RN Negócios

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Natal - RN | Ano V | Edição 39 | Jan./ Fev. / Mar. de 2012 | R$ 6,00 www.rnnegocios.com ENTREVISTA: EDSON MATIAS FALA SOBRE BOOM DA CONSTRUÇÃO CIVIL 4 MESMO COM A CRISE NA EUROPA, EMPRESÁRIOS ESTÃO PESQUISA OTIMISTAS Turistas paulistas são os que mais visitam o RN INDÚSTRIA PARCERIA Coteminas vira condomínio imobiliário FIERN quer ampliar Projeto Atum Brasil-Japão atal - RN | N | A A An n n n An n n An An n n A An n n n A An n n n n A An n n n An n n A An n n n n A An n n n n An n n n A A A An n A A A A An A An n A A A An n n A A A An A A An A A A A An n n An An Ano V o V o V oV oV oV oV o V V o o o o o o o o o o o oV o o V o o o o o o o o o o o V o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o V o o o o o o o o o o o o o o | | | | | | | | | | | | | | | | | | | E Ed Ed Ed Ed Ed Ed E d d d d d d d d d di i i di di Ed d d d di di d d d d di d d d d d Ed di Ed Ed d d d di d d d d di i d d d di d di i d d d d di i i i d d i i i i di i i i i di i d d d d ç ç ç ç ção ção ç ç ç ção ão ç ç ç ç ç ç ç ç ção o ç ç ç ção ão o ç ç ç o o ç o o ç ç ç ç 3 39 39 9 9 9 | | | | | | J Ja J J Jan n an n an./ ./ ./ ./ ./ ./ / ./ ./ / F Fe Fev Fev ev / . / . / M Ma Ma Ma Ma a a a Ma Ma Ma Ma Ma Ma Ma a Ma a a Ma Ma a Ma Ma Ma a Ma Ma M Ma Ma a Ma Ma M M r r r r r r r r r r r. r r. r. r. r r r r r r r. r. r. r. r r de d de d d e e de e e e e e e e e e e e e d d d d d de e e e e e e e d d d d d d d d de e e e e e de de d d d d d de 20 20 20 201 20 0 20 20 20 20 0 20 0 20 0 0 20 20 20 2 2 2 2 2 2 2 | R$

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Revista RN Negócios

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MAR / ABRIL DE 2012 < < 1

Natal - RN | Ano V | Edição 39 | Jan./ Fev. / Mar. de 2012 | R$ 6,00

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ENTREVISTA: EDSON MATIAS FALA SOBRE BOOM DA CONSTRUÇÃO CIVIL

4

MESMO COM A CRISE NA EUROPA, EMPRESÁRIOS ESTÃO

PESQUISA

OTIMISTAS

Turistas paulistas são osque mais visitam o RN

INDÚSTRIA

PARCERIA

Coteminas viracondomínio imobiliário

FIERN quer ampliarProjeto AtumBrasil-Japão

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Chapéu

A RN Negócios mostra nesta edição que apesar da crise na zona do euro que afeta por tabela o mundo todo, e da queda do PIB nacio-nal, o Brasil continua firme em seus fundamentos econômicos. A elite econômica brasileira acredita que com o cenário da economia nacio-nal indicando uma inflação controlada, o crescimento não será inter-rompido. A construção civil e o varejo brasileiro que são os pontos vulneráveis continuam exibindo números positivos e tirando “fino” pela crise. Na opinião dos entrevistados pela RN Negócios o ano deve ser marcado pelo fim da crise que vem se arrastando desde 2008, embora na zona do euro ainda demore. O comércio em geral no Brasil usa, ao lado de outros setores como a construção civil, da cria-tividade para superar esses obstáculos.

Os turistas nacionais que mais visitam Natal são os paulistas, segundo pesquisa mostrada pela Federação do Comércio do RN, além dessa novidade temos outra: o tempo de permanência dos turistas que visitam Natal passou de sete para nove dias, isso sig-nifica que mais dinheiro deixado na cidade. Com relação ao gasto total – incluindo hospedagem, alimentação, compras, e outros serviços - a pesquisa mostra que os turistas gastaram em média R$ 5.960,00 para um grupo de três pessoas. Com isso o gasto médio por pessoa ficou em R$ 220,74.

Mas, a grande surpresa no meio empresarial partiu dos diretores da Coteminas que anunciaram a construção de um grande complexo imobiliário, no local da fábrica em São Gonçalo do Amarante. No complexo haverá a construção de conjuntos residenciais com a edifi-cação de uma formidável estrutura comercial que contempla a aber-tura de um shopping. Tudo isso avaliado em investimentos da ordem de R$ 1 bilhão. Há quem conteste que o fechamento de uma fábrica é um mau negócio, mais entre enfrentar a concorrência chinesa e optar por abrir outra frente de investimento, pesou esta última decisão.

Nas páginas vermelhas, o empresário Edson Matias mostra que a Capuche é uma das maiores incorporadoras do Nordeste, tendo investido em cinco anos mais de R$ 400 milhões. Com uma carteira de 12 mil clientes a construtora é a que possui o maior canteiro de obras no Estado. São 18 empreendimentos somando 36 torres e 2.629 unidades em construção.

Boa leitura.

Airton Bulhões e Jeanny DamasEditores executivos

Driblando a criseEditorialÍndice

Fotografia DEMIS ROUSSOS | MORAES NETO

Diagramação - TERCEIRIZEWWW.TERCEIRIZE.COM

[email protected]@gmail.com

ReportagensCLEONILDO MELO

Comercial(84) 9982-6990

Edição ExecutivaAIRTON BULHÕES

JEANNY DAMAS

EXPEDIENTE

EndereçoAv. Romualdo Galvão, 773, Sala 806 8º andar

Edifício Sfax - Tirol - Natal-RNFone: 84-3222-9409 - Site: www.rnnegocios.com

As matérias assinadas não expressam

necessariamente a opinião da Revista

RN Negócios

38 DESTAQUE PUBLICITÁRIOUm novo projeto do Google, o Re:Brief, vai repensar comerciais clássicos

29 MERCADO & IMÓVEISNo calendário de lançamento da Planc está em pauta o Residencial Joan Miró.

25 TURISMO & VIAGENS O grupo Serhs incorporou o Serhs Exe-cutive Guarulhos

26 IMÓVEISCoteminas vira condomínio, incluíndo área comercial e residencial para 12 mil pessoas

33 INFRAESTRUTURAAvenida Roberto Freire, um dos principais corredo-res viários de Natal será totalmente reformulado

10 CRISE ECONÔMICAO cenário econômico brasileiro é favorável, segundo análise de especialistas,

18 MERCADO EXTERIORExportações do RN crescem acima da médiada região Nordeste

22 PESQUISAEstudo do IPDC/Fecomércio aponta ainda que 98% dos visitantes recomendariam o destino Natal

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ChapéuEntrevista

EDSON MATIAS – PRESIDENTE DO GRUPO CAPUCHE

“VENDEMOS CREDIBILIDADE”Entrevista: AIRTON BULHÕES

Fotos: DEMIS ROUSSOS

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Chapéu

Os números demonstram o crescimento e a força do Grupo Capuche, empresa potiguar que atua há 41

anos em Natal, sendo 18 no setor imo-biliário do Rio Grande do Norte e Pa-raíba. Hoje o Grupo Capuche é um dos grandes incorporadores do Nordeste. Investiu R$ 500 milhões impactando um VGV (Valor Geral de Vendas) na

ordem de R$ 1 bilhão em lançamentos nos últimos 5 anos. Com uma carteira de 12 mil clientes, sendo 4.500 ativos, e 1.500 colaboradores profissionais, a construtora mantém atualmente 14 canteiros em obras. Nos últimos 2 anos, somente em empreendimentos verticais, foram mais de mil unidades entregues. Por trás desta base sólida, está o trabalho de um líder: O empre-endedor Edson Matias. ele é admirado pela dedicação e espírito empreende-dor. “O nosso maior compromisso é sempre satisfazer o comprador do imó-vel. Quem quer comprar sua moradia procura credibilidade e confiança. Isso a Capuche oferece”, afirma o empresá-rio. Nesta entrevista, Edson Matias expõe uma visão positiva para o futuro do mercado imobil iário em Nata l, apontando a Copa do Mundo como uma das molas propulsoras da retoma-da das boas vendas para o segmento.

R N N EGÓCIOS – O M ERCA DO DA CONSTRUÇÃO CIVIL SOFREU R ET R AÇÃO NO SEGU N DO SE-M E S T R E DE 2 011. A S V E N DA S FOR A M R E DU Z I DA S . NA S UA OPINI ÃO ESTE É UM CENÁ R IO PASSAGEIRO?

EDSON MATIAS – Se formos ana-lisar a economia como um todo, ob-servamos que o desaquecimento se deu em vários setores. No ramo imo-biliário não foi diferente. A previsão de crescimento econômico no Brasil para 2011 não se concretizou. O PIB cresceu 2.7%, mas a construção civil cresceu acima desse patamar. Mesmo assim, potenciais compradores segu-raram projetos de aquisição da casa própria. Mas quero crer que houve, na verdade, um adiamento. Há uma grande demanda reprimida por mo-radia. E estes potenciais compradores já estão voltando a comprar.

RN NEGÓCIOS – COM BASE NESSE CENÁ R IO COMO O M ERCA DO

NA VERDADE,

NA CAPUCHE

NÃO SENTIMOS

RETRAÇÃO.

O ANO FOI

BASTANTE

POSITIVO PARA

A EMPRESA

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ChapéuDEVE REAGIR ESTE ANO DE 2012?

EDSON MATIAS – Há um déficit de moradia muito grande. As pesso-as sonham em adquirir seu imóvel. Trabalham e lutam por isso. Quem já o tem, deseja fazer o seu up-grade, pois sente a necessidade e almeja uma melhoria de vida. É cada vez mais corrente entre especialistas em finan-ças a tese de que apostar em imóveis é o tipo de investimento mais seguro. Em 2012 a expectativa é de um cres-cimento em bases superiores ao ocor-rido em 2011.

RN NEGÓCIOS – EM 2011, OS BAN-COS TAMBÉM SE R ETR AÍR AM E TOR NAR AM MAIS BUROCR ÁTI-CAS AS EXIGÊNCIAS PARA FINAN-CIAMENTOS, DIFICULTANDO A LIQU I DEZ E A N DA M EN TO DE OBRAS. ISSO TENDE A MUDAR?

EDSON MATIAS – Em virtude da crise européia, e do cenário econômi-co lá fora, em 2011 o segmento finan-ceiro ficou mais criterioso e cauteloso, aguardando o desenrolar do cenário mundial e o mercado como um todo sofreu com a redução da oferta de operações bancárias. Já em 2012 a captação de recursos, condição neces-sária ao financiamento imobiliário de longo prazo dos nossos clientes está voltando a normalidade. A Capuche tem procurado se adequar às mudan-ças e à nova realidade do mercado com uma visão sempre otimista. Planeja-mento antecipado e capacidade finan-ceira nos permitem manter a conti-nuidade das obras. É claro que as operações bancárias são fundamentais principalmente para empreendimen-tos de grande porte. Estamos definin-do parcerias bancárias importantes. Isso amplia nossa consistência e liqui-dez para manter o padrão e reforçar a segurança nos prazos. Os bancos estão sim mais propícios a voltar a apostar a lto no sistema de financiamento imobi l iário. Estamos entregando

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Chapéuagora o empreendimento Mirante dos Ventos,em Areia Preta, e no decorrer do ano mais 7 torres em diversos em-preendimentos. Nos últimos 2 anos, entregamos 17 torres com mais de mil unidades nos mais variados bairros de Natal e atendendo vários públicos.

RN NEGÓCIOS - EM NATAL, ESPE-CIFICAMENTE, O QUE LHE FAZ ACR EDITAR NESTA R ETOMADA FORTE DO MERCADO IMOBILIÁ-RIO ESTE ANO DE 2012?

EDSON MATIAS – Natal é uma cidade excelente para viver. Os que aqui estão não querem sair. Para quem está fora da cidade e planeja um lugar tranqüilo para morar, Natal é a me-lhor opção. Será uma das cidades sedes da Copa do Mundo de2014 e isso faz uma grande diferença na possibilidade de agregarmos desenvolvimento e novos investimentos em estrutura. O mundo estará olhando também para Natal. Sem dúvida, o evento é uma oportunidade para a cidade crescer e um dos impulsionadores do mercado imobiliário e da construção civil.

R N NEGÓCIOS - COMO AVALIA A MULTIPLICAÇÃO DE EMPR ESAS INCOR POR ADOR AS, CONSTRU-TOR AS E IMOBILI Á R I AS NESTE SEGMENTO?

EDSON MATIAS - Sobre concor-rência, acho saudável, é bom para o cliente ter opções de escolha. Na hora de comprar um produto é importan-te comparar qualidade e preço. No nosso ramo, mais importante ainda é conhecer o histórico da empresa vendedora. Conferir se ela tem capa-cidade. A Capuche vende credibili-dade e segurança. Na nossa empresa o cliente compra o imóvel e tem ga-rantia de que irá recebê-lo com o pa-drão de qualidade Capuche.

R N NEGÓCIOS - COMO FA ZER PARA SE DIFERENCIAR NUM MER-

CADO COMPETITIVO CHEIO DE TUBARÕES?

EDSON MATIAS - A Capuche tra-balha para realizar sonhos e não ape-nas para atender necessidade de mo-radia. Cuidamos para entregar nossos empreendimentos com benefícios além daqueles previstos em contrato. Isso exige investimentos e utilização de mão de obra qualificada, que não é fácil encontrar. Todo nosso pessoal é treinado para atuar no padrão das obras Capuche. A nossa maior estra-tégia é o produto de qualidade com-provado pelos nossos clientes. Vende-mos qualidade de vida. As experiên-cias dos nossos clientes comprovam isso que estou falando. Somos da terra, o cliente sabe onde nos encontrar e na nossa empresa ele pode tratar direta-mente com quem decide.

RN NEGÓCIOS - QUAIS OS MAIO-RES ATRATIVOS DA CAPUCHE?

EDSON MATIAS - Oferecemos ao mercado as maiores opções para a com-pra segura de um imóvel. Temos pro-dutos em vários bairros de Natal e Grande Natal. Disponibilizamos para o cliente lançamentos, produtos pron-tos ou para entrega em 3, 6, 9, 12, 18 e 24 meses. Temos apartamentos nos mais variados tamanhos, com formas de pagamento diferenciadas e persona-lizadas. Na Capuche o cliente compra um imóvel sabendo que vai receber dentro da qualidade exigida. Para 2012, também temos novidades e a perspec-tiva de 4 novos lançamentos, um deles é a torre de escritórios que vamos er-guer na Avenida Hermes da Fonseca, empreendimento que já é um sucesso de vendas antes mesmo do seu lança-mento. O Grupo Capuche trabalha com uma diversificada linha de produ-tos em seu portfólio, que vão desde loteamentos populares,condomínios horizontais de alto padrão e aparta-mentos que atendem as mais diversas camadas sociais.

O MUNDO

ESTARÁ

OLHANDO

PARA NATAL

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Apesar de os reflexos da crise financeira europeia não dar sinais por esses lados nem haver constatação de redução no ritmo de consumo, empresas de vários

segmentos temem retração dos negócios. A arma usada pelos empresários potiguares para combater esse fantasma é usar criatividade para conquistar consumidores e ampliar a carteira de clientes.

O cenário econômico brasileiro é favorável. Segundo análise de especialistas, o ano deve ser marcado pelo começo do fim da crise que está em curso desde 2008 e de uma inflação controlada, possivelmente abaixo dos 6,5% registrados em 2011, o que abre precedentes para cortes nos juros. A taxa Selic [aquela que serve de indexador para pagamento da dívida do Governo representada pelos títulos públicos e que é referência para o cálculo das demais taxas de juros] deve fechar o ano beirando os 8,5%. Todos esses números e conjuntura sugerem que o consumidor estará mais propenso às compras. E com o consumo domésti-co aquecido, na outra ponta, uma massa de empre-sas ávidas por conquistá-lo.

Um dos que setores mais competitivos é o de vestuário. Para fugir da concorrência e manter o padrão de vendas, o empresário Genilson Fonseca de Sá encontrou a estratégia perfeita. Partiu da premissa ‘vendedor feliz, vendas eleva-das’ e criou um programa de bonificação para os 14 funcionários da rede de lojas Stalker. Além de comissões que variam entre 1% e 4% sobre vendas escalonadas, os vendedores ainda premia-ção diária que chega a R$ 5,00, sem citar os demais benefícios trabalhistas, para bater as metas diárias, semanais e mensais.

“Na verdade, eles [os vendedores] têm partici-pações no lucro. Comprovamos que uma equipe bem motivada é capaz de impulsionar as vendas”, diz o empresário. A fórmula parece ter interagido com os ingredientes na justa medida. A rede de lojas de roupas masculinas tem conseguido um crescimento no faturamento real da ordem de 20%. “Vemos que o mercado está muito promissor, principalmente nesse segmento em que atuo. Ape-sar da forte concorrência, estamos crescendo, no-tadamente agora, período de verão”, confirma Genilson de Sá.

O método adotado pelo empreendedor está em sintonia com o que os especialistas recomen-dam para aumentar os negócios.No livro Bons Clientes Ótimos Negócios, o escritor James Unruh, que na época era presidente e CEO da Unisys Corporation, fala da construção de rela-ções duradouras com os clientes. E um dos itens é disseminar entre os funcionários uma cultura de dedicação aos consumidores. Somado à com-preensão dos clientes e prestação de um serviço orientado aos consumidores dos produtos, essa característica ajuda a fidelizar, conquistar nova clientela e fazer a empresa crescer.

A palavra crescimento de faturamento não fica restrita ao vocabulário dos empresários liga-dos à moda. Empresas que atuam na web tam-bém já perceberam que é preciso ter ousadia para diversificar o negócio e crescer. Esse é o caso da Telepesquisa. Depois de se consolidar e se inti-tular como um dos maiores centros de forneci-mento de informações da América Latina, a empresa resolveu entrar com força na internet e lançou um shopping virtual.

Crise Econômica

SEM PERDER O RITMO DO CRESCIMENTO

EMPRESARIADO ARMA ESTRATÉGIAS PARA VENCER AS DIFICULDADES MESMO COM

UM OLHAR NA CRISE QUE ATINGE A EUROPA

10 > > JAN/ FEV/MAR DE 2012

O MÉTODO

ADOTADO PELO

EMPREENDEDOR

ESTÁ EM

SINTONIA COM

O QUE OS

ESPECIALISTAS

RECOMENDAM

CLEONILDO MELLO

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Através do portal, o consumidor, que antes entrava em busca de telefones de estabelecimentos comerciais, pode comprar uma variedade de produtos, incluindo comidas prontas, e recebê-los com toda a comodidade em casa em no máximo 40 minutos. O intuito da empresa é ampliar tanto a carteira de clientes e usuários quanto estabelecer novas parcerias comerciais, ampliando assim a possibilidade de novos negócios.

CRIATIVIDADENem sempre diversificar a atuação pode render resultados positivos, sobretudo para as empre-

sas que estão inseridas num segmento superaquecido, mas de extrema cautela, como é o caso do ramo imobiliário. Construtoras e imobiliárias precisam apegar-se à criatividade para vender seus produtos a uma parcela de consumidores que planeja e analisa muito bem a compra do imóvel.

A construtora e incorporadora Ecomax não hesitou em se instalar mais próxima do público alvo de seus produtos. A empresa montou um estande de vendas na praia de Pirangi, onde o fluxo de veranista é intenso no período de alta estação. “A maior parte da nossa clientela estava naquela região, então decidimos instalar uma arena. Tivemos resultados mercadológicos e institucionais. Ganhamos em credibilidade e mais divulgação para a marca”, afirma o diretor comercial da Ecomax, Marcelino Batista Guerra.

Entre os resultados mercadológicos alcançados, está o encerramento das vendas das unidades do empreendimento Bosque Praia de Jacaumã, que acabara de ser lançado. Com isso, a construto-ra conseguiu atingir a marca de 2,5 mil clientes ativos em Natal e João Pessoa, na Paraíba. “Vemos o mercado em uma evolução cadenciaria se compararmos ao ano passado. Por isso, é preciso inovar e identificar as necessidades dos consumidores. Nesse aspecto, o marketing é muito estratégico”, pondera Marcelino Guerra sobre o setor.

Às vezes, para se destacar num ramo muito competitivo, passa também pelos programas de recompensas. As promoções são uma boa opção para atrair mais clientes e é essa a postura que a construtora Capuche vem adotando nos úl-timos anos. No final do ano passado, a em-presa implantou uma promoção em que o consumidor comprava o imóvel e tinha o direito de escolher parte da mobília gratuitamente, uma viagem ou R$ 5 mil.

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LEITURA OBRIGATÓRIAFIDELIZE O CONSUMIDOR – JOHN FRAZER-ROBINSON (EDITORA NOBEL)Lança conceitos e técnicas que ensinam o empresário a fortalecer o relacionamento com o cliente, a trabalhar para melhoria contínua, praticar o marketing de relacionamente e a conquistar corações e mentes. Trecho: “Você é o que você come. Você já deve ter ouvido essa expressão com relação aos alimentos. Coma gordura, e fique gordo, é o que dizem. Bem, o mesmo se aplica ao seu negócio. Portanto, se o preço é o seu principal argumento de venda, irá atrair pessoas que compram pelo preço. Se é assim, na próxima vez elas comprarão o que for mais barato em qualquer lugar. Se você quer ser a loja de descontos especial de seu mercado, vá em frente! Senão é isso que quer, cuidado. Consumidores que compram pelo preço vão atrás dele e seu potencial de fidelidade de longo prazo é baixo”

BONS CLIENTES, ÓTIMOS NEGÓCIOS JAMES A. UNRUH (EDITORA CAMPUS)Faz uma análise sobre a construção de relações duradouras com os consumidores e das competências necessárias para conquistá-los e fidelizá-los, ensinan-do como estabelecer estratégias para reter clientes, conquistar novos e a usar tecnologia e sistemas de medição.Trecho: “A retenção de bons clientes significa negócios – aumentos na renda e no lucro. As empresas retêm clientes quando desenvolvem um relacionamen-to com eles. Elas começam por se tornarem acessíveis. Têm então de mostrar-se responsáveis, comprometidas e desejosas de aprender, e demonstrar que valorizam seus clientes. Os relacionamentos com os clientes, a exemplo dos relacionamentos pessoais, não se sustentam por si mesmos. Requerem um esforço e uma atenção contínuos. Apenas as empresas dispostas a investir tempo e dinheiro colherão as recompensas de estabelecer relacionamentos duradouros com os clientes”

“Os resultados foram excelentes e dentro do planejado. O foco de dar uma linha de condução ao cliente é uma ferramenta importante no aspec-to comercial. Hoje já estamos pensando novas campanhas alternativas. Isso é uma constante em nossa empresa, sempre tentando valorizar os nossos produtos, os nossos clientes e os nossos parceiros”, destaca o diretor comercial da Capuche, Luis Fernando Dias.

Segundo ele, ações como as pensadas pela construtora são determinantes para se diferenciar no mercado, sobretudo no imobiliário, porque causam diferenciais em produtos cada vez mais próximos na sua concepção. “Atendimento é um diferencial importante, mas também passou a ter um foco no mimo adicional ao cliente e principal-mente na sua fidelização”, explica o diretor.

CRISE E RETRAÇÃOQuestionado se a crise na Europa tem afetado

o mercado imobiliário local, o diretor comercial da Capuche é taxativo e diz que não. “É totalmente diferente do que aconteceu em 2008. O mercado está mais maduro e consistente. Estar mais atento ao

que se está passando no momento é fundamental, mas também temos que entender que o consumidor está mais conhecedor dos fatos e do seu próprio consumo, deixamos de ter a venda da empolgação para a venda mais elaborada – e o próprio comprador entendendo melhor como funciona o processo de aquisição”, diz Luis Fernando.

Na avaliação de quem comanda um grupo, que desde 2007 é o que mais lança e vende imóveis em Natal, além de contar com uma carteira de 12 mil clientes, o momento é de ajuste natural. “O mercado é cíclico. Deixamos de ter empolgações para se ter consistência”. Segundo ele, o que na verdade está acontecendo é que os clientes estão mais conhecedores dos fatores externos e internos que predominam nesse meio.

Nesses momentos, ferramentas alternativas servem para cumprir as metas institucionais. “Ca-nais de comunicação diversos, transparência e respeito – seja com ações ou com atos feitos... Tudo isso tem que estar bem sincronizado. Costumo dizer que não é sempre que precisamos ter criati-vidade e sim eternamente, pois é isso que estimula e cativa o consumo”.

ue se está passando no momento é fundamental, mas também temos que entender que o consumidor

á h d d f d ó

Luis Fernando diz que crise que atinge a Europa não afeta mercado no País

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COMO O SENHOR AVALIA O ATUAL CENÁRIO ECONÔMICO DO RN EM COMPAR AÇÃO AO DO BR ASIL E INTERNACIONAL?

EDW IN A LDR IN DA SILVA: A economia mundial passa por mudan-ças profundas que afetam as relações comerciais com países do bloco comum europeu e os Estados Unidos. Esse cenário de desaceleração da economia afeta principalmente as empresas de maior porte, pois são essas que pos-suem uma maior dependência das ex-portações, importações e da f lutuação do cambio. Para as micro e pequenas empresas, esses efeitos são abrandados pelo fato das mesmas possuírem no próprio mercado brasileiro sua prin-cipal relação comercial, ou seja, menor dependência de mercados externos para comercializar seus produtos e serviços, que com o aumento do poder de consumo dos brasileiros das classes C e D, favorecem a um cenário local mais otimista.

QUE SETOR ES ESTAR IA M MAIS SUSCEPT Í V EIS AOS I MPACTOS DESSE FREIO?

EDWIN ALDRIN DA SILVA: Existe alguns setores que estão mais susceptí-veis as mudanças no cenário externo, como, por exemplo, aqueles que pos-suem forte relação com a exportação para esses mercados em crise, ou para aqueles produtos e serviços brasileiros que possuem grande dependência de mão de obra em seus processos produ-tivos. Devido aos custos e a legislação trabalhista desatualizada e desalinhada com as evoluções, o cenário mundial

tem roubado a competitividade de em-presas brasileiras. Produtos, como fa-bricação de camisetas, entre outros têxteis, têm sofrido com a grande con-corrência da China e sua abundante mão de obra. O custo de produção des-ses produtos no Brasil torna seus preços finais pouco competitivos em relação aos que são praticados no país por pro-dutos vindos da China.

COMO OS EMPRESÁRIOS PODEM DR IBLAR ESSE CENÁR IO E NÃO PERDER MERCADO?

EDWIN ALDRIN DA SILVA: Focar no mercado interno e buscar tornar sua empresa mais competitiva, com a im-plantação de inovações de processos, produtos, design, bem como a utiliza-ção de processos produtivos mais efi-cientes, que contribuam para a redução de custos de produção e a melhoria geral da competitividade.

A ECONOMIA POTIGUAR, SOBRE-TUDO A NATALENSE, ESTÁ MUITO LIGADA AO VAREJO. QUE IMPLICA-ÇÕES ISSO TRAZ?

EDW IN A LDR IN DA SILVA: A diversidade de uma e economia a torna menos susceptível as mudanças decorrentes da sazonalidade do mer-cado e das intempéries externas, pois assim como diz o ditado " não seden-te colocar todos os ovos em uma única cesta" também é válido para o mundo dos negócios.

QUE DICAS O SENHOR DARIA AOS EMPRESÁRIOS POTIGUARES?

EDWIN ALDR IN DA SILVA: Se não dá para competir pelo preço. Crie seu diferencial competitivo priori-zando outros atributos, tais como design, criatividade, inovação e seg-mentação de mercado, focando em nichos específicos de clientes, com atendimentos e produtos específicos para esse público. Quem vende de tudo um pouco, compete com todos, inclusive com os grandes que vendem de tudo muito.

EDWIN ALDRIN DA SILVA – GERENTE DA UNIDADE DE ORIENTAÇÃO EMPRESARIAL DO SEBRAE-RNBATE-PAPO:

"ALGUNS SETORES SÃO MAIS SUSCEPTÍVEIS AS MUDANÇAS DO MERCADO EXTERNO"COMO O

BATE-P

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Pesca

Opresidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte, Amaro Sales, recebeu na Casa da Indústria,

em Natal, o conselheiro de pesca japonês Ma-saaki Nakamura e o diretor-presidente da empresa Atlântico Tuna, Gabriel Calzavara, para discutir a ampliação do Projeto Atum Brasil/Japão.

Participaram da reunião o diretor do Se-nai-RN, Rodrigo Mello, e o presidente do Sindicato da Indústria da Pesca (Sindipesca-RN), Jorge Bastos.

Desenvolvido pela Fiern através do Departa-mento Regional do Serviço Nacional de Aprendi-zagem Industrial, o programa iniciado em janeiro de 2011 capacita trabalhadores para operar barcos nipônicos no pólo atuneiro potiguar.

A expectativa é que instrutores japoneses for-mem pelo menos 400 trabalhadores nos próximos anos no estado. Para isso, o Senai instalou no município de Santa Cruz/RN um centro de refe-rência para a pesca de atum.

Masaaki Nakamura informou que novos barcos pesqueiros chegarão em breve à costa norte-rio-grandense, daí a necessidade de trei-nar mais trabalhadores, sobretudo, na área de mecânica e cozinha. O conselheiro sugeriu a ida de instrutor brasileiro ao Japão para inter-

câmbio de informações.O presidente Amaro Sales garantiu apoio da

Fiern à continuidade do Projeto Atum, inclusive fazendo gestões junto à Marinha e outros órgãos governamentais para solucionar quaisquer entra-ves burocráticos.

FIERN/SENAI REFORÇA PARCERIA PARA PROJETO

ATUM BRASIL E JAPÃO O PROGRAMA INICIADO EM JANEIRO DE 2011

CAPACITA TRABALHADORES PARA OPERAR BARCOS NIPÔNICOS NO PÓLO ATUNEIRO POTIGUAR

Amaro Sales ladeado pelo conselheiro Massaki Nakamura, Rodrigo Mello e Gabriel Calvazarra

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Negócios em Pauta<[email protected] | [email protected]

UNIMED PROMOVE SALÃO

INVESTIDORES MUDAM FOCO

A Unimed promove de 8 a 12 de agosto o salão de saúde “Viva Viver Natal”, no Centro de Convenções. Serão realizadas palestras, cursos de gestão, mostra de novas tecnologias em equipamentos na área de saúde e outras novidades destinadas também aos seus 130 mil usuários.

Os investidores internacionais que redirecionam aplicação de inves-timentos em Natal. Ao invés de comprar grandes glebas de terras, para construção de condomínios parasidíacos que nunca saíram do papel, estão comprando projetos na planta já licenciados e se tornam incorporadores. A onda agora é outra, entre as empresas segundo uma fonte a RN Negócios estão empresas como a Casais Brasil (Portugal), Progresso (Espanha), Ecohouse (Inglaterra), esta última tem investimentos em Cingapura, Canadá e Londres. A Ecohouse já adquiriu inclusive em Natal dois hotéis. O ranking revela que a alta dos imóveis no Brasil e na Índia não tem

qualquer paralelo com o que está acontecendo nos demais mercados ao redor do mundo. Descontando a inflação da variação do preço dos imó-veis, houve desvalorização em 22 dos 35 países pesquisados. Além disso, em 21 países o desempenho do mercado imobiliário foi pior do que no ano anterior. Os números do quarto trimestre foram ainda piores. Houve alta real de preços em apenas 10 dos 35 países.O site Global Property Guide atribui a desvalorizações dos imóveis na maioria dos mercados pesquisados ao fraco crescimento econômico mun-dial, às preocupações com o elevado endividamento dos países ricos, à baixa confiança do consumidor e ao alto desemprego em diversas nações.Já a situação no Brasil seria oposta porque a economia vai bem. O Banco Central está em meio a um ciclo de redução das taxas de juros – o que sempre é positivo para o mercado imobiliário.

BRASIL É 2º EM RANKING MUNDIAL DE VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIAOs imóveis no Brasil tiveram uma valorização nominal de 27,82% em 2011, a segunda maior do mundo. Segundo pesquisa realizada pelo site Global Property Guide , que auxilia investidores na busca de imóveis ao redor do mundo, o Brasil ficou atrás apenas da Índia no ranking da varia-ção dos preços dos imóveis, que incluiu 35 países (veja abaixo)

Índia 5,77% NDBrasil 27,82% 23,49%Estônia 12,79% 13,40%Hong Kong 11,36% 22,13%Noruega 7,97% 6,60%Turquia 7,30% 2,27%Islândia 7,18% -1,49%Coreia do Sul 7,02% 1,70%Singapura 5,85% 17,56%Ucrânia 5,29% -9,47%Indonésia 5,05% 2,91%Letônia 4,81% 10,31%Suíça 4,42% 1,12%Alemanha 3,89% 3,06%África do Sul 2,80% 3,16%

Valorização imobilária em 2011 Alta em 2010País

ECOCIL INVESTEA Ecocil apresentou durante a realização do 11º Salão Imo-biliário do Rio Grande do Norte, seis empreendimentos, que somam cerca de 900 unidades com descontos e ofertas im-perdíveis. São imóveis diversificados, que atingem das classes A a D, em várias áreas da cidade, e que vão do programa Minha Casa Minha, com subsídio do Governo Federal, até os maio-res e mais sofisticados do mercado, como os localizados no Solar João e Marilda. Além da quantidade, qualidade e diver-sidade dos empreendimentos, a Ecocil oferece bônus de até R$ 5 mil para as unidades dos condomínios Central Park e Spazzio Senna (que já tem o mais barato metro quadrado da região), na Zona Sul de Natal e de 1.500 para o Eco Park (Minha Casa Minha Vida). MEDALHA

Por sugestão do presidente da FIERN, Amaro Sales, o Conselho Diretor da Confederação Na-cional da Indústria (CNI) aprovou por unanimi-dade, a entrega da Medalha do Mérito Industrial para o potiguar José Nilson de Sá (foto). A sole-nidade de entrega da medalha está prevista para ocorrer em maio próximo.

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Reconhecimento

Da cidade pólo de uma das regi-ões mais férteis do Rio Grande do Norte, o Vale do Açu, veio o grande vencedor da etapa po-

tiguar do VII Prêmio Sebrae Prefeito Em-preendedor. O prefeito de Assú, Ivan Lopes Júnior, levou o troféu de melhor projeto es-tadual e ainda conquistou o título de desta-que temático na categoria Promoção ao De-senvolvimento Rural. O anúncio dos campe-ões foi feito em solenidade realizada pelo Sebrae-RN no Olimpo Recepções na tarde desta quarta-feira (29).

O prefeito de Janduís, Salomão Gur-gel, venceu nas categorias destaques temá-ticos Lei Geral Municipal e Compras Públicas dos Pequenos Negócios. O pre-feito de Pau dos Ferros, Leonardo Nunes Rego, também levou dois troféus da etapa estadual, vencendo nas categorias desta-ques temáticos Formalização de Pequenos Negócios e Apoio ao Empreendedor In-dividual e Planejamento e Gestão Pública para o Desenvolvimento Sustentável.

“O Sebrae vai divulgar os projetos que são exemplos para outros prefeitos. A inten-

ção do Sebrae ao criar esse prêmio foi fo-mentar incentivos por parte do poder pú-blico para que micro e pequenas empresas possam se desenvolver em todas as comuni-dades do Brasil. E aqui, no Rio Grande do Norte, não poderia ser diferente”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-RN, Silvio Bezerra.

Já o diretor superintendente da Institui-ção, José Ferreira de Melo Neto, destaca a importância da premiação para fortalecimen-to do segmento das micro e pequenas empre-sas. “Com esse prêmio, o Sebrae reconhece a

SEBRAE PREMIA PREFEITOS COM VISÃO

EMPREENDEDORA

O PREFEITO DE ASSÚ, IVAN LOPES JÚNIOR, FOI O GRANDE VENCEDOR DA SÉTIMA EDIÇÃO DO PRÊMIO SEBRAE PREFEITO EMPREENDEDOR

Diretor executivo do Sebrae/RN entrega trófeu ao prefeito Ivan Lopes Junior (Açu) que ganhou o prêmio de prefeito empreendedor em sua sétima eidção

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eficiência da gestão para crescimento da eco-nomia municipal, assim como apoio dado ao fortalecimento do empreendedorismo e dos pequenos negócios”.

Um dos motivos que sagrou Ivan Lopes Júnior como o primeiro colocadp da etapa estadual foi a implantação em Assú, cidade que fica a 207 quilômetros de Natal, de um programa de incubadora de pequenas em-presas para resgate da cultura do algodão no município, com ênfase nos pequenos produtores. Atualmente, são mais de 450 hectares cultivados, resgatando aquilo que já foi considerado o ouro branco e a princi-pal atividade econômica do Rio Grande do Norte até o declínio do cultivo com a che-gada da praga do bicudo em meados dos anos 70. A outra frente de ação do gestor foi estimular a cultura do umbu, contem-plando cerca de 300 famílias.

“Esses projetos são importantes para o desenvolvimento rural com foco na expor-tação. Queremos que o pequeno produtor entre nesse setor que hoje é dominado ape-nas por grandes empresas. Com o progra-ma, conseguimos implantar esse pensa-mento entre o homem do campo”, explica Ivan Lopes Júnior, agradecendo o reconhe-cimento da sua gestão ao conquistar esse título. “Ficamos muito felizes porque temos conseguido implantar uma gestão pública moderna e pensada em prol de todos, tirando aquela imagem de adminis-tração pública atrasada”.

A governadora Rosalba Ciarlini também prestigiou a solenidade de entrega do prêmio e destacou a importância da premiação para reconhecer o trabalho administrativo reali-zado nos municípios. Rosalba Ciarlini por duas vezes foi vencedora do concurso quando era prefeita de Mossoró.

Para o prefeito Salomão Gurgel, que foi reconhecido por tirar do papel os dispositivos da Lei Geral em Janduís e estimular a inser-ção dos pequenos negócios nas compras pú-blicas, o prêmio valida a responsabilidade com que administra a cidade. “Somos cons-cientes da responsabilidade de construir um futuro sustentável para os cidadãos de todos os 167 municípios do RN”.

Já Leonardo Nunes Rego, que partici-pou pela primeira vez do concurso e arre-matou dois destaques temáticos, acredita que a conquista está relacionada à implan-tação de uma nova política de incentivos tributários para os empreendedores e peque-nas empresas instaladas em Pau dos Ferros, município que registrou o maior número de formalizações entre as cidades potiguares no ano passado. “Enfrentamos dificuldades para implantar uma nova cultura adminis-trativa em Pau dos Ferros. Ficamos muito felizes com esse prêmio porque é um reco-nhecimento que faz valer a pena estar na vida pública”, enfatiza o prefeito.

A sétima edição do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor recebeu número recorde de inscrições de todas as edições da premiação realizadas no Rio Grande do Norte. Foram 51 prefeituras inscritas. Desse total, 39 prefeitos tiveram seus pro-jetos bem avaliados e chegaram à fase final do concurso. Os três vencedores irão con-correr com os respectivos campeões de outros estados do Nordeste. Já os projetos que obtiverem melhor colocação na etapa regional concorrerão ao prêmio nacional, cuja premiação está prevista para ocorrer em maio, em Brasília (DF).

O Prêmio Sebrae Prefeito Empreeen-dedor pretende incentivar prefeituras a desenvolverem políticas voltadas para o segmento das MPE’s, além de reforçar a importância do empreendedorismo para o Rio Grande do Norte e o Brasil. Para sele-cionar o melhor projeto e os destaques temáticos, a comissão avaliadora leva em consideração diversos critérios na análise das ações descritas pelo gestor.

São itens como abrangência em relação à quantidade de áreas de atuação, nível de in-tegração das ações do projeto, integração com outras instituições e municípios da região, impacto gerado no faturamento das micro e pequenas empresas e na criação de novas empresas formais, reflexos na receita do mu-nicípio, expectativa de continuidade, relação custo benefício, potencial de reprodução em outras cidades, nível de ineditismo e inovação do projeto, entre outros.

Prefeito de Janduís, Salomão Gurgel recebe troféu da

governadora Rosalba Ciarlini

Prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rego

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As vendas do Rio Grande do Norte para o mercado internacional continuam em expansão. De janeiro a fevereiro, o valor das exportações do estado

somou U$ 55,5 milhões, alta de 55,1 % em relação ao mesmo período de 2011. O bom momento do comércio exterior também continua quando feito comparativo com o Nordeste, onde o crescimento das vendas do Rio Grande do Norte ficou acima da média da região, que foi de 39,5%. No Brasil o aumento foi ainda menor, de 7,0%.

De acordo com dados da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec) este foi o melhor resultado para os meses de janeiro/feve-reiro desde o ano de 2008 quando a crise interna-cional afetou o mercado produtor local. Para o secretário do Desenvolvimento Econômico, Beni-to Gama, a expectativa é de retomada da norma-lidade do crescimento das exportações e uma das principais razões deste impulso está no bom de-sempenho do agronegócio potiguar.

“A retomada das exportações de açúcar, da ordem de U$ 9,0 milhões, o segundo maior item da pauta externa este ano, é um indicador de expectativa de normalidade do

setor sucrooalcooleiro (em todo o ano de 2011 exportamos apenas U$ 9,0 milhões enquanto em 2010 foram U$ 27,6 milhões) o que refletirá positivamente na pauta comer-cial do RN em 2012”, analisa.

O melão continua na liderança das vendas ao mercado externo com U$ 11,0 milhões e um in-cremento de 28,5% em relação ao ano anterior. A castanha de caju, atualmente, em terceiro no ranking estadual, também teve seu crescimento em 2012, de 21,2%, com a movimentação de U$ 8,7 milhões em exportações.

Um dos melhores desempenhos da pauta, já esperado desde o ano passado, ficou por conta do pescado. Os peixes, sendo o atum principal pro-duto da parceria do RN com o Japão, somaram U$ 3,2 milhões e responderam por um aumento de 217,7% nesse ano.

Nas importações, os principais itens originá-rios do exterior estão divididos em equipamentos e ou materiais/produtos inexistente no estado. O acumulado foi de aproximadamente U$ 30,8 milhões, 13,3% maior do que a dos dois primeiros meses de 2011.

A expectativa é que com o Import/RN esses

números sejam ampliados e as importações em 2012 atinjam um crescimento recorde - o que re-presentará aumento na arrecadação do ICMS do estado - além do Rio Grande do Norte se trans-formar em um das principais portas de entrada dos produtos importados pelo mercado brasileiro.

PARCEIROS Negociando seus produtos com mais de 40

países, o Rio Grande do Norte revela uma parceria comercial bastante diversificada que alcança todos os continentes.

No primeiro bimestre deste ano, os Estados Unidos permaneceram como maiores compra-dores dos produtos potiguares, com U$ 13,5 milhões, crescimento de 24,3% com relação ao mesmo período do ano passado. Castanha de caju, confeitaria, pescado e cera de carnaúba estão entre os principais produtos importados pelos norte-americanos.

Com um mercado produtor cada vez mais globalizado, o estado tornou-se em fevereiro, até então, o terceiro maior parceiro comercial da Mau-ritânia - país do norte da África - com U$ 5,4 milhões em exportações de açúcar.

EXPORTAÇÕES DO RN CRESCEM ACIMA DA MÉDIA

DA REGIÃO NORDESTEO BOM MOMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR POTIGUAR CONTINUA QUANDO SE COMPARA OS NÚMEROS COM COM O DO NORDESTE

O melão continua na liderança das exportações potiguares, outtro bom índice conseguido foi o do pescado se revelando uma grata suropresa

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O potencial de produção de energia limpa no Rio Gran-de do Norte está sendo mos-trado em São Paulo por alu-

nos da rede estadual de ensino. Trata-se de dois projetos de pesquisa nas áreas de energia eólica e outro de energia solar, ambos vindos do interior do Rio Grande do Norte tendo como temática de fontes de energia. O Rio Grande do Norte par-ticipa da Feira Brasileira de Ciência e Engenharia (Febrace), considerada a

maior feira brasileira de Ciências e Enge-nharia, promovida pela USP (Universida-de de São Paulo). O RN ainda participa com mais sete projetos de estudantes de Escolas Estaduais.

O evento é organizado anualmente pelo Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Poli e tem entrada franca. Nesta edição, 325 projetos de 748 estudantes do ensino fundamental, médio e técnico de todo o país concorrem a medalhas, bolsas de iniciação científica e estágios.

Cerca de 15 estudantes serão escolhidos para representar o Brasil na Feira Inter-nacional de Ciência e Engenharia da Intel (Intel ISEF), ) que acontece de 13 a 18 de maio na cidade de Pittsburg , Estados Unidos.

O trabalho desenvolvido por Edilton, Júnior e Sara, usa energia solar instalada nos telhados das casas para diminuição do uso de gás e energia elétrica. Eles são de Dr. Severiano Melo cidade do Oeste do R N com 6.552 habitantes e são da

ESTUDANTES DE ESCOLAS ESTADUAIS REPRESENTAM O RN NA FEIRA BRASILEIRA DE CIÊNCIA E ENGENHARIA DA USP

JOVENS DO RN FAZEM CIÊNCIA NA USP

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Escola Estadual Cristóvão C. Queiroz. A primeira experiência foi feita na cozinha da escola onde estudam. Levando em con-sideração que a temperatura ambiente da água no local era de 35ºC e com aqueci-mento a gás, apenas, demorava-se 11 mi-nutos para preparar um café (com a tem-peratura final de 90ºC). Com a adição do sistema, em que a água fica numa caixa preta no telhado para ser aquecida pelo sol, a temperatura inicial é de 65ºC, o que diminui o tempo de fervura para apenas 8,5 minutos. Segundo Sara, a economia de energia chega a 38%.

O outro projeto potiguar trata da energia eólica. Vindos de Umarizal, região Oeste potiguar cidade com mais de 11 mil habitantes, Jonas, Flávia e Marcondes estudaram o desempenho de diversos tipos de “geradores” eólicos. Eles são alu-nos da Escola Estadual 11 de Agosto. Os resultados de suas pesquisas apontaram maior eficiência nas hélices de três pás em comparação com a de duas e a de seis, enquanto que o diâmetro da hélice aco-plado a um sistema de roldanas interfere diretamente na quantidade de energia produzida. Jonas ressalta que o Brasil tem “enorme potencial para desenvolvimento da energia eólica, mas esse potencial é pouco explorado”. O R io Grande do Norte tem o maior potencial de energia eólica do Brasil e na gestão Rosalba Ciar-lini o Estado tem liderado os leiloes deste tipo de energia aumentou o número de parques eólicos instalados e produzindo no RN, que atualmente são 12.

GOVERNO ESTIMULOU PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES

Os estudantes responsáveis pela apre-sentação dos nove projetos que represen-tam o Rio Grande do Norte estão sendo acompanhados por seus respectivos orien-tadores. O Governo do Estado assumiu as despesas com passagens aéreas e ajudas de custo (hospedagem, alimentação e des-locamento) para os alunos, orientadores, diretores das Escolas e diretores da Dire-ds envolvidas.

Os nove projetos de estudantes de Es-colas Estaduais do Rio Grande do Norte fazem parte de um total de 325 trabalhos escolhidos entre 1.505 projetos apresenta-dos em feiras de ciências afiliadas a Febra-ce em todo o país. Os projetos da Febrace foram desenvolvidos por 745 jovens talen-tos brasileiros. Os trabalhos finalistas do Rio Grande do Norte foram feitos por 24 estudantes de oito Escolas Estaduais.

Os projetos do RN apresentados são: "Análise dos problemas de Higiene Bucal e das Doenças transmitidas pelo beijo entre jovens", desenvolvido por três alunos da Escola Estadual 11 de agosto, Umari-zal; "Energia Eólica: Energia do Futuro", desenvolvido por três alunos da Escola Estadual 11 de Agosto, Umarizal; "Ener-gia Solar: Uma alternativa sustentável para promover Economia", desenvolvido por três alunos da Escola Estadual Cris-tóvão C. Queiroz, Doutor Severiano; "Estudo térmico de um laboratório de Ciências construído a partir de tijolos ecológicos: um sossego para o Meio Am-biente e inteiro conforto para quem os utiliza", desenvolvido por dois alunos da Escola Estadual Raimundo Soares, Natal, "Estudos de Astronomia na construção do conhecimento científico e na fabrica-ção de alimentos derivados da mandioca cultivada em Passa e Fica", desenvolvido por três estudantes da Escola Estadual Deputado Djalma Aranha Marinho, Passa e Fica; "Magia ou Ciência: Os fenômenos mágicos do mundo de Harry Portter que os cientistas tentam revelar", desenvolvido por estudantes de Escola Estadual Santos Dumont, Parnamirim; "Projeto Foguete movido à combustão do Etanol", desen-volvido por dois alunos da Escola Estadu-al Maria Stella Pinheiro Costa, Mossoró; "Transmissor de Energia sem Fio", desen-volvido por três alunos da Escola Estadu-al Desembargador Sinval M. Dias, Pilões; "Utilização da Palma Forrageira como estratégia de convivência com o Semiári-do na Serra de Luís Gomes", desenvolvido por três alunos da Escola Estadual Maria-na Cavalcanti, Luís Gomes.

LIGUE: 84 9982 6990 | 3222 9409

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Pesquisa

Os paulistas ganham dispa-rado na preferência por Natal, segundo pesquisa realizada pela Federação

do Comércio de Bens, Serviços e Turis-mo do estado, através do seu Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Co-mércio (IPDC). A consulta foi realizada entre os dias 19 e 27 de janeiro passado e ouviu 350 turistas que visitavam a ci-dade de Natal e teve como objetivo tra-çar um perfil detalhado deste visitante.

Entre as principais constatações estão o fato de que a maioria dos nossos visi-tantes é de homens (58%), paulistas (27,1%) e com escolaridade de nível su-perior (52 ,9%). Dois outros pontos podem ser considerados bastante positi-vos – sobretudo em contraponto aos ris-cos do chamado “turismo sexual”. De acordo com a pesquisa, 70% dos turistas que vem a Natal são casados e 81,3% viajaram com suas famílias.

Aproximadamente 30% dos entrevis-

tados, declararam ter renda situada entre R$ 3.001,00 e R$ 6.000,00. Em meio aos visitantes estrangeiros entrevistados, que foram 12,1% do total, a maioria chegou ao Brasil diretamente por Natal (54,8%), tendo como principais pólos emissores Argentina, Itália e Portugal.

O tempo de permanência dos turistas na cidade – que historicamente era de sete dias – ficou um pouco acima desta média na pesquisa do IPDC/Fecomércio, batendo em nove dias. Quando questio-nados sobre o que mais lhes atraiu para Natal, 94% dos entrevistados citaram os atrativos naturais, sobretudo as praias.

Um outro questionamento interes-sante (já que pode balizar o período de eventuais campanhas de divulgação do destino Natal em potenciais pólos emis-sores) foi o de quando o visitante efeti-vamente tomou a decisão de viajar para Natal. Entre os entrevistados, 23,9% decidiram três meses antes da viagem, enquanto 21% tomaram esta decisão com

PAULISTAS PREFEREM NATAL

ESTUDO DO IPDC/FECOMÉRCIO APONTA AINDA QUE 98% DOS VISITANTES RECOMENDARIAM O DESTINO NATAL E VIAJAM COM SUAS FAMÍLIAS

Turistas elogiam o destino Natal, pelo acolhimento e pelas suas belezas naturais. O tempo de permanência dos turistas aumentou de sete para nove dias

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seis meses de antecedência. A maioria chegou à cidade em vôo regular (64,9%), - sendo 56,5% pela TAM. Dos pesquisa-dos, 65,9% tiveram suas viagens organi-zadas por agências de turismo.

Com relação ao gasto total no estado - incluindo hospedagem, alimentação, compras e etc. - verificou-se que, os tu-ristas (de uma maneira geral) gastaram em média R$ 5.960,10 para um grupo médio de três pessoas que ficaram nove dias no estado. Com isso, o gasto médio diário por turista ficou em R$ 220,74. Os gastos médios diários dos turistas estrangeiros, incluindo-se aí todas as suas despesas na cidade, foram pouco superiores aos dos brasileiros.

Os turistas internacionais gastaram no total em média R$ 6.395,00 (seis mil trezentos e noventa e cinco reais), porém o tempo médio de permanência foi maior (15 dias) e os gastos foram divididos para

duas pessoas, o que redunda em uma média diária de R$ 213,17 por turista.

Já os visitantes nacionais gastaram em média R$ 5.865,00, com tempo de per-manência médio de oito dias e grupos de três pessoas, o que levou a média de gasto diário por turista para R$ 244,37.

Analisando os gastos por segmento, pode-se constatar que tivemos um total médio de R$ 2.964,97 com hospedagem; R$ 1.135,02 com alimentação; R$ 418,71 com transporte no local; R$ 697,74 com diversão; e R$ 567,31 com compras.

AVALIAÇÃOOs preços na cidade foram avaliados

como normais pela maioria dos entrevista-dos (57,5%). Entretanto um percentual significativo (37,9%) considerou o nível dos preços elevado. A grande maioria (82,2%) dos entrevistados projeta retornar a Natal. Outro dado positivo é que quase

todos os nossos visitantes (98%) recomen-dariam a cidade a outras pessoas.

Os maiores índices de aprovação plena (excelente+bom) dos equipamentos e ser-viços turísticos da cidade foram: hospita-lidade/povo, com 93,2%, bares e restau-rantes com 92,2%, empresas/serviços de turismo receptivo, com 90,5%, serviços da rede hoteleira com 90%, meios de hos-pedagem com 89,9%, passeios e comércio/compras, ambos com 87,9%.

A infraestrutura e os serviços da ci-dade foram os que obtiveram os menores índices de aprovação plena (que resulta da soma dos conceitos excelente e bom superiores a 80%). O mais bem avaliado, que atingiu esse índice de classificação, foi: condição/qualidade ambiental de Natal (preservação do meio ambiente) com 88,9%. Já a limpeza pública foi o item que obteve o menor índice de apro-vação plena, com 51,4%.

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Chapéu

Opresidente da Ecocil Silvio Bezerra e o presidente do ABC Futebol Clube Rubens Guilherme Dantas na sede da incorporadora, contrato

de patrocínio no valor mínimo de R$ 400 mil, que poderá chegar a R$ 1 milhão de Reais em um ano, prazo de duração do contrato.

O valor total irá variar conforme as vendas do condomínio Ecocil Ecogarden, que será cons-truído vizinho ao Estádio Frasqueirão, numa área remanescente da construção do estádio pela Ecocil. O ABC receberá bonificação por cada unidade comercializada.

Pelo contrato, a estrutura do ABC será utili-zada para promoções casadas e comercializar os apartamentos. Os sócios-torcedores que adquiri-rem unidades, indicarem amigos ou se engajarem na campanha terão vantagens e bônus extras,

como anuidade grátis.Durante a assinatura do contrato, o em-

presário Silvio Bezerra lembrou a vinculação sentimental que sua família tem com o ABC. Um dos tios do presidente da Ecocil, Aloisio Bezerra, foi presidente do Clube, e o próprio Silvio é torcedor do ABC.

Mas o empresário frisou que o empreendimen-to não é para o ABC mas para a cidade. O empre-sário prometeu uma política de preços agressiva e competitiva para comercializar rapidamente as unidades. “Teremos uma tabela que irá facilitar tanto para quem quer comprar para morar quanto para quem quer investir”, disse Silvio.

O Ecocil Ecogarden será lançado entre o final deste mês e o início de abril e contará com quatro torres e 400 unidades. A primeira torre será entre-gue no prazo máximo de 36 meses.

O presidente do ABC destacou o papel de liderança no mercado exercido pela Ecocil. “Devemos ver essa parceria não apenas pelo lado financeiro, bastante vantajoso, mas tam-bém pelo aspecto exemplar, que pode inspirar outras empresas”, disse Rubens Guilherme. Segundo ele, a parceria deverá também au-mentar o número de sócios do “mais queri-do”. “Não será só um grande patrocínio, mas uma grande parceria”.

O ABC também receberá 10 apartamen-tos no Ecocil Ecogarden, fruto da permuta fechada quando da construção do estádio na gestão do presidente Judas Tadeu, o que ren-derá ao clube mais, aproximadamente, R$ 2 milhões. Pelo contrato fechado à época, o clube receberia os imóveis quando a Ecocil construísse o empreendimento.

ECOCIL E ABC ASSINAM CONTRATO DE PATROCÍNIO

ECOCIL PASSARÁ A SER UM DOS PATROCINADORES DO ABC NO SISTEMA DE BONFICAÇÃO NA COMERCIALIZAÇÃO DO CONDOMÍNIO ECOGARDEM

Patrocínio

Silvio Bezerra e Rubens Guilherme (centro) ladeados pelos diretores do ABC, após a assinatura do contrato de patrocínio

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> Turismo & Viagens AIRTON BULHÕES ([email protected])

A comissão organizadora do 2º Festival do Turismo de João Pessoa pretende reunir as 500 maiores operadoras, consolidadoras e agências de viagens do Nordeste no evento que será realizado nos dias 28 e 29 de setembro de 2012, no novo Centro de Convenções da Paraíba.

Os convites já começaram a ser feitos, pessoalmente. A intenção da comissão é reunir a nata do trade turístico baseada no Nordeste para troca de informações e realização de negócios. "A geração de negócios é o foco principal do evento, e para facilitar a vinda dos nossos convi-dados, vamos disponibilizar transfers, hospedagens, refeições, city tours e sorteios” enfatizou o empresário Cláudio J S Junior, um dos idealiza-dores e realizadores do festival. “As operadoras e consolidadoras par-ceiras do festival vão receber 500 convites para distribuição com suas principais agências”, concluiu Cláudio.

Até o momento já foram convidadas várias operadoras e consolida-doras da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, entre elas: Ad-vance, Bluvic, CVC, Flytour, MMTGapnet, Tourlines, Trend e Vision.

FESTIVAL DO TURISMO DE JOÃO PESSOA VAI CONVIDAR AS 500 MAIORES OPERADORAS, CONSOLIDADORAS E AGÊNCIAS DE VIAGENS DO NORDESTE

Estação Cabo Branco

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O grupo Serhs incorporou no início de janeiro, o Serhs Executive Guarulhos hotel, seguindo seu plano de expansão em gestão hoteleira . No Brasil o grupo conta com o Serhs Natal Grand Hotel, em Natal e o Serhss Villas da Pipa hotel (em regime de arrendamento), na praia da Pipa, ambos no Rio Grande do Norte. O Serhs Executive Guarulhos Hotel de 129 apartamentos (mid-class) encontra-se situado próximo ao Centro da Cidade de Guarulhos e do Aeroporto Internacional de São Paulo, sua localização permite ainda, fácil acesso ao Centro de Convenções do Anhembi

SERHS EXECUTIVE GUARULHOS HOTEL

MUSEU DA RAMPA E FORTEA governadora Rosalba Ciarlini promete recu-perar a velha Rampa e onde será transformado no Centro Cultural da Rampa resgatando e abrindo mais uma área de grande potencial turístico com importância histórica e cultural para a cidade que hoje é subutilizada à margem do Rio Potengi, nas Rocas. Serão instalados o Museu da Rampa e o Memorial do Aviador com acervo referente à história da aviação no estado e principalmente do período da Segun-da Guerra. O Centro Cultural terá investimen-to de R$ 8 milhões, com recursos do Prodetur. Já o Forte dos Reis Magos, Rosalba Ciarlini disse que já está sendo contratada uma restau-ração em toda área do monumento. Também será feito um projeto de acessibilidade para facilitar a visita de pessoas portadoras de ne-cessidades especiais ao lugar.

SETURDE COM NOVOS SECRETÁRIOSAssumem a secretaria municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico (Seturde), Murilo Barros Junior (secretário) e Andressa Vare-la (adjunto). Além de coordenar os projetos em andamento, os novos gestores prometem agilizar outras iniciativas visando a curto prazo atuar para melhorar o desempenho da pasta em prol do turismo. O secretário Murilo Barros Junior vai buscar apoio de entidades empre-sariais do setor turístico, para somar futuras promoções, sem esquecer atuação na divulgação de Natal em eventos nacionais e internacionais. visita de pessoas portadoras de necessidades especiais ao lugar.

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Imóveis

Uomo uma das cidades-sede da Copa de 2014, Natal prepara sua estrutura e seus serviços para receber um dos maiores

eventos mundiais. Os empresários já come-çam a desfrutar dos lucros e se preparar para as oportunidades que virão. A pesquisa re-alizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a pedido do Sebrae, identificou 356 oportu-nidades de negócios nos segmentos do co-mércio varejista; turismo; produção associa-da ao turismo; construção civil; agronegó-cios; tecnologia da informação; têxtil e ves-tuário e serviços que irão gerar maiores oportunidades no Rio Grande do Norte. “as expectativas são as melhores, as oportunida-des são muitas, temos que nos debruçar sobre o estudo e identificar onde pretendemos atuar”, esclarece a Diretora da Escola de Hos-pitalidade e Gastronomia da Universidade Potiguar – UnP, Jurema Dantas.

Um complexo imobiliário sustentável, incluindo conjuntos comerciais e residências para mais de 12 mil pessoas, shopping center com cerca de 40 mil metros quadrados de área locável, hotel com 270 apartamentos, centros empresarial e de convenções, teatro e escola de Ensino Fundamental e Médio, será cons-truído no município de São Gonçalo do Ama-rante (RN). Com investimento da ordem de R$ 1 bilhão, o empreendimento Horizontes do Potengi foi apresentado

na Governadoria, pelo presidente do Grupo COTEMINAS, Josué Christiano Gomes da Silva, à governadora Rosalba Ciar-lini e ao prefeito de São Gonçalo do Amaran-te, Jaime Calado.

O empreendimento será distribuído em terreno de 885 mil metros quadrados, com área construída de 522 mil metros quadrado, e oferecerá amplos espaços não edificados para preservação ambiental, lazer e esportes, pro-

COTEMINAS VIRA CONDOMÍNIO DE

CLASSE MÉDIA ALTA NA ÁREA DA

INDÚSTRIA SERÁ CONSTRUÍDO

UM COMPLEXO IMOBILIÁRIO

SUSTENTÁVEL, INCLUÍNDO

CONJUNTOS COMERCIAIS

E RESIDÊNCIAS PARA 12 MIL

PESSOAS

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piciando vida de boa qualidade aos moradores, trabalhadores do comércio e empresas de pres-tação de serviços, além das cerca de 45 mil pessoas que, pelo estimado, constituirão o fluxo diário do conjunto.

Alinhado com o novo aeroporto interna-cional, o investimento contribuirá de modo significativo para o desenvolvimento de São Gonçalo do Amarante, com reflexos socioe-conômicos na Região Metropolitana de Natal e no Estado do Rio Grande do Norte.

Serão criados mais de cinco mil empregos na fase de obras e aproximadamente seis mil após a implantação. “O projeto está definido e analisado, pronto para início o quanto antes”, disse a governadora Rosalba Ciarlini.

SUSTENTABILIDADE E QUALIDADE DA VIDA

O projeto de Horizontes do Potengi é um marco do planejamento sustentável, con-tribuindo para a melhoria das condições socioambientais do município e da Região Metropolitana. Estão previstas áreas para posto de saúde, creche, escolas de Ensino Fundamental, Médio e Educação Ecológica, biblioteca e clube.

Localizado em área privilegiada às mar-gens do Rio Potengi, o empreendimento terá edifícios sempre voltados para o verde e geo-graficamente dispostos à brisa marítima, va-lorizando o olhar para a cidade de Natal.

Além da interação com os amplos espaços

abertos, disporá de facilidades para o dia-a-dia das famílias, como: escola, creche, clube, sho-pping e cinema, além de parque ecológico. Uma grande praça central, com restaurantes e artesanato regionais, integrará sociocultu-ralmente os moradores, usuários e frequenta-dores. Tudo a distâncias que dispensam a

utilização de automóveis e ônibus.Horizontes do Potengi foi apresentado

às autoridades do Estado do Rio Grande do Norte e do Município de São Gonçalo do Amarante, em uma demonstração d e confiança no futuro da região e com a certeza do indispensável apoio à viabiliza-ção do investimento.

Governadora e autoridades conhecem projeto residencial Horizontes do Potengi

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O Rio Grande do Norte vai ganhar um com-plexo imobiliário sustentável a ser construído em São Gonçalo do Amarante e com investimento do Grupo Coteminas na ordem de R$ 1 bilhão. O anúncio foi feito pelo presidente da empresa, Josué Christiano Gomes da Silva, durante encontro com a governadora Rosalba Ciarlini e a classe político/empresarial do Rio Grande do Norte.

Batizada de Horizontes do Potengi, a obra é formada para mais de 12 mil pessoas, shopping center com cerca de 40 mil metros quadrados de área locável, hotel com 270 apartamentos, centro empresarial e de convenções, teatro e escola de ensino fundamental e médio.

Pela estimativa do empresário, serão gerados cinco mil empregos na fase de obras e, aproxima-damente, seis mil após a implantação. O Horizon-tes do Potengi será construído em um terreno de 885 mil metros quadrados e área construída de 552 mil metros quadrados.

A governadora Rosalba Ciarlini destacou o “espírito empreendedor de Josué com este novo projeto no Rio Grande do Norte”. “O projeto está definido e analisado. Pronto para início o quanto antes”, ressaltou. Ela informou que “pode haver extensão (do projeto) com parceria do governo do Rio Grande do Norte”.

Rosalba frisou que o investimento mostra o potencial da zona Norte. “O caminho para ter um Rio Grande do Norte mais justo passa pelo desenvolvimento”, disse. Durante a reunião, ela anunciou que o Governo Federal destinou R$ 73 milhões para construir o acesso completo ao Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante e a Zona de Processamento de Expor-tação (ZPE), em Macaíba.

O presidente da Coteminas comentou a im-portância do apoio das autoridades para o progres-so de uma “obra dessa grandeza”. “Tudo isso foi possível graças ao novo desenvolvimento do Rio

Grande do Norte”, afirmou. Ele lembrou que veio outras vezes ao estado e que tem percebido “saltos de crescimento no Rio Grande do Norte”.

Josué da Silva declarou que o projeto começou a ser feito há um ano e reuniu “os melhores do setor imobiliário e da arquitetura”. “É o eixo de desenvol-vimento e urbanização da zona Norte”, comentou.

Ele explicou que a COTEMINAS conti-nuará sua produção têxtil, mas, gradativamen-te, vai transferindo suas unidades para a fábrica em Macaíba, que vai passar por uma ampliação. “É um projeto entre três e cinco anos depen-dendo do andamento das obras. A primeira etapa terá um investimento na ordem de R$ 400 milhões”, disse.

O prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado, agradeceu o investimento da CO-TEMINAS e ressaltou o trabalho que será desen-volvido para dar suporte ao complexo imobiliário sustentável a ser construído na cidade.

INVESTIMENTO SERÁ DE R$ 1 BILHÃO

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Rosalba Ciarlini recebeu o presidente do grupo Coteminas, Josué Christiano que apresentou os planos do grupo para construção do condomdínio

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Page 29: RN Negócios

CRECI E CAIXA ASSINAM CONVÊNIOEm função dos freqüentes casos de denúncias e ações judiciais referentes à prática abusiva e de propaganda enganosa na comercialização e venda de empreendimentos habitacionais, o CRECI/RN assinou convênio com a Caixa Econômica Federal, visando combater, através da fiscalização, o uso indevido da marca da CEF em produtos imobiliários. O compro-misso do CRECI, como órgão fiscalizador, será combater a prática de forma ostensiva. As empresas só podem usar a marca da Caixa - em mídia ou em material promocional - vincula-da a financiamentos através dos Programas Habitacionais, quando constar, de forma ex-pressa, a autorização para tal uso.

MIRÓNo calendário de lançamento da Planc está em pauta o Residencial Joan Miró. Empreen-dimento a ser construído em Ponta Negra com três quartos sendo uma suíte, varanda gourmet e sala para dois ambientes. O lança-mento acontecerá logo após a conclusão do processo de registro de incorporação.

PRONTO PARA O SOLA REMAX BR REALTY do competente Paulo Mattos comercializa as últimas unida-des do Golden Dunes Beach Condominium; empreendimento construído em Graçandu com vista para o mar ou para a Lagoa de Pi-tangui. São muitas opções de plantas. O con-domínio está pronto e tem unidades a partir de R$ 89.000,00. À vista.

> Mercado & Imóveis CHIARA TEIXEIRA ([email protected])

SALÃO IMOBILIÁRIOA XI edição do Salão Imobiliário iniciou o ano imobiliário no RN. Com mais de 50 expo-sitores o evento apresentou imóveis de luxo, mas também unidades do programa MCMV2 com valor a partir de R$ 65.000,00. Destaque para os empreendimentos localizados em Tirol e Petrópolis, preferência do público presente.

APOSTA COMERCIALJá concluída a aquisição do Alamanda Mall, mini shopping localizado na Afonso Pena, pela Gabriel Bacelar Construções. Onde hoje funciona o escritório da construtora e algumas lojas, será erguido um empreendimento de caráter comercial. É a primeira aposta, com essa configuração, da empresa per-nambucana por aqui. Até lá a equipe de vendas em parceria com algumas imobiliárias locais trabalham o lançamento do Gran Parc Petrópolis; residencial com 108 unidades.

VIDA NOVA A Total Incorporações em par-ceria com a Progresso Incorpo-rações Imobiliárias lançaram no XI Salão Imobiliário, o VIDA NOVA CONDOMÍ-NIO CLUBE. Empreendi-mento em Parnamirim que contempla a construção de 912 unidades habitacionais com completa estrutura de lazer e a segurança de um condomínio fechado. Ao todo serão 19 torres e todas com elevador. “ É um grande investimento que estamos fazendo, sem medir esforços, para ofertar um produto de excelente qualidade por um preço justo para aqueles que ainda não possuem casa própria”. Afirma César Gallardo, sócio da Progresso.

BEM TE VIDepois do sucesso da campanha VIRA, VIROU a G5 prepara lançamento da segunda torre do Ama-zônia. A primeira já está em fase avançada e com poucas unidades disponíveis. A expectativa é que ainda no primeiro semestre de 2012 todas as unidades sejam comercializadas.

PARADISE VILLAGECom a conclusão da primeira torre o Condominium Club Paradise Village; empreendimento da Haroldo Azevedo Construções, aparece como o mais bem equipado de Capim Macio e com melhor preço do m2 da região. A obra será entregue com mais de seis meses de antecedência e com áreas de lazer equipada e decorada. A construtora montou estande de vendas no local com decorado.

NOVO BAIRROA VIVA, empresa do Grupo Estrutural, proprietária de uma grande área em Parnamirim, faz suas apostas em um novo bairro na cidade na extensão da Avenida Rosa Fernandes da Silva. Uma região com completa infraestrutura de água, iluminação e ruas asfaltadas com unidades residenciais de 57m2 de área privativa. São casas com dois quartos sendo uma suíte em um terreno com 109m2 de área. O cliente ganha da empresa o projeto para ampliação

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Varejo

“Vínhamos falando em 7% a 8%, mas para isso teríamos que regis-trar em novembro e dezembro

crescimentos acima dos 8%. Como em dezem-bro devemos emplacar algo em torno dos 4% a 5%, acredito que fechar 2011 com alta na casa dos 5,5% nas vendas seja, hoje, algo mais pal-pável. Mas, é sempre bom lembrar, que qual-quer crescimento que registrarmos estará se dando sobre uma alta de mais de 12% que emplacamos em 2010”. A previsão, feita pelo presidente do Sistema Fecomércio RN, SESC e Senac, Marcelo Fernandes de Queiroz –

quando saíram os números do IBGE relativos a novembro de 2011 – se confirmou.

Segundo os dados divulgados pelo insti-tuto Varejista Ampliado” registraram alta de 4% em dezembro no Rio Grande do Norte, o que levou o estado a fechar o ano de 2011 com um crescimento de 5,5% nas suas vendas.

Os percentuais potiguares ficaram bem próximos das médias nacionais (4,3% em de-zembro e 6,6% no acumulado do ano). No caso do “Comércio Varejista” que considera o setor excluindo os segmentos de materiais de cons-trução e automotivo, as vendas potiguares

registraram alta um pouco maior. Neste caso, foram 6,9% em dezembro e 7,1% no acumu-lado do ano.

Além do fato de a base de comparação para este ano ser alta (o crescimento de 5,5% se dá sobre uma alta recorde, de 12,3% registrada em 2010), para explicar o crescimento menor, o presidente da Fecomércio RN lembra que os dois setores que mais pesam sobre o índice geral de vendas (justamente automotivos e materiais de construção), fecharam o mês de dezembro 2011, com queda de 2,9% nas vendas, graças, sobretudo, ao período de desaceleração das ven-

COMÉRCIO FECHA O ANO COM ALTA DE 5,5%

A FECOMÉRCIO APOSTOU EM CRESCIMENTO DO COMÉRCIO QUE FOI CONFIRMADO COM OS NÚMEROS DIVULGADOS PELO IBGE

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CRESCIMENTO DE VENDAS NO ANO - 2011

VENDAS 2010

Janeiro 11,2% 14,6%Fevereiro 8,2% 13,4%Março -0,6% -9,4%Abril 8,2% 7,8%Maio 12,8% 11,1% Junho 9,5% 7,8%Julho 7,7% 6,2%Agosto 5,3% 9,6%Setembro 4,8% 3,7%Outubro 1,6% -0,1%Novembro 3,2% 1,9%Dezembro 4,3% 4%NO ANO 6,6% 5,5%

MÊS MÉDIA BR RN POS. RNJaneiro 10,4% 7,1% 23ºFevereiro 12,3% 11,2% 22ºMarço 15,7% 18,8% 11ºAbril 9,1% 8,6% 18ºMaio 10,2% 6,5% 25Junho 11,3% 6,6% 26Julho 10,9% 14,2% 9Agosto 10,4% 5,3% 26Setembro 11,8% 8,7% 24Outubro 8,8% 11,6% 9Novembro 17% 16,7% 15Dezembro 18,4% 14,4% 14NO ANO 15,1% 12,3% 12

das das concessionárias e também de um clima de cautela do consumidor que eventualmente preferiu adiar gastos, por exemplo, com reformas ou construções (considerados supérfluos).

Sobre os segmentos cujas vendas mais se des-tacaram no ano, ainda de acordo com o IBGE, não houve grandes surpresas. “Equipamentos e material para escritório, informática e comunica-ção (6,9%)”; “Supermercados e Hipermercados (4%)”; “Móveis e eletrodomésticos (2,6%)” e “Ar-tigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,3%)” tiveram as maio-res altas. “Combustíveis e lubrificantes (-1,5%)”registrou a maior desaceleração.

2012Para o ano de 2012, o presidente Marcelo

Queiroz afirma que ainda é cedo para fazer previsões mais firmes, sobretudo pelo clima de incertezas que ainda ronda os cenários

nacional e internacional e, no caso específico do Rio Grande do Norte, pelos números não muito animadores de movimento turístico que vêm sendo verificados nesta alta estação que está se encerrando.

“O movimento turístico de dezembro até o Carnaval, historicamente, tem efei-tos muito diretos e positivos nas vendas do nosso comércio. Precisamos esperar o fechamento de alguns números para sa-bermos se teremos meses de janeiro e fevereiro favoráveis. De uma forma geral, com as obras da Copa 2014 começando e com a construção do aeroporto de São Gonçalo deslanchando, o cenário é po-sitivo para nós em 2012. Devemos ter crescimento de vendas. Mas é mais pru-dente falarmos em números lá pelo mês de abril, apos algumas consolidações”, diz Queiroz.

PARA O IBGE

NÃO HOUVE

GRANDES

SURPRESA

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Urbanismo

Quatro quilômetros. Essa é a extensão da avenida Engenheiro Roberto Freire que sofrerá uma série de mo-dificações, que, em dois anos, devem

desafogar o fluxo na principal via de ligamento da zona Sul de Natal. O redimensionamento da ro-dovia está incluso no programa de Mobilidade Urbana para a Copa do Mundo de 2014 e se jus-tifica pelo incremento de veículos. Atualmente, a via registra em alguns pontos um fluxo diário de 110 mil veículos, volume que aumenta aproxima-damente 7% a cada ano.

Para sanar o gargalo e dar mais mobilidade

ao trânsito na área, foi elaborado um projeto que prevê a duplicação no número de pistas, passan-do de seis para 12, a construção de três túneis e cinco passarelas, além da criação de ciclovias e vias expressas. As intervenção ocorrem desde o viaduto de Ponta Negra até as imediações da avenida Praia de Tibau, nas imediações da Fei-rinha de Artesanato.

De acordo com informações da Secretaria Estadual de Infraestrutura, a obra está orçada R$ 200 milhões. Os planos são ampliar a ca-pacidade de fluxo, com segregação do tráfego local e de passagem nos pontos mais carregados,

além da eliminação dos pontos críticos, com a construção de túneis, criando uma via expressa ao longo dos quatro quilômetros. Os túneis serão instalados entre o viaduto de Ponta Negra e a Rua Walter Fernandes. O segundo será es-cavado em frente à Universidade Potiguar (UnP). O terceiro será implantado no entron-camento com a Via Costeira.

A via também será dotada de cinco passarelas, a serem instaladas em pontos de grande circulação de pedestre: nas imediações do supermercado Nordestão, Extra, UnP, Banco do Brasil e Praia Shopping.Também serão criados corredor exclusi-

UMA NOVA ROBERTO FREIRE

UM DOS PRINCIPAIS CORREDORES VIÁRIOS DE NATAL SERÁ TOTALMENTE REFORMULADO.

AVENIDA TERÁ TRÊS TÚNEIS E CINCO PASSARELAS

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vo para transporte coletivo e ciclovia. o plano de execução das obras prevê a realização dos serviços em etapas, levando em consideração o tráfego da rodovia, de modo que o projeto de desvio atenda às demandas da população. Os trechos serão libe-rados tão logo sejam concluídos e novos desvios serão implementados.

“Essa obra vai desafogar o trânsito na região Sul, pois os estudos de tráfego apontaram para a necessidade de aumento da capacidade da via, que hoje, nos trechos mais carregados, trabalha no li-mite da sua capacidade, estando muito próxima do colapso. O projeto considera o incremento de automóveis nessa avenida e visa atender com qua-lidade a população que se utiliza da Roberto Frei-re, não só pensando na Copa de 2014, mas nos próximos por 15 anos”, diz a secretária estadual de Infraestrutura, Kátia Pinto.

Apesar de todo o projeto pronto, o governo do Estado ainda não tem data para início dos trabalhos. Sabe-se, porém, que o cronograma de execução das obras é de 24 meses. O valor das obras é da ordem de R$ 200 milhões, sendo a fonte de recursos o Programa Pró-Transporte. Após a au-torização, por parte do Ministério das Cidades, da operação de empréstimo, nas condições na Nova

Matriz de Responsabilidades, em aprovação no Ministério do Planejamento, será assinado o Con-trato de Financiamento junto à Caixa Econômica Federal. Com o Contrato de Financiamento assi-nado, a publicação do edital de licitação se dará mediante aprovação dos projetos e do orçamento por parte da CEF.

Apesar de o governo ter outras obras viárias na carteira de projetos, a reestrutura-ção da chamada Estrada de Ponta Negra é apontada como prioridade. No rol dessas obras, está o projeto para uma nova via na região metropolitana de Natal, a via Norte-Sul, que interligará a Zona Oeste da cidade com Zona Sul, com 16,3 quilômetros de extensão, partindo do bairro de Felipe Ca-marão até a Rota do Sol.

“A avenida Roberto Freire é prioridade por atende a zona sul da cidade do Natal, além de servir como ponto de partida para o litoral sul do Estado, como também o setor hoteleiro. O projeto aumentará a capacidade da via, priorizará o trans-porte coletivo, eliminará semáforos, implantará uma via expressa, ciclovia e calçadão, melhorando os níveis de conforto e segurança da população que trafega pela região”, diz Kátia Pinto.

PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES*De seis pistas atuais, a avenida Roberto Frei-

re passará a doze, sendo seis em cada sentido.

VIAS LOCAIS E VIAS EXPRESSAS:Viaduto de Ponta Negra / Rua Walter Fernandes:

Construção de um túnel com seis vias, sendo três por sentido, integrando a via expressa. No nível atual ficarão as vias locais, sendo duas por sentido, além dos corredores de ônibus (um por sentido) e a ciclovia, localizados no centro da via.

Cruzamento com a avenida Abraham Tahim (em frente à UnP):

Construção de um túnel com três faixas no sentido Centro/Ponta Negra. Esse sentido de tráfego terá, no nível atual, duas faixas locais. O sentido Ponta Negra/Centro será dotado de cinco faixas. Além disso, permanecem os corredores de ônibus no centro da via.

Praia Shopping / Av. Praia de Tibau:

Construção de um tûnel com início nas ime-

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diações da rótula da Via Costeira e final na altura da Only Pizza. O túnel será dotado de duas faixas por sentido, além de rampas de acesso intermedi-árias. Haverá vias locais segregadas, no nível atual, possibilitando todos os movimentos de retorno e tráfego local.

*TRECHOS INTERMEDIÁRIOSEntre os trechos 1º e 2º: cinco faixas de tráfego

por sentido e corredores de ônibus.Entre os trechos 2º e 3º: inicialmente (ao final

do 2º trecho) cinco faixas por sentido e corredores de ônibus e, posteriormente, quatro faixas por sentido de tráfego.

Entre o 1º e o 2º trechos ou entre o 2º e o 3º: os tráfegos local e Expresso utilizarão a mesma via, no nível atual, e poderão migrar de local para ex-presso ou de expresso para local.

As vias locais possibilitarão os acessos às vias tranversais, aos retornos e aos retornos de quadra, que possibilitarão o cruzamento da Av. Eng. Ro-berto Freire.

A via expressa terá início no viaduto de Ponta Negra e terminará após o cruzamento com a ave-nida Praia de Tibau (extensão total de aproxima-damente 4,1 quilômetros).

PASSARELAS:1ª - Em frente ao Nordestão

2ª - Em frente ao Extra3ª - Em frente à UnP4ª - Em frente ao Banco do Brasil5ª - Em frente ao Praia Shopping

ALTERAÇÕES NO TRÂNSITO

VIADUTO DE PONTA NEGRAQuem segue pelo viaduto no sentido Candelá-

ria-Ponta Negra poderá optar pela via expressa, ou a local. Quem acessa a via expressa vindo da BR-101 não terá de cruzar com semáforos, ou faixas de pe-destres. Haverá ainda um retorno sob o viaduto, para quem vem no sentido Ponta Negra-Centro.

ENTRE O NORDESTÃO/HIPER, EXTRA, UNP, BB E PRAIA SHOPPING

Será construída uma passarela, aumentando a segurança de quem atravessa a via e evitando que os pedestres atravessem fora da faixa, para terem acesso ao calçadão ou ao ponto de ônibus do outro lado da avenida.CRUZAMENTO COM AS RUAS/AVE-NIDAS MISSIONÁRIO GUNNAR VIN-GREN, SOLON GALVÃO, WALTER FERNANDES E ABRAHAM TAHIM.

Acessos à Roberto Freire através dessas ruas/avenidas serão mantidos, por isso a via local terá alguns semáforos, porém o cruzamento não inter-

ferirá em nada no tráfego da via expressa.

RÓTULA DA VIA COSTEIRACom a via expressa passando sob a rótula, nos

dois sentidos, reduzirá o número de veículos no cruzamento, facilitando o acesso da Roberto Frei-re para a Via Costeira e vice-versa.

FEIRINHA DE PONTA NEGRAA obra se encerra aproximadamente 200 me-

tros após o cruzamento com a rua Praia de Tibau.

PARADAS DE ÔNIBUSOs acessos às paradas de ônibus serão nos

pontos onde haverão semáforos (dotados de faixas de pedestres), sempre nas vias locais, exceto em frente ao Extra e à UnP. Nesses pontos, as passare-la também serão dotadas de uma rampa central, dando acesso às paradas de ônibus.

CICLOVIATem início em frente ao Nordestão, no centro

da via, passará a margear o Parque das Dunas na altura da Rua Dr. Solon Galvão.

ACESSIBILIDADEA via será dotada de acessibilidade em toda a

extensão afetada pelo projeto.

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Combustível

A governadora Rosalba Ciarlini se reu-niu com diretores da Petrobras Bio-combustível, que vieram ao Rio

Grande do Norte apresentar o projeto de expansão do pólo existente em Guamaré e transformá-lo em uma usina comercial.

Responsável pela parte de biocombustí-vel da Petrobras, Alberto Fontes, fez elogios ao estado e lembrou que “o programa (de biocombustível) começou aqui e Guamaré processa todo o petróleo do Rio Grande do Norte”. “O estado é autossuficiente na pro-dução de biodiesel”, informou.

Durante reunião na Governadoria, Fontes disse que “o sucesso (dos projetos) passa pela parceria com o Governo”. Rosalba Ciarlini ressaltou que a expectativa do Governo é que “se façam grandes projetos junto à Petrobras”. Um dos principais pontos reforçados tanto pela Governadora quanto pelos representantes da Petrobras é que isso é um vetor para criação de

empregos. O secretário de Estado do Desenvol-vimento Econômico, Benito Gama, lembrou de outras reuniões com a Petrobras onde esses temas foram discutidos para o crescimento do Rio Grande do Norte.

Ainda durante a reunião, Alberto Fontes fez uma apresentação da cadeia produtiva do biodie-sel da Petrobras. Ele mostrou dados referentes ao biodiesel no RN e as mudanças planejadas para a ampliação do pólo no interior do estado. “Preci-samos de algumas modificações e que estão pre-vistas até o final do ano”, disse Fontes.

Ele informou que o Rio Grande do Norte será pioneiro mundialmente no conceito de biorrefinaria integrada. “Isso será testado no pólo de Guamaré. É uma inovação mundial”, comentou o representante da Petrobras.

A governadora Rosalba Ciarlini aproveitou a ocasião para falar sobre a importância de in-serir os agricultores familiares do Rio Grande do Norte nesse processo, criando uma cadeia

completa de produção e agregando valor ao produto. "Nós temos que dar garantia ao pro-dutor de que ele terá mercado para comerciali-zar sua produção", observou.

Segundo Alberto Fontes, atualmente 45 mil famílias estão inseridas no projeto de bio-diesel desenvolvido pela Petrobras em todo o Brasil. Dentro dessa ação, a estatal doa as se-mentes e faz toda a parte de logística, inclusive pegando a produção diretamente na casa do agricultor. No Rio Grande do Norte, a Petro-bras já entrou em contato com a Emater para assinar um contrato através do qual prestará assistência técnica ao produtor.

Participaram da reunião os secretários do Gabinete Civil, Anselmo Carvalho; da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, Betinho Rosado; da Tributação, José Airton; o secre-tário adjunto em exercício do Desenvolvi-mento Econômico, Robespierre do Ó, além de coordenadores da Sedec.

PETROBRAS APRESENTA PROJETO DE BIODISEL

RIO GRANDE DO NORTE SERÁ PIONEIRO MUNDIALMENTE NO CONCEITO DE BIORREFINARIA INTEGRADA

Diretores da Petrobras Biocombustível apresentaram projeto de expansão do pólo de Guamaré a Rosalba Ciarlini

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> Destaque Publicitário JEANNY DAMAS ([email protected])

O personagem se chama Jaime Ubarana, publicitário e diretor da C4U/PenelopeComo surgiu a atração fatal com a publicidade: Quando era "menino pequeno" eu de-senhava muito a mão livre e depois de já formado fui tra-balharcom informática. Fiz especialização em computa-ção gráfica e já havia me iden-tificado com a área. Após uns anos fiz outra especialização em desenvolvimento de siste-mas para web, setor totalmen-te ligado a publicidade. Dois anos depois entrei na UNP em

Publicidade e me formei em 2008. Ser publicitário é algo que, literalmente, mexe com a imaginação.Campanha inesquecível: Acredito que essa campanha ainda virá, uma campanha inesquecível é aquela que marca e não sai da cabeça do povo.Uma frase: Aproveite mais e viva com qualidade, a gente só leva da vida a vida que a gente leva.Um jingle: Ainda não foi veiculado, mas foi feito por nós para texas informática. Cliente que gostaria de atender: Red Bull, pela ousadia das campanhas.À mesa: Um bom camarão flambado c calda de laranja e ri-soto de limão siciliano.Bebida: Água, posso beber qualquer dia e hora. (rsrs)Quem convidaria para jantar: Já que posso escolher... Alguém que estivesse passando fome na rua.Motivo de risadas: Encontro com os amigos de Brasilia. Di-versão e risadas garantidas. Todos malucos. (rsrs)Motivo de indignação: O "sistema" brasileiro.Um bom papo: Amigos aos sábados na praia de ponta negra.Uma personalidade: Washington Olivetto.Sonho de consumo: Ter mais qualidade de vida e rea-lização profissional. Tempo para as coisas triviais do nosso dia a dia.Receita de vida: Aproveitar as pequenas coisas que geral-mente passam desapercebidas e só sentimos falta quando vemos o que perdemos. Sair da rotina. Experimentar o inusitado. Tentar algo novo com adrenalina. Não ficar sentado na cadeira no fim de semana vendo a vida passar. Dar mais atenção a família, cuidar de quem realmente precisa e principalmente ajudar o próximo, seja em que sentido for, fisicamente ou espiritualmente. Ajudar o próximo nem sempre é só para aquele que está jogado na rua passando necessidades.

ENTREVISTA GOOGLE TRAZ COMERCIAIS ANTIGOS À ATUALIDADE

Um novo projeto do Google, o Re:Brief, vai repensar como comerciais clássicos de marcas como Coca-Cola e Volvo, gravados há mais 40 anos, seriam nos dias atuais. O projeto reuniu quatro filmes icônicos veiculados nos Estados Unidos nas décadas de 1960 e 1970 e recrutou os publicitários que os produziram para que os imaginassem novamente, só que dessa vez adaptados à era digital. Os dois primeiros resultados do projeto são “Hilltop”, gravado em 1971 pelo diretor de arte Harvey Gabor para a Coca-Cola, e “Drive it like you hate it” (1962), da Volvo, assinado pelo diretor de arte Amil Gargano.

MERCADO MOBILE EVOLUI NA AMÉRICA LATINA

Propaganda acompanha esse crescimento e deverá se consolidar em 2012. A publicidade móvel na América Latina está evoluindo rapidamente. Principalmen-te Brasil e México vivem momento de grande desenvolvimento do mercado de Mobile Marketing. Esta conclusão foi extraída de um estudo anual de 2011 rea-lizado pela empresa membro da Mobile Marketing Association, a HUNT Mobile Ads, uma das principais redes de publicidade móvel direcionada ao mercado latinoamericano. “Munidos de informações como as levantadas pela HUNT, conseguimos mostrar para as marcas o quanto é fundamental investir na presença móvel”, diz Marcio Chaer, Managing Director da MMA LATAM. “O objetivo de estudo foi analisar o perfil e o comportamento dos usuários para entender como se compõe demograficamente o mercado das pessoas que utilizam internet móvel na região e quais são elas. Além disso, mostrando o que ocorreu em 2011, podemos dar um panorama do que nos espera para essa indústria em 2012, que representa um ano muito próspero para investir neste novo meio pu-blicitário”, diz Gastón Bercun, Diretor e Fundador da HUNT Mobile Ads

CABE TODO MUNDO E MAIS UM POUCO

Um ônibus para mostrar que, dentro de um carro, cabe muita gente. Em resumo, essa é a descrição da peça que começou a circular esse mês pela cidade. O carro: o novo Kia Sorento com 7 lugares e 10 air bags. A peça: um backbus vazado que causa uma interação entre o novo Kia Sorento, os passageiros do ônibus e quem estiver vendo o resul-tado pelo lado de fora. Pois é, nem sempre parar atrás de um ônibus é chato.

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Aeroporto

Uma parceria entre Sistema FIERN, SEBRAE, Banco do Nordeste e Governo do Estado vai assegurar a

capacitação técnica, profissional e financeira dos potenciais fornecedores para o consórcio Inframérica, que venceu o leilão para cons-truir e operar o aeroporto de São Gonçalo do Amarante. “A idéia é atuar de forma ar-ticulada e conjunta para que as micro e pe-quenas empresas do Estado tenham condi-ções de atender os critérios definidos pelo consórcio nas contratações”, destacou o pre-sidente da FIERN, Amaro Sales, após uma reunião na Casa da Indústira, com represen-tantes do Consórcio Inframérica e demais representantes das instituições que vão inte-grar o convênio.

Por intermédio do SENAI, SESI e IEL — que integram o Sistema FIERN — serão oferecidos cursos, treinamentos e orientações para empresários e outros profissionais que possam aproveitar as oportunidades que vão surgir com o novo aeroporto. O objetivo é assegurar que eles estejam preparados e aten-dam as exigências do consórcio.

Amaro Sales destacou que essa iniciativa é importante, porque o Estado não pode perder a chance de gerar empregos, negócios e incrementar sua atividade econômica, ao receber um investimento tão significativo. “Em uma região tão sofrida como essa que vai receber o aeroporto, é necessário poten-cializar as oportunidades de desenvolvimen-to”, disse o presidente da FIERN.

Durante a reunião, ficou definido que

a próxima etapa da parceria será a defini-ção do papel de cada instituição. Depois os representantes dos parceiros farão uma visita ao local onde será erguido o termi-nal para, mapeada as oportunidades de negócio, elaborar um termo de intenção que especifique os programas a serem exe-cutados em cooperação.

O vice-presidente da Infravix, braço bra-sileiro do consórcio, Antônio Droghetti Neto, destacou, no encontro, que a parceria vai ser fundamental para que as empresas prestadoras de serviço estejam aptas, do ponto de vista da qualificação técnica e fi-nanceira, para que possam firmar contratos durante as obras.

O Inframérica já entregou o projeto bá-

sico de engenharia à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A ideia, de acordo com informações publicadas em jornais locais, é começar a erguer os alicerces do novo termi-nal em junho. O anteprojeto foi apresentado à Anac no dia 18 de janeiro, mas entregue oficialmente no dia 26.

O consórcio pretende concluir as obras em maio de 2014, a tempo do terminal ser utilizado para a Copa do Mundo em Natal. A concessão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante foi leiloada em agosto do ano passado, assegurando ao Inframérica o di-reito de concluir as obras e de administrar o empreendimento por um período de 28 anos. O mesmo consórcio venceu o leilão do aero-porto de Brasília.

FORNECEDORES DO AEROPORTO

SERÃO CAPACITADOS

Amaro Sales(Fiern) Zeca Melo e José Maria (BNB) com representes do consórcio

PARCERIA ENTRE O SISTEMA FIERN, SEBRAE/RN E BNB VAI ASSEGURAR CAPACITAÇÃO FINANCEIRA PARA FORNECEDORES DO CONSÓRCIO

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ChapéuChapéuChapéuQUAL A IMPORTÂNCIA DO PROJETO ARQUITETÔNICO?

> Artigo

Muitas vezes o projeto de arquitetura é visto como algo sem importância dentro do processo de execução de uma obra, apenas como um “desenho no papel”. É preciso modificar esta mentalidade. Um projeto arquitetônico é cons-tituído de diversas etapas. Juntas, elas garantem a segurança, a perfeita sintonia da execução da obra e sucesso do empreendimento.

Tomaremos como exemplo o projeto de uma residência de 300 m2 em condomínio fechado. Antes de começar o projeto são levantadas algumas informações:

- Topografia – Constatar se o terreno é plano, inclinado, se tem elevações ou desní-veis acentuados em relação aos terrenos vizi-nhos e à rua, qual sua orientação geográfica (posição em relação ao sol e aos ventos) e quais as interferências urbanas (postes de iluminação pública, bueiros, árvores, etc.)

- Leis e normas Conhecer regras de constru-ção para aquela área específica, seus recuos, área permeável, tamanho da área construída, altura total, etc. E por ser condomínio existem as regras reguladoras internas específicas, as quais tem que ser também levadas em consideração.

- Normas técnicas complementares – o pro-jeto de arquitetura tem que ser compatíveis com os futuros projetos complementares (fundação, estrutura, elétrico, hidráulico, automação, am-bientação, paisagismo, etc.) para se chegar a um nível mais baixo possível do custo da obra, evi-tando retrabalho, perda de material, tempo per-dido, dificuldade de execução, etc.

- Programa de necessidades – gostos pessoais do cliente, desejos, número de cômodos da casa, etc.

Somente após tudo isso ser analisado, come-çamos a projetar. E aí vêm as seguintes etapas:

I - ESTUDOS PRELIMINARES - deri-vados da análise das condições do terreno, do programa de necessidades, estimativa de área de construção, normas de construção específicas. Apresentados em forma de croquis, perspectivas, desenhos técnicos esta é a idéia inicial.

II - ANTEPROJETO - eventuais ajustes sugeridos, com apresentação das vistas, cortes, especificações de pisos, revestimentos, cobertura, esquadrias, bem como todas as demais que se façam necessárias ao pleno entendimento do projeto. Esta etapa será considerada finalizada, quando da sua aprovação pelo proprietário, o que possibilitará o início da etapa seguinte.

III - PROJETO LEGAL - conjunto de

plantas, em escala compatível com o tamanho do projeto, necessário para a aprovação do pro-jeto pelos órgãos competentes bem como o atendimento das exigências eventualmente impostas pelos órgãos responsáveis pela apro-vação do projeto.

IV - PROJETO EXECUTIVO/DETA-LHAMENTO - conjunto de plantas contendo detalhes significativos, necessários ao pleno en-tendimento e correta execução, e detalhamento dos elementos característicos e fundamentais

para a caracterização, tais como: esquadrias, detalhes construtivos, fôrros, lay-out de móveis, etc. Nesta fase são necessários os projetos com-plementares (ESTRUTURA, ELÉTRICO, HIDRÁULICO, ETC) para a compatibilização e finalização do projeto executivo.

V - SUPERVISÃO, FISCALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO – referentes a todas as etapas de construção da obra, efetuados por visitas ao canteiro de obras, com frequência pro-porcional à etapa de execução. Verificação da conformidade de todos os itens com as especifi-cações de projeto, bem como a determinação e especificação dos demais que não constem do projeto original se necessário.

Ao final o cliente recebe um conjunto de plantas. O resultado tecnicamente é um desenho no papel. Mas, na prática, é muito mais que. É o correto caminho para quem procura executar uma obra com responsa-bilidade, segurança e legalidade.

O projeto arquitetônico tem importância fundamental. É um documento que contém plano de trabalho que guiará um grupo de pesso-as com atribuições diferentes (engenheiros, proje-tistas, empreiteiro, pedreiros, mestres de obra, marceneiros, vidraceiros, gesseiros, pintor, etc.), que não se conhecem nem atuarão ao mesmo tempo, para executar, ao longo de alguns meses, uma edificação que, na maioria dos casos, é o sonho de uma vida inteira de toda uma família.

É comum muitos contratantes só perceberem a importância do projeto no meio da execução da obra. Aí é mais vantajoso terminá-la a recomeçar. Acarretando, na maioria das vezes, resultado di-ferente do idealizado e muito mais caro do que poderia ser. Além de problemas nas obras.

O Projeto Arquitetônico (juntamente com projetos complementares) deve ser en-carado como um Plano de Metas Futuro, e deve ser usado como um Manual de Mon-tagem da sua obra. Sob esta ótica, aquele “desenho no papel” passa a ter um papel bem mais importante, indispensável.

COSTA NETO | Anrquiteto

O PROJETO

ARQUITETÔNICO

DEVE SER

ENCARADO

COMO UM

PLANO DE

METAS FUTURO

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