Rot e i Ro d e At i v i dA d e s in t e g R A dA s · De esta relación bidireccional...

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R OTEIRO DE A TIVIDADES I NTEGRADAS Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários Campinas - São Paulo 2º Congresso de Extensão da Associação de Universidades do Grupo de Montevidéu - AUGM Extensão e Sociedade: A Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão De 09 a 12 de Outubro de 2015

Transcript of Rot e i Ro d e At i v i dA d e s in t e g R A dA s · De esta relación bidireccional...

R o t e i R o d e A t i v i d A d e s i n t e g R A d A s

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMPPró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários

Campinas - São Paulo

2º Congresso de Extensão da Associação de Universidades do Grupo de Montevidéu - AUGM

Extensão e Sociedade:A Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão

De 09 a 12 de Outubro de 2015

Centro de Convenções

Ciclo Básico II

Universidades Membro da AUGM

ArgentinaUniversidad de Buenos Aires (UBA)

Universidad Nacional de Córdoba (UNC)Universidad Nacional de Cuyo (UNCuyo)

Universidad Nacional de Entre Ríos (UNER)Universidad Nacional de La Plata (UNLP)

Universidad Nacional de Mar del Plata (UNMdP)Universidad Nacional de Rosario (UNR)

Universidad Nacional de Tucumán (UNT)Universidad Nacional del Litoral (UNL)

Universidad Nacional del Nordeste (UNNE)Universidad Nacional del Sur (UNS)

BoliviaUniversidad Mayor de San Andrés (UMSA)

Universidad Mayor, Real y Pontificia de San Francisco Xavier de Chuquisaca (UMRPSFXCH)

BrasilUniversidade de São Paulo (USP)

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Universidade Federal de Goiás (UFG)Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Universidade Federal do Paraná (UFPR)Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

ChileUniversidad de Chile (UChile)

Universidad de Playa Ancha (UPLA)Universidad de Santiago de Chile (USACH)

ParaguayUniversidad Nacional de Asunción (UNA)

Universidad Nacional de Itapúa (UNI)Universidad Nacional del Este (UNE)

UruguayUniversidad de la República (UDELAR)

Comitê Organizador Internacional:Prof. Juan Manuel Medina, Universidad Nacional de Rosario, Argentina

Prof. João Frederico A.C. Meyer, UNICAMP, BrasilFernando Sosa, Secretaria Executiva AUGM

Prof. Lucinda Soton, USFXCH, Bolívia

Comitê Organizador Local (UNICAMP):Prof. João Frederico A. C. Meyer, pró-reitor de Extensão (coordenador)

Profa. Maria Aparecida Diniz Ehrhardt, assessora da PREACProf. Sandro Tonso, assessor da PREAC

Marcus Lüders, assessor técnico da PREACAna Lúcia Sousa dos Santos, assistente técnico de direção da PREAC

Margareth do Carmo Vieira Junqueira, Coordenadoria de Desenvolvimento Cultural (CDC)Angela Maria Morais, Coordenadoria de Assuntos Comunitários (CAC)

Odair Marques da Silva, Centro Cultural de Inclusão e Integração Social (CIS Guanabara)Marina Ruiz Cruz, CIS Guanabara

Fabiana Gama Viana, Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético - NIPEMarilisa de Melo Freire Rossilho, PREAC

Adriana Aparecida Pontim, PREAC

Comitê Científico:Prof. João Frederico A. C. Meyer, pró-reitor de Extensão, UNICAMP (coordenador)

Profa. Maria Aparecida Diniz Ehrhardt, assessora da PREAC, UNICAMPProf. Sandro Tonso, assessor da PREAC, UNICAMP

Pró-reitores de Extensão das Universidades da AUGM

Comitê Cultural:Margareth do Carmo Vieira Junqueira, CDC

Carmen Lúcia Rodrigues Arruda, CDCDanilo Negreti, CDCFábio Cerqueira, CDC

Comitê de Comunicação, Divulgação e Secretaria Executiva:Marcus Lüders, PREAC

Marilisa de Melo Freire Rossilho, PREACAna Lúcia Sousa dos Santos, PREAC

Alex Calixto de Matos, PREAC Silvana C. P. Gonçalves, PREAC

Estefane Garcia, CDCDanilo Santos Elias, CDC

Comitê de Logística:Profa. Maria Aparecida Diniz Ehrhardt, PREAC

Prof. Sandro Tonso, PREACAdriana Aparecida Pontin, PREAC

Angela Maria Morais, CACFabiana Gama Viana, Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético - NIPE

Odair Marques da Silva, CIS GuanabaraMarina Ruiz Cruz, CIS Guanabara

Sandra Flório, CDC

Apresentação

2º Congresso de Extensão da Associação de Universidades do Grupo de Montevidéu - AUGM

A Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), por intermédio de sua Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PREAC) tem o imenso prazer de dar-lhe uma calorosa bem-vinda a todas e todos os participantes das diversas instituições de Ensino Superior da AUGM (Associação de Universidades do Grupo de Montevidéu), bem como os participantes de muitas outras universidades brasileiras e latino-americanas. O tema principal deste encontro é a “Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão”.

De 9 a 12 de outubro, mais de 900 participantes de diversos países sobretudo da América Latina se reuni-rão em nosso campus de Barão Geraldo com o objetivo principal de buscar novas reflexões e pesquisas, ideias atuais e diálogos, estudos analíticos e práticas como fruto não apenas de relatos e apresentações, mas também de proposituras e resultados de investigações sobre a Extensão e seus significados e ações. Em paralelo, teremos a oportunidade de conviver com diversas manifestações artísticas e culturais.

Ao mesmo tempo em que nos orgulhamos de sediar um evento desse porte e com esse ambicioso tema, também estamos um tanto apreensivos ao fazê-lo, já que nossa intenção é a de que os trabalhos transcorram com uma vitalidade tranquila – uma responsabilidade imensa! Ao decidirmos organizar este evento, porém, acreditamos que não haveria como fugir desse desafio, principalmente em função do sério compromisso da UNICAMP com a Extensão Universitária em sua definição ampla: a de desenvolver novas e necessárias teorias e projetos, a de praticar ciência comprometida com a sociedade e a de aprender nessa interação produtiva e sinérgica com a sociedade.

A equipe da PREAC mais algumas valiosas participações de outros órgãos vêm trabalhando para que os dias do congresso sejam úteis, produtivos, estimulantes de muitos modos plurais e diversos e, quando possível, sérios e divertidos, também. Nossa vontade é a de que todos saiam daqui cientes de nossos deveres em termos de um responsável trabalho universitário e uma percepção mais acentuada da constitucional indissociabilidade de um ensino teórico e prático, de uma pesquisa pura e aplicada e de uma extensão com a Sociedade e a Natu-reza. Afinal, para nós, participantes deste evento, o desafio maior e utópico é o de que as universidades sejam protagonistas relevantes e proativas na transformação de nossa Sociedade.

Sintam-se, todas e todos muito bem-vindos a Campinas e à UNICAMP!

João Frederico C. A. Meyer – JoniPró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários da UNICAMP

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Programação Cultural

09 de outubro

Horário: 19h30 – 19h45 – Abertura – Camerata de violões – MÚSICA

Sinopse: A Camerata é formada por oito violonistas. O grupo teve início em 2012, na Unicamp, e apresenta em seu programa repertório que abrange diversos gêneros musicais, dando enfoque a obras de compositores latino–americanos modernos, de caráter popular e erudito, além de incluir obras inéditas compostas especialmente para o grupo.

10 de Outubro

Horário: 15h30 – 16h – Caixeiras das Nascentes – MÚSICA

Sinopse: Grupo popular de percussão formado por mulheres, que tem a música como forma de partilha e celebração. O grupo busca fazer uma releitura das manifestações populares através da memória das integrantes, da prática, aperfeiçoamento e difusão da arte das Caixas do Divino, assim como pesquisas de cantos e toques do Sagrado Feminino, além de propiciar espaços para vivência coletiva e trocas de saberes.

Horário: 18h – 19h – Grupo “Cambamberos” – músicas tradicionais do Peru e Colômbia.

Sinopse: O Grupo Cambamberos interpreta músicas da cultura popular colombiana, mesclando rit-mos afros com ritmos indígenas, formando um repertório de músicas e danças do litoral Pacífico e litoral Caribe colombiano. O grupo é formado por jovens artistas que vieram de diferentes regiões da Colômbia, sendo o Brasil o ponto de encontro para criar “Os Cambamberos”, nome que vem da gíria do litoral pacífico e que significa “pessoa festeira”. Este projeto artístico busca expressar a rica diversi-dade cultural colombiana, junto às semelhanças com a cultura popular brasileira.

11 de outubro

Horário: 15h30 – 16h – Grupo IAdança - UNESP.

Sinopse: O IAdança – Grupo de Dança do Instituto de Artes da UNESP - foi criado em 2005 e tem por objetivo desenvolver um processo de pesquisa em dança contemporânea. O IAdança investiga a interdisciplinaridade de linguagens artísticas desenvolvendo um processo de criação que dialoga com dança, teatro, música e artes visuais.

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Horário: 18h – 19h – Orquestra da UNESP – MÚSICA

Sinopse: A Orquestra Acadêmica da UNESP está vinculada à Pró-Reitoria de Extensão Universi-tária da UNESP que oferece bolsas aos seus integrantes. Estes são alunos regularmente matricula-dos nos diversos cursos do Instituto de Artes da UNESP, em São Paulo, sendo automaticamente desligados quando encerram seus respectivos cursos. Seu Diretor Artístico é o Prof. Dr. Lutero Rodrigues, do Instituto de Artes, onde a Orquestra tem sua base, participando também de algumas atividades pedagógicas ligadas ao ensino de Regência. A Orquestra Acadêmica da UNESP realiza apresentações nos mais diversos campi da Universi-dade, em outras instituições congêneres, assim como fora do âmbito universitário.

A cada quatro anos, a Orquestra desenvolve um Projeto que norteia suas atividades. Desde 2013, o Projeto denomina-se “A Orquestra Acadêmica da UNESP e a Música Orquestral Brasileira”, significando que atualmente prioriza o repertório brasileiro, porém não deixa de executar também importantes obras do repertório internacional.

12 de Outubro

Horário: 15h30 – 16h – Grupo “Quarteto amaralina” – MÚSICA/Forró

Sinopse: Formada por estudantes de música do Instituto de Artes da Unicamp, o quarteto amarali-na pesquisa o tradicional forró pé de serra nordestino. Apresenta em suas músicas a sonoridade de instrumentos da cultura popular brasileira, entre eles a sanfona, o pífano, a zabumba, o triângulo, e o pandeiro. No repertório, canções autorais e de grandes mestres como Luiz Conzaga, Jackson do Pandeiro, Alceu Valença, Hermeto pascoal, Sivuca, Geraldo Azebedo, entre outros, que convidam o público para dançar ao som dos ritmos do forró pé de serra: xote, baião, Côco, rastapé e frevo.

Horário: 18h – 19h – Maracatucá – MÚSICA

Sinopse: O Grupo Maracatucá foi fundado em 2008 no distrito de Barão Geraldo, Campinas/SP, com o objetivo de promover atividades de pesquisa, ensino e divulgação do maracatu de baque vi-rado, uma tradição cultural brasileira nascida em Pernambuco. Dentre as várias nações de maraca-tu, o Maracatucá escolheu se aprofundar na arte de duas nações sediadas na comunidade do Bode, bairro do Pina, Recife, a Nação do Maracatu Porto Rico e Nação do Maracatu Encanto do Pina.

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1º Dia - 09 de Outubro (sexta-feira)

19h45 - 21h15

CONFERÊNCIA 1 (Centro de Convenções)

Indissociabilidade de Ensino, Pesquisa e Extensão - Um desafio Latino-Americano

Conferencista: Targino de Araújo Filho, Reitor da Universidade Federal de São Carlos - UFSCar (Brasil)

O Papel Estratégico da Universidade no Desenvolvimento Sócio-Econômico Brasileiro

Nosso objetivo com essa palestra é refletir sobre o papel estratégico das universidades para o desenvolvi-mento sócio econômico brasileiro. Inicia-se discutindo algumas características do processo de expansão e trans-formação porque passaram as universidades nestes últimos doze anos. A partir deste pano de fundo apresenta uma reflexão sobre modelos possíveis de universidade para então argumentar na defesa de um modelo onde excelência acadêmica e compromisso social são vistos como conceitos complementares. Modelo este que vai possibilitar que a universidade contribua, de um lado, para que o país alcance as metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação e, de outro, alavanque o sistema de inovação nacional.

Moderador: Álvaro Maglia, Secretário-Executivo AUGM (Uruguai)

2º Dia - 10 de Outubro (sábado)

9h - 10h30

CONFERÊNCIA 2 (Centro de Convenções)

Ação para a comunidade X Ação com a comunidade

Conferencista: Margarita Pastene, Directora General de Vinculacion com el Medio, Universidad de Playa Ancha - UPLA (Chile)

“Nuevo Trato” Desde la Universidad Hacia la Comunidad

El gran objetivo de la Universidad hoy, que reflexiona sobre su rol en un contexto de emergentes demandas sociales, imposibles de omitir para quienes obran en y desde lo público, es reafirmar un “nuevo trato” con su entorno vital. Aquel que dota de contenido una relación con el entorno sustentada en prácticas de confianza y mutuo entendimiento, que permita el desarrollo de modelos innovadores para la generación compartida de conocimiento, capaces de sustentarse en el tiempo a través del reconocimiento del otro, en este nuevo trato desde la Universidad hacia la comunidad.

De esta relación bidireccional Universidad-Comunidades deben surgir prácticas académicas, que permitan visibilizar los conocimientos y saberes formales e informales presentes en el patrimonio material e inmaterial de nuestra ciudad, región y país. También permiten sistematizar ese conocimiento y experiencia que están fuera del aula para llevarlos al aula, favoreciendo que la comunidad universitaria - especialmente estudiantes, académi-cos/as y profesionales - renueven constantemente el ejercicio de ser y estar siendo en una universidad pública y regional, con valores centrados en la dignidad de la persona humana.

El vínculo con la sociedad, la relación con el entorno, es la respuesta que permitirá a la Universidad, de modo sistemático y riguroso, generar prestigio y valor social en las comunidades, formando más íntegramente

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a sus profesionales que desde un comienzo crean espacios de diálogo con actores y organizaciones sociales. Se consolida así un modelo de interacción social impulsado por la Universidad, en calidad de pares y con la inde-pendencia y especificidad de sus propios procesos y prácticas disciplinares.

Moderadora: Sandra de Fatima Batista de Deus, Pró-Reitora de Extensão, Universidade Federal do Rio Gran-de do Sul - UFRGS (Brasil)

11h15 - 12h45

CONFERÊNCIA 3 (Centro de Convenções)

Extensão hoje, direitos humanos e ética

Conferencista: Hugo Rodríguez Almada, Pro Rector de Extensión y Relaciones con el Medi, Universidad de la República- Udelar (Uruguai)

Extensión hoy: ética y derechos humanos

La Universidad de la República (Uruguay) tiene considerable experiencia en extensión y actividades en el medio. Recientemente ha definido una orientación estratégica que jerarquiza la necesidad de una reflexión ética sistemática sobre su propio accionar. Este es un componente esencial en el proceso de cualificar y legitimar la función de extensión en la Universidad y en la sociedad. Cuestiones como los beneficios recibidos por todos los actores participantes de la tarea extensionista, la calidad académica de las acciones desplegadas y la preocu-pación porque personas y comunidades vulnerables no se conviertan en medios para los fines de los universita-rios, son aspectos ineludibles de un necesario análisis crítico sistemático. La bioética, especialmente la corriente latinoamericana, tiene mucho para aportar en este desafío en lo conceptual y lo procedimental.

En forma armónica con lo anterior, la opción por una extensión universitaria vertebrada en los derechos humanos constituye un modelo valioso desde lo axiológico, que está en sintonía con las mejores tradiciones de la universidad latinoamericana y con los actuales desafíos locales, regionales y universales. Se procura contribuir a una cultura integral de respeto, promoción y plena vigencia de los derechos humanos, concebidos como un todo interrelacionado, interdependiente e indivisible. Esta mirada desde los derechos avanza en el compromiso social y político de la Universidad, protege contra el riesgo de una extensión caricaturizada como “pobrismo” o “iluminismo” o sustituidora de los actores sociales y sus genuinas organizaciones.

Moderador: Juan Carlos Molina, Director de Extensión de la Facultad de Derecho, Universidad Nacional del Este - UNE (Paraguai)

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3º Dia - 11 de Outubro (domingo)

9h - 10h30

CONFERÊNCIA 4 (Centro de Convenções)

Universidade e organizações sociais: um caminho para a integralidade

Conferencista: Juan Manuel Medina, Secretario de Extensión Univesitaria, Universidad Nacional de Rosario (Argentina)

Moderadora: Mariângela Fujita, Pró-Reitora de Extensão da Unesp (Brasil)

11h15 - 12h45

CONFERÊNCIA 5 (Centro de Convenções)

O compromisso social da extensão na área da saúde

Conferencista: César Augusto Radice, coordinador de la Red de Extensión UNE (Rexune), Universidad Na-cional del Este - UNE (Paraguai)

Moderadora: Maria Virginia Cremasco, Coordenadora de Políticas Sociais da Universidade Federal do Paraná - UFPR (Brasil)

4º Dia - 12 de Outubro (segunda-feira)

9h - 10h30

CONFERÊNCIA 6 (Centro de Convenções)

Os desafios da extensão a caminho dos 100 anos da Reforma Universitária

Conferencista: Gustavo Menendez, Secretario de Extensión, Universidad Nacional del Litoral - UNL (Argentina)

Los desafíos de la Extensión camino a los 100 años de la Reforma Universitaria

Uno de los desafíos más importantes en materia de extensión universitaria que afrontan hoy las universida-des públicas de la región y que se proyecta para los próximos años, está relacionado con el logro de una mayor institucionalización y reconocimiento académico de esta función sustantiva. Es decir, la extensión formando parte de la vida académica, integrada con la investigación y la docencia, contribuyendo de manera significativa a una mejor calidad y pertinencia universitaria, participando en los procesos de enseñanza y aprendizaje, en la generación de nuevos conocimientos y en la apropiación social de los mismos, concentrando esfuerzos para una mayor inclusión y cohesión social.

A partir de reconocer el valor social y estratégico de la educación y el conocimiento científico para el de-sarrollo de un país, las universidades públicas han incorporado –como legado de la Reforma Universitaria de

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1918- a la extensión universitaria como función sustantiva que representa su compromiso para con la sociedad y el estado, resignificando su misión social.

En este trabajo, se realiza un breve recorrido teórico-conceptual e histórico de la extensión en las universi-dades, se presentan sus principales dimensiones conceptuales y las categorías teóricas y de análisis presentes en la extensión, para luego dar lugar a los principales ejes estratégicos de desarrollo de la extensión que se propo-nen como desafíos para los próximos años en las universidades latinoamericanas y caribeñas en víspera de los 100 de la Reforma Universitaria de 1918.

Moderador: Sebastián Torres, Director de Extension Universitaria, Universidad Nacional de Asunción - UNA (Paraguai)

11h15 - 12h45

CONFERÊNCIA 7 (Centro de Convenções)

Conferencista: Franz Villalpando Amonzabel, Universidad Mayor, Real y Pontificia de San Francisco Xavier de Chuquisaca - USFXCH (Bolívia)

Telecentros Rurais, uma experiência em São Francisco Xavier

Moderador: Agustín Guerra, Coordinador de la Unidad de Extensión de la Facultad de Ingeniería , Universi-dad de la República - UdelaR (Uruguai)

19h

CONFERÊNCIA 8 (Centro de Convenções)

Extensão como prática da liberdade

Conferencista: João Frederico da Costa Azevedo Meyer, Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários da Unicamp (Brasil)

Moderador: Álvaro Maglia, Secretário-Executivo AUGM (Uruguai)

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MESAS REDONDAS PARALELAS (Ciclo Básico II)

2º Dia - 10 de Outubro (sábado)

16h - 18h

PESQUISANDO A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIAFundamentos Conceituais da Extensão

Coordenador: Margarita Pastene, UPLA (Chile)Convidado 1: Maria Rita de Oliveira, UNESP (Brasil)

CULTURAA preservação de valores históricos e culturais: a postura extensionista

Coordenador: Marcos Tognon, Unicamp (Brasil)Convidada 1: Maria Susana Echeveste, UNR (Argentina)

Las artes visuales, entre la cultura y la extensión

Se articula una exposición según dos ejes: el eje pedagógico desde la cátedra de Pintura II, de la Escuela de Bellas Artes; y el eje institucional, desde la Secretaría de Cultura de la Facultad de Humanidades y Artes. En el primer caso se muestran diversos murales realizados en diferentes lugares de la ciudad

En el eje institucional se muestran las actividades culturales de la Secretaría de Extensión de la Facultad de Humanidades y Artes, que consisten en muestras de egresados y docentes, publicaciones y ediciones de carteles de “Arte en la Calle”.

Actividades que enlazan cultura y extensión a través de las diversificadas propuestas de las artes visuales.

Convidado 2: José Roberto Zan, Unicamp (Brasil)

A definição de políticas culturais a serem postas em prática pela Universidade no âmbito da extensão exige uma reflexão profunda a respeito dos significados que o conceito de cultura adquire na atualidade. Ganha força no mundo contemporâneo o entendimento da cultura como um campo de conflitos, de lutas e constitutivo das relações de poder. Ações direcionadas para a preservação de valores históricos e culturais devem ser orientadas por tais reflexões. Nesta breve comunicação, pretendo trazer para o debate algumas questões relativas a essa problemática, especialmente as noções de memória e patrimônio cultural.

CULTURAExtensão: cultura, história, ação e interação

Coordenadora: Claudia Mara Escovar Alfaro Boettcher, UFRGS (Brasil)Convidado 1: Paulo Nunes, Unifei (Brasil)Convidado 2: Franco Rizzi, UNC (Argentina)

La extensión universitaria ha cobrado un protagonismo en los últimos años que nos lleva a repensar las prácticas y sus formas de aplicación donde se evidencia una marcada jerarquización reflejado en el crecimiento presupuestario, en la diversidad y ampliación de programas, becas, convenios, publicaciones y congresos, como también la incorporación de la extensión en las instancias de evaluación de carrera docente.

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Ese crecimiento y diversificación de las prácticas extensionistas demandan mayores esfuerzos de articula-ción entre las Universidades con los diversos estamentos del Estado y las organizaciones sociales y culturales de cada región para poder dar mayores y mejores respuestas y aportes a las demandas de la sociedad.

Por otra parte, la política extensionista desde una perspectiva de diálogo de saberes, requiere la creación de dis-positivos que den sustentabilidad al intercambio con las organizaciones sociales, instituciones y ciudadanos desde su realidad en los territorios, a la vez que puedan articular las líneas de trabajo existentes en la Universidad.

Convidado 3: Julio Daher, UNCUYO (Argentina)

COMUNICAÇÃOO desafio da Comunicação dialógica

Convidado 1: Leandro Quiroga, UNLP (Argentina)Convidado 2: Maria Isabel M. V. Delcolli, UFABC (Brasil)

Pró-atividade x passividade: Qual é o mais adequado para realizarmos divulgação científica?

Comunicação dialógica, termo impresso por Paulo Freire, que na obra “Extensão ou Comunicação” (de 1968, mas somente publicada no Brasil em 1971) defende que, para haver comunicação, há que se haver reci-procidade, nunca passividade, e que o diálogo é o que caracteriza a comunicação.

Partindo desta premissa a seção de divulgação científica da UFABC iniciou seu trabalho identificando algu-mas necessidades da região em divulgação científica para que assim fosse possível cumprir sua missão de levar ciência para fora da Universidade.

Há uma necessidade latente de a Universidade aproximar-se da Sociedade, tanto como forma de realizar uma prestação de contas para quem mantem sua estrutura como também uma forma tornar público e popular o conhecimento produzido na Universidade.

Na primeira análise foi identificado um importante espaço de ciência na região: Sabina Escola Parque do Conhecimento e Planetário e sua necessidade de realizar uma comunicação com a sociedade, já que este equi-pamento é muito pouco conhecido na localidade em que está inserido tampouco existe uma apropriação por parte da população.

Dessa forma, iniciou-se um trabalho para fomentar essa comunicação entre Universidade Federal do ABC e Sabina: apresentando um ao outro, conhecendo seus objetivos, sua cultura organizacional, realidade, identifi-cando necessidades e pontos em comum e finalmente concretizando uma parceria a partir de ações conjuntas em prol de uma comunicação dialógica com a sociedade.

Além disto, outras necessidades da região foram identificadas como: gravidez precoce, falta de capacitação de professores da educação básica e educação em coleta seletiva. A ideia é levar ações direcionadas para cada necessidade existente, e isso só é possível por meio de uma comunicação dialógica.

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DIREITOS HUMANOSExtensão e cidadania plena

Coordenadora: Sandra de Deus, UFRGS (Brasil)Convidada 1: Caroline Felipe Jango Feitosa, IFSP (Brasil)

O enfrentamento do racismo na educação é, ainda, um grande desafio. Temos atualmente uma legislação que viabiliza mudanças profundas nas relações assimétricas de raça. No entanto, faz-se necessário construir uma prática pedagógica e um ambiente educativo que promova a valorização da diversidade e a desconstrução do preconceito racial com nesse aporte legal. Neste sentido, pensar de forma reflexiva a formação docente e as ações de valorização do segmento negro, bem como, a inclusão da história e cultura africana e afro-brasileira no currículo, demandam esforço coletivo, ações institucionais e vontade política. Desta forma, evidenciarei, no campo da extensão, a ações organizadas e fomentadas no IFSP (Instituto Federal de Educação Ciência e Tec-nologia do estado de São Paulo) para promover a inclusão e o debate da temática em questão de forma efetiva e transformadora, procurando contextualizar tais ações no hall das políticas de âmbito nacional.

Convidado 2: Carlos Santos, UdelaR (Uruguai)

EDUCAÇÃOPedagogia e cidadania

Coordenadora: Deise Cristina de Lima Picanço, UFPR (Brasil)Convidada 1: Dirce Zan, Unicamp (Brasil)Convidado 2: Erick Gregorio Mita Arancibia, USFXCH (Bolívia)

SERVIÇO ALTERNATIVO E VOLUNTARIADOServiço alternativo e voluntário na práxis extensionista

Coordenador: Marcelo C. Carneiro, UNESP (Brasil)Convidada 1: Regina Célia da Silva, Unicamp (Brasil)

“O artigo 143 da Constituição brasileira determina que o serviço militar é obrigatório, mas prevê, no pa-rágrafo primeiro, que “às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempos de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente militar”. No entanto, pouquíssimos brasileiros alegam imperativo de consciência para se eximirem do serviço militar. Parece incrível que passados 27 anos da promulgação da constituição, a sociedade brasileira não tenha conseguido criar uma alternativa ao serviço militar que vise à formação dos jovens para a cidadania e a presta-ção de serviço à comunidade. É preciso pensar em formas de inserção curricular dessa temática e na responsa-bilidade das universidades públicas na formação sobre os direitos civis, a exemplo de países como a Itália onde o serviço civil existe há mais de 40 anos, e onde hoje ele é voluntário e aberto às mulheres. Itália protagonizou conflitos mundiais. Isso sem dúvida motivou um rechaço às armas naquele país; no entanto, em que pesem as diferenças históricas, o mapa da violência aponta dados que são de uma guerra civil: 154 pessoas morreram, em média, a cada dia, vítimas de homicídio no Brasil, em 2012. Ao todo, foram 56.337 pessoas que perderam a vida assassinadas. Houve um crescimento de 13,4% de registros desse tipo de morte entre 2002 e 2104. Que alternativas as universidades públicas, através de projetos de extensão comunitária, podem oferecer aos seus jovens para que eles possam aprender a “servir ao país” e à sociedade de forma pacífica?”

Convidado 2: Marcel Blesio, UNL (Argentina)

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3º Dia - 11 de Outubro (domingo)

PESQUISANDO A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIAAvaliação e Políticas Públicas

Coordenador: Hugo Rodriguez Almada, UdelaR (Uruguai)

ESPORTESDo acesso ao esporte à atuação social: Valorizar o ser humano

Coordenador: Mara Rúbia Alves Da Silva, UFSM (Brasil)Convidado 1: Maria Luíza Tanure Alves, Unicamp (Brasil)

As atividades de extensão desenvolvidas pela Faculdade de Educação Física � FEF - UNICAMP represen-tam uma oportunidade pela comunidade para prática e envolvimento com o esporte, abrangendo diferentes faixas etárias e modalidades esportivas. Estas estão associadas com atividades de ensino e de pesquisa de alunos de graduação e pós-graduação. Dentre estas são desenvolvidos programas de esporte adaptado, voltados para a população com deficiência. Seu oferecimento teve início pela Faculdade de Educação Física da Unicamp em 1988, e desde então tem oferecido diferentes atividades como esportes de aventura para pessoas com deficiên-cia visual ou síndrome de Down, Rugby em cadeira de rodas, Handebol em cadeira de rodas, parabadmintom. O envolvimento com o esporte pela pessoa com deficiência ainda encontra barreiras na escassez de ofereci-mentos de programas, fazendo com que programas da Faculdade de Educação Física - UNICAMP desempe-nhem um papel importante para inclusão da pessoa com deficiência.

Convidado 2: JULIO ENRIQUE PUTALLAZ, UNNE (Argentina)

Deporte y Diseño Universal: acciones para valorizar la persona en el marco de la Responsabilidad Social Universitaria.

El abordaje de la discapacidad obliga a revisar las prácticas y cultura institucionales en las instituciones de educación superior, que modifiquen dinámicas basadas en modelos de perfección que sustentan los discursos de la mayoría de las disciplinas.

El enfoque de derechos propone una nueva mirada de carácter social, que impone fuertes desafíos para modificar imaginarios y saberes de modo de asegurar el acceso de todos en igualdad de oportunidades a la educación, el deporte, el trabajo y la recreación.

La extensión universitaria tiene un gran potencial para impulsar estos cambios, dentro del cual el deporte es una herramienta privilegiada para una verdadera inclusión de la persona en su más amplia diversidad. El diseño universal debe ser abordado en las universidades, ya que promete servir de marco conceptual y metodológico para construir este nuevo paradigma que trascienda el enfoque médico – rehabilitador, incluyendo a todos, incluso a las personas con discapacidad.

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SAÚDESaúde, sociedade e universidade - uma interação necessária

Coordenadora: Carmen Lavras, Unicamp (Brasil)Convidado 1: Roberto Teixeira Mendes, Unicamp (Brasil)Convidado 2: Julio Braida, UdelaR (Uruguai)

Formación del estudiante de me dicina en el primer nivel de atención.Enseñanza aprendizaje en interacción con la comunidad Ámbito urbano y ámbito rural, espacios de formación de los futuros profesionales de la salud.Curricularizacion de la extensión y actividades en el medio de la F de Medicina UDELARExperiencia de curso de trabajo en comunidad conjunto grupo formado por estudiantes de medicina y

escuela de parteras.Influencia de la comunidad en la formación del estudiante universitario del área de la saludUDA (Unidades Docente Asistenciales) del primer nivel de atención Experiencia de formación de recursos

en salud en el marco de la Curricularizacion de la extensión

SAÚDEExtensão ou prestação de serviços à comunidade: área da saúde

Coordenador: Francisco Aoki, Unicamp (Brasil)Convidado 1: Márcia Aparecida Ferreira de Oliveira, USP (Brasil)Convidado 2: Emiliano Ibarrola Zárate, UNA (Paraguai)

MEIO-AMBIENTEQualidade de vida e valores ambientais - a prática cidadã

Coordenador: Ingrid Tapia, UPLA (Chile)Convidado 1: Mohamed Habib, Unicamp (Brasil)Convidada 2: Dalva M. B. Bonotto, UNESP (Brasil)

MEIO-AMBIENTEMeio ambiente e comunidade acadêmica: o que a extensão realmente faz - ou DEVE fazer

Coordenador: Sandro Tonso, Unicamp (Brasil)Convidado 1: Enrique Mihura, UNL (Argentina)Convidados 2: Blas Aseguinolaza e Julieta Lázzari, UNR (Argentina)

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ESPORTESSocialização, ressocialização, educação: o esporte como caminho

Coordenador: Amir Danahir Mendivil Salgueiro, USFXCH (Bolívia)Convidado 1: Marcelo Moraes e Silva, UFPR (Brasil)

Socialização, ressocialização, educação: o esporte como caminho.O debate conceitual sobre o esporte no Brasil: desafios para a sua universalização

O debate conceitual em torno do esporte no Brasil é algo marcado por uma grande polissemia. Existe uma profusão de discursos que apontam para diversas maneiras de aplicá-lo na sociedade. Temáticas como esporte de rendimento, participação, educacional, escolar, desenvolvimento da saúde e inclusão social surgem a todo o momento quando se discute sobre o aproveitamento do esporte no plano cotidiano. Nesse sentido, a presente apresentação procura apresentar essa polissemia de conceitos, indicando que os mesmos acabam dificultando a universalização desta manifestação cultural para toda a sociedade brasileira. Após isso será discutido alguns dos possíveis caminhos para que o esporte seja realmente universalizado no Brasil.

Convidada 2: Denise Vaz Macedo, Unicamp (Brasil)

4º Dia - 12 de Outubro (segunda-feira)

PESQUISANDO A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIAMetodologia e Práticas

Coordenador: Gustavo Menendez, UNL (Argentina)Convidado 1: Felício Murade, Unitau (Brasil)Convidado 2: José Julio Gavião, Unicamp (Brasil)Convidado 3: Raul A. Martins, UNESP (Brasil)

Atuação de alunos multiplicadores entre seus pares para desenvolvimento da autonomia sexual de adolescentes em uma escola de ensino médio

A Universidade Estadual Paulista – UNESP, por suas características, uma universidade pública e gratuita, instalada em 24 cidades do interior do estado de São Paulo, tem entre seus objetivos o trabalho de extensão nas localidades que atua. Nesta perspectiva apresento um trabalho realizado na cidade de São José do Rio Preto, que consiste na formação de agentes multiplicadores entre os próprios alunos, chamados de “pares”, com o objetivo de sensibilizar universitários e alunos do ensino médio para a testagem de HIV e outras DSTs, para práticas de sexualidade prazerosa, segura e responsável, incentivar o uso consistente de preservativos e aproxi-mar estes estudantes das Unidades de Atenção Básica de Saúde (UBS). Os resultados iniciais demonstram que os multiplicadores estão capacitados para trabalhar na prevenção de DST/Aids enfatizando a autonomia sexual.

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TECNOLOGIA SOCIALTecnologia Social - o que, como e porque

Coordenador: Dennys Dozsa, UFPR (Brasil)Convidado 1: Francisco José Carvalho Mazzeu, UNESP (Brasil)

As Tecnologias Sociais, além de contribuírem para a solução de problemas e melhoria da qualidade de vida, são produzidas com a participação das comunidades e dos grupos que irão utilizá-las, adquirindo um sentido para eles. A Extensão Universitária pode ser o espaço privilegiado para a construção e difusão de tecnologias sociais por colocar os pesquisadores acadêmicos em contato com os setores da sociedade que mais necessitam do acesso aos conhecimentos científicos. Para produzir esse tipo de tecnologia é preciso compreender as dife-renças e os elementos em comum entre o saber popular e o científico, entre a teoria e a prática. Ao perceber essa unidade na diversidade, é possível romper as fronteiras entre os tipos de tecnologia (convencional e social) e a fragmentação do conhecimento. No entanto, é preciso sistematizar as tecnologias sociais e buscar o seu reco-nhecimento na universidade e na sociedade. Nesse sentido, serão apresentados alguns exemplos de tecnologias sociais desenvolvidas a partir de projetos de extensão da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp – Campus de Araraquara/SP.

Convidados 2: Maximiliano Toni e Pablo García Giménez, UNR (Argentina)

TECNOLOGIA E PRODUÇÃOInovações tecnológicas: extensão para responsabilidade social

Coordenador: João Frederico da Costa Azevedo Meyer, Unicamp (Brasil)Convidado 1: André Gonçalves, Unicamp (Brasil)

TRABALHO E GERAÇÃO DE RENDATrabalho e geração de renda: propostas extensionistas para o século XXI

Convidada 1: Hilda Aparecida Cunha Sampaio, Rede de Economia Solidária (Brasil)

A Economia Solidária emerge, após a Revolução Industrial, como uma prática econômica alternativa à capitalista, na qual a organização do trabalho ocorre no coletivo. Sob a forma de cooperativas, associações, redes de cooperação e grupos de trabalho, a capacidade individual se potencializa de forma a criar um modus operandi grupal.

A coletividade proporciona ganhos como o crescimento pessoal, a diminuição das despesas operacionais, a geração de renda através do comercio justo e solidário.

A Economia Solidária tem encontrado espaço dentro da Universidade Estadual de Campinas a partir da realização das Feiras mensais. Para muito além da geração de renda, esses eventos proporcionam a interação entre universitários e artesãos, viabilizando o intercâmbio de saberes.

Convidada 2: Mariana Mendy, UdelaR (Uruguai)Convidado 3: PIT CNT

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TECNOLOGIA SOCIALOrganização da sociedade civil: rumos para uma parceria sinérgica

Coordenador: Fernando Irazabal, UdelaR (Uruguai)Convidada 1: Claudia Gatti, UNNE (Argentina)

A partir de vincular la Universidad con Sindicatos de las Provincias de Chaco y de Corrientes y de confor-mar un Equipo de Trabajo integrado por Docentes, Personal No Docente, Graduados y Estudiantes de la Uni-versidad, surgió la necesidad de avanzar en la intervención sobre la problemática de la Violencia en contextos de trabajo con el siguiente objetivo:

Promover herramientas y estrategias para la detección y el tratamiento de la violencia laboral en los lugares o espacios de trabajo a través de la sensibilización, concientización e información a los trabajadores acerca de la problemática para orientar acciones de prevención.

Entre los productos logrados, en conjunto con los actores sindicales, se encuentra un libro digital y 6 (seis) videos que forman parte de una campaña de prevención de la violencia laboral, actualmente en desarrollo.

TECNOLOGIA E PRODUÇÃONovas tecnologias, informação e comunicação: socializando caminhos, pro-postas e desafios

Coordenador: Ricardo Alexino Ferreira, USP (Brasil)Convidada 1: Ariane Porto, Unicamp (Brasil)

Metodologia BEM-TE-VI: A produção audiovisual de crianças e adolescentes sob a ótica da Educo-municação”

O projeto Bem-te-vi vem sendo desenvolvido desde 2005, unindo Pesquisa e Ensino em uma proposta de Ex-tensão que teve início no Brasil e hoje é desenvolvida nos cinco continentes. O projeto tem como base a intercultu-ralidade, multilinguismo e desenvolvimento de tecnologias digitais e sociais. Através dessa metodologia, estruturada a posteriori a partir das ações desenvolvidas,crianças e adolescentes estabelecem diálogos a partir de seus mundos reais (documentários) e mundos ideais (animações e ficções). O projeto já foi desenvolvido no Brasil, Inglaterra, Espanha, Angola, Gana, Bulgária, Japão, Nepal, Nova Caledônia, envolvendo comunidades indígenas, quilombolas, ciganas, crianças cegas, portadores de necessidades especiais e diferentes classes sociais.”

Convidada 2: Irma Passoni, CTI “Renato Archer” (Brasil)

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EDUCAÇÃOInserção da extensão nos currículos de graduação

Coordenador: Leandro Quiroga, UNLP (Argentina)Convidado 1: Daniel Pansarelli, UFABC (Brasil)

Subversões epistemológicas na produção e difusão do conhecimento

Parte-se de uma contextualização e caracterização da maneira tradicional moderna de produção do conhe-cimento, desde a abstração teórica e pautada exclusivamente no uso de um tipo específico de racionalidade, instrumental. Passa-se, então, a uma problematização deste modelo de epistemologia única, instituído no século XVII, aperfeiçoado desde então e ainda vigente em boa parte das atividades de produção de conhecimento. Neste momento, serão apresentadas perspectivas que defendem uma pluralidade epistemológica, demonstran-do a ampliação de horizontes que se apresenta quando o modelo de epistemologia única é ultrapassado. Por fim, na perspectiva de uma das possíveis vias epistemológicas plurais, apresenta a possibilidade de produção de conhecimentos teóricos a partir de realidades práticas vivenciadas, dentre outras, em atividades de Extensão Universitária. Neste último movimento, faz-se presente uma inversão dialética em relação ao modelo tradicio-nal moderno, uma vez que o intento é demonstrar que o ponto de partida para a produção do conhecimento teórico pode ser a ação prática realizada.

Convidada 2: Mariana Boffelli, UNL (Argentina)Convidada 3: Dalva M. de O. Silva, UFU (Brasil)

Inserção da Extensão nos Currículos de Graduação

O Plano Nacional de Educação, Lei Federal nº 13.005, trouxe-nos um desafio, ao mostrar que não basta es-tar escrita na lei para que a curricularização aconteça, já que a mesma já constava do PNE anterior (2001-2011). Talvez devido às dificuldades que traz embutida, apesar dos esforços e empenho da comunidade extensionista, posto que sua implementação impacta a atividade de formação na Universidade de forma bastante intensa. A inserção da Extensão nos currículos dos cursos de graduação, além da sua institucionalização, trará contribui-ção efetiva para a concretização da indissociabilidade Ensino/Pesquisa/Extensão, principalmente na formação dos estudantes, por meio do desenvolvimento de programas e projetos, reforçando o caráter público de nossas instituições e o seu compromisso com a Sociedade. A sua efetividade dependerá, também, de outras ações que precisamos empreender.

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