Roteiro de atividades não presenciais

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UNIVERSIDADE DE UBERABA CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL ROTEIRO DE ESTUDOS DE ANTROPOLOGIA CULTURAL ELABORADO POR FERNANDA TELLES MÁRQUES MATERIAL DIDÁTICO EM ELABORAÇÃO VERSÃO PRELIMINAR Curso: COMUNICAÇÃO SOCIAL Etapa: 3a. Carga horária presencial: 40 horas Carga horária não presencial: 15 horas Professor(a): Fernanda Telles Márques Aluno(a): RA: 1. Título CULTURA E IDENTIDADE: SOCIABILIDADE JUVENIL, INDÚSTRIA CULTURAL E CORPORALIDADE 2. Objetivos Ao término dos estudos propostos no presente roteiro, é esperado que você esteja apto(a) a: (a) Conhecer a diversidade de ethos juvenis que se entremeiam no ambiente da Universidade de Uberaba; (b) compreender as relações que se estabelecem entre as identidades coletivas e a constituição da identidade pessoal; (c) utilizar procedimentos metodológicos da Antropologia Cultural para a obtenção de informações em campo. 3. Apresentação Caro(a) aluno(a), Como é de seu conhecimento, a disciplina de Antropologia Cultural, do curso de Comunicação Social da Universidade de Uberaba, é ofertada na modalidade semipresencial, razão pela qual você agora está recebendo um material que se destina a orientar estudos e atividades práticas que deverão ser realizados fora do ambiente da nossa sala de aula. Contando com indicações comentadas de leituras obrigatórias e complementares, e com uma proposta integrada de atividade continuada, a ser realizada em etapas, o presente roteiro foi desenvolvido visando seu melhor desempenho na aquisição de habilidades e na construção de conhecimentos antropológicos bastante oportunos ao comunicador social em formação. Ao fazer as leituras recorra ao dicionário, à pesquisa complementar e à orientação docente sempre que julgar necessário. Para tanto, além do Mural de Recados, disponibilizado pela instituição como instrumento de interatividade virtual, você também poderá expressar seus questionamentos e reflexões nos webblogs “Antropologia Cultural” (<http://antropologiaculturaluniube.blogspot.com >) e “Quando o Campo é a [nossa] Cidade” (<http://pesquisadecampo.zip.net >. Atente, ainda, que os prazos para a entrega e a apresentação de cada uma das etapas da atividade integrada deverão ser discutidos e definidos em sala de aula. Por isso, tão logo decididos em sua turma, não deixe de preencher, no cronograma que acompanha o Roteiro (p.6), os espaços que foram a este fim destinados. Bons estudos! 1

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Roteiro de NP Antropologia

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UNIVERSIDADE DE UBERABACURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

ROTEIRO DE ESTUDOS DE ANTROPOLOGIA CULTURAL

ELABORADO POR FERNANDA TELLES MÁRQUES

MATERIAL DIDÁTICO EM ELABORAÇÃOVERSÃO PRELIMINAR

Curso: COMUNICAÇÃO SOCIAL Etapa: 3a.

Carga horária presencial: 40 horas Carga horária não presencial: 15 horas

Professor(a): Fernanda Telles Márques

Aluno(a): RA:

1. Título

CULTURA E IDENTIDADE: SOCIABILIDADE JUVENIL, INDÚSTRIA CULTURAL E CORPORALIDADE

2. Objetivos

Ao término dos estudos propostos no presente roteiro, é esperado que você esteja apto(a) a:

(a) Conhecer a diversidade de ethos juvenis que se entremeiam no ambiente da Universidade de Uberaba;

(b) compreender as relações que se estabelecem entre as identidades coletivas e a constituição da identidade pessoal;

(c) utilizar procedimentos metodológicos da Antropologia Cultural para a obtenção de informações em campo.

3. Apresentação

Caro(a) aluno(a),

Como é de seu conhecimento, a disciplina de Antropologia Cultural, do curso de Comunicação Social da Universidade de Uberaba, é ofertada na modalidade semipresencial, razão pela qual você agora está recebendo um material que se destina a orientar estudos e atividades práticas que deverão ser realizados fora do ambiente da nossa sala de aula.

Contando com indicações comentadas de leituras obrigatórias e complementares, e com uma proposta integrada de atividade continuada, a ser realizada em etapas, o presente roteiro foi desenvolvido visando seu melhor desempenho na aquisição de habilidades e na construção de conhecimentos antropológicos bastante oportunos ao comunicador social em formação.

Ao fazer as leituras recorra ao dicionário, à pesquisa complementar e à orientação docente sempre que julgar necessário. Para tanto, além do Mural de Recados, disponibilizado pela instituição como instrumento de interatividade virtual, você também poderá expressar seus questionamentos e reflexões nos webblogs “Antropologia Cultural” (<http://antropologiaculturaluniube.blogspot.com>) e “Quando o Campo é a [nossa] Cidade” (<http://pesquisadecampo.zip.net>.

Atente, ainda, que os prazos para a entrega e a apresentação de cada uma das etapas da atividade integrada deverão ser discutidos e definidos em sala de aula. Por isso, tão logo decididos em sua turma, não deixe de preencher, no cronograma que acompanha o Roteiro (p.6), os espaços que foram a este fim destinados.

Bons estudos!

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4. Proposta do Roteiro

A atividade integrada não-presencial cujo desenvolvimento é aqui proposto, objetiva propiciar o importante exercício da aplicação prática e supervisionada de conceitos e de procedimentos investigativos estudados nas aulas teóricas de Antropologia Cultural.

A escolha do tema, “Cultura e Identidade: sociabilidade juvenil, indústria cultural e corporalidade”, decorre do reconhecimento de nossa inserção em uma sociedade de agregação multicultural, na qual o “Glocal” (associação de Global + Local) tem sido a forma privilegiada de manifestação da sociabilidade juvenil. Fenômeno este, cuja compreensão será fundamental ao seu adequado exercício profissional como Comunicador Social.

Se a comunicação não se faz restritamente por palavras, escritas ou faladas, mas também por comportamentos e atitudes, os ethos juvenis urbanos devem ser reconhecidos como grandes responsáveis pela prática da “apropriação transformadora”, que fazem tanto da paisagem das cidades quanto de seus próprios corpos. Transformando ruas e peles em suportes de signos culturais, trata-se de sujeitos coletivos que favorecem a visibilidade dos sentidos da cultura urbana contemporânea, e que nos auxiliam a compreender desde os fluxos da atuação da indústria cultural (em suas práticas de esvaziamento ideológico, ressemantização e comercialização de manifestações originalmente contra-hegemônicas) até as idiossincrasias de determinadas estratégias de resistência contracultural.

5. Detalhamento da Atividade Integrada de Aprendizagem

Para fazermos a atividade, vocês deverão inicialmente organizar-se em grupos que tenham até 5 (cinco) componentes cada. Em seguida, você e seu grupo terão uma aula presencial sobre o reconhecimento dos principais ethos juvenis que podem ser encontrados em nosso locus imediato, o Campus Aeroporto da Universidade de Uberaba.

Participe ativamente de referida aula, faça as leituras relacionadas, manifeste suas dúvidas e opiniões. Nossos estudos não presenciais são indissociáveis dos momentos presenciais.

Feito isto, passamos então à Etapa I, ou Decisória.

I - ETAPA DECISÓRIA

1) Tendo claro que a relação entre Cultura e Identidade será estudada a partir do tema “Sociabilidade juvenil, indústria cultural e corporalidade”, escolham um dos ethos apresentados em sala de aula. Assim:

Passo 1 – EXEMPLO:

Tema: Sociabilidade Juvenil, Indústria Cultural e Corporalidade.Ethos: alunos do curso “A”, identificados com a cultura Hip Hop.

2) Depois de escolher o ethos a ser investigado, a equipe deverá enfocar um assunto. Vejam o exemplo:

Passo 2 – EXEMPLO:

Tema: Sociabilidade Juvenil, Indústria Cultural e Corporalidade.Ethos: alunos do curso “A”, identificados com a cultura Hip Hop.Assunto: Relação de gênero entre adeptos(as) e/ou simpatizantes do Hip Hop, em Uberaba.

3) Tendo escolhido o ethos e definido o assunto, o grupo deverá então elaborar um problema de pesquisa, ou seja, elaborar uma questão que gostariam de ter dados para poder responder. Assim:

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Passo 3 – EXEMPLO:

Tema: Sociabilidade Juvenil, Indústria Cultural e Corporalidade.Ethos: alunos do curso “A”, identificados com a cultura Hip Hop.Assunto: Relação de gênero entre adeptos(as) e/ou simpatizantes do Hip Hop, em Uberaba.Problema: A representação negativa que se tem da condição feminina em letras de RAP de grande veiculação, corresponderia ao tratamento efetivamente reservado à mulher por parte de adeptos ou simpatizantes do movimento? ou

Haveria diferenças nas concepções de gênero elaboradas por adeptos ou simpatizantes do movimento Hip Hop que são universitários e por não não-universitários?

4) Agora, que as principais decisões sobre as intenções de pesquisa já foram tomadas, é hora de você e seu grupo fazerem um registro (simplificado e provisório) de como pretendem proceder para obter as informações desejadas. Por exemplo:

Passo 4 – EXEMPLO:

Tema: Sociabilidade Juvenil, Indústria Cultural e Corporalidade.

Ethos: alunos do curso “A”, identificados com a cultura Hip Hop.Assunto: Relação de gênero entre adeptos(as) e/ou simpatizantes do Hip Hop, em Uberaba.Problema: A representação negativa que se tem da condição feminina em letras de RAP de grande veiculação, corresponderia ao tratamento efetivamente reservado à mulher por parte de adeptos ou simpatizantes do movimento? ouHaveria diferenças nas concepções de gênero elaboradas por adeptos ou simpatizantes do movimento Hip Hop que são universitários e por não não-universitários?Procedimentos: serão realizados: estudos teóricos e documentais; observação participante no ethos local imediato; observação distanciada do baile “B” e da praça “C”; observação participante do baile “B”; entrevistas semi-estruturadas a 2 universitários do ethos local imediato e a 2 adeptos e/ou simpatizantes do Movimento Hip Hop que não cursam o ensino superior; entrevista com um profissional da área “D”. Haverá registro fotográfico.

O registro das decisões tomadas durante a ETAPA I resultará na Atividade Avaliativa 1, que o grupo deverá entregar em formulário próprio (disponível na p.13) e postar no webblog comunitário. Fique atento ao cronograma que será discutido e decidido em sala de aula.

“Resumo da Ópera”

Para chegar até aqui, você e seu grupo:

- Acompanharam as aulas presenciais teóricas;

- fizeram as leituras obrigatórias;

- escolheram um ethos juvenil local;

- delimitaram um assunto;

- levantaram um problema;

- discutiram estratégias de atuação.

II - ETAPA INVESTIGATIVA

Sempre que se fala em pesquisa de campo surge a discussão sobre o emprego da observação participante, que é um dos mais tradicionais – e sempre atuais - recursos metodológicos provenientes da Antropologia.

Como nossa atividade integrada tem carga horária de 15 horas, não vivenciaremos uma pesquisa participante aos moldes tradicionais, o que, segundo Malinowski (1976 [1922]), nos obrigaria a uma imersão intensa por um período não inferior a 12 meses. Assim, inspirados em

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etnografias do urbano mais contemporâneas (Leczneiski, 1995; Milito e Silva, 1995; Márques, 1997; 2002) e nos trabalhos investigativos da repórter Eliane Brum (2006, 2008), faremos uma adaptação do método, levando em conta as condições de tempo, de aprendizagem e a inserção da disciplina no projeto político-pedagógico do curso (perfil).

Começamos nossa Etapa II observando, no locus imediato, o ethos escolhido. Como todos os sujeitos envolvidos, pesquisadores e pesquisados, são alunos da mesma instituição de ensino, teremos aqui uma forma, ainda que muito modesta, de observação participante. Dela se espera, portanto, o desenvolvimento de uma relação dialógica, conforme por nós estudado na Unidade I do conteúdo programático.

Da qualidade da interatividade com o ethos escolhido e da autenticidade do processo de reconhecimento da alteridade - por nós estudado na Unidade I do componente disciplinar -, é que depende a obtenção de informações sobre a provável existência e sobre as dinâmicas de locus secundários.

Mas atenção: antes de dar início a qualquer aproximação dos sujeitos dos locus secundários, é recomendável que você e seu grupo façam uma “sondagem”, ou seja, um levantamento de informações complementares junto a fontes secundárias diversas (desde informantes até acervos de jornais) e algumas observações distanciadas.

A “sondagem” nos ajuda a:

Ponderar sobre a relação entre riscos e benefícios para a equipe de pesquisadores...

... e encontrar alternativas seguras e eficazes caso os primeiros predominem sobre os últimos.

Ter condições de determinar quais fenômenos e categorias culturais merecerão maiores atenções e registros...

... e evitar que o grupo perca os prazos estabelecidos no Cronograma (p.7) e/ou que se desvie muito das intenções anunciadas na Etapa I.

Identificar quais recursos serão necessários e oportunos à realização de registros...

... e evitar constrangimentos como o esquecimento de informações importantes em razão da falta de um bloco de notas ou o furto de equipamentos ostentados em área de risco.

Planejar e providenciar com antecedência documentação que possa ser necessária, como Cartas de Apresentação, Termos de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), Autorizações para o Registro de Imagens e/ou de Sons ...

... e garantir que a atividade estará sendo realizada em conformidade com o Código de Ética da Antropologia (disponível em: <http://www.abant.org.br/index.php?page=3.1>) e com as recomendações dos Comitês de Ética em Pesquisa.

Na pesquisa acadêmica, o reconhecimento dos direitos de pesquisar e de firmar autoria está devidamente subordinado ao respeito aos direitos de informantes e investigados, entre eles, o direito de serem devidamente esclarecidos sobre os objetivos e procedimentos do trabalho e o de negarem sua participação ou sua identificação a qualquer momento.

Assim, se o grupo optar pela gravação das entrevistas e/ou pelo registro de imagens que permitam a identificação das pessoas envolvidas, deve ter bem claro que só poderá fazê-lo mediante a assinatura de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), cujo modelo pode ser encontrado na página 12.

Menores de Idade, e pessoas que tenham sido abordadas durante ou devido a seu envolvimento com qualquer atividade que possa ser caracterizada penalmente como ilícita, ou que possa ser chamada socialmente de inadequada, merecem nosso cuidado redobrado. Tendo dúvidas quanto aos procedimentos de abordagem e registro, não hesite em consultar o(a) docente!

A imagem que segue ilustra a Etapa II da nossa atividade. Observe que todos os procedimentos estão inter-relacionados, o que indica, portanto, que deverão acontecer de forma contínua ou mesmo, em alguns casos, concomitante.

Acompanhe, “preça-a-peça”, como é roteirizado o nosso percurso, mas não se esqueça que imprevistos acontecem igualmente na pesquisa acadêmica e na investigação jornalística. Ou seja:

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nosso roteiro pode ser flexibilizado na medida em que houver necessidade. Mantenha seu(sua) professor(a) informado(a) dos acontecimentos.

LEITURAS OBRIGATÓRIAS

APROXIMAÇÃO DO INTERAÇÃO IDENTIFICAÇÃO

LOCUS IMEDIATO DO LOCUS SECUNDÁRIO

SONDAGEM DO OBSERVAÇÃO

LOCUS SECUNDÁRIO DISTANCIADA

OBSERVAÇÃO REGISTRO DE APROXIMADA IMAGENS ENTREVISTA SISTEMATIZAÇÃO COLETA DE COM ESPECIALISTA DEPOIMENTOS

E assim chegamos à Etapa Conclusiva da nossa atividade.

III- ETAPA FINAL

Chamamos de Etapa Final um momento que inclui a sistematização e a escolha de estratégias para a apresentação e a socialização do trabalho realizado.

Sabendo que o conhecimento pode ser comunicado e socializado por diversas linguagens, você e seu grupo poderão escolher entre a entrega de um trabalho escrito, a realização de um vídeo, a apresentação de slides em power point ou ainda a apresentação em pôster.

Para orientar sua escolha, leia com bastante atenção as instruções estabelecidas no quadro a seguir:

Estratégia Instruções para a Realização Condições para a Socialização

Trabalho escrito

Texto narrativo-descritivo.No mínimo 4 e no máximo 5 laudas.Formatação de acordo com a ABNT.

Postagem no webblog comunitário com acompanhamento (obrigatório) da seção “comentários”.

Pôster Dimensão máxima: 1.20 de altura x 0.90 de largura. Materiais diversos (a escolher).Inclusão de tópicos e de imagens (gráficos, fotografias, mapas etc.)

Apresentação explicativa realizada em sala de aula.Tempo máximo total: 20 minutos.

Slides Apresentação gravada em power point, incluindo tópicos e imagens (gráficos, fotografias, mapas etc.)

Apresentação explicativa realizada em sala de aula. Tempo máximo total: 20 minutos.

Vídeo Versão pós editada com, no máximo, 15 minutos de duração.

Exibição em sala de aula, com abertura para questões.Tempo máximo total: 20 minutos.

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Como esta é uma atividade coletiva, exercite a habilidade de ouvir e discutir opiniões diferentes das suas. Um grupo também demonstra maturidade quando suas decisões levam em conta as diferentes habilidades e possibilidades de participação de cada um, o que inclui desde o respeito a traços de personalidade até a questão da disponibilidade de recursos tecnológicos, materiais e de tempo.

A decisão de cada grupo a respeito da estratégia de apresentação deverá ser informada ao(à) docente em data estipulada no Cronograma.

6. Cronograma

Desenvolvimento da Atividade Integrada

Etapas Descrição Carga Horária

NP

Pontuação Data

I

NP Equipe Etapa Decisória: escolha do tema e planejamento da abordagem.

NP Equipe Entrega do formulário e Postagem dos Planejamentos no webblog comunitário

2 hs 3,0--

____ / ____

II

NP Individual e Equipe

Etapa Construtiva 1: leituras e discussões

4 hs

P Todos Dinâmica: apresentação de painéis teóricos

--

NP Equipe Etapa Construtiva 2: o campo 6 hs

5,0--

____ / ____

--

III

NP Equipe Etapa Final: preparação da apresentação (painel, slides ou vídeo)

3 hs

P Todos Postagem no webblog dos trabalhos escritos. Apresentação explicativa e

discussão dos pôsteres, vídeos e slides em power point

-- 10,0

--

____ / ____

____/ ____

P: Atividade presencialNP: Atividade não-presencial

7. Leituras obrigatórias

MAGNANI, José Guilherme. Tribos Urbanas: metáfora ou categoria? Cadernos de Campo, FFLCH/USP, São Paulo, ano 2, nº 2, 1992. Disponível em: <http://www.aguaforte.com/antropologia/magnani1.html>. Acesso em 10 de março de 2009.

Comentário:

Escrito e publicado pela primeira vez no início dos anos 90, o artigo propõe a discussão do processo de disseminação midiática do termo “tribos urbanas”, que, desde então, vem sendo recorrentemente empregado para fazer referência a grupos de jovens ou de adolescentes cujas manifestações – essencialmente transgressoras do vigente - ganham visibilidade pela ação das grandes mídias.

A questão inicial colocada por um dos mais importantes antropólogos urbanos do Brasil, é a do preconceito que se reproduz às custas da informação incompleta. Sua preocupação está em ponderar que a associação de comportamentos juvenis “transgressores” com a organização política de sociedades tradicionais acaba contribuindo para reforçar, ainda mais, um imaginário tão negativo quanto equivocado sobre a organização social dos povos indígenas brasileiros.

Numa tribo, de fato, o que se tem é uma organização política tendencialmente permanente, ou seja, que se transforma muito lentamente, e que não é elaborada em oposição a outras

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coletividades. Enquanto que o uso urbano do conceito fala quase que de seu oposto: de um conjunto de comportamentos, em veloz transformação, que podem ser motivados por diversos fatores, desde necessidades psicoculturais de demarcação de diferenças identitárias até flutuações hormonais e mecanismos da indústria cultural.

Além de contribuir para uma reflexão sobre as diferentes conotações e os limites do emprego do termo “tribo” como categoria da pesquisa antropológica, o pequeno artigo de Magnani também nos convida a perceber os fluxos de comunicação que vão do senso comum à “academia” e desta ao senso comum.

OLIVEIRA, Maria Cláudia S. L.,CAMILO, Adriana Almeida e ASSUNÇÃO, Cistina Valadares. Tribos urbanas como contexto de desenvolvimento de adolescentes: relação com pares e negociação de diferenças. Temas em Psicologia. Vol. 3, no. 1, 2003. Disponível em: <http://www.sbponline.org.br/revista2/vol11n1/art06_t.htm#footnote1nota>. Acesso em 15 de março de 2009.

Comentário:

Escolhido por fazer um contraponto interessante às reflexões propiciadas pelo texto anterior, o presente artigo faz largo uso do conceito de “tribo” como referência a grupos de jovens da sociedade urbana contemporânea.

As autoras promoveram uma investigação, de caráter psico-antropológico, da constituição da identidade e dos fluxos de reconhecimento e/ou negação da alteridade entre grupos de adolescentes e jovens de várias regiões da cidade de Brasília, DF.

Os tópicos que foram abordados nas entrevistas realizadas junto a 20 destes jovens também podem contribuir para a pesquisa proposta no presente roteiro. São eles: a “tribo” como contexto de desenvolvimento social, a “tribo” como sistema semiótico, e, a questão da identidade e da alteridade no contexto das “tribos urbanas”.

As análises realizadas pelas pesquisadoras apontam que o pertencimento a estas “tribos” se faz necessário - e mesmo fundamental - para a constituição não só de identidades coletivas, mas também da própria identidade individual de cada um dos sujeitos da pesquisa. Segundo constataram, em cada uma das “tribos urbanas” contactadas, também havia a presença de um conjunto de mecanismos internos e externos garantidores da preservação de sua estrutura semiótica. E isso quer dizer que além da demarcação de uma diferença sócio-cultural em relação às demais instâncias produtoras de ethos juvenis urbanos, as “tribos urbanas” também podem se desenvolver com vistas à permanência.

SÁ, Simone Pereira de. Notas sobre a indústria do entretenimento musical e identidade no Brasil. Comunicação, Mídia e Consumo. Vol.1, n.2, 2004. Disponível em : <http://revcom2.portcom.intercom.org.br/index.php/comunicacaomidiaeconsumo/article/view/5210/4839>. Acesso em: 14 de fevereiro de 2009.

Comentário:

O artigo, que aborda questões relacionadas à atuação da indústria musical no Brasil, articula a discussão da cultura de massas a duas outras: a da constituição de uma identidade nacional e a da atuação da crítica jornalística na formação de “gostos” e de “opiniões pessoais”.

Falando sobre a música popular brasileira, a autora inicia com a crítica daqueles que defendem a existência de fronteiras rígidas separando expressões musicais “autênticas” e manifestações que engendradas pela indústria cultural de massas. Segundo ela, além de referidas fronteiras serem um artifício que nem sempre considera as dinâmicas da cultura nacional, também tornam-se elementos reprodutores de preconceitos.

Quando analisa a trajetória de fenômenos musicais identificados imediatamente com o axé-music, com o “novo” pagode e com as duplas de cantores de música sertaneja, a pesquisadora demonstra que a crítica jornalística acaba exercendo uma “função de censura”, já que se fundamenta ora no discurso do “bom gosto” (que é sempre relativo), ora no imaginário de uma “autenticidade” que pode não corresponder à realidade social.

Concordemos ou não com suas considerações finais sobre a axé-music e o tropicalismo, o artigo é de grande importância quando nos leva a refletir que, o discurso da existência de uma “boa música popular brasileira”, nem sempre se fundamenta na crítica da habilidade comercial

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da indústria fonográfica ou da prática da “armação musical”. Pode se tratar, também, de um recurso para a reprodução de elitismos ou da manifestação do mecanismo, sempre revisitado pela humanidade, de repudiar aquilo que é novo e que ameaça o instituído.

8. Leituras complementares

AMARAL, Rita. A Festa de Peão Boiadeiro, em Barretos. In: Festa à Brasileira: sentidos do festejar no país que "não é sério". Tese [doutoramento], PPGAS-USP, São Paulo, 1988. Disponível em: <http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/festas.html>. Acessado em: 03 de março de 2009.

Neste capítulo de sua tese de doutoramento, defendida em 1998, a autora nos apresenta a tradicional Festa de Peão de Boiadeiro (de Barretos) dando ênfase à sua condição de “modo de ação social”, ou seja, de situação que mobiliza um enorme contingente de pessoas e de recursos para o cumprimento de um papel de apoio à comunidade e de fortalecimento de seus valores. Importante para aqueles que forem dedicar-se ao estudo de ethos agrários, o texto mostra como tanto este tipo de festa quanto a cultura a ela relacionada são capazes de gerar uma consciência do associativismo como modo de fortalecimento do “nós” em relação “aos Outros”.

BRUM, Eliane. O Olho da Rua: uma repórter em busca da literatura da vida real. São Paulo: Globo Livros, 2008.

O livro, que é anunciado como “uma coletânea” com dez das belas reportagens realizadas pela premiada jornalista Eliane Brum, é, para nosso componente curricular, bem mais do que isso.

Convidando-nos a percorrer uma trajetória de desvelamentos sobre um “Outro” que, por vezes, sempre esteve ao nosso lado, quando não dentro de nós, a autora nos ensina como, na prática, procedimentos antropológicos e jornalísticos podem caminhar harmoniosamente juntos.

LIMA, Ari. Funkeiros, timableiros e pagodeiros: notas sobre juventude e música negra na cidade de Salvador. Cadernos Cedes, Campinas, v. 22, n. 57, agosto/2002, p. 77-96. Disponível em: <www.scielo.br/pdf/ccedes/v22n57/12004.pdf> . Acesso em: 5 de janeiro 2009.

Artigo cientifico em que o autor discute, pela perspectiva da etnicidade, a associação existente entre juventude negra e música, mostrando assim o surgimento de experiências que se desenvolvem como marcas identitárias de um ethos juvenil.

Para tanto, o trabalho enforca o conceito de “juventude” em suas dimensões biológica, social e histórica, e aborda a música como sendo um “sentido compartilhado” e um instrumento configurador de uma determinada experiência juvenil.

MARCONI, Marina de Andrade e PRESOTTO, Zélia M. Neves. Antropologia: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1998

Elaborada para ser utilizada como livro-texto em cursos superior que incluem a disciplina de Antropologia Geral, a obra nos apresenta, de forma clara e sucinta, objetos, objetivos, divisões, campos de atuação e procedimentos metodológicos elementares desta ciência, seja em sua vertente biológica, seja na cultural. Devido à amplitude da abordagem, trata-se de uma oportuna fonte para pesquisas conceituais preliminares.

MÜLLER, Elaine. Nós, meninas bem-comportadas. In: As patricinhas no mundo do shopping center: um discurso e algumas práticas juvenis bem-comportadas. Dissertação [mestrado]. PPGA – UFP, Pernambuco, 2004. pp. 35-55. Disponível em: http://www.bdtd.ufpe.br/tedeSimplificado//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=109. Acesso em 23 de fevereiro de 2009.

Trata-se do primeiro capítulo de uma interessante dissertação de mestrado em Antropologia sobre as ideologias que permeiam um ethos juvenil feminino hoje auto-denominado como

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“patricinhas”.

No texto, a autora se problematiza, a partir de dados que obte em em campo, a elaboração e a sustentação de um discurso do bom-comportamento e da “normalidade” que se forma em oposição a estilos juvenis espetaculares e/ou práticas desviantes.

PRATES, Adriana. O uso de psicoativos na cena de música eletrônica de Salvador, Bahia: uma investida inicial. Os Urbanistas, vol.5, 2007. Disponível em: <http://www.aguaforte.com/osurbanitas5/Prates2007.html>. Acesso em 19 de março de 2009.

Relato etnográfico, fundamentado na pesquisa participante, em que a autora demonstra o fazer da Antropologia urbana, ao mesmo tempo em que problematiza suas observações vivenciais da cena de música eletrônica da cidade de Salvador, BA. O centro da discussão é a questão do uso de psicoativos, assunto por ela discutido a partir de observação, entrevistas semi-estruturadas e conversas informais.

VIANNA, Hermano. Funk e cultura popular carioca. Estudos históricos, Rio de Janeiro, vol. 3, n. 6, 1990, pp. 244–53. Disponível em: <www.cpdoc.fgv.br/revista/arq/76.pdf>. Acesso em 14 de março de 2009.

Seguindo a mesma linha de sua elogiada dissertação de mestrado, publicada ao final dos anos 80, no presente artigo o antropólogo e roteirista Hermano Vianna nos leva a conhecer outras facetas e finalidade sociais do funk carioca.

9. Referências

AMARAL, Rita. A Festa de Peão Boiadeiro, em Barretos. In: Festa à Brasileira: sentidos do festejar no país que "não é sério". Tese [doutoramento], PPGAS-USP, São Paulo, 1988. Disponível em: <http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/festas.html>. Acessado em: 03 de março de 2009.

BRUM, Eliane. O Olho da Rua: uma repórter em busca da literatura da vida real. São Paulo: Globo Livros, 2008.

GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.

LECZNEISKI, Lisiane. Corpo, Virilidade e Gosto pelo Desafio: marcas de masculinidade entre os gurís de rua, Revista Horizontes Antropológicos – Gênero, nº 01, Porto Alegre, Publicação da Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRGS, 1995, pp.95-109

LIMA, Ari. Funkeiros, timableiros e pagodeiros: notas sobre juventude e música negra na cidade de Salvador. Cadernos Cedes, Campinas, v. 22, n. 57, agosto/2002, p. 77-96. Disponível em: <www.scielo.br/pdf/ccedes/v22n57/12004.pdf> . Acesso em: 5 de janeiro 2009.

MAGNANI, José Guilherme Cantor. Tribos Urbanas: metáfora ou categoria? Cadernos de Campo, FFLCH-USP, São Paulo, ano 2, nº 2, 1992. Disponível em: <http://www.aguaforte.com/antropologia/magnani1.html>. Acesso em 10 de março de 2009.

MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do Pacífico Ocidental, São Paulo: Abril Cultural, 1976.

MARCONI, Marina e PRESOTTO, Zélia Neves. Antropologia: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1998.

MÁRQUES, Fernanda Telles. Antropólogos em Ação: experimentos de pesquisa em Direitos Humanos, de FLEISCHER, Soraya et. all. (orgs.) – resenha. Cadernos de Campo, Revista do PPGAS-USP, São Paulo, n. 17, pp. 320-324.

______. Sobre (bons) calçados para uma (tortuosa) caminhada. In: A “Maldição das ruas” e o estigma do pivete: um estudo antropológico da infância em situação de rua na cidade de Santos, SP. Dissertação (Mestrado), PPGS-UNESP, Araraquara, 1997. pp. 9-42.

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MILITO, Cláudia e SILVA, Hélio Ricardo. Vozes do Meio-Fio: etnografia, Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1995.

MÜLLER, Elaine. Nós, meninas bem-comportadas. In: As patricinhas no mundo do shopping center: um discurso e algumas práticas juvenis bem-comportadas. Dissertação [mestrado]. PPGA – UFP, Pernambuco, 2004. pp. 35-55. Disponível em: http://www.bdtd.ufpe.br/tedeSimplificado//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=109. Acesso em 23 de fevereiro de 2009.

OLIVEIRA, Maria Cláudia et. all. Tribos urbanas como contexto de desenvolvimento de adolescentes: relação com pares e negociação de diferenças. Temas em Psicologia. Vol. 3, no. 1, 2003. Disponível em: <http://www.sbponline.org.br/revista2/vol11n1/art06_t.htm#footnote1nota>. Acesso em 15 de março de 2009.

PRATES, Adriana. O uso de psicoativos na cena de música eletrônica de Salvador, Bahia: uma investida inicial. Os Urbanistas, vol.5, 2007. Disponível em: <http://www.aguaforte.com/osurbanitas5/Prates2007.html>. Acesso em 19 de março de 2009.

SÁ, Simone Pereira de. Notas sobre a indústria do entretenimento musical e identidade no Brasil. Comunicação, Mídia e Consumo. Vol.1, n.2, 2004. Disponível em: <http://revcom2.portcom.intercom.org.br/index.php/comunicacaomidiaeconsumo/article/view/5210/4839>. Acesso em: 14 de fevereiro de 2009.

VIANNA, Hermano. Funk e cultura popular carioca. Estudos históricos, Rio de Janeiro, vol.3, n.6, 1990, pp. 244–53. Disponível em: <www.cpdoc.fgv.br/revista/arq/76.pdf>. Acesso em 14 de março de 2009.

10. Anexos

O anexo I consiste em um modelo para a elaboração do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

No anexo II, você e seu grupo encontrarão o formulário que deverá ser utilizado para a elaboração e a entrega da Atividade Avaliativa 1.

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Page 11: Roteiro de atividades não presenciais

ANEXO I- Termo de Consentimento Livre e Esclarecido [MODELO]

Uberaba, de de 2009.

TERMO DE CONSENTIMENTO: LIVRE E ESCLARECIDO

Pesquisa: Sociabilidade Juvenil, Indústria Cultural e Corporalidade.Responsáveis:__________________________________________________________ RG: __________________

__________________________________________________________ RG: __________________

__________________________________________________________ RG: __________________

__________________________________________________________ RG: __________________

__________________________________________________________ RG: __________________

Instituição: Universidade de Uberaba – Curso de Comunicação Social

DESCRIÇÃO DA PESQUISA:

Você está sendo convidado(a) a participar de um estudo, com finalidade restritamente acadêmica, sobre a diversidade de manifestações culturais juvenis que se pode encontrar na cidade de Uberaba, MG.

Caso decida por não participar da pesquisa ou resolva retirar seu consentimento, poderá fazê-lo a qualquer momento, sem prejuízo ou conseqüência.

Sua identidade pessoal não será divulgada. Não haverá remuneração por sua participação no estudo.

CONSENTIMENTO:

Eu,_______________________________________________RG n°__________________, abaixo

assinado(a), concordo em participar desta pesquisa escolar, tendo recebido informações sobre os

objetivos e os procedimentos que serão adotados para sua realização.

Autorizo o registro da minha participação em______ [áudio e/ou vídeo] e a posterior utilização, para

os fins a que se destina, das _____________ [imagens e/ou informações] fornecidas.

Tendo ciência do exposto acima, assino esse termo de consentimento.

______________________________ _________________________________

COLABORADOR _________________________________

_________________________________

_________________________________

_________________________________

PESQUISADORES

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Page 12: Roteiro de atividades não presenciais

ANEXO II

ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO A DISTÂNCIAANTROPOLOGIA CULTURAL

Curso: Comunicação Social – NoturnoEtapa: 3º Período

Vigência: 2o Semestre de 2009

Profa. Dra. Fernanda Telles Márques

Atividade 1: ETAPA DECISÓRIA Valor: 3 pontos Turma: 21

Alunos: __________________________________________________________________________ RA: ____________ __________________________________________________________________________ RA: ____________ __________________________________________________________________________ RA: ____________ __________________________________________________________________________ RA: ____________ __________________________________________________________________________ RA: ____________

Data: / /2009 Recebido por:

Tema:Sociabilidade Juvenil, Indústria Cultural e Corporalidade

'Ethos': ________________________________________________________________________________

Problema: ______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

Procedimentos: _________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

PROTOCOLO DE ENTREGA – AVALIAÇÃO A DISTÂNCIAANTROPOLOGIA CULTURAL

Curso: Comunicação Social – NoturnoEtapa: 3º Período

Vigência: 2o Semestre de 2009Profa. Dra. Fernanda Telles Márques

Atividade 1: ETAPA DECISÓRIA Valor: 3 pontos Turma: 21

Alunos: __________________________________________________________________________ RA: ____________ __________________________________________________________________________ RA: ____________ __________________________________________________________________________ RA: ____________ __________________________________________________________________________ RA: ____________ __________________________________________________________________________ RA: ____________

Data: / /2009 Recebido por:

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