UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA

ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Profª MSc Adriane Borges de Paula Couto

Goiânia, 2009

1. INTRODUÇÃO O Relatório de Estágio Supervisionado, bem como os relatórios de visita técnica,

tem como desenvolver e avaliar o aluno em:

Nível de conhecimento;

Organização;

Sistematização de pensamentos;

Habilidade de correlacionar conhecimentos teóricos com aplicações práticas;

Aptidão de desenvolver relações humanas.

Para tanto, em toda e qualquer modalidade de estágio, será elaborado um Relatório de Estágio e também os de visitas técnicas, que é a exposição escrita e oral minuciosa dos fundamentos desenvolvidos neste período, e sob a orientação do professor supervisor. Estes relatórios deverão ser organizados seguindo alguns critérios de padronização e formatação:

Tipo de papel: Cor branca, formato A4 (21,0 cm x 29,7 cm);

Tipo de letra: Normalmente utiliza-se o tipo “Times New Roman”;

Tamanho das fontes: 14 para os títulos 12 para o texto 10 para as citações longas e notas de rodapé.

Espaçamento das entrelinhas / outros: 1,5 cm para parágrafos 1,5 cm para entrelinhas Espaço duplo ou 2 simples para a seção anterior e

subtítulo e entre subtítulo e texto

Margem: Superior - 3 cm Esquerda - 4 cm Direita - 2 cm Inferior - 2 cm

OBS.: Qualquer relatório deve ser redigido na 3ª pessoa do singular, com o verbo na

voz ativa.

Uma cópia do mesmo deverá compor a documentação legal do estagiário e ser juntada à pasta de documentos do mesmo. Os relatórios deverão ser elaborados conforme Metodologia de Elaboração e Apresentação do Relatório de Estágio Supervisionado, atendendo as especificações descritas a frente, lembrando: NÃO SERÃO ACEITOS RELATÓRIOS FORA DO PADRÃO ESTABELECIDO.

Os relatórios de estágio bem como os de visita técnica deverão conter as atividades desenvolvidas durante o estágio e o que foi visto e aprendido nas visitas, respectivamente. Estes relatórios deverão ser entregues encadernados em capa simples (espiral), em duas vias (caso o aluno queira receber um exemplar de volta). Em nenhuma hipótese será aceito relatórios que não teve o devido acompanhamento do professor supervisor, ou que tenha sido reprovado por faltas.

2. INSTRUÇÕES GERAIS SOBRE A ESTRUTURA DE UM RELATÓRIO Estruturar um relatório é de fundamental importância para uma boa avaliação do estágio supervisionado. Sua estrutura deve conter os requisitos abaixo:

Figura 2.1 – Estrutura de um relatório.

(*) Representa que o elemento deve ser adicionado de acordo com a necessidade, ou seja, opcional. Obviamente os demais elementos são obrigatórios. A estrutura do texto é subdividida em:

Pré-textuais: CAPA FOLHA DE ROSTO FOLHA DE APROVAÇÃO DEDICATÓRIA (*) AGRADECIMENTO (*) SUMÁRIO

Textuais: INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO CONCLUSÃO

Pós-textuais: REFERÊNCIAS ASPECTOS RELACIONAIS (*) GLOSSÁRIO (*)

ANEXOS (*) APÊNDICES (*)

OBS.: É interessante observar que embora a dedicatória e o agradecimento sejam

opcionais, é de bom tom tê-los em trabalho.

2.1) ESTRUTURAS PRÉ-TEXTUAIS 2.1.1) CAPA - esta deve conter:

Instituição onde o trabalho foi executado e o Departamento

Título do trabalho

Nome do autor

Local e ano de conclusão do trabalho Deve-se observar que a Associação Nacional de Normas Técnicas (ABNT) não determina a disposição destes dados na capa. Esta distribuição deve ser definida pela Instituição ou professor para que haja uniformização do relatório.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Departamento de Engenharia (CIVIL)

Estágio Supervisionado: Procedimentos de Cura em Concretos com Adições Minerais

Adriana da Silva

Goiânia, 2009

Figura 2.2 – Modelo de uma capa.

2.1.2) FOLHA DE ROSTO – esta deve conter as mesmas informações contidas na capa e informações essenciais da origem do relatório:

Instituição onde o trabalho foi executado e o Departamento

Título do trabalho

Nome do autor

Informações pertinentes do relatório

Orientador (s)

Local e ano de conclusão do trabalho

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Departamento de Engenharia (CIVIL)

Estágio Supervisionado: Procedimentos de Cura em Concretos com Adições Minerais

Adriana da Silva

Relatório de estágio supervisionado como requisito de avaliação na disciplina de Estágio Supervisionado no curso de graduação de Engenharia (Civil) da Universidade Católica de Goiás, sob orientação da professora Adriane Borges de |Paula Couto

Orientadora: Profa. Enga.Civil MSc Adriane Borges de Paula Couto

Goiânia, 2009

Figura 2.2 – Modelo de uma capa. 2.1.3) FOLHA DE APROVAÇÃO – esta deve conter:

Título do trabalho

Nome do autor

Informações pertinentes do relatório

Avaliador (s)

Local e ano de conclusão do trabalho

Estágio Supervisionado: Procedimentos de Cura em Concretos com Adições Minerais

Adriana da Silva

Relatório de estágio supervisionado como requisito de avaliação na disciplina de Estágio Supervisionado no curso de graduação de Engenharia (Civil) da Universidade Católica de Goiás, sob orientação da professora Adriane Borges de |Paula Couto

____________________________________________________________________ Prof. Manoel da Silva Álvares, Eng.Civil, Dr.

Goiânia, 2009

Figura 2.2 – Modelo de uma folha de aprovação.

2.1.4) DEDICATÓRIA – texto breve que tem a finalidade de se dedicar o trabalho a alguém, como uma homenagem de gratidão especial. Este item é opcional.

2.1.5) AGRADECIMENTO – é a manifestação de gratidão do autor da pesquisa

às pessoas e/ou instituições que colaboraram no seu trabalho. Este deve ser curto e objetivo. Também é opcional.

2.1.6) RESUMO – não deve ultrapassar 1 (uma) folha, evitando-se o uso de

parágrafos no meio deste, bem como fórmulas, equações e símbolos. Este deve ser iniciado situando o trabalho no contexto global, apresentando os objetivos, descrevendo a metodologia adotada, relatar a contribuição própria, comentar os resultados obtidos e finalmente apresentar as conclusões mais importantes do trabalho. Tudo isso de forma sucinta.

2.1.7) SUMÁRIO – segundo a norma NBR 6027: “é a enumeração das

principais divisões e outras partes de um documento, na mesma ordem em que a matéria nele se sucede.”

* O título de cada seção deve ser digitado com o mesmo tipo de letra em que aparece no corpo do texto.

* A indicação das páginas deve se localizar à direita de cada secção. *A divisão de um sumário é a seguinte:

1. SEÇÃO PRIMÁRIA 1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA

1.1.1 Seção terciária

1.1.1.1 seção quaternária

OBS.: Recomenda-se no máximo 3 níveis (seção terciária).

As alíneas são colocadas entre parênteses: (a), (b), (c), ..... Os marcadores são utilizados geralmente: losango (◊), bolinhas (●) e traços (-).

2.1.8) LISTA DE FIGURAS – deve conter a relação de figuras (desenhos, gráficos, esquemas, fotos, etc.) na mesma ordem de apresentação do texto com indicação de página.

2.1.9) LISTA DE TABELAS – deve conter a relação de tabelas na mesma ordem de apresentação do texto com indicação da página.

As folhas do pré-texto só são enumeradas a partir do sumário, utilizando algarismos romanos minúsculos, ou seja,: i, ii, iii, ...vii, na margem inferior, centrado.

2.2) ESTRUTURAS TEXTUAIS É a parte onde todo o trabalho é apresentado e desenvolvido. O texto deve expor um

raciocínio lógico utilizando uma linguagem estruturada, formal, simples, clara e

objetiva.

2.2.1) INTRODUÇÃO – deve apresentar uma visão global de trabalho, como: a justificativa do TEMA, esclarecer a METODOLOGIA estrutural do relatório. Também deve apresentar os OBJETIVOS e as METAS necessárias para alcançar os mesmos. Deve-se ainda mencionar a IMPORTÂNCIA e a APLICABILIDADE do trabalho.

2.2.2) DESENVOLVIMENTO – nesta etapa é onde o aluno relata e discute o

tema. A METODOLOGIA esclarecida na Introdução deve ficar clara e mostrar-se objetiva. As METAS devem ser explicadas a fim de atingir os objetivos propostos.

Pode ainda aqui, quando se fizer necessário, descrever os pontos fundamentais baseados em uma revisão bibliográfica, que contribuíram de forma direta no andamento do trabalho. Os EXPERIMENTOS e SIMULAÇÕES, se houver, devem pertencer a esta etapa.

2.2.3) RESULTADOS E DISCUSSÃO – aqui deve-se descrever detalhadamente, quando houver, os dados obtidos. Normalmente são incluídas ilustrações, como: quadros, tabelas, gráficos, etc.

2.2.4) CONCLUSÃO – é a etapa onde o aluno (autor) tem a liberdade, baseado

em aspectos científicos, de avaliar os resultados obtidos, propor soluções e aplicações práticas. Aqui, ainda, deve-se efetuar a comparação dos dados obtidos e/ou resultados com aqueles descritos no objetivo do trabalho, se foi alcançado ou não e porquê.

OBS.: Os capítulos são enumerados em algarismos arábicos (Capítulo 5).

Cada capítulo pode ser dividido em seções (seção 5.2).

Recomenda-se utilizar no máximo 3 níveis (5.2.4).

As páginas devem ser numeradas em algarismos arábicos desde a primeira folha (número 1) até a última, sequencialmente, sem quebra por capítulos. A numeração é colocada na margem inferior, centrada, de cada página do texto.

As figuras e tabelas devem ser enumeradas na ordem que aparece no texto, de acordo com os capítulos.

2.3) ESTRUTURAS PÓS-TEXTUAIS 2.3.1) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – nesta estrutura são reunidos os

conjuntos de indicações que possibilitam a identificação de documentos e publicações, no todo ou em parte utilizadas pelo aluno (autor) para a realização do trabalho.

MODELOS DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: - LIVRO NO TODO:

STOECKER, W.F.; JONES, J.W. Refrigeração e ar condicionado. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1985, 481p.

- CAPÍTULO DE LIVRO:

STOECKER, W.F.; JONES, J.W. Refrigeração e ar condicionado. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1985, Cap.5, PP.130-401.

- ARTIGO DE PERIÓDICO:

HALL, K.C.; CRAWLEY, E.F. Calculation of unsteady flows in turbomachnery using linearized Euler equations. AIAAA Journal, v.27, pp.777-787, 1989.

- TESE/DISSERTAÇÃO:

PAULA-COUTO, A.B. Influência das condições de cura nas características do cobrimento de diferentes concretos. Goiânia: Escola de Engenharia, Universidade Federal de Goiás, 2003, 151p. Dissertação (Mestrado).

- NORMA:

Associação Brasileira De Normas Técnicas, Rio de Janeiro. NBR 6023. Rio de Janeiro, 1989, 19p.

- CITAÇÕES NO TEXTO:

Para facilidade de inclusões de referências recomenda-se o uso de citações pelo Sobrenome do Autor, seguida da data. Ex: Ribeiro (1989)

2.3.2) ASPECTOS RELACIONAIS – onde o autor mostra as relações humanas existentes em seu ambiente de trabalho, podendo ser esta relação: com a chefia imediata ou com outros departamentos.

2.3.3) GLOSSÁRIO – é a seção onde há explicação dos termos técnicos, expressões que constem no texto. É opcional.

2.3.4) ANEXO – é uma parte opcional de um relatório de pesquisa. Nele deve constar o material que esclarece o texto do relatório. Muitas vezes por uma opção da dinâmica da escrita o aluno (autor) opta para utilizar esta estrutura. O anexo é parte fundamental do entendimento do relatório, ou seja, o leitor deve lê-lo para compreender o texto de forma adequada. São enumerados com algarismos romanos maiúsculos. Ex.: Anexo I, Anexo II.(Tabelas, gráficos,etc.)

2.3.5) APÊNDICE – é uma parte opcional do relatório. Nele consta o material que contribui para o melhor esclarecimento do relatório. Mas caso o leitor opte em não lê-lo, este fato não alterará a compreensão do trabalho. São enumerados com letras maiúsculas. Ex.: Apêndice A, Apêndice B(Tabelas, gráficos, textos, etc. )

DISPOSIÇÕES GERAIS

Características de um bom relatório:

Evitar texto prolixo ou demasiadamente sucinto. A natureza do0 trabalho determinará sua extensão. Nem sempre é justificável a descrição do “dia a dia” num relatório de atividades de estágio;

Redigir com linguagem clara, simples e precisa, esclarecendo toda a terminologia empregada;

Ter boa apresentação, fator imprescindível em todo e qualquer relatório;

Ser objetivo, ficar circunscrito ao seu “tema”, evitando abordar outros assuntos não correlatos. Apresentá-lo de forma organizada e em sequência lógica;

Ser correto e preciso quanto às informações e dados apresentados. Qualquer dúvida existente deverá ser previamente esclarecida com o professor orientador;

Apresentar conclusões, bem como sugestões em torno do assunto abordado.