RUBEM LUDOLF folder

12
reunida rubem ludolf obra apresenta Rio de Janeiro, 19 de janeiro a 28 de fevereiro de 2010

description

reunida obra apresenta Rio de Janeiro, 19 de janeiro a 28 de fevereiro de 2010 Sem título, 1957, guache sobre papel, 18 x 18 cm. Coleção Ricardo Rego Sem título, 1957, guache sobre papel, 24 x 24 cm Coleção Ricardo Rego. Quase quadrado, 1958, guache sobre papel, 48 x 48 cm Coleção Marcia e Luiz Chrysostomo de Oliveira Filho E Luiz Eduardo Meira de Vasconcellos Sem título, 1985, óleo sobre tela, 112 x 142 cm à direita Coleção Gustavo de Castro Rebello Sem título, 2003 óleo sobre tela, 80 x 40 cm

Transcript of RUBEM LUDOLF folder

Page 1: RUBEM LUDOLF folder

reunidarubem ludolf

obra

apresenta

Rio de Janeiro, 19 de janeiro a 28 de fevereiro de 2010

Page 2: RUBEM LUDOLF folder
Page 3: RUBEM LUDOLF folder

A CAIXA Cultural apresenta a exposição Rubem Ludolf – Obra Reunida.

Realizada em comemoração aos sessenta anos de pintura do artista, a

exposição traz ao público um vasto panorama de sua carreira, cujas raízes,

entrelaçadas aos caminhos da arte abstrata e concreta no Brasil, fizeram florescer

um rigoroso pensamento plástico. Nos noventa trabalhos que a compõem, entre

estudos, guaches, pinturas e caixas de acrílico, ressalta-se a singularidade de um

pintor que, ao longo de todo seu percurso, manteve a coerência de suas questões.

Tendo participado, em meados da década de 1950, da III Bienal de São Paulo

e do Grupo Frente, formado no Rio de Janeiro em torno de Ivan Serpa, e do qual

participaram, entre outros, Lygia Clark, Aluisio Carvão, Franz Weissmann e Hélio

Oiticica, Rubem Ludolf teve obras suas, várias das quais novamente vistas aqui, nas

principais exposições ocorridas no país nesse período e também na II Bienal de Paris,

realizada em 1961. Trata-se, portanto, de uma rara oportunidade de acompanhar não

só o modo pelo qual o artista compreendeu esse decisivo período da arte brasileira,

como também os desdobramentos que se seguiram às suas proposições iniciais e,

de certo modo, pioneiras para a abstração de caráter construtivo e, muitas vezes,

geométrico.

A CAIXA reiteraa, assim, sua posição estratégica de fomento à diversidade

cultural, apoiando o fazer artístico em todas as suas vertentes, linguagens e formas

de manifestação.

Caixa Econômica Federal

Sem

títu

lo, 1

957,

gua

che

sobr

e pa

pel,

18 x

18 cm

. Col

eção

Ric

ardo

Reg

o

Page 4: RUBEM LUDOLF folder

Sem título, 1957, guache sobre papel, 24 x 24 cmColeção Ricardo Rego.

Page 5: RUBEM LUDOLF folder

Quase quadrado, 1958, guache sobre papel, 48 x 48 cmColeção Marcia e Luiz Chrysostomo de Oliveira Filho

Page 6: RUBEM LUDOLF folder

Esta exposição enfatiza o valor da pintura de Rubem Ludolf, passível de

ser resumido por dois traços marcantes em sua obra. De um lado, os

desdobramentos decorrentes dos muitos estudos e projetos feitos na

segunda metade dos anos 1950. Neles se pode ver a construção metódica de um

pensamento plástico, ou seja, de formas de organização do espaço pictórico, das

quais emanam determinados padrões, manifestos seja em seus guaches, seja em

seus óleos ou em suas caixas de acrílico. De outro, a aceitação de duas mudanças

cruciais de rumo, deflagradas pelo próprio ato de pintar, vale dizer, por exigências

conformadas, nas palavras do artista, pelo “ir descobrindo, com detido vagar, o de

dentro do quadro”. Tais exigências, em lugar de abandonarem os vetores iniciais

nos quais sua obra se ergueu, serviram para reafirmá-los à luz das transformações

ocorridas na arte brasileira nas últimas décadas.

As duas mudanças correspondem ao surgimento das Tramas em 1963 e ao

retorno ao abstracionismo geométrico em 1986. Ambas aprofundam e recriam o

vigor das obras feitas a partir de 1955, ano em que Ludolf participa da III Bienal de

São Paulo e passa a integrar o Grupo Frente. No primeiro caso, destaca-se o gesto,

ou melhor, o modo como as pinceladas adquirem autonomia, ao se distribuírem

regular e sucessivamente pelas pinturas. No segundo, a investigação cromática,

cuja paleta se amplia e se põe a dialogar com o esquadrinhamento do campo

pictórico.

Não se trata, portanto, de uma mostra retrospectiva em sentido estrito, uma vez

que não se pretendeu abordar exaustiva e detalhadamente a produção do artista.

Page 7: RUBEM LUDOLF folder

Não foram incluídas, por exemplo, pinturas figurativas e naturezas-mortas do

início dos anos 1950, nem algumas soluções construtivas realizadas nos anos 1990

e 2000, e por vezes reexaminadas em serigrafias. Tampouco houve a intenção de

situar sua obra em relação aos movimentos e aos destinos da arte brasileira. Entre

outras possibilidades, sua não adesão ao grupo neoconcreto e as consequências de

ter permanecido fiel às suas preocupações.

Em vez disso, reuniu-se sua obra com o intuito de demonstrar o rigor e a

força nela presentes, favorecendo a leitura de inter-relações entre suas três fases,

em detrimento de comparações com artistas que a influenciaram ou nela se

inspiraram. Em outras palavras, buscou-se extrair dos estudos, guaches, óleos e

caixas de acrílico expostos o que lhes é singular, ou seja, a apreensão que nos faz

reconhecer e atribuir, sobre um fundo de indecisão, a autoria de algo a alguém. Por

essa razão, o próprio espaço expositivo procura se valer de elementos relevantes em

seu pensamento plástico. Tanto a estrutura modular e progressiva das paredes que

configuram a galeria quanto as três caixas de acrílico embutidas numa das paredes,

chamando a atenção dos espectadores para a possibilidade de ver através das

passagens efetuadas pelo artista durante a construção de seu percurso, procuram

despertar a apreensão corpórea da arte e, em particular, da pintura, uma vez que

assim se podem suspender, temporariamente, preconceitos que, muitas vezes, não

nos deixam ver o mesmo, nem o vário, com outros olhos.

Luiz Eduardo Meira de Vasconcellos

Page 8: RUBEM LUDOLF folder

Sem título, 1985, óleo sobre tela, 112 x 142 cm

à d i r e i t a

Sem título, 1978, óleo sobre tela, 92 x 65 cmColeção Gustavo de Castro Rebello

Page 9: RUBEM LUDOLF folder
Page 10: RUBEM LUDOLF folder

Rubem Ludolf Nasceu em Maceió, Alagoas, em 1932. Mudou-se

ainda criança para o Rio de Janeiro, onde se formou

em Arquitetura na Faculdade Nacional de Arquite-

tura da Universidade do Brasil, atual Universidade

Federal do Rio de Janeiro, em 1955. Aluno de Ivan

Serpa no curso livre de pintura do Museu de Arte

Moderna do Rio de Janeiro, integrou o Grupo Frente,

núcleo do concretismo carioca. Esteve presente em

cinco edições da Bienal de São Paulo, bem como na

Exposição Nacional de Arte Concreta, realizada no

Museu de Arte Moderna de São Paulo em 1956 e no

Ministério da Educação e Cultura, no Rio de Janeiro,

no ano seguinte. Em 1961, participou da II Bienal de

Paris. Entre suas exposições individuais, destacam-se

aquelas realizadas na Galeria Bonino em 1973, na

Galeria do Centro Empresarial Rio em 1987, no Paço

Imperial em 1988 e no Museu Nacional de Belas

Artes em 2002. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

Sem título, 2003 óleo sobre tela, 80 x 40 cm

Page 11: RUBEM LUDOLF folder

Sem título, 2000, óleo sobre tela, 100 x 130 cm

Page 12: RUBEM LUDOLF folder

Curadoria Luiz Eduardo Meira de Vasconcellos

Coordenação Geral Mauro Saraiva

Produção Executiva Tisara Arte Produções Heloisa Vallone

Projeto Gráfico e ExpográficoContra Capa

Iluminação Antonio Mendel

MuseologiaAngélica PimentaBernardete FerreiraMárcia Muller

Cenotécnica Humberto Silva & Humberto Silva Jr.

MontagemAlessander Batista de SouzaMarcos Paulo Cadilho Mesquita

Administração Antonio GoesLoane Malheiros

Transporte Alves Tegam

SeguroJMS Seguros

FotografiaJaime Acioli

AgradecimentosArthur PeixotoBenny ParnesCarlos Henrique Ramos dos SantosCely MesquitaConrado MesquitaFernando PortellaGilberto ChateaubriandGustavo de Castro RebelloHeloisa Amaral PeixotoJoão Marcos M. de SouzaJoão SattaminiJosé Luiz VolpiniLuiz Camillo OsorioLuiz Chrysostomo de Oliveira FilhoMarcos de Barros LisboaMariano Marcondes FerrazMuseu de Arte Contemporânea,

NiteróiMuseu de Arte Moderna do

Rio de JaneiroNapoleão Pereira VellosoRicardo RegoRoberto NaccacheRodrigo BrantRonie Mesquita

Presidente da RepúblicaLuiz Inácio Lula da Silva

Ministro de Estado da FazendaGuido Mantega

Presidenta da Caixa Econômica FederalMaria Fernanda Ramos Coelho

patrocínioprodução

CAIxA Cultural, Galeria 3Avenida Almirante Barroso, 25 Centro – Rio de Janeiro, RJ CEP 20031-003Tel. 2544.4080 / 2544.1099 / [email protected]/caixacultural

Terça a sábado, 10h às 22h

Domingo, 10h às 21h

Entrada franca

Programa [email protected]

Tema: Artes Visuais