Roteiro de análise de livro revisado

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Roteiro de análise de livro Professora: Adriana Carrion de Oliveira Escola Joaquim Abarca – Tupã - SP

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Roteiro de análise de livro

Professora: Adriana Carrion de OliveiraEscola Joaquim Abarca – Tupã - SP

1-CONTEXTUALIZAÇÃOOBRAAUTOR: vida, obra, prêmiosDATA DE PULICAÇÃOILUSTRADOR

CAPA DO LIVROCORDESENHOTÍTULO

2- ESTRUTURA DA NARRATIVA

A. PERSONAGENSB. NARRADORC. TEMPOD. ESPACOE. ENREDO

A.PERSONAGENS Os personagens são peças-chave dentro da narrativa. É com eles que ocorrem os

fatos, é através de seus dramas, suas experiências, paixões, sofrimentos e vitórias que se provoca a empatia do leitor.

Personagens são geralmente definidos através de suas ações, isto é, mostram-se enquanto agem, ou através de qualificação, quando o narrador descreve seu modo físio, psicológico e social de ser. Em sua construção os personagens podem ser lineares, simples, formados de poucas características, que tendem a revelá-lo como protótipo do bem ou do mal. Ou, então, são complexos, mais trabalhados, imprevisiveis, cheios de conflitos e até contraditórios em suas atitudes.

Podem ter papel determinante no desenvolvimento do enredo — serão, então, protagonistas (personagens principais) ou podem ser coadjuvantes nesse processo (personagens secundários). Em muitas histórias, há personagens, secundários ou não, que se contrapõem ao personagem principal: são os antagonistas.

Fala das personagens Para representar o que os personagens dizem em determinadas situações, o

narrador lança mão basicamente de dois processos: o discurso direto e o discurso indireto. No primeiro, através de marcas como verbos de elocução, dois pontos, travessões ou aspas, o narrador mostra diretamente as talas dos personagens; no segundo, é o narrador quem nos conta o que foi dito. Há ainda um recurso da prosa mais moderna: o discurso indireto livre, quando o narrador reproduz a fala do personagem sem nenhuma indicação. As reflexões do personagem e a faia do narrador misturam-se no mesmo discurso— apenas o contexto nos esclarece o que pertence a um ou a outro.

Caracterizando personagens

o sucesso de uma narrativa depende, em grande parte, da construção dos personagens. Há personagens muito simples, chamados tipos ou lineares, que apresentam muito poucas características, por exemplo o mocinho bom e justo ou o bandido mau e corrupto. Esses personagens aparecem nas historias infantis e nas de massa (novelas de televisão, algumas historias em quadrinhos), porque não exigem nenhum esforço intelectual para serem compreendidos, isto é, são bastante previsíveis, é facil adivinhar como eles vão agir em cada situação. Por outro lado, há personagens mais complexos, misteriosos e imprevisiveis, mais ricos são bandidos e mocinhos ao mesmo tempo, são herois e covardes, sao capazes do bem e do mal, da justica e da injustiça.

Ha duas maneiras de caracterizar um perosnagem, seja ele linear ou complexo: uma é pela qualificação, outra pela ações. No primeiro caso, o personagem é descrito pelo narrador ou por outros personagens: características físicas (estatura, aparência, idade, cor etc.), características psicológicas (personalidade, qualidades e defeitos, sonhos, desejos, emoções, pensamentos, frustrações, carências), características sociais (familia, amizades, atividades, situação econômica etc.). No segundo caso, o personagem vai-se definido pelo que faz, isto é, por suas ações o leitor vai percebendo como ele é. Algumas vezes essas ações não são externas: passam-se na cabeça dos personagens, são ações interiores, psicológicas. Entretanto, essas duas possbiidades se completam, pois os autores recorrem tanto à qualificação quanto à ação para mostrar a personagem.

Características físicas: nome e apelido (se tiver); idade, aparência (aproximados); olhos, cabelos e pele, boca, nariz, pernas etc; condições de saúde Características psicológicas qualidades, habilidades, defeitos, dificuldades; o que gosta, adora, provoca irritação, detesta em relação a comidas,

divertimentos, estudo, trabalho, esportes, religião, política, roupas; o que deseja, de que tem medo; o que faz questão de mostrar, o que faz questão de esconder; hábitos, manias. Características sociais: família: como são e o que fazem seus integrantes, estado civil (solteiro, casado

etc); condições econômicas: vantegens e dificuldades; moradia: localização, como é a casa, como é a vizinhança; moradia: localização, como é a casa, como é a vizinhança; relações afetivas: namoros, quem são seus amigos e inimigos, como são; trabalho e/ou estudo: o que faz, onde; lazer: como ocupa seu tempo livre, se diverte, lugares que frenquenta; acontecimentos que marcaram sua vida.

B. NARRADOR Narrador e foco narrativo (ou ponto de vista) É através da visão do narrador que a narrativa nos é

transmitida. Basicamente, este pode-se colocar em duas posições ou situações:

a de contar a história como personagem, portanto em primeira pessoa, ou colocar-se fora da história, contando-a como quem nos transmite algo que acontece diante de seus olhos, isto é, em terceira pessoa.

O foco narrativo de primeira pessoa, se por um lado restringe essa visão panorâmica dos fatos, por estar preso aos olhos e à personalidade de um único personagem, por outro ganha em emoçao.

Já na terceira pessoa, o narrador pode jogar com o fato de ser um espectador privilegiado, que tudo vê e que, por vezes, sabe até os segredos, emoções e sentimentos mais íntimos e inconfessos de seus personagens, transitando assim da condição de simples observador à de narrador onisciente.

C.TEMPO Numa narrativa, o tempo pode ser entendido de duas formas: tempo-

época e tempo-duração. 0 primeiro indica o momento histórico dos acontecimentos narrados. Em

alguns textos, esse tempo histórico pode vir claramente mencionado ou estar implícito na caracterização dos personagens e do espaço.

O tempo duração é o que transcorre do começo ao fim da história narrada (horas, dias, meses, anos etc.).

Quanto à organização da ação narrativa, isto é, à sequência em que se apresentam os fatos, esta pode ser cronológica linear ou não-linear.

Na primeira, os fatos são narrados na ordem de sua ocorrência; na sequência não-linear, há uma interrupção da sucessão linear, para

serem contados fatos do passado através de uma retrospectiva ou f/ash-back. É possível também incluir-se uma prospectiva, em que se antecipa um fato futuro, conhecido pelo narrador, mas não pelos personagens.

Nos romances psicológicos, onde a ação é muito mais interna do que externa, uma outra ordem temporal se impõe: a da simultaneidade, em que prevalece a associação livre de ideias; presente, passado e futuro se misturam num mesmo plano como se tudo fosse presente.

TEMPO

TEMPO HISTÓRICOTEMPO DURAÇÃO

D.ESPAÇO

Os personagens movimentam-se dentro de um certo espaço e este pode muitas vezes auxiliar em sua caracterização, na medida em que permite transmitir determinadas ideias ao leitor com maior intensidade. Às vezes, porém, o espaço assume apenas um caráter decorativo, tornando-se não mais que um cenário, pano de fundo sobre o qual se desenrolam as ações.

ESPAÇOESPAÇO MACRO

ESPAÇO MICRO

E.ENREDONuma narrativa a ação compreende tudo o

que acontece na história: os fatos e atos envolvendo os personagens.

As ações de uma narrativa se organizam através do enredo, isto é, de uma sequência e encadeamento que se tecem a partir de duas linhas condutoras:

sequência lógico-causal: as ações seguem-se como decorrência umas das outras;

sequência cronológica ou temporal: os fatos são narrados em ordem linear ou não.

TEMASTEMA CENTRALTEMAS COMPLEMENTARES

3- ANÁLISE CRÍTICA1- INTERTEXTUALIDADEII- LINGUAGEMIII- CRÍTICAIV- APRECIAÇÃO

I- INTERTEXTUALIDADEIntertextualidade acontece quando

há uma referência explícita ou implícita de um texto em outro. Também pode ocorrer com outras formas além do texto, música, pintura, filme, novela etc. Toda vez que uma obra fizer alusão à outra ocorre a intertextualidade.

Procure uma outra forma de arte em que ocorra uma referencia implícita ou explícita com o seu livro lido.

II- LINGUAGEMCOLOQUIALFORMAL

Bibliografia

Material Ensinar e Aprender, Caderno 2, Língua Portuguesa

III- CRÍTICA

apreciaçaoSignificado de Apreciaçãos.f. Ato de apreciar; estima,

avaliação.Julgamento, observação, análise: uma apreciação justa.

Justifique se você gostou ou nãodo livro com argumentos coerentes.