parado.

O Carlinhos embarca -pila pri-meira vez num vaporv Estando omar bravo, o navio põe-se a jogar.

— Papae — observa elle — Quegente estúpida. Com'o é que o vaporpode estar firme sem ter rodas ?

Ma* Yantock*m******a**a**m***4**a**s*a*

^v\^/V^^*^*N^^*VN^*i.'S*«

TEUS PAES E TEUS MESTRES SÓ TE DESEJAM O BEM.

O T I C O - 1 1 C O J í — Abril — IÍKJ7

C I N É M A FALADO^^^fefcx-..

Ninguém poderia imagi-nar que um dia a photo-

graphia se desenvolvesse.e tivéssemos o cinema fala-

do, uma das mais notáveisinvenções do século.

Daguerre, u m francez,inventou a primeira cama-

ra photographica em 1839. O primeiro phonographofoi inventado por Edison, em 1877. A demonstraçãodo kinetoscopio de Edison se deu em 1889.

O cinema, em seu verdadeiro aspecto, foi in-ventado por Lumière, e o cinema falado appa-

receu no anno de1926.

Na gravura acimavemos uma té!a de

projecrão de cinema, o

phonographo, a carne-ra de Daguerre e o mo-numento a Daguerre.

f

O velho Matheus herdara do seupae uma grande extensão de terrasmuito áridas, onde, com grande es-forço, plantava e colhia um poucode algodão.

Os filhos o aconselhavam a ven*«lel-as e,, com o producto da venda,adquirir, outras terras mais férteis,c, assim,' mais rendosas... O velho se obstinava em não ven-dcl-as, declarando ter sonhado, certanoite, com o defunto seu pae, que lheaffirmava haver um thesouro ali es-condido . . .

Um dia, appareceram por lá unsnorte-americanos, indagando do ve-lho Matheus, por quanto queria ven-der suas terras . . .

Elle respondeu que não pretendiavendel-as, por ser herança paterna,e de onde tirava seu sustento, plan-tando algodão.

Os estrangeiros insistiram, decla-rando precisar das terras para mon-lar ali uma usina de asphalto . . .

] O velho Matheus desconfiou d.iproposta e mais teimoso ficou emnão vender suas terras.

1 Sobreveiu uma grande secca e elle,por previdência, se lembrou de in.-stallar ali um "poço arteziano".

Adquiriu longos tubos de feriogalvanisado, uma broca possante ocomeçou a perfurar o solo paru in-troduzir ali os tubos conauetores daágua.

i Os estrangeiros, vendo aquillo, fi-enram furiosos e resolveram, inutili-zar o trabalho do velho, que era au-xiliado pelos seus tres filhos, rapazesdecididos c fortes.

!O Thesouro dovelho Matheus

Aconteceu que a broca se partiu,após algum tempo, c o serviço nãopoude continuar, ficando paralysadopor muitos dias, emquanto obtivesseuma nova broca.

Um dos rapazes lembrou-se, então,de proseguir o trabalho com dynami-te, e foi ao esçriptorio dos estrangei-ros Indagar si elles tinham e queriamvertder alguns cartuchos do poderosoexplosivo.

Os estrangeiros hegàram : — Nãotinham dynamite e, si a tivessem,não :i venderiam . . .

O rapaz resolveu, então, ir á cida-de mais próxima comprar.

Naquella mesma noite, porém,aconteceu um caso extraordinário ; ovelho Matheus, que dormia muitopouco, preoecupado com a idéa <lasecca que nufimentava e com p con-li-íitemi)" <la liiMoa onebrada, o, que

demoraria o apparecimento da águano "poço arteziano", olhando de suajanella para os lados onde estavamsendo feitos os trabalhos, lhe pare-ceu vêr dois vultos que se esgueira-vam nas sombras da noite . . .

Julgou que fossem os filhos. Cha-iiiou-os e elles estavam em casa. Re-solveram, então, os quatro, ir_ atéperto dos trabalhos da perfuração, avèr quem estaria por ali.

Mal sahiram, porém, de casa e uingrande clarão, acompanhado de vio-lento estampido, os fez recuar.

Passado o momento da explosão,encaminharam-se para o poço, e qualnão foi seu espanto, ao verem se er-guer do solo um alto esguicho de pe'troleo bruto ! . . .

Os estrangeiros, pensando inutili-zar os trabalhos do velho Malheus,haviam dynamitado o local da son-dageni, o que veiu abreviar o serviço,descobrindo o grande "lençol de pe-troleo", que havia no sub-solo dasterras do bom velho.

Eis o thesouro que meu pae medisse, em sonhos, estar escondidoaqui ! Exclamou o velho Matheus,emquanto os filhos, contentes, provi-deliciavam para o recolhimento doprecioso liquido, afim dc o refina-rem. E diziam depois :

Agora comprehendemos por querazão os estrangeiros nos queriamcomprar as terras para montar aquiuma usina de asphalto . . .

A inveja e a maldade delles nosproporcionaram, com a explosão dadynamite, a riqueza e a felicidade!...

x. E. \VANDEnLE*

li _ Abril — 10ÍÍ7 O TICO-TICO

AS FAÇANHAS DO T

Parece que escolhi um bom logar para caçar. Mal chego eencontro logo caça ! Depressa. Fritz ! Arme rainha barraca 1 A caça

çstá se approximando !

Agora vou mudar de traje, vou vestir a minha roupa dc caça-dor ! Um homem que caça deve usar a roupa apropriada ao sport.

Vft--* ' * '*•' .¦"- •*' ~mmirs^y

— Ande mais depressa, Fritz ! Vá construir uma cerca bem forte

para que eu possa ca-;ar feras ! Não perca tempo !

{Continua no próximo numero)

10 FILHO DO PESCADORDIVA PAULO

Numa das longínquas praias dc um paizdo Velho-Contlnente. vivia uma familia depescadores composta de: pae, m3i c um fi-lho chamado Mario, menino muito intelli-gente, e que a todos os que o conheciam as-sombrava pela sabedoria das suas pergun-tas e sensatez das suas respostas.

dario não sabia ler nem escrever, assimcomo seus paes, que em vista disso nada po-cliam ensinar-lhe.

Certo dia em que o menino procuravaalgo, numa velha gaveta de ura movei, en-controu amarelado pelo tempo, entre algunsobjectos antigos, um bello volume illustrado.

Correu ansioso a perguntar ao pae o quesignificavam aquellles caracteres desconheci-dos. que elle via nas paginas do extranhoi-olume.

O pescador, olhando-o commovido, expli-co-.i-lhe em palavras meigas, a impossibili-dade do seu pedido, porque tambem não sa-bia ler. O menino tristemente guardou o seuachado, esperando talvez a sua primeira op-portunidade de declfral-o.

Uma noite de temporal, um navio naufra-gou perto daquella praia e salvaram-se ai-guns dos tripulantes que se refugiaram nacasa dos paes de Mario. Entre os naufia-gos havia um velho professor inglez, quelogo sympathisou com o esperto menino, queuma noite perguntou-lhe, emquanto ceiavamreunidos:

O senhor sabe ler qualquer livro ? ITodos riaram da ingenuidade da creança,

excepto o mestre que logo se interessou pelaconversa:

¦— O que deseja você que eu leia...talvez eu possa ler...

Mario foi depressa buscar o livro achadoe mostrou-o ao velho professor que traduziu¦ mte os seus olhinhos espantados uma por-<;üo de sábias lições de antigos philosophos ehomens celebres da Historia Antiga.

Eram phrases tecidas de illusões c de ma-ravilhosos conselhos que incentivavam osânimos para a pratica do bem, influindo aidade do progresso pela cultura dos povos.

Depois de termiaada a leitura Mario per-guntotn

Esse livro diz-nos que devemos estudarpara demonstrar que amamos a nossa pátria,mas como se deve estudar ?

Ha casas onde pessoas especialisadas .e assumpto ensinam ás creanças tudo o

que já aprenderam antes. E' com esses me-thodos educacionaes que se estuda e se fazemos grandes homens.

Como posso estudar se não poderei ja-mais freqüentar essas casas, e se não existemor aqui escolas ?

Todos os presentes ficaram commovidoscom as perguntas ingênuas do menino, e comas suas respostas sinceras de intelligente...

Mezes depois, quando ura navio partiupara Londres, um gury seguia rumo ao Des-conhecido, de mãos dadas ao professor in-;.lez. para estudar, auxiliado por elle, numdos Collegios da Inglaterra... Era Mario,que partia para realisar o seu grande sonhode ser notável, e de saber, para mais tardípoder ler junto aos paes, velhinhos e sorri-

::niitns vezes aquelle volume antigo; 4ue em ido procurava algo n-i

a velha íim movei!...

HISTORIA IRRADIADA (Desenho de Yantock)

^^#"Á t^^^^S 1 F\^^^%v.t farpresas úq tentio

/ *jaV 7

/ '%! 1/ \ \\>

(ly* SM

\\ ©*/ "T®

1 iiV""7VlO lT~-0RE

r-0-"

[íHvv | |:

'.—*-***— BgteMMiBBPtas f"S\T "/ás) i

1 miÉ liiiiiiiiniiVivia, ha muitos annos, na longin-

qua África, um povo esquecido e des-presado por todos. Tinha na pellea côr do azeviche, com reflexos bri-lhantes ; seu cabello era encaracola-do, seus lábios grandes e carnudos,seu nariz pequeno e largo. Usavasobre o corpo roupas pittorescas.

Vivia no abandono, mas era fe-liz. A sua terra não era fértil, masdava o necessário á vida. O sol, bri-lhante e abrazador, tinha raios domais puro ouro.

Este povo tinha um rei, a quemchama Negus e obedecia cega-mente e adorava-o como um deus.

Mas, como não ha bem que sem-pre dure, este paiz foi um dia tiradode sua paz monótona. Um exercito deestrangeiros ambiciosos, porém, semescrúpulos, invadira-o. Houve op-posição da parte dos nativos que, comcoração sangrando de dôr pela mal-dade humana, iam, altaneiros, parao campo de batalha defender seu tor-rão querido.

Os invasores, porém, contavamcom a victoria. Suas armas possan-tes assombravam e exterminavam ospobres africanos destemidos, que sópossuíam humilt.es armas de estylopre-historico. Pouco a pouco a ter-ra ia ficando triste e languida e noscampos de luta viam-se cadáveresnegros a putrefazerem-se e o solo ba-nhado de sangue bravo e patriota.

A derrota era completa. Os es-trangeiros levando a bandeira victo-riosa apossaram-se da terra amadados infelizes e deportaram o rei. jásem soldados e sem amigos^ parauma nação distante da sua.

E lá elle chora desesperadamenlecom saudades da terra natal. Mas, cmseu coração não apagou, nem se apa-gará certamente, o fogo da vingança— a vingança sublime que Deusabençoará dos Céus, — por ser nobre,altiva e justa.

Liz Eiux Alves Soap.es(15 annos)

M surpresas do deseoiio

V£iy \

- >. V» ? -tr. -» — *»• -'mlmfmm *» • •• ?**»»«*******

JP\ / I"*** ifs N,^3)

ly \j^^Ê^^^

/^^V^^VWVA^VW^AI^rt^WVSi^/^^VWW^I

14 _ Abril — 1937 *- 7 — O TICO-TICO

PANDCGOLANDIA

ESTOU BE.1* fiTRiff&i.HAOO' O PIPOCAesno ot CAna çpn GRiPPe PNto-iar'Co e eu müo 5ei ne» como

2o £*U' * Âv-c-tfA

| PArece ©ut osv*> ve -

ç t.vr

tono e «"E «ie -.oziNHa

¦•*afc. --MS0 PATRÃO E.N&UUU A PH.IUCA

MINKA GRIF^t E' UMA PCEfiuiCrreQU *c GUCM"*1*-*^'-*-*

I, n\ esta CAni'

este uvee ce ccrinha nãoENiiNA nípí HÃO se» COSi -NmíO COH <*CX?MU1_A'_> CH1N\CA_>

VOU PEDIR CONSCl-WOS aO fiuirena aue e mesto.»no ARTE ne rA-lE-R Glui-Ture/s

ESTOU COM <M>E-riTe. A tome pa-z ,I

j. Y OH1 QUÊ QueM-ruRi!. NhíO CCn fO(*Muv.6i CH1M1CAS NA ARTE De rA-lER G>ui- x-—N. —

1 \y~^L^\ -^cftwa>' /^\~r~— ^^^ í—--4 cS==:f

¦ ^^iMl T71 ILffi\j l/rEtfGUANTC O PjSTRão E^TA JTSÍ2--» I U SINHO ' SATECA" SAI . UM [~^*T*T**^tL ST O HSTRÃO ' 1 VOu FBEPiSB-»^- TIQuinhO DE PiMEHTA.DlSPOlSl^M F-S I — Ti .,ljmn, .-l

A") LMWa OtiE- FAVS TREISIC TUDO ^M I Blf- 1 ÍMaNTCSMA S^~/Z t^*""? 1

1

A SHIRLEY TEM.-PLE BRASILEIRA

Nas ultimas peças leva-das á scena no TheatroRecreio, desta Capital,tem apparecido a figurainteressantíssima de umamenina que, pela intelli-gencia e vivacidade comque encarna os papeis querepresenta, empolga a a>sistencia, sempre promptae espontânea em bater-lhe as mais enthusiasticaspalmas. E' que a meninaê mesmo digna dessesapplausos. Apesar dosíeus nove annos de jdade

'...

HT# /JHHN*

wT * W»*A&-.- i»fP|i»§8 '

fui f^ i W"'J í": BA:^.t wat * ísSa vr

El*

A LINDA ARTISTA

ISA RODRIGUES

apresenta autoridade ar-tistica. E autoridade na-tural, espontânea.

Agora, a peça A meni-na de ouro, que está nocartaz do theatro citado,revelou essa menina —que se chama Isa Rodri-gues — uma artista au-thentica, completa. Nessapeça a intelligente Isa cn-carna a Shirley Temple e,na photographia junto ve-mo!-a admirando o "Chi-

quinho" dO TICO-TICO, papel desempenha-do pela actriz Lita Prado,

o t i i: o - t I c o 8 - ti — Abril — Jí.,57

O SAPATO VOADOR*_jl^ ___H__n___ta___________M__EB_______L__M_m_—__* | i .—¦—¦ ¦ "- i*" - 11 ta> f. | _¦*»¦ 11. .-* mr-m-iix •*»¦--—-—¦ mÉT" . r^BCnCZ ^_Min_Pi___nw--____HSGpvm 8___l *--- **^^«_*:*i» • . v# ^^^^t__PB_Bt ^^w^9^-^^wÊ

Você sabe onde mora o Snr. Alvarathão?Será um que tem duas orelhas e cinco dedos era cada mào?

¦K

—- Desaforo! exctamoi* a senhora.Lamparina então foi se preparando para „_..,.t_t_ypr k i—*=*TAu!r~\ ~ ie|—m—

^^^_„1_j,n. VéC .^B^^B-. _-*-_-_-?_- «n .__-_. ^ j{ ____^^.

. ". Jugir. e a senhora arremessou-lhe, violentamente, um dos seu» Lamparina abaixou-se então, apanhou o sapato e sahiu a cor,

sapatos. rer. Trepou . . -.

. . . num poste como um gato ligeiro, emquanto a senhora pularanum pé sójDepois começou a juntar gente, Lá cm cima entre fios e isolado j

res o sapato balançava,,

TEUS PAES E TEUS MESTRES Só TE DESEJAM O BEM.

muèeii i7 '/

v\ _\r _\^má* tL'-At m Àw ¦ mm À^r às 9 -A —t\\\\—

__\Q_Á_l'*j__ £-1 B_Jr _\\

/JSSkiw-'- Wk mW /jv^ ^mÉ$íÊ& "S^> distincto da espe- |/_\_\ _\sm \l_7_í^*mW! ( ^A^^^^^Lv^^^1^^^^'*'^\: cie at*u,la- o Pe" |

Segundo affirmam os japonezes estepequenino pássaro quandrr adoece,«uicida-se comendo plantas veneno-

sissimas que existem no Japão.

«D TICO-TICO 10 — li — Abril — 1937

F

JAs proezas de Gato FelixIDeienho de Pat Sullivan — Exclusividade d~0 TiCO-TICO para O Bci,iH

\ '

— Esta loção que puz na cabe-ça delle, vae começar a funccionarlogo.

— Vou roubar as navalhas delle ciemodo que elle não possa barbear-se ou-

tra vez.

— Fechei-o aqui dentro e elle temque ficar ahi atè que o cabello delle e 03bigodes cresçam.

— Quando elle estiver cabelludo, dei- — Oh ! os guardas vão me reconhe-xo-lhe sahir e elle vae ser descoberto pe- cer outra vez com o meu cabello crescido,los agentes de policia. tenho 1ue ,r,e barbear de novo para.„.

„.,.enganal-os. — Acho que os bigodesdelle já cresceram. Vou abrir a porta.agora.

i*~"i 1—*r_i 1—t—i—i—i —"¦ —' nn i i is <-,'

r«"l/ aú c>r^-)

' — Com certeza, elle vae di- — Ah, gato preto, elle não é nada de mascote,

reitinho ao barbeiro Tony. E' um traste. Si elle se junta comigo, vae ficar rico.¦ — Não admítto perguntas. Ponha-se

a trabalhar com sua navalha e tire-me.-

._..fõra os bigodes, — Tony. 0'lxu-beiro.

S Barbas grátis.

Agora vamos lazei um guardaentrar. — Nãô pôde ser mais ba-rato. Sempre desejei isto..

— E Tony, que esplendido hoje. — Esplen-dido ! — Depressa, dê-me uma toalha quente.

•IConfinfia no próximo numero)

AiNNU 11 f

| Órgão dos leitorc*

j ^'0 TICO-TICO MED JORNAL (N. 15

A creança diz nojcnu' o que quer

DIRECTOR: — Chiquinho ~- Collaboradores: — Todos que quizeren

Um alagoano notávelManoel Deodoro da";

Fonseca nasceu no Esta-do, então Província, dasAlagoas, a 5 de Agosto de1827.

Completou o curso deArtilharia na Escola Mi-litar do Rio de Janeiro.Fez as campanhas doUruguay e Paraguay, de18 6 4 a 18 7 0, tornan-do-se notável pela suabravura e. capacidade nodesempenho de importan-tes commissSes. Influen-ciado por Benjamin Con-stant e outros, proclamoua Republica, a 15 deNovembro de 18 8 9.

Chegou ao posto deMarechal e foi acclamadoGeneralissimo pelo Exer-cito. Foi o Chefe do Go-verno Provisório e o pri-meiro Presidente da Re-publica.

Falleceu a 2 3 de Agos-to de 1 89 2.

João Lopes(1 3 annos)

BOM CORAÇÃOMagdalena, uma gentil

menina que attraia as syin-pathias pela • sua bondade,;tinha um irmãozinho, quese chamava Ignacio.

Sua mãe soffria de terri-veis accessos asthmaticos, esuecedeu que, certa madru-gada, quando a mãe come-cava a descansar, em umsomno reparador, accordou-se Ignacio. Antes, porém,que elle chorasse, Magdale-na,' attendendo ao estado desua mãe, levantou-se muisubrepticiamente, dirigiu-separa Ignacio e, afagando-o,levou-o para fora do quar-to. Depois de deixar queo menino estivesse affeitoao ar da manhã, Magdalenacalçou-lhe os sapatinhos,deu-lhe a mão e levou-o pa-ia o quintal, onde estava ocarneiro do tio Jacob. Ven-do o lindo animal, o peque-nino atirou—se para elle.Sua irmã, a nossa pequenaheroina, fez-lhe a vontade cassentou-o sobre o carneiro.Muito tempo p'assou a me-nina nesse caridoso traba-lho, que tinha por fim per-mittir o descanso ' de suamãe adorada.

Edail P. Lima(1 0 annos)

Mario, o vendedor dephosphoros

Era uma dessas bellas tar-des de verão. O sol declina-va no horizonte, deixando ca-hir sobre a terra os seus ul-timos raios. Ia anoitecen-do ; os passarinhos voavampara seus ninhos ; os pesca-dores recolhiam as redes ; ostrabalhadores regressa-vam cantando, para suas ca-banas e a terra já nâo eramais illuminada por essebello sol e estava entregue áescuridão de uma noite semluar.

Mario, o pequeno vendedorde phosphoros, ainda corriapelas ruas da cidade, apre-goando a sua insignificanteindustria, esforçando-se paraapurar alguns nickeis, afimde leval-os á sua mãezinha,que, ansiosa, o esperava. Ma>-

rio e sua mãe moravam emum casebre, de uma villapróxima e viviam na maiscompleta miséria. Os ni-ckeis quc o garoto conse-guia, eram tão exeassos, quemal davam para saciar a fo-me daquellas duas creatu-ras. Mario, nessa tarde,não conseguiu vender, si-quer, uma caixinha dephosphoros. Já era noite eo pequenino voltava parasua cabana, debulhado emlagrimas, pensando na tris-teza em que sua mãezinhaquerida ficaria, quando che-gasse á casa sem tostão !Castellos de pensamentosmaus formavam em sua ca-becinha e, soluçando, o ga-rotinho regressava á suacabana. De repente, ouviua voz de alguém que o cha-mava ; voltou e viu que eraum senhor muito bem ves-

>tido, que lhe perguntou por-que chorava. Mario, então,contou-lhe a sua triste histo-ria. Esse senhor, que eramuito rico e caridoso, com-inoveu-se de ouvir aquellatriste historia e levou Ma-rio e a mãe .para sua casa.Internou o garoto em umbom collegio e empregou amãe em uma fabrica. Ma--rio foi muito estudioso ehonesto, razão pela qual,quando cresceu, era' muitoestimado .por todos que oconheciam e nunca elle nemsua mãe esqueceram do seugrande bcmfeitor.

Márcia.Roniz Macedo(li annos)

O DIA DA PÁTRIAO sol dardejava seus raioj

de luz benéfica sobre osmontes, rios, lagos e campi-nas. Tudo era bello e ma-gestoso . . . Em tudo se no-tavam alegria c festa . . .

Era o dia da Pátria.Logo que acordei, fiz um

acto de agradecimento aesse Deus generoso, que nosfez liberto do jugo estran-geiro. Depois, tomei o cafée fui envergar meu unifor-me de gala para ir ao gy-mnasio, aonde os alumnostomariam parte na paradacollegial.

Lá chegando, fomos reco-lindos ao salão 'do audito-rio, a que chamamos —- no-bre -— e a voz do veneraidirector se fez ouvir comoum clarim festivo.

Falou-nos da gloriosa da-ta que transcorria ; do gritosublime de D. Pedro, ásmargens do Ypiranga e, fi-nalmente, dós martyres daIndependência, salientandoTiradentes — o heroe mi-neiro.

Fiquei commovido antesuas palavras que pareciamencerrar sua alma bondosae seu coração fremente deenthusiasmo, e, naqaellemomento, que" não esquece-rei jamais, senti meu cora-ção de creança opprimido.á lembrança que se os pa-triotas que morreram pela'liberdade vissem as comme-morações desse dia, sentir-'se-hiam felizes.

Não pude deter-me maistempo nestas meditaçõesporque batera o signal paraformarmos.

Marchamos muito, e commuito garbo. ' [

Em nosso collegio haviabanda marcial,, compostade corneteiros e tamboris-tas ; havia tambem o pelo-tão dos cyclistas.

Por onde passávamos, re-cebiamos flores, palmas erisos enthusiasmados.

Quando, terminado o des-'file, fomos para casa, eraquasi meio-dia . . .

Mamãe me esperava de.braços abertos, e, ao abra-çal-a, com os olhos semi-cerrados,' repetT, baixinho,' só .para mim, os versos bem-dictos :

E o sol da liberdade em{raios fulçridos,

O LENHADORNum campo havia um

lenhador que vivia emcompanhia de sua mulhere filho. Era este homemmuito pobre. Ttnha só-mente um machado. Umdia, y seu machado que-brou-se. Logo se pòi apensar como havia desustentar a familia. Lo-go depois passava um ve-lhinhò . que lhe pergun-tou o que havia aconteci-do e o lenhador lhe disse :o . meu único machadoquebrotiTSt?. O velhinholhe. deu tres machados ;um; de prata ; um de ou-ro e 6 outro de ferro.

Qual não foi a alegria doseu filho e mulher ! Osmachados elle os guardounuma mala . E trabalha-va com o seu humildemachado.

Matiiilde Einsiedler.(11 annos)

O orgulho do patoAntigamente, o pato era

quasi considerado o rei damatta, porque tinha o cantomuito bonito e uma pluma-gem muito lindai.

Quando elle cantava, to-dos os outros bichos vinhamvel-o cantar porque o seucanto era mavíoso.

Certa vez, quando elle iainiciar o seu canto, todos osbichos vinham para seu la-do, em fôrma, elle logo pen-sou que toda a bicharada vie-ra nomeal-o para ser o rei damatta.

Mas, qual não foi a suasurpresa, quando os bichosdisseram que kun visitar o•menino Jesus e elles pergun-taram se elle não ia tambem.

Elle respondeu :Eu ir visitar o menino

•Jesus, não o conheço-comoirei lá>? ! • :¦

Logo '.após desceram unssantos e' amassaram o bicodo* pato e botaram terra ; ospés -ficaram"chatos como osão' agora. . •'

guando os outros bichosvoltaram não reconheceramo pato, tal era o seu estado.

Adáil C.'da Fonseca•(1 3 annos)

¦ ¦'¦ l'_»—. — ¦¦¦¦ l'Brilhou --no céu da Pátria

'[nesse instante . . .Liz -Emx Alves .Soares

(15 iiu-nos)

SUPPLtSMENTO U-O "MEU TO RN AL"'

dÜÉ^» I Sil gavetinha WímkK-. - <^AAAV\Ai*jWW\AM^V<

MODA E BORDA-DO è o melhor fi-gurino que se ven-dc no Brasil.

Ha uma espécie dckagado do Brasil co-nhetida pelo nomedc braeajá.

9O maki é uma es-

pecie de m a c a c oexistente na illia de.Madagascar.

eOs caroços dc aí-

godão são oxceüentescombustíveis.*0

Nâo ha forlunamaior que a instruc-ção.

©A superfície da

Ásia é de 44.310 ki-lometros quadrados,sendo a sua popula-ção approxima-damenie de 785 mi-Ihões de habitantes.

•Dos planetas do

tystema solar o quetem "maior orbita éNeptuno.

A Lua é cm*'""'vezes menor d" <' - •Terra,

0Sem trabalho

ha Irhimpho.•

. As folhas das arvo-res realizam tres func-ções principaes: a res-piração, a assimilaçãochlorophyliana e atranspi ração,

•A cerveja é fabrica-

da com cevada e lupu-fe.

•Na vida, a pacien-

cia é a mais necessáriadas virtudes.

? A's ijüíntcs-feiras| circulaI O MALHO

Na natureza os cor-pos se encontram eratres estados: solido,liquido e gazozo.

•Durante a Idade

Média, um dos ma-chinismos de guerra,usados para arremes-sar pedras enormes,e derrubar muralhas,era o Trabuco.

0Lopes Trovão foi

um dos mais empol-gantes tribunos que oBrasil já possuiu.Foi um dos propa-gsndistas da Republi-ca e orador popular.

•O Museu do fnsti-

luto de Investigaçõesdo Cimento, emChicago, possue cer-ca de 3.000 garra Iascontendo areia colhi-da em vários lugaresda Terra.

•A população do

mundo, que era, em18 0 0, de 700 mi-,lhões de seres huma-nos. attingiu já a 2trilhões.

•A borracha synthe-

iiça é descobrimentodo Professor Pa-brick, e obra do aca-so, como tantas on-Iras descobertas.

•Ha actualmente 1 0

reis na Europa, euma rainha, todosainda aparentadoscom a família real daInglaterra, excepto orei da Itália e o daSuécia. Todos ellesreinam apoiados pc-los Parlamentos ouestão submettidos adictaduras.

O fumo contemuma longa serie devenenos, entre osquaes : nicotina, am-moniaco, pyridina,cyanuros, arsênicoe stilpho-cyanuros,

•Segundo o astro-

nomo inglez, RobertoHal!, a circumfèren-cia do globo solar di-minue diariamente 23centímetros, ou s^iim8 kilometro* ao fimde cem annos. Poreste calculo, dentrode 8.<H)0 annos o soltestará reduzido á me'

"V^^WVWW«^VVW»^W

QUADRILHANEGRA

QUE SERÁ?

tade de seu tamanhoactual.

•Ha um modo fácil

de distinguir a pes-soa bôa da má : pelomodo de sorrir. SI,ao fazel-o, o sorrisolhe dá uma expressãobôa, é uma pessoabôa ; si, ao contrario,fica feia ao sorrir,tem certamente máossentimentos. — LgonPhelps.

eUm dos órgãos

mais importantes docorpo humano é apelle, apesar da suaapparente simplici-dade.

•O nome da Anemo-

na, planta bastantepopular, vem do gre-go, Anemos, que si-gnifica : vento. AMagnolia è assinochamada por ter sidodescoberta pelo bo-

t.inico francez Ma-gnol e o governadorde S. Domingos, Be-gon, foi quem deu onome ás Begonias.

•O mais antigo ro-

mance que se conhe-ce foi escripto ha3.300 annos. Inlitu-Ia-se Historia deDois Irmãos e seu au-tor foi o poeta egy-pcio Evama.

•Visitando um "sé-

bo", em Paris, o hu-morista Berna r dShaw encontrou ávenda um livro desua autoria que offe-recera a um amigo, eainda com a dedica-loria. Comprou-o etornou a cnvial-o aoamigo, com um sc-gundo offerecimento:".4o iimino F., comr ei te r a d u s sau-duçõi s '.

OO Mar - Morto está

situado a 4 0 0 mitros abaixo do niveldos outros mares.

•Nas fabricas dc ce-

ramicas de 1-VL ¦

em Londres, ha umforno que foi accesoem 16 7 1 e, dahi atéos nossos dias, nuncamais foi apagado.

. •Os pássaros de azas

longas e estreitasvoam com mais velo-cidade do que os quetêm as azas longas.

As aves mais velozesno vôo são as ando-ri nhas, as gai votas, eos falcões.

OO albatroz, por

exemplo, que é ocampeão entre os vo-lateis, e consegue co-b r i r em reduzidotempo distancias fa-bulosas, milhares dekilometros, tem azascompridissimas e fi-nas como um cinto.O mesmo se dá comos insectos.

9O jornal ehinez Pe-

king Bas, que foi fe-chado ha um anno,contava já 15 3 6 an-nos de publicaçãoconstante. Foi fun-dado no anno 4 0 0,ie nossa era, quandoGu - Kung inventou aimprensa na China.Era jornal diário des-de 1 8 00.

•E' uma cousa natu-

ral desejar dinheiropara aquillo de quese necessita ou que sepretende fazer. Masé lamentável desejai-o para não fazer na-da e só para possuil-o. — Abel Bontird.

0Um cavallo pôde

viver 25 dias sem co*"jner, desde que nãolhe falte água. Semesta, não viveria maisde t 7 dias.

•Uma abelha - ra!*

nha põe cerca de cin-co mil ovos por dia evive npprntimada-mente dxns a tres an-

©O O b s e r v a t o-

rio mais próximod<»s astros está situa-do a uma altura dc3.225 metros, no pi-co do monte Alaguez,Da região de Spiiz-berg.

.0Os nomes da Rosa

e da Violeta origina-'

i^AA^VVW«AAAiV<AlVW^ri

MEU LIVRO DE

HISTORIAS

presente de va-lor para as crean-

ças. A' venda.

ram-se das cores na-turaes dessas flores.A Dahlia herdou onome de seu maior'amigo, o botânicoDahlia.

0Francisco Bacon,

lord de Vendam,nasceu em 1 5 Cl emorreu a 9 de Abrilde 16 2 fi. Foi umgrande scientista, aoqual muito deve aMedicina.

0Kilcarnay é uma

cidade excepcional,onde não se commet-tem crimes nem deli-ctos. O juiz visita a

cidade tres vezes poranno e sempre o fazsem que encontre ca-sos judiciários comque oecupar-se.

0Rabelais, — pro-

nuncia-se Rabelé —nasceu em Françaem 14 4 0 e morreuem 15 5 1. Era mon-ge e medico, tendotraduzido as obras deHippocrates. Sua di-visa era : "Viver ale-(/temente, emquanto oDestino o permitia."

'0

Ha cem annosatraz, não existia ne-n h u m a biblioíheeapublica nos Estados 'Unidos ; o uso de bo-toes não era conheci-do em todo o mundo,sendo de uso correu*te os cordéis.

0O sport é o meio

mais são e mais sim-pies de enganar a po-breza : dá aos pobreso orgulho o prazerdc terem um corpoque pôde ser" maisnobre e mais bellodo que o dos ricos.— Abel Bonnard.

1LLTJSTRAÇAO

BRASILEIRA \

Mensario d* luxo

Vi — Abril ti>37 tó — O 1 1 c O t o

: í^^^A^w;

*

tyVV<l^^<^^'w^A^^^'

A monoganiia não se restringe aos sereshumanos. A ave do amor, por exemplo, iledi-ca-se ao seu companheiro e, raramente, so-brevive á morte delle, mesmo que consiga ar-ranjar ou lhe dêem uma nova ave do mes-mo typo.

A adoração de uma única pessoa é en-con trada entre os selvagens. O suicídio, emvirtude de uni amor desesperançado, é tre-quente entre os selvagens, tanto entre os dosexo masculino, como nos do sexo fenii-n i n o.

Os africanos entram em luta gritando onome de sua amada para inspiral-os. E éconhecida a historia de uni homem que, de-pois de ter, em vão, tentado resgatar a suaamada da escravidão,"fez-se escravo para fi-Car sempre ao seu lado.

ü amor que deriva apenas dos sentidos *cousa vã. Mas, quando o amor implica sym-pathia, affecto nascido das qualidades men-taes e sentimentaes que são mutuamente t:»!i-ululantes, constitue um laço para ambas aspartes que perdura vivo, mesmo que a moci-ii ide de ha muito tenha partido.

{Continua no próximo numero)

Floriano Peixoto nasceu no Estado,então Província das Alagoas, a 30 deAbril de Í83S>. Completou o curso deArtilharia na Escola Militar e recebeuo grau de bacharel cm Sciencias Phy-sicas e Mathematicas, na antiga Es-cola Central, hoje Polytechnica.Fez a campanha do Paraguay, Onden>uito sc distinguiu, tendo voltado te-nente - coronel. Foi Presidente. daProvíncia e Commandante das Ar-m»fi do Itio Grande do Sul. Era aju-dâute - general do Exercito,, ftua&do

Floriano Pcímülse proclamou o Republica e conti-nuou a desempenhar esse cargo atéque passou para Ministro (ia Guerra]Foi eleito pelo seu Estado senador áConstituinte e depois, por esta, Vice-Presidente da Republica. Assumiu 0governo do paiz a 23 de Novembrode 18ÍÜ por oceasião da renúncia doMarechal Deodoro da Foncsca e pre-encheu d ociutetro auadríenaio pre*

sideneial até 15 de Novembro de18?4. Foi tambem Ministro do Su-premo Tribuna! Militar. Falleceu s2'.t de Junho de 1895. numa fazendapróxima á estação da Divisa, no Es-tado do Rio Janeiro, em consequen-cia de chronicos padecimeníos, ag-gravados pela extraordinária aetivi-dade de que den provas durante arevolta dá esquadra de (i de Seleta-bro de l»n.

Jo io Lopes(13 anuoa)

O TICO-TICO — 14 14 _ Abril 1937

A S M B H N

Desde quando se usam as sombrinhas?Para proteger-se contra o sol, o uso

das sombrinhas data da antigüidade.As sombrinhas tiveram sua origem

nos paizes orientaes, onde o sol é quen-te e brilhante. As esculpturas do antigoEgypto e Assyria mostram escravosprotegendo a cabeça de seus reis. O

Quando pequeno, Joãozinho tive-ra uma vida de completa satisfação ;não desconhecia nada do mais belloque ha no campo, daquillo que ospoetas gostam de cantar, como se-jam : manhãs de sol.com cantos fes-tivos de andorinhas, de patativas ede azulões ; lindas tardes de Abrilde nuvens douradas no poente, combater de azas de pombos que se er-guiam dos cafezacs ; regato sussur-rante, cantando dc pedra em pedra.

Tudo isto estava gravado, muitobem, na retina daquella innocentecreança que o dia mal bastava paraa sua vida de "ave do paraíso".Parecia que tudo lhe sorria a cadapasso, fontes, campos, lua e céu.

Mas, quando Joãozinho completarfâovc annos, foi para a cidade, bemdistante da casa paterna, afim deIniciar o estudo primário* onde esti-vera um longo período de cinco an-nos. Durante esse tempo todo, eller»ão esquecia um só instante daquillogue os seus olhos vislumbraramcheios de prazer. Por fim, já lheparecia um sonho esta recordação,pois lhe era tão harmoniosa que jul-gára estar num lcthargo.

Passados os cinco annos, elle teve(que voltar.

Chegou em casa á noite c malponde se conter até o amanhecer.Queria vêr o campo verde, com apaisagem que elle colorira na esco-Ia. Queria correr á solta, apanharfructas, trepar nos cajueiros. Que-ria vêr aqucllas moitas de bambu,onde armava arapucas, tão cheio deillusão. Queria ir até aos fundos dopomar, onde corria um regato, cmcujas margens adormecera tantas ve-zes. Queria vêr a cascata sombriado bosque. Queria vêr a criação.

II A S

y^t^\ IV^Mr^ê^W00

uso da sombrinha passoipara a Grécia e Roma,porém como objecto de

j^yA RECORDAÇÃODE JOÃOZINHO

•'•-«"'••^¦'V***J-*»*>'»»-S^''VV*^

E queria vêr todo aquelle sitio mara-vilhoso, onde vira crescer, uma auma, todas as suas esperanças ; atép pequeno moinho, atraz da collina,para ouvir o seu rumor esquisito evêr as saracuras lá do brejo.

Não dormira a noite toda.Ás quatro horas da manhã, um gal-

Io cantou, e o canto foi repercutidopor toda a casa do colono, á beiraestradas, sempre mais suave, maisterno e mais saudoso. ,

O menino não se conteve de sau-dade. Veiu-lhe á imaginação todaa felicidade de outrora. Recordou-se daqucllas manhãs orvalhadas, queos primeiros raios do sol faziam ele-var da verdura uma tenue camada'de fumaça, a principio, para, depois,numa douda confusão de atonios, to-mar conta de todo o espaço, cabln-do pela sua cabeça, como uma leve

TWp^Cff *«'

luxo e distincção. Foi adoptadana Inglaterra para o mesmo fimnos princípios do século XVI. Esomente no meado do século 18,as sombrinhas passaram a serusadas contra a chuva-consti-tuindo o que se usa hoje, emtodo mundo, os guarda-chuva.

neblina, causando-lhe uma louca sen-sação de bem-estar. Recordou-sedas juritys do capoeirão, que tão li-geiras passeavam sobre as folhas sec-cas, as quaes elle contemplava per-plexo e occulto, entre mattagaes fio-ridos. Recordou-se ainda de miM.eum prazeres indescriptiveis que ti-vera e sua garganta apertou-se, comose tivesse trincado uma banana ver-de. Sentiu que ia-se-lhe faltando ofôlego. Era a saudade. Uma sau-dade esmagadora e terrível, como aqual só se tem uma vez na vida.

A saudade de Joãozinha era fabu-Josamente grande, porque o pobrezi-nho, sem experiência, soffreu estegolpe como soffre a alma rude.

Não ha quem não se lembre comimmensa saudade do tempo da in-fancia ! E para Joãozinho a infan-cia já lhe acenava lá atraz do outei-ro. Era um sonho que passara, aillusão mais linda que fugira . . .

Mas, não poude conter nesta pri-meira manhã, teve de deixar escaparuma lagrima, uma só e azul, que syn-thetisou toda a dôr de seu pequenocoração.

Todo o tempo que ficou junto deseus paes, Joãozinho não cessou deir aqui -e ali, procurando a satisfac-ção que alegrara todos os dias desua meninice. Não a encontrou já-mais, mesmo porque a natureza ago-ra era outra : não tinha mais poesiaa passarada, a cascata e as caçadascom arapucas. Ás vezes, fingia-sede creança, mas faltava-lhe aquellequid próprio da idade —¦ a innocen-cia. E' que a quadra florida daiprimavera da vida de Joãozinho ha-»\ia terminado como tudo no inundo,

ZlZINKO '

NJLJ[NCA T.E ENVAIDEÇAS DO TEU SABER*.

14 — Abril 1937 15 — O TICO-TICO

AVENTURAS DO CAZUZINHAComo se arranja um osso — (Conclusão)••«*•-^yy' sn Fl

ir .7 I

*— Senhor açougueiro ! O senhor é surdo de nascença ? Se é, o meucãozinho não o morderá !

— Saia d'aqui. seu fedelho,- e deixe de brincar com quem não deve !Ah ! Ah ! Ah ! e Cazuzinha começou a chorar.

«<vr_.-_-*>Ji. ,eWm&&r'..â»J^ r^Zn^^s^,

Instantes depois, Totó estava na rua de posse de um bom osso queapanhara no açougue I

A Decomposição da Luz SolarSe se fizer passar, atravez de um prisma de cristal, um raio de luz do

sol, a luz decompor-se-á nas seguintes cores : vermelho, alaranjado, amarello,verde, azul e violeta. Este conjuneto de cores, assim formado, denomina-seespectro solar. A luz branca do sol é composta da união dessas sete cores eisso se comprova com um apparelho chamado disco de Newton. Esse appare-lho consiste em um disco sobre o qual estas sete cores se acham impressas. Fa-zendo-se girar o disco rapidamente as cores desappareoerão, apparecendo odisco branco.

.

AGUADIVA PAULO

A agua é a eterna protectora domundo!

Os homens, os animaes, as plan-tas, emfim a Natureza precisa daagua para viver e suavisar as suastorturas.

Como um balsamo ella amenisaa fadiga do viajante emprestan-do ao seu organismo enfraquecidouma força divinal que o embaladelicadamente, fazendo desappa-recer o desanimo que já assolavao espirito.

A agua incentiva o animo do fu-gitivo que não póde passar semella quando pela estrada infinda-vel que tem de percorrer.

A fome não é tão cruciantequanto a sede!

Aquella é faoil de ser mitigada,ao passo que esta é difficil de sersatisfeita.

As plantas tambem como nóse os animaes precisam de agua pa-ra poder viver.

Todas as fulgentes bellezas danossa terra são buriladas pelaagua das cachoeiras, dos rios, dosregatos e das cascatas-

Todos nós sentimos prazer emveranear n'um lugar saudável co-mo S. Lourenço, Lambary, etc. pe-Ias diversas opportunidades debebermos aquella agua gostosaque a Natureza nos ofierece.

A agua é, tambem o primeiroremedfo a que recorremos na ho-ra das afflicções.

Os antigos acreditavam na exis-tencia de "águas maravilhosas"que faziam verdadeiras magiascomo: tornar bonita uma pessoafeia, rejuvenescer uma creaturavelha, alquebrada ao peso de mui-tos e muitos annos. Outros aindajulgavam existir rios, cujas águastransformavam em animaes fe-rozes ou cegavam o viajante quedelia bebesse.

As diversas innundações do RioNilo, os antigos egypcios pensavamser obra de Deuses que os ajuda-vam a civilizar o mundo e por is-so constantemente offereciam vi-das ao grande rio, como prova deagradecimento aos Entes Superio-res.

D'entre as sabias creações doUniverso, destaca-se o Mar que éa mais elevada porção, de agua-

Ella é distribuida por meio deveias e infiltrações da terra.

Brotada pois aqui e acolá e porvezes nas alturas e não nos baixostermina ella a sua composição coma adhesão do ar impregnando-lhemais oxigênio e ventilando-a, ra-zão por que as autoridades nãopermittem derrubamentos de ar-vores ou de mattas juntas ás nas-centes ou correntezas, pois a fio-resta em geral, as mattas, as ar-vores, são verdadeiros atractivosao oxigênio!

A agua é a essência brilhanteda nossa Tida e do progresso doente humano!...

..AAAAA^VSíSA^VVVVVVViVVVNiiVVVVVWVV^^VVM

A ORDEM É A PRIMEIRA LEI DO CÉO

C A R A V E L L A PAGINA DE ARMAR (I.A f

coeftiMAoc4bTCLLCar oe

C&RRliyiÃÇ)

X/Nvy

!

•£-QGj A AA Ü^Te^O 4 O

I '-¦

C / r o

' i* H/r: ¦¦HplFlf ~ i \ih "ií^4f''::i! *JL^ -M

i_-c vt-í

Mi\rkc-

rti*iutj ao Mi)rfta Ot faôa

GQAníHr

vllm,.. ,x /rYYYYYYYYY^^^i1^^ ^YYVYYYYWYYYYV #

*¦ coaoi^Ao

(Continua no próximo numero)

O T 1 C O - T I C O IS 14 —XAbril 11W7

A -Bgfi í_l; i-jfá |®ERRY E SUNNY CHEGAM PI- A BtM SUNNY ' CA' E&-^ J/¦mm í_WW^__i/'^/f NAI-l""*'ENTE A' 'LHA SAGRA- A TAMOÍ5 ' AGORA VAMOS W(_PI ¦ %^^W S^»

"JVJT DA^ I ( TRATAR DE ARR/vMJAR h"AN- -N

\M^Bü «W mAJmmm%7r///l *V-xh8 . PMS2»'*!—' pv • II /'vimemto_ fará garantira A'lf iiTB¦ V'„B ^WsAíl A Aí? «**/ IK- ¦i-«'>-i->i víageh. nos estamos IIftLsf mwQ^m^km\*MÍ'l "• / ffe Ir** AA-Je47^ Du*<'*- -CHAMAS DE viagem «A -^nyywffl,M-vlgli / A .R J ' " " T \ V V DO PORTO MA-I*Í- psoxímo; -/ ,-^-—A—v ¦-***:

A -ATA '\~ ^vBa-_k¦ -jj--^isrr--^!i»^sí-'( ^t^**''" ÇTTT^x^^^M^^^r^^^'*"

"^

_S_^!f: J| SI ^ ^^ n--- -^ ^ iIB_HB__r''&' -HHff-» \

'J VOCÊ AMARROU T^T 1 ORA/.... | Yl Ugj^ I" QOE E' Yí*\^~n ""BEM A LANCHA, SOriflY?

j V^

(^ÜE DUViOA.'...J j^*-. p;/ A^pfc-^ \ • • m ^A^*ã

- "*¦-""'¦ * ^^3^ ITEWk1- *^ta' ouvin-, - ~~_ .. ){ /•/ ~f

f """

,.v, ^5B' 7 |A-A^<_._ . VÔO- E%E'-TAM-TAn T*" ¦ ^\}J lU"? ^\ AÍ •/1"

*W- -¦ ¦ ¦ -^."r.V.Y.i-,,-... _ '.„ i,

,, ' ....'¦ .'..'A:AA * ''*' ' l___ '. -mmm-^SJS^r. '*e^--.

( C o n í i n à a n o p r o a' i m o .¦! h m c r o )

-ra- .Jb' J±iXjI3_A___b^XD_Aui dia, Maria foi ao campo

n-Jo o seu cão Pery e uma bola.Cm uma das vezes, ao jogar a

_ola para o Pery apanhal-a, não re-parou que estava perto de umprecipício. Foi correndo atraz doPery e eis que tropeça e rela ncabysmo.

Pery, seu fiel.companheiro, tocaa latir, a latir, mas vendo que ellanão reapparecia, larga a correr paracasa. Vendo a afflicção do animal,a puxal-a pela saia, e a ganir, DonaPaula, mãe de Maria, segue o ani-

il e vê que este se debruça naira do precipício, a latir.Reparando bem para baixo. Dona

Paula enxergou a filha penduradapos galhos de uma arvore, que aamparara ao cahir, livrando-a de

ruma. jmorfe trágica;,

D. Paula volta depressa á casa,chama seu marido, conta-lhe o' sue-cedido e munindo-se de uma escadae cordas, encaminham-se rápida-mente ao local do desastre.

Ali chegando, o pae de Maria,lançando a corda, chega até aoponto em que se encontrava a ga-

pf \ }0_Lj(^

; No coração da creançiDeve haver sempre logarPara um conselho maternoToda vida se aninhar.

IWí-WAWVS

rota, amarra-a e consegue salval-a,trazendo-a á superfície, onde recebeumuitas festas do Pery.

Ao chegarem á casa, D. Paulainterroga a filha sobre a causa doaccidente.

Maria expuca que, brincando comPery e a bola, descuidou-se e rolouno abysmo. Porém, sentiu-se logoamparada e ouviu uma voz que disseassim : "Salvei-te

para paqar-te coma mesma moeda".

Explicou Maria que costumavabrincar debaixo daquella arvore,cujas raizes regara muitas vezes,mas que havia tombado pelo ultimotemporal.

"Quem faz o bem é recompen-sado."

}orge de Mcntalvão(11 anncs)

1 _ — Abril — 1937 .— 19 O TICO-TICO

AVENTURAS DE T1NOCO, CAÇADOR DE FERAS — (Desenho de Théo)

v* Oh^yCl ' —FF^/Im-~-

Vocês se lembram do cavallo me-chanico do Tinoeo ? Pois, outro dia,aconteceu uma aventura extraordina-ri.i com o tal cavallo . . .

. . . Tinoeo estava á margem de umrio, montado no famoso cavallo,quando appareceu um leão fa-minto.

ü nosso heróe entrou, com ca-vallo e tudo, no rio, mas logo notouque o animal, com o peso do me->chanismo . . .

. . ia para o fundo. Na impossibili-dade de carregar o cavallo, que pesaquasi uma tonelada, Tinoeo nadoupara outra margem . . .

... e já estava a lastimar-se, peloprejuízo, quando o bicho, sem pa-rar o motor surgiu do outro lado dorio!

Ha\_a marchado pelo fundo dorio sem enguiço no motor. Mister3rown ficou enthusiasmado com aperfeição da machina !

IKIY(fcm@ I8A€D©MÂI_ SI£M_I-_J__3®i

Ouviram do Ypiranga as margens plácidasDe um povo heróico o brado retumbante.E o sol da Liberdade, em raios fulgidos,Brilhou no céo da pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braço forte,

Em teu seio, ó Liberdade,Desafia o nosso peito a própria morte !

O' Pátria amada,Idolatrada,Salve ! Salve 1

_Brasil, um sonho intenso, um raio vivido~De amor e de esperança á terra desce,Se em teu formoso céo, risonho e límpido,A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,És bello, és forte, impávido colosso,E o leu futuro espelha esta grandeza,

Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,O' Pátria amada !

Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada,

Brasil 1

IIDeitado eternamente em berço esplendido,Ao som do mar e á luz do céo profundo,Fulguras, ó Brasil, florão da America,Uluminado ao sol do Novo Mundo !

Do que a terra mais garridaTeus risonhos, lindos campos têm mais flores"Nossos bosques têm mais vida","Nossa vida" no teu seio "mais amores",

O' Pátria amada,Idolatrada,Salve ! Salve !

Brasil, de amor eterno seja syrnboloO lábaro que ostentas estrellado,E diga o verde - louro desta flammula-— Paz no futuro e gloria no passado.Mas, se ergues da justiça a clava forte,Verás que um filho teu não foge á luta,Nem teme, quem te adora, a própria morte,

Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,O' Pátria amada !

Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada,

Brasil !Osório Dvque Esm.DÀ

O TICO-TICO 20 - 1. Abril — 1937

OS CHAPÉOS DA FAUSTINA — (Desenh o de Alfredo Storni)QüÈRQ <JMCflAPÉoi ri/Po tPAffTAMFHrp^ í X l/AMÔÍ" A l/f*'BAILE /\y/ £' . CMAPBo -tXTV) ESr</.»

jM___P\ moderho <s Ftf/?A oocumIiumI) XHiqae ' Vae oembai- ^^^ çuè encommeho^-^ jiC^ç /^ \la\

|\T^2X " ""• ^—^yu*-" Í**X° . XS^Í^S^ \\ fé trAMoT™

AMANHECERAnnunciando a manhã que surge,

cantam todos os passarinhos.Os primeiros raios de sol tingem

a penumbra de uma luz diffusa quese faz mais viva com o correr dodia. Um ven.inho brando levanta asfolhas das arvores adormecidas.Desponta radiosa, festiva a manhã !

Ouve-se ao longe os mugidos lon-gos e estridentes dos bezerros e dasvaccas. Depois, na confusão dessessons que se succedem, levantam-seíambem os serviçaes prestativos evelozes. Um sino annuncia dolente-mente a chegada da manhã e como_um coro de pássaros respondem.

As festividades parecem estranhasa quem assiste a pompa e o deslum-bramento da chegada do dia. Comoum rei elle chega escancarando os.seus pórticos _ de luz. Os regatoscantam em surdina, as suas musicasmais bonitas. O mattagal revira-seincessantemente sacudido pela sua-ve brisa.

Acordam todos, _ que festa nosapparece então deante dos olhos [

Os morros, o.s horizontes além,parecem verdes e azues...

As águas ondulantes e ligeirasdos rios, convidam o passante e re-frescar-se nellas. O perfume balsa-mico da madrugada dá-nos a im-pressão de que habitamos um jarijdjm encantado i

RÃ w AC AOS LUZE1RENSES )

Famosos estandarte verde, ama-rello, encarnado, imagem varonil doLuzeiro Esporte Club!

No rubro altar do meu coração eureso á ti, o imenso "Credo" do meusinoero alfecto!

Quando te desfraldas suavementebello na vastidão azulinea do ceies-te docel, sinto que me envias os re-flexos bemditos das tuas maravilho-sas cores numa benção luminosa!

E's o astro corruscante do esportevlgiense a jorrar catadupas auriful-gentes nos gramados desta terra!

Avei Auri-..r_.e-rubro pano!Padrão honroso do esporte vigien

se, divi.a gloriosa do Luzeiro, flaniu-1& l_eroi_„ da humildade!

As regias cores do Brasil que osten-tas com soberania, animam para alueta, excitam o amor, e represen-tam a coragem e a honra!

A reverberação symbolica dessasfestejadas cores, faz o meu peito vi-brar orgulhosamente. O amarello ru-tilo que usas com vaidade e orgulho,representa o teu modesto valor e os"louros triumphaes que tens conquis-

A harmonia dos sons das casca-tas que rolam ligeiramente, cantaaos nossos ouvidos a canção da Ma-nhã, que desperta radiosa. Que festadeslumbrante a. da manhã, quepompa l

tado honradamente em renhidas pe-lejas. • '

O verde, essa garrida côr da espe-ratiça, demonstra o sonho esmerai-dino da mocidade alacre que te ado-ra! E o vermelho, essa lendária côrsangrenta, symbolisa a lueta bru-tal que magoa o corpo moço dosteus destemidos jogadores, os quaesse debatem corajosamente para teoffertarem a aureola sacrosanta doseu amor!

Glorioso sempre sejas, pavilhãoabençoado do Luzeiro E. C•!

Que ao panejares magestoso noazul profundamente^calmo do infi-nito, sejas acariciacu. pelos beijosroseos das bellas tardes vigienses!

Recebe pois, pano abençoado, obeijo moreno das tuas graciosas ad-miradoras que são as partículas ima-culadas do seu amor, da sua venera-ção!

A' ti, trophéo augusto do meu que-rido Luzeiro, a minha infinita e éter-na sympathia!

rSantinho Palheta Caráosd

Tem-se a impressão dc que pes-soas miraculosas festejam o nascecdo dia aureolando com as suas va-rinhas mágicas a belleza da Madru-<gada...,

DIVA PAULO

14 r- Abri) J937 — 21 O TICO-TICO

f^^WWWSMMA^^A^M^^K^^MMWNM

\

VIAJANDO PELO MUNDO

A HOLL ANDAApesar de não se fazer muita aquelles que amam tudo quanto é

propaganda em torno da Hollanda bello c aristocrático. As cores vivas

ella sempre conta com um numero dos trajes das moças de Marken,

considerável de turistas. Aquellcs durante o tempo da colheita, con-

que lá estiveram, voltam, certa- trastando com o verde suave dos

mente, para gosar dos encantos dos campos, e as rendas finas das tou-

seus scenarios pastoris que sempre cas das senhoritas de Vokndem,

permaneceram pittorescos, apesardas condições actuaes.

A primeira visita á Hollanda nosdá idéa de um quadro, impressonum livro de h:s>-torias, tão pittore?,-cos são os seus pa-noramas. Tal é aimpressão que te-mos visitando ascidades de Schè-

i ermingen, em Rot-terdam. Por todaparte avisíam-se e:;-tensas campinas ou-de os rebanhos vão

pastar. Tudo ê.bonito ali. As ca-sas brancas dasfazendas, os moi

ü ©x,-&

contrastando com a pintura das ca-sas desta pittoresca cidade, sãoimpressões muito fortes que jamaisse apagarão da memória daquelles

que já tiveram aventura d e visitartão bello paiz.

Uma hora de pao-seio pela cidade dcAmsterdam basta

para conhecer-se to-da a historia da Ho!-landa. Primeiro,avista-se o bairro

ys^s^^Costumes fypicos da //o/-

landa.

judeu, com a casade Rcmbrandt, aolongo d c< pacifica"grachten",

com suas bellas re-sidencias datando de

nhos que ao longe parecem debruar ha 18 séculos passados, situado ãa faixa azul do seu céo, dc um azulmuito puro. Ha muitos canaes, cmcujas margens vegetam canniços,

etc. Não nos esquecendo tambémdas cidades de Gejderland e'Z*.-:c-land com seus exquisitos e velhos

edifícios, verdadeiras cidades can;-*

jpestfes.

Marken c Valcndam são duas

cidades favoritas para excursões.

rua Kalverstrat, uma das mais bellasda Europa.

Haya, a capital, oíicrece maravijhoses contrastes nos seus arredores.Haya moderna, muito importante,diífcre dc Deift, cujos telhí-dor. ver-melr-os, immortalisados r.os quadros.de Vermeer, parecem rcfkctir se naságuas dos gracbts.

A' tarde, nada o doregadas pelo rio Zuyder Zee. Suas que um pulo em Roíteiuam, portocampinas verdejantes, viílas de pes* onde se agrupam transatlânticos eca, meio escondidas pelo dique e. pequeras embarcações vindas deseus habitantes sempre alegres, Zccland.constituem verdadeiro deleite para Temple Mánning

A Pátria de Jd espera•— Nem podes disso esquecerQue durante toda vidaSaibas cumprir teu dever.

tll ° \\ A **i\

w\ áf?'s O cão, o gato, menino,< São teus amigos leaes.

\ Sê carinhoso com elles,\ Trata bem os animaes.

Com um laço grande ã cabeça', Está Lili a mtditar'

Que é sua obrigaçãoIr á escola e estudar.

_B__Fry'\^ V**_-_B

i A mentira é ui ,. inimiga

] Da qual deveinos fugir,í Menino que é educado

5 jamais pensou em mentir..' <4*m***t*\4\4\4 *f *****»•

I» TlUO-lIliü ,-25 — 15 _ Abril - 1!..7

DESENHOS QUE A GENTE FAZ__, ,- ¦ . ;— —¦ ¦¦ ¦¦i._ir«B \ã2|

__&VF__ //X// I* 'nJ / \" ífr_§ ^^ B _\. . ,.,.^-^__r ' "***»

_______•«»•"—* '

i_TCr^_^^*STí_^HL.^w ~18 *~- íí^i^S_Sil_^S__ôs^S».*^Jtia*r~m **£_|_*T55»_ifc

^-^ráPaizagem, deseníio de Alayde Duarte

Collaço (8 annos)Barco, desenho de Paulo Corrêa dos

Santos (6 annos)Casa de indios, composição de Mar.

na Martins (10 annos)

fi

<_S@

Clown, desenho de Ho-viero Enkel (11 annos)

*^ÍEruJ_^\-

Navio, desenho de Demasinho de Aquino(4 annos;

Menina, idéa de Loudi-nha Christo (4 unnos)

^ s i. nina .|M_h_>».

i "^l^p^^^^v^-SJ.

Avião, desenho de Luiz Pedro de Luca(12 annos)

A casa, idéa de Mario tiottvêa(4 annos)

A casa, desenho de Jay-mencita Cortes (4 annos)

' ^k_ll^vll3r:^ "**/ "* \1--V/O^j|oiks^í^| / Ç>To-M-í*'0 I

\~\ I / AA^£_3h.r.J

V^_£^2r_-j__í^Andorinha, desenho de Warney

José de Fontinelle (11 annos)Socega, rei! — desenho de Lúcio

•Vasconcellos (12 annos)Caravella. desenho de Orlando Ro-

drigues Maio (12 annos')

Nesta pagina são convidados a collaborar -todos os pequenos .desenhistas do Brasil, isto é, todos

os leitores d'0 TICO-TICO. Os originaes, desenhados tem papel branco, sem pauta, com tinta chineza

Nankim, devem ser enviados á redacção desta revista.

AS FLORES SÃO O PENSAMENTO DAS PLANTAS.

1- — Abril — 1937 — 23 — O TICO-TICO

Às aventuras do Camondongo Mickey(Dccnha ale Walter Disney c W. R liverlis. exeluswidaj: para O TICO-TICO em todo o Brasil)

TTp - ~-^g|^_i_ftfcK_j!j_y°-^

• f.

A . • I «—_ i \ ¦<• .. ,.....u. ...|....-„_.,.:... ...I \ __....___.'>'

«_V —«««wguui»' ' i-pcn ""«^1ffiT 1_ _j __4_tT>'i £* - ^Ô^êÊy '

Mickey encontrou Dippy numlocal escuro. — Dippy. onde vocêesteve ? Aqui mesmo ? — Fslle...

TüT"

. . .baixo ! — Espere emquanto o desamar-ro e o liberto. Mas você. afinal, prendeuou não os ladrões ?

— Faile baixo. Mickey! Estououvindo um barulho exquisko. um*espécie de machina funccionando.

—i —a [¦¦.- k.j 'i-;-0-*>r'—1 1 W8T I *—_ " w

~~~i• I! '

— Aqui. Mickey ! O ruido da ma-china vem de dentro desta sala ! Ou-

Ç4. bem ! 1

— E' aqui que a machina está func-cionando í Deve ser a machina que coseos cabeiios e as cal<;as roubadas I

— Abramos a porta ! — E com aí-girm esforço. Mickey e Dippy abriam aporta e viram-se deante de um. . .

. .verdadeiro arsenal de ar-mas. Ernm revólveres, garru-chás. canhões, pólvora um. . .

•ç/Mi, ;

. .... ^ »_. t>^ t~_--I-- «&-- _.^M-"«-< V^Ç. ,

.. . arsenal I — Pelo amor de Deus ! — exclamouMickev. Para que querem os ladrões tantas ar-mas ? Possuirão elles um exercito ?

— Eu nenso que aqui dentro desta casaha mais ladrões do que nós pensamos e.sendo assim é melhor. .,

r- jj -5-Z- ¦ — i ¦ -¦- —¦ ¦ <-u

— ..que nos armemos para enfrentar,qualquer eventualidade de ataque.

•—Eu ficarei com este.__.

bçllo revólver ! F' uma arma e .cel-|ente'que me auxiliará bastante I

— E eu empuriharei esta..,.

. . . garrucha e esras tres lanças' oeri-gosas!

{Continua no próximo numero)

O TICO-TICO 91 14 — Ahril — 1937

Ssi -c'~-

Floriano, de pé, cem o chapéo

na mão, respondeu, sereno: "Si é r%

assim, "seu" Manoel, ainda tenho

& em casa uma espingarda velha...

E como a Monarchia é inimiga da

farda, ajudarei a derruhal-a!"

®=\ Ws j«lfw VÉBlli\l\^!mmim^hWÊÊfÊÊ

mmm\WM^K\ IzZLJLêA VIDA DE FLORIANO PEIXOTO

Por A. PLESSEN Oesenho de Cícero Valladares

Aímomenpátria,culdad

.im Floriano adhenu â republica1 Sem pensar nessero no grande papel que iria representar perante adirigindo os seus destinos atravez de terríveis ditti-

Durante todos os factos sensacionaes da proclamaçâoda republica, elle conservou sempre a sua attitude discreta,fria, impenetrável, sem' participar dos enthusiasmos dos re-volucíonarios.

Mas nunca a sua opinião deixou dc ser duv.d.a p&r to-•dos os que sabiam quanto valia a sua palavra, a sua firme-za., a sua energia. Por isso, a sua casa modesta era" como um(rcfugio de toda aquella gente. Çontiouo.u sempre ãidurante muitos....

... mezts So enirou a lazer parte do primeiro ministériotm Abril de 1890, como Ministro da Guerra, mas pondera-do, tranquillo, sem altitudes de txaltação.

(Continua}

Logo depois da prisão de Spot, Maria e Miquimba foram levados para uma sala subterrânea,

onde deveriam permanecer as ordens da rainha. Esta mandara que á sua presença fosse apenas o

audaa Spot, o aventureiro de terras extranhas a quem cousa alguma intimidava.

Spot, ao _e approxímar da prtsíò subterrânea onde estavam Maria

e Miquimba, fora agarrado por sol-

dados e levados â presença da rainha,

a quem iria servir na condição de es-

cravo e prisioneiro. Mai» à prisão, o

valente Spot ainda resistia galharda

mente Iutando>

(Continua no príx/mo numero).

—»

cr

c:

O

O TICO-TICO — «t. — 14 Abril — 1937

B_-/__-^^iil_.lftllll li! I [. \ A\\i_w-fe* ""^^^^^^^^^BBgt^aflB^W-Wfl ' ¦-(

fl^Bx,, '''"*•¦ "*** i^JHtd ¦I! '¦vX,'—\ ' __.»Vt__L Br/*. «7 || 1 |Híí5à^^-__B___B_----*^^5^^^ _L__r ______ I H,!_w

m_ _"af**S____lli r r^ív^^^«f?*- > fl _^--^*^ __r.j____hf_fl_. ^^___. tí(___ ___P^_.

imhi i ãgü fflSjfijBANDEIRAS E ESCUDOS DO BRASIL

"O Tico-Tico", na sua preoccupação constante de dar aos seus milhares de leitores moti-vos de recreio e de cultura, iniciou no numero de 2 de Dezembro ultimo a publicação de umconcurso de férias, ao qual denominou

CONCURSO DE BANDEIRAS E ESCUDOS DO BRASIL

Nesse concurso, terão os leitores d'"0 Tico-Tico" oceasião de colleccionar as bandeiras eos escudos de todos os Estados do Brasil, por isso que em cada numero d'"0 Tico-Tico" serádada, em pagina solta, colorida, uma folha com a bandeira e o escudo de cada Estado do Brasil.Essa folha solta será colleccionada por todos os leitores que, tambem, collarão no mappa pu-blieado uma serie de coupons numerados, que estão sahindo n'"0 Tico-Tico". Completo omappa, com os coupons publicados juntamente com as folhas das bandeiras e escudos dos Esta-dos do Brasil os leitores d'"0 Tico-Tico" obterão pela troca do mesmo mappa, um numero como qual entrarão em sorteio para a posse de

RIQUÍSSIMOS PREMIOS DO VALOR DE 10_0G0$000bem como uma artística capa para o álbum então organisado. A relação desses premios, porser extensa, publicaremos num dos próximosnúmeros.

No numero de hoje publicamos o couponn.* 19, que deverá ser collado pelos concurrentesno mappa publicado em 9 de Dezembro ultimo.

Concurso

BA1.DEIHAS E ESCUDOS JA PUBLICADOS— O TICO-TICO de 9/12/.36

16/12/93623/12/93630/12/9366/ 1/937

13/ 1/93720/ 1/93727/ 1/9373/ 2/937

10/ 2/93717/ 2/937.

d'0 Tico-Ticojjj !o:S* &áp '•

COUPONN.° 19

Estado do Amazonas —Ceará —Pará —

„ R. G. do.N.-R. G. do S. —

„ Pernamb.0 —„ Maranhão —„ Piauhy —„ Parahyba —„ Alagoas —„ Sergipe —

BANDEIRAS E ESCUDOS DO BRASIL

Estado da Bahia —E. Santo ¦—M. Geraes —São Paulo —Rio dc Jan." —D. Federal —ParanáSta. Cath." —

324/ 2/9373/ 3/937

10/ 3/93717/ 3/93724/ 3/93731/ 3/937

7/ 4/93714/ 4/937

14 __ Abril — 1837 O TICO-TICO

c u c o

O cuco na Ingla-terra bota seus ovos emninhos de outros passa-ros para serem choca-dos. Geralmente deixa5 ovos, distribuindo-osem diversos ninhos.

Observadores verifi-caram que o cuco bota

seus ovos no ninho da carreirola do norte,que tem variedades como, a carreirola daarvore, da pedra e do campo, bem comonos ninhos do rouxinol do campo.

Depois de collocado o seu pro-prio ovo no ninho, elle rouba umdos outros e foge. Ao nascer, ofilhote do cuco, que é muito maiorque os outros, toma sozinho con-ta do ninho, afim de evitar com-petições no alimento, que é for-necidos pelos seus paes de cria-ção. J

F iliamnia única'MONÓLOGO)

¦-* Chamo-me Julio ThemistoclesDa Silveira Temporal.Meu pae se chama AlcebiadesExdruxulo da Silva e Tal...,

Minha mãe se chama NiciaAsclepiades Silveira;Tenho um irmão que é ThimotheoE outro Lúcio... a vida inteira.

E' toda a familia exdruxulaE, por isso, original;Tenho um avô que é mecânicoE outro medico, afinal.

Uma avó é proprietáriaDe auto-omnibus ligeirosOutra tem vários vehiculos

Que transportam passageiros,

Gostamos de cousas rápidasQue não demorem ninguém,Por isso nós somos lépidosE ultra cômicos... também.

Usamos systema electricoPor ser mais veloz em tudo,Com serviço pneumaticoQue é feito por um canudo.

A nossa existência célereNão nos permitte parar;Nosso rythmo é dynamico,

Não nós deixa mais parar.

fazemos em tempo exiguoO que se faz numa hora;O nosso processo é unicoNão permittindo demora.

Proseguindo, assim meus hábitosNão posso aqui mais ficar;Vou correndo rapidíssimoMais adeante conversar.

_(Sahe correndo),

EUSTORGIO WANDERLEY

as wmt li tenhoé0pf4**?-3 / J\'/' -*\ /y"

V _r* _r

*y \ "^° t _> *—ü\ ___ *"¦>-

—-' —

\ f

A ORDEM É A PRIMEIRA LEI DO CÉO

O TICO-TICO .,. 28 — lí __, Abril — lí''!7

©J^CIJ3/flillnt. '*

CLffl aBu^lJ_WI-iy_i€_J.WTtibh ii i ¦ ii i ii ii ié i il ¦ miiui ¦ i ----- ¦- t u i ni » ii ni i ii ii

lihiüULTAÜODO CO.NCUBSO N. 17

' _-_-E--L--í____[-?__í k?A R M _A__Z_ El 8M

|

!_4ia_?_L p ¦ oA * o 5 Hw M E§II

r%3 Wt:A

Solução exacta do concurso

Solucionistas : — Nair Mal-tos, Almiria Nogueira, José Ferreira,Anna Luiza P„ Elmo Fiori, YvetteFrancisco Chimcli, Palmyra Santos,Maria Magdalena Lopes Damasio, LéaVianna de Vasconcellos, Walter Bi-gongiano, Hugo Godofredo de Araujo,Felicia di Puglia, Osvir CarneiroSantos, Rany Carneiro Santos, Adal-myr Brandão P. de B., Fábio S. Sal-les, Clecy Porto Cardoso, Antonio C.Mesquita, Wilson Quartaroli, ReginaHelena Faria M., Léa Novaes, JoséFernando Medeiros,, Sônia de Olivei-ra Weber, Therezinha G. Sanches,Fernando Ariel, José B. de Farias,Carlos Martins Filho, Luiz Theodomi-ro S., Sônia Cruz do Rosário, LeviLustosa, Heladio Mendonça Scott,Ary Pinto R., Carmen Leal, Pauli Si-card da Fonseca, Carlos C. Júnior,Alexis de Barros G-, Hugo Papf daFonseca, Alfredo Rodrigues de A.Peres, Hélio Motta Haydt, Heloisa M.Haydt, Fernando Severino Prestes,Sérgio Garcia, Jorge de Lopes, Marylie Almeida Braga, Samuel D. Tor-

res, Paulo Castanheira Diniz, SylviaNeves, Mauro Clcment, Daniel AmaralL., Decio Antonio Martincwski, Ma-ria Sylvia, Ivan Rodrigues, José Lu-cas da Silva, Maria M. Santos, Ayr-ton B., Alcy Marianna M. de Barros,Lais de Macedo, João Lopes, AnnaAngélica Silveira, Maria C. Marques,Haroldo Marques, Lúcia Jovane,Francisca de Assis M. Mariconi,Evandro Luiz de Abreu e Lima, NiceRibeiro do Valle, Jorge Silva dosSantos, Álvaro de Souza, Nelson S.Ribeiro, Antonio E. de Araujo, Cice-ra E. de Arujo, Myrthes M. Caldas,.Maria Helena da Silva Freire, JoséArnaldo F. da Costa Bello, ArthurFernando Strutt, Nelson L. Soares,Maria Célia Azevedo, Didi Bastos,NeUy Ramos Pitanga, Wilkar Pereira,Wesly Fabiano F., Aldeirna deAbreu, Esthcrzinha Souza Campos,João Bosco Lemos Ferreira, TeimoCardoso Perfeito, Walter A. Finger,

a**_-=r "£fc-_yTil_fc___

aof digaiqueeulhe disse:

-Uso e nao mudoJUVENTUDE

ALEXANDRE-:PARA A BELLEZA DOSCABELLOS E CONTRACABELLOS BRANCOS

^^VWWV-A/W _N**-*\HA_»-<J

\

«^-_S™í!Cií'-.. _ _f i*

BREVEMENTE

O TICO-TICOPropriedade da S. A. O MALHO

EXPEDIENTEASSIGNATUKAS

Brasil: 1 anno 25Í0006 mezes... 13$00ü

Estrangeiro: 1 anno—. 75$00Ü6 mezes... 38?000

As assignaturas começam sempreno dia 1 do mez em qua forem to-madas e serão acceitas annual ousemestralmente. TODA A COKKES-PONDENCIA como toda a remessa

I de dinheiro, (que pode ser feita porvale postal ou carta com valor de-elarado), deve ser dirigida á S. A.O Malho, Travessa do Ouvidor, 34— Bio. Telephone: 23-4422.

Luiz Eduardo, Renato Gamine, Eldio..ueno, Déa Jover,"H_rculano Gonçal-ves, A. Pinto Morgado, Dulce daCunha e Silva, Nelly Novaes Z., The-rezinha de Jesus, Edna Tbelma daSilva, Zuci Maria Plácido e Silva,Margarida Machado, Norma Graziel-Ia, Neuza Carvalheira, Alberto dcCastro, Léo R. Corrêa, Ilelio de Cas-tro, José Pimentel, Benedicta Sôniade Campos, Alcida da Silva, NydiaPapf da Fonseca, Edna T. da Silva,Albino Pereira dos Santos, Sidney daSilva Monteiro, José Dias Alão, Nil-ton Meliga, Vicentina Dell Aringa,Adriano A. Pinheiro da Silva, Leo-nor Nogueira Soares, Dora Heuman,Eugênio Di Francesco, Ignez M. Pe-reira, José da Costa, Vicente Giorcl-li, Wanda Rosa Pereira, Geraldo Ra-chid, Blanche Maria P.. de Castro,Lais Luz, Ri tinha Gomes de Mattos,Kslclinha Dinorah B., Mariza Bois-son, Lniz Augusto B. Santos, JarémG. Gomes, Celina Gloria Alonso, Ru-bem Missel T., Othon Lobo Oliveira,José de Araujo Machado, MaritaPassos, Joaquim de Souza e Silva,Carlos Manoel Teixeira de Castro,Hebe Nair Nitzsche, Albano SalvadorCorrêa, Ayrton Rocha, Dilma Rocha,Levy Polli Barreto, Abilio Rocha,José de Araujo Machado, JurandyrX. Chamusca, Aristides D. Couto,,Ignez de A. Séve, João Baptista de

...saliapoiÉAs mais empolgantes aventu-

ras para leitura dos jovens.

Primorosa confecção — Sen-

saeionaes noveüas,

íVWv.">

¦i_ Abril — 1937 — 20 — O T ICO- T I Vi O

C. Rodrigues, Damasia Pereira daSilva, Ornar Alves de Carvalho, OttoCarvalho, Fernando Vereira, NydiaBarbosa, Maria Antonietta DutraBastos, Cherubim Pires de Castro,Jorge Pereira, Romilo Ary Cosenza,Edgard Furtado, Leticia Coutinho,S., Irenio Bignardi, Isidoro Lopes deCarvalho, Clodoaldo G. de Carvalho,Thereza Rocha Neves, Manoel da Sil-va Martins, Paulo Duarte Monteiro,Carlos Costa, Francisco Muniz AlvesJunior, Lais Moura, Antônio AugustoSimas, Luiz Carlos de Campos, Nor-mandina Saldanha, Mario Sebastião•-•adula, João Dutra Bastos, Maria An-tonietta Dutra, Déa de Carvalho Sil-va, Nadyr Coelho Maia, Eyder PintoMarsico, Therezinha Ramalho doNascimento, Ayléa Carvalho, Mercê-des Castro C, Regina Helena Sandall,Oswaldo Machado, Walter Carvalho,Carlos Lanzelostte, Antônio da Ro-cha Vianna, Neomil P. Ferreira Al-ves, Cecilia Dias, Nylza Ferreira daCosta e Souza, Aldyr M. de Mattos,Walkyría Gloria Pinho Castro, Ene-dina M., José Getulio da Fonseca,Alipio Fagundes, Ariosv.-aldo de A.Neves, José S. Couri, Homero Neves,Álvaro da Costa, Almir Nogueira,Diva R. Vassallo, Lyette Marroni,Maria José Lyra, José Maria FrotaL., Aristéa Olivi, Adhenor Leite Tei-xeira, Yvone Pinto Coelho, DareenMurly, Regina C. Duarte, João F.da Silva, Linda Preuss, Otton V. dosSantos, Betty Fonseca, Aluysio Cha-Newton da Cunha e Silva. Adherbalves, Hyldayres Paulo, Isojina CondeMalta, Guiomar Lúcia dos Santos,Malta, Guiofar Lúcia dos Santos,B. Veras, F. G. Nascimento.

Foram premiados com uni lindo li-vro de historias infantis os seguintesconcurrentes :

NILO GOMES

Residente á rua Joaquim Rosa, nu-mero 80, Meyer, nesta Capital.

ISIDORO LOPES DE CARVALHOResidente á rua Dr. Pcrciunciila,

n. 140, Sele Pontes, Nictheroy, Esta-> j do Rio.

PALMYRA SANTOS

Residente á rua Albertina Guerra,n. 118, Estação de Pavuna.

COLKitO SETHEMSIMO PRIMÁRIO POR MEIODO DESEtlHO-INTERESSA ACRIANÇA E FACILITA O MESTRE

VEJA MS IÍVBAPIAS DO. BBASIL.AS OBRAS DESTA COíECAO O" PE-ÇA ptrosrecros AO "ATEIIER SETHR. RAMALHO QRTIGAQ <*-2?-BIO

OEPOSITO EM 9.Rr\Ui-0J.COUTO-R.RIACMUELO 88-A

O VALOP NUTRITIVO

Imaízena^duryfaj

— 5/ seu amigo Henrique fossemais resistente, poderlj Jooarno nosso team.

— Experimenta vm rtglmen deMAIZENA DURYEA. Henrique.Ella te tornará mais forte.

ffâ— Henrique fez mala um goallMAIZENA DURYEA tornou-onosso melhor Jogador I

MAIZENADÜRYEAPeça-nos um exemplar grátis

do livro de cosinha

MAIZENA BRASIL S. A.Cflixa Posl.il 2972-Sõo Paulo

Remetia in* GRÁTIS mu livro

753 Q

NOMERVACIDADEESTADO

«lo, Damasia Pereira da Silva, João.Baptista de C. Rodrigues Filho, Jose,de Araujo Machado, Al-ilio Rocha,*Marita Passos, Jarém G. Gomes,Blanche Maria P. de Castro, WandaRosa Pereira, Benedicta Sônia deCampos, Josg Pimentel, Ilelio deCastro, Edna Thelma da Silva, The-rezinha de Jesus, Dulce Ia Cunha e-l,Sil.a, Luiz Eduardo, João 15. Lcios-Ferreira, Maria Helena da S. Freire,'!José Arnaldo Fernandes da Costa-Bello, Jorge Silva dos Santos, Fran-

i isco de Assis, M. Mariconi, FernandoSeverino Prestes, Heloísa Multa*-Haydt, Hélio M <> t t a Ha;.li, AhmriaNogueira, Léa Novaes, Cicera E. de

; Araujo, Gizelia C. do Nascimento,Antônio E. de Araujo, Sônia Cruz doRosário, Hamilton II. de Oliveira,'Hugo Papf da Fonseca, Alfredo R, deSouza Peres, Daniel A. Lanzoni, üs-waldo Lucas da Silva, Ayrton lin'.'zar, Celeste Dutra Bastos, Nydia Bar-bosa, Maria Helena da Silva F., Ar-.'iIhur Fernando S., Evandro Luiz de ,Abreu e Lima, Didi Bastos, Esther-zinl.a Souza Campos, •¦3uare_..-Silva,Maria José, Walter Sampaio, .WandaMaria de JF. Alfredo Ramos Junior, jDéa Jover, Walter Gomes Pereira,^,Hercidano Gonçalves, Jiici Maria P. ;c Silva, Neuza Carvalheira, Léo R. <Corrêa, Nydia Papf da Fonseca, ]¦*'-

» dio Bueno, José Dias 'Alão, Sidney j

Silva Monteiro, Nilton Mellga, Leo-'-,nor Nogueira Soares, Vicente G!o-relli, Otton V. dos Santos, Giseli-i '¦Pety Falcão, Estelinha pinorafr Boísríson, Mariza Boisson, Ritinha Gomes*de Mattos,/Luiz A, B. Santos, Othon ;';L. Oliveira, Normandifla Saldanha,'Á 'Carlos II. Teixeira de Castro, Çheru--' bim P. de Castro, Hebe Nair N;i;í

/ Albá Corrêa, Ornar Alyí-s de Carva-.j; lho,-, Otto Carvalho, PaiinyrarCaiva- •**"; lho,:João Dutra Bastos,*'Celeste Du**;3

tra Bastos; Glaura Therezinha R., '/ Walter Carvalho,'Jorge Pereira', Ger- /.

son Fagundes, José S.,'Couri, :Luci;»/'Duarte, Anna H. de Mello Menezes,AMacaly Cruz_Elcio Santbs, Yvojie P.f*Coelho, Dalva* Cereja Duarte, Accacio.-'.Leite do Canto Netto.f Elnio Fiori, '*Dahyres Paula, Léa Vianna de: Vas-'¦'¦corcellos, Osvir Carneiro Santos, ;;Betty Fonseca, New loi.V da Cunha ,'Silva. : . '•

Foram premiados com um lindo 11-'vro de historias infantis'.<>* scuíiintesconcurrentes :

DAMASIA PEBElliA DA SILVAResidente á estrada dâ Posse, nu-

mero 647, Santíssimo, nesta Capital'RESULTADO DO CONCURSO N.

Respostas certai :

18

i LimaJapãoCom»MangaPedra, Pedro

Solucionistas : - - Rafiy Car-neiro Santos, Clccy P. Cardoso, Lin-da Preuss, Ad.ienor Leite Teixeira,Maria José Lyra, Almir Nogueira,H. de Azevedo Neves, Beatriz Salga-

3

-*•'i

JOÃO BAPTISTA RÉ. CASTRORODRIGUES FILHO

Residente na Fazenda Santa Therezinha, Queluz, Estado de. São Paulo.

.

IIO:II EO VE II MI LSè forte, caro meninoSC ntil ao teu Brasil •Tens vermes. Não mais hesitesToma jú HOMEOVERMIL..DE PARIA & CIA. — B. S. Jose. 7 le K. Archias Oor^piro, 127 A - l'i<>

+s^s^^s^^w-^r*****^*?-^****^***»*^^^ •*''>m<**JÊiTàr^ *^»•^/v^/v^-'vv^*^^^/^¦'^¦¦»^^^'^¦•^rf^'

SEM DEUS, SEM CRENÇA NÃO SE VIVE

O TICO-TICO 31. — 14 — Abril 1037

CONCURSOS ATRAZADOS— N. 9 -

Maria M. Santos.N. 10 —

Maria de Carvalho,N. 11 —

Angélica Maria Cajado, Maria Ma-gdalcna Santos.

N. 12 —

Marlene Pacheco d'Abreu, AngélicaMaria Cajado.

N. 13 —

Chiquito Soares, Marilurde Perei-ra, Maria Magdalena Santos, Oswal-do Lucas da Silva, Ignez dos SantosMaria C. Carvalho Nunes Ferreira,Zorilda de Azevedo Sá, José LimaSantos, Neusa Pimenta, Sônia Cruz doRosário, Heloísa Motta Haydt, HélioMotta Haydt, Luiz Sérgio Sampaio.

N. 14 -_

Marlene Pacheco d'Abreu, Hello M.Haydt, Heloisa Motta Ha. dt, OswaldoLucas da Silva, Paulo P. Bibeiro.

N. 15 —

Eder Moura de Castro, Aristides R.Norato, Paulo R. Mendes Lopes Bar-ros, Léo R. Corrêa, José Braga deFarias, Fernando Ariel, Maria deLourdes C. Nunes Ferreira, Zoica F.Toscano, Norma Vieira, Carlos Mar-tins Filho, Hélio Delconde, AdilioLuiz Monteiro de Barros, Ayrton Bal-thazar, Maria M. Santos, Bertbelot deSá Miranda, Wilson Quartaroti, Da-niel Amaral Lanzoni, Maria AugustaRamos, Eda Luiza da Silva Falcão,Alfredo Rodrigues de Souza Peres,Heliette Motta Haydt, Heloisa MottaHaydt, Sônia Cruz do Rosário, HélioMotta Haydt, Cely Guimarães, NeuzjGomes, Ary Pinto R., Luizinha Wal-kcr, Joaquim de Souza e Stlva, Ottor.ty. dos Santos.

N. 16 —

Déa Jover, Carmen Leal, MariettaDell rAringa, Ignez dos Santos, AryPinto Ribeiro, Adrião Peres Bezerra,C a r m e»n Vernez, Sérgio Garcia,Maria Magdalena Santos, AlfredoSouza Peres, Laís 'Macedo, CarlosMartins Filho, Léo R. Corrêa, HélioMotta Haydt, Heliette M. Haydt, He-loisa Motta Haydt, Marlene PachecCtVAbrei. Maria Á. Mende. L. Barros,Otton V. dos Santos.

NÂO DEIXEM TE LRR;B R E V E M E N T E

O folhetim d'0 TICO-TICO,KAXIMBOW na Pandcgolandia.

CONCURSO N. 29

Para os leitires desta Cavital e .-„_ Estados

Alais um concur-so de palavras cru-zadas offerecemoshoje aos nossos lei-tores. Er fácil oproblema, cujas"chaves" são as se-guintes :

Horizontes :

1 — Terra4 — Atlas7 —¦ Signal or-

t h o g r a-phico

9 — Artigo in-def inito.

10 — Rosa Tor-res

11 — Fila12 — Doce, com

a pcnulti-ma trocada

lã — Nome pro-prio

16 — Limpa comagua

17 — Nos passa-ros

19 — Resa20 — S e g u n-

da pessoa21 — Tempo do -»;erbo reinar.

Verticaes :

gnn?a"^nj'i''"'!'r^T^ y_—mmm t—fõ— '-"-.-wY

íõ aW-M BBT' ^!^m__ JW BB fo;; c; A

ti8

111314

Extremidade da -.; > ri ita, nopluralLèr e aprenderPoeira ás avessa.Maria SilvaBichinhos caceterTempo do verbo amarPerfumeGritoLimpar com aguaNota.(' - ..íusica

17 —-Despi' ís ave. ia1820

Flui'.'•- • ; pronominal.

_o—

As solu<,< ;evem ser enviadas áredacção üO fl CO-TI CO, sepa-radas de outros quaesquer concursose acompanhadas não só do vale quetem o numero 29, como, também, dasdeclarações de nome, idade c -resi-

dencia cio concurrenk-. Paru esteconcurso, que será encerrado no dia15 de Maio, daremos como prêmios,r. >r sorte, entre as soluções certas,,tres lindos livros illustrados.

CONCURSO N. 30

Para os leitores desta Capital e dosEstados proxim os

Perguntai :

1.* — Qual o nome de mulher quelido ás avessas é o mesmonome ?(2 syllabas).

Maria Anna Ribeiro

2." — Qual a preposição que étempo de verbo ?(2 syllabas).

Carlinhos Veiga

KVALE

PARA OCONCUIMO

í.!.

m[VALEPAPA O

CONCURSO

R:'T~^ /Y* /YV.TiD T~>_ Figurino mensal, com mais de 140 modelos simples,

?"í£__ -vi. '''•V^Y£7vi'*XÍi/ práticos e elegantes, paia senhoras, moças e creanças.Contém em cada numera' bellasreproduççôès pho. agra-

' Yv ;•'•'Em tòdds as corsa* de figurinos ,é jornaíjtírjKis.

14 — Abril — li». 7 31 — O TICO-TICO

3,» — Qual o Estado do Brasil que éuma preposição aocentuada ?(2 syllabas).

Verinha Rodrigues

4.» — Qual a bebida formada doadvérbio e da virtude ?(2 syllabas).

Mario Pinheiro

5.' — Qual o mineral que é tempode verbo ?(2 syllabas).

Mercedes Quintas

Eis organizado o novo concursocom cinco perguntas fáceis. As so-luções devem ser enviadas á redac-ção d'0 TICO-TICO, separadasdas de outros quaesquer concursos eacompanhadas do nome, idade e re-sidencia do concurrente e ainda dovale que tem o numero 30.

Para este concurso, que será en-cerrado no dia 3 dc Maio vindouro,daremos como prêmios, por sorte,entre as soluções certas, dois lindoslivros illustrados.

A mentira é um dos mais feios eperniciosos hábitos. O mentiroso éum reprobo.

PÍLULAS

hl * * b*_o L___H-_r__fa__.t_r_L_p__ J ___¦

(PÍLULAS DE PAPAI:'A E PODOPHYLINAj

Empregadas com suecesso nas moléstiasdo estômago, figado ou intestinos. Essaspílulas, alem de tônicas, são indicadas nasdyspepsias, dores de cabeça, moléstias dotigado e prisão de ventre. São um pode-roso digestivo e regularizador das funeçõesgas tro-i ntesti naes.

A' venda em todas as pharmacias, De-positarios: JOÃO BAPTISTA DA FON-SECA. Rua Acre, 38. — Vidro 2$500.

pelo correio 3$000. — Rio de Janeiro.

¦lS*\l*V'*_N,'%*V»iy\*N/*>'N»'V»iii'^^

.

Não perues, minha menina,

Que a vida é só riso e flor 1Toda existência é marcadaCom um bocado de amargor.

A" S. A. O MAU.OTrav. do Ouvidor, 3 . - Rio

Janto a importância de 6$000 para queme envie um exemplar do Almanachd O Tico-Tico para 1937Nome Rua N.Cidade Estado .,

Corte o coupo.. -.ma e, acompanhadoda importância de 6. J00, remetta-o á S. A.O MALHO, sob registro. Na volta do cor-reio récebereis um exemplar do primorosoALMANACH D O TICO-TICO para1937.

Á FELICIDADECerto dia, um menino que tinha perdido a mãe,

sua única riqueza, encontrou-se com a felicidade.Depois de amáveis cumprimentos e gentis apre-

sentações, o menino pediu que ella nunca o abandonasse,e que o fizesse feliz.

— Não posso ficar comtigo, tenho muito quefazer lá no paiz em que moro; fica á minha espera queum. dia voltarei.

E, despedindo-se, sumiu como uma sombra.O pobre orphãozinho seguiu o seu caminho e ficou

a esperal-a.Mas... esperou em vão, porque a felicidade nunca

mais voltou lAgenôra de Carvóliva

FALAR EM DISTINCCÃOde trajo., em elegância das ultimascr cações... ô lembrar o esplendor de

Moda e.Bordadoo figurino de toda a sociedade brasi-leira. A belleza e o Ineditismo dassuas paginas transformam MODA EBORDADO em costureiro da mulher!— Custa somente 3$000.

DE VERÃOFIGURINOS

. -ir. mrr—*** _ _u_____________-_ _._....-.._ __-._ ¦ ¦_¦

FRANCEZESSTARIR1S

. SMARTSíTELLAfíLLEGANCEF£MÍMINE

L'£NF ANT• • ¦

RECORD eTRÊS ELJLGANT

»•,• • • •

Os melhores figurinos europeus.A' venda em toda parte.

Distribuidora no Brasil.S/A. O MALHO - C. Postal, 880, Rio

AS AVENTURAS DO CHIQUINHO Caçar é íjoíii, mas, não caçar é melhor!

Chiquinho, com o regresso da Lili. quiz propor- . "

.tirar a vida dos pobres c ínnocenfes passarinhos."cionar-lhe um divertimento novo e convidou-a para __. Vamos, disse Chiquinho, você vae gostar! Depoisiima caçada. A Lili disse que o divertimento era im- fo ensinar-lhe como se manejava a arma, seguirampróprio para meninas e desagradava-lhe. . viagem para o matto. A menina muito atrapalhada...<

. . .com a arma, ia caminhando evitando que a mes-ma disparasse, mas, embaraçando-se nos cipós Numtropeção daquelles a arma da Lili disparou e prendeu-lhe o dedo. O sangue espirrou logo e as lagrimas. . .

...tambem. Os meninos correram em soccorro da novaDiana. Pensaram-lhe o ferimento, tomaram-lhe a ar-ma, mas, a menina não podia ver sangue e até. tinhavertigens. E assim regressaram amparando ->.

.a-Nenrod improvisada. Benjamim incumbiu-se ^ _ A tia Marocas veio logo ao encontro riade carregar as tres armas e assim chegaram em casa. '" cm 9"° deu a tal-caçaria, disse a Lili. -Todos de casa ficaram muito afflictos quando a me- é mesmo muito bom. muito divertido, mas.nina apresentou a mão ensangüentada. çar ? ¦ é melhor \

menina.- Caçarnão ca-