Sabadão do Povo, edição 128

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Constituição Federal prevê instauração de CEI pela minoria, sem necessidade de voto em plenário; presidente afirma que seguirá regimento JORNAL A SERVIÇO DA COMUNIDADE - WWW.SABADAODOPOVO.COM.BR EDIÇÃO Nº 128 - ANO 4 - 8 DE AGOSTO DE 2015 - LENÇÓIS PAULISTA - CIRCULAÇÃO REGIONAL - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA SABADAO DO POVO Fotos: Billy Mao A FARMÁCIA DA CRUZEIRO VAI MUDAR DE ENDEREÇO!!! Sob o slogan “ Câmara forte”, CEI está na pauta da sessão de segunda-feira TJ nega Adin à Prefeitura e SAAE por lei de redes irregulares Com o tema Futuro: Para onde vou?, a 11ª edição do Congresso Juvenil, que será realizado entre os dias 29 e 30 de agosto, abre suas inscrições entre 3 e 14 deste mês. O Congresso, que é realizado pelo Projeto Formação de Líderes do Grupo Lwart, é um importante momento para a sensibi- lização e motivação da nova geração, que acarreta em uma grande contribuição para o desenvolvimento da sociedade. Este ano, o foco do evento será o futuro dos jovens, uma vez que, para se escolher o melhor caminho, primeiro é preciso saber aonde queremos chegar. Os interessados em participar pre- cisam ter entre 13 a 19 anos, retirar as fichas de inscrição na coordenação das escolas ou na Sede de Projetos Sociais do Grupo Lwart. O Congresso, que será realizado no Grêmio Recreativo do Grupo Lwart, contará com atividades que incluem debates, reflexões e interações entre os jovens. Para a coordenadora de Projetos Sociais do Grupo Lwart, Danieli Roza, o evento proporcionará que esses jovens reflitam e foquem nos seus objetivos de vida e nos meios para alcançá-los. Serviço: As inscrições para o 11º Congresso Juvenil, serão realizadas entre os dias 3 a 14 de agosto. Podem participar do evento, que será realizado no Grêmio Recreativo Grupo Lwart, entre os dias 29 e 30 de agosto, jovens entre 13 e 19 anos. 11º Congresso Juvenil abre inscrições para edição 2015 Mototaxistas divergem sobre prazo estendido para legalidade A regulamentação da atividade de moto- taxistas está em vigor em várias cidades da região, mas em Lençóis Paulista mantem-se sob polêmica, devido aos vários adiamentos determinados pela Prefeitura Municipal que impedem que a fiscalização passe a vigorar, contribuindo para que todos os profissionais da cidade se adequem ao que determina o Código de Trânsito Brasileiro, desde 2009. O adiamento, ao mesmo tempo que aten- de a maioria dos profissionais, desagrada outros que já se adaptaram. A alteração ao Código de Trânsito Brasileiro já tem seis anos, e em Lençóis Paulista passou a ser discutida em 2013, porém dois parágrafos da Lei 4583/2014, que poderiam dar maior segurança aos usuários e mais respeito aos profissionais, justamente por exigirem adequações de condutores e veículos, e es- tabelecerem as penalidades para quem não se adaptar, continuam tendo sua eficácia protelada pela administração municipal, beneficiando quem ainda não se adequou durante os últimos dois anos. Página 5 Aterro de entulho ameaça árvores e nascente em Alfredo Guedes; despejo é contínuo e diário Lençoense e cinco cães morrem carbonizados na divisa de Agudos Um homem de 60 anos e cinco cachorros morreram carbonizados, na quinta-feira, dia 6, durante um incêndio em uma propriedade rural localizada entre as cidades de Agudos e Borebi. Valdemir Lino, natural de Lençóis Paulista, era caseiro do local há cerca de dois anos. A hipótese de incêndio acidental foi descartada, segundo o Corpo de Bombeiros de Agudos, que atendeu à ocorrência. De acordo com o Corpo de Bom- beiros, o incêndio começou por volta das 16h, atingindo uma casa de alve- naria de quatro cômodos e outra de madeira, além de um Fusca. A distân- cia entre os dois imóveis era de cerca de 10 metros, por isso foi descartada a possibilidade de acidente, devido à dis- tância entre os três pontos atingidos. Alguns vizinhos ajudaram a com- bater as chamas até a chegada dos bombeiros. Quando a equipe fazia o trabalho de rescaldo, encontrou o corpo do homem, completamente carbonizado, na cozinha da casa de alvenaria. No quarto fechado, foram localizados os cinco cachorros. Ainda segundo o Corpo de Bom- beiros, testemunhas contaram que a vítima morava sozinha no local. A Polícia Científica deve investigar a possibilidade de que o incêndio seja criminoso ou se trate de suicídio. O despejo irregular de entulho em áreas que margeiam o centro ur- bano de Lençóis Paulista já foi mos- trado inúmeras vezes pelo Sabadão do Povo, entretanto, pouco foi feito para minimizar um problema que se arrasta através de décadas. Esta semana, o apontamento feito por um morador de Alfredo Guedes levou a reportagem do jornal até uma área da zona rural daquela região. Lá, o despejo cons- tante de entulho e lixo está des- truindo o pouco de árvores nativas que resistem no local e, além disso, uma nascente que corre para o rio Lençóis está próxima de ser elimi- nada pelo soterramento. Página 6 Rei dos trovões - Ricardo Sati Sampaio, conhecido por or, apon- tou que a situação dos catadores é muito difícil e a dificuldade diária faz com que as pessoas sejam menos tolerantes com os animais. “Eu vi quando o cara parou a caminhonete e jogou o Michilin(foto) pela janela. Corri lá, peguei o bichinho e disse: vem aqui Michilin, vem comigo que vou cuidar de você. E ele está aqui, feliz da vida”. Página 6 Catadores dividem o que ganham para alimentar animais abandonados Após a discussão na sessão de segunda-feira, dia 3, entre os vereadores, sobre a instalação de uma CEI na Câmara de Lençóis Paulista, para apurar denúncias de possível improbidade administra- tiva na diretoria de Cultura, após a apresentação de um requerimento do vereador Gumercindo Ticia- nelli Júnior (DEM), pedindo a instalação da investigação, a Mesa Diretora apresentou Projeto de Decreto Legislativo prevendo a criação da CEI. O projeto está na pauta da próxima sessão. A instalação, de acordo com o presidente da Câmara Ander- son Prado de Lima (PV), deve seguir o regimento interno da Casa, que prevê a votação em plenário nos próximos dias, e aprovação da maioria simples entre os vereadores, equivalente a seis votos a favor da criação da CEI para que seja instaurada. Assinaram o pedido de Júnior, além de Prado, os vereadores Ailton Tipó (PV), Humberto José Pita (PR) e Nardeli da Silva (Pros). O rito que segue o regimento interno do Legislativo local, para a instalação da CEI, no entanto, poderia ser simplificado se a Câ- mara Municipal considerasse o que consta na Constituição Federal e em decisões anteriores do Tribunal de Justiça de São Paulo e Supremo Tribunal Federal, que consideram a instalação de uma CEI um pro- cesso simplificado, para o qual basta a manifestação favorável de uma minoria dos vereadores, no caso, um terço do número total, sem necessidade de votação em plenário. Página 3 O Tribunal de Justiça julgou im- procedente a Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) proposta pela Prefeitura de Lençóis Paulista contra a Lei 4.752/2015, promulgada pela Câmara, que trata da fiscalização de casas com ligação irregular entre as re- des de esgoto e pluvial. O projeto que originou a lei, elaborado em conjunto com o SAAE recebeu emendas preven- do que imóveis com autorização para moradia (habite-se), sem condições técnicas de adequações fossem isentos do que estabelece a lei, inclusive mul- tas, e duplicando o prazo previsto na lei para os proprietários que desejarem se adequar, de seis meses para um ano. As emendas foram apresentadas ao projeto da prefeita Izabel Lorenzetti (PSDB), pelos vereadores do PV An- derson Prado de Lima e Ailton Tipó Laurindo, e aprovadas por todos os ve- readores. Após a aprovação, a prefeita vetou as emendas sob a alegação de que a iniciativa excedia suas prerrogativas, mas o veto foi derrubado em plenário, por seis votos a cinco. Com isso, na tentativa de manter o texto original da lei, que previa multa para todos os imóveis irregulares, a Prefeitura entrou com uma Adin, que foi rejeitada pela Justiça. “Conclui-se que não faltou às emendas parla- mentares pertinência temática e não gerou aumento de despesa. Diante do exposto, nosso parecer é no sentido da improcedência da presente ação, declarando-se a constitucionalidade da Lei nº 4.752, de 03 de junho de 2015, que “Altera e acrescenta dispositivos na Lei Municipal nº 3.965, de 25 de junho de 2009 – atribuições e prerrogativas do SAAE”, concluiu Wallace Paiva Martins Júnior, sub -procurador-Geral de Justiça. Os autores das emendas (foto) e vereadores que votaram pela derrubada dos vetos do Executivo defenderam que os donos de imóveis irregulares não poderiam ser penalizados, uma vez que possuíam autorização da Prefeitura para sua ocupação, e que a partir da apro- vação da lei o Habite-se não seja mais expedito em casos de irregularidades.

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Edição digital do jornal Sabadão do Povo

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Constituição Federal prevê instauração de CEI pela minoria, sem necessidade de voto em plenário; presidente afirma que seguirá regimento

JORNAL A SERVIÇO DA COMUNIDADE - WWW.SABADAODOPOVO.COM.BR

EDIÇÃO Nº 128 - ANO 4 - 8 DE AGOSTO DE 2015 - LENÇÓIS PAULISTA - CIRCULAÇÃO REGIONAL - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

SABADAO DO POVO

Fotos: Billy Mao

A FARMÁCIA DA CRUZEIRO VAI MUDAR DE ENDEREÇO!!!

Sob o slogan “ Câmara forte”, CEI estána pauta da sessão de segunda-feira

TJ nega Adin à Prefeitura e SAAE por lei de redes irregulares

Com o tema Futuro: Para onde vou?, a 11ª edição do Congresso Juvenil, que será realizado entre os dias 29 e 30 de agosto, abre suas inscrições entre 3 e 14 deste mês. O Congresso, que é realizado pelo Projeto Formação de Líderes do Grupo Lwart, é um importante momento para a sensibi-lização e motivação da nova geração, que acarreta em uma grande contribuição para o desenvolvimento da sociedade. Este ano, o foco do evento será o futuro dos jovens, uma vez que, para se escolher o melhor caminho, primeiro é preciso saber aonde queremos chegar.

Os interessados em participar pre-cisam ter entre 13 a 19 anos, retirar as fichas de inscrição na coordenação das escolas ou na Sede de Projetos Sociais

do Grupo Lwart.O Congresso, que será realizado no

Grêmio Recreativo do Grupo Lwart, contará com atividades que incluem debates, reflexões e interações entre os jovens. Para a coordenadora de Projetos Sociais do Grupo Lwart, Danieli Roza, o evento proporcionará que esses jovens reflitam e foquem nos seus objetivos de vida e nos meios para alcançá-los.

Serviço: As inscrições para o 11º Congresso Juvenil, serão realizadas entre os dias 3 a 14 de agosto. Podem participar do evento, que será realizado no Grêmio Recreativo Grupo Lwart, entre os dias 29 e 30 de agosto, jovens entre 13 e 19 anos.

11º Congresso Juvenil abreinscrições para edição 2015

Mototaxistas divergem sobre prazo estendidopara legalidade

A regulamentação da atividade de moto-taxistas está em vigor em várias cidades da região, mas em Lençóis Paulista mantem-se sob polêmica, devido aos vários adiamentos determinados pela Prefeitura Municipal que impedem que a fiscalização passe a vigorar, contribuindo para que todos os profissionais da cidade se adequem ao que determina o Código de Trânsito Brasileiro, desde 2009. O adiamento, ao mesmo tempo que aten-de a maioria dos profissionais, desagrada outros que já se adaptaram. A alteração ao Código de Trânsito Brasileiro já tem seis anos, e em Lençóis Paulista passou a ser discutida em 2013, porém dois parágrafos da Lei 4583/2014, que poderiam dar maior segurança aos usuários e mais respeito aos profissionais, justamente por exigirem adequações de condutores e veículos, e es-tabelecerem as penalidades para quem não se adaptar, continuam tendo sua eficácia protelada pela administração municipal, beneficiando quem ainda não se adequou durante os últimos dois anos. Página 5

Aterro de entulho ameaça árvores e nascente em Alfredo Guedes; despejo é contínuo e diário

Lençoense e cinco cães morrem carbonizados na divisa de Agudos

Um homem de 60 anos e cinco cachorros morreram carbonizados, na quinta-feira, dia 6, durante um incêndio em uma propriedade rural localizada entre as cidades de Agudos e Borebi. Valdemir Lino, natural de Lençóis Paulista, era caseiro do local há cerca de dois anos. A hipótese de incêndio acidental foi descartada, segundo o Corpo de Bombeiros de Agudos, que atendeu à ocorrência.

De acordo com o Corpo de Bom-beiros, o incêndio começou por volta das 16h, atingindo uma casa de alve-naria de quatro cômodos e outra de madeira, além de um Fusca. A distân-cia entre os dois imóveis era de cerca de 10 metros, por isso foi descartada a possibilidade de acidente, devido à dis-tância entre os três pontos atingidos.

Alguns vizinhos ajudaram a com-bater as chamas até a chegada dos bombeiros. Quando a equipe fazia o trabalho de rescaldo, encontrou o corpo do homem, completamente

carbonizado, na cozinha da casa de alvenaria. No quarto fechado, foram localizados os cinco cachorros.

Ainda segundo o Corpo de Bom-beiros, testemunhas contaram que a vítima morava sozinha no local. A Polícia Científica deve investigar a possibilidade de que o incêndio seja criminoso ou se trate de suicídio.

O despejo irregular de entulho em áreas que margeiam o centro ur-bano de Lençóis Paulista já foi mos-trado inúmeras vezes pelo Sabadão do Povo, entretanto, pouco foi feito para minimizar um problema que se arrasta através de décadas.

Esta semana, o apontamento feito por um morador de Alfredo Guedes levou a reportagem do jornal até uma área da zona rural daquela região. Lá, o despejo cons-tante de entulho e lixo está des-truindo o pouco de árvores nativas que resistem no local e, além disso, uma nascente que corre para o rio Lençóis está próxima de ser elimi-nada pelo soterramento. Página 6

Rei dos trovões - Ricardo Sati Sampaio, conhecido por Thor, apon-tou que a situação dos catadores é muito difícil e a dificuldade diária faz com que as pessoas sejam menos tolerantes com os animais. “Eu vi quando o cara parou a caminhonete e jogou o Michilin(foto) pela janela. Corri lá, peguei o bichinho e disse: vem aqui Michilin, vem comigo que vou cuidar de você. E ele está aqui, feliz da vida”. Página 6

Catadores dividem o queganham para alimentaranimais abandonados

Após a discussão na sessão de segunda-feira, dia 3, entre os vereadores, sobre a instalação de uma CEI na Câmara de Lençóis Paulista, para apurar denúncias de possível improbidade administra-tiva na diretoria de Cultura, após a apresentação de um requerimento do vereador Gumercindo Ticia-

nelli Júnior (DEM), pedindo a instalação da investigação, a Mesa Diretora apresentou Projeto de Decreto Legislativo prevendo a criação da CEI. O projeto está na pauta da próxima sessão.

A instalação, de acordo com o presidente da Câmara Ander-son Prado de Lima (PV), deve

seguir o regimento interno da Casa, que prevê a votação em plenário nos próximos dias, e aprovação da maioria simples entre os vereadores, equivalente a seis votos a favor da criação da CEI para que seja instaurada.

Assinaram o pedido de Júnior, além de Prado, os vereadores Ailton

Tipó (PV), Humberto José Pita (PR) e Nardeli da Silva (Pros).

O rito que segue o regimento interno do Legislativo local, para a instalação da CEI, no entanto, poderia ser simplificado se a Câ-mara Municipal considerasse o que consta na Constituição Federal e em decisões anteriores do Tribunal

de Justiça de São Paulo e Supremo Tribunal Federal, que consideram a instalação de uma CEI um pro-cesso simplificado, para o qual basta a manifestação favorável de uma minoria dos vereadores, no caso, um terço do número total, sem necessidade de votação em plenário. Página 3

O Tribunal de Justiça julgou im-procedente a Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) proposta pela Prefeitura de Lençóis Paulista contra a Lei 4.752/2015, promulgada pela Câmara, que trata da fiscalização de casas com ligação irregular entre as re-des de esgoto e pluvial. O projeto que originou a lei, elaborado em conjunto com o SAAE recebeu emendas preven-do que imóveis com autorização para moradia (habite-se), sem condições técnicas de adequações fossem isentos do que estabelece a lei, inclusive mul-tas, e duplicando o prazo previsto na lei para os proprietários que desejarem se adequar, de seis meses para um ano.

As emendas foram apresentadas ao

projeto da prefeita Izabel Lorenzetti (PSDB), pelos vereadores do PV An-derson Prado de Lima e Ailton Tipó Laurindo, e aprovadas por todos os ve-readores. Após a aprovação, a prefeita vetou as emendas sob a alegação de que a iniciativa excedia suas prerrogativas, mas o veto foi derrubado em plenário, por seis votos a cinco.

Com isso, na tentativa de manter o texto original da lei, que previa multa para todos os imóveis irregulares, a Prefeitura entrou com uma Adin, que foi rejeitada pela Justiça. “Conclui-se que não faltou às emendas parla-mentares pertinência temática e não gerou aumento de despesa. Diante do exposto, nosso parecer é no sentido

da improcedência da presente ação, declarando-se a constitucionalidade da Lei nº 4.752, de 03 de junho de 2015, que “Altera e acrescenta dispositivos na Lei Municipal nº 3.965, de 25 de junho de 2009 – atribuições e prerrogativas do SAAE”, concluiu Wallace Paiva Martins Júnior, sub-procurador-Geral de Justiça.

Os autores das emendas (foto) e vereadores que votaram pela derrubada dos vetos do Executivo defenderam que os donos de imóveis irregulares não poderiam ser penalizados, uma vez que possuíam autorização da Prefeitura para sua ocupação, e que a partir da apro-vação da lei o Habite-se não seja mais expedito em casos de irregularidades.

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2LENÇÓIS PAULISTA, 8 DE AGOSTO DE 2015

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Olhar de paipr. antonio carlos cabral

carol FErrEira

railson rodriguEs

Qual a pergunta?

Tem feito calor por esses dias. Para resolver esse problema, o homem inventou o ar condicionado. Olha que curioso, em algum momento da história, inventamos as roupas para ficarmos aquecidos e protegidos do frio. Posteriormente, ao invés de abo-lirmos as roupas em tempos de calor, escolhemos continuar com roupas e gastar energia elétrica (outra “in-venção”) para resfriar nossos corpos.

É curioso como toda a história humana pode ser resumida na invenção de algo para resolver um obstáculo ou problema imposto pela natureza, que, posteriormente, faz com que a humanidade precise criar um aparato de invenções para sanar os problemas que aquela primeira solução inventada nos trouxe.

É sempre assim. E a medida vale até para o ímpeto humano (que se enquadra no quesito “problema imposto pela natureza”). Afinal, quando o homem descobriu-se capaz de matar seu semelhante, foi preciso que fossem criadas medidas para protegê-lo dele próprio, para desencorajar qualquer humano a acabar com a vida de outro humano.

A princípio, a força prevalecia.

Posteriormente tive-mos os códigos e leis que previam punição idêntica ao delito, sem um julgamento que possibilitasse a ampla defesa do acusado. O mesmo ocorreu na fase da vingança privada e na Idade Média, até que chegamos a um consenso sobre o que seria mais proporcional para não condenarmos inocentes pela ausência de um pro-cesso justo e imparcial.

Muita gente, até o presente mo-mento, parece não engolir essa evo-lução. Acredito que isso seja culpa da baixa carga horária do ensino da His-tória nas escolas desde o maternal. Temos uma sociedade que se vê em um mundo separado de tudo o que nos trouxe até aqui, cegos para suas próprias crueldades e erros históricos.

Talvez a fúria social se dê por conta da demora processual. Dentro do Direito, para aplicar a lei, o processo é instrumento indispensável. Há, inclusive, especializações voltadas apenas ao processo. E estamos fa-lando de um instrumento criado

para que a sociedade esteja mais próxima de aplicar a justiça de fato. O processo bus-ca a verdade real dos acontecimentos. Mas, repito, é apenas um instrumento.

O processo é o ho-mem inventando algo para resolver um pro-

blema inicial, uma invenção que também gera uma série de transtor-nos tão grandes que o tal problema principal acaba se tornando um mero detalhe. Vamos fazer um exercício prático:

- O problema principal? Homicídio.- O que fazer para se proteger?

Aplicar uma pena cada vez mais rígida a quem comete.

- E se pegarmos a pessoa errada e condenarmos um inocente? Para evi-tar isso, vamos fazer um julgamento com o contraditório e a ampla defesa.

- Mas para fazermos tudo dessa forma está demorando muito e te-mos muita impunidade, precisamos de algo mais rígido, então o que faremos? Vamos fazer justiça com as próprias mãos, vamos linchar, e a

gente mesmo mata e pune para dar o exemplo.

E de um assassino, agora temos dezenas assassinos (linchadores), isso simplesmente por fazer a pergunta errada, perguntaram “o que fazer para se proteger”, quando deveriam se perguntar “o que leva o humano a cometer o homicídio?” e posterior-mente “como solucionar esse proble-ma que leva o humano a matar?”.

Nossa sociedade está refletindo sobre premissas erradas. O ódio tem cegado muita gente e tem ganhado voz em redes sociais, temos inter-nautas formados pelo Facebook e pelo Youtube em segurança pública, ciência política, Direito, Sociologia e Psicologia, com respostas para todas as perguntas erradas que a humanidade insiste em se fazer quando não olha para seu passado, chegando novamente ao ponto em que o homem precisa se proteger de si mesmo. E o ciclo se repete enquanto não fazemos a pergunta certa para solucionar os problemas.

Railson Rodrigues é estudante de Direito e pós-graduando em Direito Municipal.

Sabadão online: issuu.com/billymao/docs/

Reflexão

Chargeonline.com.br - NICOLIELO

O social jogadono lixo

“Como um pai que se compadece de seu filho, assim Deus se compa-dece daqueles que o amam” (Sal. 103.13). São palavras que falam ao coração e trazem o sentido do amor que não desiste e, ao mesmo tempo descrevem um atributo de Deus naqueles que são qualificados como pais verdadeiros, não importando as circunstâncias.

Em meio às muitas histórias tristes do nosso cotidiano, estão as de muitos pais que se encaixam no perfil do olhar do Pai celestial. Olhar do pai que se alegra quando sabe que a mulher amada espera um bebê e começa a Imaginar o rostinho do pai, ou a princesinha dos seus sonhos. O olhar do pai enternecido ao ouvir pela primeira vez a palavra “papai” e com os passinhos vacilantes em sua direção. Do olhar que revela a expres-são alegre e orgulhosa do pai que leva pela primeira vez sua criança para a escola, atrapalhado com a mochila e sob forte recomendação de atenção e cuidados. Pais que enchem os olhos de lágrimas ao ver sua linda criança cantando no coralzinho em sua

homenagem. Pais que falam do amor de Deus e que tocam a cabeça dos filhos enquanto dormem, suplicando a bênção de Deus sobre a vida deles.

As expressões tristes de pais que perderam seus empregos e temem pelo futuro dos filhos. Pais que choram em silêncio porque seus filhos amados querem um brinquedo que não po-dem dar e que andam quilômetros a pé, de bicicleta ou de transporte pú-blico para economizar um pouco para ampliar a casa pequena para a família que cresceu. Pais que lutam por seus filhos rebeldes envolvidos com vícios e más companhias e, que os buscam em meio à maldade humana da de-linquência, recusando-se a entender o pai que suplica, clama e insiste na busca em Deus pela transformação e restauração dessas vidas que um dia trouxeram a alegria em seu lar.

Imagino também no olhar do pai que se emociona com um bei-

jo ou um abraço, um telefonema, e-mail, com a imagem e voz do filho ou filha dis-tante. Pais que olham vitoriosamente quan-do os filhos recebem seus diplomas, que consegue o trabalho dos seus sonhos, que constitui sua família, ou que simplesmente

observam o comportamento honesto e digno como herança e educação recebidos. A recompensa para o justo que pode embalar os filhos dos seus filhos ou ainda os netos dos seus filhos. Posso também ver pais que se tornam dependentes dos filhos, mas com a inabalável fé no Deus que também é Pai que se compadece de todos os seus filhos, com olhar cheio de amor cada vez que contempla o rosto de seus filhos.

Em uma reunião de pais em uma escola, a diretora ressaltou a impor-tância do apoio que os pais devem dar aos seus filhos. Um dos pais presentes se levantou e explicou que

ele não tinha tempo para falar com seu filho, nem vê-lo durante a sema-na, pois quando saia de madrugada, seu filho ainda estava dormindo, ao retornar à noite, já estava dormindo, mas para que o filho soubesse da sua presença, dava um nó na ponta do lençol que o cobria e dava-lhe um beijo na testa todas as noites. Quando o filho acordava e via o nó, sabia que o pai estivera ali e o havia beijado. O nó era o meio de comu-nicação diária entre eles.

A diretora ficou emocionada com a história singela e mais sur-presa quando descobriu que o filho desse pai era um dos meninos mais dedicados e meigos daquela escola. Filhos são dádivas de Deus. Eles podem ser ricos ou pobres, lindos ou feios, magros ou gordos, o mais importante são as orientações e o exemplo dos seus pais. FELIZ DIA AOS PAIS BIOLÓGICOS E AOS DO CORAÇÃO.

Antônio Carlos Cabral é Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista Grande ABC.

De preconceito eu posso dizer que entendo. Sou mulher, negra, católica, corintiana e não tenho um biotipo dentro dos padrões de be-leza estabelecidos pela moda. Filha da periferia, cresci em um lar cons-ciente e tive pais maravilhosos que sempre me incentivaram a buscar o meu lugar, correr atrás dos meus sonhos e valorizar o meu potencial. Posso dizer que sou uma pessoa confiante, destemida, que luta pelo que quer e que encara os problemas de frente. Isso me fez forte.

Forte para ignorar comentá-rios do tipo “Nossa, você se casou com um branco!” ou ouvir como resposta “É caro” ao questionar o preço de algum produto. Forte para fingir não ter problema quando uma atendente pergunta repetidas vezes se realmente vou pagar com cartão de débito. Forte para não ver minha foto estampada em colunas sociais, a menos que o colunista/fotógrafo seja meu amigo. Forte para caminhar

ou dirigir à noite sozinha - quem me conhece realmente sabe que sou “paranóica” ao ponto de não fazer o mesmo caminho todos os dias.

Mas, diante de tudo isso, não vou dizer que não sofro ou sinto com o preconceito e a discrimina-ção. É triste. É constrangedor. É revoltante. É humilhante! A intole-rância é o grande mal da sociedade e com o passar dos anos estamos regredindo nesse sentido.

Esse desabafo também é um convite à reflexão. Todos somos preconceituosos, infelizmente. É difícil admitir, eu sei. Eu pratico a discriminação quando me recuso a trocar um pneu do carro - ho-mens são melhores nisso. Eu sou preconceituosa quando digo para uma amiga que ela está tendo uma atitude de menininha.

A mãe que não permite que o filho lave a louça, que arruma toda a bagunça que ele faz e não o incentiva a aprender a cozinhar está criando

um machista, que pode crescer acre-ditando que toda a responsabilidade da casa é da mulher.

É complicado, está arraigado em nós, intrínseco em nosso ser. Um amigo superconsciente e que eu admiro, certo dia fez um comen-tário - ele se arrependeu logo em seguida! - sobre como os homens sofrem por usar camisinha (em um relacionamento estável, analisando o preservativo pelo simples fato ser um método contraceptivo). Ora, mas e o que o anticoncepcional faz com as mulheres? Efeitos colaterais mês a mês, diminuição da libido, riscos (não comprovados e não descartados) de câncer...

Diante disso, eu só peço um fa-vor a quem teve paciência e tempo para ler até aqui: menos mi-mi-mi e mais atitude! Todos somos precon-ceituosos, todos erramos. Vamos parar um pouco de procurar coisa errada por aí e cuidar dos nossos conflitos interiores. Se Fernanda

Lima contratou babás negras, ela não está discriminando! Primeiro porque é uma profissão e temos que valorizar e depois que as meninas têm oportunidade para escolher. Basta ter garra, coragem e atitude. Costumo dizer que podemos ser o que quisermos nessa vida, apenas precisamos lutar e levantar a cada tombo. Exemplos de negros que venceram nós temos. De mulheres que passaram por cima da discrimi-nação também. De jovens da peri-feria que estudaram e se tornaram pessoas melhores não faltam.

Não estou defendendo a homo-fobia, o racismo, a discriminação contra a mulher. Ataques e atitudes desse tipo devem ser punidas - te-mos lei para isso! Só estou dizendo que casos como o acontecido com a família de Fernanda Lima não merecem tanta repercussão. Chega de mi-mi-mi! Vamos focar nisso?

Carol Ferreira é jornalista

Preconceito: pare de falar e lute contra

“O nosso pior momen-to ainda é melhor para o trabalhador do que o melhor momento dos

governos passados” Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

A questão ambiental há tempos se fir-mou como uma das pautas mais importan-tes para a sociedade mundial, seus líderes e representantes, tanto que até seus guias espirituais e religiosos se posicionam e cobram dos países que atuem em favor de preservação do meio ambiente, como única opção para a preservação humana.

Na contramão deste pensamento, Len-çóis Paulista parece caminhar para o fim de uma parceria que foi bradada por seus administradores públicos como o grande avanço para a preservação e sustentação do meio ambiente, que era a coleta e separação do lixo doméstico por uma entidade representativa da sociedade carente do município e de uma minoria formada por deficientes físicos. Era a saída perfeita para unir ação ambiental e social, garantindo dignidade a todos envolvidos. Hoje, parece não ser mais.

O município, de forma geral sobre o assunto meio ambiente parece mesmo patinar na burocracia ou no próprio desem-penho quando tem que fiscalizar, ordenar e contribuir com sua melhoria, demonstran-do fraqueza nas decisões ou protelamento das ações que poderiam evitar os danos que têm se acumulado nos últimos meses. Entre eles, os despejos irregulares de material resultante de construções civis (entulho) que se propagam em locais e quantidades assustadoras, enquanto a única opção para o problema, surgida nos últimos anos – o uso de um equipamento que triture o material e devolva seu uso de forma ecologicamente correta – conti-nua sem previsão divulgada, sob a expec-tativa de que, quando passar a funcionar, atenda apenas a uma quantidade irrisória de todo material gerado.

Sobre a separação do lixo, muito se propagou sobre os benefícios da parceria porém, quase 15 anos depois, o assunto que ganhou enorme repercussão em todo mundo parece ter deixado de interessar à administração municipal, assim como deixou de preocupar a questão social, já que o município não demonstra mais interesse no destino das famílias das tra-balhadoras que prestam o serviço. Algo que, antes, parecia importar, ao menos quando os holofotes do reconhecimento e da propaganda estava acessos e ren-diam reconhecimento ao município.

Enquanto um precário contrato entre as partes ainda tinha validade, embora fosse o símbolo do descaso com que o município tratou o assunto, a expectativa era de que com a renovação, seria buscado por todos o melhor caminho para o assunto, consi-derando as mudanças e adaptações que o setor sofreu e as necessidades e expectati-vas de quem literalmente põe a mão no lixo que a sociedade lençoense produz.

Não foi o que aconteceu, em uma ação sem explicação clara, elucidativa ou ao menos de boa vontade, o município se mantém silencioso sobre o assunto, evi-tando o diálogo com as trabalhadoras, per-manecendo distante da discussão, usando de declarações nada amistosas para se defender de acusações que, oficialmente, ainda não foram feitas.

O que a Prefeitura de Lençóis Paulista espera para resolver o impasse criado com as catadoras de material reciclável? Por-que ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto, apontando o melhor caminho a seguir?

O silêncio parece apontar para algo estranho passando pela esteira, em meio ao lixo comum. O que? O só o tempo dirá.

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GERAL 3LENÇÓIS PAULISTA, 8 DE AGOSTO DE 2015

Quem vai? - Um observador da política lençoense e das coisas da cidade expressou outro dia sua dúvida sobre quem vai ou deveria participar de manifestações contra a corrupção em Lençóis Pau-lista. Uma grande manifestação, nada popular, está prevista para o próximo dia 16, em grandes capitais brasileiras.

Andar de cima - Em Lençóis Paulista, vários servidores públicos participaram da última mobilização, que se concentrou na praça da Concha Acústica, no centro da cidade, a grande maioria ocu-pantes de cargo de confiança ou integrantes das altas esferas do poder local, e quase nenhum dos servidores que tiveram os seus salários ‘esquecidos’ pela administração e que quando receberam o reajuste, tiveram a surpresa do prejuízo por receber a diferença menor que a infração.

Vem pra rua - Após a denúncia que vem sendo apurada pelo Mi-nistério Público, por possível improbidade administrativa ocorrida na diretoria de Cultura, seria interessante segundo o observador, identificar no próximo domingo quem é que vai para a rua esbra-vejar contra a corrupção, uma vez que de acordo com a denúncia os atos irregulares podem envolver outras esferas do governo, extrapolando os limites da Cultura.

Junto - O presidente municipal do Solidariedade de Borebi Fabrício Rodrigues se encontrou esta semana com o diretor da Secretaria estadual de Relações do Trabalho e líder do partido na região, Sandro Dionísio da Silva. Na pauta, o alinhavo de pontos comuns para as eleições de 2016, e a confirmação da audiência que vem sendo requerida por Fabrício, com o secretário da SERT em São Paulo José Luiz Ribeiro.

Agenda - A reunião com o secretario Estadual José Luiz Ribeiro, foi confirmada por Sandro para o dia 10 de agosto, próxima segunda-feira, e de acordo com Fabrício, a solicitação será para que Borebi seja incluída no Programa InvestSP, para capitação de empresas e mais cursos de capacitação e qualificação profissional.

Na frente - O vereador de Macatuba Wilson Barbirato (PPS) anun-ciou durante a sessão da última segunda-feira, dia 3, o repasse de R$ 300 mil que foi confirmado pelo deputado federal Arnaldo Jardim, através de emenda ao Orçamento da União. Segundo a assessoria da Câmara, o recurso proveniente do Ministério das Cidades será utilizado para melhorias urbanas à população.

Ao povo - A emenda faz parte do apoio à política nacional de desen-volvimento urbano do Estado de São Paulo. O recurso do Governo Federal tem como objetivo apoiar os municípios paulistas com obras de infraestrutura urbana, visando melhorar a qualidade de vida da população.

Compara - Como exemplo da importância do recurso conseguido por Barbirato pode ser considerado o dinheiro destinado à recupe-ração do prédio do terminal rodoviário. A Prefeitura de Macatuba esperou por mais de um ano a liberação de cerca de R$ 300 mil de um convênio com o governo do Estado de São Paulo para recons-trução do prédio da rodoviária, obra que ainda não teve início, mas que foi avaliada em seu montante.

Mineirinho - Barbirato nem é vereador de muito discurso, mas vem, dia após dia, se destacando no Legislativo de Macatuba, e fora dele, como uma voz cada vez mais ouvida. Se fez presente e impôs medidas benéficas aos empresários da cidade, no caso da passagem do gasoduto e agora conquistou os recursos através de emenda parlamentar.

Aposta - Como em todas as cidades, as cartas para o jogo político das próximas eleições municipais ainda não podem ser colocadas explicitamente na mesa, devido aos limites da lei eleitoral, mas nos bastidores todo mundo pode atuar para alcançar mais ou me-nos destaque, dependendo dos interesses pessoais e dos grupos políticos envolvidos.

Jogada - Assim, quem embaralhar mais habilmente o carteado de possibilidades, pode estar alguns passos à frente quando todos os naipes puderem ser revelados. Mesmo sem estar jogando, Barbirato já se destaca em visibilidade e isso é mérito unicamente dele, que poderá escolher o que fazer com ela.

ANÁLISE TANIA MORBI

A FARMÁCIA DA CRUZEIRO VAI MUDAR DE ENDEREÇO!!!

TANIA MORBIConstituição prevê instauração de CEI pela minoria, sem voto em plenário da CâmaraApós requerimento para criação da Comissão Parlamentar receber assinatura de cinco vereadores, Mesa deve seguir caminho mais longo para criar CEI, propondo votação que favorece a maioria

O cenário que se formou depois que a denúncia sobre possíveis im-probidades administrativas na dire-toria de Cultura colocou o mundo político lençoense em polvorosa. O Ministério Público acatou a denún-cia e abriu um Inquérito para apurar. A Prefeitura, por sua vez, teria aberto um Processo Administrativo tardio para apurar o que teria ocorrido na diretoria (?). Na Câmara Municipal, depois que o vereador Gumercindo Ticianelli Jr. fez um pedido de abertura de uma CEI, com a assina-tura de cinco vereadores, o assunto ganhou notoriedade regional.

Na contramão da situação, membros da administração es-tariam trabalhando ainda mais a imagem positiva da diretoria. O que deve causar estranhamento em muita gente é o empenho em mostrar que está tudo bem no mes-mo momento em que a sociedade brasileira se manifesta contrária aos desmandos em níveis diferentes do poder, aonde o carimbo da corrup-

ção está marcado a ferro quente. Ora, corrupção existe em todos os setores e existe também os corrup-tores, inclusive em Lençóis Paulista.

A abertura de uma CEI na Câmara reforça o compromisso de vereadores com sua prerrogativa máxima, que é fiscalizar. Dizer que esse procedimento já está sendo feito pela Prefeitura e pelo Minis-tério Público é lavar as mãos. Não se posicionar na Câmara é mostrar para a população que se está indo contra seus próprios princípios. Ou vejamos: se em praticamente todos os discursos é elevada a posição legislativa de que cabe aos vereadores apenas fiscalizar, por que no momento que se deve exercer a função, alguns se eximem e “jogam” a batata quente nas mãos do MP?

Quanto à posição das pessoas envolvidas, todos que ocupem cargo ou função pública se comprometem em seguir a lei e se expõem a serem fiscalizados por isso. As pessoas po-dem ser mais ou menos conhecidas,

ter maior ou menor poder aquisiti-vo, mais ou menos apadrinhamen-tos políticos, o que não muda em nada sua responsabilidade.

Aliás, a política não pode ser desvinculada deste caso. O cargo de diretor de Cultura é político, não é técnico e muito menos conseguido por concurso público. Portanto, antes de mais nada a administração deveria, se assim o quisesse, afastar o diretor até que tudo fique escla-recido. Não há outro caminho para a transparência que todos esperam.

Dizer que não se pode transfor-mar a discussão em fato político é contradizer a condição de cargo de confiança e dos poderes constituídos através do voto. Sem desmerecer os méritos do atual diretor, em Lençóis Paulista existe nomes com até mais capacidade administrativa e cultural que poderiam facilmente ocupar o cargo. Só que para isso dependem de ajustes políticos. Ou não?

Usar a tribuna da Câmara para explicitar os feitos na área cultural

pode ser um tiro no pé. Isso se leva-do em conta que a cultura chega, de forma elitizada ou paga (no caso das apresentações de teatro feitas pelos grupos para a própria administração pública) ao espectador.

Ótimo que a TV TEM mostre a Biblioteca Orígens Lessa como uma das melhores do Estado (é necessário lembrar que a Prefeitura pagou R$ 60 mil para participar de um concurso de poesia na TV), mas a população sabe que isso não é apenas mérito da atual administração e, muito menos, dos 16 anos do mesmo grupo que está no poder. Apodera-se dos feitos do passado para tentar justificar um possível desvio de conduta de uma diretoria soa como uma busca desesperada por blindar uma situação que já foi atingida.

Para o cidadão que se vê obriga-do a manter suas contas e responsa-bilidade com o município em dia, o trabalho feito pelos diretores não é nada mais que sua obrigação. Ainda mais se colocado na discussão que a média de salário para um diretor

municipal é equiparada ao salário de prefeito. Cerca de R$12 mil.

Quanto aos trâmites na Casa legislativa, o reflexo é exclusivamente político. Diante da denúncia formal e do pedido de abertura da CEI, não dá para nenhum vereador se isentar de sua responsabilidade. Ou então, seria mais fácil dirigir esforços e atenção para outros assuntos que não a vereança.

Caso ocorra, em uma suposta votação, o mesmo que ocorreu com a captação de assinatura para a abertura da CEI, quando apenas cinco, dos 12 vereadores assinaram e sete deles se omitiram de suas responsabilidades, o tão batido slogan “Camara Forte” não passará de mote publicitário para o eleitor e jogará por terra todo o trabalho realizado pelas duas administrações da Câmara nesta gestão.

Não obstante, a defesa indelével dos cargos comissionados e de diretores pela bancada de apoio à prefeita na Câmara é mais que natural, pois se comunga o mesmo

pensamento e ações. Entretanto abrir mão de exercer o papel que foi dado pelo povo através da confiança do voto poderá ter um custo bastan-te alto. E não estamos falando aqui de perseguições políticas. Estamos falando de deixar de cumprir com a obrigação de fiscalizador em de-trimento dos interesses do cidadão.

O caminho mais próximo do normal é o que abre a CEI na pró-xima segunda-feira. Diferente disso, o ônus será o desgaste político geral. Com a CEI aberta os vereadores cooperam com o MP e Prefeitura, dão espaço para que o diretor se manifeste e mantêm a imagem da própria Câmara da forma que ela tem se mostrado. Com isso, o interesse do cidadão em ver tudo esclarecido será respeitado e os vereadores, por sua vez, poderão se dizer o terceiro poder constituído. Diferente disso, qualquer coisa que se faça, será mais uma vez deixar a opinião pública e o cidadão de fora daquilo que é do seu interesse.

Tânia MorbiA instalação de uma CEI

(Comissão Especial de Inqué-rito) na Câmara de Lençóis Paulista, para apuração de denúncias de que improbi-dades administrativas, que teriam ocorrido na diretoria de Cultura, nos anos de 2011 e 2012, foi amplamente deba-tida pelos vereadores na sessão de segunda-feira, dia 3, após a entrada de um requerimento apresentado pelo vereador Gumercindo Ticianelli Júnior (DEM), que foi assinado por outros quatro vereadores.

A instalação, de acordo com o presidente da Câmara Ander-son Prado de Lima (PV), deve seguir o regimento interno da Casa, que prevê como próximo passo, nos próximos 15 dias, a apresentação de um Projeto de Resolução de autoria da Mesa, que será votado em plenário e deverá receber a aprovação de uma maioria simples entre os vereadores, o que equivale a seis votos a favor da criação da CEI.

Assinaram o requerimento de Júnior, além de Prado, os ve-readores Ailton Tipó Laurindo (PV), Humberto José Pita (PR) e Nardeli da Silva (Pros).

O rito que segue o regimento interno do Legislativo local, para a instalação da CEI, no en-tanto, poderia ser simplificado se a Câmara considerasse o que consta na Constituição Federal e em decisões anteriores do Tri-bunal de Justiça de São Paulo e Supremo Tribunal Federal, que consideram a instalação de uma CEI um processo simplificado, para o qual bastaria a manifes-tação favorável de uma minoria dos vereadores, no caso, um terço do número total.

Em Acórdão de fevereiro de 2014, envolvendo a Câmara e a Prefeitura de Itatiba, o juiz Sid-ney Romano dos Reis pontua que as CEIs são disciplinadas no artigo 58 da Constituição Federal, onde em seu parágrafo 3º consta que a sua instalação se dará mediante requerimen-to de 1/3 de seus membros. “Da leitura dos dispositivos transcritos, concluiu-se que, para a instauração de comissão Especial de Inquérito, é neces-sário apenas o requerimento de pelos menos um terço dos membros da Casa, sendo inde-

vida a exigência de apreciação pelo Plenário”. Ainda sobre a decisão referente a Itatiba, de acordo com o voto do relator, as normas constitucionais não podem ser subjugadas ao re-gimento interno da Câmara, devendo prevalecer o que esta-belece a Constituição Federal, por exemplo.

O relator Sidney Romano dos Reis ainda cita em seu voto, decisão do supremo Tribunal Federal, onde o então Ministro Moreira Alves se posicionou desfavorável a que a maioria da Câmara decida pela instalação de uma Comissão Especial de Inquérito, por entender que “não há necessidade de levar à votação da plenária a criação da comissão, se o requerimento for subscrito por 1/3 dos parla-mentares, na medida em que a maioria não tem poderes para vedar a criação da mesma”.

Reduzir importânciaEntre os vereadores, o posi-

cionamento quanto à criação de um grupo legislativo que investigue as denúncias divul-gadas pelo jornal Sabadão do Povo é diverso, sendo que a base aliada da prefeita Izabel Lorenzetti tentou, na sessão da Câmara de segunda-feira, redu-zir a importância da instauração do procedimento uma vez que

as denúncias vêm sendo apu-radas pelo Ministério Público e estariam sendo verificadas em sindicância interna pela Prefeitura.

Para o vereador Emerson Carrit Coneglian o papel da CEI é contribuir com o tra-balho do Ministério Público. “Nós estamos interessados que tudo seja averiguado da melhor forma possível. Uma das funções dos vereadores, quando se instala uma CEI é produzir até mais informações para que estas cheguem até a Promotoria para que abra inquérito e o Executivo tome providências”, avaliou.

O artigo 58 da Constitui-ção Federal define que “as comissões parlamentares de inquérito, que terão pode-res de investigação próprios das autoridades judiciais... serão criadas...mediante re-querimento de um terço de seus membros, ...sendo suas conclusões...encaminhadas ao Ministério Público para que promova a responsabilidade civil e criminal dos infratores”, sem citar contribuição ao tra-balho do MP.

O vereador André Paccola Sasso, o Cagarete, também da base de apoio à prefeita mencio-nou que os vereadores têm obri-gação de fiscalizar, mas ressaltou

a proximidade que muitos ve-readores têm com funcionários da diretoria e seus familiares, defendendo sua idoneidade, e pediu cuidado na apuração dos fatos, indicando que a Câmara não teria condições de avaliar o conteúdo apresentado pela denúncia, enquanto o Minis-tério Público conta com as ferramentas adequadas.

Para Ailton Tipó Laurindo, o fato da Prefeitura ter instau-rado procedimento interno para apurar o caso não reduz a importância de que a Câmara também faça sua investigação. “A Prefeitura vai investigar com um olhar. A Câmara vai investigar com o olhar de quem tem o poder de fiscalizar, a Prefeitura não. Então, acho que uma fiscalização com isen-ção seria da Câmara. O fato de a Prefeitura fazer processo administrativo, não retira da Câmara a obrigação de fiscali-zar”, afirmou.

O presidente Prado, garan-tiu que não haverá uso político do caso, mas afirmou que o posicionamento do Executivo é tardio, porque a Prefeitura só teria se manifestado após o debate na Câmara. “Em nenhum momento, sob mi-nha presidência, a Câmara se manifestará de forma política sobre este assunto”.

Função de vereador é fiscalizar pelo povo que o elegeu. Ou não?

COMO SE ENCONTRAM | Vereadores terão que votar sobre abertura da CEI, mesmo procedimento não sendo legalmente necessário

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4LENÇÓIS PAULISTA, 8 DE AGOSTO DE 2015GERAL

Carro do jornal Sabadão sofre ataque e é pichado no bairro M. Júlio FerrariVandalismo ocorreu enquanto veículo estava estacionado no bairro depois publicação de matérias polêmicas

A C A S A C A I UCOLUNA POLICIAL

Da redaçãoO carro de trabalho do

jornal Sabadão do Povo, que circula pela cidade devida-mente identificado, foi alvo de pichação por desconhecidos na noite do último sábado, dia 1º de agosto, quando estava esta-cionado em uma rua do bairro Maestro Júlio Ferrari.

O veículo teve a lateral e o porta-malas marcados com tin-ta dourada e vermelha. O logo do jornal foi coberto por tinta e no vidro traseiro escreveram a frase: MENTIRAS NÃO SÓ VERDADES.

O jornal Sabadão do Povo circula ininterruptamente des-de o dia 1 de outubro de 2011 e desde seu nascimento sempre publicou matérias contunden-tes, de interesse público. Desde o momento de início de sua circulação passou por diversas situações e ameaça. Algumas delas relatadas em artigos e matérias do semanário.

O fato ocorrido na noite do último sábado, apesar de parecer um ato isolado, podem

denunciar que as matérias que o jornal tem publicado continuam incomodando que, de um jeito ou de outro, age à margem do convívio social e até da lei.

As matérias do Sabadão são pautadas em fatos ocorridos nas cidades aonde circula e como aconteceu em edições recentes, trazem denúncias que chegam até a redação. Sempre com documentos que possam fundamentar as matérias, como é praxe no jornalismo.

Quando o assunto publi-cado diz respeito à segurança pública ou que envolva algum órgão público, por exemplo, normalmente é a versão oficial que predomina. O jornalismo do Sabadão não é feito em suposições abstratas.

Mentiras, não. Só verdades! Além de explicitar uma

ameaça velada, um suposto cerceamento da liberdade de expressão, a pichação confirma o que o jornal prega em sua linha editorial. Mentiras, não. Só verdades! Se grafado corre-

tamente, o que não foi o caso do ato de vandalismo, seria um ótimo slogan para um jornalis-mo dinâmico e comprometido como o do Sabadão.

Mas, bem longe de demons-

trar apenas a revolta sobre o que o jornal publica, a pichação deixa ainda mais evidente a impunidade com que esse ato de depredação do patrimônio alheio está ocorrendo em Len-

çóis Paulista.Uma onda de poluição visual

através de pichações bairristas não mede esforços para “empor-calhar” casas, muros, marquizes e, agora, carros. Um jornalista

do Sabadão já foi vítima de pichações em sua residência e até igreja já foi alvo dessa onda. Muito recentemente um Cen-tro Espírita no centro da cidade foi alvo de pichação espondo a audácia e completa falta de respeito com o próximo.

Em 2009, já havia um re-querimento feito na Câmara pelo verador Gumercindo Ticianelli Jr. pedindo pro-vidências da Prefeitura para que minimizasse o proble-ma. Naquele momento, em 2 de Março, o Protocolo: 0000671/2009 foi apresenta-do. Depois disso, varias ten-tativas de chamar a atenção para o problema ocorreram sem que nenhum teles tivesse o efeito desejado. Com isso, o aumento das pichações foi ganhando mais força e hoje vivemos em uma cidade poluída visualmente. Não existe em Lençóis Paulista um único bairro l ivre da pichação e, até o momento, muito pouco foi realizado para acabar com o problema.

A Força Tática da Polícia Militar recuperou na quarta-feira, dia 5, uma caminhonete S 10, com placas de Campinas, furtada na cidade de Serrana, em março deste ano, que depois de ‘clonada’ foi revendida diversas vezes até ser localizada em um estacionamento de revenda de veículos novos e usados em Lençóis Paulista. Um dos envol-vidos, que afirmou ter comprado o veículo de um desconhecido, durante uma transação ocorrida próximo ao pedágio de Areiópo-lis foi indiciado por receptação

Segundo o Sargento Lucas, na terça-feira, dia 3, a PM recebeu a informação de que um veículo furtado estava no estacionamento. Na quarta-fei-ra, os policiais foram até o local e surpreenderam uma pessoa tentando revender o veículo e o dono da caminhonete que teve a placa ‘clonada’, morador de Campinas, que e veio até Len-çóis Paulista após ser informado de que deveria assinar o recibo de venda de seu veículo (veja ao lado). “Apuramos que morador de Lençóis adquiriu a caminho-nete por R$ 20 mil, sendo que o valor é de aproximadamente R$ 50 mil, em uma negociação feita com um desconhecido. Segundo ele, o veículo foi vendido por R$ 47 mil para outra pessoa de Jaú, que por sua vez revendeu para um morador de Pratânia, que por sua vez tentava vender o mesmo no estacionamento de Lençóis por R$ 43 mil”, contou o PM.

Embora a caminhonete já estivesse no interior do estabe-

lecimento, seus proprietários e os demais envolvidos, com ex-ceção do homem que comprou o veículo pela metade do preço, foram relacionados na ocorrên-cia como vítimas e testemunhas, uma vez que a polícia entendeu que não tinham conhecimento do fato de o veículo ser furtado.

Placa idênticaO dono da caminhonete que

serviu para que a ‘clonagem’ fos-se feita, o morador de Campinas Anderson Seragiolli contou que recebeu uma ligação pedindo que ele assinasse o recibo de compra e venda do veículo, que segundo ele, estava na garagem de sua residência.

Durante o contato, Ander-son conta que acertou com o suposto vendedor para que se encontrassem em Lençóis, mas antes de vir à cidade, acionou a polícia de Campinas que fez contato com o policiamento local. O proprietário disse que teve a preocupação de ver seu nome envolvido em algum tipo de irregularidade.

Embora a placa seja a mesma de sua caminhonete, alguns detalhes diferenciam os dois veí-culos que têm também o mesmo ano e modelo de 2009/2010.

Ele acredita que a pessoa que o procurou, o morador de Pratâ-nia, não tinha conhecimento de que o veículo era furtado e que a transação que estavam prestes a fazer iria ‘legalizar’ o veículo. “Fiquei muito nervoso, acho que tem que acabar com este tipo de coisa, porque a gente não merece passar por isso”, disse.

Uma jogadora lençoense de futebol teve resultados históricos durante os jogos regionais de Santa Bárbara d’Oeste, encerrado há poucos dias, mas não correndo em quadras ou campos, e sim com pedaladas rápidas e resistentes. A goleira Leila Carvalho de Oliveira, de 26 anos, conquistou duas me-dalhas de ouro e duas de bronze, antecipando a classificação para os Jogos Abertos do Interior, que acontecem em outubro, em Ribei-rão Preto. Por ter sido campeã geral da modalidade, ela pode competir em todas as categorias.

Leila conta que sempre foi ‘mo-leca’, por isso, o esporte sempre fez parte de sua vida, mesmo quando ainda menina, aos 10 anos, jogava bola na rua ou nos campinhos de bairro. ““Era a primeira coisa, depois de chegar da escola, jogar a mochila e ir jogar ‘golzinho’. Oficialmente, primeiro joguei vôlei durante quatro anos, depois machuquei o ombro e fui para o futebol de vez”, conta.

A goleira faz parte da equipe

Estão abertas e vão até o dia 14 de agosto as inscrições para a 9ª edição da Copa Lençóis de Futsal. O início da competição está previs-to para o dia 20 de agosto. As fichas de inscrição devem ser retiradas na secretaria da diretoria de Esportes,

no Ginásio de Esportes Antônio Lorenzetti, Tonicão, das 8h às 12h e das 13h às 17h30.

Em 2014, o Infinity Lojas Silva conquistou o título da competição, em um empate no tempo normal em 3 a 3 com o Democratas. Na

decisão por pênaltis, a equipe ven-ceu por 4 a 3. Já o Nova Lençóis conquistou o 3º lugar ao golear por 14 a 3 o São Cristóvão, e levou o troféu de melhor goleiro com o atleta Diego Prandini, e artilhei-ro da competição, com Jeferson

Medolago (15 gols assinalados). As quatro melhores equipes ga-rantem vaga para a edição 2016 da Copa Regional Cidade do Livro de Futsal.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3264 1444.

A Prefeitura de Lençóis Paulista, por meio das diretorias de Educa-ção e Esportes, realiza a partir da próxima segunda-feira, dia 10, a 6ª edição dos Jogos Escolares, o Joelp. A abertura do evento ocorrerá às 8h30, no ginásio de Esportes do Clube Social, Esportivo e Cultural (CSEC).

A programação ajuda a des-cobrir novos talentos esportivos e também ensina de forma praze-rosa para os estudantes compor-tamentos que são importantes para a vida toda. “Eles aprendem

sobre respeito às regras, respeito ao seu adversário e valores sociais como honestidade e colaboração, por exemplo”, explica o professor de educação física Henrique Escobar Franco, que atua na organização do evento.

Até o dia 19 de agosto quem participa das competições são os alunos do ensino fundamental I (até o quinto ano). A partir do dia 24 de agosto até 3 de setembro as atividades são direcionadas aos estudantes do ensino fundamental

II (do sexto ao nono ano).No total, cerca de três mil

alunos das 13 escolas municipais de ensino fundamental disputam as modalidades cabo de guerra, basquete, handebol, vôlei, futsal, queimada, atletismo, xadrez, da-mas e tênis de mesa. A programa-ção também inclui competições de dança, dublagem, canto e elege as Rainhas dos Jogos Esco-lares. A premiação contemplará medalhas para os vencedores de cada modalidade e troféus para

as escolas campeãs.Na primeira fase do evento, as

competições ocorrerão nos giná-sios de esportes CSEC, Tonicão e Amarelão, na pista municipal de atletismo e na quadra da escola Ézio Paccola.

Os alunos das creches e pré-escolas também participam dos Jogos Escolares, mas nas suas próprias unidades. Com eles são realizadas atividades lúdicas, de recreação, algumas competitivas mas condizentes com a faixa etária.

Goleira brilhou como ciclista com dois ouros nos Regionais em Santa Bárbara do Oeste

de futsal da diretoria de Esportes, onde se revezam veteranas como ela e novatas, a partir de 14 anos, treinando no ginásio Tonicão.

A dificuldade local para o es-porte em campo é a mesma vi-venciada por jogadoras de todo país, que não conseguem tanto prestígio e destaque na mídia, que renderia bons patrocínios, a exemplo do que ocorreu com a seleção feminina, campeão dos Jogos Pan-americanos, conquista bem pouco divulgada. “O futebol feminino não é divulgado. Re-

centemente teve copa do Mundo Feminino e o Pan-americano, onde as brasileiras foram campeãs. Mas, o futsal é menos divulgado ainda, até pelo preconceito que ainda existe”, avalia.

O ciclismo surgiu na vida de Leila, inicialmente através da amizade com uma ciclista, que hoje é atleta da seleção brasileira, mas para competição este ano foi sua estreia, após um incidente que resultou em uma fratura da fíbula, ocorrido em março, que fez com que ela tenha que ficar longe da bola durante todo ano. “Sai para fazer uma defesa e o pé prendeu no chão. Mas, são coisas que acontecem, precisou de 10 anos (jogando futebol) para eu me machucar”, comenta.

Na primeira competição ofi-cial, a goleira ciclista conquistou medalhas de ouro nas categorias velocidade 200 metros e criterium, e de bronze no montain bike e resistência 30 km. Mas, também trouxe o bronze para casa, como assistente da equipe lençoense

feminina de futsal, na qual atuou como assistente.

Sua área de treinamento para a conquista no ciclismo foi a Ro-dovia Marechal Rondon, durante cerca de uma ou duas horas por dia, nos horários de menor movi-mentos de veículos. “O ciclismo é realmente para quem gosta, porque é muito individual e pesado, em-bora o futebol também não seja um esporte leve, mas a equipe é que faz a diferença. As meninas não aliviam. Tem chegada mais dura, um jogo de corpo ali, outro aqui”, compara.

Até o final deste ano, Leila terá o prazo para decidir quais caminhos vai seguir no ano que vem, após sua rica passagem pelo ciclismo, se permanece sobre as duas rodas, ou se volta para perto da bola. “Já estou dividida. No ano que vem vou pensar e ver o que fazer entre os dois esportes.

Neste meio tempo, entre os dois esportes, ajuda a mãe no estabe-lecimento da família, que vende produtos típicos nordestinos.

Abertas inscrições para Copa Lençóis de Futsal

Jogos Escolares começam na próxima segunda

PM localiza em Lençóis Pta S10 furtada e ‘clonada’

Um ônibus transportando 36 passageiros tombou na canaleta central da Rodovia Marechal Rondon, na manhã desta sexta-feira, dia 7, na altura do quilô-metro 289, mais 400 metros. Ninguém se feriu gravemente.

Segundo o motorista do ônibus Daniel Rachel, de 43

anos, por volta das 5h30, ele seguia no sentido Leste da rodovia, a caminho de Poços de Caldas, quando próximo à praça de pedágio de Areiópolis, ao ultrapassar um caminhão, o motorista bateu na lateral do coletivo, fazendo com que ele não conseguisse controlar a

direção do ônibus que parou na canaleta central da rodovia.

Apesar do susto, nenhum dos passageiros se feriu gra-vemente, 14 deles tiveram escoriações e foram conduzidos para atendimento na UPA de Lençóis Paulista. O trânsito não precisou ser interrompido.

Ônibus lotado com destino a Poços de Caldas cai em canaleta da SP 300

EXPRESSÃO | Ataque ao veículo oficial parece ter relação com linha editorial do jornal, que publica matérias de interesse da população

Page 5: Sabadão do Povo, edição 128

5LENÇÓIS PAULISTA, 8 DE AGOSTO DE 2015

Fotos: Billy Mao

GERALA FARMÁCIA DA CRUZEIRO VAI MUDAR DE ENDEREÇO!!!

Adiamento de fiscalização divideopiniões entre mototaxistasPrefeitura envia à Câmara projeto adiando novamente validade de fiscalização da lei de mototaxistas não regu-lamentados até janeiro de 2016; para legalizados, ação estimula clandestinidade e prejudica imagem do profissional

Tânia MorbiA regulamentação da atividade

de mototaxistas está em vigor em várias cidades da região, mas em Lençóis Paulista mantém-se sob polêmica, devido aos vários adiamentos determinados pela Prefeitura Municipal que impe-dem que a fiscalização passe a vigorar, contribuindo para que todos os profissionais da cidade se adequem ao que determina o Có-digo de Trânsito Brasileiro, desde 2009. O adiamento, ao mesmo tempo que atende a maioria dos profissionais, desagrada outros que já se adaptaram.

A alteração ao Código de Trân-sito Brasileiro que regulamentou a profissão já tem seis anos, e em Len-çóis Paulista passou a ser discutida em 2013, porém dois parágrafos da Lei 4583/2014, que poderiam dar maior segurança aos usuários e mais respeito aos profissionais, justamente por exigirem adequa-ções de condutores e veículos, e estabelecerem as penalidades para quem não se adaptar, continuam tendo sua eficácia protelada pela administração municipal, benefi-ciando quem ainda não se adequou durante os últimos dois anos.

O Artigo 9º da lei estabelece as características que as motocicletas deverão ter para que sejam usadas no serviço remunerado: ser licen-ciada na categoria aluguel, e por

isso possuir placas vermelhas da cidade de Lençóis Paulista, não ter mais de 10 anos de uso e atender as demais exigências previstas no Código de Trânsito Brasileiro. O mototaxista que já se adequou a estes critérios teve que arcar com cerca de R$ 1 mil em despesas diversas, entre taxas e impostos, segundo apurou a reportagem do jornal Sabadão do Povo.

No Artigo 10º estão definidas as infrações para quem descumprir a lei, que são transitar com veículo na categoria particular, transitar

sem identificação de roupas exi-gidas pelo CTB, se enquadrar em qualquer situação que infrinja a lei (como não possuir curso específico de formação), transferir ou repas-sar a terceiros a prestação do ser-viço e desempenhar o serviço em ponto diferente do previsto pela comissão municipal de trânsito.

Após o último adiamento, a entrada em vigor da fiscalização deveria ter ocorrido no mês de julho, quando os profissionais sem as regulamentações que a atividade passou a exigir poderiam ser multa-

dos, ter a licença cassada e até terem seus veículos apreendidos.

Porém, novamente os profis-sionais que não se adequaram ga-nharam tempo e devem continuar prestando o serviço à população sem serem cobrados legalmente por não atenderem a lei. O pedido de nova prorrogação foi feito através da Câmara dos Vereadores por um grupo de mototaxistas é pretende que a fiscalização seja mantida suspensa até dezembro deste ano.

A administração municipal in-formou por e-mail, através de sua

assessoria de imprensa que “aten-derá, mais uma vez, o pleito dos mototaxistas, que apresentaram abaixo assinado e fixará novo prazo para vigência dos artigos 9° e 10° da lei 4583/2014”, e encaminhou à Câmara projeto que prorroga a fiscalização até janeiro de 2016.

Além de obedecer aos dois artigos citados acima, os poucos profissionais que se enquadrarem totalmente a lei tiveram que arcar com outros diversos custos e aten-der a inúmeras exigências, o que os difere dos demais que continuam em desobediência.

Entre as exigências estão pos-suir mais de 21 anos, ter sido aprovado em curso especializado autorizado pelo Contran (Con-selho Nacional de Trânsito), usar coletes de segurança com dispositivos retrorreflexivos e cal-çados adequados, além de serem enquadrados na legislação de Mi-croempreendedor Individual, não possuírem antecedentes criminais, possuir inscrição municipal e exibir crachá de identificação do ponto e da inscrição municipal com foto e número de documen-tação pessoal, entre outros.

Além disso, os profissionais que se adequaram à lei já pagam, desde abril deste ano o ISS (Im-posto Sobre Serviços), cobrado pelo município.

Segundo apurou a reportagem,

Lençóis Paulista possui cerca de 200 profissionais atuando indivi-dualmente ou ligados a empresas prestadoras do serviço de motota-xi, destes apenas cerca de 10% es-tariam totalmente habilitados para a prestação do serviço segundo o CTB. A Prefeitura não informou o número de mototaxistas que teriam feito a última reivindica-ção de adiamento da fiscalização, através do abaixo-assinado, porém cerca de 30 mototaxistas estiveram na Câmara Municipal para apre-sentar o pedido de adiamento aos vereadores e o Sabadão apurou que foram colhidas 89 assinaturas.

Para usuários ouvidos pela re-portagem, com a regulamentação o serviço seria melhor prestado, e com mais segurança, especial-mente para pessoas que utilizam o transporte constantemente, uma vez que o passageiro teria a certeza de que o profissional que está pilotando a motocicleta está preparado para o serviço e se enquadra em uma categoria profissional respeitável.

Para mototaxistas que já se ade-quaram, a regulamentação atende à necessidade da categoria de ser vista e respeitada como tal pela população, derrubando a imagem de que quem trabalha no setor não é profissional responsável, desvin-culando o mototaxista de qualquer relação com a criminalidade.

Para o mototaxista conhe-cido no meio como Kiki Mo-totáxi, a prorrogação do prazo cedido pela Prefeitura colabo-ra com os motoqueiros que não conseguiram regulamen-tação. Entretanto afirma que grande parte de quem trabalha com ele já está devidamente credenciada, faltando apenas a regulamentação das motos para concluirem o processo de adaptação à lei.

Outro ponto mostrado pelo mototaxista é quanto ao atual cenário econômico. Para ele, a queda de pelo menos 60% nas corridas deixa o motoqueiro que não conseguiu se regulamentar em situação ainda pior. Para ele, esse fôlego de seis meses é mais que suficiênte para que tudo fique dentro daquilo que pede a lei. “A prefeita falou em uma reunião que poderia estender

Silvino do Kometa é pro-prietário de uma empresa de mototaxi e transporte por mo-tocicletas. Para ele, a legalização, a regulamentação da profissão é mais que urgente e deveria ter se-guido o cronograma normal, já que foi alterado por duas vezes.

Segundo o empresário e mo-totaxista, a regulamentação dá mais segurança para o usuário, principalmente, segundo ele, para a família. Cita como exem-plo uma família que depende dos serviços para que uma filha faça uma corrida. Se fosse para optar, certamente a família optaria por um mototaxista regulamentado e credenciado.

“Mesmo assim, na minha empresa o mototaxista precisa estar em dia com sua profissão. Peço para que todos se adequem porque assim eu consigo ofere-cer um transporte mais eficaz ao

apenas mais uma vez o prazo e não mais. Ela propôs esperar até 15 de janeiro de 2016 e dai para frente seria por conta de cada motoqueiro”, disse Kiki.

O mototaxista contou ain-da que a maioria dos profis-sionais estava se preparando para se adequar, mas como alguns não teriam condições de fazer o procedimento para a legalização, acharam por bem fazer um abaixo assinado e apresentar na reunião. “Foi a única forma que encon-tramos para conseguir um pouco mais de tempo”.

Questionado sobre os quase dois anos que tramita o im-passe, Kiki justificou dizendo que a dificuldade de realizar o curso no Cest/Senat é muito grande e isso cooperou com a falta de mototaxistas com o curso preparatório.

meu cliente. Ele paga por essa eficiência e segurança”, diz.

Sobre o relaxamento da data para que a fiscalização realmente aconteça e a regulamentação passe a valer, o mototaxista diz que sua opinião é que a Prefei-tura deveria até compreender os mototaxistas que ainda não se adequaram, porém, deixar para 2016 é muito tempo e além de esticar o descumprimento de uma lei federal, acaba sendo um desrespeito e uma injustiça com os que fizeram sacrifícios para conseguir a regularização. “Tem mototaxista que trabalha comi-go que fazia 12 horas de corridas para poder levar dinheiro para casa e conseguir guardar algum para fazer a regulamentação que aconteceria agora. No entanto, esse relaxamento poderia ser de no máximo, dois meses. Estaria bom demais”, conclui.

Crise atrapalharegulamentação

Prazo deveria serde dois meses

A prefeita Izabel Lorenzet-ti (PSDB) enviou à Câmara projeto substitutivo ao projeto de lei complementar que trata de alterações da aposentadoria especial dos servidores públicos municipais. O projeto deu entrada para ser lido na sessão da Câmara de segunda-feira, dia 3, e adequa a legislação da previdência municipal à Súmula Vinculante 33, do supremo Tribunal Federal, que determina que os municípios que possuem regimes próprios de previdência, como no caso de Lençóis Paulista, o IPREM (Instituto de Previdência Mu-nicipal), apliquem as Regras Gerais da Previdência ao serviço público quanto aos casos de aposentadoria especial.

A iniciativa deve pôr fim à polêmica criada recentemente após o Executivo enviar projeto que tratava da aposentadoria especial sem incluir a contagem de tempo de contribuição ao INSS feita por servidores que exerceram atividades de risco.

Executivo encaminha novo projeto sobre aposentadoria especialPelo projeto anterior, a Prefei-tura não considerava o tempo de contribuição anterior ao efetuado ao IPREM (Instituto e Previdência Municipal).

Os vereadores do PV, Solida-riedade e PR se posicionaram contra a proposta, uma vez que caso fosse aprovada a mudança iria aumentar significativa-mente o tempo para que um servidor público municipal conseguisse se aposentar, se-gundo eles. De acordo com o vereador Ailton Tipó Laurindo (PV), que é advogado especia-lista em previdência social, pela contagem proposta a primeira aposentadoria especial ocorreria apenas a partir de 2024.

A proposta atual atende a uma súmula do Supremo Tri-bunal Federal, que determina que os municípios que possuam regimes próprios de previdên-cia, como no caso de Lençóis Paulista, o IPREM, apliquem as Regras Gerais da Previdência ao serviço público quanto aos casos de aposentadoria especial.

A Constituição Federal de 1988 condicionou a aposen-tadoria especial do servidor público. Caberia ao Congresso Nacional ou Presidente de Re-pública a elaboração de uma lei neste sentido. Como isto não foi feito até o momento, o STF emitiu a Súmula 33, no ano passado, regulamentando temporariamente o tema.

No mês de maio, 10 dias

após enviar o projeto com a alteração, a prefeita Izabel Lo-renzetti encaminhou pedido de retirada da proposta, segundo sua assessoria, atendendo a uma solicitação do conselho administrativo do IPREM “que informou ter interesse em reali-zar consultas aos órgãos previ-denciários e de controle quanto à questão da competência le-gislativa e compensação entre

fundos”. Segundo a Prefeitura, na época, persistiu uma dúvida quanto à competência dos entes municipais em legislar sobre o tema, devido às decisões ante-riores do STF, que já “compete ao Congresso Nacional e Presi-dente da República a obrigação de editar lei complementar regulamentadora sobre o mes-mo”, assim como, “que os entes municipais, após a edição da Súmula 33 devem aplicar as regras do Regime de Previdência Geral”, disse.

No entanto, na avaliação dos vereadores, caso o projeto fosse retirado, corria-se o risco de que as mudanças fossem engaveta-das pelo Executivo.

Em junho, o pedido de retirada foi negado durante votação em plenário e o projeto passou a tramitar normalmente. Porém, durante a sessão em que foi negada a retirada, a mais longa até agora deste ano, os vereadores que votaram favorá-veis à manutenção do projeto, indicaram que o caminho ideal

para o tema seria o envio de um projeto substitutivo por parte do Executivo, o que foi feito esta semana, uma vez que para adequar o texto aos interesses dos servidores seriam apresen-tadas emendas, de acordo com os vereadores, que poderiam ser questionadas pelo Executivo.

A Prefeitura informou que era vedada aos servidores mu-nicipais apenas a contagem de tempo concomitante ou já utilizado para fins de concessão de aposentadoria no regime geral. “Quanto à aposentado-ria especial, o servidor público não tem direito de conversão de tempo especial em comum, como ocorre no INSS, mas todo o tempo de contribuição ao INSS também será contado pelo IPREM. Se houver com-provação de que foi prestado sob condições de risco à saúde ou à integridade física, será também considerado para a análise em relação ao direito à aposentadoria especial”, infor-mou a Prefeitura por e-mail.

ADIADO | Não regulamentados ganham prazo até janeiro de 2016

RUIM | Pontos extras para autônomos não têm segurança ou infraestrutura

POUCOS | Prorrogação beneficia maioria

Page 6: Sabadão do Povo, edição 128

LENÇÓIS PAULISTA, 8 DE AGOSTO DE 20156 GERAL

TUDO PODE | Para morador de Alfredo Guedes, em Lençóis Paulista, a agressão ao meio ambiente ocorre como se nada estivesse acontecendo. Despejo de entulho pode causar soterramento de nascente

CADA UM NA SUA | Catadores de recicláveis utilizam parte do que conseguem com as vendas para comprar ração e remédio para cães abandonados no ecoponto do Parque do Povo, no Jardim Itamaraty

NO LIXO | Caçambas que custaram R$10 mil cada não são usadas nos ecopontos

Fotos: Billy Mao

Área usada para descarte de entulho tem todo tipo de lixo: de inservíveis até restos industriais; ‘lixão’ formado nolocal expõe descaso ambiental. Árvores já foram soterradas e uma nascente poderá desaparecer brevemente

A menos de 100 metros do Parque do Povo, ecoponto vira ‘lixão’ em área urbana mais nobre da cidade

Descarte de entulho em Alfredo Guedes mata árvores e coloca nascente em risco

Catadores de recicláveis cuidam de animais com parte do que recebem das vendas

Billy MaoO despejo irregular de entu-

lho em áreas que margeiam o centro urbano de Lençóis Pau-lista já foi mostrado inúmeras vezes pelo Sabadão do Povo, entretanto, pouco foi feito para minimizar um problema que se arrasta por décadas.

Esta semana, o apontamento feito por um morador de Alfre-do Guedes levou a reportagem do jornal até uma área da zona rural daquela região. Lá o des-pejo constante de entulho e lixo esta destruindo as poucas árvores nativas que existem no local e, além disso, uma nascen-te que corre para o rio Lençóis está próxima de ser eliminada pelo soterramento.

Uma nota da diretoria de Meio Ambiente, através da assessoria da Prefeitura, in-forma que a área citada será completamente preenchida por entulho. “Trata-se de um local licenciado e que tem recebido fiscalização perió-dica. No local há uma vala, da qual foi extraído pedras. Este local será preenchido com os entulhos, terra e em seguida haverá o plantio de árvores, como forma de recuperação

Os ecopontos criados para minimizar e facilitar o descarte de pequenas quantias de re-síduos orgânicos e inservíveis vêm se transformando em lixão à céu aberto em vários pontos da cidade. Vários usuários do Parque do Povo reclamaram com o Sabadão sobre o lixão que se formou uma área próxi-ma ao local, ao lado do Jardim Itamaray, um dos bairros mais nobres da cidade.

Criado no final do ano de 2011, os ecopontos foram ins-talados para atender pequenas demandas de descarte de inser-víveis e pequenas quantidades de entulho e, principalmente, restos de poda. Em cada um seria instalado pelo menos dois contêineres para a coleta. Em 2012, o diretor de Meio Ambiente, Benedito Martins, contou que cada contêiner custaria para o município cerca de R$20 mil e a implantação

desta área”, diz a nota.A reportagem já havia mos-

trado o avanço do despejo em Alfredo Guedes em 6 de junho deste ano e, durante esta se-mana, a reportagem conseguiu constatar que apesar do curto período de tempo, a quantidade de entulho, lixo e inservíveis, aumentou mais que o dobro desde a visita em junho.

Para motorista de cami-nhão caçamba que descarre-gavam no local, foi informado à reportagem que o despejo deliberado em uma área que contém árvore e nascente, não agrada aos usuários, entretan-to, dizem estar fazendo o que é recomendado pela Prefeitura de Lençóis. “Sabemos que tem quem despeja lá perto da cidade, em uma área próxima do Jardim Primavera, onde também tem nascente e mata. Mas nós despejamos aqui, mas é muito longe”, disse um motorista. A distância entre a cidade e o local de despe-jo é de cerca de 25 Km, e a movimentação de caminhões ocorre durante todo o dia.

Para o morador que indicou as agressões ao meio ambiente, o problema de despejo na região

tem aumentado constante-mente, depois que a Prefeitura começou a utilizar áreas que seriam da União, aonde no passado foram utilizadas pela antiga Rede Ferroviária Federal S/A, depois, quando a FEPASA assumiu a rede, teriam mudado alguns trechos, deixando várias valetas abertas pela região.

Ainda segundo o morador, o local onde está sendo deposita-do o resíduo urbano de Lençóis Paulista teria servido para reti-rada de pedras para construção de estradas e alimentado com piçarras, encostas e aterros. Para o morador que pediu anonima-to, a agressividade do despejo e o inevitável soterramento de uma nascente, ainda a destrui-ção de árvores remanescentes de uma mata que havia no local, o levou a indicar a agressão ambiental.

Na terça-feira, dia 4, quan-do a reportagem chegou ao ponto, um veículo da Prefeitura estava no local e um funcionário conversava com caçambeiros. Enquanto o repórter falava ao telefone com o morador de Alfredo Guedes, o funcionário entrou no veículo e foi embora.

atenderia pelo menos quatro pontos da cidade.

O primeiro local a ser im-plantado foi no Jardim Prima-vera, o único que ainda man-tém as duas caçambas/contêiner segundo sua destinação. Dos outros locais apontados pelo diretor na época, nenhum con-tinua funcionando da forma que havia sido projetado.

No Jardim das Nações, uma área atrás do Senai foi destina-da para funcionar o ecoponto, mas, depois de instalada, o excesso de despejo no local te-ria inviabilizado a manutenção semanal e foram retiradas as duas caçambas. Segundo in-formações da diretoria, o custo ficou alto para manter o ponto.

Na Cecap também ocorreu o mesmo problema, as duas ca-çambas que estavam disponíveis foram retiradas e a população ficou desprovida do projeto.

As caçambas que foram desti-

nadas para o ecoponto do Parque do Povo foram as últimas a serem retiradas e o local do descarte, que

antes ocorria no final da pista de caminhada do parque, mudou-se para 100 metros do lugar.

Se levado em conta o custo de R$20 mil cada caçamba implantada no projeto, seriam

pelo menos R$120 mil reais que foram investidos e hoje estariam inutilizados devido o abandono do projeto.

Lixão na cidadeCom o abandono do projeto

ecoponto os locais de descartes ficaram cada vez mais sobre-carregados de lixo e tudo que não serve mais. Indiscrimi-nadamente, a população vem transformando esses ambientes em verdadeiros lixões urbanos.

O de maior vulto foi o que se formou no Jardim das Na-ções. Isso pelo longo período que esses pontos ficam sem a coleta que é feita por máquina de grande porte.

Já no ponto situado próximo ao Parque do Povo, no Jardim Itamaraty, área mais nobre da cidade, o local recebe um pouco mais de atenção, mas mesmo assim, montanhas de lixo se acumulam no lugar.

“Juntei o dinheiro que eu tinha e o pessoal ajudou para poder comprar ração para os ca-chorros. Eles estavam com mui-ta fome e não comem qualquer coisa, temos um cachorro aqui que é adestrado”, disse Clau-denice Vieira Marciano, uma das catadoras que frequenta o ecoponto do Parque do Povo, moradora do Jardim Paccola.

A matéria era sobre o despejo de lixo no local, mas devido a intensidade com que os cata-dores demonstraram com cães, um gato e uma pomba, a pauta se transformou.

Claudenice se disse sensi-bilizada com a condição dos animais que foram aparecendo no local, onde buscam a so-brevivência.

Contou que mesmo debilita-da por uma enfermidade - ela faz tratamento na Unidade de

Especialidades de Saúde - não mede esforços para que os animais que ficam no lugar se sintam bem.

Ricardo Sati Sampaio, co-nhecido por Thor, apontou que a situação dos catadores é muito difícil e a dificuldade diária faz com que estas pessoas sejam mais tolerantes com os animais. “Eu vi quando o cara parou a caminhonete e jogou o Michilin pela janela. Corri lá, peguei o bichinho e disse: vem aqui Michilin, vem comigo que vou cuidar de você. E ele está aqui, feliz da vida”.

Mas Thor mostra outros problemas vividos no ecopon-to. Diz que recentemente uma criança teria sido atropelada, levemente no local. Isso devido a alta velocidade que alguns motorista passam pela estreita rua de terra. Para evitar que algo

mais grave ocorresse, construiu uma lombada de terra com a ajuda dos amigos.

Segundo informou o cata-dor, tudo que chega no despejo é separado e o que pode ser reciclado é coletado e depois, vendido. “Vamos sobreviven-do do que é jogado fora. Não temos ajuda de Prefeitura, de diretoria, de ninguém, mas vamos sobrevivendo”. Ricardo virou catador depois de perder o emprego. Formado em técni-co de Controle de Qualidade de Alimentos, Thor já trabalhou em grandes empresas alimentí-cias da região.

Riomar Vieira é soldador profissional, mas devido a falta de empregos na cidade se viu obrigado a procurar uma opção para não ficar pela rua. Viu na amizade de Thor a possibilidade de ganhar um dinheiro catando

reciclados. “É difícil para um profissional se ver nesta condi-ção, mas o que posso fazer? Vou tentar a parada da Lwarcel e ver se consigo me encaixar em uma terceirizada. Talvez eu consiga melhorar um pouco”, cotou.

Enquanto as histórias foram surgindo, Thor mostrava a pomba que fora jogada com gaiola e tudo no meio do lixo. Estamos cuidando dela e depois vamos soltá-la. Colocamos o nome dela de Cisco”, disse.

Page 7: Sabadão do Povo, edição 128

SAÚDE 7LENÇÓIS PAULISTA, 8 DE AGOSTO DE 2015

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Vacinação contra poliomielite será no dia 15 em Lençóis

COMUNICADOA organização de produtores rurais Associação dos Assentados Loiva

Lurdes e Pequenos Produtores Rurais e Pequenos de Borebi e Região Noiva da Colina – CNPJ 12.444.375/0001-20 – proposta de negócio nº 07-085-01-2012, localizada no Assentamento Loiva Lurdes, Bairro Boa Vista - Borebi/SP, COMUNICA que efetuará a contratação de empresa para reforma e adequação de barracão com 276,36 m2 de área construída, para instalação de equipamentos para processamento de alimentos com o apoio do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável – Microbacias II – Acesso ao Mercado, com o objetivo de apoiar organizações de produtores rurais familiares no acesso ao mercado.

As informações sobre projeto técnico, memorial descritivo e planilha orçamentária, devem ser retirados junto á organização ou através dos contatos: [email protected] - [email protected]

O período de envio das propostas é de 10/08/2.015 a 24/08/2.015.

As propostas deverão ser entregues na Casa da Agricultura de Agudos (Av. Odon Pessoa Albuquerque, 788 - Centro) em envelope fechado ou encaminhadas por e-mail através dos contatos: [email protected] - [email protected]. Obs: As propostas encaminhadas por e-mail devem contar a assinatura eletrônica do responsável.

A abertura das propostas será realizada no dia 25/08/2.015 as 09:30 hs na Casa da Agricultura de Agudos.

Informações sobre o Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável – Microbacias II – Acesso ao Mercado podem ser obtidas na CATI – EDR de Bauru (14) 3223-1444.

15 de agosto é dia de vaci-nação contra a poliomielite ou paralisia infantil. Nesta data, todas as unidades de saúde de Lençóis Paulista estarão abertas das 8h às 17h para oferecerem as doses da vacina.

A vacina contra a poliomie-lite é indicada para crianças com idade entre seis meses e cinco anos incompletos. A meta de vacinação em Lençóis Paulista gira em torno de 3.740 crianças nessa faixa etária, se-gundo a assessoria de imprensa da diretoria de Saúde.

Pais que tem filhos pequenos também podem aproveitar este dia para fazer a atualização da caderneta de vacinação. Quem perder o dia D da campanha, pode procurar uma unidade de saúde até 31 de agosto.

“É muito importante a va-cinação. Embora não existam registros desta doença no Brasil desde 1989, a poliomielite não está erradicada em países da África e Ásia. Atualmente, convivemos com um grande número de pessoas circulando por todo o globo, o que favo-rece a volta de males que foram

erradicados. Mesmo assim, a nossa taxa de imunização tem ficado abaixo da meta estabele-cida pela Organização Mundial de Saúde, que é de 80% do público-alvo”, destaca o diretor de Saúde, Márcio Santarém.

Poliomielite, ou paralisia infantil, é uma doença con-tagiosa aguda causada pelo poliovírus (sorotipos 1, 2, 3), que pode infectar crianças e adultos por via fecal-oral (através do contato direto com as fezes ou com secreções ex-pelidas pela boca das pessoas infectadas) e provocar ou não paralisia.

A multiplicação desse vírus começa na garganta ou nos intestinos, locais por onde penetra no organismo. Dali, alcança a corrente sanguínea e pode atingir o cérebro. Quan-do a infecção ataca o sistema nervoso, destrói os neurônios motores e provoca paralisia flácida em um dos membros inferiores. A doença pode ser mortal, se forem infectadas as células dos centros nervosos que controlam os músculos respiratórios e da deglutição.

A poliomielite foi pratica-mente erradicada nas áreas desenvolvidas do mundo com a vacinação sistemática das crianças, mas o vírus ainda está ativo em alguns países da

África e da Ásia. Para evitar que seja reintroduzido nas regiões que não registram mais casos da doença, as campanhas de imunização devem ser repetidas todos os anos.

No mesmo dia, a equipe da Secretaria de Saúde de Macatuba também se mobiliza nas unida-des básicas de saúde para vacinar a população infantil contra a po-liomielite. A meta em Macatuba é imunizar 995 crianças neste ano. Na campanha de 2014, Macatuba vacinou 981 crianças contra a doença.

Enfermeira da Saúde, An-drea Palaro chama a atenção dos pais para a importância deste. “Neste mesmo dia, a Secretaria estará disponibilizando à popu-lação a atualização da carteira de vacinação”, reforçou.

Diversas vacinas do calen-dário estarão disponíveis para a população. Portanto, a po-pulação adulta também pode aproveitar a oportunidade de colocar sua situação vacinal em dia. “É importante se prevenir contra hepatite (para pessoas menores de 49 anos) e outras

Macatuba terá vacinação e campanhacontra hanseníase ainda este mês

doenças. O adulto pode atua-lizar sua vacinação. O essencial é não perder a oportunidade de se prevenir contra doenças que podem ser evitadas”, orientou a enfermeira.

Recentemente, Macatuba realizou uma campanha espe-cífica para prevenir as hepatites B e C. Foi no dia 31 de agosto, quando o Posto de Saúde Central convocou a população para rea-lizar o teste rápido e se prevenir contra a hepatite, que é uma doença silenciosa causada por vírus e que se propaga por sangue contaminado, secreções do corpo e relações sexuais sem proteção.

HanseníaseNa próxima quinta-feira, dia

13, a campanha será de preven-ção à hanseníase e verminose, em pessoas com idade entre 5 e 14 anos. A ação vai acontecer nas escolas Odila Galli Lista e

Fernando Valezi. “O objetivo é realizar o diagnóstico precoce de casos dessas duas doenças”, informa a enfermeira Andrea Palaro Frascarelli.

Na campanha contra a han-seníase, a ação preventiva re-quer a participação dos pais.

Os estudantes receberão uma ficha-espelho com o desenho do corpo humano e algumas perguntas padronizadas. Eles levarão a ficha para os pais ano-tarem pontos onde observem manchas avermelhadas na pele das crianças. “Essa ficha será devolvida à escola para auxiliar a equipe de saúde no diagnóstico precoce dos eventuais casos. De acordo com a anotação dos pais, a criança será examinada por médico da rede pública no dia 13 de agosto para identificar ou descartar suspeitas. Se algum caso for detectado, o paciente será encaminhado para tratamento adequado”, explicou Andrea.

Nesta campanha, o mu-nicípio disponibiliza para as crianças e adolescentes a dose preventiva do medicamento albendazol, comprimido masti-gável, que contribui para evitar verminoses.

Molho de Martini:·1 xícara de Martini seco (pode

substituir por Vodka ou Tequila)·500 gr de creme de leite fresco·2 colheres de sopa de manteiga·1/2 xícara de cebola picadinha·1/2 colher de chá

de alho picadinho·1 co-

lher de chá de raspas de limão siciliano (opcional)·sal a gostoAqueça a manteiga, murche a cebola, junte o alho, mexa até dar uma leve

dourada e em seguida acrescente o Martini. Deixe ferver até que o líquido reduza pela metade, então junte o creme de leite fresco e cozinhe em fogo baixo por aproximadamente 10 minutos, mexendo de vez em quando. O molho vai ferver e encorpar. Coloque as raspas de limão e acerte o sal.

Disponha os pedaços de frango já fritos sobre um re-fratário, regue com o molho e sirva.Bom apetite!!

Tempere o frango com sal e pimenta de reino. Passe primeiro pela farinha de trigo, tire o excesso, passe pelos ovos e em segui-da pelo parmesão misturado com a farinha de rosca apertando bem. Aqueça uma boa quantidade de óleo em uma panela alta e comece a fritar os filés de peito de frango até que estejam bem dourados. Coloque para escorrer no papel toalha e reserve.

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BEM | Vacinação é fundamental para que doença permaneça erradicada no país

Page 8: Sabadão do Povo, edição 128

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A editora do jornal Sabadão comemora neste domin-go, 9, mais um aniversário e recebe os parabéns dos familiares, Maria Clara, Igor e Billy Mao. Parabéns.

A FARMÁCIA DA CRUZEIRO

VAI MUDAR DEENDEREÇO!!!

A Secretaria de Educação da Prefeitura de Macatuba está dis-tribuindo um kit com dois li-vros infantis para os estudantes da rede municipal neste terceiro bimestre do ano letivo. A ação inclui alunos das etapas mater-nal, nível I, nível II e primeiro ano das unidades Waldomiro Fantini, Creche Santo Antonio, Caic e Creche Cristo Rei, Odila Galli Lista, Padre José Corsini e Creche Desidério Minetto. Os mais de 830 livros da Coleção Itaú de Livros Infantis foram conseguidos através de doação da Fundação Itaú.

A ação “O reconto vai até a casa”, da Secretaria de Educação de Macatuba, visa estimular nos estudantes o hábito da leitura e o engajamento dos pais nesta tarefa. Através desta iniciativa, o projeto foi inscrito na Funda-ção Itaú e o município recebeu o kit com dois títulos infantis: “Gato pra cá, rato pra lá” (de Sylvia Orthof ) e “Papai!” (de Philippe Corentin).

Após a distribuição dos livros na rede municipal de Macatu-ba, as professoras orientarão os pais em reunião de Pais e Mestre sobre os objetivos da ação de incentivo à leitura e

Macatuba distribui kit de livros da Fundação Itaú para alunos da rede

quanto ao uso dos livros na casa dos alunos. É que, após a leitura compartilhada em sala de aula, os estudantes levarão os livros para a casa e deverão recontar a história aos pais, irmãos e demais familiares.

“Trata-se de uma ação peda-gógica importante para o incen-tivo à leitura. A proposta amplia o leque de oportunidades de encontro entre o texto literário e o leitor, imprescindível para a formação do leitor de qual-quer idade”, explicou Edilene Cristiane Cruzeiro Moreira, coordenadora pedagógica da

rede municipal e responsável pela ação “O reconto vai até a casa”. Segundo ela, a leitura é um processo de contínuo aprendizado e ajuda a desen-volver a reflexão e o espírito crítico no aluno. “A leitura é fonte inesgotável de temas para melhor compreender a si e ao mundo. Alguém acostumado a ler sabe onde buscar respostas para suas dúvidas e como se atualizar. O ato de decifrar ou interpretar bem o sentido das coisas ajuda a formar seres pensantes, preparados para a vida”, complementou Edilene.

Méritos - O presidente Nilson Pagan, sua esposa Cristiane, o tesoureiro João Henrique Foganholi e sua esposa Vera fizeram a entrega oficial do mon-tante arrecadado durante a bacalhoada beneficente à Rede de Combate ao Câncer, realizada pelo Lions Clube de Lençóis Paulista, no último fim de semana. A representante da Rede Ângela Firmino destacou a importância da doação, cerca de R$ 18 mil, em um momento em que a entidade sente suas doações diminuírem. “Foi uma surpresa muito grande, o valor da doação. Quando soube, fiquei surpresa”, disse. Segundo João Henrique, a doação feita à Rede é resultado do lucro líquido do evento, uma vez que as doações e outros apoios garantiram que a entidade fosse ainda mais beneficiada. Na noite

de hoje, o Lions promove uma noite dedicada aos pais.

Samara Castro recebe hoje à noite familiares e amigos para celebrar seus 15 anos, em sua festa. Parabéns para a jovem e os pais Neide e José.