Ruido- Higiene Industrial e Segurança Do Trabalho
-
Upload
diogo-k-da-silva -
Category
Documents
-
view
12 -
download
0
description
Transcript of Ruido- Higiene Industrial e Segurança Do Trabalho
-
Profa. Renata Mendes Luna
E-mail: [email protected]
Bloco 713 1 Andar tel. 33.669767
HIGIENE INDUSTRIAL E SEGURANA
DO TRABALHO
-
AULA 3
OBJETIVO
Identificar e fornecer subsdios para avaliao dos
principais tipos de riscos fsicos: rudo, temperaturas
excessivas, vibraes, radiaes ionizantes, radiaes no
ionizantes, presses anormais (NR-15)
-
ONDAS SONORAS
Som - onda longitudinal - partculas deslocam-se para a frente
e para trs (passando pela posio de equilbrio), na direo
em que a onda se propaga.
Molculas de ar
-
ONDAS SONORAS
A perturbao ocorre na direo da propagao da onda.
Som: onda longitudinal
-
SOMONDAS SONORAS AUDVEIS - produzidas por:
vibrao de cordas
vibrao de colunas de ar
vibrao de discos e membranas
-
ONDAS SONORAS
Fontes sonoras: todos os corpos que vibram so fontes sonoras,
porque as vibraes das fontes sonoras so
comunicadas ao meio envolvente
-
SOMSLIDOS transmitem o som melhor que os LQUIDOS, e estes,
melhor do que os GASES
Ar atmosferico - 340 m/s gua - 1450 m/s Ferro - 5130 m/s
-
SOMMaioria dos sons que chegam ao ouvido humano meio ar
Pequenas altitudes - sons bem audveis - ar denso - melhor
transmissor do som que o ar rarefeito
Molculas mais prximas e transmitem a energia cintica da onda
de umas para outras com maior facilidade
sons bem audveis
-
CARACTERSTICAS DO SOM
O ouvido humano percepciona ondas sonoras com
freqncias compreendidas entre os 20Hz (graves) e os 20000
Hz (agudos)
Freqncias abaixo dos 20 Hz (infra-sons) e acima dos 20000
Hz (ultra-sons) so captadas pelo nosso corpo podendo
provocar reaes no crebro, a nvel do subliminar
-
SOM
Propagam-se com diversas freqncias
Ouvido humano sensibilizado entre freqncias 20 Hz e 20.000Hz
20Hz 20.000Hz
Infra-Sons Ultra-SonsAudio Humana
Elefantes(2 km)
Co, morcegoE golfinho
-
SOM
-
SOMONDAS INFRA SNICAS
Frequncia menor que 20 Hz fontes de infra som incluem
ventiladores, aparelhos de ar condicionado, aquecedores,
cooler, armas snicas
Existem fortes evidncias de que tsunamis e terremotos
produzem infra-som que serve como um alerta a diversos animais
-conseguem fugir de grandes catstrofes usando sua
sensibilidade
-
SOMEFEITO DAS ONDAS INFRA SNICAS
Atuam em regies diferentes do organismo, em funo da
freqncia que apresentam
Podem implicar em dor de cabea, enxaqueca, cansao,
fadiga, irritabilidade e outros males de sade
-
SOMONDAS ULTRA SNICAS
Freqncia maior que 20 000 Hz Fontes de ultra-som incluem
equipamentos industriais base de motores de alta freqncia,
turbinas de avies, furadeiras e lixadeiras
-
SOMEFEITOS DAS ONDAS ULTRA SNICAS
- Freqncia entre 16.000 31.500 Hz, podem provocar:
Dor de cabea Grande fadiga ao final do dia
Tontura Presso nos ouvidos
Desconforto geral
- Freqncia acima de 31.500Hz - no so facilmente transmitidos
pelo ar
Apresentam riscos srios apenas em casos de contato direto entre
o gerador da vibrao e o corpo
-
SOM
SOM - vibrao que se propaga pelo ar em forma de ondas e
que percebida pelo ouvido humano
Sensao agradvel,
em nvel suportvel e que no irrita
Mais ou menos perigoso dependendo da freqncia e
intensidade
-
RUDO
RUDO - fenmeno audvel - freqncias no discriminadas
Diferem entre si por valores
Inferiores aos detectveis
pelo aparelho auditivo
Sensao desagradvel e irritante
Grau de risco funo do tempo de exposio e durao
-
Reconhecimento do agente fsico
18
O que som ?
uma sensao auditiva provocada por uma onda
acstica. Uma sensao auditiva agradvel.
RUIDOSOM
O que rudo ?
um som indesejado. Uma sensao auditiva desagradvel.
-
Reconhecimento do agente fsico
19
O rudo ou barulho pode ser percebido quando:
- interfere na comunicao entre as pessoas
- torna-se necessrio aumentar o tom de voz para se
comunicar
- interfere na atividade intelectual ou concentrao
- a intensidade do som est acima do Limite de Tolerncia
estabelecido por Lei ( necessrio aferir o rudo com
medidor de nvel de som)
-
Efeitos fisiolgicos
Distrbios circulatrios
Distrbios no aparelho digestivo
Distrbios hormonais
Alteraes no sistema imunolgico
Distrbios metablicos
Alteraes no SNC
-
Efeitos psicolgicos
Dificuldade de concentrao
Comprometimento na comunicao
Cansao
Isolamento
Agressividade
Alteraes no estado de humor
Insnia
-
SOM
Sensao auditiva -funo da percepo - engloba os aspectos
fisiolgicos, psicolgicos e sociolgicos
-
SOM
Rudo - alm de afetar a audio, prejudica a sade em geral e
tem efeitos diretos sobre o trabalho
Cada decibel acima do admissvel pela Norma :
Diminui a produtividade em 1%;
Aumenta o risco de perda de audio em 1,5%; e,
Aumenta o risco de patologias cardiovasculares em 0,5%.
-
SOM
Rudos de grande intensidade - acima de 120 dB
Causam dor ao ouvido
Exposies (mesmo breves) - intensidade superior a 140 dB
podem romper o tmpano e causar surdez permanente
-
Efeitos do rudo na audio
Trauma acstico
Mudana temporria do limiar
Perda auditiva induzida pelo rudo
-
Trauma acstico
Perda auditiva provocada por uma nica exposio a
nveis sonoros muito intensos
Sintomas imediatos: dor, zumbido e sensao de ouvido
tampado
Leso em O.M ou O.I.
Perda auditiva uni ou bilateral
-
Mudana temporria do limiar
Reduo do limiar auditivo aps algumas horas de
exposio a nveis sonoros intensos
Diminuio da sensao auditiva e zumbido que persistem
por um curto perodo de tempo depois de cessado o
estmulo
Perda temporria e reversvel
-
PAIR
Decorrente da exposio continuada a nveis
sonoros muito intensos
Progressiva e irreversvel
Bilateral
Incio nas freqncias altas
-
Presso sonora
Final do sculo XIX Webber e Fechener a
sensao sonora cresce com o logartimo do
estmulo
Ouvido humano detecta de 20Pa a 200 Pa (Pascal)
Para medir as variaes das presses - utiliza-se a
escala logartimica
-
Presso sonora
Ouvido humano no responde linearmente aos
estmulos (sons) mas sim logaritmicamente
A sensao de som que temos varia muito pouco
em resposta a variaes muito grandes da onda
de presso sonora que provoca esse som (lei de
Fecher-Weber)
-
Presso sonoraEstudos mostraram que o ouvido humano responde de maneira
diferente nas diversas freqncias
Para simular tal comportamento, foram estabelecidas as curvas
de compensao A, B, C e D, as quais so descritas a seguir:
A Aproxima-se das curvas de audibilidade para baixos
valores de NPS
B Mdios valores de NPS
C Altos valores de NPS
D Padronizada para medies em aeroportos
-
Nvel de Presso sonora
2
0
2
log10P
PNPS
2
0
2
0
2
log10log10
P
P
P
PNPS
NPS - Nvel de Presso Sonora foi estabelecido por meio de
uma relao logartmica - expresso em decibis
P0 presso de referncia que corresponde ao limiar de
audibilidade
-
Presso sonora
Variao mdia (RMS root mean square) de presso em relao
presso atmosfrica
Medida em Pascal (Pa) ou Newtons por metro quadrado (N/m2)
n
PPPPPRms nrms
22
3
2
2
2
1 ...
-
Nvel de Presso sonora
Como P0 = 2 x 10-5 N/m2 limiar de audibilidade
dBPNPS
PPP
PNPS
94log20
log20log20log20 00
-
ALGUNS NVEIS DE RUDO
-
QUEM CONHECE ESTA MQUINA
?
-
(2)
Fazendo vibrar os
ossculos e mover
a plataforma do
estribo
COMO FUNCIONA NOSSO OUVIDO
(1)
As ondas
sonoras
percutem
o tmpano
(3)
As vibraes sonoras
passam atravs da janela
oval para os canais
semicirculares que so
cheios de lquido
(4)
E so transmitidas ao canal coclear, onde disparam
impulsos nervosos que so transportados ao
crebro pelo nervo coclear
-
O QUE ESSES AGENTES PODEM CAUSAR?
-
O QUE ESSES AGENTES PODEM CAUSAR?
-
FATORES QUE INFLUENCIAM O RISCO
1 Quanto maiortempo de exposio,
maior o perigo
2 Tipo de Rudo:
Continuo (sem parar);
Intermitente (ocorre de vez em quando);
Impacto ( Ocorre de repente e de pouca
durao)
-
3 Distncia da Fonte Geradora:
Quanto mais prximo
Maior o perigo
4 Intensidade;
Quanto maior a intensidade,
Maior o risco para o trabalhador
FATORES QUE INFLUENCIAM O RISCO
-
EFEITOS DO RUDO AO ORGANISMO
Contraes SustosMusculares
Estreitamentodos Vasos
-
EFEITOS DO RUDO NO TRABALHO
M comunicao Baixa concentrao Desconforto
Nervosismo Baixo Rendimento Acidentes
-
EFEITOS DO RUDO A AUDIO
Trauma
Acstico
Perda
Temporria
Perda
Permanente
-
SINAIS DE ALERTA
Dificuldadena
Conversao
Zumbido
FalaAbafada
-
Nr-15 anexo 1 rudo contnuo
Rudo Contnuo ou Intermitente - que no seja rudo de impacto
Os nveis de rudo contnuo ou intermitente devem ser medidos
em decibis (dB) com instrumento de nvel de presso sonora
operando no circuito de compensao "A" e circuito de
resposta lenta (SLOW).
As leituras devem ser feitas prximas ao ouvido do trabalhador
-
Nr-15 anexo 1 rudo contnuo
Nvel de Rudo dB (A) Mxima Exposio Diria
Permissvel
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
Os tempos de exposio aos nveis de rudo no devem
exceder os limites de tolerncia fixados no Quadro deste anexo
Nvel de Rudo dB
(A)
Mxima Exposio Diria
Permissvel
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
-
Nr-15 anexo 1 rudo contnuo
Para os valores encontrados de nvel de rudo intermedirio ser
considerada a mxima exposio diria permissvel relativa ao
nvel imediatamente mais elevado
No permitida exposio a nveis de rudo acima de 115
dB(A) para indivduos que no estejam adequadamente
protegidos
-
Nr-15 anexo 1 rudo contnuo
Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais
perodos de exposio a rudo de diferentes nveis considerar
efeitos combinados - se esta soma exceder a unidade -
exposio estar acima do limite de tolerncia (LT)
-
Nr-15 anexo 1 rudo contnuo
Efeitos combinados do rudo ou Dose equivalente de rudo (D):
Cn - tempo total que o trabalhador fica exposto a um nvel de
rudo especfico
Tn - mxima exposio diria permissvel a este nvel, segundo
o Quadro do Anexo
Rudo contnuo ou intermitente > 115 dB(A), sem proteo
adequada, oferecero risco grave e iminente
1...3
3
2
2
1
1 n
n
T
C
T
C
T
C
T
C
-
Nr-15 anexo 2 rudo DE IMPACTO
Rudo de impacto - apresenta picos de energia acstica de
durao inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um)
segundo
Nveis de impacto - devero ser avaliados em decibis (dB), com
medidor de nvel de presso sonora operando no circuito linear e
circuito de resposta para impacto.
Leituras - prximas ao ouvido do trabalhador
-
Nr-15 anexo 2 rudo DE IMPACTO
Limite de tolerncia para rudo de impacto ser de 130 dB (linear)
Nos intervalos entre os picos, o rudo existente dever ser avaliado
como rudo contnuo
Caso no se disponha de medidor de nvel de presso sonora com
circuito de resposta para impacto, ser vlida a leitura feita no
circuito de resposta rpida (FAST) e circuito de compensao "C".
Neste caso, o limite de tolerncia ser de 120 dB(C)
-
Nr-15 anexo 2 rudo DE IMPACTO
Atividades ou operaes que exponham os trabalhadores, sem
proteo adequada, a nveis de rudo de impacto superiores a:
140 dB (LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto,
ou superiores ou
130 dB(C), medidos no circuito de resposta rpida (FAST),
oferecero risco grave e iminente
-
Nvel equivalente de rudo (LEQ):
representa a exposio ocupacional do rudo durante o perodo
de medio e a integrao dos diversos nveis instantneos de
rudo ocorridos nesse perodo
LEQ = nvel equivalente de rudo
D = dose equivalente de rudo
06,0
117,5log
DLEQ
AVALIAES DO RUDO
-
Anexo Atividades ou operaes que exponham o trabalhador %
1 Nveis de rudo contnuo ou intermitente superiores aos limites
de tolerncia fixados no Quadro constante do Anexo 1 e no
item 6 do mesmo Anexo.
20%
2 Nveis de rudo de impacto superiores aos limites de tolerncia
fixados nos itens 2 e 3 do Anexo 2.
20%
3 Exposio ao calor com valores de IBUTG, superiores aos limites
de tolerncia fixados nos Quadros 1 e 2.
20%
4
5 Nveis de radiaes ionizantes com radioatividade superior aos
limites de tolerncia fixados neste Anexo.
40%
6 Ar comprimido. 40%
7 Radiaes no-ionizantes consideradas insalubres em decorrncia
de inspeo realizada no local de trabalho.
20%
INSALUBRIDADE NR15
-
Anexo Atividades ou operaes que exponham o trabalhador %
8 Vibraes consideradas insalubres em decorrncia de inspeo
realizada no local de trabalho.
20%
9 Frio considerado insalubre em decorrncia de inspeo realizada
no local de trabalho.
20%
10 Umidade considerada insalubre em decorrncia de inspeo
realizada no local de trabalho.
20%
11 Agentes qumicos cujas concentraes sejam superiores aos limites
de tolerncia fixados no Quadro 1.
10%
20%
40%
12 Poeiras minerais cujas concentraes sejam superiores aos limites
de tolerncia fixados neste Anexo.
40%
13 Atividades ou operaes, envolvendo agentes qumicos,
consideradas insalubres em decorrncia de inspeo realizada no
local de trabalho.
10%
20%
40%
14 Agentes biolgicos. 20%
40%
INSALUBRIDADE NR15
-
Instrumentos de medio
As normas internacionais e o Ministrio do Trabalho adotaram a
curva de compensao A, para medies de nveis de rudo
contnuo e intermitente, devido a sua maior reposta do ouvido
humano.
Os circuitos de respostas Fast (rpido) e Slow (lento)
-
Instrumentos de medio
Medidores de nvel de presso sonora (NPS) ou decibelmetros
Utilizados para medir o NPS instantneo
Os decibelmetros podem possuir um ou mais circuitos de
compensao (A, B, C e D)
-
Instrumentos de medio
Audiodosmetros
instrumentos importantes para a
caracterizao da exposio
ocupacional ao rudo
Com ele podem ser obtidos a dose
de rudo ou efeito combinado (D), e
o nvel equivalente de rudo (LEQ)
-
Instrumentos de medio
Analisadores de freqncia: acessrios que podem ser
acoplados aos medidores de NPS, para obter o
espectro sonoro, ou seja, o NPS x freqncia
Anlise de freqncia - importante na orientao de
medidas de controle, permitindo desse modo selecionar e
dimensionar os materiais isolantes e absorventes do som.
Ainda, pode-se calcular a atuao dos protetores
auriculares
-
Instrumentos de medio
Calibrador acstico
Indispensvel nas avaliaes, pois permite a aferio
dos medidores
um instrumento porttil que emite um tom puro na
freqncia de 1000 Hz
-
CONTROLE
FONTE
TRAJETRIA
HOMEM
Mtodo mais recomendado quando h viabilidade tcnica.
Planejamento das instalaes - apropriado para a adoo
dessa medida
MEDIDAS DE CONTROLE
-
CONTROLE NA FONTE
Aplicar material de modo a atenuar as vibraes
Regular os motores
Reapertar as estruturas
Substituir engrenagens metlicas por outras de plstico
Diminuir a velocidade de escapamento dos fluidos
Reduzir as rotaes das mquinas, embora essa medida possa
reduzir a capacidade produtiva
Instalar abafador (silencioso) nos escapamentos
MEDIDAS DE CONTROLE
-
CONTROLE NA TRAJETRIA:
Medidas para evitar a propagao
Isolamento - conseguir uma mxima de perdas energticas
por absoro (tratamento acstico)
Materiais Absorventes: materiais fibrosos (l de vidro; l
mineral); ou porosos (espuma de polietilenos;cortinas)
Materiais Ressonantes: gesso e placas perfuradas de
materiais plsticos
MEDIDAS DE CONTROLE
-
O isolamento acstico pode ser feito das seguintes formas:
evitando que o som se propague a partir da fonte
evitando que o som chegue ao receptor
Isolar a fonte: barreiras revestidas internamente com material
absorvente de som (cortia, l de vidro, etc.) e a face externa com
material isolante de som (paredes de alvenaria)
Isolar o receptor: cabines especiais.
MEDIDAS DE CONTROLE
-
CONTROLE NO HOMEM
Adotada como complemento s medidas anteriores, ou
quando no forem elas suficientes para corrigir o problema
Limitao do tempo de exposio
Equipamento de proteo individual protetores
auriculares - insero e concha
MEDIDAS DE CONTROLE
-
Medidas de controle
Uso do EPI no implica a eliminao do risco do
trabalhador vir a sofrer diminuio da capacidade
auditiva.
Uso correto e qualidade do protetor (Certificado de
aprovao CA)
-
Retire o excesso de cabelo que
estiver entre o abafador e o
ouvido
COMO UTILIZAR O ABAFADOR TIPO
CONCHA?
Certifique-se de que a vedao
satisfatria, sem a interferncia de
objetos como elstico de respiradores
ou armao de culos, de modo a
obter melhor desempenho
-
COMO UTILIZAR O ABAFADOR DE
INSERO?
Sempre com as mos limpas.
Para facilitar a colocao, puxe
a orelha para cima e coloque
o protetor no canal auditivo.
-
Tipos de protetores auricularesComo evitar que o rudo prejudique nossa audio ?
71
Usar protetores auriculares que podem ser:
- Protetores auriculares tipo concha: o arco
pressiona os abafadores nos ouvidos
- Protetores auriculares tipo plug de borracha: puxar
a orelha para cima e introduzir o plug no canal
auditivo
- Protetores auriculares tipo plug de expanso:
mold-lo com os dedos e introduzir o plug que
ele expandir dentro do canal auditivo
-
Tipos de protetores auricularesComo evitar que o rudo prejudique nossa audio ?
72
Avaliar a capacidade auditiva periodicamente atravs de audiometria
-
Cuidados e recomendaes de uso
No manuseie os protetores auriculares com as mos sujas.
Utilize os protetores auriculares durante toda a jornada de
trabalho.
Aps o uso, guarde os protetores auriculares na embalagem
para conserv-los em bom estado de uso.
Quando os protetores auriculares estiverem sujos, lave-os.
Troque os protetores auriculares quando estiverem
danificados.
-
Avaliao do Rudo
Escolher aparelho de boa qualidade, calibrado
Evitar a influncia de campos eletromagnticos, ventos,
superfcies refletoras que no integrem a rea de
medio
Verificar a existncia de fatores que podem interferir na
medio
Medio na zona de audio do trabalhador
-
Rudo de Fundo
A influncia do rudo de fundo avaliada atravs de duas
medies, uma com a fonte em estudo ligada e outra
com a fonte desligada.
H predominncia do rudo de fundo, se com a fonte
desligada o rudo no se alterar. Reduo de at 2 dB
indica que rudo da fonte no aprecivel, ou seja,
predomina o rudo de fundo.
Soluo: controlar as fontes responsveis pelo rudo de
fundo.
-
Avaliao do Rudo de Fundo
Diferena entre os
sons (dB)
Valor a ser sub-
trado (dB)
2 4,3
3 3,0
4 2,2
5 1,5
6 1,3
7 1,0
8 0,8
9 0,6
10 0,4
Quando a diferenaentre as duas leituras
estiver entre 2 e 10 dB, o
rudo da fonte
aprecivel;
Para determinar o nvelde rudo da mesma, utiliza-
se a tabela ao lado, que
indica o valor (dB) a ser
subtrado da leitura com a
fonte ligada;
Diferena acima de10dB, predomina o rudo
da fonte.
-
ADIO DE NPS
Em alguns casos pode ser necessrio aumentar o nmero de
mquinas ou fontes de rudo
Conhecido o NPS que a nova mquina produz, interessante
calcular, antecipadamente, o NPS no ambiente para adoo
de medidas de controle em relao ao novo nvel
Como a escala db logartmica, no se pode simplesmente
somar de forma aritmtica os valores de NPS
Para tanto, faz-se uso da tabela a seguir ou calcula-se o novo
valor
-
Diferena de Leituras Quantidade a ser adicionada ao maior valor
0 3,0
1 2,6
2 2,1
3 1,8
4 1,5
5 1,2
6 1,0
7 0,8
8 0,6
9 0,5
10 0,4
12 0,3
14 0,2
16 0,1