Romanização da Península Ibérica

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Romanização da Península Ibérica - Trabalho realizado por: Joana, 10ºO; Mariana , 10ºO; Patrícia , 10ºO. - Ano letivo: 2012/2013 - Data de realização: 18.11.2012 - Disciplina: História A

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Romanização da Península Ibérica

- Trabalho realizado por:

Joana, 10ºO;

Mariana , 10ºO;

Patrícia , 10ºO.

- Ano letivo: 2012/2013

- Data de realização: 18.11.2012

- Disciplina: História A

Índice:

• Introdução……………………………………………………………………………………3

• A conquista……………………………………………………………………………..…4,5

• A estrutura administrativa no tempo do imperador Octávio Augusto……………………………………………………………………………………..…6

• Tipos de cidades……………………………………………………………………………7

• Cidades fundadas………………………………………………………………………...8

• Os veículos da Romanização……………………………..9, 10, 11, 12, 13, 14

• A economia……………………………………………………………………………15, 16

• As vias romanas no território português……………………………………....17

• Os vestígios da presença romana em Portugal…………………….………..18

• Os vestígios da presença romana na região de Sintra………………..….19

• Conclusão………………………………………………………...............................20

• Bibliografia………………………………………………………………………………..….21

Introdução

• Neste trabalho vamos falar sobre a Romanização na Península Ibérica onde iremos explicar onde os romanos começaram por se fixar, algumas dificuldades que tiveram devido à resistência de alguns povos, entre outros.

• Com este trabalho ficámos a conhecer mais acerca da cultura romana.

A conquista:Inicialmente, em 218 a.C., os romanos começaram por se fixar nas regiões do Sudeste da Península Ibérica.

A conquista:

• Nas regiões do Sudeste da Península:

Como os habitantes desta região já estavam habituados ao contato com outros povos, não ofereceram grande resistência.

• Na zona central e norte da Hispânia:

Nesta zona estas tribos ofereceram grande fortaleza e só em 29 a.C., os romanos conseguiram o domínio dos povos Norte, Calaicos, Ástures e Cântabros.

A estrutura administrativa no tempo do Imperador Octávio Augusto:

• O imperador era visto como um deus divino e tinha em sua posse um vasto leque de poderes como o direito de renomear.

Controla

Exerce/

Designa

Cidades fundadas:

• Existem várias cidades fundadas no território português, como por exemplo:

- Tarraco (Tarragona); - Eremita Augusta (Mérida);- Itálica (Sevilha);- Corduba;- Carthago Nova;- Bracaza Augusta;- Balsa;- Olissipo (Lisboa);- Ebora (Évora);- Myrtillis (Mértola);- Salacia (Alcácer do Sal);

- Conimbriga;- Cale (Porto);- Pace Iulia (Beja);- Tongóbrida.

Tipos de cidades:

• Os três tipos de cidades são:- Colónias: Possuem os mesmos direitos e instituições que o povo romano

mesmo não se situando no Império. Eram como uma recriação das cidades romanas e ocupadas com verdadeiros romanos. Tiveram uma grande influência no processo de romanização e da aculturação dos povos locais.

- Municípios: Cidade autónoma, que se rege por instituições semelhantes às da cidade de Roma. Podem ter Direito Latino ou Direito Romano. Contribuíram fortemente para a romanização.

- Cidades Estipendiárias: Cidades obrigadas ao pagamento de um pesado imposto. Mais tarde elevaram-se aos municípios devido ao grande aumento do processo de romanização.

Os veículos da Romanização:

• A romanização expandiu-se de forma diferente por toda a Hispânia.

• Nas zonas do Norte e Centro da Península as populações não se acostumaram tanto às culturas romanas, pelo que o processo foi mais demorado.

• Pelo contrário, na zona Sul a cultura romana instalou-se rapidamente.

Os veículos da Romanização:

• A permanência dos romanos (aproximadamente 7 séculos) na Península deixou várias marcas, tais como:

- Uma densa rede de estradas: Estas cidades tiveram grandes funções administrativas o que levou à atração da população local.

- Algumas cidades eram colónias e estas tinham os mesmos direitos e privilégios e tornaram-se importantes para o desenvolvimento e transmissão de culturas o que levou à Aculturação, isto é, a adaptação de uma população ou grupo a uma cultura diferente.

- Os municípios que eram cidades autónomas tornaram-se também grandes focos de romanização. A estes eram atribuídos 2 direitos: o Direito Romano (onde os cidadãos usufruíam da cidadania plena) e o Direito Latino (onde a cidadania era incompleta).

- Havia também as cidades estipendiárias que eram obrigadas a pagar pesados impostos.

Os veículos da Romanização:

- O exército e imigração: Em 171 a.C. foi fundada uma colónia (Carteia) para acolher famílias indígenas dos soldados romanos devido aos legionários (que eram portadores de cultura romana) iniciarem um processo de miscigenação com as populações oriundas.

- Durante a Guerra Civil, o número de imigrantes italianos que vieram para a Península Ibérica aumentou consideravelmente.

Os veículos da Romanização:

• A ação das atividades provinciais: As autoridades romanas mostraram indulgência e consideração pelos nativos que puderam permanecer os seus costumes. Esta atitude de respeito originou um clima calmo e confiante que facilitou bastante a transmissão de culturas.

Os veículos da Romanização:

- A língua, a religião e o direito: O latim rapidamente se expandiu, facilitando a comunicação entre conquistadores e conquistas.

- A religião baseia-se essencialmente no culto do Imperador e o culto aos deuses.

- O direito tinha um papel primário. O respeito era obrigatório por lei e todos o aceitavam, vendo nele a ordem, a segurança e a paz.

Os veículos da Romanização:

- O desenvolvimento económico e a rede viária: Os romanos desenvolveram velozmente as regiões ocupadas praticando a agricultura, a pecuária e desenvolveu-se bastante a indústria.

- Graças às redes de estradas que foram fundamentais para o comércio, toda a Península formou um espaço económico e dinâmico por todo o Império.

A economia (recursos e atividades):

• Os romanos aproveitaram os solos praticando a agricultura intensiva, realizando a exportação. As propriedades romanas produziam vinho, cereais e azeite de alta qualidade. A criação de gado mantinha-se e a qualidade das lãs eram bastante apreciadas.

• Desenvolveram-se as indústrias de extração mineira devido aos intensivos recursos existentes. A olaria, a tecelagem e as indústrias conserveiras também tiveram grande influência. Com isto, as feiras e os mercados multiplicaram-se, havendo então uma grande circulação da moeda.

• Devido à existência de excelentes vias (estradas) a Península Ibérica criou um espaço económico que partilhava o atividade de todo o império.

A economia romana:

As vias romanas no território português:

- Porto (Cale);

- Chaves (Aquae Flavine);

- Lamego (Lamecum);

- Viseu (Vissalum);

- Leiria (Collipo);

- Tomar (Selleum);

- Santarém (Scallabis);

-Évora (Ebora);

- Beja (Pace Iulia);

- Óbidos (Eburobrittium);

- Faro (Ossonoba);

- Coimbra (Aeminium);

- Merida (Emerita);

- Freixo (Fongobriga).

Os vestígios da presença romana em Portugal:

• Existem vários vestígios deixados pelos romanos, como por exemplo:

Em Miróbriga: Templo dedicado Em Conímbriga: Peristilo da domus

ao culto imperial. conhecida como ‘Casa dos repuxos’.

Os vestígios da presença romana na região de Sintra:

• Os vestígios romanos detetados em Sintra são poucos, mas facilmente datáveis.

Ex: O “Carneiro votivo” descoberto no Arraçário.

Ex: A moeda de cobre datada do século IV d.C. encontrada na rua Gil Vicente.

Ex: Ponte Romana de Catribana.

Conclusão:

• A romanização na península foi difícil em algumas regiões pois as populações já estavam habituadas aos seus costumes e noutras foi fácil a sua fixação.

• O imperador chefiava todos os poderes políticos.

• No território português fundaram-se varias cidades e também mencionamos neste trabalho os veículos da romanização, os recursos e atividades da economia e também alguns vestígios da presença romana em Portugal e nomeadamente em Sintra.

Bibliografia

• Manual de História A 10ºAno “O tempo da história”.

• Google Imagens

• http://viasromanas.planetaclix.pt (Vias romanas em Portugal)

FIM