ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE … · Construir os conceitos de charge e cartum com...

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ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE LEITURA Nome: _____________________________________ Nº_____ 7º ano ___ Data: ____/____ / 2017 Professores: Alan, Natália e Willian Nota: ______________ (Valor: 2,0) 1º bimestre A - Introdução Neste 1º bimestre, você aprendeu novos procedimentos de leitura e realizou várias atividades para aprimorar sua compreensão de texto, no entanto, alguns objetivos ainda não foram completamente atingidos. Com este roteiro, então, você terá a oportunidade de fazer, refazer e revisar atividades para recuperar conteúdos sobre os quais você apresentou alguma dificuldade de desempenho. Siga todas as orientações abaixo, pois, assim, será possível resgatar conteúdos essenciais desse período para continuar o curso de PL. B - Conteúdos essenciais do 1º bimestre 1. Interpretação de texto. 2. Funções comunicativas. 3. Charge e cartum. 4. Conotação e denotação. 5. Paráfrase. 6. Uso da sinonímia e da antonímia. C – Objetivos de aprendizagem Construção do sentido global do texto. Reconhecer a função comunicativa do texto e seu objetivo respectivamente. Estudar e interpretar o significado de uma palavra, de um signo, de uma frase ou de uma expressão em um determinado contexto, considerando as possíveis intenções do autor. Aprender a parafrasear textos de diferentes gêneros; Refletir os diferentes valores de palavras sinônimas e antônimas e seus efeitos de sentido dentro de cada contexto. Produzir paráfrases de trechos de textos de diferentes esferas. Conceituar linguagem figurada, em oposição à linguagem literal, considerando que se trata de um aspecto específico de polissemia que depende do contexto de produção do discurso. Analisar e relacionar textos com linguagens verbal, visual e verbo-visual (ou não-verbal). Construir os conceitos de charge e cartum com base nas características de cada gênero e interpretá-los.

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ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE LEITURA  

Nome: _____________________________________ Nº_____ 7º ano ___

Data: ____/____ / 2017 Professores: Alan, Natália e Willian

Nota: ______________ (Valor: 2,0) 1º bimestre

A - Introdução  Neste 1º bimestre, você aprendeu novos procedimentos de leitura e realizou várias atividades para aprimorar sua compreensão de texto, no entanto, alguns objetivos ainda não foram completamente atingidos. Com este roteiro, então, você terá a oportunidade de fazer, refazer e revisar atividades para recuperar conteúdos sobre os quais você apresentou alguma dificuldade de desempenho. Siga todas as orientações abaixo, pois, assim, será possível resgatar conteúdos essenciais desse período para continuar o curso de PL. B - Conteúdos essenciais do  1º bimestre   

1. Interpretação de texto. 2. Funções comunicativas. 3. Charge e cartum. 4. Conotação e denotação. 5. Paráfrase. 6. Uso da sinonímia e da antonímia.

C – Objetivos de aprendizagem  

● Construção do sentido global do texto. ● Reconhecer a função comunicativa do texto e seu objetivo respectivamente. ● Estudar e interpretar o significado de uma palavra, de um signo, de uma frase ou de uma

expressão em um determinado contexto, considerando as possíveis intenções do autor. ● Aprender a parafrasear textos de diferentes gêneros; ● Refletir os diferentes valores de palavras sinônimas e antônimas e seus efeitos de sentido

dentro de cada contexto. ● Produzir paráfrases de trechos de textos de diferentes esferas. ● Conceituar linguagem figurada, em oposição à linguagem literal, considerando que se trata de

um aspecto específico de polissemia que depende do contexto de produção do discurso. ● Analisar e relacionar textos com linguagens verbal, visual e verbo-visual (ou não-verbal). ● Construir os conceitos de charge e cartum com base nas características de cada gênero e

interpretá-los.

D – Orientações de estudos  Nesse momento, é necessário que você siga com muita responsabilidade as orientações a seguir, para que seu desempenho melhore e, assim, você recupere a sua nota. Para isso:

● verifique suas anotações de aula no caderno e no portfólio de PL; ● faça uma síntese do conteúdo; ● reorganize todas as suas fichas; ● refaça todas as atividades, verifique a qualidade das suas respostas e destaque aqueles

exercícios que geraram dúvidas; ● consulte a monitoria; ● compartilhe as suas anotações com colegas e faça ajustes, se necessário; ● registre dúvidas.

ATIVIDADES  Leia os textos abaixo, com atenção, e, em seguida, responda às questões.

Texto 1 

O brasileiro é mesmo tão apaixonado pelo time de futebol que torce? 

Uma nova pesquisa do SPC aponta duas conclusões: o torcedor não é tão fanático quanto ele pensa e ter a maior torcida não diz muito se ela não for engajada ao clube

“O Flamengo tem 35 milhões de torcedores.” “O Corinthians possui 30 milhões de fãs.” As

frases saem da boca de dirigentes toda vez que precisam “vender” o clube – para conseguir um patrocinador, por exemplo – e de torcedores na hora de contar vantagem nos bares e nas redes sociais. Há derivações para quase todo time de futebol brasileiro que se considera "grande". Pare para refletir. A torcida de seu clube é mesmo tão numerosa assim? Ou melhor: ela é tão apaixonada quanto as afirmações de grandeza fazem parecer?

O modo como o mercado conta torcedores é conhecido: institutos como Datafolha e Ibope fazem pesquisas amostrais e determinam que, de toda população, 18% torcem para o Flamengo e 16% para o Corinthians. Esses percentuais em um país com mais de 200 milhões de habitantes fazem qualquer um parecer gigante. Mas a conta não deveria ser tão simples assim. Afinal, se há tantos milhões de torcedores no Brasil, como conceber que o Campeonato Brasileiro tenha uma média de público em torno de 17 mil pagantes por jogo?

As torcidas de futebol podem ser colocadas em réguas de engajamento. O fulano que está lá no topo é aquele que lê as notícias do clube, vai ao estádio, viaja para ver o time jogar fora de casa, paga mensalidades de sócio-torcedor e assina pacotes de pay-per-view. Sente-se mal quando o time perde e gasta mais do que poderia com seus produtos. É o fanático. O fã. O sujeito que fica na outra

ponta simpatiza pelo clube, diz que torce por ele, mas não faz nada disso com tanta frequência. Assiste aos jogos e compra produtos eventualmente. Não tem tanto envolvimento emocional assim.

Na teoria, tudo certo. Na prática é que o problema engrossa. A medição do engajamento de cada torcedor é rara dentro dos próprios clubes – os departamentos de marketing, quando têm equipe, investem seus esforços mais em tarefas comerciais, como buscar patrocinadores, do que efetivamente de marketing, algo que envolve pesquisa. No mercado, de modo conjuntural, as pesquisas são ainda mais raras. A boa-nova é que o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), aquele órgão reconhecido por cobrar dívidas, fez uma pesquisa que levou em conta as diferenças entre fanáticos e simpatizantes.

Os torcedores brasileiros acham ser mais fanáticos do que realmente são. Ao responder ao questionário do SPC, metade dos entrevistados, 50%, afirmou ser “aficionada”, o mais elevado nível de engajamento. Só 13% se identificaram como “simpatizantes”. O órgão então fez perguntas mais direcionadas para “checar” se aquela impressão era real. Com que frequência você lê notícias sobre seu time? A quantos jogos assistiu no último mês? Assim em diante o SPC identificou que a prática está distante do discurso. Na régua da entidade, só 8% são “aficionados” e 43% são “simpatizantes”. Não amamos tanto assim.

O SPC também montou uma tabela que divide os torcedores por time em “aficionados”, “médios” e “simpatizantes”. Prepare-se para a polêmica. O São Paulo, campeoníssimo na década de   2000, tem uma proporção maior de simpatizantes do que de aficionados. O Palmeiras, pelo contrário, tem mais aficionados do que simpatizantes. Na prática, isso que dizer que, apesar de os são-paulinos aparecerem à frente dos palmeirenses em pesquisas de tamanho de torcida tradicionais, como a do Datafolha, os palmeirenses consomem o clube com mais intensidade. Se você lembrar que o Palmeiras teve uma média de 29.633 pagantes por jogo no Brasileiro de 2015 enquanto o São Paulo ficou em 20.562, a conclusão do SPC ganha mais um indicador que a corrobora.

É claro que as conclusões merecem um paragrafão de ressalvas. A pesquisa do SPC, como as do Ibope e da Datafolha, é amostral e, portanto, não deve ser considerada como definitiva. Uma coisa é entrevistar os 200 milhões de brasileiros para ter certezas, mas aí haja custo. Outra é entrevistar 620 pessoas em 27 capitais e estimar o comportamento de grupos maiores a partir da amostra. O método é sério, embasa pesquisas no esporte, na política e na economia, mas tem uma margem de erro. No caso são 3,5 pontos percentuais que podem mudar os resultados de figura. Mais: a pesquisa do SPC descartou entrevistados que não gostam de futebol. Isso porque o valor que elas gastam com futebol, por exemplo, quase nada, puxaria a média toda para baixo, e o intuito do órgão era entender padrões de consumo do torcedor, não da população. Tenha em mente: a pesquisa tem limitações. Mas é um bom ponto de partida para qualificar o debate sobre os milhões de apaixonados por futebol.

Disponível em: https://glo.bo/2cWw6Y3 . Acesso em 03/04/2017

 

 

Texto 2 

O fanático 

Eduardo Galeano

O fanático é o torcedor no manicômio. A mania de negar a evidência acaba fazendo que a razão e tudo que se pareça com ela afundem, e navegam à deriva os restos dos naufrágios nestas águas ferventes, sempre alvoroçadas pela fúria sem tréguas.

O fanático chega ao estádio embrulhado na bandeira do time, a cara pintada com as cores da camisa adorada, cravado de objetos estridentes e contundentes, e no caminho já vem fazendo muito barulho e armando muita confusão. Nunca vem sozinho. Metido numa turma da barra-pesada, centopeia perigosa, o humilhado se torna humilhante e o medroso mete medo. A onipotência do domingo exorciza a vida obediente do resto da semana, a cama sem desejo, o emprego sem vocação ou emprego nenhum: liberado por um dia, o fanático tem muito de que se vingar.

Em estado de epilepsia, olha a partida, mas não vê nada. Seu caso é com a arquibancada. Ali está seu campo de batalha. A simples existência da torcida do outro time constitui uma provocação inadmissível. O Bem não é violento, mas o Mal obriga. O inimigo, sempre culpado, merece que alguém torça o seu pescoço. O fanático não pode se distrair, porque o inimigo espreita por todos os lados. Também está dentro do expectador calado, que a qualquer momento pode chegar a dizer que o rival está jogando corretamente, e então levará o castigo merecido

Disponível em: http://bit.ly/2ns7mvS . Acesso em 23/04/2017

  1. a) Todos os textos têm uma função comunicativa, ou seja, um propósito comunicativo. Qual é a

principal função comunicativa do Texto 1? Justifique.

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b) E a função comunicativa do Texto 2? Justifique.

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2.a) Grife, no Texto 1, uma passagem em sentido conotativo e, em seguida, explique-a abaixo, de    

acordo contexto.

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b) Grife, no Texto 2, uma passagem em sentido conotativo e, em seguida, explique-a abaixo, de   

acordo com o contexto.

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3.a) Explique: por que as palavras vender e grande estão entre aspas, no Texto 1?

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b) Como as palavras acima podem ser substituídas no contexto, sem que haja alteração de sentido?

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c) De que forma as perguntas retóricas do primeiro parágrafo do Texto 1 contribuem para a     

construção do texto? Explique.

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4.a) Com base no Texto 1, defina quem são os considerados “simpatizantes”, “médios” e  

“aficionados”.

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b) Faça uma paráfrase do seguinte trecho, retirado do último parágrafo do Texto 1. 

“Uma coisa é entrevistar os 200 milhões de brasileiros para ter certezas, mas aí haja custo. Outra é

entrevistar 620 pessoas em 27 capitais e estimar o comportamento de grupos maiores a partir da

amostra”.

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Leia os textos abaixo para responder às próximas questões.

 

Texto 3 

 

Disponível em: http://bit.ly/2paCPHB. Acesso em 23/04/2017

 

Texto 4 

Disponível em: http://bit.ly/2p72P4. Acesso em 23/04/2017

 

5.a) O Texto 3 é considerado uma charge ou um cartum? Justifique sua resposta com base nos  

conceitos aprendidos em sala de aula.

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b) E o Texto 4? Justifique sua resposta com base nos conceitos aprendidos em sala de aula.

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6. a) Relacione o Texto 2 com o Texto 4. É possível afirmar que ambos tratam do mesmo assunto?       

Justifique.

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b) Transcreva do Texto 3 a expressão em sentido conotativo e, em seguida, explique seu sentido,     

levando em consideração o contexto.

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ATIVIDADES METACOGNITIVAS (AUTOAVALIAÇÃO) 

 

  

Agora que você fez todos os exercícios, é importante corrigi-los e fazer o seguinte levantamento,

marcando um X:

 Quais foram as principais dificuldades que você percebeu em seus estudos? 

Nunca Às vezes Muitas vezes Sempre

Leio o texto com

atenção

Grifo palavras com

sentido que

desconheço.

Leio enunciado.

Releio o texto e o

enunciado sempre

que tenho dúvidas.

Ao escrever,

preocupo-me em

ser claro com o

meu leitor.

Percebi que ainda

apresento falhas

de correção da

escrita-ortografia e

acentuação.

 Dificuldades na avaliação – percepção do aluno  

Interpretação de

textos

Interpretação de

enunciados

Produção de

textos e

respostas

Conteúdo

Organização

Dificuldades na avaliação – percepção do professor (tabela de uso exclusivo do 

professor)  

Interpretação de

textos

Interpretação de

enunciados

Produção

de textos e

respostas

Conteúdo

Organização

Não houve

dificuldade

relevante