RUMO relatorio 16abr 220x297 EDIT - ibgc.org.br · O desafio de traduzir a Governança Corporativa...
Transcript of RUMO relatorio 16abr 220x297 EDIT - ibgc.org.br · O desafio de traduzir a Governança Corporativa...
Estudo sobre Governança CorporativaPERNAMBUCO
1ª EDIÇÃORELATÓRIO DE RESULTADOS
Abril.2014
Apresentação
Introdução
Metodologia
Panorama Geral dos Resultados
Resultados por Tema
Caracterização
Estrutura de Gestão e Governança
Família
Planejamento e Informações
Valor e Expansão da Empresa
Sucessão
Relacionamento com Stakeholders
Maturidade da Empresa
Conhecimento do Tema
Conclusão
Depoimentos
Bibliografia
Anexos
Estudo sobre Governança CorporativaPERNAMBUCO
O NGC/PE e a Governança Corporativa
O Projeto RUMO - Estudo sobre Governança Corporativa é uma iniciativa do
Núcleo de Governança Corporativa de Pernambuco (NGC/PE), uma
articulação de profissionais unidos pelo compromisso de estudar a temática
da Governança Corporativa na região.
Esta 1a. edição do Projeto RUMO contou com apoio institucional do IBGC
(Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), da FIEPE (Federação das
Indústrias do Estado de Pernambuco) e da UPE/FCAP (Faculdade de Ciências
da Administração de Pernambuco).
Participam do NGC/PE os advogados Bruno Suassuna (Suassuna, Guedes &
Costa e Silva Advogados), Mariana Cunha (Da Fonte Advogados), Manuela
Moura e Mariana Moura (Queiroz Cavalcanti Advocacia) e os consultores
empresariais Antônio Jorge Araújo e Elane Cabral (AJA Gestão &
Governança) e Ricardo Belo e Gustavo Rossetto (EY - Ernst & Young).
Além da realização da 1a. edição do Projeto RUMO, o NGC/PE vem
apoiando ativamente a implantação do Capítulo IBGC PE.
E por que o interesse por essa temática?
Governança Corporativa é o sistema de governo das empresas. Envolve a
estrutura de comando e controle, que estabelece o lugar e a forma de
atuação dos sócios visando a valorização e a longevidade dos negócios. É
diferente da gestão, que normalmente está voltada para o dia-a-dia da
operação.
É através da Governança Corporativa que se organiza, também, o lugar
daqueles interessados na atuação da empresa - clientes, fornecedores,
sociedade de um modo geral.
A Governança Corporativa é, então, o sistema que organiza, disciplina e
controla as relações entre os sócios, os gestores e todos os demais
interessados na empresa. Um sistema onde os sócios, e não só os sócios, mas
também todos os que se relacionam com a empresa, podem influir e exercer
controle sobre a companhia. Influir nos destinos, nos rumos, na estratégia. E
ter controle sobre o desempenho e seus resultados.
A Governança Corporativa se estrutura em torno de quatro princípios
básicos, conforme descrito no Código das Melhores Práticas de Governança
Corporativa (IBGC, 2009, p.19):
APR
ESEN
TAÇÃ
O
02
Transparência, que se refere à obrigação e ao desejo de informar, de forma
acessível e clara, o “desempenho econômico-financeiro, contemplando
também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial
e que conduzem à criação de valor”.
A adoção de boas práticas de Governança Corporativa traz benefícios
importantes para as empresas:
1. Desenvolve e fortalece a gestão;
2. Melhora o desempenho e os resultados;
3. Facilita o acesso a recursos financeiros;
4. Torna a empresa um ambiente de trabalho mais atraente para os profissionais;
5. Favorece a administração de conflitos de interesse;
6. Preserva e otimiza o valor do negócio;
7. Contribui para a longevidade da empresa.
Nesse sentido, a Governança Corporativa tem sido vista, cada vez mais, como
instrumento de promoção de competitividade das empresas. E é por isso que o
NGC/PE se interessa e prioriza o estudo do tema.
Equidade, que consiste no “tratamento justo de todos os sócios e demais
partes interessadas (stakeholders)”, como colaboradores, clientes, fornecedores,
credores, comunidades, governo, entidades de classe, entre outros.
Prestação de contas (accountability), que se refere à prestação de contas dos
agentes da Governança Corporativa (sócios, administradores, conselheiros fiscais
e auditores) sobre sua atuação, “assumindo integralmente as consequências de
seus atos e omissões”.
Responsabilidade Corporativa, que trata da perenidade, sustentabilidade e visão
de longo prazo das organizações, traduzida na incorporação de “considerações de
ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações”.
03
INTRODUÇÃO
Estudo sobre Governança CorporativaPERNAMBUCO
04
Motivação da 1ª Edição do Projeto RUMO
Nas últimas décadas, o ambiente de negócios no Brasil e no mundo vem
ganhando em complexidade e competitividade em função de uma
economia que se realiza, cada vez mais, globalmente. Com isso, aumentam
as exigências sobre o desempenho das empresas, que precisam adotar
práticas de “classe mundial” para enfrentar competidores que extrapolam
fronteiras geográficas.
Nesse contexto, as empresas locais, ou seja, com poder de decisão instalado
no Estado de Pernambuco, se deparam com importantes oportunidades de
crescimento, usufruindo de um ambiente mais dinâmico e pujante, mas
também encaram ameaças que podem colocar sua sobrevivência em xeque,
em função da intensificação e qualificação da concorrência.
O Projeto RUMO se inspirou nessas questões e ganhou força com a
constatação de que, em certa medida, faltam conhecimentos estruturados
sobre a realidade das nossas empresas em relação ao grau de maturidade do
negócio e às práticas na busca da inserção competitiva nos seus segmentos
de mercado.
O Projeto RUMO propôs-se, assim, a investir no levantamento dessa
realidade e, para tanto, adotou o referencial da Governança Corporativa, que
oferece conceitos bem estruturados para ajudar na avaliação sobre a
sustentabilidade e longevidade das empresas. O Código das Melhores
Práticas de Governança Corporativa do IBGC foi um importante balizador da
análise (para maiores informações sobre a referência básica utilizada, ver o
item Bibliografia deste documento).
Nesta 1a. edição, o Projeto RUMO concentrou-se no
Além de produzir um panorama sobre a realidade local, o estudo pode
inspirar alguns aprofundamentos e detalhamentos de aspectos relacionados
à Governança Corporativa, como por exemplo o nível de eficiência e
formalidade das práticas observadas, que poderão ser objeto das próximas
iniciativas do Projeto RUMO.
Como essas empresas têm se preparado para buscar uma atuação
sustentável? O que elas têm feito para construir uma vida longa?
mapeamento do atual
estágio da Governança Corporativa nas empresas com poder decisão
em Pernambuco.
05
METODOLOGIA
Estudo sobre Governança CorporativaPERNAMBUCO
06
O desafio de traduzir a Governança Corporativa para a realidade das empresas pernambucanas
• Cadernos de Economia do Jornal do Commercio e Diario de Pernambuco
(Janeiro a julho.2013).
• Revista Negócios PE (Edições 2013).
• Revista AlgoMais (Edições 2013).
• Catálogo Contatos Profissionais - Pernambuco Negócios 2012.
• Catálogo Amcham 2013.
• Catálogo Industrial da FIEPE 2013.
• Google Maps (condicionado a dois critérios: tempo de atuação no mercado
acima de 10 anos e existência de site com informações da empresa).
O Projeto RUMO tinha um desafio metodológico aprendido na etapa-piloto
em 2012:
, seja pelo seu porte, pelo seu
estágio de vida ou pela ausência de exigências formais para isso.
Essa “tradução” tinha que ser eficaz o suficiente para convidar o entrevistado
a tratar o assunto e para se conseguir as informações desejadas, ainda que o
tema não fosse tão familiar para alguns.
Entendemos que este é um trabalho difícil e exigente, pois não estamos
tratando com dados formais e oficiais, mas com informações baseadas em
opiniões e visões dadas espontaneamente, que precisam ser compreendidas
e interpretadas à luz do referencial da Governança Corporativa.
traduzir os conceitos e práticas de Governança Corporativa
para a realidade de empresas que não convivem com um
enquadramento formal desse sistema
A amostra da 1a. edição do Projeto RUMO foi composta por
, de diversos portes e segmentos da economia.
Utilizou-se, como critério para definir atuação consolidada, o tempo de
mercado (mais de cinco anos de atuação) e, para enquadrar como atuação
destacada, as citações positivas em mídia especializada.
Das empresas catalogadas a partir desses critérios, 412 foram contactadas
via e-mail e/ou telefone e 110 responderam a pesquisa - 30 entrevistas
presenciais e 80 questionários eletrônicos. O levantamento foi respondido
por integrantes da alta gestão da empresa ou por assessores indicados por
estes.
empresas com
poder de decisão local e atuação consolidada ou de destaque no seu
ramo de atuação
Para catalogação das empresas, foram utilizados como fontes:
07
1. Caracterização da Empresa.
2. Estrutura de Gestão e Governança.
3. Família (Para as empresas familiares).
4. Planejamento e Informações.
5. Valor e Expansão da Empresa.
6. Sucessão.
7. Relacionamento com Stakeholders.
8. Maturidade da Empresa.
9. Conhecimento do Tema Governança Corporativa.
Esses temas se desdobraram em 33 questões respondidas pelos
entrevistados.
A análise das questões considerou duas perspectivas. Na primeira, foram
analisadas as respostas de todas as empresas, obtendo-se um quadro geral
da amostra. Na segunda, efetuou-se um recorte comparativo entre as
empresas com faturamento anual até R$ 90 milhões x acima de R$ 90
milhões, que evidenciou diferenças entre os tipos de empresa.
Para estudar essa realidade, foram selecionados, nesta edição, nove temas
que, juntos, ajudaram a compor um panorama do estágio de maturidade das
empresas locais em relação às práticas de Governança Corporativa:
08
01. ABA Global Education
02. Academia R2
03. Acumuladores Moura
04. Adlim Terceirização de Serviços
05. Alpha Gráfica Digital
06. Ampla Comunicação
07. Arclima Engenharia
08. Astrotur Viagens & Turismo
09. Avil Têxtil
10 .Banco Gerador
11. Biodinamica Academia
12. Biologicus Produtos Naturais
13. Brascolor Gráfica e Editora
14. C.E.S.A.R
15. Casapronta Móveis
16. Centro de Diagnóstico Boris Berenstein
17. Ceplan Consultoria Econômica
18. Climatécnica
19. Codequip Guindastes Hidráulicos
20. Colégio Apoio
21. Colégio Fazer Crescer
22. Comello Engenharia
23. Companhia Excelsior de Seguros
24. Cone Condomínio de Negócios
25. Construtora Vertical
26. Coremal Produtos Químicos
27. Cromotela Mídia Impressa
28. Daccord Music Software
29. Dálete Lingerie
30. Di Branco Recepções
31. Distribuidora Quatro Irmãos
32. Drogafonte
33. Elcoma Computadores
34. Elógica Tecnologia
35. Eloplast Artefatos
36. Emprecon Pré-Fabricados e Concreto
37. Estaf Equipamentos
38. Expertise Auditoria e Consultoria
39. Facilit Tecnologia
40. Fercunha Cia de Montagem
41. Finacap Consultoria Financeira
42. Freitas Construções
43. Fri-Sabor
44. Gama Seguros
45. Global do Brasil Eventos
46. Grupo Bonaparte
47. Grupo JCPM
48. Grupo Ser Educacional
49. Grupo Tavares de Melo
50. Gruponove Comunicação
51. Guimarães Ferreira Consultores
52. Hebron Farmacêutica
53. HOPE Hospital de Olhos de Pernambuco
54. Hospital de Olhos Santa Luzia
55. Hospital Santa Joana
56. Hotel Jangadeiro
57. Interne Soluções em Saúde
58. JBR Engenharia
59. Jurandir Pires
60. Karne Keijo Logistica Integrada
61. Kronorte Implementos Rodoviários
62. La Camiceria
63. La Vague Crepes e Saladas
64. Laboratório Marcelo Magalhães
65. Laferlins Trading
66. Letícia Antunes Recepções
67. Locape Equipamentos
68. Login Lógica e Informática
69. Luck Viagens
70. Maravilha Motos
71. Mart Pet Comunicação
72. Masterboi Alimentos
73. Metalshop Sistemas de Armazenagem
74. Michelle Moda Íntima
75. Midiavox Telefonia Computadorizada
76. Moura Dubeux
77. MV Informática
78. Niagro Agrícola
79. Norlog Logística
80. Palácio da Construção
81. Pernambuco Construtora
82. Pernambuco Motos
83. Pitang Consultoria e Sistemas
84. Pizzaria Papacapim
85. Postos Pichilau
86. Premier Seguros
87. Procenge Tecnologia
88. Prolev Alimentos Saudáveis
89. Refazenda Confecções
90. Restaurante e Pizzaria Atlântico
91. Restaurante Guaiamum Gigante
92. Rishon Perfumes e Cosméticos
93. Rodolinda Transporte e Turismo
94. Sá Leitão Auditores e Consultores
95. Safetec Informática
96. Serttel Tecnologia
97. Set Sistemas Higiene Profissional
98. Soservi Terceirização de Serviços
99. Supermercado Arco-Íris
100. Tambaú Alimentos
101. Tintas Iquine
102. Uninefron Unidade Nefrológica
103. Urbano Vitalino Advogados
104. Valença Seguros
105. Valox Móveis Corporativos
106. Varejão do Estudante
107. Venosan Meias Compressivas
108. Viana & Moura Construções
109. ViaSul Veículos
110. Yes! Cosmetics
Empresas Participantes
09
PANORAMA GERAL DOS RESULTADOS
Estudo sobre Governança CorporativaPERNAMBUCO
10
Uma síntese do estágio de maturidade da Governança Corporativa nas empresas estudadas
1. Na maior parte das empresas, a estrutura de Governança ainda é
incipiente com pouca presença de órgãos estruturados (Conselhos de
Administração, Fiscal, de Família…).
2. Na maior parte das empresas, os sócios estão diretamente à frente
da gestão, em cargos de Presidência/Diretoria.
3. Os acordos entre sócios e entre familiares não são práticas comuns
na maioria das empresas.
4. Poucas empresas têm regras formalizadas para participação dos
familiares ou para uso dos ativos da empresa pelos familiares.
5. Pouco mais da metade das empresas possui práticas estruturadas
de planejamento estratégico.
6. A auditoria externa regular é uma prática predominante nas
empresas de maior porte e está presente em um terço do total
das empresas.
7. Quase a metade das empresas já fez valuation.
8. Pouco mais de um terço das empresas não usa capital de terceiros.
9. A grande maioria das empresas têm planos de expansão.
10. Há um potencial de fusões e aquisições no ambiente empresarial
local: mais da metade das empresas foi procurada por investidores
interessados e quase a metade já se interessou em fazer aquisições.
11. A sucessão patrimonial parece ser um tema mais objetivo e tem
recebido um tratamento formal maior do que a sucessão do líder.
12. Os relacionamentos com o Meio ambiente e com a Sociedade
são os que estão recebendo menos atenção, dentre os stakeholders
estudados.
13. A Gestão é percebida como mais estruturada do que a Governança
nas empresas estudadas.
14. Empresas de maior porte apresentam-se, de modo geral,
mais avançadas nas questões de Governança.
15. Aproximadamente a metade dos entrevistados já participou
de eventos e cursos e conhece o IBGC.
11
RESULTADOS POR TEMA
Estudo sobre Governança CorporativaPERNAMBUCO
12
Caracterização
Estrutura de Gestão e Governança
Família
Planejamento e Informações
Valor e Expansão da Empresa
Sucessão
Relacionamento com Stakeholders
Maturidade da Empresa
Conhecimento do Tema
5.15.25.35.45.55.65.75.85.9
Entendendo os diferentes aspectos da Governança Corporativa na amostra estudada
13
Caracterização
As empresas participantes do estudo foram caracterizadas quanto
ao cargo do entrevistado, tempo de mercado da empresa,
faturamento anual, número de empregados, mercado de atuação
(área de abrangência), natureza jurídica, quantidade de sócios,
natureza familiar/não familiar, geração no comando (no caso de
empresa familiar) e estágio do ciclo de vida.
37%
43%
20%
Até 99 empregados
Entre 100 e 499 empregados
Acima de 500 empregados
Número de Empregados
3%
24%17%
11%
Até 5 anos
Mais de 5 anos
a 15 anosMais de 30 anos
a 50 anos
Mais de 50 anos
Tempo de Mercado
45%Mais de 15 anos a 30 anos
13%
33%
32%
12%
10%
Faturamento Anual
Até R$ 2,4 milhões
Acima de R$ 2,4 milhões até R$ 16 milhõesAcima de R$ 16 milhões
até R$ 90 milhões
Acima de R$ 90 milhões
até R$ 300 milhões
Acima de R$ 300 milhões
51%
19%
7%
15%
8%
Diretor
Presidente
Gerente
Sócio
Outros
Cargos dos Entrevistados
5.1
14
O perfil geral das empresas participantes do estudo foi, portanto, o seguinte:
• Estão concentradas na faixa de faturamento até R$ 90 milhões (78%).
• A maioria tem mais de 15 anos no mercado (73%).
• Em sua grande maioria são familiares (80%), de acordo com suas próprias definições.
• Das empresas que se autodeclaram familiares, a maioria tem a 1a. geração na alta administração (64%).
• Possuem natureza jurídica majoritariamente Sociedade Limitada (81%).
• Estão predominantemente em fase de crescimento (60%) , de acordo com suas próprias definições.
81%
17% 2%
0%Sociedade Limitada
Sociedade AnônimaOrganizações sem Fins Lucrativos (Associações e Fundações)
Natureza Jurídica
Cooperativa
80%
20%
Empresas Familiares
Empresas Não Familiares
Empresas Familiares x Não Familiares Empresa Familiar - Geração no Controle
64%
47%
6% 1% 0%
1ª GeraçãoFundador(es)
2ª GeraçãoFilhos
3ª GeraçãoNetos
4ª GeraçãoBisnetos
Outra
60%24%
16%
CrescimentoMaturidade
Renovação (Renascimento)
Ciclo de Vida
0% Estágio Inicial (Start-up)0% Declínio
82%
13%5%
Entre 0 e 5 sócios
Entre 6 e 10 sócios
Acima de 10 sócios
Quantidade de Sócios
24%
27%33%
16%Pernambuco
NordesteNacional
Internacional
Mercado de Atuação
15
Estrutura de Gestão e Governança
20%
19%
2%
4%
7%
51%
93%
70%
46%
44%
7%
Conselho de SóciosCons. de Administração
Cons. Fiscal
Cons. Consultivo
Cons. de Família
Presidência
Diretoria
Gerência
Coordenação
Supervisão
Outras
33%
42%
8%
8%
75%
92%
83%
79%
67%
4%
Empresas com faturamento acima de R$ 90 milhões
Gestão
Governança
Existência de Instâncias de Governança / Cargos de Gestão
24%
4% 4%
71%
Acordo deSócios/
Acionistas
Acordo/Protocolode Família
Outros Não Existe
46%
4% 4%
50%
Acordo deSócios/
Acionistas
Acordo/Protocolode Família
Outros Não Existe
Instrumentos de Regulação da Relação Societária
Empresas com faturamento acima de R$ 90 milhões
Para caracterizar a Estrutura de Gestão e Governança, foram
mapeados o s ó rgãos / i n s t ânc i a s de Gove rnança
(Conselho/Reunião de Sócios, Conselho de Administração,
Conselho Fiscal, Conselho Consultivo e Conselho de Família) e os
cargos de Gestão existentes nas empresas (em seus diversos níveis
hierárquicos - Presidência, Diretoria, Gerência, Coordenação,
Supervisão), bem como os instrumentos adotados, além do
Contrato Social/Estatuto, para regular a relação entre os
sócios/acionistas (Acordo de Sócios/Acionistas, Protocolo Familiar
ou outro).
Também foi caracterizado o perfil dos ocupantes dos cargos de
gestão das empresas estudadas, no que se refere à presença de
sócios e à presença de profissionais com formação específica para
a função gerencial.
5.2
16
Cargos de Gestão Ocupados pelos Sócios
55%
83%
16%5% 9% 6%
Presidência Diretoria Gerência Coord./Supervisão
Operacional Nenhum
36%
33%
17%
9%5%
Cargos de Gestão Ocupados por Profissionais Especializados
Todos os cargos
A maioria
A metade
A minoria
Nenhum
O levantamento mostra que a estrutura de Governança ainda é
incipiente na maioria das empresas estudadas. Há Conse-
lho/Reunião de Sócios, indicando um espaço exclusivo para tratar
questões societárias, em 20% delas. O principal órgão de Gover-
nança, o Conselho de Administração, existe em apenas 19% das
empresas, e é interessante notar a presença do Conselho Consulti-
vo, que pode ser um precursor do Conselho de Administração
propriamente dito, em 4% delas. O Conselho de Família, essencial
para dar um tratamento estruturado às questões da família que
impactam no negócio, aparece em 7% e o Conselho Fiscal, funda-
mental para a segurança sobre as finanças da empresa, sobretudo
das maiores, ocorre em apenas 2%.
As empresas de maior porte, acima de R$ 90 milhões, tendem
a apresentar sistemas de Governança um pouco mais estru-
turados, com uma maior presença de Conselho/Reunião de Sóci-
os (33%) e do Conselho de Administração (42%), quando compa-
rado ao conjunto total da amostra.
Importante destacar que o estudo mapeou a existência dos
órgãos de Governança, mas não detalhou aspectos relacionados à
sua funcionalidade e efetividade (composição, frequência de reu-
niões, nível de estruturação, dentre outros).
Os dados mostram também que, em relação aos cargos de Ges-
tão, há uma incidência maior de cargos de gerência intermediária
(Coordenação, Supervisão) nas empresas com faturamento acima
de R$ 90 milhões quando comparadas ao total da amostra, o que
é esperado, tendo em vista que empresas de maior porte tendem
a contar com equipes maiores e mais complexas em termos de
organização.
Os acordos entre sócios e entre familiares não são práticas
comuns na maioria das empresas, sendo que em 71% delas não
existem instrumentos, além do Contrato Social/Estatuto, que esta-
beleçam regras específicas e detalhadas sobre questões societári-
as ou familiares (como, por exemplo, transferência de ações, direi-
to de voto, resolução de conflitos, política de dividendos, regras e
normas de conduta da família em relação à empresa e à proprie-
dade). Empresas de maior porte também apresentam-se mais
avançadas nessa questão, sendo que a taxa das que não têm acor-
dos entre sócios e entre familiares cai para 50%.
Outra característica da amostra é que os sócios estão direta-
mente à frente da gestão, sendo que em 55% das empresas 1ocupam cargo de Presidência e em 83%, alguma Diretoria . Em
apenas 6% das empresas estudadas os sócios não ocupam
nenhum cargo de gestão.
Paralelamente à presença dos sócios na gestão, interessante
observar que, segundo a visão de 69% dos entrevistados, predo-
mina uma gestão profissionalizada em sua empresa, com
todos (em 36%) ou a maioria (em 33%) dos cargos sendo ocupa-
dos por profissionais com formação específica para a função.
‘‘O próximo passo é a profissionalização da
empresa, principalmente quando os sócios
saírem [da gestão] e forem para o Conselho.’’
‘‘[A reunião d]O Conselho de Família ocorre
uma ou duas vezes por ano com o propósito
de manter o núcleo familiar unido.’’
1 Considerando que as empresas nomeiam de formas diversas seus cargos de gestão, admitimos que Presidência e Diretoria traduzem adequadamente a alta gestão da empresa.
17
No que se refere à relação Família/Empresa, o estudo mapeou em
que estágio as empresas familiares se encontram quanto à
existência de regras formalizadas para participação de integrantes
da família na empresa (por exemplo, critérios para entrada,
promoção e saída, políticas de compensação/remuneração e de
avaliação) e para o uso dos ativos da empresa (bens, serviços e
funcionários) pelos familiares.
Em ambos os casos, apenas 19% das empresas familiares
contam com regras formalizadas, que tornam claros os
limites dos espaços Empresa e Família.
Somando-se aquelas que tratam a questão da participação de
familiares na empresa de modo informal (30%) e aquelas que
estão pensando sobre o assunto (25%), temos pouco mais da
metade das empresas familiares considerando essa questão
de forma embrionária. Chama atenção o dado de que uma em
cada quatro empresas familiares consultadas ainda não trata
desse assunto.
No caso do uso da estrutura da empresa para fins pessoais
pelos familiares, parece que as empresas pesquisadas estão
em estágio um pouco mais avançado: 51% já tratam do assunto
informalmente e 9% estão pensando sobre o assunto. Neste caso,
cai para uma em cada cinco empresas familiares o índice das que
ainda não tratam do assunto.
19%
51%
9%
21%Sim, formalmente
Sim, informalmente
Não, mas estamos pensando sobre o assunto
Não
Regras para Uso dos Ativos da Empresa Familiar
pelos Familiares
19%
30%25%
26%Sim, formalmente
Sim, informalmente
Não, mas estamos pensando sobre o assunto
Não
Regras para Participação dos Familiares na Empresa Familiar
‘‘Filho só vem se for gabaritado.’’
‘‘Tem que ser vinculado com o negócio. Entra porque
tem vocação, como qualquer outro.’’
‘‘Faz parte da cultura da família que os familiares
participem do ambiente empresarial, mas não existem
regras para isso.’’
Família5.3
18
estratégico (realização, formalização e monitoramento), os tipos
de instrumentos de gestão e planejamento econômico-
financeiro e a ocorrência de auditoria externa para verificação das
demonstrações financeiras/contábeis.
Os resultados apontam que pouco mais da metade das
empresas estudadas possui práticas estruturadas de
planejamento estratégico, no que diz respeito à realização
(55% realizam anualmente e 6%, semestralmente), formalização
(55% formalizam sempre e 16%, quase sempre) e monitoramento
(57% monitoram regularmente o planejamento realizado).
Em relação aos instrumentos de gestão econômico-financeira,
mais da metade das empresas utiliza as ferramentas básicas,
sendo o Fluxo de Caixa (79%) e o Demonstrativo de Resultados do
Exercício - DRE (74%) os mais utilizados para esse fim.
A auditoria externa regular é realizada regularmente por um
terço do total das empresas, mas se apresenta como uma
prática predominante das empresas de maior porte,
ocorrendo em 71% delas.
Neste tema, foram investigados a existência de planejamento
34%
22%
44% Regularmente
Sem periodicidade definida
Não realiza/realizou
Realização de Auditoria Externa Contábil/Fiscal
71%
17%12%
Empresas com faturamento acima de R$ 90 milhões
Regularmente
Sem periodicidade definidaNão realiza/realizou
6%
55%7%
21%
11%Semestralmente
AnualmenteOutra periodicidade
Sem periodicidade definida
Não Realiza
Realização do Planejamento Estratégico
57%29%
14%
RegularmenteEventualmente
Não é monitorado
Monitoramento do Planejamento Estratégico
55%
16%
5%
24%
Sempre
Quase sempre
Raramente
Não é formalizado e/ou documentado
Formalização do Planejamento Estratégico
62%74% 79%
55%
17%
Orçamento Anual
DRE Fluxo de Caixa
Balanço Patrimonial
Outros
Instrumentos Utilizados no Planejamento e na Gestão
Econômico-Financeira
5.4 Planejamento e Informações
19
74%
26%Sim
Não
55%45% Sim
Não
Contato de Investidor Interessado na Empresa
Empresas com faturamento acima de R$ 90 milhões
O estudo mapeou as empresas que já realizaram um cálculo do
seu valor (e para que fim), se utilizam capital de terceiros (e de que
tipo) e se possuem planos de expansão para os próximos anos (e
de que forma pretendem obter recursos para essa expansão).
Também conheceu um pouco sobre o ambiente de negócios,
identificando se a empresa já recebeu contato de investidor
interessado e se já teve interesse em adquirir outra empresa.
Quase a metade (46%) das empresas já realizou um
valuation, tendo, como principais motivos, orientar a gestão do
negócio (25%), negociar com investidores (22%) ou orientar uma
recomposição societária (12%).
Os resultados apontam que pouco mais de um terço das
empresas não usa capital de terceiros e que 89% das empresas
têm planos de expansão para os próximos anos, sendo que 65%
consideram, para tanto, o uso de recursos próprios (incluindo as
necessidades de contrapartida).
Neste tema, o estudo levantou, ainda, que parece existir um
potencial de fusões e aquisições no ambiente empresarial
local, sinalizado pelas respostas que indicam que mais da metade
das empresas (55%) já foi procurada por investidores
interessados, sendo esse índice de 74% nas empresas de maior
porte. Além disso, quase a metade das empresas já se interessou
em fazer aquisições de outras empresas. Interessante destacar a
importância da adoção de boas práticas de Governança
Corporativa nessas situações de negociação e busca de
investimentos.49%
51%
Sim
Não
Interesse em Adquirir outra Empresa
‘‘O valor da nossa empresa foi calculado,
mas estamos fazendo uma atualização.’’
‘‘Fomos procurados por fundos de
investimentos e por outra empresa com
a ideia de fusão.‘‘
Valor e Expansão da Empresa5.5
20
Planos de Expansão para os Próximos Anos
35%
65%
14% 14% 11%
Com capitalde terceiros
Com reinvestimento próprio
Com a participação de sócio investidor
Em estudo preliminar sem maiores definições
Neste momento, não
Uso de Capital de Terceiros
Empréstimos para Capital de Giro
Descontos de títulos e duplicatas
FinanciamentoBNDES, BNB e afins
Outros Não
40%
12%
46%
8%
35%
Realização de Valuation (Cálculo do Valor da Empresa)
22%12%
25%
4%
54%
Sim, para negociar com investidores
Sim, para orientar mudanças na
composição societária
Sim, para orientar a gestão do negócio
Sim, por outro motivo
Nunca foi avaliada
21
Em relação à Sucessão, o estudo buscou identificar em que
medida as empresas estão tratando do tema, tanto no âmbito da
gestão (transição de lideranças) como na questão patrimonial 2 (transferência do patrimônio ).
A sucessão patrimonial parece ser um tema mais objetivo e
tem recebido um tratamento formal maior do que a
sucessão do líder. Em 27% das empresas estudadas, existe um
planejamento estruturado sobre a sucessão patrimonial, índice
que cai para 20% em se tratando da sucessão na gestão. No outro
extremo, 34% das empresas não dão nenhum tratamento à
sucessão do líder e 41% não trataram ainda da sucessão
patrimonial.
Também nesse quesito, as empresas de maior porte (acima de R$
90 milhões) apresentam um comportamento mais estruturado:
26% têm um tratamento formal para a questão da sucessão do
líder e 44%, para a sucessão patrimonial.
Assunto tratado formalmente
Assunto tratadoinformalmente
Estamos pensando sobre o assunto
Não há nada pensado nem tratado
44%
17%9%
30%
Assunto tratado formalmente
Assunto tratado informalmente
Estamos pensando sobre o assunto
Não há nada pensado nem
tratado
27%
17%
15%
41%
Sucessão Patrimonial
Empresas com faturamento acima de R$ 90 milhões
20%
30%16%
34% Assunto tratado formalmente
Assunto tratado informalmenteEstamos pensando
sobre o assunto
Não há nada pensado nem tratado
Sucessão do Líder
Assunto tratado formalmente
Assunto tratado informalmente
Estamos pensando sobre o assunto
Não há nada pensado nem tratado
26%
26%17%
31%
Empresas com faturamento acima de R$ 90 milhões
‘‘A primeira sucessão pai para filhos
foi tranquila. Daqui para frente será
baseada na profissionalização.’’
‘‘A sucessão está acontecendo de forma
natural, onde o filho sucede a mãe.‘‘
‘‘Está vendo a idade dos meus filhos?
Ainda é muito cedo para tratar disso.‘‘
‘‘Plano de sucessão não é tão simples
assim. Estamos esperando a melhor
hora.‘‘
Sucessão5.6
2 Refere-se à transferência do patrimônio do titular da propriedade, realizada em vida, para seus herdeiros ou terceiros de acordo
com a sua vontade, observados os limites impostos pela lei.
22
Nas entrevistas presenciais, o Projeto RUMO investigou a
percepção dos entrevistados em relação ao relacionamento da 3;4
empresa com seus stakeholders . Foi atribuída, pelo entrevistado,
uma nota de 1 a 5 (variando de “muito a aperfeiçoar” a “nada a
aperfeiçoar”) para indicar a qualidade do relacionamento com a
Equipe (funcionários), os Clientes, os Fornecedores, o Meio
Ambiente e a Sociedade.
As médias obtidas mostram que os relacionamentos com o
Meio Ambiente e com a Sociedade são os que demandam
mais melhorias por parte das empresas, na visão dos
entrevistados. Já os stakeholders que se relacionam com o dia-a-
dia do negócio (Equipe, Clientes e Fornecedores) têm recebido
maior atenção.
Relacionamento com Stakeholders
1
2
3
4
5
3,71 3,81 3,743,19 3,40
Equipe Clientes Fornecedores Meio Ambiente
Sociedade
A nota é referente à média da Escala de 1 a 5. Variando de ‘’Muito a Aperfeiçoar’’ (1) a ‘’Nada a Aperfeiçoar’’ (5)
‘‘Estamos implantando o Relatório de Sustentabilidade - GRI (Global Report Initiative).‘‘
‘‘Precisamos melhorar muito. Vamos começar a implementar a ISO.‘‘
‘‘[Em relação ao meio ambiente} Não fazemos nada além do que somos obrigados a realizar.‘‘
‘‘Não há uma política clara em relação ao meio ambiente, mas estamos buscando.‘‘
‘‘Temos planejamento de ações sociais, mas ainda é incipiente.‘‘
‘‘[Em relação à sociedade/comunidade] Apoiamos ações pontuais, mas não temos um plano específico.‘‘
5.7Relacionamento com Stakeholders
3
4
Segundo Silveira (2010), os stakeholders são “os públicos de interesse da companhia. Incluem funcionários, clientes, credores, fornecedores, comunidade e os próprios acionistas” (p.30).
Esta questão refere-se, portanto, a 30 empresas.
23
Com o objetivo de colher uma percepção-síntese sobre o estágio
de maturidade da Gestão e da Governança da empresa, foi
atribuída, pelos respondentes, uma nota de 1 a 5, variando de
“informal” a “profissional”, no caso da Gestão, e de “incipiente” a 5
“implantada”, no caso da Governança .
Os resultados indicam que a Gestão (média geral de 3,52) é
percebida como mais estruturada do que a Governança (2,97)
no conjunto total das empresas estudadas.
Interessante notar que as empresas de maior porte se
reconhecem como mais desenvolvidas nesses dois temas (3,87 e
3,17 respectivamente), corroborando os resultados de outros
quesitos em que a Governança aparece de forma mais estruturada
nesse tipo de empresa.
A nota é referente à média da Escala de 1 a 5. Variando de ‘’Informal/Incipiente’’ (1) a ‘’Profissional/Implantado’’ (5)
1
2
3
4
5
3,522,97
Percepção sobre a Gestão da Empresa
Percepção sobre aGovernança da Empresa
Percepção sobre o Estágio de Gestão e de Governança da Empresa
1
2
3
4
5
Empresas com faturamento acima de R$ 90 milhões
Percepção sobre a Gestão da Empresa
Percepção sobre aGovernança da Empresa
3,87
3,17
‘‘Estamos implantando a governança para abrir capital e
teremos todo o processo maturado.‘‘
‘‘A governança não está totalmente implantada. Mas, em
gestão, a gente está mais à frente.‘‘
Maturidade da Empresa 5.8
5 Como se trata de percepção, os entrevistados podem ter noções diferentes sobre o que caracteriza cada estágio.
O importante, neste momento, é o registro de como os entrevistados sentem sua empresa em relação ao tema.
24
Por fim, o estudo procurou mapear a aproximação do entrevistado
em relação ao tema Governança Corporativa, indagando-o sobre
dois aspectos: se havia participado anteriormente de algum curso
ou evento sobre o tema e se tinha algum conhecimento anterior
sobre o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). Ao
final do questionário, o respondente foi convidado a dar sua
opinião sobre o Projeto RUMO.
Aproximadamente a metade dos entrevistados já havia
participado previamente de eventos e cursos e a mesma
proporção tinha conhecimento anterior do IBGC.
Em relação ao Projeto RUMO, houve uma receptividade positiva à
iniciativa, como ilustrada nos seguintes trechos.
48%52%
Sim
Não
Participação Prévia em Curso ou Evento sobre
Governança Corporativa
‘‘Gostaria de conhecer um pouco mais o IBGC, suas atuações e atividades.‘‘
‘‘Precisamos de uma maior atuação no nosso Estado sobre o tema. A maioria dos treinamentos são fora, dificultandobastante nosso amadurecimento.‘‘
“Pernambuco precisa de fóruns sobre Governança Corporativa na região.”
“Precisa de mais pesquisa, informações, benchmarking.”
“Muito interessante, é preciso abrir mais esse horizonte.”
“É um tema necessário, mas que tem pouca visibilidade.”
“Muito positivo, vamos começar a debater o assunto da Governança Corporativa.”
“Ótimo, principalmente porque é uma pesquisa que estuda a região.”
“Achava que Governança Corporativa não se aplicava à minha empresa, que é uma empresa pequena. Mudei de ideia.“
“Excelente, ainda mais para Pernambuco. Projeto certeiro.”
“Interessante, pois existe uma carência muito grande do assunto principalmente voltado ao mercado pernambucano.”
“Acho o projeto bem legal e espero pelo resultado. Porém, algumas perguntas são delicadas e interferem na privacidade da organização.“
“Interessante capturar esta fotografia de como está a Governança Corporativa. Toda empresa deveria buscar a Governança porque aumenta o valor se implantada de forma objetiva.“
“Esse projeto é um rumo literalmente. Ele vai servir como referencial para as empresas nortearem a implantação da governança.“
“Quero receber os resultados, pois acho interessante essa forma de despertaras boas práticas de Governança.“
5.9 Conhecimento do Tema Governança Corporativa
49%51%
SimNão
Conhecimento Prévio do IBGC
25
CONCLUSÃO
Estudo sobre Governança CorporativaPERNAMBUCO
26
O quadro incipiente e as “práticas portadoras
de Governança”
De modo geral, apesar de compor uma amostra de destaque,
. Para ilustrar essa realidade,
destacamos que apenas 19% têm Conselho de Administração, 24% têm
Acordo de Sócios/Acionistas, 20% tratam formalmente da sucessão do líder
principal e 19% das empresas familiares têm regras formalizadas para
participação da família na empresa.
Cabe destacar que (faturamento acima de R$
90 milhões) no conjunto. Por exemplo, 42%
das empresas de maior porte possuem Conselho de Administração e 46%
destas possuem Acordo de Sócios/Acionistas.
Para contextualizar esses resultados, trabalhos realizados com diferentes
amostras, no Brasil e no mundo, indicam percentuais superiores de
estruturação em Governança em relação ao estudo realizado em
Pernambuco. Tendências globais mapeadas pela EY - Ernst&Young (2013)
indicam que 79% das pequenas e 87% das médias empresas possuem
Conselhos de Administração, um índice acima dos 19% identificados pelo
Projeto RUMO. No Brasil, segundo levantamento da Deloitte (2013) com 79
empresas (em geral maiores que as consultadas no Estado), 53% possuem
Conselhos de Administração e 56% têm Acordos de Sócios.
É preciso considerar que,
. Por exemplo, se a empresa tem poucos sócios,
não se utiliza de capital de terceiros e, no caso da empresa familiar, ainda está
na 1ª geração (e ainda não há a necessidade de regras para a entrada das
gerações seguintes), é menos provável que exista motivação relevante para
investir em estruturas de Governança.
Somados a isso, temas delicados como regras para a relação
Família/Empresa e Sucessão tendem a ser tratados apenas quando há um
fato agravante, adiando o início da estruturação formal da Governança em
algumas empresas.
O quadro mapeado tem também uma leitura positiva, pois há práticas
importantes sendo adotadas, mesmo com os próprios sócios no comando
da operação na maioria das empresas (em 55% eles são Presidentes e em
83% ocupam alguma Diretoria) e com grande parte das empresas familiares
ainda na 1a. Geração (64%).
Além disso, o quadro de estruturação incipiente não impede de
observarmos que
a maior parte
das empresas pesquisadas estão em um estágio incipiente de
estruturação de seu sistema de Governança
as empresas de maior porte
estão mais bem posicionadas
provavelmente, as empresas pesquisadas pelo
Projeto RUMO ainda não sentiram necessidade, seja pelo porte ou
pelo momento da empresa, de contar com órgãos ou instrumentos de
Governança estruturados
há um reconhecimento dos entrevistados acerca da
importância da Governança Corporativa.
27
Percebemos que os entrevistados estão, de modo geral, desejosos e se
empenhando em avançar nessa direção – comportamento demonstrado no
alto índice das “respostas de transição” (opções de resposta que indicam que
o assunto está tendo algum tipo de tratamento informal) e nos comentários
qualitativos das respostas relacionadas a órgãos e instrumentos de
Governança (Conselho de Administração, Acordo de Sócios/Acionistas,
Regras para Participação de Familiares, Planejamento da Sucessão). Apesar
desse desejo de avançar na Governança, as respostas indicam também que
parece existir mais intenção do que ação em relação às questões de
Governança.
Esse aspecto qualitativo da análise inspirou a formulação da expressão
como uma forma de compreender
o que de fato está em curso nas empresas locais no tocante à Governança
Corporativa.
Essa expressão foi cunhada a partir de um conceito utilizado pelos
estudiosos em construção de cenários – os Fatos Portadores de Futuro,
definidos como um
(Godet, 1993, p.69).
No nosso entendimento, as parecem
expressar exatamente isso: o entrevistado reconhece a importância do
assunto em questão e trata a questão ainda de forma embrionária (no
pensamento ou informalmente), mas
Por exemplo, os dados que apontam que 30% estão tratando informalmente
a questão da Sucessão do Líder e 16% estão pensando sobre o assunto são
importantes, porque mostram que, de algum modo, esse tema está
presente, ainda que de forma não oficial. “Pre-ocupar-se” é o primeiro passo
para se ocupar de fato e dar um tratamento formal às questões empresariais.
Essas ponderações ganham mais sentido se consideramos o ciclo de vida: a
maioria das empresas (60%) avalia que está na fase de crescimento. Nesse
sentido,
apesar da informalidade
observada.
Convergente com essa análise, Doern (IBGC, 2011), analisando a realidade
de empresas brasileiras não listadas com faturamento acima de R$ 100
milhões, afirma que “o que leva essas empresas a adotarem sistemas de
controle e monitoramento da gestão é identificado quando analisado o ciclo
de vida da empresa e a busca pela perpetuidade do negócio pelos seus
empreendedores e/ou gestores num ambiente cada vez mais competitivo. A
formação de Conselhos Consultivos está entre as iniciativas adotadas pelas
“Práticas Portadoras de Governança”
sinal ínfimo por sua dimensão presente, mas
imenso por suas consequências e potencialidades
Práticas Portadoras de Governança
há um potencial importante de que
essas iniciativas caminhem rumo a uma Governança estruturada.
o estágio de vida pode refletir uma perspectiva positiva em
relação ao futuro, sinalizando a receptividade e o espaço existente
para avançar na estruturação da Governança
,
“
”
,
28
empresas não listadas, que
(p.159).
Um esforço de síntese mostra que, na verdade, o estudo sugere que
no tema. Ou seja,
o estudo parece indicar que
Provavelmente, a formalização das práticas ainda não é
percebida como necessária para a realidade de parte das empresas. E as
práticas mapeadas, tal como elas estão sendo realizadas, podem estar
dando conta dos desafios atuais dessas empresas.
A grande questão que se coloca, então, é
e nesse sentido é preciso, desde já, trabalhar para que
as Práticas Portadoras de Governança possam cumprir seu papel e evoluir
para um sistema de Governança de fato estruturado nas empresas.
Na nossa avaliação,
Convergente com essa posição está a conclusão do Círculo de Companhias
da América Latina, um grupo de empresas que incentivam a adoção de
melhorias de Governança Corporativa na região: “A experiência das
integrantes do Círculo ensinou que as empresas mais bem sucedidas ao
enfrentar complexos desafios de negócios são as que
, procurando a geração de valor para o
acionista e levando em conta as perspectivas de todos os interessados” (IFC
et al., 2010, p.202).
Nesse contexto, entendemos que o Projeto RUMO tem um importante papel
a cumprir,
Percebemos que os empresários e administradores que
participaram do estudo passaram a ficar mais sensíveis e atentos ao tema
Governança Corporativa. Alguns inclusive manifestaram esse sentimento,
como expressa esta fala ao final de uma entrevista: “Achava que Governança
Corporativa não se aplicava à minha empresa, que é uma empresa pequena.
Mudei de ideia”.
Os resultados da 1a. edição fortalecem, portanto, o propósito do Projeto
RUMO:
. Agora, fica o desafio de avançar nesse debate.
”
.
em muitos casos não têm ciência de que este
é um primeiro passo na transição para o mundo da Governança
Corporativa
estar
em estágios iniciais de estruturação da Governança Corporativa não
quer dizer necessariamente “tirar nota baixa” assim
como ter a estrutura formal implantada não assegura a boa Gover-
nança práticas informais podem não indicar
má Governança
como se preparar para dar conta
dos desafios futuros
é conhecendo com profundidade os benefícios das
diversas práticas de Governança Corporativa que os empresários e
administradores terão condições de decidir em que situações elas
podem e devem ajudar a sua empresa.
adotaram uma
atitude de constante aprendizado
intervindo de forma pedagógica e motivadora no ambiente
empresarial.
colocar o tema em evidência, conhecer melhor a realidade local
e abrir um espaço de interlocução para se debater Governança
Corporativa
,
Esse processo de conhecimento se
dará na medida em que empresários e administradores participem de
eventos, cursos e debates e, ao mesmo tempo, integrem instituições, como o
IBGC, que tem o propósito de estimular e promover o tema.
29
DEPOIMENTOS
Estudo sobre Governança CorporativaPERNAMBUCO
30
Importância do Projeto RUMO e experiências de Governança Corporativa em Pernambuco
SOBRE O PROJETO E SUA IMPORTÂNCIA
“O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), em continuidade a
suas iniciativas para a difusão das melhores práticas de Governança
Corporativa, intensificou nos últimos anos os esforços para a
descentralização das discussões. Três novos capítulos regionais foram
inaugurados, juntando aos quatro já existentes, para promover palestras,
conferências e treinamentos e oferecer às empresas e profissionais locais o
acesso a referências nacionais e internacionais para o desenvolvimento das
práticas de Governança. O ano de 2014 é um importante marco,
na medida em que a região Nordeste passa a ser abrangida, com a
inauguração de dois capítulos: Pernambuco e Ceará. Nesse contexto, o IBGC
acompanhou com satisfação e parabeniza o trabalho da equipe do Projeto
RUMO no Estudo sobre Governança Corporativa, que apresenta dados
sobre o panorama local, representando uma importante contribuição para a
difusão das melhores práticas de Governança Corporativa em Pernambuco.”
“É um projeto inovador e trata da área mais critica e estratégica da empresa.
Temos pouca literatura sobre esse tema, principalmente considerando a
realidade brasileira com seus diversos modelos de gestão. O Projeto RUMO
pode sensibilizar e transmitir como é ter um padrão de
Governança. Imagino o RUMO sendo um norte para as melhores práticas
para a organização. Quando o Projeto apresenta essas boas práticas,
apresenta também o caminho. Parabéns a todos.”
melhores
Heloísa Bedicks
Superintendente Geral do IBGC
“
.”
Felipe Coêlho
Diretor Financeiro da FIEPE
importante
Marcos Meira
Diretor da FCAP/UPE
O Projeto RUMO conta desde o primeiro momento com o apoio da FIEPE. É
uma iniciativa importante para o Estado de Pernambuco, porque, além de
mapear o estágio de maturidade das nossas empresas, dissemina os
conceitos da Governança Corporativa e com isso incentiva a implantação de
boas práticas nas indústrias do Estado
31
“Em nome da FCAP JR. Consultoria, gostaria de parabenizar o Projeto RUMO
por essa grande conquista. É extremamente gratificante para nossa empresa
participar de um projeto que, em tão pouco tempo, já se fez um marco em
nossa região. Nós agradecemos pela grande oportunidade! Ficamos felizes
e orgulhosos em ver que nosso trabalho está trazendo importantes
resultados para Pernambuco. Mais uma vez deixo minhas congratulações.
Tenho certeza que nossa parceria continuará gerando grandes conquistas
por vários anos.”
Pedro Almeida
Ex-Presidente Institucional da FCAP JR
“Para um banco, mercado financeiro e seus stakeholders, as empresas que
não estiverem organizadas em sua Governança vão ter sérias dificuldades
com o custo do capital, em ter acesso a crédito. Não vão encontrar os
parceiros adequados para fazer negócio. Os bancos avaliam seus clientes a
partir de um rating, onde as escalas variam de acordo com as práticas de
cada empresa. À medida em que a empresa vai avançando no rating ela vai
tendo preços melhores e acesso a condições em termos de prazo bem mais
competitivos. Se uma empresa investe em sua Governança, tornando o
sistema de ações transparentes, com resultados auditados, o ambiente de
negócios torna-se mais seguro e isso agrega valor ao capital. O Projeto
RUMO, neste caso, é uma referência para que as empresas corram atrás e de
alguma maneira se adequem à estrutura de Governança.”
Fred Almeida
Responsável pela área de Private Bank do Citibank na região Nordeste
(Entrevista concedida à Assessoria de Comunicação do Projeto RUMO)
“A administração foi sempre muito concentrada na minha pessoa, mas era
importante cortar a corrente forte dessa ligação e compartilhar com todos
— colaboradores, parceiros, família — a nova janela que se abria. Não é um
processo fácil. Tem um pouco de vaidade, pois a semente que plantei, que
SOBRE A GOVERNANÇA CORPORATIVA NAS EMPRESAS LOCAIS
32
outras pessoas ajudaram a florescer, agora precisa crescer, atingir a sua
longevidade. Isso demanda um exercício até mais psicológico do que
empresarial. Começamos criando, em 2012, o Conselho Consultivo da
empresa, formado pela família empresária, executivos e conselheiros
externos. Avançamos também na qualidade das informações para tomada
de decisão. Passamos a ter mais tranquilidade, pois temos conhecimento de
como está a saúde da empresa, com base em relatórios mais complexos. As
decisões são tomadas a partir de estudos mensais, comparando-os sempre
com desempenhos anteriores, e tendo um olhar para o futuro. Como não
sou um economista, porém sou econômico, seguro, fazendo jus à minha
origem judaica, procuro imprimir nesse momento que vivenciamos um perfil
mais empreendedor. Cresço para fazer parte do mercado e competir com os
gigantes. Tenho que olhar como o mercado, nesse setor, sobrevive, e não é
nada fácil. São muitas dificuldades e precisamos estar preparados. Não
podemos ser surpreendidos. Trabalhar a Governança não é somente
preparar um sucessor, um herdeiro. Temos também que preparar os nossos
filhos com a visão de empresários. Eles têm que ter uma convicção de que
realmente é isso que querem. Precisam ter vocação. Do contrário, não
iremos agregar nada à empresa. Nesse momento, estamos preparando esta
família empresária, pois estou na idade de batalhar na sucessão, mas não
descartamos a possibilidade de nos juntar a outros grupos nacionais e
estrangeiros, se for o caso.”
Boris Berenstein
Presidente do Centro de Diagnóstico Boris Berenstein
(Entrevista concedida à Assessoria de Comunicação do Projeto RUMO)
“Comecei a investir no sistema em 2005, visando a entrada de um fundo de
investimento. Transformei a empresa numa S/A e investi pesado na área
contábil, treinamento de pessoal, organograma, plano de cargos e salários e
em um código de ética. Em 2010, fui recompensado com a entrada do Fundo
Rio Bravo Nordeste ll no negócio. As empresas estão se profissionalizando,
não tem mais como ser o que éramos antigamente. O custo de implantação
de um sistema de Governança é menor do que imaginam as pessoas e não
deve ser visto como uma estrutura exclusiva para as grandes empresas. É
claro que você não pode fazer isso da noite para o dia. A Governança é um
projeto dentro da empresa que deve ser implantado gradativamente, de
acordo com o crescimento do empreendimento.”
Gustavo Inojosa Lima
Presidente da Estaf Equipamentos S/A
(Entrevista concedida à Assessoria de Comunicação do Projeto RUMO)
33
A convicção sobre os benefícios de implantar um modelo de Governança na
empresa já existia há mais de cinco anos, mas se consolidou apenas a partir
de 2012, após realizações mais concretas. Éramos três sócios, cada um com
funções de diretorias específicas, ao lado de outros três diretores não sócios,
ocupando outras funções. Não havia muita distinção onde começava e
terminava o sócio, com todas as suas responsabilidades específicas, e onde
começava o diretor ordinário, a quem deveriam delegar metas e
responsabilidades - e cobrá-las. Com o objetivo de sanar esse problema, a
empresa implantou em 2012 o chamado Conselho de Sócios, uma espécie
de fórum para discutir os interesses particulares dos sócios e determinar as
tarefas e indicadores de avaliação do restante da Diretoria. Além disso, essa
iniciativa começou a criar a imagem do Conselho como um órgão visível de
autoridade, em um plano diferenciado do existente até então.
Este ano, o processo de Governança avançou com o projeto de separação
definitiva dos sócios da diretoria executiva para formação de um Conselho
de Administração, contratando um diretor geral para coordenar as ações da
Diretoria e outros diretores profissionais para substituir os sócios em suas
diretorias executivas, distinguindo os poderes dos sócios e dos diretores. Por
este motivo, atualmente nos encontramos em fase de transição, pois esta
separação está ocorrendo de forma gradativa, em paralelo com a
contratação de novos diretores.
Para mim, a maior dificuldade dos processos de Governança está na
conscientização dos sócios que seu afastamento das atividades operacionais
- que sempre ocuparam no dia a dia - é o melhor para a empresa, podendo
assim se dedicar ao trato das questões verdadeiramente estratégicas. É
preciso também confiar que os novos administradores terão a competência
e o discernimento necessários para levar a empresa ao destino almejado
pelos sócios, sem que estes precisem se envolver nas atividades do cotidiano.
Para tanto, os sócios têm que implantar novas ferramentas de gestão que
lhes permitam fazer esse acompanhamento do desempenho da Diretoria, a
tempo de corrigir eventuais desvios do alinhamento. Espera-se dessa forma
que os ganhos com o processo de Governança resultem numa soma de
maior sucesso, abreviando prazos na consecução dos objetivos e ampliando
as perspectivas da empresa.”
José Cláudio Oliveira
Sócio e Membro do Conselho de Administração da Procenge
(Entrevista concedida à Assessoria de Comunicação do Projeto RUMO)
34
“O grande desafio de nosso grupo e família começou em 1929, quando
meus avós iniciaram os negócios, numa época de crise mundial e do setor de
açúcar. Ocorreu a grande superação. A partir daí, o mundo sofreu várias
transformações, dificuldades que todos vivenciaram, mas tínhamos que nos
adaptar à situação. Entre as décadas de 80 e 90, começamos um processo de
amadurecimento do negócio. Vendemos algumas indústrias, mas não
deixamos de empreender. Hoje o grande desafio é você pegar uma
estrutura, vender e continuar a ter uma família empresária. Somos mais
investidores e estamos tentando buscar novos desafios. A Governança
ajudou muito em todo esse processo. Com certeza chegamos aos 90 anos
de história do grupo por conta dos processos de Governança implantados e
executados. Atualmente, o grupo já instituiu as principais ferramentas. Na
sua terceira geração e caminhando para a quarta geração, o grupo possui
Conselho de Sócios, Conselho de Administração, Presidência, Assembleia de
Acionistas, Comitês para tratar assuntos específicos, além de regras e
acordos societários e de acionistas. Todas as nossas decisões são realizadas
em consenso. É um trabalho consistente, de evolução permanente, às vezes,
desgastante, mas é preciso fazer.”
Marcos Tavares Costa Carvalho
Presidente do Conselho de Administração do Grupo Tavares de Melo
(Entrevista concedida à Assessoria de Comunicação do Projeto RUMO)
35
Estudo sobre Governança CorporativaPERNAMBUCO
BIBL
IOG
RAFIA
36
DELOITTE - Deloitte Touche Tohmatsu Limited. Transparência em
Movimento - O atual estágio da Governança Corporativa no Brasil,
2013. Disponível em: https://www.deloitte.com/assets/Dcom-Brazil/
Local%20Assets/Documents/Servi%C3%A7os/Atua%C3%A7%C3%A3o%2
0multidisciplinar/GovernancaCorporativa_TransparenciaMovimento.pdf
DOERN, Richard. O Conselho Consultivo como Transição para o Mundo da
Governança Corporativa. In: IBGC – Instituto Brasileiro de Governança
Corporativa (Org.). Governança Corporativa em Empresas Familiares.
São Paulo: Saint Paul Editora, 2011, p. 159-172.
EY - Ernst & Young. Governance Trends and Practices at US Companies:
A review of small- and mid-sized companies. Ernst & Young Corporate
Governance Center, 2013. Disponível em: http://www.ey.com/Publication/
vwLUAssets/Governance_trends_practices_at_US_companies/$FILE/Govern
ance_trends_practices_at_US_companies.pdf
GODET, Michel. Manual de prospectiva estratégica: Da antecipação a
acção. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1993.
IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (org.). Governança
Corporativa em Empresas Familiares. São Paulo: Saint Paul Editora, 2011.
IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Casos de Empresas
Familiares Não Listadas: Experiências na aplicação de práticas de
Governança. São Paulo: IBGC, 2011.
IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Código de Melhores
Práticas de Governança Corporativa. 4ª Edição, São Paulo, 2009.
Disponível em: http://www.ibgc.org.br/userfiles/files/Codigo_Final_
4a_Edicao.pdf
IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Panorama da
Governança Corporativa no Brasil. São Paulo, 2009.
IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (org.). Governança
Em Empresas de Controle Familiar: Casos de destaque no Brasil. 1ª
Edição, São Paulo: Saint Paul Institute of Finance, 2006.
IFC - Corporação Financeira Internacional; OCDE - Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico; GCGF - Fórum Global de
Governança Corporativa. Guia Prático de Governança Corporativa –
Experiências do Círculo de Companhias da América Latina. Corporação
Financeira Internacional, 2010.
SILVEIRA, Alexandre di Miceli da. Governança Corporativa no Brasil e no
Mundo: Teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
TONDO, Cláudia et al. Protocolos Familiares e Acordos de Acionistas:
Ferramentas para a continuidade da empresa familiar. Porto Alegre:
Sulina, 2009.
37
Estudo sobre Governança CorporativaPERNAMBUCO
ANEXOS
38
ANEXO 1: ROTEIROS (QUESTIONÁRIO ELETRÔNICO E ROTEIRO PARA ENTREVISTAS)
Entrevistado
Empresa
Faturamento Anual:
Mercado de atuação (Até onde o produto/serviço chega):
Natureza Jurídica:
[Para empresas Familiares] Qual(is) a(s) Geração(ões) que está(ão) no comando? (aceita mais de uma resposta)
1. Quais são as instâncias/cargos de decisão e gestão da empresa? (aceita mais de uma resposta; marque as que existem atualmente)
2. Em que proporção os cargos assinalados acima são ocupados por profissionais especializados para a função?
Nome:Cargo:
Nome Fantasia: Ano de Fundação: Número de Empregados:Quantidade de Sócios:
( ) Até R$ 2,4 milhões( ) Acima de R$ 2,4 milhões até R$ 16 milhões( ) Acima de R$ 16 milhões até R$ 90 milhões( ) Acima de R$ 90 milhões até R$ 300 milhões( ) Acima de R$ 300 milhões
( ) Pernambuco( ) Nordeste( ) Nacional( ) Internacional
( ) Sociedade Limitada( ) Sociedade Anônima( ) Organização sem Fins Lucrativos (Associações e Fundações)( ) Cooperativa
( ) 1ª Geração - Fundador(es)( ) 2ª Geração - Filhos( ) 3ª Geração - Netos( ) 4ª Geração - Bisnetos( ) Outra:
( ) Assembleia/Conselho de Sócios ( ) Conselho de Administração ( ) Conselho Fiscal( ) Conselho Consultivo ( ) Conselho de Família ( ) Presidência/Direção Geral/CEO ( ) Diretoria ( ) Gerência ( ) Coordenação( ) Supervisão( ) Outras:
( ) Todos os cargos ( ) A maioria ( ) Aproximadamente a metade( ) A minoria( ) Nenhum
Questionário Eletrônico
39
3. Que cargos de gestão os sócios ocupam atualmente? (aceita mais de uma resposta)
4. Além do Estatuto/Contrato Social, existe algum outro instrumento que regule as relações entre os sócios? (aceita mais de uma resposta)
5. [Para empresas Familiares] Há regras definidas para participação dos familiares na empresa?
6. [Para empresas Familiares] Há regras definidas para o uso da estrutura da empresa pelos familiares?
7. A empresa realiza planejamento estratégico?
8. O planejamento é formalizado e documentado (Ex. atas, memórias de reunião, relatórios...)?
9. O planejamento é monitorado/acompanhado?
10. Que instrumentos/relatórios a empresa utiliza no planejamento e na gestão econômico-financeira? (aceita mais de uma resposta)
11. A empresa conta com auditoria externa (contábil, fiscal)?
( ) Presidência( ) Diretoria( ) Gerências( ) Coordenação/Supervisão( ) Operacionais
( ) Sim, Acordo de Sócios/Acionista( ) Sim, Acordo/Protocolo de Família( ) Sim, Outros: ( ) Não
( ) Sim, formalmente( ) Sim, informalmente( ) Não, mas estamos pensamos sobre o assunto( ) Não
( ) Sim, formalmente( ) Sim, informalmente( ) Não, mas estamos pensamos sobre o assunto( ) Não
( ) Sim, semestralmente( ) Sim, anualmente ( ) Sim, sem periodicidade definida( ) Sim, outra periodicidade: ( ) Não
( ) Sim, sempre( ) Sim, quase sempre( ) Sim, raramente( ) Não
( ) Sim, de forma regular ( ) Sim, eventualmente( ) Não
( ) Orçamento Anual( ) DRE - Demonstrativo de Resultado do Exercício (relatório de desempenho)( ) Fluxo de Caixa ( ) Balanço Patrimonial ( ) Outros:
( ) Sim, de forma regular ( ) Sim, sem periodicidade definida( ) Não
40
12. Já foi calculado, em algum momento, o valor desta empresa (valuation)? (aceita mais de uma resposta)
13. Faz uso de capital de terceiros - empréstimos, financiamentos? (aceita mais de uma resposta)
14. Sua empresa está planejando alguma expansão para os próximos anos? (aceita mais de uma resposta)
15. Em algum momento, já teve contato com investidor interessado na sua empresa?
16. Dentro da estratégia da empresa, já se interessou em adquirir alguma outra empresa?
17. A sucessão do líder principal da empresa já é um tema tratado?
18. E com relação à sucessão patrimonial, esse tema tem sido tratado?
19. Como você classifica o grau de maturidade da sua empresa?
20. Considerando tudo o que foi tratado nesse questionário, como você avalia o atual estágio de profissionalização da Gestão na sua empresa (considere a equipe, processos, sistemas...)?
21. E em relação à Governança Corporativa, em que estágio se encontra sua empresa (considere o grau de diferenciação entre os papéis de sócios e gestores, a separação empresa/família, os mecanismos de controle da gestão...)?
Considerações Finais
Já tinha ouvido falar, antes, do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa)?Já participou de algum evento ou curso sobre Governança Corporativa? Algum comentário ou sugestão?
( ) Sim, para negociar com investidores( ) Sim, para orientar mudanças na composição societária (entrada ou saída de sócios)( ) Sim, para orientar a gestão do negócio( ) Sim, outros: ( ) Não
( ) Sim, empréstimos para Capital de Giro( ) Sim, descontos de títulos ( ) Sim, financiamento BNDES, BNB e afins( ) Sim, outros: ( ) Não
( ) Sim, com capital de terceiros( ) Sim, com reinvestimento próprio recurso próprio( ) Sim, com a participação de sócio investidor( ) Sim, em estudo preliminar sem maiores definições( ) Neste momento não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim, formalmente( ) Sim, informalmente( ) Não, mas estamos pensamos sobre o assunto( ) Não
( ) Sim, formalmente( ) Sim, informalmente( ) Não, mas estamos pensamos sobre o assunto( ) Não
( ) Estágio Inicial (Start-up)( ) Crescimento( ) Maturidade ( ) Declínio( ) Renovação (Renascimento)
Informal 1 2 3 4 5 Profissional
Incipiente 1 2 3 4 5 Implantada
41
Entrevistador:Data:
Caracterização
Entrevistado
Empresa
2Número de Empregados :I
3Faturamento Anual :
Mercado de atuação (área de abrangência):
Nome:Cargo:
Nome Fantasia: Razão Social: Ano de Fundação:
( ) Comércio( ) Construção( ) Educação( ) Indústria de Transformação( ) Informação e Comunicação( ) Saúde( ) Transporte, Armazenagem ( ) Outras atividades de Serviços( ) Outros:
NDÚSTRIA COMÉRCIO/SERVIÇOS( ) Até 19 pessoas ( ) Até 09 pessoas( ) De 20 a 99 pessoas OU ( ) De 10 a 49 pessoas( ) De 100 a 499 pessoas ( ) De 50 a 99 pessoas( ) Igual ou acima de 500 pessoas ( ) Igual ou acima de 100 pessoas
( ) Até R$ 2,4 milhões( ) Acima de R$ 2,4 milhões até R$ 16 milhões( ) Acima de R$ 16 milhões até R$ 90 milhões( ) Acima de R$ 90 milhões até R$ 300 milhões( ) Acima de R$ 300 milhões
( ) PE ( ) Regional( ) Nacional( ) Internacional
1Ramo de Atividade :
Roteiro para Entrevistas
1 Categorias baseadas na CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas, elaborada sob a coordenação da Secretaria da Receita Federal e orientação técnica do IBGE 2 Fonte: SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas3 Fonte: BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
42
4Natureza Jurídica :
Quantidade de Sócios:
Sociedade Familiar (Características: Controle acionário pertencente a um ou mais membros da mesma família; Participação da família na direção das estratégias e envolvimento na condução do negócio; Influência recíproca entre características e eventos familiares e empresariais)
Estrutura de Gestão e Governança
1. Quais são as instâncias/cargos de decisão e gestão da empresa? (aceita mais de uma resposta; marque as que existem atualmente)
2. Em que proporção os cargos de gestão são ocupados por profissionais especializados para a função?
3. Que cargos de gestão os sócios e/ou familiares ocupam atual? (aceita mais de uma resposta)
4. Existem regras e acordos que regulam as relações entre os sócios? (aceita mais de uma resposta)
( ) Sociedade Limitada( ) Sociedade Anônima( ) Organização sem Fins Lucrativos (Associações e Fundações)( ) Cooperativa
( ) Sim, Qual(is) a(s) Geração(ões) que está(ão) no comando? (aceita mais de uma resposta)
( ) 1ª Geração - Fundador(es)( ) 2ª Geração - Filhos( ) 3ª Geração - Netos( ) 4ª Geração - Bisnetos( ) Outra:
( ) Não
( ) Assembleia/Conselho de Sócios ( ) Conselho de Administração ................................. ( ) Conselheiro Independente( ) Conselho Fiscal .................................................... ( ) Conselheiro Independente( ) Conselho Consultivo ............................................ ( ) Conselheiro Independente( ) Conselho de Família ............................................. ( ) Conselheiro Independente( ) Presidência/Direção Geral/CEO ( ) Diretoria ( ) Gerência ( ) Coordenação( ) Supervisão( ) Outras:
( ) Todos os cargos ( ) A maioria ( ) Aproximadamente a metade( ) A minoria( ) Nenhum
( ) Presidência( ) Diretoria( ) Gerências( ) Coordenação/Supervisão( ) Operacionais
( ) Sim, Estatuto( ) Sim, Contrato Social( ) Sim, Acordo de Sócios( ) Sim, Acordo/Protocolo de Família( ) Sim, Outros: ( ) Não
4 Fonte: IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa
43
Família (Para as empresas familiares)
5. Há regras definidas/acertadas para participação dos familiares na empresa?
6. Há regras definidas/acertadas para o uso da estrutura da empresa pelos familiares?
7. Existe alguma reunião/encontro da família empresária?
Planejamento e Informações Gerenciais
8. A empresa realiza planejamento estratégico?
9. O planejamento é formalizado e documentado (Ex. atas, memórias de reunião, relatórios...)?
10. O planejamento é monitorado/acompanhado?
11. Que instrumentos/relatórios a empresa utiliza no planejamento e na gestão econômico-financeira? (aceita mais de uma resposta)
12. A empresa possui alguma política de distribuição de lucros e dividendos?
13. A empresa conta com auditoria externa (contábil, fiscal)?
( ) Sim, formalmente( ) Sim, informalmente( ) Não, mas estamos pensamos sobre o assunto( ) Não
( ) Sim, formalmente( ) Sim, informalmente( ) Não, mas estamos pensamos sobre o assunto( ) Não
( ) Sim, como acontece? (periodicidade, participantes, assuntos discutidos...)( ) Não
( ) Sim, semestralmente( ) Sim, anualmente ( ) Sim, sem periodicidade definida( ) Sim, outra periodicidade: ( ) Não
( ) Sim, sempre( ) Sim, quase sempre( ) Sim, raramente( ) Não
( ) Sim, de forma regular ( ) Sim, eventualmente( ) Não
( ) Orçamento Anual( ) DRE - Demonstrativo de Resultado do Exercício (relatório de desempenho)( ) Fluxo de Caixa ( ) Balanço Patrimonial ( ) Outros:
( ) Sim, como é essa política? (periodicidade, quais os parâmetros são utilizados?)( ) Não
( ) Sim, de forma regular ( ) Sim, sem periodicidade definida( ) Não
44
Valor e Expansão da Empresa
14. Já foi calculado, em algum momento, o valor desta empresa (valuation)? (aceita mais de uma resposta)
15. Faz uso de capital de terceiros - empréstimos, financiamentos? (aceita mais de uma resposta)
16. Sua empresa está planejando alguma expansão para os próximos anos? (aceita mais de uma resposta)
17. Em algum momento, já teve contato com investidor interessado na sua empresa?
18. Dentro da estratégia da empresa, já se interessou em adquirir alguma outra empresa?
Sucessão
19. A sucessão do líder principal da empresa já é um tema tratado?
20. E com relação à sucessão patrimonial, esse tema tem sido tratado?
Relacionamento
21. Como você qualifica a relação da empresa (Utilize a escala de 1 a 5, considerando 1 como muito a aperfeiçoar e 5 como nada a aperfeiçoar)
21.1. Com a Equipe?
21.2. Com os Clientes?
( ) Sim, para negociar com investidores( ) Sim, para orientar mudanças na composição societária (entrada ou saída de sócios)( ) Sim, para orientar a gestão do negócio( ) Sim, outros: ( ) Não
( ) Sim, empréstimos para Capital de Giro( ) Sim, descontos de títulos ( ) Sim, financiamento BNDES, BNB e afins( ) Sim, outros: ( ) Não
( ) Sim, com capital de terceiros( ) Sim, com reinvestimento próprio recurso próprio( ) Sim, com a participação de sócio investidor( ) Sim, em estudo preliminar sem maiores definições( ) Neste momento não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim, como esse tema é tratado? (como está sendo abordado, em que estágio se encontra)( ) Não
( ) Sim, de que forma?( ) Não
Muito a aperfeiçoar 1 2 3 4 5 Nada a aperfeiçoar
Muito a aperfeiçoar 1 2 3 4 5 Nada a aperfeiçoar
45
21.3. Com os Fornecedores?
21.4. Com o Meio Ambiente?
21.5. Com a Sociedade/Comunidade? (Com o meio social, com a população)
Maturidade
22. Como você classifica o grau de maturidade da sua empresa?
522.1. Em Relação ao Ciclo de Vida :
22.2. Em Relação à Governança Corporativa (diferenciação entre os papéis de sócios e gestores, separação empresa/família, mecanismos de controle da gestão)
22.3. Em Relação à Gestão (grau de profissionalização da equipe, processos, sistemas...)
Considerações Finais
23. Sobre Governança Corporativa
23.1. Já tinha ouvido falar, antes, do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa)?
23.2. Já participou de algum evento ou curso sobre Governança Corporativa?
24. O que acha do Projeto RUMO? Algum comentário ou sugestão?
25. Gostaria de ressaltar/comentar mais algum tema?
Muito a aperfeiçoar 1 2 3 4 5 Nada a aperfeiçoar
Muito a aperfeiçoar 1 2 3 4 5 Nada a aperfeiçoar
Muito a aperfeiçoar 1 2 3 4 5 Nada a aperfeiçoar
( ) 1 - Estágio Inicial (Start-up)( ) 2 - Crescimento( ) 3 – Maturidade ( ) 4 - Declínio( ) 5 - Renovação (Renascimento)
Incipiente 1 2 3 4 5 Implantada
Informal 1 2 3 4 5 Profissional
5 Fonte: http://www.product-arts.com/articlelink/1246-company-evolution-a-the-organizational-life-cycle
46
1. Pesquisa Ernst&Young - Governance trends practices at US companies, 2013
2. Pesquisa Deloitte - Transparência em movimento: O atual estágio da Governança Corporativa no Brasil, 2013
3. IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (org.). Governança Corporativa em Empresas Familiares. São Paulo: Saint Paul Editora, 2011.
http://www.ey.com/Publication/vwLUAssets/Governance_trends_practices_at_US_companies/$FILE/Governance_trends_practices_at_US_companies.pdf
Principais resultados: 79% das pequenas e 87% das médias empresas possuem conselhos de administração, um índice acima dos 19% identificados pelo Projeto Rumo
https://www.deloitte.com/assets/Dcom-Brazil/Local%20Assets/Documents/Servi%C3%A7os / Atua%C3%A7%C3%A3o%20multidisciplinar/GovernancaCorporativa_TransparenciaMovimento.pdf
76 empresas, sendo 79% Nacionais, 55% Familiares, diversos setores e portes (mas, de modo geral, com um porte maior do que as do Projeto RUMO)
Principais resultados: Existência de CA: 63% Política de contratação de familiares: 58%Acordo de acionistas: 56%Conselho Fiscal: 35%Conselho Consultivo: 33%Planejamento estratégico estruturado: 70%Auditoria independente: 84%Controladoria: 91%Planos de sucessão (de executivos): 24%
Capítulo 1:55 empresas listadas na bolsa em 200723 (42%) familiares x 32 (58%) não familiaresPrincipais resultados: Existência de Acordo de Acionistas: 57% Familiares e 28% Não familiares
Capítulo 2:72 empresas familiares de capital aberto não listadas na bolsa de 2003 a 2009 (de um total de 107 Familiares e Não familiares)Principais resultados: Inexistência de Acordo de Acionistas: 77% (2003)
84% (2004)86% (2005)87% (2006)86% (2007)88% (2008)89% (2009)
Capítulo 6:22 empresas familiares e 62 não familiares listadas na bolsa em 2009 Principais resultados: Existência de Acordo de Acionistas: 50% Familiares (11) x 46,77% Não familiares (29)
Auditoria com as Big Four: 77,27% Familiares (17) x 90,32% Não familiares (56)Existência de Conselho Fiscal: 68,18% Familiares (15) x 67,74% Não familiares(42)
Capítulo 13:8.930 empresas, sendo 6.054 familiares em 2010 (Colômbia)Principais resultados: Geração no Comando: 75,8% 1a. geração / 21,3% 2a. geração / 2,9% 3a. geração
ANEXO 2: DADOS DE OUTROS ESTUDOS, PESQUISAS
47
4. Pesquisa Deloitte - Rumo à abertura de capital - Percepções das empresas emergentes sobre os entraves e benefícios
5. Pesquisa da Deloitte - Evolução da governança corporativa em companhias brasileiras que atuam no mercado de capitais norte-americano
6. PWC/FDC - Governança Corporativa: um processo em evolução no Brasil
7. Pesquisa ESPM - Núcleo de Estudos de Empresas Familiares e Governança Corporativa - Pesquisa revela que 55% das empresas familiares não planejam sucessão / 10 de Dezembro de 2009, por InfoMoney
http://www.deloitte.com/assets/Dcom-Brazil/Local%20Assets/Documents/Conte%C3%BAdos/Relat%C3%B3rioIBRI2013.pdf73 empresas, sendo 95% de capital fechado, diversos portes, setores e regiões, 2013
https://www.deloitte.com/assets/Dcom-Brazil/Local%20Assets/Documents/Deloitte_release_pesquisa_SOX_set05(1).pdf
http://www.pwc.com.br/pt_BR/br/publicacoes/assets/gov-corporativa-11.pdf400 empresas, 2011
Principais resultados: Percepção dos benefícios da GC:
· Qualidade da gestão (Sim - 91%)
· Valorização das ações (Sim - 82%)
· Preço das ações (Sim - 68%)
· 97% crêem que a adoção dos preceitos de governança cria valor real às empresas
· 69% concordam que a governança é um significativo fator de influência na atração de investimentos para o país
· 71% afirmam que os conselhos de administração tem poder sobre os destinos e a gestão das companhias
http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/noticia/1075126/pesquisa-revela-que-das-empresas-familiares-atilde-planejam-sucess-atilde
100 empresas familiares de diversos portes, sendo 57% setor industrial, 21% prestadoras de serviços e 22% varejistas; 13% S/A e capital aberto; 71% familiares e 29% multifamiliares
Principais resultados: Diretoria composta por familiares: 72%Fundador é o primeiro executivo: 55%Não há planejamento da sucessão: 55%Não desenvolve programas para formação das novas gerações: 81%Não há preocupação com desenvolvimento de programas de vida e carreira para o fundador, após sua saída da empresa: 86%
48
Estudo sobre Governança CorporativaPERNAMBUCO
APOIO INSTITUCIONAL
IBGC
FIEPE
FCAP/UPE
REALIZAÇÃO
NGC/PE
Ana Paula IervolinoLuiz Fernando Dalla Martha
Felipe Coêlho
Marcos Meira
Antônio Jorge AraújoBruno SuassunaElane CabralGustavo RossettoManuela MouraMariana CunhaMariana MouraRicardo Belo
COORDENAÇÃO
AJA Gestão & Governança
LEVANTAMENTO
FCAP JR.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃOEscritório de Jornalismo
Diagramação
Antônio Jorge AraújoElane CabralGabriela FregapaneGustavo AugustoPatrícia BonfimEdmilson Mazza
Heloísa GouveiaHenrique VieiraRafael Benjamim
Luciana LeãoFábio Guibu
Mariana d'Oliveira