S. Pedro da Afurada superou expectativas · agora é o elogio dos amigos, a maledicência dos...

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13.07.2012 | notícias de gaia Ano XXVII | n.º 519 | Quinzenal | 13 de julho 2012 | Director: Paulo Jorge Sousa | 0,25 euros Casa Cristão Agências Funerárias S. Pedro da Afurada superou expectativas Pág. 2 Gastronomia solar em Gaia PS Gaia quer ganhar a câmara Pág. 4 Pág. 6

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13.07.2012 | notícias de gaia

Ano XXVII | n.º 519 | Quinzenal | 13 de julho 2012 | Director: Paulo Jorge Sousa | 0,25 euros

Casa CristãoAgências

Funerárias

S. Pedro da Afuradasuperou expectativas

Pág. 2

Gastronomiasolar em Gaia

PS Gaia querganhar a câmara

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notícias de gaia | 13.07.2012 pág. 2

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Este ano, as festas do S. Pedro da Afuradaestiveram na boca do povo. Durante 10 dias, todoscaminhos iam dar a Afurada. Estivesse frio ou calor. Oimportante foi passar pelas ruas da vila piscatória paradar continuidade à tradição dos santos populares.

Depois do S. António e do S. Pedro, os foliõesnão perdem as festas de S. Pedro. Os motivos sãomuitos: as sardinhas assadas, as farturas, as diversões,os bailaricos e, os dois pontos altos, o fogo de artifícioe a procissão em honra do santo padroeiro da vila.

E este ano não foi excepção. No último sábado, avila recebeu milhares de forasteiros. Pelas ruas dafreguesia as pessoas acotovelavam-se em busca domelhor local para ver o fogo.

E à meia-noite, começou o espectáculo. 20minutos de som, cor e muito barulho. Ninguém ficouindiferente ao jogo pirotécnico e à simbiose perfeitaentre a música e o lançamento dos 'foguetes'. Mas,com toda a certeza, quase ninguém contaca ver a'cascata' de fogo que foi lançada na Ponte Arrábida(efeito que aconteceu pela primeira vez em 49 anos).Um espectáculo memorável e que ficará na lembrançade todos. Seguramente, bem melhor do queaconteceu no S. João, uma semana antes.

E se uma inovação já deixa satisfeita muita gente,a comissão de festas ainda tinha outra surpresa

S. Pedro da Afurada aliamodernidade a tradição

preparada. Chama-se'Rede' e é o novo trabalhoda conceituada artistapástica JoanaVasconcelos. Algunspescadores 'teceram' umarede de ouro, oito por seismetros, em tudosemelhante à que utilizamna faina e, posteriormente,Joana Vasconcelos inclui-lhe pormenores alusivos àpesca e ao povo daAfurada. Conchas, cruzes, invocar a vontade do santo padroeiro para ajudar a

encher as redes e trazer os homens do mar sãos esalvos.

A fasquia está agora mais elevada que nunca. Osafuradenses gostaram e os forasteiros ficarammaravilhados. Para o ano irão estar mais exigentes. Ecom a expectativa bem alta. Curiosamente, nopróximo ano, é bem possível que a Afurada tenharegressado à freguesia-mãe (Santa Marinha). Oimportante é que as tradições, a cultura e a identidadede uma comunidade tão peculiar como a da Vila daAfurada seja mantida. S. Pedro estará, seguramente,atento a vida das gentes do mar.

âncoras, lemes, imagens do padroeiro e peixes,muitos peixes foram os símbolos escolhidos paraornamentar a rede dourada.

A 'Rede' concebida pela artista plástica foi colocadaem redor do barco-andor. Segundo Joana Andrade oefeito pretendido é em tudo semelhante ao de ummanto protector. Durante a procissão de domingo, estemanto estendeu-se também sobre os pescadoresque carregaram a imagem de S. Pedro.

Este é o ponto mais emotivo e religioso para asmais de mil famílias dos pescadores da vila. De recordaros que já partiram durante o duro trabalho do mar e

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Sofia Martins SousaAdvogada

Editorial* Artur Villares

Ler mais e melhor

Vivemos num tempo estranho. Não sei jáse continua plena a liberdade de expressão.Se no tempo do fascismo os jornais e os seuscolaboradores, jornalistas e outros, praticavama autocensura, hoje, quase quatro décadasdepois praticam-se variantes da mesmaautocensura. Antigamente era o lápis azul,agora é o elogio dos amigos, a maledicênciados rivais, num ambiente sabujo demediocridade. Ninguém fica de fora. Nenhumpartido está inocente, nenhum sector dasociedade escapa a esta manipulação daverdade e das relações humanas.

Os que deixaram o país de tanga, acusamos que hoje actuam para por ordem na balda,de prejudicarem o país; os que hoje tentamapanhar os cacos, culpam os antecessoresda desgraça, mas quando ela se agrava, nãoparecem querer reconhecer o seu própriocontributo. Quer dizer, os anteriores nãochegaram a ler bem a "Teoria geral doemprego, do juro e da moeda", ou, comoalguém afirmou atempadamente, sóconheciam uma versão "parola" dokeynesianismo. Hoje os que nos governamnão parecem ter lido os dois volumes de "Ariqueza das nações", de Adam Smith. Comoaqueles alunos do secundário que, paraescaparem à dimensão d' "Os Maias", lêemsó o resumo.

Enquanto isto a reforma do Estado tarda -parlamento, autarquias, institutos efundações, RTP - e os suspeitos do costumevão apanhando por tabela para ajudar a mantereste sugadouro das energias nacionais.Infelizmente, tudo muito previsível, tudo muitodo mesmo. Bastava ler um pouco mais emelhor!

Festival Marés Vivascomeça já na próximaquarta-feira. Este anocom mais um dia demuita música. O eventotermina com a atuaçãodo padrinho do festival,Pedro Abrunhosa

2012 é o ano em que secomemoram 10 edições doFestival Marés Vivas e é tambémo ano do 10.º aniversário de OsAzeitonas.

Sendo assim, e porquecomemorações são come-morações, Os Azeitonas conta-rão com a presença no Palcotmn, no dia 20 de Julho, de umilustre convidado: Rui Veloso.Esta cativante presença domúsico Portuense no FestivalMarés Vivas 2012 deve-se aofacto de ter sido Rui Veloso ogrande responsável pelosucesso e mediatização de OsAzeitonas. A banda saiu doanonimato com o álbum “Umtanto ou Quanto Atarantado”, quefoi gravado a convite de RuiVeloso pela sua editora “MariaRecords”. Os Azeitonas foram aolongo dos anos somando váriasactuações conjuntas com RuiVeloso, entre as quais no con-certo de comemoração dos 25anos de carreira do músico, noColiseu do Porto.

A presença de Rui Veloso no

Palco tmn foi uma das novidades apresentadas na festa de apresentaçãodo Festival Marés Vivas 2012, que decorreu no OPO Club & LoungeGaia. A festa contou com a presença de Os Azeitonas, The Eleanors, TheLazy Faithfull, Mónica Ferraz, André Indiana, João Só e ainda PedroAbrunhosa (que brindou os presentes com intimista actuação), entre outros.

Azeitonas convidamRui Veloso

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Desde sábado, o Largo Aljubarrota recebe umainiciativa muito curiosa. O restaurante “Sol em Sol”faz a sua segunda paragem na Abertura da 1ªtemporada. Depois de estarem dois meses noParque da Cidade, no Porto, escolheram o espaçoem frente ao Convento Corpus Christi para dar aconhecer as maravilhas da gastronomia solar.

Todos os dias, desde que o sol apareça, poderádisfrutar de uma refeição maravilhosa,confeccionada com energia solar. O chef estará àsua espera... num lugar perfeito e com uma vistaprivilegiada!

Conheça o conceito...“Sol em Sol” é um restaurante de gastronomia solar,

ao ar livre, nómada e temporário, onde comer étambém pensar um pouco sobre o planeta em quevivemos. Pensar sobre os pequenos impactosambientais que este maravilhoso prazer pode tere sobre os caminhos que temos de percorrer parapoder apaziguá-los.

Através da gastronomia e do design, e da junçãode um grupo de pessoas e dos seusconhecimentos, proporcionamos a descobertadum conceito gastronómico sustentável,apresentando uma nova forma de encarar umagastronomia de qualidade e a sua conexão com anatureza, levando assim os nossos clientes aparticipar numa experiência inovadora no mundoda restauração.

A gastronomia solar baseia-se no conceito dacozinha solar, isto é, uma cozinha que funcionaapenas através do calor da luz do sol. Este facto épossível através dos nossos fogões solares detipo parabólica, feitos de alumínio, que através doreflexo da luz do sol, permitem cozinhar como umfogão normal. Trata-se, com efeito, de umatecnologia que permite uma cozinha

Gastronomia solar em Gaia

ambientalmente responsável em qualquer local ondehaja sol.

O “Sol em Sol” traduz-se numa experiênciadiferente do habitual. A cozinha solar, dando umatextura especial aos pratos realizados pelo chefZé Pedro Moreno e a sua equipa, proporciona àspessoas uma cozinha diferente e, ao mesmotempo, podem observar um show-cooking ao ar

livre. ?O “Sol em Sol” tem carácterincerto e imprevisível. Por umlado, dependendo da intensidadeda expressão do sol naatmosfera, obriga o chef aimprovisar constantemente assuas receitas. Por outro, em diasem que o sol não coopere,estamos todos obrigados aadaptar-nos a tal situação e aadiar a experiência para o diaseguinte. O Sol é que decide!

Devido à estratégia de mobilidade, o restaurantefunciona como um “evento”, ao mesmo tempo quevai mudando de local onde permanecerá durante curtastemporadas. Por outro lado, devido à dependênciada meteorologia, o Sol em Sol só pode funcionarem Portugal durante o período de maio a setembro.

As localizações do restaurante baseiam-se emcidades ou locais invulgares. Nas cidadesprivilegiaremos os locais “míticos” que sedestacam pela sua beleza de enquadramento ouda paisagem ou por serem património históricoou cultural. Quanto aos locais invulgares, são sítiosem que nenhum outro restaurante poderia estarinstalado, quer por razões legais, quer em virtudede fatores geo-morfológicos, por exemplo, lugaresque se situam nas praias, serras, montanhas oucastelos.

O “Sol em Sol” iniciou a atividade na cidade doPorto, no dia 5 de maio de 2012, no Parque daCidade.

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Jangadas desceramrio Douro

Gaiurb apoiou manifestação de apelo à defesa do ambienteDez jangadas desceram o rio Douro, desde o Areinho de Crestuma,

passando pelos de Avintes e Oliveira do Douro, até à ponte Luís I, no âmbitoda VI Manifestação Ambiental dinamizada pela OPE - Organização para aPromoção dos Ecoclubes de Portugal, com a colaboração do Município deGaia, através da Gaiurb (Pólo Integrado para a Empregabilidade e Vida Ativade Vila d'Este).

noticias degaia

jornal

A iniciativa reuniu ecoclubes de todo o País e contou com a participação,também, do Ecoclube de Vila d' Este, criado no seio daquele projeto socialpromovido pela Gaiurb, no âmbito da reabilitação da urbanização de Vilad'Este.

Para além da descida em jangadas, construídas artesanalmente pelojovens ambientalistas participantes, a iniciativa contou ainda com a realizaçãode um cordão humano, durante uma caminhada na marginal do rio Douro,onde foi possível exibir um painel com a seguinte mensagem: "Protejam o rioDouro".

Centenas de pessoas, entre as quais muitos turistas, estiveram presentesna receção às jangadas, no cais junto à ponte Luís I, e aplaudiram estaManifestação Ambiental que conta com a participação da Gaiurb já três anosconsecutivos e, este ano, contou também com a colaboração do Grupo deBombos da Associação da Rasa.

Encontros do Castelo

Rua Barão do Corvo, 892 | 4400-037 Vila Nova de GaiaTelefone: 223 799 481

OURO * PRATARELÓGIOS JOALHARIA E BILAMINADOS

De: Alice Caldeira e Ana Fontes

No passado dia 30 de Junhorealizou-se nas instalações do ClubeNáutico de Crestuma o segundocolóquio Encontros do Castelo,organizado pelo Gabinete de História,Arqueologia e Património (GHAP) daConfraris Queirosiana, com acolaboração do Solar Condes deResende e a Junta de Freguesia lo-cal.

Almeida, arqueólogo da DryasArqueologia e Fernando Almeida daUniversidade de Aveiro, falando sobre"Reconhecimento Geofisico por GPRem Crestuma".

A assistência, composta emgrande parte por arqueólogos,historiadores e estudantes, masonde também marcaram presençafiguras gradas da terra, seguiu com

Este forum, que teve a presençados vereadores Mercês Ferreira e RuiCosta, e de José Fernando Ferreira,presidente da Junta de Freguesia deCrestuma, foi moderado por J. A.Gonçalves Guimarães, coordenadordo projeto CASTR'UÍMA e do GHAP.Foram oradores Nuno Oliveira, emrepresentação da empresa Águas eParque Biológico de Gaia, que falou"Para além da Arqueologia... o Parquedo Castelo entre os Espaços Verdesde Gaia", a que se seguiram AntónioManuel Silva e Laura Peixoto,arqueólogos, que apresentaram"Arqueologia em Crestuma:resultados de 2011 e projecção dacampanha de 2012". Seguidamentefalou Paulo Lima, também membroda equipa deste projeto, sobre"Modelação Tridimensional einterpretação arqueológica emCrestuma". A encerrar esteve Miguel

interesse as comunicaçõesapresentadas, apreciando ossofisticados meios cientificos quetêm vindo a ser aplicados nasescavações arqueológicas que alidecorrem e os respetivos resultados,tendo na ocasião a coordenação daequipa referido a sua divulgação emcongressos nacionais einternacionais.

Os trabalhos prosseguirão já nasegunda metade deste mês de Julhoe em Agosto, patrocinados pelaempresa Águas e Parque Biológicode Gaia.

No final do colóquio foi feita umasentida evocação do fotógrafoAntónio Alves de Oliveira,recentemente falecido, que duranteanos sensibilizou as autoridadespara a defesa e valorização daEstação Arqueológica do Castelo deCrestuma.

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Está empossada a nova ComissãoPolítica do PS Gaia. E para a cerimóniade tomada de posse, o reeleito lídercontou com a presença do mais novopresidente da Federação Distrital doPorto do PS, José Luís Carneiro.Apesar de não ter apoiado Carneiro,Eduardo Vítor Rodrigues assegura que"participaremos com entusiasmo eempenho no teu sucesso, que será osucesso de nós todos e do PS".

E o socialista de Gaia começa odiscurso pelo mais importante. Oobjectivo desta candidatura que passa,principalmente, por "Ganhar a câmaraem 2013". E explica: "A única alternativaque há lugar para construir cá dentro é aalternativa à Câmara PSD/CDS queainda nos governa. Tudo o resto, nãosão alternativas, são empecilhos aodesafio central do PS-Gaia. E estedesafio é muito importante: o PS-Gaiatem talvez a primeira e maioroportunidade dos últimos 16 anos deganhar a Câmara, mas pode tertambém a última oportunidade dospróximos 12 anos para a ganhar".

A primeira grande ovação da noiteficou garantida com a manifestação destavontade. E o público não se coagiu eaplaudir o gaiense socialista. Mas VítorRodrigues continuou a apresentar asmetas para cumprir. "Em nome datransparência, entendi afirmar que aminha candidatura à Concelhia do PS-Gaia tinha o compromisso e a minhadisponibilidade para assumir acandidatura do PS à Câmara de Gaia. Éuma hipótese que não assumo porobsessão ou vaidade pessoal, mas porum protejo de dedicação e de empenhopor Gaia. Assumi-o por clareza etransparência com os militantes; quandopedimos os votos, temos que dizerclaramente quais os propósitos; e eu fi-lo, assumindo, assim, uma espécie de'primeiras directas' em Gaia".

Assegurando que os socialistas vãomanter-se enquanto oposição séria,com firmeza e responsabilidade, até aofinal deste mandato, o líder da concelhiaapresenta propostas específicas paraa candidatura a Gaia: "Temosprioridades desenvolvimentistasconcretas: a generalização da rede doAndante a todo o concelho; a construção

Eduardo Vítor quer acabar comos jobs for de boys da câmara

do novo Hospital; a extensão da linhade Metro; o potencial do rio Douro e dafrente de mar; a revitalização daactividade económica e a promoção doemprego; o papel de Gaia no contextometropolitano; a requalificação da redeviária municipal, sobretudo das zonasinteriores".

E não só. O PS Gaia quer"reequacionar as empresas municipais,verdadeiros locus de despesismo e detachos para os boys e os amigos doconcelho e de fora dele, repor umagestão rigorosa e equitativa, voltar aapoiar as colectividades, dar um novopapel desenvolvimentista às Juntas deFreguesia, as colectividades de culturae desporto, criar estratégias deempregabilidade e definir caminhos nocombate à vulnerabilidade crescentedos cidadãos. Temos o desafio detransformar as IPSS em parceiros locais,e não em repositórios do que a Câmaranão quer fazer. E temos o desafio datransparência: connosco na gestão dosmunicípios, todos os licenciamentosurbanísticos virão a reunião de Câmara,todos os apoios serão publicitados online e todos os quadros de pessoal daCâmara e das empresas municipais queainda existirem serão publicamentedivulgados".

Mas, o próximo desafio Autárquico,também servirá para que o povo analisee avalie a actual maioria PSD-PP. E aquiEduardo Vítor ajuda o eleitorado edestila críticas ao executivo camarário:"É verdade que temos propostasarrojadas para lidar, como a das pontes!Pena é que enquanto a Câmara de Gaiaanuncia pontes, o Centro deReabilitação do Norte, em Valadares,corre o risco de não abrir por falta dedinheiro. Uma obra essencial, umaconquista do governo PS, umainfraestrutura decisiva. Como podemoscalar esta situação, quando vemosdesejos de túneis e de pontes, comose a vida fosse um amontoado de Auto-Cads? Enquanto a Câmara de Gaiaanuncia pontes, as ruas interiores estãoem lastimável estado, não há dinheiropara alcatrão e a dívida acumula-se. Éverdade que a maioria municipal leu aMoção com que me candidatei ao PS-Gaia e percebeu a nossa proposta de

"destaxação", de diminuição da brutalcarga de taxas e impostos municipais emGaia. A prova de que o nosso modelode oposição surte efeito é que a Câmarajá avançou, a reboque destas propostasde campanha interna do PS, a anunciar adiminuição de taxas e impostosmunicipais".

Ainda assim, a crítica mais feroz é "àlógica dos jobs for the boys que estePSD teima em partilhar com este CDSextremista e intolerante. Esta direita doslugares ficou patente na recente confusãona realização da Assembleia geral daMetro do Porto. E aqui não podemos terum discurso paroquial, só porque atéagora tínhamos gente de Gaia na Metro(o ex-vice presidente da câmara) e agoradeixaremos de ter. Isso não significagrande coisa. Que interessa ter gente deGaia nos lugares, se nos viram as costasou se a Câmara não tem uma estratégiamunicipal para lhes impor? A solução éoutra: queremos ter as melhores e maiscompetentes pessoas, mas sobretudoprecisamos de uma estratégia municipalpara as diferentes áreas. E será esse odesafio do PS".

O vereador também se manifesta emrelação à "inusitada" lei da ReorganizaçãoAdministrativa. Apesar de consideraruma lei "mal feita", o socialista garante quevai respeitá-la, de uma forma ponderadae responsável. Mas o pior é que esta éuma "lei com camuflados propósitos,porque acoplada a uma outra questão, aquestão da alteração da limitação demandatos. Eu sei que incomodo algunsautarcas profissionais, mas as verdadessão assim: enquanto as populaçõesandam inquietas com o que podeacontecer às suas terras, alguns autarcasandam mais preocupados em tratar deuma fusão que lhes garanta um 'novoterritório' e assim poderem ludibriar a leida limitação de mandatos e perpetuarem-se no poder", referindo-se à hipotéticadança de cadeiras que alguns presidentesde junta pretendem fazer.

Eduardo Vítor garante que "amudança na Câmara Municipal é umimperativo; e nós somos os agentesnaturais dessa mudança, com um modelocredível e mais sustentado. A maioriaactual está esgotada, arrasta-se perdidaem guerras de sucessão e em mordomias

que não se justificam. Esta maioria mu-nicipal está em fim de ciclo e nós somosa única alternativa credível. É verdadeque o PS quer ganhar as eleições; masa maior verdade é que as pessoas deGaia precisam que um projecto mu-nicipal liderado pelo PS ganhe aCâmara".

Carneiro implacável com maioria"Viva o PS"! Foi desta forma que

José Luís Carneiro se dirigiu à plateia(maioritariamente socialista), naquelaque foi a primeira vez que esteve emGaia, após vencer as eleições daFederação.

E depois dos vivas, o alvoseguinte foram os militantes esimpatizantes: "Vejam-me como osocialista que vai servir todos osmilitantes de Gaia e do distrito doPorto".

Apesar de Eduardo Vítor não o terapoiado nas eleições internas, Carneirodeixou um sinal de confiança com oPS Gaia, ate porque os espera "umcombate muito difícil". Vencer a câmarade Gaia só será possível com o apoio,entreajuda e sentido de unidade porparte de todos.

E aponta logo falhas a esta maioria.A questão do sobre endividamentovem à cabeça, mas seguem-sesectores como a taxa de desemprego(a maior de todo o distrito), o dualismodo crescimento económico social,perceptível entre a parte urbana e amais rural e a ruptura financeira.

E depois da generalização, aspalavras de Carneiro foram direitinhaspara Luís Filipe Menezes: "temos umpresidente da câmara a querer saltarpara outra câmara municipal,abandonando-nos". E mais: "há trêscandidatos do PSD às próximaseleições. Firmino Pereira, JoséGuilherme Aguiar e Marco AntónioCosta. Mas o que nós esperamos éque se preocupem mais em servir oterritório e se deixem de jogos e intrigaspalacianas porque não é isso que opovo de Gaia quer. O povo de Gaiaquer um presidente de câmara quesaiba lançar pontes estratégicas comos municípios vizinhos, para melhorservir a população".

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CLUBE DE TIRO DE GAIAAssociação Desportiva e Cultural

Fundado em 11 de Fevereiro de 2012, o Clube de Tiro de Gaia é umaAssociação Desportiva e Cultural que tem por objetivo a promoção,organização, ensino, fomento e prática de modalidades desportivas, formaçãode árbitros, treinadores e atiradores desportivos, formação e atualização técnicae cívica para uso e porte de armas de fogo, em termos teóricos e práticos, deharmonia com as leis e regulamentos nacionais e internacionais.

Missão e Objetivos: O Clube de Tiro de Gaia pretende dedicar-se, numafase inicial, à formação de atiradores, não apenas, mas especialmente, aosdo escalão etário mais baixo, fazendo simultaneamente a apologia damodalidade, e a divulgação dos seus princípios, como o desportivismo, a sãconvivência, a auto-disciplina e as atividades concorrentes para uma boasaúde física e mental.

É também objetivo, a médio prazo, a obtenção da capacidade de efetuartreinos e provas numa carreira de tiro para armas de fogo com bala, suprindoassim uma grande lacuna, da não existência na área metropolitana do Porto,de instalações desportivas dessa natureza.

Para mais informações acerca deste projeto contactar: Luís Mota: Tlm916030880 [email protected] | José Silva: Tlm 913401816 [email protected]

O Centro Comunitário deMafamude acaba de fazer um balançoda actividade que tem desenvolvido.Aproveitando a iniciativa, convidou osvários parceiros que têm cooperadocom as inúmeras acções desenvolvidasao logo do ano.

Um dos grandes parceiros é, desdea primeira hora, a junta de Mafamude.Naturalmente, Fernando Vieira esavamuito satisfeito com o trabalhodesenvolvido junto da comunidade,nomeadamente numa população maiscarenciada.

"Em 1 de junho de 2005 nasceu oCentro Comunitário de Mafamude. Foiconcebido como um factor de desen-volvimento local, dinamizador da partici-pação social, da promoção da cidadania,com um forte componente de trabalhode carz preventivo e de peril multidis-ciplinar", explicou o presidente de junta.

E ao completar-se sete anos deactividade, "importa agora falar dosclientes. Eles são estudantes ouresidentes na freguesia, que estão nasescolas, que frequentam o Centro deConvívio da 3.ª idade da junta defreguesia, que se dirigem à sede doCentro Comunitário ou que sãoencaminhados por outras entidades.Muitos têm parcos recursos e osserviços que lhes prestamos são

Centro de Mafamude apoia comunidade

maioritariamente gratuitos, com aexcepção dos Programas de Férias".

O Centro procura promover odesenvolvimento das crianças,adolescentes, adultos e idosos dacomunidade através da intervençãopsicossocial na freguesia.

Entre 2011 e 2012, o CentroComunitário de Mafamude temdesenvolvido distintas actividades. En-

tre elas, as que envolvem acomunidade em idade -pré escolar, osalunos do 1.º e 2.º ciclo (sejacomportamento, desenvolvimento ouintegração), acções direccionadas acriaças com necessidades de ensinoespeciais - com o programa 'Educar pelaArte -, assim como um trabalho de ajudaàs vitimas de violência doméstica e ogrupo da terceira idade, ajudando e

estimulando-os a aumentar o sentido deesperação em relação ao futuro.

O convidado de honra foi o secretáriode Estado da Solidariedade eSegurança Social. Marco António Costaaproveitou mais este regresso a Gaiapara ressalvar a cooperação entre osvários agentes: "este é o exemploperfeito de que quando estamos todosjuntos é mais fácil atingir objectivos."

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A chita Ronaldo jápode ser visitada no

Zoo Santo InácioO recém-chegado Ronaldo, após ter estado recolhido e vigiado pela equipa

Técnica e Veterinária do Zoo Santo Inácio, de forma a assegurar a sua saúdee bem-estar, conhece agora o seu novo habitat. Um amplo e retangular espaçode forma a estimular a corrida e construído propositadamente a pensar noseu conforto e características físicas.

A adaptação da Chita macho ao Zoo Santo Inácio tem sido muito boa. Fazduas refeições por dia, alternando entre carne de vaca, frango e coelhopreferindo, segundo a equipa Técnica e Veterinária do Zoo - coelho.

A Chita é um animal predador que caça as suas presas através deperseguições a alta velocidade, consegue atingir os 115 a 120 km/h emcurtos períodos de cada vez, sendo o mais veloz de todos os mamíferosterrestres.

O Parque da Lavandeira propõe uma iniciativa diferente, e bem curiosa,para os visitantes. Para amnanhã, a proposta é a atividade "A TerraConVida".Realiza-se entre as 11h e as 15h, na sala do Bar no Parque da Lavandeira.

"A TerraConVida"

Com uma população estimada em cerca de 12 mil animais, a Chitaencontra-se, segundo o IUCN, ameaçada na categoria de Vulnerável, sendoas principais causas da ameaça a perda de seu habitat e os conflitos comprodutores de gado.

O Ronaldo chegou ao Zoo Santo Inácio, em Vila Nova de Gaia, ao abrigodo Programa Europeu de Reprodução de Espécies Ameaçadas (EEP),coordenado pela Associação Europeia de Zoos e Aquários (EAZA), reforçandoassim a Missão de Preservação de Espécies Animais, em especial as quese encontram em vias de extinção.

Descubra num jogo interativo o que é o tempo geológico e o que de maisrelevante se passou a cada Era da história longínqua. Direcionado a todo opúblico e sem custos de participação.

Especial Férias no Parque Biológico de GaiaDe 16 de julho a 7 de setembro, todos os dias úteis, das 15h00 às 16h00,

uma atividade diferente, incluída no preço da entrada, sem necessidade demarcação prévia, mas com limite máximo de 15 participantes e mínimo de 5.As crianças têm de estar acompanhadas de adultos. Ponto de encontro:recepção do Parque.

PROGRAMA: Segunda-feira: Os animais da Quinta. Terça-feira:Construção de ninhos e comedouros para aves. Quarta-feira: Descoberta dearomas (prova de chás). Quinta-feira: Formiga rabiga (reutilização). Sexta-feira: Pintar o Parque.

Marcação no GABINETE DE ATENDIMENTO , telefone 227 878 138, email:[email protected]

13.07.2012 | notícias de gaia

Gaia segueem frente

Alameda Barbosa da CostaVilla Velludo em Canelas

Campus EscolaresSerra do Pilar, Lavandeira e Parque

Biológico

Via Circular do Centro HistóricoRequalificação de Parques EmpresariaisUrtigueira, Terços, Serzedo e Avintes

Centro de Alto Rendimento Olímpico- Ténis de Mesa e Taekwondo

Conclusão da Requalificaçãoda Orla Marítima

notícias de gaia | 13.07.2012 pág. 10

Notícias de Gaia n.º 519 de 12 de Julho de 2012

Certifico narrativamente, para efeitos depublicação, que, neste Cartório, em cinco dejulho de dois mil e doze, de folhas 57 a folhas58, do livro de notas para "Escrituras Diversas"n.° 124-A, foi lavrada uma escritura deJustificação Notarial, na qual foramjustificantes:

JOSÉ DE FREITAS PINTO, NIF 176 667 997,e mulher MARIA DE LURDES ROSA PINTO,NIF 163 338 620, casados sob o regime dacomunhão de adquiridos, ambos naturais dafreguesia de Sandim, concelho de Vila Nova deGaia, onde residem na Rua do Ronco, 54."

E NA QUAL DECLARARAM:Que são donos de um prédio rústico,

composto de pinhal, com a área dequatrocentos e trinta e cinco vírgula cinquentametros quadrados, a confrontar do norte epoente com Fernando Francisco das Neves, dosul com caminho de servidão e do nascentecom caminho, sito no Lugar do Ronco, nafreguesia de Sandim, concelho de Vila Nova deGaia, não descrito na Segunda Conservatóriado Registo Predial deste concelho, inscrito namatriz, em nome do justificante marido, sob oartigo 899, com o valor patrimonial de 4,53 eu-ros, ao qual atribuem o Valor de CEM EUROS.

Que não detêm qualquer título que legitimeo seu domínio sobre o prédio, pois que omesmo foi adquirido por eles por volta do anode mil novecentos e oitenta, em dia e mês quenão conseguem precisar, por compra verbalfeita a Manuel Correia da Silva e mulher, IdalinaGuedes da Silva, casados, residentes que fo-ram em Sandim, Vila Nova de Gaia.

Que, desde essa data, e sem qualquerinterrupção, têm usado e fruído o referido prédio,dele retirando todas as utilidadesproporcionadas, nomeadamente, demarcando-o, limpando-o e pagando os respectivosimpostos. Tudo isto à vista de todos, semoposição de quem quer que seja e na convicçãode que não lesavam direitos de outrem.

Que esta posse exercida em nome próprio,pacífica, contínua, pública e de boa-fé, desdehá mais de vinte anos, conduziu à Aquisição doprédio por USUCAPIÃO, que expressamenteinvocam, justificando o seu direito depropriedade para efeito do seu ingresso noregisto predial, já que, dado o modo deaquisição, não detêm qualquer documento for-mal extrajudicial que lhes permita fazer provado seu direito de propriedade perfeita.

Que desconhecem quaisquer outrosantepossuidores, bem como artigo matricialanterior, dado o lapso de tempo decorrido.

A Notária,(Carla Maria Borges do Carmo)

NOTÍCIAS DE GAIAjornal.... siga-nos! :)

Notícias de Gaia n.º 519 de 12 de Julho de 2012

ANÚNCIO

Processo nº 74/12.1TYVNG - Insolvência de Pessoa Colectiva do 3º Juízo doTribunal do Comércio de Vila Nova de Gaia

- M.J. Oliveira Filhos, Lda.

Nos autos acima identificados foi designado o dia20 de Julho de 2012, para abertura de propostas, quesejam entregues ou remetidas via CTT até esse momentopara a morada do Administrador da Insolvência, à Ruada Agra, 20 Sala 33, 4150-025 Porto, pelos interessadosna compra dos seguintes bens.

Verba 1 - Veículos- Viaturas de matrícula e marca:46-68-PZ - Volvo81-14-GL - Volvo08-45-FV - Volvo55-75-FO - Volvo03-71-FZ - Volvo78-43-OT - Volvo02-68-FO - Volvo - com matrícula cancelada

Verba 2 - Ferramentas e Utensilios Diversos- nomeadamente, lixadeira, máquina de lavar, máquina

preg. beton, máquina soldar, esmerilador, pistola depintura, rachador de troncos, serra tico-tico, sincro-analisador, starter, tanque, semi-reboques,rebarbadoras, berbequim, cisterna, cabine,compressores, contentor, elevador de eixos

Verba 3 - Mobiliário de Escritório- nomeadamente computador, fotocopiadora,

impressora, fax.

Verba 4 - Com/LigJX-61-62 - Opel CorsaXC-74-27 - Opel Corsa34-95-GA - Peugeot

Verba 5 - Tractores08-45-FV - Volvo F-1003-71-FZ - Volvo F-1281-14-GL - Volvo FH-1278-43-OT - Volvo FH-1246-68-PZ - Volvo FH-12

52-75-GD - Volvo F-1209-42-CB - Volvo F-1222-40-EV - Volvo F-1014-52-FD - Volvo F-12

Verba 6 - Semi-reboques CisternaAV-12651 - InterconsultAV-32227 - ValartAV-35204 - ValartAV-37846 - SpitzerAV-37934 - SpitzerAV-9253 - ValartC-3106 - DafL-151705 Spitzer

Verba 7 - Semi-reboques EstradoL-81798 - VecofabrilL-107627 - MontenegroL-107067 - Crane-FreuhaufL-90766 - VecofabrilL-107657 - Montenegro

Os bens encontram-se na posse do Administradorda Insolvência : Dr. Napoleão Duarte, com domicilio naRua da Agra, 20 Sala 33, 4150-025 Porto, Tel/Fax226100030/226177783, o qual, durante o prazo dosanúncios, é obrigado a mostrar os bens a quem pretendaexaminá-los, mas pode fixar as horas em que, durante odia, facultará a inspecção, tornando-as conhecidas dopúblico por qualquer meio.

Nota: Os proponentes devem juntar à sua proposta,como caução, um cheque à ordem da Massa Insolventede M.J. Oliveira Filhos, Lda., no montantecorrespondente a 20% do valor oferecido pelosbens ou garantia bancária do mesmo valor (nº 1 doart. 897º do CPC).

Se as propostas não forem consideradas de valoresmínimos, poderá não se verificar a alienação dos bens.

O Administrador da Insolvência

Rusgas de S. JoãoOs Portugueses assistiram na vêspera de Santo António às marchas de Lisboa uma demonstração

popular " ao mais alto nível" em bairrismo, alegria, animação e sobretudo orgulho em levar para Avenidaa tradição e as raízes de um País que mesmo em crise e quase sem ajudas as marchas foramdefendidas com dignidade e com uma beleza que encantou e embelezou uma noite especial, querespira a alma de um Povo, fustigado por más medidas de quem o governa.

As marchas de Santo António é o cartão de visita da cidade de Lisboa, embora infelizmente a cidadedo Porto e Gaia com as rusgas de S. João não mereçam tal honra e a mesma divulgação a nível dosorgãos de comunicação. Embora com outro cenário e outros motes a beleza e a dedicação é tanta quemachuca um coração do norte, que vive e testemunha tanto empenho e entrega sem nenhuma valorizaçãopelas entidades competentes de cada cidade.

Lisboa é linda na noite de Santo António, mas o Porto é folia, é uma cascata pintada de cor e alegria,numa ribeira amada por toda gente " Tripeira",que ama o S. João, seu santo de devoção com a garra eo fogo de uma fogueira.

No dia 1 de Julho pelas 21h00 a cidade do Porto recebeu 13 rusgas de S. João a desfilarem pelasruas principais da cidade. A rádio Festival foi a única a dar cobertura a tão bonita atuação cultural epopular que são o testemunho vivo de costumes e tradições do Povo Nortenho. O bairrismo animação, colorido e alegria foi o mote principal em todas as rusgas que desfilaram, com o cheiro a cidreira,ramalhos, brincadeiras, profissões de antigamente retratadas ao mais pequeno pormenor, que fizeramdeslumbrar e recordar memórias de quem as viu desfilar.

O Porto reviveu o passado com uma intensidade sentida na alma de quem ama a sua cidade, peladedicação, empenho e pelo desafio em contrariar uma crise que tende apagar o passado , mas venceuo presente na adesão de tantos figurantes nas rusgas que defendiam as suas Freguesias e futuro najuventude que aderiu em prol de uma tradição do Norte, que nem uma Troika consegue terminar.

Ana Santos

13.07.2012 | notícias de gaiapág. 11

monólogosmunicipais

Cartas de amor...Quem as não tem?

FILATELIA20/06/2012

MÁRIO DE ALMEIDA COUTINHO(1) PORTUGALCarimbos referentes aos JOGOS OLÍMPICOS LONDRES e os

JOGOS PARALÍMPICOS LONDRES apostos no dia 19/06/2012 nas Estaçõesde Correio de Lisboa, Porto, Funchal e Ponta Delgada.

Carimbos comemorativos daFEIRA do CAVALO de PONTE de LIMAaposto no dia 21/06/2012 noPARQUE de EXPOSIÇÕES dePONTE de LIMA - EXPOLIMA.

SALÃO DE FILATELIA"S.PEDRO - ESTIO 2012" APC- ASSOCIAÇÃO POVEIRA deCOLECIONISMO - MAPADI -Rua José Régio n° 614 - 4490-648 PÓVOA DE VARZIM.

Carimbo Comemorativo referente aos 100ANOS ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DEBOMBEIROS VOLUNTÁRIOS FAIAL - CLUBE DEFILATELIA "O ILHÉU" ESCOLA SECUNDÁRIA DR.MANUEL ARRIAGA aposto nascorrespondências apresentadas para o efeitono dia 24/06/2012.

"2012 TRÂNSITO SOLAR DEVÉNUS" apostos nascorrespondências apresentadaspara o efeito no dia 27/06/2012nos seguintes locais: Estaçõesde Correios em Lisboa, Porto,Funchal e Ponta Delgada.

(2) ITÁLIA

Uma folha denove selosdedicados ao 150°ANIVERSÁRIO DOCORREIO ITALIANO.

(3) ARGENTINA

Um selo de $5 dedicado aoBICENTENÁRIO DA CRIAÇÃO EPRIMEIRA JURA DA BANDEIRA AR-GENTINA.

Não gosto de ser ‘multada’! Ninguém gosta! Mesmo que sejamquantias simbólicas: 1,40 euros.

Mas em Gaia parece que uma intempérie assolou sobre os carros! Carrosim, carro não, o para-brisas tem um pequeno envelope (pena não ser deuma carta de amor!) da Parque Gil. É certo que se está ali é porque o condutor(incauto) não deu de comer ao papa moedas (parquímetro). É certo que asregras são para cumprir e, se estacionam, já sabem que têm de pagar!

Eu admito que raramente coloco moedas. Sou uma infractora. E, por isso,mereço pagar! Mas todos os dias??? Irra... a Parque Gil deveria tornar-meaccionista... tantas são as cartas (que não de amor) que me escreve!

Agora falando mais sério! Quem tiver de estacionar mais de duas horasestá tramado. O máximo de euros que o papa moedas aceita corresponde aduas horas. E depois??? Se estiver todo o dia parado vai ter de andar a cimae a baixo para dar de comer ao parquímetro? É desumano o esforço físico, jápara não falar no esforço financeiro! É que o parquímetro não come pão, comepão de ló... e nos dias de hoje...

Depois há a questão do comércio local. Já nem se pode tomar umcafezinho em paz. Ou se dá moedinha ao parquímetro antes de ir entrarno estabelecimento (o que agrava a compra em mais meia dúzia decêntimos), ou então depois da visita o envelope já enfeita o para brisas.

Conheço os dois cenários. E resolvi muito bem a questão! Deixei de ir aestes espaços. Quem perde é o comércio local. A economia local. Possotranquilamente visitar um shopping e sem ter direito a embelezamento noveiculo.

Acredito que falta um pouco de sensibilidade a estes ‘cobradores’! Umacoisa é um carro parado meia hora. A outra são 10 minutos... ou corremos orisco de ir ao café do bairro e pagar dois euros pela ‘bica’!

O tema das Autárquicas parece estar morno... parece... não quer dizerque esteja!

Eduardo Vítor Rodrigues, o mais que provável candidato do PS Gaia,continua a assistir na primeira fila está a indecisão do PSD. Agora que osnomes de César Oliveira e Firmino Pereira parecem estar fora de hipótese, asatenções viram-se para o (ainda) secretário de Estado da Solidariedade So-cial, Marco António Costa, e para o (ainda) vereador do Desporto da Câmarade Matosinhos, José Guilherme Aguiar.

É bem possível que só depois de Agosto se decida o nome. Depoisdas férias, depois de algum descanso, depois da questão dareorganização das freguesias. E até após a formalização da candidaturado PSD ao Porto! Porque esta é uma candidatura que condiciona aquestão de Gaia. Ou não!

Continuam a aparecer vozes que apoiam os dois candidatos... muitopoucas em público... quase todas em privado e baixinho porque as‘paredes têm ouvidos’ e ninguém se quer colocar em perigo a posiçãoque tem.

Quem não se tem manifestado muito é Luís Filipe Menezes. Pareceestranho... ou não!

Enquanto isso, a actual oposição anda no terreno, com tranquilidade. Quantomais tempo a direita queimar, mais espaço tem o PS para reconquistar oeleitorado gaiense! Um eleitorado Menezista, mas com uma forte convicçãosocialista.

Estão em causa um possíveis 12 anos de liderança.Ou 12 anos de oposição!

Tânia Tavares

av. república, 1711 s/l esq. tras. |4430-206 vn gaia

tels.: 223 700 574/6 |fax: 223 700 576 |

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notícias de gaia | 13.07.2012 pág. 12

A MANIA DADOUTORICE

Visitava a nossa casa, garotinha, filha de industrial, a fim de receberlições de desenho, que meu pai, que cursara Belas-Artes, administravagraciosamente.

A moça, bem nutrida de carnes, não era bonita nem feia, possuía,porém, dois belos olhos, cor de cinza, que refulgiam e fascinavam, demodo a muitos declararem-na formosa.

Estando meu pai, certa tarde, a falar com a mamã da menina,endireitou-se a conversa para lhe ensinar " corte", já que trabalhara, comomodista, na juventude.

Arregaçou a mulher as finíssimas sobranceiras; esbugalhou os olhosde espanto, e replicou abespinhada: - Sr. Pinho: não quero que minhafilha trabalhe… mas que seja doutora! …

Doutora, para ela, era sinónimo de vida folgada; viver do trabalho dosoutros.

Trago este episódio a propósito da crónica de João Adelino, pivô ejornalista da RTP, publicada in: " Dinheiro Vivo", suplemento do "JN" de14/04/12.

Conta o cronista: " Faltava poucos minutos para iniciar mais um de-bate eleitoral televisivo. Um assessor fez-me saber que um dosconvidados ameaçava não entrar no estúdio, porque não o tratei comrespeito. E perante o meu espanto, esclareceu que eu era o únicojornalista que não tratava o político por " Senhor doutor".

Como se sabe, em Portugal, ser "doutor" é imprescindível para quemdeseje ser bem aceite. É praticamente título de nobreza, que abre portasà sociedade considerada elegante.

E prossegue o jornalista da RTP: " Não há convidado na televisão,que não seja apelidado, invariavelmente, de " doutor" ou " engenheiro".

Recorro, agora, à memória, para narrar cena ocorrida com meu pai aosair da missa dos " Congregados":

Louvava-lhe conhecido advogado portuense as crónicas que publicavaàs sextas-feiras, taxando-as de excelentes; sua mulher, até perguntara-lhe que curso superior tinha o Pinho da Silva.

Como meu pai lhe dissera que não frequentara os bancosuniversitários, este respondeu: - "Continue…continue…porque para quemnão é formado, tem muita habilidade! …"

Regressemos de novo à crónica de João Adelino: " É muito difícilexplicar a um britânico, a um alemão, um espanhol ou qualquerestrangeiro, porque chamamos "doutor" e "engenheiro" a todos nossospolíticos. Afinal fora das nossas fronteiras, respeito é chamar alguémsimplesmente…Senhor."

Por isso o Ministro da Economia de Portugal., notável professoruniversitário, no Canadá, ao desembarcar em Lisboa, disse aosjornalistas, que podiam tratá-lo apenas por " Álvaro". Declaração quemuitos nunca mais lhe perdoaram.

Humberto Pinho da Silva

empresa jornalísticacomunicação e imagem,

unipessoal lda.av. república, 1711 s/l esq. tras. | 4430-206 vn gaiatels.: 223 700 574/6 | fax: 223 700 576 |

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Justiça e tribunaisPara mim, a advocacia, assim como qualquer outra profissão, é uma

área nobre. Mas essa nobreza está nas pessoas que a exercem… ou não!Já todos sabemos que não é "o hábito que faz o monge", mas o contrário!E são os homens que dão ou retiram essa nobreza que todas as profissõesdeveriam ter.

Há uns anos atrás, fiquei desempregada. A preocupação pela minhasanidade mental levou-me a pedir a demissão, não do ensino, mas deuma escola onde, caso contrário, teria de permanecer mais três anos. Osalunos eram óptimas pessoas, mas o mesmo não podia dizer dos colegas.Como é natural, tive de readaptar a minha vida às novas circunstâncias.Um dos objectos que tive de pensar em vender foi o carro. Faltavam cercade dois meses para acabar de o pagar. E, como ninguém que me merecesseconfiança se tivesse interessado pelo mesmo, o meu companheiro, naaltura, comprou-o. Estava, aparentemente, a fazer-me um favor. Poucodepois, e para alívio de todos em casa, foi-se embora. Não só não pagouo carro (passou cheques sem cobertura à financeira relativos a essesdois últimos meses ) como nunca o passou para nome dele.

Demorei algum tempo a tomar uma atitude, a minha vida nómada enão só, acabaram por me prejudicar. Quando, finalmente, consegui terdinheiro para dedicar ao assunto, mandei apreender a viatura. Ainda semsaber da apreensão, a GNR mandara-o parar alguns meses antes e elefugira com a viatura. Seguiu-se anormal perseguição e só duas viaturasda GNR paradas à frente e atrás do meu monovolume, o conseguiramimobilizar. A viatura tinha chumbado na inspecção e ele, passado o tempode limite para reparação da viatura, ainda andava com ela e sem seguro!Tudo isto se passou em Novembro.

Em Janeiro, um telefonema da GNR, dava conta do paradeiro do carro.Só tinham tido conhecimento da apreensão neste último mês. Quando mefoi entregue, a viatura não tinha os três bancos traseiros, a chapeleira dabagageira e todos os objectos tinham sido retirados dela: pneu suplente,macacaco, o auto-colante GPL chave… meti um processo crime contra oindivíduo. Uma coisa é o desgaste do carro que estava no limite (um faroldianteiro preso com arame) outra é a falta de objectos. Iniciei um processo-crime contra ele, na tentativa de recuperar as peças. Como não tinha dinheiropara pagar a um advogado, sozinha apresentei queixa na PSP e esperei ojulgamento sumário pensando que o ministério público se encarregassedos meus interesses

Antes do julgamento, telefonei para o tribunal a perguntar o que era oprocesso cível que perguntavam se queria. Respondi que só queria aspeças de volta. O que não me informaram é que o processo cível énecessário para o tribunal poder supervisionar os actos do indivíduo. Nãopodia fazer nada, sem o processo cível. Foi a primeira desilusão. Teria dechegar a um acordo extrajudicial com o advogado dele. Ela parecia nãoestar bem a par da situação pelo que foi corrigida por mim, algumas vezes.

O que me surpreendeu bastante. Para mim, esta falha equivale a umprofessor que vai dar aulas sem preparar as mesmas. Aconteceu. Ficoude me entregar as peças no prazo de 15 dias, a contar do dia 19 de Junho.Consultei um advogado que se mostrou bastante decepcionado com aforma como as coisas tinham corrido em tribunal. Poderia ter-se feito muitomais com o processo-crime e isso fora, na sua opinião, descurado. Depois,e para cúmulo da situação, o acordo extrajudicial não constava da actajudicial.

O indivíduo não pode ser julgado duas vezes pelo mesmo crime. Maso que mais me surpreendeu, foi a passividade do advogado consultado.Parecia acorrentado. Depois de um telefonema cheio de "salamaleques":sr. Dr. para aqui, Sr. Dr. para acolá… O vazio.

Aqui há três situações que me saltaram: primeiro, a advocacia nãopode nem deve ser de secretária, mas de investigação; segundo, a justiça,e depois de observar a reacção do advogado consultado e ouvir as suaspalavras, percebi que muita coisa havia sido descurada. Finalmente, aimpressão de que os advogados sentem que estão acima dos seusclientes e que, para eles, arguidos ou vítimas não passam de "escumalha",salvas as devidas excepções.

Fátima Nascimento

13.07.2012 | notícias de gaiapág. 13

ASVERDADESDA(IN)JUSTIÇA

Filhos, adopção eresponsabilidade

Todos (ou quase todos) sabemos que ter um filho é a maiorresponsabilidade que se pode assumir.

Adoptar uma criança que precisa de uma família constitui um actoainda de maior responsabilidade. E é uma demonstração do nossoaltruísmo.

Actualmente existem milhares de jovens institucionalizados. Serãocerca de 10 mil, segundo contagens oficiosas. Em condições de adopçãosão apenas algumas centenas (cerca de 600).

Estranha discrepância. Ou assim parece.Infelizmente a explicação não é complexa.

Os tribunais e os técnicos que acompanham os menores em risco eos que se encontram em instituições do Estado continuam, na sua grandemaioria, a insistir na manutenção do vínculo biológico acima de tudo e detodos. O superior interesse da criança (aquilo que o Estado é obrigadolegalmente a defender) fica quase sempre para segundo plano. Faz-sede tudo para não quebrar a ligação de um menor com a sua famíliabiológica, quando muitas vezes a razão do problema está exactamentenessa família e não na criança. Mesmo em casos de abandono e demaus tratos, os técnicos e os tribunais dão sempre uma 2ª, 3ª, 4ª, 5ª....hipóteses. Com isso estão a hipotecar o futuro de milhares de crianças,pois quando se chega finalmente à conclusão de que se deve separar acriança da família biológica, já esta tem 10, 12, 13 anos e nenhuminteressado para a adoptar.

Internacionalmente é pacífica a ideia de que as crianças devem seradoptadas o mais cedo possível e de que o processo de adopção deveser rápido. Em Portugal fazemos exactamente o inverso. Só em últimocaso o Estado permite a adopção. E a duração média de um processo éde 3 anos. Muitos chegam a (des)esperar 5 a 7 anos até conseguiremadoptar.

E aqui chegamos ao outro lado do problema: os candidatos a adoptar.Muitos julgam que vão a um supermercado e podem escolher a idade,

raça, côr dos olhos e do cabelo, etc. Não aceitam qualquer tipo de doençae/ou deficiência. E a maioria pretende crianças com idade até aos 3/5anos. De preferência ainda bebés. E não querem esperar muito tempoaté serem "atendidos".

Para que exista uma esperança para milhares de crianças no futuro,as mentalidades dos tribunais, dos técnicos e dos candidatos a adoptarterão de mudar radicalmente.

Pedro Miguel Branco (Advogado)[email protected]

OS PATRONOSDAS RUAS DE

SANTA MARINHALUGAR DAS DEVESAS

Rua de Almeida CostaPrincipia na Rua do Cons. Veloso da Cruz, termina no Largo de Mouzinho de Albu-

querque. António de Almeida Costa (1832-1915.) Nasceu em Alcabideche, Concelho deCascais e morreu em Vila Nova de Gaia. Era casado com Emília de Jesus Costa.

Começou como canteiro e acabou como industrial.António de Almeida Costa quis instalar-se no Porto, certamente em busca de melhores

oportunidades no mundo dos negócios, já que os burgueses e os fidalgos ricos dacidade, recorriam cada vez mais ao mármore para nobilitar os seus panteões fúnebres.

Sabe-se que em 1860 Almeida Costa já estaria definitivamente estabelecido noPorto, com uma oficina de mármores. Existem indícios de que esta oficina terá tidoalguma importância na formação de alguns oficiais que, mais tarde, construíram oficinaspróprias.

Em 1861 Almeida Costa construiu no Cemitério da Lapa, a Capela do ViscondePereira Machado, uma das construções mais interessantes de todo o cemitério. Nessaaltura, o industrial, com apenas 29 anos de idade, mostrou que não era um canteiroqualquer; aliás dois anos mais tarde, depois, foi elogiado pelo Rei D. Luís, devido à obraem mármore, que estava a dirigir para o monumento a D. Pedro V.. Foi a partir desta dataa primeira referência concreta que se conhece à frutuosa colaboração que veria aexistir, até 1909, entre almeida Costa e o barrista e estatuário José Joaquim TeixeiraLopes (pai.) De facto, se o monarca elogiou o trabalho da oficina de mármores deAlmeida Costa, muito mais o fez em relação ao risco da estátua de D. Pedro V., da autoriade Teixeira Lopes (pai.)

Permaneceu o mistério sobre as razões e circunstâncias que levaram AlmeidaCosta a unir-se a Teixeira Lopes, aquando da construção do monumento a D. Pedro V..Provavelmente motivados com a frutuosa colaboração, os dois amigos juntaram-senovamente nos primórdios da Fábrica de Cerâmica das Devesas, em Vila Nova de Gaia.Mas quem terá fundado esta fábrica?

Aparentemente o virtuosismo artístico de Almeida Costa não se terá cingido à suaarte - o mármore. Apesar de Teixeira Lopes ter sido o responsável pela maior parte dosmodelos em gesso, que a fábrica de Cerâmica das Devesas produziu em grande escala,ao longo de vários anos, não se pode afirmar que todos estes modelos fossem da suaautoria. Pensa-se que a direcção artística da fábrica terá sido repartida entre TeixeiraLopes e Almeida Costa. Esta relação deve ter sido bastante permeável. Aquando doconcurso para a construção do monumento ao Dr. José Plácido Campiam, no cemitérioprivativo da Santa Casa de Misericórdia, no Porto (Prado do Repouso;) ambosapresentam aspectos distintos.

Residia no Porto, na já desaparecida Rua do Laranjal, contava 36 anos de idadequando começou a sua indústria em Gaia e veio para esta terra viver. Portanto com apujança da vida, capaz de lutar e empreender novos destinos humanos e com certovigor intelectual, que lhe permitiu atrair a si, qualificados e valorosos artistas como JoséJoaquim Teixeira Lopes.

Era conhecido como sendo um grande industrial e muita gente desconhecia quetambém era um excelente escultor!

Fez numerosos trabalhos em mármore e não só, em loiça, e, outros trabalhos.Fabricava vasos, garrafas decorativas, loiças sanitárias, azulejos decorativos, etc.. Emazularia era um manancial inesgotável de gosto e cor que vendeu em abundantequantidade para revestimento e defesa dos exteriores das casas de V.N. de Gaia, Porto,e, não só. Ainda tinha outras secções de obra que a fábrica produzia em profusão paraa construção urbana, como gessos, material para construção, artefactos de pedra,mármore, obra de fundição e serralharia.

A sua firma apesar de se ter chamado "Fábrica Cerâmica das Devesas," foi sempreconhecida pela "Fábrica do Costa das Devesas," que foi uma das mais importantes deVila Nova de Gaia.

A fábrica foi em V.N. de Gaia, no final do século XIX e princípio do século XX, oremate da indústria regional desta secular terra do povo laborioso, e, a coroa do imensoesforço que Mestres, Artistas e Operários entregaram com dedicação e amor ao que aterra lhes dava e o talento da sua inteligência e sensibilidade produzia e as suaslaboriosas mãos, habilmente confeccionavam.

António de Almeida Costa e Emília de Jesus Costa nunca tiveram filhos, mas forampais de muitos carenciados. Dotados de grande nobreza moral deixaram as casas àMisericórdia de Gaia, que ainda hoje existem; o Lar para Idosos "António de AlmeidaCosta;" e a Creche e Jardim de Infância "D. Emília de Jesus Costa."

Emília de Jesus Costa faleceu em Setembro de 1914. António de Almeida Costa a 7de Novembro de 1915, com apenas 83 anos de idade, no seu palacete, na Rua deMouzinho de Albuquerque.

O casal Costa também deixou no seu testamento, aos operários e empregados deescritório da firma, que ambos consideravam seus filhos e amigos, o ordenado de doismeses.

Isabel Andrade Monteiro

notícias de gaia | 13.07.2012 pág. 14

Escrever por hábito é fácil para quem Saiba -agora infelizmente para verdade da história nuncaapareceram tantos "historiadores" a desejaram darlições sobre tudo o que se passou em Macau du-rante a época da guerra do Pacífico -e que no fimnunca conseguiram descortinar provas quer empessoas ou quer documentais para que se façauma obra de tudo o que se passou em Macau.Uma certeza que certamente irá surpreender osleitores deste trabalho e ; narração que vamos fazerda presença, em Macau, do grande estadista - naaltura guerrilheiro que teve o nome de CHOU ENLAI. A sua presença de curta duração, em Macau,foi numa época muito crítica quando os japonesescercaram, por todas as vias terrestres e marítimas,Cantão avançando quase sem resistência até àextremidade da província de Chung San. Incapazesde oferecer uma séria resistência aos invasoresque detinham um poderio aéreo assustador asforças chinesas, de um momento para outrodesapareceram para o interior deixando abertastodas as vias de comunicação no Sul da China.Surpreendentemente vindo de um avião, doSudeste da China chegou o Ministro das RelaçõesExteriores do Governo de Chiang Kai Seac oconhecido Wang Ching Wei com o propósito denegociar abertamente com os japoneses umcessar - fogo reconhecendo os direitos do paísinvasor e juntar-se ao exército japonês na sua lutacontra os guerrilheiros comunistas chineses.

Dias depois veio-se a saber que Wang ChingWei tinha abandonado Chiang Kai Seac e era tidopelo governo nacionalista como traidor.

Mão Tze Tung, percebendo o perigo que asforças guerrilheiras iriam ter de afrontar, enviou parareorganizar 'grupos de combates c seu homem demaior confiança - CHOU EN LAI, queimediatamente consegue em Seac Kei reagrupargrandes grupos de guerrilheiros e

Guerrilheiro da RepúblicaPopular da China

inesperadamente faz uma visita a Macau ondeobtém para os guerrilheiros apoio logísticofornecido por diversas Associações Culturais eEducativas como secretamente até do Comandodo Corpo da Polícia Durante três dias de visita aMacau Chou En Lai foi obsequiado num almoçooferecido pelo historiador José Maria Braga seuamigo desde longa data quando este visitouclandestinamente Hong Kong e com a presençados Capitães Carlos Gordulho e Ribeiro da Cunha,além da presença do magnate Leong Hau In e doadvogado Dr. Américo Pacheco Jorge. Nessealmoço o grande líder chinês - na altura chefe daguerrilha - elogiou a firmeza do GovernadorTamagnini Barbosa em recusar ceder aosjaponeses a baia de Hão - Sá e o porto de CheokWan.

Oito anos depois as forcas comunistasconquistam todo o território do Sul da China e osgovernantes da China Popular apresentam umaproposta ao governador de Macau ComandanteAlbano de Oliveira de se criar uma zona de paz erespeito pela tranquilidade para Macau, desde quese estabeleçam relações amistosas entre osgovernos de Cantão e da cidade do Nome de Deus.Ora este clima de bom entendimento se deveu aChou En Lai. No entanto, em Julho de 1952, apósa visita do Ministro do Ultramar ComandanteSarmento Rodrigues deram-se graves incidentesnas Portas do Cerco entre as milícias chinesas etropas africanas perigando a estabilidade deMacau - novamente foi Chou En Lai quem deuordens para que o Governo de Cantão chegasse aum consenso com as autoridades portuguesas.Alguns dias depois, face a um pedido dedesculpas do governo de Macau, a situação senormalizou. Em 1959, quando os indianosinvadiram Goa, Damão e Diu, foi a Chou En Laique o Governador de Macau, por intermédio de HO

YIN, pediu auxilio da China Popular - auxílio quenão chegou a realizar-se por ter sido rápida aocupação daqueles territórios. Mas um ano depois,por questões fronteiriças, o exército chinês invadiua índia e ocupou vastas áreas junto de Tibet e doNepal. E quando o caso foi discutido nas NaçõesUnidas o Governo de Salazar votou a favor da China.

Muitos estudiosos da história tiveramconhecimento que se deveu a Chou En Lai osguardas vermelhos não terem invadido Macau poisas forças regulares chinesas impediram talpropósito na ocasião em que se deram osincidentes conhecidos por "1,2 e 3". E mais aindaque foi sob a determinação de Chou En Lai - apósos acordos assinados peio governador Nobre deCarvalho - que a elite chinesa adaptou uma políticade reconciliação com as autoridades portuguesas.

Veio o 25 de Abril e com este evento, vieram ospiores elementos dos representantes das forçasarmadas para criarem um clima de destabilizaçãoem Macau, contando estes ainda com o apoio dosfiliados do Centro Democrático de Macau -novamente Chou En Lai instruiu Ho Yin para avisaros prevaricadores da estabilidade de Macau deque a China jamais toleraria qualquer desacatoque pudesse pôr em perigo a paz e a estabilidadede Macau.

Em 21 de Novembro de 1975, em resposta àoferta do Dr. Mário Soares da entrega de Macaupara a Administração Chinesa - Chou En Lairespondeu: MACAU NUNCA FOI UMA COLÓNIAE QUE ESTE ASSUNTO SE PROCESSARIADEPOIS QUANDO A CHINA ACHAROPORTUNO" Novamente foi Chou En Lai quemsalvou Macau de uma possível instabilidade criadapelo então Ministro dos Negócios Estrangeiros DrMário Soares. Portanto é muitíssimo justo queevoquemos o nome de CHOU EN LAI nesta obra,com a eterna gratidão da população de Macau pelomuito que ele fez por esta terra

A atitude portuguesa em relação ao conflitosino-indiano apareceu explícita no decurso de umareunião de parlamentares da NATO em Janeiro de1963. Os deputados portugueses abstiveram-sede votar uma moção contra a China quando foidebatido o caso da agressão contra a Índia. Aposição dos portugueses seria objecto de reparodos representantes dos demais parceiros naAliança Atlântica, por entenderem que se estavaperante uma "agressão premeditada e nãoprovocada". Entretanto, os Estados Unidoslamentavam que Portugal se tivesse recusado adisponibilizar os Açores para a passagem dosaviões que se dirigiam à índia com material deguerra na sequência de apelo de Nova Deli Tudoisso parecia, realmente um paradoxo!

Nota do Autor:A sugestão de se pedir o apoio da China para o

caso da invasão de Goa partiu do GovernadorJaime Silvério Marques - Chou En Lai lamentou arápida rendição das forças portugueses naqueleenclave não dando tempo que as forças chinesas,como fizeram depois, actuasse na Vale de Assam.Alguns anos depois o Exercito Chinês derrotando

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a elite das forças indianas chegou às portas deCalcutá que só não foi tomada graças àintervenção da diplomacia norte - americana -britânica e das ordens de cessar fogo dadas pelasNações Unidas . O exército indiano ficoucompletamente desbaratado pelo exército de Mão-Tze Tung.

Estes dados foram tirados dos documentosexistentes no "ESPOLIO BRAGA"

Quando foi perguntado se Portugal estavadisposto a ampliar as suas relações comerciais ediplomáticas com o mundo socialista, FrancoNogueira respondeu com uma pequena frase:"Relativamente à China temos relações denatureza comercial próprias de países comfronteiras comuns"

Estes dados foram tirados dos documentos

existentes no "ESPOLIO BRAGA"

Por ordens de Chou En Lai a Chinadisse: Não Ao Governo PortuguêsPassou-se em Nova Iorque onde como

primeiro ministro dos Negócios Estrangeirosde pós o 25 de Abril o Dr. Mário Soares se deslocoupara discursar na Assembleia Geral das NaçõesUnidas. Grande era expectativa com a mudançado regime em Portugal. O Sr. Dr. Mano Soaresafirmou que o novo Portugal comprometia-se a dara independência a todas as ex-colónias e procurarentrar em negociações com a China para discutira entrega de Macau à Nação Chinesa.

Perante a total surpresa do Sr. Dr. Mário Soaresfoi-lhe comunicado pelo Embaixador da China nasNações Unidas por ordens expressas de ChouEn Lai que Macau jamais poderia ser consideradacomo uma colónia e que não havia motivos de sepensar na descolonizacão.

Mais afirmou Chou En Lai que Macau seria entãodas últimas preocupações da

Nação Chinesa que já antes se opusera juntoda Comissão de Descolonização a que Macau eHong Kong fossem incluídos na lista dosTerritórios colonizados.

A rápida advertência de Chou En Lai tinhasentido, pois Pequim, considerou sempre os doisterritórios como questões "Herdadas da História"que em tempo oportuno seriam resolvidos comas potências interessadas, o que aliás se veioconfirmar com acerto.

São factos que hoje não podem serquestionados e que talvez justificassem umpreâmbulo menos incisivo da Lei Básica, no quese refere ao enorme desejo que povo chinês tevede recuperar o Território. Houve alturas em queesse desejo se curvou facilmente perante aconveniência económica e as vantagens politicas

O resto já é conhecido - as negociações entreLisboa e Pequim, quanto a Macau, decorreramsem atropelos.

Na verdade poucos souberam da atitude dessegrande político que foi CHOU EN LAI, que nósprestamos a nossa homenagem, pois conseguiusalvar uma situação delicada criada pelo antigoPresidente da Republica de Portugal, que, Depoisteve a coragem de vir visitar por três vezes umTerritório que, logo após de 25 de Abril, quisentregar à China destabilizando a vida do Território.

Na verdade Macau nunca foi uma colónia - foi,sim, um Território Administrado por portuguesescom o consentimento da China. Não houve nuncauma ocupação, mas um estabelecimentoconsentido.

In Macau - Figuras de Relevo do Passado

A vida é uma dádivaA vida é uma dádivaQuando é vivida com sabedoriaNuma partilha justa e sem hipocrisiaNuma atitude coerente e bem pensadaMas, nem sempre é sentida com gratidãoNum Mundo ambicioso de poder e corrupçãoQue esquece que a violência não leva a nada.

A vida é uma dádivaQuando acordamos para um novo diaCom saúde Paz e harmoniaNuma vivência que poucos a conseguem compreenderO dia-a-dia é um teste miserável ao egoísmo e à maldadeCapaz de endurecer um coração faminto de humildadeNuma lucidez que só o Amor deixa a felicidade renascer.

A vida é uma dádivaQuando aceitamos os nossos erros e imperfeiçõesNuma mudança constante de sentimentos e emoçõesNuma passagem que nem sempre é fácil sobreviverDesfrutá-la com optimismo e uma certa maturidadePermite ultrapassar desafios com respeito e lealdadeNuma consciência plena que basta querer para vencer.

Ana Santos

notícias de gaia | 13.07.2012