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Abril de 2011 DISTRITO INDUSTRIAL DE SÃO JOÃO DA BARRA ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO RELATÓRIO Número do Relatório: RT-001_109 524 1022_02-B Preparado para: LLX

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Abril de 2011

DISTRITO INDUSTRIAL DE SÃO JOÃO DA BARRA

ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO

RE

LA

RIO

Número do Relatório: RT-001_109 524 1022_02-B

Preparado para:

LLX

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ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO DISTRITO INDUSTRIAL DE SÃO JOÃO DA BARRA

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ÍNDICE

1.0 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 1

2.0 DADOS GERAIS SOBRE A REGIÃO ONDE SE PRETENDE LOCALIZAR A ATIVIDADE .................................... 2

2.1 Dados meteorológicos .................................................................................................................................. 4

3.0 DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO E SISTEMAS ........................................................................................................ 6

4.0 CARACTERIZAÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS RELACIONADAS ................................................................................ 8

5.0 IDENTIFICAÇÃO DOS CENÁRIOS ACIDENTAIS .................................................................................................... 9

5.1 Metodologia empregada ............................................................................................................................... 9

5.2 Resultados .................................................................................................................................................. 11

6.0 CONCLUSÕES ........................................................................................................................................................ 22

7.0 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................................... 23

TABELAS

Tabela 1: Incidência percentual de vento por direção ......................................................................................................... 5

Tabela 2: Incidência percentual de vento por faixa de velocidade ...................................................................................... 5

Tabela 3: Distribuição das tipologias industriais nas áreas do DISJB ................................................................................. 6

Tabela 4: Superfície das áreas integrantes do DISJB de acordo com a distribuição por lote de atividade industrial ......... 7

Tabela 5: Categorias de frequência dos cenários acidentais .............................................................................................. 9

Tabela 6: Categorias de severidade dos cenários acidentais ........................................................................................... 10

Tabela 7: Matriz para classificação de risco dos cenários acidentais ............................................................................... 10

Tabela 8: Distribuição dos cenários acidentais por classe de risco .................................................................................. 11

FIGURAS

Figura 1: Localização do Distrito Industrial de São João da Barra ...................................................................................... 3

Figura 2: Normal climatológica de pressão (hPa), Campos (RJ), 1961-1990 ..................................................................... 4

Figura 3: Normal climatológica de temperatura média (ºC), Campos (RJ), 1961-1990 ............................................................... 4

Figura 4: Normal climatológica de umidade relativa do ar (%), Campos (RJ), 1961-1990 .................................................. 5

ANEXOS

Anexo A

Plano diretor

Anexo B

Fichas de informação de segurança de produto químico (FISPQs)

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1.0 INTRODUÇÃO A Golder Associates Brasil foi contratada pela LLX para elaboração do Estudo de Análise de Risco do Distrito Industrial de São João da Barra. O trabalho foi realizado com base em informações fornecidas pela LLX e em concordância com a instrução técnica para Estudo de Análise de Risco, do Instituto Estadual do Ambiente (INEA).

O responsável técnico pela elaboração do estudo é o Eng. Alvaro Bezerra de Souza Junior, D.Sc., Especialista sênior em análise e gerenciamento de risco da Golder, CREA-RJ 891058843.

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2.0 DADOS GERAIS SOBRE A REGIÃO ONDE SE PRETENDE LOCALIZAR A ATIVIDADE

O Distrito Industrial de São João da Barra (DISJB) está localizado no Município de São João da Barra, no trecho norte do litoral do Estado do Rio de Janeiro, aproximadamente 15 km ao norte do Cabo de São Tomé e 30 km ao sul da foz do Rio Paraíba do Sul. A região apresenta topografia baixa, contínua, sem acidentes geográficos notáveis, bastante arenosa e de vegetação rala, com várias lagoas e braços de rio atrás da faixa de praia.

O DISJB será interligado, por meio de um Corredor Logístico (CL), ao sistema rodoviário-ferroviário regional, no Município de Campos de Goytacazes.

A Figura 1 apresenta a localização do Distrito Industrial de São João da Barra e o traçado do Corredor Logístico. O Anexo A apresenta o plano diretor do DISJB.

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ESTUDO DE ANÁLISE DEDISTRITO INDUSTRIAL

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Figura 1: Localização do Distrito Industrial de São João da Barra

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3

São João da Barra

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2.1 Dados meteorológicos As Figuras 3, 4 e 5 apresentam, respectivamente, as normais climatológicas para pressão atmosférica, temperatura média e umidade relativa do ar fornecidas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes à estação de Campos.

Figura 2: Normal climatológica de pressão (hPa), Campos (RJ), 1961-1990

Fonte: SIMERJ, 2008

Figura 3: Normal climatológica de temperatura média (ºC), Campos (RJ), 1961-1990

Fonte: SIMERJ, 2008

1006,0

1008,0

1010,0

1012,0

1014,0

1016,0

1018,0

1020,0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Meses

Pre

ssão

Atm

osf

éric

a (h

Pa)

18,0

20,0

22,0

24,0

26,0

28,0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Meses

Tem

per

atu

ra (º

C)

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Figura 4: Normal climatológica de umidade relativa do ar (%), Campos (RJ), 1961-1990

Fonte: SIMERJ, 2008

A direção e velocidade de vento predominantes na região foram avaliadas com base em dados obtidos de uma estação meteorológica situada na Praia do Açu, no período de março de 2007 a fevereiro de 2008. As Tabelas 1 e 2 apresentam, respectivamente, a incidência percentual de vento por direção e por faixa de velocidade.

Tabela 1: Incidência percentual de vento por direção

Direção N NNE NE ENE E ESE SE SSE S SSW SW WSW W WNW NW NNW

% 2,5 26,3 20,3 10,5 4,5 3,0 3,5 2,5 2,8 5,3 6,8 5,5 3,0 1,3 1,3 1,0

Fonte: Microars, 2007 e 2008

Tabela 2: Incidência percentual de vento por faixa de velocidade

Velocidade (m/s) 0,5 – 1,5 1,5 – 3,0 3,0 – 5,0 5,0 – 8,0 8,0 – 11,0 > 11,0

% 3,5 22,0 32,5 32,5 8,3 1,0

Fonte: Microars, 2007 e 2008

74,0

75,0

76,0

77,0

78,0

79,0

80,0

81,0

82,0

83,0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Meses

Um

idad

e (%

)

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3.0 DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO E SISTEMAS Uma descrição sucinta do Distrito Industrial de São João da Barra é feita a seguir. Descrições detalhadas estão apresentadas no capítulo de descrição do empreendimento do EIA.

O DISJB compreende a infraestrutura de suporte interna, com áreas previstas para uso industrial, de serviços, administrativo, sistema viário interno, rede hidráulica e elétrica, sistema de abastecimento de água vinculado a adutora e instalações de captação no rio Paraíba do Sul, sistema de esgotamento sanitário, sistema de emissário oceânico de efluentes, obras civis, projeto urbanístico e paisagístico, entre outros equipamentos.

O DISJB contempla 8 áreas que foram agrupadas de acordo com suas tipologias industriais previstas. A Tabela 3 apresenta a distribuição das tipologias industriais nas áreas do DISJB.

Tabela 3: Distribuição das tipologias industriais nas áreas do DISJB

Área Tipologias industriais no DISJB

Área 1 – Indústrias eletromecânicas e metal mecânica, aeronáutica e de atividades de apoio de exportação marítima

Lote A3 – Indústria metal mecânica e módulos de serviços

Área 2 – Usina siderúrgica 1 Lote A5a – Usina siderúrgica 1, com unidade de pelotização (Ternium)

Área 3 – Intermodais, terminal rodoviário e módulos de serviços, industrias de transformação e outras

Lote A8e – Terminal intermodal Lote A9 – Terminal rodoviário e módulos de serviços Lote A6 – Cimenteiras

Área 4 – Usina siderúrgica 2 Lote A5b – Usina siderúrgica 2, sem unidade de pelotização

Área 5 – Atividades industriais em geral e para instalações dos setores comercial e de lazer

Lote A1 – Indústria metal mecânica e módulos de serviços Lote A4 – Módulos de serviços, cozinha industrial Lote A7 – Módulo comercial, de esporte e lazer

Área 6 – Atividades industriais de construção e de transformação

Lote B1 – Indústria de cerâmica e beneficiamento de rochas ornamentais

Área 7 – Indústria automotiva Lote A2 – Indústria automotiva

Área 8 – Atividades industriais em geral Lotes B2 e B3 – Indústria de construção civil, pré-moldados e estruturas metálicas Lote B4 – Indústria de utilidades industriais (gases industriais, água e afins)

A área do DISJB está anexa a uma área verde denominada Área de Preservação Ambiental ou Zona Especial de Interesse para o Desenvolvimento Sustentável, que engloba a restinga e o Sistema Lacustre Iquipari-Grussaí, com dimensão total da ordem de 5.118 ha.

O uso e ocupação do solo previsto para o DISJB estão delineados como Zona de Expansão Industrial. A Tabela 4 apresenta a superfície das áreas integrantes do DISJB de acordo com a distribuição por lote de atividade industrial.

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Tabela 4: Superfície das áreas integrantes do DISJB de acordo com a distribuição por lote de atividade industrial

Lote Módulo Área (m2)

Lote A1 Indústria metal mecânica e módulos de serviços 6.991.913

Lote A2 Indústria automotiva 5.746.204

Lote A3 Indústria metal mecânica e módulos de serviços 3.525.855

Lote A4 Módulos de serviços, cozinha industrial 618.635

Lote A5a Usina siderúrgica 1, com unidade de pelotização 13.891.545

Lote A5b Usina siderúrgica 2 13.286.437

Lote A6 Cimenteiras 650.000

Lote A7 Módulo comercial e de esporte e lazer 642.420

Lote A8 Terminal intermodal 2 870.462

Lote A9 Terminal rodoviário e módulos de serviços 797.432

Lote A10 Portaria 89.361

Lote B1 Indústria de cerâmica e beneficiamento de rochas ornamentais 1.528.602

Lote B2 Indústria de construção civil, pré-moldados e estruturas metálicas 1.240.923

Lote B3 Indústria de construção civil, pré-moldados e estruturas metálicas 1.642.097

Lote B4 Indústria de utilidades industriais (gases, industriais, água e afins) 1.758.020

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4.0 CARACTERIZAÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS RELACIONADAS Estão relacionadas a seguir algumas substâncias perigosas com previsão de movimentação no Distrito Industrial de São João da Barra, particularmente aquelas relacionadas às indústrias siderúrgicas.

� Gás de aciaria

� Gás de alto-forno

� Gás de coqueria

� BTX

� Alcatrão

� Óleo diesel

� Óleo combustível

� Hidróxido de sódio

� Hipoclorito de sódio

� Bissulfito de sódio

� Óxido de cálcio

� Gás natural

As fichas de informação de segurança dessas substâncias estão apresentadas no Anexo B.

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5.0 IDENTIFICAÇÃO DOS CENÁRIOS ACIDENTAIS

5.1 Metodologia empregada A metodologia empregada para identificação e avaliação qualitativa dos riscos para o público externo ou meio ambiente é a Análise Preliminar de Perigos (APP). Na APP, busca-se identificar as causas de cada um dos cenários acidentais e suas respectivas consequências, sendo feita uma avaliação qualitativa da frequência de ocorrência dos diferentes cenários acidentais identificados, da severidade das suas consequências e do risco resultante.

Na planilha utilizada para realização da análise são empregadas as seguintes definições:

1ª coluna: Perigo

É a propriedade ou condição inerente a uma substância ou atividade capaz de causar danos ao público externo ou ao meio ambiente.

2ª coluna: Causas

São eventos simples ou combinados que levam à consumação dos perigos previamente identificados, tais como furo ou ruptura de equipamentos ou tubulações, falhas de instrumentos, falhas de sistemas de proteção, etc.

3ª coluna: Modos de detecção

São as formas pelas quais é possível detectar a ocorrência do evento acidental.

4ª coluna: Efeitos

São as consequências danosas advindas da consumação dos perigos identificados.

5ª coluna: Categoria de frequência

Corresponde à indicação qualitativa da frequência esperada de ocorrência de cada cenário acidental identificado. As categorias de frequência utilizadas nesta análise estão apresentadas na Tabela 5.

Tabela 5: Categorias de frequência dos cenários acidentais

Categoria Denominação Definição

A Muito provável Evento com mais de uma ocorrência esperada ao longo da vida da instalação.

B Provável Evento com pelo menos uma ocorrência esperada ao longo da vida da instalação.

C Pouco provável Evento com baixa probabilidade de ocorrência, não esperado ao longo da vida da instalação.

D Remota Evento com muito baixa probabilidade de ocorrência ao longo da vida da instalação.

6ª coluna: Categoria de severidade

É a indicação qualitativa do grau de severidade das consequências de cada cenário acidental identificado. As categorias de severidade utilizadas nesta análise estão apresentadas na Tabela 6.

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Tabela 6: Categorias de severidade dos cenários acidentais

Categoria Denominação Definição

I Baixa - Danos insignificantes ao público externo. - Dano ambiental leve, imediatamente recuperável sem intervenção.

II Moderada - Lesões leves em indivíduos do público externo. - Danos localizados ao meio ambiente, com rápida recuperação.

III Séria - Lesões sérias em indivíduos do público externo. - Danos localizados ao meio ambiente, com lenta recuperação.

IV Crítica - Mortes ou lesões graves em indivíduos do público externo. - Danos extensos ao meio ambiente.

7ª coluna: Classificação de risco

É a indicação qualitativa do nível de risco de cada cenário acidental identificado, a partir das indicações anteriores de frequência e severidade. A matriz utilizada para classificação de risco dos cenários acidentais está apresentada na Tabela 7.

Tabela 7: Matriz para classificação de risco dos cenários acidentais

Severidade I – Baixa II – Moderada III – Séria IV – Crítica

Fre

qu

ênci

a A – Muito provável Risco moderado Risco sério Risco crítico Risco crítico

B – Provável Risco baixo Risco moderado Risco sério Risco crítico

C – Pouco provável Risco baixo Risco baixo Risco moderado Risco sério

D – Remota Risco baixo Risco baixo Risco baixo Risco moderado

8ª coluna: Medidas preventivas / mitigadoras

Essa coluna contém as medidas de proteção existentes ou recomendadas para prevenir as causas ou reduzir as consequências dos cenários acidentais identificados.

9ª coluna: Referência

É a identificação do cenário acidental para referência posterior.

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5.2 Resultados As planilhas a seguir apresentam o resultado da Análise Preliminar de Perigos, a qual resultou na identificação de 12 cenários acidentais com possíveis efeitos para o público externo ou para o meio ambiente. A Tabela 8 apresenta a distribuição dos cenários acidentais por classe de risco. Da tabela observa-se que 2 cenários resultaram em risco baixo e 10 em risco moderado. Nenhum cenário resultou em risco sério ou crítico.

Tabela 8: Distribuição dos cenários acidentais por classe de risco

Severidade I – Baixa II – Moderada III – Séria IV – Crítica

Fre

qu

ênci

a A – Muito provável --- --- --- ---

B – Provável 2 3 --- ---

C – Pouco provável --- --- 6 ---

D – Remota --- --- --- 1

Risco

Crítico: ---

Sério: ---

Moderado: 10

Baixo: 2

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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS Folha 1

Distrito Industrial de São João da Barra

Unidade: Usinas siderúrgicas

Perigo Causas Modos de detecção Efeitos Freq. Sev. Risco Medidas preventivas / mitigadoras Ref.

Liberação de material particulado

Falha em sistemas de despoeiramento

Falhas operacionais

Sistema de controle e alarmes

Visual

Alteração da qualidade do ar

B I Baixo R1.1) Realizar inspeção e manutenção periódica nos sistemas.

R1.2) Realizar monitoramento dos parâmetros operacionais do sistema.

R1.3) Elaborar procedimentos operacionais conforme recomendações dos fabricantes dos equipamentos.

1

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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS Folha 2

Distrito Industrial de São João da Barra

Unidade: Usinas siderúrgicas

Perigo Causas Modos de detecção Efeitos Freq. Sev. Risco Medidas preventivas / mitigadoras Ref.

Liberação de produtos tóxicos ou inflamáveis

Furo ou ruptura em tambores, tanques de armazenamento, mangueiras e tubulações

Vazamentos em equipamentos, flanges, válvulas e conexões

Transbordamento de tanque de estocagem

Falhas operacionais

Sistema de controle e alarmes

Visual

Olfativo

Contaminação do solo e água subterrânea

Incêndio

Explosão

C III Moderado R2.1) Os tambores e tanques de armazenamento deverão estar situados em área com contenção.

R2.2) Realizar inspeção e manutenção periódica nos sistemas.

R2.3) Projetar, construir e operar o sistema de combate a incêndio de acordo com as normas técnicas aplicáveis.

R2.4) Constituir e treinar brigada de emergência.

R2.5) Seguir diretrizes do plano de emergência.

2

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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS Folha 3

Distrito Industrial de São João da Barra

Unidade: Usinas siderúrgicas

Perigo Causas Modos de detecção Efeitos Freq. Sev. Risco Medidas preventivas / mitigadoras Ref.

Liberação de gases de processos (tóxicos e inflamáveis)

Furo ou ruptura em tanques de armazenamento e tubulações

Vazamentos em equipamentos, flanges, válvulas e conexões

Falha em sistemas de abatimento de gases

Sistema de controle e alarmes

Visual

Olfativo

Jato de fogo

Bola de fogo

Incêndio em nuvem

Explosão não confinada

Formação de nuvem tóxica

C III Moderado R3.1) Realizar inspeção e manutenção periódica nos sistemas.

R3.2) Projetar, construir e operar o sistema de combate a incêndio de acordo com as normas técnicas aplicáveis.

R3.3) Constituir e treinar brigada de emergência.

R3.4) Seguir diretrizes do plano de emergência.

3

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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS Folha 4

Distrito Industrial de São João da Barra

Unidade: Cimenteiras

Perigo Causas Modos de detecção Efeitos Freq. Sev. Risco Medidas preventivas / mitigadoras Ref.

Liberação de material particulado

Falha em sistemas de despoeiramento

Falhas operacionais

Sistema de controle e alarmes

Visual

Alteração da qualidade do ar

B I Baixo R4.1) Realizar inspeção e manutenção periódica nos sistemas.

R4.2) Realizar monitoramento dos parâmetros operacionais do sistema.

R4.3) Elaborar procedimentos operacionais conforme recomendações dos fabricantes dos equipamentos.

4

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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS Folha 5

Distrito Industrial de São João da Barra

Unidade: Cimenteiras

Perigo Causas Modos de detecção Efeitos Freq. Sev. Risco Medidas preventivas / mitigadoras Ref.

Liberação de produtos tóxicos ou inflamáveis

Furo ou ruptura em tambores, tanques de armazenamento, mangueiras e tubulações

Vazamentos em equipamentos, flanges, válvulas e conexões

Transbordamento de tanque de estocagem

Falhas operacionais

Sistema de controle e alarmes

Visual

Olfativo

Contaminação do solo e água subterrânea

Incêndio

Explosão

C III Moderado R5.1) Os tambores e tanques de armazenamento deverão estar situados em área com contenção.

R5.2) Realizar inspeção e manutenção periódica nos sistemas.

R5.3) Projetar, construir e operar o sistema de combate a incêndio de acordo com as normas técnicas aplicáveis.

R5.4) Constituir e treinar brigada de emergência.

R5.5) Seguir diretrizes do plano de emergência.

5

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ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO DISTRITO INDUSTRIAL DE SÃO JOÃO DA BARRA

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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS Folha 6

Distrito Industrial de São João da Barra

Unidade: Indústrias automotiva, metal mecânica e módulos de serviço

Perigo Causas Modos de detecção Efeitos Freq. Sev. Risco Medidas preventivas / mitigadoras Ref.

Liberação de produtos tóxicos ou inflamáveis

Furo ou ruptura em tambores, tanques de armazenamento, mangueiras e tubulações

Vazamentos em equipamentos, flanges, válvulas e conexões

Transbordamento de tanque de estocagem

Falhas operacionais

Sistema de controle e alarmes

Visual

Olfativo

Contaminação do solo e água subterrânea

Incêndio

Explosão

C III Moderado R6.1) Os tambores e tanques de armazenamento deverão estar situados em área com contenção.

R6.2) Realizar inspeção e manutenção periódica nos sistemas.

R6.3) Projetar, construir e operar o sistema de combate a incêndio de acordo com as normas técnicas aplicáveis.

R6.4) Constituir e treinar brigada de emergência.

R6.5) Seguir diretrizes do plano de emergência.

6

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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS Folha 7

Distrito Industrial de São João da Barra

Unidade: Instalação de apoio - Ferrovia

Perigo Causas Modos de detecção Efeitos Freq. Sev. Risco Medidas preventivas / mitigadoras Ref.

Descarrilamento de trem transportando carga perigosa

Desnível dos trilhos Abertura de bitola Falha ou desgaste no material rodante Falha no truque do vagão Carga excêntrica

Sistema de controle operacional

Visual

Lesões pessoais

Contaminação de solo e água

B II Moderado R7.1) Realizar inspeção e troca preventiva de dormentes e fixação elástica. R7.2) Realizar inspeção e manutenção preventiva de locomotivas e vagões. R7.3) Realizar inspeção e controle da ocupação na faixa de domínio da ferrovia.

7

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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS Folha 8

Distrito Industrial de São João da Barra

Unidade: Instalação de apoio - Ferrovia

Perigo Causas Modos de detecção Efeitos Freq. Sev. Risco Medidas preventivas / mitigadoras Ref.

Abalroamento de veículos e atropelamento de pessoas nas passagens em nível

Imprudência na travessia

Falta de visibilidade

Sistema de controle operacional

Visual

Lesões pessoais

C III Moderado R8.1) Promover sinalização adequada da ferrovia. R8.2) Elaborar procedimento para realização de aviso sonoro pelo maquinista nas passagens em nível. R8.3) Construir as passagens em nível de acordo com as normas técnicas aplicáveis. R8.4) Desenvolver programas de sensibilização de segurança nas áreas urbanas atravessadas pela ferrovia.

8

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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS Folha 9

Distrito Industrial de São João da Barra

Unidade: Instalação de apoio - Rodovia

Perigo Causas Modos de detecção Efeitos Freq. Sev. Risco Medidas preventivas / mitigadoras Ref.

Colisão ou tombamento de veículo transportando carga perigosa

Falha do motorista Condições ambientais adversas Falha ou desgaste do veículo

Visual Lesões pessoais

Contaminação de solo e água

B II Moderado R9.1) Promover a sinalização adequada da rodovia.

9

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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS Folha 10

Distrito Industrial de São João da Barra

Unidade: Instalação de apoio - Gasoduto

Perigo Causas Modos de detecção Efeitos Freq. Sev. Risco Medidas preventivas / mitigadoras Ref.

Liberação de gás natural

Colapso, rasgo ou furo da tubulação devido a: - interferência externa (sondagens ou escavações indevidas) - corrosão - defeito construtivo - falha de material - movimento do terreno - falha durante serviços de manutenção

Sistema de controle

Olfativo

Jato de fogo Bola de fogo Incêndio em nuvem Explosão não confinada

B C

D

II (furo) III (rasgo)

IV (colapso)

Moderado Moderado

Moderado

R10.1) Construir e operar o duto de acordo com as normas técnicas aplicáveis.

10 11

12

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6.0 CONCLUSÕES O Estudo de Análise de Risco do Distrito Industrial de São João da Barra identificou e discutiu cenários acidentais típicos, passiveis de ocorrência nas suas unidades, capazes de afetar o público externo ou o meio ambiente. Dos 12 cenários identificados na Análise Preliminar de Perigos, 2 resultaram em risco baixo e 10 em risco moderado. Nenhum cenário resultou em risco sério ou crítico.

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7.0 REFERÊNCIAS

Microars, 2008, Serviço de Medições de Correntes e Ondas na Região de Implantação do Terminal Marítimo de Porto do Açu, São João da Barra, RJ, Relatório 10/08, Fevereiro/2008.

_______, 2007, Serviço de Medições de Correntes e Ondas na Região de Implantação do Terminal Marítimo de Porto do Açu, São João da Barra, RJ, Relatório 20/07, Setembro/2007.

SIMERJ (Sistema de Meteorologia do Estado do Rio de Janeiro), 2008, www.simerj.com, acessado em 15/12/2008.

VROM (The State Secretary of Housing Spatial Planning and the Environment), 2005, Guidelines for quantitative risk assessment, Publication Series on Dangerous Substances (PGS 3), Purple Book.

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Página de assinaturas

Rio de Janeiro, 29 de abril de 2011

GOLDER ASSOCIATES BRASIL CONSULTORIA E PROJETOS LTDA.

Celso de Freitas Filho Alvaro Souza Junior, D.Sc. Engenheiro Químico CREA 2009109157

Especialista em análise de risco

Engenheiro Mecânico CREA 891058843

Revisor sênior

Associate

Tatiana Moreira Engenheira de Segurança

CREA 2009100961

LLX

Responsável Técnico LLX

Golder, Golder Associates e os símbolos GA e globo são marcas registradas da Golder Associates Corporation.

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ANEXO A Plano diretor

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ANEXO B Fichas de informação de segurança de produto químico (FISPQs)

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Oxigênio FISPQ nº: P-4638-D

1 – Identificação do Produto e da Empresa Produto: OXIGÊNIO Código do Produto: P-4638-D Nome(s) Comercial(s): Oxigênio Empresa: White Martins Gases Industriais S.A. Rua Mayrink Veiga no 9, Centro – Rio de Janeiro/RJ CEP: 20090-050 Site: www.whitemartins.com.br Telefone de Emergência: 0800 709 9000 Para maiores informações de rotina consulte o fornecedor White Martins mais próximo. 2 – Composição e Informações sobre os Ingredientes Este produto é uma substância pura e esta seção cobre os materiais dos quais este produto é fabricado. Para misturas deste produto, requisite a FOLHA DE DADOS DE SEGURANÇA DO PRODUTO de cada componente. Veja seção 16 para mais informações importantes sobre as misturas. Nome Químico: Oxigênio Sinônimo: Oxigênio Ingredientes CAS Concentração (%) LT (TLV) Limite de Tolerância Oxigênio 7782-44-7 99,0 min. Nenhum atualmente estabelecido

Grupo Químico: Não Aplicável 3 – Identificação de Perigos

EMERGÊNCIA

CUIDADO! Gás oxidante a alta pressão. Acelera vigorosamente a combustão.

Equipamento autônomo de respiração pode ser requerido para a equipe de salvamento. Odor: Inodoro

Valor Limite de Tolerância (LTV): Ver Seção 2.

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Oxigênio FISPQ nº: P-4638-D EFEITOS DE UMA ÚNICA SUPEREXPOSIÇÃO (AGUDA):

INALAÇÃO: Respirar 80% ou mais de oxigênio na pressão atmosférica por algumas horas pode causar entupimento nasal, tosse, garganta inflamada, dor no peito e respiração difícil. Respirar oxigênio em alta pressão aumenta a probabilidade de efeitos adversos durante um curto período de tempo. Respirar oxigênio puro sob pressão pode provocar danos aos pulmões e ao sistema nervoso central, resultando em: vertigem, falta de coordenação, sensação de dormência, distúrbios visuais e auditivos, tremor muscular, inconsciência e convulsões. Respirar oxigênio sob pressão pode causar prolongamento de adaptação à escuridão e visão periférica reduzida. INGESTÃO: Não há evidência de efeitos adversos através das informações disponíveis. Este produto é um gás a pressão e temperatura normais. CONTATO COM A PELE: Nenhum efeito prejudicial esperado do vapor. CONTATO COM OS OLHOS: Nenhum efeito prejudicial esperado do vapor.

EFEITOS DA SUPEREXPOSIÇÃO REPETIDA (CRÔNICA): Não há evidência de efeitos adversos através das informações disponíveis. OUTROS EFEITOS DA SUPEREXPOSIÇÃO: Veja seção 11. SIGNIFICANTES INFORMAÇÕES LABORATORIAIS COM POSSÍVEL RELEVÂNCIA PARA A AVALIAÇÃO DOS PERIGOS A SAÚDE HUMANA: Nenhuma atualmente conhecida.

CARCINOGENICIDADE: Oxigênio não é listado como carcinogênico pelos órgãos NTP, OSHA e IARC.

4 – Medidas de Primeiros Socorros INALAÇÃO: Remova para ar fresco. Administre respiração artificial se não estiver respirando. Mantenha a vítima aquecida e em repouso. Chame um médico imediatamente. Relatar ao médico que a vítima foi exposta a alta concentração de oxigênio. INGESTÃO: Este produto é um gás a pressão e temperatura normais. CONTATO COM A PELE: Nenhuma emergência com cuidado antecipado. CONTATO COM OS OLHOS: Nenhuma emergência com cuidado antecipado. NOTA PARA O MÉDICO: Tratamento de apoio deve incluir imediata sedação, terapia anticonvulsão se necessário e repouso. Veja seção 11 – Informações Toxicológicas.

5 – Medidas de Combate a Incêndio Meio de combate ao fogo: Acelera violentamente a combustão. Utilize recursos adequados para controle do fogo circundante. Água (ex. chuveiro de emergência) é o recurso preferível para extinguir o fogo em roupas. Procedimentos especiais de combate ao fogo: CUIDADO! Gás oxidante a alta pressão. Retire todo o pessoal da área de risco. Imediatamente resfrie os recipientes com jatos pulverizados de água a uma distância segura; então remova para longe da área de fogo se não apresentar risco. Equipamento de respiração autônomo pode ser necessário para resgate de vítimas.

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Oxigênio FISPQ nº: P-4638-D Possibilidades incomuns de incêndio: Agente oxidante, acelera vigorosamente a combustão. Contato com materiais inflamáveis pode provocar incêndio ou explosão. Recipientes podem se romper devido ao calor devido ao calor do fogo. Nenhuma parte de um recipiente deve estar sujeita a temperaturas maiores de 52 oC (aproximadamente 125 oF). Cigarros, chamas e faíscas elétricas na presença de atmosfera enriquecida de oxigênio apresentam potencial de explosão. Produtos passíveis de combustão: Nenhum atualmente conhecido. 6 – Medidas de Controle para Derramamento / Vazamento Medidas a tomar se o material derramar ou vazar: CUIDADO! Gás oxidante a alta pressão. Interrompa o vazamento se não houver risco. Ventile a área do vazamento ou remova os recipientes para área bem ventilada. Remova todos os materiais inflamáveis do local. Nunca permita que o oxigênio entre em contato com uma superfície oleosa, roupas com graxa, ou outro material combustível. Método para a disposição de resíduos: Alivie vagarosamente na atmosfera, em área aberta, ou áreas externas. Descarte qualquer produto, resíduo, recipiente disponível de maneira que não prejudique o meio ambiente, em total obediência às regulamentações Federais, Estaduais e Locais. Se necessário, entre em contato com seu fornecedor, para assistência. 7 – Manuseio e Armazenamento Condições de armazenamento: Armazene e utilize com ventilação adequada, longe de óleos, graxas e outros hidrocarbonetos. Mantenha os recipientes de oxigênio separados de materiais inflamáveis a uma distancia mínima de 20 pés, ou use uma barreira de material não combustível. Essa barreira deve ter no mínimo 5 pés de altura, e ser resistente ao fogo por pelo menos ½ hora. Assegure-se de que os cilindros estejam fora de risco de queda ou roubo. Atarraxe firmemente o capacete com as mãos. Não permita estocagem em temperaturas maiores que 52 oC (125 oF). Armazene separadamente os cilindros cheios dos vazios. Use um sistema em modo de fila, para prevenir o estoque de cilindros cheios por longos períodos. Condições para manuseio: Proteja os cilindros contra danos físicos. Utilize em carrinho de mão para movimentar os cilindros; não arraste, role, ou deixe-o cair. Nunca tente levantar um cilindro pelo capacete; o capacete existe apenas proteger a válvula. Nunca insira qualquer objeto (ex. chave de parafuso, chave de fenda) dentro da abertura do capacete; isto pode causar dano a válvula, e conseqüentemente um vazamento. Use uma chave ajustável para remover capacetes justos ou enferrujados. Abra a válvula suavemente. Se estiver muito dura, descontinue o uso e entre em contato com seu fornecedor. Nunca aplique chama ou calor localizado diretamente ao cilindro. Altas temperaturas podem causar danos ao cilindro e pode causar alívio de pressão prematuramente, ventando o conteúdo do cilindro. Nunca bata com arco no cilindro. Para maiores precauções com o uso de oxigênio, veja seção 16. Precauções no uso de solda e corte: Assegure-se de ler e compreender todos os rótulos e outras instruções fornecidas em todos os recipientes deste produto. 8 – Controle de Exposição e Proteção Individual Proteção Respiratória (Tipo Específico): Não requerida sob uso normal. Entretanto, respiradores com suprimento de ar são necessários quando se trabalha em espaços confinados com este produto.

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Produto: Oxigênio FISPQ nº: P-4638-D Ventilação

Exaustão Local: Se necessário, utilizar sistema de exaustão local, a fim de evitar a elevação da concentração de oxigênio. Especiais: Não aplicável Mecânica (Geral): Aceitável. Outros: Não aplicável

Luvas Protetoras: São preferíveis as de manuseio de cilindros, ou seja, luvas de vaquetas, tipo cano médio. Proteção dos Olhos: Óculos de segurança com lente incolor e proteção lateral. Outros Equipamentos Protetores: Bota de segurança vulcanizada com biqueira de aço para manuseio de cilindro. 9 – Propriedades Físico-Químicas Estado Físico: Gás comprimido Cor: Incolor Odor: Inodoro Peso molecular: 31,998 Fórmula: O2 Ponto de Ebulição, a 10 psig (68,9 kPa): -182,96 oC (-297,33 oF) Ponto de Fulgor (Método ou Norma): Não Aplicável Ponto de Congelamento a 1 atm: - 218,78 ºC (-361,8 ºF) Temperatura de Auto-Ignição: Não Aplicável Limite de Inflamabilidade no Ar, % em Volume: Inferior: Não Aplicável Superior: Não Aplicável Densidade do Gás (ar = 1): 1,105 a 21,1 oC (70 oF) a 1 atm Massa Específica: 1,326 kg/m3 (0.083279 lb/ft3) a 21,1 oC (70 oF) e 1 atm Solubilidade em Água, % em Peso: 0,491. Pressão do vapor: Gás, não aplicável. Coeficiente de Evaporação (Acetato de Butila = 1): Não Aplicável

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Oxigênio FISPQ nº: P-4638-D 10 – Estabilidade e Reatividade Estabilidade: Estável Incompatibilidade (Materiais a Evitar): Materiais combustíveis, asfalto, materiais inflamáveis, especialmente óleos e graxas. Produtos Passíveis de Risco Após a Decomposição: Nenhum Risco de Polimerização: Não Ocorrerá Condições a Evitar: Nenhuma atualmente conhecida. 11 – Informações Toxicológicas Na concentração e pressão do ar atmosférico, o oxigênio não atua como veneno. A altas concentrações, recém nascidos prematuros podem sofrer danos na retina, que pode progredir a um desapego da retina e cegueira. Danos na retina também podem ocorrer em adultos expostos a 100% de oxigênio por longos períodos (24 a 48 horas), ou a pressões maiores que a atmosférica, particularmente em indivíduos que tenham tido a retina comprometida. Todas as pessoas expostas por oxigênio a alta pressão por longos períodos e todos que manifestem toxicidade nos olhos, devem procurar um oftalmologista. A duas ou mais atmosferas, ocorre toxicidade do Sistema Nervoso Central (SNC). Sintomas incluem náusea, vômito, vertigem ou tonteira, debatimento dos músculos, confusão visual, perda da consciência e ataques generalizados. A três atmosferas, a toxicidade do SNC ocorre em menos de duas horas; a seis atmosferas, em poucos minutos. Pacientes com obstrução pulmonar crônica retêm dióxido de carbono de forma anormal. Se for administrado oxigênio, aumenta a concentração de oxigênio no sangue, a respiração se torna difícil, e retêm o dióxido de carbono, podendo gerar níveis elevados. Estudos com animais sugerem que a administração de certas drogas, incluindo fenotiazina e cloroquínea, aumentam a suscetibilidade para envenenamento por oxigênio a altas concentrações ou pressões. O estudo com animais sugere a falta de vitamina E pode aumentar a suscetibilidade a envenenamento por oxigênio. A obstrução do ar com altas tensões de oxigênio pode causar colapso alveolar seguindo de absorção de oxigênio. Similarmente, oclusão de trompas de Eustáquio pode causar retração do tímpano e obstrução do seio paranasal, podendo produzir dor de cabeça “tipo vácuo”. 12 – Informações Ecológicas Não é esperado nenhum efeito ecológico. Oxigênio não contém nenhum material químico das Classes I ou II (destruidores da camada de ozônio). Oxigênio não é considerado como poluente marítimo pelo DOT. 13 – Considerações sobre Tratamento e Disposição

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Oxigênio FISPQ nº: P-4638-D Método de disposição de resíduos: Não tente desfazer-se de resíduos ou quantidades não utilizadas. Devolva o cilindro ao seu fornecedor. No caso de emergência, descarregue lentamente o gás para a atmosfera, em lugar bem ventilado. Veja seção 6 para medidas de controle de vazamentos e derramamentos. 14 – Informações sobre Transporte Nome de remessa (Portaria 204): Oxigênio, comprimido Classe de risco: 2,2 Número de Risco: 25 Número de identificação: UN 1072 Rótulo de remessa: GÁS NÃO INFLAMÁVEL Aviso de advertência (quando requerido): GÁS NÃO INFLAMÁVEL / OXIGÊNIO INFORMAÇÕES ESPECIAIS DE EMBARQUE: Os cilindros devem ser transportados em posição segura, em veículo bem ventilado. Cilindros transportados em veículo enclausurado, em compartimento não ventilado podem apresentar sérios riscos a segurança. É proibido o enchimento de cilindros sem o consentimento do seu dono. 15 – Regulamentações As seguintes leis relacionadas são aplicadas a este produto. Nem todos os requerimentos são identificados. O usuário deste produto é o único responsável pela obediência de todas as leis Federais, Estaduais e Locais. • DECRETO LEI 96044 Aprova o regulamento para o transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências.

• PORTARIA 204 Instruções complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.

• NBR 7500 Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais.

16 – Outras Informações Assegure-se de ler e compreender todos os rótulos e outras instruções fornecidas em todos os recipientes deste produto. PERIGO: As aplicações de oxigênio medicinais devem ser usadas somente sob controle, autorizado por um médico que conheça o produto e seus perigos.

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Oxigênio FISPQ nº: P-4638-D

INFORMAÇÕES ADICIONAIS À SEGURANÇA E SAÚDE: Gás oxidante, sob pressão. Todos os medidores, válvulas, reguladores, tubulações e equipamentos usados com oxigênio devem ser limpos. Mantenha os recipientes e suas válvulas longe de óleos e graxas. Use tubulação e equipamentos adequadamente projetados para resistirem as pressões que possam ser encontradas. Feche a válvula após o uso; mantenha fechada mesmo quando o cilindro estiver vazio. Nunca use oxigênio como substituto de gás comprimido. Nunca use jatos de oxigênio para nenhum tipo de limpeza, especialmente roupas. Uma roupa saturada de oxigênio pode incendiar-se por faísca, e ser facilmente envolta pelo fogo. Previna fluxo reverso. Fluxo reverso no cilindro pode causar ruptura. Use uma válvula de proteção ou outro dispositivo em qualquer parte da linha ou tubulação do cilindro. Nunca trabalhe em um sistema pressurizado. Se houver um vazamento, feche a válvula do cilindro. Ventile o sistema em total obediência às regulamentações Federais, Estaduais e Locais, inertize o sistema, só então repare o vazamento. Nunca aterre o cilindro de gás comprimido ou permita que se torne parte de um circuito elétrico. Pessoas expostas a altas concentrações do oxigênio devem permanecer em área bem ventilada, antes de entrar em local confinado, ou permanecer perto de fontes de ignição. PRECAUÇÕES ESPECIAIS: Use em solda e corte. Assegure-se de ler e compreender todos os rótulos e outras instruções fornecidas em todos os recipientes deste produto. Arcos e faíscas podem acender materiais combustíveis. Previna fogo. Não bata com arco no cilindro. O defeito produzido pela queimadura de um arco pode levar o cilindro a ruptura. MISTURAS: Quando dois ou mais gases, ou gases liquefeitos são misturados, suas propriedades perigosas podem se combinar e criar riscos inesperados e adicionais. Obtenha e avalie as informações de segurança de cada componente antes de produzir a mistura. Consulte um especialista ou outra pessoa capacitada quando fizer a avaliação de segurança do produto final. Lembre-se que gases e líquidos tem propriedades que podem causar sérios danos, ou até a morte.

POR MEDIDA DE SEGURANÇA É PROIBIDO O TRANSVAZAMENTO DESTE PRODUTO DE UM CILINDRO PARA OUTRO. A White Martins recomenda que todos os seus funcionários, usuários e clientes deste produto estudem detidamente esta folha de dados a fim de ficarem cientes da eventual possibilidade de riscos relacionados ao mesmo. No interesse da segurança deve-se: 1) Notificar todos os funcionários, usuários e clientes acerca das informações incluídas nestas folhas e fornecer um ou mais exemplares a cada um: 2) Solicitar aos seus clientes que também informem aos seus respectivos funcionários e clientes e, assim, sucessivamente.

Oxigênio Página 7 de 7 Elaborado: Ago/2006

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos

Químicos Produto: Dióxido de Carbono FISPQ nº: P-4574-J

1 – Identificação do Produto e da Empresa Produto: DIÓXIDO DE CARBONO, COMPRIMIDO Código do Produto: P-4574-J Nome(s) Comercial(s): Dióxido de Carbono Empresa: White Martins Gases Industriais S.A. Av. das Américas, 3.434 - Bloco 7/ Grupo 601 Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – CEP: 22640-102 Site: www.whitemartins.com.br Telefone de Emergência: 0800 709 9000 Para maiores informações de rotina consulte o fornecedor White Martins mais próximo. 2 – Composição e Informações sobre os Ingredientes Este produto é uma substância pura e essa seção cobre apenas os materiais dos quais esse produto é fabricado. Para misturas deste produto, requisite a respectiva FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS. Veja seção 16 para maiores informações sobre misturas. Nome Químico: Dióxido de Carbono Sinônimo: Anidrido Carbônico, Gás Ácido Carbônico

Ingredientes CAS Concentração (%) LT (TLV) Limite de Tolerância

Dióxido de Carbono 124-38-9 99,0 min 3.900 ppm (NR-15)

Grupo Químico: Anidrido Ácido 3 – Identificação de Perigos

Dióxido de Carbono Página 1 de 10 Elaborado: Jul/2007

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos

Químicos Produto: Dióxido de Carbono FISPQ nº: P-4574-J

EMERGÊNCIA

CUIDADO! Líquido e gás sob pressão.

Pode causar sufocamento rápido. Pode aumentar a taxa da respiração e do batimento cardíaco.

Pode causar danos ao sistema nervoso central. Pode causar ulceração.

Pode causar vertigem e sonolência. Equipamento autônomo de respiração é requerido para a equipe de salvamento.

Este produto é um gás incolor, inodoro em condições normais de temperatura e pressão. Este gás é ligeiramente ácido e pode ser percebido por um odor levemente pungente e um sabor cortante.

Valor Limite de Tolerância (LTV): O Limite de Tolerância deve ser utilizado como um guia no controle da saúde, e não como uma divisão entre concentrações perigosas ou seguras. IDLH = 40.000 ppm. EFEITOS DE UMA ÚNICA SUPEREXPOSIÇÃO (AGUDA):

INGESTÃO: Uma maneira pouco provável de exposição. Esse produto é um gás a pressão e temperatura normais. CONTATO COM A PELE: O vapor não apresenta nenhum efeito nocivo. O dióxido de carbono líquido, gás ou sólido frio pode causar graves queimaduras por congelamento. INALAÇÃO: O dióxido de carbono é um asfixiante com efeitos devido à falta de oxigênio. Ele também é ativo fisiologicamente afetando a circulação e a respiração. Em concentrações de 2 a 3% ocorrem sintomas de asfixia, sonolência e vertigem; de 3 a 5% causa respiração acelerada, dor de cabeça e ardência do nariz e garganta; até 15% causa dor de cabeça, excitação, excesso de salivação, náuseas, vômito e perda da consciência. Em concentrações mais altas, causa rápida insuficiência circulatória, podendo levar ao coma e a morte. CONTATO COM OS OLHOS: O vapor não apresenta nenhum efeito nocivo. O líquido ou vapor frio pode causar congelamento e danos permanentes ao órgão atingido.

EFEITOS DA SUPEREXPOSIÇÃO REPETIDA (CRÔNICA): Não há evidência de efeitos adversos através de informações disponíveis. O CO2 é o mais poderoso vaso dilatador cerebral conhecido. Não se deve permitir que pessoas com problemas de saúde, onde tais doenças seriam agravadas pela exposição ao dióxido de carbono gasoso, manuseiem ou trabalhem com este produto. OUTROS EFEITOS DA SUPEREXPOSIÇÃO: Podem ocorrer danos as células ganglionares ou da retina e do sistema nervoso central. CONDIÇÕES MÉDICAS AGRAVADAS PELA SUPEREXPOSIÇÃO: O conhecimento das informações toxicológicas disponíveis e das propriedades físicas e químicas do material sugere ser improvável que a superexposição agrave condições já existentes. SIGNIFICANTES INFORMAÇÕES LABORATORIAIS COM POSSÍVEL RELEVÂNCIA PARA A AVALIAÇÃO DOS RISCOS PARA A SAÚDE HUMANA: Estudos mostraram um aumento de defeitos no coração de ratos a uma concentração de 6% de dióxido de carbono no ar por 24 horas, em diferentes períodos durante uma gestação. Não existe comprovação de o dióxido de carbono ser teratogênico para seres humanos.

Dióxido de Carbono Página 2 de 10 Elaborado: Jul/2007

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos

Químicos Produto: Dióxido de Carbono FISPQ nº: P-4574-J CARCINOGENICIDADE: Dióxido de Carbono não é listado como carcinogênico pelos órgãos NTP, OSHA e IARC.

EFEITOS AMBIENTAIS POTENCIAIS: Nenhum atualmente conhecido. Para maiores informações, veja a seção 12, Informações Ecológicas.

4 – Medidas de Primeiros Socorros INGESTÃO: Uma maneira pouco provável de exposição. Este produto é um gás a temperatura e pressões normais. CONTATO COM A PELE: Para exposições ao vapor frio ou sólido, imediatamente aqueça a área queimada por congelamento com água morna (não exceder 41 o C). No caso de uma grande exposição, remova a roupa contaminada enquanto aquece com água morna. Chame um médico. INALAÇÃO: Imediatamente remova para ar fresco. Administre respiração artificial se não tiver respirando. A aplicação de oxigênio deve ser realizada por pessoa qualificada. Chame um médico. CONTATO COM OS OLHOS: Por exposição ao vapor ou ao sólido frios, imediatamente banhe completamente os olhos com água corrente durante 15 minutos, no mínimo. As pálpebras devem ser mantidas abertas e distantes do globo ocular para assegurar que todas as superfícies sejam enxaguadas completamente. Chame um médico imediatamente, de preferência um oftalmologista. OBSERVAÇÃO PARA O MÉDICO: Não há antídoto específico. Asfixia e colapsos podem acontecer. O tratamento deve ser dirigido para o controle dos sintomas e das condições clínicas do paciente.

5 – Medidas de Combate a Incêndio Meio de combate ao fogo: Dióxido de Carbono não é inflamável. Utilize recurso adequado para controle do fogo circundante. Material utilizado como agente extintor de fogo. Produtos da combustão: Não aplicável. Procedimentos especiais de combate ao fogo: CUIDADO! Gás e gás liquefeito sob pressão. Retire todo o pessoal da área de risco. Imediatamente inunde os recipientes com jatos de água em neblina até esfriá-los guardando uma distância máxima, então remova os recipientes para longe da área de fogo, se não houver risco. Utilize equipamento autônomo de respiração em caso de resgate de vítimas. Possibilidades incomuns de incêndio: Líquido ou vapor não são inflamáveis. Recipientes podem se romper devido ao calor do fogo. Nenhuma parte do recipiente deve ser sujeita a temperaturas mais altas que 52 o C (aproximadamente 125 o F). A maior parte dos recipientes é provida de um dispositivo de alívio de pressão projetado para aliviar o conteúdo quando eles forem expostos a temperaturas elevadas. A fase líquida do dióxido de carbono congelará a água rapidamente. Produtos passíveis de combustão: Nenhum atualmente conhecido. Equipamento protetor e precauções para bombeiros: Os bombeiros devem usar equipamentos apropriados contra o fogo do entorno.

Dióxido de Carbono Página 3 de 10 Elaborado: Jul/2007

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Químicos Produto: Dióxido de Carbono FISPQ nº: P-4574-J 6 – Medidas de Controle para Derramamento / Vazamento Medidas a tomar se o material derramar ou vazar: Cuidado! Líquido e gás frio a alta pressão. Dióxido de carbono é um asfixiante e a falta de oxigênio pode matar. Retire todo pessoal da área em perigo. O vazamento do dióxido de carbono na forma líquida formará neve carbônica a pressões abaixo de 67 psig. Utilize equipamento autônomo de respiração quando necessário. Contenha o vazamento se não houver risco. Ventile a área de vazamento ou remova os recipientes com vazamento para áreas bem ventiladas. Teste a área, principalmente as áreas confinadas, para saber se há oxigênio suficiente, antes de permitir o retorno do pessoal. Método para a disposição de resíduos: Alivie vagarosamente para atmosfera externa. Previna para que resíduos não contaminem o ambiente vizinho. Descarte qualquer produto, resíduo, recipiente disponível ou tubulação de maneira que não prejudique o meio ambiente, em total obediência às regulamentações Federais, Estaduais e Municipais. Se necessário, entre em contato com seu fornecedor, para assistência. 7 – Manuseio e Armazenamento Condições de Armazenamento: Gás pode causar sufocamento rápido devido a deficiência de oxigênio. Armazene e utilize com sempre com ventilação adequada. Assegure-se de que os cilindros estejam fora de risco de queda ou roubo. Atarraxe firmemente o capacete com as mãos. Não permita estocagem em temperaturas maiores que 52 oC (125 oF). O dióxido de carbono é mais pesado que o ar. Ele tende a acumular-se junto ao chão de um local confinado, deslocando o ar e empurrando-o para cima. Isso cria uma atmosfera deficiente em oxigênio junto ao chão. Verifique concentração suficiente de oxigênio. Feche a válvula do recipiente após cada uso; mantenha fechada mesmo que o cilíndro esteja vazio. Previna o fluxo reverso. O fluxo reverso para dentro do cilíndro pode causar sua ruptura. Use uma válvula ou outro dispositivo de verificação nas tubulações e encanamentos que partem do cilíndro. Não atinja o cilindro com arco. O defeito produzido pela queimadura de um arco pode levar o cilindro a ruptura. Nunca aterre um cilindro de gás comprimido ou permita que se torne parte de um circuito elétrico. Armazene firmemente na posição vertical evitando o risco de choque ou queda. Armazene separadamente os cilindros cheios dos vazios. Use um sistema em modo de fila, para prevenir o estoque de cilindros cheios por longos períodos. Condições de Uso: Evite respirar o gás. Evite contato do líquido com os olhos, pele e roupas. Proteja os cilindros contra danos físicos. Utilize em carrinho de mão para movimentar os cilindros; não arraste, role, ou deixe-o cair. Nunca tente levantar um cilindro pelo capacete; o capacete existe apenas para proteger a válvula. Nunca insira qualquer objeto (ex. chave de parafuso, chave de fenda) dentro da abertura do capacete; isto pode causar dano a válvula, e conseqüentemente um vazamento. Use uma chave ajustável para remover capacetes justos ou enferrujados. Abra a válvula suavemente. Se estiver muito dura, descontinue o uso e entre em contato com seu fornecedor. Nunca aplique chama ou calor localizado diretamente ao cilindro. Altas temperaturas podem causar danos ao cilindro e pode causar alívio de pressão prematuramente, ventando o conteúdo do cilindro. Para maiores precauções com o uso de dióxido de carbono, veja seção 16. Publicações Recomendadas: Para maiores informações em armazenamento, manipulação e uso veja a Publicação Praxair P-14-153, Guia para Manipulação de Cilindros e Recipientes para Gases; P-15-073, Precauções de Segurança para Dióxido de Carbono; e P-3499, Precauções de Segurança e Planejamento de Resposta a Emergência. Procure seu fornecedor local.

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Químicos Produto: Dióxido de Carbono FISPQ nº: P-4574-J 8 – Controle de Exposição e Proteção Individual Proteção Respiratória (Tipo Específico): Não é requerida sob condições normais de uso. Porém, respiradores com suprimento de ar são necessários quando se estiver atuando em espaços confinados e em grandes vazamentos. Ventilação

Exaustão Local: Use sistema de exaustão local, se necessário, para controlar a concentração desse produto na zona de respiração dos trabalhadores. Especiais: Nenhum Mecânica (Geral): Sob certas condições, sistema de ventilação com exaustão pode ser aceitável para controlar a exposição do operário ao dióxido de carbono. Outros: Nenhum

Luvas Protetoras: Neoprene com isolamento térmico. Luvas de soldagem para soldagem. Proteção dos Olhos: Óculos de segurança com lente incolor e proteção lateral ou protetor facial. Não utilizar lentes de contato quando manusear este produto. Outros Equipamentos Protetores: Calçados de segurança, vulcanizados, com biqueira de aço para manuseio de cilindros. Calças devem ser usadas por cima do sapato. Sapatos de cano longo são preferíveis. Independente dos equipamentos de proteção, nunca toque em partes elétricas ligadas. 9 – Propriedades Físico-Químicas Estado Físico: Gás Liquefeito Cor: Incolor Odor: Inodoro. Levemente ácido e para algumas pessoas tem o gosto cortante e o odor levemente caústico. Peso molecular: 44,01 Fórmula: CO2 Ponto de Sublimação, a 1 atm: -78,5 oC (-109,3 oF) Ponto de Fulgor (Método ou Norma): Não Aplicável Temperatura de Auto-Ignição: Não Aplicável Limite de Inflamabilidade no Ar, % em Volume: Inferior: Não Aplicável Superior: Não Aplicável Densidade do Gás (ar = 1): 1,522 a 21,1 oC (70 oF) a 1 atm Pressão de Vapor a 20 ºC (68 ºF): 5778 kPa (838 psig)

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Químicos Produto: Dióxido de Carbono FISPQ nº: P-4574-J Massa Específica: 1,833 kg/m3 (0,144 lb/ft3) a 70 oC (21,1 oF) e 1 atm Solubilidade em Água, Vol/Vol: 0,90 a 20 oC (68 oF) e 1 atm Percentagem de Matéria Volátil em Volume: 100 Taxa de Evaporação (Acetato de Butila = 1): Alto PH: 3,7 (para o ácido carbônico) 10 – Estabilidade e Reatividade Estabilidade: Estável Incompatibilidade (Materiais a Evitar): Metais alcalinos, metais alcalinos-terrosos, acetilenos metálicos, cromo, titânio acima de 550 oC, urânio acima de 750 oC e magnésio acima de 775 oC. Produtos Passíveis de Risco Após a Decomposição: Na presença de descarga elétrica, dióxido de carbono é decomposto formando monóxido de carbono e oxigênio. Risco de Polimerização: Não ocorrerá Condições a Evitar: Contato com materiais incompatíveis, exposição a descargas elétricas, e/ou altas temperaturas como descrito em incompatibilidade. Possibilidade de Reações Perigosas: Pode ocorrer a decomposição em materiais tóxicos, inflamáveis e/ou oxidados sob as condições acima especificadas. 11 – Informações Toxicológicas Efeitos da Dose Aguda: LCLo = 90.000 ppm, 5 minutos., humano O processo de soldagem pode gerar gases e vapores perigosos. (Ver seções 10 e 16). Dióxido de carbono é asfixiante. No início estimula a respiração, e depois causa falta de ar. Altas concentrações causam narcose. Os sintomas em seres humanos seguem abaixo:

EFEITO: CONCENTRAÇÃO:

A taxa de respiração aumenta levemente. 1%

A taxa de respiração aumenta em 50% acima do nível normal. Exposição prolongada causa dor de cabeça e fadiga. 2%

A taxa de respiração aumenta duas vezes acima da normal e se torna difícil. Efeito narcótico suave. Prejudica a audição, causa dor de cabeça, aumento da pressão sangüínea e da taxa de pulsação.

3%

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Químicos Produto: Dióxido de Carbono FISPQ nº: P-4574-J

A taxa de respiração aumenta a aproximadamente 4 vezes acima do normal, sintomas de intoxicação se tornam evidentes, e um leve sufocamento pode ser sentido.

4 – 5%

Considerável odor pungente. Respiração muito difícil, dor de cabeça, confusão visual, e zumbido nos ouvidos. Pode ser prejudicial, seguido por perda da consciência.

5 – 10%

A inconsciência ocorre mais rapidamente acima de 10%. Exposições prolongadas a altas concentrações pode, resultar em morte por asfixia. 50 – 100%

Efeitos na Reprodução: Um único estudo mostrou o aumento dos defeitos no coração de ratos expostos a concentrção de dióxido de carbono de 6% no ar em 24 horas por diferentes períodos durante a gestação. Não há evidências de que o dióxido de carbodo seja teratogêncio a humanos. 12 – Informações Ecológicas Não é esperado nenhum efeito ecológico adverso. Dióxido de carbono não contém nenhum material químico das Classes I ou II (destruidores da camada de ozônio). Dióxido de carbono não é considerado como poluente marítimo pelo DOT. 13 – Considerações sobre Tratamento e Disposição Método de disposição de resíduos: Não tente desfazer-se de resíduos ou quantidades não utilizadas. Devolva o cilindro ao seu fornecedor. 14 – Informações sobre Transporte Nome Apropriado para Embarque: DIÓXIDO DE CARBONO Classe de risco: 2.2 Número de Risco: 22 Número de identificação: UN 1013 Rótulo de remessa: GÁS NÃO INFLAMÁVEL Aviso de advertência (quando requerido): GÁS NÃO INFLAMÁVEL INFORMAÇÕES ESPECIAIS DE EMBARQUE: Os cilindros devem ser transportados em posição segura, em veículo bem ventilado. Cilindros transportados em veículo enclausurado, em compartimento não ventilado podem apresentar sérios riscos a segurança. É proibido o enchimento de cilindros sem o consentimento do seu dono. Poluentes Marinhos: Dióxido de carbono não é considerado poluente marítimo pelo DOT.

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Químicos Produto: Dióxido de Carbono FISPQ nº: P-4574-J 15 – Regulamentações As seguintes leis relacionadas são aplicadas a este produto. Nem todos os requerimentos são identificados. O usuário deste produto é o único responsável pela obediência de todas as leis Federais, Estaduais e Municipais. • DECRETO LEI 96044 Aprova o regulamento para o transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências.

• RESOLUÇÃO 420 Instruções complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.

• NBR 7500 Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais.

16 – Outras Informações Assegure-se de ler e compreender todos os rótulos e outras instruções fornecidas em todos os recipientes deste produto. PERIGOS ADICIONAIS À SEGURANÇA E SAÚDE: O uso de dióxido de carbono ou misturas contendo dióxido de carbono em solda e corte pode criar perigos adicionais.

Fumos e gases podem ser perigosos a saúde e podem gerar sérios danos ao pulmão. • Mantenha a cabeça longe dos fumos. Não respire fumos ou gases. Use ventilação suficiente,

exaustão local, ou ambos para manter fumos e gases longe da sua zona respiratória, e área em geral. A superexposição a fumos pode resultar em vertigem, náusea, secura ou irritação do nariz, garganta, e olhos, além de outros desconfortos similares.

Fumos e gases não podem ser simplesmente classificados. A composição de ambos depende do metal que está sendo trabalhado, do processo, procedimentos e eletrodos utilizados. Possivelmente, materiais perigosos podem ser encontrados em fundições, eletrodos, e outros materiais. Requisite a FOLHA DE DADOS DE SEGURANÇA DO PRODUTO para cada material em uso. Contaminantes no ar podem adicionar perigos aos fumos e gases. Contaminante como o vapor de hidrocarboneto clorado das atividades de limpeza, é um sério risco.

• Não use arcos elétricos em presença de vapores de hidrocarboneto clorado – fosfogênios altamente tóxicos podem ser produzidos. Revestimentos do metal que estão sendo trabalhados, assim como pintura, eletrogalvanização, ou galvanização, podem gerar fumos quando aquecidos. Resíduos de limpeza podem ser perigosos.

• Evite usar arcos voltaicos em partes com resíduo de Fosfato (antiferrugem, preparações de limpeza) – fosfina altamente tóxica pode ser produzida.

Para saber a quantidade de fumos e gases, você pode pegar amostras do ar. Analisando essa amostra, pode ser determinada qual proteção respiratória deve ser utilizada. Um exemplo é pegar o ar de dentro do capacete do operário ou da zona de respiração. Para outras informações sobre práticas de

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos

Químicos Produto: Dióxido de Carbono FISPQ nº: P-4574-J

segurança e descrições mais detalhadas dos perigos na saúde em uso de solda e suas conseqüências, procure seu fornecedor de produtos de soldagem.

OBSERVAÇÕES PARA O MÉDICO - AGUDA: Gases, vapores e poeiras podem causar irritação nos olhos, pulmões, nariz e garganta. Alguns gases tóxicos associados com processos de soldagem e correlatos podem causar edema pulmonar, asfixia e morte. Superexposição aguda pode incluir sinais e sintomas, tais como: olhos lacrimejantes, irritação do nariz e garganta, dor de cabeça, vertigem, respiração difícil, tosse freqüente ou dor no peito. - CRÔNICA: Inalação prolongada de contaminantes do ar pode produzir acumulação destes nos pulmões, uma condição que pode ser vista como áreas densas no Raio-X do tórax. A gravidade da mudança é proporcional a duração da exposição. As modificações observadas não estão necessariamente associadas com sintomas ou sinais de doença ou redução da função pulmonar. Além disso, as modificações no Raio-X podem ser causadas por fatores não relacionados ao trabalho como o fumo, etc.

VESTIMENTAS E EQUIPAMENTOS PROTETORES PARA OPERAÇÕES DE SOLDA:

Luvas protetoras: Use luvas de soldagem Proteção dos Olhos: Use capacete com máscara ou um protetor facial com lentes com filtros especiais. Outros Equipamentos Protetores: Utilize proteção para a cabeça, mão e corpo. Assim, se necessário, vai ajudar a prevenir danos produzidos pela radiação, faíscas e choques elétricos. A proteção mínima inclui luvas de solda e máscara protetora para o rosto. Para proteção adicional considere o uso de mangas compridas, avental, chapéus, protetores para os ombros, assim como uma vestimenta escura. Treine os operários para não tocarem em partes elétricas ligadas.

OUTRAS CONDIÇÕES DE RISCO EM CARREGAMENTO, USO E ESTOCAGEM: Gás e líquido a alta pressão. Use tubulação e equipamentos adequadamente projetados para resistirem às pressões que possam ser encontradas. Gás pode causar sufocamento rápido em caso de deficiência de oxigênio. Armazene e utilize com ventilação adequada. Dióxido de carbono é mais pesado do que o ar. Por isso, tende a se acumular perto do chão de espaços enclausurados, deslocando o ar e impulsionando para cima. Isso cria uma deficiência de oxigênio perto do chão. Verifique a concentração de oxigênio. Armazene e utilize com ventilação adequada. Feche a válvula após o uso; mantenha fechada mesmo quando o cilindro estiver vazio. Previna fluxo reverso. Fluxo reverso no cilindro pode causar ruptura. Use válvula de segurança ou outro dispositivo em qualquer parte da linha ou tubulação do cilindro. Não atinja o cilindro com arco. O defeito produzido pela queimadura de um arco pode levar o cilindro a ruptura. Nunca aterre um cilindro de gás comprimido ou permita que se torne parte de um circuito elétrico. Nunca trabalhe em sistema pressurizado. Se houver vazamento, feche a válvula do cilindro, ventile o sistema com vapor para um local seguro, de maneira que não prejudique o meio ambiente, em total obediência as regulamentações Federais, Estaduais e Municipais, então repare o vazamento. Nunca deixe um cilindro onde possa se tornar parte de um circuito elétrico. Quando usar gás comprimido dentro ou perto de aplicações com solda elétrica, não aterre o cilindro. Aterrando, expõe o cilindro a danos por arco elétrico. MISTURAS: Quando dois ou mais gases, ou gases liquefeitos são misturados, suas propriedades perigosas podem se combinar e criar riscos inesperados e adicionais. Obtenha e avalie as informações de segurança de cada componente antes de produzir a mistura. Consulte um especialista ou outra pessoa capacitada quando fizer a avaliação de segurança do produto final.

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos

Químicos Produto: Dióxido de Carbono FISPQ nº: P-4574-J

POR MEDIDA DE SEGURANÇA É PROIBIDO O TRANSVAZAMENTO DESTE PRODUTO DE UM CILINDRO PARA OUTRO. ESTE PRODUTO DEVERÁ SER TRANSPORTADO NA POSIÇÃO VERTICAL. Glossário DOT - é a sigla em inglês para Departamento de Transporte (Departament of Transportation). IARC - é a sigla em inglês para Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (International Agency for the Research of Cancer). NTP - é a sigla em inglês para Programa Nacional de Toxicologia (National Toxicology Program). OSHA - é a sigla em inglês para Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (Occupational Safety and Health Administration). A White Martins recomenda que todos os seus funcionários, usuários e clientes deste produto estudem devidamente esta folha de dados a fim de ficarem cientes da eventual possibilidade de riscos relacionados ao mesmo. No interesse da segurança deve-se: 1) Notificar todos os funcionários, usuários e clientes acerca das informações incluídas nestas folhas e fornecer um ou mais exemplares a cada um: 2) Solicitar aos seus clientes que também informem aos seus respectivos funcionários e clientes e, assim, sucessivamente.

Dióxido de Carbono Página 10 de 10 Elaborado: Jul/2007

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Monóxido de Carbono FISPQ nº: P-4576-G

1 – Identificação do Produto e da Empresa Produto: MONÓXIDO DE CARBONO Código do Produto: P-4576-G Nome(s) Comercial(s): Monóxido de Carbono Empresa: White Martins Gases Industriais S.A. Rua Mayrink Veiga no 9, Centro – Rio de Janeiro/RJ CEP: 20090-050 Site: www.whitemartins.com.br Telefone de Emergência: 0800 709 9000 Para maiores informações de rotina consulte o fornecedor White Martins mais próximo. 2 – Composição e Informações sobre os Ingredientes Este produto é uma substância pura e esta seção cobre os materiais dos quais este produto é fabricado. Para misturas deste produto, requisite a FOLHA DE DADOS DE SEGURANÇA DO PRODUTO de cada componente. Veja seção 16 para mais informações importantes sobre as misturas. Nome Químico: Monóxido de Carbono Sinônimo: Óxido Carbonico, Óxido de Carbono. Ingredientes CAS Concentração (%) LT (TLV) Limite de Tolerância Monóxido de Carbono 630-08-0 99,0 min. 25 ppm

Grupo Químico: Não aplicável 3 – Identificação de Perigos

EMERGÊNCIA

PERIGO! Gás a alta pressão, inflamável, tóxico e sem odor.

Age no sangue, causando danos ao sistema nervoso central. Pode ser fatal, mesmo com oxigênio suficiente.

Pode formar misturas explosivas com o ar. A inalação é prejudicial.

Máscara de proteção autônoma deve ser utilizada pela equipe de salvamento. Odor: não tem

Monóxido de Carbono Página 1 de 7 Elaborado: Mai/2006

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Monóxido de Carbono FISPQ nº: P-4576-G Valor Limite de Tolerância (LTV): Veja seção 2. O LTV deve ser usado como parâmetro no controle de riscos à saúde, e não como uma linha divisória entre concentrações seguras e perigosas. EFEITOS DE UMA ÚNICA SUPEREXPOSIÇÃO (AGUDA):

INALAÇÃO: Depende da concentração e duração da exposição. Pode causar dor de cabeça, sonolência, confusão, angina, cianose, palidez, vertigem, excitação, respiração ofegante, excesso de salivação, náuseas, vômitos, alucinações, convulsão, e inconsciência. Quando o envenenamento está bem caracterizado, a superfície da mucosa estará com cor vermelho brilhante (vermelho cereja). A falta de oxigênio pode matar. INGESTÃO: É uma maneira improvável de exposição. Este produto é um gás na temperatura e pressão normais. CONTATO COM A PELE: Não há evidência de efeitos adversos através das informações disponíveis. CONTATO COM OS OLHOS: Não há evidência de efeitos adversos através das informações disponíveis.

EFEITOS DA SUPEREXPOSIÇÃO REPETIDA (CRÔNICA): A exposição repetida de CO leva a hipoxia celular que poderá causar danos gradativos ao Sistema Nervoso Central (SNC), com perda do tato nos dedos, memória fraca e confusão mental. OUTROS EFEITOS DA SUPEREXPOSIÇÃO: Outros efeitos incluem embriotoxicidade, alteração na função cardiovascular, edema pulmonar, pneumonia, dano neuropsiquiátrico total, redução da memória, dano SNC permanente e edema cerebral com danos irreversíveis no cérebro. Mais tarde, desmielinização fatal que é rara, mas possível, complicação. CONDIÇÕES CLÍNICAS AGRAVADAS PELA SUPEREXPOSIÇÃO: Devido a hipoxia da formação carboxi-hemoglobina, pode gravar insuficiência circulatória coronária e cerebral, já existentes. SIGNIFICANTES INFORMAÇÕES LABORATORIAIS COM POSSÍVEL RELEVÂNCIA PARA A AVALIAÇÃO DOS RISCOS PARA A SAÚDE HUMANA: Monóxido de Carbono causa toxidez embriofetal em animais de laboratório. Mas somente com doses que causem toxidez materna. Não há informação disponível a respeito da possibilidade do efeito em seres humanos.

CARCINOGENICIDADE: Monóxido de Carbono não é listado como carcinogênico pelos órgãos NTP, OSHA e IARC.

4 – Medidas de Primeiros Socorros INALAÇÃO: Imediatamente remova para o ar fresco. Administre respiração artificial se não estiver respirando. Se a respiração estiver difícil, uma pessoa qualificada deve administrar oxigênio. Chame um médico imediatamente. INGESTÃO: É uma maneira pouco provável de exposição. Este produto é um gás a temperatura e pressão normais. CONTATO COM A PELE: Lave com sabão e água. CONTATO COM OS OLHOS: É uma maneira pouco provável de exposição. Molhe com água corrente. As pálpebras devem ser mantidas abertas e distantes do globo ocular para assegurar que todas as superfícies sejam enxaguadas completamente. Chame um médico imediatamente, de preferência um oftalmologista.

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Produto: Monóxido de Carbono FISPQ nº: P-4576-G OBSERVAÇÕES PARA O MÉDICO: Não há antídoto específico. O tratamento da superexposição deve ser dirigido diretamente para o controle dos sintomas e condições clínicas. Angina de peito e depressão do segmento ST no eletrocardiograma indica hipoxia miocárdica. Exposição à alta concentração pode resultar em um edema cerebral. Nos casos severos, o uso de oxigênio hiperbárico pode ser benéfico. A superexposição repetida do indivíduo pode acusar sinal de Romberg positivo.

5 – Medidas de Combate a Incêndio Meio de combate ao fogo: Dióxido de Carbono, pó químico seco, água em forma de jato ou neblina. Procedimentos especiais de combate ao fogo: CUIDADO! Gás a alta pressão, inflamável, tóxico e sem odor. Retire todo o pessoal da área de risco. Não entre na área contaminada sem equipamento autônomo de respiração e vestimenta protetora. Imediatamente resfrie os recipientes com jatos de água guardando uma distância máxima, tomando cuidado para não extinguir as chamas. Remova as fontes de ignição, se não houver risco. Se as chamas forem acidentalmente extintas, re-ignições explosivas podem ocorrer. Interrompa o fluxo de gás se não houver risco, enquanto continua resfriando com jatos de água. Remova todos os recipientes da área de fogo, se não houver risco. Deixe o fogo queimar até o fim. Possibilidades incomuns de incêndio: Gás inflamável e tóxico. Não pode ser detectado pelo cheiro. Forma misturas explosivas com o ar e com agentes oxidantes. Recipientes podem se romper com o calor do fogo. Nenhuma parte do recipiente pode ser sujeita a temperatura mais alta que 52 oC (aproximadamente 125 ºF). Todos os recipientes são providos de dispositivo de alívio de pressão projetado para aliviar o conteúdo quando eles forem expostos a temperaturas elevadas. Não apague o fogo devido à possibilidade re-ignições explosivas. Vapores inflamáveis podem se propagar do vazamento. Atmosferas explosivas podem se prolongar. Antes de entrar na área, principalmente áreas confinadas, teste a atmosfera com dispositivo apropriado (ex. explosímetro). Produtos passíveis de combustão: Nenhum atualmente conhecido. 6 – Medidas de Controle para Derramamento / Vazamento Medidas a tomar se o material derramar ou vazar: PERIGO! Gás a alta pressão, inflamável, tóxico e sem odor. Não pode ser detectado pelo cheiro. Retire todo o pessoal da área de risco. Utilize equipamento autônomo de respiração quando for necessário. Pode formar misturas explosivas com o ar (veja seção 5). Gases tóxicos e inflamáveis podem se propagar do vazamento. Antes de entrar na área, principalmente áreas confinadas, teste a atmosfera com dispositivo apropriado (ex. explosímetro). Remova todas as fontes de ignição, se não houver risco. Reduza o gás com neblina ou finos jatos de água. Interrompa o vazamento, se não houver risco. Ventile a área do vazamento ou remova os recipientes com vazamento para área bem ventilada. Método para a disposição de resíduos: Previna para que o despejo não contamine os arredores. Mantenha o pessoal longe. Descarte qualquer produto, resíduo, recipiente ou invólucro disponível de maneira que não prejudique o meio ambiente, em total obediência as regulamentações Federais, Estaduais e Locais. Se necessário, entre em contato seu fornecedor local.

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Produto: Monóxido de Carbono FISPQ nº: P-4576-G 7 – Manuseio e Armazenamento Condições de Armazenamento: Armazene e utilize com sempre com ventilação adequada. Separe os cilindros de Monóxido de Carbono de oxigênio e outros oxidantes a uma distância mínima de 6,1 m (20 ft) ou use uma barreira de material não combustível. Esta barreira deve ter no mínimo a 1,53 m (5 ft) de altura e apresentar resistência a fogo por pelo menos meia hora. Assegure-se de que os cilindros estejam fora de risco de queda ou roubo. Atarraxe firmemente o capacete com as mãos. Não permita estocagem em temperaturas maiores que 52 oC (125 oF). Armazene separadamente os cilindros cheios dos vazios. Use um sistema em modo de fila, para prevenir o estoque de cilindros cheios por longos períodos. Coloque placas de “Não Fume ou Abra Chamas” nas áreas de estoque e uso. Remova todas as fontes de ignição. Todos os equipamentos elétricos na área de estocagem devem ser à prova de explosão. As áreas de estocagem devem conter o código de perigo elétrico Classe 1. Condições de Uso: Proteja os cilindros contra danos físicos. Utilize um carrinho de mão para movimentar os cilindros; não arraste, role, ou deixe-o cair. Equipamentos elétricos devem ser a prova de explosão. Nunca tente levantar um cilindro pelo capacete; o capacete existe apenas proteger a válvula. Nunca insira qualquer objeto (ex. chave de parafuso, chave de fenda) dentro da abertura do capacete; isto pode causar dano a válvula, e conseqüentemente um vazamento. Use uma chave ajustável para remover capacetes justos ou enferrujados. Abra a válvula suavemente. Se estiver muito dura, descontinue o uso e entre em contato com seu fornecedor. Para outras precauções com uso de monóxido de carbono, veja seção 16. 8 – Controle de Exposição e Proteção Individual Proteção Respiratória (Tipo Específico): Utilize respiradores com suprimento de ar para concentrações até 10 vezes o limite de exposição permitido. Para concentrações maiores, utilize equipamento autônomo de respiração em pressão positiva. Ventilação

Exaustão Local: Utilize sistema de ventilação a prova de explosão com suficiente fluxo de ar para manter a concentração de CO abaixo do limite de tolerância (TLV) da zona de respiração dos trabalhadores. Mecânica (Geral): Não é recomendado como sistema de ventilação principal para controlar a exposição dos operários. Especiais: Nenhum Outros: Nenhum

Luvas Protetoras: Luvas de raspa para manuseio de cilindros. Proteção dos Olhos: Óculos de segurança com lente incolor e proteção lateral. Outros Equipamentos Protetores: Sapatos de segurança vulcanizado e com biqueira de aço, para manuseio de cilindros. Vestimenta protetora quando necessário. Calças devem ser usadas para fora do sapato. 9 – Propriedades Físico-Químicas Estado Físico: Gás comprimido Cor: Incolor

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Produto: Monóxido de Carbono FISPQ nº: P-4576-G Odor: Inodoro Peso molecular: 28,01 Fórmula: CO Ponto de Ebulição, a 10 psig (68,9 kPa): -191,5 oC (-312,7 oF) Ponto de Congelamento, a 10 psig (68,9 kPa): -207,0 oC (-340,6 oF) Ponto de Fulgor (Método ou Norma): Gás inflamável Temperatura de Auto-Ignição: 609 ºC (1128 ºF) a 1 atm Limite de Inflamabilidade no Ar, % em Volume: Inferior: 12,5% Superior: 74% Densidade do Gás (ar = 1): 0,9676 a 21,1 oC (70 oF) a 1 atm Massa Específica: 1,161 kg/m3 (0,0725 lb/ft3) a 20 oC (68 oF) e 1 atm Solubilidade em Água, Vol/Vol: 0,035 10 – Estabilidade e Reatividade Estabilidade: Estável Incompatibilidade (Materiais a Evitar): Ácido nítrico, agentes oxidantes, alumínio, halogênio, oxigênio, inflamáveis, metais oxidantes na presença de umidade e ou compostos sulfúricos. Produtos Passíveis de Risco Após a Decomposição: Monóxido de Carbono se decompõe a temperaturas maiores que 400 oC (752 oF) formando dióxido de carbono e carbono. Risco de Polimerização: Não Ocorrerá Condições a Evitar: Temperaturas acima de 400 oC (752 oF) 11 – Informações Toxicológicas Ver Seção 3.

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Produto: Monóxido de Carbono FISPQ nº: P-4576-G 12 – Informações Ecológicas Não é esperado nenhum efeito ecológico. Monóxido de carbono não contém nenhum material químico das Classes I ou II (destruidores da camada de ozônio). Monóxido de carbono não é considerado como poluente marítimo pelo DOT. 13 – Considerações sobre Tratamento e Disposição Método de disposição de resíduos: Não tente desfazer-se de resíduos ou quantidades não utilizadas. Devolva o cilindro ao seu fornecedor. Veja seção 6 para instruções em caso de emergências. 14 – Informações sobre Transporte Nome de remessa (Portaria 204): Monóxido de Carbono comprimido Classe de risco: 2,3 Número de Risco: 263 Número de identificação: UN 1016 Rótulo de remessa: GÁS TÓXICO E INFLAMÁVEL Aviso de advertência (quando requerido): GÁS TÓXICO E INFLAMÁVEL INFORMAÇÕES ESPECIAIS DE EMBARQUE: Os cilindros devem ser transportados em posição segura, em veículo bem ventilado. Cilindros transportados em veículo enclausurado, em compartimento não ventilado podem apresentar sérios riscos a segurança. Sinalização adicional requerida: Perigo de inalação. É proibido o enchimento de cilindros sem o consentimento do seu dono. 15 - Regulamentações As seguintes leis relacionadas são aplicadas a este produto. Nem todos os requerimentos são identificados. O usuário deste produto é o único responsável pela obediência de todas as leis Federais, Estaduais e Locais. • DECRETO LEI 96044 Aprova o regulamento para o transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências.

• RESOLUÇÃO 420 Instruções complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.

• NBR 7500 Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais.

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Produto: Monóxido de Carbono FISPQ nº: P-4576-G 16 – Outras Informações Assegure-se de ler e compreender todos os rótulos e outras instruções fornecidas em todos os recipientes deste produto. OUTRAS CONDIÇÕES DE RISCO EM CARREGAMENTO, USO E ESTOCAGEM: Gás a alta pressão, tóxico, inflamável e inodoro. Não pode ser detectado pelo odor. A inalação é prejudicial. Use tubulação e equipamento adequadamente projetados para resistirem as pressões que possam ser encontradas. Pode formar misturas explosivas com o ar. Mantenha longe do calor, faíscas ou fogo. Aterre todo equipamento. Só utilize ferramentas a prova de faíscas e equipamentos a prova de explosão. Mantenha longe de agentes oxidantes e outros materiais inflamáveis. Armazene e utilize com ventilação adequada todo o tempo. Use somente em sistema fechado. Feche a válvula após cada uso; e mantenha fechada mesmo quando o cilindro estiver vazio. Não deixe os cilindros expostos ao sol. Nunca trabalhe em um sistema pressurizado. Se houver vazamento, feche a válvula do cilindro, ventile o sistema com vapor para um local seguro, de maneira que não prejudique o meio ambiente, em total obediência as regulamentações Federais, Estaduais e Locais, então repare o vazamento. Nunca deixe um cilindro de gás comprimido onde possa se tornar parte de um circuito elétrico. Nota: Compatibilidade com plásticos deve ser confirmada antes da utilização. Evite o uso de níquel puro. MISTURAS: Quando dois ou mais gases, ou gases liquefeitos são misturados, suas propriedades perigosas podem se combinar e criar riscos inesperados e adicionais. Obtenha e avalie as informações de segurança de cada componente antes de produzir a mistura. Consulte um especialista ou outra pessoa capacitada quando fizer a avaliação de segurança do produto final. Lembre-se que gases e líquidos tem propriedades que podem causar sérios danos, ou até a morte.

POR MEDIDA DE SEGURANÇA É PROIBIDO O TRANSVAZAMENTO DESTE PRODUTO DE UM CILINDRO PARA OUTRO. PARA O TRANSPORTE DESTE PRODUTO, O CILINDRO DEVERÁ SER FIXADO NA POSIÇÃO VERTICAL. A White Martins recomenda que todos os seus funcionários, usuários e clientes deste produto estudem detidamente esta folha de dados a fim de ficarem cientes da eventual possibilidade de riscos relacionados ao mesmo. No interesse da segurança deve-se: 1) Notificar todos os funcionários, usuários e clientes acerca das informações incluídas nestas folhas e fornecer um ou mais exemplares a cada um: 2) Solicitar aos seus clientes que também informem aos seus respectivos funcionários e clientes e, assim, sucessivamente.

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Produto: Nitrogênio FISPQ nº: P-4631-F

1 – Identificação do Produto e da Empresa Produto: NITROGÊNIO Código do Produto: P-4631-F Nome(s) Comercial(s): Nitrogênio Empresa: White Martins Gases Industriais Ltda. Av. das Américas, 3434 Bl.7/G.601 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro/RJ CEP: 22640-102 Site: www.whitemartins.com.br Telefone de Emergência: 0800 709 9000 Para maiores informações de rotina consulte o fornecedor White Martins mais próximo. 2 – Composição e Informações sobre os Ingredientes Este produto é uma substância pura e essa seção cobre apenas os materiais dos quais esse produto é fabricado. Para misturas deste produto, requisite a respectiva FOLHA DE DADOS DE SEGURANÇA DE PRODUTO para cada componente. Veja seção 16 para maiores informações sobre misturas. Nome Químico: Nitrogênio Sinônimo: Dinitrogênio Ingredientes CAS Concentração (%) LT (TLV) Limite de Tolerância Nitrogênio 7727-37-9

99,0 min

Asfixiante simples

Grupo Químico: Gás Permanente 3 – Identificação de Perigos

EMERGÊNCIA

CUIDADO! Gás a alta pressão.

Pode causar sufocamento rápido. Pode causar vertigem e sonolência.

Máscara de respiração autônoma pode ser requerida para a equipe de salvamento. Odor: não tem

Valor Limite de Tolerância (LTV): Ver Seção 2.

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Produto: Nitrogênio FISPQ nº: P-4631-F EFEITOS DE UMA ÚNICA SUPEREXPOSIÇÃO (AGUDA):

INALAÇÃO: Asfixiante. Concentrações moderadas podem causar dor de cabeça, sonolência, vertigem, excitação, excesso de salivação, vômito e inconsciência. A falta de oxigênio pode causar a morte. INGESTÃO: Este produto é um gás a pressão e temperatura normais. CONTATO COM A PELE: Nenhum efeito prejudicial esperado do vapor. CONTATO COM OS OLHOS: Nenhum efeito prejudicial esperado do vapor.

EFEITOS DA SUPEREXPOSIÇÃO REPETIDA (CRÔNICA): Não há evidência de efeitos adversos através das informações disponíveis. OUTROS EFEITOS DE SUPEREXPOSIÇÃO: Nitrogênio é um asfixiante. A falta de oxigênio pode levar a morte. CONDIÇÕES MÉDICAS AGRAVADAS PELA SUPEREXPOSIÇÃO: A toxicologia e as propriedades químicas e físicas do material não sugerem que a superexposição seja conhecida como agravante das condições médicas existentes. SIGNIFICANTES INFORMAÇÕES LABORATORIAIS COM POSSÍVEL RELEVÂNCIA PARA A AVALIAÇÃO DOS PERIGOS PARA A SAÚDE HUMANA: Nenhuma atualmente conhecida.

CARCINOGENICIDADE: Nitrogênio não é listado como carcinogênico pelos órgãos NTP, OSHA e IARC.

4 – Medidas de Primeiros Socorros INALAÇÃO: Remova para ar fresco. Administre respiração artificial se não estiver respirando. Se a respiração estiver difícil, uma pessoa qualificada deve administrar oxigênio. Chame um médico. INGESTÃO: Este produto é um gás a pressão e temperatura normais. CONTATO COM A PELE: Lave com água a área atingida. CONTATO COM OS OLHOS: Lave com água corrente. As pálpebras devem estar completamente abertas e separadas do globo ocular para assegurar que toda a superfície tenha sido completamente banhada. Chame um médico imediatamente, de preferência um oftalmologista. OBSERVAÇÕES PARA O MÉDICO: Não há antídoto específico. O tratamento deve ser dirigido para o controle dos sintomas e das condições clínicas.

5 – Medidas de Combate a Incêndio Meio de combate ao fogo: Nitrogênio não é inflamável. Utilize recursos apropriados para controle do fogo circundante. Procedimentos especiais de combate ao fogo: CUIDADO! Gás a alta pressão. Retire todo o pessoal da área de risco. Imediatamente inunde os recipientes com jatos pulverizados de água a uma distância segura, até resfriá-los; então remova os recipientes para longe da área de fogo, se não apresentar risco. Equipamento autônomo de respiração pode ser necessário para resgate de vítimas.

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Produto: Nitrogênio FISPQ nº: P-4631-F Possibilidades incomuns de incêndio: O gás não é inflamável. Os recipientes podem se romper devido o calor do fogo. Nenhuma parte de um recipiente deve estar sujeita a temperaturas maiores que 52 oC (aproximadamente 125 oF). Produtos passíveis de combustão: Nenhum atualmente conhecido. 6 – Medidas de Controle para Derramamento / Vazamento Medidas a tomar se o material derramar ou vazar: Retire todo o pessoal da área de risco. Use equipamento autônomo de respiração quando necessário. Interrompa o vazamento se não houver risco. Ventile a área de vazamento ou remova o recipiente para área bem ventilada. Verifique a área, especialmente as confinadas, em relação a quantidade de oxigênio suficiente antes de permitir o retorno do pessoal. Método para a disposição de resíduos: Alivie vagarosamente para a atmosfera. Descarte qualquer produto, resíduo, recipiente disponível ou revestimento, de maneira que não prejudique o meio ambiente em total obediência as regulamentações Federais, Estaduais e Locais. Se necessário, entre em contato com seu fornecedor, para assistência. 7 – Manuseio e Armazenamento Condições de armazenamento: Armazene e use com ventilação adequada. Assegure-se de que os cilindros estejam fora de risco de queda ou roubo. Atarraxe firmemente o capacete com as mãos. Não permita estocagem em temperaturas maiores que 52 oC (125 oF). Armazene separadamente os cilindros cheios dos vazios. Use um sistema em modo de fila, para prevenir o estoque de cilindros cheios por longos períodos. Precauções de manuseio: Proteja os cilindros contra danos físicos. Utilize em carrinho de mão para movimentar os cilindros; não arraste, role, ou deixe-o cair. Nunca tente levantar um cilindro pelo capacete; o capacete existe apenas proteger a válvula. Nunca insira qualquer objeto (ex. chave de parafuso, chave de fenda) dentro da abertura do capacete; isto pode causar dano a válvula, e conseqüentemente um vazamento. Use uma chave ajustável para remover capacetes justos ou enferrujados. Abra a válvula suavemente. Se estiver muito dura, descontinue o uso e entre em contato com seu fornecedor. Para outras precauções no uso de nitrogênio, veja seção 16. 8 – Controle de Exposição e Proteção Individual Proteção Respiratória (Tipo Específico): Não requerida sob uso normal. Entretanto, respiradores com suprimento de ar são necessários quando se trabalha em espaços confinados com este produto. Ventilação

Exaustão Local: Usar sistema de exaustão local, se necessário, para prevenir a elevação de atmosfera deficiente em oxigênio. Especiais: Nenhum Mecânica (Geral): A exaustão geral pode ser aceitável se a ventilação puder manter o suprimento de ar suficiente. Outros: Nenhum

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Produto: Nitrogênio FISPQ nº: P-4631-F Luvas Protetoras: Luvas de raspa para manuseio de cilindro. Proteção dos Olhos: Óculos de segurança com lente incolor e proteção lateral. Outros Equipamentos Protetores: Bota de segurança vulcanizada com biqueira de aço para manuseio de cilindros. 9 – Propriedades Físico-Químicas Estado Físico: Gás Comprimido Cor: Incolor Odor: Inodoro Peso molecular: 28,01 Fórmula: N2 Ponto de Ebulição, a 10 psig (68,9 kPa): - 195,80 oC (- 320,44 oF) Ponto de Congelamento, a 10 psig (68,9 kPa): - 209,9 ºC (- 345,8 ºF) Ponto de Fulgor (Método ou Norma): Não Aplicável Temperatura de Auto-Ignição: Não Aplicável Limite de Inflamabilidade no Ar, % em Volume: Inferior: Não Aplicável Superior: Não Aplicável Densidade do Gás (ar = 1): 0,967 a 21,1 oC (70 oF) a 1 atm Massa Específica: 1,160 kg/m3 (0,0724 lb/ft3) a 70 oF (21,1 oC) e 1 atm Solubilidade em Água, Vol/Vol: 0,023 a 0 oC (32 oF) e 1 atm Percentagem de Matéria Volátil em Volume: 100 10 – Estabilidade e Reatividade Estabilidade: Estável Incompatibilidade (Materiais a Evitar): Nenhuma atualmente conhecida. Nitrogênio é quimicamente inerte. Produtos Passíveis de Risco Após a Decomposição: Nenhum

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Produto: Nitrogênio FISPQ nº: P-4631-F Risco de Polimerização: Não Ocorrerá Condições a Evitar: Sob certas condições, o nitrogênio pode reagir violentamente com lítio, neodímio, titânio e magnésio formando nitretos. A alta temperatura pode também se combinar com o oxigênio e hidrogênio. 11 – Informações Toxicológicas Nitrogênio é um asfixiante simples. 12 – Informações Ecológicas Não é esperado nenhum efeito ecológico. Nitrogênio não contém nenhum material químico das Classes I ou II (destruidores da camada de ozônio). Nitrogênio não é considerado como poluente marítimo pelo DOT. 13 – Considerações sobre Tratamento e Disposição Método de disposição de resíduos: Não tente desfazer-se do resíduo ou quantidades não utilizadas. Devolva o cilindro ao seu fornecedor. No caso de emergência, mantenha o cilindro em local bem ventilado, então descarregue lentamente o gás para a atmosfera. 14 – Informações sobre Transporte Nome de remessa (Portaria 204): Nitrogênio comprimido Classe de risco: 2,2 Número de Risco: 20 Número de identificação: UN 1066 Rótulo de remessa: GÁS NÃO INFLAMÁVEL Aviso de advertência (quando requerido): GÁS NÃO INFLAMÁVEL INFORMAÇÕES ESPECIAIS DE EMBARQUE: Os cilindros devem ser transportados em posição segura, em veículo bem ventilado. Cilindros transportados em veículo enclausurado, em compartimento não ventilado podem apresentar sérios riscos a segurança. É proibido o enchimento de cilindros sem o consentimento do seu dono. 15 – Regulamentações

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Produto: Nitrogênio FISPQ nº: P-4631-F As seguintes leis relacionadas são aplicadas a este produto. Nem todos os requerimentos são identificados. O usuário deste produto é o único responsável pela obediência de todas as leis Federais, Estaduais e Locais. • DECRETO LEI 96044 Aprova o regulamento para o transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências.

• RESOLUÇÃO 420 Instruções complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.

• NBR 7500 Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais.

16 – Outras Informações Assegure-se de ler e compreender todas as etiquetas e outras instruções fornecidas em todos os recipientes deste produto. OUTROS PERIGOS EM CASO DE MANEJO, ARMAZENAGEM E USO: Gás a alta pressão. Use tubulação e equipamento adequadamente projetados para resistirem às pressões que possam ser encontradas. Nunca trabalhe em um sistema pressurizado. Pode causar sufocamento rápido em caso de deficiência de oxigênio. Armazene e utilize com ventilação adequada. Feche a válvula do cilindro após cada uso, e mantenha fechada mesmo quando vazio. Previna fluxo reverso. Fluxo reverso no cilindro pode causar ruptura. Use uma válvula de proteção ou outro dispositivo em qualquer parte da linha ou tubulação do cilindro. Nunca trabalhe em um sistema pressurizado. Se houver um vazamento, feche a válvula do cilindro. Ventile o sistema em total obediência às regulamentações Federais, Estaduais e Locais, inertize o sistema, só então repare o vazamento. Nunca aterre o cilindro de gás comprimido ou permita que se torne parte de um circuito elétrico. MISTURAS: Quando dois ou mais gases ou gases liquefeitos são misturados, suas propriedades perigosas podem se combinar e criar perigos inesperados e adicionais. Obtenha e avalie as informações de segurança de cada componente antes de produzir a mistura. Consulte um Especialista ou outra pessoa capacitada quando fizer a avaliação de segurança do produto final. POR MEDIDA DE SEGURANÇA É PROIBIDO O TRANSVAZAMENTO DESTE PRODUTO DE UM CILINDRO PARA OUTRO. PARA O TRANSPORTE DESTE PRODUTO, O CILINDRO DEVERÁ SER FIXADO NA POSIÇÃO VERTICAL. A White Martins recomenda que todos os seus funcionários, usuários e clientes deste produto estudem detidamente esta folha de dados a fim de ficarem cientes da eventual possibilidade de riscos relacionados ao mesmo. No interesse da segurança deve-se: 1) Notificar todos os funcionários, usuários e clientes acerca das informações incluídas nestas folhas e fornecer um ou mais exemplares a cada um: 2) Solicitar aos seus clientes que também informem aos seus respectivos funcionários e clientes e, assim, sucessivamente.

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Hidrogênio FISPQ nº: P-4604-E

1 – Identificação do Produto e da Empresa Produto: HIDROGÊNIO Código do Produto: P-4604-E Nome(s) Comercial(s): Hidrogênio Empresa: White Martins Gases Industriais S.A. Rua Mayrink Veiga no 9, Centro – Rio de Janeiro/RJ CEP: 20090-050 Site: www.whitemartins.com.br Telefone de Emergência: 0800 709 9000 Para maiores informações de rotina consulte o fornecedor White Martins mais próximo. 2 – Composição e Informações sobre os Ingredientes Este produto é uma substância pura e esta seção cobre os materiais dos quais este produto é fabricado. Para misturas deste produto, requisite a FOLHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS de cada componente. Veja seção 16 para informações importantes sobre misturas. Nome Químico: Hidrogênio Sinônimo: Nenhum Ingredientes CAS Concentração (%) LT (TLV) Limite de Tolerância Hidrogênio 1333-74-0 99,0 min. Asfixiante simples

Grupo Químico: Gás permanente 3 – Identificação de Perigos

EMERGÊNCIA

PERIGO! Gás inflamável a alta pressão.

Pode formar misturas explosivas com o ar. Pode inflamar se a válvula estiver aberta para o ar ambiente.

Queima com chama invisível. Pode causar vertigem e sonolência.

Equipamento autônomo de respiração pode ser requerido para a equipe de salvamento. Inodoro

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Hidrogênio FISPQ nº: P-4604-E Valor Limite de Tolerância (LTV): Asfixiante simples. EFEITOS DE UMA ÚNICA SUPER EXPOSIÇÃO (AGUDA):

CONTATO COM OS OLHOS: Nenhum efeito esperado. CONTATO COM A PELE: Nenhum efeto esperado. INALAÇÃO: Asfixiante. Os efeitos são devido à falta de oxigênio. Concentrações moderadas pode causar dor de cabeça, vertigem, sonolência, excitação, excesso de salivação, vômito e perda da consciência. A falta de oxigênio pode ser fatal. INGESTÃO: É uma maneira improvável de exposição. Este produto é um gás a temperatura e pressão normais.

EFEITOS DA SUPEREXPOSIÇÃO REPETIDA (CRÔNICA): Nenhum efeito esperado. OUTROS EFEITOS DA SUPEREXPOSIÇÃO: O Hidrogênio é um asfixiante. A falta de oxigênio pode levar a morte. CONDIÇÕES MÉDICAS AGRAVADAS PELA SUPEREXPOSIÇÃO: As propriedades toxicológicas, físicas e químicas do hidrogênio indicam que a superexposição é improvável de agravar as condições clínicas existentes.

SIGNIFICANTES INFORMAÇÕES LABORATORIAIS COM POSSÍVEL RELEVÂNCIA PARA A AVALIAÇÃO DOS PERIGOS PARA A SAÚDE HUMANA: Nenhum conhecido.

CARCINOGENICIDADE: O hidrogênio não é listado como carcinogênic pelos orgãos NTP, OSHA e IARC.

4 – Medidas de Primeiros Socorros CONTATO COM OS OLHOS: Imediatamente banhe os olhos com água corrente durante 15 minutos no mínimo. Mantenha as pálpebras abertas e longe do globo ocular para assegurar que toda a superfície seja completamente enxaguada. Chame um médico imediatamente, de preferência um oftalmologista. CONTATO COM A PELE: Lave com água e sabão. Se a irritação persistir procure um médico imediatamente. INALAÇÃO: Remova para ar fresco. Aplique respiração artificial, se não estiver respirando. Oxigênio deve ser administrado por uma pessoa qualificada se houver dificuldade de respirar. Chame um médico imediatamente. INGESTÃO: É uma maneira improvável de exposição. Este produto é um gás a temperatura e pressão normais. NOTAS AO MÉDICO: Não há antídoto específico. Tratamento da superexposição deve ser dirigido para o controle dos sintomas e condições clínicas do paciente.

5 – Medidas de Combate a Incêndio Meio de combate ao fogo: CO2, pó químico seco, jatos de água em forma de neblina.

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Hidrogênio FISPQ nº: P-4604-E Procedimentos especiais de combate ao fogo: PERIGO! Gás inflamável à alta pressão. Retire todo o pessoal da área de risco. Imediatamente resfrie os recipientes com jatos de água em forma de neblina mantendo-se a uma distância segura, tomando cuidado para não extinguir as chamas. Remova todas as fontes de ignição se não houver risco. Remova todos os recipientes da área de fogo, se não apresentar risco, enquanto continua resfriando com jatos de água. Não extinga as chamas emitidas pelos recipientes, interrompa o vazamento de gás se não houver risco, deixe as chamas queimarem completamente. Equipamento autônomo de respiração pode ser requerido para a equipe de salvamento. Brigadas de incêndio locais devem estar cientes das características do produto. Possibilidades incomuns de incêndio: Gás inflamável. A chama é quase invisível. O escapamento de gás pode inflamar espontaneamente. O hidrogênio tem baixa energia de ignição. Uma bola de fogo é formada se a nuvem de gás for inflamada imediatamente após o escape. Forma misturas explosivas com o ar e agentes oxidantes. O calor do fogo pode aumentar a pressão dentro do cilindro, e, conseqüentemente, causar ruptura. Nenhuma parte do recipiente deve ser sujeita a temperaturas mais altas que 52 ºC (aproximadamente 125 ºF). Alguns recipientes são providos com dispositivo de alívio de pressão projetado para aliviar o conteúdo quando eles são expostos a temperaturas elevadas. Se o vazamento pegar fogo, não extinga as chamas. Gás inflamável pode ser liberado no vazamento, criando uma atmosfera de re-ignição explosiva. Os vapores formados deste produto podem ser transportados por correntes de ar e ser incendiados por luzes-piloto, outras chamas, cigarros, faíscas, aquecedores, equipamentos elétricos, descargas estáticas e outras fontes de ignição localizadas a distância do ponto de manuseio do produto. Atmosferas explosivas podem se prolongar. Antes de entrar em áreas, principalmente confinadas, teste a atmosfera com dispositivo apropriado (ex. explosímetro). Produtos passíveis de combustão: Nenhum conhecido. 6 – Medidas de Controle para Derramamento / Vazamento Medidas a tomar se o material derramar ou vazar: PERIGO! Gás inflamável à alta pressão. Forma misturas explosivas com o ar (Ver seção 5). Evacue imediatamente todo o pessoal da área de risco. Use equipamento autônomo de respiração quando necessário. Remova todas as fontes de ignição, se não houver risco. Reduza vapores com neblina ou jatos finos de água. Interrompa o vazamento se não houver risco. Ventile a área do vazamento ou remova os recipientes com vazamento para áreas bem ventiladas. Vapores inflamáveis podem se propalar do vazamento. Antes de entrar em áreas, principalmente confinadas, teste a atmosfera com dispositivo apropriado (ex. explosímetro). Método para a disposição de resíduos: Previna o resíduo de contaminar o ambiente ao redor. Mantenha o pessoal distante. Descarte qualquer produto, resíduo, recipiente disponível de maneira que não prejudique o meio ambiente, em total obediência às regulamentações Federais, Estaduais e Locais. Se necessário, entre em contato com seu fornecedor, para assistência. 7 – Manuseio e Armazenamento Condições de armazenamento: Armazene e use com ventilação adequada. Mantenha os cilindros de Hidrogênio longe de oxigênio, cloro e outros oxidantes a uma distância mínima de 6,1 m (20 ft), ou use uma barragem de material não combustível. Essa barragem deve ter no mínimo 1,53 m de altura (5 ft) e ser resistente ao fogo por pelo menos ½ hora. Assegure-se de que os cilindros estejam fora de risco de queda ou roubo. Atarraxe firmemente o capacete com as mãos. Identifique a área de armazenamento e uso com placas “NÃO FUME OU ABRA CHAMAS”. Não devem existir fontes de ignição no local. Todos os equipamentos elétricos na área de estocagem devem ser a prova de explosão. As áreas de estocagem

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Produto: Hidrogênio FISPQ nº: P-4604-E devem ter códigos nacionais de eletricidade para Classe 1 em áreas de risco. Não permita estocagem em temperaturas maiores que 52 oC (125 oF). Armazene separadamente os cilindros cheios dos vazios. Use um sistema de fila, para prevenir o estoque de cilindros cheios por longos períodos. Precauções de manuseio: Proteja os cilindros contra danos físicos. Utilize em carrinho de mão para movimentar os cilindros; não arraste, role, ou deixe-o cair. Todos os sistemas de tubulações de hidrogênio e equipamentos associados devem ser aterrados. Equipamentos elétricos não podem ser lança chamas, e devem ser a prova de explosão. O controle de escapamento deve ser feito com água e sabão, nunca use fogo. Nunca tente levantar um cilindro pelo capacete; o capacete existe apenas proteger a válvula. Nunca insira qualquer objeto (ex. chave de parafuso, chave de fenda) dentro da abertura do capacete; isto pode causar dano a válvula, e conseqüentemente um vazamento. Use uma chave ajustável para remover a correia da chave de parafuso e remover capacetes justos ou enferrujados. Abra a válvula suavemente. Se estiver muito dura, descontinue o uso e entre em contato com seu fornecedor. Não atinja um cilindro de gás comprimido com arcos. Nunca aterre o cilindro, ou permita que este faça contato com um circuito elétrico. 8 – Controle de Exposição e Proteção Individual Proteção Respiratória (Tipo Específico): Nenhum requerido para uso normal. Um equipamento autônomo de respiração dever utilizado em espaço confinado. Ventilação

Exaustão Local: Um sistema de exaustão à prova de explosão deve ser utilizado. Mecânica (Geral): Use apenas em sistema fechado. Especiais: Inadequado. Outros: Ver ESPECIAL.

Luvas Protetoras: Use luvas de raspa para manusear cilindros. Proteção dos Olhos: Óculos de segurança, modelo ampla visão. Outros Equipamentos Protetores: Sapatos de segurança com biqueira de aço para manuseio de cilindros. Outros equipamentos onde necessário. Mesmo com todo o equipamento protetor, nunca toque partes elétricas energizadas. 9 – Propriedades Físico-Químicas Estado Físico: Gás Cor: Incolor Odor: Inodoro Peso molecular: 2,016 Fórmula: H2 Ponto de Ebulição, a 10 psig (68,9 kPa): -252,8 oC (-423,0 oF) Ponto de Congelamento, a 10 psig (68,9 kPa): - 259,2 oC (-434,55 oF)

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Produto: Hidrogênio FISPQ nº: P-4604-E Ponto de Fulgor (Método ou Norma): Gás Inflamável Temperatura de Auto-Ignição: 500 ºC (932 ºF) a 1 atm Limite de Inflamabilidade no Ar, % em Volume: Inferior: 4,0% Superior: 75% Densidade do Gás (ar = 1): 0,06960 a 21,1 oC (70 oF) a 1 atm Massa Específica: 0,08342 kg/m3 (0,00521 lb/ft3) a 0 oC (32 oF) e 1 atm Solubilidade em Água, Vol/Vol: 0,019 a 15,6 oC (60 oF) e 1 atm Percentagem de Matéria Volátil em Volume: 100 10 – Estabilidade e Reatividade Estabilidade: Estável Incompatibilidade (Materiais a Evitar): Agentes oxidante, Lítio e halogênios. Produtos Passíveis de Risco Após a Decomposição: Nenhum.

Risco de Polimerização: Não Ocorrerá. Condições de evitar: Nenhuma conhecida. 11 – Informações Toxicológicas Hidrogênio é um asfixiante simples. 12 – Informações Ecológicas Não é esperado nenhum efeito ecológido. Este produto não contém nenhum material químico das Classes I ou II (destruidores da camada de ozônio). O hidrogênio não é considerado como poluente marítimo pelo DOT. 13 – Considerações sobre Tratamento e Disposição Método de disposição de resíduos: Não tente desfazer-se de resíduos ou quantidades não utilizadas. Devolva o cilindro ao seu fornecedor. 14 – Informações sobre Transporte

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Produto: Hidrogênio FISPQ nº: P-4604-E Nome para Embarque (Portaria 204): Hidrogênio Comprimido Classe de risco: 2,1 Número de Risco: 23 Número de identificação: UN 1049 Rótulo de Risco: GÁS INFLAMÁVEL Aviso de advertência (quando requerido): GÁS INFLAMÁVEL INFORMAÇÕES ESPECIAIS DE EMBARQUE: Os cilindros devem ser transportados em posição vertical, em veículo com ventilação. Cilindros transportados em veículo enclausurado, em compartimento não ventilado podem apresentar sérios riscos a segurança. O enchimento deste cilindro somente deverá ser realizado pela White Martins. 15 - Regulamentações As seguintes leis relacionadas são aplicadas a este produto. Nem todos os requerimentos são identificados. O usuário deste produto é o único responsável pela obediência de todas as leis Federais, Estaduais e Locais. • DECRETO LEI 96044 Aprova o regulamento para o transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências.

• RESOLUÇÃO 420 Instruções complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.

• NBR 7500 Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais.

16 – Outras Informações Assegure-se de ler e compreender todas as etiquetas e outras instruções fornecidas em todos os recipientes deste produto. PRECAIÇÕES ESPECIAIS: Gás inflamável à alta pressão. Use tubulação e equipamentos adequadamente projetados para resistiram às pressões que possam ser encontradas. Use apenas em sistema fechado. Só utilize ferramentas a prova de faíscas e equipamentos a prova de explosão. Mantenha longe do calor, faíscas e abre-chamas. Previna fluxo reverso. Fluxo reverso no cilindro pode causar ruptura. Use uma válvula de segurança ou outro dispositivo na linha ou tubulação do cilindro. O gás pode causar sufocamento rápido devido à insuficiência de oxigênio. Armazene e utilize com ventilação adequada. Feche a válvula após cada uso, e mantenha fechada mesmo quando o cilindro estiver vazio. Nunca trabalhe em um sistema pressurizado. Se houver vazamento, ventile o sistema de maneira a obedecer todas as leis federais, estaduais e locais, então repare o vazamento. Nunca aterre um cilindro de gás comprimido, ou permita que este faça parte de um circuito elétrico.

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Produto: Hidrogênio FISPQ nº: P-4604-E NOTA: Compatibilidade com plásticos deve ser confirmada antes da utilização. MISTURAS: Quando dois ou mais gases ou gases liquefeitos, são misturados, suas propriedades de risco podem se combinar e criar perigos inesperados e adicionais. Obtenha e avalie as informações sobre a segurança de cada componente antes de produzir a mistura. Consulte um Especialista ou outra pessoa capacitada quando fizer a avaliação de segurança do produto final. Lembre-se, gases e líquidos possuem propriedades que podem causar sérios danos ou morte. Assegure-se de ler e compreender todos os rótulos e outras instruções fornecidas em todos os recipientes deste produto. POR MEDIDA DE SEGURANÇA É PROIBIDO O TRANSVAZAMENTO DESTE PRODUTO DE UM CILINDRO PARA OUTRO. A White Martins recomenda que todos os seus funcionários, usuários e clientes deste produto estudem detidamente esta folha de dados a fim de ficarem cientes da eventual possibilidade de riscos relacionados ao mesmo. No interesse da segurança deve-se: 1) Notificar todos os funcionários, usuários e clientes acerca das informações incluídas nestas folhas e fornecer um ou mais exemplares a cada um: 2) Solicitar aos seus clientes que também informem aos seus respectivos funcionários e clientes e, assim, sucessivamente.

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Produto: Metano FISPQ nº: P-4618-D

1 – Identificação do Produto e da Empresa Produto: METANO Código do Produto: P-4618-D Nome(s) Comercial(s): Metano Empresa: White Martins Gases Industriais S.A. Rua Mayrink Veiga no 9, Centro – Rio de Janeiro/RJ CEP: 20090-050 Site: www.whitemartins.com.br Telefone de Emergência: 0800 709 9000 Para maiores informações de rotina consulte o fornecedor White Martins mais próximo. 2 – Composição e Informações sobre os Ingredientes Este produto é uma substância pura e essa seção cobre apenas os materiais dos quais esse produto é fabricado. Para misturas deste produto, requisite a respectiva FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS para cada componente. Veja seção 16 para maiores informações sobre misturas. Nome Químico: Metano Sinônimo: Gás Marsh, Hidreto de metila, Vapor de fogo, Gás de esgoto. Ingredientes CAS Concentração (%) LT (TLV) Limite de Tolerância Metano 74-82-8 99,0 min Asfixiante simples Grupo Químico: Alcano 3 – Identificação de Perigos

EMERGÊNCIA

PERIGO! Gás inflamável, sob pressão.

Pode formar misturas explosivas com o ar. Pode causar vertigem e sonolência.

Equipamento autônomo de respiração e vestimenta protetora podem ser requeridos para a equipe de salvamento.

Inodoro.

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Produto: Metano FISPQ nº: P-4618-D Valor Limite de Tolerância (LTV): Asfixiante simples. O Limite de Tolerância deve ser utilizado como um guia no controle da saúde, e não como uma divisão entre concentrações perigosas ou seguras. EFEITOS DE UMA ÚNICA SUPEREXPOSIÇÃO (AGUDA):

INGESTÃO: É uma maneira improvável de exposição. Este produto é um gás a temperatura e pressão normais. INALAÇÃO: Asfixiante. Concentrações moderadas podem causar dor de cabeça, sonolência, vertigem, excitação, excesso de salivação, vômito e inconsciência. A falta de oxigênio pode causar a morte. CONTATO COM A PELE: Não há evidência de efeitos adversos através das informações disponíveis. CONTATO COM OS OLHOS: Não há evidência de efeitos adversos através das informações disponíveis.

EFEITOS DA SUPEREXPOSIÇÃO REPETIDA (CRÔNICA): Não há evidência de efeitos adversos através das informações disponíveis. OUTROS EFEITOS DA SUPEREXPOSIÇÃO: Metano é um asfixiante. A falta de oxigênio pode levar a morte. CONDIÇÕES CLÍNICAS AGRAVADAS PELA SUPEREXPOSIÇÃO: Um conhecimento das informações toxicológicas disponíveis e das propriedades físicas e químicas do material sugere ser improvável que a superexposição agrave condições já existentes. INFORMAÇÕES LABORATORIAIS COM POSSÍVEL RELEVÂNCIA PARA A AVALIAÇÃO DOS RISCOS PARA A SAÚDE HUMANA: Nenhuma atualmente conhecida. CARCINOGENICIDADE: Metano não é considerado como material carcinogênico pelos órgãos NTP, OSHA, ou IARC.

4 – Medidas de Primeiros Socorros INGESTÃO: É uma maneira improvável de exposição. Este produto é um gás a pressão e temperatura normais. CONTATO COM A PELE: Lave a área atingida com água e sabão. Se a irritação persistir, procure um médico. INALAÇÃO: Remova para o ar fresco. Administre respiração artificial se não estiver respirando. Se a respiração estiver difícil, uma pessoa qualificada deve administrar oxigênio. Chame um médico. CONTATO COM OS OLHOS: Lave com água corrente. As pálpebras devem estar completamente abertas e separadas do globo ocular para assegurar que toda a superfície foi completamente banhada. Chame um médico, de preferência a um oftalmologista, se o desconforto persistir. OBSERVAÇÕES PARA O MÉDICO: Não há antídoto específico. O tratamento da superexposição deve ser dirigido para o controle dos sintomas e das condições clínicas.

5 – Medidas de Combate a Incêndio Meio de combate ao fogo: CO2, pó químico seco, jatos de água em forma de neblina.

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Metano FISPQ nº: P-4618-D Procedimentos especiais de combate ao fogo: CUIDADO! Gás inflamável a alta pressão. Retire todo o pessoal da área de perigo. Imediatamente resfrie os recipientes com jatos de água mantendo uma distância máxima e tomando cuidado para não extinguir as chamas. Remova as fontes de ignição se não houver risco. Remova todos os recipientes da área de fogo se não houver risco, enquanto continua resfriando com jatos de água. Não extinga as chamas emitidas pelos cilindros. Interrompa o fluxo de gás se não houver risco, ou deixe a chama queimar completamente. Equipamento autônomo de respiração pode ser requerido para a equipe de salvamento. Brigadas de incêndio locais devem conhecer os cuidados específicos com o produto. Possibilidades incomuns de incêndio: Gás inflamável. Forma misturas explosivas com o ar e agentes oxidantes. Recipientes podem se romper devido ao calor do fogo. Nenhuma parte de um recipiente deve estar sujeita a temperaturas maiores que 52 °C (aproximadamente 125 °F). Todos os recipientes são providos de um dispositivo de alívio de pressão. (Exceções podem existir quando previsto em norma). Se o vazamento pegar fogo, não extinga as chamas. Vapores inflamáveis podem ser liberados do vazamento, criando uma atmosfera de re-ignição explosiva. Vapores podem ser inflamados por luzes-piloto, outras chamas, cigarros, faíscas, aquecedores, equipamento elétrico, descargas estáticas ou outras fontes de ignição localizadas à distância do ponto de manuseio do produto. Atmosferas explosivas podem se prolongar. Antes de entrar na área, especialmente áreas confinadas, verifique a atmosfera com um dispositivo apropriado (ex. explosímetro). Produtos passíveis de combustão: Monóxido de carbono, dióxido de carbono. 6 – Medidas de Controle para Derramamento / Vazamento Medidas a tomar se o material derramar ou vazar: CUIDADO! Gás inflamável a alta pressão. Forma mistura explosiva com o ar. (Veja seção 5). Imediatamente evacue todo o pessoal da área de risco. Utilize equipamento autônomo de respiração quando necessário. Remova todas as fontes de ignição se não houver risco. Reduza vapores com neblina ou finos jatos de água. Interrompa o vazamento se não houver risco. Ventile a área do vazamento ou remova os recipientes com vazamento para área bem ventilada. Vapores inflamáveis podem se propagar do vazamento. Antes de entrar na área, principalmente áreas confinadas, verifique a atmosfera com dispositivo apropriado (ex. explosímetro). Método para a disposição de resíduos: Previna para que os resíduos não contaminem os arredores. Mantenha o pessoal distante. Descarte qualquer produto, resíduo, recipiente disponível ou invólucro de maneira a não prejudicar o meio ambiente em total obediência as regulamentações Federais, Estaduais e Locais. Se necessário, entre em contato com seu fornecedor para assistência. 7 – Manuseio e Armazenamento Condições de armazenamento: Armazene e use com ventilação adequada. Mantenha os cilindros de metano longe de oxigênio, cloro e outros oxidantes a uma distância mínima de 6,1 m (20 ft), ou use uma barragem de material não combustível. Essa barragem deve ter no mínimo 1,53 m de altura (5 ft) e ser resistente ao fogo por pelo menos ½ hora. Assegure-se de que os cilindros estejam fora de risco de queda ou roubo. Atarraxe firmemente o capacete com as mãos. Identifique a área de armazenamento e uso com placas “NÃO FUME OU ABRA CHAMAS”. Não devem existir fontes de ignição no local. Todos os equipamentos elétricos na área de estocagem devem ser a prova de explosão. As áreas de estocagem devem ter códigos nacionais de eletricidade para Classe 1 em áreas de risco. Não permita estocagem em temperaturas maiores que 52 oC (125 oF). Armazene separadamente os cilindros cheios dos vazios. Use um sistema de fila, para prevenir o estoque de cilindros cheios por longos períodos.

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Metano FISPQ nº: P-4618-D Condições para manuseio: Proteja os cilindros contra danos físicos. Utilize em carrinho de mão para movimentar os cilindros; não arraste, role, ou deixe-o cair. Todos os sistemas de tubulações e equipamentos associados devem ser aterrados. Equipamentos elétricos não podem ser lança chamas, e devem ser a prova de explosão. O controle de escapamento deve ser feito com água e sabão, nunca use fogo. Nunca tente levantar um cilindro pelo capacete; o capacete existe apenas proteger a válvula. Nunca insira qualquer objeto (ex. chave de parafuso, chave de fenda) dentro da abertura do capacete; isto pode causar dano a válvula, e consequentemente um vazamento. Use uma chave ajustável para remover a correia da chave de parafuso e remover capacetes justos ou enferrujados. Abra a válvula suavemente. Se estiver muito dura, descontinue o uso e entre em contato com seu fornecedor. Para outras precauções no uso de metano, veja seção 16. 8 – Controle de Exposição e Proteção Individual Proteção Respiratória (Tipo Específico): Utilize respirador com filtro para gases em concentrações até 10 vezes o TLV quando necessário. Para concentrações ainda mais altas, use máscara com suprimento de ar, ou equipamento autônomo de respiração operando na pressão recomendada. Ventilação

Exaustão Local: Sistema de exaustão local a prova de explosão é aceitável. Ver especial. Especiais: Utilize somente em sistema fechado. Mecânica (Geral): Inadequada. Ver especial. Outros: Nenhum

Luvas Protetoras: Luvas de raspa para manuseio de cilindro. Proteção dos Olhos: Óculos de segurança com lente incolor com proteção lateral. Outros Equipamentos Protetores: Sapatos para manuseio de cilindro, ou seja: bota de segurança, vulcanizada, com biqueira de aço. Vestimenta protetora quando necessário. Calças sem bainha devem ser usadas para fora do sapato. Independente dos equipamentos de proteção, nunca toque em partes elétricas ligadas. 9 – Propriedades Físico-Químicas Estado Físico: Gás Cor: Incolor Odor: Inodoro Peso molecular: 16,042 Fórmula: CH4 Densidade do Gás (ar = 1): a 15,6 °C (60 °F) e 1 atm: 0,55491 Massa Específica: a 15,6 °C (60 °F) e 1 atm: 0,6784 kg/m3 (0,04235 lb/ft3) Solubilidade em Água, Vol/Vol: a 37,8 °C (100 °F) e 1 atm: Leve

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Metano FISPQ nº: P-4618-D Percentagem de Matéria Volátil em Volume: 100 Coeficiente de Evaporação (Acetato de Butila = 1): alto Ponto de Ebulição, a 1 atm: -161,5 °C (-258,7 °F) Ponto de Congelamento, a 1 atm: -182,61 °C (-296,7 °F) Ponto de Fulgor (Método ou Norma): -187,8 °C (-306 °F) Temperatura de Auto-Ignição: 537,2° C (999° F) Limite de Inflamabilidade no Ar, % em Volume: Inferior: 5% Superior: 15% 10 – Estabilidade e Reatividade Estabilidade: Estável Incompatibilidade (Materiais a Evitar): Agentes oxidantes. Misturas com pentafluoreto de bromo, cloro e óxido de mercúrio amarelo, trifluoreto de nitrogênio, oxigênio líquido, difluoreto de oxigênio pode explodir. Produtos Passíveis de Risco Após a Decomposição: Decomposição térmica ou por queima pode produzir CO/CO2. A temperatura que excedam a 700 °C e na ausência de oxigênio ou ar, metano pode se decompor para formar hidrogênio. Risco de Polimerização: Não ocorrerá Condições a Evitar: Nenhuma atualmente conhecida. 11 – Informações Toxicológicas Veja seção 3. 12 – Informações Ecológicas Não é esperado nenhum efeito ecológico. Metano não contém nenhum material químico das Classes I ou II (destruidores da camada de ozônio). Metano não é considerado como poluente marítimo pelo DOT. 13 – Considerações sobre Tratamento e Disposição Método de disposição de resíduos: Não tente desfazer-se de resíduos ou quantidades não utilizadas. Devolva o cilindro ao seu fornecedor.

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Metano FISPQ nº: P-4618-D 14 – Informações sobre Transporte Nome de remessa (Portaria 204): Metano, comprimido. Classe de risco: 2,1 Número de Risco: 23 Número de identificação: UN 1971 Rótulo de remessa: GÁS INFLAMÁVEL Aviso de advertência (quando requerido): GÁS INFLAMÁVEL INFORMAÇÕES ESPECIAIS DE EMBARQUE: Os cilindros devem ser transportados em posição segura, em veículo bem ventilado. Cilindros transportados em veículo enclausurado, em compartimento não ventilado podem apresentar sérios riscos a segurança. É proibido o enchimento de cilindros sem o consentimento do seu proprietário. 15 - Regulamentações As seguintes leis relacionadas são aplicadas a este produto. Nem todos os requerimentos são identificados. O usuário deste produto é o único responsável pela obediência de todas as leis Federais, Estaduais e Locais. • DECRETO LEI 96044 Aprova o regulamento para o transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências.

• RESOLUÇÃO 420 Instruções complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.

• NBR 7500 Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais.

16 – Outras Informações Assegure-se de ler e compreender todas as etiquetas e outras instruções fornecidas em todos os recipientes deste produto. OUTROS PERIGOS EM CASO DE MANEJO, ARMAZENAGEM E USO: Gás inflamável sob pressão. Pode formar misturas explosivas com o ar. Use tubulação e equipamento adequadamente projetados para resistirem às pressões que possam ser encontradas. Utilize apenas em sistema fechado. Use somente ferramentas à prova de faísca e equipamentos a prova de explosão. Aterre todos os equipamentos. Armazene e utilize longe de oxigênio e outros agentes oxidantes. Mantenha longe de calor, faísca e abre chamas. Gás pode causar sufocamento rápido devido à deficiência de oxigênio. Armazene e utilize com ventilação adequada. Feche a válvula após cada uso, e mantenha fechada mesmo quando o

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Metano FISPQ nº: P-4618-D cilindro estiver vazio. Nunca trabalhe em um sistema pressurizado. Se houver um vazamento ventile o sistema para um local seguro, de maneira que não prejudique o meio ambiente, em total obediência as regulamentações Federais, Estaduais e Locais, então repare o vazamento. Nunca deixe um cilindro de gás comprimido onde possa fazer parte de um circuito elétrico. Nota: Compatibilidade com plásticos deve ser confirmada antes da utilização. Misturas: Quando dois ou mais gases liqüefeitos são misturados, suas propriedades de risco podem se combinar e criar perigos inesperados e adicionais. Obtenha e avalie as informações de segurança de cada componente antes de produzir a mistura. Consulte um Especialista ou outra pessoa capacitada quando fizer a avaliação de segurança do produto final. Lembrem-se, gases e líquidos possuem propriedades que podem causar sérios danos ou morte.

POR MEDIDA DE SEGURANÇA É PROIBIDO O TRANSVAZAMENTO DESTE PRODUTO DE UM CILINDRO PARA OUTRO. A White Martins recomenda que todos os seus funcionários, usuários e clientes deste produto estudem detidamente esta folha de dados a fim de ficarem cientes da eventual possibilidade de riscos relacionados ao mesmo. No interesse da segurança deve-se: 1) Notificar todos os funcionários, usuários e clientes acerca das informações incluídas nestas folhas e fornecer um ou mais exemplares a cada um: 2) Solicitar aos seus clientes que também informem aos seus respectivos funcionários e clientes e, assim, sucessivamente.

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Etano FISPQ nº: P-4592-D

1 – Identificação do Produto e da Empresa Produto: ETANO Código do Produto: P-4592-D Nome(s) Comercial(s): Etano Empresa: White Martins Gases Industriais Ltda. Av. das Américas, 3434 – Bl. 7/ G. 601 – Rio de Janeiro/RJ CEP: 22640-102 Site: www.whitemartins.com.br Telefone de Emergência: 0800 709 9000 Para maiores informações de rotina consulte o fornecedor White Martins mais próximo. 2 – Composição e Informações sobre os Ingredientes Este produto é uma substância pura e essa seção cobre apenas os materiais dos quais esse produto é fabricado. Para misturas deste produto, requisite a respectiva FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS para cada componente. Veja seção 16 para maiores informações sobre misturas. Nome Químico: Etano Sinônimo: Metilmetano, Bimetil, Dimetil, Hidreto de Etila, Gás Refrigerante R 170 Ingredientes CAS Concentração (%) LT (TLV) Limite de Tolerância Etano

74-84-0

> 99,00*

Asfixiante simples (NR-15)

* O simbolo > significa “maior que”. Grupo Químico: Alcano 3 – Identificação de Perigos

EMERGÊNCIA

CUIDADO! Gás liquefeito, inflamável, a alta pressão. Pode formar mistura explosiva com o ar ambiente.

Pode causar efeitos anestésicos. Pode causar congelamento. Pode causar vertigem e sonolência.

Equipamento autônomo de respiração podem ser requeridos para a equipe de salvamento. Inodoro.

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Etano FISPQ nº: P-4592-D Valor Limite de Tolerância (LTV): O Limite de Tolerância deve ser utilizado como um guia no controle da saúde, e não como uma divisão entre concentrações perigosas ou seguras. EFEITOS DE UMA ÚNICA SUPEREXPOSIÇÃO (AGUDA):

INGESTÃO: É uma maneira improvável de exposição. Este produto é um gás a temperatura e pressão normais, porém congelamento dos dedos podem ser causados pelo contato com o produto liquefeito. INALAÇÃO: Asfixiante. Os efeitos são devido a falta de Oxigênio. Concentrações moderadas podem causar dor de cabeça, sonolênica, vomitos, excitação, excesso de salivação e inconsciencia. A falta de Oxigênio pode levar a morte. CONTATO COM A PELE: Não há evidência de efeitos adversos pelo contato com o gás. O líquido pode causar congelamento. CONTATO COM OS OLHOS: Não há evidência de efeitos adversos através do contato com o gás. O produto liquefeito pode causar queimaduras criogênicas.

EFEITOS DA SUPEREXPOSIÇÃO REPETIDA (CRÔNICA): Exposição prolongada e repetida pode causar dermatites na pele. OUTROS EFEITOS DA SUPEREXPOSIÇÃO: Em altas concentrações, o etano pode produzir arritmias cardíacas devido a sensibilização do coração a Adrenalina ou Noradenalina. CONDIÇÕES CLÍNICAS AGRAVADAS PELA SUPEREXPOSIÇÃO: Um conhecimento das informações toxicológicas disponíveis e das propriedades físicas e químicas desta mistura sugere ser improvável que a superexposição agrave condições já existentes. INFORMAÇÕES LABORATORIAIS COM POSSÍVEL RELEVÂNCIA PARA A AVALIAÇÃO DOS RISCOS PARA A SAÚDE HUMANA: Um estudo realizado em 1948 com cachorros respirando mistura de hidrocarbonetos e oxigenio por 10 minutos, mostrou que metado do grupo (2 de 4) expostos ao etano teve sensibilidade do miocárdio quando injetado Hidrocloreto de Epinefrina, determinado por elecardiograma. Não existe evidencias conhecidas que direcione o etano como sensibilizador cardiaco em humanos. CARCINOGENICIDADE: O Etano não esta listado como carcinogênico pelos órgãos NTP, OSHA, ou IARC.

4 – Medidas de Primeiros Socorros INGESTÃO: É uma maneira improvável de exposição. Este produto é um gás a pressão e temperatura normais. CONTATO COM A PELE: Para exposição ao líquido, imediatamente, aqueça a área congelada com água morna não excedendo a 41ºC. Em caso de exposição massissa, remova as roupas contaminadas e banhe o corpo com água morna (até 41ºC). Procure um médico imediatamente. INALAÇÃO: Remova para o ar fresco. Administre respiração artificial se não estiver respirando. Se a respiração estiver difícil, uma pessoa qualificada deve administrar Oxigênio. Chame um médico. CONTATO COM OS OLHOS: Lave com água corrente pelo mento por 15 minutos. As pálpebras devem estar completamente abertas e separadas do globo ocular para assegurar que toda a superfície foi completamente banhada. Chame um médico, de preferência a um oftalmologista, se o desconforto persistir.

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Produto: Etano FISPQ nº: P-4592-D OBSERVAÇÕES PARA O MÉDICO: Esta substancia pode ser um sensibilizante cardiaco; evite o uso de Epinefrina. Não há antídoto específico. O tratamento da super-exposição deve ser dirigido para o controle dos sintomas e das condições clínicas.

5 – Medidas de Combate a Incêndio Meio de combate ao fogo: Extintores de Dióxido de Carbono, Pó químico seco ou jatos de água em forma de neblina. Procedimentos especiais de combate ao fogo: CUIDADO! Gás liqefeito, inflamável a alta pressão. Retire todo o pessoal da área de risco. Imediatamente resfrie os recipientes com jatos de água mantendo uma distância segura até resfriá-los. Remova todos os recipientes da área de fogo se não houver risco, enquanto continua resfriando com jatos de água. Não eliminar chamas do cilindro se não conseguir parar o fluxo de gás. Elimine todas as fontes de ignição. Equipamento autônomo de respiração pode ser requerido para a equipe de salvamento. Brigadas de incêndio locais devem conhecer os cuidados específicos com o produto. Possibilidades incomuns de incêndio: Gás liquefeito, Inflamável. Pode formar mistura explosiva com o ar ambiente ou agentes oxidantes. Nenhuma parte do recipiente deve estar sujeita a temperaturas maiores que 52 °C (aproximadamente 125 °F). O aquecimento do cilindro ao fogo aumenta a sua pressão interna e pode levar a uma ruptura do mesmo. Todos os recipientes são providos de um dispositivo de alívio de pressão. (Exceções podem existir quando previsto em norma). Gases inflamáveis podem se desprender do cilindro criando riscos de reignições. Os vapores podem ser ignitados por lampadas pilotos e por outras fontes de ignição (aquecedores, chamas abertas, discarga eletrostática, equipamentos elétricos, cigarros, etc). Antes de entrar na área, especialmente áreas confinadas, verifique a atmosfera com um dispositivo apropriado (ex. Explosimetro). Produtos passíveis de combustão: Monóxido de Carbono, Dióxido de Carbono. 6 – Medidas de Controle para Derramamento / Vazamento Medidas a tomar se o material derramar ou vazar: CUIDADO! Gás liquefeito, inflamável, a alta pressão. Pode formar mistura explosiva com o ar ambiente ou agentes oxidantes. Imediatamente retire todas as pessoas da área de risco. Utilize roupas protetoras e equipamento de respiração autonoma quando necessário. Remova todas as fontes de ignição se não houver risco. Reduza os vapores com jatos de água em forma de neblina. Vapores inflamáveis podem se desprender do vazamento. Antes de entrar na área, especialmente áreas confinadas, verifique a atmosfera com um dispositivo apropriado (ex. Explosimetro). Método para a disposição de resíduos: Previna para que os resíduos não contaminem os arredores. Mantenha o pessoal distante. Descarte qualquer produto, resíduo, recipiente disponível ou invólucro de maneira a não prejudicar o meio ambiente em total obediência as regulamentações Federais, Estaduais e Locais. Se necessário, entre em contato com seu fornecedor para assistência. 7 – Manuseio e Armazenamento Condições de armazenamento: Armazene e use com ventilação adequada. Assegure-se de que os cilindros estejam fora de risco de queda ou roubo. Atarraxe firmemente o capacete com as mãos. Não permita estocagem em temperaturas maiores que 52 oC (125 oF). Armazene separadamente os cilindros

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Etano FISPQ nº: P-4592-D cheios dos vazios. Use um sistema de fila, para prevenir o estoque de cilindros cheios por longos períodos. Separe os cilindros de Etano dos cilindros de Oxigênio, Cloro e outras substancias oxidantes por uma distancia de no mínimo 6,1 m ou use uma barreira de material não combustivel. Esta barreira deve ter no mínimo 1,53m de altura e ter resistencia para suportar no mínimo ½ hora de fogo. No local de armazenamento de ser fixado placas com a orientação de “Não Fume ou Acenda Fogo”. Todos os equipamentos eletricos e instalações elétricas que estiver na área de armazenamento deverão ser a prova de explosão. Condições para manuseio: Proteja os cilindros contra danos físicos. Utilize em carrinho de mão para movimentar os cilindros; não arraste, role, ou deixe-o cair. Todos os sistemas de tubulações e equipamentos associados devem ser aterrados. O controle de escapamento deve ser feito com água e sabão, nunca use fogo. Nunca tente levantar um cilindro pelo capacete; o capacete existe apenas proteger a válvula. Nunca insira qualquer objeto (ex. chave de parafuso, chave de fenda) dentro da abertura do capacete; isto pode causar dano a válvula, e consequentemente um vazamento. Use uma chave ajustável para remover a correia da chave de parafuso e remover capacetes justos ou enferrujados. Abra a válvula suavemente. Se estiver muito dura, descontinue o uso e entre em contato com seu fornecedor. Para outras precauções no uso desta mistura, veja seção 16. 8 – Controle de Exposição e Proteção Individual Proteção Respiratória (Tipo Específico): Não é requerido em operação normal. Quando necessário, utilize máscara com suprimento de ar ou equipamento autônomo de respiração operando na pressão recomendada, isto é, utilização deste produto em locais fechados ou com atmosfera com deficiência de Oxigênio. Ventilação

Exaustão Local: Utilize sistema de exaustão local, a prova de explosão e fluxo de ar garantindo que a concentração de oxigenio está sendo mantida acima de 19,5% na zona de respiração dos trabalhadores. Especiais:. Utilize somente sistema fechado. Mecânica (Geral): Inadequada. Ver especiais. Outros: Nenhum

Luvas Protetoras: Luvas de raspa para manuseio de cilindro. Proteção dos Olhos: Óculos de segurança com lente incolor com proteção lateral. Outros Equipamentos Protetores: Calçado de segurança para manuseio de cilindro, ou seja: bota de segurança, vulcanizada, com biqueira de aço. Vestimenta protetora quando necessário. Independente dos equipamentos de proteção, nunca toque em partes elétricas ligadas. 9 – Propriedades Físico-Químicas Estado Físico: Gás liquefeito Cor: Incolor Odor: Inodoro

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Etano FISPQ nº: P-4592-D Peso molecular: 30,068 Fórmula: C2H6 Densidade do Gás (ar = 1): 1,0469 Solubilidade em Água, Vol/Vol: a 37,8 °C (100 °F) e 1 atm: 0,000061 Percentagem de Matéria Volátil em Volume: 100 % Coeficiente de Evaporação (Acetato de Butila = 1): Alto Massa Especifica (H2O=1) a 0/4ºC (32/39ºF) a 1 atm: 0,446 Ponto de Fulgor (Método ou Norma): - 135ºC (- 211 ºF) TCC Temperatura de Auto-Ignição: 515ºC (959 ºC) Ponto de Ebulição a 1 atm: - 88,6ºC (- 127,48 ºF) Ponto de Fusão a 1 atm: - 183,2 ºC (- 297,76 ºF) Limite de Inflamabilidade no Ar, % em Volume: Inferior: 3,0% Superior: 12,5% 10 – Estabilidade e Reatividade Estabilidade: Estável Incompatibilidade (Materiais a Evitar): Agentes oxidantes, cloro, dióxido de cloro (este produto em contato com o etano explode expontaneamente). Produtos Passíveis de Risco Após a Decomposição: Altas temperaturas e baixas pressões, o etano decompõe-se formando hidrogenio. Decomposição térmica e aquecimento do etano na presença de oxigenio pode produzir CO e CO2. Risco de Polimerização: Não ocorrerá Condições a Evitar: Nenhma conhecida. 11 – Informações Toxicológicas Veja seção 3. 12 – Informações Ecológicas

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Etano FISPQ nº: P-4592-D Não é esperado nenhum efeito ecológico. O etano não contém nenhum material químico das Classes I ou II (destruidores da camada de ozônio). O etano não é considerada como poluente marítimo pelo DOT. 13 – Considerações sobre Tratamento e Disposição Método de disposição de resíduos: Não tente desfazer-se de resíduos ou quantidades não utilizadas. Devolva o cilindro ao seu fornecedor. 14 – Informações sobre Transporte Nome Apropriado para Embarque: Etano Classe de risco: 2.1 Número de Risco: 20 Número de identificação (ONU): 1035 Rótulo de remessa: GÁS NÃO INFLAMÁVEL Aviso de advertência (quando requerido): GÁS NÃO INFLAMÁVEL INFORMAÇÕES ESPECIAIS DE EMBARQUE: Os cilindros devem ser transportados em posição vertical, segura e em veículo bem ventilado. Cilindros transportados em veículo enclausurado, em compartimento não ventilado podem apresentar sérios riscos a segurança. É proibido o enchimento de cilindros sem o consentimento do seu proprietário. 15 - Regulamentações As seguintes leis relacionadas são aplicadas a este produto. Nem todos os requerimentos são identificados. O usuário deste produto é o único responsável pela obediência de todas as leis Federais, Estaduais e Locais. • DECRETO 96044 Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos.

• RESOLUÇÃO 420 Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento para o transporte Rodoviário de Produtos Perigosos.

• NBR 7500 Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais.

16 – Outras Informações Assegure-se de ler e compreender todas as etiquetas e outras instruções fornecidas em todos os recipientes deste produto.

Etano Página 6 de 7 Elaborado: Abr/2008

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Etano FISPQ nº: P-4592-D OUTROS PERIGOS EM CASO DE MANUSEIO, ARMAZENAGEM E USO: Gás a alta pressão. Use tubulação e equipamento adequadamente projetados para resistirem às pressões que possam ser encontradas. Armazene e utilize com ventilação adequada. Feche a válvula após cada uso, e mantenha fechada mesmo quando o cilindro estiver vazio. Nunca trabalhe em um sistema pressurizado. Se houver um vazamento ventile o sistema para um local seguro, de maneira que não prejudique o meio ambiente, em total obediência as regulamentações Federais, Estaduais e Locais, então repare o vazamento. Nunca deixe um cilindro de gás comprimido onde possa fazer parte de um circuito elétrico. Misturas: Quando dois ou mais gases liqüefeitos são misturados, suas propriedades de risco podem se combinar e criar perigos inesperados e adicionais. Obtenha e avalie as informações de segurança de cada componente antes de produzir a mistura. Consulte um Especialista ou outra pessoa capacitada quando fizer a avaliação de segurança do produto final. Lembrem-se, gases e líquidos possuem propriedades que podem causar sérios danos ou morte. POR MEDIDA DE SEGURANÇA É PROIBIDO O TRANSVAZAMENTO DESTE PRODUTO DE UM CILINDRO PARA OUTRO. SE HOUVER NECESSIDADE DO TRANSPORTE DESTE PRODUTO, O MESMO DEVERÁ SER FIXADO NA POSIÇÃO VERTICAL. A White Martins recomenda que todos os seus funcionários, usuários e clientes deste produto estudem detidamente esta folha de dados a fim de ficarem cientes da eventual possibilidade de riscos relacionados ao mesmo. No interesse da segurança deve-se: 1) Notificar todos os funcionários, usuários e clientes acerca das informações incluídas nestas folhas e fornecer um ou mais exemplares a cada um: 2) Solicitar aos seus clientes que também informem aos seus respectivos funcionários e clientes e, assim, sucessivamente.

Etano Página 7 de 7 Elaborado: Abr/2008

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Produto: Etileno FISPQ nº: P-4598-D

1 – Identificação do Produto e da Empresa Produto: ETILENO COMPRIMIDO Código do Produto: P-4598-D Nome(s) Comercial(s): Etileno Empresa: White Martins Gases Industriais Ltda. Rua Mayrink Veiga no 9, Centro – Rio de Janeiro/RJ CEP: 20090-050 Site: www.whitemartins.com.br Telefone de Emergência: 0800 709 9000 Para maiores informações de rotina consulte o fornecedor White Martins mais próximo. 2 – Composição e Informações sobre os Ingredientes Este produto é uma substância pura e essa seção cobre apenas os materiais dos quais esse produto é fabricado. Para misturas deste produto, requisite a respectiva FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS para cada componente. Veja seção 16 para maiores informações sobre misturas. Nome Químico: Etileno Sinônimo: Eteno, Gás Olificante, Elail, Aceteno, Hidrogênio Bicarburetado, Eterino Ingredientes CAS Concentração (%) LT (TLV) Limite de Tolerância Etileno 74-85-1 99,0 min Asfixiante simples Grupo Químico: Alqueno 3 – Identificação de Perigos

EMERGÊNCIA

PERIGO! Gás inflamável a alta pressão.

Pode formar misturas explosivas com o ar. Pode causar queimadura por congelamento.

Pode causar vertigem e sonolência. Equipamento autônomo de respiração pode ser necessário para a equipe de salvamento.

Odor levemente adocicado.

Etileno Página 1 de 7 Elaborado: Mar/2006

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Produto: Etileno FISPQ nº: P-4598-D Valor Limite de Tolerância (LTV): Asfixiante simples. EFEITOS DE UMA ÚNICA SUPEREXPOSIÇÃO (AGUDA):

INGESTÃO: Este produto é um gás a temperatura e pressão. INALAÇÃO: Asfixiante. Os efeitos são devido à falta de Oxigênio. Concentrações moderadas podem causar dor de cabeça, sonolência, vertigem, excitação, excesso de salivação, vômito e inconsciência. A falta de Oxigênio pode causar a morte. CONTATO COM A PELE: Pode causar congelamento. CONTATO COM OS OLHOS: Pode causar congelamento.

EFEITOS DA SUPEREXPOSIÇÃO REPETIDA (CRÔNICA): Não há evidência de efeitos adversos através das informações disponíveis. OUTROS EFEITOS DA SUPEREXPOSIÇÃO: Etileno é um asfixiante. A falta de Oxigênio pode levar a morte. CONDIÇÕES CLÍNICAS AGRAVADAS PELA SUPEREXPOSIÇÃO: Um conhecimento das informações toxicológicas disponíveis e das propriedades físicas e químicas do material sugere ser improvável que a superexposição agrave condições médicas já existentes. INFORMAÇÕES LABORATORIAIS COM POSSÍVEL RELEVÂNCIA PARA A AVALIAÇÃO DOS RISCOS PARA A SAÚDE HUMANA: Nenhuma atualmente conhecida. CARCINOGENICIDADE: Etileno não é considerado material carcinogênico pelos órgãos NTP, OSHA, ou IARC.

4 – Medidas de Primeiros Socorros INGESTÃO: É uma forma pouco provável de exposição. Este produto é um gás a temperatura e pressão normais. CONTATO COM A PELE: Lave a área atingida com água e sabão. Em casos de congelamento, atenção médica imediata deve ser requerida. INALAÇÃO: Remova para o ar fresco. Administre respiração artificial se não estiver respirando. Se a respiração estiver difícil, uma pessoa qualificada deve administrar Oxigênio. Chame um médico imediatamente. CONTATO COM OS OLHOS: Lave os olhos com água. Mantenha as pálpebras abertas e longe do globo ocular para assegurar que toda a superfície seja completamente enxaguada. Procure imediatamente um médico, de preferência um oftalmologista. OBSERVAÇÕES PARA O MÉDICO: Não há antídoto específico. O tratamento da superexposição deve ser dirigido para o controle dos sintomas e condições clínicas do paciente.

5 – Medidas de Combate a Incêndio Meio de combate ao fogo: CO2, pó químico seco, jatos de água em forma de neblina.

Etileno Página 2 de 7 Elaborado: Mar/2006

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Etileno FISPQ nº: P-4598-D Procedimentos especiais de combate ao fogo: CUIDADO! Gás inflamável a alta pressão. Retire todo o pessoal da área de risco. Imediatamente resfrie todos os recipientes com jatos de água a uma distância segura, tomando o cuidado para não extinguir as chamas, então remova-os para longe da área, se não houver risco. Remova todas as fontes de ignição se não houver risco. Deixe que as chamas emitidas dos cilindros queimem completamente. Se as chamas forem acidentalmente extintas, re-ignições explosivas podem ocorrer. Reaproxime-se com extrema cautela. Use equipamento autônomo de respiração quando necessário. Interrompa o fluxo de gás enquanto continua resfriando com jatos de água. Brigadas de incêndio locais tem que conhecer o produto. Possibilidades incomuns de incêndio: Espontaneamente explosivo quando combinado com cloro em luz solar. Forma misturas explosivas com o ar e agentes oxidantes. O calor do fogo pode aumentar a pressão dentro do cilindro, e consequentemente causar ruptura. Cilindros de etileno são equipados com dispositivo de alívio de pressão. (Exceções podem existir quando previsto em norma). Nenhuma parte do cilindro deve estar sujeita a temperaturas acima de 52 °C (125 °F). Se o vazamento de etileno pegar fogo, não extinga as chamas. Vapores inflamáveis podem se propagar do vazamento, criando uma atmosfera de re-ignição explosiva. Vapores podem ser inflamados por lâmpadas piloto, outras chamas, cigarros, faíscas, aquecedores, equipamentos elétricos, descargas estáticas ou outras fontes de ignição em locais distantes do ponto de manuseio do produto. Atmosferas explosivas podem se prolongar. Antes de adentrar a área, especialmente as confinadas, verifique a atmosfera com dispositivo apropriado (ex. explosímetro). Produtos passíveis de combustão: Veja seção 10. 6 – Medidas de Controle para Derramamento / Vazamento Medidas a tomar se o material derramar ou vazar: CUIDADO! Gás inflamável sob pressão. Forma misturas explosivas com o ar. (Veja seção 5). Imediatamente evacue a área de risco. Use equipamento autônomo de respiração onde necessário. Remova todas as fontes de ignição, se não houver risco. Reduza os vapores com jatos de água em forma de neblina. Interrompa o vazamento se não houver risco. Ventile a área ou mova o cilindro para área bem ventilada. Gás inflamável pode ser liberado pelo vazamento. Antes de entrar na área, especialmente áreas confinadas, verifique a atmosfera com dispositivo apropriado (Ex. Explosímetro). Método para a disposição de resíduos: Previna para que o derramamento não contamine os arredores. Mantenha o pessoal afastado. Descarte qualquer produto, resíduo, recipiente disponível ou invólucro de maneira que não prejudique o meio ambiente em total obediência as regulamentações Federais, Estaduais e Locais. Se necessário, entre em contato com seu fornecedor, para assistência. 7 – Manuseio e Armazenamento Condições de armazenamento: Armazene e use com ventilação adequada. Mantenha os cilindros de etileno longe de oxigênio, cloro e outros oxidantes a uma distância mínima de 6,1 m (20 ft), ou use uma barragem de material não combustível. Essa barragem deve ter no mínimo 1,53 m de altura (5 ft) e ser resistente ao fogo por pelo menos ½ hora. Assegure-se de que os cilindros estejam fora de risco de queda ou roubo. Atarraxe firmemente o capacete com as mãos. Identifique a área de armazenamento e uso com placas “NÃO FUME OU ABRA CHAMAS”. Não devem existir fontes de ignição no local. Todos os equipamentos elétricos na área de estocagem devem ser a prova de explosão. As áreas de estocagem devem ter códigos de eletricidade para Classe 1 em áreas de risco. Não permita a estocagem em temperaturas superiores que 52 oC (125 oF). Armazene separadamente os cilindros cheios dos vazios. Use um sistema em modo de fila, para prevenir o estoque de cilindros cheios por longos períodos.

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Produto: Etileno FISPQ nº: P-4598-D Condições para manuseio: Proteja os cilindros contra danos físicos. Utilize um carrinho de mão para movimentar os cilindros; não arraste, role, ou deixe-o cair. Todos os sistemas de tubulações de etileno e equipamentos associados devem ser aterrados. Equipamentos elétricos não podem ser lança chamas, e devem ser a prova de explosão. O controle de escapamento deve ser feito com água e sabão, nunca use fogo. Nunca tente levantar um cilindro pelo capacete; o capacete existe apenas proteger a válvula. Nunca insira qualquer objeto (ex. chave de parafuso, chave de fenda) dentro da abertura do capacete; isto pode causar dano a válvula, e consequentemente um vazamento. Use uma chave ajustável para remover a correia da chave de parafuso e remover capacetes justos ou enferrujados. Abra a válvula suavemente. Se estiver muito dura, descontinue o uso e entre em contato com seu fornecedor. Para outras precauções no uso do etileno, veja seção 16. 8 – Controle de Exposição e Proteção Individual Proteção Respiratória (Tipo Específico): Não requerido para uso normal. Respirador com suprimento de ar deve ser usado quando manusear o produto em áreas confinadas. Ventilação

Exaustão Local: Utilizar sistema de exaustão a prova de explosão com suficiente fluxo de ar garantido o LT na zona de respiração dos trabalhadores. Especiais: Só utilize em um sistema fechado. Mecânica (Geral): Sob certas condições, sistema de exaustão geral pode ser aceitável para manter a concentração de etileno abaixo do limite de tolerância. Outros: Nenhum

Luvas Protetoras: Luvas de raspa para manuseio do cilindro. Proteção dos Olhos: Óculos de segurança com lentes incolores e proteção lateral. Outros Equipamentos Protetores: Sapatos de segurança, vulcanizado e com biqueira de aço para manuseio do cilindro. 9 – Propriedades Físico-Químicas Estado Físico: Gás Cor: Incolor Odor: Levemente adocicado Peso molecular: 28,05 Fórmula: C2H4

Ponto de Ebulição, a 1 atm: -103,68 °C (-154,62 °F) Ponto de Congelamento, a 1 atm): -169.4 °C (-272.9 °F) Coeficiente de Expansão: Não aplicável Ponto de Fulgor (Método ou Norma): -136 °C (-213 °F) TCC.

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Produto: Etileno FISPQ nº: P-4598-D Temperatura de Auto-Ignição: 490°C (9142°F) Limite de Inflamabilidade no Ar, % em Volume: Inferior: 2,7% Superior: 36% Densidade do Gás (ar = 1): a 0 °C (32 °F) e 1 atm: 0,978 Massa Específica: a 0 °C (32 °F) e 1 atm: 1,261 kg/m3 (0,0787 lb/ft3) Solubilidade em Água, Vol/Vol: a 0 °C (32 °F): 0,26 Percentagem de Matéria Volátil em Volume: 100 Pressão do Vapor: Não aplicável Coeficiente de Evaporação (Acetato de Butila = 1): Gás, não aplicável pH: Não aplicável 10 – Estabilidade e Reatividade Estabilidade: Estável Incompatibilidade (Materiais a Evitar): Calor (reage explosivamente com cloro a luz do sol ou luz do tipo UV), agentes oxidantes, halogênios, ácidos, cloreto de alumínio e halocarbonos. Produtos Passíveis de Risco Após a Decomposição: A decomposição térmica ou queima pode produzir CO/CO

2.

Risco de Polimerização: Pode Ocorrer Condições a Evitar: Temperaturas e pressões elevadas. 11 – Informações Toxicológicas Etileno é um asfixiante simples. 12 – Informações Ecológicas Não é esperado nenhum efeito ecológico. Etileno não contém nenhum material químico das Classes I ou II (destruidores da camada de Ozônio). Etileno não é considerado como poluente marítimo pelo DOT. 13 – Considerações sobre Tratamento e Disposição

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Produto: Etileno FISPQ nº: P-4598-D Método de disposição de resíduos: Não tente desfazer-se de resíduos ou quantidades não utilizadas. Devolva o cilindro ao seu fornecedor. 14 – Informações sobre Transporte Nome Apropriado para Embarque: ETILENO, COMPRIMIDO Classe de risco: 2,1 Número de Risco: 23 Número de identificação: UN 1962 Rótulo de remessa: GÁS INFLAMÁVEL Aviso de advertência (quando requerido): GÁS INFLAMÁVEL INFORMAÇÕES ESPECIAIS DE EMBARQUE: Os cilindros devem ser transportados em posição segura, na vertical, em veículo bem ventilado. Cilindros transportados em veículo enclausurado, em compartimento não ventilado podem apresentar sérios riscos a segurança. É proibido o enchimento de cilindros sem o consentimento do seu proprietário. 15 - Regulamentações As seguintes leis relacionadas são aplicadas a este produto. Nem todos os requerimentos são identificados. O usuário deste produto é o único responsável pela obediência de todas as leis Federais, Estaduais e Locais. • DECRETO LEI 96044 Aprova o regulamento para o transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências.

• RESOLUÇÃO 420 Instruções complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.

• NBR 7500 Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais.

16 – Outras Informações Assegure-se de ler e compreender todas as etiquetas e outras instruções fornecidas em todos os recipientes deste produto. PRECAUÇÕES ESPECIAIS: Gás inflamável sob pressão. Use tubulação e equipamento adequadamente projetados para resistirem às pressões que possam ser encontradas. Use apenas em sistema fechado. Use

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Produto: Etileno FISPQ nº: P-4598-D ferramentas à prova de faísca e equipamentos à prova de explosão. Aterre todos os equipamentos. Mantenha longe de calor, faísca e abre chamas. Pode causar congelamento. Evite o contato com a pele e como os olhos. O gás pode causar sufocamento rápido devido à falta de oxigênio. Armazene e utilize com ventilação adequada. Feche a válvula do cilindro após cada uso, e mantenha fechada mesmo quando vazio. Nunca trabalhe em um sistema pressurizado. Se houver um vazamento, ventile o sistema em total obediência às regulamentações Federais, Estaduais e Locais, então repare o vazamento. Nunca aterre um cilindro de gás comprimido, ou permita que este faça parte de um circuito elétrico. Nota: Compatibilidade com plásticos deve ser confirmada antes da utilização. Misturas: Quando dois ou mais gases liqüefeitos são misturados, suas propriedades de risco podem se combinar e criar perigos inesperados e adicionais. Obtenha e avalie as informações de segurança de cada componente antes de produzir a mistura. Consulte um Especialista ou outra pessoa capacitada quando fizer a avaliação de segurança do produto final. Lembrem-se, gases e líquidos possuem propriedades que podem causar sérios danos ou morte.

POR MEDIDA DE SEGURANÇA É PROIBIDO O TRANSVAZAMENTO DESTE PRODUTO DE UM CILINDRO PARA OUTRO. PARA O TRANSPORTE DESTE PRODUTO, O RECIPIENTE DEVERÁ SER PRESO NA POSIÇÃO VERTICAL. A White Martins recomenda que todos os seus funcionários, usuários e clientes deste produto estudem detidamente esta folha de dados a fim de ficarem cientes da eventual possibilidade de riscos relacionados ao mesmo. No interesse da segurança deve-se: 1) Notificar todos os funcionários, usuários e clientes acerca das informações incluídas nestas folhas e fornecer um ou mais exemplares a cada um: 2) Solicitar aos seus clientes que também informem aos seus respectivos funcionários e clientes e, assim, sucessivamente.

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Produto: XILENOS

Revisão: 04 Data: 31.01.2005 Página: 1 /19

1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

Nome do produto: XilenosEmpresa: BRASKEM S/AEndereço: Rua Eteno, 1561 – Pólo Petroquímico de Camaçari. - Bahia – BA -

Cep 42810-000Telefone: (0xx71) 3632.-5281 Telefone de emergência: (0xx71) 3632-1234 ou 0800-71-5454 Fax: (0xx71) 3632-5679

2 COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES Substância: C6H4(CH3)2 Nome químico ou genérico: XilenosSinônimo: Xileno; óleo aromático; dimetil benzeno; metil tolueno; mistura de

xilenos; xilol. Nº CAS: 1330-20-7Ingredientes que contribuem para o perigo:

m-xileno: 43,68 % o-xileno: 10,20 % p-xileno: 20,60 %

3 IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS Perigos mais importantes: Líquido inflamável; pode liberar vapores que formam misturas

explosivas com o ar em temperatura superior a 17oC.Pode ser inflamado por calor, centelha ou chama;risco de retrocesso de chamas, provocado pelo deslocamento de vapores. Escoamento para a rede de esgoto oleoso pode provocar incêndio/explosão.

Efeitos do produto: Efeitos adversos à saúde humana:

As principais ações tóxicas dos isômeros do xileno ocorrem sobre pele e mucosas, sistema nervoso central e fígado.Como hepatotóxico desencadeia processo de peroxidação lipídica; sobre pele e mucosas produz ação irritante; é depressor do sistema nervoso central. O xileno puro não apresenta ação mielotóxica como a que ocorre com o benzeno. No passado, o xilol apresentava como impureza o benzeno em concentrações significativas. Atualmente a presença é improvável pela proibição do uso do benzeno em misturas de solventes.

Efeitos ambientais: O xileno é liberado para a água e solo a partir de efluentes

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Produto: XILENOS

Revisão: 04 Data: 31.01.2005 Página: 2 /19

industriais, lixiviação de locais contaminados ou aterros., estando sujeito à volatilização, foto-oxidação e biodegradação. Degrada-se rapidamente no ambiente, o que reduz seu impacto sobre a biota aquática e terrestre. Nos grandes derramamentos, volatiliza-se rapidamente. O xileno liberado para a atmosfera encontra-se na forma de vapor. Reage com radical hidroxila produzido fotoquimicamente resultando em glioxal, metilglioxal e acetilas que fazem parte do smog fotoquímico, associado ao agravamento de problemas respiratórios. A volatilização da água depende do fluxo; em água parada tem meia vida de 1 a 6 dias e em água turbulenta a meia vida é de 5 a 6 horas. Na água sofre biodegradação com meia vida de 1 a 4 semanas em águas superficiais e de 2 a 8 semanas em águas profundas. Um fator de bioconcentração de 45 foi estimado teoricamente para o o-xileno, indicando que a bioconcentração não é significativa.A volatilização da superfície do solo depende da temperatura, umidade e tipo de solo. No solo também se biodegrada por uma variedade de bactérias do gênero Pseudomonas.

Perigos físicos e químicos: Vapores formam misturas explosivas com o ar. Na forma líquida pode acumular carga estática e seus vapores podem sofrer ignição por uma descarga de energia estática. Os vapores são mais densos do que o ar, podendo se espalhar por longas distância com risco de retrocesso de chamas. Contêineres fechados podem explodir se aquecidos. Sofre decomposição em elevadas temperaturas, formando gases tóxicos como monóxido e dióxido de carbono, aldeídos e hidrocarbonetos reativos.Incompatível com substâncias oxidantes (peróxidos, nitratos, percloratos), ácidos e bases fortes e aminas.

Perigos específicos: Sofre decomposição em elevadas temperaturas, formando gases tóxicos como monóxido e dióxido de carbono, aldeídos e hidrocarbonetos reativos.Incompatível com substâncias oxidantes (peróxidos, nitratos, percloratos), ácidos e bases fortes e aminas.

Principais sintomas: Os principais sintomas são os decorrentes da ação sobre o sistema nervoso central com dores de cabeça, vertigens, náuseas e vômitos, insônia, tonturas,perda de consciência e parada respiratória em situação de exposição aguda.Exposição a elevadas concentrações pode ocasionar edema pulmonar fatal (o edema pulmonar pode ser retardado por muitas horas após a exposição ao solvente). Exposição crônica (contato repetido e prolongado) causa dores de cabeça, irritabilidade, insônia, agitação, cansaço, tremores e dificuldade de concentração.Irritante cutâneo e ocular.

Classificação do produto No ONU: 1307

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químico: CLASSE RISCO: 3 NÚMERO DE RISCO: 30

Visão geral das emergências: Líquido incolor com odor aromático característico. Líquido e vapores INFLAMÁVEIS. O solvente pode acumular carga estática pelo escoamento ou agitação. Os vapores podem inflamar-se pelo acúmulo de cargas estáticas. Pode liberar vapores que formam misturas explosivas com o ar ou em temperatura acima de 17°C. Vapor é mais pesado do que o ar e pode se espalhar por longas distâncias, atingir uma fonte de ignição e haver retrocesso de chama. Líquido pode flutuar sobre a água e pode atingir locais distantes e/ou espalhar um incêndio. Pode se decompor a elevadas temperaturas formando gases tóxicos. Contêineres fechados podem romper-se e explodir durante um incêndio. Depressor do SNC. Elevadas concentrações de seus vapores podem causar dores de cabeça, náuseas, vertigens, sonolência, confusão e incoordenação. Irritante de pele e olhos. Perigo de aspiração do líquido ou do vômito para dentro dos pulmões. Possibilidade de causar fetotoxicidade em humanos (baseado em informação animal).

4 MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS Medidas de primeiros-socorros: Ingestão: Não induza o vômito. Se a vítima estiver consciente deve ingerir 1-2

copos de água para diluir o material no estômago. Se o vômito ocorreu naturalmente, incline a vítima para evitar o risco de aspiração traqueo-bronquial do material ingerido. Remover imediatamente a vítima para o serviço médico.

Inalação: Remova a vítima para local arejado. Não utilize o método de respiração boca a boca. Encaminhe a vítima para o serviço médico. Monitore a função respiratória. Se a vítima apresentar tosse ou dificuldade respiratória, avalie a irritação ao longo do trato: bronquite, pneumonite. A respiração artificial deve ser introduzida por pessoal habilitado.

Contato com a pele: Lave a região da pele exposta com água (ou água e sabão), suavemente, por pelo menos, 15 minutos. Não friccione ou apalpe.Se a irritação persistir repita o enxágüe. Sob água corrente, remova roupas, sapatos e outros acessórios pessoais contaminados (cintos, pulseiras etc). Descarte as roupas e acessórios contaminados. Encaminhe a vítima para o serviço médico.

Contato com os olhos: Lave abundantemente com água corrente por 15 minutos, pelo menos, mantendo as pálpebras abertas. Não friccione. Retire as

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lentes de contato, se necessário. Encaminhe a vítima para o serviço médico

Quais ações devem ser evitadas:

Indução do vômito. Respiração boca a boca. Fricção dos olhos e pele.

Proteção do prestador de socorro e/ou notas para médico:

Os integrantes das equipes que prestarão o socorro médico deverão estar equipados com Equipamentos de Proteção Individual indicados na Seção 8 dessa FISPQ.

Principais sintomas e efeitos: Irritação de pele e mucosas (ocular e pulmonar).Tonturas, cefaléia, sonolência, incoordenação, decorrentes da ação sobre o SNC. Em exposição crônica (contatos repetidos) pode ocasionar dores de cabeça, irritabilidade, agitação, cansaço e tremores.

5 MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO

Meio de extinção apropriados: CO2, pó químico, espuma vapor ou neblina de água. Meios de extinção não apropriados:

Jato de água pleno. Água diretamente sobre o material em chamas.

Perigos específicos no combate: Este produto é extremamente inflamável e é muito perigoso quando exposto a calor excessivo ou outras fontes de ignição como: faíscas, chamas abertas ou de fósforos e cigarros, operações de solda, lâmpadas-piloto e motores elétricos. Pode acumular carga estática por fluxo ou agitação e os vapores do líquido aquecido podem incendiar-se (se dentro da faixa de inflamabilidade) por uma descarga estática. Os vapores são mais densos que o ar e tendem a se acumular em áreas baixas ou confinadas, como bueiros, porões, etc. Podem deslocar-se por grandes distâncias provocando retrocesso da chama ou novos focos de incêndio tanto em ambientes abertos como confinados.Os contêineres podem explodir se aquecidos.

Métodos especiais de combate: Combater o incêndio a uma distância segura. Evacue a área. No caso de incêndio de tanques, a exemplo da gasolina, isole a área num raio de 800 metros. Se possível, elimine vazamentos antes de combater o incêndio. Aproxime-se do fogo a favor do vento (vento pelas costas) para evitar inalar vapores do produto ou produtos da combustão. Contêineres e tanques envolvidos no incêndio devem ser resfriados com jatos de água. Para um incêndio de grandes proporções use mangueiras com suporte manejadas à distância ou canhão monitor. Mantenha-se distante das extremidades de tanques.

Proteção de bombeiros / brigadistas:

Em casos de incêndio, devem ser utilizados protetor respiratório do tipo autônomo (SCBA) e vestuário protetor completo.

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6 MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO Precauções pessoais: Remoção de fonte de ignição: Elimine todas as fontes de ignição na área imediata. Não fume no

local. Utilize equipamento de proteção individual na manipulação do derrame. Não toque ou ande sobre o material derramado. Interrompa, se possível, o vazamento.

Controle de poeira: Não se aplica (produto líquido) Prevenção da inalação e contato com pele, mucosas e olhos:

Utilizar as medidas de proteção conforme exposto na Seção 8 dessa FISPQ - Proteção Individual.

Precauções ambientais: Para reduzir os vapores, utilize névoa de água ou espuma supressora de vapor. Contenha o material derramado no solo, utilizando terra seca, sacos de areia, espuma de poliuretano ou espuma de concreto, ou, cave uma lagoa de contenção. Adsorva o líquido com cinza, pó de cimento ou adsorventes comerciais. O material adsorvido deve ser recolhido e incinerado.Se a mistura atingiu corpos d’água, utilize barreiras naturais ou barreiras de contenção de derrame de óleo. Injete agente gelificante para solidificar o derrame e aumentar a eficiência das barreiras. Se concentrações maiores ou iguais a 10 ppm do produto se solubilizarem, aplique carvão ativado em quantidade dez vezes maior que a derramada. Remova o material imobilizado com mangueiras de sucção e trate adequadamente. NUNCA DESCARTE NO ESGOTO.

Sistema de alarme: Recomenda-se a instalação de sistema de alarme de incêndio e detecção de vazamento, nos locais de armazenamento e utilização do produto.

Método para limpeza:Recuperação: Biorremediação in situ ou ex situ/ Incineração ex situ.Disposição: A escória da incineração deve ser disposta em aterro industrial. Os

efluentes submetidos a biorremediação ou tratamento adequado podem ser descartados em corpos d'água.

Prevenção de perigos secundários:

Elimine todas as fontes de ignição na área imediata. Não fume no local. Utilize equipamento de proteção individual na manipulação do derrame. Não toque ou ande sobre o material derramado. Interrompa, se possível, o vazamento.

7 MANUSEIO E ARMAZENAMENTO Manuseio:Medidas técnicas de manuseio: Manuseio e utilização do produto devem ser feitos em locais isolados

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da área de armazenamento. Evite gerar névoas ou vapores, como no caso de aquecimento de recipiente aberto. Evitar contato com materiais combustíveis e substâncias incompatíveis. Sempre que possível, a transferência deste material deve ser feita automaticamente. Nunca retorne material contaminado ao recipiente original. Equipamentos envolvidos em operações de transferência devem ser aterrados para não acumular carga estática. Devem ser usados somente equipamentos e ferramentas anticentelhas durante as operações de manuseio deste produto, especialmente na abertura ou fechamento dos contêineres.

Prevenção da exposição do trabalhador:

Adotar as medidas de controle de exposição, proteção individual e de higiene pessoal detalhadas na Seção 8 dessa FISPQ.

Prevenção de incêndio e explosão:

O produto é altamente inflamável. Fontes de calor e de ignição como cigarros, faíscas e chamas abertas devem ser proibidas onde o produto for usado, manuseado ou estocado. Para minimizar o perigo da eletricidade estática durante estas operações, os recipientes e equipamentos utilizados devem ser constituídos por materiais condutores e devem permanecer conectados e aterrados, para evitar carga estática. Devem ser usados somente equipamentos e ferramentas anticentelhas durante as operações de manuseio deste produto. Onde o produto for usado, manuseado, fabricado ou estocado, devem ser utilizados equipamentos elétricos (incluindo o sistema de ventilação/exaustão) à prova de explosão. Manter a área em que o produto é utilizado e/ou manuseado isenta de outros materiais combustíveis. Não realize operações como solda, caldeação, esmerilhamento, corte ou qualquer outra que envolva aquecimento em tanques, contêineres ou tubulação aparentemente vazios, até que todo líquido e vapor tenham sido removidos. Antes de entrar em um espaço confinado onde a substância possa estar presente, deve-se certificar que não exista concentração explosiva. Manter bem acessíveis os equipamentos de combate a incêndio e para contenção de derramamentos ou vazamentos.

Precauções para manuseio seguro:

Antes do manuseio é extremamente importante que as medidas de controle de engenharia necessárias à eliminação ou minimização do risco estejam em operação e que os EPIs sejam usados e as restrições quanto à alimentação e fumo sejam observadas (ver seção 8). Todas as medidas de prevenção de incêndio (descritas acima) devem ser rigorosamente adotadas. Mantenha os contêineres etiquetados e protegidos de danos; inspecione-os periodicamente. Devem ser mantidos sempre fechados quando não estiverem sendo utilizados. Deve ser instalada uma válvula no ponto mais baixo do sistema de transferência, de forma que a bomba e a tubulação possam ser

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totalmente drenadas e lavadas antes que qualquer operação de manutenção seja efetuada. Deve-se atentar para presença de vazamentos em bombas e quaisquer recomendações quanto à vedação e manutenção devem ser atendidas. Conexões em tubulações devem ser preferencialmente soldadas, para evitar vazamentos; recomenda-se que se reduza ao mínimo a utilização de conexões flangeadas. As linhas devem ser inclinadas, de forma que possam ser completamente drenadas no caso de operações de manutenção. Antes de entrar em um espaço confinado onde este material possa estar presente, deve-se certificar que não exista concentração explosiva ou superior ao limite permitido.

Orientações para manuseio seguro:

Cuidado ao manipular a substância; previna qualquer contato com o produto; adote todas as medidas de higiene pessoal e o uso dos EPIs.

Armazenamento: Medidas técnicas de armazenamento:

Observar as condições estabelecidas para o armazenamento (ver item Condições de armazenamento adequadas), em especial no que diz respeito à temperatura e ventilação. Os contêineres devem ser devidamente identificados e devem permanecer fechados. Evite empilhá-los. Inspecione-os periodicamente quanto a danos. Mantenha a menor quantidade possível armazenada. Separe os contêineres vazios, eles podem conter resíduos perigosos. O armazenamento deve ser feito tomando-se o cuidado de manter distantes materiais combustíveis e produtos incompatíveis.

Condições de armazenamento:Adequadas: O armazenamento deve ser em local fresco, seco e bem ventilado,

distante de fontes de calor e ignição. Pode ser mantido à temperatura ambiente. A área de armazenamento deve ser adequada a líquidos inflamáveis, claramente identificada, livre de obstruções e acessível somente a pessoas autorizadas. Deve ser separada das áreas de processo e produção e distante de elevadores, corredores e acessos às saídas, bem como de outras áreas de circulação e permanência de pessoas. Fontes de calor ou de ignição devem ser proibidas no interior e nas proximidades da área de armazenamento. Deve ser considerada a instalação de sistemas automáticos de detecção e contenção de incêndios e vazamentos.Tanques para armazenamento deste material devem ser aterrados, selados no fundo e deve ser construído um dique capaz de conter todo seu conteúdo. Conservar distante de outros materiais combustíveis e demais substâncias incompatíveis (ver Estabilidade e Reatividade). Mantenha, na área de armazenamento, equipamentos adequados para combate a incêndio e para contenção de derramamentos ou vazamentos.

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A evitar: Temperatura elevada. Ambiente pouco ventilado. Armazenamento juntamente com substâncias incompatíveis

Sinalização de risco: Sinalizar com placas LÍQUIDO INFLAMÁVEL; NÃO FUMAR. Produtos e materiais incompatíveis:

Agentes oxidantes fortes: aumenta o risco de incêndio e explosão. A reação com ácido nítrico é explosiva. Os xilenos reagem com ácidos fortes e reagem violentamente com oxidantes fortes. Armazenar distante do ácido acético, ácido nítrico, cloro, bromo e flúor.

Materiais seguros para embalagens: Recomendadas: Tambor com tampa e cinta metálica, bombonas de PVC, cilindros de

aço carbono ou aço inox. Inadequadas: Papelão, alguns tipos de plástico (em especial os de baixa densidade),

alguns tipos de borracha, isopor.

8 CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL Medidas de controle de engenharia:

Para prevenção de exposição, métodos de controle de engenharia são preferenciais, e incluem ventilação mecânica geral do ambiente combinada à exaustão local nos pontos de maior emissão do produto e enclausuramento do processo. Melhoramento contínuo nos processos visando a diminuição da exposição é recomendado.

Parâmetros de controle específicos: Limite de exposição ocupacional:

NR15-LEO: 78 ppm (340 mg/m³) - Notação: pele. Grau de insalubridade: médio. ACGIH TLVs: 100 ppm (434 mg/m³) TWA; 150 ppm (651 mg/m³) STEL/CEIL (C). Base do TLV: efeitos críticos: irritação. NIOSH RELs: 100 ppm (435 mg/m³) TWA; 150 ppm (655 mg/m³) STEL/CEIL (C). OSHA PELs: 100 ppm (435 mg/m³) TWA

Indicadores biológicos: NR7-IBE: ácido metilhipúrico urinário. VR= não proposto; IBMP = 1,5 g/g de creatinina ACGIH - BED: ácidos metilhipúricos na urina; BEI 1,5 g/g de creatinina (final da jornada)

Outros limites e valores: DFG-MAKs: 100 ppm (440 mg/m³) TWA; PEAK II.1 - Notação: pele.IPVS = 900 ppm

Procedimentos recomendados para monitoramento:

Método NIOSH 1501

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Equipamento de proteção individual apropriado: Proteção respiratória: Máscara semi-facial ou facial inteira com filtro contra vapores

orgânicos (VO) para concentração de até 400 ppm Em situação de IPVS – imediatamente perigoso à vida ou à saúde (900 ppm) ou quando a concentração for desconhecida (emergências), utilizar máscara com suprimento de ar e pressão positiva (equipamento tipo SCBA).

Proteção das mãos: Luvas Silver Shield, PVC plástico laminado, PVA ou Viton (R) Proteção ocular: Óculos de ampla visão Proteção da pele e corpo: Vestuário protetor completo de PVC, plástico laminado, incluindo

botas.Precauções especiais: Por segurança, estações de emergência em que haja um chuveiro e

um lavador de olhos devem estar facilmente disponíveis na área de trabalho. As pessoas que manipulam diretamente esta substância e aquelas sujeitas à exposição eventual devem ser informadas da toxicidade e perigos desta substância e instruídas nos procedimentos de segurança e emergência no caso de exposições.

Medidas de higiene: Após o manuseio da substância, ao final da jornada de trabalho e antes da ingestão de alimentos ou bebidas, recomenda-se que as pessoas lavem criteriosamente todas a as áreas do corpo que tiveram contato com o produto, se ou não o contato com a pele tiver existido. Fumo, alimentação ou ingestão de bebidas devem ser proibidas nos locais de manipulação ou processamento do produto. Roupas contaminadas devem ser trocadas imediatamente (dada a inflamabilidade do produto) e lavadas antes de sua reutilização.

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9 PROPRIEDADES FÍSICO QUÍMICAS Estado físico: LíquidoCor: IncolorOdor: Aromático pH: Não se aplicaTemperaturas de mudança de estado físico: Ponto de ebulição: 138,5 a 144°C Ponto de fusão: Variável dependendo da composição:

m-xileno = - 47,4 oCo-xileno = - 25 oCp-xileno = 13-14oC

Ponto de fulgor: 29°CTemperatura de auto-ignição: 464 oCLimites de explosividade: 1,08 / 7,0% (LEI/LES) Pressão de vapor: 6,72 mmHg a 21 oC; 6.0 – 6,5 mmHg a 20 oCDensidade de vapor: 3,7 (ar=1) Densidade: 0,861 a 0,881 (a 20°C) Solubilidade em água: InsolúvelSolubilidade em outros solventes:

Solúvel em etanol, acetona, maioria dos solventes orgânicos

Coeficiente de partição octanol/água:

Log Koctanol/água = 3,12-3,20

Taxa de evaporação: 0,51 (acetato de butila) =1)Outras informações: Peso Molecular: 106,16

Temperatura Crítica: 343° C Viscosidade dinâmica: 0,620-0,076 centipoises (0,620-0,076 mPa.s)

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10 ESTABILIDADE E REATIVIDADE Instabilidade: Normalmente estável. Líquido e vapor são altamente inflamáveis.

Não é sensível ao impacto mecânico. Não polimeriza. Ataca algumas formas de plásticos (em especial os de baixa densidade) e isopor.

Reações perigosas: A tentativa de clorar xileno com 1,3-dicloro-5,5-dimetil-2,4-imidazolidiona (diclorohidantoína) causou uma explosão violenta. Xilenos reagem com ácidos fortes e com oxidantes fortes aumentando o risco de incêndio e explosão; reação com ácido nítrico é explosiva.

Condições de evitar: Calor excessivo, chamas, faíscas e outras fontes de ignição. Contato com substâncias incompatíveis.

Materiais e substâncias incompatíveis:

Agentes oxidantes fortes e ácidos fortes (ácido acético, ácido nítrico, cloro, bromo, flúor).

Produtos perigosos da decomposição:

Monóxido e dióxido de carbono, hidrocarbonetos reativos, aldeídos.

11 INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS Informações de acordo com as diferentes vias de exposição: Toxicidade aguda: Inalação: o principal efeito decorrente da inalação de vapores de

xileno é a depressão do sistema nervoso central (SNC), com sintomas como dores de cabeça, sonolência, vertigens, náuseas e vômitos. Irritação do nariz e garganta podem ocorrer com exposição à concentração de aproximadamente 200 ppm por um período de 3 a 5 minutos. Concentrações estimadas em 700 ppm causam náuseas e vômitos. Exposição a concentrações extremamente elevadas (aproximadamente 10.000 ppm) poderiam causar incoordenação, perda da consciência, parada respiratória e óbito. Em alguns casos pode ocorrer edema pulmonar fatal. Os sintomas do edema pulmonar (respiração ofegante e dificuldade respiratória) podem ser retardados por muitas horas após a exposição. Entretanto, esses sintomas são raramente observados, uma vez que o xileno é irritante e o odor é reconhecido em concentrações muito mais baixas do que aquelas necessárias para produzir o edema (o odor é reconhecido em concentrações em torno de 40 ppm). Contato com os olhos: o contato direto do líquido com os olhos causa irritação moderada (dados obtidos em animais). Irritação ocular em humanos tem sido relatada em exposição aos vapores de xileno em concentrações de 200 ppm. Vacúolos na córnea (bolsas de fluido

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ou de ar na córnea) foram documentados após exposição a concentrações não quantificadas de vapores de xileno. Esse efeito foi reversível dentro de 8 a 11 dias. Contato com a pele: estudos com os isômeros do xileno demonstraram ocorrer irritação, vermelhidão e sensação de queimação resultante do contato com o solvente. Esses efeitos foram reversíveis dentro de uma hora após cessado o contato. Bolhas também podem ocorrer se a exposição ao solvente concentrado for muito prolongada. A ação do solvente sobre a camada gordurosa da pele em contatos repetidos e prolongados pode causar dermatite (pele avermelhada, seca, áspera, com rachaduras). Ingestão: baseado em dados obtidos em experimentação animal, xileno possui baixa toxicidade pela via oral. Ingestão de grandes quantidades pode causar depressão do sistema nervoso central. Embora não haja caso relatado, é possível que o solvente seja aspirado durante a ingestão ou durante o vômito causando severa irritação e dano no tecido pulmonar podendo levar ao óbito.

Efeitos locais: Irritante de pele e mucosas (ocular e trato respiratório) no contato direto com o líquido ou pela exposição aos vapores.

Toxicidade crônica: Pode causar dermatite (pele avermelhada, desidratada e com rachaduras), efeitos no sistema nervoso central com sintomas de dores de cabeça, irritabilidade, depressão, insônia, agitação, cansaço extremo, tremores, dificuldade de concentração, danos oculares reversíveis incluindo presença de vacúolos na córnea e irritação da conjuntiva. Xileno contaminado com benzeno está associado com discrasias sanguíneas.

Toxicocinética: O xileno é rapidamente absorvido após a inalação ou ingestão, em menor proporção pode ser absorvido através da pele intacta.Picos de concentração plasmática ocorrem de 15 a 30 minutos após a inalação e aproximadamente 60% do xileno inalado é absorvido. Após exposição oral, os picos plasmáticos são atingidos 1 a 2 horas após a ingestão. Metabolizado por oxidação do grupo metil ao correspondente o-, m- e p-ácido toluíco. O correspondente ácido toluíco é excretado na forma conjugada com a glicina como ácido o-, m- e p- metil hipúrico.Após a exposição inalatória o meta-isômero é preferencialmente metabolizado a ácido meta metil hipúrico, o qual aparece na urina em maior proporção mas, que não é detectável após 18 horas cessada a exposição. O ácido para metil hipúrico é detectável até 6 horas após a

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exposição e o ácido orto metil hipúrico pode ser detectado por um período maior que 18 horas após a exposição.Aproximadamente, 72 a 95% do xileno absorvido é biotransformado e excretado na urina dentro de 18 horas como ácido o-, m- e p- metil hipúrico; 2% é excreatdo como xilenol ou seu conjugado e menos que 0,01% é excretado inalterado na urina.

Toxicodinâmica: O xileno é um hidrocarboneto aromático que produz depressão no sistema nervoso central e é um irritante para a pele e mucosas.Tem menor afinidade pelo sistema nervoso e menor toxicidade aguda que o benzeno e tolueno.

Efeitos sinérgicos: Exposição a solventes relacionados ao xileno, tais como benzeno, tolueno e etanol diminuem a velocidade de clearance dos xilenos do organismo, aumentando seus efeitos tóxicos. Quando consumido antes da exposição ao xileno, o etanol diminui o clearance do xileno por aproximadamente 50%. Trabalhadores expostos ao xileno e que ingerem aspirina, têm excreção de ácido metil- hipúrico diminuída, devido a competição pela glicina durante os processos de biotransformação.

12 INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS Efeitos ambientais, comportamento e impactos do produto: Mobilidade: Água: sofre volatilização

Ar: encontra-se na fase de vapor, reage com radicais hidroxilas produzidos fotoquimicamente, apresentando meia vida de 12 a 44 horas horas. Solo: pode volatilizar ou lixiviar-se, ainda que pouco solúvel em água. O grau de adsorção dos xilenos ao solo depende do teor de matéria orgânica. No entanto, a presença de outros poluentes orgânicos, como benzeno e tolueno, que competem pelos mesmos adsorventes presentes no solo, favorece a percolação dos xilenos até os aqüíferos. Os xilenos percolam de modo relativamente uniforme através de solo argilo-arenoso, porém, em solos argilosos movem-se preferencialmente através de largos poros. Devido a esta habilidade de dessecar a argila, os xilenos podem abrir macroporos facilitando sua mobilização.

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Persistência degradabilidade: A degradação no ar pelos radicais hidroxilas resulta em o-tolualdeído, metilglioxal, 4-nitro-o-xileno e 2,3-dimetilfenol para o o-xileno; 2,6-dimetilfenol, 2,4-dimetilfenol, metilglioxal e m-tolualdeído para o m-xileno; e p-tolualdeído, 2,5-dimetilfenol para o p-xileno. O glioxal e o metilglioxal são os principais produtos de foto-oxidação (30 a 50% do total). Todos os produtos de foto-reação são, ao final, degradados a dióxido de carbono e água. Participa também de reações auxiliares de foto-oxidação incluindo a conversão do óxido nítrico ao dióxido de nitrogênio. Nestas reações, o m-xileno é duas vezes mais reativo que os isomêros orto e para). Na superfície dos corpos d'água, a volatilização é o principal mecanismo de remoção. Podem sofrer foto-oxidação na presença de doadores de radicais hidroxilas como peróxido de hidrogênio (comumente encontrado na água), dióxido de titânio (encontrado em solos) e substâncias húmicas. Nestas condições, o m-xileno se degrada mais rapidamente do que os outros dois isômeros (t 1/2 de 0,2 a 3 horas contra, 0,5 a 9,1 horas, respectivamente). Os produtos de degradação incluem tolualdeído e álcoois metilbenzílicos.Biodegradado em águas superficiais e profundas em condições aeróbicas e anaeróbicas. Na presença de nitrato, a biodegradação do m- e p-xileno ocorre em 40 dias. O o-xileno é mais resistente a degradação. É lentamente removido na presença de outroshidrocarbonetos. O uso de injeção de nitratos em aqüífero contaminado com uma mistura de benzeno, tolueno e xileno é recomendado na biorremediação da área por favorecer a biodegradação. A biodegradação é facilitada em condições de anaerobiose e na presença de sulfato.Biodegradados no solo e sedimentos, tanto em condições aeróbicas como anaeróbicas. A população de microorganismos naturalmente presentes, a concentração de nutrientes e a concentração dos xilenos determina a velocidade de degradação.

Bioacumulação: Estudos experimentais realizados demonstraram que os xilenos são absorvidos rapidamente por moluscos e peixes mas não se bioconcentram significativamente. Um fator de biocontração equivalente a seis foi estimado em moluscos expostos por oito dias a o-, m- e p-xileno. Enguias expostas a 50 ppm dos três isômeros apresentaram fatores de bioconcentração entre 21 e 23. Algas verdes Selenastrum capricornutum apresentaram fatores de bioconcentração entre 218 e 257 para os três isômeros do xileno. Trutas expostas a concentrações de 0,36 a 1,3 mg/L de xilenos emulsificados, por um

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período de 56 dias, apresentaram fatores de bioconcentração entre 14,0 e 14,7, sem elevação da concentração tissular do segundo até o qüinquagésimo sexto dia. Valores de bioconcentração inferiores a 100 geralmente indicam que tanto a bioconcentração como a biomagnificação na cadeia alimentar não são significativas.

Comportamento esperado: Vide mobilidade e persistência /degradabilidade Impacto ambiental: O xileno é liberado para a água e solo a partir de efluentes

industriais, lixivição de locais contaminados ou aterros., estando sujeito à volatilização, foto-oxidação e biodegradação. Degrada-se mais lentamente no meio ambiente do que o tolueno, mas apresenta uma baixa persistência o que reduz seu impacto sobre a biota aquática e terrestre. Como apresenta uma elevada volatilização, nos acidentes e derramamentos, a perda por evaporação deve ser considerada procurando-se evitá-la. Medidas de contenção devem ser tomadas nestes casos para se evitar que concentrações elevadas atinjam os corpos d'água e o solo o que, nestas condições, pode levar a um dano representativo da flora e fauna local.

Ecotoxicidade: CL50 peixes: Rainbow trout = 13,5 mg/L/96 horasFathead minnow = 14 mg/L/1 hora; 42 mg/L/24-96 horasCarassius auratus = 16,9 ppm/96 horas CL50 para ostras = 0,17 e 0,58 mg/L para os isômeros orto e para, respectivamente. CL50 Daphnia magna = > 100<1000 mg/L CL50 Aedes aegypti = 13,9 mg/L (larva) e > 22,4 mg/L (adulto)- isômero orto. Culturas de algas verde Microcystis aeruginosa e Scenedesmus quadricauda expostas a xilenos têm redução na multiplicação celular em concentrações 200 mg/L. Concentração de xileno de 3 mg/L por 8 horas causa uma redução de 50% na fotossíntese. Protozoários Chilomonas paramecium expostos a xileno por 48 h, têm redução na multiplicação celular em concentrações > 80 mg/L. Uma concentração de 100 mg/L de xilenos é tóxica para plantas das espécies Elodea canadensis, Potamogeton nodosus e pectinatusCulturas de bactéria Pseudomonas putida expostas a xilenos têm redução na multiplicação celular em concentrações 200 mg/L. CL50 ratos (via inalatória) = 4000 ppm/ 4 horas de exposição;DL50 ratos (via oral)= 3,5 g/kg DL50 coelhos (via dérmica)= 17,8 g/kg

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13 CONDIÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO Métodos de tratamento e disposição do produto:

Adsorção com carvão ativado granular seguido ou não de biorremediação. A biorremediação requer, presença de microrganismos com potencial para biodegradar as moléculas alvo, indução das enzimas de degradação, disponibilidade dos aceptores de elétrons (o potencial de oxidação decresce com o aceptor de elétron na seguinte ordem: oxigênio>nitrato>ferro férrico>sulfato>dióxidode carbono), disponibilidade dos nutrientes inorgânicos, adequação do pH (5 e 9), adequação da temperatura, ausência de outras substâncias como os metais Pb, Hg, Cd e Cr. Pode-se empregar a incineração sendo que a temperatura do incinerador deve garantir a completa destruição. Os métodos recomendados de destruição são incineração com injeção líquida (temperatura entre 650 a 1600 oC e tempo de residência de 0,1 a 2 segundos); forno rotativo (temperatura entre 820 a 1600 oC e tempo de residência de segundos para líquidos e gases e de horas para sólidos); Incineração com câmara fluída (temperatura entre 450 a 980 oC e tempo de residência de segundos para líquidos e gases e de horas para sólidos). Pequenas quantidades podem ser incineradas após serem absorvidas em areia ou terra seca.

Métodos de tratamento e disposição de restos do produto:

Caso não seja possível seu reaproveitamento, acondicionar em tonéis providos de tampa e encaminhar para tratamento e disposição como descrito no Item PRODUTO.

Métodos de tratamento e disposição da embalagem:

Não se aplica. O produto é fornecido através de dutovia, carretas ou trem, diretamente para os tanques de armazenamento de nossos clientes.

14 INFORMAÇÕES SOBRE TRANPORTE Regulamentações nacionais e internacionais: Regulamentações terrestres: Resolução ANTT Nº 420 de 12 de fevereiro de 2004

Resolução CEPRAM 1039/1994 Regulamentações marítimas: Portaria Nº 9/ DPC de 16 de dezembro de 2003 - NORMAM 01/

DPC 2003.Portaria ANP 294/2001

Nº da ONU: 1307Nome apropriado para embarque:

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CLASSE DE RISCO: 3 - Líquidos inflamáveis

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NÚMERO DE RISCO: 3330

Grupo de embalagem: Respectivamente: II – veículo 333 Kg – Emb. Interna 1 litro III – veículo 1000 Kg - Emb. Interna 5 litros

15 REGULAMENTAÇÕES Regulamentações: O transporte de produtos perigosos no Brasil é regulamentado pelo

Decreto Lei N.º 4.097 de 23/01/02 e pela Resolução ANTT Nº 420 de 12 de fevereiro de 2004.

Informações sobre riscos e segurança:

Portaria 3214/1978: Normas Regulamentadoras do MTE, NR-15.

16 OUTRAS INFORMAÇÕES Informações complementares: A BRASKEM adverte que o manuseio de qualquer substância química requer o conhecimento dos riscos pelo usuário. Cabe à empresa usuária do produto promover o treinamento de seus empregados e contratados quanto aos riscos envolvidos no manuseio dessa substância. Revisado em 13/12/04 por InterTox Ltda (11) 3872.8970.

Bibliografia consultada:

[ACGIH] AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS. 2003 TLVs e BEIs: limites de exposição (TLVs) para substâncias químicas e agentes físicos e índices biológicos de exposição (BEIs). Tradução: Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais. São Paulo, 2003 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Normas regulamentadoras aprovadas ela Portaria nº 3214, de 8 de junho de 1978, atualizadas até 18 de julho de 1997. In: Segurança e medicina do trabalho. 38. ed. São Paulo: Atlas, 1997.

[BRASIL] Ministério dos Transportes. Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004. Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.

_______ Ministério de Transporte. Decreto 1797 de 25 de janeiro de 1996. Relação de Produtos Perigosos no Âmbito Mercosul. CANADIAN ENVIRONMENTAL PROTECTION ACT. Xylenes: Priority Substances List

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OHM/TADS - Oil and Hazardous Materials/Technical Assistance Data System. Xylene (mixed isomers). In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2003. CD-ROM. [RTECS] REGISTRY OF TOXIC EFFECTS OF CHEMICAL SUBSTANCES. Xylene (mixed isomers). In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2003. CD-ROM. SHIM, H.; SHANG-TIAN, Y. Biodegradation of toluene, ethylbenzene and o-xylene by a coculture o Pseudomonas putida and Pseudomonas fluorescens immobilized in a fibrous-bed bioreactor. J. Biotechnol., v.67, p. 99-112, 1999.SU, J.J.; KAFKEWITZ, D. Toluene and xylene degradation by a denitrifying strain of Xanthomonas maltophilia with limited or no oxygen. Chemosphere, v.32, p. 1843-1850, 1996. [USEPA] UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY ECOTOX: Ecotoxicology Database. Available from: http://www.epa.gov/cgi-bin/ecotox_quick_search. [dezembro,2004]. WATTS, R.J.; HALLER, D.R.; JONES, A.P.; TEEL, A. L. A foundation for the risk-based treatment of gasoline-contaminated soils using modified Fenton's reactions. J. Haz. Mat., v. B 76, p. 73-89, 2000. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Xylenes. Geneva: WHO, 1997. (Environmental Health Criteria 190).

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1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

Nome do produto: ToluenoEmpresa: BRASKEM S/A Endereço: Rua Eteno, 1561 – Pólo Petroquímico de Camaçari. - Bahia – BA -

Cep 42810-000Telefone: (0xx71) 3632. -5281 Telefone de emergência: (0xx71) 3632-1234 ou 0800-71-5454 Fax: (0xx71) 3632-5679

2 COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES Substância: C7H8

Nome químico ou genérico: ToluenoSinônimo: Metilbenzeno; metilbenzol; fenil metano; toluol Nº CAS: 108-88-3Ingredientes que contribuem para o perigo:

Não se aplica (substância pura)

3 IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS Perigos mais importantes: Líquido e vapor INFLAMÁVEIS, muito perigoso quando exposto a

chama ou qualquer fonte de calor. Pode liberar vapores que formam misturas explosivas com ar em temperaturas acima de 4oC. Os vapores, mais pesados que o ar, podem deslocar-se por grandes distâncias até uma fonte de ignição e provocar retrocesso de chama. Há risco de explosão do vapor em ambientes abertos ou na rede de esgoto oleoso. Contêineres podem explodir se aquecidos.

Efeitos do produto: Efeitos adversos à saúde humana:

Depressor do Sistema Nervoso Central. Exposição crônica pode provocar encefalopatia com atrofia cortical; os sintomas incluem euforia, alucinações, distúrbios no comportamento, visão dupla, ataxia, convulsões e coma. Contatos repetidos com a pele podem causar fissuras e agravar uma dermatite existente. Relatos de alterações sanguíneas causadas pela exposição ao tolueno são devidas principalmente à contaminação do solvente pelo benzeno.

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Efeitos ambientais: Liberado para a água e solo a partir de efluentes industriais, lixivição de locais contaminados ou aterros., está sujeito à volatilização, foto-oxidação e biodegradação. Degrada-se rapidamente no ambiente, o que reduz seu impacto sobre a biota aquática e terrestre. Nos grandes derramamentos, volatiliza-se rapidamente. Degrada na atmosfera através de reações fotoquímicas provocando a formação do smog fotoquímico que é constituído basicamente de HCe NOx não reagidos, aldeídos, ozônio, nitrato de peroxiacetila, radicais hidroxila. O "smog fotoquímico" está associado ao agravamento dos problemas respiratórios como a asma, com sintomas semelhantes ao enfisema e à redução da capacidade pulmonar

Perigos físicos e químicos: Líquido e vapor INFLAMÁVEIS. Pode acumular carga estática por escoamento ou agitação. Pode inflamar-se facilmente com o calor, centelha, chamas abertas ou chamas de fósforos e de cigarros. Pode acumular carga estática pelo fluxo ou agitação e os vapores do líquido aquecido podem incendiar-se (se dentro da faixa de inflamabilidade) por uma descarga estática. Vapores podem formar misturas explosivas com o ar. Sendo mais densos do que o ar, tendem a se acumular em áreas mais baixas como bueiros, porões, com perigo de explosões. Podem ddeslocar-se por longas distâncias, atingir uma fonte de ignição e haver retrocesso de chamas. Contêineres fechados podem explodir com o calor local. Incompatibilidade com H2SO4, HNO3, peróxido de hidrogênio e óxido de prata, cloretos e oxidantes fortes. Durante um incêndio gases tóxicos e irritantes podem ser gerados. Os produtos resultantes da combustão e da decomposição são monóxido e dióxido de carbono, hidrocarbonetos reativos e aldeídos.

Perigos específicos: Contato com oxidante forte pode causar combustão. Pode liberar vapores que formam misturas explosivas com ar em temperaturas acima de 4°C.

Principais sintomas: Náuseas, vômitos, dores de cabeça, vertigens, convulsão e inconsciência. Irritação pulmonar, danos teciduais e óbito podem ocorrer. Irritação do nariz e da garganta, com tosse e dificuldades respiratórias. Eritema e dermatite crônica

Classificação do produto químico:

No ONU: 1294 CLASSE RISCO: 3- líquido inflamável No RISCO: 33 - líquido muito inflamável

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Visão geral de emergência: LÍQUIDO E VAPOR INFLAMÁVEIS. Pode acumular carga estática por escoamento ou agitação e inflamar-se. Pode se decompor a elevadas temperaturas formando gases tóxicos. O principal cenário das emergências é o vazamento do recipiente que o contém, com formação de uma nuvem de vapores inflamáveis e tóxicos. Formam misturas explosivas com ar em temperaturas acima de 4oC. Seus vapores são mais pesados do que o ar e podem percorrer longas distâncias, atingir uma fonte de ignição e haver retrocesso de chama ao local de vazamento. Contêineres fechados podem romper-se e explodir no calor do fogo. Perigoso se inalado ou ingerido. Depressor do SNC. Inalação dos vapores podem causar dor de cabeça, náuseas, vertigens, sonolência, confusão e incoordenação. Causa irritação de pele e de olhos. Perigo de aspiração do líquido ou do vômito para dentro dos pulmões, causando pneumonia química.

4 MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS Medidas de primeiros-socorros:Ingestão: Remover a fonte de contaminação ou remover a vítima para local

arejado. Lave a boca da vítima com água. Não induzir vômitos.. Se a vítima estiver consciente, deve ingerir 1-2 copos de água. Nãoutilizar o método de respiração boca a boca. Se o vômito ocorreu naturalmente, incline a vítima para evitar o risco de aspiração traqueobronquial do material ingerido. Nada deve ser administrado por via oral se a pessoa estiver perdendo a consciência, inconsciente ou em convulsão. Manter o paciente aquecido e em repouso. Transportar a vítima para um hospital.

Inalação: Usar equipamentos de proteção, se necessário ao socorrer a vítima. Remover a fonte de contaminação ou transportar a vítima para local arejado. Se houver dificuldades respiratórias, a respiração artificial deve ser introduzida por pessoal habilitado e, conforme o caso, ressuscitação cardiopulmonar também pode ser necessária. Não utilizar o método de respiração boca a boca. Manter o paciente aquecido e em repouso. Encaminhar para o serviço médico.

Contato com a pele: Lave a região da pele exposta com água (ou água e sabão não abrasivo), suavemente, por pelo menos, 15 minutos ou até que a substância tenha sido removida. Não friccione ou apalpe. Sob água corrente, remova roupas, sapatos e outros acessórios pessoais contaminados (cintos, jóias, etc). Descarte as roupas e acessórios contaminados. Se a irritação persistir, encaminhe a vítima para o serviço médico.

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Contato com os olhos: Lave os olhos com água corrente por, pelo menos, 15 minutos ou até que a substância tenha sido removida, mantendo as pálpebras abertas. Retire as lentes de contato se for o caso. Cuidado para não introduzir água contaminada em olho não afetado. Não friccione. Encaminhe a vítima para o serviço médico

Quais ações devem ser evitadas:

Indução do vômito. Respiração boca a boca. Friccionar e apalpar a pele e olhos.

Proteção do prestador de socorro e/ou notas para médico:

Os integrantes das equipes de prestação de socorro médico deverão estar equipados com Equipamento de Proteção Individual indicada na Seção 8 dessa FISPQ. É um depressor do sistema nervoso central. Pode ser absorvido também através da pele.

Principais sintomas e efeitos: Após exposição de quantidades moderadas por via oral pode causar causar desconforto abdominal, náuseas, vômitos, dores de cabeça, vertigens, convulsão e inconsciência. O tolueno pode ser aspirado para dentro dos pulmões durante a ingestão ou durante o vômito. Irritação pulmonar, danos teciduais e óbito podem ocorrer.Inalação: pode causar irritação nazal e faríngea (garganta), tosse e dificuldades respiratórias. Exposição a concentrações mais elevadas podem resultar em irritação mais severa acompanhada de dores de cabeça, náuseas, vômitos, vertigens, sonolência, confusão, incoordenação, fadiga e hipotensão.Pele: pode causar eritema (vermelhidão); o contato prolongado pode produzir dermatite crônica caracterizada por desidratação, vermelhidão e rachaduras, devido a dissolução da camada de gordura.Olhos: o vapor é levemente irritante. O contato dos olhos com o líquido pode produzir conjuntivite com lesão leve e transitória da córnea.

5 MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO

Meio de extinção apropriados: CO2, pó químico seco, neblina d´água e espuma. Usar neblina d´água para manter a substância com a temperatura abaixo de seu ponto de fulgor.

Meios de extinção não apropriados:

Água na forma de jato pleno. Água diretamente sobre o líquido em chamas. O uso de neblina de água sozinha para reduzir os vapores não previne a ignição da substância derramada em ambientes fechados.

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Perigos específicos no combate: Pode inflamar-se facilmente com o calor, centelha, chamas abertas ou chamas de fósforos e de cigarros. Pode acumular carga estática pelo fluxo ou agitação e os vapores do líquido aquecido podem incendiar-se (se dentro da faixa de inflamabilidade) por uma descarga estática. Vapores podem formar misturas explosivas com o ar. Sendo mais densos que o ar tendem a se acumular em áreas mais baixas ou fechadas (como bueiros, porões) com perigo de explosões. Podem deslocar-se por longas distâncias, atingir uma fonte de ignição e haver retrocesso de chama ou novos focos de incêndio tanto em ambientes abertos como confinados. Contêineres fechados podem explodir com o calor.

Métodos especiais de combate: Combater o incêndio a uma distância segura. Combater a montante do foco de incêndio em relação à direção do vento. Usar água na forma de neblina para combater o fogo. Jatos de água não nebulizados podem não ser efetivos no combate ao fogo e ainda levar ao espalhamento do material. Contêineres e tanques envolvidos no incêndio devem ser resfriados com jatos de água. Esse resfriamento deve ser iniciado tão logo seja possível e deve ser continuado mesmo após fogo ter sido extinto. Para um incêndio de grandes proporções use mangueiras com suporte manejável à distância ou canhão monitor. Se isto não for possível, abandone a área de incêndio e permita que o fogo queime. Afaste-se imediatamente no caso de agravamento do incêndio, percebido através de aumento do ruído no sistema de ventilação de segurança / alívio ou por qualquer descoloração dos tanques devida ao incêndio.

Proteção de bombeiros / brigadistas:

Equipamentos de respiração autônomos e roupas de proteção completas.

6 MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO Precauções pessoais:Remoção de fonte de ignição: Elimine todas as fontes de ignição na área imediata. Não fume no

local. Utilize equipamento de proteção individual na manipulação do derrame. Não toque ou ande sobre o material derramado. Interrompa, se possível, o vazamento.

Controle de poeira: Não se aplica. Trata-se de substância líquida Prevenção da inalação e contato com pele, mucosas e olhos:

Inalação e contato com a pele devem ser evitados. Restringir o acesso à área até a limpeza completa. Utilizar as medidas de proteção conforme exposto na Seção 8 em Proteção Individual.

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Precauções ambientais: Para reduzir os vapores, utilize névoa de água ou espuma supressora de vapor. Evitar que o material penetre na rede de esgotos, galerias fluviais ou nos cursos d´água. Contenha o material derramado no solo, utilizando terra seca, sacos de areia, ou cave uma lagoa de contenção. Adsorva o líquido com cinza, pó de cimento ou adsorventes comerciais. O material adsorvido deve ser recolhido e incinerado.Se a mistura atingiu corpos d’água, utilize barreiras naturais ou barreiras de contenção de derrame de óleo. Injete agente gelificante para solidificar o derrame e aumentar a eficiência das barreiras. Se concentrações maiores ou iguais a 10 ppm da substância se solubilizarem, aplique carvão ativado em quantidade dez vezes maior que a derramada. Remova o material imobilizado com mangueiras de sucção para recipientes adequadamente identificados e trate adequadamente. NÃO DESCARTE NO ESGOTO

Sistema de alarme: Recomenda-se a instalação de sistema de alarme de incêndio e detecção de vazamento, nos locais de armazenamento e utilização do produto.

Método para limpeza: Recuperação: Estudo realizado demonstrou que o melhor sistema de remoção de

benzeno, tolueno e xileno de águas contaminadas consiste na utilização de carvão ativado granular associado à biorremediação A remediação de solos e águas contaminados pode ser realizada utilizando-se a reação de Fenton. Em pH 3, a utilização de H2O2 2,85 mM e Fe (III) 6,5 mM, garantiu a degradação de 99% dos BTX. O tolueno pode ser recuperado por destilação e reutilizado.

Disposição: A escória da incineração deve ser disposta em aterro industrial. Os efluentes submetidos a biorremediação ou tratamento adequado podem ser descartados em corpos d'água.

Prevenção de perigos secundários:

Elimine todas as fontes de ignição na área imediata. Não fume no local. Utilize equipamento de proteção individual na manipulação do derrame. Monitorar o solo e lençol freático após a remoção do material vazado.

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7 MANUSEIO E ARMAZENAMENTO Manuseio:Medidas técnicas de manuseio: Manuseio e utilização do produto devem ser feitos em locais isolados

da área de armazenamento. Evite gerar névoas ou vapores, como no caso de aquecimento de recipiente aberto. Evitar contato com materiais combustíveis e substâncias incompatíveis. Sempre que possível, a transferência deste material deve ser feita automaticamente. Nunca retorne material contaminado ao recipiente original. Equipamentos envolvidos em operações de transferência devem ser aterrados para não acumular carga estática. Devem ser usados somente equipamentos e ferramentas anticentelhas durante as operações de manuseio desta substância, especialmente na abertura ou fechamento dos contêineres.

Prevenção da exposição do trabalhador:

Implementar medidas de proteção coletiva de modo a eliminar ou minimizar a emissão de vapores. Prover sistemas de ventilação que mantenha a concentração dos vapores no ar abaixo dos limites de exposição ocupacional. Adotar as medidas de controle de exposição, proteção individual e de higiene pessoal detalhadas na Seção 8 dessa FISPQ.Manter as embalagens bem fechadas e trabalhar apenas em capelas ou em locais bem ventilados. Manipular longe de substâncias incompatíveis (agentes oxidantes fortes, ácidos fortes), de fontes de calor e de ignição.

Prevenção de incêndio e explosão:

Evitar a formação e/ou liberação de vapores do solvente para o ar do ambiente de trabalho. Manter o recipiente fechado, exceto quando estiver transferindo o material. Ao manipular o tolueno, verifique sempre a compatibilidade do produto com substâncias com as quais irá entrar em contato. Não usar juntamente com substâncias incompatíveis como oxidantes e ácidos fortes. Não trabalhar perto de fontes de ignição como faíscas, lâmpadas-piloto, atividades de solda, esmerilhamento, chamas de cigarro, etc. Evitar o acúmulo de carga eletrostática, aterrando os equipamentos durante a transaferência do material. Instalações elétricas no local devem ser à prova de explosão. Inspecionar os recipientes quanto a danos ou vazamentos antes de manuseá-los. Usar sistemas de ventilação que não gere faísca e sistema elétrico seguro na área de manuseio. Manter bem acessíveis os equipamentos de combate a incêndio, derramamento e vazamento na área.

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Precauções para manuseio seguro:

A substância é INFLAMÁVEL (líquido e vapores). Depressor do sistema nervoso central. Antes de manipular o solvente certifique-se de que os controles de engenharia estão em operação; utilize EPIs e observe as medidas de segurança. Manipular em área bem ventilada (ventilação local ou geral). Mantenha no local de trabalho as menores quantidades possíveis em área separada da área de armazenamento. Mantenha os contêineres etiquetados e protegidos de danos; inspecione-os periodicamente. Devem ser mantidos sempre fechados quando não estiverem sendo utilizados. Os recipientes, mesmo que já tenham sido esvaziados, retêm resíduos e vapores do produto e devem ser manuseados com cautela. Não reutilizar os recipientes. Deve ser instalada uma válvula no ponto mais baixo do sistema de transferência, de forma que a bomba e a tubulação possam ser totalmente drenadas e lavadas antes que qualquer operação de manutenção seja efetuada. Deve-se atentar para presença de vazamentos em bombas e quaisquer recomendações quanto à vedação e manutenção devem ser atendidas. Conexões em tubulações devem ser preferencialmente soldadas, para evitar vazamentos; recomenda-se que se reduza ao mínimo a utilização de conexões flangeadas. As linhas devem ser inclinadas, de forma que possam ser completamente drenadas no caso de operações de manutenção. Antes de entrar em um espaço confinado onde este material possa estar presente, deve-se certificar que não exista concentração explosiva ou superior ao limite permitido.

Orientações para manuseio seguro:

Cuidado ao manipular a substância; previna qualquer contato com o produto; adote todas as medidas de higiene pessoal e o uso dos EPIs. Item 8 dessa FISPQ.

Armazenamento: Medidas técnicas de armazenamento:

Observar as condições estabelecidas para o armazenamento (ver item Condições de armazenamento adequadas), em especial no que diz respeito à temperatura e ventilação. Os contêineres devem ser devidamente identificados e devem permanecer fechados, exceto quando estiver transferindo o material. Evite empilhá-los. Inspecione-os periodicamente quanto a danos. Mantenha a menor quantidade possível armazenada. Separe os contêineres vazios, eles podem conter resíduos perigosos. O armazenamento deve ser feito tomando-se o cuidado de manter distantes fontes de calor, faíscas, lâmpadas-pilôto, atividades de solda, materiais combustíveis e produtos incompatíveis.

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Condições de armazenamento: Adequadas: Armazenar em local fresco e seco e bem ventilado, distante da luz

solar direta e afastado de fontes de calor e de ignição.Armazenar os contêineres sem empilhar numa área de estocagem própria para líquido inflamável com sistema de combate a incêndio e resfriamento. Recomenda-se a instalação de sistema de alarme de incêndio e detecção de vazamento nos locais de armazenamento e utilização do materia. Recipientes vazios devem permanecer bem fechados. Manter as quantidades máximas em estoque e dentro da faixa de temperatura recomendada pelo fabricante/fornecedor. A área de armazenamento deve estar claramente identificada, livre de obstruções e acessível somente a pessoas autorizadas. A área de armazenamento deve estar separada da área de trabalho, de elevadores, de locais de trânsito de pessoas (portas, escadas etc). Absorventes devem estar disponíveis para o caso de vazamento ou derramamento. O assoalho deve ser vedado. Inspecionar a área regularmente. Fontes de calor ou de ignição devem ser proibidas no interior e nas proximidades da área Tanques para armazenamento deste material devem ser aterrados, selados no fundo e deve ser construído um dique capaz de conter todo seu conteúdo. Conservar distante de outros materiais combustíveis e demais substâncias incompatíveis (ver Estabilidade e Reatividade). Mantenha, na área de armazenamento, equipamentos adequados para combate a incêndio e para contenção de derramamentos ou vazamentos.

A evitar: Luz solar direta, calor e umidade. Ambiente pouco ventilado. Temperatura elevada. Armazenamento junto com substâncias incompatíveis. Evitar descargas eletrostáticas, faíscas, chamas abertas, calor e outras fontes de ignição. – Ver item Estabilidade e Reatividade.

Sinalização de risco: No ONU: 1294 CLASSE DE RISCO: 3 - líquido inflamável. No RISCO: 33 – líquido muito inflamável. Sinalizar com placas LÍQUIDO INFLAMÁVEL; NÃO FUMAR.

Produtos e materiais incompatíveis:

Agentes oxidantes fortes; tetróxido de nitrogênio, perclorato de prata, dicloreto de enxofre, tetranitrometano, hexafluoreto de urânio, acido nítrico, ácido sulfúrico, etc

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Materiais seguros para embalagens: Recomendadas: Tambor com tampa e cinta metálica, bombonas de PVC, cilindros de

aço carbono ou aço inox.Inadequadas: Papelão, alguns tipos de plástico (em especial os de baixa densidade),

isopor.

8 CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL Medidas de controle de engenharia:

Para prevenção de exposição, métodos de controle de engenharia são preferenciais, e incluem ventilação mecânica geral do ambiente combinada à exaustão local nos pontos de maior emissão do produto e enclausuramento do processo. Melhoramento contínuo nos processos visando a diminuição da exposição é recomendado.

Parâmetros de controle específicos: Limite de exposição ocupacional:

NR15-LEO: 78 ppm (290 mg/m3) - até 48 hs semanais; notação: pele; grau de insalubridade: médio ACGIH-TLVs: 50 ppm (188 mg/m3) TWA; notações: pele; A4 (não classificável como carcinogênico humano). Base do TLV - efeito crítico SNC NIOSH-RELs: 100 ppm (375 mg/m3) TWA; 150 ppm STEL; 560 mg/m3 CEIL (C).OSHA-PELs: 200 ppm TWA; 300 ppm CEIL (C). DFG-MAKs: 50 ppm (150 mg/m3) TWA; Peak: II. 2; notação: pele.

Indicadores biológicos: NR7-IBE: ácido hipúrico na urina. VR=até 1,5g/g creatinina; IBMP=2,5g/g creatinina.

Outros limites e valores: ACGIH – determinante biológco da exposição: o-cresol na urina; BEI 0,5mg/L. Notação: Basal; determinante biológico da exposição: ácido hipúrico na urina; BEI 1,6 g/g creatinina. Notação: basal; não específico; determinante biológico da exposição: tolueno no sangue; BEI 0,05 mg/L.IPVS = 500 ppm

Procedimentos recomendados para monitoramento:

Método NIOSH 1501

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Equipamento de proteção individual apropriado:Proteção respiratória: Máscara semi-facial ou facial inteira com filtro contra vapores

orgânicos (VO) para concentração de até 250 ppm. Se há possibilidade de emissão descontrolada do produto ou no caso de entrada em ambientes de concentração desconhecida (ou em qualquer outra circunstância em que o respirador purificador de ar não ofereça proteção adequada) deve ser utilizado respirador com suprimento de ar, de peça facial inteira, operado em modo de pressão positiva; pode também ser utilizado qualquer respirador do tipo autônomo (SCBA), de peça facial inteira, operado em modo de pressão positiva. Em emergências (como incêndios) deve ser utilizado protetor respiratório tipo autônomo operado em modo de pressão positiva.

Proteção das mãos: Luvas Silver Shield, PVC, PVA ou neoprene.Proteção ocular: A menos que um protetor respiratório de peça facial inteira esteja

sendo utilizado, deve ser usado protetor ocular (óculos de segurança de ampla visão), que deve ser resistente a impacto e oferecer proteção contra respingos.

Proteção da pele e corpo: Vestuário protetor completo, incluindo botas em PVA, PVC ou neoprene. Avental de manga longa com prendedores para as luvas.

Precauções especiais: Por segurança, estações de emergência em que haja um chuveiro e um lavador de olhos devem estar facilmente disponíveis na área de trabalho. As pessoas que manipulam diretamente esta substância e aquelas sujeitas à exposição eventual devem ser informadas da toxicidade e perigos desta substância e instruídas nos procedimentos de segurança e emergência no caso de exposições.

Medidas de higiene: Após o manuseio da substância, ao final da jornada de trabalho e antes da ingestão de alimentos ou bebidas, recomenda-se que as pessoas lavem com água e sabão todas as áreas do corpo que tiveram contato com o produto. Fumo, alimentação ou ingestão de bebidas devem ser proibidas nos locais de manipulação ou processamento do produto. Roupas contaminadas devem ser trocadas imediatamente (dada a inflamabilidade do produto) e lavadas antes de sua reutilização.

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9 PROPRIEDADES FÍSICO QUÍMICAS Estado físico: LíquidoCor: IncolorOdor: Odor característico de hidrocarbonetos aromáticos pH: Não se aplica Temperaturas de mudança de estado físico:Ponto de ebulição: 110,6 °C Ponto de fusão: - 95 a – 94,5% Ponto de fulgor: 4,4 °C (vaso fechado)Temperatura de auto-ignição: 480 °C; 552 oCLimites de explosividade: 1,2 – 7,1% (LEI/LES).Pressão de vapor: 22 mm Hg a 20 oC;Densidade de vapor: 3,1 (ar = 1)Densidade Relativa: 0,866 a 20 oC (água = 1)Solubilidade em água: Fracamente solúvel (<1 mg/mL a 18oC).Solubilidade em outros solventes:

Solúvel em etanol 95% e acetona: >100 mg/mL a 18oC. Solúvel em éter dietílico, clorofórmio e benzeno. Miscível na maioria dos solventes orgânicos.

Coeficiente de partição octanol/água:

Log P (oct) = 2,11-2,80

Taxa de evaporação: 2,24 (acetato de butila = 1)Outras informações: Peso Molecular: 92,13

Temperatura crítica: 318,6 oCO produto pode conter traços de benzeno e xilenos

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10 ESTABILIDADE E REATIVIDADE Instabilidade: Normalmente estável. Provavelmente não é sensível ao impacto

mecânico. Pode acumular carga estática pela agitação. Reações perigosas: O tolueno aumenta o risco de incêndio e explosão na presença de

agentes oxidantes fortes. O vapor é explosivo com o calor ou chama aberta. Reage com extrema violência quando em contato com ácido nítrico, principalmente na presença de ácido sulfúrico. Reage violentamente com dicloreto de enxofre, grandemente acelerado pela presença de ferro ou cloreto férrico. Um tanque de armazenamento de aço contendo dicloreto de enxofre (Cl2S) rompeu-se por superpressurização depois da adição de tolueno. Foi causado por reação exotérmica entre o tolueno e dicloreto de enxofre, catalizado pelo ferro ou cloreto de ferro (III). Possivelmente iniciada por impurezas, o tolueno reage explosivamente com tetróxido de nitrogênio. Forma complexos explosivos com perclorato de prata. Forma mistura altamente explosiva com tetranitrometano. Reage vigorosamente com hexafluoreto de urânio.Pode reagir vigorosamente com materiais oxidantes. Reage violentamente quando o tetrafluoreto de bromo estiver como sólido congelado a -80°C

Condições de evitar: Descarga estática, faísca, chamas abertas, calor, luz solar ou outras fontes de ignição, bem como manter afastado de agentes oxidantes, materiais corrosivos ou substâncias incompatíveis/materiais combustíveis.

Materiais e substâncias incompatíveis:

Oxidantes (cloro, bromo, fluor), ácido sulfúrico, ácido nítrico, tetróxido de nitrogênio, perclorato de prata, hexafluoreto de urânio, tetranitrometano.

Produtos perigosos da decomposição:

Fumaça acre e gases irritantes.

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11 INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS Informações de acordo com as diferentes vias de exposição: Toxicidade aguda: Inalação: o principal efeito decorrente da inalação dos vapores do

tolueno é sobre o sistema nervoso central. Os sintomas dependem dos níveis de exposição. Exposição a 50 ppm aproximadamente, leve sonolência e dor de cabeça foram relatados. Irritação do nariz, garganta e das vias respiratórias tem ocorrido em concentrações entre 50 e 100 ppm; em torno de 100 ppm causa fadiga e tonturas; acima de 200 ppm tem causado sintomas similares à embriaguez etílica, visão turva e náuseas; acima de 500 ppm confusão mental e incoordenação foram relatadas. Concentrações mais elevadas (acima de 20. 000 ppm) ocorre depressão do SNC que pode resultar em inconsciência e óbito.Relatos de alterações sanguíneas causadas pela exposição ao tolueno são devidas principalmente à contaminação do solvente pelo benzeno. Hepatotoxicidade, nefrotoxicidade, bem como cardiotoxicidade foram relatadas em casos em que o solvente é utilizado como droga de rua (inalante de abuso - "glue sniffing").Contato com os olhos: exposição a 300 ppm por curto período de tempo (3 a 5 minutos) aos vapores de tolueno causou leve irritação ocular. Exposições por tempo prolongado (6 a 7 horas) à concentrações acima de 100 ppm, também causou leve irritação. Estudos em animais indicam que respingos de tolueno nos olhos causou irritação, mas não houve dano permanente. Contato com a pele: o contato com a pele resulta, inicialmente, em irritação moderada. Contatos repetidos com o solvente torna a pele vermelha, seca, áspera, com rachaduras, devido a ação do solvente sobre a camada gordurosa da pele.Tolueno na forma líquida é absorvido através da pele em pequena extensão. A despeito do largo uso do tolueno, não há relatos de sensibilização cutânea.Ingestão: o tolueno é rapidamente absorvido através da via oral e produz depressão do sistema nervoso central. Os sintomas são similares daqueles vistos para inalação. O tolueno pode ser aspirado para dentro dos pulmões durante a ingestão ou durante o vômito podendo ocorrer o óbito por pneumonia química.

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Efeitos locais: O contato com os olhos causa irritação. O contato com a pele resulta, inicialmente, em irritação moderada. Contatos repetidos com o solvente torna a pele vermelha, seca, áspera, com rachaduras, devido a ação do solvente sobre a camada gordurosa da pele.

Toxicidade crônica: O contato com a pele por tempo prolongado pode levar à dermatite crônica (pele vermelha, desidratada e com rachaduras). Estudos sobre alterações do sistema nervoso central associados à exposição crônica ao tolueno são inconclusivos. Alguns estudos relatam perda de memória, distúrbios do sono, perda da habilidade de concentração ou incoordenação, enquanto outros relatam nenhum efeito adverso.Alterações na visão como a redução da acuidade e supressão da visão colorida foram relatadas após exposição a misturas de solventes. Não se pode atribuir esses efeitos somente ao tolueno. Há estudos relatando nefrotoxicidade em indivíduos expostos a solventes usados como droga de rua (inalantes de abuso). São situações extremas e não há paralelo com o que ocorre no ambiente ocupacional.Tolueno não causa discrasias sanguíneas. Está classificado segundo a IARC no grupo 3: não carcinogênico para humanos.

Toxicocinética: A principal via de penetração do tolueno no organismo é a via respiratória. O tolueno líquido é absorvido através da pele intacta. É amplamente biotransformado no fígado sendo o principal produto de biotransformação o ácido benzóico que é formado pela oxidação do grupo metila primeiramente à alcool, aldeído e ácido benzóico. Cerca de 80% do ácido benzóico formado se conjuga com a glicina, formando o ácido hipúrico; cerca de 20% se conjuga com o ácido glicurônico formando benzoilgliicuronídeo, eliminado pelos rins. Pequena quantidade é biotransformada a o e p-cresóis.

Toxicodinâmica: Depressor do sistema nervoso central. Hepatotóxico. Nefrotóxico. Efeitos sinérgicos: Exposição a outros solventes como benzeno, xilenos e etanol

diminuiu a velocidade de eliminação do tolueno do organismo, conseqüentemente, aumentando a toxicidade do mesmo.

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12 INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS Efeitos ambientais, comportamento e impactos do produto:Mobilidade: ÁGUA - Sofre biodegração, apresentando uma meia vida de 4 a 22

dias em águas superficiais e 7 a 28 dias em águas profundas. A foto-oxidação também ocorre, com meia vida variando entre 13 a 1284 dias.A volatilização deste solvente da superfície da água depende do seu fluxo; em águas paradas, a meia vida de volatilização varia de 1 a 16 dias e em águas turbulentas, de 5 a 6 horas. AR - O tolueno liberado para a atmosfera, encontra-se predominantemente na forma de vapor. Reage com radicais hidroxilas produzidos fotoquimicamente, com meia vida que varia de 10 a 104 horas. Por ser moderadamente solúvel em água, pode ser removido através da deposição úmida.

SOLO: A volatilização do tolueno da superfície do solo depende da temperatura, umidade e tipo do solo. Em condições típicas, 90% se volatiliza em 24 horas.No solo, sofre também biodegradação, apresentando meia vida equivalente à da água. Em condições anaeróbicas, a meia vida de biodegradação varia de 8 a 30 dias.A mobilidade do tolueno para as águas subterrâneas depende do grau de adsorção ao solo. Quanto maior a quantidade de matéria orgânica menor a mobilidade. A presença de outros contaminantes orgânicos, como o benzeno e xilenos, facilita o transporte do tolueno aos aqüíferos, por provocar uma competição pelos adsorventes do solo, reduzindo a interação do tolueno com os mesmos.

Persistência degradabilidade: AR - A degradação do tolueno pelos radicais hidroxilas resulta em cresol e benzaldeído, os quais, por sua vez, sofrem ruptura do anel. O tolueno é também oxidado na atmosfera ao reagir com NO2, oxigênio e ozônio. A velocidade destas reações é duas ou 3 vezes menor do que a com os radicais hidroxilas. ÁGUA- Na água, o tolueno pode reagir com radicais hidroxilas. A meia vida desta reação varia de 13 a 54 dias, sendo portanto, mais lenta do que na atmosfera. A biodegradação é o principal mecanismo de remoção e é dependente da temperatura, do período de aclimatação, do pH do meio. Em águas profundas, a biodegradação do tolueno é

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intensificada na presença de sulfato, nitrato, potássio e fosfato por atuarem como aceptores de elétrons. SOLO - O tolueno pode ser biodegradado por uma variedade de bactérias do gênero Pseudomonas e Achromobacter. O fungo Phanerochaete chrysoporium oxida à CO2, no período de 5 dias, 50% da solução de concentração de 2 ppm de tolueno, benzeno, etilbenzeno e xilenos.

Bioacumulação: Os fatores de bioconcentração estimados para os peixes são da ordem de 10,7 e para os mexilhões, de 4,2. As concentrações tissulares de tolueno são mais elevadas nas espécies que biotransformam menos o solvente, como siri, enguia e arenque. A biotransformação do tolueno limita a sua biomagnificação na cadeia alimentar

Comportamento esperado: Vide mobilidade e persistência /degradabilidade Impacto ambiental: O tolueno é liberado para a água e solo a partir de efluentes

industriais, lixiviação de locais contaminados ou aterros., estando sujeito à volatilização, foto-oxidação e biodegradação. Degrada-se rapidamente no ambiente, o que reduz seu impacto sobre a biota aquática e terrestre. Nos grandes derramamentos, volatiliza-se rapidamente.

Ecotoxicidade: Ecotoxicidade aquática: Peixes: CL50 peixes= 63 mg/L/96 horas;Invertebrados: CL50 Palaemonetes pugio (camarão) = 9,5 ppm; CL50 Daphnia magna= 313mg/L Algas:Macrocystis pyrifera=10 ppm Ecotoxicidade terrestre: Vertebrados -CL50 ratos= 8800 ppm; DL50 ratos (via oral) = 2600 a 7500 mg/kg; DL50 ratos neonatos = menor que 870 mg/kg; DL50 coelhos (via démica) = 12225 mg/kg. Poder irritante moderado (pele de coelho) = 500 mg. Poder irritante severo (olho de coelho) = 2 mg/24horas. A aplicação de 0,1 mL de tolueno não-diluído causa leve irritação. Microrganismos: o tolueno não induz mutação gênica em Salmonella typhimurium TA98, TA100, TA1535 ou TA1537 com e sem ativação metabólica.

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13 CONDIÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO Métodos de tratamento e disposição do produto:

Tratamento químico: os resíduos contendo tolueno ou mistura de benzeno, tolueno e xileno (BTX) podem ser tratados através da adsorção com carvão ativado granular seguido ou não de biorremediação. Foram obtidos bons resultados, 95% de redução, com Westvaco Nuchar (5 g/L de carvão e 0.080 g/g de capacidade de carbono). Oxidação por via úmida e com peróxido são tratamentos recomendados para efluentes contendo tolueno nas concentrações entre 10 a 100 g/L.Tratamento biológico: em recente revisão, das 100 espécies microbianas naturalmente presentes em solo e água, 30 delas apresentavam a capacidade de degradar hidrocarbonetos (incluso o tolueno). Tratamento físico: Incineração - Recomenda-se diluir em álcool ou acetona para minimizar a formação de fumaça. A temperatura do incinerador deve garantir a completa destruição. Os métodos recomendados de destruição são incineração com injeção líquida (temperatura entre 650 a 1600 oC e tempo de residência de 0,1 a 2 segundos); forno rotativo (temperatura entre 1200 a 1600 oC e tempo de residência de segundos para líquidos e gases e de horas para sólidos); Incineração com câmara fluída (temperatura entre 450 a 980 oC e tempo de residência de segundos para líquidos e gases e de horas para sólidos). Pequenas quantidades podem ser incineradas após serem absorvidas em areia ou terra seca. Air stripping é útil na remoção de compostos orgânicos voláteis de efluentes aquosos e de aqüíferos contaminados. Os vapores do resíduo transferidos para a corrente de ar devem ser incinerados posteriormente. Relata-se eficiência de remoção de 99% (concentração de tolueno no efluente a ser tratado de 100 mgL). Ausência de outras substâncias como os metais Pb, Hg, Cd e Cr que podem ser tóxicas para a biota. A bioremediação in situ de aqüífero pobre em oxigênio e contaminado por tolueno, benzeno, etilbenzeno e xilenos foi conduzida adicionando-se fosfato de amônia como nutriente e nitrato de potássio como aceptor de elétrons. A microflora presente promoveu a biodegradação dos resíduos com eficiência de 78 a 99%, nas condições descritas.O crescimento anaeróbico de quatro culturas puras de bactérias denitrificantes ocorreu utilizando óleo cru como única fonte de

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carbono. Após o crescimento, verificou-se que o tolueno e etilbenzeno foram seletivamente consumidos; o-xileno e p-xileno, em menor proporção. Pseudomonas putida F1 e TVA8 mostraram-se eficiente em biodegradar tolueno. A velocidade de degradação não diferiu entre as linhagens, cerca de 115 ppmv/min.

Métodos de tratamento e disposição de restos do produto:

Caso não seja possível seu reaproveitamento acondicionar em tonéis providos de tampa e encaminhar para tratamento e disposição. Ver Tratamento e Disposição do produto.

Métodos de tratamento e disposição da embalagem:

Não se aplica. O produto é fornecido através de dutovia ou carretas, diretamente para os tanques de armazenamento de nossos clientes.

14 INFORMAÇÕES SOBRE TRANPORTE Regulamentações nacionais e internacionais:Regulamentações terrestres: Resolução ANTT Nº 420 de 12 de fevereiro de 2004

Resolução CEPRAM 1039/1994 Regulamentações marítimas: Portaria Nº 9/ DPC de 16 de dezembro de 2003 - NORMAM 01/

DPC 2003.Portaria ANP 294/2001

Nº da ONU: 1294Nome apropriado para embarque:

TOLUENO

CLASSE DE RISCO: 3 - Líquidos inflamáveis NÚMERO DE RISCO: 33- Líquido muito inflamável Grupo de embalagem: II

15 REGULAMENTAÇÕES Regulamentações: O transporte de produtos perigosos no Brasil é regulamentado pelo

Decreto Lei N.º 4.097 de 23/01/02 e pela Resolução ANTT Nº 420 de 12 de fevereiro de 2004.

Informações sobre riscos e segurança:

Portaria 3214/1978: Normas Regulamentadoras do MTE, NR-15.

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16 OUTRAS INFORMAÇÕES Informações complementares:

A BRASKEM adverte que o manuseio de qualquer substância química requer o conhecimento dos riscos pelo usuário. Cabe à empresa usuária do produto promover o treinamento de seus empregados e contratados quanto aos riscos envolvidos no manuseio dessa substância. Revisado em 13/12/04 por InterTox Ltda (11) 3872.8970.

Bibliografia consultada:

[ACGIH] AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS. 2003 TLVs e BEIs: limites de exposição (TLVs) para substâncias químicas e agentes físicos e índices biológicos de exposição (BEIs). Tradução: Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais. São Paulo, 2003.ALEMZADEH, I.; VOSSOUGHI, M. Biodegradation of toluene by an attached biofilm in a rotating biological contactor. Process Biochemistry, v. 36, p. 707-711, 2001.

[BRASIL] Ministério dos Transportes. Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004. Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.

_______ Ministério de Transporte. Portaria Nº 204 de 20 de maio de 1997. Regulamento do Transporte terrestre de Produtos Perigosos. _______ Ministério de Transporte. Decreto 1797 de 25 de janeiro de 1996. Relação de Produtos Perigosos no Âmbito Mercosul. [CHEMINFO] CHEMICAL INFORMATION. Toluene. In (CCOHS) CANADIAN CENTRE FOR OCCUPATIONAL HEALTH AND SAFETY. Canada: 2003. CD-ROM [CHRIS] CHEMICAL HAZARD RESPONSE INFORMATION SYSTEM. Toluene. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2003. CD-ROM. [ERG2000] - Emergency Response Guidebook. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toluene. Toxicology, Occupational Medicine and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2003. CD-ROM. GERSBERG, R. M.; KORTH, K. G.; RICE, L. E. Chemical and microbial evaluation of in-situ bioremediation of hydrocarbons in anoxic ground water enriched with nutrients and nitrate. World J Microbiol Biotechnol 1995; 11: 549- 58. [HAZARDTEXT] HAZARD MANAGEMENT. Toluene. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2003. CD-ROM.

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[HSDB] HAZARDOUS SUBSTANCES DATA BANK. Toluene. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2003. CD-ROM.[IRIS] INTEGRATED RISK INFORMATION SYSTEM. Toluene. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2003. CD-ROM.KENNEDY, L. G., HUTCHINS, S. R.. Applied Geologic, Microbiological, and Engineering Constraints of In-situ BTEX Bioremediation. Remediation, v. 3, p. 83-l10, 1992. LIST OF MAK AND BAT Values 1996. Commission for the Investigation of Health Hazards of Chemical Compounds in the Work Area, Wiley-VCH, (ed.). Weinheim: Maximum concentrations and biological tolerance values at the workplace. Report No. 32. MANUAL DE AUTOPROTEÇÃO - PRODUTOS PERIGOSOS. PMESP CPRv G1 Secretaria da Segurança Pública Estado de São Paulo. São Paulo: MERCOSUL 1º ed, 1997.[MEDITEXT] MEDICAL MANAGEMENT. Toluene. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2003. CD-ROM. [NJFS]: NEW JERSEY HAZARDOUS SUBSTANCE FACT SHEETS. Toluene. Rigut to Know Program. New Jersey Departament of Health, Trentos, New Jersey: Micromedex, Englewood, 2003. CD-ROM.OHM/TADS - Oil and Hazardous Materials/Technical Assistance Data System. Toluene. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2003. CD-ROM. ROBINSON, K. G., PIETERS, J. G.; SANSEVERINO, J.; COX, C. D.; WRIGHT, C. L.; CHENG, C. L.; SAYLER, G. S. Microbial oxidation and bioluminescence response for toluene and trichlorethylene. Wat. Sci. Tech., v. 38, n. 7, p. 1-8, 1998. [RTECS] REGISTRY OF TOXIC EFFECTS OF CHEMICAL SUBSTANCES. Toluene. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2003. CD-ROM. [USEPA] UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY ECOTOX: Ecotoxicology Database. Available from: http: //www. epa. gov/cgi-bin/ecotox_quick_search. [dezembro, 2004].

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Produto: BENZENO

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1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

Nome do produto: BenzenoEmpresa: BRASKEM S/AEndereço: Rua Eteno, 1561 – Pólo Petroquímico de Camaçari. - Bahia – BA -

Cep 42810-000Telefone: (0xx71) 3632. -5281 Telefone de emergência: (0xx71) 3632-1234 ou 0800-71-5454 Fax: (0xx71) 3632-5679

2 COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES Substância: C6H6 Nome químico ou genérico: BenzenoSinônimo: Benzol; ciclohexatrieno; hidreto de fenila; nafta de carvão Nº CAS: 71-43-2Ingredientes que contribuem para o perigo:

Não se aplica (substância pura)

3 IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS Perigos mais importantes: LÍQUIDO ALTAMENTE INFLAMÁVEL. Muito perigoso quando

exposto à chama, centelha ou calor. Evitar a proximidade com fontes de ignição (cargas estáticas, faíscas, chamas abertas, calor etc). Seus vapores podem inflamar-se à temperatura ambiente. Forma misturas explosivas com o ar. Pode acumular cargas estáticas. Seus vapores mais densos que o ar, podem deslocar-se por grandes distâncias e provocar retrocesso de chama. Contêineres podem explodir quando aquecidos. Pode decompor quando submetido a altas temperaturas, gerando gases tóxicos.

Efeitos do produto: Efeitos adversos à saúde humana:

Efeitos agudos: extremamente irritante para pele e membranas mucosas de olhos e aparelho respiratório. Através da inalação provoca irritação das vias respiratórias podendo resultar em hemorragia, inflamação e edema pulmonar. É um depressor do sistema nervoso central; há um período inicial de excitação, seguido por depressão e, se a exposição for contínua, pode sobrevir o óbito dependendo do grau da exposição.Efeitos crônicos:contatos repetidos com esta substância torna a pele

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vermelha, seca, áspera, com rachaduras devido a sua ação como solvente sobre a camada gordurosa da pele. Exposição prolongada causa diminuição e até mesmo a interrupção da proliferação dos diferentes componentes sanguíneos na hemopoese levando à anemia (diminuição do número de eritrócitos), leucopenia (diminuição do número de leucócitos) e plaquetopenia (diminuição do número de plaquetas). Esse quadro é referido como pancitopenia (anemia em que é atingida as 3 linhagens) e é um estágio reversível. Entretanto, contínuas exposições podem resultar em anemia aplástica e leucemia. Essa agressão à medula óssea é a principal ação do benzeno numa exposição crônica. Carcinogênico e mutagênico.Os sintomas iniciais da exposição crônica a concentrações elevadas do solvente incluem um aumento da incidência de fadiga, dor de cabeça, insônia, perda da memória, vertigens, náuseas, perda do apetite, fraqueza, sangramento nasal, palidez e hemorragia gengival.

Efeitos ambientais: O escoamento superficial decorrente do controle de incêndio ou de diluição pode contaminar solos e ambientes aquáticos. No ecossistema marinho, a biodegradação ocorre em 2 dias após um período inicial de aclimatação de dois dias no verão e de duas semanas na primavera. No inverno, a biodegradação não ocorre. O benzeno presente em águas e solos superficiais se volatiliza rapidamente.

Perigos físicos e químicos: Líquido ALTAMENTE INFLAMÁVEL. Pode inflamar-se pelo aquecimento, cargas estáticas, faíscas ou chamas. O líquido pode acumular cargas estáticas por escoamento ou agitação, dada sua baixa condutividade. Seus vapores podem inflamar-se à temperatura ambiente. Formam misturas explosivas com o ar. Os vapores são mais pesados que o ar; podem percorrer longas distâncias, atingir uma fonte de ignição e haver retrocesso de chama ao local de vazamento. Pode ocupar espaços confinados, resultando em perigo de inflamabilidade e explosão. Apresenta incompatibilidade química com peróxidos, halogênios, ácidos, oxidantes e corrosivos em geral - ver Item Estabilidade e Reatividade / Reações Perigosas.

Perigos específicos: A combustão ou a decomposição térmica levam à formação de óxidos de carbono e aldeídos e cetonas irritantes.

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Principais sintomas: Irritação cutânea e de membranas mucosas de olhos e aparelho respiratório. Na exposição aguda há um período inicial de excitação, seguido por depressão do sistema nervoso central com dores de cabeça, náuseas, vômitos, sonolência. Na exposição crônica ocorre fadiga, dor de cabeça, insônia, perda da memória, vertigem, náuseas, perda do apetite, fraqueza, sangramento nasal, palidez e hemorragia gengival.

Classificação do produto químico:

Nº ONU: 1114 CLASSE RISCO: 3 Nº RISCO: 33 - líquido inflamável

Visão geral de emergência: LÍQUIDO e VAPORES extremamente INFLAMÁVEIS. Pode acumular carga estática. Seus vapores podem inflamar-se à temperatura ambiente. Forma misturas explosivas com o ar. Seus vapores são mais pesados do que o ar e podem percorrer longas distâncias, atingir uma fonte de ignição e haver retrocesso de chama ao local de vazamento. O líquido pode flutuar sobre corpos d´água, percorrer distâncias consideráveis e espalhar um incêndio. Pode decompor quando submetido a altas temperaturas, gerando gases tóxicos. PERIGOSO se inalado ou ingerido. Depressor do sistema nervoso central (SNC). Inalação dos vapores pode causar dores de cabeça, náuseas, vertigens, sonolência e confusão. Irritante à pele e olhos. CARCINOGÊNICO e MUTAGÊNICO.

4 MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS Medidas de primeiros-socorros: Ingestão: Remover a fonte de contaminação ou remover a vítima para local

arejado. Lave a boca da vítima com água. Não induzir vômitos.. Se a vítima estiver consciente, deve ingerir 1-2 copos de água. Nãoutilizar o método de respiração boca a boca. Se o vômito ocorreu naturalmente, incline a vítima para evitar o risco de aspiração traqueobronquial do material ingerido. Nada deve ser administrado por via oral se a pessoa estiver perdendo a consciência, inconsciente ou em convulsão. Manter o paciente aquecido e em repouso. Transportar a vítima para um hospital.

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Inalação: Usar equipamentos de proteção, se necessário ao socorrer a vítima. Remover a fonte de contaminação ou transportar a vítima para local arejado. Se houver dificuldades respiratórias, a respiração artificial deve ser introduzida por pessoal habilitado e, conforme o caso, ressuscitação cardiopulmonar também pode ser necessária. Não utilizar o método de respiração boca a boca. Manter o paciente aquecido e em repouso. Encaminhar para o serviço médico.

Contato com a pele: Lave a região da pele exposta com água (ou água e sabão não abrasivo), suavemente, por pelo menos, 15 minutos ou até que a substância tenha sido removida. Não friccionar ou apalpar. Sob água corrente, remova roupas, sapatos e outros acessórios pessoais contaminados (cintos, jóias, etc). Descarte as roupas e acessórios contaminados. Se a irritação persistir, encaminhe a vítima para o serviço médico.

Contato com os olhos: Lave os olhos com água corrente por, pelo menos, 15 minutos ou até que a substância tenha sido removida, mantendo as pálpebras abertas. Retire as lentes de contato se for o caso. Cuidado para não introduzir água contaminada em olho não afetado. Não friccionar. Encaminhe a vítima para o serviço médico

Quais ações devem ser evitadas:

Indução do vômito. Respiração boca a boca. Fricção dos olhos e pele.

Proteção do prestador de socorro e/ou notas para médico:

Os integrantes da equipe de prestação de socorro médico deverão estar equipados com Equipamento de Proteção Individual indicada na Seção 8 dessa FISPQ.

Principais sintomas e efeitos: Irritante de pele e de membranas mucosas de olhos e aparelho respiratório. Na exposição aguda pela via respiratória há um período inicial de excitação, seguido por depressão do sistema nervoso central com dores de cabeça, náuseas, sonolência, dificuldades respiratórias e, dependendo do grau de exposição, pode ocasionar coma e óbito. Na exposição crônica ocorre fadiga, dor de cabeça, insônia, perda da memória, vertigem, náuseas, perda do apetite, fraqueza, sangramento nasal, palidez e hemorragia gengival. Carcinogênico.

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5 MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO

Meio de extinção apropriados: Espuma, CO2, pó químico ou neblina d`água. Usar neblina d´água para manter a substância com a temperatura abaixo de seu ponto de fulgor.

Meios de extinção não apropriados:

Água na forma de jato pleno. Água diretamente sobre o líquido em chamas. Além de ineficiente, o jato de água pode levar ao espalhamento do material. Obs.: Jato de água pode ser usado, em condições favoráveis, por bombeiros experientes, treinados no combate a incêndios de líquidos inflamáveis.

Perigos específicos no combate: Pode inflamar-se facilmente com o calor, centelha, chamas abertas ou chamas de fósforos e de cigarros. Pode acumular carga estática pelo fluxo ou agitação e os vapores do líquido aquecido podem incendiar-se (se dentro da faixa de inflamabilidade) por uma descarga estática. Vapores podem formar misturas explosivas com o ar. Sendo mais densos que o ar tendem a se acumular em áreas mais baixas ou fechadas (como bueiros, porões) com perigo de explosões. Podem deslocar-se por longas distâncias, atingir uma fonte de ignição e haver retrocesso de chama ou novos focos de incêndio tanto em ambientes abertos como confinados. Contêineres fechados podem explodir se aquecidos.

Métodos especiais de combate: Combater a montante do foco de incêndio em relação à direção do vento. Use água na forma de neblina para combater o fogo. Jatos de água não nebulizados podem não ser efetivos no combate ao fogo e ainda levar ao espalhamento do material. Contêineres e tanques envolvidos no incêndio devem ser resfriados com jatos de água. Esse resfriamento deve ser iniciado tão logo seja possível e deve ser continuado mesmo após fogo ter sido extinto. Para um incêndio de grandes proporções use mangueiras com suporte ou canhão monitor manejadas à distância. Se isto não for possível, deixe a área de incêndio e permita que o fogo queime. Mantenha-se distante das extremidades de tanques. Afaste-se imediatamente no caso de agravamento do incêndio, percebido através de aumento do ruído no sistema de ventilação de segurança / alívio ou por qualquer descoloração dos tanques devida ao incêndio

Proteção de bombeiros / brigadistas:

Equipamentos de respiração autônomos e roupas de proteção completas.

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6 MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO Precauções pessoais: Remoção de fonte de ignição: Elimine todas as fontes de ignição na área imediata. Não fume no

local. Utilize equipamento de proteção individual na manipulação do derrame. Não toque ou ande sobre o material derramado. Interrompa, se possível, o vazamento.

Controle de poeira: Não se aplica. Trata-se de substância líquida Prevenção da inalação e contato com pele, mucosas e olhos:

Restrinja o acesso à área até que a limpeza completa tenha sido efetuada. Ventile o local. Utilizar as medidas de proteção conforme exposto na secção 8 dessa FISPQ.

Precauções ambientais: Contenha o material derramado no solo, utilizando terra seca, sacos de areia ou, cave uma lagoa de contenção. Adsorva o líquido com cinza, pó de cimento ou adsorventes comerciais. O material adsorvido deve ser recolhido e incinerado. Se a substância atingiu corpos d’água, utilize barreiras naturais ou barreiras de contenção de derrame. Injete agente gelificante para solidificar o derrame e aumentar a eficiência das barreiras. Se concentrações maiores ou iguais a 10 ppm da substância se solubilizarem, aplique carvão ativado em quantidade dez vezes maior que a derramada. Remova o material imobilizado com mangueiras de sucção e trate adequadamente. NÃO DESCARTE NO ESGOTO.

Sistema de alarme: Recomenda-se a instalação de sistema de alarme de incêndio e de detecção de vazamento, nos locais de armazenamento e utilização do produto.

Método para limpeza: Recuperação: Estudo realizado demonstrou que o melhor sistema de remoção de

benzeno, tolueno e xileno de águas contaminadas consiste na utilização de carvão ativado granular associado à biorremediação. A remediação de solos e águas contaminados pode ser realizada utilizando-se a reação de Fenton. Em pH 3,0 a utilização de H2O22,85 mM e Fe(III) 6,5 mM, garantiu a degradação de 99% dos BTX. O benzeno pode ser recuperado por destilação e reutilizado.

Disposição: A escória da incineração deve ser disposta em aterro industrial. Os efluentes submetidos a biorremediação ou tratamento adequado podem ser descartados em corpos d'água.

Prevenção de perigos secundários:

Elimine todas as fontes de ignição na área imediata. Não fume no local. Utilize equipamento de proteção individual na manipulação do derrame. Não toque ou ande sobre o material derramado. Interrompa, se possível, o vazamento.

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7 MANUSEIO E ARMAZENAMENTO Manuseio:Medidas técnicas de manuseio: Manuseio e utilização do produto devem ser feitos em locais isolados

da área de armazenamento. Evite gerar névoas ou vapores, como no caso de aquecimento de recipiente aberto. Evitar contato com materiais combustíveis e substâncias incompatíveis como agentes oxidantes, compostos halogenados, ácidos fortes – ver item Estabilidade e Reatividade. Manter os recipientes bem fechados e adequadamente identificados. Nunca retorne material contaminado ao recipiente original. Equipamentos envolvidos em operações de transferência devem ser aterrados para não acumular carga estática. Devem ser usados somente equipamentos e ferramentas anticentelhas durante as operações de manuseio deste produto, especialmente na abertura ou fechamento dos contêineres.

Prevenção da exposição do trabalhador:

Implementar medidas de proteção coletiva de modo a eliminar ou minimizar a emissão de vapores. A concentração dos vapores no ar deve ser mantida abaixo do VALOR DE REFERÊNCIA TECNOLÓGICO (VRT) de 1,0 ppm v/v. Adotar as medidas de controle de exposição, proteção individual e de higiene pessoal detalhadas na Seção 8 dessa FISPQ.

Prevenção de incêndio e explosão:

O produto é altamente inflamável. Manter recipientes fechados exceto quando estiver transferindo o material e longe de fontes de calor e de ignição como cigarros, faíscas, chamas abertas, lâmpadas-piloto e atividades de solda, esmerilhamento, corte ou qualquer outra atividade que envolva aquecimento em tanques, contêineres ou tubulação aparentemente vazios, até que todo líquido e vapor tenham sido removidos. O benzeno tem alta resistividade e pode captar e acumular carga estática durante operações de transferência. Operações com potencial para gerar atmosfera inflamável e/ou estática incluem: preenchimento de tanques ou contêineres; borrifamentos; limpeza de tanques; operações de amostragem; filtração; mistura ou agitação. Para minimizar o perigo da eletricidade estática durante estas operações, os recipientes e equipamentos utilizados devem ser constituídos por materiais condutores e devem permanecer conectados e aterrados. Devem ser usados somente equipamentos e ferramentas anticentelhas durante as operações de manuseio deste produto. Manter a área em que o solvente é utilizado e/ou manuseado isenta de outros materiais combustíveis. Antes de entrar em um espaço confinado onde a substância possa estar presente, deve-se certificar que não exista

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concentração explosiva. Manter bem acessíveis os equipamentos de combate a incêndio e para contenção de derramamentos ou vazamentos.

Precauções para manuseio seguro:

Antes do manuseio é extremamente importante que as medidas de controle de engenharia necessárias à eliminação ou minimização do risco estejam em operação e que os EPIs sejam usados e as restrições quanto à alimentação e fumo sejam observadas (ver seção 8). Todas as medidas de prevenção de incêndio já descritas devem ser rigorosamente adotadas. Mantenha os contêineres etiquetados e protegidos de danos; inspecione-os periodicamente. Devem ser mantidos sempre fechados quando não estiverem sendo utilizados. Os recipientes, mesmo que já tenham sido esvaziados, retêm resíduos e vapores da substância e devem ser manuseados com cautela. Não reutilizar os recipientes. Deve ser instalada uma válvula no ponto mais baixo do sistema de transferência, de forma que a bomba e a tubulação possam ser totalmente drenadas e lavadas antes que qualquer operação de manutenção seja efetuada. Deve-se atentar para presença de vazamentos em bombas e quaisquer recomendações quanto à vedação e manutenção devem ser atendidas. Conexões em tubulações devem ser preferencialmente soldadas, para evitar vazamentos; recomenda-se que se reduza ao mínimo a utilização de conexões flangeadas. As linhas devem ser inclinadas, de forma que possam ser completamente drenadas no caso de operações de manutenção.

Orientações para manuseio seguro:

Cuidado ao manipular a substância; previna qualquer contato com o produto; adote todas as medidas de higiene pessoal e o uso dos EPIs expostas na Seção 8 dessa FISPQ.

Armazenamento: Medidas técnicas de armazenamento:

Observar as condições estabelecidas para o armazenamento (ver item Condições de armazenamento adequadas), em especial no que diz respeito à temperatura e ventilação. Os contêineres devem ser devidamente identificados e devem permanecer fechados. Evite empilhá-los. Inspecione-os periodicamente quanto a danos. Mantenha a menor quantidade possível armazenada. Separe os contêineres vazios, eles podem conter resíduos perigosos. O armazenamento deve ser feito tomando-se o cuidado de manter distantes materiais combustíveis e produtos incompatíveis: agentes oxidantes e compostos halogenados; ácidos fortes - ver item Estabilidade e Reatividade.

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Condições de armazenamento: Adequadas: O armazenamento deve ser em local fresco, seco e bem ventilado,

distante de fontes de calor e ignição. Pode ser mantido à temperatura ambiente. A área de armazenamento deve ser adequada a líquidos inflamáveis, claramente identificada, livre de obstruções e acessível somente a pessoas autorizadas. Deve ser separada das áreas de processo e produção e distante de elevadores, corredores e acessos às saídas, bem como de outras áreas de circulação e permanência de pessoas. Fontes de calor ou de ignição devem ser proibidas no interior e nas proximidades da área de armazenamento. Recomenda-se a instalação de sistemas automáticos de detecção e contenção de incêndios e vazamentos. Tanques para armazenamento deste material devem ser aterrados, selados no fundo e deve ser construído um dique capaz de conter todo seu conteúdo. Conservar distante de outros materiais combustíveis e demais substâncias incompatíveis (ver Estabilidade e Reatividade). Mantenha, na área de armazenamento, equipamentos adequados para combate a incêndio e para contenção de derramamentos ou vazamentos.

A evitar: Temperatura elevada. Fontes de calor ou de ignição. Ambiente pouco ventilado. Armazenamento juntamente com substâncias incompatíveis.

Sinalização de risco: Sinalizar com placa de advertência amarela com letras pretas com os dizeres “PERIGO:PRESENÇA DE BENZENO. RISCO À SAÚDE. PRODUTO CARCINOGÊNICO” (NR 15 – Anexo 13 A).

Produtos e materiais incompatíveis:

Peróxidos de sódio e de potássio, anidrido crômico, ácido permangânico, cloro, ácido nítrico, ozônio, diborano, interhalogênios(trifluoreto de bromo, pentafluoreto de bromo, trifluoreto de cloro, pentafluoreto de iodo, heptafluoreto de iodo), difluoreto de oxigênio, dioxigenil tetrafluorborato, ácido permangânico, ácido peroxomonossulfúrico, ácido peroxodissulfúrico, percloratos de metais (ex.: perclorato de prata), perclorato de nitrila; hexafluoreto de urânio. Ataca alguns tipos de plástico e borracha.

Materiais seguros para embalagens: Recomendadas: Tambor com tampa e cinta metálica, bombonas de PVC, cilindros de

aço carbono ou aço inox.Inadequadas: Papelão, alguns tipos de plástico (em especial os de baixa densidade),

isopor.

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8 CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL Medidas de controle de engenharia:

Para prevenção de exposição, métodos de controle de engenharia são preferenciais, e incluem ventilação mecânica geral do ambiente combinada à exaustão local nos pontos de maior emissão do produto e enclausuramento do processo.

Parâmetros de controle específicos: Limite de exposição ocupacional:

Anexo 13 da NR-15: para fins de aplicação deste anexo é definida uma categoria de VRT-MPT que corresponde a concentração média de benzeno no ar ponderada pelo tempo para uma jornada de 8h, obtida na zona de respiração dos trabalhadores, individualmente, ou em grupos. Os valores estabelecidos são; l,0 ppm para as empresas abrangidas pelo Anexo (exceto as siderúrgicas, produtoras de álcool anidro e aquelas que deverão substituir o benzeno a partir de 01. 01. 1997) e 2,5 ppm para as siderúrgicas. VRT - valor de referência tecnológico - refere-se à concentração de benzeno no ar considerada exequível do ponto de vista técnico, definido em processo de negociação tripartite. O cumprimento do VRT é obrigatório. ACGIH-TLVs: 0,5 ppm (1,6 mg/m3) TWA; 2,5 ppm (8 mg/m3)STEL/CEIL (C) - Notações: pele; A1(carcinogênico humano confirmado). Base do TLV - efeito crítico: câncer. NIOSH-RELs: 0,1 ppm (0,32 mg/m3) TWA; 1 ppm (3,2 mg/m3)STEL/CEIL (C).OSHA-PELs: 1 ppm (3 mg/m3) TWA; 5 ppm (15 mg/m3)STEL/CEIL (C).IPVS = 500 ppm (NIOSH, 1996).

Indicadores biológicos: A Comissão Nacional Permanente do Benzeno (CNPBz) preconizou o ácido trans, trans-mucôniuco urinário como IBE (Indicador Biológico da Exposição) ao benzeno. Valor de referência: 0,5 mg/g creatinina. O valor de correlação com 1,0 ppm de benzeno = 1,4 mg/g creatinina.

Outros limites e valores: ACGIH - Determinante biológico da exposicão: Ácido S-fenilmercaptúrico na urina (1997) BEI: 25 µg/g creatinina -Notação:Basal; Determinante biológico da exposicão: Ácido t,t-mucônico na urina (2000); BEI: 500 µg/g creatinina - Notação: Basal.

Procedimentos recomendados para monitoramento:

Amostragem individual. Métodos 1500 ou 1501(NIOSH). Método 1500 - Coletar em tubo contendo carvão ativado como adsorvente; dessorção em dissulfeto de carbono. Análise por cromatografia gasosa com detector de ionização de chama.

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Equipamento de proteção individual apropriado: Proteção respiratória: Máscara semi-facial com filtros contra vapores orgânicos (VO) para

concentrações de até 10 ppm; máscara facial inteira com filtro contra vapores orgânicos para concentrações de até 100 ppm. Se há possibilidade de emissão descontrolada do produto ou no caso de entrada em ambientes de concentração desconhecida (ou em qualquer outra circunstância em que o respirador purificador de ar não ofereça proteção adequada) deve ser utilizado respirador com suprimento de ar, de peça facial inteira, operado em modo de pressão positiva; pode também ser utilizado qualquer respirador do tipo autônomo (SCBA), de peça facial inteira, operado em modo de pressão positiva. Em emergências (como incêndios) deve ser utilizado protetor respiratório tipo autônomo operado em modo de pressão positiva.

Proteção das mãos: Luvas Silver Shield, plástico laminado, PVC ou PVA. Proteção ocular: Exceto quando um protetor respiratório de peça facial inteira não

esteja sendo utilizado, deve ser usado protetor ocular (óculos de segurança de ampla visão), que deve ser resistente a impacto e oferecer proteção contra respingos.

Proteção da pele e corpo Vestuário protetor completo, incluindo botas, em plástico laminado, PVA ou PVC. Avental de manga longa com prendedores para as luvas.

Precauções especiais: Por segurança, estações de emergência em que haja um chuveiro e um lavador de olhos devem estar facilmente disponíveis nas proximidades de qualquer ponto potencial de exposição na área de trabalho. As pessoas que manipulam diretamente esta substância e aquelas sujeitas à exposição eventual devem ser informadas da toxicidade e perigos da mesma e instruídas nos procedimentos de segurança e emergência no caso de exposições.

Medidas de higiene: Após o manuseio da substância, ao final da jornada de trabalho e antes da ingestão de alimentos ou bebidas, recomenda-se que as pessoas lavem criteriosamente todas as áreas do corpo com água e sabão. Fumo, alimentação ou ingestão de bebidas devem ser proibidas nos locais de manipulação ou processamento do produto. Roupas contaminadas devem ser trocadas imediatamente (dada a inflamabilidade do produto) e lavadas antes de sua reutilização.

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9 PROPRIEDADES FÍSICO QUÍMICAS Estado físico: LíquidoCor: Incolor a amarelo claro Odor: Característico de hidrocarbonetos aromáticos pH: Não se aplica Temperaturas de mudança de estado físico: Ponto de ebulição: 80,1 °C Ponto de fusão: 5,51 °C Ponto de fulgor: - 11 °C (vaso fechado) Temperatura de auto-ignição: 498 °C Limites de explosividade: 1,3 – 8,0 % (LEI/LES) Pressão de vapor: 77 mm Hg a 20 oC; 100 mm Hg a 26,1 oCDensidade de vapor: 2,77 (ar = 1) Densidade Relativa: 0,877 g/ml a 20 oC; 0,8787 g/cm3 a 15/4oCSolubilidade em água: Fracamente solúvel Solubilidade em outros solventes:

Solúvel em etanol, acetona, éter dietílico, clorofórmio, dissulfeto de carbono, tetracloreto de carbono, óleos.

Coeficiente de partição octanol/água:

Log P (oct) = 1,18-1,9; também relatados 2,13 e 2,15.

Taxa de evaporação: 2,8 (éter dietílico = 1) Outras informações: Fórmula molecular: C6H6

Temperatura crítica: 288,9 oCPressão crítica: 48,3 atmosferas.

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10 ESTABILIDADE E REATIVIDADE Instabilidade: Normalmente estável. Líquido e vapor são altamente inflamáveis.

Pode acumular carga estática por fluxo ou por agitação. Seus vapores na faixa de inflamabilidade podem inflamar por descarga estática. Não é sensível ao impacto mecânico. Não polimeriza.

Reações perigosas: O benzeno inflama-se espontaneamente em contato com peróxidos de sódio e de potássio. Pode explodir em contato com cloro, anidrido crômico e ácido permangânico. Pode reagir violentamente ou explodir com risco de incêndio com ácido nítrico, ozônio, diborano, tetrafluoreto de iodo, difluoreto de dioxigênio, dioxigenil tetrafluoroborato, ácido permangânico, ácido peroxomonossulfúrico e ácido peroxidissulfúrico. Os percloratos metálicos, como o perclorato de prata, se recristalizados a partir do benzeno, podem explodir espontaneamente. Reage vigorosamente com hexafluoreto de urânio. A reação do benzeno com perclorato nitrílico pode gerar explosão leve e centelha.

Condições de evitar: Fontes de calor e/ou ignição (faíscas, chamas abertas, cargas estáticas). Proximidade com substâncias incompatíveis. Ver Reações perigosas

Materiais e substâncias incompatíveis:

Peróxidos de sódio e potássio. Cloro. Anidrido crômico. Ácido permangânico. Ácido nítrico. Ozônio. Diborano. Compostos halogenados (trifluoreto de bromo, pentafluoreto de bromo, trifluoreto de cloro, tetrafluoreto de iodo, pentafluoreto de iodo, heptafluoreto de iodo, difluoreto de oxigênio, dioxigenil tetrafluoborato, hexafluoreto de urânio). Ácido peroxidissulfúrico. Ácido peroximonossulfúrico. Percloratos (perclorato de prata, perclorato nitrílico). Borracha. Plásticos.

Produtos perigosos da decomposição:

Monóxido e dióxido de carbono, vapores irritantes de aldeídos e cetonas.

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11 INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS Informações de acordo com as diferentes vias de exposição: Toxicidade aguda: Inalação - através da inalação se comporta como poderoso irritante

das vias respiratórias podendo causar inflamação e edema pulmonar, dependendo do grau de exposição. Inalação de elevadas concentrações de seus vapores (>= 3000 ppm) resulta em depressão do SNC. A ação anestésica do solvente é semelhante àquela causada por outros gases anestésicos, consistindo de um estágio inicial de excitação seguido por depressão e, se a exposição for contínua, pode sobrevir o óbito por parada respiratória. Exposição a níveis entre 50 e 100 ppm por 5 horas, os sintomas incluem fadiga e dor de cabeça; entre 250 e 500 ppm por 5 horas, os sintomas incluem vertigem, dor de cabeça, sonolência e náuseas; acima de 3000 ppm resulta em depressão do SNC e anestesia; 20. 000 ppm é letal em 5-10 minutos. Contato com os olhos - os vapores causam irritação intensa dos olhos. Experimentos em animais de laboratório indicam que o contato do líquido com os olhos causa moderada irritação mas não provoca dano permanente. Contato com a pele - o contato dérmico causa forte irritação produzindo eritema, queimadura e, nos casos mais severos, edema e até mesmo bolhas e pústulas. Obs.: o benzeno na forma líquida ou na forma de vapor é absorvido em pequena extensão pela pele intacta. Ingestão - na forma líquida é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal produzindo uma excitação inicial seguida de depressão do SNC com sintomas que incluem vômitos, perda da coordenação, pulso alternado entre lento e rápido, perda da concentração, delírio, vertigem, palidez, rubor, fraqueza, dor de cabeça, dificuldade de respiração e constricção torácica. A aspiração do líquido para dentro dos pulmões pode resultar em pneumonia química e edema pulmonar que pode ser fatal (Obs.: aspiração é a inalação do material para dentro dos pulmões durante a ingestão ou através do vômito)

Efeitos locais: Extremamente irritante para pele, olhos e membranas mucosas do aparelho respiratório. O contato dérmico agudo causa forte irritação produzindo eritema, queimadura e, nos casos mais severos, edema e até mesmo bolhas e pústulas. Contatos repetidos com a pele causa vermelhidão, secura e rachaduras devido a dissolução da camada lipídica da pele por sua ação como solvente.

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Toxicidade crônica: Contatos repetidos com esta substância torna a pele vermelha, seca, áspera, com rachaduras devido a sua ação como solvente sobre a camada gordurosa da pele. Exposição prolongada causa diminuição e até mesmo a interrupção da proliferação dos diferentes componentes sanguíneos na hemopoese levando à anemia (diminuição do número de eritrócitos), leucopenia (diminuição do número de leucócitos) e plaquetopenia (diminuição do número de plaquetas). Esse quadro é referido como pancitopenia (anemia em que é atingida as 3 linhagens) e é um estágio reversível. Entretanto, contínuas exposições podem resultar em anemia aplástica e leucemia. Essa agressão à medula óssea é a principal ação do benzeno numa exposição crônica.Os sintomas iniciais da exposição crônica a concentrações elevadas do solvente incluem um aumento da incidência de fadiga, dor de cabeça, insônia, perda da memória, vertigem, náuseas, perda do apetite, fraqueza, sangramento nasal, palidez e hemorragia gengival. O benzeno é CARCINOGÊNICO.Obs.: um cigarro contendo 16 mg de alcatrão e nicotina libera através da corrente primária da fumaça (aquela que o fumante traga) 57 microgramas de benzeno. Um fumante de 20 cigarros diários teria uma incorporação de 1,25 mg/dia de benzeno ao seu organismo. O fumante passivo também se encontra em exposição a benzeno

Toxicocinética: Absorvido pelas vias pulmonar e cutânea. É biotransformado no fígado e, em menor extensão, na medula óssea. O primeiro passo é a formação de um intermediário epóxido (benzeno epóxido) que, através de um rearranjo, forma o fenol. Este sofre hidroxilação enzimática produzindo o quinol e o catecol. A formação dos metabólitos não fenólicos ocorre pela conjugação do benzeno epóxido com glutation formando o ácido fenilmercaptúrico; pode ocorrer quebra do anel aromático com a formação do ácido trans-trans mucônico (t,t-MA). Esses metabólitos são excretados na urina. A proporção de metabólitos na urina depende de fatores individuais e do tipo de exposição, porém, o fenol é sabidamente o principal metabólito urinário do solvente. Em exposição ocupacional observa-se em média a excreção de 15 a 25% de fenol, 4% de hidroquinona e catecol, 1,5% de ácido fenilmercaptúrico e 2% de ácido t,t-MA. Apenas 0,1 a 0,3% de benzeno inalterado é detectado na urina. Cerca de 12% do benzeno absorvido pelo organismo podem ser excretados inalterados pelo ar expirado.

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Toxicodinâmica: Em exposição aguda a principal ação tóxica do benzeno é a depressão do sistema nervoso central. Em exposição crônica, age na medula óssea e provoca a diminuição e mesmo cessação dos componentes sanguíneos na hemopoese levando à hipoplasia medular, à anemia aplástica e leucemia.

Efeitos sinérgicos: Resultados obtidos através da experimentação animal demonstraram que o etanol aumenta as alterações no sistema sangüíneo, causadas pelo benzeno. A exposição ao tolueno diminui a velocidade de biotransformação do benzeno, por competir pelas mesmas vias metabólicas.

12 INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS Efeitos ambientais, comportamento e impactos do produto: Mobilidade: AR - A elevada volatilidade do benzeno determina o transporte e a

partição da substância no ambiente. O benzeno liberado para a atmosfera encontra-se predominantemente na forma de vapor. Não sofrerá fotólise direta mas reagirá com radicais hidroxilas produzidos fotoquimicamente, com meia vida de 13,4 dias. O tempo de reação na atmosfera contendo óxidos de nitrogênio ou dióxido de enxofre é mais rápido, apresentando tempo de meia-vida de 6 a 8 horas. Os produtos de foto-oxidação incluem fenol, nitrofenóis, nitrobenzeno, ácido fórmico e peroxiacilnitratos. O benzeno é fracamente solúvel em água, a deposição por via úmida pode ocorrer, mas é de menor relevância.ÁGUA - O benzeno que atinge a superfície da água é rapidamente volatilizado. A meia-vida do benzeno em águas superficiais varia de 5 a 16 dias, dependendo da biodegradação aeróbica. Em águas profundas, varia de 10 dias a 24 meses, dependendo da biodegradação aeróbica e anaeróbica. O benzeno não se adsorve significativamente ao sedimento, bioconcentra-se nos organismos aquáticos ou se hidrolisa. Pode sofrer biodegradação. No ecossistema marinho, a biodegradação ocorre em 2 dias após um período inicial de aclimatação de dois dias no verão e de duas semanas na primavera. No inverno, a biodegradação não ocorre. SOLO - O benzeno presente na superfície do solo se volatiliza rapidamente. A meia-vida de volatilização do benzeno distribuído uniformemente nas camadas de 1 e 10 cm de solo, foi estimada em 7,2 a 38,4 dias, respectivamente. Pode ser biodegradado em condições aeróbicas, por ação de microorganismos. A fração que não

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se volatilizou apresenta grande mobilidade no solo podendo ser lixiviada até as águas subterrâneas.

Persistência /degradabilidade: AR - O principal processo de degradação do benzeno na atmosfera consiste na reação com radicais hidroxilas aí presentes. Dependendo da concentração desses radicais, o tempo de residência do benzeno na atmosfera pode variar de 2,1 h a 8 dias. A velocidade de fotodegradação do benzeno (100 ppm) na presença de NOx (10 a 110 ppm) ou de SO2 (10 a 100 ppm) foi de 4 a 6 h, com 50% de transformação a CO2 em aproximadamente dois dias. Alguns dos produtos destas reações (nitrobenzeno, o e p-nitrofenol, 2,4 e 2,6-dinitrofenol) são potencialmente tóxicos à saúde humana. Ocorre, ainda, a formação de formaldeído, ácido fórmico, anidrido maleico, fenol, nitrobenzeno e glioxal. A fotólise direta do benzeno parece não ocorrer na atmosfera ÁGUA - O benzeno presente em águas superficiais se volatiliza rapidamente, porém somente 5 a 10% do benzeno presente em águas profundas é volatilizado. 80 a 100 % dos BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno e xileno) presentes na pluma d`água são removidos por biodegradação. A degradação microbiana do benzeno nos ambientes aquáticos é influenciada por muitos fatores tais como a população microbiana, a concentração de oxigênio dissolvido, nutrientes, outras fontes de carbono, inibidores, temperatura e pH. As meias-vidas de biodegradação do benzeno em águas superficiais e profundas foram estimadas, respectivamente, em 16 e 28 dias. A meia vida foi reduzida para 8 dias, quando as águas superficiais foram suplementadas com nutrientes (nitrogênio e fósforo) e microrganismos aclimatados. A biodegradação aeróbica á afetada pela presença de outros hidrocarbonetos aromáticos. O pirrol inibe a biodegradação do benzeno enquanto o tolueno e xileno a favorecem.Os microrganismos Pseudomonas sp., Mycobacterium vaccae e uma linhagem de Pseudomonas fluorescens podem, em condições aeróbicas, degradar o benzeno presente na água. Se a bactéria contém monoxigenases hidroxiladoras de anel (P. fluorescens), o benzeno é catabolizado a fenol; se a bactéria (P. urviella) contém dioxigenases, pirocatecol e hidroquinona serão os produtos do catabolismo. A biodegradação do benzeno em condições anaeróbicas é muito mais lenta que em condições aeróbicas. Quando o oxigênio dissolvido é depletado, os aceptores alternativos de elétrons são nitrato, carbonato ou ferro (III). Estes aceptores só podem ser utilizados por determinados microrganismos. Estudos realizados demonstraram que

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após 40 semanas de incubação em condições anaeróbicas, as concentrações de benzeno reduziram 72% e após, 120 dias, houve 99% de degradação. O fenol foi o principal produto desta degradação.SEDIMENTO E SOLO - Em condições aeróbicas, o benzeno é biodegradado no solo. Este processo ocorre através da formação de cis-dihidrodióis e posteriormente de catecóis, passíveis de clivagem do anel. Algumas espécies de Nocardia e de Pseudomonas, após a aclimatação, degradam o benzeno a CO2 após 7 dias (45-90%). Uma linhagem de Rhodococcus, isolada de rio contaminado com 0,7 mg/l de benzeno, procede esta oxidação no sedimento em 14 dias. A Nitrosomonas europaea cataliza o benzeno a fenol e catecol. O benzeno pode ser transformado por bactérias metanogênicas. Quando tolueno, etilbenzeno e xileno estão presentes, há uma utilização seqüencial destes hidrocarbonetos, sendo o tolueno o primeiro a ser degrado seguido pelo xileno e por último, o benzeno e etilbenzeno.

Bioacumulação: Os estudos realizados demonstraram baixa bioacumulação do benzeno em peixes e em outros organismos aquáticos. Fatores de bioacumulação entre 30 e 40 foram encontrados para algas Chlorellae de 4,27 para peixes dourados. Não há evidência na literatura de biomagnificação do benzeno na cadeia alimentar. Plantas terrestres podem absorver o benzeno presente no solo. Os fatores de bioacumulação para a cevada após 12, 33, 71 e 125 dias de exposição foram de 17, 2, 3, 2, 9 e 4, 6, respectivamente. Entretanto, como o benzeno se volatiliza rapidamente, acredita-se que a maior contaminação dos vegetais se dê pela transferência do benzeno presente na atmosfera para as folhas.

Comportamento esperado: Ver itens bioacumulação e impacto ambiental Impacto ambiental: O benzeno é liberado para o meio ambiente por fontes naturais e

industriais, sendo as fontes antropogênicas as mais importantes. O benzeno é liberado para a água e solo a partir de efluentes industriais, lixiviação de locais contaminados ou aterros. A elevada volatilidade do benzeno determina o transporte e a partição da substância no ambiente. As reações químicas de degradação limitam o tempo de residência do benzeno na atmosfera a poucos dias ou possivelmente a poucas horas. O benzeno liberado para o solo e para corpos d'água está sujeito à volatilização, foto-oxidação e biodegradação. Ainda que grandes concentrações sejam liberadas para a atmosfera, as

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concentrações ambientais são baixas pela eficiência dos processos de degradação e remoção. É ubíquo no meio ambiente. Foi identificado em amostras de ar urbano, rural e de interiores. A população geral está exposta ao benzeno através da fumaça do cigarro, da inalação do ar, de alimentos e água contaminados. O benzeno foi identificado em 813 locais dos Estados Unidos contendo resíduos perigosos.

Ecotoxicidade: Ecotoxicidade aquática – Peixes: DL50 peixes (Lepomismacrochirus)= 20 mg/L (24-48 horas); DL50 trutas= 12 mg/L/1 hora; DL50 peixes guelra azul= 34 mg/L/24 horas. Fator de bioconcentração para peixes: 4,3. Invertebrados: CL 50 Crangonfranciscorum (camarão) = 20 ppm/96 horas. Fator de bioconcentração para Daphnia sp =- 153-225. Algas: concentrações encontradas em microalgas = 20 ppb. Fator de bioconcentração em algas = 30. Protozoários: CL100 Tetrahimena piriformis (ciliado) = 12,8 mmol/L24 horas. Bactérias: concentração inibitória Pseudomonas putida = 96 mg/L Ecotoxicidade terrestre – Plantas: toxicidade para plantas aquáticas = 10 ppm; alteração genética em Allium cepa; efeitos de inibição de crescimento de Avena sativa; efeitos na reprodução em Camellia japonica; letalidade para Daucus carota sativus = 14,2 mmol/L; efeitos na reprodução de Nicotiana tabacum. Vertebrados: CL 50 ratos = 13,7 ppm (4 horas de exposição), 9,98 ppm (7 horas de exposição); DL 50 ratos (oral) = 930 mg/Kg; DL 50 ratos (intraperitonial) = 2890 µg/Kg; DL 50 camundongos (oral) = 4,7 mg/Kg; DL 50 coelhos e porquinho da índia (dérmica) = maior que 9,4 mg/Kg; DL 50 camundongos (intraperitonial) = 0,34 mL/Kg. Estudo realizado em Oklaroma, ratos foram expostos a resíduos procedentes de refinarias e contaminantes de solo contendo entre outros benzeno, tolueno e metais pesados, apresentaram alterações no sistema imunológico. Microorganismos: CL 50 Palaemonetes pugio (microorganismo da grama) = 27 ppm/96 horas; CL 50 Cancer magister (larva) = 1,108 ppm/96 horas. Toxicidade para Drosophila melanogaster = 11250 mmol/L (oral). Toxicidade para A. nidulans (fungos) = 35000 ppm.

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13 CONDIÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃOMétodos de tratamento e disposição do produto:

Tratamento químico: pequenas quantidades de benzeno podem ser tratadas com agentes oxidantes como permanganato de potássio em acetona ou solução aquosa 50% de hipoclorito de sódio. O tratamento com dicromato de potássio em ácido sulfúrico concentrado por 1-2 dias, pode garantir a destruição total do resíduo, não obstante o resíduo contendo como deve ser tratado a posteriori. Tratamento biológico: a biorremediação requer presença de microorganismos com potencial para biodegradar as moléculas alvo. Em recente revisão, das 100 espécies microbianas naturalmente presentes em solo e água, 30 delas apresentavam a capacidade de degradar hidrocarbonetos; indução das enzimasde degradação: ospróprios hidrocarbonetos funcionam como indutores; disponibilidade dos aceptores de elétrons: o potencial de oxidação decresce com o aceptor de elétrons na seguinte ordem: oxigênio > nitrato > ferro férrico> sulfato > CO2; disponibilidade dos nutrientes inorgânicos; adequação do pH: o pH ótimo para a atividade encontra-se entre 5 e 9; adequação de temperatura: a degradação dos BTX aumenta com a elevação da temperatura. As águas profundas brasileiras apresentam temperatura entre 20 e 25 oC que favorece a biodegradação. A biorremediação de aqüífero, pobre em oxigênio e contaminado por benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos foi conduzida adicionando-se fosfato de amônia como nutriente e nitrato de potássio como aceptor de elétrons. A microflora presente promoveu a biodegradação dos resíduos com eficiência de 78 a 99 % nas condições descritas. Quelatos de ferro III como o EDTA, ácido N-metiliminodiacético, ácidos húmicos e fosfato, estimulam a oxidação do benzeno em sedimentos anaeróbicos sedimentos anaeróbios com redução do ferro III.

Métodos de tratamento e disposição de restos do produto:

Caso não seja possível seu aproveitamento, acondicionar em tonéis providos de tampa e encaminhar para tratamento como descrito no item Tratamento e disposição - PRODUTO.

Métodos de tratamento e disposição da embalagem:

Não se aplica. O produto é fornecido através de dutovia, diretamente para os tanques de armazenamento de nossos clientes.

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14 INFORMAÇÕES SOBRE TRANPORTE Regulamentações nacionais e internacionais: Regulamentações terrestres: Resolução ANTT Nº 420 de 12 de fevereiro de 2004

Resolução CEPRAM 1039/1994 Regulamentações marítimas: Portaria Nº 9/ DPC de 16 de dezembro de 2003 - NORMAM 01/

DPC 2003.Portaria ANP 294/2001

Nº da ONU: 1114Nome apropriado para embarque:

BENZENO

CLASSE DE RISCO: 3 - Líquidos inflamáveis NÚMERO DE RISCO: 33- Líquido altamente inflamável (ponto de fulgor abaixo de 21°C) Grupo de embalagem: II

15 REGULAMENTAÇÕES Regulamentações: O transporte de produtos perigosos no Brasil é regulamentado pelo

Decreto Lei N.º 4.097 de 23/01/02 e pela Resolução ANTT Nº 420 de 12 de fevereiro de 2004

Informações sobre riscos e segurança:

Portaria nº 14/95 MTE/SSST

16 OUTRAS INFORMAÇÕES Informações complementares: A BRASKEM adverte que o manuseio de qualquer substância química requer o conhecimento dos riscos pelo usuário. Cabe à empresa usuária do produto promover o treinamento de seus empregados e contratados quanto aos riscos envolvidos no manuseio dessa substância. Revisado em 13/12/04 por InterTox Ltda (11) 3872.8970.

Bibliografia consultada:

[ACGIH] AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS. 2003 TLVs e BEIs: limites de exposição (TLVs) para substâncias químicas e agentes físicos e índices biológicos de exposição (BEIs). Tradução: Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais. São Paulo, 2003.

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ATSDR Agency for Toxic Substancas and Desease Registry U. S. Public Health Service, Benzene, 1999. In Toxicological profiles on CD-ROM.BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Normas regulamentadoras aprovadas ela Portaria nº 3214, de 8 de junho de 1978, atualizadas até 18 de julho de 1997. In: Segurança e medicina do trabalho. 38. ed. São Paulo: Atlas, 1997.

[BRASIL] Ministério dos Transportes. Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004. Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.

_______ Ministério de Transporte. Decreto 1797 de 25 de janeiro de 1996. Relação de Produtos Perigosos no Âmbito Mercosul. [CHEMINFO] CHEMICAL INFORMATION. Benzene. In (CCOHS) CANADIAN CENTRE FOR OCCUPATIONAL HEALTH AND SAFETY. Canada: 2003. CD-ROM [CHRIS] CHEMICAL HAZARD RESPONSE INFORMATION SYSTEM. Benzene. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2003. CD-ROM. COERSEUIL, H. X.; ALVAREZ, P. J. J. Natural bioremediation perspective for BTX-contaminated groundwater in Brazil; effect of ethanol. Wat. Sci. Tech., v. 34, n. 7-8, p. 311-318, 1996. [ERG2000] - Emergency Response Guidebook. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Benzene. Toxicology, Occupational Medicine and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2003. CD-ROM. GERSBERG R. M, Korth KG, Rice LE. Chemical and microbial evaluation of in-situ bioremediation of hydrocarbons in anoxic ground water enriched with nutrients and nitrate. World J Microbiol Biotechnol 1995; 11: 549- 58.[HAZARDTEXT] HAZARD MANAGEMENT. Benzene. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2003. CD-ROM.[HSDB] HAZARDOUS SUBSTANCES DATA BANK. Benzene. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2003. CD-ROM.[IRIS] INTEGRATED RISK INFORMATION SYSTEM. Benzene. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2003. CD-ROM.KENNEDY LG, HUTCHINS SR.. Applied Geologic, Microbiological, and Engineering Constraints of In-situ BTEX Bioremediation. Remediation, 83-l10, 1992 LIST OF MAK AND BAT Values 1996. Commission for the Investigation of Health Hazards of Chemical Compounds in the Work Area, Wiley-VCH, (ed.). Weinheim: Maximum concentrations and biological tolerance values at the workplace. Report No. 32. LOVLEY D. R, Woodward JC, & Chapelle FH: Rapid anaerobic benzene oxidation with a variety of chelated FE(III) forms. Appl Environ Microbiol; v. 62, p. 288-2911996.

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MANUAL DE AUTOPROTEÇÃO - Manuseio e transporte rodoviário de Produtos Perigosos. PP5 CPRv G1 Secretaria da Segurança Pública Estado de São Paulo. São Paulo: MERCOSUL, INDAX 5º ed, 2000.MANUAL ECONÔMICO DA INDÚSTRIA QUÍMICA - MEIQ/Centro de Pesquisas e Desenvolvimento - 6 ed. - Camaçari, BA: CEPED, 1997. [MEDITEXT] MEDICAL MANAGEMENT. Benzene. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2003. CD-ROM. [NJFS]: NEW JERSEY HAZARDOUS SUBSTANCE FACT SHEETS. Benzene. Right to Know Program. New Jersey Departament of Health, Trentos, New Jersey: Micromedex, Englewood, 2003. CD-ROM.OHM/TADS - Oil and Hazardous Materials/Technical Assistance Data System. Benzene. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2003. CD-ROM. [RTECS] REGISTRY OF TOXIC EFFECTS OF CHEMICAL SUBSTANCES. Benzene. In: TOMES CPS tm SYSTEM. Toxicology, Occupational Medicine and Environmental Series. Englewood: Micromedex; 2003. CD-ROM. [USEPA] UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY ECOTOX: Ecotoxicology Database. Available from: http://www. epa. gov/cgi-bin/ecotox_quick_search. [dezembro, 2004]. WATTS, R. J.; HALLER, D. R.; JONES, A. P.; TEEL, A. L. A foundation for the risk-based treatment of gasoline-contaminated soils using modified Fenton's reactions. J. Haz. Mat., v. B 76, p. 73-89, 2000.

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FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS – FISPQ

Nome do produto: ALCATRÃO N1761 PRETOData da última revisão: 08/12/08. Página: 1 / 7

WEG TINTASRodovia BR 280, Km 50 - Fone:(+55) (47) 3276 -4000 - Fax: (+55)(47) 3276-5500 - CEP 89270-000 - Guaramirim – SC

EMERGÊNCIA: (11) 5012 -5311 - E-mail: [email protected] - www.weg.net

1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESANome do produto: ALCATRÃO N1761 PRETO

Código: 10002977 – 20L10002978 - 3 ,6L

Nome da empresa: WEG Tintas Ltda.

Endereço: Rodovia BR 280, Km 50CEP 89270-000 - Guaramirim – SC

Telefone (+55) (47) 3276 -4000Fax: (+55) (47) 3276 -5500Telefone de emergência: (+55) (11) 5012 -5311(Centro de Controle de Intoxicações)E-mail e site: [email protected] - www.weg.net

2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTESTipo de produto: PreparadoNatureza química: Epóxi a base de Solvente .Ingredientes que contribuam para o perigo:

Nome N° CAS Concentração Sinônimos Classificação de Risco

Xileno 1330-20-7 10 – 20 % Dimeti l benzeno;Metil tolueno T, F+, Xn, Xi

Sistema de classificação: Os ingredientes foram classificados de acordo com a Diretiva 67/548/EEC

3. IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS

Principais perigos:Produto teratogênico: Em caso de exposição crônica pode caus aranormalidades fetais. Grávidas expostas a concentrações acima do limite de tolerância podem apresentar ameaça de aborto.

Efeitos do produto à saúde hu mana:

Ingestão: Pode causar irritação na boca e garganta, distúrbios gastrointestinais, dores d ecabeça, fraqueza, desmaios e náuseas.

Olhos: Pode causar queimadura ou irritação e conjuntivite química.

Inalação: Pode causar irritação na garganta e nariz, vias respiratórias, náuseas, dores decabeça, hemorragia pulmonar, perda de consciência.

Pele: Pode causar ressecamento, irritações e dermatite de contato.

Perigos específicos:Líquido inflamável: Quando aquecido acima do seu ponto de fulgor, este material liberará vapores tóxicos e flamejantes, podendo queimar -se em área aberta se exposto a uma fonte de ignição.

4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROSMedidas de primeiros socorrosEm caso de dúvidas ou necessitando maiores informações ligar para CCI - Centro de Controle de Intoxicações,fone: (0xx11) 5012 -5311 (Atendimento 24 horas).

Inalação:

Remover a vítima para local arej ado mantendo-a em repouso e aquecida. Se a respiração for irregular ou ocorrer uma parada respiratória, aplicar respiração artificial. Não ministrar nada oralmente. Procurar assistência médica imediatamente, lev ando o rót ulo do produto sempre que possível.

Contato com a pele: (Retirar o material contaminado). Retirar o produto com óleo vegetal (óleo de

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cozinha) e em seguida lavar cuidadosamente a pele com água abundante, não utilizar solventes ou diluentes. Pr ocurar atendimento médico caso apresentar irritação ou outros sintomas.

Contato com os olhos:

Lavar os olhos com água corrente por pelo menos 15 minutos, mantendo as pálpebras separadas. Remova lentes de contato, se tiver. Procurar assistência médica im ediatamente, levando o rótulo do produto sempre que possível. Se necessário, consulte um oftalmologista.

Ingestão: Não provocar vômito. Procurar atendimento médico imediatamente.

Ações a serem evitadas:Provocar vômito.Descrição breve dos prin cipais sintoma s e efeitos:Dores de cabeça, tonturas, fa digas e em casos extremos, perda de consciência.Notas para o médicoFazer tratamento sintomático. Não induzir o vômito devido ao risco de aspiração do conteúdo gástrico para os pulmões. A lavagem gástrica é indicada quando o paciente ingere grande quantidade, mais de 5 mL da substância em sua forma pura. O potencial de toxidade da quantidade ingerida deve ser avaliado em razão do risco de aspiração pela lavagem gástrica. O carvão ativado em soluçã o pode ser útil. Contudo, em alguns casos o carvão provoca vômito.

5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIOSMeios de extinção apropriados:Espumas, pó químico, CO 2, água em forma de neblina.Meios de extinção não recomendados:Jato de água, extintor de gás carbônico.Perigos específicos:As partículas finamente dispersadas dão forma a misturas explosivas no ar. Em caso de queima forma -se uma fumaça densa e negra. A inalação de produtos de decomposição perigosos pode provocar sérios danos à saúde.Métodos especiais:Resfriar com água recipientes fechados na proximidade do foco de incêndio. Deve impedir -se que os efluentes resultantes do combate ao incêndio contaminem esgotos ou linhas de água. Evacue a área e combata o fogo a uma distância segura. Util ize diques para conter a água usada no combate e elimine -a segundo a legislação local. Usar a água sob forma de neblina para resfriar os recipientes expostos ao fogo. Em caso de fogo intenso em área de estocagem, usar mangueiras manejadas à distância.Proteção dos bombeiros:Poderá ser necessário o uso de máscaras contra gases.

6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTOPrecauções pessoais:Vestir equipamento de proteção pessoal se necessário. Colocar as pessoas em segurança. Evitar a i nalação de névoa/ vapores e entrar em contato direto com o produto. Não fumar no local. Evitar f ormação de pó, com exceção das cabines de aplicação.

Remoção de fontes de ignição: Eliminar e/ou isolar todas as fontes de ignição, sinalizar e ventilar o l ocal.Não utilizar ferramentas que possam produzir faíscas.

Controle de p oeira: Não aplicável por se tratar de um produto líquido.

Prevenção da inalação, contato com pele, olhos e mucosas:

Utilizar equipamentos de proteção individuais recomendados, c omo:máscara facial com filtro VO e óculos de proteção.

Precauções ao meio ambiente:Impedir que o produto ou a água de atendimento a emergências atinja cursos d’água, canaletas, bueiros ou

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galerias de esgoto. Em caso de derramamento significativo, co nter o produto utilizando material inerte como areia ou terra. Se for conveniente, utilizar materiais absorventes como serragem, estopas, vermiculita, etc.

Métodos para limpeza:

Recuperaç ão:

Retirar o produto empoçado atra vés de caminhão vácuo -truck e transferir para um tanque de emergência. Providenciar aterramento de todos os equipamentos utilizados. Conservar o produto em recipiente de emergência, devidamente etiquetado e bem fechado, para posterior reciclagem ou eliminação.

Eliminação:Incinerar mater iais contaminados em instala ção autorizada. N ão despejar no sistema de esgotos. A disposição final desse material deverá ser acompanhada por especialista e de acordo com a legislação ambiental vigente.

7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTOMANUSEIO

Medidas Técnicas

Prevenção da exposição do trabalhador:

É necessário o uso de máscara facial. Se houver a possibilidade de ocorrerem respingos, utilizar óculos de proteção.

Prevenção de incêndio e explosão:

Ventilação local exaustora suficient e para prevenir o acúmulo de vapor em concentrações explosivas. Todos os elementos condutores do sistema, em contato com o produto, devem ser aterrados eletricamente . Não fumar no local.

Precauções para manuseio seguro:

Manipular o produto respeitando as regras de segurança e higiene industrial. Chuveiros de emergência e lavador de olhos devem ser instalados nos locais de uso e estocagem.

Orientações para o manuseio seguro:

� Evitar cont ato com a pele, mucosas, olhos, e inal ação de pós.� Não reutil izar a embalagem.� Não fumar, comer ou beber na área de manuseio.� Lavar as mãos após o manuseio.� Manusear o produto em local fresco e arejado, longe de chamas, faíscas e fontes de calor.

ARMAZENAMENTO

Medidas técnicas apropriadas:As instalações elét ricas devem estar de acordo com as normas NEC (National Eletrical Code) ou IEC (International Eletrical Commission) e/ou ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). O piso do local de depósito deve ser impermeável, não combustível e possuir valas que permitam o es coamento para reservatório de contenção. Tanques de estocagem devem ser circundados p or diques de contenção e ter drenos para o caso de vazamento.

Condições de armazenamento:

Adequadas:Estocar o material em áreas cobertas, secas, bem v entiladas e identificadas. Manter o produto longe de fontes de calor e de ignição, afastado de a limentos e agentes oxidantes. Manter as embalagens sempre fechadas e identificadas. Proteger do calor e raios solares diretos. Observar as orientações da etique ta e embalagem.

A evitar: Evitar expor o produto a temperaturas elevadas, sol e chuva.

Saúde 3 4 – ExtremoInflamabilidade 2 3 – Alto

Sinalização de risco:

Reatividade 0 2 – Moderado

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Especial - 1 – Leve0 – Mínimo

Produtos e materiais incompatí veis:

Não armazenar com materiais explosivos, gases inflamáveis e/ou tóxicos, substâncias oxidantes, corrosivas e materiais que possam sofrer combustão espontânea.

Materiais seguros para embalagem:Recomendadas: Embalagens metálicas ou de vidro do tipo âmbar.Inadequadas: Certos materiais plásticos.

8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUALMedidas de controle de engenhariaProvidenciar ventilação adequada, mantendo a concentração a baixo dos limites de tolerância (L.T.) recomendados. Caso contrário, usar proteção respiratória adequada.

Parâmetros de controle específ icos:Limite de exposição ocupacional:

Nome TLV/TWA (ppm) TLV/STEL (ppm) TLV/TETO (ppm)Xileno 100 150 -

Fonte: ACGIH - American Conference of Governmental Indu str ial Hygienists

Procedimentorecomendado para monitoramento:

Nos locais onde se manipulam produtos químicos deverá ser realizado o monitoramento da exposição dos trabalhadores, conforme PPRA (Program a de Prevenção de Riscos Ambientais) da NR -9.

Equipamento de proteção individual apropriado:

Proteção respiratória:Utilizar respirador com filtro VO se a concentração for inferior ao limite de tolerância e não houver deficiência de oxigênio. Ca so contrário, ou seja, concentração superior ao limite de tolerância e/ou deficiência de oxigênio, utilizar respirador c om filtro VO e suprimento de ar.

Proteção das mãos:Em caso de contato prolongado ou repetitivo usar luvas de nitrilo. Cremes de proteção p odem ser usados para proteger as áreas expostas da pele (nunca devem ser usados depois de ter ocorrido à exposição).

Proteção d os olhos: Usar equipamento ocular hermético para proteger dos salpicos dos líquidos.

Proteção da pelee do corpo:

Usar vestuário antiestático confeccionado em fibras naturais ou em fibras sintéticas resistentes a altas temperaturas. Em caso de contato com a pele, lavar abundantemente com água.

Precauções especiais:Produtos químicos só devem ser manuseados por pessoas ca pacitadas e habilitadas. Os EPI's devem possuir o A (Certificado de Aprovação). Seguir rigidamente os procedimentos operacionais e de segurança nos trabalhos com produtos químicos. Nunca usar embalagens vazias de produtos quím icos para armazenar produtos a limentícios. Nos locais onde se manipulam produtos químicos deverá ser realizado o monitoramento da exposição dos trabalhadores, conforme PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) da NR -9.

Medidas de higiene:Higienizar roupas e sapatos após o u so. Métodos gerais de controle utilizado em Higiene Industrial devem minimizar a exposição ao produto. Não comer, beber ou fumar ao manusear produtos químicos.

9. PROPRIEDADES FÍSICO -QUÍMICASEstado físico: LíquidoCor: PretoOdor: CaracterísticopH: Não aplicável, solvente não aquoso.

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Temperatura s específicas ou faixas de temperatura nas quais ocorrem mudanças de estado físico:Ponto ebulição (°C): 140Temperatura de decomposição (°C): N.d.Ponto de fulgor (co po aberto °C): 31,6Temperatura de auto-ignição (°C): 527Limites de explosividade: Inferior: 1,1%

Superior: 6,6%Pressão vapor (mmHg): 6,72 (20 °C)Densidade do vapor: 3,7Densidade g/cm 3 +/- 0,05: 1,40Solubilidade: Insolúvel em águaCoeficiente de partição octanol/água: N.d.Taxa de evaporação (ac. de butila=1): 0,6

As informações contidas neste item foram derivadas do componente presente em maior concentração.

10. ESTABILIDADE E REATIVIDADECondições Específicas:Instabilidade: Estável nas condições recomendada s de armazenagem e manuseio.

Reações perigosas: Nenhuma, quando o produto é armazenado, aplicado e processado corretamente.

Condições a evitar:Extremo calor e chama aberta.Produtos e materia is incompatíveis:Materiais plásticos solúveis em x ileno.Necessidade de adicionar a ditivos e inibidores:Não há necessidade.Produtos perigosos da decomposição:Produz gases nocivos como monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO 2) e óxidos de nitrogênio (NOX).

11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICASInformações de acordo com as diferentes vias de exposição:

Toxicidade aguda

O xileno é muito solúvel no sangue e nos tecidos, especialmente o adiposo (gorduroso). Também são absorvidos através da pele íntegra na forma líquida e na forma de vapor. A exposição aos vapores de solventes dos componentes em concentrações superiores aos limites de exposição ocupacional aplicáveis pode ter um efeito adverso à saúde, como irritação das mucosas e do aparelho respiratório, efeitos nocivos nos rins, fígado e si stema nervoso central.Os sintomas incluem dores de cabeça, tonturas, fadigas, fraqueza muscular, sonolência, e em casos extremos, perda de consciência. O contato repetido ou prolongado com o produto pode causar a perda da gordura natural da pele, resultand o em de rmatites de contato não alérgicas e absorção pela pele. Pode causar sensibilização dérmica e há riscos de ocorrerem efeitos irreversíveis. O pro duto que espirre nos olho s pode causar irritação.

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Xilenorato, oral: 4300 mg/kgDL50

coelho, dermal: > 1700 mg/kgCL50 rato, inalação: 5000 ppm por 4 horas

Carcinogenicidade A4 – Não classificável como carcinogênico humano

Mutagenicidade Não classificado como m utagênicoTeratogenicidade* Produto teratogênico

Toxicidade crônica:

Sobre a pele, o contato prolongado leva a desengorduramento, podendo causar dermatites e eczema. Os distúrbios mais comuns referentes aos vapores de xileno são fadiga, dor de cabeça, irritabilidade, fraqueza, perda de memória, sonolência, zumbido, distúrbios d o humor e do equilíbrio, náuseas e perda de apetite. Na via respiratória podem surgir bronquite crônica e diminuição do volume expiratório. No aparelho reprodutor pode surgir infertilidade, anormalidades fetais, patologias renais em crianças cujas mães for am expostas. Grávidas expostas a concentrações acima do limite de tolerância podem apresentar ameaça de aborto. P ode causar anemia, afetar o SNC e sistema nervoso periférico, provocando lesões vasculares e dos neurônios, dor de cabeça, irritabilidade, dist úrbios visuais, inconsciência e alterações sensoriais. Tóxico para o s rins e sistema digestivo.

12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICASEfeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto:Devido a se tratar de um produto não totalmente degradável, não pe rmitir a contaminação de esgotos, solos e linhas de água.

Mobilidade: O produto infiltra -se facilmente no solo.Bioacumulação: Não considerado potencialmente bioacumulativo.Ecotoxicidade: Prejudicial à fauna e à flora. Contamina o lençol freático.

13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃOMétodos de tratamento de disposição

Produto: Não descartar em esgotos, rios, lagos e mananciais. Dispor em aterro industrial ou incineração, de acordo com a legislação local vigente.

Resíduos do p roduto: Não descartar em cursos d'água. Dispor em aterro in dustria l ou incineração, de acordo com a legislação local vigente.

Embalagem utilizada:Descarte em instalação autorizada. Embalagens limpas devem ser enviadas para reciclagem. Embalagens com r esíduos deverão ser dispostas conforme legislação vigente local.

14. INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTERegulamentações nacionais e internacionais:

TerrestreONU 1263Classe de risco 3Número de risco 30Grupo de embalagem IIINome apropriado para embarque TintaMarítimoIMDG / GGVsea / ONU 1263Classe de risco 3Número de risco 30Grupo de embalagem: IIIEmS F-E,S-EMFAG 310,330Nome apropriado para embarque Tinta AéreoONU 1263

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Nome do produto: ALCATRÃO N1761 PRETOData da última revisão: 08/12/08. Página: 7 / 7

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EMERGÊNCIA: (11) 5012 -5311 - E-mail: [email protected] - www.weg.net

Classe de risco 3Número de risco 30Grupo de emb alagem IIINome apropriado para embalagem Paint

15. REGU LAMENTAÇÕESInformações sobre riscos e segurança conforme escritas no rótulo:Produto está rotulado da seguinte forma de acordo com o Dec. Lei 120/92 de 30/06/92 e a portaria 1164/92 de 18/12/92.

Classificação de perigo: I - Inflamável

16. OUTRAS INFORMAÇÕESSiglas utilizadasLegenda:

F + Extremamente InflamávelT TóxicoXn NocivoXi IrritanteN Nocivo para o meio am bienteCAS Chemical Abstract Service /Serviço de Registro de Produtos QuímicosVO Vapores OrgânicosNEC National Eletrical Code/Código Nacional de EletricidadeIEC International Eletrical Commiss ion/Comissão Internacional de EletricidadeABNT Associação Brasileira de Normas TécnicasACGIH American Conference of Governmental Industrial Hygienists/Conferência Americana

de Higienistas Industriais GovernamentaisTLV Threshold Limit Values/Valores Li mites de TolerânciaTLV/TWA Time Weighted Average/Limite de Tolerância – Média Ponderada pelo TempoTLV/STEL Short Term Exposure Limit/Lim ite de Tolerância – Exposição de Curta DuraçãoTLV/C Limite de Tolerância – Valor TetoEPI Equipamento de Proteção I ndividualCA Certificado de AprovaçãoPPRA Programa de Prevenção de Riscos AmbientaisNR Norma RegulamentadoraNFPA National Fire Protection AgencymmHg milímetros de mercúrio – unidade de pressãoDL50 Dose Letal médiaCL50 Concentração Letal médiappm partes por milhão

N.d. Não disponível

As informações constantes deste documento correspondem ao atual grau de conhecimento sobre o produto e estão de acordo com a norma NBR 14725. Todavia, as condições de trabal ho praticadas pelo usuário do produto fogem ao nosso conhecimento e controle. O produto não deverá ser utilizado sem autorização, por escrito, para outro f im que não seja a sua aplicação pelos métodos atualmente disponíveis e comprovadamente adequados. O usuário é responsável pela observação de todas as resoluções legais necessárias. As informações contidas neste documento não devem ser tomadas como especifi cações de qualidade que garantam as propriedades do produto.

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Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: ÓLEO DIESEL METROPOLITANO Página 1 de 6

Data: 05/01/2010 Nº FISPQ: BR0052M Versão: 0.1P Anula e substitui versão: todas anteriores

Y:\GSS\SEGURANCA\FICHAS\FISPQ ATUALIZADAS 2010\ÓLEO DIESEL\BR0052M_ÓLEODIESELMETROPOLITANO.DOC

1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: ÓLEO DIESEL METROPOLITANO Código interno de identificação: BR0052M Nome da empresa: PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A. Endereço: Rua General Canabarro 500

20271-900 - Maracanã - Rio de Janeiro (RJ). Telefone: 0800 78 9001 Telefone para emergências: 08000 24 4433

2 - COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE OS INGREDIENTES PREPARADO Natureza química: Hidrocarbonetos. Sinônimos: Óleo diesel, óleo diesel tipo D Ingredientes ou impurezas que contribuam para o perigo:

Hidrocarbonetos parafínicos; Hidrocarbonetos naftênicos; Hidrocarbonetos aromáticos: 10 - 40% (v/v); Enxofre (CAS 7704-34-9, orgânico): máx. 0,2 % (p/p); Compostos nitrogenados: impureza; Compostos oxigenados: impureza. Aditivos.

3 - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS PERIGOS MAIS IMPORTANTES - Perigos físicos e químicos: Líquido inflamável. - Perigos específicos: Produto inflamável e nocivo. EFEITOS DO PRODUTO - Principais sintomas: Pode causar dor de cabeça, náuseas e tonteiras.

4 - MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS Inalação: Remover a vítima para local arejado. Se a vítima não estiver

respirando, aplicar respiração artificial. Se a vítima estiver respirando, mas com dificuldade, administrar oxigênio a uma vazão de 10 a 15 litros / minuto. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível.

Contato com a pele: Retirar imediatamente roupas e sapatos contaminados. Lavar a pele com água em abundância, por pelo menos 20 minutos, preferencialmente sob chuveiro de emergência. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível.

Contato com os olhos: Lavar os olhos com água em abundância, por pelo menos 20 minutos, mantendo as pálpebras separadas. Usar de preferência um lavador de olhos. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível.

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PRODUTO: ÓLEO DIESEL METROPOLITANO Página 2 de 6

Data: 05/01/2010 Nº FISPQ: BR0052M Versão: 0.1P Anula e substitui versão: todas anteriores

Y:\GSS\SEGURANCA\FICHAS\FISPQ ATUALIZADAS 2010\ÓLEO DIESEL\BR0052M_ÓLEODIESELMETROPOLITANO.DOC

Ingestão: Não provocar vômito. Se a vítima estiver consciente, lavar a sua boca com água limpa em abundância e fazê-la ingerir água. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível.

Notas para o médico: Em caso de contato com a pele e/ou com os olhos não friccione as partes atingidas.

5 - MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO Meios de extinção apropriados: Espuma para hidrocarbonetos, pó químico e dióxido de carbono

(CO2). Métodos especiais: Resfriar tanques e containers expostos ao fogo com água,

assegurando que a água não espalhe o diesel para áreas maiores. Remover os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito sem risco. Assegurar que há sempre um caminho para escape do fogo.

Proteção dos bombeiros: Em ambientes fechados, usar equipamento de resgate com suprimento de ar.

6 - MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO Precauções pessoais - Remoção de fontes de ignição: Eliminar todas as fontes de ignição, impedir centelhas, fagulhas,

chamas e não fumar na área de risco. Isolar o vazamento de todas as fontes de ignição.

- Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos:

Usar botas, roupas e luvas impermeáveis, óculos de segurança herméticos para produtos químicos e proteção respiratória adequada.

- Controle de poeira: Não se aplica (produto líquido). Precauções ao meio ambiente: Estancar o vazamento se isso puder ser feito sem risco. Não

direcionar o material espalhado para quaisquer sistemas de drenagem pública. Evitar a possibilidade de contaminação de águas superficiais ou mananciais. Restringir o vazamento à menor área possível. O arraste com água deve levar em conta o tratamento posterior da água contaminada. Evitar fazer esse arraste.

Métodos para limpeza - Recuperação: Recolher o produto em recipiente de emergência, devidamente

etiquetado e bem fechado. Conservar o produto recuperado para posterior eliminação.

- Neutralização: Absorver com terra ou outro material absorvente. - Disposição: Não dispor em lixo comum. Não descartar no sistema de esgoto ou

em cursos d'água. Confinar, se possível, para posterior recuperação ou descarte. A disposição final desse material deverá ser acompanhada por especialista e de acordo com a legislação ambiental vigente.

Nota: Contactar o órgão ambiental local, no caso de vazamento ou contaminação de águas superficiais, mananciais ou solos.

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Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: ÓLEO DIESEL METROPOLITANO Página 3 de 6

Data: 05/01/2010 Nº FISPQ: BR0052M Versão: 0.1P Anula e substitui versão: todas anteriores

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7 - MANUSEIO E ARMAZENAMENTO MANUSEIO Medidas técnicas - Prevenção da exposição do trabalhador: Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) para evitar o

contato direto com o produto. Precauções para manuseio seguro: Providenciar ventilação local exaustora onde os processos assim o

exigirem. Todos os elementos condutores do sistema em contato com o produto devem ser aterrados eletricamente. Usar ferramentas anti-faiscantes.

Orientações para manuseio seguro: Manipular respeitando as regras gerais de segurança e higiene industrial.

ARMAZENAMENTO Medidas técnicas: O local de armazenamento deve ter o piso impermeável, isento de

materiais combustíveis e com dique de contenção para reter o produto em caso de vazamento.

Condições de armazenamento - Adequadas: Estocar em local adequado com bacia de contenção para reter o

produto, em caso de vazamento, com permeabilidade permitida pela norma ABNT-NBR-7505-1.

Produtos e materiais incompatíveis: Oxidantes.

8 - CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL Medidas de controle de engenharia: Manipular o produto em local com boa ventilação natural ou

mecânica, de forma a manter a concentração de vapores inferior ao Limite de Tolerância.

Parâmetros de controle - Limites de exposição ocupacional - Valor limite (EUA, ACGIH): Névoa de óleo: TLV/TWA: 5 mg/m3. Equipamento de Proteção Individual - Proteção respiratória: Em baixas concentrações, usar respirador com filtro químico para

vapores orgânicos. Em altas concentrações, usar equipamento de respiração autônomo ou conjunto de ar mandado.

- Proteção das mãos: Luvas de PVC em atividades de contato direto com o produto. - Proteção dos olhos: Na operações onde possam ocorrer projeções ou respingos,

recomenda-se o uso de óculos de segurança ou protetor facial. Precauções especiais: Manter chuveiros de emergência e lavador de olhos disponíveis nos

locais onde haja manipulação do produto. Evitar inalação de névoas, fumos, vapores e produtos de combustão. Evitar contato do produto com os olhos e a pele.

Medidas de higiene: Higienizar roupas e sapatos após o uso. Métodos gerais de controle utilizados em Higiene Industrial devem minimizar a exposição ao produto. Não comer, beber ou fumar ao manusear produtos químicos. Separar as roupas de trabalho das roupas comuns.

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9 - PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS Aspecto - Estado físico: Líquido límpido (isento de material em suspensão). - Cor: 3,0 máx; Método NBR-14483/D1500. - Odor: Característico. Temperaturas específicas - Faixa de destilação: 100 - 400 ºC @ 101,325 kPa (760 mmHg); Método NBR-9619. Temperatura de decomposição: 400 ºC. Ponto de fulgor: 38ºC (mín); Método: MB48. Densidade: 0,82 - 0,865 @ 20 ºC; Método NBR-7148 Solubilidade - Na água: Desprezível. - Em solventes orgânicos: Solúvel. Viscosidade: 2,5 - 5,5 Cst @ 40 °C; Método: D445/NBR-10441.

10 - ESTABILIDADE E REATIVIDADE Condições específicas Instabilidade: Estável sob condições normais de uso. Reações perigosas: Pode reagir com oxidantes fortes. Materiais / substâncias incompatíveis: Oxidantes. Produtos perigosos de decomposição: Hidrocarbonetos de menor e maior peso molecular e coque.

11 - INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS Toxicidade aguda - Contato com a pele: Névoa de óleo: DL50 (coelho) > 5 g/kg. - Ingestão: Névoa de óleo: DL50 (rato) > 5 g/kg. Sintomas: Pode causar dor de cabeça, náuseas e tonteiras. Efeitos locais - Inalação: Irritação das vias aéreas superiores. Podem ocorrer dor de cabeça,

náuseas e tonteiras. - Contato com a pele: Contatos ocasionais podem causar lesões irritantes. - Contato com os olhos: Irritação com vermelhidão das conjuntivas. - Ingestão: Pode causar pneumonia química por aspiração durante o vômito. Toxicidade crônica - Contato com a pele: Contatos repetidos e prolongados podem causar dermatite.

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12 - INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS Mobilidade: Moderadamente volátil. Ecotoxicidade - Efeitos sobre organismos aquáticos: Pode formar películas superficiais sobre a água. É moderadamente

tóxico à vida aquática. Derramamentos podem causar mortalidade dos organismos aquáticos, prejudicar a vida selvagem, particularmente as aves. Pode transmitir qualidades indesejáveis à água, afetando o seu uso.

- Efeitos sobre organismos do solo: Pode afetar o solo e, por percolação, degradar a qualidade das águas do lençol freático.

13 - CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO Métodos de tratamento e disposição - Produto: O tratamento e a disposição do produto devem ser avaliados

tecnicamente, caso a caso. - Resíduos: Descartar em instalação autorizada. - Embalagens usadas: Descartar em instalação autorizada.

14 - INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE Regulamentações nacionais

Número ONU: 1202 Nome apropriado para embarque: ÓLEO DIESEL Classe de risco: 3 Risco subsidiário: - Número de risco: 30 Grupo de embalagem: III Provisões especiais: 90

veículo: 1000 kg.

Vias terrestres (Resolução 420/04 ANTT):

Quantidade limitada por:embalagem interna: 5 L.

15 - REGULAMENTAÇÕES Etiquetagem

Classificação conforme NFPA:

Regulamentação conforme CEE:

Classificações/símbolos:

Incêndio: 2; Saúde: 1; Reatividade: 0; Outros: Nada consta;

Rotulagem obrigatória (auto classificação) para substâncias perigosas: aplicável.

NOCIVO (Xn).

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PRODUTO: ÓLEO DIESEL METROPOLITANO Página 6 de 6

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Frases de risco:

Frases de segurança:

R11 Substância inflamável. R40 Pode causar danos irreversíveis à saúde. R65 Nocivo. Pode causar danos aos pulmões. S02 Manter longe do alcance de crianças. S24 Evitar contato com a pele. S36/37 Usar roupas protetoras e luvas adequadas ao tipo de

atividade. S61 Evitar liberação para o meio ambiente - consultar

informações específicas antes de manusear. S62 Não provocar vômito após ingestão e consultar assistência

médica imediatamente.

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16 - OUTRAS INFORMAÇÕES Referências bibliográficas: Seção 14: Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos

Perigosos da Agência Nacional de Transporte Terrestre (Resolução Nº 420 de 31 de maio de 2004) e Relação de Produtos Perigosos no Âmbito Mercosul (Decreto 1797 de 25 de janeiro de 1996).

Nota: As informações e recomendações constantes desta publicação foram pesquisadas e compiladas de fontes idôneas e capacitadas para emiti-las, sendo os limites de sua aplicação os mesmos das respectivas fontes. Os dados dessa ficha de informações referem-se a um produto específico e podem não ser válidos onde este produto estiver sendo usado em combinação com outros. A Petrobras Distribuidora S.A. esclarece que os dados por ela coletados são transferidos sem alterar seu conteúdo ou significado.

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PRODUTO: OC-2A Página 1 de 6

Data: 05/01/2010 Nº FISPQ: BR0021_P Versão: 0.1P Anula e substitui versão: todas anteriores

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1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: OC-2A Código interno de identificação: BR0021 Nome da empresa: PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A. Endereço: Rua General Canabarro 500

20271-900 – Maracanã - Rio de Janeiro (RJ). Telefone: 0800 78 9001 Telefone para emergências: 08000 24 4433

2 - COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE OS INGREDIENTES PREPARADO Natureza química: Hidrocarbonetos. Sinônimos: Óleo Combustível Tipo 2A. Ingredientes ou impurezas que contribuam para o perigo:

Hidrocarbonetos parafínicos pesados; Hidrocarbonetos naftênicos; Hidrocarbonetos olefínicos; Hidrocarbonetos aromáticos; Hidrocarbonetos asfaltênicos; Nitrogênio (CAS 7727-37-9); Enxofre (CAS 7704-34-9): máx. 5,5 % (p/p); Metais pesados.

3 - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS PERIGOS MAIS IMPORTANTES - Perigos físicos e químicos: Líquido combustível. - Perigos específicos: Produto combustível. EFEITOS DO PRODUTO - Principais sintomas: Por inalação pode provocar dor de cabeça, náuseas e tonteiras.

4 - MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS Inalação: Remover a vítima para local arejado. Se a vítima não estiver

respirando, aplicar respiração artificial. Se a vítima estiver respirando, mas com dificuldade, administrar oxigênio a uma vazão de 10 a 15 litros / minuto. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível.

Contato com a pele: Retirar imediatamente roupas e sapatos contaminados. Lavar a pele com água em abundância, por pelo menos 20 minutos, preferencialmente sob chuveiro de emergência. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível.

Contato com os olhos: Lavar os olhos com água em abundância, por pelo menos 20 minutos, mantendo as pálpebras separadas. Usar de preferência um lavador de olhos. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível.

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PRODUTO: OC-2A Página 2 de 6

Data: 05/01/2010 Nº FISPQ: BR0021_P Versão: 0.1P Anula e substitui versão: todas anteriores

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Ingestão: Não provocar vômito. Se a vítima estiver consciente, lavar a sua boca com água limpa em abundância e fazê-la ingerir água. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível.

Notas para o médico: Em caso de contato com a pele e/ou com os olhos não friccione as partes atingidas. A aspiração desse produto pode causar pneumonite. Depressor do sistema nervoso central. É possível a ocorrência de gás sulfídrico no produto.

5 - MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO Meios de extinção apropriados: Espuma para hidrocarbonetos, neblina d'água, pó químico e dióxido

de carbono (CO2). Perigos específicos: A combustão normal produz dióxido de carbono (CO2), vapor d'água

e óxidos de enxofre. A combustão incompleta pode produzir monóxido de carbono.

Métodos especiais: Resfriar com neblina d'água, os recipientes que estiverem expostos ao fogo. Remover os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito sem risco.

Proteção dos bombeiros: Em ambientes fechados, usar equipamento de resgate com suprimento de ar.

6 - MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO Precauções pessoais - Remoção de fontes de ignição: Eliminar todas as fontes de ignição, impedir centelhas, fagulhas,

chamas e não fumar na área de risco. Isolar o vazamento de todas as fontes de ignição.

- Controle de poeira: Não se aplica (produto líquido). - Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos:

Usar botas, roupas e luvas impermeáveis, óculos de segurança herméticos para produtos químicos e proteção respiratória adequada.

Precauções ao meio ambiente: Estancar o vazamento se isso puder ser feito sem risco. Não direcionar o material espalhado para quaisquer sistemas de drenagem pública. Evitar a possibilidade de contaminação de águas superficiais ou mananciais. Restringir o vazamento à menor área possível. O arraste com água deve levar em conta o tratamento posterior da água contaminada. Evitar fazer esse arraste.

Métodos para limpeza - Recuperação: Recolher o produto em recipiente de emergência, devidamente

etiquetado e bem fechado. Conservar o produto recuperado para posterior eliminação.

- Neutralização: Absorver com terra ou outro material absorvente.

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PRODUTO: OC-2A Página 3 de 6

Data: 05/01/2010 Nº FISPQ: BR0021_P Versão: 0.1P Anula e substitui versão: todas anteriores

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- Disposição: Não dispor em lixo comum. Não descartar no sistema de esgoto ou em cursos d'água. Confinar, se possível, para posterior recuperação ou descarte. A disposição final desse material deverá ser acompanhada por especialista e de acordo com a legislação ambiental vigente.

Nota: Contactar o órgão ambiental local, no caso de vazamentos ou contaminação de águas superficiais, mananciais ou solos. Não utilizar detergentes ou dispersante sem autorização do órgão ambiental, que deverá ser contactado no caso de vazamentos ou contaminação de águas superficiais, manaciais ou solo.

7 - MANUSEIO E ARMAZENAMENTO MANUSEIO Medidas técnicas - Prevenção da exposição do trabalhador: Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) para evitar o

contato direto com o produto. Precauções para manuseio seguro: Providenciar ventilação local exaustora onde os processos assim o

exigirem. Todos os elementos condutores do sistema em contato com o produto devem ser aterrados eletricamente. Usar ferramentas anti-faiscantes.

Orientações para manuseio seguro: Manipular respeitando as regras gerais de segurança e higiene industrial.

ARMAZENAMENTO Medidas técnicas: O local de armazenamento deve ter o piso impermeável, isento de

materiais combustíveis e com dique de contenção para reter o produto em caso de vazamento.

Condições de armazenamento - Adequadas: Armazenar em tanque de teto fixo, na temperatura ambiente e sob

pressão atmosférica. Produtos e materiais incompatíveis: Oxidantes fortes (cloratos, nitratos, peróxidos, etc.).

8 - CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL Medidas de controle de engenharia: Manipular o produto em local com boa ventilação natural ou

mecânica, de forma a manter a concentração de vapores inferior ao Limite de Tolerância.

Parâmetros de controle - Limites de exposição ocupacional - Valor limite (EUA, ACGIH): TLV/TWA: 0,2 mg/m3. Equipamento de Proteção Individual - Proteção respiratória: Em baixas concentrações, usar respirador com filtro químico para

vapores orgânicos. Em altas concentrações, usar equipamento de respiração autônomo ou conjunto de ar mandado.

- Proteção das mãos: Luvas de PVC em atividades de contato direto com o produto.

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PRODUTO: OC-2A Página 4 de 6

Data: 05/01/2010 Nº FISPQ: BR0021_P Versão: 0.1P Anula e substitui versão: todas anteriores

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- Proteção dos olhos: Nas operações onde possam ocorrer projeções ou respingos, recomenda-se o uso de óculos de segurança.

Precauções especiais: Manter chuveiros de emergência e lavador de olhos disponíveis nos locais onde haja manipulação do produto. Evitar contato do produto com os olhos e a pele.

Medidas de higiene: Manter as roupas contaminadas em ambiente ventilado e longe de fontes de ignição, até que sejam lavadas ou descartadas.

9 - PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS Aspecto - Estado físico: Líquido viscoso. - Cor: Escuro. - Odor: Característico de hidrocarbonetos. Temperaturas específicas Ponto de fulgor: 66 °C; Método: vaso fechado. Densidade: 1,030. Solubilidade - Na água: Desprezível. - Em solventes orgânicos: Solúvel. Viscosidade: 960 Cst @ 60 °C; Método: MB-293.

10 - ESTABILIDADE E REATIVIDADE Condições específicas Instabilidade: Estável sob condições normais de uso. Reações perigosas: Pode reagir com oxidantes fortes. Materiais / substâncias incompatíveis: Oxidantes fortes (cloratos, nitratos, peróxidos, etc.). Produtos perigosos de decomposição: O aquecimento ou queima do produto pode liberar hidrocarbonetos

poliaromáticos, na forma de particulados ou vapores.

11 - INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS Toxicidade aguda - Sintomas: Por inalação pode provocar dor de cabeça, náuseas e tonteiras,

podendo em altas concentrações chegar a confusão mental e depressão até perda de consciência.

Efeitos locais - Inalação: Causa irritação das vias aéreas superiores. - Contato com a pele: Pode causar irritação leve a moderada. Contato prolongado e

repetido com a pele pode ser perigoso. - Contato com os olhos: Não se espera irritação prolongada ou significativa. - Ingestão: Pode ser aspirado para os pulmões e provocar pneumonia química.

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PRODUTO: OC-2A Página 5 de 6

Data: 05/01/2010 Nº FISPQ: BR0021_P Versão: 0.1P Anula e substitui versão: todas anteriores

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Toxicidade crônica - Contato com a pele: Dermatite por ressecamento da pele. Efeitos específicos - Carcinogênico: Segundo a IARC (International Agency for Research on Cancer),

existe evidência suficiente de que esse produto seja carcinogênico em animais de experimentação, mas poucas evidências que o mesmo ocorra com o homem. O maior risco de câncer relaciona-se com o contato prolongado e permanente com a pele. Os gases provenientes da queima do produto possivelmente são carcinogênicos ao homem, segundo a IARC.

Informações adicionais: Pode liberar gás sulfídrico. Consultar a ficha específica do H2S para verificar os efeitos de exposição. Esse produto pode conter quantidade significativa de hidrocarbonetos poliaromáticos. A avaliação dos efeitos tóxicos foi baseada em dados experimentais similares.

12 - INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS Mobilidade: Pouco volátil. Ecotoxicidade - Efeitos sobre organismos aquáticos: É considerado poluente. Vazamentos e derramamentos podem

causar mortalidade dos organismos aquáticos, prejudicar a vida selvagem, particularmente as aves. Pode transmitir qualidades indesejáveis à água, afetando o seu uso.

- Efeitos sobre organismos do solo: Pode afetar o solo e, por percolação, degradar a qualidade das águas do lençol freático.

13 - CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO Métodos de tratamento e disposição - Produto: O tratamento e a disposição do produto devem ser avaliados

tecnicamente, caso a caso. - Resíduos: Descartar em instalação autorizada. - Embalagens usadas: Descartar em instalação autorizada.

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PRODUTO: OC-2A Página 6 de 6

Data: 05/01/2010 Nº FISPQ: BR0021_P Versão: 0.1P Anula e substitui versão: todas anteriores

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14 - INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE Regulamentações nacionais

Número ONU: 3082 Nome apropriado para embarque:

SUBSTÂNCIA QUE APRESENTA RISCO PARA O MEIO AMBIENTE, LÍQUIDA, N.E.

Classe de risco: 9 Risco subsidiário: - Número de risco: 90 Grupo de embalagem: III Provisões especiais: 179, 274

veículo: 1000 kg.

Vias terrestres (Resolução 420/04 ANTT):

Quantidade limitada por:embalagem interna: 5 L.

15 - REGULAMENTAÇÕES Etiquetagem Dados não disponíveis.

16 - OUTRAS INFORMAÇÕES Referências bibliográficas: Seção 14: Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos

Perigosos da Agência Nacional de Transporte Terrestre (Resolução Nº 420 de 31 de maio de 2004) e Relação de Produtos Perigosos no Âmbito Mercosul (Decreto 1797 de 25 de janeiro de 1996).

Nota: As informações e recomendações constantes desta publicação foram pesquisadas e compiladas de fontes idôneas e capacitadas para emiti-las, sendo os limites de sua aplicação os mesmos das respectivas fontes. Os dados dessa ficha de informações referem-se a um produto específico e podem não ser válidos onde este produto estiver sendo usado em combinação com outros. A Petrobras Distribuidora S.A. esclarece que os dados por ela coletados são transferidos sem alterar seu conteúdo ou significado.

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PAN-AMERICANA S.A.IINDÚSTRIAS QUÍMICAS

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DOSPRODUTOS QUÍMICOS - FISPQ

PRODUTO QUÍMICO: SODA CÁUSTICALÍQUIDA Página de 1 de 24

ÍNDICE

1. Identificação do Produto e da Empresa

2. Composição e informações sobre os ingredientes

3. Identificação de Perigos

4. Medidas de Primeiros-socorros

5. Medidas de Combate a Incêndio

6. Medidas em Caso de Derramamento ou Vazamento

7. Manuseio e Armazenamento

8. Controle de Exposição e proteção individual

9. Propriedades Físico-Químicas

10.Estabilidade e Reatividade

11. Informações Toxicológicas

12. Informações Ecológicas

13.Considerações sobre tratamento e disposição

14. Informações sobre Transporte

15.Regulamentações

16.Outras Informações

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PAN-AMERICANA S.A.IINDÚSTRIAS QUÍMICAS

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DOSPRODUTOS QUÍMICOS - FISPQ

PRODUTO QUÍMICO: SODA CÁUSTICALÍQUIDA Página de 2 de 24

1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

1.1 – INFORMAÇÃO DO FABRICANTE

Empresa: Pan-Americana S.A Indústrias QuímicasEndereço: Estrada João Paulo, n.º 530, Bairro Honório Gurgel - Rio de Janeiro - RJFax: (21) 3372-6496 Fone: (21) 2471-5060 (R -7343)E-mail: [email protected]ência: Pró-Química - Abiquim: 0800-118270 (24 h) - Ligação GratuitaS.O.S. COTEC: � 0800-111767 / (0XX11) 9161-3174XX = Código da Operadora Telefônica

1.2 – IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

Nome do Produto: Soda Cáustica Líquida ( todos os tipos ou “graus” )

Nome Químico: Hidróxido de Sódio

Outras Designações: Soda Cáustica em Solução a 50%, Soda Cáustica Líquida, Lixívia de SodaCáustica.

Descrição: Este material é uma solução aquosa a 49% do PA.

Fórmula Química: NaOH

Peso Molecular: 40,01

Principais Usos:

� Fabricação de celulose e papel;� Produção de alumínio;� Obtenção de sabão e detergentes;� Nos processos de fabricação de intermediários químicos, sais de sódio em geral, corantes e

pigmentos, vidros, produtos farmacêuticos, cosméticos, produtos para tratamento de água elimpeza institucional, e na refinação de óleos vegetais.

2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE OS INGREDIENTES

2.1 – HIDRÓXIDO DE SÓDIO (NaOH)

2.1.1 – CAS ( Chemical Abstracts Service Registry Number:)

1310-73-2 / Nome: Sodium Hydroxide

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2.1.2 – Porcentagem (Teor)

49 a 52% de hidróxido de sódio em peso.

2.1.3 – Limite de Tolerância

� Brasil (NR-15)

Não há nenhum limite de exposição estabelecido.

� LT ACGIH (Limite de Tolerância da “American Conference of Governmental IndustrialHygienists” – E.U.A)

TLV – Ceiling ( “Threshold Limit Value” – 15 minutos): 2 mg / m3, teto

� LT – OSHA (Limite de Tolerância da “Occupational Safety and health Administration” – E.U.A)

PEL – Ceiling (“Permissible Exposure Limit” – 15 minutos): 2 mg / m3, teto.

2.2 – Água

N.º CAS: 7732-18-5 / nome: Water

2.2.1 – Porcentagem (teor)

49 a 52% de água em peso.

2.2.2 – Limite de Tolerância

Não há nenhum limite de exposição estabelecido.

3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

3.1 – EFEITOS POTENCIAIS SOBRE A SAÚDE

3.1.1 - Rotas de Entrada no organismo: Inalação , ingestão.

3.1.2 - Sistemas e órgãos afetados: Vias respiratórias, Sistema gastrintestinal, pele, olhos.

3.1.3 - Irritações: O produto, na forma liquida, vapor ou neblina, pode ser irritante para os olhos,pele e vias respiratórias.

3.1.4 - Capacidade de Sensibilização: Nenhum efeito é conhecido.

3.1.5 - Efeitos na Reprodução: Nenhum efeito é conhecido.

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3.1.6 - Efeitos Carcinogênicos: Nenhum efeito é conhecido.

3.2 – EFEITOS DE EXPOSIÇÃO POR UM CURTO PERÍODO DE TEMPO (AGUDOS)

3.2.1 - Contato com a pele:

� Produto corrosivo. O contato pode causar queimaduras e destruição dos tecidos da pele.

� Notar que a irritação pode vir após uma latência inicial ( período entre o tempo de exposição eo início da irritação). O período de latência pode variar entre várias horas (para solução diluída– 0,04%), ou minutos (para soluções concentradas – 25 a 50%).

� O contato prolongado e repetido, mesmo a baixas concentrações (soluções mais diluídas),pode causar um alto grau de destruição dos tecidos da pele.

3.2.2- Contato com os olhos:

� O contato pode causar severos danos, incluindo queimaduras e cegueira.

� A gravidade dos efeitos depende da concentração do produto e de quanto tempo, após aexposição, os olhos forem lavados.

3.2.3 - Inalação:

� Exposição do produto na forma de líquido, vapor ou neblina pode causar queimaduras nasvias respiratórias. Contato prolongado pode causar pneumonia química.

3.2.4 - Ingestão:

� Produto corrosivo. Pode causar severas queimaduras e completa perfuração dos tecidos dasmembranas mucosas da boca, garganta, estômago.

3.3 – EFEITOS DE EXPOSIÇÃO CONTÍNUA (CRÔNICA)

Nenhum efeito crônico é conhecido.

3.4 – MATERIAIS SINÉRGICOS

Nenhum conhecido.

3.5 – CONDIÇÕES DE SAÚDE AGRAVADAS POR EXPOSIÇÃO

Doenças pré-existentes nos órgãos passíveis de serem afetados.

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4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Contato com os olhos:

� Lave imediatamente os olhos com água em abundância, por no mínimo 20 minutos, mantendoas pálpebras abertas para assegurar a lavagem de toda a superfície, movimentando os olhosem todas as direções. Encaminhe o acidentado para cuidados médicos, pingandocontinuamente nos olhos água ou soro fisiológico, ou cobrindo-os com uma pomada decorticóide + antibiótico.

� Não neutralize com nenhum produto químico e remova o acidentado para o hospital maispróximo sem cobrir a parte afetada.

� Lavar os olhos, poucos segundos após a exposição, é essencial para se atingir máximaeficiência.

� PROVIDENCIAR SOCORRO MÉDICO IMEDIATAMENTE

Contato com a pele:

� Lave as partes contaminadas com grande quantidade de água, por pelo menos 20 minutos.

� Remova as roupas e calçados contaminados, debaixo do chuveiro de emergência ligado.

� Procure socorro médico imediatamente.

� PROVIDENCIAR SOCORRO MÉDICO IMEDIATAMENTE

Ingestão:

� A soda cáustica líquida é uma forte corrosiva.

� Imediatamente fazer a diluição fornecendo à vítima, grandes quantidades de água.

� Se ocorrer vômito espontâneo, manter a vítima em local com ar fresco e fornecer mais água.

� PROVIDENCIAR SOCORRO MÉDICO IMEDIATAMENTE

� Não dê nada a pessoa inconsciente pela boca.

Inalação:

� Remover a vítima para ambiente com ar fresco.

� Caso haja dificuldade de respiração, administrar oxigênio.

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� Se a vítima parar de respirar, administrar respiração artificial.Notas para o Médico: manter sempre pessoas treinadas para administração de oxigênio erespiração artificial.

Em contato com os olhos cubra com pomada que contenha corticóides e antibióticos e encaminheo acidentado a um especialista.

Em caso de ingestão faça lavagem gástrica com soro fisiológico em até 13 horas após aocorrência. Não use neutralizante. Acompanhe o acidentado por 5 dias.

5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIOS

5.1 - Ponto de Fulgor:

� Não inflamável

5.2 – Método utilizado

� Não Aplicável

5.3 - Temperatura Auto-ignição

� Não Inflamável

5.4 - Limite Inflamabilidade do Ar

� Limite Superior: Não Inflamável

� Limite Inferior: Não Inflamável

5.5 – Meios de Extinção:

� Este produto não é combustível.

� Neblina de água, espuma, CO2 e pó químico poderão ser utilizados em incêndios nos locaisonde o produto esteja armazenado.

5.6 – Procedimentos de Combate ao fogo

� Remover as pessoas não autorizadas.

� Utilizar equipamento de proteção respiratória autônoma, com pressão positiva, e vestimentade proteção total.

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� Usar água para manter resfriados os locais de estocagem do produto, evitando a entrada deágua dentro desses recipientes.

5.7 – Riscos de Fogo e Explosão

� Este produto não é inflamável e nem explosivo.

� Contato direto com a água pode causar violenta reação exotérmica.

5.8 – Sensibilidade à Impacto Mecânico

� Não sensível

5.9 – Sensibilidade à Descarga Estática

� Não sensível

6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO

O atendimento de vazamentos só deve ser efetuado por pessoal treinamento em manuseio desoda cáustica.

6.1 – Precauções com as Pessoas

� Evacuar do local o pessoal não envolvido no atendimento à emergência.

Prevenção da Inalação e do Contato com a Pele, Mucosa e Olhos:

� Utilize EPI apropriado (vide item "CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL ")para evitar contato direto com o produto.

6.2 – Precauções com Meio Ambiente

� Em caso de vazamento isole a área do local do acidente.

� Conter o líquido em diques, prevenindo descargas em córregos, esgotos, bueiros ou cursosd’água.

� Nunca descartar o vazamento para o esgoto.

� Os vazamentos devem ser comunicados ao fabricante e/ou aos órgãos ambientais.

� PERIGO: Este produto pode reagir violentamente com ácidos e água.

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6.3 – Procedimentos Especiais

� Se o material estiver na forma sólida (solidificação e/ou carbonização da forma líquida)remover o material com pá. Se o material estiver na forma líquida, conter o produto em diques,para o caso de grandes vazamentos, e bombear para locais apropriados ou para um “tanquepulmão”. Neutralizar o resíduo restante com qualquer tipo de ácido diluído (ácido clorídrico ousulfúrico ou ácido acético).

� Em seguida, fazer a lavagem da área do derramamento com água em abundância. Se aindativer presença de ácido, adicionar uma camada de carbonato de sódio ou cal hidratado.

� Todo o material de limpeza deve ser removido para uma unidade de disposição ou tratamentoapropriados, e conforme recomendação dos órgãos ambientais.

� Descartar os resíduos conforme recomendação dos órgãos ambientais

� Em caso de dúvidas, contatar a Pan-Americana.

7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

7.1 – Manuseio

� Não permita que se manuseie este material sem treinamento ou se trabalhe sem EPI’s.

� Usar Equipamento de Proteção Individual (EPI) apropriado, conforme descrito no item 6.2

� Evitar inalação de névoas e vapores do produto.

� Em locais fechados, se a soda cáustica for mantido em contato com açúcar, comidas ebebidas, há possibilidade de se formar, por redução, o perigo gás monóxido de carbono, quepode causar até morte, por exposição sem controle ou sem medidas de segurança. Sigaprocedimentos adequados para entrada nestes locais, se essa situação for observada.

� Considerar, que mesmo vazios, os recipientes que já acondicionaram o produto têm resíduose/ou vapores, e devem ser manuseados como se estivessem cheios. Estes recipientes nãodevem ser reutilizados para outros fins, podendo ser reciclados desde que totalmentedescontaminados e/ou dispostos em locais adequado.

� Evitar contato direto com o produto (olhos, pele, roupa, não ingerir o produto).

� Manter longe de ácidos, para se evitar possíveis reações violentas.

� Lavar-se por completo, após manuseio da soda cáustica líquida. Apesar de imediatamenteapós o seu contato, não causar dor ou ação visível, pode causar queimaduras.

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� Descontaminar o equipamento de proteção individual, após finalizados os trabalhos com oproduto.

� Se houver adição muito rápido, ou sem agitação, que venha a elevar a concentração doproduto no fundo do equipamento, poderá ocorrer uma excessiva geração de calor, resultandoem perigoso borbulhamento, com imediata e violenta “erupção, gerando respingos de soluçãode soda cáustica de alta concentração.

7.2 – Armazenagem:

� Manter os recipientes de Soda Cáustica líquida fechados e etiquetados adequadamente.

� A armazenagem deve ser feita em área com dique, que possa conter 110% do volume dotanque.

� Em condições normais este produto pode ser acondicionado sem riscos em tanques de açocarbono sem revestimento interno. Porém, em casos em que a presença de traços de ferropossa ser prejudicial, sugere-se que a armazenagem seja em tanque de aço inoxidável ou açocarbono revestido.

� Alumínio não é recomendado para o manuseio e armazenagem da soda cáustica líquida.

7.3 - COMUNICAÇÃO DE RISCO

Saúde: 3 (Sério)Inflamabilidade: 0 (não perigoso)Reação: 1 (Leve)Corrosividade: 3 (Sério)

Rotulagem de Embalagem/Recipientes:

Símbolo de risco (etiquetagem): corrosivoFrases sobre riscos: provoca queimaduras graves.Frases sobre precauções a tomar: em caso de contato com os olhos, lavar imediatamente eabundantemente com água e consultar um especialista. Usar luvas e equipamentos protetor paraa vista/face. Em caso de acidente, consultar imediatamente o médico.

7.4 – Misturas Perigosas

a) Quando o produto é misturado com água, gera-se uma considerável quantidade de calor. Érecomendado o seguinte procedimento, para esta operação:

� Sempre usar o equipamento de proteção individual, conforme descrito no item 6.2.

� Nunca adicione água ao produto.

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� Sempre adicionar a soda cáustica líquida à água, vagarosamente e com constanteagitação.

� Manter a mistura à 25 – 35º C, para assegurar que o produto está sendo completamentedissolvido, conforme está sendo adicionado.

b) A soda cáustica líquida pode reagir violentamente com ácidos, aldeídos e vários outrosprodutos orgânicos. Recomenda-se o seguinte procedimento:

� Adicionar o produto a estes, muito vagarosamente e sob agitação constante.

� Se o produto for adicionado rapidamente, ou sem agitação, pode concentrar-se no fundo dotanque ou reator, e ocasionar excessiva geração de calor, resultando em perigosoborbulhamento da mistura com imediata e violenta “erupção”, gerando respingos de sodacáustica de alta concentração.

c) Sempre esvaziar e limpar recipientes, tanques ou outros equipamentos, que contenhamresíduos, antes de adicionar a soda cáustica líquida, afim de se prevenir possíveis reaçõesexplosivas entre o produto e o resíduo de natureza desconhecidas.

d) Todos os recipientes retornáveis (bombonas por exemplo) devem ser expedidos de acordocom as recomendações do fornecedor e as recomendações dos órgãos federais, estaduais e

e) municipais. Todo resíduo deverá antes ser removido do recipiente e, então, feita a suadisposição.

f) Evitar contato com alumínio, zinco, estanho e suas ligas. Evitar contato com couro, lã, ácidos,compostos orgânicos halogenados e compostos orgânicos nitrogenados.

8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

O atendimento de vazamento só deve ser efetuado por pessoal treinado em manuseio de sodacáustica.

8.1 – Proteções Individuais para Atendimento de Vazamento

8.1.1 – Respiratórias

� Usar proteções respiratórias adequadas quando houver possibilidade de contaminaçãotrazidas pelo ar.

8.1.2 – Olhos / Face

� Usar óculos de segurança modelo ampla visão;

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� Usar proteção facial total (sobre os óculos) quando houver risco de respingo de produto.

8.1.3 – Pele

� Usar luvas quimicamente resistentes, tais como borracha, neoprene ou PVC.

� Usar vestimentas de proteção para minimizar o contato com a pele.

� Onde houver possibilidade de contato ou respingo do produto, usar macacão de proteção totale botas de PVC (material quimicamente resistente a Soda Cáustica)

8.2 - Ventilação: para uso normal não é requerida nenhuma ventilação.

Nota Importante: onde houver possibilidade de geração do gás monóxido de carbono, érequerida uma ventilação especial, se não for possível realizar controle de emissões, usar sistemade ventilação/exaustão local adequada, onde haja possibilidade de emissão de névoas, “spray” ouvapor de soda cáustica.

Chuveiro de Emergência e lava-olhos

� É indispensável a existência destes dispositivos nas áreas de manuseio de Soda CáusticaLíquida.

� Observação importante: Manter esses equipamentos sempre testados e em condições deuso. Assegurar que sejam alimentados por água fresca.

9. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS

Estado Físico líquidoPeso específico (água =1) 1,53 (50% de NaOH m peso a 20º C)pH 14 (solução com concentração ≥ 7,5% em peso de NaOH)Ponto de Fusão Não AplicávelPonto de Ebulição (1 atm) 144ºC (solução a 50%)Pressão de Vapor 13 mm Hg (50% de NaOH em peso a 60ºC)Densidade do vapor (ar = 1) Não AplicávelPonto de Congelamento 12,1ºC (50% de NaOH em peso)Densidade 1,53 g /m3 (solução com 50% em peso de NaOH, a 20º C)Solubilidade em água CompletaAparência Líquido viscoso, transparenteOdor sem odor característicoPercepção do Odor no Ar Não disponívelCoeficientes de diluição Água/Óleo Não disponívelTemperatura de Decomposição Não Disponível

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TérmicaTaxa de Evaporação Não conhecidaVoláteis (% peso) 0 (zero)Compostos Orgânicos Voláteis(em peso)

Não Aplicável

Solubilidade em outros solventes solúvel no etanol, no metanol e no glicerol. Insolúvel naacetona e no éter.

Viscosidade 80 CpPonto de Fulgor Não InflamávelTemperatura de Auto-Ignição Não InflamávelLimite Superior de Inflamabilidade Não InflamávelLimite Inferior de Inflamabilidade Não Inflamável

10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE

10.1 – Estabilidade Química

Produto instável

10.2 – Incompatibilidade (Reações Químicas Perigosas – evitar contato)

� Ar

� Água

� Ácidos

� Metais

� Outros

10.3 – reações de Polimerização Perigosas

Não ocorrem

10.4 – Comentários

� A soda cáustica líquida é uma base forte e corrosiva.

� Evitar contato com estanho, alumínio, zinco e ligas que contenham esses metais, ou commetais na forma de pó.

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� Evitar contato com couro, lã, ácidos, compostos orgânicos halogenados, ou compostosorgânicos nitrogenados.

� Em locais fechados, se a soda cáustica for mantida em contato com açúcar, comidas ebebidas, há possibilidade de formar, por redução, o perigoso gás monóxido de carbono,podendo causar até morte por exposição a este gás. Siga procedimentos adequados paraentrada nestes locais, se essa situação for observada.

� Ver também Manuseio e Armazenagem. (item 07)

11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS

11.1 – Hidróxido de Sódio – CAS: 1310 - 73 - 2

LD50 (1) – Dermal Agudo: Coelho � 1350 mg/Kg

Irritação Primária da Pele: Coelho � SeveraIrritação Primária dos Olhos: Coelho � Severa

11.2 – Cloreto de Sódio – CAS: 7647 - 14 - 5

LD50 – Agudo Oral: Rato � 3000 mg/Kg

Irritação Primária da Pele: Coelho � Suave

Irritação Primária dos Olhos: Coelho � Moderada

11.3 – Clorato de Sódio – CAS: 7775 - 09 - 9

LD50 – Agudo Oral: Rato � 1200 mg/Kg

Irritação Primária da Pele: Coelho � Suave

Irritação Primária dos Olhos: Coelho � Suave

(1) LD 50 (letal dose – 50%) = Dose letal a 50% da população testada.

12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

12.1 –Hidróxido de Sódio – CAS: 1310-73-2

12.1.1 – DADOS ECOTOXICOLÓGICOS AQUÁTICOS

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PEIXES

LC 50 (1) ( 96 horas): “Fatheard Minnow” � 179 mg/l

INVERTEBRADOS

EC 50 (2) (48 horas): Pulga d’água � 42 mg/l

ANFÍBIOS

Não há dados disponíveis

PLANTAS

EC 50 (96 horas): “Green Algae” � 41 mg/l

O dado representa uma solução de soda cáustica a 50%.12.1.2 – DADOS ECOTOXICOLÓGICOS TERRESTRES

ANIMAIS

LD 50 (ip)(3): Rato � 40 mg/Kg

LC Lo (oral ) (4): Coelho � 500 mg/kg

PLANTAS

Não há dados disponíveis.

12.1.3 - DADOS AMBIENTAIS

BIÓTICO

Não há dados disponíveis.

ABIÓTICO

Produto inorgânico, não sujeito a biodegradação.

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12.1.4 - COMENTÁRIOS

� Este material revelou toxidade de baixa a moderada em testes de laboratório com organismosaquáticos.

� Este material é fortemente alcalino.

� Se houver vazamentos em leitos de água, a soda cáustica poderá provocar aumento de pH,dependendo dos volumes de água e soda cáustica envolvidos.

� Organismos aquáticos tornam-se altamente estressados com pH acima de 9. Para váriasespécies aquáticas, torna-se intolerantes níveis de pH acima de 10.

� Este composto não é bioacumulativo em organismos.

� Deve-se prevenir derrames acidentais do produto em ambientes terrestres ou aquáticos.

12.2 - CLORETO DE SÓDIO (NACL) – CAS: 7647-14-5

12.2.1 - DADOS ECOTOXICOLÓGICOS AQUÁTICOS

PEIXES

LC 50 ( 96 horas): Peixe-fluvial � 7.650 mg/l

LC 50 ( 96 horas): Peixe-dourado � 12.946 mg/l

INVERTEBRADOS

LC 50 (48 horas): Pulga d’água � 3.310 mg/l

LC 50 (48 horas): Larva de mosquito � 10.200 mg/l

EC 50 (48 horas): Cobra � 3.388 mg/l

LC 50 (7 dias ): Pulga d’água � 1.770 mg/l(valor principal de 5 testes de laboratório)

IC 50 Repro (5) (7 dias ): Pulga d’água � 1.340 mg/l(valor principal de 5 testes de laboratório)

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ANFÍBIOS

Mortalidade ( 5 dias ): Sapo – 46,66% a 1.800 mg/l.Concentração como Cl

Mortalidade ( 5 dias ): Sapo – 46,66% a 1.200 mg/l.Concentração como Na

PLANTAS

EC 50 (32 dias): “water-milfoil” – 5.962 – 8.183 mg/l

12.2.2 – DADOS ECOTOXICOLÓGICOS TERRESTRES

ANIMAIS

LD 50 (oral): rato, como substituto � 3.000 mg/Kg

PLANTAS

Não há dados disponíveis12.2.3 – DADOS AMBIENTAIS E COMENTÁRIOS

� O cloreto de sódio é um sal inorgânico presente naturalmente na superfície aquática, lençóisde água e na crosta terrestre.

� Tipicamente, o sistema biológico mantém um balanço osmótico necessário dos sais críticos,incluindo o cloreto de sódio.

� A tolerância das espécies aquáticas ao NaCl varia dependendo da sua origem, ou seja, se éum organismo de água doce ou salgada, ou ainda se o organismo é capaz de se movimentarda água doce para o ambiente marinho

� Em geral, o NaCl tem de baixa a moderada toxidade em espécies aquáticas ou terrestres.

� Uma eventual descarga contínua do cloreto de sódio em ambientes de água doce pode levar àformação de salinas a qualquer momento.

� Despejo de grandes quantidades podem impactar em espécies aquáticas intolerantes e formasde vida terrestre sensíveis.

� Deve-se prevenir derrames ambientais do produto em ambientes terrestres ou aquáticos.

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12.3 – CLORATO DE SÓDIO – CAS: 7775-09-9

12.3.1 – DADOS ECOTOXICOLÓGICOS AQUÁTICOS

PEIXES

LC 50 ( 96 horas): Peixe-fluvial � 4,46 – 4,56 mg/l

LC 50 ( 96 horas): Carpa � 330 mg/l

LC 50 ( 48 horas): Truta-marrom � 7,3 mg/l

BCF (6): Não há dados disponíveis

INVERTEBRADOS

LC 50 (96 horas): “Aquatic Sowbug” � 210 - 280 mg/l

LC 50 (96 horas): “Caddisfly larvae” � 270 mg/l

BCF: Não há dados disponíveis

ANFÍBIOS

Não há dados disponíveis

PLANTAS

Mortalidade (7 dias): “Duckweed” – 100 mg/l

12.3.2 – DADOS ECOTOXICOLÓGICOS TERRESTRES

ANIMAIS

LD 50 (oral): rato, como substituto � 1.200 mg/Kg

PLANTAS

Não há dados disponíveis

12.2.3 – DADOS AMBIENTAIS

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BIÓTICO

Não há dados disponíveis

ABIÓTICOS

Reativo oxidante de materiais orgânicos

12.3.4 – COMENTÁRIOS

� Há dados disponíveis do limite de destruição e efeitos do clorato de sódio ao meio ambiente.

� Ensaios de toxidade em laboratórios indicam que NaClO3 é moderamente tóxico paraorganismos aquáticos e terrestres.

� Trata-se de um produto altamente solúvel em água.

� Pode permanecer por mais se 5 anos em locais com baixo índice pluviométrico (poucaschuvas)

� Deve-se prevenir derrames acidentais do produto em ambientes terrestres ou aquáticos.

12.4 – ABREVIAÇÕES E OUTROS TERMOS USADOS NESTE ITEM

(1) LC 50 (Lethal Concentration – 50%) = Concentração letal a 50% da população exposta aoproduto.

(2) EC 50 (Effect Concentratrion – 50%) = Concentração que causa efeito em 50% da populaçãoem teste. O efeito não significa morte, mas normalmente diz respeito à capacidade delocomoção (mover ou nadar).

(3) LD50 (ip) (Lethal Dose – 50% - intraperitonial) = Dose letal a 50% da população a qual foiadministrada a substância (intraperitonial).

(4) LD Lo (Lowest Published Lethal Dose) = Menor dose letal publicada em literaturaespecializada.

(5) IC 50 Repro = Concentração que causa uma inibição de 50% na reprodução(6) BCF(bioconcentration factor) = Fator de bioconcentração. Este fator é calculado através da

divisão entre a concentração do produto químico, encontrada em animais, pela concentraçãodo produto químico na água.

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13. CONSIDERAÇÃO SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO

� Procure estancar vazamentos com segurança (uso de equipamentos de proteção individualobrigatório). Contenha o produto derramado, evitando que atinja bueiros ou cursos d’água. Sepossível recupere o produto derramado para tambores ou outros recipientes. neutralize oproduto derramado com ácido (clorídrico, sulfúrico, nítrico, fosfórico ou acético) tomandoprecauções em relação aos riscos da reação que pode ser violenta. A área deverá ser lavadacom água em abundância.

� Material recolhido deve ser devidamente em balado, identificado e transportado conformenormas legais e de boa prática. Se não for recuperado, o resíduo deverá ser devidamenteneutralizado para descarte.

� Pessoas que atuem nesta operação devem conhecer bem os riscos da soda cáustica, asprecauções a tomar, além de estarem devidamente protegidas (calçados, roupas, proteção defase e dos olhos recomendados no item n.º 8).

� Nunca descartar a Soda Cáustica Líquida em esgotos, córregos ou no meio ambiente.

� Recuperar e reutilizar o produto, antes de optar pela disposição, que deverá ser a última metado manuseio.

� Eliminar todo o resíduo e recipientes contaminados de acordo com os regulamentos de saúdee meio ambiente aplicáveis.

� Assegurar que todos os responsáveis das agências federal, estadual e local recebaminformações apropriadas sobre derramamentos e métodos de disposição.

� O descarte do produto, proveniente de neutralização, deve ser feito de acordo comregulamentação aplicável (federal, estadual ou municipal).

� Os materiais resultantes da descontaminação operacional podem vir a ser resíduos perigosose, portanto, assunto para se especificar regulamentações. Acondicionamento, armazenagem,transporte e disposição de todo material (limpezas), e todo equipamento, ou recipientecontaminado, devem estar de acordo com todas as regulamentações federais, estaduais elocais aplicáveis.

14. INFORMAÇÃO SOBRE TRANSPORTE

14.1 – LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

Decreto n.º 96044, de 18/05/88 – Regulamento para transporte Rodoviário de Produtos Perigosose Portaria n.º 204, de 20/05/97 do Ministério dos Transportes.

14.2 - N.º da ONU: 1824

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14.3 – Nome Apropriado para Embarque: Soda Cáustica em solução a 50%, ou Hidróxido deSódio em solução a 50%.

14.4 – Classe de risco: 8 (Corrosivo)

14.5 – N.º de risco: 80

14.6 – Risco Subsidiário: -

14.7 – Grupo de embalagem: -

14.8 – Quantidade isenta: 100 kg

15. REGULAMENTAÇÕES

Este item traz informações, sobre a legislação referente a produtos químicos, enfocado a parte derotulagem.As informações estão divididas em três subítens:

15.1 – LEGISLAÇÃO

Documento Data Assunto

Decreto 55.649(Presidência da República)

28.01.1965 Aprova nova redação do Regulamentopara o Serviço de Fiscalização daImportação, Depósito e Tráfego deProdutos controlados pelo Ministério daGuerra (SFIDT) – R – 105

Decreto 96.044 18.05.1988 Aprova o regulamento para o TransporteRodoviário de Produtos Perigosos e dáoutras providências.

Portaria 204 - Ministério dostransportes

26.05.1997 Instrução complementares ao decreto96.044/88.

NBR 7500 (ABNT) 02.05.2000 Símbolos de risco e manuseio para otransporte e armazenamento de materiais.

NBR 7501/1988 (ABNT) Transporte de Produtos PerigososNBR 8286/99 (ABNT) 02.05.2000 Emprego da sinalização nas unidades de

transporte e de rótulos nas embalagens deprodutos perigosos.

NBR 9734 (ABNT) 02.05.2000 Conjunto de equipamentos de proteçãoindividual para avaliação de emergência efuga no transporte rodoviário de produtosperigosos.

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NBR 9735 (ABNT) 02.05.2000 Conjunto de equipamento paraemergências no transporte rodoviário deprodutos perigosos.

NBR 12710 02.05.2000 Proteção contra incêndio por extintores, notransporte rodoviário de produtosperigosos.

NBR 14064 01.06.1998 Atendimento a emergência no transporterodoviário de produtos perigosos.

15.2 – INFORMAÇÕES MÍNIMAS OBRIGATÓRIAS QUE DEVEM CONSTAR DASEMBALAGENS OU DOS RÓTULOS DE SEGURANÇA.

DadosProdutosQuímicos

InsumosFarmc.

Produtos contr. P/Exército

ProdutosAgrotóx.

AditivosIntencionais

N.º ONU e Nome apropriadopara embalagem (embalagemexterna)

X X X X X

Nome e/ou marca do produto X X X X XCaracterística do Produto X X X X XComposição X X X X XNome do Fabricante X X X X XNome do vendedor, importadorou distribuidor

Quandoaplicável

Quandoaplicável

Quandoaplicável

Quandoaplicável

Quandoaplicável

CGC X X X X XEndereço X X X X XTelefone Nota Nota Nota Nota NotaOrigem (nacional ou importado) X X X X XN.º do registro no M.S ou M.A X X XN.º do lote X X X XData de fabricação X X X X XData ou prazo de validade X X X X XPeso líquido (massa) ouconteúdo (volume)

X X X X X

Precauções de manuseio (carga,descarga, estiva)

X X X X X

Precauções, cuidados especiais,esclarecimentos sobre risco àsaúde e segurança

X X X X X

Condições de armazenamento XNome do responsável técnico en.º de seu registro

X X X X X

Preço X X X X XNome e % de cada principioativo e do total dos ingredientesinertes

X

Classificação toxicológica etelefone do centro de informaçãotoxicológica

X

Recomendação para o usuárioler o rótulo e a bula antes de X X

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usar o produtoRótulo de risco X X X X XInformações sobre o modo deutilização X X XDizeres sobre a obrigatoriedadede Equipamentos de Segurança

X

Informações sobre o destino finalda embalagem XIndicações bem claras de risco X XInstruções em português X X X X X

Nota: O número de telefone pode ser colocado como uma precaução adicional, ficando a critériodo expedidor do produto, pois não existe até o momento nenhuma legislação obrigando a inclusãodeste dado na embalagem ou no rótulo de segurança.

15.3 – INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS DO PRODUTO.

15.3.1 – Número da ONU e Nome

1791 / Nome: Hidróxido de Sódio, Solução

15.3.2 – Rótulo de Risco

Fazer de acordo com a norma ABNT, NBR – 7500.

Desenho do(s) rótulos(s):

� Desenho do Rótulo de Risco:

15.3.3 – COMPOSIÇÃO

Ingrediente Ativo:

Hidróxido de Sódio: 49 a 52% em peso.

Outros Ingredientes:

Água: 48 a 51% em peso.

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Cloreto de Sódio: 0 (zero) a 1% em peso.Clorato de Sódio: 0 (zero) a 0,2 % em peso.

15.3.4 – PALAVRA DE ADVERTÊNCIA

PERIGO

15.3.5 – RISCOS PARA SERES HUMANOS E ANIMAIS DOMÉSTICOS

Corrosivo, pode causar queimaduras aos olhos, pele e membranas mucosas. Pode causar danospermanentes aos olhos. A inalação de pó, névoa ou “spray” pode causar severo dano ao pulmão.Evitar seu contato com os olhos, pele e roupas. Evitar respirar pó, vapores ou névoas. Nãoengolir. Usar ventilação apropriada e proteção respiratória quando houver exposição a pó, névoasou spray. Usar óculos de proteção, luvas de borracha e roupas apropriadas na utilização doproduto. Lavar totalmente as áreas de contato e as mãos, após manuseio do produto.

15.3.6 – RISCOS AMBIENTAIS

Este produto é tóxico para peixes e organismos aquáticos. Não descarregar efluentes quecontenham este produto em sistemas de esgotos, rios, córregos, lagos ou mar.

15.3.7 – RISCOS FÍSICOS OU QUÍMICOS

Base Forte: Pode reagir violentamente com água, ácidos e outras substâncias. Evitar contato comalumínio, estanho, zinco e ligas que contenham estes metais. Evitar seu contato com couro, lã,ácidos, compostos orgânicos halogenados e compostos orgânicos nitrogenados. Há risco deformação do gás monóxido de carbono, se houver contato com alimentos e bebidas em locaisfechados, podendo até mesmo causar morte por exposição sem controle ou medidas desegurança. Siga procedimentos adequados para entrar nestes locais, se observar essa situação.

15.3.8 – MANUSEIO E ESTOCAGEM

Quantidade considerável de calor é gerada quando o produto é misturado à água. Portanto,quando preparar solução, siga os seguintes passos:

� Estocar o produto em local seco, fresco e bem ventilado, distante de fontes de calor, agentesoxidantes, álcalis fortes, ácidos e peróxidos orgânicos.

� Utilizar dique de contenção e respiro para tanques de estocagem.� Armazenar em bombonas com tampas que tenham respiro, em locais frescos (abaixo de 30ºC)

bem ventilados e protegidos dos raios do sol. Evite danificar os frascos (bombonas). Astampas das bombonas devem ter respiro para permitir a saída do gás (oxigênio), evitando umapossível ruptura da bombana. Não utilizar frascos de vidro, somente de plástico. Evitar inalaros vapores. Evitar o contato com os olhos e a pele, e nunca beber o produto.

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Não deixar os frascos ao alcance de crianças e animais. Não utilizar o vaso sanitário se houverhipoclorito de sódio no seu interior, dar a descarga antes de usar.

� Em Caso de Fogo: Usar aparato próprio de respiração e equipamento de proteção individual.Usar “spray” de água, espuma, pó químico ou CO2. O fogo em contato com o produto liberagases tóxicos.

� Em Caso de Derramamento: usar equipamento de proteção individual. Conter o derramamentoe recolhê-lo, quando possível, para descarte apropriado. Evitar descargas em esgotos oucórregos.

15.3.9 – CLASSIFICAÇÃO HMIS (HAZARDOUS MATERIALS INFORMATION SYSTEM –E.U.A)

� Saúde: 3

� Inflamabilidade: 0

� Reatividade: 2

16. OUTRAS INFORMAÇÕES

16.1 - TERMO DE RESPONSABILIDADE

Os dados e informações aqui transcritos se revestem de caráter meramente complementar,fornecidos de boa fé, e representam o que de melhor até hoje se tem conhecido sobre a matéria,não significando, porém, que exauram completamente o assunto. Nenhuma garantia é dada sobreo resultado da aplicação destes dados e informações, não eximindo os usuários de suasresponsabilidades em qualquer fase do manuseio do produto. Prevalece sobre os dados contidoso disposto nos regulamentos governamentais existentes.

16.2 - FONTE DE REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

� MSDS- MATERIAL SAFETY DATA SHEET DA OCCIDENTAL CHEMICAL CORPORATION

� MANUAIS DA ABICLOR (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE ÁLCALIS ECLORO DERIVADOS)

� NR 15 – NORMAS REGULAMENTADDORA N.º5 (ATIVIDADES E OPERAÇÕESINSALUBRES)

� ABNT – COLETÂNEA DE NORMAS DE TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS.

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ÍNDICE

1. Identificação do Produto e da Empresa 2. Composição e informações sobre os ingredientes 3. Identificação de Perigos 4. Medidas de Primeiros-socorros 5. Medidas de Combate a Incêndio 6. Medidas em Caso de Derramamento ou Vazamento 7. Manuseio e Armazenamento 8. Controle de Exposição e proteção individual 9. Propriedades Físico-Químicas 10. Estabilidade e Reatividade 11. Informações Toxicológicas 12. Informações Ecológicas 13. Considerações sobre tratamento e disposição 14. Informações sobre Transporte 15. Regulamentações 16. Outras Informações

1 – IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

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1.1 – INFORMAÇÃO DO FABRICANTE: Empresa: Pan-Americana S.A Indústrias Químicas

Endereço: Estrada João Paulo, n.º 530, Bairro Honório Gurgel - Rio de Janeiro - RJ

Fax: (21) 3372-6496 Fone: (21) 2472-9060 (R -7397)

E-mail: [email protected]

Emergência: Pró-Química - Abiquim: 0800118270 (24 h) - Ligação Gratuita

S.O.S. COTEC: Produtos Químicos – Produtos Perigosos �� 0800 01 11 767 / Emergência

Ambiental �0800 70 71 767

1.2 – IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO Nome do Produto: Hipoclorito de Sódio Nome Químico: Hipoclorito de Sódio Outras Designações: Clorox; água Sanitária; água de Javel; água de lavadeira. Descrição: Este material é uma solução aquosa concentrada Fórmula Química: NaClO Peso Molecular: 74,45 Principais Usos do Produto: Purificação de água; desinfecção industrial, doméstica e hospitalar, fabricação de água sanitária, alvejante, branqueante. 2 – COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE OS INGREDIENTES 2.1 – HIPOCLORITO DE SÓDIO O hipoclorito de sódio libera cloro gasoso quando entra em contato com algum tipo de ácido ou solução ácida. Este produto é um gás tóxico e os dados sobre limites de exposição, contidos neste item 2.1, dizem respeito ao produto cloro. Somente nesta situação – contato com ácidos ou soluções contendo ácidos – há a liberação de cloro. No manuseio normal do produto não há esta liberação. 2.1.1 – CAS ( Chemical Abstracts Service Registry Number:)

7681-52-9 / Nome: Sodium Hypochlorite.

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2.1.2 – Porcentagem (Teor)

12,0 a 15,0% de hipoclorito de sódio em peso. 2.1.3 – Limite de Tolerância

� Brasil (NR 15) – LT – MP (Limite de Tolerância – Media Ponderada): 0,8 ppm ou 2,3 mg/m3 de cloro (Cl2)

� LT – Teto (Limite de Tolerância – Valor Teto: Não disponível). � VM (Valor Máximo): 2,4 ppm ou 4,6 mg/m3 de cloro (Cl2) � LT ACGIH – TLV – TWA (“Threshold Limit Value – Time Weighted Average” – 8 horas):

1 ppm de cloro (Cl2) � LT – OSHA – (PEL – Ceiling “Permissible Exposure Limit” – 15 minutos): 1 ppm de cloro

(Cl2) 2.2 – Água: 2.2.1 – CAS ( Chemical Abstracts Service Registry Number ): 7732-18-5/ Nome: Water 2.2.2 – Porcentagem (Teor): 85 a 88% de água em peso. 2.1.3 – Limite de Tolerância: Não há nenhum limite de exposição estabelecido.

3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS 3.1 – EFEITOS POTENCIAIS SOBRE A SAÚDE 3.1.1 - Rotas de Entrada no organismo: Inalação, cutânea e ingestão. 3.1.2 - Sistemas e órgãos afetados: Vias respiratórias, sistema gastrintestinal, pele, olhos. 3.1.3 - Irritações: O produto, na forma liquida, vapor ou neblina, pode ser irritante para os olhos, pele e vias respiratórias. 3.1.4 - Capacidade de Sensibilização: Nenhum efeito é conhecido. 3.1.5 - Efeitos na Reprodução: Nenhum efeito é conhecido.

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3.1.6 - Efeitos Carcinogênicos: Nenhum efeito é conhecido. 3.2 – EFEITOS DE EXPOSIÇÃO POR UM CURTO PERÍODO DE TEMPO (AGUDOS) 3.2.1 - Contato com a pele: Irritação avermelhando a pele podendo provocar queimaduras e destruição de tecidos. 3.2.2 - Contato com os olhos: Irritação severa. Exposição ao vapor pode causar ressecamento, conjuntivite química e queimaduras dos olhos. Contato do líquido com os olhos pode causar úlcera na córnea. A severidade dos efeitos depende da concentração do produto e de quanto tempo após foram lavados. 3.2.3 - Inalação: Forte irritante para as membranas mucosas. Contato prolongado pode causar irritação crônica, edema pulmonar e depressão do sistema nervoso central. 3.2.4 - Ingestão: Pode causar queimaduras nas membranas da boca, garganta, esôfago e no sistema gastrintestinal. Dores no estômago e possível ulceração. 3.3 – EFEITOS DE EXPOSIÇÃO CONTÍNUA (CRÔNICA) Nenhum efeito crônico é conhecido. 3.4 – MATERIAIS SINÉRGICOS Nenhum conhecido. 3.5 – CONDIÇÕES DE SAÚDE AGRAVADAS POR EXPOSIÇÃO Doenças pré-existentes nos órgãos passíveis de serem afetados. 3.5.1 - COMUNICAÇÃO DE RISCO Saúde: 3 (Sério) Inflamabilidade: 0 (não perigoso) Reação: 1 (Leve) Corrosividade: 1 (Leve) 4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS 4.1 - Contato com os olhos: � Lave imediatamente os olhos com muita água corrente por não menos que 20 minutos,

mantendo as pálpebras abertas para assegurar completa irrigação dos olhos e tecidos oculares.

� Lavar os olhos, poucos segundos após a exposição, é essencial para atingir máxima

eficiência. Consultar oftalmologista imediatamente.

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4.2 - Contato com a pele: � Remover as roupas e calçados contaminados, debaixo do chuveiro de emergência já ligado. � Lavar continuamente a parte afetada com água fria, por pelo menos 20 minutos. A lavagem

pode ser feita com água e sabão. � Providenciar socorro médico imediatamente. 4.3 - Inalação: � Remover a vítima para ambiente com ar fresco, e mantê-la aquecida. � Caso haja dificuldade de respiração, administrar oxigênio. � Se a vítima parar de respirar, administrar respiração artificial. � Providenciar socorro médico imediatamente. Observação Importante: manter pessoas treinadas para administração de oxigênio e respiração artificial. 4.4 - Ingestão: � Hipoclorito de Sódio é um produto alcalino corrosivo; � Se o produto for ingerido não induzir vômito, não fazer lavagem e não usar antídotos

ácidos; � Imediatamente fazer a diluição, fornecendo à vítima leite, sorvete derretido, clara de ovo,

pasta de amido ou antiácidos específicos – leite de magnésia, hidróxido de alumínio (gel) ou trisilicato de magnésio (gel)

� Enviar a vítima imediatamente para atendimento médico. � Não usar Bicarbonato de Sódio ou antídotos ácidos. 4.5 - Notas para o Médico: � Além da alcalinidade do produto, a geração contínua de cloro gás, após ingestão (devido ao

ambiente ácido no estômago), pode causar danos à mucosa estomacal. � Dependendo da quantidade ingerida, deve-se cogitar a remoção do produto que está no

estômago, tomando-se cuidado para evitar perfurações no esôfago ou no estômago, sempre sob supervisão médica.

� Administrar aproximadamente 30 g de uma solução de Tiossulfato de sódio a 1% ou leite de

magnésia.

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5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO 5.1 - Ponto de fulgor Não inflamável 5.2 – Método de Utilização N/A 5.3 - Temperatura Auto-ignição N/A 5.4 - Limite Inflamabilidade do Ar � Limite Superior: N/A � Limite Inferior: N/A 5.5 – Meios de Extinção � Usar agentes extintores apropriados conforme a causa do incêndio. � Espuma, pó químico, gás carbônico, “spray” ou neblina de água podem ser usados. � Se houver um vazamento ou derrame de produto e não ocorrer ignição, usar spray de água

para dispersar os vapores e para proteger as pessoas que estarão tentando sanar este vazamento.

� Contato com ácido gera reações violentas com produção de gás Cloro. � Contato com produtos orgânicos ou agentes redutores, resulta em reações violentas,

podendo gerar incêndio, cujo combate deve ser feito com água em forma de neblina, usando proteção respiratória com suprimento de ar e roupas com tecido antiácido e calor.

� Como o NaClO pode se decompor por aquecimento, os recipientes expostos ao calor de

incêndio devem ser resfriados. 5.6 – Procedimentos de Combate a Incêndio � Utilizar equipamentos de proteção respiratória autônoma, com pressão positiva, e

vestimenta de proteção total. � Incêndios há possibilidade de haver liberação de cloreto de hidrogênio (gás). 5.7 – Riscos de Fogo e Explosão

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� Este produto não é inflamável e nem explosivo sob condições normais de uso; � Em altas temperaturas, este produto pode decompor-se liberando ácido clorídrico e cloreto

de hidrogênio (gás). 5.8 – Sensibilidade à Impacto Mecânico � Não sensível 5.9 – Sensibilidade à Descarga Estática � Não sensível 6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO No atendimento de vazamentos só deve ser efetuada por pessoal treinado em manuseio de hipoclorito de sódio. 6.1 – Precauções com as Pessoas � Evacuar do local o pessoal não envolvido no atendimento à emergência. � Manter o pessoal, que está sem proteção respiratória, em local seguro, numa posição

contrária à direção do vento. 6.2 – Proteções Individuais para Atendimento de Vazamento 6.2.1 – Respiratórias � Usar proteções respiratórias adequadas quando houver possibilidade de contaminação do

ar por produtos tóxicos. � Se houver liberação de cloro ou cloreto de hidrogênio, usar máscara facial com filtro para

gases ácidos, conforme indicações do fabricante do equipamento. � Se sentir odor de cloro ou cloreto de hidrogênio, com esta máscara, é sinal de que o filtro

está saturado e há necessidade de usar sistema autônomo de proteção respiratória. 6.2.2 – Olhos / Face � Usar óculos de segurança � Usar proteção facial total (sobre os óculos) quando houver risco de respingo de produto. 6.2.3 – Pele � Usar luvas quimicamente resistentes, tais como borracha, neoprene ou PVC.

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� Usar vestimentas de proteção para minimizar o contato com a pele. � Onde houver possibilidade de contato ou respingo do produto, usar macacão de proteção

total com botas (material quimicamente resistente ao hipoclorito de sódio) Chuveiro de Emergência e lava-olhos � É indispensável à existência destes dispositivos nas áreas de manuseio de hipoclorito de

sódio. � Manter esses equipamentos sempre testados e em condições de uso. Assegurar que sejam

alimentados por água fresca. 6.3 – Precauções com Meio Ambiente � Conter o líquido em diques, prevenindo descargas em córregos ou esgotos. � Nunca descartar o vazamento para o esgoto. � Os vazamentos devem ser comunicados ao fabricante e/ou aos órgãos ambientais. 6.4 – Procedimentos Especiais � Lavar a área atingida pelo vazamento, com água, apenas se houver possibilidade de coletar

está água em recipientes apropriados. � Para grandes vazamentos, conter o líquido em diques e bombear para recipientes

apropriados. � Descartar os resíduos conforme recomendação dos órgãos ambientais � Em caso de dúvidas, contatar a Pan-Americana. 7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO 7.1 – Precauções a serem tomadas no Manuseio: � Não permita que se manuseie este material sem treinamento ou se trabalhe sem EPI’s. � Evitar inalação do vapor do produto. � Manusear o produto com ventilação local adequada. � Evite condições de manuseio que possam provocar derramamentos e vazamentos ou gerar

névoas e poeiras. � Armazene em recipiente bem fechado, exceto quando estiver transferindo o material.

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� Usar proteções respiratórias adequadas onde houver risco potencial de exposição, acima dos limites estabelecidos.

7.2 – Precauções a serem tomadas na Armazenagem: � Manter os recipientes de hipoclorito de sódio fechados e etiquetados adequadamente. � A armazenagem deve ser feita em área coberta, fresca, ventilada e longe de materiais

incompatíveis (item 10). � Em todos os locais onde esse material é armazenado, descarregado, manuseado ou usado,

deve haver água em abundância (de preferência água corrente) para uso em emergência. � Drenos das áreas de armazenamento ou uso deste material deve ter piscinas de retenção

para neutralização, diluição e descarte. Rotulagem de Embalagem/Recipientes: Substância corrosiva Materiais Adequados para embalagens: Recipientes de PVC ou polietileno. 7.3 – Misturas Perigosas Não permitir contato direto do hipoclorito de sódio com os compostos citados no item 10. 8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL 8.1 – Medidas de Controle de Exposição O ambiente de manuseio de hipoclorito de sódio deve ser ventilado, com sistema de exaustão local nos pontos onde houver possibilidade de alguma emissão de vapor. 8.2 – Medida de Controle de Proteção Individual Proteção dos olhos: óculos tipo ampla-visão com lente resistente a impacto e respingos, com ventilação indireta. Proteção da cabeça: capacete para proteção contra respingos e queda de objetos. Proteção das mãos: luvas de borracha ou PVC, para proteção quanto exposição a solução com alta concentração (acima de 5% NaClO). Proteção para a pele e corpo: roupas com tecido antiácido, em PVC ou Tyvek, quando houver risco de derramamento o NaClO ataca roupas de algodão. Proteção para os pés: calçados de borracha ou de PVC, pois o NaClO ataca o couro.

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9. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS Estado Físico Líquido (solução aquosa) Aparência Líquido levemente amarelo esverdeado Odor Odor pungente como Cloro Percepção de odor no Ar Aproximadamente 1 ppm (como cloro) Coeficiente de Partição Octanol / água Não aplicável Densidade da Solução 1,2 g/cm3 (solução com 12,69%, em peso, de NaClO

a 20ºC) Densidade do vapor (ar = 1) Não aplicável Peso Específico (água = 1) 1,2 (12,69% a 20ºC) PH 11 (solução a 5% em peso, a 25ºC) Ponto de Congelamento Não determinado Ponto de Ebulição a 110ºC, há decomposição (15% NaClO) Ponto de Fusão Não disponível Pressão de Vapor Não disponível Solubilidade em água Completamente solúvel Taxa de Evaporação Não disponível Temperatura de decomposição térmica O produto é instável à temperatura ambiente,

decompondo-se lentamente. Voláteis (% peso) > 95 Outras 11,5 a 14% de cloro livre (ativo ou disponível) 10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE 10.1 – Estabilidade Química Produto instável 10.2 – Incompatibilidade (Reações Químicas Perigosas – evitar contato) � Ácidos; � Agentes redutores; � Amônia � Calor � Éter � Metais

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� Orgânicos 10.3 – Produtos de Decomposição Perigosa � Em contato com ácidos, reage violentamente havendo formação de gás Cloro. � Decompõe-se em Ácido Hipocloroso, (HOCl), Cloro, Ácido Clorídrico. Os demais produtos

da decomposição são Cloretos de Sódio, Clorato de Sódio e Oxigênio, e dependem de pH, temperatura e tempo.

10.4 – Reação de polimerização Perigosa � Não ocorrem 10.5 – Comentários � Soluções de Hipoclorito de Sódio são razoavelmente estáveis em concentrações abaixo de

1%. � É incompatível com agentes redutores (amônia, Éter, etc.). � A estabilidade diminui com a concentração, calor, exposição a luz, diminuição do pH e

contaminação com metais pesados como níquel, cobalto, cobre e ferro, que agem como catalisadores (liberação de oxigênio).

� Por ser um agente oxidante, reage com produtos orgânicos, podendo resultar em fogo. 11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS LD50 (1) – Oral Agudo: Rato � 8.910 mg/Kg LD50 – Dermal Agudo: Coelho � 10.000 mg/Kg Irritação Primária de Pele: Coelho (24 horas) �Moderada Irritação Primária dos Olhos: Coelho � Moderada Quando maior for à concentração do hipoclorito de sódio, maior será a toxidade e a corrosividade. O hipoclorito de sódio industrial tem teores mais elevados do que a água sanitária ou do que os alvejantes domésticos, apresentando desta maneira, maiores riscos. Abreviações usadas neste item: LD50 (Lethal Dose – 50%) = Dose letal a 50% da população testada.

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12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS 12.1 – HIPOCLORITO DE SÓDIO (ÁCIDO HIPOCLOROSO) 12.1.1 – DADOS ECOTOXICOLÓGICOS AQUÁTICOS PEIXES LC 50 (1) ( 96 horas): Vairão (peixe fluvial) � 0,080 a 5,9 mg/l LC 50 (96 horas): Peixe-lua ��0,10 a 2,48 mg/l LOEC (2) (28 dias de crescimento): tidewater Silverside(3) �0,040 mg/l BCF(4): Não há dados disponíveis INVERTEBRADOS LC 50 (96 horas): Pulga d’água � 2,1 mg/l LC 50 (96 horas): Pulga do mar � 0,145 a 4,0 mg/l LC 50 (96 horas): Caranguejo Litorâneo � 1,418 mg/l LC 50 (96 horas): Camarão (Grass Shrimp) � 52,0 mg/l ANFÍBIOS Não há dados disponíveis PLANTAS LC 50 (96 horas): Algas � 0,090 mg/l 12.1.2 – DADOS ECOTOXICOLÓGICOS TERRESTRES ANIMAIS LD 50(5) (ORAL AGUDO): Rato � 8,91 g/Kg

LD 50 (8 dias): Pato selvagem � “maior que” 5000 mg/Kg LD 50 (8 dias): Cordorniz � “maior que” 5000 mg/Kg LD 50 (oral): Cordorniz � 6,8 g/Kg

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PLANTAS Não há dados disponíveis. 12.1.3 – DADOS AMBIENTAIS BIÓTICO Não há dados disponíveis. ABIÓTICO � Não há dados disponíveis. 12.1.3.1 COMENTÁRIOS � Se não for diluído afeta seriamente as vias aquáticas. � Mantenha soluções concentradas de Hipoclorito fora dos esgotos e mananciais de água. � Em caso de derrame, recomenda-se diluí-lo com água abundante, isolar o local e realizar

freqüentes aspersões de água. � A própria instabilidade do produto frente aos compostos metálicos contidos no solo, o calor

e a luz solar, assegurarão a decomposição quase completa dos resíduos. � Hipoclorito de Sódio pode ser perigoso à vida aquática, deve-se sempre, seguir os

regulamentos federais, estaduais e locais. � Nos testes de laboratório, os efeitos do hipoclorito de sódio, para os organismos aquáticos,

variam de moderadamente a altamente tóxicos. � Os testes de laboratório ainda indicam baixa toxidade para mamíferos e pássaros. Apesar

disso, estas espécies estão sujeitas a irritação de pele e queimaduras, decorrentes da natureza corrosiva do produto.

� Deve-se prevenir qualquer derrame acidental do produto em ambientes terrestres ou

aquáticos. 12.2 – HIPOCLORITO DE SÓDIO 12.2.1 – DADOS ECOTOXICOLÓGICOS AQUÁTICOS

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PEIXES LC 50 ( 96 horas): Vairão (peixe fluvial) � 179 mg/l ( * ) INVERTEBRADOS LC 50 (6) (48 horas): Pulga d’água � 42 mg/l ( * ) PLANTAS EC 50 (96 horas): Algas Verdes � 41 mg/l ( * ) (*) Dados referentes a uma solução de hidróxido de sódio com 50 % NaOH em peso. 12.2.2 – DADOS ECOTOXICOLÓGICOS TERRESTRES ANIMAIS LD 50 (intraperitonial): Camundongo � 40 g/Kg

LDLo(7) (oral): Coelho � 500 mg/Kg 12.2.3 – DADOS AMBIENTAIS BIODEGRADAÇÃO Produto inorgânico – não sujeito a biodegradação. 12.2.4 – COMENTÁRIOS � Em testes de laboratório, o hidróxido de sódio apresentou toxidade, variando entre leve e

moderada, para os organismos aquáticos. � Este produto é fortemente alcalino e se for despejado sobre a água, haverá aumento do pH. � Os organismos aquáticos tornam-se estressados quando o pH excede 9. Algumas espécies

não resistem a pH superior a 10. � O hidróxido de sódio não é bioacumulado nos organismos. � Deve-se prevenir qualquer derrame acidental do produto em ambientes terrestres ou

aquáticos.

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12.3 – ABREVIAÇÕES E OUTROS TERMOS USADOS NESTE ITEM (1) LC 50 (Lethal Concentration – 50%) = Concentração letal a 50% da população exposta ao

produto. (2) LOEC (Lowest Obsered effect concentration) = menor concentração de produto capaz de

causar efeito. (3) Tidewater Silverside = Peixe marinho da família Atherimidae. (4) BCF(bioconcentration factor) = Fator de bioconcentração. Este fator é calculado através da

divisão entre a concentração do produto químico, encontrada em animais, pela concentração do produto químico na água, onde este animal habita.

(5) LD50 (Lethal Dose – 50%) = Dose letal a 50% da população testada. (6) EC 50 (Effect Concentratrion – 50%) = Concentração que causa efeito em 50% da

população em teste. O efeito não significa morte, mas normalmente diz respeito à capacidade de locomoção (mover ou nadar).

(7) LDLo (Lowest Published Lethal Dose) = Menor dose letal publicada em literatura especializada.

13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO NUNCA DESCARTAR O HIPOCLORITO DE SÓDIO EM ESGOTOS, CÓRREGOS OU NO MEIO AMBIENTE. � Quando necessário, o Hipoclorito pode ser neutralizado com agentes redutores tais como

tiossulfato de sódio, bisulfito de sódio, sulfito de sódio ou água oxigenada. � A solução resultante da neutralização deve ser diluída com grande quantidade de água

antes de ser descartada. � O descarte deve ser feito de acordo com a regulamentação aplicável (federal, estadual ou

municipal). 14. INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE 14.2 – LEGISLAÇÃO BRASILEIRA Decreto n.º 96044, de 18/05/88 – Regulamento para transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e Resolução n.º 420, de 12/02/2004 - Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. 14.1 – Transporte Rodoviário 14.2. Nome Apropriado para Embarque: Hipoclorito, Solução.

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14.3. Número da ONU: 1791 14.4. Número de Risco: 80 14.5. Classe de Riscos: 8 14.6. Risco Subsidiário: - 14.7. Grupo de embalagem: II 14.7.1. Prov. Especiais: 90 14.7.2. Quantidade Limitada por:

� Veículo: 333 kg � Embalagem Interna: 1 litro

14.7.3. EPI: 2 14.7.4. KIT: 1 14.7.5. Embalagens e IBC´s:

� Inst. Embalagens: P001; IBC02 � Provisões Especiais: PP10; B5

14.7.6. Tanques

� Instruções: T7 � Provisões Especiais: TP2; TP24

14.8. Grupo de embalagem: III 14.8.1. Prov. Especiais: 90,223 14.8.2. Quantidade Limitada por:

� Veículo (kg): 1000 � Embalagem Interna: 5 litros

14.8.3. EPI: 2 14.8.4. KIT: 1 14.8.5. Embalagens e IBC´s:

� Inst. Embalagens: P001; IBC03; LP01 � Provisões Especiais: -

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14.8.6.Tanques

� Instruções: T4 � Provisões Especiais: TP2; TP24

15. REGULAMENTAÇÒES Este item traz informações, sobre a legislação referente a produtos químicos, enfocado a parte de rotulagem. As informações estão divididas em três subitens: 15.1 – LEGISLAÇÃO

Documento

Data

Assunto

Decreto 96.044 18.05.1988 Aprova o regulamento para o Transporte

Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências.

Resolução 420 - Ministério dos transportes

12.02.2004 Instruções complementares ao decreto 96.044/88.

NBR 7500 (ABNT) 08/2009 Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais.

NBR 7501 (ABNT) 11/2005 Transporte de Produtos Perigosos NBR 9735 (ABNT) 05/2009 Conjunto de equipamento para

emergências no transporte rodoviário de produtos perigosos.

NBR 14064 (ABNT) 02/2003 Atendimento a emergência no transporte rodoviário de produtos perigosos.

15.2 – INFORMAÇÕES MÍNIMAS OBRIGATÓRIAS QUE DEVEM CONSTAR DAS EMBALAGENS OU DOS RÓTULOS DE SEGURANÇA.

Dados

Produtos Químicos

Insumos Farmc.

Produtos contr. P/ Exército

Produtos Agrotóx.

Aditivos Intencionais

N.º ONU e Nome apropriado para embalagem (embalagem externa)

X

X

X

X

X

Nome e/ou marca do produto X X X X X Característica do Produto X X X X X Composição X X X X X

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Nome do Fabricante X X X X X Nome do vendedor, importador ou distribuidor.

Quando aplicável

Quando aplicável

Quando aplicável

Quando aplicável

Quando aplicável

CGC X X X X X Endereço X X X X X Telefone Nota Nota Nota Nota Nota Origem (nacional ou importado) X X X X X N.º do registro no M.S ou M.A X X X N.º do lote X X X X Data de fabricação X X X X X Data ou prazo de validade X X X X X Peso líquido (massa) ou conteúdo (volume)

X X X X X

Precauções de manuseio (carga, descarga, estiva)

X X X X X

Precauções, cuidados especiais, esclarecimentos sobre risco à saúde e segurança.

X

X

X

X

X

Condições de armazenamento X Nome do responsável técnico e n.º de seu registro

X X X X X

Preço X X X X X Nome e % de cada principio ativo e do total dos ingredientes inertes

X

Classificação toxicológica e telefone do centro de informação toxicológica

X

Recomendação para o usuário ler o rótulo e a bula antes de usar o produto

X

X

Rótulo de risco X X X X X Informações sobre o modo de utilização

X

X

X

Dizeres sobre a obrigatoriedade X Informações sobre o destino final da embalagem

X

Indicações bem claras de risco X X Instruções em português X X X X X

Nota: O número de telefone pode ser colocado como uma precaução adicional, ficando a critério do expedidor do produto, pois não existe até o momento nenhuma legislação obrigando a inclusão deste dado na embalagem ou no rótulo de segurança. 15.3 – INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS DO PRODUTO. 15.3.1 – Número da ONU e Nome 1791 / Nome: Hipoclorito, solução. 15.3.2 – Rótulo de Risco Fazer de acordo com a norma ABNT, NBR – 7500.

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Desenho do(s) rótulos(s): Rótulo de Risco: 15.3.3 – COMPOSIÇÃO Ingrediente Ativo: Hipoclorito de Sódio: 12 a 15% em peso. Outros Ingredientes: Água: 84,0 a 87,0% em peso. Hidróxido de Sódio: 0,4 a 0,9% em peso. 15.3.4 – PALAVRA DE ADVERTÊNCIA

PERIGO 15.3.5 – PRIMEIROS SOCORROS Contato com os olhos: Lavar os olhos imediatamente com água, por pelo menos 20 minutos, mantendo os olhos abertos durante a lavagem. Procurar um médico imediatamente. Contato com a pele: Remover as roupas contaminadas. Lavar a área afetada com água e sabão, por no mínimo 20 minutos. Se persistir a irritação, ou se grandes partes do corpo estiverem afetadas, procurar um médico. Inalação: Remover a pessoa para local com ar fresco, e procurar socorro médico. Ingestão: Dilua imediatamente o produto bebendo grandes quantidades de água ou leite. Não provoque o vômito, enviar a vítima imediatamente para atendimento médico. Não usar Bicarbonato de Sódio ou antídotos ácidos. Não dar vinagre ou outros ácidos. Neutralize ingerindo leite de magnésia, ou 30 ml de magnésia, ou 30ml tiossulfato de sódio. 15.3.6 – RISCOS PARA SERES HUMANOS E ANIMAIS DOMÉSTICOS Corrosivo, pode causar severas irritações na pele e nos olhos ou queimaduras químicas na pele. Usar óculos de proteção e luvas de borracha na utilização do produto. Lavar as mãos após utilização. 15.3.7 – RISCOS AMBIENTAIS Este produto é tóxico para peixes e organismos aquáticos. Não descarregar efluentes que contenham este produto em sistemas de esgotos, rios, córregos, lagos ou mar sem ter notificado a autoridade local. 15.3.8 – RISCOS FÍSICOS OU QUÍMICOS

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PAN-AMERICANA S/A

INDÚSTRIAS QUÍMICAS

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE

PRODUTOS QUÍMICOS – FISPQ PRODUTO: HIPOCLORITO DE SÓDIO

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Forte agente oxidante: evitar misturar o hipoclorito de sódio com ácidos (ácido muriático, vinagre, etc.) ou material orgânico (removedores, tintas, etc.), pois o contato pode liberar gás cloro o qual provoca irritação nos olhos, pulmões e membranas mucosas. 15.3.9 – MANUSEIO E ESTOCAGEM � Não contaminar água ou produto alimentício com hipoclorito de sódio. � Estocar o produto em local seco, fresco e bem ventilado, distante de fontes de calor,

agentes oxidantes, álcalis fortes, ácidos e peróxidos orgânicos. � Utilizar dique de contenção e respiro para tanques de estocagem. � Armazenar em bombonas com tampas que tenham respiro, em locais frescos (abaixo de

30ºC) bem ventilados e protegidos dos raios do sol. Evite danificar os frascos (bombonas). As tampas das bombonas devem ter respiro para permitir a saída do gás (oxigênio), evitando uma possível ruptura da bombana. Não utilizar frascos de vidro, somente de plástico. Evitar inalar os vapores. Evitar o contato com os olhos e a pele, e nunca beber o produto. Não deixar os frascos ao alcance de crianças e animais. Não utilizar o vaso sanitário se houver hipoclorito de sódio no seu interior, dar a descarga antes de usar.

� Em Caso de Fogo: Usar aparato próprio de respiração e equipamento de proteção

individual. Usar “spray” de água, espuma, pó químico ou CO2. O fogo em contato com o produto libera gases tóxicos.

� Em Caso de Derramamento: usar equipamento de proteção individual. Conter o

derramamento e recolhê-lo, quando possível, para descarte apropriado. Evitar descargas em esgotos ou córregos.

15.3.10 – CLASSIFICAÇÃO HMIS (HAZARDOUS MATERIALS INFORMATION SYSTEM –

E.U.A) � Saúde: 3 � Inflamabilidade: 0 � Reatividade: 2

16. OUTRAS INFORMAÇÕES 16.1 – TERMO DE RESPONSABILIDADE Os dados e informações aqui transcritos se revestem de caráter meramente complementar, fornecidos de boa fé, e representam o que de melhor até hoje se tem conhecido sobre a matéria, não significando, porém, que exauram completamente o assunto. Nenhuma garantia é

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INDÚSTRIAS QUÍMICAS

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE

PRODUTOS QUÍMICOS – FISPQ PRODUTO: HIPOCLORITO DE SÓDIO

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dada sobre o resultado da aplicação destes dados e informações, não eximindo os usuários de suas responsabilidades em qualquer fase do manuseio do produto. Prevalece sobre os dados contidos o disposto nos regulamentos governamentais existentes. 16.2 - COMPONENTES DE RISCOS:

Conteúdo Típico % Dados Perigosos Hipoclorito de Sódio (NaClO) Mín. 12%

LEP = N/D Cloro Ativo (Cl2) Mín. 11,5% Água (H2O) Máx. 88% É produzido somente na forma de solução. Como branqueador doméstico não contém mais do que 7% de Cloro com 0,3% a 0,5% de excesso de NaOH para controle de estabilidade. Na decomposição, produz o gás Cloro, com propriedades tóxicas: muito irritante. 16.3 – FONTES DE REFERENCIA � MSDS-MATERIAL SAFETY DATA SHEET DA OCCIDENTAL CHEMICAL CORPORATION � MANUAIS DA ABICLOR (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE ÁLCALIS E

CLORO DERIVADOS) � NR 15 – NORMAS REGULAMENTADORA N.º 15 (ATIVIDADES E OPERAÇÕES

INSALUBRES ) � ABNT – COLETÂNEA DE NORMAS DE TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS � RESOLUÇÃO Nº 420, INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES AO REGULAMENTO DO

TRANSPORTE TERRESTRE DE PRODUTOS PERIGOSOS.

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TÍTULO:

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS BISSULFITO DE SÓDIO

CÓDIGO:

CAM-SEG-FPQ-300-003

REVISÃO:

02

DATA DA APROVAÇÃO:

06/03/2009

PÁGINA:

1/7

Telefone de emergência 24 horas: (71) 3632-2266

Origem: Química Geral do Nordeste S.A. Rua Octanol, 640 - COPEC Camaçari – Bahia FAX: (71) 3632 1188

Nota: O telefone de emergência somente poderá ser usado em eventos de tombamento, vazamento, fogo, explosão ou acidentes envolvendo químicos.

Todas as questões de não emergências poderão ser tratadas pelo departamento comercial: (21) 2534-0070

1. Identificação do Produto e da Empresa

Nome do produto: Bissulfito de Sódio em Solução

Código interno de identificação do produto: 061700

Nome da empresa: Química Geral do Nordeste S.A.

Endereço: Rua Octanol, 640, COPEC - Camaçari – Bahia.

Telefone: (71) 3634 0800

Telefone para emergências: (71) 3632-2266

Fax: (71) 3632-1188

E-mail: [email protected]

2. Composição e Informações sobre os Ingredientes

Substância: H2ONa2S2O5

Nome químico comum: Metabissulfito de Sódio.

Sinônimo: Bissulfito de Sódio Solução aquosa

CAS Nº: 7631-90-5

Ingredientes que contribuam para o perigo: Dióxido de enxofre.

Concentração: 64% H2O, 36% N2S2O5

3. Identificação de Perigos

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CÓDIGO:

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REVISÃO:

02

DATA DA APROVAÇÃO:

06/03/2009

PÁGINA:

2/7

Perigos mais importantes: Prejudicial se ingerido ou inalado. Pode causar reação alérgica

respiratória. Pode causar irritação da pele, olhos e trato respiratório.

Efeitos do produto: Em contato com a pele pode causar irritação

Perigos específicos: Em contato com ácidos libera gases tóxicos

Dose letal estimada em humanos: 10g.

4. Medidas de Primeiros-Socorros

Medidas de primeiros socorros

Inalação: Remova para um local fresco e bem ventilado. Se o individuo estiver com

dificuldade de respirar forneça oxigênio. Encaminhe ao atendimento médico urgente.

Contato com a pele: Lavar com água corrente. Remova as roupas contaminadas.

Contato com os olhos: Lavar imediatamente com bastante água corrente por no mínimo 15

minutos.

Ingestão: Procurar auxilio médico.

5. Medidas de Combate ao Incêndio

Meios de extinção apropriados: Não combustível

Perigos específicos: Não combustível. Use quaisquer métodos de extinção satisfatórios.

6. Medidas de Controle para derramamento ou vazamento

Precauções pessoais: Não inalar. Isole e sinalize a área mantendo as pessoas desnecessárias e

desprotegidas longe do derramamento.

Remoção de fonte de ignição: Não aplicável

Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: Para prevenção de inalação

deve utilizar mascara contra vapores e gases tóxicos e uso de óculos ampla visão.

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02

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06/03/2009

PÁGINA:

3/7

Precauções com o meio ambiente: Evitar o derramamento do produto em cursos d’água

7. Manuseio e Armazenamento

Manuseio

Medidas técnicas:

• Prevenção de exposição do trabalhador: Manusear o produto em ambiente ventilado.

• Prevenção de incêndio e explosão: material não inflamável.

• Precauções para manuseio seguro: Utilizar equipamento de proteção individual adequado.

• Orientação para manuseio seguro: Mantenha as embalagens bem fechadas e armazenadas

em local seco, fresco, e bem ventilado.

Armazenamento:

Medidas técnicas apropriadas: Manter as embalagens bem fechadas local limpo e seco

temperatura ambiente.

• Condições de armazenamento: Manter em local seco e ventilado, não armazenar junto a

gêneros alimentícios.

• Produtos e materiais incompatíveis: Não disponível.

• Materiais seguros para embalagens:

Recomendadas: bombonas de PVC.

Inadequadas: Não disponível.

8. Controle de Exposição e Proteção Individual

Medidas de controle de engenharia: Instalação de lava-olhos próximos ao local de trabalho

Parâmetros de controle específicos

Limites de exposição ocupacional: Norma Regulamentadora 15 – NR-15: 10mg/m3 ou 4ppm

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REVISÃO:

02

DATA DA APROVAÇÃO:

06/03/2009

PÁGINA:

4/7

Equipamentos de proteção individual apropriado

Proteção para os olhos: Óculos;

Proteção da cabeça: Capacete

Proteção das vias respiratórias: Máscara de proteção com filtros contra vapores a gases tóxicos;

Proteção para o corpo: Vestimenta impermeável;

Proteção para as mãos: Luva de PVC

Proteção para os pés: Bota de PVC ou borracha

9. Propriedades Físico-Químicas

Estado físico: Liquido

Forma: Solução

Cor: levemente amarelado

Odor: forte odor de dióxido de enxofre (picante).

pH: 4,8 (solução aquosa a 36% )

Temperaturas específicas ou faixas de temperaturas nas quais ocorrem mudanças de estado

físico:

Ponto de ebulição: 100 ºC

Ponto de fulgor: produto não caracterizado como inflamável

Limites de explosividade superior/inferior: não caracterizado como explosivo.

Solubilidade em água: Muito solúvel em água

Massa específica: 1,22

10. Estabilidade e Reatividade

Condições específicas

Instabilidade: Não aplicável.

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02

DATA DA APROVAÇÃO:

06/03/2009

PÁGINA:

5/7

Reações perigosas: Não aplicável.

Materiais ou substâncias incompatíveis: Não Disponível.

Produtos perigosos de decomposição: aquecimento pode produzir óxidos sulfurosos.

Condições a evitar: Umidade, calor e chamas.

11. Informações Toxicológicas

Toxidade aguda: Pode ser fatal se ingerido.

Efeitos locais: Pode causar irritação gástrica por liberação de ácido sulfuroso e irritação nos olhos,

nariz, garganta e vias respiratórias.

Sensibilização: Pode provocar em pessoas alérgicas uma sensibilização da pele e/ou das vias

respiratórias.

Toxidade crônica: Nenhuma informação encontrada.

Lista de Cancerígeno NTP Carcinógeno Ingredientes Conhecido Antecipado Categoria IARC Metabissulfito de sódio Não Não 3

12. Informações Ecológicas

Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto:

Ecotoxidade: não permitir que entre em contato com cursos d'água, lagoas ou mares, e instalações

de esgotos, pois pode ser prejudicial à fauna e flora local.

13. Considerações sobre Disposição e Tratamento

Métodos de tratamento e disposição

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06/03/2009

PÁGINA:

6/7

• Produto/Resíduos: sempre que não for possível reutilizar ou reciclar a substância, esta deve

ser colocada em contêineres para descarte em aterro apropriado, devendo seguir as normas

estaduais e federais para a disposição final dos resíduos.

• Restos de produtos: Se não for possível a reutilização ou reciclagem devem ser enviados

para aterros apropriados.

• Embalagens usadas: Devem ser tratadas e rejeitadas de acordo com as normas federais e

estaduais vigentes.

14. Informações sobre Transportes

Nacional:

(Portaria Nº. 204 do Ministério dos Transportes de 20 de maio de 1997)

Nome Formal de Envio: Bissulfito de sódio, soluções

Classe de Risco: 8

Descrição da classe de risco: Corrosivo

ONU: 2693

15. Regulamentações

Não aplicável

16. Outras Informações

Avaliações NFPA

Saúde: 2

Flamabilidade: 0

Reatividade: 1

Utilização do Produto: Perfuração de poços de petróleo.

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REVISÃO:

02

DATA DA APROVAÇÃO:

06/03/2009

PÁGINA:

7/7

*******************************************************************************

Este documento é apenas um guia para a manipulação precatória e apropriada por uma

pessoa corretamente treinada para manipular este produto. Pessoas que recebem informação

devem exercitar o julgamento independente do seu propósito.

As informações aqui contidas são fornecidas pela Química Geral do Nordeste S.A. – QGN de

boa fé e não faz nenhuma representação sobre sua compreensão ou precisão, sendo assim, a

QGN não será responsável por problemas resultantes do uso ou confiança nas informações

aqui apresentadas.

********************************************************************************

Preparada por: Química Geral do Nordeste S.A. Telefone: (71) 3634-0800 (Bahia)

********************************************************************************

ELABORAÇÃO REVISÃO APROVAÇÃO Elaborado por : Girlandia Matos

Revisado por : Gabriel Melik

Aprovado por:

Aprovado por: Ricardo Barreto

Aprovado por: Ricardo Marinho

Área : Engenheira de Segurança do Trabalho

Área : Gerente de Engenharia e Produção

Área :

Área : Diretoria Industrial

Área: Garantia de QSSMA

Assinatura: Assinatura:

Assinatura: Assinatura: Assinatura:

Rev Data HISTÓRICO DE REVISÕES 00 12/06/07 Emissão inicial 01 20/11/2008 Adequação ao formato da legislação 02 06/03/2009 Revisão de todo o documento. 03 06

ABRANGÊNCIA: Diretoria, Gerência Comercial, Coordenação de Produção, Coordenação de Suprimentos, COMEX, Controle de Qualidade, Gerência de QSSMA, Gerência de Produção, Garantia da Qualidade.

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Produtos Químicos Ltda. Rua: Castro Alves, 278/280 Diadema – SP. Fone: (11) 4053-3939 Fax: (11)4055-1613

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICOS Rev.:01/12/08 pág.:1/4

CAL VIRGEM – VIVA (ÓXIDO DE CÁLCIO)

1- Identificação do produto e da empresa

- Nome do produto: CAL VIRGEM – VIVA (ÓXIDO DE CÁLCIO) - Código interno de identificação do produto: 00523 - Nome da empresa: Casquimica Produtos Químicos Ltda - Endereço: Rua Castro Alves, 278/280 – Diadema - SP. - Telefone da empresa: (11) 4053-3939 - Filial: - Endereço: Rua Paulo Afonso, 208 – Diadema – SP. - Telefone da filial: (11) 4066-5879 - Site: www.casquimica.com.br- e-mail: [email protected]

2- Identificação de perigos

- Periculosidade: Provoca queimaduras. Reage violentamente com água. Não respirar o pó. - Medidas preventivas Imediatas: Evitar o contato com o sólido. Manter as pessoas afastadas.

3- Composição e informações sobre os ingredientes

- Substância: cal Virgem - Sinônimo: Cal não queimada, cal viva, óxido de cálcio - Formula molecular: Cão - Peso molecular: 56,08 - Família Química: óxido inorgânico - Número do CAS: 1305 – 78 – 8 - Número do EINECS: 215 – 138 – 9 - Numero do NC: 2825 – 90 – 19 E – 529 - Classificação de Risco: Corrosivo

4- Medidas de primeiros-socorros

- Em caso de contato com a pele, lavar com água em abundância e quando em contato com os olhos, lavar com soro glicosado ou água com bastante abundânica. - Em caso de ingestão de grandes quantidades procurar um médico, se possível, mostrando o rótulo.

5- Medidas de combate a incêndio

- Não aplicável. Substância não inflamável. - Ações a serem tomadas quando o produto entrar em combustão: não é inflamável. Extinguir o fogo adjacente com pó químico seco ou dióxido de carbono. - Comportamento do produto no fogo: Pode causar fogo em contato com água e combustíveis. - Agentes de Extinção que não podem ser usados: não usar água em fogos adjacentes.

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Produtos Químicos Ltda. Rua: Castro Alves, 278/280 Diadema – SP. Fone: (11) 4053-3939 Fax: (11)4055-1613

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICOS Rev.:01/12/08 pág.:2/4

CAL VIRGEM – VIVA (ÓXIDO DE CÁLCIO)

6- Medidas de controle para derramamento ou vazamento

- Em caso de vazamento, isolar a área atingida e reenvazar o produto com auxílio de equipamentos de proteção adequado. Não permitir que escoe para veios de água.

7- Manuseio e armazenamento

- O manuseio e a armazenagem da substância devem se dar em condições adequadas, evitando-se a contaminação do produto. É necessário a utilização de luvas, máscaras, protetores faciais e roupas adequadas durante o manuseio.

8- Controle de exposição e proteção individual

- A existência de exaustores ou outra forma de renovação do ar ambiente é recomendável quando se manuseia regularmente a substância. A proteção para as mãos deve ser feita com luvas de borracha em PVC ou látex. A proteção ocular também é recomendável. Roupas normais em tecidos sintéticos ou algodão podem ser usadas na composição de indumentária, quando do manuseio da substância.

9- Propriedades físico-químicas

- Estado físico: Sólido. - Aparência: pó ou em granulados - Odor: Inodoro - Cor: Branca a cinza - Ponto de Ebulição: 2.850°C - Ponto de Fusão: 2.572°C - Densidade: 3,35 g/cm³ - Solubilidade em água: solúvel em água, formando hidróxido de cálcio e gerando grande quantidade de calor. - pH (Solução 5%H2O): Não aplicável - Gravidade Específica: Não aplicável - Ponto de Fulgor: Não aplicável - Ponto de Combustão: Não aplicável - Ponto de Auto-Ignição: Não aplicável - Limite Inferior de Inflamabilidade (LII%): Não aplicável - Limite Inferior de Explosividade (LIE%): Não aplicável - Limite Superior de Inflamabilidade (LSI%): Não aplicável - Limite Superior de Explosividade (LSE%): não aplicável - Decomposição Térmica: Não aplicável

10- Estabilidade e reatividade

- A substância é estável em condições normais (ambientais), não requerendo maiores cuidados além dos já mencionados nas seções anteriores, com relação a sua ação.

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FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICOS Rev.:01/12/08 pág.:3/4

CAL VIRGEM – VIVA (ÓXIDO DE CÁLCIO)

11- Informações toxicológicas

- As informações disponíveis estão descritas nas seções 3 e 4, não sendo definidos valores críticos para ingestão da substância.

12- Informações ecológicas

- Os danos ao meio ambiente são compatíveis com os efeitos ao homem, compromentendo principalmente os animais (em grandes quantidades).

13- Considerações sobre tratamento e disposição

- Procedimento ainda não definido. Segregar o produto. - Neutralização e Disposição Final: Colocar em um recipiente com água. Neutralizar com ácido clorídrico, drenar para o esgoto com muita água ou enterrar o material em um aterro aprovado para disposição de resíduos químicos e perigosos. Recomenda-se o acompanhamento por um especialista do órgão ambiental.

14- Informações sobre transporte

- O produto deve ser transportado com os cuidados necessários a não se danificar as embalagens, com conseqüente perda do produto, resguardando as normas e legislação vigentes para o transporte da substância. - Numero ONU: 1910 - Nome apropriado para embarque: cal Virgem (VIVA) - Classe: 8 - Código IMDG: 8/II - IATA / CAO: 8/II

15- Regulamentações

- Dados complementares as informações contidas nas seções anteriores não são conhecidos.

16- Outras informações

- Normalmente não há necessidade de treinamento especial para o manuseio deste produto, além das informações contidas nesta ficha, mas é recomendado que se leia ou informe-se sobre o produto antes de manusear, armazenar, transportar esta substância em relação às práticas seguras. - Aplica-se ao produto nas condições que se especificam, salvo menção ao contrário. - Em caso de combinações ou misturas, assegurar-se de que nenhum novo perigo possa aparecer.- Observação: Acreditamos que as informações aqui contidas e prestadas são de boa fé e baseiam-se no atual nível de conhecimento, e fornecidas pelo fabricante, são corretas, mas podem não ser conclusivas e devem ser usadas apenas como guia.

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FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICOS Rev.:01/12/08 pág.:4/4

CAL VIRGEM – VIVA (ÓXIDO DE CÁLCIO)

A Casquimica não se responsabiliza por qualquer dano resultante de manuseamento incorreto desse produto. O usuário do produto é responsável pelo cumprimento das leis e das determinações existentes. - Todas as informações contidas nesta FISPQ representam os mais comuns conceitos relativos a este produto, através das mais diversas consultas bibliográficas efetuadas para sua posterior elaboração bem como também do conhecimento adquirido pelo fabricante ao longo do tempo na fabricação e comercialização deste produto. - No interesse da Segurança, Saúde ocupacional e Meio ambiente, deve-se informar a todos e fornecer uma cópia desta aos respectivos usuários ou a quem quer que utilize o produto.

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Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: GÁS NATURAL Página 1 de 5

Data: 26/01/2009 Nº FISPQ: Pb0027_P Versão: 0.2P Anula e substitui versão: todas anteriores

D:\DOCUMENTS AND SETTINGS\TI5V\DESKTOP\FICHA\PB0027.DOC

1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: GÁS NATURAL Código interno de identificação: Pb0027. Nome da empresa: Petróleo Brasileiro S. A. Endereço: Avenida Chile, 65.

20035-900 Rio de Janeiro (RJ) Brasil Telefone: 0800-78-9001

2 - COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE OS INGREDIENTES >>>PREPARADO Natureza química: Mistura de hidrocarbonetos. Sinônimos: Gás combustível. Ingredientes ou impurezas que contribuam para o perigo:

Metano (CAS 74-82-8): min. 68,0 % (v/v); Etano (CAS 74-84-0): máx. 12,0 % (v/v); Propano (CAS 74-98-6): máx. 3,0 % (v/v); Butano (CAS 106-97-8), e mais pesados: max. 1,5 % (v/v); N2 + CO2: máx. 18,0 % (v/v); H2S (CAS 7783-06-4): máx. 15 mg/m3;Enxofre total (CAS 7704-34-9): máx. 70 mg/m3;Etil mercaptana (CAS 75-08-1): traços. Ponto de Orvalho de água a 1 atm: max. -45

3 - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS PERIGOS MAIS IMPORTANTES - Perigos físicos e químicos: Gás inflamável. - Perigos específicos: Produto inflamável. EFEITOS DO PRODUTO - Principais sintomas: Por inalação pode provocar irritação das vias aéreas superiores,

tosse espasmódica, dor de cabeça, náusea, tonteira e confusão mental.

4 - MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS Inalação: Remover a vítima para local arejado. Se a vítima não estiver

respirando, aplicar respiração artificial. Se a vítima estiver respirando, mas com dificuldade, administrar oxigênio a uma vazão de 10 a 15 litros / minuto. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível.

Contato com a pele: Retirar imediatamente roupas e sapatos contaminados. Lavar a pele com água em abundância, por pelo menos 20 minutos, preferencialmente sob chuveiro de emergência. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível.

Contato com os olhos: Lavar os olhos com água em abundância, por pelo menos 20 minutos, mantendo as pálpebras separadas. Usar de preferência um lavador de olhos. Procurar assistência médica imediatamente,

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levando o rótulo do produto, sempre que possível. Ingestão: Não se aplica (produto gasoso). Notas para o médico: Asfixiante simples.

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5 - MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO Meios de extinção apropriados: Neblina d'água, pó químico e dióxido de carbono (CO2).Perigos específicos: Manter-se longe dos tanques. Métodos especiais: Se possível, combater o incêndio a favor do vento e extinguir com o

bloqueio do fluxo de gás. Remover os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito sem risco. Em caso de fogo intenso em áreas de carga, usar mangueiras com suporte manejadas à distância ou canhão monitor. Se isso não for possível, abandonar a área e deixar queimar. Resfriar com neblina d'água, os recipientes que estiverem expostos ao fogo, utilizando dispositivo manejado à distância, mesmo após a extinção do fogo.

Proteção dos bombeiros: Em ambientes fechados, usar equipamento de resgate com suprimento de ar.

6 - MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO Precauções pessoais - Remoção de fontes de ignição: Eliminar todas as fontes de ignição, impedir centelhas, fagulhas,

chamas e não fumar na área de risco. Isolar o escapamento de todas as fontes de ignição.

- Controle de poeira: Não se aplica (produto gasoso). - Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos:

Usar botas, roupas e luvas impermeáveis, óculos de segurança herméticos para produtos químicos e proteção respiratória adequada.

Precauções ao meio ambiente: Estancar o vazamento se isto puder ser feito sem risco. Em locais não confinados, é fácil a dispersão em caso de escapamento.

Métodos para limpeza - Recuperação: Não se aplica (produto gasoso). Nota: Contactar o órgão ambiental local, no caso de vazamentos ou

contaminação de águas superficiais, mananciais ou solos.

7 - MANUSEIO E ARMAZENAMENTO MANUSEIOMedidas técnicas: Providenciar ventilação local exaustora onde os processos assim o

exigirem. Todos os elementos condutores do sistema em contato com o produto devem ser aterrados eletricamente. Usar ferramentas anti-faiscantes.

- Prevenção da exposição do trabalhador: Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) para evitar o contato direto com o produto.

Orientações para manuseio seguro: Manipular respeitando as regras gerais de segurança e higiene industrial.

ARMAZENAMENTO Medidas técnicas: O local de armazenamento deve ter o piso impermeável e isento de

materiais combustíveis. Produtos e materiais incompatíveis: Cloro, dióxido de cloro e oxigênio líquido.

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8 - CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL Medidas de controle de engenharia: Manipular o produto em local com boa ventilação natural ou

mecânica, de forma a manter a concentração de vapores inferior ao Limite de Tolerância.

Equipamento de Proteção Individual - Proteção respiratória: Equipamento autônomo de proteção respiratória no caso de

atividades em local confinado. - Proteção das mãos: Luvas de PVC em atividades de contato direto com o produto. - Proteção dos olhos: Nas operações onde possam ocorrer projeções ou respingos,

recomenda-se o uso de óculos de segurança ou protetor facial. Precauções especiais: Manter chuveiros de emergência e lavador de olhos disponíveis nos

locais onde haja manipulação do produto. Medidas de higiene: Higienizar roupas e sapatos após o uso. Métodos gerais de controle

utilizados em Higiene Industrial devem minimizar a exposição ao produto. Não comer, beber ou fumar ao manusear produtos químicos. Separar as roupas de trabalho das roupas comuns.

9 - PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS Aspecto - Estado físico: Gasoso. - Cor: Incolor. - Odor: Artificial ou inodoro. Temperaturas específicas - Ponto de ebulição: -161,4 ºC @ 760 mmHg (para metano puro). - Ponto de fusão: -182,6 ºC (para metano puro). Temperatura de auto-ignição: 482 - 632 ºC. Limites de explosividade no ar - Superior (LSE): 17 % v/v. - Inferior (LIE): 6,5 % v/v. Densidade de vapor: 0,60 - 0,81 @ 20 ºC. Solubilidade- Na água: Solúvel (0,4 - 2 g/100 g). - Em solventes orgânicos: Solúvel. Parte volátil: 100 %.

10 - ESTABILIDADE E REATIVIDADE Condições específicas Instabilidade: Estável sob condições normais de uso. Materiais / substâncias incompatíveis: Cloro, dióxido de cloro e oxigênio líquido.

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11 - INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS - Sintomas: Por inalação pode provocar irritação das vias aéreas superiores,

tosse espasmódica, dor de cabeça, náusea, tonteira e confusão mental.

Efeitos locais - Inalação: Por inalação pode provocar irritação das vias aéreas superiores,

tosse espasmódica, dor de cabeça, náusea, tonteira e confusão mental. Em altas concentrações pode levar a depressão respiratória, podendo evoluir até a morte.

- Contato com a pele: Levemente irritante. - Contato com os olhos: Irritação com congestão das conjuntivas. Toxicidade crônica - Inalação: Não há efeito acumulativo residual. Porém, pela presença de

compostos de enxofre, pode produzir irritação crônica de traquéia e brônquios. Em altas concentrações atua como asfixiante simples por reduzir a concentração do oxigênio.

12 - INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS Mobilidade: Sendo um gás de baixo peso molecular, se dissipa facilmente. Compartimento alvo do produto: Ar.Ecotoxicidade - Efeitos sobre organismos aquáticos: Não é considerado passível de causar danos à vida aquática. - Efeitos sobre organismos do solo: Não é passível de causar danos ao solo.

13 - CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO Métodos de tratamento e disposição - Produto: O tratamento e a disposição do produto devem ser avaliados

tecnicamente, caso a caso. - Embalagens usadas: Descartar em instalação autorizada.

14 - INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE Regulamentações nacionais

Número ONU: 1971 Nome apropriado para embarque:

GÁS NATURAL, COMPRIMIDO, com alto teor de metano.

Classe de risco: 2.1 Risco subsidiário: - Número de risco: 23 Grupo de embalagem: - Provisões especiais: -

Vias terrestres (MT, Resolução 420/2004):

Quantidade isenta: 1.000 kg

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15 - REGULAMENTAÇÕES Etiquetagem

Incêndio: 4 Saúde: 1 Reatividade: 0

Classificação conforme NFPA:

Outros: Nada consta. Regulamentação conforme CEE: Rotulagem obrigatória (auto classificação) para preparações

perigosas: aplicável (CEE 200-812-7). Classificações / símbolos: ALTAMENTE INFLAMÁVEL (F+). Frases de risco: R12 Altamente inflamável.

S02 Manter longe do alcance de crianças. S09 Manter recipiente em lugar bem arejado. S16 Manter longe de fontes de ignição - proibido fumar !

Frases de segurança:

S33 Tomar providências contra carga eletrostática.

16 - OUTRAS INFORMAÇÕES Referências bibliográficas: Seção 14: Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos

Perigosos do Ministério de Transporte (Resolução 420 de 12 de fevereiro de 2004).

Nota: As informações e recomendações constantes desta publicação foram pesquisadas e compiladas de fontes idôneas e capacitadas para emití-las, sendo os limites de sua aplicação os mesmos das respectivas fontes. Os dados dessa ficha de informações referem-se a um produto específico e podem não ser válidos onde este produto estiver sendo usado em combinação com outros. A Petrobras esclarece que os dados por ela coletados são transferidos sem alterar seu conteúdo ou significado.

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