Roma- Resumo de história 10ºano

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RESUMO DE HISTÓRIA 10ºANO TEMA: O modelo romano 6.Caracteriza o urbanismo desenvolvido pelos Romanos A cultura romana foi marcada por 2 características: O pragmatismo( espírito prático; privilegia a utilidade e a eficiência; realista/concreto A influência grega( admiradores da civilização helénica que assimilam e transformam: arte, literatura e filosofia). O PRAGMATISMO REFLETE-SE NUM MUNDO URBANO PADRONIZADO EM QUE AS CIDADES FORAM A BASE DE TUDO. Ou seja, um bom império urbano implica um excelente Império romano. Os romanos planeavam muito cuidadosamente as suas cidades. Como? Desenvolveram o urbanismo Traçado hipôdamico 1 Planeamento sustentado do espaço urbano Organização racional do espaço

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RESUMO DE HISTÓRIA 10ºANO

TEMA: O modelo romano

6.Caracteriza o urbanismo desenvolvido pelos Romanos

A cultura romana foi marcada por 2 características:

O pragmatismo( espírito prático; privilegia a utilidade e a eficiência; realista/concreto

A influência grega( admiradores da civilização helénica que assimilam e transformam: arte, literatura e filosofia).

O PRAGMATISMO REFLETE-SE NUM MUNDO URBANO PADRONIZADO EM QUE AS CIDADES FORAM A BASE DE TUDO. Ou seja, um bom império urbano implica um excelente Império romano.

Os romanos planeavam muito cuidadosamente as suas cidades. Como?

Desenvolveram o urbanismo

Traçado hipôdamico

1

Planeamento sustentado do espaço urbano

Organização racional do espaço

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O fórum era o “coração da cidade” Roma vai “exportar” o seu padrão urbanístico ortogonal e pragmático. O padrão urbanístico romano pode ser observado através da arquitetura que:

Devia ser pragmática(útil) Monumental Veículo de propaganda bela

6.Identifica as principais tipologias dos edifícios públicos de Roma

Podemos distinguir os elementos da cidade romana consoante a sua função: Edifícios de lazer Edifícios honoríficos Edifícios utilitários

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7.Demonstra a cultura do ócio desenvolvida pelos Romanos através dos edifícios públicos e privados.

A pax romana e a prosperidade económica trazidas pelas conquistas e pelo bom governo de Augusto alteraram os hábitos do povo romano, permitindo o usufruto do ócio (tempo livre).

Eram várias as formas de cultivar o ócio:

A participação em banquetes privados, acompanhados de música, dança e recitação.

o convívio no Fórum onde havia lojas, praças de mercado e de reunião, templos, basílicas (espécie de câmara municipal).   

a ida às termas.

Os divertimentos públicos, tais como jogos, as corridas de cavalos, as grandes procissões (na origem das representações teatrais) e os combates.

8.Demonstra o carater pragmático da cultura e arte romanas.

Na cultura romana salienta-se o facto de o seu povo ter caráter pragmáticoe utilitário do pensamento e da cultura.

A cultura romana impôs-se através:

Da sua inteligência prática (resolvia problemas concretos da vida);

Do espírito político (sentido gregário e tendência para a ordem, disciplina e poder);

Do sentido histórico;

Da vontade para a monumentalidade e riqueza, bem patente no urbanismo e na arquitetura;

Dos hábitos de luxo.

Os Romanos mais cultos, consideravam sempre a cultura grega como um modelo de cultura superior.

De todas as formas da arte romana, é a arquitectura que melhor testemunha o génio inventivo e prático de Roma e que melhor documenta a sua evolução histórico-social;

Pragmática, funcional, colossal e magnificente, a arquitectura romana preocupou-se essencialmente com a resolução dos aspectos práticos e técnicos da arte de construir, respondendo com soluções criativas e inovadoras ás crescentes necessidades demográficas, económicas, políticas e culturais da cidade e do império;

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8.Evidencia o carácter evocativo e comemorativo da arte e cultura romanas.

A arte e cultura romanas, principalmente na arquitetura tinham um caratér evocativo e comemorativo porque, muitas vezes, desempenhavam funções religiosas, políticas e sociais.

Por exemplo:

- Os edifícios religiosos assinalavam, pelo seu valor sagrado e simbólico, os lugares mais importantes das cidades. Havia os altares ,os santuários e os templos, destinados ao culto dos imperadores (divinzados após a morte) e aos Deuses;

- As construções públicastraduzem o desejo de poder e de grandeza deste povo;

-As suas esculturas eram extremamente realistas porque se pretendia gravar a memória real do individuo através destas figuras( tais como a das pessoas falecidas) e também existia o desejo de propagandear e imortalizar os feitos do Imperador e a sua divinização após a morte.

- os relevos utilizados na arquitetura tinham como função celebrar os feitos romanos.

- a pintura romana pretendia representar o quotidiano e o modo de vida e ser romanos.

9.Refere inovações na construção arquitetónica romana

A arquitetura romana seguia de perto o modelo helénico. Adoptou as ordens arquitéctónicas

Preferência pela ordem Coríntia Criação de uma ordem compósita

Enquanto os gregos se preocupavam com a harmonia e a proporção, os Romanos privilegiam a grandiosidade e a robustez das construções arquitetónicas.(gigantismo arquitetónico)

Inverteram o sentido de proporção Trouxeram novos materiais (tijolo; betão) Introduziram novas técnicas arquitetónicas:

Substituição da construção de base trilita Desenvolvimento de novos sistemas de construção baseados nos arcos de

volta perfeita, nas cúpulas grandes(aumento do espaço interior) e nas arcadas.

Abódabas

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Ordem Dórica Ordem Jónica Ordem Coríntia Ordem compósita

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Desenvolveram novos conhecimentos a nível da topografia, das técnicas de terraplanagem e da cofragem.

Aparecem grinaldas e bucranios (crânio de cabeça de boi que muitas vezes adornava a métopa da ordem dórica) como elementos decorativos.

CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA ROMANA: A grandiosidade das construções tem uma intenção propagandística, ou

seja, arcos e colunas eram construídos para comemorar os grandes feitos dos imperadores, honrar e louvar os seus deuses, heróis e chefes, divulgando a sua imagem e os seus atos.

É uma arquitectura caracterizada pela monumentalidade, não só pelo o espaço que ocupa, mas também pelo seu significado. Isto decorre também da ideia da imortalidade do Império.

É uma arquitectura utilitária, prática, funcional, ou seja, de sentido pragmático. Por esta razão e também pela própria estrutura do Estado, aparecem novas construções, com um grande desenvolvimento da arquitectura civil e militar: basílicas, termas, etc.

É uma arquitectura dinâmica, resultado da utilização de alguns elementos construtivos como o arco e a abóbada.

10.Caracteriza a arquitetura religiosa romana.

A arquitetura religiosa romana manifesta-se em edifícios e construções tais como: os templos, os santuários, o panteão, altares, .

Características dos templos:

Eram colocados sobre um estrado maçico( o podium) Tinham um caráter frontal, em que a fachada apresentava um pórtico e

escadaria de acesso A sua planta era retangular, com uma só cella(sala fechada onde ficava a

estátua do Deus. Eram orientados no terreno seguindo o eixo axial da cella

Características dos santuários:

Eram mais grandiosos que os templos e consistiam em recintos abertos para o exterior.

Eram construídos como amplos anfiteatros rodeados de arcadas, atrás das quais havia templos, alojamentos e lojas.

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11.Relaciona a monumentalidade da arquitetura e do urbanismo romanos com o poder imperial.

A arte romana foi influenciada pela grega e pela etrusca. As grandes construções da Grécia deram lugar a grandes construções com fins úteis na Roma Antiga. Assim, as suas principais características são:

A monumentalidade e grandeza das construções A solidez e durabilidade O carater funcional das obras

Todas as grandes construções romanas estão diretamente ligadas com o poder imperial na medida em que transmitem a ideia de grandeza e imortalidade do Império.

12.Caracteriza a casa romana(tanto na arquitetura como na ornamentação) como espaço de luxo e de bem-estar.

Existiam dois tipos de casas.

Os mais ricos viviam nas domus.

• A “domus” romana original foi herdada dos Etruscos.

• Tinha apenas um piso, sendo este constituído pelo atrium (pátio) onde se dormia, cozinhava e comia.

• Com a evolução económica, os romanos foram acrescentando à casa outras divisões: os cubicula (quartos), o triclinium (sala de jantar), o tablinium (escritório) do paterfamilias, o penus (despensa) e a ara (altar dos antepassados e dos lares) .

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• A casa romana foi alargada a partir do tablinium, passando a conter também o peristylum (pátio assente sobre colunas), que era ligado ao atrium por um corredor.

• Para além deste existiam outras divisões novas como a bibliotheca, a exedra e os balnea.

Os mais pobres viviam nas insulae (ínsulas)

13.Indica as características formais e temáticas da escultura romana

A escultura romana é fortemente influenciada pelos modelos gregos que

se empenharam bastante na reprodução das estátuas.

Características:

Tinha de ser realista e centrar-se na personalidade do indivíduo. Fazia-se frequentemente em forma de busto.(retrato), relevos e estátuas. As estátuas e bustos representavam ao pormenor não só as partes físicas, como

também o caracter, a honra, a glória e a psicologia do retratado.

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O relevo, subordinado à arquitectura, teve, igualmente, fins ornamentais, narrativos e históricos, relatando a História de Roma  e a vida dos homens, ocupou todos os espaços em estelas funerárias, sarcófagos , altares, frisos, arcos de triunfo, colunas...

De uma forma geral tinham:- uma função religiosa, ou seja, serviam para lembrar os mortos.- Também serviam para representar o Imperador e diviniza-lo para ser, mesmo após a sua morte , admirado e respeitado.- Eram o reflexo do poder imperial e um elemento de unificação de território, pois circulavam por todo o império.

Exemplos:

14.Indica as características formais e temáticas da pintura romana

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Estátua de patrício, 30 a.C

Imperador Júlio César

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Mais uma vez recebe influências:

Etruscas: pelo realismo e preocupação narrativa Egípcias: no retrato Helenísticas: na técnica de pintura de placas de mármores de diversas cores.

Principal interesse:

A representação do quotidiano, do modo de vida e ser dos romanos.

Áreas temáticas:

1. A pintura triunfal2. A pintura mitológica3. A pintura paisagística e de naturezas mortas4. A pintura de cenas de género e de retrato.

Tipos de pintura mais utilizados

Pintura mural (nas paredes) Mosaicos Pintura de cavalete

Exemplos:

16.Compara Roma com a atualidade.

Unida pelo mesmo modelo urbano, pela obediência às mesmas leis e à autoridade do imperador, a Europa adquiriu uma feição civilizacional própria, uma marca de latinidade que persistiu até aos nossos dias na medida em que:

Mesmo sendo grande, o Império Romano constituiu um mundo politicamente coeso, onde os povos conviviam em paz e respeitavam a autoridade estabelecida. Tal facto deveu-se, em grande parte, à forma hábil como os Romanos souberam administrar as regiões submetidas. Por exemplo, os romanos estabeleceram a República

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como uma forma de governo democrático que por sinal é também o regime democrático em que vivemos.

Além disso a República em Roma tinha tinha três ramificações de alguma forma transportadas para a nossa atualidade:

os cônsules, que serviam como juízes e líderes do exército; os senadores, que eram as pessoas mais importantes do Estado, atuando como

conselheiros políticos; e a assembleia, composta por membros do exército cuja função era aprovar ou rejeitar

leis

como "As Doze Tábuas" pois as leis estavam divididas em 12 seções. As leis eram aplicadas a todas as pessoas da mesma forma, pobres ou ricas, e se referiam a propriedade, casamento, família, crime, roubo e herança. Na atualidade

Promoveram a vida urbana como centro de poder local e de difusão da sua cultura. O Império revestiu a forma de uma federação de cidades que, apesar de submetidas ao poderio de Roma, dispunham de estruturas administrativas próprias que lhes conferiam uma considerável autonomia. Essa administração ainda é visível nos dias de hoje. Por exemplo, o senado romano é a origem de uma de nossas atuais instituições políticas de representação: a Câmara Municipal.

Divinizaram a figura do imperador e, com ela, a autoridade do Estado. Adorado como um deus em todas as regiões do Império, o imperador tornou-se o garante da paz e da prosperidade dos povos, detentor de um poder supremo e incontestado.

Organizaram um conjunto de leis notável pelo seu rigor e pela sua grandeza. Os Romanos criaram o Direito, baseado na justiça e na equidade utilizando-o como elemento regulador da paz e da ordem imperiais. Por sua vez, este Direito ainda hoje é estudado como pedra legislativa fundamental e a jurisdição romana é a base dos sistemas que hoje são empregues em grande parte do mundo.

Estenderam progressivamente a condição superior da cidadania aos' povos dominados. Participantes dos mesmos direitos e da mesma dignidade dos seus conquistadores, os habitantes do Império deixaram de se sentir súbditos e passaram a olhar-se como verdadeiros romanos.

A Língua Portuguesa tem origem no Latim, idioma falado pelos antigos habitantes de Roma.

Foram responsáveis por inovações técnicas e temáticas, desde a arquitetura à escultura e pintura, depois de ter criado as suas raízes no ideal da arte praticada pelos helenos. Deve-se mesmo mencionar que a arte paleocristã ou as formas de arte dos primeiros cristãos utilizaram temas e estruturas próprias dos gregos e dos romanos, atribuindo-lhes apenas um conteúdo diferente.

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13. Roma e a política

A unidade política, militar e administrativa do Império

Magistrados – estes exerciam os cargos políticos e administrativos, o mesmo é dizer que lhes competia o governo da República (poder executivo).

Senado – órgão político de grande prestígio, era constituído por antigos magistrados e tinha como funções emitir pareceres sobre as leis (função consultiva), nomear governadores de província e aconselhar os magistrados.

Assembleias ou comícios – eram compostas por cidadãos que elegiam os magistrados e aprovavam as leis propostas por estes.

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Caracteriza a arquitetura religiosa romana

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