Rv - Textos Gerados Por Computador

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  • 7/26/2019 Rv - Textos Gerados Por Computador

    1/5

  • 7/26/2019 Rv - Textos Gerados Por Computador

    2/5

    francs

    Cyril

    Labb

    -

    da Universi-

    dade

    Joseph

    Fourier em Grenoble,

    na

    Fran^a

    -

    descobriu tratar-sc

    de

    uma fraude

    env,:lvendo

    o prograrna

    SCIgen, conhecido

    gerador

    de

    tex-

    tos

    autorniitico, criado

    em 2005

    pe-

    lo lnstituto de

    tcnokrgia

    de Mas-

    sachusetts

    (MlT),

    nos

    EUA.

    Labb descobriu uma

    naneira

    de

    detcctar automaticalrente os tcxto

    ,

    ,

    'rnp,

    .1,

    ^

    1',

    1,

    '

    pr,

    rgr. rrru,

    qr rr' .ri tn-

    vcntado

    pel,r

    MIT

    con-r o

    intuito

    cle

    r n,

    ,\t

    rJ

    r

    (

    \

    ,rn,

    ,

    a. c,

    ,tt

    (

    r(

    n( t:r)

    ,r( \'i-

    tavarn artigos absurdos c

    scm sentido

    1'rrra

    1ubli.,15.i,,.

    O lrrrn.i.

    r,rr

    Jt'.

    ponibilizou

    na internet a ferramen-

    ta

    que pe

    prova

    a autoria dos

    tex-

    tos

    Ihttp://scigendetcction.imag.fr/].

    . i,-';

    i

    i:r t o

    A

    "pegadinhti"

    cio

    MIT

    fez esco-

    la < rri"" urarn

    L,)

    cJsri Je itrrli-

    tuies

    prestigiadas que

    caram no

    cngodo:

    aln.r do IEEE,

    que publicou

    cem

    desses

    textos,

    :r

    alem

    Springer

    tambm foi notificada

    por publicar

    16 arrtigos

    gerados pelo

    SClgcr.r

    fver

    qrraJri.,

    na

    pgina

    191.

    A diliculda-

    lle de

    ,-letectar

    a

    origem

    artihcial

    dos

    :utigos no dcsclpir

    o

    fato

    cle

    que

    os

    .61111,

    1g..3.

    pul.lit,r5

    jc:

    pcrrnir

    i-

    raln

    que

    textos

    sel1l

    sentido

    bsscm

    publicados.

    En

    entrevista a

    Lngua,

    Cyril

    Labb alirma

    que

    no

    v sua dcsco-

    berta como sintoma dc

    dcclrio

    do

    conhccirnento

    ncadmico

    ou coisa

    do

    gnero,

    posto

    que

    hir nuitos

    ou-

    tros

    elementos

    eur

    jogo,

    nas comcr

    efeito

    colater:rl de urn

    pnrccsso

    em

    transormao.

    -

    Hi muit.," far,rrcs qrre

    rrlu

    mudando a n-rar-reira

    como a comu-

    nidadc

    cientfica compartilha o

    sa-

    ber. De uur lado, avanos

    tecnol-

    gicos

    tornirram

    a escrita, a

    publica-

    ct,

    e

    a

    Jisseminao

    de documer-r-

    r.s

    miris

    rpid

    e

    ticil.

    Por

    outro

    la-

    J,

    ,.

    ..

    1

    ,

    -..-.,1.,r,'nt'rtt,r1r.,

    inJtvl-

    clual clos

    pesquisadores

    (o

    lerra "pu-

    bliclue ou morra")

    est rnuclando

    o

    proccsso

    dc publicirq:o.

    Essa

    combinao

    de

    fatores levou

    a urn

    r.ipiJo .,utn.nt,'

    Jr

    pn,Jrr5,'

    de

    documentos cienticos.

    -

    Ento,

    de

    certo nodo,

    pode-se

    dizer que

    o

    conhecirnento

    global

    es-

    t crescendo mais rpido do

    que

    an-

    tes. E a

    presena

    desse "lixo" cient-

    hco

    podc

    scr

    um cfeito

    colateral de

    pouca

    irrportncia

    conclui

    o

    pes-

    quisador

    francs.

    For

    pa.i:c.s

    Maria

    das

    Glaas

    Vr:lpe Nunes,

    professora

    snior

    no ]nstituto

    dc

    Cincias

    Matenticas

    e de

    Com-

    Ilu

    t

    d\

    i,1

    Ja

    Urriver'iJaJc

    ,1,

    5.'1,'

    Paulo

    (ICMC-USP),

    explica que

    prollramas

    corno

    o

    SClgcn

    so "ge-

    radores de

    textos"

    c,

    iril

    contrrio

    da

    naliclade para

    a

    qual

    foram usados

    no

    caso desvendado

    por

    Labb,

    tn

    o

    propsito

    de

    gerar

    textos

    quandcr

    a informao

    fornecida

    por

    um

    sisterna

    computacional,

    e no

    por

    um

    humano.

    -No

    caso do

    SClgen,

    o

    progrirrn:r

    foi

    criado especialmente para

    prodtt

    zir

    artigos

    cientcos.

    Percebe.se

    sua

    solisticao

    no

    que

    diz respeito

    ao

    padro

    estruturaI

    da

    escrita cient1i-

    ca, ao

    col,:cirr claramente

    o

    contexto

    e r

    m,,r ir,rqiru

    J.,

    r

    rahalh,,.

    o.rbJoi-

    vo, rcferncias

    bibliogrlicas,

    resul-

    r.rJ,'..

    onrlrr.rs,

    etc. E."e

    faJri,'

    parece

    ter

    sido

    capaz

    de engantrr

    cr

    leitor que

    ignora a

    rea de

    pesquisa

    e os

    ternos

    cmpregados.

    No

    entan-

    to,

    aos

    quc

    conhecern

    ninimatnen-

    rs

    a a r\ d

    Jc

    (

    tinci, r.

    Jr

    comprrtt5 .,,

    salta

    iros

    olhos ar incoerncia

    do

    tcx-

    to

    explica

    a professora.

    Ao

    que

    parece,

    a incoerncia

    a

    que

    se refere Maria

    das Griras pas-

    sou

    batida

    da

    leiturn

    -

    se

    que

    hou-

    ve

    alguma

    -

    feita

    pelos

    editores

    res-

    por.rsveis

    pelos

    textos

    do

    IEEE

    e cla

    Springer. De

    acortlo com

    a revista

    Nature,

    que

    repercutiu

    as denncias

    ile Labb,

    a responsvel pela

    comu-

    nicaliu.la

    51'rirrgcr,

    Rurh Fr.rrr.

    i..

    conrmou

    que o

    critrirt

    de

    publica-

    i,'

    a,l,'t.rJu

    ,'i .r ch.rrnrrJ:r

    "revr..;

    por

    pares"

    -

    alirmao que

    sci

    tor-

    na

    o

    episdio ainda

    mais nebuloso.

    Tambn'r conhecida

    como

    "ar-

    bitragem",

    a reviso por pares

    un-r

    proccsso

    comum nos

    meios cient-

    licos, por

    meio

    do

    qual

    se

    suhmete

    um tr:rbalho a

    especialistas

    que

    se-

    jam

    do nesmo nvel

    acadn.rico

    dcr

    autor e

    sob

    a condio

    dc

    irnonima-

    to.

    Em

    se

    tratando

    de

    uma publica-

    5o,

    u

    contato entrc

    Jut,\rc\

    e

    re\

    i-

    sores mccliirdo

    por

    editores.

    .

    .S.**i-lii::

    ...i

    Os

    textos

    gerados

    por

    progrirmas

    cumu

    ,

    '

    SClgen

    burca m .

    u

    r ., ma r.

    prciximo

    possr,el

    d,:s

    "n:rturais",

    is-

    to

    ,

    daqueles

    produzidos

    por

    seres

    l-Lumanos,

    e

    potlem

    resltar

    de

    um:r

    consulta

    a una base

    de dados

    ou

    de

    um

    dilogo

    entre

    o

    usurio

    e un'r

    sis.

    tema cspecializado

    em

    deterninadtr

    rea

    do conhecimento.

    1l

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    3/5

    No r-rr'el

    sinttitic,u, no levan-

    clo em crta o

    signilicado

    do

    qrrc

    cs-

    t cxprcsso, os

    tcxtos

    gellclrs

    so

    tle

    cxcelctrtc'

    cpaJi,.latle. De

    at,-r,

    sob es-

    se

    aspecto,

    no,denunciirn-r

    srLa

    gera-

    _

    :itr

    artilicial.

    E o rlesenvolvinento

    tlo

    terla, a

    relao entrc

    os

    conccitos

    e o

    que

    dito sol.re eles clue .lenur-

    ciam

    a raurlc arma a

    procssola,

    quc v

    rul

    girlgirkr

    ilcsses

    sotrvlres

    1r()

    que

    (lir

    resl,eito

    sen-rrtic:r,

    no

    passo que

    a sirtaxe, segrrnclr ela,

    "jri

    est

    pr

    nticamente

    (lurinada".

    Para Lal,h,

    csscs

    ":rutorcs robriti-

    cos"

    sr-r

    rletectveis clevitlo

    lingtra-

    gerrr

    qlre

    usaln,

    nais restrita

    e repe,

    titiva, com palavrirs quc no segLrem

    as

    mesmas leis

    cle

    cl

    istrihuio

    ,la

    es-

    crita l.rurlana.

    -

    lsso

    ,o.1e

    mucll

    mas

    por cn-

    qLlanto

    afcllirs url

    lcitOr

    hrrmtr-

    no

    poclc

    anrlisirt toilo

    o

    sigrihci,r-

    tlo

    tle un

    texto

    -

    ahrnrtr o

    pcsquis:r-

    tlor fiancs.

    P.rr.r

    rplic,',,,,.'

    (

    ul

    .ltrc

    .,

    J,,rrrr:

    n

    r(,

    .1, )

    c,

    ,n

    hicirnrnl. r

    E

    I'rr r

    .lElllll

    l-

    tir,-kr, ex .,lica N4aritr.las

    (iraas,

    h

    sistcrnas

    bastante

    sohstica.los.

    Ncs-

    ses cilsos, slio

    rrsaclas

    tclicas tle

    le-

    presenta

    io t1e

    conhccimcuto

    cxpl

    cito

    nn

    forrla..le

    regtls, rclrrcs,

    f\lr..

    ,I

    rl,

    rl,,-t.

    ..

    ,

    t.

    .

    ,,.t

    Inl

    lt,.-

    r,

    .

    r,:r

    l.'r'r'ir .1.

    ,,. .1. I

    -

    1

    r.'l''l'r-

    lsticos

    Jir lngua, seruelhrrna

    rlr

    lll