Roma imperial altar da pátria pdf
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O
M
A
IMPERIAL Altar da PÁTRIA
Fotografias, texto e formatação:
Apoio logístico e científico:
Prof. Emília Moreira
Maquete da Roma Imperial (Museu da Civilização Romana)
Coliseu
Palatino
Capitólio
Templo de Vénus
e de Roma
Palácio
de
Augusto
Foro Romano
Termas
de
Trajano
Aqua Claudia
(aqueduto)
Templo do Divino
Cláudio
Foro de
Trajano
Arco de Septímio Severo
Arco
de
Tito
Coluna de Focas,
imperador bizantino
(602-610).
Ofereceu o Panteão
ao Papa Bonifácio IV,
para que o
transformasse
em igreja.
Templo de
Castor e Pólux
Foro Romano - coração da cidade:
Centro político, centro religioso,
centro de negócios, centro cívico
Cúria Júlia iniciada por
Júlio César
para
reuniões do senado.
César seria apunhalado,
em 44 a. C.,
por um seu protegido,
a quem, já agonizando,
disse:
“Também tu,
meu filho Bruto!”
Palácio Senatorial
(Capitólio)
Arco
de
Septímio
Severo
Monumento a Vítor Emanuel II
3 colunas do templo de Castor e Pólux
Foro Romano
Arco de Septímio Severo, dedicado, em 203 d. C.,
a este imperador
e seus filhos Caracala e Geta,
para celebrar a vitória
sobre os Partos.
Esta arquitetura triunfal suporta esculturas e inscrições
que narram a história das gestas romanas.
Templo de Saturno
Templo de
VespasianoTemplo de Rómulo,
fundador mítico de Roma
(Foro Romano)
Templo de Antonino e Faustina,
construído em 141,
pelo imperador Antonino Pio,
em honra de sua esposa Faustina.
Convertido em Igreja de S. Lourenço
pelos sécs. VII e VIII.
Templo de Antonino e Faustina e
Igreja de São LourençoTemplo de Antonino e Faustina,
integrado na Igreja de São Lourenço
Templo de Rómulo.
No séc. VI tornou-se átrio
da Igreja dos Santos Cosme e Damião.
Uma procissão
de turistas e estudiosos
desfilam continuamente
pela Via Sacra, no Foro Romano.
A Torre de Santa Francesca Romana, o Arco de Tito e o Coliseu
espreitam por entre os pinheiros típicos de Roma.
Arco de TitoComemora a vitória de Tito sobre Jerusalém
e a destruição do Templo (ano 70 d. C.),
conforme profetizou Jesus.
Ostenta a seguinte inscrição:
SENATVS POPVLVSQVE·ROMANVS
DIVO·TITO·DIVI·VESPASIANI·F(ILIO)
VESPASIANO·AVGVSTO.
Tradução:
“O Senado e o povo romano [dedicam]
ao divino Tito Vespasiano Augusto,
filho do divino Vespasiano”.
Os Judeus recusaram-se a passar sob este arco até 1948, ano da restauração do Estado de Israel.
Então, nesse ano, os judeus passaram sob o Arco de Tito, celebrando a conquista da sua terra
e a sobrevivência da sua pátria ao Império Romano.No Arco de Tito esculpiram-se
os símbolos mais sagrados
do judaísmo,
entre os quais
o candelabro de 7 braços.
A seguir ao Arco de Tito, contemplamos as últimas colunas do Foro Romano,
saímos da Via Sacra e abeiramo-nos do Coliseu.
Anfiteatro Flaviano ou Coliseu (obra iniciada por volta de 72 d. C.)
Anfiteatro Flaviano, porque construído por imperadores da família Flávia (Vespasiano e Tito).
Coliseu (Colosseo, em italiano), porque edificado junto à estátua colossal de Nero.
O Coliseu é uma obra-prima de arquitetura, em forma de elipse:
eixo maior = 188 metros
eixo menor = 156 metros
altura = 57 metros
lotação com 3 andares = 50.000 espetadores
lotação com 4 andares = 90.000 espetadores Nota: o 4º andar foi acrescentado
por Alexandre Severo (c. de 217) e Gordiano III (c. de 250).
Fachada muito ritmada por arcadas,
embelezadas por colunas
coríntias, jónicas e dóricas
Nesta galeria de acesso às arquibancadas do Coliseu,
Vénus e Apolo exibem jogos mais agradáveis.
Vénus e ApoloO beijo de Eros e Psique,
nas galerias do Coliseu.
Ruínas cenográficas dos vários níveis de bancadas.
As classes sociais sentavam-se
por ordem decrescente em importância
de baixo para cima.
A tribuna imperial ficava no extremo sul
do eixo menor.
O piso da arena era de madeira coberta de areia
para absorver o sangue dos combatentes.
Por baixo deste piso, no subterrâneo,
havia galerias e compartimentos para animais,
gladiadores, depósito de armas, máquinas,
cenários, montacargas…
O Coliseu revela uma técnica arquitetónica avançada.
Utilizam uma espécie de cimento natural (concreto),
em abóbadas de arco perfeito, em planos diferentes,
para suporte das arquibancadas.
Beda profetizou:
"Enquanto o Coliseu se mantiver de pé, Roma permanecerá;
quando o Coliseu ruir, Roma ruirá;
e quando Roma cair, o mundo cairá".
Arco de Constantino, junto ao Coliseu de Roma. Comemora o triunfo deste imperador sobre Maxêncio, em 312, d. C..
Fica na Via Triunfal, por onde os imperadores vitoriosos passavam,
rumo à Via Sacra até ao Foro Romano.
Estátuas, relevos,
medalhões e inscrições
representam vitórias,
soldados, prisioneiros,
expedições e até rios…
Constantino,
pelo Édito de Milão, em 313,
concedeu liberdade de culto
a todas as religiões
e, por conseguinte,
também ao cristianismo.
Domus Augustana,
(palácio imperial)
no Palatino
Domus Augustana
foi palácio de Domiciano,
imperador de 81 a 96 d. C.
Este estádio palatino fazia parte da Domus Augustana,
como se fora um mero jardim do palácio de Domiciano.Pátio interior da Domus Augustana
Palácios Imperiais da Roma Antiga.
Ficam no Palatino,
tendo a norte o Foro Romano e a sul o Circo Máximo.
Ostentam o poder e a riqueza de Augusto, Nero, Septímio Severo…
Diante dos Palácios Imperiais, estende-se o Circo Máximo,
entre a Colina Palatina e a Colina Aventina.
Governantes etruscos, censores e imperadores, durante séculos, o ampliaram e embelezaram.
Colocaram estátuas e obeliscos vindos do Egito sobre a spina (eixo longitudinal).
Era um espaço amplo para jogos, festivais e corridas de carros.
Atingiu 600 metros de comprimento e 200 de largura.
Chegou a albergar 320.000 espetadores.
As corridas mais importantes realizavam-se na 1ª metade de setembro. Eram os Ludi Romani (Jogos Romanos).
Abriam com uma procissão, em que participavam as autoridades civis e religiosas da cidade.
Maquete da Roma Imperial
(pormenor)
que pode ser vista
no
Museu da Civilização Romana
(E.U.R.)
Neste pormenor
mostram-se:
Palácios Imperiais
e
Circo Máximo
com a spina
(eixo longitudinal),
onde se levantam
estátuas e obeliscos.
Idealizado por Júlio César,
em homenagem ao seu sobrinho Marcelo,
que o tinha declarado como seu herdeiro.
Porém, Marcelo morreu prematuramente
e César foi assassinado.
O Teatro de Marcelo
foi concluído por Augusto em 13 a. C..
Altura original = 32,60 metros
Capacidade = cerca de 20.000 espetadores
Espaço do coro = 37 metros de diâmetro
Teatro de Marcelo
Templo de Vesta (Foro dos Animais)
Erradamente designado
por Templo de Vesta.
Hércules Víctor
seria o seu titular,
segundo inscrições
encontradas.
De planta circular,
tem um belo períptero
de 20 colunas coríntias.
Deve ser obra
de artista grego
(séc II, a. C.).
Templo da Fortuna Viril
Seu nome original seria:
Templo de Portunus,
que é uma divindade protetora
do porto fluvial do Tibre,
perto do qual se encontra.
Em 872 converteu-se em
Igreja
de
Santa Maria Egipcíaca,
padroeira das prostitutas.
Templo das deusas Vénus e Roma
(diante da torre da Igreja de Santa Francisca Romana)
O imperador Adriano iniciou a sua construção em 121,
sobre os restos da Domus Aurea de Nero.
Antonino Pio terminou-o no ano 141.
Era de grandes dimensões: 145 x 100 metros.
Tinha duas absides.
Uma voltada para o Foro Romano com a deusa Roma.
Outra com a deusa Vénus, voltada para o Coliseu,
donde foi tirada esta fotografia.
Mercados de Trajano
Ficam junto ao Foro de Trajano, com vários pisos,
havendo negócios específicos em cada um deles.
Obra de Apolodoro de Damasco (início do séc. II)
Torre das Milícias
Foro de Trajano
Coluna de Trajano
Igreja do Santíssimo Nome de Maria
Coluna de Trajano
Levanta-se no Foro de Trajano.
Foi construída em 113 d. C..
Mede 100 pés de altura (39,77 metros).
Compõem-na 18 cilindros de mármore,
sobrepostos e escavados no interior,
com 3,5 metros de diâmetro,
alojando uma escada em caracol
com 185 degraus,
que conduzem ao cimo da coluna.
Apoia-se numa alta base cúbica.
Destinava-se a ser o túmulo de Trajano.
O fuste desenrola-se em espiral,
como se fosse um friso em forma de rolo,
com 200 metros de comprimento
e uma largura de 90 a 125 cm,
narrando em cerca de 2.500 imagens,
esculpidas em relevo,
as campanhas vitoriosas de Trajano.
Em 1587, Sisto V
substituiu a estátua
de Trajano
pela de São Pedro.
São Pedro
no cimo da Coluna de Trajano
CAPITÓLIO
Escadaria de acesso ao Capitólio,
onde nos acolhem os Dióscuros,
que são os irmãos gémeos Castor e Pólux,
com os seus cavalos.
À direita, está o Palácio dos Conservadores
e, ao fundo, o Palácio dos Senadores.
Todo este arranjo urbanístico do Capitólio,
desde a escadaria ao Palácio Senatorial,
se deve a um desenho de Miguel Ângelo.
O Capitólio é uma das 7 colinas de Roma. Aqui situava-se o Tabularium, voltado para o Foro Romano.
Era o arquivo onde se guardavam as tabulae (tábuas),
sobre as quais os Romanos registavam escrituras, decretos, tratados, alianças…
Aqui levantava-se o templo de Juno Moneta. Porquê Moneta?
Em 309 a. C., de noite, os Gauleses tentaram tomar de assalto o Capitólio.
Então os gansos consagrados a Juno fizeram grande alarido,
admoestando os Romanos desse assalto.
Ora moneta significa admoestadora, do verbo latino monere,
que significa admoestar ou avisar.
Como os gansos consagrados a Juno
deram este aviso salvador,
Juno passou a chamar-se Juno Moneta.
Cornija e balaustrada com esculturas:
Palácio Novo Capitólio
Na cave e anexos do Templo de Juno Moneta
iniciou-se o fabrico de dinheiro em metal.
Cada peça pecuniária tinha o nome genérico de moneta,
em honra de Juno Moneta.
Desta palavra derivou o nome moeda,
por síncope de n e sonorização do t em d: moneta > moeda.
Ainda hoje os italianos traduzem moeda por moneta.
Palácio dos Senadores – no Capitólio
Miguel Ângelo,
Giacomo della Porta
e Martino Longhi, o velho,
deram-lhe este aspeto renascentista.
No frontispício da nobre escadaria, estão esculturas alegóricas:
Roma (antes era Minerva) no nicho central, ladeada pelo Rio Nilo e Rio Tibre.
Roma Capitolina (originariamente era Minerva)
Rio NiloRio Tibre com os gémeos Rómulo e Remo, salvos das suas águas
Castor, um dos Dióscuros, no CapitólioPólux, irmão gémeo de Castor.
Ambos eram filhos míticos de Leda.
Porém, o pai de Castor era Tíndaro, rei de Esparta.
O pai de Pólux era Zeus, que se abeirou de Leda disfarçado de cisne.
Assim, Castor era humano e mortal.Póllux era divino e imortal.
Quando Castor morreu, Pólux pediu a Zeus que Castor partilhasse
da sua imortalidade e vivessem sempre juntos.
Zeus fez-lhe a vontade, transformando-os
na constelação de Gémeos.
Lendas e mitos sempre povoaram
o imaginário humano
e inspiraram obras de arte.
Marco Aurélio na Praça do Capitólio (Cópia da estátua original que está no Museu)
Marco Aurélio (121-180 d. C.) foi um imperador filósofo, valorizando a ética.
Escreveu Meditações.
Um dos pensamentos de Marco Aurélio:
Em parte alguma se encontra
lugar mais tranquilo,
mais isento de ruído,
que na alma,
sobretudo quando se tem
dentro dela aqueles bens
sobre que basta inclinar-se
para recobrar
toda a liberdade de espírito,
própria de uma alma
bem ordenada.
Loba do Capitólio (símbolo de Roma)
MITO DA FUNDAÇÃO DE ROMA
Reia Sílvia era uma vestal (sacerdotisa de Vesta) e, como tal, teria de manter-se virgem.
Vestal que perdesse a sua virgindade deveria ser enterrada viva.
Ora Marte engravidou Reia Sílvia com dois gémeos, Rómulo e Remo.
Para escapar a tão cruel punição, Reia Sílvia, quando deu à luz, colocou os meninos
dentro de um cesto e lançou-o ao rio Tibre, que então transbordava sobre as margens.
Entretanto as águas desceram, o cesto ficou em terreno seco e uma loba,
atraída pelo vagido das crianças, aproximou-se, lambeu-as e amamentou-as.
Os meninos cresceram. Rómulo libertou-se de Remo e fundou Roma.
Os Museus Capitolinos funcionam em 3 palácios: Palácio dos Conservadores,
Palácio Senatorial,
Palácio Novo (nesta imagem).
GALERIA LAPIDÁRIA passagem subterrânea que liga os vários Museus Capitolinos
Os Museus Capitolinos albergam
centenas de obras clássicas
de importante valor
artístico e histórico.
Abunda a estatuária greco-romana,
com filósofos gregos,
imperadores romanos,
personagens mitológicas,
que serviram de modelo e inspiração
aos artistas do Renascimento.
Vénus inseparável de Marte
Eros e Psiquenum beijo apaixonado
Subtileza helenística
Vénus Capitolina Amazona Ferida
Um hino à beleza e à vida
em formas apolíneas
Gaulês moribundoArtemisa
Hércules
Jovem
arrancando
um espinho
Busto de Miguel Ângelo,
na Sala dos Gansos (cópia feita com máscara de greda sobre o seu cadáver)
Carro imperial romano
Pinacoteca - Museus do Capitólio (teto com brasão pontifício: tiara, chaves…)
Pinturas de grandes artistas
(sécs. XVI e XVII)
Eventos da História de Roma
Rapto das Sabinas
Rapto da Europa,
por Zeus disfarçado de touro. Europa era a bela filha do rei da Fenícia.
Anunciação do Anjo à Virgem
Cabeça de Constantino
Veio para o Capitólio,
juntamente com o pé e a mão.
Integravam a estátua colossal
deste imperador
que se encontrava
na Basílica de Maxêncio
no Foro Romano.
Cabeça de Constantino
em bronze
Loba do Capitólio venerável escultura do séc. V a. C.,
a que, no séc. XV d. C., Pollaiolo acrescentou os gémeos Rómulo e Remo.
É o símbolo de Roma, fundada por Rómulo em 753 a. C.,
segundo Marco Terêncio Varrão.
Estátua original de Marco Aurélio
É da época imperial,
em bronze dourado.
Foi restaurada
e trazida de Latrão
para o Palácio Novo,
no Capitólio.
Talvez a estátua equestre
mais admirada e imitada
em todo o mundo
Terminamos a visita aos Museus do Capitólio com este sarcófago,
com episódios da vida de Aquiles. Porém, não há sarcófagos que escondam a transcendência desta arte.
Altar da Paz (ara pacis)
É um monumento à deusa Paz (Pax), para celebrar
a Paz Romana (Pax Romana).
O Senado, em 13 a. C., mandou-o construir,
após César Augusto ter pacificado
a Hispânia e a Gália.
A consagração deste altar
fez-se no ano 9 a. C..
O Altar da Paz (ara pacis) construiu-se perto do Campo de Marte (deus da guerra),
onde hoje se encontra o mausoléu de Augusto.
Esta paz favoreceu uma grande prosperidade, no tempo de César Augusto.O Altar da Paz exalta o culto das letras, a devoção aos deuses, o cultivo da terra, a harmonia familiar…
Estas imagens do Altar da Paz mostram que os Romanos, há mais de dois mil anos,
já sabiam que a paz é um bem transcendente
que se adquire pelo trabalho, pela cultura, pela coesão familiar, pela harmonia entre os povos…
Porta de São Paulo Fica na Muralha Aureliana e chamava-se Porta Ostiense,
porque nela começava a via que liga Roma a Óstia,
localidade junto ao Mar Tirreno e à foz do rio Tibre.
Em Óstia situava-se o porto marítimo da antiga Roma.
Mais tarde, passou a chamar-se Porta de São Paulo,
por ficar a 2 km da Basílica de São Paulo Extramuros.
Túmulo de Caio Céstio
Levanta-se junto à Porta de São Paulo.
Caio Céstio foi pretor e tribuno do povo.
Este túmulo, em forma de pirâmide,
foi construído entre 18 e 12 a. C..
Inspira-se em modelos vindos do Egito,
conquistado pelos Romanos, em 30 a. C..
Panteão
1ª construção, ano 27 a. C., por Marco Vispânio Agripa. Ardeu no ano 80 d. C..
Foi restaurado por Domiciano.
Porém, sofreu um incêndio total, sendo imperador Trajano.
2ª construção, entre 118 e 128 d. C., por Adriano, com o aspeto que tem hoje,
que é muito diferente da primeira construção.
No entanto, o imperador Adriano nunca colocou o seu nome em suas obras.
Na arquitrave da pronau colocou a inscrição:
M.AGRIPPA.L.F.COS.TERTIUM.FECIT
(Construiu-o Marco Agripa, filho de Lúcio, cônsul pela terceira vez).
Panteão vem do grego:
pan + theon.
Significa todos os deuses.
Este templo levantou-se
para
honrar todas as divindades.
Possui uma cúpula enorme, obra-prima de engenharia,
com um diâmetro de 43,30 metros,
exatamente igual à sua altura.
É um hemisfério perfeito, com alvéolos que lhe dão ritmo
e aligeiram a quantidade de betão e respetivo peso.
No centro (zénite) abre-se um óculo para o céu infinito.
Buscava-se a harmonia nesta comunicação entre a terra e o céu.
No séc. VII, o imperador bizantino Focas ofereceu o Panteão ao Papa Bonifácio IV,
que o consagrou como Igreja de Santa Maria e de todos os Santos Mártires.
Legionários do Panteão
Simpaticamente posaram para a nossa máquina
e nos mostraram os túmulos de gente ilustre
como o do Rei Vítor Emanuel II.
Vítor Emanuel II, Pai da Pátria, sepultado no Panteão,
glorificado em majestosos monumentos por toda a Itália,
mas especialmente em Roma
MONUMENTO A VÍTOR EMANUEL II
ALTAR DA PÁTRIA
Contraluz, neblina, muitas obras e andaimes
não impediram o acesso entusiasta
à exaltação monumental
da Nação Italiana.
Monumento Nacional a Vítor Emanuel II e Altar da Pátria,
apelidados de Il Vittoriano, celebram sobretudo
a unificação e a independência da Itália,
concluída em 20 de setembro de 1870.
3 - Estátua equestre
de
Vítor Emanuel II
4 - propileus
4 - propileus
5 - quadriga
5 - quadriga
Localização – encosta do Monte Capitólio
Arquiteto - Giuseppe Sacconi
Início da obra – 1885
Inauguração – 1911
Estilo – revivalismo helenístico
Sobressaem:
1 – a grandiosidade do monumento
2 – a brancura do mármore de Botticino
3 – Estátua equestre do Rei Vítor Emanuel II
4 – os propileus, lembrando o da Acrópole de Atenas
5 – as quadrigas, simbolizando a Unidade e a Liberdade da Pátria
Coroando…
os heróis
Sobre cada um dos propileus, a deusa Vitória conduz 1 quadriga.
Sob o frontão de cada propileu está escrito:
PATRIAE UNITATI (no da esquerda);
CIVIUM LIBERTATI (no da direita).
Significa que este monumento
foi consagrado à
UNIDADE DA PÁTRIA
e à
LIBERDADE DOS CIDADÃOS.
Estátua de Roma
(escultura de Zanelli, no monumento a Vítor Emanuel II))
Para a estátua de Roma converge, à esquerda, o cortejo do trabalho; à direita, o cortejo do amor pátrio.
Túmulo do Soldado Desconhecido
(IGNOTO MILITI)
Vítor Emanuel II (esculpido por Chiaradia)
Surge dominante em seu cavalo,
acima das cúpulas da Cidade Eterna.
A escultura, com 12 m de altura,
assenta numa arquitetura com 135 m de largura
e 70 m de altura, que serão 81 metros,
se incluirmos as quadrigas e vitórias.
Vítor Emanuel II era filho do Rei Carlos Alberto,
ex-rei da Sardenha,
falecido no Porto (Portugal),
em 1849.
Atrás dos andaimes provisórios e das belas colunas coríntias,
o Vitoriano abriga o Museu da Unificação Italiana.
Réplica da Vitória e quadriga
dentro do Museu
Galeria com os obreiros
da
unificação e independência da Itália
Giuseppe Garibaldi foi um dos principais heróis.
Aventureiro e guerrilheiro, casou com Anita,
filha de um português, residente no Brasil.
Audaz e sempre acompanhado de Anita,
é o herói de dois mundos,
por ter combatido na América do Sul e na Europa.
A vida de Garibaldi é uma epopeia em que tudo arrisca
contra a tirania e tudo faz por amor a Anita.Garibaldi
Levantaram-lhe esta estátua equestre no Janículo,
onde está sepultado, bem perto da sua Anita.
Garibaldi, genro de um português,
com um destemor universal.
Apoio logístico e científico:
Prof. Emília Moreira
Roma IMPERIAL
e
Altar da PÁTRIA
Fotografias, texto e formatação:
PROIBIDO PUBLICAR OU DIFUNDIR.
TRABALHO PRIVADO.
O mesmo autor já apresentou:
* Vaticano – Basílica, Palácio, Galerias
* Museus do Vaticano
* Basílicas de Roma
* Igrejas de Roma
* Roma – Passear, descobrir, fruir
A história de Roma facilita
a compreensão
da história da Europa
e, consequentemente, a de Portugal.
VIU-SE em síntese:
Imagens captadas em abril de 2007
Montagem em maio de 2012
FIM