Rv - HQ e Ensino de Línguas

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HISToRI^A,S er?o »» p0r Vanessa Raquel da (osta Furtado 0l|[[[l[|il0$ ENSII\O dp LÍNGUA 38 I r.. ,. * . n,"., I LiNGUA ponÍucuEsa

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Como os professores podem fazer uso das histórias em quadrinhos.

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  • HISToRI^A,S er?o

    p0rVanessaRaquel

    da (ostaFurtado

    0l|[[[l[|il0$ENSII\O

    dp LNGUA38 I r.. ,. * . n,"., I LiNGUA ponucuEsa

  • Depois de uma poca em que quadrinhoscram sinnimos de subverso, pode se dizerque eles conseguiram uma revalorizaorunca imaginacla pelos que os produzem. por conta desta ascenso que as I{Qs tmganhado um espao considervel no ensino,pois tem-se adrnitido muito mais a leitura detextos multimodais na escola. E sabido queneste aspecto as histrias em quadrir.rhos socomplets.

    fato que a incluso das histrias emquadrinhos acoltecelr e est em processo nescola e no livro didtic. Mas o problemaest na Inaneira como se d o tratamentodeste gnero. Quais objetivos se tem com essainsero? Ao trabalhar com as HQs na escola,deve-se questior.tar se queremos "ensinar comela, ensinar por meio dela ou simplesmenteensin-1a?", nas plavras do autor Didier euella-Guyot. Defende-se aqui os trs pontos:

    Ensinar com ela, pois por sua variedade detems e textos verbais e ir.nagticos, as HQs semostram uln texto bstante ricui

    Ensinar por meio dela, quando se puderfazer isso, afinal, como Guyot, discorre algunsacreditam que as histrias so um "mtodomilagroso", e sbemos que no ben assim.O que se prope com este trabalho, e rrmaalternativa de aplicao eficiente de Hesapresentadas nos livros didticos nas aulas deportugus;

    E, por tim, simplesmente ensin-la.Este ltin.ro ponto pode gerar divergncias

    de opinies, rnas o julgarnento defndidoaqui e de rlue e rcler.intc, sim, que I c rian ae o prprio professor tenham conhecimentoda estrutura, da formar de leitura e, por queno?, da histria das histrias em quadrilhos,como de qLralquer uutro gnero. L importante.pois a HQ um gnero que a criana utilizadentro e, principalmente, fora da sala de aula.Nas primeiras fases de aquisio da linguagemos gibis so os principais portadores de textoque as prprias crianas buscam ler. E por queno utilizar um texto que elas gostem paraensin las a realmente ler? Ler criticamente, ler

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    vorzmente, ler por gostar de ler.Deve-se aproveitar este interessepara se fazer um trabalho eficaz.

    No se sabe ao certo quaismotives surgiram para quehouvesse uma procura porincluso de quadrinhos no ensino-Mas Paulo Rmos apresenta umparecer sobre as provveis causasdessa que tm sido uma prticacomum ns ltimas dcadas: "Pelomenos dois pontos exerceram algumtipo de inJluncia: 1) a presena dosquadr inho s no s exames v estibulares,em especial no da UnversidadeLstadual de Campinas: )) a inclusqoda linguagem nas prticas pedaggicasdo s P arm etro s CurricularesN ac onai s, elab orad os p elo gov erno

    federal. Os dois itens levaram alinguagem dos quadrinhos Paradentro da escola e Para a realidadepedaggica do Professor".

    A partir dessas "aparies" dosquadrinhos comeou-se a not-lo, humildemente comeandoa ganhar espao, denlre outrosle x los. Ento novos problemassurgiram, e o principal er apossibilidade de usar quadrinhospara ensinar. Esta questo, quehoje pode parecer absurda, erarealmente feila, j que na histriado gnero tinha se a imagem deque eles eram subversivos e nose sentiam coagidos pelo regimeopressor que se tinha nas dcadasde 50 a 70 no Brasil. Essa viso quefoi incorporada aos quadrinhospor bstante tempo, o suficientepara haver resistncia em inclu-los no /rall dos textos par se usrna educao. Paulo Ramos conta:"Houve um temPo no Brasil em quelevar histrias em quadrnhos para asala de aula era algo inaceitvel. Eraum cenrio bem difurente do vstono incio deste sculo. Quadrinhos,hoje, so bem-tindos nas escolas. H.at estmulo governamental para quesejam usados no ensino".

    O fato que a relaoquadrinhos-livro didtico no erecente. Eles vm sendo utilizadosh dcadas e s recentementealguns autores tm dado algumespao de deslaque nos manuais.

    Sobre o uso especfico de tirasna sala de aula, h certo Problemaquanto esta seleo: o fato de astiras serem " m tPo de texto que,polmco, por ser censurado Por uns,questonado Por outros e adotalopor terceiros", como Ramos cita aspalavras de Vanderci de AndradeAgui)era. mas que mesmo assimestava ganhando espao na escola.Foi o incio de indagaes qued esencadeara m esludos at hojeem vigncia.

    Quando Guyot analisa ainsero de HQs nos livrosdidticos de portugus, ou LDP,parece" que a reproduo de vinhetas uma bela decorao para exerccosgramaticais, mas no Permite aosalunos saber mais sobre a HQ"-

    O VALOR TITERRIODAS HQS

    Outro ponto a ser bastantediscutidoocarterdeentretenimento dado HQ.Sabemos que ela possui estacaracterstica, ms no somenteest. Por conta desse mito quepermeia tudo que trat de HQ,os LDP tem utilizado as histrascomo um texto marginal, queno ganha lugar nas introduesde captulos ou unidades. Comoforma de reparar a marginalizao,todas as sees "Divirta-se" sodedicadas a e1es. Sobre isso, GuYotdiscorre que "deve-se vencer umaoutra resistncia: a que consisteem pensar que essas 'narratitasrecreativas' perderiam o seu atrativocaso fossem estudadas em sala de aula.Analisar no profanar. Comentaruma obra no necessariamentebanalizri-la (de todo modo, esse no

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  • o alvo buscado)".Flstalros criticando a posirio adotlid.l pelos

    Ll)Ps enr incluir exciuinclo a HQ. mas sabidoque cssa discusso muitas vezcs e ignorada noprprio mbito acaclmico para \\rili Eisner,"ten recebdo utn esp.tct) lrtn ptclLeuo (sa tlue tenrecebdo algum) no turnctlLt lterario c artstico".

    No toiarrc .r i. 1., ,z.r.j.r dt' genero. e\\atornt.r cic l lllrr, .lL.

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