Novo sistema de hospedagem entra em vigor Página 6

Turismo apresenta ações e projetos para o setor Página 11

Saiba como evitar a rotatividade no ambiente corporativo Página 12

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Revista do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Balneário Camboriú e Região | Agosto, 2013

Sabor&Conforto

Lançado Workshop Trade 2013

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Lançado oficialmente o Workshop Trade 2013, uma iniciativa mais que valorosa na busca por divulgar as riquezas da nossa região, atrair turistas e manter vários setores da economia aquecidos.

Quem já participou, conhece a importância de fazer este percurso atravessando países e levando na bagagem nossas riquezas a serem exibidas. Quem nunca foi, não imagina o que está perdendo. Mais que fazer-se presente na Argentina, Uruguai ou Paraguai, o Workshop Trade proporciona experiências de valor único. É nessas viagens que conseguimos conhecer mais de perto nossos públicos, que conseguimos falar a mesma língua, dividir experiências, aproximar convivências, derrubar barreiras.

É quando apresentamos nossos roteiros, mostramos nossas praias, convidamos que venham à nossa região que estamos imprimindo ainda mais credibi-lidade aos nossos destinos turísticos, divulgando a hospitalidade do nosso povo e mostrando os mil e um motivos que Santa Catarina tem para brilhar.

Que venha, então, mais um Workshop Trade, com maciça participação dos empresários e profissionais do segmento, e com o retorno em sucesso que já faz deste projeto uma ação fundamental em nosso calendário de trabalho!

Por Karina Peters

EXPEDIENTE

A revista Sabor & Conforto é uma publicação mensal do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (hotéis, motéis, apart-hotéis, dormitórios, hospedarias, pensões, casas de cômodos, restaurantes, churrascarias, lancherias, lanchonetes, leiterias, confeitarias, aluguéis de quartos, bar café, sorveteria, bar, boite, casas de chopps, casa de vitaminas, pastelaria, salsicharia, casa de sucos, tendinhas, camping, cozinha industrial e hospitalar, lanchonete de supermercado, de padaria e os que exerçam suas funções em navios-hotéis, plataformas e/ou similares) de Balneário Camboriú e Região.

Presidente Karina Peters

Vice-Presidente Júlio Moro

Secretário Rogério Prochnow

Primeiro Tesoureiro Alessandro Fondini

Segundo Tesoureiro Carlos Gracher

Diretora de Hospedagem Dirce Fistarol

Diretor de Alimentação Preparada Roci Martins

Assessoria Jurídica Álvaro R. Kenig

Projeto Gráfico GGeDESIGN

Jornalista Responsável Elizabeth Gonzaga Mtb 4631 / PR

Colaboração Assessoria de Imprensa Sindisol Marta Vizzotto

Comercial 47 3366.3533 comercial@ggedesign.com.br

Av. Atlântica, 1530, Ed. Concordes, Sl. 03 - Balneário Camboriú/SC

47 3367.2398 | www.sindisol.com.br sindisol@sindisol.com.br

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Editorial

Hospedar menores de idade exige a observância de alguns critérios estabelecidos pela legislação federal brasileira. A documentação deve ser exigida no ato do check-in, com apresentação dos documentos de identidade dos pais e identidade, ou certidão de nascimento, dos menores. Menores acompanhados somente de um dos pais, ou de parentes, seguem regras especiais.

Conforme explica o assessor Jurídico do Sindisol, Álvaro Rocha Kenig, para menores acompanhados somente de um dos pais deve ser exigido no ato do check-in a apresentação do documento de identidade do pai ou mãe, e identidade ou certidão de nasci-mento dos menores que irão se hospedar. No caso de menores acompanhados de parentes deve ser exigida apresentação do documento de identidade de todos e identidade, ou certidão de nascimento, dos menores, além de uma autorização original de hospedagem por escrito de ambos os pais, com as

firmas devidamente reconhecidas em cartório, infor-mando data de entrada e saída, motivo da hospe-dagem do menor e telefones dos pais para contato. O parentesco pode ser até o terceiro grau, com devida documentação que o comprove.

Vale lembrar que, por determinação de lei federal, é proibida a hospedagem de menores de 16 anos desacompanhados dos pais ou parentes. Para hospedagem de menores de 17 e 18 anos, é neces-sário que seja entregue no ato do check-in a auto-rização por escrito de ambos os pais, com as firmas devidamente reconhecidas em cartório informando data de entrada e saída, motivo da hospedagem do menor e telefones para contato dos pais, desde que estejam acompanhados de um responsável por sua estadia no hotel. Os estabelecimentos que não observarem a legislação ficam sujeitos à multa e, em caso de reincidência, fechamento do estabe-lecimento por até 15 dias.

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Jurídico

Com uma das vistas mais privilegiadas de Balneário Camboriú, a Choperia Fritz Müller oferece ao cliente muito mais que um chope gelado de qualidade acompanhado de petiscos caprichados. A casa é especialista em fazer com que o frequentador se sinta realmente “em casa”. Para isso, aposta em atendimento personalizado, cortesia na sua máxima expressão, espaço físico ambientado nos famosos pubs europeus e um proprietário que se declara apaixonado pelo que faz. Fritz Müller, natural do interior de Santa Catarina, inaugurou a choperia há oito anos e, desde então, presenteou a cidade com este espaço charmoso e acolhedor, onde a proposta maior é descontrair, ouvir boa música e fazer amigos.

Diversão, cortesia e boa música de frente para o mar4

Perfil

Como nasceu a ideia da Choperia?

Fritz Müller: É uma longa história, mas posso dizer que sempre fui fã de bar. Nasci em Salto Veloso, meio oeste catarinense, e por 15 anos trabalhei como bancário. Me transferi para o Rio de Janeiro a trabalho, onde conheci minha esposa, Alcinéia, e depois voltamos a Santa Catarina, onde continuei atuando como bancário em algumas cidades do interior. A oportunidade de vir para Balneário Camboriú surgiu em 1995, quando conheci os proprietários da Sorveteria Paviloche e decidimos abrir uma franquia aqui. Foi a realização de um sonho, pois quando saímos do Rio de Janeiro prometi à minha esposa, que é carioca, que um dia lhe devolveria o “mar”. Paralelo à Sorveteria Paviloche, tivemos um restaurante por 16 anos, e há oito anos abrimos a choperia.

Como foi o início da trajetória da Choperia Fritz Müller?

Fritz Müller: Como todo início de negócio, foi de investimento. Após alguns anos, começamos a ter retorno, fidelizamos a clientela e apostamos no atendimento diferenciado. Minha proposta é que aqui na choperia o cliente se sinta à vontade, como numa verdadeira extensão da sua casa. Nosso pessoal é treinado para isso. Eu, parti-cularmente, gosto de conhecer os clientes e recebê-los pessoalmente, para mim é muito agradável poder estar aqui e me relacionar com nossos clientes que, após algum tempo, também acabam tornando-se nossos amigos.

Hoje você administra sozinho as duas empresas?

Fritz Müller: Não. Na Paviloche conto com a ajuda da minha filha Bruna, que está com 22 anos e, em breve, irá assumir a gerência do local. Aqui na choperia é minha outra filha quem auxilia, a Débora, que está com 20 anos, cuida da parte administrativa e dá suporte também no caixa. Tenho ainda outros dois filhos, a Vanessa, com 21 anos, e o Willian, com oito anos de idade.

Qual a capacidade de público?

Fritz Müller: Temos capacidade para 130 pessoas, abrimos de segunda a segunda-feira, das 11 horas às 3 horas, e lotamos todos os dias, entre 21 horas e 1 hora. No inverno, com bom movimento, chegamos a atender 250 pessoas por dia e, no alto do verão, 500 pessoas diariamente.

Além do atendimento diferenciado, chope gelado e vista para o mar, quais os outros atrativos da Choperia que você destacaria?

Fritz Müller: Bem, temos um cardápio com mais de cem tipos de bebidas, além do nosso carro-chefe, que é o chope artesanal vindo do interior de São Paulo, o Chopp Germânia, apre-sentado nas versões claro, black e vinho. Temos também cerca de 70 opções de petiscos, lanches e pratos rápidos, e música ao vivo todas as noites. Trabalhamos bastante com promoções, como o “chope em dobro”, e outros atrativos em descontos e cortesias que os clientes gostam bastante. Acredito que a melhor propaganda é aquela que acontece no chamado “boca a boca”. Se o cliente vem e gosta, ele sempre retorna e ainda traz consigo novos amigos para apresentar o lugar. É assim que trabalhamos, e assim que tem dado certo.

Choperia Fritz Müller Avenida Atlântica, 2200, Centro - Balneário Camboriú 47 3367-2546.

Mais informações

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Perfil

Entrou em vigor em julho, o novo Sistema Nacional de Registro de Hóspedes (SNRHos) sistema criado pelo Ministério do Turismo para informatizar a Ficha Nacional de Registro de Hóspedes (FNRH). Para acessar o sistema, os hotéis devem estar cadas-trados no CADASTUR e possuir perfil de acesso ao módulo online. O processo é simples, basta visitar o site www.hospedagem.turismo.gov.br, digitar login e senha e cadastrar os operadores conforme consta

no “Manual do Gerente”. O login é o número do CPF do representante legal do meio de hospedagem cadastrado no sistema CADASTUR do MTur. Já a senha inicial será “123456789” apenas para o primeiro acesso. Imediatamente após a primeira entrada, será necessário o cadastramento de uma nova senha de uso pessoal por parte do prestador. No site o usuário encontra o passo a passo e todas as informações necessárias para efetuar seu acesso com sucesso.

O Governo Federal, em parceria com os estados e municípios, está promovendo o Pronatec Copa na Empresa. O objetivo é promover a qualificação de profissionais que atuam na área do turismo, ofere-cendo cursos sem custo algum e ainda concedendo uma assistência financeira ao estudante.

Em Balneário Camboriú, acontecem cursos de: INGLÊS aplicado aos serviços Turísticos (Básico) ESPANHOL aplicado aos serviços Turísticos (Básico) LIBRAS (Básico)

São várias turmas, com 30 vagas por turma e oportunidade de ensino aberta aos funcionários das empresas associadas e afiliadas ao Sindisol. As inscrições já estão encerradas, mas novos cursos poderão ser abertos em breve. Interessados podem encaminhar suas fichas pré-matrícula que os nomes ficarão na lista de espera. Os cursos de Espanhol e Inglês têm 180 horas de duração e darão uma noção básica aos alunos que os permita estabelecer uma comunicação eficaz com o público estrangeiro.

Para mais informações, procure o Sindisol. (47) 3367-2398.

CADASTUR

Novo sistema de hospedagem entra em vigor

PRONATEC COPA

Capacitação profissional no turismo ao alcance de todos

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Panorama

Na manhã de 24 de julho, em Balneário Camboriú, foi apresentado oficialmente o Workshop Trade 2013. Empresários do turismo se reuniram no Hotel Plaza Camboriú para conhecer em detalhes a programação. A apresentação ficou por conta do secretário de Turismo, Ademar Schneider, e o Sindisol esteve representado por sua diretora de Hospedagem, Dirce Fistarol.

Este ano, o Sindisol é o proponente do projeto. Participam o Sindisol, o Convention & Visitors Bureau, os municípios de Balneário Camboriú, Bombinhas, Blumenau e Brusque, os empreendi-mentos Beto Carrero World, Unipraias, Complexo Turístico Cristo Luz, e a Santur. Como slogan, o evento deste ano traz: “Santa Catarina: Capital Turística da Copa 2014”. Os representantes vestirão uniformes de identificação do grupo com motivos da Copa do Mundo e logomarcas do estado e municípios. A ideia, conforme explicou Schneider, também é motivar cada destino turístico inte-grante a promover um evento especial em junho de 2014, durante os jogos da Copa, como forma de divulgar as cidades e atrair visitantes. Por ocasião desta iniciativa, Balneário Camboriú estuda a possibilidade de realizar a “Festa das Festas”, um evento que reunirá as principais festas temáticas de Santa Catarina num único local, divulgando a diversidade cultural e gastronômica do estado.

Ao todo, seis países serão visitados em atividades divididas em nove etapas e 17 ações de marketing. Os países por onde passará o Workshop Trade são Argentina, Chile, Perú, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Em cada um destes locais, haverá participação em feiras nacionais e internacionais, promoção de eventos por parte do grupo brasileiro e reuniões com operadoras e agências de viagens divulgando as riquezas da região. “Achamos o projeto muito bom, com muitas novidades, vale muito à pena participar. Continuamos juntos, como sempre esti-vemos”, declarou Dirce Fistarol.

BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Lançado Workshop Trade 2013

Eventos

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Empregos formais melhoram resultados e segurança jurídica

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Empresa

A positiva tendência é corroborada pelos números mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desem-pregados (Caged): em abril, criaram-se 196.913 empregos formais no País, 0,49% a mais em relação ao mês anterior. No acumulado do ano, a expansão foi de 1,39%, signifi-cando acréscimo de 549.064 postos de trabalho. Desde janeiro de 2011, foram gerados 4.139.853, representando aumento, no período, de 9,39%.

Tais estatísticas têm um recorte especialmente interes-sante, relativo aos pequenos negócios. Estes, segundo levantamento do Sebrae baseado no Caged, foram responsáveis por 59,5 mil dos empregos criados em abril, ou seja, mais de 30% do total. Os dados confirmam a sua importância para o mercado de trabalho, a economia nacional e, o que é muito relevante, a maior formalização das relações trabalhistas.

Fica evidente que o processo contínuo de regularização de empresas e a crescente adesão ao Simples Nacional têm contribuído para que mais e mais trabalhadores migrem da informalidade para as carteiras assinadas. Cada funcionário registrado aparece nas estatísticas como um emprego criado, fator que também contribui para o desempenho estatístico positivo que têm carac-terizado o mercado brasileiro de trabalho.

O registro em carteira é o melhor caminho para se esta-belecer uma relação mais saudável entre empresas e trabalhadores. Ao propiciar aos seus recursos humanos o acesso à Previdência e a todas as garantias atre-ladas ao trabalho formal, as organizações têm como primeiro valor agregado o maior comprometimento dos colaboradores com suas metas. O vínculo faz com que o funcionário sinta-se mais integrado e estimu-lado a contribuir para o sucesso duradouro do empre-endimento. Esse processo de valorização dos recursos

humanos passa, também, pela qualificação da mão de obra. À medida que as empresas registram seus cola-boradores, estabelecendo vínculos mais efetivos com eles, o seu aprimoramento e treinamento tornam-se ainda mais relevantes. Trata-se de um grande dife-rencial competitivo num mercado de trabalho no qual ainda há profissionais despreparados, inclusive para atividades corriqueiras.

Por outro lado, a formalização do vínculo reduz os conflitos e evita que muitas situações acabem sendo decididas na Justiça do Trabalho, com grande prejuízo para as empresas e desgastes para os trabalhadores. Ainda é muito grande a quantidade de ações traba-lhistas no Brasil. Em 2012, ingressaram 2,24 milhões de processos nas 1.440 Varas de Trabalho do País, aumento de 5,1% em relação a 2011. Parte disso deve-se a pedidos de reconhecimento de vínculo empregatício.

O registro em carteira não impede o trabalhador de recorrer à Justiça, mas reduz bastante esse ímpeto e, quando ocorre um processo, amplia bastante as possi-bilidades de defesa e ganho de causa por parte das empresas. Por tudo isso, não basta registrar os cola-boradores. Também é necessário gerenciar com eficácia a área de recursos humanos, de modo que todos os requisitos legais sejam atendidos de modo correto.

É necessário, sobretudo, colocar em prática o discurso da moda de que o capital humano é o patrimônio mais valioso das empresas. E é mesmo! Por isso, vamos cuidar bem dele. Nesse sentido, a melhor alternativa de vínculo continua sendo o registro em carteira. Isso não elimina a discussão dos setores produtivos e de toda a sociedade quanto à necessidade de uma reforma trabalhista. Porém, enquanto ela não chega, é prudente atender às disposições da sessentona CLT.

É animador constatar que, apesar do baixo crescimento econômico, o Brasil continua com uma das menores taxas de desemprego do mundo e ampliando o índice de trabalhadores registrados em carteira.

VAGNER JAIME RODRIGUES Mestre em Contabilidade e Professor Universitário

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Empresa

A pergunta que qualquer garçom se faz é: como fazer para aumentar as comissões? A resposta está em encontrar a melhor opção que o bar ou restaurante pode oferecer. Uma maneira é aumentar o volume de vendas, e isso pode ser conseguido com altos fluxos de pessoas que é o chamado “giro”. A outra forma é manter um fluxo baixo de pessoas mas estimuladas a consumir, subindo assim o valor da conta por pessoa, chamado de “ticket médio”, ou seja, uma média de quanto deu no ticket de cada pessoa.

Esse dilema existe em vários negócios, estende-se até para supermercados, postos de gasolina e segmentos da indústria. Vale dizer que é uma definição estratégica importante e precisa estar clara para a gerência e assim deve-se seguir com estratégias coerentes para deixar o público familiarizado com a proposta da casa.

Imagine um restaurante onde as pessoas sentam-se para um almoço. Agora pense que este almoço é num domingo, e que as pessoas são uma família, e que é um clima descontraído. Bem, você fez uma leitura do tempo que as pessoas permanecerão no ambiente. E agora entendeu que isso sugere um giro baixo de pessoas. Sendo assim, uma boa estratégia é aproveitar esse comportamento do público e oferecer cada vez mais recursos para proporcionar a maior satisfação desse “encontro familiar”. Toalhas, cadeiras, sofás, hall de café, sala para fumantes, canto dos brinquedos para crianças, tudo vale. Para aumentar a permanência e consequen-temente o aumento do ticket médio. Agora pense em um quiosque de praia, onde algumas pessoas param apenas para pegar um salgadinho, uma água. Você fez uma leitura de giro rápido, e consequentemente ticket médio baixo. Esse é o caso oposto ao restaurante.

Em toda situação a direção do estabelecimento poderá optar entre giro ou ticket médio. Conseguir as duas coisas equilibradas é o objetivo de qualquer adminis-trador, e algumas redes de fast-food até conseguem uma boa relação.

Se formos observar casos como as lanchonetes que montam combos de lanche infantil onde vem um brin-quedo, o sorvete, o lanche e uma bebida, isso é solução para aumentar o valor da conta por pessoa. Mas por que um restaurante não pode aprimorar seu serviço além do

cadeirão infantil? Porque uma criança dos seus quatro anos, no auge da energia torna-se um problema para os pais em um restaurante e a opção frequente acaba sendo um fast-food?

Tratando-se de visual merchandising aqui vão algumas sugestões para as duas opções que podem intervir no layout interno do ambiente, nos móveis, na comunicação gráfica ou até mesmo no comportamento dos atendentes

As opções para cada estabelecimento são inúmeras e devem ser pontuadas caso a caso. Mas antes de sair fazendo promoção, defina como seu negócio é percebido pelos seus clientes e se isso lhe dá o retorno desejado, aí sim você pode agir estrategicamente.

Giro x Ticket Médio? QUAL A MELHOR OPÇÃO PARA SEU NEGÓCIO?

GUSTAVO RUSSO Professor de Desenvolvimento de Projeto de PDV na UNIVALI

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• Facilitar o autosserviço

• Reduzir a quantidade de móveis e obstáculos

• Aumentar a exposição de tudo o que se vende

• Placas com aspecto promocional

• Facilidade de acesso e sugestão de fluxo interno

• Aumentar o horário de funcionamento

• Favorecer a exposição das pessoas e visualização interno / externo

• Combos infantis

• Promoção combinada (dose dupla)

• Cardápios com opção “monte seu prato”

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Destaque

Representantes de entidade de classe ligados ao turis-mo participaram de reunião com a Secretaria de Turis-mo de Balneário Camboriú no último dia 12 de julho. O encontro aconteceu na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e contou com a presença do Sindisol, re-presentado pelo assessor Jurídico da entidade, Álvaro Rocha Kenig. O objetivo foi apresentar as ações que vem sendo desenvolvidas pelo município no sentido de divulgar suas potencialidades e fomentar a vinda de vi-sitantes à cidade.

“Os números demonstram que estamos no caminho certo, pois tivemos uma boa temporada até agora, ao contrário de alguns outros destinos turísticos. Por isso,

avaliamos positivamente os resultados obtidos no se-tor turístico de Balneário Camboriú“, afirmou o secretá-rio de Turismo, Ademar Schneider. Em pauta, inúmeros assuntos de interesse do trade, como fiscalização sani-tária e ordenamento dos ônibus que chegam à cidade; detalhamento do plano de marketing da Secretaria de Turismo, e implantação de novos Postos de Informa-ções Turísticas (PITs) no município.

No encontro ainda foram apresentados o calendário de eventos para o segundo semestre deste ano, os proje-tos de implantação do Ônibus Panorâmico Turístico e do Selo de Qualidade no Turismo.

Turismo apresenta ações e projetos para o setor

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Turismo

EQUIPE

Como evitar a rotatividade no ambiente corporativo?

Quais as vantagens em evitar a rotatividade de funcionários? Letícia: Para o funcionário, permanecer muitos anos dentro de uma empresa significa estabilidade e segurança dentro do ambiente de trabalho. Se a organização oferece um bom ambiente de trabalho, motiva seus funcionários, realiza treinamentos constantes para melhores aprendizados, não há porque um funcionário sair da organização. Em contrapartida, o funcionário que realiza o mesmo tipo de trabalho, sem se aprimorar ou ser esti-mulado para o crescimento, pode ser visto como “acomodado” e sentir-se ameaçado frente à contra-tação de um novo colaborador para a mesma função que ele realiza.

Quais os principais reflexos de más contratações? Letícia: Às vezes, as empresas não dispõem de ferramentas adequadas para uma boa contratação. Os reflexos desta deficiência podem vir através do surgimento de desentendimentos entre funcioná-rios, desmotivação da equipe de trabalho e insa-tisfação dos usuários pelo serviço prestado. As organizações devem oferecer a seus clientes o que têm de melhor, seja qual for o ramo de serviço que ela ofereça. Um cliente satisfeito, bem atendido, é retorno garantido!

Quais as principais causas da rotatividade dentro de uma organização? Letícia: Algumas causas de turn over podem surgir de uma oferta mais atraente de outra organização; insatisfação quanto à política salarial; das condições de trabalho; falta de reconhecimento; instabilidade econômica; o tipo de supervisão que é exercido sobre a equipe de trabalho; dentre outros fatores.

Como os funcionários antigos costumam encarar a chegada de um novo funcionário dentro do setor? Letícia: Acredito que a postura do funcionário antigo depende muito de como está o seu relacio-namento com a organização. Um funcionário que está insatisfeito, que não está produzindo, pode se sentir ameaçado perante um novo funcionário. Em contrapartida, um funcionário que sente motivado, está ciente de suas obrigações e cumpre o que lhe é designado, recebe este novo colaborador com palavras de otimismo, satisfação e se prontifica a ajudar e a estar disponível sempre que necessário. O processo como um todo pode ser positivo, ou negativo. Depende da forma com que é tratada esta nova contratação.

Como a empresa deve agir para minimizar esses impactos e tornar o processo agra-dável para todos? Letícia: Para diminuir este impacto e não deixar que as especulações, picuinhas, fofocas e má comu-nicação atinjam seu grupo de trabalho, é sempre aconselhável que um novo colaborador seja apre-sentado para todos do seu setor de trabalho e dos demais, que a empresa esclareça que o novo cola-borador veio para agregar à organização, e não para “roubar” o espaço de ninguém, e deixe claro a todos a sua função dentro do grupo. Algumas atitudes com o novo funcionário também são valorosas, como, por exemplo, contar um pouco sobre a história da orga-nização, sua trajetória de crescimento, missão, visão e valores, ajudando-o no processo de adaptação ao seu novo local de trabalho.

Obter e reter funcionários são o grande desafio para muitas empresas. A jornada começa com o processo de seleção de candidatos, entrevistas e escolha de quem irá ocupar a vaga. Segundo a psicóloga e coor-denadora do Banco de Talentos do Sindisol, Letícia Soutinho, a alta rotatividade de funcionários é um assunto caro para as organizações, pois repor um funcionário implica em custo de desenvolvimento dentro da empresa.

“O tempo consumido para recrutar, contratar e treinar esses candidatos é algo crítico para os negócios e, naturalmente, a organização quer proteger o inves-timento realizado com aquele candidato”, explica Letícia. Formar equipes de trabalho que se compro-metam, atinjam metas e pensem no coletivo - e não no individual - também podem ser grandes desafios para uma organização. Saiba mais sobre o assunto nesta entrevista com a psicóloga Letícia Soutinho:

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Recursos Humanos

LETÍCIA SOUTINHO Psicóloga e Coordenadora do Banco de Talentos do Sindisol

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Recursos Humanos

A instituição Foundation for Environmental Education (FEE), formada por organizações não governamen-tais de 46 países, concede todo ano uma certificação para praias e marinas de todo o mundo. Para serem eleitas, as candidatas precisam atender a cerca de 30 critérios, entre eles, apresentar programas de educação ambiental, de coleta seletiva de lixo, infra-estrutura de banheiros e telefones.

A praia do Tombo, no Guarujá (SP); a Prainha, no Rio de Janeiro (RJ) e a Marina Costabella, em Angra dos Reis (RJ) podem continuar com a certificação, chamada Bandeira Azul, para a temporada 2013/2014. A Marinas Nacionais, no Guarujá (SP), se candidatou pela primeira vez.

Em 25 anos, o programa já certificou quase quatro mil praias e marinas em 46 países. A documen-tação que foi entregue a um júri internacional que se reuniu no dia 10 de setembro para avaliar os candi-datos dos países do Hemisfério Sul. O resultado final para a temporada 2013/2014 será divulgado nos primeiros dias de Outubro. As vencedoras recebem uma bandeira com a certificação que será hasteada na praia até no máximo dia 15 de dezembro.

No Brasil, apenas duas praias possuem a certifi-cação: a praia do Tombo, no Guarujá, litoral sul de São Paulo, e a Prainha, localizada na zona oeste do Rio de Janeiro. A praia de Jurerê Internacional, em

Florianópolis, perdeu a qualificação em janeiro de 2011 por descumprir critérios ambientais. Jurerê foi a primeira praia da América do Sul a obter a aprovação da Bandeira Azul, em 2009. A Marina Costabella, em Angra dos Reis (RJ), é a única marina brasileira que conta com o título.

Atento a qualidade de suas praias, o Ministério do Turismo (MTur) desenvolveu uma série de ações voltadas para a educação ambiental e melhoria da infraestrutura nas praias brasileiras. Entre elas, destacam-se o Passaporte Verde, um programa de estímulo à adoção de práticas de turismo sustentável, com a distribuição de material informativo, obras de despoluição e saneamento, acessibilidade, melhoria da infraestrutura das barracas e sinalização.

“Turismo, meio ambiente e sustentabilidade andam juntos. Precisamos estimular o consumo cons-ciente de nossos visitantes, queremos aprofundar os nossos esforços para ampliar os ganhos para o Brasil e o mundo”, defende o ministro do Turismo, Gastão Vieira.

O júri do programa é formado por instituições brasileiras e internacionais. No Brasil, o MTur é um dos principais integrantes, que reúnem Ministério do Meio Ambiente (MMA), Secretaria do Patrimônio da União (SPU) e Sociedade Brasileira de Salva-mento Aquático (SBA).

Praias brasileiras concorrem a certificado ambientalMarinas e praias do país podem receber selo da Fundação para a Educação Ambiental

AI - Mistério do Turismo14

Certificação

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O Estado de Santa Catarina acaba de assinar um termo de cooperação com a Embratur para promoção do turismo nos quatro estados que compõem o Codesul - Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (RS, SC, PR e MS).

A assinatura aconteceu durante o Festival de Inverno de Bonito, no Mato Grosso do Sul. O secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Beto Martins, participa do evento na condição de Presidente da Comissão de Turismo do Codesul. “A ação é inédita no país e pretende

potencializar os trabalhos de divulgação dos quatro estados em feiras internacionais. É um esforço em conjunto”, destaca.

Também participam do evento o presidente da Santur, Valdir Walendowski e a diretora de Políticas Integradas do Lazer, Elisa Sant’Ana de Liz.

A próxima reunião do Codesul, deve ser realizada em Santa Catarina, no mês de setembro.

No final do mês de julho, o governador Raimundo Colombo, o prefeito da capital, César Souza Júnior, e o secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Beto Martins receberam representantes da FIFA para discutir as possibilidades de Florianópolis sediar o Semi-nário das Equipes - evento oficial da programação pré-Copa do Mundo 2014.

A comitiva era composta pelo diretor-executivo do comitê organizador da Copa, Ricardo Trade, o diretor-geral da Fifa no Brasil, Ron Del Mont e o repre-sentante do secretário-geral da Fifa no Brasil, Eric Lovey. O encontro foi realizado na Casa D Agronômica, em Florianópolis.

O encontro será realizado em fevereiro de 2014 e rece-berá as delegações dos 32 países que participam do torneio - incluindo os técnicos das Seleções. Durante três dias, os grupos serão orientados sobre questões envolvendo áreas como logística de transporte, segu-rança e infraestrutura durante os jogos oficiais.

“É um evento muito importante para o Estado. Junto às delegações, estarão representantes de toda a imprensa mundial e isso traz uma grande repercussão para Santa Catarina e para Florianópolis. Estamos empenhados e muito otimistas, achamos que o Estado vai ganhar a

realização desse evento. Estamos prontos, Governo do Estado e prefeitura, para oferecer as condições neces-sárias”, afirma o governador Raimundo Colombo, desta-cando que o turismo catarinense tem hoje uma partici-pação de 12% no PIB do Estado.

Para o secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Beto Martins, se for confirmado este evento trará grande visibilidade a Santa Catarina. “É uma opor-tunidade de mostrar ao Brasil e ao mundo o que nosso estado tem de melhor”, afirmou.

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