RUMOS DA SAÚDE SUPLEMENTAR - criandoelo.com.br · Núcleo da ANS Suspensão da comercialização...
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• Promover a defesa do interesse público na assistência à saúde.
• Regular as operadoras setoriais - inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores.
• Contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país.
Missão da ANS
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• Lei n° 9.656, de 03/06/1998
Dispõe sobre a regulamentação dos planos e seguros privados de assistência à saúde.
• Lei n° 9.961, de 28/01/2000
Cria a Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Todas as pessoas jurídicas de direito privado que operam planos de assistência à saúde estão subordinadas às normas e à fiscalização da ANS.
Registro na ANS
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• Garantias de cobertura financeira
de riscos de assistência médica, hospitalar e odontológica
• Custeio de despesas
• Oferecimento de rede credenciada ou referenciada
• Reembolso de despesas
• Mecanismos de regulação
Assistência Médica e Odontológica – Brasil e RS
Fonte: ANS - acesso em setembro/2015. Nota: Taxa de cobertura refere-se a percentual da população coberta por plano privado de saúde.
Brasil
Rio Grande do Sul
Médica
Odontológica
Médica
Odontológica
Rumos da Saúde Suplementar
Planejamento por meio da Agenda Regulatória
Cronograma de atividades prioritárias, com abordagem organizada e
estruturada, a fim de garantir maior transparência e previsibilidade na sua atuação e, assim, promover o desenvolvimento setorial.
Atualmente, no Brasil, há necessidade de readequação dos gastos e alinhamento orçamentário.
Racionalização de insumos, tendo em vista o contínuo avanço tecnológico e as mudanças demográficas em curso no país.
Eixos Estruturantes
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Garantia de Acesso e Qualidade Assistencial • Remodelagem de prestação de serviços na saúde suplementar, com foco na
qualidade.
• Aprimoramento do monitoramento de acesso, das notificações de intermediação preliminar e racionalização dos indicadores de qualidade.
Sustentabilidade do Setor • Aprimoramento das regras para comercialização dos planos individuais e coletivos.
• Estímulo à concorrência e transparência, e da escolha empoderada dos consumidores.
Integração com o SUS • Aprimoramento das interfaces de regulação de serviço.
• Análise regionalizada da prestação dos serviços.
• Desenvolvimento do Registro Individualizado de Saúde: acesso e portabilidade de informações.
Resumo das contribuições por eixo
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1. Garantia de acesso e qualidade assistencial
2. Sustentabilidade do Setor 3. Integração com o SUS
ROL DE PROCEDIMENTOS (referência)
INTENSIFICAR A ESTRATÉGIA DE PROMOPREV – INCENTIVOS EFETIVOS
INCENTIVAR O CONSUMO CONSCIENTE – CUIDADO PREVENTIVO E RESPONSABILIZAÇÃO
DEFINIÇÃO CLARA DOS PAPÉIS– MELHORIA DOS FLUXOS ENTRE PRESTADORES
REVISAR A RN 259, COM BASE EM ESPECIFICIDADES REGIONAIS
EQUALIZAR REGRAS ENTRE AB E OPS – PLANO COLETIVO POR ADESÃO
CODIFICAÇÃO ÚNICA DE PROCEDIMENTOS (TUSS E SUS)
INCREMENTAR A FISCALZAÇÃO EM RELAÇÃO ÀS NEGATIVAS DE ATENDIMENTO
CONTROLAR DISTORÇÕES EM RELAÇÃO ÀS OPMEs/ DEFINIÇÃO GOVERNAMENTAL DAS TABELAS DE COMERCIALIZAÇÃO
NÃO INCIDÊNCIA DE RESSARCIMENTO AO SUS NOS CONTRATOS PÓS-PGTO
COBRANÇA DE ACORDO COM A REDE
PROMOVER MAIOR PARTICIPAÇÃO DO CONSUMIDOR QUANDO DA SUBSTITUIÇÃO DA REDE
CRIAR PACOTES PARA PROCEDIMENTOS E PAGTO POR PERFORMANCE
UNIFORMIZAR OS ENTENDIMENTOS ENTRE O PODER EXECUTIVO E JUDICIÁRIO
REDUZIR RECLAMAÇÕES INDEVIDAS, POR MEIO DA NIP
REDUZIR A JUDICIALIZAÇÃO
REPENSAR OS REAJUSTES DE ACORDO COM A SEGMENTAÇÃO DO PRODUTO
AMPLIAR PRAZO PARA IMPUGNAÇÃO DE RECURSO – RESSARCIMENTO AO SUS/DISCUTIR APACS
LIBERAÇÃO DE ATIVOS GARANTIDORES PARA A CONSTRUÇÃO/AMPLIAÇÃO DE SERVIÇOS PRÓPRIOS
PERMITIR A FLEXIBILIZAÇÃO DOS ATIVOS GARANTIDORES, SEJA PARA LONGO PRAZO OU DE ACORDO COM RESULTADOS
CNS - FACILITAÇÃO DA COBRANÇA DO RESSARCIMENTO E COMUNICAÇÃO ENTRE PRESTADOR DO SUS E OPS
PERMITIR NOVOS MODELOS DE PRODUTOS (VGBL SAÚDE E OFERTA OBRIGATÓRIA DE PLANOS COM FRANQUIA/COPARTICIPAÇÃO)
ADAPTAÇÃO DOS CONTRATOS – COMPULSÓRIA PARA TODAS AS REGULAMENTAÇÕES
PROCESSO ÚNICO DE DIRETRIZES E PROTOCOLOS
INTEGRAÇÃO DE DADOS DE PRODUÇÃO ASSISTENCIAL CRIAÇÃO DE INDICADOR DE MONITORAMENTO DO ACESSO E QUALIDADE DE ACORDO COM A ABRANGÊNCIA DAS OPS
IMPLEMENTAR EFETIVAMENTE A AIR
ESTABELECER COMITÊ TÉCNICO-ROL
PROCEDER À CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS
COSAÚDE - Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde
Formulário de Entrada
Alterações da RN 338/2013
Consulta Pública do Rol 2016
Associação Médica Brasileira
Revisão do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde 2016
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Existem dados epidemiológicos relativos às patologias prevenidas/tratadas com o uso da tecnologia (incidência, prevalência, letalidade, mortalidade, morbidade, etc.).
Existem estudos atualizados sobre o impacto econômico financeiro da tecnologia-CUSTO FETIVIDADE, de preferência utilizando dados nacionais.
Não existem outras tecnologias já incorporadas que desempenhem a mesma função.
Existência de mão de obra especializada para utilização/manuseio da tecnologia em saúde.
Existência de insumos e matéria-prima necessários para o uso da tecnologia em saúde.
Existência de rede de prestação de serviços comprovadamente instalada.
Existência de resultados efetivos em desfechos clínicos.
CONITEC já avaliou e aprovou a tecnologia em questão.
Revisão do Rol Critérios de Priorização
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Revisão do Rol Inclusões de Procedimentos – 11 propostas
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1. PLÁSTICA DE CONJUNTIVA PARA PTERÍGIO, TUMORES OU TRAUMAS
2. IMPLANTE INTRAVÍTREO DE POLÍMERO FARMACOLÓGICO DE LIBERAÇÃO CONTROLADA (COM
DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
3. PANTOFOTOCOAGULAÇÃO Á LASER NA RETINOPATIA DA PREMATURIDADE (COM DIRETRIZ DE
UTILIZAÇÃO)
4. TERMOTERAPIA TRANSPUPILAR A LASER (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
5. PRÓTESE AUDITIVA ANCORADA EM OSSO (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
6. IMPLANTE DE CARDIODESFIBRILADOR MULTISSÍTIO – TRC-D (GERADOR E ELETRODOS) – (COM
DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
7. IMPLANTE DE MONITOR DE EVENTOS (LOOPER IMPLANTÁVEL) – (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
8. FOCALIZAÇÃO ISOELÉTRICA DA TRANSFERRINA
9. VITAMINA E, PESQUISA E/OU DOSAGEM (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
10. PESQUISA DE FRAÇÃO C4D E IMUNOGLOBULINA PARA TRATAMENTO DA REJEIÇÃO AGUDA
MEDIADA POR ANTICORPOS NO TRANSPLANTE RENAL
11. N-RAS (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
Revisão do Rol Alterações de DUT
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Consulta com fisioterapeuta (com diretriz de utilização) 2 consultas a cada novo CID
Consulta/sessão de psicoterapia (com diretriz de utilização) 18 sessões
Consulta/sessão com fonoaudiólogo (com diretriz de
utilização) 96 sessões (implante auditivo)
Consulta com nutricionista (com diretriz de utilização) Mais uma indicação: gestante
Tratamento ocular quimioterápico com antiangiogênico (com
diretriz de utilização)
Critério de não resposta ao
tratamento
Angiotomografia coronariana (com diretriz de utilização) Quadro de probabilidade pré-teste
Implante de anel intraestromalDefinidos critérios para determinar
o grau de ceratocone
Revisão do Rol Inclusões de DUT
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ULTRASSONOGRAFIA OBSTÉTRICA COM TRANSLUCÊNCIA NUCAL (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
ULTRASSONOGRAFIA OBSTÉTRICA MORFOLÓGICA (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
ECODOPPLERCARDIOGRAMA FETAL COM MAPEAMENTO DE FLUXO (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
Revisão do Rol Medicamentos Antineoplásicos Orais para o Tratamento do Câncer
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Inclusão de 1 medicamento (Enzalutamida) para tratamento de câncer de próstata Revisão de indicação para outros 6 medicamentos Exclusão de 1 medicamento (Tegafur-Uracil ) por não possuir mais registro na ANVISA
Revisão do Rol Genética – Inclusão de DUT
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1. ACONDROPLASIA/HIPOCONDROPLASIA
2. AMILOIDOSE FAMILIAR (TTR) 3. ATAXIAS ESPINOCEREBELARES (SCA)
4. ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL – AME
5. COMPLEXO DA ESCLEROSE TUBEROSA 6. DOENÇA DE HUNTINGTON
7. DOENÇAS RELACIONADAS AO COLÁGENO DO TIPO 2 (COL2A1), INCLUINDO DISPLASIA
ESPÔNDILO-EPIFISÁRIA CONGÊNITA, DISPLASIA DE KNIEST, DISPLASIA ESPÔNDILO-EPI-METAFISÁRIA
DO TIPO STRUDWICK, DISPLASIA PLATISPONDÍLICA DO TIPO TORRANCE, SÍNDROME DE STICKLER
TIPO I
8. DOENÇAS RELACIONADAS AO COLÁGENO DO TIPO 3 (COL3A1), EHLERS-DANLOS TIPO IV E ANEURISMA AÓRTICO ABDOMINAL FAMILIAL (AAA)
9. FIBROSE CÍSTICA E DOENÇAS RELACIONADAS AO GENE CFTR
10. NEOPLASIA ENDRÓCRINA MÚLTIPLA TIPO I-MEN1 11. SÍNDROME CHARGE
12. SINDROME DE COWDEN
13. SÍNDROME DE LI-FRAUMENI 14. SÍNDROME DE MARFAN
15. SÍNDROME DE RETT
16. SÍNDROME DO CÂNCER GÁSTRICO DIFUSO HEREDITÁRIO
Operacionalização das ações de fiscalização
1. Cadastro da demanda nos canais da ANS
2. Publicação da notificação (NIP) no espaço da operadora no site da ANS
3. Recebimento de resposta da Operadora
4. Contato com consumidor para saber se sua reclamação foi resolvida
5. Distribuição das demandas para fase seguinte
6. Finalização eletrônica ou encaminhamento para abertura processual nos Núcleo da ANS
Suspensão da comercialização de novos planos
Multa Núcleo - Decisão de 1ª instância Diretoria Colegiada – Decisão de 2ª instância
Demandas de consumidor
Percentual de beneficiários de planos de saúde que procurou a ANS nos últimos 30 dias de acordo com a UF. Tema frequente de reclamação: gerenciamento de ações em saúde. Tema frequente de informação: rol de procedimentos.
Fonte: ANS - acesso em setembro/2015.
UF reclamação UF informação
PE 3,42 DF 6,22
DF 2,67 PE 6,19
RJ 2,57 SP 6,05
SP 2,01 RJ 5,16
MS 1,94 AC 3,90
AP 1,86 BA 3,70
BA 1,78 AL 3,09
TO 1,25 GO 2,86
SE 1,19 ES 2,73
RN 1,03 SE 2,55
ES 0,97 AP 2,54
CE 0,94 CE 2,46
GO 0,94 MG 2,44
AL 0,90 RN 2,41
MG 0,88 TO 2,02
MA 0,83 MT 2,02
PR 0,80 PB 1,97
MT 0,79 MA 1,83
SC 0,71 SC 1,80
AC 0,68 PR 1,78
PB 0,61 RS 1,70
PI 0,60 RR 1,68
RS 0,56 RO 1,47
PA 0,54 PA 1,41
RO 0,43 MS 1,24
RR 0,42 PI 1,11
AM 0,41 AM 0,76