ROSTOS FELIZES - Lourinhã · cada um fizer um pouquinho, um pequeno gesto pode tornar-se algo...

1
Banco Local de Voluntariado da Lourinhã [email protected] www.cm-lourinha.pt (assuntos sociais) TRABALHA-SE O CORPO E A MENTE O voluntariado na Associação para o Desenvolvimento de Miragaia continua vivo e… mexido. Desde janeiro de 2015, duas voluntárias dinamizam as sessões de ginástica sénior no Centro de Dia, dando con- tinuidade ao trabalho anteriormente realizado pela Maria do Rosário (voluntária). Duas vezes por semana, a Ana e a Raquel realizam atividades onde se cruza a mobilidade articular, a força muscular, a atenção, a memória, os sentidos, a respiração, a coordenação, entre outras capacidades. Raquel: “– Já fiz muitos “amiguinhos grandes” que me fazem crescer todas as semanas pessoal e profissionalmente. Como tenho formação em Reabilitação Motora, é muito gratificante ver pequenas melhorias, nem que seja um simples movimento discreto do pé. Eles estão à vonta- de comigo para sugerir atividades e partilhar dificuldades. Tento sempre arranjar soluções para todos participarem. Estou a adorar este vo- luntariado. São pessoas que vivem, gostam de viver, e ensinam a viver!” Ana: “– Sinto-me muito útil só de os ver a participar, cada um com a sua forma de a realizar. É gratificante ver os rostos felizes e a gentileza com que me recebem. Venho de lá com a alma mais cheia e feliz. Por sentir que o pouco que fiz foi muito bom. Tinha este sonho, e a possibilidade de o realizar é que torna a vida interessante… Termino com uma frase de Paulo Coelho: Não devemos julgar a vida dos outros, porque cada um de nós sabe da sua própria dor e renúncia.” Testemunho de participantes: “… Foi um bem de Deus terem vindo estas duas meninas para junto de nós.” “… Atividade muito boa para o Centro e sinto melhorias! São muito simpáticas.” Por: Ana Camacho e Raquel Ovídio ROSTOS FELIZES ESCRITOS DE ÉPOCAS PASSADAS Guardiões do Arquivo é um projeto de voluntariado que convida à partici- pação da sociedade civil na missão do Arquivo Municipal da Lourinhã, na organização, inventariação, conservação e preservação de documentação diversa do concelho A minha participação neste projeto de voluntariado teve início em Outu- bro de 2014, colaborando uma vez por semana no Arquivo Municipal. Fui muito bem acolhida pelos funcionários deste serviço… já nos conhecíamos em contexto profissional e talvez também por essa razão a integração tenha sido mais fácil. O calor humano está sempre presente no apoio e acompanhamento das tarefas a realizar. Até à presente data tenho feito higienização dos documen- tos antigos e respetiva organização por datas. Em termos de voluntariado não se tem a vertente social e humana como no apoio a idosos, ou a crianças, mas temos a vertente de cidadania e apoio à comu- nidade. Tem sido uma experiência gratificante na vertente histórica e cultural, nomea- damente, através do contacto com documentos escritos manual- mente… com caligrafias artísticas… linguagem cuidada… escritos que nos reportam para épocas passadas… nomes de pessoas que conheci e outras já só de ouvir falar. Por: Ana Cristina (voluntária no Arquivo Municipal) Esta edição destaca mais uma vez o testemunho de quem faz de livre vontade, O VOLUNTÁRIO, no interesse de agir para o bem de outros, das coisas sociais e comunitárias. Da ação social à cultura, da animação ao património… atualmente as áreas são cada vez mais abrangentes, ultra- passando a fronteira da causa caritativa e humanitária. O código ético do voluntário que nasceu em Madrid (IAVE, Abril de 1998), concentra a sua experiência, obtida em mais de 60 O.N.G.’s (organizações não gover- namentais). Lá, encontramos a referência à entrega generosa do melhor de si mesmo, atuando com profissionalismo, humanidade e eficácia nas tarefas solicitadas. O boletim anual deste ano é o reflexo desse ideal, na Lourinhã! Um agradecimento especial a várias entidades e técnicos que garanti- ram as formações promovidas, para além das suas sugestões e conse- lhos, trabalho este nem sempre visível. Desde a Associação Social Cul- tural e Humanitária da Atalaia, ao Centro Social Paroquial da Lourinhã, à Casa do Povo, aos Bombeiros Voluntários da Lourinhã, à Casa do Oeste, à Paróquia da Lourinhã, ao Centro de Saúde da Lourinhã, ao Professor Baltazar Monteiro, à Associação Coração Amarelo, ao Centro Social Pa- roquial do Campo Grande, e, ao Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado. Por último, é incontornável assinalarmos a importante co- laboração de 15 entidades locais, na realização do 2º Convívio anual de voluntariado de 5 de dezembro. Obrigado a todos! Para um bem comum, para uma cidadania ativa. Já lá vai algum tempo desde a nossa grande missão na Lourinhã e as saudades apertam e muito! São tantas as histórias e memórias que cada missionário trouxe que, quando nos encontramos, parece que são todas novas. Esta semana de Missão marcou-nos… quase sessenta pessoas que mal se conheciam de lado nenhum com um único objetivo: fazer chegar Je- sus a todos os cantos de Portugal! É esta união e espírito de ajuda que nos faz “perder” uma semana de férias só para pôr a dona São a rir-se, para dar um pequeno exemplo aos alunos da escola João das Regras ou para dar um mini alívio de trabalho às funcionárias dos lares e das creches. Foi impressionante o espírito de abertura e disponibilidade que de- ram, um autêntico exemplo que garanto não se vê muito em Lisboa. Os Bombeiros que nos deram casa, as instituições que foram incansáveis ao darem todos os apoios possíveis, desde boleia a almoços, o Padre Ri- cardo e a Florbela que tanta orientação nos deram…se fizéssemos uma lista de agradecimentos, então acho que esta página ia transbordar de palavras! É bom olhar para trás e pensar MISSÃO CUMPRIDA!! Sim Lourinhã, puse- mos o teu coração a arder e até os Bombeiros querem que arda (o que não é muito normal)!!! Mas agora vem a parte gira e mais difícil da missão: DEIXARES O TEU CORAÇÃO A ARDER! Nós só começamos e ag- ora é a tua vez! Esperamos que não se esqueçam desta mensagem e desafio que a missão do ISEG aí deixou. Um grande beijinho e um forte abraço dos 58 missionários e até breve Lourinhã! Por: Marta Ramalho e Tomás Guedes (Missão País 2015) A Missão País é um projeto católico de universitários que tem como objetivo evangelizar Portugal através do testemunho da fé, do serviço e da caridade. Cada faculdade agrega na sua missão, em média, 40 estudantes. Instalam-se numa terra e, durante uma semana, divididos por grupos mais pequenos, poem-se ao serviço em diversas instituições (lares, hospitais, escolas, ATLs, Santa Casa da Misericórdia, etc) tentando ajudar no que puderem com a sua presença e testemunho. Existem 35 missões em 32 Faculdades de Lisboa, Porto, Aveiro e Coimbra. Na Lourinhã, a missão foi executada por jovens universitários do Instituto Superior de Economia e Gestão – Universidade de Lisboa, de 1 a 7 de fevereiro. www.missaopais.pt PARA TI, QUERIDA LOURINHÃ Workshop de Iniciação à Gestão do Stress Workshop de Iniciação ao FacePainting - Técnica de Animação Infantil PRÓXIMAS ATIVIDADES abril 2015 SINTO AMOR E AGRADECIMENTO FAÇO O QUE GOSTO E SEI FAZER Dos jovens universitários do ISEG |Missão País PROJETOS RELEVANTES BLVL 2014 26 projetos de voluntariado publicitados 37 pessoas integradas em projetos 2 vídeos de voluntariado (Serviço Voluntário Europeu, Partilha de Saberes) 3 ações formativas para voluntários 30 horas formativas 40 formandos 1 colóquio para entidades promotoras de voluntariado 1 convívio anual de voluntariado QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO ANUAL Durante o mês de janeiro de 2015, voluntários e entidades promotoras associadas ao B.L.V.L. avaliaram o trabalho desenvolvido pelo serviço em 2014, ao nível da informação, formação e animação, com a possibi- lidade de sugerirem ações para 2015. No global, 60% das respostas das entidades classificaram como Bom o trabalho desenvolvido pelo B.L.V.L. durante o ano de 2014, e 40% como Muito Bom. Das respostas dos voluntários 75% classificou como Muito Bom, e 25% como Bom. VIA DUPLA O trabalho voluntário existe há muito tempo. Mas, antes, a ajuda ao próximo estava focada na religião, em que religiosos se dedica- vam aos trabalhos sociais. As demais pessoas faziam caridade por meio de doação de dinheiro e de objetos sem uso. O mundo evoluiu… Em vez de ficarem de braços cruzados, pessoas das mais diversas profissões e idades perceberam que podiam mudar a realidade à sua volta. Eles, assim como mil- hões de cidadãos de todo o mundo, acreditam que, com soli- dariedade e boa vontade, é possível transformar a sociedade. A motivação é poder dar ao próximo e contribuir com uma semente, mesmo que pequena, para melhorar o universo. Se cada um fizer um pouquinho, um pequeno gesto pode tornar-se algo grandioso. E quem ganha com isso somos todos nós. O voluntariado é uma via dupla! Afinal, quando nos dedicamos ao próximo, também estamos recebendo em troca calor humano, con- vivência com pessoas diferentes, oportunidade de aprender coisas no- vas e a alegria de nos sentirmos útil e especial na vida dos outros. Contudo, não devemos esquecer que o trabalho voluntário requer o mesmo grau de profissionalismo e a mesma dedicação de um profissional remunerado. De contrário, não se conseguem desenvolver ações satisfatórias. Por isso existem instituições de naturezas diversas, com uma diversidade de tipos de trabalho, que proporcionam a melhor ajuda possível à pessoa ou à comunidade. A minha experiência como voluntária remonta a Janeiro de 2007 quando iniciei tarefas administrativas na Associação dos Amigos do Hospital de Santa Maria e na Igreja Paroquial de Benfica. Em 2011, ano em que mudei a minha residência para a Atalaia, procurei novas opor- tunidades de voluntariado na zona. E com a ajuda do Banco Local de Voluntariado da Lourinhã, onde me inscrevi como voluntária, consegui começar a dedicar o meu tempo livre colaborando no próprio Banco. Tem sido uma experiência extremamente gratificante, pois sinto que estou a ser útil e a ajudar os outros. Ficou entusiasmado com a ideia, mas não sabe por onde começar? Escolha uma atividade que lhe dê prazer, pois gostar do que se faz é essencial. Calcule o tempo de que dispõe e a frequência com que pode participar, para assumir o trabalho com responsabilidade. Lembre-se, “A solidariedade e o voluntariado convertem em direito o que a caridade dá como favor” (Davis Sena Filho) Por: Maria Lopes (voluntária do B.L.V.L.)

Transcript of ROSTOS FELIZES - Lourinhã · cada um fizer um pouquinho, um pequeno gesto pode tornar-se algo...

Page 1: ROSTOS FELIZES - Lourinhã · cada um fizer um pouquinho, um pequeno gesto pode tornar-se algo grandioso. E quem ganha com isso somos todos nós. O voluntariado é uma via dupla!

Banco Local de Voluntariado da Lourinhã[email protected] www.cm-lourinha.pt (assuntos sociais)

TRABALHA-SE O CORPO E A MENTE

O voluntariado na Associação para o Desenvolvimento de Miragaia continua vivo e… mexido. Desde janeiro de 2015, duas voluntárias dinamizam as sessões de ginástica sénior no Centro de Dia, dando con-tinuidade ao trabalho anteriormente realizado pela Maria do Rosário (voluntária).

Duas vezes por semana, a Ana e a Raquel realizam atividades onde se cruza a mobilidade articular, a força muscular, a atenção, a memória, os sentidos, a respiração, a coordenação, entre outras capacidades.

Raquel: “– Já fiz muitos “amiguinhos grandes” que me fazem crescer todas as semanas pessoal e profissionalmente. Como tenho formação em Reabilitação Motora, é muito gratificante ver pequenas melhorias, nem que seja um simples movimento discreto do pé. Eles estão à vonta-de comigo para sugerir atividades e partilhar dificuldades. Tento sempre arranjar soluções para todos participarem. Estou a adorar este vo-luntariado. São pessoas que vivem, gostam de viver, e ensinam a viver!”

Ana: “– Sinto-me muito útil só de os ver a participar, cada um com a sua forma de a realizar. É gratificante ver os rostos felizes e a gentileza com que me recebem. Venho de lá com a alma mais cheia e feliz. Por sentir que o pouco que fiz foi muito bom. Tinha este sonho, e a possibilidade de o realizar é que torna a vida interessante… Termino com uma frase de Paulo Coelho: Não devemos julgar a vida dos outros, porque cada um de nós sabe da sua própria dor e renúncia.”

Testemunho de participantes: “… Foi um bem de Deus terem vindo estas duas meninas para junto de nós.”“… Atividade muito boa para o Centro e sinto melhorias! São muito simpáticas.”Por: Ana Camacho e Raquel Ovídio

ROSTOS FELIZES

ESCRITOS DE ÉPOCAS PASSADASGuardiões do Arquivo é um projeto de voluntariado que convida à partici-pação da sociedade civil na missão do Arquivo Municipal da Lourinhã, na organização, inventariação, conservação e preservação de documentação diversa do concelho

A minha participação neste projeto de voluntariado teve início em Outu-bro de 2014, colaborando uma vez por semana no Arquivo Municipal. Fui

muito bem acolhida pelos funcionários deste serviço… já nos conhecíamos em contexto profissional e talvez também por essa razão a integração tenha sido mais fácil. O calor humano está sempre presente no apoio e acompanhamento das tarefas a realizar. Até à presente data tenho feito higienização dos documen-tos antigos e respetiva organização por datas. Em termos de voluntariado não se tem a vertente social e humana como no apoio a idosos, ou a crianças, mas temos a vertente de cidadania e apoio à comu-nidade.

Tem sido uma experiência gratificante na vertente histórica e cultural, nomea-

damente, através do contacto com documentos escritos manual-mente… com caligrafias artísticas… linguagem cuidada… escritos que nos reportam para épocas passadas… nomes de pessoas que conheci e outras já só de ouvir falar.Por: Ana Cristina (voluntária no Arquivo Municipal)

Esta edição destaca mais uma vez o testemunho de quem faz de livre vontade, O VOLUNTÁRIO, no interesse de agir para o bem de outros, das coisas sociais e comunitárias. Da ação social à cultura, da animação ao património… atualmente as áreas são cada vez mais abrangentes, ultra-passando a fronteira da causa caritativa e humanitária. O código ético do voluntário que nasceu em Madrid (IAVE, Abril de 1998), concentra a sua experiência, obtida em mais de 60 O.N.G.’s (organizações não gover-namentais). Lá, encontramos a referência à entrega generosa do melhor de si mesmo, atuando com profissionalismo, humanidade e eficácia nas tarefas solicitadas. O boletim anual deste ano é o reflexo desse ideal, na Lourinhã!

Um agradecimento especial a várias entidades e técnicos que garanti-ram as formações promovidas, para além das suas sugestões e conse-lhos, trabalho este nem sempre visível. Desde a Associação Social Cul-tural e Humanitária da Atalaia, ao Centro Social Paroquial da Lourinhã, à Casa do Povo, aos Bombeiros Voluntários da Lourinhã, à Casa do Oeste, à Paróquia da Lourinhã, ao Centro de Saúde da Lourinhã, ao Professor Baltazar Monteiro, à Associação Coração Amarelo, ao Centro Social Pa-roquial do Campo Grande, e, ao Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado. Por último, é incontornável assinalarmos a importante co-laboração de 15 entidades locais, na realização do 2º Convívio anual de voluntariado de 5 de dezembro. Obrigado a todos! Para um bem comum, para uma cidadania ativa.

Já lá vai algum tempo desde a nossa grande missão na Lourinhã e as saudades apertam e muito! São tantas as histórias e memórias que cada missionário trouxe que, quando nos encontramos, parece que são todas novas.

Esta semana de Missão marcou-nos… quase sessenta pessoas que mal se conheciam de lado nenhum com um único objetivo: fazer chegar Je-sus a todos os cantos de Portugal! É esta união e espírito de ajuda que nos faz “perder” uma semana de férias só para pôr a dona São a rir-se, para dar um pequeno exemplo aos alunos da escola João das Regras ou para dar um mini alívio de trabalho às funcionárias dos lares e das creches.

Foi impressionante o espírito de abertura e disponibilidade que de-ram, um autêntico exemplo que garanto não se vê muito em Lisboa. Os Bombeiros que nos deram casa, as instituições que foram incansáveis ao darem todos os apoios possíveis, desde boleia a almoços, o Padre Ri-cardo e a Florbela que tanta orientação nos deram…se fizéssemos uma lista de agradecimentos, então acho que esta página ia transbordar de palavras!

É bom olhar para trás e pensar MISSÃO CUMPRIDA!! Sim Lourinhã, puse-mos o teu coração a arder e até os Bombeiros querem que arda (o que não é muito normal)!!! Mas agora vem a parte gira e mais difícil da missão: DEIXARES O TEU CORAÇÃO A ARDER! Nós só começamos e ag-ora é a tua vez! Esperamos que não se esqueçam desta mensagem e desafio que a missão do ISEG aí deixou.

Um grande beijinho e um forte abraço dos 58 missionários e até breve

Lourinhã!

Por: Marta Ramalho e Tomás Guedes (Missão País 2015)

A Missão País é um projeto católico de universitários que tem como objetivo evangelizar Portugal através do testemunho da fé, do serviço e da caridade. Cada faculdade agrega na sua missão, em média, 40 estudantes. Instalam-se numa terra e, durante uma semana, divididos por grupos mais pequenos, poem-se ao serviço em diversas instituições (lares, hospitais, escolas, ATLs, Santa Casa da Misericórdia, etc) tentando ajudar no que puderem com a sua presença e testemunho. Existem 35 missões em 32 Faculdades de Lisboa, Porto, Aveiro e Coimbra. Na Lourinhã, a missão foi executada por jovens universitários do Instituto Superior de Economia e Gestão – Universidade de Lisboa, de 1 a 7 de fevereiro.www.missaopais.pt

PARA TI, QUERIDA LOURINHÃ

Workshop de Iniciação à Gestão do Stress

Workshop de Iniciação ao FacePainting - Técnica de Animação Infantil

PRÓXIMAS ATIVIDADES

abril 2015

SINTO AMOR E

AGRADECIMENTO

FAÇO O QUE GOSTO

E SEI FAZER

Dos jovens universitários do ISEG |Missão País

PROJETOS RELEVANTES BLVL 2014

26 projetos de voluntariado publicitados

37 pessoas integradas em projetos

2 vídeos de voluntariado (Serviço Voluntário Europeu, Partilha de Saberes)

3 ações formativas para voluntários

30 horas formativas

40 formandos

1 colóquio para entidades promotoras de voluntariado

1 convívio anual de voluntariado

QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO ANUAL

Durante o mês de janeiro de 2015, voluntários e entidades promotoras associadas ao B.L.V.L. avaliaram o trabalho desenvolvido pelo serviço em 2014, ao nível da informação, formação e animação, com a possibi-lidade de sugerirem ações para 2015. No global, 60% das respostas das entidades classificaram como Bom o trabalho desenvolvido pelo B.L.V.L. durante o ano de 2014, e 40% como Muito Bom. Das respostas dos voluntários 75% classificou como Muito Bom, e 25% como Bom.

VIA DUPLAO trabalho voluntário existe há muito tempo. Mas, antes, a ajuda ao

próximo estava focada na religião, em que religiosos se dedica-vam aos trabalhos sociais. As demais pessoas faziam caridade por meio de doação de dinheiro e de objetos sem uso.

O mundo evoluiu… Em vez de ficarem de braços cruzados, pessoas das mais diversas profissões e idades perceberam que podiam mudar a realidade à sua volta. Eles, assim como mil-hões de cidadãos de todo o mundo, acreditam que, com soli-dariedade e boa vontade, é possível transformar a sociedade.

A motivação é poder dar ao próximo e contribuir com uma semente, mesmo que pequena, para melhorar o universo. Se cada um fizer um pouquinho, um pequeno gesto pode

tornar-se algo grandioso. E quem ganha com isso somos todos nós.

O voluntariado é uma via dupla! Afinal, quando nos dedicamos ao próximo, também estamos recebendo em troca calor humano, con-vivência com pessoas diferentes, oportunidade de aprender coisas no-vas e a alegria de nos sentirmos útil e especial na vida dos outros.

Contudo, não devemos esquecer que o trabalho voluntário requer o mesmo grau de profissionalismo e a mesma dedicação de um profissional remunerado. De contrário, não se conseguem desenvolver ações satisfatórias. Por isso existem instituições de naturezas diversas, com uma diversidade de tipos de trabalho, que proporcionam a melhor ajuda possível à pessoa ou à comunidade.

A minha experiência como voluntária remonta a Janeiro de 2007 quando iniciei tarefas administrativas na Associação dos Amigos do Hospital de Santa Maria e na Igreja Paroquial de Benfica. Em 2011, ano em que mudei a minha residência para a Atalaia, procurei novas opor-tunidades de voluntariado na zona. E com a ajuda do Banco Local de Voluntariado da Lourinhã, onde me inscrevi como voluntária, consegui começar a dedicar o meu tempo livre colaborando no próprio Banco. Tem sido uma experiência extremamente gratificante, pois sinto que estou a ser útil e a ajudar os outros.

Ficou entusiasmado com a ideia, mas não sabe por onde começar? Escolha uma atividade que lhe dê prazer, pois gostar do que se faz é essencial. Calcule o tempo de que dispõe e a frequência com que pode participar, para assumir o trabalho com responsabilidade.

Lembre-se, “A solidariedade e o voluntariado convertem em direito o que a caridade dá como favor” (Davis Sena Filho)

Por: Maria Lopes (voluntária do B.L.V.L.)