Roteiro 8 - Novembro - Violência urbana

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Roteiro 8: Violência Urbana Vale uma dica: antes de começar a reunião do grupo, faça um cenário no chão no meio do circulo de pessoas, usando elementos que simbolize o tema trabalhado, isso traz maior inspiração e vivência do momento. Materiais: rolo de barbante, velas, alguns panos, papel crepom de 2 cores diferentes, rádio, músicas indicadas, um computador para mostrar o vídeo. 1)Acolhida: ir recebendo os participantes do grupo e quando todos/as estiverem bem aconchegados, tocar a música do Emicida Essa É Pra Você Primo”. 2) Reflexão: Violência urbana? A violência urbana é o mal que assola as comunidades que vivem em centros urbanos. Abrange toda e qualquer ação que infringe as leis, a ordem pública e as pessoas. Uma das causas mais importantes que geram a violência urbana é a má distribuição de renda que resulta na privação da educação e melhores condições de moradia. Todo esse círculo vicioso se origina a partir da falta de condições de uma vida digna que faz com que as pessoas percorram caminhos ilegais e criminosos. A violência urbana engloba uma série de violências como a doméstica, escolar, dentro das empresas, contra os idosos e crianças adolescentes desregrados e ilimitados pelos pais, crise familiar, desemprego, tráfico em geral, confronto entre gangs rivais, machismo, discriminação em geral e tantos outros que existem e que geram esse emaranhado que se tem conhecimento. Inúmeras são as idéias e os projetos feitos para erradicar a violência urbana, porém cabe a cada cidadão a tarefa de se auto-analisar para que a minúscula violência que se tem feito seja eliminada a fim de que grandes violências sejam suprimidas pela raiz. Vídeo com um exemplo de violência urbana: http://www.youtube.com/watch?v=8Hk3520J8jE 3) Partilha da reflexão com dinâmica: Materiais : um rolo de barbante. Dinâmica : depois da reflexão sobre “violência urbana”, a pessoa que estiver coordenando o momento deve pedir para que o grupo sente-se no chão formando um círculo. Sentamos no círculo, todos de igual para igual, o coordenador pega o barbante e explica a dinâmica que irá ocorrer da seguinte forma: Uma pessoa começa segurando o barbante e partilhando com o grupo sua opinião sobre a reflexão do tema e se sentir a vontade pode partilhar algum fato vivido/ocorrido que seja de seu conhecimento. Em seguida a pessoa segura à ponta do barbante e repassa o rolo para o colega do outro lado do circulo e quem receber também pode partilhar, depois da partilha segura o barbante e repassa para outra pessoa e assim sucessivamente. O objetivo é que todos seguram o barbante e partilhem. Ao final quando o barbante tiver passado por todos, irão observar que todos ficarão ligados e unidos em sintonia sobre uma mesma proposta. O legal é tornar a dinâmica bem comunicativa, discutindo sobre o tema.

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Roteiro 8: Violência Urbana

Vale uma dica: antes de começar a reunião do grupo, faça um cenário no chão no meio do circulo de pessoas, usando elementos que simbolize o tema trabalhado, isso traz maior inspiração e vivência do momento.

Materiais: rolo de barbante, velas, alguns panos, papel crepom de 2 cores diferentes, rádio, músicas indicadas, um computador para mostrar o vídeo.

1)Acolhida: ir recebendo os participantes do grupo e quando todos/as estiverem bem aconchegados, tocar a música do Emicida “Essa É Pra Você Primo”. 2) Reflexão: Violência urbana? A violência urbana é o mal que assola as comunidades que vivem em centros urbanos. Abrange toda e qualquer ação que infringe as leis, a ordem pública e as pessoas. Uma das causas mais importantes que geram a violência urbana é a má distribuição de renda que resulta na privação da educação e melhores condições de moradia. Todo esse círculo vicioso se origina a partir da falta de condições de uma vida digna que faz com que as pessoas percorram caminhos ilegais e criminosos. A violência urbana engloba uma série de violências como a doméstica, escolar, dentro das empresas, contra os idosos e crianças adolescentes desregrados e ilimitados pelos pais, crise familiar, desemprego, tráfico em geral, confronto entre gangs rivais, machismo, discriminação em geral e tantos outros que existem e que geram esse emaranhado que se tem conhecimento. Inúmeras são as idéias e os projetos feitos para erradicar a violência urbana, porém cabe a cada cidadão a tarefa de se auto-analisar para que a minúscula violência que se tem feito seja eliminada a fim de que grandes violências sejam suprimidas pela raiz.

Vídeo com um exemplo de violência urbana: http://www.youtube.com/watch?v=8Hk3520J8jE

3) Partilha da reflexão com dinâmica: Materiais: um rolo de barbante. Dinâmica: depois da reflexão sobre “violência urbana”, a pessoa que estiver coordenando o momento deve pedir para que o grupo sente-se no chão formando um círculo. Sentamos no círculo, todos de igual para igual, o coordenador pega o barbante e explica a dinâmica que irá ocorrer da seguinte forma: Uma pessoa começa segurando o barbante e partilhando com o grupo sua opinião sobre a reflexão do tema e se sentir a vontade pode partilhar algum fato vivido/ocorrido que seja de seu conhecimento. Em seguida a pessoa segura à ponta do barbante e repassa o rolo para o colega do outro lado do circulo e quem receber também pode partilhar, depois da partilha segura o barbante e repassa para outra pessoa e assim sucessivamente. O objetivo é que todos seguram o barbante e partilhem. Ao final quando o barbante tiver passado por todos, irão observar que todos ficarão ligados e unidos em sintonia sobre uma mesma proposta. O legal é tornar a dinâmica bem comunicativa, discutindo sobre o tema.

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5)Celebrando:

Material: velas, alguns panos e 2 cores papel crepom (cortados em quadrados do tamanho da palma

da mão).

Enquanto o grupo escuta as músicas “Gentileza” de Marisa Monte e “Em resposta a sua gentileza

‘Simplesmente’” de Jorge Miranda (em anexo), cada um pode construir uma flor de papel crepom e

depois partilhá-la com outra pessoa entre o grupo.

Como fazer a flor: pegue duas cores de papel crepom e coloque uma folha invertida sobre a outra

(formando uma estrela de oito pontas). Depois feche um das mãos e sobre o topo (que fica o “dedão”)

coloque as duas folhinhas que formam a estrela, e com um dedo da outra mãe empurre o crepom

para dentro da mão fechada. Por baixo da mão fechada peque o cabinho da flor e depois o torça

ajeitando a flor.

6)Para finalizar: grupo em pé e abraçados em circulo, se quiserem podem fazer uma oração ou

dizerem juntos a frase do Profeta Gentileza: “Gentileza gera gentileza!”

MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A PJE:

*Blog PJE do RS: http://www.pjers.blogspot.com/

*Site da PJE: http://www.pjebr.org/site/

ANEXO 1 – Música: Essa É Pra Você Primo (Emicida)

Aí... cê já perdeu um camarada? Já te deu vontade de quando ver Deus dizer, "Nessa cê deu mancada"? Refletir na solidão da madrugada Com a incapacidade de entender a parada Vagar pela calçada sem saber Ter em repeat uma questão na mente, por quê? Olhar pro céu sem ver beleza no luar Respirar fundo na direta e o aperto no peito

continuar... Vontade de rezar sem ter religião Maldade é arrancar sem pedir permissão Como gansos em prontidão, no front dão xingo e tapão Um monte, jão, que deve? Não, responde e era, então A história se repete irmão, pontos finais na nossa ação Motivos pra lembrar, qual o motivo e razão da

Este roteiro foi produzido por Héllen

Tramontin, jovem militante da PJE do RS e

da equipe estadual da Campanha.

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missão? Porra! Elevar é foda né não? Minha cota vai ser fazer valer, mandar pro cê na sincera intenção Você pediu, não deu tempo de entregar Eu aprendi que a gente deve TUDO, menos esperar Se der pra ouvir, peço, hey DJ, toca aquela lá! Que dessa vez a gente vai sentir sem escutar Em cada instante, as rimas não é o bastante O que tampa o buraco da falta que fez quem tava antes E o pior é que ele não vai voltar Só em lembrança, quando pegar a caneta eu vou honrar, pois... Essa é pra você primo... Penso, talvez citar não seja necessário O fato de que já fui a mais velórios que a aniversários De que os melhores realmente vão De que a Terra não é lugar pra quem tem bondade no coração Às vezes é difícil acreditar Não tem palavra que possa confortar Não tem peito que possa comportar Vejo como se fosse um rolê e do nada cê fosse voltar... Fico feliz, tio, de lembrar que nóis sorriu da última vez Porra, hoje faz mais de um mês... É complicado e em cada vez que eu me lembro Minhas manhãs se tornam sós num novo 11 de setembro Menino bom, sonhador, dedicado, de valor Inspiração pros que tão na de riscar, de compor De dançar, de expor, se entregar pro que for Pra lutar sem temor, sem lucrar, por amor Viu agora como o bagulho é sério? Que nóis é mais que tênis colorido e batida no estéreo

Tá além de qualquer interesse Quando cê for dizer que dá a vida por isso, pensa nuns casos desse... É pra você primo, Essa é pra você primo... Por incrível que pareça Nóis cada vez menos se acostuma, não importa o quanto aconteça Meus prantos são louvores que exaltam amores Pra diminuir nos meus, um tanto de suas dores Então vive cada momento como o final O amanhã é tarde pra nóis, pensa nisso, na moral Na intenção de ser melhor, ser maior, se encontrar Eu acredito que o motivo de nóis vir seja voltar No meio dos dream, em vão eu tento Mostrar pros caras, a única coisa que nóis tem é o tempo Valoriza a chegada, a partida, a volta e a ida Os scratches, as batidas, cada dia é uma vida E dela, pra se levar, só a paz da certeza De ter feito o que tinha de se fazer, firmeza, firmão Em cada sessão será sentida A falta do primo que era irmão, a história não será esquecida Minha cara é encerrar a transmissão, com aperto no coração Sem saber o que dizer mesmo irmão... Olhando como um retrato, uma recordação Então a gente vai continuar Pra mim é a melhor forma de te respeitar Firmão família, obrigado por me escutar No meio de tanta coisa eu tinha que falar, que É pra você primo.

ANEXO 2 – Música: “Gentileza” (Marisa Monte) Apagaram tudo

Pintaram tudo de cinza

A palavra no muro ficou coberta de tinta

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Apagaram tudo

Pintaram tudo de cinza

Só ficou no muro tristeza e tinta fresca

Nós que passamos apressados

Pelas ruas da cidade

Merecemos ler as letras e as palavras de gentileza

Por isso eu pergunto a você no mundo

Se é mais inteligente o livro ou a sabedoria

O mundo é uma escola

A vida é um circo

Amor palavra que liberta

Já dizia um profeta

Apagaram tudo

Pintaram tudo de cinza

Só ficou no muro tristeza e tinta fresca

Por isso eu pergunto a você no mundo

Se é mais inteligente o livro ou a sabedoria

O mundo é uma escola

A vida é um circo

Amor palavra que liberta

Já dizia o profeta.

ANEXO 3 – Música: “Em resposta a sua gentileza "Simplesmente” (Jorge Miranda)

Comprei uma lata de tinta

para pintar esse muro

sobrou tinta,

pintei a casa

sobrou tinta

pintei a rua

depois pintei

a cidade

o país

e o planeta

e essa tinta que não mais acaba....

Agora estou com a cabeça

nas nuvens

querendo pintar a Assuntando

de palavras...

Assim depois de pintar

o muro,

a casa,

a rua,

o país,

o planeta,

sobrou ainda tinta

para um flor

que é sua.

Qual a cor?

Branca, cor da pureza

Nome da flor?

Simples...GENTILEZA Bem Haja

Até sempre

COMITÊ ESTADUAL DO RS [email protected] www.juventudecontraviolencia.blogspot.com