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Título: Doc.: Rev.: DUMTE: Data: Resp.: Folha: MANUAL TÉCNICO SAB45-45 ESP S0.201.050-0 A 48060 02/05/2016 RAP 1/1 MANUAL TÉCNICO DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO SAB45-45 ANTENA ADE (TX/RX) PARA COMUNICAÇÃO VIA SATÉLITE “ESTE MANUAL APLICA-SE SOMENTE AO PRODUTO QUE O ACOMPANHA”

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MANUAL TÉCNICO DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

SAB45-45

ANTENA ADE (TX/RX) PARA COMUNICAÇÃO VIA SATÉLITE

“ESTE MANUAL APLICA-SE SOMENTE AO PRODUTO QUE O ACOMPANHA”

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SUMÁRIO. SEÇÃO I – INFORMAÇÕES GERAIS. 1.APRESENTAÇÃO. 2.ORGANIZAÇÃO. SEÇÃO II – DESCRIÇÃO DO SISTEMA. 1.DESCRIÇÃO GERAL. 2.PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS.

CARACTERÍSTICAS GERAIS. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS. CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS.

3.DESCRIÇÃO POR SUB-CONJUNTOS. 3.1.PEDESTAL. 3.2.REFLETOR. 3.3.ALIMENTADOR. 3.4.SUB-REFLETOR. 4.EMBALAGENS. SEÇÃO III – FUNDAÇÃO. 1. BASE E POSICIONAMENTO DOS CHUMBADORES. SEÇÃO IV – PROCEDIMENTO PARA MONTAGEM DA ANTENA. 1.RECOMENDAÇÕES INICIAIS. 2.FERRAMENTAL NECESSÁRIO. 3.MONTAGEM DA ANTENA. 3.1.MONTAGEM DO PEDESTAL. 3.2.MONTAGEM DO REFLETOR NO TUBULÃO. 3.3.MONTAGEM DAS CANTONEIRAS DE REFORÇO. 3.4.MONTAGEM DO REFLETOR+TUBULÃO NO PEDESTAL. 3.5.MONTAGEM DO ALIMENTADOR NA ANTENA. 3.6.MONTAGEM DO SUB-REFLETOR NA ANTENA. SEÇÃO V – PROCEDIMENTO PARA APONTAMENTO DA ANTENA. 1.INSTRUMENTAL DE MEDIDA NECESSÁRIO AO APONTAMENTO. 2.APONTAMENTO DA ANTENA. SEÇÃO VI – MANUTENÇÃO. 1.MANUTENÇÃO PREVENTIVA. 2.MANUTENÇÃO CORRETIVA.

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SEÇÃO I – INFORMAÇÕES GERAIS. 1. APRESENTAÇÃO.

O objetivo deste Manual Técnico é auxiliar na aceitação, montagem e apontamento da antena SAB45-45. A antena SAB45-45 (figura 01), possui um refletor com 4,5 metros de diâmetro, é do tipo ADE, ou seja, utiliza

um sub-refletor tipo “elipse deslocada”, utilizada para transmissão/recepção de sinais via Satélite em Banda C Insat. Tanto o sub-refletor quanto o refletor principal foram modelados e otimizados através de técnicas computacionais, resultando em uma antena com ótima performance.

A antena é de fabricação da BRASILSAT HARALD S/A, empresa de capital 100% nacional, atuante no

mercado desde 1974, sendo hoje a maior fabricante de antenas da América do Sul. Tem como missão: "Utilizar tecnologia de ponta, visando oferecer ao mercado produtos atualizados e serviços de qualidade para a

infra-estrutura dos sistemas de telecomunicações e defesa." Para um bom trabalho de campo, recomendamos uma leitura atenta deste manual de procedimento. Informações adicionais sobre o produto poderão ser obtidas junto aos setores técnico e comercial da Brasilsat

Harald S/A. Rua Guilherme Weigert, 1955

82720-000 - Curitiba - PR Tel. (0XX41) 2103-0470 – Divisão PMT Fax. (0XX41) 2103-0555 e-mail: [email protected]

"A BRASILSAT HARALD S/A RESERVA-SE NO DIREITO DE EFETUAR MODIFICAÇÕES NO TODO OU EM

PARTES DESTE PROCEDIMENTO, SEMPRE QUE ESTAS FOREM NECESSÁRIAS. " 2. ORGANIZAÇÃO.

Este procedimento é composto por instruções em texto, ilustrado por figuras. Está dividido em seções para facilitar a consulta.

"Leia-o com atenção". Este manual está sujeito a alterações sem prévio aviso. É proibida sua reprodução total ou parcial sem

autorização expressa da BRASILSAT HARALD S/A.

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SEÇÃO II – DESCRIÇÃO DO SISTEMA. 1 - DESCRIÇÃO GERAL.

A antena SAB45-45 é uma antena de duplo refletor do tipo ADE - Axially Displaced Elipsis (figura 01). É composta de:

•CONJUNTO PEDESTAL: Composto de pedestal do tipo Elevação sobre Azimute “Kingpost’’, com movimento

limitado em elevação que permite apontamento preciso da antena para um satélite em órbita geoestacionária. •CONJUNTO REFLETOR: Composto do painel principal de precisão, com 4,5 metros de diâmetro, estrutura de

suporte e tubulão central. •CONJUNTO SUB-REFLETOR: Composto de Sub-Refletor com quatro hastes suporte e prisma de fixação. •CONJUNTO ALIMENTADOR : Composto de corneta corrugada e ortomode. •CONJUNTO DE MOVIMENTAÇÃO: Composto pelos conjuntos de movimentação de elevação e de azimute.

FIGURA 01 – ANTENA SAB45-45.

ESTRUTURA TRASEIRA

PEDESTAL

FUNDAÇÃO

SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO

REFLETOR

SUB-REFLETOR

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2. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS.

A antena SAB45-45 é fabricada seguindo padrões de qualidade que visam garantir o atendimento das características de desempenho especificadas. A seguir são apresentadas as principais características técnicas da antena: CARACTERÍSTICAS GERAIS ESPECIFICAÇÃO

A) NATUREZA/FUNÇÃO Antena ADE / TX/RX B) MARCA/MODELO/TIPO Brasilsat Harald / SAB45-45 / ADE C) APLICAÇÃO Sistemas de rádio em enlaces via satélite CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS ESPECIFICAÇÃO

A) FAIXA DE FREQUËNCIA

4,500 a 4,800 GHz (RX) 6,725 a 7,025 GHz (TX)

B) POLARIZAÇÃO Linear ou Circular C) GANHO (LINEAR) 45,1 dBi [@ 4,650 GHz]

48,5 dBi [@ 6,875 GHz] D) COEF. DE ONDA ESTACIONÁRIA <= 1,3 E) ISOLAÇÃO ENTRE PORTAS (TX/RX) banda TX 60dB F) PERDA DE INSERÇÃO DO ALIMENTADOR 0,25 dB G) POLARIZAÇÃO CRUZADA NO EIXO (Pol Linear) 35 dB H) TEMPERATURA DE RUÍDO [@ 4,650GHz] ELEVAÇÃO 20° 32K

40° 30K 60° 29K

CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS ESPECIFICAÇÃO

A) DIÂMETRO ÚTIL 4,5 m B) PESO 1870 Kg C) TERMINAÇÃO CPR229G (recepção)

CPR137G (transmissão) D) RUGOSIDADE DO REFLETOR Desvio RMS 0,5 mm E) VENTO DE SOBREVIVÊNCIA 160 Km/h F) AJUSTE FINO EM AZIMUTE ± 60° G) AJUSTE EM ELEVAÇÃO 15° a 90°

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3. DESCRIÇÃO POR SUB-CONJUNTOS. 3.1. PEDESTAL.

O conjunto pedestal é do tipo “kingpost” tendo função de sustentação, fixação do refletor e movimentação em azimute, permitindo posicionar o eixo de RF da antena com exatidão. É composto de uma coluna principal com três apoios traseiros fixados à base (figura 02). O fuso de elevação encontra-se instalado no conjunto do pedestal. O fuso de azimute atua na base do pedestal.

FIGURA 02 – PEDESTAL “KINGPOST”.

3.2. REFLETOR.

O refletor é modelado para otimizar o ganho e adequar os lóbulos laterais visando atender a recomendação ITU- RS580, desta forma são obtidos altos valores de eficiência aliados a baixas temperaturas de ruído. Todas as peças são construídas em alumínio com acabamento em pintura branca de alta difusão. As tolerâncias extremas exigidas na fabricação foram obtidas através de moldes de alta precisão que permitiram atender a um RMS menor que 0,5 mm. Em sua parte traseira encontram-se o tubulão e as cantoneiras de sustentação e reforço (figura 03).

FIGURA 03 – REFLETOR ∅ 4,5 m.

COLUNA PRINCIPAL

APOIO TRASEIRO

MANCAL INFERIOR

APOIO TRASEIRO

MANCAL SUPERIOR

COLUNA PRINCIPAL

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3.3. ALIMENTADOR.

É composto de uma corneta com corrugação dupla, extensões em guia e um ortomode (figura 04). Na flange de recepção do ortomode é instalado o filtro rejeita TX e o LNA (ou LNB. Na boca da corneta é fixado o radome, para proteção e pressurização do sistema (2,0 psi).

ATENÇÃO: O conjunto do alimentador já é ajustado eletricamente em fábrica, não devendo ser alterado em campo.

FIGURA 04 – ALIMENTADOR.

3.4. SUB-REFLETOR

O sub-refletor é do tipo elipse deslocada e de forma similar ao refletor principal é modelado visando otimizar o ganho e adequar os lóbulos laterais para atender a recomendação CCIR 580 (figura 05). Desta forma são obtidos altos valores de eficiência aliados a baixas temperaturas de ruído. Todas as peças são construídas em alumínio com acabamento em tinta branca de alta difusão.

FIGURA 05 – SUB-REFLETOR.

CORNETA

PRISMASUB-REFLETOR

HASTE

REFLETOR

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4. EMBALAGENS.

A antena SAB45-45 é fornecida desmontada com os componentes acondicionados em embalagens de madeira devidamente reforçadas. Estas embalagens são módulos transportáveis, compatíveis com limites de cargas aéreas, terrestres e marítimas.

As embalagens oferecem facilidades para manuseio por empilhadeiras. Cada embalagem traz marcações do

número de série da antena , localidade de destino , número da caixa e outros dados do fabricante e cliente. Caso as embalagens sejam armazenadas ao relento, recomenda-se a cobertura das mesmas com lonas

impermeáveis. IMPORTANTE: O alimentador da antena é um conjunto de componentes de alta precisão e extremamente

sensível, devendo, portanto, ser manuseado com o máximo cuidado, mesmo quando embalado. Por ocasião do transporte, instalação e ajustes da antena os parafusos de fixação dos componentes do alimentador não deverão ser mexidos em campo, em hipótese alguma, uma vez que o conjunto é pressurizado com ar seco, ficando seu interior com pressão positiva de 2 psi, e seus componentes são montados e ajustados com testes elétricos realizados em fábrica.

A quantidade de volumes com seu respectivo conteúdo pode ser verificado por meio da lista de recebimento de

materiais (check list) quando do recebimento dos volumes pelo cliente.

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SEÇÃO III – FUNDAÇÃO. 1. BASE E POSICIONAMENTO DOS CHUMBADORES.

Após a definição do local para a instalação da antena , deve-se providenciar o gabarito de posicionamento dos chumbadores (figura 06) e as ferragens (figura 07) para o radier (figura 08).

FIGURA 06 – POSICIONAMENTO DOS CHUMBADORES.

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Colocar as armaduras de aço na escavação e posicionar os chumbadores com auxílio do gabarito. Verificar o alinhamento e o posicionamento dos chumbadores de modo a ficarem nivelados e dispostos conforme a distância entre centros previstas na figura 06.

Em seguida, concretar a fundação sem interrupção. O nivelamento e o acabamento sobre a laje poderá ser feito três dias após a concretagem, retirando-se o gabarito dos chumbadores e aplicando-se dois a três centímetros de massa forte de cimento, exceto na base destinada à fixação do fuso de azimute para permitir o nivelamento do mesmo após sua instalação (figura 08).

IMPORTANTE: Na fixação dos chumbadores, para concretagem da fundação, cuidar para que estes

estejam ao mesmo nível e distâncias conforme previsto na figura 06.

FIGURA 07 – FERRAGENS.

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FIGURA 08 – RADIER.

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SEÇÃO IV – PROCEDIMENTOS PARA MONTAGEM DA ANTENA. 1. RECOMENDAÇÕES INICIAIS.

Recomendamos que antes de se iniciar a montagem, seja feita uma inspeção visual para certificar-se de que o conjunto não sofreu nenhum dano decorrente de seu transporte e desembalagem. Qualquer irregularidade deve ser comunicada à BRASILSAT HARALD S/A.

A instalação, manutenção ou retirada de uma antena requer pessoal qualificado e experiente, sendo necessário

no mínimo quatro pessoas: um montador coordenador e três auxiliares. Normalmente esta montagem é realizada por equipes da BRASILSAT HARALD S/A, não sendo esta empresa responsável pelos resultados de instalações feitas incorretamente, por terceiros , e que não apresentem segurança para o material e pessoal envolvidos. O tempo estimado para a montagem da antena é de uma semana.

A área livre necessária, recomendada, para a desembalagem e montagem da antena é equivalente à área

projetada da antena, em elevação 90°, sobre o terreno que se efetuará a montagem. Neste capítulo são descritos os procedimentos e seqüências que deverão ser obedecidos para a obtenção das

condições operacionais especificadas para o conjunto antena SAB45-45.

IMPORTANTE: Na escolha do local para instalação da antena , deve-se observar a inexistência de quaisquer obstruções , como árvores ou edificações entre a antena e o satélite.

2. FERRAMENTAL NECESSÁRIO.

Todos os equipamentos necessários para execução das tarefas devem ser providenciados pelo cliente, com exceção dos casos em que a BRASILSAT HARALD realize a montagem da antena.

Deverá ser providenciado também um guincho para manuseio e içamento dos componentes da antena e andaimes a serem utilizados na montagem da antena. As cordas e/ou fitas de nylon deverão ter capacidade de carga de 1000 kg.

DESCRIÇÃO ATIVIDADE QTDE (mín.)

Chave Combinada 7/16” Montagem 01 Chave Combinada 9/16” Montagem 01 Chave Combinada 3 /4” Montagem 01 Chave Combinada 1.1/2” Montagem 01 Chave Combinada 1.11/16” Montagem 01 Chave Combinada 17 mm Montagem 01 Chave Allen 1/8” Montagem 01 Catraca Reversível Montagem 01 Extensor da Catraca Montagem 01 Soquete de 17 mm Montagem 01 Soquete 7/16” Montagem 01 Soquete 9/16” Montagem 01 Soquete 3 /4” Montagem 01 Soquete 1.1/2” Montagem 01 Soquete 1.11/16” Montagem 01 Trena de 5 m Alinhamento 01 Clinômetro Alinhamento 01 Bússola Alinhamento 01 Nível de Bolha Alinhamento 01 Pé de Cabra Desembalagem 01 Pano para Limpeza (estopa) Limpeza 03

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3. MONTAGEM DA ANTENA. 3.1. MONTAGEM DO PEDESTAL.

Montar o Pedestal na seguinte seqüência (orientar-se pela figura 02): a)Montar os mancais superior e inferior na coluna principal; b)Fixar o apoio traseiro direito e o esquerdo nos chumbadores da base encostando as porcas; c)Fixar o apoio traseiro central nos chumbadores da base encostando as porcas; d)Içar a coluna principal, posicionar e fixar o mancal inferior em seus chumbadores; e)Posicionar e fixar o mancal superior nos apoios traseiros; f)Verificar se a coluna principal está na vertical utilizando um prumo com a ponta cônica, permitindo assim, o alinhamento eixo do mancal superior com o eixo do mancal inferior;

g)Apertar todos os parafusos e porcas; h)Conferir se todos os parafusos de união estão devidamente apertados; i)Içar o fuso de azimute e posicioná-lo sobre os chumbadores da base; j)Fixar o fuso de azimute à coluna principal pelo seguinte procedimento: colocar as arruelas internas e do pino, colocar as arruelas externas e então os contra pinos e estender e retrair o fuso e observar a junta. Se o terminal girar mais do que 5° no início da movimentação do fuso, substitua uma arruela interna por outra de espessura maior para que se obtenha um ângulo de giro menor que 5°;

k)Preencher o espaço (caso haja) sob a base do fuso de azimute com massa forte de cimento. 3.2. MONTAGEM DO REFLETOR NO TUBULÃO.

Retirar o refletor de cima do cavalete, com cuidado, distribuindo os esforços entre as pessoas que efetuarem a tarefa (mínimo de três), caso não seja disponível um meio mais seguro para o manuseio do produto, como por exemplo, um guincho. IMPORTANTE: A superfície do refletor é feita com precisão em moldes especiais, por isso nunca bata ou apoie sobre a superfície do refletor.

Montar o refletor no tubulão na seguinte seqüência: a)Posicionar o tubulão com sua base (lado dos mancais) apoiada sobre vigas de madeira de forma que este fique em posição vertical;

b)Içar o refletor e fixar sobre o tubulão; c)Verificar a posição inferior do refletor (plaqueta na borda) está alinhada com o mancal de elevação do tubulão (figura 03 e 04);

d)Fixar todos os parafusos que unem o anel central do refletor com o tubulão; e)Apertar e conferir se todos os parafusos estão devidamente apertados. 3.3. MONTAGEM DAS CANTONEIRAS DE REFORÇO.

Montar os reforços na seguinte seqüência (figura 03):

a)Separar as cantoneiras de forma a coincidir sua numeração com a das sapatas no refletor; b)Fixar a cantoneira 01, por meio do pino guia e dos parafusos, na sapata 01, interligando o refletor e o tubulão; c)Fixar a cantoneira reforço interligando a cantoneira 01 e o tubulão; d)Repetir o procedimento para as outras sete cantoneiras; e)Conferir se todos os parafusos de estão devidamente apertados.

3.4. MONTAGEM DO REFLETOR+TUBULÃO NO PEDESTAL.

Montar o refletor+tubulão no pedestal na seguinte seqüência: a)Posicionar e fixar o fuso de elevação, totalmente estendido, no pedestal; b)Içar e encaixar os mancais do tubulão nos mancais (2 lados) na coluna principal; c)Fixar os mancais e travar com os contra-pinos; d)Encaixar e fixar o fuso de elevação no mancal de elevação do tubulão; e)Conferir se todos os contra-pinos estão devidamente colocados e travados.

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3.5. MONTAGEM DO ALIMENTADOR NA ANTENA.

Montar o alimentador no refletor na seguinte seqüência (figura 04):

a)Fixar o suporte do alimentador e alimentador no refletor; b)Posicionar e fixar as unhas-trava nos parafusos M10x1,5x80mm; c)Conferir se todos os parafusos estão devidamente apertados. 3.6. MONTAGEM DO SUB-REFLETOR NA ANTENA.

Montar o sub-refletor na seguinte seqüência (figura 05):

a)Fixar as hastes no prisma encaixando os pinos-guia e os parafusos; b)Fixar as hastes no apoio (previamente fixado no refletor) encaixando os pinos-guia e os parafusos; c)Fixar o sub-refletor nas quatro hastes; d)Içar o conjunto e fixar nos apoios das hastes encaixando os pinos-guia; e)Conferir se todos os parafusos de união estão devidamente apertados;

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SEÇÃO V – PROCEDIMENTOS PARA APONTAMENTO DA ANTENA. 1. INSTRUMENTAL DE MEDIDA NECESSÁRIO AO APONTAMENTO. Analisador de espectro, com sensibilidade suficiente para a execução das medidas (ex. –90 dBm); Cabo coaxial de baixa perda; e Um LNA ou LNB.

2. APONTAMENTO DA ANTENA.

Terminada a etapa de instalação da antena, fazer uma verificação geral em todo o conjunto, a fim de observar qualquer irregularidade na montagem.

O próximo passo é apontar a antena para o satélite desejado, monitorando o sinal recebido através de um analisador de espectro destinado à faixa de freqüência da antena. Para o apontamento da antena é necessário, como dados primários: ângulos de elevação e azimute referentes ao local de instalação em relação ao satélite desejado.

O primeiro procedimento é colocar a antena no ângulo de elevação relativo, utilizando o clinômetro com

referência no Tubulão (figura 04), através da movimentação do ângulo de elevação, o que é feito, acionando o motor correspondente. É importante que o clinômetro esteja calibrado.

Ajustado o ângulo de elevação relativo, toma-se uma bússola para o apontamento em azimute. Quando da

utilização da bússola para ajuste do ângulo de azimute, ter em mente que a bússola aponta para o norte magnético e não para o norte verdadeiro, por isso, deveremos ter primeiramente a declinação magnética, para após obtermos o ângulo de azimute do satélite desejado, em relação ao norte magnético (Norte Magnético = Norte Verdadeiro - Declinação Magnética). Com o auxílio de um analisador de espectro (ou um receptor com televisão ou o próprio equipamento receptor de dados) aponta-se a antena em azimute, buscando a melhor recepção do sinal. Se não for possível o apontamento, movimente a antena vagarosamente à direita e à esquerda em torno do ângulo obtido. Se nestas variações o satélite não for encontrado suba a elevação de mais 01 (um) grau e repita a operação por aproximadamente 5 graus (refaça o descrito anteriormente para baixo da elevação obtida caso não obtenha sucesso nos passos anteriores).

Ao observar o sinal do satélite no monitor do analisador de espectro, procure a condição de melhor recepção. Em conjunto com a estação central deve-se proceder o ajuste no ângulo de polarização do alimentador. Para

obtenção deste ajuste recomenda-se que o mesmo seja realizado monitorando-se a polarização cruzada. Quando da realização dos testes mandatários, deve-se verificar o balanceamento e simetria dos primeiros lóbulos

laterais do diagrama de irradiação da antena.

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SEÇÃO VI – MANUTENÇÃO. 1. MANUTENÇÃO PREVENTIVA.

A realização da manutenção preventiva tem como objetivo garantir o funcionamento da antena dentro das especificações técnicas.

Deve ser realizada uma inspeção visual na antena no caso de condições climáticas muito severas, por exemplo chuva de granizo, ventos muito fortes, etc. para verificar se objetos estranhos não causaram danos ou se as especificações de sobrevivência não foram ultrapassadas.

Abaixo são apresentados os procedimentos recomendados, com os respectivos números e títulos das rotinas de manutenção preventiva.

NÚMERO TÍTULO FREQÜÊNCIA MP-01 Lubrificação do Conjunto de Acionamento (Elevação e Azimute) 06 meses MP-02 Lubrificação do Fuso de Elevação e Azimute 06 meses MP-03 Lubrificação dos Mancais do Pedestal e do Tubulão 06 meses MP-04 Lubrificação do Fuso de Elevação e Azimute (Comprimento Total) 01 ano MP-05 Inspeção Visual do Pedestal, Tubulão e Refletor - Limpeza 01 ano

MP1 - Lubrificação do Conjunto de Acionamento (Elevação e Azimute).

O conjunto de acionamento não necessita de lubrificação inicial, pois é fornecido devidamente lubrificado. Para condições severas de operação o conjunto deverá ser lubrificado quinzenalmente. A lubrificação poderá ser executada em qualquer posição angular de azimute do refletor aplicando-se a graxa

através dos dois bicos (aproximadamente 8 g). Os lubrificantes recomendados são Alvania EP2/Shell e Multifak EP2/Texaco ou equivalentes.

MP2- Lubrificação dos Fusos (Elevação e Azimute).

Os fusos devem ser lubrificados de acordo com o seguinte procedimento:

•Retirar a capa protetora do fuso; •Remover a graxa com solvente à base de petróleo com estopa ou pano limpo; •Aplicar, utilizando um pincel, uma camada fina de graxa "Lubrications Engineers Almagard 3751" ou equivalente; •Fixar a capa protetora.

IMPORTANTE: Não misturar as graxas.

MP3 - Lubrificação dos Mancais do Pedestal e do Tubulão.

A seguir são indicados os pontos da antena, assim como suas localizações, que devem ser lubrificados com graxa

“Lubrications Engineers Almagard 3751” ou equivalente, usando uma engraxadeira:

•Mancais do pedestal (superior e inferior); •Mancais do tubulão.

MP4 - Lubrificação dos Fusos (Elevação e Azimute) - Comprimento Total.

Os fusos devem ser lubrificados de acordo com o seguinte procedimento:

•Retirar a capa protetora do fuso; •Estender o fuso até o limite máximo;

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•Remover a graxa com solvente à base de petróleo com estopa ou pano limpo; •Aplicar, utilizando um pincel, uma camada fina de graxa "Almagard 3751" ou equivalente; •Fixar a capa protetora.

MP5 - Inspeção Visual do Pedestal, Tubulão e Refletor – Limpeza.

Deve-se efetuar uma inspeção visual no conjunto todo, e caso seja verificado parafusos e/ou porcas frouxos, os

mesmos deverão ser reapertados. Os procedimentos abaixo descritos devem ser aplicados quando na inspeção visual for verificado acúmulo de

sujeira e/ou graxa. Na seqüência é apresentado o procedimento a ser realizado: •Preparar uma solução forte de água quente com detergente; •Acessar o local e com estopa ou pano limpo remover o foco de sujeira com a solução; •Lavar com água limpa.

2. MANUTENÇÃO CORRETIVA.

Tem como objetivo efetuar as correções dos problemas detectados na manutenção preventiva, não permitindo assim, que o agravamento destes problemas venham a prejudicar o desempenho da antena.

A seguir são apresentados os procedimentos recomendados, com os respectivos números e títulos das rotinas de manutenção corretiva. MC1 - Recuperação da Superfície do Pedestal.

Este procedimento é aplicado quando na inspeção visual forem verificadas superfícies deterioradas nos

acabamentos ou danificadas, ou em início de corrosão, nas peças que compõem o pedestal da antena. Na seqüência é apresentado o procedimento a ser realizado:

•Lixar a superfície da região afetada utilizando primeiramente a lixa nº 100 e depois a nº 120 para regularizar a superfície;

•Limpar a região eliminando resíduos de tintas e manchas oleosas com estopa ou pano limpo e desengordurar com solvente;

•Aplicar uma camada de Galvanizador a Frio (Poly-Galv) conforme o procedimento descrito na embalagem do produto:

MC2 - Recuperação da Superfície Refletora, Estrutura Traseira do Refletor e Tubulão.

Este procedimento é aplicado quando na inspeção visual forem verificadas superfícies danificadas ou com

acabamentos deteriorados, ou em início de corrosão, nas peças que compõem o refletor da antena. Na seqüência é apresentado o procedimento a ser realizado:

•Colocar a unidade totalmente inoperante; •Lixar a superfície da região afetada, eliminando todas as camadas de pintura que foram danificadas, utilizando primeiramente a lixa nº 220 e depois a nº 320 para regularizar a superfície;

•Limpar a região eliminando manchas oleosas com estopa ou pano limpo e desengordurar com solvente; •Aplicar uma camada de fundo Galverette Branco ref. YPA 590 (Internacional); •Aplicar uma camada de tinta Epóxi alta espessura dois componentes cor branca ref. Intergard 650 (Internacional) + diluente GTA 220 (20% diluição).