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AEASC

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ExpedienteA Revista AEASC é uma publicação bimestralda Associação dos Ex-alunos da F.C.M. da

Santa Casa de São Paulo.

Endereço: Rua Dr. Cesário Mota Júnior, 112

CEP 01221-020

Tel. / Fax.: (11) 3362-1869

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Visite nosso site: www.aeasc.org.br

DIRETORIA EXECUTIVAPresidente

Carlos Alberto H. de CamposVice-PresidenteAndraus kehdeSecretário

Paulo Ramires Santa’nna FilhoDiretor AdministrativoNelson GonçalvesDiretor Social

Oswaldo Cudizio FilhoDiretor CientíficoJosé Maria de Sales

DEPARTAMENTOSCultura

Roberto Mitiake EndoEventos

Vagner LapateVanessa Ribeiro de Resende

ComunicaçãoLister de Macedo Lendro

PatrimônioBento de Toledo Rodovalho

Editor da Revista AEASCCelso De Oliveira

Jornalista ResponsávelJosé Menino de Miranda

MTB nº 16.637Diagramação e Editoração

Sérgio AdamoCoordenação

Nelson NascimentoEdição, Produção eComercialização

Talentus Comunicação e Mkt.Tel.: 11 3884-9489

O nosso CEMA (Centro Esportivo Manoel de Abreu)continua na mesma situação, embora, há cerca de doismeses, tenhamos participado de uma reunião com oPrefeito Kassab e vários de seus SecretáriosMunicipais, juntamente com o nosso Provedor, Dr. Kalile o nosso superintendente, Dr. Forte. Nessa reunião, oDr. Kalil deixou claro que a Santa Casa apoia seus ex-alunos e alunos e quer ajudar a resolver a situação.

O Dr. Forte sugeriu e o Prefeito gostou da ideia de criar uma Organização Social(OS) que seria dirigida pela Irmandade, abrangendo um Clube Escola daPrefeitura e um Centro de Medicina Esportiva, entre outros.

Só falta um espaço disponível que possa ser trocado pelo CEMA. Segundo oSecretário Municipal de Esportes, Dr. Feldman, até dezembro deste ano o ClubeTietê estará disponível, mas o Dr. Kalil e o nosso advogado, Dr. Fraga, duvidamque a diretoria do Tietê não recorra à Justiça e crie um impasse como o nosso.

Outro assunto importante é o apoio que nossas instituições estão tendo doCREMESP. No próximo dia 20/05/2010, às 9h00, haverá uma reunião da SantaCasa (Irmandade, Faculdade, Comissão de Ética Médica, AEASC) e o CREMESP,que será representado pelo vice-presidente da entidade e ex-aluno da nossaXI turma, o colega Renato Azevedo Jr.. Será discutido o Novo Código de ÉticaMédica. Esperamos lotar o Anfiteatro Emílio Athiê. Caso o espaço físico sejainsuficiente para acomodar todos os interessados, faremos quantas reuniõesforem necessárias para esclarecimento dos nossos colegas e alunos.

Nós, que somos Conselheiros do CREMESP e ex-alunos da Santa, estamos àdisposição dos médicos do nosso Estado e especialmente dos nossos co-irmãosda Santa Casa, no que for da alçada do CREMESP e possamos auxiliar.

Areguá!

Carlos Alberto Herrerias de Campos - 5ª turma - Presidente da AEASC e do CEMA

Artistas Médicos poderão apresentar seustrabalhos na Santa Casa.

A idéia de uma exposição de artes vem sendo discutida com carinho dentro daAEASC, conforme diz o diretor de eventos Dr. Vagner Lapate. “Temos vários médi-cos que exercem alguma atividade artística. Temos pintores, escultores, dese-nhistas e outros. A nossa idéia é reunir esse pessoal para uma exposição aquimesmo na Santa Casa. Ainda não foram definidos local e data. “Estamos estudando o melhor local evamos definir quais serão os colegas que deverão se apresentar. Temos boasexpectativas de que neste ano teremos inúmeros eventos”, informa ele.

Anuidade A.E.A.S.C.Lembramos os Ex-Alunos que não tiveram a oportunidade de efetuar o paga-mento da taxa anual da entidade, vencida em abril, que podem fazê-lo normal-mente, pois não há cobrança de multa ou juros. Quem tiver o boleto bancáriopode fazer o depósito normalmente. Quem não tiver, solicitamos que faça umdepósito identificado para a conta da Associação: Banco Real - Ag. 0565 - Conta6716259. O valor é de R$ 100,00.

Editorial

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Diálogos entre ginecologista epsicanalista desvendam almafeminina

Alexandre Faisal (16ª turma) e RubensVolich conversam sobre dificuldades,angústias e prazeres vividos pelas mu-lheres.

Apresentado pela atriz Maria FernandaCândido, autora do prefácio, como umtrabalho que trata da “imprescindívelaproximação entre médico e paciente”e que ao tentar compreender “asquestões reais que levam seuspacientes ao sofrimento, confronta-secom suas próprias dúvidas e angústias”.

A conversa entre os autores ocorre emlinguagem simples, clara e facilmenteacessível a qualquer leitor e as refe-rências médicas e psicanalíticaspodem ainda ser melhor compreendidaspor meio de um glossário e sugestõesde leituras específicas sobre cadatema.

Como os autores destacam na intro-

dução do livro, os profissionais desaúde são frequentemente os desti-natários privilegiados de segredossilenciados por anos a fio porpacientes que, no fundo, buscam naclínica médica, psicológica e nosserviços de saúde, um espaço paraexpor seus medos, desejos, dúvidas einseguranças.

É assim que, ao intercalar os relatosde Luana, Laura, Tarsila, Arlete, Irene,Cristina e Mitsumo, para citar só algu-mas das personagens do livro, quechegam ao consu ltório pelas fortescólicas menstruais, pelo sangramentoinsuportável associado ao mioma, peladificuldade de engravidar ou pelagravidez indesejada, pela falta dedesejo ou pelo excesso dele, pelaimpotência do marido, pelo desejosexual na terceira idade, ou ainda peloamor entre parceiras do mesmo sexo,“Segredos de Mulher” compõe umrico mosaico da alma feminina, que, setem como ponto de partida históriasindividuais, toca no universal pelo quetodas carregam em comum.

• IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO;• FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO;

• COMISSÃO DE ÉTICA MÉDICA DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO;• CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO;

CONVIDA OS PROFESSORES, OS EX-ALUNOS E OS ALUNOS DA NOSSA FACULDADE PARAASSISTIREM À REUNIÃO SOBRE:

“O NOVO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA”

HAVERÁ PALESTRA DO DR. RENATO AZEVEDO JR., (VICE-PRESIDENTE DO CREMESP E EX-ALUNODA XI TURMA), SEGUIDA DE DEBATE COM A PLATÉIA.

DATA: 20 DE MAIO DE 2010.HORÁRIO: 9:h00

LOCAL: ANFITEATRO EMÍLIO ATHIÊ

HAVERÁ CERTIFICADOS FORNECIDOS PELO CREMESP AOS PARTICIPANTES.

Informações com Denise na AEASC: 11 3362-1869 ou pelo PABX da Santa Casa: 11 2176-7000, ramal 7655, das 8h00 às 14h00.

CONVITEA ASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS E PROFESSORES DA

SANTA CASA, COM O APOIO DAS SEGUINTES ENTIDADES:

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As Artes Plásticas

Dra. Vanda Variane.A arte em corpo e alma.

Quando o assunto são seusquadros ela até revela umacerta modéstia, embora admi-ta que os amigos e as pessoasde bom gosto os consideremótimos. A Dra. Vanda MariaTodeschi Variane também fazparte dos ex-alunos da SantaCasa, onde integrou a 12ªTurma. Hoje é ginecologista eobstetra e reside e trabalha nacidade de São Paulo.O trabalho com os pincéis teveinício há uns sete ou oito anosatrás. Com predileção às obrasimpressionistas, a Dra. confessa-se uma apaixonada pelanatureza. “Gosto muito danatureza. Gosto da parte holís-tica, de fitoterapia”, diz. Na

natureza tudo a encanta, prin-cipalmente os campos e as flo-res. Segundo ela, a essênciado seu trabalho artístico tam-bém está ligado ao universoda mulher.

A revelação da sensibilidade ehabilidade com os pincéiscomeçou de forma até despre-tensiosa, como ela nos conta.“Tudo começou na verdadequando ganhei um kit comtodo aquele material. Depoisfui evoluindo, passei a colocarem molduras”, diz ela,divertindo-se na sequência,quando revela que o objetivonão é a venda. “Eu não pintoquadros para vender.Normalmente presenteio osparentes e amigos”.Como é comum em algunsartistas, o melhor horário parase entreter com as pinturas édurante a madrugada. “Minhainspiração vem das fotos quevejo, das paisagens e viagensque faço”, conclui ela.

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as e os Médicos.

Dr. Ricardo Pelosi.A magia da escultura

Ele é médico, especializado em

endocrinologia e psicanálise. E

como se não bastasse é também

escultor, afora o tempo livre em

que se dedica a escrever. Assim é

o Dr. Ricardo Maximiliano Pelosi,

que fala dos tempos de Santa

Casa. “Tenho orgulho de per-

tencer à 4ª turma da querida

Santa Casa, que marcou, indelével

a vida de todos nós. É comum

rever o pessoal da 4ª turma num

Jantar ou almoço, pouco antes

das festas de fim de ano”. Em 1999 decidiu fincar raízes emMococa, no interior de São Paulo,onde está até hoje e onde con-seguiu conciliar suas especializa-

ções em endocrinologia e psi-canálise. Lá, faz atendimentoclínico e também a grupos tera-pêuticos. E o ingresso ao mundodas artes, como teria acontecido?“Quando era pequeno, chamavam-me de "arteiro", acho que confundio sentido da palavra”, diz bemhumorado, completando. “Desdeentão comecei a praticar artes,em especial escultura. Minhaatividade médica é exercida den-tro da endocrinologia e da psi-canálise, práticas que envolvem adependência dos pacientes.Depois de um dia detrabalho, saio doconsultório e meencaminho para aOficina D'Arte, ondevou mexer nas min-has esculturas. Alieu sou o depen-dente. Escrever éalgo que tambémme encanta, tenhodois livros publica-dos e um terceiroestá indo para oprelo, diz. Os livrosjá publicados são:“Analista ma nontroppo” e “Dá pra irembora – uma visãopsicossomática dasfugas”.Sobre a divulgaçãodo trabalho artístico

ele fala. “Já fiz uma exposiçãoaqui em Mococa e à frente deminha Oficina tenho uma vitrine,onde minhas peças, em rodízio,ficam expostas”. Sobre o médicoe sobre o artista, afirma: “Sãodois atores que se revezam nopalco da minha vida”.Como a nossa revista é dirigida aclasse médica, o Dr. Ricardo deixaum recadinho aos ex alunos ecompanheiros da 4ª turma: “Aique saudade gostosa eu tenhode vocês!!!!!!”

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AEASCDr. Vagner Lapate.Sem deixar a arte de lado.

Na hora de escolher a pro-fissão a medicina falou maisalto. Formado e com espe-cialização em pediatria social,o Dr. Vagner Lapate jáescreveu oito livros. Édocente na Faculdade deCiências Médicas da SantaCasa de São Paulo. Mas eletem também uma outrapaixão, que o acompanhadesde a infância: a pintura.Aos 10 ou 12 anos de idade jádava os primeiros passos, pin-tando sobre vidro, conformeaprendera com a mãe. A rigornão frequentou nenhumaescola que agora pudessedefinir sua arte. “Sou um

autodidata”, define-se ele.Em 1974, já formado, teveuma professora que tentoumoldá-lo. “Briguei com elalogo no primeiro dia. Eu que-ria pintar óleo sobre tela, eela era irredutível e eu entãosó podia pintar carvão nopapel”.E foi assim, de 1974 até o ano2000 o carvão no papelimperou em sua pintura, masa vontade, a volúpia do óleosobre tela não se desfez. “Deuns oito anos para cá eu con-segui finalmente realizar omeu grande sonho, pintaróleo sobre tela”. Hoje jáconta 420 quadros em suavasta coleção. “Desses, 150estão emoldurados”, dizLapate, que tem entre os

grandes nomes da pinturauma reverência especial porDario Mercatti. Pode-se notar,tanto na obra de um quantode outro, o gosto pelas cenasárabes e de cidadeseuropéias.O Dr. Vagner faz uma reve-lação muito interessante,pois é comum ouvir dealguns artistas que osmomentos de tristeza e atéde alguma depressãoacabam favorecendo a inspi-ração. “Eu estou sempre bempara os meus trabalhos depintura. Não sinto a menorfalta de fatos depressivos.Normalmente quanto melhorestou melhor fica o trabalho”,completa.

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AEASC

Dr. Filipe Doutel.A arte como aliada.

Integrante da 23ª Turma, o Dr.Filipe Doutel, hoje especializa-do em psiquiatria, ainda man-tém um vínculo muito fortecom a Santa Casa. “Ser um ex-aluno da Santa Casa é umorgulho e um prazer que sigocompartilhando com boaparte dos meus colegas deturma e alguns outros ex-a lunos e p ro fe s so re s .Frequentar os encontros deturma, torneios esportivos,bailes de gala da Faculdade eeventos científicos são outrastantas oportunidades de reen-contro e convívio; mas, semdúvida, o CEMA ainda é umelemento fundamental daminha ligação com a 23ªturma e com a Faculdade”,

comenta.O Dr. Filipetambém estáentre osmédicos quese renderama arte. “As liga -ções com aarte vêm deantiga paixãoe também danecessidade,

porque, na psiquiatria, muitasvezes as estratégias de reabili-tação lançam mão de recursoscriativos para exprimir senti-mentos e conflitos que, semoutra válvula de escape,causariam sintomas e angús-tia. Além disso, acredito quehá elementos indissociáveis dearte na prática clínica da maio-ria dos médicos: a necessidadede atualização tecnológicaconstante e o fato de que aprofissão nos tornadepositários do lado mais ínti-mo da vida dos nossospacientes. Diria que nisto aarte e a medicina se aproxi-mam bastante: de um ladoexigem um compromissofirme com a contemporanei-dade e de outro, ambas noschamam a conhecer dimen-sões do humano em sua

beleza e sofrimento maisextremos”, atesta ele.“A verdade é que aprendomuito com os meus pacientese é justamente deste apren-dizado sem fim que extraiopoesias, contos, roteiros,ensaios e crônicas que publicoregularmente em alguns blogs,ou que reúno em livro de vezem quando”. O Dr. Filipe sabe que há ummovimento no sentido dereunir obras dos principaisartistas médicos da Santa Casae assim ele deixa um recado:“Gostaria de pedir que os cole-gas ex-alunos não se acanheme levem suas contribuições aocolega Vagner Lapate. Tenho acerteza que há muita (e boa)produção de vídeos, fotos, pin-turas, esculturas e outras obraspor aí, esperando por um círcu-lo mais abrangente de apre-ciadores. Aliás, a edição ante-rior desta revista, sobre médi-cos-músicos, mostrou bem aquantidade de talentos quepassaram e passam pela nossaquerida Santa. Apareçamentão, colegas artistas e entu-siastas, vamos fazer da progra-mação cultural uma forma deconvívio e entrosamento.Areguá!”.

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