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ROTEIRO BSICO PARA PESQUISA DE ROCHA ORNAMENTAL:MODELO ACEITO PELO 7DS/DNPM

PAULO MAGNO DA MATTA ADIEL DE MACDO VRAS DANILO MRIO BEHRENS CORREIA

Trabalho apresentado no Congresso Brasileiro de Geologia em Aracaju/SE (2006) e no III Congresso Brasileiro de Rochas Ornamentais Natal/RN (2007) 2006 2007 ____________________________________________________________Autor - Paulo Magno da Matta. E-mail: [email protected] e [email protected] Co-autores: Adiel Macedo Veras: [email protected] e Danilo Mrio B. Correia: [email protected]

PREFCIO

A pesquisa mineral tem sua importncia no achado da ocorrncia mineral (constituio de riqueza) e transformao desta em jazida ou em depsito mineral com viabilidade econmica para explotao. Os mtodos de lavra para rochas ornamentais mais eficientes tcnica e ambientalmente necessitam de uma pesquisa geolgica adequada. Os fatores geolgicos estruturais de um macio rochoso podem inviabilizar um projeto de lavra se no forem bem conhecidos. O Departamento Nacional de Produo Mineral DNPM no estado da Bahia, rgo gestor e controlador do setor mineral no Brasil, avalia as pesquisas executadas pelos empreendedores do setor, cujos resultados so registrados em relatrios finais de pesquisa. A grande quantidade de requerimentos minerais para rochas ornamentais na Bahia e a tendncia atual de aquecimento do setor, com grandes expectativas para o mercado interno, demonstram a importncia de investimentos adequados na etapa da pesquisa mineral. Este trabalho objetiva orientar o consultor tcnico ou o empreendedor a realizar pesquisa de rochas que revelem um nvel de segurana para os resultados registrados em relatrios finais de pesquisa. Com isso, procura-se reduzir o numero de reprovaes de relatrios de pesquisa de rochas e, conseqentemente, os riscos do empreendimento. Como justificativa destaca-se o elevado ndice de reprovao dos relatrios de pesquisa no DNPM/BA. Foram 235 relatrios reprovados em 2006 na Bahia, representando mais da metade de todos os relatrios no aprovados nesse estado. Citam-se tambm como justificativas a m qualidade tcnica da pesquisa de rochas, a pouca valorizao da pesquisa mineral e do profissional competente, com nfase para o profissional gelogo. O mtodo de pesquisa utilizado neste trabalho incluiu a aplicao de um questionrio especfico junto aos tcnicos (14) do DNPM, que acompanham e analisam projetos de pesquisa para rochas ornamentais. Da mesma forma, alguns gelogos consultores, que atuam no setor de rochas, receberam o questionrio para que fosse analisada a viso do produtor da indstria de rochas e assim entender, por comparao, os principais motivos das reprovaes dos relatrios de pesquisa. O questionrio sobredito foi analisado e criticado pelos co-autores do trabalho (gelogos Danilo Correia e Adiel Macedo Veras) que merecem destaque pela importante participao no seu resultado final. As questes foram elaboradas visando abranger os elementos bsicos para pesquisa de rochas que mais representaram motivo de reprovao de relatrios. Foram elaboradas treze questes com esclarecimentos em cada uma delas, sendo que dez delas apresentavam as seguintes alternativas de respostas: 1. 2. 3. 4. 5. Desnecessrio: item que poderia ser prescindido. Recomendvel: deve preferencialmente constar no relatrio, mas, a critrio do tcnico-fiscal, pode formular exigncias. Importante: cabe exigncia na ausncia do item no relatrio final. Muito importante: a critrio do tcnico-fiscal pode ser formulada exigncia ou recomendada a reprovao sumria do relatrio final. Essencial: a ausncia do item cabe reprovao sumria do relatrio final.

O questionrio aplicado e seus resultados estatsticos encontram-se na ntegra nos anexos deste trabalho.

Salvador, fevereiro de 2008

Paulo Magno da Matta

SUMRIO

1. ESTUDOS BIBLIOGRFICOS 1.1. Introduo 1.2. Fisiografia 1.3. Infra-estrutura 1.4. Geologia regional 1.5. Unidades de conservao ambiental 2. METODOLOGIA - TRABALHOS TCNICOS REALIZADOS 2.1. Reconhecimento local 2.2. Levantamento topogrfico em campo 2.3. Mapeamento geolgico/estrutural 2.4. Amostragem dos corpos de rocha 2.4.1. Para testes em laboratrio (petrografia e testes fsicos) 2.4.2. Para testes industriais 2.4.3. Para testes de mercado 2.5. Sondagem rotativa a diamante 2.6. Geofsica 2.7. Caracterizao Tecnolgica da Rocha (apresentar boletins e laudos) 2.7.1. ndices fsicos 2.7.2. Resistncia abraso (desgaste AMSLER) 2.7.3. Anlise petrogrfica 2.7.4. Resistncia ao impacto 2.7.5. Alterabilidade 2.7.6. ndice de dilatao trmica 2.7.7. Resistncia flexo 2.7.8. Resistncia compresso uniaxial 2.8. Testes de beneficiamento 3. CLCULO DE RESERVAS 3.1. Mataco 3.2. Macio 4. ANLISE DE PR-EXEQUIBILIDADE ECONMICA DE LAVRA 5. APRESENTAO DO RELATRIO FINAL DE PESQUISA 6. CONCLUSO

1. ESTUDOS BIBLIOGRFICOS1.1. INTRODUO Considerado recomendvel pelos tcnicos do DNPM/BA (64,3%), neste tpico, o titular deve descrever, resumidamente, os estudos preliminares realizados em escritrio indicando a bibliografia utilizada, mapas geolgicos, trabalhos acadmicos, publicaes especficas, fotografias areas, imagens de satlites, tudo que auxilie na primeira seleo de ambientes geolgicos promissores para a implantao do empreendimento. Os estudos bibliogrficos sero necessrios para a avaliao de itens importantes da regio pretendida, a saber: 1.2. FISIOGRAFIA Devero ser registrados comentrios sobre a morfologia, vegetao, drenagem e clima onde se encontra a regio objetivada. 1.3. INFRA-ESTRUTURA LOCAL Nesta etapa inicial, devero ser abordados os aspectos relativos infra-estrutura bsica regional e local disponvel, como o acesso local, energia eltrica, comunicao, gua, mo de obra, oficinas, proximidade de portos e centros consumidores, etc (MATTA, 2003). 1.4. GEOLOGIA REGIONAL Devero ser descritos os principais ambientes geolgicos e as suas litologias respectivas, contextualizando a rea pesquisada. 1.5. UNIDADES DE CONSERVAO AMBIENTAL Nesta etapa inicial ser o momento tambm de analisar a existncia de unidades de conservao ambiental na regio pretendida, locando-as, se houver, em mapa com escala grfica adequada no relatrio de pesquisa.

Os consultores opinaram para o item estudo bibliogrfico com 25% dos votos em desnecessrio e 75% recomendvel.

2. METODOLOGIA DOS TRABALHOS TCNICOS REALIZADOSO responsvel tcnico pela pesquisa deve descrever a metodologia e a tcnica adotada nas diversas fases da pesquisa mineral, fazendo abordagem detalhada sobre os itens a seguir listados: 2.1. RECONHECIMENTO LOCAL Item considerado de importante a essencial pelos tcnicos do DNPM/BA, com 71,4% dos votos, podendo, portanto, ocorrer reprovao sumria do relatrio de pesquisa caso o mesmo no seja contemplado nos servios exploratrios e no corpo do relatrio final. Trata-se da constatao em campo das informaes obtidas em escritrio. Sero observadas in loco a fisiografia, ocupao do solo, infra-estruturas da regio como a qualidade dos acessos e disponibilidade de energia eltrica, a sensibilidade ambiental da rea (existncia de APPs - reas de Proteo Permanente), realizao de programas de amostragens em toda a poligonal requerida, alm de avaliar preliminarmente os afloramentos encontrados. O objetivo desta etapa promover a seleo dos alvos potenciais para a pesquisa de detalhe. Nesta fase devero ser coletados dados para a elaborao de um mapa geolgico de semidetalhe de toda a poligonal titulada nas escalas entre 1:10.000 e 1:20.000. Os consultores consideraram este item apenas como recomendvel a importante. 2.2. LEVANTAMENTO TOPOGRFICO DE DETALHE EM CAMPO Este item foi classificado pelo corpo tcnico do 7. Distrito do DNPM (BA) como muito importante a essencial, sendo assim, a sua falta pode indicar de reprovao do relatrio de pesquisa. Recomenda-se o levantamento topogrfico planialtimtrico na escala de 1:2.000 ou maior, caso sugira a dimenso dos afloramentos (se o afloramento for pequeno a escala

dever ficar entre 1:500 a 1:1.000 ou ainda maior), com espaamento entre as curvas de nvel de 1 a 2 metros. A topografia de detalhe ser importante para o levantamento geolgico de detalhe, para a cubagem da jazida, e no futuro, para o desenvolvimento e planejamento da lavra. Os mapas devem ter dimenses e elementos compatveis com a escala, no mnimo, em padro A3. 2.3. MAPEAMENTO GEOLGICO/ESTRUTURAL DE DETALHE Considerado importante a essencial pelo DNPM/BA, pode tambm causar reprovao do relatrio final se o item no for bem elaborado na pesquisa. Dentre os consultores tcnicos 60% apontaram este item como apenas recomendvel. O mapeamento geolgico de detalhe deve acompanhar o levantamento topogrfico, identificando e avaliando as feies geolgicas dos alvos selecionados, que iro determinar as caractersticas estticas e decorativas do material, alm de subsidiar na definio do mtodo de lavra e da tcnica de desmonte (CHIODI, 1995). Da mesma forma, o mapeamento geolgico define os defeitos do corpo rochoso em campo, usando-se a mesma escala do levantamento topogrfico. As principais feies litolgicas e estruturais devem ser representadas no mapa de detalhe. Essas providncias podem orientar um futuro mtodo de lavra minimizando impactos ambientais com o aumento da recuperao da lavra mediante uma produo mais limpa e reduzindo custos de extrao (MATTA, 2003). No estudo dos corpos rochosos, devese efetuar amostragem sistemtica para testes e ensaios com o objetivo de identificar as propriedades especficas e as qualidades dos macios e das rochas, a saber:o

Caractersticas da rocha: Composio Variaes de cor Tamanho dos gros Textura Homogeneidade Variao de fcies Presena de descontinuidades, xenlitos

Oxidaes Outras alteraes Alm da observao dos pontos acima, o responsvel tcnico pela pesquisa mineral dever identificar os fatores condicionantes para a abertura de uma futura lavra, a saber:o o o o o o o

Morfologia (inclinaes do corpo) Grau de fraturamento, diques, veios Tamanho do afloramento; Espessura da cobertura; Relevo topogrfico (acidentado ou pouco acidentado); Condies de acesso e, Infra-estrutura disponvel

2.4. AMOSTRAGEM DOS CORPOS DE ROCHA Consideram-se trs tipos de amostragem: 2.4.1. Fogo de plvora negra voltada para observao da sanidade superficial e do aspecto esttico da rocha; 2.4.2. Sistematizada para ensaios e testes laboratoriais consiste na retirada de bloquetes de 30X30X30 cm; 2.4.3. Extrao de blocos de dimenses comerciais para testes mercadolgicos e industriais em teares (recomendado pelos tcnicos do DNPM, podendo neste caso utilizar Guia de Utilizao). 2.5. SONDAGENS ROTATIVAS A sondagem, classificada como recomendvel a importante pela maioria dos tcnicos do DNPM/BA, pode ser adotada como elemento complementar aos trabalhos de pesquisa, objetivando a coleta de informaes sobre grau de sanidade do corpo rochoso em profundidade, avaliando a cor do material, o grau de alterao, a presena de vesculas de dissoluo, "cavernas", etc.

Ainda a sondagem dever ser utilizada no dimensionamento da jazida, principalmente se o depsito for um lajedo plano que exige o parmetro da profundidade para uma avaliao tridimensional na determinao do volume rochoso. Esta situao foi considerada como essencial por 36% do corpo tcnico do 7 do DNPM o que poder redundar em reprovao do relatrio a sua falta. Recomenda-se, portanto, por segurana, a realizao de furos de sondagens pelo menos em locais onde se deseja cubar a reserva medida do afloramento. O dimetro do furo recomendado foi o BX (42 mm), com base na tabela proposta pela ABGE 1981. 2.6. GEOFSICA A geofsica foi apenas recomendada pelos tcnicos entrevistados, se constituindo, portanto, em um elemento prescindvel para a pesquisa de rochas. Entretanto, alguns mtodos geofsicos podem complementar e enriquecer a pesquisa sendo teis na anlise econmica do depsito rochoso, a saber: ssmico na avaliao de sistemas de juntas; gravimtrico na observao de estruturas crsticas; magnetomtrico na determinao de diques ou sills de rochas mficas; eltrico identifica a presena de gua e serve de guia para identificao de fraturas e zonas de dissoluo. Eles so importantes, tambm, no estudo de rochas carbonticas para atender legislao ambiental na deteco de grutas e cavernas. 2.7. CARACTERIZAO TECNOLGICA DA ROCHA Muito embora a maioria dos compradores de blocos de rochas ornamentais no tenha como norma a exigncia de ensaios tecnolgicos como condicionante imprescindvel para a compra de blocos, sabe-se que esses testes so fundamentais para aplicao final da rocha ornamental (CARUSO, 1996). Dessa forma, o corpo tcnico do DNPM/BA recomenda a realizao dos ensaios a seguir listados em ordem decrescente de importncia: 2.7.1. NDICES FSICOS Determinam a densidade, porosidade e absoro d'gua. Elevada densidade indica alta resistncia mecnica; ao contrrio, a alta porosidade aponta baixa resistncia e a elevada

absoro d'gua indica baixa durabilidade do material, alm de favorecer o surgimento de manchas sob a aplicao de fluidos (MATTA, 2000; HOLANDA VIDAL, 1999). 2.7.2. RESISTNCIA ABRASO (DESGASTE AMSLER) A exemplo do teste acima, este foi eleito por todos os tcnicos do DNPM/BA como ensaio recomendvel. A baixa resistncia a abraso no aconselha o uso de materiais em reas de trafego intenso, como pisos e degraus (BENITO SORIA, 1995). Correspondem s caractersticas que antecipam o comportamento da rocha em servio. 2.7.3. ANLISE PETROGRFICA Visa a determinao da composio mineralgica, textura, estado de alterao da rocha, identificando ainda o estado microfissural e a presena de minerais deletrios, bem como a classificao da rocha, segundo a nomenclatura cientfica. Havendo variao faciolgica da rocha, aconselhvel que sejam feitas anlises petrogrficas compatveis com a diversidade encontrada. 2.7.4. RESISTNCIA AO IMPACTO Fornece o ndice de resistncia do material ptreo ao impacto. Correspondem s caractersticas que antecipam o comportamento da rocha em servio. 2.7.5. ALTERABILIDADE Avalia a resistncia da rocha alterao de seu aspecto esttico (manchas, reduo do brilho, mudana de cor, etc.) perante efluentes diversos (limo, cido clordrico, detergente, etc.). 2.7.6. NDICE DE DILATAO TRMICA Avalia os ndices de variao do volume da rocha de acordo com as mudanas de temperaturas do ambiente. Correspondem s caractersticas intrnsecas dos materiais.

2.7.7. RESISTNCIA FLEXO resultante das aes simultneas de compresso e trao de um corpo rochoso. Esse ndice til para a anlise do material quando aplicado pelo sistema americano de fixao de placas, onde as placas permanecem afastadas do suporte (estruturas ou paredes) ancoradas por dispositivos metlicos. 2.7.8. RESISTNCIA COMPRESSO UNIAXIAL Ensaio utilizado para determinao da resistncia do material ao esforo mecnico compressivo, identificando o valor mximo de tenso que o material suporta antes da ruptura. importante quando a rocha for utilizada em colunas e pilares. Outros teste e ensaios podero ser recomendados a depender de cada situao, como tambm podem ser executados por opo de quem realiza a pesquisa. 2.8. TESTE DE BENEFICIAMENTO Para a realizao dos primeiros testes na indstria de transformao recomenda-se o desdobramento em blocos do material pesquisado, para que sejam obtidas informaes quanto resistncia ao corte, polimento, alm de propiciar observaes relativas ao padro esttico da rocha (cor, manchas, fechamento), relao de aproveitamento (m/m) e subsidiar os testes de mercado. Esse teste tambm analisa o comportamento do conjunto rochas e mquinas durante o processo de serragem e polimento. Porm, eles dependem de uma "lavra experimental", devendo, portanto, ser requerida junto ao DNPM uma "Guia de Utilizao". Nota: Os resultados obtidos nas diversas fases da pesquisa devem ser

pormenorizadamente descritos, identificando os principais pontos positivos que venham contribuir na anlise da viabilidade econmica do empreendimento.

3. CLCULO DE RESERVASNa aplicao dos mtodos convencionais de clculo de reservas so usadas tcnicas que podem variar conforme a experincia profissional do gelogo ou engenheiro de minas.

Mas, de acordo com as opes dos tcnicos do DNPM/BA, reveladas pela pesquisa, foi julgado como muito importante a essencial a realizao dos clculos de reservas, tomando como base o levantamento topogrfico de detalhe com planialtimetria, na escala mnima de 1:2.000, acompanhado da utilizao dos mtodos das sees transversais para quantificar o volume rochoso encontrado. As curvas de nveis podero ser desenhadas de metro em metro ou de 2 em 2 metros. Para a maior parte das ocorrncias, como no caso dos macios rochosos de topografia acidentada, a no a utilizao desses mtodos poder comprometer a aprovao do relatrio de pesquisa, segundo as exigncias dos tcnicos acima mencionados. importante lembrar, no entanto, que essa quantificao apontar apenas a reserva geolgica do corpo objetivado, incluindo a o material que ser descartado como rejeito na execuo da lavra. A cubagem da reserva medida poder envolver outros itens da pesquisa, como a geologia de detalhe, a avaliao complementar da rocha por sondagens, a experincia com a explotao de jazidas do mesmo ambiente geolgico ou mesmo, a abertura de uma frente de lavra piloto por intermdio de guia de utilizao. Esses itens podero subsidiar o dimensionamento da reserva medida, considerando o percentual de recuperao, com erro mximo de 20%, conforme preceitua o Cdigo de Minerao. Na apresentao do relatrio de pesquisa, o clculo de cubagem desses corpos rochosos pode ser apresentado sob a forma manual, com tabelas e perfis ou sob a forma computadorizada, com o auxlio de softwares especializados, tendo-se o cuidado de verificar a compatibilidade das medidas com o sistema internacional de unidades adotado no Brasil. Entretanto, no clculo de reserva pode ser levado em considerao o tipo de ocorrncia do corpo rochoso. Para definio da metodologia de clculo a ser adotada, sugere-se a tipologia a seguir: 3.1. MATACO A pesquisa no contemplou especificamente ocorrncias tipo mataco, contudo, para este caso algumas sugestes podem ser consideradas, como por exemplo, a identificao

e numerao dos mataces de interesse econmico, com amarrao topogrfica dos alvos ou das zonas de mataces em campo, com uso de GPS (Datum SAD69). No clculo de reservas de mataco de pequenas dimenses (at aproximadamente 100m3) pode-se adotar a frmula do slido geomtrico que melhor se aproxima ao perfil do mataco. Para corpos maiores sugere-se a adoo de levantamento topogrfico com planialtimetria e a utilizao de sees transversais na cubagem. Para a definio de cada dimenso, em mataces disformes, deve ser adotado o critrio de trs medidas, considerando como resultado final a mdia entre as medidas. Sugere-se, ademais, a realizao do desancho (partio) de, pelo menos, dois mataces por zona para que sejam avaliadas as suas caractersticas internas geolgicas e estruturais, complementando a cubagem e a prpria pesquisa (MATTA, 2003). 3.2. MACIO Para macios rochosos, deve ser avaliado se existe elevao topogrfica ou se o corpo aflorante se encontra no plano, ao nvel do solo, j que dessa forma a metodologia de cubagem pode variar. Se o afloramento for plano no se poder considerar a cota referncia para o clculo de reserva. Neste caso, a execuo de sondagem se torna obrigatria para se obter o parmetro profundidade e delimitar o corpo objetivado por trs dimenses. Para o clculo do volume do macio de interesse deve-se observar se existe cobertura de solo. Caso haja capeamento deve-se avaliar a sua espessura por sondagens a trado, poos ou trincheiras. Este detalhe foi considerado muito importante pela maioria dos tcnicos do DNPM/BA e a sua falta poder comprometer a aprovao do relatrio. Ao se dimensionar o volume da ocorrncia de interesse importante considerar somente o local imediatamente lavrvel da jazida ou a rea de influncia da lavra piloto como reserva medida. Essa rea de influncia dever ser aquela que sugere caractersticas litolgicas e estruturais semelhantes s das amostras obtidas por sondagens ou frente lavra aberta de forma que garanta a produo de um padro litolgico representativo. Sendo assim, basicamente deve-se adotar como reserva medida a rea do corpo que

mais foi pesquisada ou onde a pesquisa mais se concentrou (MATTA, 2000). Assim, a jazida ter melhor condio de ser bem dimensionada reduzindo-se os erros dos dados geolgicos-estruturais gerados no bloqueio da reserva medida (figura 1). Afinal, quanto maior for a reserva cubada menor preciso tero os dados relatados sobre as caractersticas internas geolgicas da rocha. A sondagem de macios topograficamente acidentados apenas recomendvel pela maioria dos tcnicos do DNPM/BA, mas, a sua execuo ir contribuir bastante para o bloqueio da reserva medida, pois, corresponder a um dado essencial de subsuperfcie da rocha, alm de limitar a cubagem da reserva para a rea de influncia do furo. Os testemunhos das sondagens devem ser guardados para comprovao das informaes e elaborao dos perfis geolgicos na complementao do relatrio de pesquisa.

Figura 1: Bloqueio de reserva medida pela rea de influncia da lavra piloto e da pesquisa concentrada. FS1, FS2 e FS3: furos de sonda.

A recuperao da lavra estimada ou mesmo, aquela avaliada por abertura de uma frente experimental (Guia de Utilizao) dever ser considerada na concluso da reserva medida. Evidentemente o conceito de recuperao de lavra dinmico, pois, ela est condicionada qualidade da pesquisa geolgica, tecnologia da lavra a ser implantada, ao tempo de operao da lavra existente e, ao prprio mercado quanto melhor o mercado para um tipo de material maior a recuperao ocorrer (MATTA, 2003). Sendo assim, aconselha-se substituir o volume da reserva dita lavrvel pelo volume de reserva medida, sem deixar de registrar no relatrio o volume total e o percentual recupervel. Salienta-se, entretanto, que apenas a reserva medida ser considerada para aprovao, pois o termo reserva lavrvel no consta no Cdigo de Minerao. Em todos os casos acima, o relatrio final dever conter todas as planilhas usadas no clculo de reservas, contendo os dados colhidos em campo.

4. ANLISE DA PR-EXEQIBILIDADE ECONMICA DA LAVRA - ANLISE DE MERCADOPara efeito de avaliao da viabilidade econmica financeira do empreendimento, devem ser observadas a capacidade de produo da pedreira e a capacidade de absoro do mercado, avaliando-se inclusive a existncia de outros materiais similares no mercado. A anlise de mercado envolve a formao do preo do material, se for material de lanamento. Para a anlise de pr-exeqibilidade econmica deve-se conhecer o preo da rocha, considerando as despesas e o custo mdio por metro cbico produzido e um cronograma adequado para o calculo desse item. Quanto mais adiantada for a lavra e quanto maior for a sua produo, mais diludo ser o custo do bloco produzido. Todos os aspectos estudados para avaliao da pr-viabilidade econmica da lavra sero utilizados como fundamentos que iro atestar a viabilidade do empreendimento, podendo estimar a taxa de retorno, capacidade de pagamento e "pay back" do projeto.

5. APRESENTAO DO RELATRIO FINAL DE PESQUISA Ser preciso indicar o processo mineral junto ao DNPM, localizar a rea e identificar o interessado. O relatrio dever contemplar o novo memorial descritivo caso seja necessrio reduzir a rea para os limites da jazida. Todas as informaes da rea e os resultados obtidos devero ser condensados e interpretados, de preferncia com o subsdio de programas de computador, considerando a repercusso desses no sucesso ou insucesso do empreendimento, registrando inclusive quais as possveis sadas para correo dos pontos prejudiciais e de estrangulamentos, que visam a garantia da futura implantao do empreendimento, enfocando dados como reservas e os seus clculos, concorrncia comercial, material similar no mercado, uso da tecnologia em benefcio do racional aproveitamento mineral e da conseqente preservao ambiental.

6. CONCLUSOA divergncia de opinies entre os tcnicos do DNPM/BA e os consultores e empreendedores, constatada nos resultados do questionrio aplicado, como nos casos das etapas de reconhecimento preliminar de campo, do mapeamento geolgico de detalhe e dos mtodos de cubagens utilizados, podem explicar o grande nmero de relatrios de pesquisa no aprovados em 2006. Contudo, pode-se adotar o caminho mais curto para a aprovao do relatrio de pesquisa de rochas ornamentais no estado da Bahia e consequentemente reduzirem os riscos na fase de abertura da lavra bastando para isso que o consultor tcnico ou gelogo pesquisador siga as tendncias de opinies dos tcnicos do DNPM/BA disponibilizadas neste documento, observando ainda os elementos considerados muito importantes a essenciais, cuja falta pode comprometer a aprovao do relatrio. Esses elementos principais, destacados pelo corpo tcnico do DNPM/BA, se encontram resumidamente discriminados nos itens abaixo:

1. Relato do reconhecimento preliminar de campo, considerando a fisiografia, ocupao do solo, infra-estrutura da regio, sensibilidade ambiental, qualidade dos acessos e dos afloramentos, etc. 2. Levantamento topogrfico de detalhe com planialtimetria (escala mnima de 1:2.000) e curvas de nveis adequadas (metro a metro) dos alvos selecionados; 3. Mapeamento geolgico de detalhe do alvo ou alvos objetivados, na mesma escala do mapa topogrfico, com representao, em mapa, das principais feies geolgicas constatadas no campo; 4. Sondagens rotativas ou avaliao de sub-superfcie para o caso de macio tipo lajedo plano, visando a obteno do parmetro profundidade; 5. Avaliao da espessura do capeamento atravs de escavaes por poos, trincheiras ou sondagens a trado, visando a execuo da cubagem do corpo; 6. A adoo do mtodo das sees transversais, para o caso de macios de topografia acidentada. Esses seis itens so bsicos e essenciais. Foram os mais votados dentro de um questionrio que procurou contemplar as maiores causas de reprovaes de relatrios de pesquisa na Bahia. No entanto, a pesquisa de rochas no deve fundamentar-se apenas neles. Ela deve contemplar, de acordo com cada caso, outros fatores que atendam inclusive o que estabelece a legislao minerria, visando, em todos os aspectos, cumprir o erro mximo de 20% no clculo da reserva medida, determinado pelo artigo 26 do Regulamento do Cdigo de Minerao.

REFERNCIAS - Associao Brasileira da Indstria de Rochas Ornamentais ABIROCHAS e Catlogo de Rochas Ornamentais do Brasil, ABIROCHAS/CETEM, Rio de Janeiro 2002. - Associao Brasileira da Indstria de Rochas Ornamentais ABIROCHAS: www.abirochas.com.br, consulta Internet em agosto 2006. - Associao Brasileira De Geologia De Engenharia ABGE, Diretrizes para Execuo de Sondagens. Boletim 03, Rio de Janeiro / RJ 1981. - BENITO SORIA, Ana, y otros. Manual de Rocas Ornamentales - Prospeccin, Explotacin, Elaboracin y Colocacin. Instituto Tecnolgico Geominero De La Espan (ITGE). Entorno Grfico, S.L. Madrid/1995. - CARUSO, Luiz Geraldo. Pedras Naturais - Extrao, Beneficiamento e Aplicao. So Paulo, 1996. - Departamento Nacional De Produo Mineral. Sumrio Mineral 2006 e 2007. Braslia, D.F., 2007. - FILHO, Cid Chiod. Aspectos Tcnicos e Econmicos do Setor de Rochas

Ornamentais. CNPq/CETEM. Rio de Janeiro, 1995. - HOLANDA VIDAL, F. W., et al. Centro de Tecnologia Mineral CETEM (MCT). Avaliao de Rochas Ornamentais do Cear Atravs de Suas Caractersticas Tecnolgicas. Rio de Janeiro, 1999. - MATTA, Paulo M., Prospeo e Pesquisa de Rochas Ornamentais. XXXI Congresso Internacional de Geologia, Rio de Janeiro/RJ, 2000. - MATTA, Paulo M., Indstria de Rochas Ornamentais: Rejeito X Produo Limpa. IV Simpsio de Rochas Ornamentais do Nordeste. Fortaleza CE, 2003.

ANEXOSQUESTIONRIOQuestionrio para identificar o roteiro bsico da pesquisa de rochas ornamentais, descrita no relatrio final. Seleo de reas potenciais e alvos. a) Indicao no relatrio da bibliografia utilizada na pesquisa para avaliao preliminar da rea pesquisada atravs de: trabalhos acadmicos, publicaes especficas, mapas geolgicos, imagens de satlites e fotos areas; ( ( ( ( ( ) desnecessrio ) recomendvel ) importante ) muito importante ) essencial

Obs.: _____________________________________________________________________________________ _____ b) Reconhecimento preliminar de campo para compreenso da fisiografia, ocupao do solo, infraestrutura da regio, sensibilidade ambiental (reas de conservao ambiental) e avaliao dos tipos de afloramentos; ( ( ( ( ( ) desnecessrio ) recomendvel ) importante ) muito importante ) essencial

Obs.: _____________________________________________________________________________________ _____

c) Descrio da amostragem regional atravs de coletas sistematizadas de rochas abrangendo toda a poligonal autorizada para avaliao geolgica da rea; ( ( ( ( ( ) desnecessrio ) recomendvel ) importante ) muito importante ) essencial

Obs.: _____________________________________________________________________________________ _____ d) Descrio do mapeamento geolgico de detalhe, envolvendo os afloramentos selecionados, com anlises de suas formas e principais estruturas (sistema de fraturamento, lineamentos, veios, enclaves, alteraes de cor, etc.) acompanhadas de coleta de amostras representativas para testes laboratoriais; ( ) desnecessrio

( ( ( (

) recomendvel ) importante ) muito importante ) essencial

Obs.: ________________________________________________________________________________

e) Em campo, levantamento topogrfico de detalhe, planialtimtrico, com curvas de nveis adequadas: ( ) desnecessrio aceita-se o levantamento planimtrico com determinao do norte verdadeiro e delimitao da poligonal autorizada ( ) recomendvel ( ) importante ( ) muito importante ( ) essencial Obs.: _____________________________________________________________________________________ _____ f) Selecione as faixas de escala mais recomendveis para topografia planialtimtrica de detalhe (a escolha pode abranger mais de uma faixa): ( ) escala 1: 500 a 1: 2.000 com curvas de nvel de 1 a 5metro; ( ) de 1:500 a 1:5.000 com curvas de nvel de 1m a 5m ( ) de 1: 1.000 a 1:10.000 com curvas de nvel de 1 a 10m ( ) de 1:5.000 a 1:20.000 com curvas de nvel de 5 a 20m ( ) escala acima de 1:5.000 com curvas de nvel adequadas Obs.: _____________________________________________________________________________________ _____

g) testes e ensaios laboratoriais mais importantes. Salienta-se que todo projeto de pesquisa deve prever a compatibilizao das caractersticas das pedras com as solicitaes previsveis (oscilaes de temperatura, presses de vento, umidade, aes de impacto, abrasividade, etc.) no momento da aplicao e assim garantir durabilidade na construo civil. Assinale os mais importantes para a avaliao de uma reserva de rochas ornamentais. Os no assinalados sero considerados como prescindveis. ( ) Petrografia permite identificar os principais minerais, os minerais deletrios, seus graus de alterao, sua granulao, textura, e microfissuras. A petrografia analisa as caractersticas intrnsecas das rochas. ( ) ndices fsicos (densidade, porosidade e absoro) a alta densidade indica alta resistncia mecnica; ao contrrio, alta porosidade aponta para uma baixa resistncia e a alta absoro dgua indica baixa durabilidade do material, alm de favorecer o surgimento de manchas quando aplicado, aps a ocorrncia de derramamento de efluentes diversos. Correspondem s caractersticas intrnsecas dos materiais. ( ) ndice de dilatao trmica avalia os ndices de variao do volume da rocha de acordo com as mudanas de temperaturas do ambiente. Correspondem s caractersticas intrnsecas dos materiais.

( ) resistncia a abraso (desgaste amsler) a baixa resistncia a abraso no aconselha o uso de materiais em reas de trafego intenso, como pisos e degraus. Correspondem s caractersticas que antecipam o comportamento da rocha em servio. ( ) resistncia ao impacto - Correspondem s caractersticas que antecipam o comportamento da rocha em servio. ( ) resistncia flexo resultante das aes simultneas de compresso e flexo de um corpo rochoso. Correspondem s caractersticas que antecipam o comportamento da rocha em servio. ( ) resistncia a compresso uniaxial a rocha estar nestas condies quando for aplicada em colunas e pilares, por exemplo. Correspondem s caractersticas que antecipam o comportamento da rocha em servio. ( ) ensaio de congelamento e degelo conjugado com compresso uniaxial congelamento e degelo so fenmenos comuns em pases do hemisfrio norte que influenciam no comportamento da rocha. So necessrios geralmente 25 ciclos para avaliao mais segura, demandando mais de um ms para a realizao do ensaio. ( ) Alterabilidade avalia a resistncia da rocha alterao de seu aspecto esttico (manchas, reduo do brilho, mudana de cor, etc.) perante efluentes diversos (limo, cido clordrico, detergente, etc.). Revela o comportamento da rocha em servio. ( ) micro-dureza knoop - em geral, avalia a resistncia da rocha a riscos por objetos pontiagudos. medida pela resistncia do material ptreo a ser penetrado por uma ponta de diamante de forma piramidal. ( ) resistncia ao SO2 Demonstra o ndice de resistncia do material ao xido de enxofre, para avaliar o comportamento das rochas perante as intempries dos ambientes urbanos e industriais contaminados. ( ) velocidade de propagao de ondas a velocidade da propagao de ondas ser influenciada pela maior ou menor isotropia do material, pelas suas estruturas, pelo grau de alterao, pelo ndice de porosidade e presena ou no de gua em seus poros. Esse ensaio serve para revelar ndice de qualidade do material. ( ) Mdulo de deformabilidade esttica este ensaio revela o ndice de deformao dos matrias quando submetidos a altas esforos compressivos estticos ( colunas e pilares, p.ex.). Valores elevados desse ndice sugerem baixa porosidade, alta resistncia mecnica e baixo grau de alterao. Portanto, este ensaio serve para revelar ndice de qualidade do material. ( ) teste de beneficiamento analisa o comportamento do conjunto: rochas e mquinas durante o processo de serragem e polimento.

h) descrio no relatrio dos estudos de geofsica executados no campo, registrando o mtodo utilizado (ssmico para avaliar os sistemas de juntas, gravimtrico para observar as estruturas crsticas, magnetomtrico determinar a presena de diques de rochas mficas e eltrico, para analisar a presena da gua que indica fraturas) para melhor definir a rocha objetivada, no que diz respeito sua forma, o seu estado natural e sua integridade fsica. ( ( ( ( ( ) desnecessrio ) recomendvel ) importante ) muito importante ) essencial

Obs.: _____________________________________________________________________________________ _____

i) sondagem utilizada na pesquisa mineral para estudos de subsuperfcie da rocha e determinao da espessura do corpo para cubagem este servio complementa as informaes obtidas por outros mtodos de pesquisa e poder permitir uma anlise tridimensional da rea. ( ( ( ( ( ) desnecessria ) recomendvel ) importante ) muito importante ) essencial

Obs.: _____________________________________________________________________________________ _____

j) caso a sondagem seja, pelo menos, recomendvel, assinale o dimetro de sondagem mais eficaz, considerando o custo/benefcio do servio (tabela abaixo e acordo com a ABGE 1981): ( ) EX furo de 38mm e testemunho de 21mm ( ) AX furo de 48mm e testemunho de 30mm ( ) BX furo de 60mm e testemunho de 42mm ( ) NX furo de 76mm e testemunho de 55mm ( ) HX furo de 100mm e testemunho de 76mm

k) Avaliao da espessura do capeamento atravs de servios de escavao como abertura de poos, trincheiras ou sondagens a trado - objetiva verificar os limites do corpo para efeito de cubagem de reservas. ( ( ( ( ( ) desnecessrio ) recomendvel ) importante ) muito importante ) essencial

Obs.: _____________________________________________________________________________________ _____ l) Utilizao do mtodo das sees transversais para realizar a cubagem de um corpo rochoso tipo macio ou lajedo. ( ) desnecessrio pode-se utilizar trena ou corda mtrica para dimensionar manualmente os corpos selecionados ( ) recomendvel ( ) importante ( ) muito importante ( ) essencial Obs.: _____________________________________________________________________________________ _____

m) registro no relatrio da utilizao de programas de computadores especficos para o dimensionamento do corpo rochoso durante a cubagem. ( ( ( ( ( ) desnecessrio ) recomendvel ) importante ) muito importante ) essencial

Obs.: _____________________________________________________________________________________ _____

6. RESULTADOS DA PESQUISAQuestesa) Indicao da Bibliografia utilizada

Resultados 14 Tcnicos DNPM 5 consultoresD R 64,30% I 21,43% M 7,14% E 7,14% D R 28,57% I 21,42% M 28,57% E 21,42% D 14,28% R 21,43% I 21,43% M 28,42% E 14,28% D R I 21,42% M 42,86% E 35,71% D 7,14% R I 21,42% M 7,14% E 64,28% 1:2000 - 31,25% 1:5000 - 50% 1:10000 - 18,75% 1:20000 acima 1:5000 Na folha seguinte D 25% R 75% I M E D R 50% I 50% M E D 25% R 25% I 25% M 25% E D 40% R 20% I M E 40% D 25% R I 25% M 25% E 25% 1:2000 1:5000 - 50% 1:10000 50% 1:20000 acima 1:5000 -

b) Reconhecimento preliminar de campo, ocupao do solo, infra-estrutura, etc.

c) Amostragem regional sistematizada

d) mapeamento geolgico de detalhe dos afloramentos, estruturas geolgicas

e) levantamento topogrfico de detalhe com planialtimetria

f) escala mnima p/ topografia de detalhe adequada

g) Testes e ensaios laboratoriais

D 21,42% R 57,14% I 14,28% h) estudos geofsicos M E 7,14% D R 30,77% I 30,77% i) sondagem para estudos de subsuperfcie da rocha M 15,38% E 23,77% EX 16,66% AX 25% BX 50% j) dimetros da sondagem NX HX 8,33% D R I 30,76% k) avaliao da espessura do capeamento M 15,38% E 53,84% D R 15,38% l) utilizao do mtodo das sees transversais p/ cubagem I 15,38% M 30,77% E 38, 46 % D R 61,64% I 15,38% m) programas de computadores p/ cubagem M 7,69% E 15,38 Sendo: D desnecessrio; R recomendvel; I importante; M muito importante; E essencial EX, AX, BX, NX, HX dimetros de sondagem.

D 50% R 50% I M E D 25% R 25% I 50% M E EX 16,66% AX 16,66% BX 66,66% NX HX D 50% R 50% I M E D 25% R 50% I M E 25% D 25% R I 25% M E 50%

Questo G Votao efetuada pelos tcnicos do DNPM/BATESTES LABORATORIAIS E DE CARACTERIZAO TECNOLGICA

Tipos de ensaios Petrografia ndices fsicos ndice de dilatao trmica Resistncia abraso Resistncia ao impacto Resistncia flexo Resistncia compresso uniaxial Congela/ e degelo c/ compresso axial Alterabilidade Micro-dureza Knoop Resistncia ao SO2 Velocidade de propagao de ondas Mdulo de deformabilidade esttica Testes de beneficiamento

Quantidade de votos 13 14 9 14 12 10 10 4 12 3 5 3 9 13

TESTES LABORATORIAIS E DE CARACTERIZAO TECNOLGICA

Tipos de ensaios ndices fsicos Resistncia abraso Petrografia Testes de beneficiamento Resistncia ao impacto Alterabilidade ndice de dilatao trmica Resistncia flexo Resistncia compresso uniaxial Mdulo de deformabilidade esttica Resistncia ao SO2 Congela/ e degelo c/ compresso axial Micro-dureza knoop Velocidade de propagao de ondas

% de votao por ordem decrescente

14 (100%) 14 (100%) 13 (92,85%) 13 (92,85%) 12 (85,71%) 12 (85,71%) 10 (71,42%) 10 (71,42%) 9 (64,85%) 9 (64,85%) 5 (35,71%) 4 (28,57%) 3 (21,43%) 3 (21,43%)

Nota: No foram tabeladas as opes dos consultores autnomos. Mas, pode-se afirmar que os principais ensaios votados foram: petrografia, ndices fsicos, resistncia abraso, resistncia flexo e resistncia compresso uniaxial. Alguns quesitos do questionrio receberam mais de uma marcao por certos tcnicos, havendo tambm, um ou outro tcnico, que no respondeu a determinadas questes.