Romantismo 2013 III
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MSICA E
HISTRIA 3
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As caracterizaes estilsticas geralmenteso inadequadas e as fronteiras cronolgicas
um tanto arbitrrias
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Ainda sim a periodizao tem a sua utilidade
A periodizao , na histria, um meio defazer justia simultaneamente continuidade e mudana
Designaes como clssico e romnticopodem servir de referncia na abordagemda msica que efetivamente se comps
...mas so apenas como um rtulo numacaixa, que pode ser colocado de lado depoisde j se ter tido a oportunidade de conhecero contedo.
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2 Os termos clssico e romntico so
particularmente problemticos...
Tm uma multiplicidade de acepes muito maiordo que a que lhe atribumos na histria da msica
Clssico=> sugere uma obra acabada, perfeita,exemplar, com base na qual pode ser avaliada aproduo ulterior
Romntico=> utilizada com tantos e to diversossentidos, que se torna absolutamente intil paracaracterizar um estilo musical, a menos que a
definamos especialmente para esse fim
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O adjetivo romntico deriva de Romance
Sentido na literatura original:Narrativa ou poema medieval sobrepersonagens ou episdios e escrito numadas lnguas romnticas ou seja uma daslnguas vernculas que tiveram a sua origem
no latim.
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quando comeou a ser usada no sc. XVII
tinha conotao de algo distante, lendrio,fictcio, fantstico e maravilhoso
um mundo imaginrio ou ideal, poroposio ao mundo real e presente
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O romance
O termo romance (do latimromanice: "emlngua romnica", atravs do provenalromans) pode referir-se a dois gnerosliterrios. O primeiro deles uma
composio potica popular, histrica oulrica, transmitida pela tradio oral, sendogeralmente de autor annimo; correspondeaproximadamente baladamedieval. Como
forma literria moderna, o termo designauma composio em prosa.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Romance
http://pt.wikipedia.org/wiki/Latimhttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_proven%C3%A7alhttp://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAneros_liter%C3%A1rioshttp://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAneros_liter%C3%A1rioshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tradi%C3%A7%C3%A3o_oralhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Balada_(m%C3%BAsica)http://pt.wikipedia.org/wiki/Medievalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Modernidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Modernidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Medievalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Balada_(m%C3%BAsica)http://pt.wikipedia.org/wiki/Tradi%C3%A7%C3%A3o_oralhttp://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAneros_liter%C3%A1rioshttp://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAneros_liter%C3%A1rioshttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_proven%C3%A7alhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Latim -
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4 O esprito romntico manifestou-se no gosto
incipiente pelos cenrios naturais, selvagens epitorescos
e na ampla popularidade dos jardinsingleses, ou seja, um jardim deliberadamente
concebido de forma a dar a impresso de umcrescimento natural e primitivo em vez docultuvo artificial e da organizao formal
Outro indcio: atribuio de conotaes
eligiosas e j no depreciativa palavra gticoAs pessoas comeam a descobrir a beleza dascatadrais medievais e a admir-las pela suairregularidade e complexidade de pormenores
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Para o autor:
Toda a arte romntica porque, embora
busque a sua matria no mundo real,transforma essa matria criando um mundonovo
um mundo novo que necessariamente seafasta em maior ou menor grau do mundode todos os dias. Difere-se a, da arteclssica
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Para o autor:
A arte romntica se difere da arte clssicapela maior nfase que d a esseafastamento que leva a um carter dedistncia e de estranheza...
...com tudo que essa nfase pode implicarem termo de escolha e do tratamento domaterial
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O romantismo nesse sentido genrico -no um fenmeno de uma poca bem
determinada, antes se manifestou emdiversos momentos e sob diferentes formas.
porque h sempre uma alternncia e,mesmo, uma convivncia entre o esprito
clssico e o esprito romntico no contextodos diferentes perodos que constituram asociedade ocidental
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Nesse sentido ainda possvel
detectar na histria da msica, em todos ostempos, uma alternncia entre classicismo eromantismo
o perodo Barroco pode ser consideradoromntico por oposio ao Renascimento e o sc.XIX romntico por oposio ao clssico dossc. XVIII
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Outra caracterstica fundamental do Romantismo o seu pendor para o ilimitado
a arte romntica aspira transcender uma pocaou um momento determinado, captar aeternidade, recriar a eternidade at os confins dopassado e projetar-se no futuro, abarcar omundo inteiro e mesmo as vastas distncias docosmos.
por oposio aos ideais clssicos da ordem, doequilbrio, do autodomnio e da perfeio, dentrode limites bem definidos, o romantismo ama aliberdade, o movimento e a paixo, a busca do
inatingvel
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A impacincia Romntica em relao ao limitesdissolve todas as distines
a personalidade do artista confunde-se com aobra de arte
a clareza clssica substituda por uma certaobscuridade e ambiguidade intencional, aafirmao clara pela sugesto, pela aluso ou
pelo smbolo
as prprias artes tendem a confundir-se umascom as outras; a poesia, por exemplo, pretende
adquirir as qualidades da msica e a msica ascaractersticas da poesia
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Para o autor a msica a mais romntica dasartes porque cultivaa distncia e o ilimitado
seu material sons e rtmos sujeitos a umadeterminada ordem est quase completamentedesligado do mundo concreto dos objetos
e esta caracterstica confere por si s msicauma especial capcacidade de evocar o fluxo dasimpresses, dos pensamentos e das emoes,que o domnio prprio da arte romntica
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O fato de toda a msica ter um
contedo transmusical foi uma dasconvices mais caras do sculo XIX,embora no fosse universalmentereconhecida.
Donald Grout; Claude Palisca
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Sinfonia Fantstica
Hector Berlioz
4 Episdio
Marcha ao Cadafalso
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4 Episdio
Marcha ao Cadafalso
=> Tem a certeza que seu amor no reconhecido
=> ...se envenena com pio=> ...que lhe gera vises=> ...sonha que matou aquela que amava=> ... condenado, conduzido a um cadafalso... assiste
prpria morte
=> ....e decapitado!!
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Cenrio scio-histrico e cultural
Sculo XIX
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o capitalismo provocou profundas
transformaes na ordem social e, culturalmente,teve na cinciaa expresso do poder do homemocidental sobre as leis naturais
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No sc. XIX a cincia o mesmo que areunio das observaes confirmadas em
um esquema ordenado e inteligvel, baseadoem leis gerais deduzidas das ditas
observaes e capazes de serem usadas
para predizer fenmenos futuros(Determinismo)
O mundo burgus, cheio de auto-confiana edeterminao em fazer progredir os
negcios, tem na cincia o conjunto decertezas e leis que so exemplos a seremseguidos pela sociedade humana
(Etnocentrismo)
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Esta sociedade se entendeu como sociedademodelo da humanidade, a sociedade superior,
capaz de dominar o conhecimeto cientfico,estgio pelo qual os povos deveriam passar,
obedecendo uma lei orgnica e fisiolgica atravsda qual era entendido o progresso da
humanidade. A humanidade o grande ser porcuja continuidade e aprimoramento deveramos
sempre velar. ramos o prottipo da grandesociedade e do grande homem
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Deveramos impor aos outros, em diferentesestgios evolutivos, a nossa cultura,
representante de um estgio, ao qual, pr-determinadamente, pensvamos que todos
deveriam chegar.
A esta cadeia de significaes tambm est ligadaa imagem do gnio, a figura capaz de encarnar
os valores idealizados e cultivados por estasociedade. O gnio, na figura dos grandes
homens, dos grandes artistas, dos grandesintrpretes, foi cultivado e idolatrado. tambmum dos smbolos, um dos suportes
representativos deste Imaginrio Coletivo
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O neocolonialismo do final do sc. XIX fez a economiacapitalista ganhar grande impulso em funo da criao de
novas indstrias, do avano necessrio e inevitvel dostransportes, da comunicao e do progresso tcnico-cientfico.
Todos esses fatores estavam interligados:
* Desenvolvimento tcnico cientfico utilizao de novasfontes de energia (eletricidade e petrleo) criao denovas indstrias nos setores qumico e eltrico
* Desenvolvimento industrial revoluo dos transportes(locomotiva, motor a gasolina, automvel, motor a diesel) e
das comunicaes(telgrafo, telefone, fongrafo)
Essas transformaes costumam sercaracterizadas como Segunda Revoluo
Industrial
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Uma caracterstica fundamental do Romantismo o seu pendor para o ilimitado
a arte romntica aspira transcender uma pocaou um momento determinado, captar aeternidade, recriar a eternidade at os confins dopassado e projetar-se no futuro
por oposio aos ideais clssicos da ordem, do
equilbrio, do autodomnio e da perfeio, dentrode limites bem definidos, o romantismo ama aliberdade, o movimento e a paixo, a busca doinatingvel
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A impacincia Romntica em relao ao limitesdissolve todas as distines
a clareza clssica substituda por uma certaobscuridade e ambiguidade intencional, aafirmao clara pela sugesto, pela aluso oupelo smbolo
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Para o autor a msica a mais romntica dasartes porque cultivaa distncia e o ilimitado
seu material sons e rtmos sujeitos a umadeterminada ordem est quase completamentedesligado do mundo concreto dos objetos
e esta caracterstica confere por si s msica
uma especial capacidade de evocar o fluxo dasimpresses, dos pensamentos e das emoes,que o domnio prprio da arte romntica
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Para o autor:
A arte romntica se difere da arte clssicapela maior nfase que d a esseafastamento do mundo real que leva a umcarter de distncia e de estranheza...
...com tudo que essa nfase pode implicarem termo de escolha e do tratamento domaterial
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O adjetivo romntico
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O adjetivo romntico deriva de Romance
Sentido na literatura original:Narrativa ou poema medieval sobrepersonagens ou episdios e escrito numadas lnguas romnticas ou seja uma daslnguas vernculas que tiveram a sua origem
no latim.
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quando comeou a ser usada no sc. XVII
tinha conotao de algo distante, lendrio,fictcio, fantstico e maravilhoso
um mundo imaginrio ou ideal, poroposio ao mundo real e presente
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Cenrio scio-
histrico e culturalSculo XIXRevoluo
Industrial e expansocolonialista
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Revoluo Francesa a ao de
Napoleo Bonaparte (Final do sc.XVIII)
Revoluo Industrial - CapitalismoIndustrial(Final do sc. XVIII)
Contnuo desenvolvimento da cincia+ capitalismo => desenvolvimentotecnolgico
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Levou a...
Crescimento das cidades,incrementao da massa urbana
Movimentos socialistas
Neo-colonialismo / Imperialismo=>Final do sculo XIX
2 Revoluo Industrial => Final dosculo XIX
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No sc. XIX, portanto
a partir da constatao de que a cincia o mesmo que a reunio das observaesconfirmadas em um esquema ordenado e
inteligvel, baseado em leis gerais deduzidasdas ditas observaes e capazes de serem
usadas para predizer fenmenos futuros(Determinismo)
o mundo burgus, cheio de auto-confiana e determinao em fazer
progredir os negcios, tem nela o conjuntode certezas e leis que so exemplos a seremseguidos pela sociedade humana
(Etnocentrismo)
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Esta sociedade se entendeu como sociedademodelo da humanidade, a sociedade superior,
capaz de dominar o conhecimeto cientfico,estgio pelo qual os outros povos deveriam
passar, obedecendo uma lei orgnica e fisiolgicaatravs da qual era entendido o progresso da
humanidade. A humanidade o grande ser porcuja continuidade e aprimoramento deveramos
sempre velar. ramos o prottipo da grandesociedade e do grande homem iramos chegar sociedade perfeita !!
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Justificava-se a conquista colonial da frica e dasia como um direito natural da Europa,
considerada o grande centro irradiador doprogresso da civilizao mundial. Afirmava-seque a civilizao europia era indiscutivelmente
superior s demais. Segundo a ideologiaimperialista, as bases dessa superioridade
estariam fundamentadas nas caractersticasbiolgicas de seu povo (raa branca), na sua f (ocristianismo) e no seu desenvolvimento tcnico e
cientfico (Revoluo Industrial) Por meiodessas teses racistas e de superioridade cultural,
elaborou-se um conjunto de argumentos parajustificar a explorao desumana e brutal dos
diferentes povos africanos e asiticos
Gilberto Cotrim
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Quinto Estgio
da Conscincia Histricado homem ocidental
Sculo XIX
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Quinto EstgioSculo XIX
Filosofias deterministas daHistria
A questo fundamental da HistoricidadeQuem eu sou, de onde venho e para ondevou? respondida agora pela Filosofiase Teorias deterministas da Histria quetm como uma de suas principaiscaractersticas a determinao do futuro
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Existe como base dessa conscincia umanoo de desenvolvimentismo, de
progresso, de aprimoramento, que foi criadapor essa circunstncia de Conjuntividade a
Sociedade Ocidental instituidora desseTempo e Espao
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Enfim, de um modo ou de outro, a
conscincia histrica se identifica com asFilosofias deterministas da histria, com um
desenvolvimento contnuo e cada vez maisaprimorado da humanidade. Os homensdesse tempo julgam serem capazes de
prever o futuro da humanidade
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Artes visuais e Msica
Nessa sociedade ecltica, conflituosa,em que a massa das cidades seavoluma... Vrias tendnciasestilsticas so evidenciadas...
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Artes visuais
Naturalismo
RomantismoRealismo Impressionismo
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PARTE II
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Essa variedade de estilos na
msica tem a ver com asDualidades do perodo
romntico
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Conflito entre a msica instrumentale a palavra
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Segundo Grout
O material especfico da msica o som desligado do mundo concreto dos objetos
Tem especial capacidade de evocao do fluxode impresses do pensamento, das emoes=> bem traduzidos atravs de recursos damsica instrumental
Ento a msica instrumental foi o meio de expresso ideal no
romantismo
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o poder de sugesto atua diretamente noesprito sem a necessidade de mediao daspalavras
mas
neste perodo h uma tendncia de fuso das
artes a poesia no deixa de manterrelacionamento com a msica e vice-versa
resoluo do conflito?...
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O conflito entre o ideal de msica
puramente instrumental como modode expresso romntico, por umlado, e o forte pendor literrio damsica se resolveu no conceito de
msica programtica
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Msica programtica
Msica instrumental associada a uma matriapotica, descritiva ou mesmo narrativa
a associao com o tema feita por sugestoe, no, por meio de figuras retrico-musicais
ou por meio da imitao dos sons ou dos
movimentos naturais
predomina, portanto, a sugestoimaginativa
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pretendia absorver e transmutarintegralmente na msica o temaimaginado
de tal forma que a composioresultante, embora incluindo o
programa,otranscendesse e fosseindependente dele
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A msica instrumental torna-seassim o veculo de pensamentos que,embora possam ser sugeridos porpalavras, extravasam, em ltimaanlise, o poder expressivo da
palavra.
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Poema Sinfnico
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Tem carter sinfnico gnero orquestral -mas sedivide em andamentos distintos seguindo uma ordemconvencional
Cada poema sinfnico uma forma contnua com
vrias sees de carter e andamento mais ou menoscontrastantes
alguns temas so desenvolvidos, repetidos, variados
ou transformados de acordo com a estrutura prpriade cada obra
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Gnero orquestral em que um programafornece umabase narrativa ou ilustrativa
Poema alude ao sentido etimolgico da palavraalgo que feito inventado
e.. ao contedo potico: no sentido do programadecada obrapois o contedo e a forma so sugeridos por
um quadro, uma esttua, um poema, um cenrio, uma
personalidade, um pensamento, uma impresso oumesmo por uma abordagem filosfica
O termo foi utilizado pela primeira vez em 1854,
referindo-se aoTasso de Liszt.
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Programa conforme definido
por Berlioz
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Advertncia
O compositor teve como objetivodesenvolver, no que elas possuem demusical, diferentes situaes da vida deum artista. O plano do drama
instrumental, privado do auxlio dapalavra, precisa ser exposto de antemo.O programa seguinte deve, ento serconsiderado como o texto falado de uma
pera, servindo para introduzir trechos damsica, dos quais ele motiva o carter e aexpresso.
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A natureza da relao msica/fonte: o
programano conta a histria da msica,
desenrola-se paralelamente a ela umaevocao sob uma forma diferente deidias anlogas e de estados de espritosemelhantes!
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Franz Liszt
Comps 12 poemas sinfnicos de1848 a 1858
Comps um dcimo terceiro entre1881/1882
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A batalha dos hunos (quadro) Mazeppa (poema de Victor Hugo) Hamlet (Heri de Shakespeare) Prometeu (mito do mesmo nome e um poema de
Herder) Les Preludes (poema de Lamartine) (1848) Die ideale (poema Schiller) Orfeu (Introduo pera Orfeu e Eurdice de Gluck) Tasso (Goethe /Lord Byron) Heroide Funebre Ce quonentend sur la montagne Festklange Hungaria
Os Preldios
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Os Preldios
Poema Alphonse Lamartine
A meditao potica- fala da existncia enquantouma srie de preldios para a morte
assim um desses preldios haveria de ser o amor(primavera e amor), logo destrudo pelas(tempestades da vida) e para o qual buscar-se-iaconsolo na natureza (Consolo da natureza). Por certoa lutae a conquista da vitria(Luta e vitria)lembradas pelo autor para finalizar seu poemasinfnico estariam relacionadas transnformao daalma pela morte, pois como perguntava o poema,
Que a vida seno uma srie de preldios ao cantocuja primeira solene nota a morte?
L P l d
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Les PreludesFranz Liszt
Primavera e amor Andante
Tempestade da vidaAllegro ma non troppo
Consolao da naturezaAllegretto
Luta e vitriaAllegro marziale animato
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Em relao estrutura...
no se atem a nenhum modelo existente
no mximo faz referncias vaga estrutura externada sinfonia (comparado com uma sinfonia tradicional
esse poema possui quatro andamentos, aqui todosinterligados
para conseguir mais unidade o compositor fez circularentre todos eles alguns motivos de base que sovariados, temas retornando
h quem diga que a obra serve da estrutura geral dasonata (Exposio desenvolvimento, re-exposio e
coda) para se organizar
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Les Preludes
1 episdio Primavera e amor Andante 4/4
Tema inicial carter de verdadeiro preldio cordas AndanteMaestoso transio modulante
Tema marcialtrompas e trompetes que se apoiam em figuraesde trombones e fagotes
Tema de carter lrico violoncelos e uma trompa solista Tema final trompas emparelhadas acelerando episdio mais
rarefeito depois do clmax do acelerando
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2 episdio Tempestades da vida
Allegro ma no troppo 4/4 / Allegro tempestuoso 12/8
Motivo inicial motivo cromtico apresentado pelos violoncelosengrossado pelas outras cordas e pelas madeiras
Tema ascendente de efeito dramtico
- os obos rememoram o tema lrico dos violoncelos, apresentadono 1 episdio
Violinos e harpa ganham a oportunidade de transformar esseepisdio no seguinte
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3 episdio Consolaes da natureza Allegretto pastoral 6/8
Sobre um arpejo descendente da harpa e o pedal em pianssimo
das cordas a trompa faz um apelo logo ecoado no obo e noclarinete
As cordas sugerem um movimento de dana, motivo que a flautadesenvolve e que, por fim, desemboca em novo tratamento do 4tema do primeiro episdio(l dado pelas trompas aqui pelas
cordas)
As flautas interessam-se por esse motivo que trabalhado em contracanto pelo fagote, em tom campestre
Crescem as marcaes rtmicas e um acelerando conduz ltimaparte
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4 episdio Luta e Vitria
Allegro marziale animato 4/4
Tema marcial dos trombones sobre acordes dos metais e escalasrpidas dos violinos
Essa ltima parte no possui material temtico novo
Basicamente tudo que ouvido a so transformaes bastantecriativas- do farto e engenhoso conjunto de temas mostrado edesenvolvido nos trs episdios anteriores
Si f i F t ti
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Sinfonia FantsticaHector Berlioz
AdvertnciaDavaneios paixesUm baileCena no campo
Marcha ao cadafalsoSonho de uma noite de sab
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Advertncia
O compositor teve como objetivodesenvolver, no que elas possuem demusical, diferentes situaes da vida deum artista. O plano do drama
instrumental, privado do auxlio dapalavra, precisa ser exposto de antemo.O programa seguinte deve, ento serconsiderado como o texto falado de uma
pera, servindo para introduzir trechos damsica, dos quais ele motiva o carter e aexpresso.
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8/14/2019 Romantismo 2013 III
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A sinfonia (1830):
Cenas de vida de um artista =>
autobiografia romntica
Vasta crnica escrita por um jovem
Recorrncia da Idia fixa (que j aparece como1 tema do 1 movimento) => tema carregadode simbolismo que percorre toda a obra=>movimentos encadeados por temas chaves
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8/14/2019 Romantismo 2013 III
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Idia Fixa
Smbolo para a amada que persegue os sonhosde um jovem msico que tomou pio por contado amor no correspondido
ouvida na sua totalidade, modificadaapropriadamente ou encurtada nos vriosmovimentos
Servem para amarrar juntos os contedoslargamente contrastantes do trabalho
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8/14/2019 Romantismo 2013 III
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Idia Fixa
Sinfonia Fantstica
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8/14/2019 Romantismo 2013 III
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Sinfonia FantsticaHector Berlioz
AdvertnciaDavaneios paixesUm baileCena no campo
Marcha ao cadafalsoSonho de uma noite de sab
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8/14/2019 Romantismo 2013 III
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4 Episdio
Marcha ao Cadafalso
=> Tem a certeza que seu amor no reconhecido=> ...se envenena com pio=> ...que lhe gera vises=> ...sonha que matou aquela que amava=> ... condenado, conduzido a um cadafalso... assiste
prpria morte
=> ....e decapitado!!
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4 Episdio
Marcha ao Cadafalso
=>Final... Em meio ao apotetico final um solitrio clarinete ameaa
trazer tona aidia fixa ...mas um acorde ff de toda orquestra degolaa melodia,
remetendo-nos diretamente concluso do movimento
5 E i di
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5 EpisdioSonho de uma noite de Sabat=>Ele se v no Sabat, em meio a uma multido horrorosa de
sombras, de feiticeiros, de monstros de todas as espcies,reunidos para seu enterro
Rudos estranhos, gemidos, gargalhadas, gritos...
A melodia amada aparece ainda, mas ela perde o seucarter de nobreza e de timidez ...ela no mais que uma ria de dana ignbil, trivial e
grotesca ... ela que vem ao Sabat, rugidos de alegria sua
chegada...ela se mistura orgia diablica Dobre fnebre de sinos, pardia burlesca do Dies Irae (hino
cantado nas cerimnias fnebres da igreja Catlica), rondado Sabat
A ronda do Sabat e o Dies Iraejuntos
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Assim falou Zarathustra
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Assim falou ZarathustraRichard Strauss
Introduo Dos mundos anteriores Do grande anseio Das alegrias e das tristezas A cano do tmulo Da cincia Um tanto lento e rpido
A cano de dana O canto do caminhante noturno Lento langsan
St
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Strauss...
No era minha inteno escrevermsica filosfica ou mesmorepresentar em msica a grande
obra de Nietzsche. Pensei muito maisveicular atravs da msica a idia daevoluo da raa humana, dos seus
primrdios (...) at a concepo dosuper-homem prpria de Nietzsche
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Em amplos trechos de Zarathustra uma nica
grande fantasia sinfnica na qual por assim dizer sefundem reminiscncias de tipos de formas que noschegaram a tenso entre as tonalidades de d e si(que esto simbolicamente como natureza ehomem) de basilar importncia: particularmenteconvincente com tal propsito a fuga na parte quetem por ttulo Da Cincia ou tambm amisteriosidade dos compassos finais da obra depois que doze badaladas da meia-noite do Canto
do caminhante noturnolevaram ao fim aorgiasticamente exultante Cano da dana quando precisamente esses dois mundos sedefrontam ainda uma vez como testemunha do
conflito no resolvido.
Assim falou Zarathustra
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Assim falou ZarathustraRichard Strauss
Audio Introduo Dos mundos anteriores
Do grande anseio Das alegrias e das tristezas A cano do tmulo Da cincia Um tanto lento e rpido A cano de dana O canto do caminhante noturno Lento langsan
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Lied Lieder
==> Voz e acompanhamentoinstrumental
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Lied Lieder
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==> Cano com acompanhamentoinstrumental
* Interdependncia entre voz eacompanhamento no sentido expostoda msica programtica
Origem: Dilogo com as Baladas do final do sc. XVIII poemas
longos onde a narrativa e o dilogo alternam numa histria repleta
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longos onde a narrativa e o dilogo alternam numa histria repletade peripcias romnticas e incidentes sobrenaturais
Os compositores aproveitaram logo um gnero to prprio para
ser musicado
Essa Baladas exigiam um tratamento diferente daquele dispensadoao Lied breve, idlico e estrfico do sc. XVIII
Suas maiores dimenses requeriam uma variedade maior tambmde temas e texturas
alm disso os estados de esprito contrastantes e a evoluoda histria tinham que ser captados e sublinhados pela msica
A influncia da Balada serviu assim para alargar a concepo doLied, quer na forma, quer no mbito e na fora do contedoemotivo
O piano o acompanhamento passou a desempenhar um papelto importante quanto a voz, participando em igual grau na tarefa
de apoiar, ilustrar e intensificar o sentido da poesia.
Erlkonig
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ErlkonigFranz P. Schubert (1797-1828)
Ilustra ao mesmo tempo o galope do cavalo e a ansiedadedo pai
Schubert caracterizou muito bem os trs personagensprincipais:
O pai o astuto rei dos Elfos a criana cujos gritos sobem um tom a cada repetio
A falta de movimento e o ltimo verso em recitativoconstituem um final soberbamente dramtico
Rei dos elfos
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Quem cavalga to tarde pela noite e pelo vento? um pai com seu filho. Ele leva a criana em seus braos, Ele o segura firme, ele o mantm aquecido. "Meu filho, por que esconde tanto seu rosto?" "No ve, pai, o Rei dos Elfos?
O Rei dos Elfos com sua coroa e manto?" "Meu filho... apenas um filete de nvoa."
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"Voc, criana querida, venha comigo Muitas belas brincadeiras jogarei contigo, Flores coloridas esto na praia, E minha me tem para voc vestes douradas." "Meu pai, meu pai, no consegue ouvir O que o Rei dos Elfos sorrateiramente me disse?"
"Fique calmo, meu filho, Pois era apenas o vento passando pelas folhas
secas."
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"Querido menino, quer vir comigo? Minhas filhas iro te tratar bem, Minhas filhas iro conduzir danas nortunas E assim te embalaro, a danar e a cantar." "Meu pai, meu pai, no consegue ver? As filhas do Rei dos Elfos naquele
tenebroso lugar?" "Meu filho, meu filho, bem sei o que vejo: Apenas os velhos e cinzentos salgueiros."
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Erlkonig
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g
Franz P. Schubert (1797-1828)
* DVD* Youtube
Intrprete:
=> Jessie Norman
Die Forelle
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Die Forelle
Franz P. Schubert
Intrprete:
Dietrich Fischer
Gretchen am Spinnrade
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Gretchen am SpinnradeFranz P. Schubert (1797-1828)
CD Um dos primeiros e mais famosos Lieder (1814)
Evoca a roda de fiar e a agitao dospensamentos de Gretchen ao falar do amado
Enfant si jetais roi
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Enfant sij etaisroi
Franz Liszt (Victor Hugo)
Intrpretes:
1) Kiri Te Kanawa2) Gwendolyns Alfred
Expresses da msica
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p
programtica no sc. XIX
Poema Sinfnico
Lied
Dramas musicais de Wagner
S lembrando que
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S lembrando que
Ponto de partida da msica programtica do sc.XIX
A Sinfonia Pastoral de Beethoven
Principais representantes nesse sculo:
* Mendelssohn, Schumann, Berlioz e Liszt
* Debussy e Richard Strauss
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Continuando
Dualidades do perodoromntico
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A multido e o indivduo
A relao entre o indivduo e o pblico => umaoutra rea de conflito. Surgem dois tipos depblico .
a) Burguesia Pblico novo e grandeb) Pblico mais restrito
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a) Burguesia novo e grande pblico
transio de um publico pequenohomogneo e culto para um pblicoburgus numeroso, diversificado e
relativamente pouco preparado
o desaparecimento do mecenatoindividual e o crescimento acelerado das
sociedades de concerto e dos festivais demsica eram sinais do acentuar dessatendncia
Surgem trs tipos de artista/msico
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O compositor solitrio=> confiante em um pblico do futuro
=> cria a imagem solitria e extravagante do artistaque desafia um mundo hostil capaz de traduzirsentimentos especiais
O compositor que atende s exigncias deste pblico=> peas vultuosas, grandiosas
O Gnio
=> nfase no indivduo na era do super-homem=> encarna os valores da sociedade=> caractersticas virtuossticas=> gnio forte e temperamental
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b) Pblico mais restrito
=> Constitudo de espritos afins
=> A msica feita em famlia, vizinhos=> Peas de carter intimista
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nessa poca que se gera o grande contrasteentre as criaes grandiosas de Berlioz, Wagner,Mahler de um lado e as efuses intimistas elricas de Schumann, Schubert, Chopin de outro
Conflito entre agradar a massa e desprezarfacilidades => que levou concepo docompositor como um misto sublime de sacerdotee poeta que revelaria humanidade o sentido
ntimo da vida (auto-defesa)
No palco... alm das obras
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extensas...
Os grandes executantes virtuoseseram figuras hericas, dominadoras,como, por exemplo Paganini e Liszt
Algumas das tcnicas utilizadas
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por Liszt...
mbito completo do teclado Completa independncia dos dedos Cruzamento das mos e acordes amplos,
arpejados Trmulos nas partes internas abaixo de uma
melodia e legato na parte mais alta Passagens estendidas em 6as e 8as Arpejos de largo alcance, pesadas passagens de
acordes e escalas rpidas.
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Continuando
Dualidades do perodoromntico
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Frederic Chopin
Noturno op. 9 n. 2
Frederic Chopin
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(1810-1849)
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Linhas meldicas: caracterizadas pela
expresso subjetiva variam
.suave, expressiva, ondulante, cantabile
mais rpida, agitada, ornamentada ou com saltos amplos
Textura evitou o contraponto, sobretudo, utilizou a homofonia
Harmonia
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acordes de sustentao utilizados de vrias maneiras:
arpejados, quebrados, em blocos, divididos em partesdiferentes,
harmonia simples, no esquema harmnico tradicionalalternam com passagens totalmente inovadoras (acordes
alterados, agudas dissonncias conectadascromaticamente, cadncias retardadas ou surpreendentes,modulaes para tons remotos s vezes em rpidassucesses, acordes de 7a dom. no resolvidos, excessos nouso do cromatismos e da modulao etc.)
uso imaginativo e harmnico do pedal (misturou acordessucessivos atravs desse uso, alcanando novassonoridades
tudo isso resultou um estilo harmnico fludo e colorido
Os Estudos
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Os Estudos...
Frederic Chopin
Estudos op. 10 n. 3 e 5
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Continuando
Dualidades do perodoromntico
A natureza e o homem
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A natureza e o homem
A sociedade industrial, o crescimento das cidadesafastou o homem da natureza e do ambiente maisrestrito da corte.
as pessoas viam-se perdidas na multidoannima das cidades modernas
todavia,quanto mais o homem se afastava danatureza, mais sentia falta dela que passou a
ser idealizada nos seus aspectos selvagens epitorescos
o sec. XIX foi um perodo em que floreceram
descries de paisagens
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no entanto, a natureza no era um mero objetode descrio havia afinidade entre a vida doartista e a vida da natureza
de forma que essa ltima se convertia noapenas num refgio, mas numa fonte de foras,inspirao e revelao
sentimento de afinidade com a naturezacontrabalanava o artificialismo da vida urbana
Enfim
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Enfim
Identidade com a natureza fonte deinspirao e revelao
Descries e sugestes dessa natureza
Natureza idealizada em seus aspectos
selvagens e pitorescos
Natureza assombrada por espritos ecarregada de sentimentos misteriosos
Richard Wagner
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Richard Wagner
SIEGFRIED
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SIEGFRIED
Tetralogia (Bayreuth 1876)Anel dos Nibelungos
As valquriasO ouro do reno
SiegfriedO crepsculo dos deuses
Antes de ouvir...
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Antes de ouvir...
Richard Wagner (1813-1880)
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Richard Wagner (1813 1880)
Levou a pera alem suaconsumao Criou uma nova forma oDrama Musical
Musikdrama
Conseguiu conciliar:*Linguagem das notas + * Linguagem das palavras
=>Msica + => Texto* Elemento musical + * Elemento intelectual
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Caractersticas gerais de estilo
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Caractersticas gerais de estilo
Muito uso de temas mitolgicos relacionados com o sobrenatural e comos sentimentos de resgate e salvao
lendas medievais folclore nacional
Usava as pessoas e acontecimentos de suas
peras, atravs de motivos, como smbolos daverdade, da fora universal
O prprio Wagner escrevia os libretos
Expresses da msica
ti XIX
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programtica no sc. XIX
Poema Sinfnico
Lied
Dramas musicais de Wagner
o uso do leitmotiv
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o uso do leitmotiv
Aparece junto com o elemento que representa econtinua aparecendo sempre que ele volta cena
Recebe um tratamento sistematizado com Wagner:
* pode ser associado a situaes diferentes em que se
encontra o que representa aparece, ento, variado,transformado* pode ser combinado com outros motivos aparece emcontraponto
Como representa uma associao pode ser levado pela
orquestra a qual pode, portanto, comentar e explicardrama
Como consequncia, a linha vocal em Wagner no tem amesma importncia que tem na pera tradicional a
orquestra tem uma funo mais importante
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sistema de leitmotiv se torma o materialtemtico bsico do qual um drama inteiro criado
trabalhado formando frases, perodos, comelementos de coda e transio
essas frases e perodos formam seesdentro de um ato
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Outras caractersticas de estilo
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Continuidade formalorquestra mantendo linha contnua
linha meldica flexvel trabalhando continuamente,principalmente, um meio termo entre a ria e orecitativo
havia continuidade em um sentido mais amplo
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Orquestra:
Tem grande importnica tem a condio de
comentar e explicar o drama valoriza os instrumentos baixos de metal cores instrumentais tambm so associadas
a personagens, situaes, objetos esentimentos
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Wagner e a crise do sistema
tonal
Caractersticas de estilo
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Harmonia: Cromtica
Acordes alterados, conectados e resolvidoscromaticamente => como resultado a
tonalidade muda quase que de compasso emcompasso Cadncias so retardadas ou suprimidas Suspenses cromticas ou modulaes
passageiras so introduzidas livremente a
tenso e a ambiguidade se tornamcaracterstivos.
Levou o tonalismo a seu limite mximo, bemprximo dissoluo
Audio
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Tristo e Isolda => (entre 1857 e 1859)=> estria 1865
Consumao do amor atravs da morte,com a concluso de que a completafelicidade s alcanada aps atransformao para uma vida espiritual
Nessa obra a linguagem cromticaaparece com uma fora nunca vista antes
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Outras Dualidades...
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A cincia e o irracional
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o sc. XIX assistiu o progresso no domnio doconhecimento exato e do mtodo cientfico
ao mesmo tempo e por reao, a msicaultrapassou as fronteiras da racionaliade: buscoutemas nos sonhos e na mitologia na imaginaoque via a natureza carregada de mistrios eassombrada por espritos
O esforo para encontrar uma linguagem musicalcapaz de exprimir estas novas e estranhas idiasesteve na origem de um alargamento dovocabulrio harmnico e meldico e do coloridoorquestral
Nacionalismo e
Internacionalismo
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Internacionalismo
O nacionalismo teve uma influncia muitogrande na msica do sc. XIX
Acentuaram-se as diferenas entre osestilos musicais nacionais
O folclore comeou a ser venerado comoexpresso espontnea da alma nacional
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O nacionalismo floreceu em
particular na Alemanha => o
sentimento nacional durantemuito tempo politicamentesilenciado encontrou derivados
na msica e em outras formasartsticas
Ainda
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Surgiu a idia de que a msica erauma arte que tinha a sua histria
uma histria que viria, para mais, aser interpretada de acordo com asidias filosficas dominantes na
poca, como um processo evolutivo
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Caractersticas gerais de
estilo de estilo da msicano sculo XIX
Msica Programtica Longas formas musicais, sinfnicas ou vocais,
contrastando com miniaturastambm vocais einstrumentais
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instrumentais
Sistema tonal => alargamento de vocabulrio harmnicoe meldico* acordes com Debussy comeam a ser formados apartir das necessidades expressivas e no mais segundoregras tradicionais
Os gneros clssicos algumas vezes desenvolvidos comouma srie de episdios pitorescossem qualquer vnculoforte que garanta a unidade formal do conjunto*muitas vezes desenvolvidos a partir de uma formacclica
O piano e o violino => instrumentos solistas porexcelncia
Grande orquestra explorando efeitos tmbricos variados,o colorido orquestral. Acrscimos quantitativos no quediz respeito ao volume sonoro e intensidade
Fases do Romantismo
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Fase Inicial
Apogeu
Ps- Romantismo
Fase Inicial
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Fim do cultivo mais geral da postura clssica e
ecloso do modo de ser romntico* Carl Maria Von Weber* Franz Schubert
Apogeu1828 a 1870
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Convivem estilos diferentes;
=> Msica Instrumental* abstrata* programtica
=> Msica vocal* melodismo italiano* musikdrama
Apogeu1828 a 1870
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Robert Schumann (1810-1856)Frederic Chopin (1810-1849)Hector Berlioz (1803-1869)Franz Liszt (1811-1886) Johannes Brahms (1833-1897)Felix mendelssohn (1809-1847)Giuseppe Verdi (1813-1901)Richard Wagner (1813-1883)
Johannes Brahms
(1833-1897)
-
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(1833 1897)
Felix Mendelssohn(1809-1847)
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Ps- Romantismo
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Trs ltimas dcadas: transio para osculo XX
Ampliao do sistema tonal e do coloridoorquestral
Claude Debussy (1862-1918)Maurice Ravel (1875-1937)Richard Strauss (1869-1949)Gustav Mahler (1860-1911)
NacionalismoUtilizao de melodias populares folcricas
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Utilizao de melodias populares, folcricas,mitos e lendas; mitos e lendas; carter modal,escalas pentatnicas, dentre outros recursos
Grupo dos cinco da Rssia
Mily Balakirev (1837-1910)Alexander Borondin (1833-1887)
Csar Cui (1835-1918)Modest Mussorgssky (1839-1881)Nicolai Rimsky-Korsakov (1844-1908)
-
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Novas correntes em FranaNacionalista
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ac o a sta
Csar Franck (1822-1890) Vicent DIndy (1851-1931) Camile Saint-Sans(1835-1921) Gabriel Faur (1845-1924) Claude Debussy (1862-1918) Eric Satie (1866-1925)
Grupo dos seis Darius Milhaud
Arthur Honegger Francis Poulenc George Aurie Germaine Tailleferre Louis Durey
FIM
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