Roteiro Prática 2012.2

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MANUAL DE LABORATÓRIO QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA CURSOS: ENG. MECÂNICA, MECATRÔNICA, CIVÍL, PRODUÇÃO E AMBIENTAL Autores: Prof. Ronaldo Costa Prof. Iran Talis Viana Prof. Leila Aguilera Prof. Luciana Menezes Prof. Selmo Almeida Prof. Samuel Macedo Prof. Viviana Maria Prof. Claudio Brasil Prof. Maurício de Almeida Prof. Alexandre Machado Prof. Maria Luiza Versão n o 1, Agosto-2011 Salvador, Bahia

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MANUAL DE LABORATÓRIO

QUÍMICA TECNOLÓGICA E APLICADA

CURSOS: ENG. MECÂNICA, MECATRÔNICA, CIVÍL, PRODUÇÃO E AMBIENTAL

Autores: Prof. Ronaldo Costa Prof. Iran Talis Viana Prof. Leila Aguilera Prof. Luciana Menezes Prof. Selmo Almeida Prof. Samuel Macedo Prof. Viviana Maria Prof. Claudio Brasil Prof. Maurício de Almeida Prof. Alexandre Machado Prof. Maria Luiza

Versão no 1, Agosto-2011

Salvador, Bahia

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SUMÁRIO:

1° Prática:Técnicas básicas de Laboratório I PAG. 04

2° Prática: Técnicas básicas de Laboratório II PAG. 11

3° Prática: Estrutura atômica - Ensaio de chama PAG. 19

4° Prática: Propriedades Periódicas PAG. 22

5° Prática: Solubilidade e determinação de álcool na gasolina PAG. 27

6° Prática: Campo elétrico e condutividade de líquidos e sólidos PAG. 31

7° Prática: Ácidos e Bases PAG. 36

8° Prática: Corrosão PAG. 41

9° Prática:Reações químicas e Tratamento de água PAG. 47

10°Prática: Eletroquímica: Pilhas de Daniel e Eletrólise PAG. 50

ANEXOS PAG. 59

INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO FLUXOGRAMA PAG. 60

INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO PAG. 63

INSTRUÇÕES PARA FORMATAÇÃO DO RELATÓRIO PAG. 74

SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA PAG. 80

MATERIAL BÁSICO DE LABORATÓRIO PAG. 89

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1°Prática: Técnicas Básicas de Laboratório – Parte I

Objetivo:

Preparar misturas homogêneas e heterogêneas;

Identificar as principais vidrarias de um laboratório;

Separar misturas heterogêneas;

Aprender os fundamentos das principais técnicas de laboratório.

Parte experimental:

Parte I - Preparo de uma mistura homogênea (sólido-líquido)

1. Pegue um béquer (1) e com uma espátula (2), pese 1,0 g de sulfato de cobre (CuSO4.5H2O);

2. Com uma pisseta (3), coloque 20 mL de água destilada em uma proveta (4) e transfira para o béquer;

3. Misture o sistema com um bastão de vidro (5).

(1) (2) (3) (4) (5)

(1) Béquer: Serve para dissolver substâncias, efetuar reações químicas.

(2) Espátula: Material de aço ou porcelana, usado para transferência de substâncias sólidas. Deve ser lavada e enxugada após cada transferência.

(3) Pisseta: Usada para lavagem de materiais ou recipientes através de jatos de água destilada, álcool ou outros solventes.

(4) Proveta: Recipiente de vidro ou plástico utilizado para medir e transferir volumes de líquidos. Não deve ser aquecida.

(5) Bastão de vidro: É um bastão maciço de vidro. Serve para agitar e facilitar as dissoluções, mantendo as massas líquidas em constante movimento. Também auxilia na filtração.

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Parte II - Preparo de uma mistura heterogênea (sólido-líquido)

1. Com um vidro de relógio (6) e com uma espátula, pese 2,0 g de dióxido de silício –silica gel (SiO2);

2. Transfira a amostra pesada para a solução preparada na Parte I; 3. Misture o sistema com um bastão de vidro.

(6)

(6) Vidro de relógio: Peça de vidro de forma côncava. É usado para cobrir béqueres, em evaporações, pesagens de diversos fins. Não pode ser aquecido diretamente na chama do bico de Bunsen.

Parte III – Separação de uma mistura heterogênea: Filtração Simples

Obs: Utilize a solução preparada anteriormente.

1. Prenda uma argola (7) a uma mufa (8) sobre uma haste universal (9);

2. Pegue um funil ordinário (10) e coloque sobre a argola; 3. Coloque um erlenmeyer (11) embaixo do funil; 4. Pegue um papel de filtro, dobre-o e coloque dentro do funil

ordinário (figura 01); 5. Com um bastão de vidro, efetue o procedimento de filtração

como mostrado na Figura 02.

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Figura 01: Papel de filtro dobrado

Figura 02: Apresentação da técnica de filtração

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(7) e (8) (9) (10) (11)

(7) Argola: Usado com suporte para funil de vidro.

(8) Mufa: Peça metálica usada para montar aparelhagens em geral. Pode vir já presa a argola ou a garra.

(9) Haste ou suporte universal: Utilizado em várias operações como: filtrações, suporte para condensador, sustentação de peças, etc.

(10) Funil comum: Usado para transferência de líquidos.

(11) Erlenmeyer: Utilizado para titulações, aquecimento de líquidos, dissolução de substâncias e realização de reações químicas.

BIBLIOGRAFIA

- E. Giesbrecht et al.; Experiências de Química: técnicas e conceitos básico; Ed. Moderna; São Paulo, 1982. - Chemical Bond Approch Committee; Química: Parte I; Editora Universidade de Brasilia; Brasilia, 1964. - Vogel, A.; Análise Inorgânica Quantitativa; Editora Guanabara; Rio de Janeiro, 1986.

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FLUXOGRAMA: Parte I - Preparo de uma mistura homogênea (sólido-líquido)

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FLUXOGRAMA: Parte II - Preparo de uma mistura heterogênea (sólido-líquido)

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FLUXOGRAMA: Parte III – Separação de uma mistura heterogênea: Filtração Simples

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2°Prática:

Técnicas Básicas de Laboratório – Parte II

Objetivo:

Separar misturas homogêneas;

Identificar as principais vidrarias de um laboratório;

Aprender os fundamentos das principais técnicas de laboratório.

Parte experimental:

Parte I – Separação de uma mistura homogênea: Destilação Simples

1. Monte um aparelho de destilação como indicado na figura 01; 2. Abra a torneira e verifique se esta havendo fluxo de água no

condensador; 3. Adicione a um balão de destilação (1) 20 mL de uma solução de

sulfato de cobre (CuSO4.5H2O); 4. Adicione porcelana porosa ao balão de destilação; 5. Encaixe o balão de destilação ao sistema;

Atenção: apenas inicie o aquecimento após autorização do professor

6. Comece o aquecimento ligando a manta de aquecimento; 7. Tome nota da temperatura a que a primeira gota de destilado cai

no erlenmeyer.

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Figura 1: Equipamentos necessários para a prática de destilação simples.

(1) (2) (3)

(1) Balão de destilação: Balão de fundo chato com saída lateral para passagem dos vapores durante uma destilação.

(2) Manta de aquecimento: equipamento destinado ao aquecimento controlado de materias

(3) Condensador: Utilizado em destilações. Tem por finalidade condensar os vapores dos líquidos.

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Parte II – Separação de uma mistura homogênea: Evaporação do solvente

1. Adicione a um tubo de ensaio (4) 2 mL de uma solução de sulfato de cobre (CuSO4.5H2O);

2. Prenda-o com uma garra ou pinça de madeira (5) e leve a aquecimento em um bico de Bunsen (6);

Atenção: apenas inicie o aquecimento após autorização do professor

3. Aqueça-o até total evaporação do solvente; Atenção: Nunca aqueça o tubo de ensaio, apontando sua extremidade aberta para um colega ou para si mesmo

4. Após evaporação do solvente, coloque o tubo de ensaio sobre uma estante para tubos de ensaio (7).

(4) (5) (6) (7)

(4) Tubo de ensaio: Empregado para fazer reações em pequena escala, notadamente em teste de reações. Pode ser aquecido, com cuidado, diretamente sobre a chama.

(5) Garra ou Pinça de madeira: Usada para prender tubos de ensaio durante o aquecimento direto em chamas.

(6) Bico de busen: Fonte de aquecimento com chama utilizando gases inflamáveis como combustível.

(7) Estante para tubo de ensaio: Suporte para tubos de ensaio.

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Parte III – Separação de uma mistura homogênea: Extração Líquido-Líquido

1. Monte um sistema para o funil de separação (8) aproveitando o já montado para o processo de filtração apenas retirando o funil simples e colocando o funil de separação no lugar (figura 2);

Figura 02: Sistema utilizado para a separação de uma mistura em um funil de separação

2. Adicione ao funil de separação 10mL de água de iodo e 15mL de

solvente orgânico; Atenção: Observe se a torneira do funil de separação esta fechada

3. Misture a solução como mostrado na Figura 03; 4. Recolha o líquido menos denso em um erlenmeyer.

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Figura 03: Método de efetuar uma mistura em um funil de separação.

(8)

(8) Funil de decantação ou de separação: usado para separação de líquidos imiscíveis.

BIBLIOGRAFIA

- E. Giesbrecht et al.; Experiências de Química: técnicas e conceitos básico; Ed. Moderna; Sao Paulo, 1982. - Chemical Bond Approch Committee; Química: Parte I; Editora Universidade de Brasilia; Brasilia, 1964. - Vogel, A.; Análise Inorgânica Quantitativa; Editora Guanabara; Rio de Janeiro, 1986.

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FLUXOGRAMA: Parte I – Separação de uma mistura homogênea: Destilação Simples

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FLUXOGRAMA: Parte II – Separação de uma mistura homogênea: Evaporação do solvente

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FLUXOGRAMA: Parte III – Separação de uma mistura homogênea: Extração Líquido-Líquido

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3°Prática: Estrutura Atômica - Ensaio de Chama

Objetivo:

Identificar alguns cátions através do espectro de emissão.

Relacionar o experimento com o modelo atômico de Bohr.

Parte experimental:

1. Separe 06 vidros de relógio ou placas de Petri (1). Numere-os de 01 a 06;

2. De acordo com a Tabela 01, com uma espátula, coloque uma pequena quantidade de cada sal em cada vidro de relógio ou placa de Petri;

3. Adicione gotas de etanol no sal e risque um fósforo sobre ele; 4. Observe a coloração da chama.

TABELA 01: Experimento Nome do sal Fórmula Cátion Ânion Cor observada

1 Cloreto de sódio

2 Sulfato de sódio

3 Nitrato de Potássio

4 Cloreto de Estanho

5 Sulfato de cobre(II)

6 Sal desconhecido

(1)

(1) Placa de Petri: Recipientes rasos de vidro com tampa utilizados para secagens de substâncias ou realização de reações químicas em pequena escala.

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BIBLIOGRAFIA

- E. A. de Oliveira; Aulas Praticas de Quimica; Editora Moderna Ltda.; Sao Paulo,1993, p81. - R. Feltre; Quimica- Quimica Geral vol 1;Editora Moderna Ltda.; Sao Paulo, 2000, p562. - E. Giesbrecht et al.;Experiencias de Quimica: tecnicas e conceitos basicos; Editora Moderna Ltda.; Sao Paulo, 1982, p 152.

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FLUXOGRAMA: Estrutura Atômica – Ensaio de Chama

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4°Prática:

Propriedades Periódicas

Objetivo:

Caracterizar, através de experimentos, a variação das propriedades ácido-básicas e propriedades oxidantes e redutoras de elementos de um período da tabela periódica.

Parte experimental:

Parte I - Propriedades redutoras dos metais

a) Sódio

1. Em uma cápsula de porcelana, coloque 10 mL de água destilada e adicione 3 gotas de fenolftaleína. Observe a coloração da fenolftaleína na água.

Atenção: Fenolftaleína é um indicador ácido-base que possui coloração vermelha em meio básico e é incolor em meio ácido.

2. Cuidadosamente, retire um pequeno pedaço de sódio metálico do recipiente, utilizando uma pinça, o qual está imerso em querosene e coloque-o sobre um pedaço de papel de filtro.

3. Corte com uma espátula um pequeno fragmento de sódio metálico (tamanho de uma cabeça de palito de fósforo) e observe a superfície metálica recém cortada;

4. Coloque o pequeno fragmento do sódio na cápsula. Observe a coloração da solução.

Atenção: o sódio é um metal muito reativo, por isso deve ser conservado imerso em querosene para que não reaja com o oxigênio do ar. Em contato com a pele produz queimaduras gravíssimas. Se uma grande quantidade sódio reagir com água ou com oxigênio, pode ocorrer grande explosão!

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b) Magnésio

1. Em um tubo de ensaio, coloque 2 mL de água destilada e adicione 3 gotas de fenolftaleína. Observe a coloração da fenolftaleína na água.

2. Coloque um pedaço de fita de magnésio previamente lixado no tubo de ensaio e observe após 5 minutos.

c) Alumínio

1. Em um tubo de ensaio, coloque 2 mL de água destilada e adicione 3 gotas de fenolftaleína. Observe a coloração da fenolftaleína na água.

2. Coloque um pedaço de alumínio no tubo de ensaio e observe após 5 minutos.

Parte II - Caráter oxidante dos halogênios

a) Obtenção do bromo

1. Em um tubo de ensaio, coloque 2 mL de uma solução de brometo de sódio (NaBr) 0,1 mol/L;

2. Adicione 1 mL de um solvente orgânico indicado pelo professor no tubo de ensaio;

3. Agite o sistema e observe a coloração das duas fases; 4. Adicione ao tubo algumas gotas de água de cloro e agite; 5. Observe a coloração das duas fases.

b) Obtenção do iodo

1. Em um tubo de ensaio, coloque 2 mL de uma solução de iodeto de sódio (NaI) 0,1 mol/L;

2. Adicione 1 mL de um solvente orgânico indicado pelo professor no tubo de ensaio;

3. Agite o sistema e observe a coloração das duas fases; 4. Adicione ao tubo algumas gotas de água de cloro e agite; 5. Observe a coloração das duas fases.

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BIBLIOGRAFIA

- A. M. V. Viveiros, C. R. Martins, F. M. Alves, J. P. L. Cedraz, S. F. Lôbo; Departamento de Química Geral e Inorgânica - UFBA; Roteiro de Aula Prática: Por que alguns elementos são oxidantes e outros são redutores?; Salvador, 1997. - Chemical Education Material Study; Química: uma ciência experimental; Volume 1, Livraria Editora Ltda.; São Paulo,1967, p 107. - L.V. Quagliano, L.M. Vallarino; Química; Guanabara Dois; Rio de Janeiro, 1985, p 220. - J.B. Russel; Química Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 177. - E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA.; São Paulo, 1993, p 81.

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FLUXOGRAMA: Parte I - Propriedades redutoras dos metais

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FLUXOGRAMA: Parte II - Caráter oxidante dos halogênios

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5°Prática: Estudo da solubilidade dos compostos na

determinação de álcool na gasolina

Objetivo:

Caracterizar, através de experimentos, a variação das propriedades ácido-básicas e propriedades oxidantes e redutoras de elementos de um período da tabela periódica;

Estudar a polaridade das moléculas de solventes e solutos

Estudar a influência da polaridade das moléculas na solubilidade em diferentes solventes;

Aplicar o conhecimento de solubilidade para determinar a quantidade de álcool na gasolina.

Parte experimental:

Parte I – Ensaio sobre solubilidade dos compostos

1. Numere 12 tubos de ensaio; 2. De acordo com a Tabela 01, teste a miscibilidade dos solutos (água,

etanol, hexano, óleo, cloreto de sódio e gasolina) em diferentes solventes (água, etanol e hexano);

3. Observe a formação de uma ou mais fases no tubo de ensaio. TABELA 01:

Soluto Solvente

água etanol Hexano água

etanol Tubo 1

hexano Tubo 2 Tubo 6

óleo Tubo 3 Tubo 7 Tubo 10

cloreto de sódio Tubo 4 Tubo 8 Tubo 11

gasolina Tubo 5 Tubo 9 Tubo 12

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Parte II – Determinação de álcool em gasolina

1. Em uma proveta de 100mL com tampa, coloque 50mL de gasolina e 50mL de uma solução de cloreto de sódio 10% (m/v);

2. Tampe a proveta e vire-a 04 ou 05 vezes; 3. Faça uma nova leitura das 02 fases.

BIBLIOGRAFIA

- A. M. V. Viveiros, C. R. Martins, F. M. Alves, J. P. L. Cedraz, S. F. Lôbo; Departamento de Química Geral e Inorgânica - UFBA; Roteiro de Aula Prática: Por que alguns elementos são oxidantes e outros são redutores?; Salvador, 1997. - Chemical Education Material Study; Química: uma ciência experimental; Volume 1, Livraria Editora Ltda.; São Paulo,1967, p 107. - L.V. Quagliano, L.M. Vallarino; Química; Guanabara Dois; Rio de Janeiro, 1985, p 220. - J.B. Russel; Química Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 177. - E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA.; São Paulo, 1993, p 81.

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FLUXOGRAMA: Parte I – Ensaio sobre solubilidade dos compostos

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FLUXOGRAMA: Parte II – Determinação de álcool em gasolina

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6°Prática:

Campo Elétrico e Condutividade em líquidos e sólidos

Objetivo:

Estudar a polaridade das moléculas de solventes, com polaridades diferentes, através da ação do campo elétrico sobre os mesmos.

Estudar a condutividade de soluções eletrolíticas e moleculares;

Estudar a condutividade elétrica em sólidos iônicos, metálicos, moleculares e covalentes.

Parte experimental:

Parte I – Ação de um campo elétrico

Monte uma bureta de 50 mL em suporte universal e encha a mesma com água destilada.

Abra a torneira da bureta com água de modo a deixar correr um fio de água mais fino possível (um fio, e não gota a gota) de uma altura de aproximadamente de 10 cm entre o bico da bureta e a boca de um béquer.

Atrite um bastão de plástico (caneta esferográfica) contra uma flanela e chegue-a para bem próximo do fio de água (sem encostar).

Observe e anote.

Repita o procedimento usando agora álcool etílico e hexano.

Observe e anote.

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Parte II – Condutividade

Usando o circuito elétrico montado no laboratório, teste a condutividade elétrica das seguintes espécies:

o Água destilada: coloque água destilada em um béquer em quantidade suficiente para que os fios do circuito fiquem parcialmente imersos na água. Teste, observe a lâmpada e anote.

o Solução aquosa de sulfato de cobre: coloque a solução de sulfato de cobre em um béquer e feche o circuito com os fios. Teste, observe a lâmpada e anote. Lave os fios com água destilada após cada experimento.

o Solução aquosa de sacarose: repita o procedimento para uma solução de sacarose e com a água do mar. Teste, observe a lâmpada e anote.

o Solução aquosa de HCl 1,0 mol/L: teste a condutividade da solução de HCl. Dilua levemente o ácido com água destilada. Teste, observe a lâmpada e anote. Dilua um pouco mais. Teste, observe a lâmpada e anote.

o Solução aquosa de ácido acético 1,0 mol/L: repita o procedimento para a solução de ácido acético. Teste, observe a lâmpada e anote.

o Solução de cimento e água. Coloque em um béquer cimento e água e verifique a condutividade da solução. Teste, observe a lâmpada e anote.

o Alumínio Teste, observe a lâmpada e anote. o Cobre Teste, observe a lâmpada e anote. o Plástico Teste, observe a lâmpada e anote. o Ferro Teste, observe a lâmpada e anote. o Granito Teste, observe a lâmpada e anote. o Mármore Teste, observe a lâmpada e anote. o Carvão ativo Teste, observe a lâmpada e anote. o Grafite Teste, observe a lâmpada e anote.

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Intensidade da luz observada no teste

Alta Baixa Não observada

Água destilada

Solução de Sulfato de Cobre

Solução de Sacarose

Solução de HCl 1,0 Mol/L

Solução de HCl diluído

Solução de ácido Ácético Gasolina

Solução cimento

Alumínio

Plástico

Ferro

Granito

Mármore

Carvão ativo

Grafite

BIBLIOGRAFIA

- A. M. V. Viveiros, C. R. Martins, F. M. Alves, J. P. L. Cedraz, S. F. Lôbo; Departamento de Química Geral e Inorgânica - UFBA; Roteiro de Aula Prática: Por que alguns elementos são oxidantes e outros são redutores?; Salvador, 1997. - Chemical Education Material Study; Química: uma ciência experimental; Volume 1, Livraria Editora Ltda.; São Paulo,1967, p 107. - L.V. Quagliano, L.M. Vallarino; Química; Guanabara Dois; Rio de Janeiro, 1985, p 220. - J.B. Russel; Química Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 177. - E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA.; São Paulo, 1993, p 81.

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FLUXOGRAMA: Parte I – Campo Elétrico

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FLUXOGRAMA: Parte II – Condutividade em líquidos e sólidos

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7°Prática:

Identificação da acidez e basicidade de soluções

Objetivo:

Constatar experimentalmente as propriedades dos ácidos e bases;

Identificar uma solução ácida ou básica através de indicadores.

Parte experimental:

Parte I – Indicadores ácido-base

1. Numere 09 tubos de ensaio; 2. Adicione aos tubos de ensaio 2 mL das soluções de ácido clorídrico

(HCl), ácido nítrico (HNO3) e hidróxido de sódio (NaOH) (todos com concentração de 0,5 mol/L) de acordo com a Tabela 01;

3. Adicione 2 gotas dos indicadores ácido-base (Fenolftaleína, Alaranjado de Metila e Azul de bromotimol às soluções conforme Tabela 1;

4. Observe a coloração das soluções. TABELA 01:

Indicador Solução

HCl HNO3 NaOH

Fenolftaleína Tubo 1 Tubo 4 Tubo 7

Alaranjado de Metila Tubo 2 Tubo 5 Tubo 8

Azul de bromotimol Tubo 3 Tubo 6 Tubo 9

Parte II – Ação de ácidos fortes sobre bases, metais e carbonato

1. Numere 08 tubos de ensaio; 2. Adicione aos tubos de ensaio 2 mL de HCl e HNO3 (todos com

concentração de 0,5 mol/L) de acordo com a Tabela 02; 3. Adicione aos tubos de ensaio 1, 2, 3, 5, 6 e 7 grãos de cobre

metálico (Cu(metálico)), grãos de zinco metálico (Zn(metálico)), uma pequena porção de carbonato de sódio (Na2CO3) de acordo com a Tabela 02;

4. Observe as reações;

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5. Adicione 2 gotas de fenolftaleína aos tubos de ensaio 4 e 8; 6. Agite os tubos de ensaio; 7. Adicione a estes 2 mL da solução de NaOH (concentração de 0,5

mol/L) de acordo com a Tabela 02; 8. Agite os tubos de ensaio e observe as reações.

TABELA 02:

Reagentes Solução

HCl HNO3

Cu(metálico) Tubo 1 Tubo 5

Zn(metálico) Tubo 2 Tubo 6

Na2CO3 Tubo 3 Tubo 7

NaOH Tubo 4 Tubo 8

Parte III – Medida do pH de soluções

1. Com um papel medidor de pH, meça o pH das soluções trabalhadas nesta prática;

2. Traga de casa materiais como vinagre, pasta de dente, sabonete de diferentes marcas e preços, café, água mineral com e sem gás, refrigerantes, leite, etc. e meça o pH com papel medidor de pH.

BIBLIOGRAFIA

- J.B. Russel; Química Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 391. - W.L. Masterson, E.J. Slowinski, C.L. Stanitski; Princípios de Química; LTC Editora; Rio de Janeiro, 1990, p 409. - E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA.; São Paulo, 1993, p 67. - A. M. V. Viveiros, C. R. Martins, F. M. Alves, J. P. L. Cedraz, S. F. Lôbo; Departamento de Química Geral e Inorgânica-UFBA. Roteiro de Aula Prática: Ácidos e Bases - classes opostas de compostos químicos; Salvador, 1997. - Amaral, L.; Trabalhos Práticos de Química; Volume 1; Livraria Nobel S/A Editora; São Paulo, 1975; p 69.

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FLUXOGRAMA: Parte I – Indicadores ácido-base

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FLUXOGRAMA: Parte II – Ação de ácidos fortes sobre bases, metais e carbonato

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FLUXOGRAMA: Parte III – Medida do pH de soluções

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8°Prática:

Corrosão

Objetivo:

Verificar a corrosão dos metais Fe, Cu e Mg quando aquecidos ao ar

Observar a influência de várias soluções aquosas no processo de corrosão do ferro ( prego).

Realizar a corrosão para montagem de uma placa de circuito impresso.

Parte experimental:

Parte I – Observar a influência da temperatura no processo oxidativo de metais.

Lixe duas peças de ferro;

Limpe as placas em ácido clorídrico 6M (concentrado), lave e seque com papel.

Com o auxílio de uma pinça, aqueça a extremidade de uma das placas sob a chama do bico de Bunsen por algum tempo.

Faça o mesmo com uma lâmina de cobre

Aqueça uma das extremidades de uma fita de magnésio, com cuidado.

Obs.: Não olhe diretamente para a fita quando esta estiver queimando.

Parte II – Observar a influência de várias soluções aquosas no processo de corrosão do ferro.

Em sete tubos de ensaios numerados de 1 a 7, foram colocados ferro( prego lixado) e adicionadas respectivamente as seguintes soluções: Água de torneira, água com cloreto de sódio, ácido clorídrico 1Mol /L, ácido sulfúrico 1 mol/L , sulfato de cobre 1 mol/L

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, cromato de potássio 1 mol/L e cromato de potássio + cloreto de sódio.

Após uma semana lixe um prego ou use um prego novo e compare com os pregos imersos em cada solução.

Parte IIi – Corrosão em placa de circuito impresso

OBSERVAÇÕES: - Forrar as bancadas com papel de filtro, para evitar manchas de respingos; - Não usar nenhum tipo de metal, exceto inox; - Preparar a solução de “Cloreto Férrico” com luvas de borracha. a) Coloque meio litro de água fria em um vasilhame de vidro ou plástico reforçado; b) Com cuidado, despeje o cloreto férrico (150 a 200g) na água, não deixe resto; c) Agite a solução com uma colher de madeira ou plástico; d) Não use vasilhames ou utensílios de metal; e) Sempre dissolva todo conteúdo; f) Se cair na roupa passe um pano com água, depois lave com água e sabão (ácido oxálico?); g) Lixar a placa com bombril; h) Usando algodão, lave a placa com etanol; i) Usando a caneta para circuito impresso, desenhe as trilhas na placa; j) Deixe a placa descansar por 5 minutos para secar bem a tinta; k) Faça a corrosão com a solução fria em uma cápsula de porcelana; l) A corrosão dura em média 15 a 20 minutos com a solução fria; m) Retire a placa da solução e passe-a debaixo da torneira para uma boa lavada com água limpa; n) Deixe secar e pronto. Sua placa está terminada. OBSERVAÇÕES: a) Recolha a solução em uma garrafa de vidro ou de plástico (não pode ser PET), tape-a bem, rotule-a e guarde-a em local seguro. b) Para reutilizar a solução basta transferir o conteúdo para um recipiente e iniciar a corrosão.

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BIBLIOGRAFIA

- MORAES, ROQUE; RAMOS, MAURIVAN G. Experiências e Projetos da Química, Editora Saraiva

- RÍMULO, AÍRTON. Prática de laboratório de Química Orgânica – Cursos Emergenciais. DFQ PUC Minas

- ROGANA, EDYR; PEREIRA SEBASTIÃO A., FERREIRA, GERALDO A.L. Orgânica

- Experimental. Colégio Universitário da UFMG - ESPERIDIÃO, YVONE MUSSA; ALVES DE LIMA, NAÍDES. Química: dos

experimentos àsteorias. Editora Nacional - MACHADO, HELOÍSA; RÍMULO, AÍRTON; SABINO, CLÁUDIA. Laboratório de

Química Experimental, DFQ. Cursos de Engenharia da PUC Minas. - KOTZ E TREICHEL. Química e Reações Químicas. Editora LTC4ª Edição 1999

- RUSSEL, J. B. Química Geral SP. Editora Makron Books. Volumes 1 e 2 1 994

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FLUXOGRAMA: Parte I – Observar a influência da temperatura no processo oxidativo de metais.

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FLUXOGRAMA: Parte II – Observar a influência de várias soluções aquosas no processo de corrosão do ferro..

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FLUXOGRAMA: Parte I – Corrosão em placa de circuito impresso.

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9°Prática:

Reações químicas e um estudo aplicado: Tratamento primário de água

Objetivo:

Utilizar evidências experimentais para concluir sobre a ocorrência de uma reação química;

Classificar reações químicas;

Representar reações através de uma equação química;

Aprender as etapas de um processo de tratamento de água.

Parte experimental:

Parte I – Evidências experimentais de uma reação química

1. Numere 05 tubos de ensaio; 2. No tubo 1, adicione 1mL de uma solução de carbonato de sódio

(Na2CO3) 0,1M e 1mL de uma solução de sulfato de zinco (ZnSO4) 0,1M. Agite o sistema e observe;

3. No tubo 2, adicione um pedaço de magnésio metálico e adicione sobre ele algumas gotas de ácido clorídrico (HCl) 1M. Agite o sistema e observe;

4. No tubo 3, adicione 1mL de dicromato de potássio (K2Cr2O7), fonte de Cr+6, e alguns cristais de ácido ascórbico – Vitamina C (C6H8O6). Agite o sistema e observe;

5. No tubo 4, adicione 2mL de uma solução de NaOH 6M e meça a temperatura. No tubo 5, adicione 2mL de uma solução de HCl 6M e também meça a temperatura. Misture as soluções e meça a temperatura da solução final.

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Parte II – Tratamento de água

1. Em um béquer, prepare uma solução de água barrenta; 2. Numere 04 bequeres; 3. Distribua a solução preparada no item anterior igualmente nos 04

bequeres; 4. Nos béqueres 2, 3 e 4 adicione 2mL de solução de sulfato de

alumínio saturada(Al2(SO4)3); 5. Somente ao béquer 3 adicione 2mL de ácido clorídrico 1M; 6. Somente ao béquer 4 adicione um pouco de óxido de cálcio (CaO); 7. Meça o pH das soluções em todos os béqueres; 8. Observe em qual béquer haverá uma decantação em maior

velocidade. BIBLIOGRAFIA

- A. M. V. Viveiros, C. R. Martins, F. M. Alves, J. P. L. Cedraz, S. F. Lôbo; Departamento de Química Geral e Inorgânica - UFBA; Roteiro de Aula Prática: Por que alguns elementos são oxidantes e outros são redutores?; Salvador, 1997. - Chemical Education Material Study; Química: uma ciência experimental; Volume 1, Livraria Editora Ltda.; São Paulo,1967, p 107. - L.V. Quagliano, L.M. Vallarino; Química; Guanabara Dois; Rio de Janeiro, 1985, p 220. - J.B. Russel; Química Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 177. - E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA.; São Paulo, 1993, p 81.

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FLUXOGRAMA: Parte I – Evidências experimentais de uma reação química

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10°Prática:

Eletroquímica: Pilha de Daniel e Eletrólise

Objetivo:

Aprender a utilizar um multímetro;

Montar uma pilha de Daniel;

Verificar a produção de corrente elétrica através de um multímetro;

Estudar reações espontâneas e não espontâneas.

Parte experimental:

Parte I – Como utilizar um multímetro

1. Seguindo convenção da eletricidade, conecte a ponta de prova vermelha (+) ao terminal VΩ e a ponta preta (-) ao COM no multímetro (ver Figura 1);

FIGURA 1:

2. Posicione a chave rotativa na posição de medida de tensão contínua DVC ou V , (ver Figura 2);

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FIGURA 2:

3. Meça a tensão de uma pilha comercial dispondo a ponta de prova vermelha (+) ao terminal (+) da pilha e a ponta de prova preta (-) ao ao terminal (+) da pilha. Anote seu valor (ver Figura 3);

FIGURA 3:

4. Inverta os terminais (cabo vermelho no negativo e preto no positivo) e veja o que acontece com a medida (ver Figura 4);

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FIGURA 4:

Parte II – Pilha de Daniell

1. Númere 02 bequeres; 2. No béquer 1, adicione uma solução de CuSO4 0,3M; 3. No béquer 2, adicione uma solução saturada de NaCl; 4. Una estes béqueres com uma ponte salina construída da seguinte

forma: a. Pegue uma folha de papel de filtro; b. Faça um cilindro retorcido com a mesma; c. Umidifique-a na solução saturada de NaCl; d. Disponha cada ponta em um dos béqueres;

5. Mergulhe o eletrodo de cobre no béquer 1 e op eletrodo de zinco no béquer 2;

6. Verifique a ddp da pilha utilizando um multímetro (ver Figura 5). FIGURA 5:

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Parte III – Estudo da espontaneidade de uma reação

1. Númere 02 bequeres; 2. No béquer 1, adicione uma solução de CuSO4 0,3M; 3. No béquer 2, adicione uma solução de sulfato de zinco (ZnSO4) 0,3M; 4. Com uma placa de zinco e uma placa de cobre faça os seguintes testes

e observe: a. Mergulhe a placa de cobre no béquer 1 e depois no béquer 2; b. Mergulhe a placa de zinco no béquer 1 e depois no béquer 2.

Parte IV – Eletrólise

1. Númere 02 tubos de ensaio e 01 bequer; 2. Coloque 3 gotas de fenolftaleína em cada tubo de ensaio; 3. Preencha os tubos de ensaio com a solução saturada de NaCl até a

borda; 4. Preencha o béquer até a metade de sua capacidade com a mesma

solução saturada de NaCl no béquer; 5. Tampe o tubo 1 com o dedo indicador, vire-o de cabeça para baixo

e mergulhe-o no béquer. Faça o mesmo com o tubo 2; 6. Com muito cuidado, insira as extremidades do fio do carregador de

celular dentro dos tubos de ensaio, atentando para não derramar o conteúdo do tubo. Ligue o carregador na tomada e observe a coloração dos tubos, com o passar do tempo (ver Figura 6).

FIGURA 6:

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BIBLIOGRAFIA

- R. Cruz; Experimentos de Química em Microescala. Pilha de Daniel; Editora Scipione. - E. Giesbrecht et al.; Experiências de Química: técnicas e conceitos básico; Ed. Moderna; São Paulo, 1982; p 117.

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FLUXOGRAMA: Parte I – Como utilizar um multímetro

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FLUXOGRAMA: Parte II – Pilha de Daniell

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FLUXOGRAMA: Parte III – Estudo da espontaneidade de uma reação

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FLUXOGRAMA: Parte IV – Eletrólise

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ANEXOS

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INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO FLUXOGRAMA

1°. Os equipamentos, vidrarias nas quais serão realizados os procedimentos iniciais são inscritos em um retângulo colocado no início do fluxograma. A partir da base do retângulo traça-se uma linha vertical que chega até a fase operacional seguinte:

2°. A adição de um reagente aos materiais iniciais é indicada por meio de uma flecha perpendicular à linha vertical que une as duas fases do processo. As substâncias devem ser mencionadas, somente, pela fórmula, seguindo a seguinte seqüência: volume – fórmula – concentração.

Béquer

Béquer

10 mL Na2SO

4 0,050 mol L

-1

5 mL BaCl2 0,10 mol L

-1

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3°. Indica-se a retirada de uma porção da mistura de reação com uma flecha que parte da linha vertical. 4°. As operações realizadas na mistura de reação que não impliquem em separação de componentes devem ser representadas pela interrupção da linha vertical, por duas linhas horizontais paralelas. A descrição da operação fica compreendida no espaço entre as duas linhas:

5°. Uma operação que implique na separação dos componentes da mistura é indicada traçando-se uma linha horizontal no fim da linha vertical. O nome da operação é escrito entre parênteses, debaixo da linha horizontal. Os produtos resultantes de uma separação são encerrados em retângulos, os quais são unidos por linhas verticais às extremidades da linha horizontal:

Béquer

1 mL solução

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5° Os produtos resultantes de qualquer operação também são fechados em retângulos:

Exemplo de um fluxograma completo

Béquer

10 mL Na2SO4 0,050 mol/L mol/L 5 mL BaCl2 0,10 mol/L

Agitar com bastão

Pesar

Resíduo 1 (Filtração)

Filtrado

Retirar alíquota 0,5 mL

2 gotas de AgNO3 0,01 mol/L

Observar Resíduo 2 Vapor d´água

(Evaporação)

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INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO

1. O que é um relatório?

Um relatório de uma atividade prática é uma exposição escrita de um determinado trabalho ou experiência laboratorial. Não é apenas uma descrição do modo de proceder (técnicas, reagentes, material, etc.), pois este conjunto de informações constitui o protocolo. Um relatório é o conjunto da descrição da realização experimental, dos resultados nele obtidos, assim como das idéias associadas, de modo a constituir uma compilação completa e coerente de tudo o que diga respeito a esse trabalho. De alguma forma, elaborar um relatório deve ser visto pelo aluno como uma etapa importante na sua formação acadêmica, para que mais tarde, como profissional, possa ter adquirido e desenvolvido a prática e o raciocínio crítico necessários à elaboração de um artigo científico.

2- Como escrever?

O relatório como instrumento de trabalho deverá utilizar uma linguagem simples, clara, objetiva e precisa. A clareza do raciocínio, característica do método científico, deverá transparecer na forma como o relatório é escrito. Um relatório deverá ser conciso e coerente, incluindo a informação indispensável à compreensão do trabalho. A forma pela qual alguma informação pode ser apresentada (tabelas, gráficos, ilustrações), pode contribuir consideravelmente para reduzir a extensão de um relatório. As frases utilizadas devem ser completas, para que, através da sua leitura, seja possível seguir um raciocínio lógico. Em ciência, todas as afirmações devem ser baseadas em provas factuais e não em opiniões não fundamentadas. Fatos especulativos não podem tomar o lugar de outros já demonstrados. De igual modo, o aluno (futuro investigador) deve evitar o excesso de conclusões, sendo estas precisas e sintéticas. As conclusões devem ser coerentes com a discussão dos resultados.

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3- Estrutura do relatório

A divisão metodológica de um relatório em várias seções ajuda à sua organização e escrita por parte dos autores e, de igual modo, permite ao leitor encontrar mais facilmente a informação que procura. 1ª página

3.1. Título, autor(es) e data (capa)

Identificação da universidade, curso de graduação, identificação do trabalho (título centralizado horizontalmente e verticalmente). Identificação dos autores. Cidade, Estado e País, data em que o relatório foi realizado. Formatação: Papel A4, fonte Arial, tamanho 14, todas maiúsculas centralizadas horizontalmente .

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2ª página

3.1 Folha de rosto

A identificação da universidade, do curso de graduação, identificação do trabalho, título, assinatura dos autores, cidade, estado e país, devem ser em tipo Arial 14, maiúscula, espaçamento simples, centralizado horizontalmente, sendo que o título deve ser centralizado, horizontalmente e verticalmente. O texto de encaminhamento contendo o nome da prática, curso, disciplina, semestre e o nome do professor,data em que o relatório foi realizado, deve ter, fonte Arial 10, espaçamento simples minúscula, recuo 8cm em relação à margem esquerda. Observe exemplo abaixo:

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3ª página em diante

3.2. Referencial teórico

Descrição de toda teoria necessária ao entendimento da prática e da discussão dos resultados. Particularmente no caso de Química Analítica, a introdução deve conter a teoria do método analítico, das fontes e efeitos dos erros, descrição da amostra. Deve ser uma síntese própria dos vários livros consultados. Evite rodeios. Indicar durante o texto a referência usada. Ex.: ... segundo o modelo atômico de Bohr [1].

3.3. Objetivos

Deverá incluir sumariamente qual ou quais os objetivos do trabalho a realizar.

3.4. Material e Reagentes

Listar todos os materiais ( vidrarias e equipamentos) utilizados na prática,

listar todos os reagentes utilizados indicando as concentrações e/ou o

grau de pureza.

3.5. Procedimento experimental

Descrição de todo o procedimento experimental realizado para execução da prática (conforme o roteiro da prática ou com as adaptações orientadas pelo professor).

3.6. Resultados

Consiste na apresentação de todos os dados colhidos em laboratório ou dos calculados decorrentes dos dados. Devem ser apresentados na forma de tabelas, gráficos, etc, de modo a comunicar melhor a mensagem.

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3.7. Discussão

Interpretação dos resultados. Discutir os dados obtidos à luz da teoria exposta no referencial teórico e comparar com os dados da literatura. Analisar as fontes de erros, a exatidão e precisão da análise e, sempre que possível, comparar com a literatura ou com informações sobre a amostra. A discussão deve comparar os resultados obtidos face ao objetivo pretendido. Não se devem tirar hipóteses especulativas que não possam ser fundamentadas nos resultados obtidos. A discussão constitui uma das partes mais importantes do relatório, uma vez que é nela que os autores evidenciam todos os conhecimentos adquiridos, através da profundidade com que discutem os resultados obtidos. OBS1: A discussão é a parte do relatório que exige maior maturidade do aluno.

3.8. Conclusões

Esta parte do relatório deve sumarizar as principais conclusões obtidas no decurso do trabalho realizado. Faça uma síntese pessoal sobre as conclusões alcançadas com o seu trabalho. Enumere os resultados mais significativos do trabalho. OBS2: Não deve apresentar nenhuma conclusão que não seja fruto da discussão.

Pagina posterior a da conclusão

3.9. Referências

A bibliografia deve figurar no fim do relatório. Nela devem ser apresentadas todas as referências mencionadas no texto, que podem ser livros (ou capítulos de livros), artigos científicos, CD-ROMs e websites consultados.

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Instruções para fazer corretamente uma Referência Bibliográfica. ( Material pesquisado do livro Metodologia Científica – Ênfase em pesquisa Tecnológica, do Professor Carlos Fernando Jung, M.Eng. – Disponível na Web gratuitamente em: http://www.jung.pro.br) Segundo o autor, as referências devem obedecer aos padrões abaixo, de acordo com o tipo de material pesquisado: Livros – Um autor COBRA, Marcos. Marketing essencial: Conceitos, estratégias, controle. São Paulo: Atlas, 1998. 502 p. Livros – Dois autores CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica; para uso dos estudantes universitários. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill

do Brasil, 1978. 144 p.

Livros – Três autores BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. 4. ed. Brasília: EDUnB, 1992. 530 p. Livros – Quatro ou mais autores FRANÇA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 3. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG,

1996. 191 p.

Livros – Organizador, coordenador etc... BECKER, Dinizar Fermiano (Org.). Desenvolvimento Sustentável: necesidade e/ou possibilidade ? Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1997. 238 p. Livros – Traduções SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. Terra dos homens. Tradução de Rubem Braga. 17. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973. 155 p.

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Livros – Especificação de volume FUSER, Igor (Org.) A arte de reportagem. São Paulo: Scritta, 1996. 652 p., v. 1.

Periódicos

FOLHA ON LINE. São Paulo. Diário. Disponível em: <http://www.uol.com.br/folha>. Acesso em: 27 ago. 2001. REVISTA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Brasília: Brasília Jurídica, 1997 – Mensal. CD-ROM. Ementário da jurisprudência do STJ. SIGNO, Santa Cruz do Sul: Editora da UNISC, 1975-. Semestral. ISSN 0101-1812

Dissertações, teses JUNG, Carlos Fernando. Desenvolvimento de produto eletrônico: uma metodologia projetual aplicada. 2001. 245 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria. 2001. Atlas ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981.

Congressos, conferências e eventos científicos SIMPÓSIO DE COMPUTADORES TOLERANTES A FALHAS, 6, 1995, Canela. Anais... Canela: Instituto de Informática da UFRGS, 1995,481 p. Folhetos INSTITUTO DE ECONOMIA INDUSTRIAL – UFRJ. Trabalho e produção social. Rio de Janeiro, 1995. 46 p.

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Patentes PRODUTO ERLAN LTDA (Uberlândia – MG). Paulo César da Fonseca. Ornamentação aplicada a embalagem. C.I.10-3-6. BR n. DI 2300045. 12 set. 1983, 28 maio 1995. Acórdãos BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição. Extradição n. 410. Estados Unidos da América e José Fernandes: relator. Ministro Rafael Mayer, 21 de março de 1984. Revista Trimestral de Jurisprudência. Brasília, v. 109, p. 870-879, set. 1984.

Legislação (leis, decretos, portarias, códigos) BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. 292 p. Imagem em Movimento (filmes, fitas de vídeo, DVD) LÉVY, Pierre. Inteligência coletiva e a construção de uma nova sociedade. Coleta de imagens setor de Áudio e Vídeo da UNISC. Santa Cruz do Sul: UNISC, maio 2000. 1 fita de vídeo (137 min), VHS, son., color.

Documentos sonoros (entrevistas, discursos) REIGOTA, Marcos. A militância ecológica. Entrevistadora: Clarice Agnes, 1999. 1 fita cassete (15 min), 3 ¾ pps., mono. Entrevista concedida à Editora da UNISC. Correspondência (cartas, bilhetes, telegramas) TEIXEIRA, José Carlos. [Carta] 08 jun. 1998, Santa Cruz do Sul [para] Ana Carolina Medeiros, Por Alegre. 3 p. Solicita documento do Arquivo Histórico do Município de Porto Alegre.

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Livro em CD-ROM GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Cia das Letras/Melhoramentos, 1998. CD-ROM. Produzido por Sonopress. Enciclopédia em CD-ROM NOVA BARSA CD. São Paulo: Enciclopédia Britânica Publicações, 1998. CD-ROM. Produzido por Sonopress.

Normas técnicas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2000. 22 p. Periódicos (fascículos) REVISTA BRASILEIRA DE CLÍNICA & TERAPÊUTICA = BRAZILIAN JOURNAL OF CLINIC & TERAPEUTICS. São Paulo: Moreira Jr., v. 27, n. 2, mar. 2001. 51 p.

Periódicos (números especiais e suplementos) WEIMER, Günter. A arquitetura da imaginação renana no Rio Grande do Sul. Redes – Revista do Mestrado em Desenvolvimento Regional – UNISC. Estudos sobre a imigração alemã. Santa Cruz do Sul: Editora da UNISC, v. 6, p. 7-23, maio 2001. 177 p. Número especial.

Periódicos (separatas de publicações periódicas) SAUL, Renato Paulo. A sociologia no vórtice da globalização. Separata de: Barbarói – Revista do Departamento de Ciências Humanas e do Departamento de Psicologia. Santa Cruz do Sul, n. 7, p. 7-22, set. 1997 Periódicos (artigos de publicações periódicas)

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Com autor identificado STRECK, Lênio Luiz. Direito penal, criminologia e paradigma dogmático: um debate necessário. Revista do Direito – Departamento de Direito da UNISC, Santa Cruz do Sul, n. 4, p. 71-89, dez. 1995. Periódicos (artigos de publicações periódicas) Sem autor identificado COMPUTADOR facilita dia a dia dos designers. Design gráfico, São Paulo, v. 4, n. 25, p. 28-31, 1999. Artigo de jornal AZEVEDO, Dermi. Sarney convida igrejas cristãs para diálogo sobre o pacto. Folha de São Paulo, São Paulo, 22 out. 1985. Caderno de Economia, p. 13 e-mail SISTEMAS E TECNOLOGIAS. Solicitação de catálogos, lista de preços e outros materiais [Mensagem institucional]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 16 jun. 1999. Homepage institucional FACCAT. Desenvolvido pelas Faculdades de Taquara. 1999-2001. Apresenta informações gerais sobre a instituição. Disponível em: <http://www.faccat.br>. Acesso em 10 ago. 2001 Banco de dados CENSO demográfico 2000. Banco de dados agregados do IBGE. Disponível em: <http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/e2000/default.asp> Acesso em: 24 ago. 2001. Programa (software)

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SPHINX: sistemas de concepção de pesquisas e de análise estatística de dados quantitativos e qualitativos. Canos: Freitas & Cunha Consultores Ltda. [2000?] 1 CD-ROM. Windows. Software Educativo CD-ROM TABUADA. Tirando os números de letra. Curitiba: Positivo, [1999?]. 1 CD-ROM. Windows 3.11

Observações importantes

Não sendo possível determinar o local, indica-se entre colchetes [S.I.] (Sine loco). No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado ou do país.

Quando o editor não é mencionado, pode-se indicar o impressor. Na falta do editor e impressor, indica-se, entre conchetes [s.n.] (sine nomine).

Quando o local e o editor não aparecem na publicação, indica-se entre colchetes [S.I.:s.n.]

Na falta de indicação do ano de publicação coloca-se entre colchetes uma data aproximada [1965?]; data certa não indicada no ítem [2000]; década provável [197?]

3.10. ANEXOS: Figuras, fotografias etc.

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INSTRUÇÃO PARA FORMATAÇÃO DO RELATÓRIO A formatação do RELATÓRIO deve obedecer aos parâmetros e ordem para os seguintes tópicos: 1.0 REFERENCIAL TEÓRICO; 2.0 OBJETIVO; 3.0 PARTE EXPERIMENTAL (3.1 MATERIAIS E REAGENTES E 3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL; 4.0 RESULTADOS 5.0 DISCUSSÃO; 6.0 CONCLUSÃO; 7.0 REFERÊNCIAS; 8.0 ANEXOS. Dentre os tópicos, somente o primeiro ( REFERENCIAL TEÓRICO) deve, além do mesmo espaçamento, vir centralizado horizontalmente. PAGINAÇÃO: ( Para utilização do editor de texto Word 2000 Microsoft seguir as etapas de

formatação (Fonte de cor branca) - Folha = A4 (Papel = 90 g/cm²) (Arquivo / Configurar Página) - Espaçamento entre linhas = 1,5 (Formatar / Parágrafo / Entre Linhas) - Fonte texto = Arial 12 (Formatar / Fonte = Estilo da Fonte, Tamanho) - Fonte nota rodapé e citações longas = Arial 10 - Margens: (Arquivo / Configurar Página / Margens) - Esquerda = 3 cm, Direita = 2 cm, Superior = 3 cm, Inferior = 2 cm - Recuo (Parágrafo) = 1 cm (NBR 12256) - (Formatar / Parágrafo / Especial = Primeira Linha) / Por = 1 cm) - Alinhamento = Justificado

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DIGITAÇÃO: A digitação deve iniciar a 3 centímetros da borda superior da folha nas páginas em que se iniciam e o alinhamento centralizado: Exemplo:

1.0 REFERENCIAL

TEÓRICO

3cm

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A digitação deve iniciar a 3 centímetros da borda superior da folha nas páginas em que se iniciam as seções primárias (capítulos). Alinhamento Esquerdo

2.0 OBJETIVO

3cm

2 x 1,5 cm

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Todos os tópicos devem ser iniciados em uma nova página, mesmo que haja espaço útil na página anterior:

3.0 PARTE EXPERIMENTAL

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Entre o texto da seção anterior e o título da seção subseqüente, bem como entre cada título e o texto que se segue, deve-se observar dois espaços 1,5 (um e meio)

2 x 1,5 cm

2 x 1,5 cm

3.1 Material e Reagentes

ERIMENTAL

3.2 Procedimento Experimental

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A digitação entre parágrafos deve respeitar a distância de dois espaços 1,5

4.0 Resultados

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SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA

O laboratório de química é um local empregado para obtenção de dados sobre certo processo ou sistema químico. O emprego adequado dos recursos que oferecem um laboratório pode possibilitar a observação de vários fenômenos. Durante o curso, normalmente será necessária a manipulação de reagentes e equipamentos, que quando inadequadamente manuseados, podem se tornar perigosos. Ao realizar experimentos, atentar para as precauções e medidas de segurança que devem ser tomadas para o uso desses materiais, visto que, a ocorrência de acidentes em laboratório, infelizmente, não é tão rara como possa parecer. Para evitar acidentes no laboratório de Química, é necessário ler com atenção e seguir algumas NORMAS DE SEGURANÇA antes de realizar qualquer trabalho experimental. É fundamental estar consciente dos riscos que todos estão expostos ao desenvolver atividades no laboratório. O trabalho exige o máximo de atenção, concentração e responsabilidade. As 20 Regras Mais Importantes de Segurança e Conduta no Laboratório Químico

1. Usar óculos sempre que necessário. Lentes de contato não deverão ser usadas sob qualquer pretexto.

2. O jaleco ou guarda-pó deverá ser usado durante todo o período em que estiver no Laboratório. Usar sempre calçado baixo, fechado, isolante e antiderrapante. Sandálias, bermudas e celular ligado não são permitidos dentro do Laboratório.

3. Não manipular ou provar qualquer substância no laboratório. Isto se aplica aos alimentos, refrigerantes, reagentes e substâncias de qualquer espécie. Observar que o laboratório não é refeitório.

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4. Pipetar utilizando sempre os bulbos de sucção apropriados (peras ou pipetadores).

5. Cabelos longos deverão estar presos para evitar acidentes. Não é recomendado o uso de anéis e colares. 6. É EXPRESSAMENTE PROIBIDO FUMAR, COMER, BEBER e BRINCAR NO LABORATÓRIO.

7. Jamais trabalhar sozinho no laboratório ou realizar qualquer experimento sem a prévia autorização do Professor.

8. Observar, atentamente, os rótulos de reagentes e soluções antes de serem utilizados.

9. Evitar a inalação de gases e substâncias voláteis. Na maioria das vezes eles são altamente tóxicos. Utilizar a capela de exaustão sempre que trabalhar com substâncias voláteis, tóxicas ou inflamáveis.

10. Lavar as mãos após eventual contato com as substâncias e ao sair do laboratório. 11. Manter a sua bancada de trabalho organizada e limpa. 12. Não utilizar reagentes de identidade desconhecida ou duvidosa. 13. Não despejar substâncias indiscriminadamente na pia. Informe-se sobre o correto procedimento de descarte. 14. Ter cuidado com o manuseio de vidraria. O vidro é frágil e fragmentos de peças quebradas podem ocasionar ferimentos sérios. 15. Nunca olhar diretamente para dentro de um tubo de ensaio ou outro recipiente onde esteja ocorrendo uma reação, pois o conteúdo pode espirrar nos seus olhos. Ao aquecer um tubo de ensaio faça com

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movimentos circulares e não volte a boca deste para si ou para uma pessoa próxima. 16. Nunca realize reações químicas nem aqueça substâncias em recipientes fechados. 17. Tenha cuidado com o bico de gás. Não o deixe aceso desnecessariamente. O PERIGO DE INCÊNDIO É REAL!!!. Evitar vazamentos de gás, fechar a torneira e o registro geral ao final do trabalho. 18. Ter cuidado com os equipamentos elétricos, verificar sua voltagem antes de conectá-los. 19. Comunicar imediatamente ao Professor responsável qualquer acidente ocorrido durante a execução dos trabalhos de laboratório. 20. Trabalhar sempre com atenção, calma e prudência. Relação de Algumas Substâncias e Misturas Perigosas Utilizadas no Laboratório: SOLVENTES INFLAMÁVEIS:

Muitos solventes usados no laboratório químico como ACETONA, BENZENO, ETANOL, ÉTER ETÍLICO, ÉTER DE PETRÓLEO, HEXANO, METANOL, HEPTANO, GASOLINA, TOLUENO, PENTANO, CICLOHEXANO, etc., são inflamáveis. Portanto, para realizar a transferência de solventes certificar que o mesmo se encontra a uma distância segura de qualquer chama aberta; quando possível, realizar essa operação dentro de uma capela. Após retirar a quantidade necessária de solvente, feche bem o frasco e guardá-lo em lugar adequado.

GASES E VAPORES NOCIVOS:

Trabalhos que envolvem a utilização, produção, desprendimento ou emissão de poeiras, vapores ou gases tóxicos ou agressivos, devem ser realizados sempre dentro de uma capela de exaustão. Gases nem

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sempre apresentam odor forte ou repugnante. A seguir, apresentamos uma relação contendo alguns gases e vapores nocivos comumente presentes no laboratório: AMONÍACO – NH3 BROMETO DE HIDROGÊNIO – HBr BROMO – Br2 CLORETO DE HIDROGÊNIO – HCl CLORO – Cl2 CLOROFÓRMIO – CHCl3 DICLOROMETANO – CH2Cl2 DIÓXIDO DE ENXOFRE – SO2 DIÓXIDO DE NITROGÊNIO – NO2 FORMALDEÍDO – CH2O n-HEXANO – C6H14 SULFETO DE HIDROGÊNIO – H2S TETRACLORETO DE CARBONO – CCl4

SUBSTÂNCIAS CÁUSTICAS:

Podem causar ferimentos com sérias seqüelas na pelo ou nos olhos. Portanto, seu contato com a pele dever ser terminantemente evitado.

Algumas substâncias muito cáusticas utilizadas no laboratório: TODOS OS ÁCIDOS CONCENTRADOS, ESPECIALMENTE FLUORÍDRICO (HF), SULFÚRICO (H2SO4), CLORÍDRICO (HCl) e NÍTRICO(HNO3). TODAS AS BASES CONCENTRADAS, COMO HIDRÓXIDO DE SÓDIO (NaOH) ou de POTÁSSIO (KOH). CARBONATO DE SÓDIO (Na2CO3) e de POTÁSSIO (K2CO3). OXIDANTES FORTES CONCENTRADOS, COMO PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO (H2O2) E OUTROS. OUTRAS SUBSTÂNCIAS CÁUSTICAS: BROMO (Br2), METAIS ALCALINOS (Na, Li, K), PENTÓXIDO DE FÓSFORO (P2O5), ETC.

REAÇÕES QUÍMICAS VIOLENTAS:

Certas reações químicas exotérmicas podem ocorrer de forma violenta ou até explosiva, caso sejam realizadas com substâncias concentradas e sem as devidas precauções, tais como: a) Reações de neutralização entre ácidos e bases concentrados.

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b) Reações de substâncias oxidáveis ( compostos orgânicos, em geral, metais em pó, enxofre e fósforo elementar) com oxidantes fortes, tais como: ÁCIDO NÍTRICO E NITRATOS; ÁCIDO PERCLÓRICO E PERCLORATOS; ÁCIDO SULFÚRICO CONCENTRADO; CLORATOS; CROMATOS E DICROMATOS; PERMANGANATOS; PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO E OUTROS PERÓXIDOS.

c) Certas substâncias reagem violentamente com a água, a saber:

SÓDIO E POTÁSSIO METÁLICOS (REAÇÃO COM EVOLUÇÃO DE HIDROGÊNIO COM PERIGO DE INCÊNDIO); ÁCIDO SULFÚRICO CONCENTRADO (REAÇÃO MUITO EXOTÉRMICA COM EVENTUAL RESPINGAMENTO).

ORIENTAÇÕES PARA MISTURA SEGURA DE SUBSTÂNCIAS:

a) Nunca misture ácidos concentrados com bases concentradas. b) Nunca misture oxidantes fortes com substâncias oxidáveis. c) Para diluir ácido sulfúrico concentrado, nunca adicione água ao

ácido concentrado; mas faça o contrário: acrescente o ácido lentamente à água, sob agitação.

PROCEDIMENTOS QUE DEVEM ANTECEDER À REALIZAÇÃO DOS EXPERIMENTOS

a) Ler, com antecedência, e com bastante atenção, o roteiro dos experimentos antes da sua execução.

b) Elaborar um fluxograma referente ao roteiro da prática em questão para ser apresentado ao seu professor antes do início dos experimentos.

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INCÊNDIO

É um acidente provocado pelo fogo, o qual, além de atingir temperaturas bastante elevadas, apresenta alta capacidade de se conduzir, fugindo ao controle do ser humano. Nesta situação se faz necessária a utilização de meios específicos a sua extinção. Os incêndios são classificados em quatro classes:

CLASSE A

Compreende os materiais de fácil combustão, com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, papel, madeira, fibras, etc. Necessitam para a sua extinção, o efeito de resfriamento: a água ou solução que a contenha em grande porcentagem.

CLASSE B

Compreende os materiais inflamáveis, ou seja, produtos que queimam somente em sua superfície, não deixando resíduos, como os líquidos petrolíferos e outros líquidos inflamáveis (óleo, graxas, tintas, vernizes, etc.). Para sua extinção, usa-se o sistema de abafamento (extintor de espuma).

CLASSE C

Compreende os incêndios em equipamentos elétricos que oferecem riscos ao operador, como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc. Exige-se, para a sua extinção, um meio não condutor de energia elétrica (extintor de CO2).

CLASSE D

Compreende os incêndios ocasionados por elementos pirofóricos, ou seja, elementos que iniciam a combustão espontaneamente com o ar, como zircônio, titânio, dentre outros.

Agente extintor é todo material que, aplicado ao fogo provoca uma descontinuidade em um ou mais lados do tetraedro do fogo, alterando as condições para que haja fogo.

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Como usar um agente extintor de incêndio classe A

De uma maneira simplificada, podemos associar o fogo à figura geométrica ao lado, um tetraedro, cujos lados, de igual tamanho entre si, atribuem aos elementos que o compõem, igual importância à produção ou manutenção do fogo. Neste caso, o fogo só existirá se os quatro

Classes de Incêndio

Agentes Extintores

Água Espuma Pó Químico Gás

Carbônico (CO2)

A Madeira, papel, tecidos etc. Sim Sim Sim* Sim*

B Gasolina, álcool, ceras, tintas etc.

Não Sim Sim Sim

C Equipamentos e Instalações elétricas energizadas.

Não Não Sim Sim

D Elementos pirofosfóricos. Não Não Sim Não

* Com restrição, pois há risco de reignição. (se possível utilizar outro agente)

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elementos representados na figura, combustível, comburente, calor e reação em cadeia, se combinarem em proporções adequadas.

Combustível

É toda a matéria susceptível à combustão, existente na natureza nos estados sólido, liquido e gasoso. De maneira geral, todas as matérias são combustíveis a uma determinada temperatura, porém, para efeito prático, foi arbitrada a temperatura de 1000ºC como um marco divisível entre os materiais considerados combustíveis (entram em combustão a temperaturas iguais ou inferiores a 1000ºC) e os incombustíveis (entram em combustão a temperaturas superiores a 1000ºC).

Comburente

São elementos químicos capazes de alimentar o processo de combustão, dentre os quais o oxigênio se destaca como o mais importante, por ser o comburente obtido de forma natural no ar atmosférico que respiramos, o qual é composto por 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de outros gases. Para que haja uma combustão completa é necessário que a porcentagem de oxigênio esteja entre 13% - 21%. Abaixo desta faixa a combustão será incompleta, ou ainda, não se processará, em porcentagens inferiores a 4%.

Calor

É a condição favorável que provoca a interação entre os dois reagentes, sendo este o elemento de maior importância no triângulo do fogo, uma vez que é responsável pelo início do processo de combustão, já que os dois outros reagentes, em condições naturais, encontram-se permanentemente associados.

Reação em cadeia

A combustão é uma reação que se processa em cadeia, que após a partida inicial, é mantida pelo calor produzido durante a reação. A cadeia de reações propicia a formação de produtos intermediários instáveis, principalmente radicais livres, prontos a se combinarem com outros elementos, dando origem a novos radicais, ou finalmente, a corpos estáveis. Conseqüentemente, sempre teremos a presença de radicais livres em uma combustão. A estes radicais livres cabe a responsabilidade

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de transferir a energia necessária à transformação da energia química em calorífica, decompondo as moléculas ainda intactas e, desta vez, provocando a propagação do fogo numa verdadeira cadeia de reação.

PROCEDIMENTOS EM CASO DE ACIDENTES

1. Em caso de acidentes, de qualquer espécie, informar imediatamente ao Professor, para que sejam adotados as devidas providências, e seguir as suas recomendações. Todos deverão estar treinados para utilizar o extintor. Um sistema de sinalização adequado deverá estar à disposição nos locais determinados.

2. Lavar com bastante água qualquer reagente que tenha caído nos olhos, seguida de uma solução de bicarbonato de sódio a 25% ou ácido bórico a 2%, a depender se for ácido ou base o agente contaminante. Se algum reagente respingar em qualquer outra parte do corpo, lavar o local com bastante água e informar ao Professor. Notificar também ao Centro Médico o aparecimento de algum sintoma. Jamais utilizar solventes orgânicos para remover qualquer tipo de substância orgânica que tenha caído sobre a pele. Eles irão espalhar a substância e facilitar o processo de absorção. Água e sabão são mais eficazes.

3. As queimaduras leves devem ser lavadas com água fria e aplicação de uma pomada adequada ou água boricada a 3%.

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MATERIAL BÁSICO DE LABORATÓRIO

A execução de qualquer experimento na Química envolve geralmente a utilização de uma variedade de equipamentos de laboratório, a maioria muito simples, porém com finalidades específicas. O emprego de um dado equipamento ou material depende dos objetivos e das condições em que a experiência será executada.

EQUIPAMENTO DE VIDRO : Vidro Comum : não podem ser aquecidos pois não resistem a

variações bruscas de temperatura; possuem baixa resistência química e mecânica e são os que apresentam o menor custo.

Vidro Pirex : resistente ao choque térmico; possui boa resistência química, suportando ácidos fortes, cloro, bromo e solventes orgânicos como benzeno e fenol; é atacado pelos ácidos fluorídrico e fosfórico concentrado, à quente, e por soluções de bases fortes, como soda cáustica e potassa cáustica; são incolores ou levemente âmbar; apesar do custo elevado, são os mais utilizados em laboratório.

Vidro de Quartzo Fundido: muito resistente a variações bruscas de temperatura; não apresenta desgaste químico; somente é atacado pelos ácidos fluorídrico e fosfórico à quente e por bases fortes em fusão; são translúcidos ou transparentes; são os que apresentam o maior custo.

TUBOS DE ENSAIO ; usados para realização de reações

químicas em pequena escala, principalmente testes qualitativos, ou seja, feitos para identificar as substâncias que compõem uma determinada amostra.

BALÃO DE FUNDO CHATO : usado para aquecer brandamente

líquidos ou soluções e fazer reações com desprendimentos gasosos.

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ERLENMEYER : Devido a seu gargalo estreito, é usado para

dissolver substâncias e agitar soluções. Também é utilizado no aquecimento de líquidos sobre a tela de amianto e integra várias montagens como filtrações, destilações e titulações.

BALÃO DE FUNDO REDONDO : Usado para aquecer líquidos ou

soluções, fazer reações com desprendimentos gasosos e em montagens de refluxo.

BALÃO VOLUMÉTRICO : Usado para preparar e diluir soluções

com volumes precisos e prefixados.

BÉQUER : Usado para dissolver uma substância em outra,

preparar soluções em geral, inclusive soluções exotérmicas, aquecer líquidos sobre tela de amianto e realizar reações.

BALÃO DE DESTILAÇÃO : Utilizado em montagens de destilação. CONDENSADOR DE LIEBIG OU DE TUBO RETO : Usado para

condensar os vapores produzidos nas montagens de destilação.

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PROVETA : Aparelho, normalmente graduado, usado para medir

volumes variáveis de líquidos, dentro de sua escala, sem grande precisão.

ALONGA : Conector entre o condensador e o frasco coletor

em um sistema de destilação. CONDENSADOR DE SERPENTINA : É utilizado para

condensar vapores em montagens de destilação.

PIPETAS GRADUADAS : Medem volumes variáveis de líquidos com

boa precisão, dentro de uma determinada escala.

COLUNAS DE FRACIONAMENTO : Usada para separar líquidos

voláteis com pontos de ebulição próximos, em aparelhos de destilação fracionada.

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CONDENSADOR DE BOLAS (ALIHIN) : Utilizado para condensar

vapores em montagens com aquecimento sob refluxo.

PIPETAS VOLUMÉTRICAS : Fabricadas e calibradas para medir

com grande precisão um volume único e fixo de líquidos, em geral abaixo de 100 mL.

BURETA : Equipamento calibrado com graduação para medida

precisa de volume de líquidos. Permite o escoamento controlado do líquido através da torneira e é muito utilizado em titulações.

KITASSATO E TROMPA DE VÁCUO : Usados em “filtrações a vácuo”,

ou seja, nas quais é provocado um vácuo parcial dentro do recipiente para acelerar o processo de filtração, evitando a contaminação do resíduo sólido pelo meio ambiente.

TUBO EM U : É mais utilizado nas montagens de eletrólise

(decomposição da substância feita pela passagem de corrente elétrica).

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FUNIL COMUM : Usado para filtrar misturas com auxílio de

papel de filtro ou para transferir líquidos de um recipiente para outro.

VIDRO DE RELÓGIO : Normalmente é utilizado na pesagem e

no transporte de substâncias e também para cobrir a cápsula de porcelana, de modo a proteger os sólidos e evitar a perda de reagentes.

BAQUETA : É utilizada para agitar soluções ou transferir

líquidos de um recipiente para outro. FUNIL DE DECANTAÇÃO : Usado para separar líquidos

imiscíveis. Também conhecido por funil de bromo, devido a cor vermelha do vidro utilizado na confecção de alguns desses equipamentos.

PLACA DE PETRI : Recipientes rasos de vidro com tampa

utilizados para secagens de substâncias. TUBO DE THIELE : É usado na determinação do ponto de

fusão das substâncias.

UTENSÍLIOS GERAIS :

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São equipamentos auxiliares ou específicos para uma determinada operação. Podem ser feitos de materiais diversos, tais como:

a) Porcelana : é resistente ao choque térmico, suporta temperaturas elevadas, possui boa resistência química. É atacada apena for bases fortes em fusão.

b) Metais e ligas metálicas : Apresentam ponto de fusão elevado, são de fácil limpeza e resistente ao ataque químico e mecânico. Os mais utilizados no laboratório são : ferro alumínio, platina cobre, níquel, aço e aço inox ( liga de ferro e carbono com 18% de crômio e 8% de níquel).

c) Plástico : as propriedades dependem do tipo de plástico utilizado, por exemplo : - politetrafluoretileno (teflon) possui elevada resistência química.

a. policarbonato alta resistência ao impacto. b. Poliestireno ( isopor) ótimo isolante térmico.

Podem ser encontrados rígidos ou maleáveis, transparentes ou opacos, normalmente possui baixa densidade ( são leves) e custo baixo.

BOLINHAS DE VIDRO OU PORCELANA: Utilizadas em montagens de

refluxo e destilação para evitar a superebulição, fenômeno em que um líquido ferve numa temperatura maior que o seu ponto de ebulição.

CÁPSULA : É feita normalmente de porcelana ou metal e pode ser aquecida diretamente na chama. É usada para dissolver sólidos em líquidos e concentrar soluções por evaporação do solvente.

FUNIL DE BUCHNER : É feito de porcelana. Indicado para

filtrações à vácuo, recomendado quando as partículas sólidas dissolvidas são muito pequenas e formam uma pasta “entupindo os poros’ do papel de filtro. É utilizado junto com o kitassato.

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CADINHO : Recipiente feito de porcelana, ferro, prata ou

platina. Pode ou não ter tampa. Resiste à elevadas temperatura, sendo utilizado para calcinações (processo de decomposição de substâncias sem oxidação).

DESSECADOR : Aparelho que contém substâncias higroscópicas,

isto é, que absorvem a umidade do meio. Como, por exemplo, o cloreto de cálcio ou a sílica gel. Pode ser feito de vidro ou porcelana e é usado quando é necessário esfriar ou preservar algum material sem que haja absorção de umidade.

ALMOFARIZ E PISTILO : São usados para triturar sólidos.

Normalmente são feitos de porcelana ou ágata. BICO DE BUNSEN : Aparelho ligado ao gás, que serve

para o aquecimento de materiais não inflamáveis. Possui em sua base um regulador de entrada de ar para controlar o tipo de chama, impedindo a entrada de ar, a chama torna-se amarela e relativamente fria (ou melhor, com temperatura mais baixa), a combustão é incompleta. Aumentando a entrada de ar, a chama torna-se azul, mais quente, e forma um cone interior, distinto, mais frio.

TELA DE AMIANTO : Trata-se de uma tela metálica ( de aço ), com o centro recoberto de amianto ou cerâmica, utilizada para distribuir uniformemente o calor recebido do bico de Bunsen para todo o recipiente, durante um aquecimento indireto. TRIPÉ DE FERRO : É usado para dar sustentação à tela de amianto

ou ao triângulo de porcelana. Em geral, é feito de ferro fundido.

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MANTA ELÉTRICA : É utilizada para o aquecimento de

substâncias e misturas inflamáveis que, em geral, são dispostas em balões de fundo redondo de vidro refratário.

GARRA METÁLICA : Serve para fixar os diversos

equipamentos, como condensador, erlenmeyer, balão de fundo redondo, béquer no suporte universal, mantendo a montagem estável.

PIPETADOR DE BORRACHA OU PÊRA : É usado para encher

pipetas por sucção, principalmente no caso de líquidos que são voláteis, irritantes ou tóxicos.

SUPORTE UNIVERSAL : É usado para dar sustentação aos

equipamentos em diversas montagens, como filtração, destilação e refluxo.

MUFA : Usado para a fixação de garras metálicas ao suporte

universal em diversos ângulos.

PINÇAS PARA VIDRARIA : Podem ser de ferro ou de madeira.

São utilizadas para segurar tubos de ensaio, béquer e erlenmeyer durante o aquecimento.

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ANEL DE FERRO : Suporte para funil de vidro em montagem

de filtração, decantação e para telas de amianto, no caso de aquecimentos.

ESPÁTULAS : Podem ser feitas de aço , de plástico ou de madeira.

São utilizadas para transferência de sólidos ou como elementos cortantes.

SUPORTE PARA TUBOS DE ENSAIO : Sustentação de tubos de

ensaio na posição vertical. FURADOR DE ROLHAS : Utilizada para fazer furos de

diâmetros variados em rolhas de cortiça ou de borracha. DENSÍMETRO : Mede a densidade de uma substância ou solução

na fase líquida. FRASCO LAVADOR : É usado para a lavagem de frascos e

precipitados.

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BALANÇA DE PLATAFORMA : Mede a massa de materiais sólidos e líquidos com uma sensibilidade de +/- 0,1g.

TERMÔMETRO: É utilizado para o controle e a medida de

temperatura. É encontrado com diversas capacidades e graduações.

BALANÇA ANALÍTICA : Mede a massa de materiais sólidos e

líquidos com no máximo 210 g e no mínimo 10 mg, com um sensibilidade de 0,1 mg.

PAPEL DE FILTRO: Utilizado nas filtrações comum e a vácuo. É

encontrado com vários diâmetros diferentes cuja medida deve ser escolhida em função do sólido que será retido e não do líquido filtrado. Pode ser utilizado de duas maneiras:

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