Rotary em Acção - Julho 2011

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www.rotary.pt Sexta-feira, 29 de Julho de 2011 Ano II Nº 16 Assinatura 6Periocidade Bimestral Director A. Soares Carneiro NOVOS LÍDERES ROTÁRIOS Envolver a comunidade é o lema do próximo ano rotário

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NOVOS LÍDERES ROTÁRIOS Envolver a comunidade é o lema do próximo ano rotário

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Sexta-feira,29 de Julho de 2011

Ano IINº 16

Assinatura6€

PeriocidadeBimestral

DirectorA. Soares Carneiro

NOVOS LÍDERES ROTÁRIOS

Envolver a comunidade é o lema do próximo ano rotário

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2 ROTARY EM ACÇÃOJULHO > AGOSTO 2011

EditorialA. Soares CarneiroDirector

Ficha Técnica

Propriedade: Fundação Rotária Portuguesa NIF: 501129081 Morada: Rua João Machado, 100 - 3º, Salas 303/304, 3001-903 Coimbra; Edição: Gabinete de Comunicação e Imagem do Rotary em Portugal. Director: A. Soares Carneiro Design: Padrão Certo Paginação: O Progresso e Publicidade, Lda Redacção: Ana Lima e Valdemar Jorge Impressão: Diário do Minho Tiragem: 6000 exemplares Periodicidade: Bimestral Contactos: [email protected], Tels.: 239 823 145 / 239 834 348, Fax: 239 837 180. Depósito Legal: 290346/09 Publicação Periódica nº 125744.

Nota

Para que o Rotary em Acção passe a ser a voz de todos os rotários de Portugal, passam a ter à disposição o ende-reço electrónico [email protected], para onde podem enviar notícias dos clubes, eventos programados e todas as outras informações que desejarem. Este endereço passa a servir também para envio de conteúdos para a página oficial do Rotary em Portugal.

O Fim Anunciado do Estado Social

Historicamente a questão dos direitos humanos está ligada à “eterna confrontação entre o poder e a liberdade, em função do carácter simultaneamen-te individual e colectivo da condição humana”.

A sociedade actual é uma sociedade globalizada e é-o por força das novas tecnologias e, principal-mente, dos meios de comunicação em massa.

Simultaneamente o “Estado faliu” porque o Esta-do-Providência não conseguiu dar resposta a uma sociedade de consumo em massa, uma sociedade que deseja um elevado nível de bem estar, o que, consequentemente, leva a um aumento do consu-mo (consumo em massa) e este é a causa da pro-dução massiva de bens e serviços, o que leva a uma forte concorrência, agora a nível internacional.

Tudo isto é agravado porque os meios de comu-nicação em massa permitem uma publicidade mui-to agressiva que, aumentando as necessidades e o desejo, fazem disparar, ainda mais, o consumo.

A falência do Estado-Providência coloca em cau-sa os direitos dos indivíduos às prestações sociais e, assim sendo e com toda a probabilidade, acen-tuará as discriminações positivas apenas a favor de alguns e em detrimento de muitos outros, o que levantará, seguramente, problemas de coesão so-cial e de igualdade de tratamento.

Esperemos pois que a falência do Estado-So-cial não traga consigo, não só sacrifícios injustos, como um agravamento dramático das igualdades sociais.

Porto, Julho de 2011

EDITORIAL

A nova fase de candidaturas a projectos ao abrigo do Regula-mento de Candidatura a Projectos de Apoio da Fundação Rotária Portuguesa (FRP) decorre até 30 de Setembro. Na abertura do ano rotário de 2011/12 o Conselho de Administração da FRP e as gover-nadorias dos dois distritos divul-garam, que para este ano rotário as percentagens de apoio a cada área são: Combate à Fome e Po-breza – 40% do valor do projecto apresentado; Alfabetização e Edu-cação – 35% do valor do projecto apresentado; Promoção de Saúde

– 15% do valor do projecto apre-sentado e Recursos Hídricos e Am-biente – 10% do valor do projecto apresentado.

Após aprovação segundo a valo-ração indicada na cláusula 8.º do regulamento, o projecto apresen-tado recebe a percentagem pré-definida, até um limite máximo de 2.500 euros.

Recorde-se que as candidaturas aos Projectos de Apoio da Funda-ção Rotária Portuguesa são valo-radas (cláusula 8.ª do regulamen-to) tendo em conta os seguintes parâmetros: enquadramento do

projecto nas áreas propostas pelos Governadores, para cada ano ro-tário; enquadramento do projecto nas ênfases presidenciais; impacto social e grau de urgência da acção proposta no quadro da comunida-de a que se destina; número de clubes envolvidos, em regime de parceria, na acção proposta; rela-ção custos/benefícios das acções a executar; ordem de chegada, com registo, para o efeito, da data em que deram entrada na Secretaria da FRP, numerados para o efeito e número de apoios que o clube proponente já teve da FRP.

Candidatura a Projectos de Apoio até 30 de Setembro

Fundação divulgou percentagens de apoio

Em cada edição o Rotary em Acção apresenta-lhe uma página oficial, blogue ou outro espaço na rede onde pode encontrar informação importante, consultar documentos, ficar a par de novidades do Rotary em Portugal e no estrangeiro, mas também ter acesso a bons projectos e a ideias eficazes.

Rotary na Rede

A página www.rotaryatwork.com mostra um exemplo do tra-balho rotário em todo o mundo. Os clubes da região de Ontario, no Canadá, associaram-se a uma associação local, a Com-munity Living Ontario, para aju-

dar habitantes com algum tipo de deficiência, a encontrar um trabalho digno e signficativo.

A página na Internet serve para fazer a ponte entre as empresas e os trabalhadores. Apontam como objectivo ar-

ranjar 100 oportunidades de trabalho em três anos. O mo-vimento apresenta ainda vários casos de sucesso, de jovens portadores de deficiência que encontraram trabalho graças a esta iniciativa.

Exemplo de solidariedade pela integração

www.rotaryatwork.com

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3ROTARY EM ACÇÃOJULHO > AGOSTO 2011 ACTUALIDADE

Biografias

António Augusto Condeem Acção

António Augusto Conde nasceu numa aldeia trans-montana em 29 de Junho de 1932. Depois de termi-nar os estudos liceais e o curso da Escola do Magis-tério Primário, exerceu o ensino oficial em Paços de Ferreira, Cartaxo e Lisboa, onde acabou por se licen-ciar em Filosofia, com tese em Psicologia. Foi profes-sor, trabalhou no âmbito da Psicologia Escolar, mas mais tarde dedicou-se à vida em-presarial privada. Fundou várias empresas que admi-nistrou com sucesso.

Ao Rotary chegou em 1982, ao Clube de Lisboa. Muito activo desde sempre, ocupou inúmeros cargos no seu Clube, mas também no Distrito 1960: esteve na or-ganização da 47ª Conferên-cia Distrital, foi Presidente da Sub-Comissão Distrital da Fundação Rotária Inter-nacional para as Bolsas Edu-cacionais e Culturais, entre muitos outros cargos. Até que em 2004-2005 assumiu a Governadoria do Distrito 1960 com o lema “CELEBRE-MOS ROTARY “. Era a cele-bração do 1º Centenário da Organização e foi um ano memorável a nível mundial. O Distrito 1960 esmerou-se nas suas celebrações, e no dia 23 de Fevereiro de 2005 levou-se em acto um Tedeum na igreja dos Jeró-nimos em acção de graças pela vida e acção de tão

grande Organização. Pela tarde teve lugar uma Sessão Solene no Centro de Con-gressos do Estoril com a pre-sença do Presidente da Re-pública Jorge Sampaio e do Presidente da Assembleia da República, de convidados e de grande número de com-panheiros dos dois Distritos. Nesta memorável sessão foi atribuída ao Rotary, pelo Presidente da República, a Comenda da Ordem de Mé-rito pelos serviços prestados por esta Organização.

No ano do Centenário fundou um clube novo – Rotary Clube de Lisboa - Centennarium, constituído por jovens companheiros, em grande parte vindos do Rotaract. E é a este Clube que pertence actualmente, onde foi recebido de braços abertos e diz ter aprendido bastante nos últimos tem-pos: “Optei pelo clube que tinha criado. Também pela sua juventude Até à minha média idade optei sempre pelo convívio dos mais ve-lhos, para poder aprender pela sua experiência. Agora que começo a ter muita ida-de, gosto de conviver com os jovens para continuar a aprender. Disse isto mesmo na minha tomada de posse no Lisboa – Centennarium. E o meu propósito saiu cer-to: Tenho aprendido bastan-te. E continuarei em Rotary, onde tenho muitos e inesti-máveis AMIGOS”.

A Voz da PóvoaMário Augusto falou de cinema ao Rotary de Vila do Conde

Rotary na Imprensa

Rádio Onda VivaRotários com nova liderança e projecto social

Gazeta das CaldasRotary das Caldas adquire cadeira adaptada para jovem deficiente

Soberania do PovoBanco Alimentar recolheu 7,309 toneladas

Gazeta dos ArcosRotários de Arcos de Valdevez recebem car-ta constitucional

Jornal AudiênciaFerreira Pinto lidera novo ano Rotário no vila nova de Gaia

Mafra HojeAna Anselmo de Castro assumiu a presidência do Rotary Club de Mafra

O SetubalenseRotários de Setúbal unem-se num clube único

Algarve NotíciasRotary Clube de Tavira organizou VI Gala de Beneficência

Rádio VizelaCarlos Martins assumiu presidência do Rotary Club

RibeirinhasUniversidade Sénior de Rotary em Estarreja

O MiranteJosé Cunha é o novo presidente do Rotary Clube de Santarém

Por todo o país, a imprensa local, regional e nacional reconhece o trabalho dos rotários em prol da comunidade. O Rotary em Acção dá agora a conhecer algumas das principais actividades do Rotary que fizeram notícia na comunicação social.

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4 ROTARY EM ACÇÃOJULHO > AGOSTO 2011DESTAQUE

Novo Governador do Distrito 1960, José Coelho

“Mudar não significa colocar tudo em causa, mas antes adaptar e aprimorar”

Gostaria que recuasse no tempo e nos recordasse a sua entrada em Ro-tary e qual foi a sua principal motiva-ção.

A minha entrada na Organização re-monta a Setembro de 1987. Antes de entrar tinha já uma certa curiosidade e interesse em conhecer melhor os propó-sitos do movimento, porquanto algumas das pessoas que compunham o Rotary Club de Setúbal na altura eram do meu conhecimento pessoal e tratando-se de pessoas com um elevado estatuto mo-ral e de intervenção cívica na sociedade, pelo facto de serem membros desta or-

ganização, só poderiam atestar a virtu-osidade da mesma. Deu-se, entretanto, a feliz coincidência de um colega de tra-balho na altura ser membro do Rotary Club de Loures (companheiro Luís Fili-pe), que me explicou em detalhe os pro-pósitos do movimento e, perante o meu interesse redobrado, conversou com um companheiro do Rotary Club de Setúbal, companheiro esse que viria a ser o meu padrinho. Trata-se do companheiro Leo-nardo Neto Pereira.

Devo, portanto, a estes dois compa-nheiros a honra de pertencer agora ao meu clube e a esta organização.

Sendo assim tenho dois padrinhos, um de registo e outro de baptismo, por as-sim dizer.

Mas não se pense que a entrada foi imediata. Nesse tempo antes de se entrar para Rotary éramos “sujeitos” a uma aná-lise muito detalhada. Assisti, por isso, a inúmeras reuniões do clube antes da pro-posta para a minha entrada ser aprovada (por unanimidade). Enfim e para concluir, passados todos estes anos, a minha mo-tivação para servir, alicerçada no compa-nheirismo e exemplo de tantos cidadãos que eu sempre admirei, encontrou no Rotary essa oportunidade. Os meus me-

“Nesse tempo antes de se entrar para Rotary éramos “sujeitos” a uma análise muito detalhada.”

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5ROTARY EM ACÇÃOJULHO > AGOSTO 2011

lhores amigos são rotários.O Rotary tem-se adaptado ao longo dos

tempos, que diferenças verifica entre o Rotary dessa altura e o Rotary de hoje?

Embora os princípios e a “razão de ser” do movimento permaneçam intactos des-de a sua fundação, existem hoje desafios e oportunidades de servir muito próprios da realidade da época que atravessamos. As desigualdades serão porventura hoje mais evidentes e o “espaço” de interven-ção dos rotários é mais amplo. Rotary or-ganizou-se, sistematizou as suas acções e procedimentos, modernizou a sua estru-tura com meios de comunicação e trata-mento da informação.

Assistiu-se, e em boa hora, à entrada de companheiras; Rotary aumentou a sua presença em número de países e regiões geográficas, aumentou também conside-ravelmente o número de clubes. O Rotary consolidou-se como a maior organização de serviços do mundo, capaz de empre-ender uma das maiores campanhas de saúde pública não governamental de que há memória – a erradicação da poliomie-lite no mundo. O Plano de visão de Futu-ro da Rotary Foundation é outro exemplo da adaptação estratégica de Rotary. Em suma, Rotary tem avançado imenso neste seu percurso de ajudar a mudar o mun-do. Sem Rotary a humanidade não seria a mesma.

Neste novo ano, o que é que os Rotá-rios do Distrito 1960 podem esperar do seu Governador?

Trabalho, dedicação, entusiasmo, contri-buir para dar continuidade às coisas que fazemos bem e incentivar à mudança de coisas que ainda não fazemos ou fazemos em desacordo com os tempos que cor-rem.

Apenas como exemplos demonstrativos da inovação que pretendemos introduzir, destaco a execução do Guia Distrital con-junto dos dois Distritos portugueses (1960 e 1970), a realização conjunta do Seminá-rio de Formação dos Presidentes Eleitos e Assembleia Distrital, a realização de Visi-tas Oficiais do Governador aos clubes em conjunto com vários clubes, a criação da Biblioteca Rotária com todo o manancial de informação num único acesso digital e o incentivo aos clubes para a criação e uti-lização de meios de comunicação em rede, nomeadamente o facebook e a mailing list de Rotary (inforotary).

Qual será a sua grande prioridade durante o mandato?

Ajudar a fortalecer os nossos clubes, au-

mentar a nossa notoriedade na comunida-de, através do incentivo à divulgação da-quilo que os nossos clubes fazem tão bem pelas suas comunidades e dar o maior en-foque possível aos serviços humanitários.

Estes objectivos de natureza mais geral têm sido transmitidos aos novos dirigen-tes dos clubes, nomeadamente aos seus Presidentes, de uma forma mais detalhada sob a forma de Metas a atingir, nos vários eventos de formação e preparação das novas lideranças levados a cabo antes do início dos seus mandatos.

Outro dos objectivos principais do nosso ano de mandato será a promoção da Con-venção Internacional de RI de Lisboa/2013. Este vai ser o maior evento rotário a que o nosso país já assistiu. Por isso, é nossa obrigação promovê-lo por todas as formas ao nosso alcance.

Neste momento, qual lhe parece ser a principal dificuldade dos clubes do Distrito?

O nosso Quadro Social e o reflexo da crise nos recursos financeiros dos clubes e dos próprios companheiros.

De que forma pretende ultrapassá-la?

É preciso renovar o nosso quadro so-cial com rotários mais jovens e senhoras e diversificar o mesmo, com o máximo de classificações profissionais relevantes na comunidade. Para além disso, é igualmen-te relevante promover programas alician-tes para despertar o interesse quer dos próprios membros do clube, quer da co-munidade, bem como divulgar as nossas acções, coisa que muitos clubes ou ainda não fazem, ou fazem “timidamente”.

Relativamente aos efeitos da crise nos nossos recursos, tratar-se-à de apelar à nossa criatividade e envolvimento com parceiros, mas tendo em conta que os ro-tários sempre foram criativos, nestas situ-ações irão decerto superar-se. O trabalho “em rede” é também fundamental nos tempos que correm.

Em termos de pontos fortes do Distri-to 1960, quais são aqueles que podem dar ainda mais força ao movimento?

Sem dúvida alguma, o companheirismo é o grande cimento da nossa acção. Por ou-tro lado, as dificuldades que as nossas co-munidades atravessam aumentou o nosso espaço de intervenção. Este é, paradoxal-mente, um desafio acrescido que se coloca a todas as rotárias e rotários do nosso Dis-trito e também de todo o país e estou con-vencido que será uma mola impulsionadora na “vocação” do nosso movimento.

Outro dos “pontes fortes” do Rotary em Portugal será a realização da Conven-ção Internacional de RI de Lisboa/2013 e estou certo que todas as companheiras e companheiros do nosso país e mais espe-cificamente do nosso Distrito 1960 se vão empenhar e transcender para fazer desta a melhor Convenção a que o mundo rotário já assistiu.

Qual a sua opinião acerca do lema deste ano “Conheça a Si Mesmo para Envolver a Humanidade”? De que for-ma vai aplicá-lo no seu mandato?

Temos a “sorte” de este ano ter um Pre-sidente que resolveu “mexer com o nosso interior”, com a nossa condição de rotá-rios, enfim com a “substância” da nossa missão.

“Conheça a Si mesmo para Envolver a Humanidade” foi o lema que o Presidente

de Rotary International, Kalyan Banerjee, escolheu para servir de mote ao ano rotá-rio 2011/2012. A sua apresentação na As-sembleia Internacional de RI em San Diego foi extremamente inspiradora e, acima de tudo, despertadora de consciências.

Sou rotário há quase 24 anos e, como muitos dos companheiros, já vivi muitos momentos emocionantes e significativos durante a minha vida rotária. Contudo este foi um dos mais marcantes, pois não houve ninguém que ficasse indiferente ao discurso de anúncio do lema.

Teremos de reconhecer que é um lema que nos dá que pensar, essencialmente na nossa condição de rotários e no papel que nos está reservado neste mundo tão cheio de problemas e com tantas desigualdades.

Pela primeira vez desde que há memória em Rotary, um Presidente assume a Mudan-ça como uma das suas Ênfases. De facto e por norma, as mesmas têm assentado em objectivos, obras, metas a alcançar, enfim, apelos à concretização de determinadas “task forces”. Ao contrário, o Presidente Ba-nerjee convida-nos à reflexão. Ele fala-nos em Família, em Continuidade e em Mudan-ça. São estas as três Ênfases Presidenciais deste ano.

É uma análise muito simples, mas tão adequada aos dias de hoje. Os rotários sem-pre foram criativos e hoje precisamos desa-fiar cada clube a ser realista e funcionar de acordo com os desafios do nosso tempo. Mudar não significa colocar tudo em causa, mas antes adaptar e aprimorar.

Mahatma Gandhi disse um dia: “Você deve ser a mudança que deseja ver no mundo”. Estou certo de que conseguire-mos em conjunto, à nossa dimensão, aju-dar a mudar o mundo. É por isso e para isso que somos rotários. E a força para o fazer virá de dentro de nós próprios.

DESTAQUE

“Outro dos pontos fortes do Rotary em Portugal será a realização da Convenção Internacional de RI de Lisboa/2013.”

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6 ROTARY EM ACÇÃOJULHO > AGOSTO 2011DESTAQUE

António Goes Madeira, Governador do Distrito 1970

“SOU ROTÁRIO POR CONVICÇÃO E POR EMOÇÃO”

Sei que a sua entrada no movimento rotário foi especial. Como recorda es-ses momentos?

Momentos existem na nossa vida que, pela sua importância, nos dei-xam uma marca impressiva e que mar-cam o nosso percurso. A minha entra-da em Rotary é claramente um deles. Fui admitido no RC Viseu em 4 de Janei-ro de 1985, dia da visita do Governador Rui Sequeira ao Clube. Fui apadrinhado pelo Companheiro José Manuel Oliveira, então um jovem na idade e no Clube. Rotary não era para mim desconhecido, pois sou oriundo de uma família de ro-tários - o meu pai, o meu avô materno

e um tio irmão do meu pai. O meu pai, Fernando Madeira, já era membro do RC Viseu quando eu nasci e tendo abraçado o ideal rotário como padrão de vida, edu-cou-me dentro dos princípios da solidarie-dade, da atenção e respeito pelos outros, e sobretudo pela disponibilidade e grati-ficação interior de Servir os que de nós precisam, mas preservando sempre a sua dignidade - os princípios que norteiam a acção rotária. A minha mãe, Melita, co-mungou desta vocação de meu pai, incen-tivando-o e acompanhando-o nos eventos rotários que então se realizavam. E foi assim que, ainda de calções, acompanhei os meus pais diversas vezes em reuniões de Clube e em Conferências de Distrito e

conheci e aprendi a respeitar muitos dos seus amigos que eram rotários. E, aos 14 anos, tive a oportunidade de integrar um grupo de Intercâmbio de Jovens que, du-rante 1 mês, esteve em casa de rotários franceses de Clubes geminados com o Clube de Viseu. E esta inolvidável experi-ência, que se repetiu nos 2 anos subse-quentes, constituiu um enriquecimento pessoal que me marcou para sempre. Sou rotário por convicção e por emoção e a Isabel e eu temos procurado incutir nos nossos filhos e agora já também nos nossos netos os valores intemporais do rotarismo.

Tendo entrado formalmente em Rotary após o falecimento do meu pai tenho pro-

curado, também como rotário, ser digno da sua memória.

O que podem os rotários do Distri-to esperar do novo Governador neste novo ano?

As Companheiras e os Companheiros podem contar com o meu total empenho e dedicação no apoio aos Clubes, para que, conjuntamente com os Companhei-ros que integram a equipa Distrital, possa-mos alcançar os objectivos previstos, dig-nificando o Distrito. É minha intenção dar, também, uma particular atenção às rela-ções interpessoais, pois valorizo o diálogo franco e aberto como meio de potenciar

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7ROTARY EM ACÇÃOJULHO > AGOSTO 2011 DESTAQUE

o Companheirismo, elemento fundamen-tal para o desenvolvimento harmonioso da acção rotária. Sinto-me motivado e procurarei transmitir essa motivação aos Clubes, sempre no respeito pela sua au-tonomia.

O que destaca do plano de activida-des para este ano? Qual é a sua prio-ridade.

A Governadoria estabeleceu e divulgou em devido tempo as Metas para este ano rotário. Elas constituem um todo pelo que me parece desajustado estar a particularizar alguma. No entanto, e para responder con-cretamente à pergunta e tendo em atenção que Rotary se materializa através da acção dos Clubes, penso que o Quadro Social, nas suas vertentes da retenção e crescimento, tem de merecer uma atenção privilegiada.

Globalmente temos que contribuir para o fortalecimento dos clubes, dar maior enfoque aos serviços humanitá-rios e melhorar a divulgação da acção rotária dos Clubes junto das comuni-dades para que estas a reconheçam. Uma outra preocupação do Distrito, nes-te ano rotário, é contribuir para a divulga-ção da Convenção de RI de Lisboa 2013, motivando os Companheiros a participa-

rem neste acontecimento rotário tão rele-vante e tão importante para Portugal.

Quais são as suas principais linhas orientadoras, o lema principal?

O Lema que o Presidente de RI Kalyan Banerjee nos propõe para este ano, “Co-nheça-se a Si Mesmo para Envolver a Hu-manidade”, remete-nos para nós próprios, convoca-nos para uma atitude introspec-tiva que nos conduzirá a avaliarmo-nos como rotários. Assim, se é absolutamen-te pertinente sabermos O Que é Rotary, não podemos deixar de nos questionar, também, sobre Quem é Rotary. Por outro lado ao estabelecer novas ênfases – Famí-lia, Continuidade e Mudança – abre-nos um caminho a trilhar, um pano de fundo

que enquadrará a nossa acção rotária. Se bem que as três sejam complementares, há que reconhecer que a “Mudança” en-cerra um forte e explícito apelo à necessá-ria e imperiosa adaptação de Rotary a um mundo em permanente transformação, suscitando a abertura dos Clubes à ade-quação de procedimentos que, no respei-to pelos os ideais rotários fundadores do movimento, estejam conformes com as exigências da vida das pessoas nos dias de hoje.

Qual acredita ser a principal dificul-dade do Distrito neste momento?

As graves dificuldades com que o nosso país se confronta não deixam de afectar também os Clubes rotários. A crise efecti-

va que se sente e que, por ventura, se irá agravar nos próximos tempos, potencia, também, o desânimo e a descrença de alguns. É pelo menos contra este último factor que teremos combater, pois Rotary é esperança e baseia-se na capacidade de reagir contra a adversidade.

E qual a principal característica que pode fortalecer?

Potenciar os valores intemporais de Rotary que fomentam a essência da sua dinâmica e que assentam no seu capital mais precioso – os rotários. Aglutinados pelo cimento do Companheirismo, eles são o garante da diversidade, da criati-vidade e do empenhamento com que se implementa a acção rotária.

“Globalmente temos que contribuir para o fortalecimento dos clubes, dar maior enfoque aos serviços humanitários e melhorar a divulgação da acção rotária.”

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8 ROTARY EM ACÇÃOJULHO > AGOSTO 2011FRP

II Bienal Internacional de Pintura – Bolsa FRP 2011

Jovens vencedores receberam bolsas na CovilhãA Fundação Rotária Portuguesa (FRP)

entregou as bolsas de estudo aos vence-dores da II Bienal Internacional de Pintura – Bolsa FRP 2011. A cerimónia teve lugar no decorrer da XXVIII Conferência do Dis-trito 1970 na Covilhã.

Os vencedores da II Bienal Internacio-nal de Pintura – Bolsa FRP 2011, Filipe Manuel Cortez Andrade, Maria Trabu-lo (representação composta por duas

obras) e Jeremy Gomes de Carvalho, re-ceberam bolsas no valor de 4.500 euros; 2.000 euros e 1.000 euros, respectiva-mente.

Recorde-se que o júri constituído por José-Luís Ferreira, (presidente), presiden-te do Conselho Geral da ANAP – Associa-ção Nacional de Artistas Plásticos/Comité Nacional Português para a AIAP/Unesco; Joana Costa Brites, mestre em História de

Arte, doutoranda em História de Arte e professora de História de Arte Contempo-rânea e Métodos de Investigação em His-tória de Arte na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Francisco Rosa Dias, professor de Estética na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, decidiu ainda (conforme consta da acta do concurso) atribuir declarações de mérito à represen-tação de onze autores (19 trabalhos no

total, sem qualquer peça rejeitada).A II Bienal Internacional de Pintura –

Bolsa Fundação Rotária Portuguesa teve como parceiro na organização o Rotary Club de Coimbra.

A comissão organizadora foi presidida por Isabel de Carvalho Garcia e integrou ainda os rotários António Amorim Costa, José Ribeiro Ferreira, Manuel Rodrigues e António Brázio Gomes.

Jeremy Gomes de Carvalho

Rotary em Acção (R.A.) – Fala-nos do teu percurso artísti-co. Quando é que te interessaste pelas artes plásticas?

Jeremy Carvalho (J.C.) – As artes plásticas revelaram-se desde de muito cedo como uma evidência, mesmo não tendo nenhum artista na família. Contudo, os meus pais sempre tiveram alguma sensibilidade e ligação à Arte, enquanto consumidores. Creio que ter tido a família que tive e ter nascido e vivido em Paris até à pouco foi fulcral para a minha formação e escolha de um futuro na Arte.

R.A. – Como vê o público a tua pintura. És bem recebido?J.C. – Creio que o público é o alvo mais indicado para respon-

der a esta questão. Tive um professor que me disse, que o meu trabalho nunca seria, “para um público fácil ”. Acredito que esta observação responda a questão… melhor que eu.

R.A. – O que te levou a concorrer à II Bienal Internacional de Pintura – Bolsa Fundação Rotária Portuguesa 2011?

J.C. – Um dos meus professores falou-me do prémio e convidou-me a participar. Pretendia participar, mas parecia muito cedo para

isso, apontando sempre para o próximo ano. Mas avancei, com a também vencedora Maria Trabulo, e foi uma experiência muito positiva.

R.A. – Qual foi a tua reacção quando soubeste que o júri te tinha atribuído o 3.º prémio? Foi uma boa sensação?

J.C. – Foi peculiar. Fiquei dividido entre o contentamento e a insatisfação.

Contentissimo por ser premiado na Bienal de Pintura, contudo não satisfeito por não ter atinjido o primeiro.

R.A. – Estás a frequentar o 3.º ano de Pintura na Faculdade de Belas Artes do Porto. Quais são os teus projectos para o futuro?

J.C. – Continuar a formar-me em artes plásticas e especializar-me na área da pintura. Também, estou a desenvolver uns trabalhos em vidro: mais ligados a área da escultura.

R.A. – Como vais aplicar a Bolsa que agora recebeste?J.C. – Investir em materias de produção artística para realizar

mais trabalho.

O que disseram os premiados

Filipe Manuel Cortez Andrade

Rotary em Acção (R.A.) – Fala-nos do teu percurso artísti-co. Quando é que te interessaste pelas artes plásticas?

Filipe Cortez (F.C.) – O meu interesse pelas artes plásticas foi algo que se foi desenvolvendo ao longo de toda a minha for-mação. Após os meus 17 anos esse interesse passou a ser visto de uma forma mais séria, e com outra responsabilidade. Actual-mente a minha vontade é valorizar cada vez mais a cultura, mais propriamente a pintura que se desenvolve no nosso país.

R.A. – Como vê o público a tua pintura. És bem recebi-do?

F.C. – Sim, a recepção do meu trabalho é normalmente bem vista, no entanto, algumas pessoas sentem uma sensação de al-guma intranquilidade devido ao forte aspecto das minhas pintu-ras, chegando por vezes a ter um aspecto um pouco mórbido ou violento. Contudo a crítica tem sido sempre bastante positiva.

R.A. – O que te levou a concorrer à II Bienal Internacional de Pintura – Bolsa Fundação Rotária Portuguesa 2011?

F.C. – A óptima bolsa que esta Bienal propunha e o ser mais uma forma de promover e divulgar o meu trabalho.

R.A. – Qual foi a tua reacção quando soubeste que o júri te tinha atribuído o 1.º prémio? Foi uma boa sensação?

F.C. – Claro, foi óptima. Fiquei mesmo muito contente.R.A. – Estás a frequentar o 1.º ano de Mestrado em Pintu-

ra na Faculdade de Belas Artes do Porto. Quais são os teus projectos para o futuro?

F.C. – Acabar o mestrado e continuar a mostrar o meu traba-lho em concursos e exposições dentro e fora de Portugal.

R.A. – Como vais aplicar a Bolsa que agora recebeste?F.C. – Investir no meu trabalho, pois é uma profissão que re-

quer bastantes gastos.

Maria Trabulo

Rotary em Acção (R.A.) – Fala-nos do teu percurso artístico. Quando é que te interessaste pelas artes plásticas?

Maria Trabulo (M.A.) – O interesse pelas Artes Plásticas surgiu de uma forma muito natural, não posso considerar quando surgiu por certo, porque tem sido sempre presente e crescente de uma forma bastante positiva.

R.A. – Como vê o público a tua pintura. És bem recebida?M.A. – Avaliando pela receptividade dos meus trabalhos quer em

pintura quer em outros meios artísticos como fotografia, vídeo, ins-talação e escultura, diria que são bem sucedidos. Não tenho ainda currículo para poder dizer que tenho um “público” mas até agora os passos têm sido positivos, o que me encoraja a continuar.

R.A. – O que te levou a concorrer à II Bienal Internacional de Pintura – Bolsa Fundação Rotária Portuguesa 2011?

M.A. – Soube da Bienal a partir de um professor de pintura da Faculdade em que estudo. As condições de participação pareceram-me óptimas e o prémio bastante incentivador para mim que invisto muito no trabalho que produzo.

R.A. – Qual foi a tua reacção quando soubeste que o júri te

tinha atribuído a 2.ª Bolsa? Foi uma boa sensação?M.A. – Com certeza que sim, é sempre uma excelente sensação

ser premiada pelo esforço e dedicação depositados em algo. Além de que ser premiada com a 2.ª Bolsa é um enorme incentivo para continuar o que faço. Aproveito para agradecer ao Júri que me se-leccionou, assim como a todos por parte do Rotary Club de Coimbra que acreditaram o meu trabalho e dos meus colegas, e contribuem de forma tão generosa para o nosso futuro.

R.A. – Estás a frequentar o 4.º ano de Pintura na Faculdade de Belas Artes do Porto. Quais são os teus projectos para o futuro?

M.A. – Agora pretendo finalizar os estudos e realizar o programa Erasmus na cidade de Reiquejavique, na Islândia, que está previsto para 2012. Mais tarde certamente optarei por continuar os estudos superiores num mestrado da minha área.

R.A. – Como vais aplicar a Bolsa que agora recebeste?M.A. – Tal como referi, invisto bastante no meu trabalho, e com

toda a certeza que aplicarei a Bolsa na produção de trabalho, que me dará a oportunidade de utilizar materiais e técnicas que me eram inacessíveis pelos altos custos.

Page 9: Rotary em Acção - Julho 2011

9ROTARY EM ACÇÃOJULHO > AGOSTO 2011 FRP

Viseu foi o palco escolhido para a cerimó-nia de transmissão protocolar de tarefas do Conselho de Administração da Fundação Ro-tária Portuguesa (FRP). Diamantino Gomes (RC Senhora da Hora) sucede na presidên-cia a Frederico Nascimento (RC Setúbal). A cerimónia decorreu em tom festivo, com a presença de representantes rotários de todo o país.

O recém-empossado presidente alicerçou a intervenção de tomada de posse em três palavras «misto de felicidade, alguma sauda-de, e uma permanente gratidão».

E explicou a saudade dos tempos de bolseiro do RC Luanda, quando mensalmente ia rece-ber a bolsa de estudo junto do então responsá-vel engenheiro Vítor Neves da IBM, em Luanda e as «reuniões anuais do clube em que eu par-ticipava como bolseiro juntamente com todos os outros bolseiros». Desses encontros lembra ouvir falar de uma Fundação de rotários «que na Metrópole dava bolsas de estudo a estu-dantes carenciados, tal como nós os bolseiros do RC de Luanda (…) 50 anos depois estou eu a presidir ao CA dessa mesma Fundação».

«Confesso que sinto uma enorme gratidão aos rotários dessa época e os que a eles se-guiram, que tiveram essa visão educativa e social e souberam interpretar as necessida-des de apoio social e educativo das famílias e da sociedade portuguesa em geral, durante todos estes anos. Costumo dizer que se sou aquilo que sou, aos meus Pais e ao Rotary, especificamente ao RC de Luanda, e à FRP o devo», sublinhou Diamantino Gomes.

O novo presidente do CA sustentou ainda que «poucos rotários terão a oportunidade de presidir aos destinos duma organização que os apoiou, e que influenciou positiva e decididamente as suas vidas, como no meu caso. Interpreto isso como uma honra, e sin-to uma enorme felicidade e alguma expecta-tiva neste desempenho».

Diamantino Gomes colocou depois ênfase na atitude que o novo CA da FRP terá e que saberá honrar o legado de 52 anos de acção da funda-ção. «Faremos tudo o que estiver ao nosso alcan-ce para continuarmos a engrandecer a FRP».

No capítulo dedicado à juventude afirmou que será dada continuidade aos programas culturais, nomeadamente aos prémios, bol-sas de Prosa e Poesia, Pintura, Cântico Lírico e Bolsa Paul Harris. A imagem pública de Rota-ry continuará a expandir-se não só através da colaboração com as duas Governadorias, mas também com a dinamização do jornal Rotary em Acção, o sítio na Internet, o facebook, os guias distritais conjuntos e as cartas mensais, a par da criação de «correios electrónicos espe-cíficos entre os rotários, a criação de uma base de dados permanentemente actualizada».

«Procuraremos fazer compreender melhor, interna e externamente ao País, dentro e fora do movimento rotário, e a responsáveis de Rotary International e da Rotary Founda-tion, o papel que a FRP tem desempenhado e continuará a desempenhar, no apoio aos clubes e às Governadorias, bem como à so-ciedade portuguesa em geral».

Diamantino Gomes deixou ainda um ape-lo a todos os companheiros e companheiras que «procurem conhecer melhor e com ple-nitude a FRP». Dirigindo-se a Frederico Nas-cimento, dedicou-lhe uma palavra de apreço «pelo magnífico trabalho que desempenhou como presidente da FRP. Obrigado Frederico pelo que fizeste e nos ensinaste».

Frederico Nascimento desejou sucesso ao novo CA

Frederico Nascimento, na hora da despedi-da, falou de mudança «palavra que o novo presidente do RI coloca no centro do discur-so e da narrativa (…), dando-lhe honras de ênfase presidencial» e de novos horizontes afirmando que «o CA, da FRP, ao qual tive a honra de presidir, não se deixou ficar re-fém do passado; glorioso, sim, mas passado e quis, justamente, projectar uma nova visão para o futuro. Olhar para o horizonte que te-mos perante nós e tentar ver mais longe».

No último discurso que proferiu Frederi-co Nascimento lembrou ainda as principais acções e iniciativas que o CA da FRP, sob a sua presidência concretizou nos últimos três

anos. Não esqueceu um especial reconheci-mento aos governadores «Henrique Maria e Teresa Mayer; Mário Rebelo e Manuel Cor-deiro; Armindo Carolino e Joaquim Esperan-ça, cuja acção muito ajudou e prestigiou a nossa Fundação».

A propósito dos agradecimento dirigiu também uma palavra de agradecimento aos companheiros(as) que trabalharam «afin-cadamente, para que a FRP possa cumprir com as suas responsabilidades» a todos com quem trabalhou no CA, CS e CRC, bem como aos funcionários «Vladimiro Santos, José Martins e Ana Costa, sempre disponí-veis para atender aos pedidos e solicitações dos clubes».

Aos novos administradores e membros da CRC que tomaram posse desejou os «maio-res sucessos no desempenho das suas fun-ções» e acrescentou «deixo, por isso, com tranquilidade e com a noção do dever cum-prido, o cargo de presidente do CA da FRP e entrego-o a um homem bom. Diamantino Gomes, de quem podemos ter a certeza de que vai continuar a trilhar este caminho e a promover e provocar as mudanças que de-vem acontecer».

O novo elenco do CA

O Conselho de Administração está as-sim constituído: Assembleia de Clubes – presidente, José Matias Charneca Coe-lho (RC Setúbal); vice-presidente, António Góis Madeira RC Viseu). CA – presiden-te, José Diamantino Martins Gomes (RC Senhora da Hora); vice-presidente Maria Teresa Rosa Mayer (RC Seixal); vogais – Felizardo José Valverde Cota (RC Lisboa-Belém); Alberto Mourão Soares Carneiro (RC Paredes);

Manuel Domingos Cunha da Silva (RC Viana do Castelo); José António Noguei-ra dos Santos (RC Figueira da Foz); José Manuel Veiga Testos (RC Portela); Manuel Cabral de Deus Amaral (RC Coimbra San-ta Clara); Mara Ribeiro Duarte (RC Algés); Silvério Guerreiro (RC Loulé) e José Ribeiro Ferreira (RC Coimbra). Comissão Revisora de Contas – presidente, António Francisco de Almeida Domingos (RC Cascais-Estoril);

vice-presidente, Vítor Manuel Lopes Simões (RC Guarda) e vogal relator, An-tónio Manuel C. de Sousa Fortunato (RC Montijo).

Tomada de posse do novo Conselho de Administração

Diamantino Gomes: «tudo faremos para continuar a engrandecer a FRP»

Page 10: Rotary em Acção - Julho 2011

10 ROTARY EM ACÇÃOJULHO > AGOSTO 2011DISTRITO 1960

Fusão dos Clubes de Setúbal e Setúbal-Sado

Gala solidária em Tavira

O Clube de Tavira organizou a sua VI Grande Gala de Benefi-cência na Pousada de Tavira – Convento da Graça, sendo entida-de beneficiária “O Pontão”- Associação de Solidariedade Social da Conceição de Tavira, uma instituição de Solidariedade Social que tem por objectivos a promoção social de carácter cívico, beneficen-te e filantrópico, dos diferentes grupos etários da população.

Palestra sobre Crianças Soldado

O Rotary Club Cascais-Estoril organizou mais uma palestra no dia 14 de Junho. Paula Cremon (Directora do Departamento Juridico da Cruz Vermelha Portuguesa) foi à sede do Clube falar sobre “Crian-ças Soldado”, às 21h30.

Palestra sobre Lixo Espacial

No dia do seu 6º Aniversário, o Rotary Club Lisboa Centennarium realizou a palestra “LIXO ESPACIAL: o Anel Artificial da Terra”, por Isabel Pessôa-Lopes.

Prémio de aluna companheira

Em sessão plenária com alunos e Direcção da Escola Básica 2+3 Professor Galopim de Carvalho, o R. C. Amadora e elementos repre-sentativos dos Serviços Profissionais da Equipa Distrital, entregaram a uma aluna do 9ºC o Diploma de ALUNA MELHOR COMPANHEIRA, eleita pela maioria dos colegas.

Visita de clube italiano

O Rotary Club Cascais-Estoril recebeu os Companheiros do Rotary Club Varedo e Del Seveso (Distrito 2040), clube geminado de Itália. Em 2009 ocorreu a visita do Rc Cascais-Estoril a Itália e, em 2011, os Companheiros Italianos retribuíram a visita, deslocando-se proposi-tadamente para estarem presentes no 40º Aniversário do Clube.

Bolseiros e patrocinadores em convívio

Inserido no mês dedicado à Fundação Rotaria Portuguesa, o Rota-ry Clube Cascais-Estoril convidou os seus Bolseiros e Patrocinadores para um jantar de confraternização. No evento procedeu-se à entre-ga de Diplomas de Reconhecimento de Mérito dos Patrocinadores, pelas boas acções praticados e pela ajuda que tal proporciona ao futuro dos jovens Bolseiros.

Palestra sobre fiscalidade

O Rotary Club Cascais-Estoril realizou uma palestra subordinada ao tema “Os Desafios da Fiscalidade”, proferida por Miguel Real Mendes. A palestra realizou-se na sede do Clube. O orador apro-veitou o momento para esclarecer as dúvidas dos presentes sobre a actualidade e o futuro fiscal.

O Rotary Clube de Setúbal e o Rotary Clube de Setúbal Sado são, a partir do dia 1 de Junho de 2011, um único clube, deno-minado Rotary Club de Setúbal, fusão aprovada por Rotary Inter-nacional e a primeira realizada a nível mundial, por iniciativa de clubes.

O principal objectivo é criar um clube mais forte, como afirmou

o Presidente do Rotary Clube de Setúbal para o novo ano rotário de 2011/2012, Neto de Campos. Opinião reforçada pelo Presiden-te do Rotary Clube de Setúbal 2010-2011 - Armando Serra - que sublinhou que esta fusão foi uma situação “bastante na-tural, visto que ambos os clubes já trabalhavam em conjunto para actividades e eventos em prol da

comunidade e em Rotary”. Pre-sidente do Rotary Clube Setúbal Sado 2010-2011 e Vice Presiden-te do Rotary Clube de Setúbal 2011-2012, Carla Tavares justi-ficou a decisão com o aumento da produtividade na prestação de serviços de ambos os clubes e com a transmissão da imagem pública de Rotary num prisma global na cidade de Setúbal.

O Projecto Estágio Por Um Dia teve início no ano Rotário 2009-10, por iniciativa conjunta de Rita Pedro, enquanto Representante Distri-tal D1960 e de Inês Costa, dos Serviços Profissionais.

Estágio Por Um Dia permite aos jovens estagiarem profissional-mente durante um dia numa empresa do sector privado ou público, acompanhados por um rotário do Distrito 1960. Desta forma, o que se pretende é contextualizar os jovens no mercado de trabalho, mos-trar-lhes a diferença entre os livros e a realidade, bem como dar-lhes a conhecer os programas de Rotary para a juventude e todas as opor-tunidades de desenvolvimento pessoal.

Ana Luísa Fernandes, aluna do Mestrado de Ciências Farmacêuticas que passou o seu dia na Farmácia António Lucas, no Entroncamento, confirma: “Tive a oportunidade de perceber toda a dinâmica que envol-ve o medicamento, desde a base farmacológica e sua aplicabilidade ao receituário, transporte e distribuição, armazenamento e acondiciona-mento dos medicamentos na farmácia. Familiarizaram-me com os ser-viços prestados no âmbito dos testes de diagnóstico e administração de vacinas não incluídas no Plano Nacional de Vacinação. Passei ainda pelo escritório da Farmácia, onde a contabilidade vai sendo organizada.”

Apoio a jovens profissionais

Projecto Estágio Por Um Dia

No âmbito do Projecto “Dê uma tampa à indiferença”, um dos mais emblemáticos do Rotary Clube de Sintra, no passado dia 25 de Junho teve lugar a entrega de 70 cadei-

ras de rodas, no Palácio Valenças.O evento contou com a presen-

ça da Presidente, Teresa Amaral, do Vice-Presidente da Câmara Mu-nicipal de Sintra, Marco Almeida,

do PGD Henrique Gomes de Almei-da e pautou pela boa disposição e orgulho no trabalho realizado: ao longo de seis anos já foram entre-gues 520 cadeiras de rodas.

Clube de Sintra

Dê uma tampa à indiferença

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11ROTARY EM ACÇÃOJULHO > AGOSTO 2011 DISTRITO 1960

Clube de Almancil

Apresentação de livro para apoiar criançasPara assinalar o Dia Internacio-

nal da Criança, o Rotary Clube Almancil Internacional recebeu a escritora Paula Amaral, que proferiu uma palestra sobre o lançamento do seu mais recente livro “As Lições da Avó Patocha:

Arrumar é Divertido”, editado por Vitor Reis, da Editora Ver o Verso. Este livro foi ilustrado apenas com desenhos feitos pelas crianças do projecto Akreditar. Esta palestra antecedeu o lançamento públi-co do livro. Da receita da venda

dos livros, que custarão 13€ cada um, reverterão sempre 3€ a fa-vor dos projectos das crianças da AKREDITAR, oriundas de meios sociais desfavorecidos para que as conduzam a uma melhor inte-gração social.

Cascais-Estoril

Concerto solidário com Japão

O Rotary Club de Mafra já recebeu a primeira de sete conferências que está a or-ganizar, dedicadas à Maço-naria, no Auditório da Casa da Cultura D. Pedro V.

Este conjunto de Tertúlias integra-se nas celebrações dos 100 anos da Maçonaria em Mafra, e tem por ob-jectivo dar a conhecer uma realidade social e cultural transversal e omnipresente nas sociedades modernas mas que, pelo seu carácter discreto, é relativamente pouco conhecida e, muitas vezes, profundamente mis-tificada.

Para esta 1ª. Tertúlia, subordinada ao tema “A Maçonaria no Concelho de Mafra”, foi convidado o Prof. António Ventura, Ca-tedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, investigador e histo-riador de reconhecido méri-to, com uma extensa obra publicada, com particular destaque para a História da Maçonaria em Portugal, e que inclui um livro sobre a Maçonaria em Mafra.

Durante cerca de uma hora e meia o Prof. António Ventura deliciou o auditório com o seu profundo co-nhecimento da Maçonaria, baseado na investigação, científica e rigorosa, da in-formação histórica dispo-nível. Desmistificou muitos preconceitos sobre a Ma-çonaria em geral, e sobre a obra da Maçonaria em Por-tugal, e focalizou-se na obra de muitos maçons célebres, ou de outros menos co-nhecidos, mas não por isso menos importantes para a História da Maçonaria, e concentrou-se na parte pública e visível de muitos deles, tendo em atenção o período histórico e político-social em que cada um de-les viveu e operou.

Casa da Cultura

D. Pedro V.A Maçonaria em debate em Mafra

A Estalagem Muchaxo e o Rotary Club Cascais-Estoril levaram a cabo uma iniciativa traduzida num Concerto pelo conjunto Japonês “Famirosa harmony”.

A receita do concerto reverteu a favor das crianças afectadas pelo Tsunami, pelo que, cada convidado pôde fazer o seu donativo que será entregue à Instituição Japonesa “Japan Lullaby Association”.

Ratreio Visual em Vila Real de Santo António

O Rotary Club de Vila Real de Santo Antó-nio, no âmbito da sua intervenção na comuni-dade, promoveu, em parceria com a Associa-ção ODIANA, o Grupo OPTIVISÃO e a ÓPTICA OEIRAS, um rastreio oftalmológico gratuito a crianças da pré-primária com 5 anos, dos con-

celhos de Vila Real, Castro Marim e Alcoutim.Foram rastreadas 111 crianças das escolas

EB1/JI Manuel Cabanas de Vila Nova de Ca-cela, Centro Infantil de Altura, JI A Cegonha de Monte Gordo, JI A Borboleta de Vila Real de Santo António, JI de Castro Marim, JI de

Odeleite, Infantário de Alcoutim e Infantário de Martinlongo.

Esta acção foi bastante positiva porque per-mitiu detectar 13 casos de deficiência visual que requerem acompanhamento e correcção imediata.

Page 12: Rotary em Acção - Julho 2011

12 ROTARY EM ACÇÃOJULHO > AGOSTO 2011DISTRITO 1970

Conferência sobre alimentação

Associando-se às comemorações de “Maio, Mês do Coração”, o Ro-tary Club de Ansião organizou uma conferência subordinada ao tema “Erros Alimentares, Obesidade e Prevenção”, proferida por especialistas da Unidade de Nutrição e Dietética dos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Karting em Vila Verde

O Rotary Club de Vila Verde organizou uma prova de Karting. Depois de uma alegre recepção aos corredores e acompanhantes seguiu-se um breefing para serem elucidados dos perigos e procedimentos a ter em pista. Foi uma prova muito renhida à qual se seguiu um almoço de con-fraternização.

Prova de vinhos verdes em Vila Verde

Realizou-se no passado dia 28 de Maio a 23ª Prova dos Vinhos Verdes levada a efeito pelo Rotary Club de Vila Verde. De manhã foi feita a prova oficial de onde saíram os vencedores e pelas 19H00 teve inicio a prova popular onde toda a gente provou brancos, tintos e rosés. A reu-nião foi partilhada com o Rotary Clube de Lugo pela comemoração do 10º Aniversário da geminação com este Clube Rotário.

Mostra de Associações da Póvoa

Nos dias 22 a 24 de Julho, o Rotaract Club da Póvoa de Varzim esteve presente na 1ª Mostra de Associações do Concelho da Póvoa de Varzim. Esta 1ª Mostra de Associações realizou-se no Passeio Alegre (ao lado do Casino da Póvoa).

O maior do Distrito 1970

Arcos de Valdevez já tem clube rotário

O recém-criado Rotary Club de Arcos de Valdevez recebeu oficialmente a sua carta consti-tucional num almoço que con-tou com a presença de cerca de 150 pessoas (26 clubes re-presentados e 13 Past Gover-nadores e Governadores Elei-tos/Indicados). O Clube nasce e torna-se automaticamente no maior do Distrito, com 54 sócios, incluindo o Presidente da Câmara local. Como padri-nhos, tem os clubes de Ponte da Barca, Ponte de Lima e Via-na do Castelo.

Carlos Teixeira, representante do Governador para a Formação do Rotary Club Arcos, foi apon-tado como um dos principais responsáveis pela criação do Clube, lembrou que há 20 anos que não havia um novo clube no alto Minho e defendeu que este tem “gente com vontade de tra-balhar, liderada por Germano Amorim, presidente este ano”.

Francisco Araújo, membro do Clube e Presidente da Câ-mara, fez questão de elogiar as suas gentes: “Esta é uma terra de gente trabalhadora e que tem orgulho naquilo que

faz. Vão contribuir no serviço à comunidade e no bom relacio-namento de afirmação do con-celho na família rotária. Arcos de Valdevez fica mais rica mas não tenho duvidas de que a fa-mília rotária também fica mais rica”.

Germano Amorim, presiden-te do Clube, agradeceu ao Go-vernador o privilégio de ser o primeiro presidente: “O que nos une é uma enorme paixão

pela nossa terra. Cria-se um espaço de debate e reflexão onde existia uma lacuna. Te-mos um programa ambicioso. A primeira grande iniciativa é o Vez Limpo, em conjunto com a sociedade civil. Temos ainda outro programa na área da educação, no combate à alfa-betização. É importante que a comunidade perceba que exis-te agora um grupo que está disponível”.

O Rotary Club Porto Oeste, com o apoio da Fundação Rotária, numa cerimonia sin-gela, mas plena de grande significado humanista, contri-buiu para que a IPSS C.A.S.A, entidade que no Porto distri-bui alimentos aos sem abri-go e a outros extractos da sociedade carenciados de apoio, pudesse adquirir uma viatura, tornando mais fácil a aquisição e distribuição de bens aos cidadãos que deles necessitam.

Nesta cerimónia, em que se procedeu à inauguração da cozinha onde são confeccio-nadas as refeições, foi solici-tado ao Clube o apoio para a aquisição de equipamento

que possibilite um bom acon-dicionamento e confecção dos bens perecíveis.

No mesmo acto, procedeu-se à entrega simbólica da chave da viatura, que ostenta o logótipo do Rotary Club, o que muito dignifica o movi-mento.

Esta cerimónia contou com a presença do fundador da IPSS C.A.S.A, Fernando San-tos, o vice presidente da Fun-dação Rotária, Diamantino Gomes, o presidente do Rota-ry Club Porto-Oeste, Manuel Reis, o responsável pelo pro-jecto C.A.S.A no Porto, Pedro Nicolau, assim como outros companheiros do Rc Porto-Oeste e vários voluntários.

Era pretensão do Rotary de Viana do Castelo, a exemplo da grande maioria dos clubes Rotários portu-gueses, mas também a nível mundial, ter um marco, um monumento, algo que na entrada da localidade assina-lasse a existência do clube local.

Foi este ano, ao comemorar o 55º aniversário da fundação do

Rotary Club de Viana do Castelo, sob a direcção de Eduardo Teixei-ra, que o Município de Viana, na pessoa do seu Presidente José Ma-ria Costa, fez a entrega simbólica da Rotunda da entrada da cidade, (para Viana, Ponte de Lima/Porto, Meadela e Perre/Nogueira), ao clu-be para a montagem de uma (ins-

talação) já definida e aprovada.Foi no passado dia 25, sábado,

e em plena Rotunda, que o acto teve lugar, com a presença dos respectivos presidentes e alguns dos membros deste clube, que há mais de meio século, está ao serviço da comunidade vianense, mas também internacional.

Para distribuição de alimentos

Clube de Porto-Oeste apoia compra de carrinha

Câmara cede rotunda ao Rotary de Viana

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13ROTARY EM ACÇÃOJULHO > AGOSTO 2011 DISTRITO 1970

Foi apresentado no dia 14 de Junho, na Biblioteca Mu-nicipal de Barcelos, o último livro do arquitecto José Go-mes Fernandes intitulado “A Cidade das Memórias”.

Numa iniciativa conjunta entre a Câmara Municipal de Barcelos e o Rotary Club de Barcelos, o autor e a obra foram apresentados por Vic-tor Pinho, Chefe de Divisão de Biblioteca e Arquivos do Município de Barcelos.

Este romance, que tem por personagem central um

dos mais conhecidos alfar-rabistas da cidade, é um autêntico quadro vivo do que foi a vida portuense na segunda metade do século XX, desde a movimentação política e social (suscitada pelas campanhas de Norton de Matos e Humberto del-gado), passando pelo quo-tidiano da população, até às manifestações culturais e literárias que fizeram épo-ca e foram, porventura, um momento alto da afirmação invicta.

No 47º aniversário

Clube da Póvoa dá nome a uma ruaO Rotary Club da Póvoa do Var-

zim dá agora nome a uma rua do concelho. A placa toponímica foi descerrada no dia 25 de Maio, também pelo presidente da au-tarquia, dia do 47º aniversário do Clube.

“O Rotary Club da Póvoa de Varzim é o 24.º em antiguidade a nível nacional e é o 15º em antigui-dade a nível distrital, desde que foi implementada a divisão do territó-rio nacional em dois distritos, em 1970. Entre os anos setenta e no-venta do século XX, o Rotary Club da Póvoa de Varzim foi responsá-vel pela organização de diversos encontros rotários de âmbito na-cional e internacional, o que atesta o prestígio dos seus membros.

Além disso, em várias ocasiões, rotários poveiros assumiram car-gos dirigentes a nível distrital. Ao longo dos anos, o Rotary Club da Póvoa de Varzim desenvolveu

projectos relevantes nas áreas do apoio social, da saúde e da educa-ção e formação ao longo da vida, destacando-se a criação da Univer-sidade Sénior em 2007. É ainda de notar que a actividade rotária está assinalada em vários espaços públi-cos da Cidade, onde foram plan-tadas árvores da amizade e foram colocadas pedras alusivas, a saber,

na Praça Marquês de Pombal, nos jardins do Hotel Vermar e na Praça Luís de Camões. A compro-vada relevância da acção desen-volvida pelo Rotary Club da Póvoa de Varzim deve ser publicamente reconhecida através da inscrição, na toponímia local, do nome da instituição”, pode ler-se no sítio da autarquia.

Nos dias 3 e 4 de Junho a Covi-lhã recebeu a XXVIII Conferência do Distrito 1970, este ano lidera-do por Armindo Carolino. Depois de içadas as bandeiras na Facul-dade de Medicina teve início a abertura oficial Conferência, que contou com a presença do Reitor da UBI.

Álvaro Gomes, Chairman da Conferência, disse “sempre acreditar na Covilhã e no seu Clube, por isso sabemos que a Conferência vai ser inesquecí-vel”. Jorge Saraiva, Presidente da Comissão Executiva foi mais longe: “Temos a certeza de que podemos acabar com a violência e juntos estamos aqui para mos-trar que é possível”. Frederico Nascimento, Presidente da FRP, agradeceu a Armindo Carolino o carinho e atenção que dedicou à Fundação durante este ano. Para João Queirós, Reitor da UBI, “é um privilégio receber a Conferência de Rotary” na sua Universidade.

Joaquim Esperança, Governa-dor do Distrito 1960 defendeu que “este ano os dois Distritos solidificaram a sua união” e “Va-mos sair desta conferência com a certeza de agir com confiança, construir com esperança”.

Armando França e Jorge Sampaio

Um dos convidados do dia foi Armando França, Director Regio-nal da Economia do Centro, que falou de “Valores Comuns: ga-rantia do progresso social”.

”A União Europeia tem graves problemas Demográficos de en-velhecimento, de crescimento, de dependência energética, e de sustentação de políticas sociais”, lembrou o ex-deputado europeu, para quem “o futuro é muito in-certo e este é um dos momentos mais difíceis da União Europeia”. Armando França defendeu ainda que precisamos de uma socieda-de civil envolvida e activa, como é o caso do Rotary.

Jorge Sampaio, Alto Repre-sentante da ONU, esteve na Covilhã para explicar a Aliança das Civilizações e para analisar brevemente a situação interna-cional. “A cada dia que passa percebemos que não fazemos nada sozinhos. Devemos acen-tuar a ideia de cada um de nós pode ter uma importância cada vez maior, como é o caso do Ro-tary”, defendeu. O ex-Presidente da República explicou o que é a Aliança das Civilizações:

“É uma iniciativa das Nações Unidas, e foi lançada num tem-po marcado pelo choque de ci-vilizações (11 de Setembro e se-guintes ataques terroristas), para fomentar o diálogo entre povos e religiões, para criar pontes, lutar contra extremismos e dis-criminação. A Aliança promove

e apoia a elaboração de planos nacionais e, no terreno, a elabo-ração de projectos e estratégias. É aqui que a Aliança e o Rotary confluem. Porque as acções só existem com as pessoas”.

E lançou um desafio aos ro-tários portugueses: “Deixo um desafio sincero e simples: asso-

ciem-se à Aliança. Comecem por pensar em fa-

zer alguma coisa pela diversi-dade e depois façam uma pro-posta de cooperação. Vamos ter dias difíceis, onde a vossa solidariedade vai ser muito im-portante, o que demonstra a vitalidade rotária”.

Armindo Carolino recebeu rotários do Distrito no final do ano rotário

Jorge Sampaio abrilhantouConferência na Covilhã

“A Cidade e as Memórias”

Livro apresentado em Barcelos

Page 14: Rotary em Acção - Julho 2011

14 ROTARY EM ACÇÃOJULHO > AGOSTO 2011

O Rotary Clube de Gondomar recebeu a sua Carta em Julho de 1991. Desde o início todos os Presidentes tiveram e têm como objectivo prioritário o apoio às populações mais próxi-mas. Este Clube nunca ignorou as necessidades que o rodeiam e por esse motivo tem ao lon-go dos anos focalizado a sua acção no concelho em que se encontra sediado. O Clube tem um banco de cadeiras de rodas e camas articuladas: desde o início foram já entregues mais de 30 cadeiras de rodas e estão distribuídas pelo concelho mais

de 20 camas articuladas.Também têm vindo a conce-

der apoios a estudantes caren-ciados desde o ensino básico até ao ensino superior e já dis-tribuíram cabazes de géneros alimentícios na época natalícia, entre outros projectos: criaram o prémio do melhor aluno do ensino secundário; apoiaram diversas Instituições que al-bergam ou educam crianças carenciadas; anualmente não descuram a distinção de um profissional do concelho; com a colaboração da Fundação Rotá-ria Portuguesa, ofereceram aos

Bombeiros Voluntários de Gon-domar, um desfibrilhador Au-tomático Externo, bem como a formação específica para a sua utilização.

Para darmos mais visibilidade a Rotary, com o apoio da Câ-mara Municipal, inauguraram em 2001 um marco rotário numa das mais movimentadas rotundas da cidade.

Não esquecem ainda os gran-des projectos mundiais do mo-vimento. Assim, contabilizam onze Companheiros Paul Harris com doações superiores a USD 26 000,00.

CLUBES

Exemplos de acção e empenho

Os Clubes em Acção

Rotary Clube de Gondomar

Activo no apoio à sua comunidade

Rotary Club de Faro

50 anos de história

O Rotary Club de Faro foi forma-do por iniciativa de Benigno Paulo da Cruz, que havia sido membro do Rotary Club de Matosinhos e que, em 1961, desempenhava, em Faro, as funções de gerente do Banco Nacional Ultramarino. Rotary Club de Faro foi reconhe-cido por Rotary Internacional em 16 de Novembro de 1961, atra-vés da Carta Constitucional, que foi solenemente entregue pelo Governador Lopes Pereira em Fe-vereiro de 1962.

Passados mais de 50 anos so-bre a data da sua fundação, o Club está em plena maioridade, podendo olhar com satisfação para um passado que foi vivido pleno de realizações e serviços prestados.

O Rotary Club de Faro, orgu-lha-se de ter um passado rico de serviços, prestados no âmbito das 4 Avenidas de Serviço Rotárias (Serviços Internos, Serviços Profis-sionais, Serviços à Comunidade e Serviços Internacionais).

Nos Serviços Internos, desta-cam a criação de 4 cubes: Porti-mão. V.R. de Santo António, Lou-lé e Tavira.

Nos Serviços à Comunidade o Clueb desenvolve meritórias

acções, quer através dos seus membros, a título individual, quer como forma de serviço colectivo. No primeiro caso, há a destacar as funções exercidas durante muitos anos por rotários farenses em instituições de soli-dariedade social ou de serviço público, em regime de volunta-riado, como a Casa dos Rapazes, a Mutualidade Popular, a Santa Casa da Misericórdia de Faro, a Delegação de Faro da Cruz Ver-melha Portuguesa, a Associação Humanitária dos Bombeiros Vo-luntários de Faro e a CIMFARO – Casa do Idoso do Meio Rural de Faro.

O Clube reúne à terça-feira de cada semana. Nessas reuniões, de trabalho e companheirismo, dedica uma parte da reunião para discutir e planear activida-des considerando os Temas Men-sais de Rotary. Os projectos em curso, foram implementados em anos anteriores e têm continuida-de: Bolsas de Estudo; Prémios Es-colares; Prémio Literário Paul Har-ris – desde 2001; Homenagem ao Profissional do Ano; Festa de Natal dos Doentes do Hospital Central de Faro; Programa “Saú-de Brincando”, (desde 2001).

Gondomar é uma cidade por-tuguesa pertencente ao Distrito do Porto, região Norte e sub-região do Grande Porto, com cerca de 25 700 habitantes. Está incluída ainda na Grande Área

Metropolitana do Porto.É sede de um município com

133,26 km² de área e 173 910 habitantes (2008), subdividido em 12 freguesias. O município é limitado a nordeste pelos mu-

nicípios de Valongo e Paredes, a sueste por Penafiel e Castelo de Paiva, a sul por Arouca e Santa Maria da Feira, a sudoeste por Vi-la Nova de Gaia, a oeste pelo Por-to e a noroeste pela Maia.

Gondomar

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15ROTARY EM ACÇÃOJULHO > AGOSTO 2011

Entre os dias 4 e 6 de Agosto vai decorrer no Hotel Olissipo Oriente em Lisboa a primeira reunião da Comissão Interna-cional da Convenção de Lisboa, escolhida pelo Presidente Eleito Tanaka e nomeada pelo Presi-dente Barnerjee.

A Comissão é constituída pe-los seguintes membros: Ed Futa (Past Secretário Geral), Donald Cox, Australia, Luis Miguel Duar-te, Portugal (HOC Chair) Sushil Gupta, India (PRID), Ekkehart Pandel, Alemanha (PRID), Yoshi-masa Watanabe, Japão (PRID), e tem ainda como conselheiros T.D. Griley, EUA, (PRID e Aide do Presidente Tanaka), Michael McCullough, EUA, (PRID) e José Alfredo Pretoni, Brasil.

O plano de trabalhos da reu-nião vai contemplar essencial-

mente o orçamento e o progra-ma, entre outros assuntos. No dia 5 será feita a apresentação da Comissão Local da Conven-ção e no dia 6 terá lugar

um jantar convívio para os participantes. Estarão presentes os Governadores José Coelho e António Goes Madeira, bem como a Governadora Indicada Maria Goreti Machado e o Go-vernador Indicado Fernando Martins.

Antes da reunião, entre os dias 1 e 3 de Agosto será fil-mado o vídeo de promoção da Convenção e nos dias 1 e 2 o Chair Ed Futa vai reunir-se com as autoridades locais.

A Convenção Internacional de RI Lisboa 2013 será o maior evento rotário alguma vez reali-zado em Portugal.

AGENDA

Comissão Internacional da Convenção de Lisboa reúne em Agosto

Manuel Felício Lourenço (pseudó-nimo Paul Kempe) foi o vencedor da III Bolsa Internacional de Poesia ou Prosa – Fundação Rotária Portuguesa 2011, com a obra poética “A Sombra nos Lugares”.

O júri constituído por Maria Emília Andrées (coordenadora), Inês de Car-valho Roberto, Susana Maria Russo Neves e Isabel Maria Figueira Roldão Rocha da Silva atribuiu o segundo prémio ao trabalho “Cinza” (catego-ria poesia), de Andréa Castro Duarte Moura (pseudónimo Andréa Duarte). A autora, brasileira, aluna da Univer-

sidade da Universidade do Estado da Bahia, que concorreu através do Ro-tary Club Barreiras Rio Ondas.

A cerimónia de entrega das bolsas aos vencedores decorreu, recente-mente, durante a cerimónia de trans-missão de tarefas do RC de Lisboa Centro, e contou com a presença de João Taveira, presidente da Junta de Freguesia de S. Jorge de Arroios, au-tarquia que patrocina o prémio. Além do valor pecuniário (2.500 euros para o 1.º prémio e 1.500 euros para o 2.º prémio) os vencedores receberam igualmente um diploma.

III Bolsa Internacional de Poesia ou Prosa 2011

“A Sombra nos Lugares” vence prémio literário da FRP

Agosto

Desenvolvimento do Quadro Social

Dia 4Aniversário RC Leiria;

Dia 9Dia Internacional dos Povos Indígenas;

Dia 12Dia Internacional da Juventude;

Dia 19Dia Mundial da Ajuda Humanitária;

Dia 23Dia Internacional de Recordação do Tráfico de Escravos e da sua Abolição.

Setembro

Novas Gerações

Dia 2VOG D 1970 – RC Cinfães;Aniversário RC Estoi Internacional;Aniversário RC Caminha;

Dia 4Aniversário do RC S. Mamede Infesta;

Dia 6VOG D 1960 – RC Évora;

Dia 7VOG D 1960 – RC Montijo;VOG D 1970 – RC Vila Nova de Foz Côa;

Dia 8Dia Internacional da Alfabetização;

Dia 12VOG D 1960 – RC Évora e RC Mafra;

Dia 13VOG D 1970 – RC Braga;

Dia 14VOG D 1960 – RC Tavira, RC Olhão e RC Vila Real de Santo António;VOG D 1970 – RC Vizela;Aniversário RC Ponta Delgada;

Dia 15Dia Internacional da Democracia;VOG D 1960 – RC Estói-Inter-nacional;VOG D 1970 – RC Sever do Vouga;

Dia 16Dia Internacional da Preservação da Camada de Ozono;Semana Europeia da Mobilidade;

Dia 17Campanha “Vamos Limpar o Mundo”;Semana Europeia da Mobilidade;Reunião do CA da FRP

Dia 18Campanha “Vamos Limpar o Mundo”;Semana Europeia da Mobilidade;Aniversário RC Trofa;

Dia 19Semana Europeia da Mobilidade;VOG D 1960 – RC Fátima;VOG D 1970 – RC Feira;

Dia 20Semana Europeia da Mobilidade;VOG D 1960 – RC Castelo Branco;VOG D 1970 – RC Leiria;Aniversário RC Santarém;

Dia 21Dia Internacional da Paz;Semana Europeia da Mobilidade;

Dia 22Semana Europeia da Mobili-dade;VOG D 1970 – RC Vila Real e RC Amarante;

Dia 23Dia Marítimo Mundial (última semana de Setem-bro);Aniversário RC Santarém;

Dia 24Seminário Distrital da Rotary Foundation – RC Peniche;Seminário Distrital do Desenvolvimento do Quadro Social e Expansão – RC Vila Real;VOG D 1960 – RC Peniche;Aniversário RC Braga Norte;

Dia 26VOG D 1970 – RC Ansião;

Dia 27VOG D 1970 – RC Seia;

Dia 28VOG D 1960 – RC Lisboa-Ben-fica, RC Lisboa-Estrela, RC Lisboa-Lumiar, RC Lisboa-Olivais e RC Porte-la;Aniversário RC Lisboa-Benfi-ca;

Dia 29VOG D 1970 – RC Ponte da Barca;Aniversário do RC Curia-Bairrada;

Dia 30VOG D 1960 – RC Lisboa-Cen-tro, RC Lisboa-Centenarium, RC Lisboa-Belém e RC Lisboa-Oeste.

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16 ROTARY EM ACÇÃOJULHO > AGOSTO 2011ÚLTIMA

Transmissão de tarefas do Distrito 1960

José Coelho sucede a Joaquim Esperança

No dia 25 de Junho de 2011 teve lugar a cerimónia de Transmissão de Tarefas do Governador Joaquim Esperança para o Governador José Coelho, no Hotel do Sado, em Setúbal. Antecedido de reunião de transmissão das pastas, na qual o Go-vernador Joaquim Esperança e os mem-bros das equipas distritais fizeram um ba-lanço do ano rotário que agora termina, o início da noite deu lugar à cerimónia,

Naquele que foi o seu último discurso en-quanto Governador, Joaquim Esperança su-blinhou a importância e a alegria deste dia que representa o girar da Roda, a motivação e pedra de toque do movimento rotário. To-dos os que dele fazem parte devem sentir-se orgulhosos, disse, porque a sua acção con-tribui para direccionar o Mundo nos cami-nhos da paz e da compreensão, assente em valores de ética, companheirismo, responsa-

bilidade, frontalidade e solidariedade. Visivelmente emocionado, o Governador

José Coelho recordou a sua entrada em Rotary, há 24 anos, todo o companheiris-mo e serviço prestado à Humanidade, e afirmou que toda a sua equipa está bas-tante motivada para esta nova missão, de entrega e compromisso com os valores que Rotary defende, mas também de liderança pro-activa, de forma a conseguir cumprir os objectivos previamente estabelecidos. Fez também a distinção entre aquilo que, na sua opinião, constitui a “forma”, no-meadamente os seminários de formação, assembleias, planos de acção, ou seja, a estrutura rotária, e aquilo a que designou de “substância”. E essa componente, a seu ver, é a mais importante, porque sem ela não faria sentido toda uma estrutura orga-nizacional.

No dia 2 de Julho Viseu recebeu a Transmissão de Tarefas do Distrito 1970. António Goes Madeira sucede a Armindo Carolino na Governadoria e promete continuar o trabalho conjunto com o Distrito 1960.

A cerimónia contou com a presença de inúmeros Past Governadores dos dois Distritos, rotários de Salamanca, e cer-ca de 60 clubes. O representante do edil de Viseu destacou “o valor e sentido éti-co de Rotary, e a sua forte ligação com a comunidade”, acrescentando que “es-tamos muito agradecidos e esperamos poder continuar a contar com o Rotary. Desejo ao novo governador todas as fe-licidades e o apelo para que continue a colaborar connosco”.

No dia da sua despedida, Armindo Carolino falou para o novo Governador:

“Goes Madeira vai sentir um orgulho enorme em ter a responsabilidade de ser governador deste distrito. Não visitei um único clube que não trabalhasse”. Como é seu hábito, o agora Past Governador fez uma série de apelos a todos os pre-sentes, nomeadamente no que diz respei-to à criação de clubes novas gerações.

Já Governador, António Goes Madei-ra mostrou “o apreço que o distrito tem por Armindo Carolino e Gina, por tudo o que nos deram este ano. Não é fá-cil suceder-lhe”. O novo Governador do Distrito 1970 acredita que os dois Dis-tritos devem partilhar a divulgação da convenção 2013, entre outras questões: “No momento que o país atravessa os clubes rotários são chamados a agir e acho que devemos trabalhar em conjun-to, os dois distritos”.

Transmissão de Tarefas do Distrito 1970

Goes Madeira sucede a Armindo Carolino

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