Roteiro Cinematográfico

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Roteiro Cinematográfico Edson Ferreira

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Roteiro Cinematográfico Edson Ferreira

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SITUAÇÕES DO COTIDIANO

MEIOS DE COMUNICAÇÃO

HISTÓRIA E ESTÓRIAS

SONHOS HISTÓRIAS DE FAMÍLIA

Nenhuma ideia é 100% original.

Alguém já pensou algo muito parecido

com a sua.

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Os Quatro Elementos

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Personagem   Todo roteiro tem, ao menos, 1.   Nem sempre é uma pessoa.

  Ponto de entrada do filme para sua plateia.

  Serve como o veículo para a jornada emocional do espectador.

  Sem um herói com quem possa se identificar, uma audiência pode até assistir a um filme, mas nunca o experimentará emocionalmente.

  CATIVAR. Por que alguém passaria um tempo diante da tela assistindo seu personagem?

  TRIDIMENSIONALIZAR.

  Quem é o meu personagem?

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Desejo   É o poder que dirige sua história.

  Quanto mais interessante o desejo do personagem, mais envolvida estará a plateia.

  A vida dele nunca estará completa sem realizar esse desejo ou ele poderia passar sem realizá-lo?

  Importa menos o tipo de desejo e mais a relação do personagem com ele.

  Esse desejo consegue prender a atenção da plateia?

  O que o meu personagem deseja?

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Conflito   Seu personagem enfrentará obstáculos (internos ou

externos) aparentemente insuperáveis para alcançar os seus objetivos.

  Sem conflito não há personagem; sem personagem não há ação; sem ação não há estória; sem estória não há roteiro.

  Qual obstáculo o meu personagem precisa encarar para conseguir o que deseja?

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Coragem   Seu personagem precisa lutar para alcançar seus

objetivos, senão o conflito não é grande o bastante, e a audiência estará assistindo o filme em lugar de sentindo-o.

  O que está realmente em jogo para o meu herói?   Onde ele encontra a coragem necessária para

superar seu obstáculo?

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Paradigma do roteiro: divisão em três atos

(acontecimento que impede o personagem de realizar o seu desejo)

(acontecimento que, ou resolve o problema do personagem, fazendo-o alcançar seu desejo, ou que o afunda

de vez)

(apresentar o PERSONAGEM e o seu DESEJO)

(personagem vive o CONFLITO)

A partir da CORAGEM, o que acontece com o

personagem ?

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Exercitando   Vida Maria (Márcio Ramos, 2006, 8’)

  Dois e Meio (Alexandre Serafini, 2011, 18’)

  Paperman (John Kahrs, 2012, 6’)   VT GNT (Agência AGE, 1999, 45”)

  A Nona Vitima (Diego Zon, 2011, 10’)   405 (Bruce Branit, 2000, 3’)   Um Gato no Céu (Hanna Barbera, 1958, 7’)

  Julieta de Bicicleta (Marcos Hinke, 10’).   Galinha D'Angola (Daniel Salaroli, 11’)

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Storyline ou Sinopse   “Uma história em uma única frase”.

  É como um micro-conto, onde você escreverá o resumo da sua história.

  Explicar, em pinceladas rápidas, quem é o personagem, o que ocorreu, onde, quando e como. Em geral tem apenas um parágrafo e escrito no tempo presente.

  Uma boa dica ao escrever sua storyline é partir da ideia dos quatro elementos e dos três atos: “Era uma vez alguém que queria algo. Ele passou por isso e isso, até que, no fim, aconteceu aquilo.”

  Início, meio e fim?

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Storyline ou Sinopse

Exemplo: “Entreturnos”.

Vitória, Espírito Santo. Beto, um cobrador de ônibus, é casado com Gilda. O casal tem dificuldades para ter um filho. Beto se aproxima de Leia, dona de um bar frequentado por ele. Com a chegada de Valcir, amigo de Leia, forma-se um triângulo amoroso que resulta na gravidez de Leia. Um acontecimento inesperado transformará a vida de todos.

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Argumento   A palavra vem do latim argumentum, que

significa justificativa.

  Também é um resumo, só que maior que a storyline, com mais detalhes. Nele situamos a história no tempo e no espaço, explicitamos mais os personagens e o percurso das ações. Os três atos são mais desenvolvidos e claros.

  Embora o argumento de um curta-metragem raramente passe de duas páginas, não existe um padrão de tamanho.

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Roteiro   Formato de “Master Scenes”, dividido em três

partes:

  CABEÇALHO.

  AÇÃO.   DIÁLOGO.

  Cada página do roteiro equivale a, aproximadamente, 1 minuto de filme na tela.

  Tem poucas regras.

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Escaleta   Etapa anterior ao roteiro, chamada de escaleta.

  Quase igual ao roteiro, porém sem diálogos (mas há a indicação de que eles existem).

  “Escaletar” é fundamental para se focar no encadeamento das ações.

  Inserir diálogos é, via de regra, a última fase de redação do roteiro.

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Roteiro para documentário

"   Roteiro de intenções, baseado em: "   Pesquisa do assunto / tema. "   Eleição e descrição dos objetos de abordagem.

"   Abordagens já definidas serão mais facilmente roteirizadas: "   Imagens de arquivo. "   Trechos ficcionais.

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