Rotinas - PNAIC

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A ROTINA NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO NA PERSPECTIVA DO LETRAMENTO

A ROTINA NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO NA PERSPECTIVA DO LETRAMENTO

Vídeo: Desorganizado

QUAL É A IMPORTÂNCIA DO TEMPO NA NOSSA VIDA?

O TEMPO NA ESCOLA É FUNDAMENTAL?

COMO ORGANIZAMOS O

TEMPO NA ESCOLA?

CONTROLAMOS O TEMPO OU O TEMPO NOS

CONTROLA?

TEMPO ESCOLAR OrganizadoPlanejado

COMO ORGANIZAR O TEMPO ESCOLAR?

A PALAVRA CHAVE É

OR I N AT

“Ser organizado não é um objetivo final...É um meio para levar você de onde você está para onde quer ir.”

(Stephanie Winston)

ROTINAS

Vídeo: Desorganizado

ROTINA

“(...) 4. administrar cada uma das etapas de realização de um trabalho ou tarefa (...) apresentadas em sequência lógica e temporal de realização (...)”

Houaiss (2001, p. 2.477)

POR QUE TER UMA ROTINA?Alunos:

• Segurança pela continuidade.

• Previsão de atividades escolares e organização.

Professor:

• Facilita o planejamento diário das atividades.

• Atividades Permanentes;

• Sequências Didáticas;

• Projetos Didáticos;

• Livros Didáticos;

• Jogos Didáticos.

ATIVIDADES ROTINEIRAS

• Exploração de calendário, contagem de alunos, escrita do lanche, trabalho com nomes próprios, rodas de conversa...

• Escrita da agenda do dia.

• Leitura de livros de literatura diariamente.

• Leitura dos textos das salas.

ATIVIDADES PERMANENTES

• O registro da rotina no quadro no início da aula pode possibilitar tanto a vivência dos usos e funções do gênero textual agenda, como o estudo das palavras que são escritas diariamente.

(PNAIC, unidade 2, ano 2, 2012, p.27)

• Atingir objetivos didáticos relacionados à diferentes áreas.

• Duração variável.

• Ex: cantiga parlenda poema informativo (diferentes gêneros sobre uma mesma temática, no caso, jacaré).

SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS

• Projeto vinculado ao planejamento anual. Articulação com outras áreas do conhecimento: ciências, história, geografia e artes; vinculado a um resultado final.

• Ex: projetos vinculados ao contexto da sustentabilidade.

PROJETOS DIDÁTICOS

ATIVIDADES ROTINEIRAS

• Priorizar a sistematização do desenvolvimento do SEA a partir de práticas que tenham SENTIDO para o educando (trabalho com o “nome”; cantigas, parlendas, adivinhas, etc.);

• Explorar textos que circulam socialmente (gêneros textuais) favorecendo o processo de USO-REFLEXÃO-USO (bilhetes, cartões, listas, receitas, etc).

• Alfabetizar não deve se resumir a trabalhar o sistema de escrita de forma repetida e com ênfase na memória, dentro de uma rotina desprovida dos encantamentos dos textos que estão presentes na vida cotidiana das pessoas e de atividades reflexivas e desafiadoras para os alunos.

PNAIC, unidade 2, ano 1 (2012, p.20).

EIXOS DA LÍNGUA

1. Oralidade (linguagem oral)

2. Leitura

3. Produção de Textos escritos

4. Análise Linguística - SEA

LEITURA

FOMENTO À LEITURA

DESPERTARDESPERTAR

AÇÃO INDIVIDUALAÇÃO INDIVIDUAL

AÇÃO COLETIVAAÇÃO COLETIVA

EIXO DA LEITURA1 - Dimensão sociodiscursiva;

•Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?

2 - Desenvolvimento de estratégias de leitura;

•Antecipar, inferir, estabelecer relações entre partes do texto, ver o que “faz sentido” ou não.

3 - Domínio dos conhecimentos linguísticos.

•Funcionamento do SEA, correspondências grafofônicas, pontuação.

DINÂMICA DA TIRINHA

DINÂMICA DA TIRINHA

Antes que o professor cobre do aluno o ato da leitura é preciso que o próprio docente pratique esse ato.

A atividade de leitura se faz presente em todos os níveis educacionais das sociedades letradas. Tal presença sem dúvida marcante e abrangente, começa no período de alfabetização, quando a criança passa a compreender o significado potencial de mensagens registradas através da escritas.

SILVA, 2002

DESDE O COMEÇO!!!Vídeo: Bebê lendo.wmv

MEDIADORES DE LEITURA• “Ao aprendiz como sujeito de sua aprendizagem

corresponde, necessariamente, um professor sujeito de sua prática docente.” Telma Weisz

ORALIDADE

EIXO DA ORALIDADE

1 - Valorização dos textos de tradição oral;•Canções infantis, receitas culinárias orais, lendas, parlendas...

2 - Oralização do texto escrito;•Textos escritos socializados por meio da oralidade, como recitais de poesia, obras teatrais, saraus.

3 - Relações entre fala e escrita;•Semelhanças e diferenças entre textos orais e escritos, como instruções de jogos.

4 - Produção e compreensão de gêneros orais.•Debates, exposições orais, notícia radiofônica

Telefone sem fio• Solicitar 4 voluntários (em caso de grupos pequenos solicitar

3 pessoas);• 01 voluntário deverá ficar na sala, e os outros 2 saem da

sala e aguardam.• Ao voluntário que ficou é lido o texto abaixo, o mesmo ouvirá

e deverá repetir o que ouviu para o 2º voluntário, que entrará na sala.

• O 2º voluntário irá repetir o que ouviu para o 3º voluntário, que entrará na sala.

• O 3º voluntário deverá repetir o que ouviu para o grupo, que estará acompanhando tudo.

Quadrinha para trabalhar o telefone sem fio com as professoras:

Não há tinta nessa ruaNem papel nessa cidadeNem caneta que consigaDescrever minha saudade.

Lembrar que com os alunos, deve-se trabalhar com uma quadrinha de repertório infantil!

O pano encantado

• Volte ao passado:

1 - Algum professor ajudou você a saber como falar em público?

• Agora no presente:

2 - Na sua prática em sala, você se preocupa em abordar conteúdos da oralidade?

Mais oralidade

• Dramatizações• Fantoches

• Poemas• Entrevistas• Exposições orais

"Cabe à escola ensinar o aluno a utilizar a linguagem oral nas diversas situações comunicativas, especialmente nas mais formais“.

Bernard Schneuwly, psicólogo suíço, 2002.

PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS

EIXO DA PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS

1 - Dimensão sociodiscursiva;•Contexto de produção: para quem? Para quê? Como? Suporte de circulação?

2 - Desenvolvimento das estratégias de produção de textos;•Planejamento, levantamento de ideias, revisão, avaliação, revisão posterior, monitoramento da escrita.

3 - Domínio dos conhecimentos linguísticos•Coesão, pontuação, concordância, paragrafação.

Texto livre sobre o frangoO frango é muito bonitomas come minhocas e milho e pastoE os frangos comemE se tornam gordosE muito bonitosE também põem ovos branquinhosE também o frango se come E muito saboroso Que bom com molhoE põem nele tomate e cominhosCravos e alhoE é muito bomE o comem os ricosE também os fritamE também tomam águaE assim se faz o texto livre sobre o frango Ramón, 7 anos Revista Nova Escola

Produção de textos escritosContexto de produção

Papel social do autor

Interlocutor

Finalidade

Gênero

Suporte

Circulação

JOGO

BINGO DAS LETRAS ATRAPALHADAS

Corrigir se constitui em trabalho interventivo e interativo

• Processo complexo que pode ocorrer várias vezes (simultaneamente) durante a produção;

• Revisão precisa ser provocada explicitamente;

• Etapa do processo de produção textual.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

EIXO DA ANÁLISE LINGUÍSTICA

1 – Caracterização e reflexão sobre os gêneros e suportes textuais;•Onde circulam os gêneros, com que finalidade, para quais destinatários, como os gêneros se organizam.

2 – Reflexão sobre o uso de recursos linguísticos para constituição de efeitos de sentido em textos orais e escritos;•Texto como objeto de análise.

3 – Domínio do sistema alfabético e norma ortográfica;•Textos que atendem ao SEA, convenções ortográficas.

ENSINAR GRAMÁTICA?

“A crítica à gramatiquice e ao normativismo não significa, como pensam alguns desavisados, o abandono da reflexão gramatical e do ensino da norma padrão. Refletir sobre a estrutura da língua e sobre seu funcionamento social é atividade auxiliar indispensável para o domínio da fala e da escrita. ”

Faraco (2006)

ORTOGRAFIA• Reflexão sobre a ortografia deve estar presente nos momentos

de escrita;• É preciso não controlar a escrita espontânea dos alunos;• Promover discussão coletiva dos conhecimentos que os alunos

expressam;• Aprendizado das regras vem do uso e reflexão sobre o uso do

SEA; • Ensino das regularidades e irregularidades;• Sugestão de atividades coletivas, pequenos grupos ou duplas.

Evitar materiais didáticos que não passaram pela análise do MEC, pois corre-se o risco da reprodução de informações/definições equivocadas.

ATENÇÃO!!!!

Imagens disponíveis em vários blogs da net

Vírgula: une elementos de uma frase, intercala explicações e enumera ações - vídeo: IBI.Vírgula.wmv

Textos pré-textos: versão cartilhesca de um trabalho segmentado sem relação com o real.

Por quê?

2 GRUPOS:

1º GRUPO: ESCREVER UMA MENSAGEM DE AMOR USANDO AS LETRAS:

2º GRUPO: ESCREVER UM PEDIDO DE SOCORRO USANDO AS LETRAS:

A E I O UP T D B

A E I O UC M L V

ANÁLISES DESFAVORÁVEIS

• Causa ansiedade ao alfabetizando: decorar “antes” para “depois” aprender a ler e escrever;

• Excesso de grafismos no ambiente alfabetizador;

• Isola a reflexão da palavra de seu contexto social;

• Responsabiliza o aluno na sistematização de padrões silábicos.

• Há equívocos na construção de padrões silábicos:

BÁSICOSI

COMO SE LÊ:

É PRECISO QUE O ESTUDANTE REFLITA!

• Em que situações se lê e se escreve?

• Para que se lê e se escreve?

• Quem lê e escreve?

Bonini, 2011

“As práticas de letramento fora da escola têm objetivos sociais relevantes para os participantes da situação. As práticas de letramento escolares visam ao desenvolvimento de habilidades e competências no aluno e isso pode, ou não, ser relevante para o estudante. Essa diferença afeta a relação com a língua escrita e é uma das razões pelas quais a língua escrita é uma das barreiras mais difíceis de serem transpostas por pessoas que vêm de comunidades em que a escrita é pouco ou nada usada.” Kleiman (2005, p.33)

RECURSOS

• Obras do PNLD

• Livros didáticos;

• PNBE Especial;

• jogos didáticos distribuídos pelo MEC.

Livros Didáticos - MEC

Secretaria Municipal de Educação - Barra de Santa Rosa/PB

Jogos Didáticos - MECOBJETIVOS:

• Compreender que as palavras são compostas por unidades sonoras;

• Comparar palavras quanto às semelhanças e/diferenças sonoras (sílabas iniciais e finais);

• Desenvolver a consciência fonológica por meio da exploração dos sons das palavras (rimas, aliterações e assonâncias);

• Viabilizar reflexões para desenvolvimento da consciência morfológica.

10 Jogos (FNDE, 2011)

PARA CASA•APRESENTAR NA PRÓXIMA AULA (NOITE) 1 ATIVIDADE DESENVOLVIDA A PARTIR DA AULA DE HOJE (ROTINAS)

•(ENTREGAR POR ESCRITO – PODE TRAZER FOTOS)

•REALIZAR A AVALIAÇÃO DE MAIO ATÉ 15/05/2013

“Escuto logo esqueço...Vejo, logo lembro...

Faço, logo entendo."  

(Confúcio)

REFERÊNCIAS•BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Unidade 02 (ano 01,02,03). Brasília, 2012. •BONINI, A. Jornal escolar: gêneros e letramento midiático no processo ensino-aprendizagem de linguagem. RBLA, Belo Horizonte, v.111, n.1, p. 149-175, 2011. •CERRILLO, P. C. (2006). Literatura infantil e mediação leitora. In Azevedo, F. (coord.). Língua materna e literatura infantil: elementos nucleares para professores do ensino básico (pp. 33-46). Lisboa: Lidel, 2006.•FARACO, L. Ensinar x Não ensinar gramática: ainda cabe essa questão? 2006.•GASPARIN, J. L. Comenius – ou da arte de ensinar tudo a todos. Tese de doutorado, 1994.

• HOUAISS, A.; VILLAR, M. S. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Elaborado no Instituto Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa S/C Ltda. Rio de Janeiro, RJ: Objetiva,2001.

• IACOCCA. M. As Aventuras de Bambolina. Editora Ática, 2006. • KLEIMAN. Alfabetização, leitura e escrita: formação de professores em

curso. Editora Ática, 2001.• KOCH, I.V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever – estratégias de produção textual. São

Paulo: Contexto, 2009.• LEAL, T.; ALBUQUERQUE, E.; MORAIS, A. Letramento e Alfabetização:

pensando a prática pedagógica., Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica,. 2007, p. 69-83.

• MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: Gêneros Textuais & Ensino. Orgs: Angela Paiva Dionísio et all. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007, p. 19-36.

• Revista Nova Escola. Tabela Comparativa Ler X Contar. Disponível em http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/ler-diferente-contar-historias-683010.shtml?page=1

• _________________. Alfabetização – 6 práticas essenciais. Disponível em http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/alfabetizacao-6-praticas-essenciais-letramento-618025.shtml?page=5

• __________________. O que e para quem? Disponível em http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/fundamentos/m-466781.shtml

• SILVA, Ezequiel Theodoro da. O ato de ler. Fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia da leitura. 9 ed. São Paulo: Cortez, 2002.