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RECOMENDAO TCNICA DE PROCEDIMENTOSINSTALAES ELTRICAS TEMPORRIAS EM CANTEIROS DE OBRAS

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RECOMENDAO TCNICA DE PROCEDIMENTOS

Presidente da Repblica Luiz Incio Lula da Silva Ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi

FUNDACENTROPresidente em exerccio Osvaldo da Silva Bezerra Diretor Executivo Osvaldo da Silva Bezerra Diretor Tcnico Carlos Srgio da Silva Diretora de Administrao e Finanas Renata Maria Celeguim

RECOMENDAO TCNICA DE PROCEDIMENTOSINSTALAES ELTRICAS TEMPORRIAS EM CANTEIROS DE OBRAS

NR 18 - CONDIES E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA INDSTRIA DA CONSTRUO

Elaborao Coordenador Maurcio Jos Viana Tecnologista Fundacentro Pernambuco Artur Carlos Moreira da Silva Tecnologista Fundacentro Santa Catarina Orlando Cassiano Mantovani Tecnologista Fundacentro Santa Catarina Paulo Csar de Souza Tecnologista Fundacentro Minas Gerais Swylmar dos Santos Ferreira Tecnologista Fundacentro Distrito Federal

So Paulo 2007

Catalogao na Fonte Biblioteca Fundacentro

I59

Instalaes eltricas temporrias em canteiros de obras / coordenador, Maurcio Jos Viana ; Artur Carlos Moreira da Silva ; Orlando Cassiano Mantovani ...[et al]. So Paulo : Fundacentro, 2007. 44 p. : il. (Recomendao tcnica de procedimentos. RTP ; 05). ISBN 978-85-98117-22-5 1. Canteiro de obras Instalaes eltricas temporrias Segurana no trabalho. I. Viana, Maurcio Jos. II. Silva, Artur Carlos Moreira da. III. Mantovani, Orlando Cassiano. IV. Ttulo. CIS/OIT Hbac Hez As CDU 69.055:696.6:614.8

APRESENTAOA presente publicao tem como objetivo principal orientar os prossionais de segurana e sade no trabalho e demais atores sociais presentes ou envolvidos com as atividades da indstria da construo quanto aos riscos relacionados s instalaes eltricas temporrias nos canteiros de obras. A publicao desta recomendao tcnica de procedimentos (RTP 05) possibilitar aos prossionais de SST e da indstria da construo maior embasamento tcnico sobre instalaes eltricas temporrias em canteiros de obras, o que essencial para promover a segurana, a sade e a qualidade de vida dos trabalhadores dessa atividade econmica. Com esta publicao, a Fundacentro/MTE rearma seu compromisso histrico com a produo e a disseminao de conhecimentos acerca das condies de trabalho, contribuindo para a promoo da segurana e da sade dos trabalhadores nos ambientes laborais.

A Direo

SUMRIO1. Introduo ................................................................................................... 09 2. Choque eltrico ........................................................................................... 10 2.1 Denio .......................................................................................... 10 2.2 Efeito da corrente eltrica................................................................. 10 2.3 Classicao do choque eltrico ...................................................... 10 2.4 Percurso da corrente eltrica atravs do corpo humano ................... 11 2.4.1 Conceitos .......................................................................................... 12 2.5 Efeitos siolgicos diretos da eletricidade ....................................... 13 2.6 Efeitos siolgicos indiretos da eletricidade .................................... 13 3. Tipos de proteo contra choques eltricos .............................................. 14 3.1 Proteo contra contatos diretos ....................................................... 14 3.1.1 Isolao das partes vivas .................................................................. 15 3.1.2 Barreiras ou invlucros .................................................................... 16 3.1.3 Obstculos ........................................................................................ 16 3.1.4 Colocao fora de alcance ................................................................ 17 3.2 Proteo contra contatos indiretos .................................................... 17 3.2.1 Dispositivo corrente diferencial-residual DR ............................. 17 3.2.1.1 Princpio de funcionamento.............................................................. 18 3.2.1.2 Descrio .......................................................................................... 19 3.2.2 Esquema de aterramento TT............................................................. 20 3.2.2.1 Aterramento eltrico ......................................................................... 20 3.2.2.2 Sistema de aterramento .................................................................... 21 3.2.2.3 Seco mnima do condutor de proteo .......................................... 23 3.2.2.4 Conexo dos eletrodos...................................................................... 23 4. Localizao dos riscos eltricos ................................................................. 24 4.1 Quadros de distribuio .................................................................... 24 4.1.1 Quadro principal de distribuio ...................................................... 25 4.1.2 Quadros intermedirios (divisrios) ................................................. 25 4.1.3 Quadros terminais: xos ou mveis ................................................. 26 4.2 Chaves eltricas ................................................................................ 27 4.3 Instalaes eltricas areas e subterrneas ....................................... 28 4.4 Plugs e tomadas ................................................................................ 30 4.4.1 Plugs e tomadas blindadas ............................................................... 31 4.5 Iluminao provisria ....................................................................... 32 4.6 Mquinas e equipamentos ................................................................ 33

5. Equipamentos de proteo individual EPI ............................................ 34 5.1 Botina de couro, solado isolante....................................................... 34 5.2 Luvas isolantes para eletricista ......................................................... 34 5.3 Luvas de cobertura em vaqueta ........................................................ 34 5.4 culos de segurana ......................................................................... 35 5.5 Capacete de segurana...................................................................... 35 5.6 Cinto de segurana / tabalarte .......................................................... 35 6. Equipamentos de proteo coletiva ........................................................... 36 6.1 Detector de tenso ............................................................................ 36 6.2 Barreiras / invlucros / grades articuladas / bandeirolas tas / placas de sinalizao / cones .................................................. 36 7. Ferramentas manuais com isolamento eltrico ........................................ 37 8. Preveno e combate a incndio ................................................................ 39 8.1 Agentes extintores ............................................................................ 39 8.2 Como empregar os agentes extintores .............................................. 39 8.3 Utilizao dos extintores em instalaes eltricas energizadas........ 40 9. Bibliograa .................................................................................................. 41

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1 INTRODUONa indstria da construo, o choque eltrico uma das principais causas de acidentes graves e fatais. Este grave quadro decorrente da falta de projeto adequado, de diculdades na execuo e na manuteno das instalaes eltricas temporrias dos canteiros de obras. As instalaes eltricas temporrias em canteiros de obras, na maioria das vezes, so executadas por prossionais no qualicados, gerando com isso situaes de extrema gravidade para a segurana dos trabalhadores, dos equipamentos e das instalaes. A reduo do quadro atual de acidentes de trabalho envolvendo instalaes eltricas necessita da adoo de novos mtodos e dispositivos que permitam o uso seguro e adequado da eletricidade, reduzindo o nvel de perigo s pessoas, as perdas de energia, os danos s instalaes eltricas e aos bens. O projeto das instalaes eltricas temporrias dever ser elaborado por prossional legalmente habilitado, com recolhimento da Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) e executado por prossional qualicado. O projeto das instalaes eltricas temporrias dever estabelecer os requisitos e as condies para implementao de medidas de controle preventivas de forma a garantir a segurana e a sade dos trabalhadores nos canteiros de obras. O projeto dever car disposio das autoridades competentes e ser mantido atualizado. Esta recomendao tcnica de procedimentos (RTP) estabelece os mtodos bsicos objetivando proteger a integridade fsica e a sade dos trabalhadores que direta ou indiretamente interagem com as instalaes eltricas temporrias e as atividades executadas nos canteiros de obras. Suas orientaes contemplam o planejamento, a organizao, a execuo, a manuteno e o controle em conformidade com a NBR 5410 da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), com a Portaria 3.214/78 do Ministrio do Trabalho, Normas Regulamentadoras 10 e 18, bem como com outras normas vigentes.

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2 CHOQUE ELTRICO

2.1

Denio

o efeito patosiolgico que resulta da passagem de uma corrente eltrica, chamada de corrente de choque, atravs do organismo humano, podendo provocar efeitos de importncia e gravidades variveis, bem como fatais. 2.2 Efeito da corrente eltrica

O efeito da corrente eltrica depende dos seguintes itens: Intensidade da corrente; Tempo de exposio; Percurso atravs do corpo humano; Condies orgnicas do indivduo. 2.3 Classicao do choque eltrico

a) Contato direto o contato de pessoas e animais diretamente com partes energizadas de uma instalao eltrica. b) Contato indireto o contato de pessoas e animais com partes metlicas (equipamentos) ou elementos condutores que, por falha de isolao, caram acidentalmente energizados.

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2.4

Percurso da corrente eltrica atravs do corpo humano

O percurso da corrente eltrica atravs do corpo humano depende da posio de contato do indivduo com a instalao (circuito) energizada ou que venha a car energizada, podendo ser o mais variado possvel.

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2.4.1

Conceitos

Limiar de percepo a menor corrente que sensibiliza o corpo humano. Tetanizao a paralisia muscular provocada pela circulao de correntes eltricas atravs dos tecidos nervosos que controlam os msculos. Parada respiratria Ocorre quando so envolvidos na tetanizao os msculos peitorais, bloqueando os pulmes e parando a funo vital de respirao. Asxia Contrao de msculos ligados respirao e/ou paralisia dos centros nervosos que comandam a funo respiratria causadas por correntes eltricas superiores ao limite de largar. Se a corrente eltrica permanece, o indivduo perde a conscincia e morre sufocado. Fibrilao ventricular Se a corrente eltrica atinge diretamente o msculo cardaco, poder perturbar seu funcionamento regular. Os impulsos peridicos, que em condies normais regulam as contraes (sstole) e as expanses (distole), so alterados e o corao vibra desordenadamente. Queimadura por choque eltrico A passagem da corrente eltrica pelo corpo humano gera calor produzindo queimaduras, cuja gravidade depende da intensidade e do tempo de contato com a corrente eltrica. Em altas tenses, os efeitos trmicos produzem destruio de tecidos superciais e/ou profundos, artrias, centros nervosos, alm de causar hemorragias.

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Efeitos siolgicos diretos da eletricidadeEFEITO CAUSAS

INTENSIDADE

1 a 3 mA

Percepo

A passagem da corrente provoca formigamento. No existe perigo. A passagem da corrente provoca movimentos. A passagem da corrente provoca contraes musculares, agarramento ou repulso.

3 a 10 mA

Eletrizao

10 mA Tetanizao

25 mA

Parada Respiratria

A corrente atravessa o crebro.

25 a 30 mA

Asxia

A corrente atravessa o trax.

60 a 75 mA

Fibrilao Ventricular

A corrente atravessa o corao.

2.6

Efeitos siolgicos indiretos da eletricidadeEFEITO CAUSAS

Transtornos Cardiovasculares

O choque eltrico afeta o ritmo cardaco: infarto, taquicardia etc... A energia dissipada produz queimaduras internas: coagulao, carbonizao.

Queimaduras Internas

Queimaduras Externas Outros Transtornos

Produzidas por arco eltrico a 4000C. Conseqncias da passagem da corrente

Auditivo, ocular nervoso, renal

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3 TIPOS DE PROTEO CONTRA CHOQUES ELTRICOSExistem duas formas de proteo contra choques eltricos. Lembramos que a medida de proteo prioritria contra choques eltricos a desenergizao eltrica: Proteo contra contatos diretos

Proteo contra contatos indiretos

3.1

Proteo contra contatos diretos

Os trabalhadores devem ser protegidos contra os perigos que possam resultar de um contato com partes vivas da instalao, tais como condutores nus ou descobertos, terminais de equipamentos eltricos etc. A proteo contra contatos diretos deve ser assegurada por meio de:15

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Isolao das partes vivas; Barreiras ou invlucros; Obstculos; Colocao fora de alcance. 3.1.1 Isolao das partes vivas

destinada a impedir todos os contatos com as partes vivas da instalao eltrica atravs do recobrimento total por uma isolao que somente possa ser removida atravs de sua destruio. As isolaes dos componentes de uma instalao eltrica tm um papel fundamental na proteo contra choques eltricos. Tipos de isolaes: Bsica: aplicada s partes vivas para assegurar um mnimo de proteo.

Ex: Isolao com ta isolante. Suplementar: destinada a assegurar a proteo contra choques eltricos no caso de falha da isolao bsica. Ex: Isolamento com ta isolante complementada por mangueira isolante.16

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Dupla: composta por isolao bsica e suplementar. Ex: Cabo com dupla isolao. Reforada: aplicada sobre partes vivas, tem propriedades equivalentes s da isolao dupla. O recobrimento total por uma isolao dever ter as mesmas caractersticas do isolamento original do cabo. 3.1.2 Barreiras ou invlucros

So destinados a impedir todos os contatos com as partes vivas da instalao eltrica, sendo que as partes vivas devem estar no interior de invlucros ou atrs de barreiras. Para instalao de barreiras ou invlucros, a rede eltrica dever ser desligada.

3.1.3

Obstculos

So destinados a impedir os contatos diretos acidentais com partes vivas, sendo instalados em compartimentos cujo acesso permitido somente a pessoas autorizadas.

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3.1.4

Colocao fora de alcance

destinada a impedir os contatos acidentais, consistindo em instalar os condutores energizados a uma altura/distncia que que fora do alcance do trabalhador, das mquinas e dos equipamentos.

3.2

Proteo contra contatos indiretos

Os trabalhadores devem ser protegidos contra os perigos que possam resultar de um contato com massas colocadas acidentalmente sob tenso atravs do desligamento da fonte por disjuntor ou fusvel rpido ou desligamento da fonte por um dispositivo corrente diferencial - DR. 3.2.1 Dispositivo corrente diferencial-residual (DR)

Os dispositivos corrente diferencial-residual (DR) constituem-se no meio mais ecaz de proteo das pessoas e animais contra choques eltricos. Estes dispositivos permitem o uso seguro e adequado da eletricidade, reduzindo o nvel de perigo s pessoas, as perdas de energia e os danos s instalaes, porm sem dispensar outros elementos de proteo (disjuntores, fusveis etc.). A sua aplicao especca na proteo contra a corrente de fuga.

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Grco com zonas tempo x corrente e os efeitos sobre as pessoas IEC 479-1

Zona 1 Nenhum efeito perceptvel Zona 2 Efeitos siolgicos geralmente no danosos Zona 3 Efeitos siolgicos notveis (parada cardaca, parada respiratria, contraes musculares), geralmente reversveis Zona 4 Elevada probabilidade de efeitos siolgicos graves e irreversveis (brilao cardaca, parada respiratria Zona 5 6 Faixas de atuao dos Dispositivos DR ou Disjuntores DR

3.2.1.1

Princpio de funcionamento

Os dispositivos DR podem ser divididos em trs partes: a) transformador toroidal; b) disparador para converso de uma grandeza eltrica em uma ao mecnica; c) mecanismo mvel com os elementos de contato.19

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O princpio de funcionamento destes dispositivos decorrente da aplicao da lei de Kirchhoff, ou seja, em uma instalao sem defeito, a soma geomtrica das correntes nos condutores de fase e neutro nula. Logo, o campo magntico gerado nulo e a tenso induzida no secundrio do transformador tambm ser nula, no havendo, portanto, grandeza eltrica residual para converso numa ao mecnica. A deteco dessa diferena feita por um ncleo ferromagntico que envolve os condutores (menos o condutor PE) e que tem um enrolamento, no qual, em condies normais, no circula nenhuma corrente. Se houver uma diferena entre as correntes de entrada e de sada, surgir uma tenso entre os terminais desse enrolamento, que acionar um eletrom, que por sua vez abrir o circuito principal. A corrente convencional de atuao do DR representada por In. Um DR de corrente nominal de 30mA oferece proteo contra contatos indiretos e, se a corrente nominal for menor ou igual a 30mA, oferecer proteo tambm contra choques diretos.

3.2.1.2

Descrio

Os dispositivos corrente diferencial-residual so aqueles capazes de detectar a corrente diferencial-residual de um circuito eltrico, provocando o seccionamento automtico do mesmo, no caso desta corrente ultrapassar o valor especicado de atuao do dispositivo DR, isto , a corrente diferencial residual nominal de atuao. Estes dispositivos asseguram a proteo contra tenses de contato perigosas provenientes de:20

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Defeitos de isolamento em aparelhos ligados terra; Contatos indiretos com o terra da instalao ou parte dela; Contatos indiretos com partes ativas da instalao; Curto-circuito com a terra cuja corrente atinge o valor nominal proteo contra incndio. 3.2.2 Esquema de aterramento TT

O esquema de aterramento utilizado em canteiros de obras o TT. Nesse esquema de aterramento existe um ponto de alimentao (geralmente o secundrio do transformador com seu ponto neutro) diretamente aterrado, estando as massas da instalao ligadas a um eletrodo de aterramento, independentemente do eletrodo de aterramento da alimentao, provido de uma proteo complementar a ser instalado nas derivaes da instalao (circuitos terminais), utilizando dispositivo corrente diferencial-residual (DR) para a proteo contra contatos indiretos por seccionamento automtico.

3.2.2.1

Aterramento eltrico

Aterramento eltrico a ligao intencional com a terra, isto , com o solo, considerado um condutor atravs do qual a corrente eltrica pode uir, difundindose. Toda instalao ou pea condutora que no faa parte dos circuitos eltricos, mas que, eventualmente, possa car sob tenso, deve ser aterrada, desde que esteja em local acessvel a contatos. recomendvel utilizar o aterramento constante do projeto eltrico denitivo para as instalaes eltricas temporrias. O condutor de aterramento dever estar disponvel em todos os andares, em todos os quadros de distribuio.21

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3.2.2.2

Sistema de aterramento

o conjunto de condutores, hastes e conectores interligados, circundados por elementos que dissipam para a terra as correntes impostas nesse sistema. Os principais tipos de sistema de aterramento so: 1. Apenas uma haste cravada no cho; 2. Hastes dispostas triangularmente; 3. Hastes em quadrado; 4. Hastes alinhadas; 5. Placas metlicas enterradas no solo; 6. Fios ou cabos enterrados no solo, formando vrias conguraes: quadrado formando uma malha de terra em cruz estendido em vala em estrela 7. Eletrodos de fundao / encapsulados em concreto. O projeto do sistema de aterramento deve ser desenvolvido de acordo com normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). Um sistema de aterramento deve ser composto das seguintes etapas: 1. Denir o local de aterramento; 2. Efetuar medies de resistividade no local denido; 3. Fazer a estraticao do solo. O sistema de aterramento deve ser sempre dimensionado, levando em conta a segurana das pessoas e a sensibilidade dos equipamentos. A manuteno do sistema de aterramento deve ser executada com periodicidade para evitar a corroso e a oxidao de seus componentes. O projeto deve ser elaborado por prossional legalmente habilitado e executado por trabalhador qualicado.22

RTP-05 Tipo de eletrodoTubo de ao zincado

Dimenses mnimas2,40m de comprimento e dimetro nominal a 25mm Cantoneira de (20mm x 20mm x 3mm) com 2,40m de comprimento Dimetro de 15mm com 2m ou 2,40m de comprimento Dimetro de 15mm com 2m ou 2,40m de comprimento Dimetro de 15mm com 2m ou 2,40m de comprimento 25mm2 de seco, 2mm de espessura e 10m de comprimento

ObservaesEnterramento totalmente vertical Enterramento totalmente vertical Enterramento totalmente vertical Enterramento totalmente vertical Enterramento totalmente vertical Profundidade mnima de 0,60m. Largura na posio vertical Profundidade mnima de 0,60m. Largura na posio vertical Profundidade mnima de 0,60m. Largura na posio horizontal Profundidade mnima de 0,60m. Largura na posio horizontal Profundidade mnima de 0,60m. Largura na posio horizontal

Perl de ao zincado

Haste de ao zincado

Haste de ao revestida de cobre Haste de cobre

Fita de cobre

Fita de ao galvanizado

100mm2 de seco, 3mm de espessura e 10m de comprimento

Cabo de cobre

25mm2 de seco e 10m de comprimento

Cabo de ao zincado

95mm2 de seco e 10m de comprimento

Cabo de ao cobreado

50mm2 de seco e 10m de comprimento

Exemplo: haste: de ao cobreado; comprimento: 2m ou 2,40m; seco: cilndrica com dimetro de 15mm; condutor: cobre, preferencialmente nu.23

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3.2.2.3

Seco mnima do condutor de proteoSeco mnima do condutor de proteo correspondente - Sp(mm2)Sp = S S=16 Sp = S/2

Seco dos condutores fase da instalao S(mm2)S