Sacramento de Luze Esperança

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Sacramento de salvação para todos A Igreja é o nosso sacramento universal de salvação, o lugar e o tempo da salvação, onde Jesus Se faz caminho para o Pai. É nela e como tal que respondemos ao mandamento de Jesus de irmos por todo o mundo anunciar a Boa Nova. É em Igreja, pela presença de Cristo Cabeça, que a humanidade - a nova humani- dade - se torna divindade. Já não corremos o perigo de viver desgarrados, porque Cristo nos congregou como povo, em comunhão, numa aliança nova, que jamais acabará. E n’Ele se garante esta aliança, que, por isso, se reveste de uma eficácia a toda a prova, forte e segura. Cristo faz-nos membros do Seu corpo, envolve-nos e congrega-nos. Faz-nos participantes da plenitude de Deus, já aqui, pela integração no Seu corpo, que é a Igreja. Já não nos perdemos, já não nos angustiamos, já não vivemos sem luz. Em Igreja, respiramos a vida de Deus, que dá todo o sentido e plenitude à nossa. A vida sacramental que estrutura a Igreja garante esta verdade de uma vida divina comu- nicada. Já ninguém viverá sem luz da fé, já ninguém viverá sem alegria. Cristo ressuscitou e deixa-nos a Igreja, para vivermos da certeza da ressurreição. E porque nada disto poderia acontecer sem a Sua pre- sença, depois de Se elevar aos céus, para junto do Pai, envia-nos o Seu Espírito, o outro Consolador, que tudo fará e que, para sempre, há-de garantir a Igreja como Cristo no-la deixou; e com Cristo à cabeça. É o Espírito que nos garante, então, a salvação. É Ele que nos permite e garante o encontro pessoal com Cristo e, por Cristo, com o Pai. É o Espírito que nos faz co- nhecer todas as coisas e dinamiza tudo em todos. É por Ele que vivemos em Igreja e usufruimos da eficá- cia dos sacramentos. Pelos Seus dons nos completa- mos e entendemos, pela fé, o Deus em quem pomos a nossa confiança. A confiança e o abandono ao Pai, pelo Filho, acontecem na unidade que o Espírito Santo confere. É desta forma, então, e pedindo o Espírito na nossa vida, que havemos de levar para a frente os nossos projectos de vida e fazer crescer a nossa fé. Havemos de Lhe pedir que nos ajude a encontrarmo- nos verdadeiramente com Cristo, a ser verdadeiros discípulos missionários, a crescer na pertença à Igreja, onde caminhamos para o Pai, por Cristo, com Cristo e em Cristo, e a viver uma comunhão e corresponsabili- dade efectivas, dando o nosso melhor para o bem de todos. E assim, cada etapa será bonita e plena, ainda que difícil ou penosa. Alegres e fervorosos! Pe. João Paulo Vaz Abertura do novo Ano Pastoral em Coimbra “A Diocese de Coimbra entra no segundo ano de exe- cução do Plano Pastoral, elaborado para o triénio de 2013 a 2016, e que decorre da visão que definimos: ‘Alicerçados em Cristo, formamos uma comunidade de discípulos para o anúncio do Evangelho”. É com esta mensagem que D. Virgílio do Nascimento Antunes, Bispo de Coimbra, inicia a Nota Pastoral que preparou para este Ano Pastoral. A abertura oficial do novo Ano Pastoral 2014-2015 está agendada para esta tarde com o seguinte programa: 14:30 - Assembleia para os representantes de cada paróquia - Conferência “A Comunidade e a corresponsabilidade”, orientada pelo Cónego António Manuel de Almeida Janela, do Patriarcado de Lisboa, no Auditória da Reitoria da Universidade de Coimbra; 15:30 - Diálogo com o orador; 16:00 - Saída para a Sé; 16:30 - Ensaio de cânticos; 17:00 - Eucaris- tia, presidida pelo nosso Bispo D. Virgílio, para toda a Comunidade Diocesana, na Sé Nova, com a tomada de posse dos Conselhos Pastorais Arciprestais. Neste ano, que tem como tema “Comunidade de Discípulos Missionários”, a Diocese pretende investir na constituição e formação de gru- pos de cristãos que se sintam discípulos enviados à anunciar a alegria do Evangelho. Por isso, é intenção de todos trabalhar, de modo especial, na formação de grupos de catequese de adultos e/ou noutros métodos que sejam de primeiro anúncio. A abertura do Ano Pas- toral procurará ajudar na formação dessa consciência, que somos discípulos missionários. Boletim da Paróquia de São Martinho - Pombal ANO II | NÚMERO 78 | 5 Outubro 2014 e Luz Esperança Vicentinos “aderem” à reciclagem dos têxteis Catequista da Arroteia ensina crianças há 50 anos XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM Diocese de Coimbra: Alicerçados em Cristo, formamos comunidades de discípulos para o anúncio do Evangelho.

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Sacramento de salvação para todosA Igreja é o nosso sacramento universal de salvação, o lugar e o tempo da salvação, onde Jesus Se faz caminho para o Pai. É nela e como tal que respondemos ao mandamento de Jesus de irmos por todo o mundo anunciar a Boa Nova. É em Igreja, pela presença de Cristo Cabeça, que a humanidade - a nova humani-dade - se torna divindade. Já não corremos o perigo de viver desgarrados, porque Cristo nos congregou como povo, em comunhão, numa aliança nova, que jamais acabará. E n’Ele se garante esta aliança, que, por isso, se reveste de uma eficácia a toda a prova, forte e segura. Cristo faz-nos membros do Seu corpo, envolve-nos e congrega-nos. Faz-nos participantes da plenitude de Deus, já aqui, pela integração no Seu corpo, que é a Igreja. Já não nos perdemos, já não nos angustiamos, já não vivemos sem luz. Em Igreja, respiramos a vida de Deus, que dá todo o sentido e plenitude à nossa. A vida sacramental que estrutura a Igreja garante esta verdade de uma vida divina comu-nicada. Já ninguém viverá sem luz da fé, já ninguém viverá sem alegria. Cristo ressuscitou e deixa-nos a Igreja, para vivermos da certeza da ressurreição. E porque nada disto poderia acontecer sem a Sua pre-sença, depois de Se elevar aos céus, para junto do Pai, envia-nos o Seu Espírito, o outro Consolador, que tudo fará e que, para sempre, há-de garantir a Igreja como Cristo no-la deixou; e com Cristo à cabeça. É o Espírito que nos garante, então, a salvação. É Ele que nos permite e garante o encontro pessoal com Cristo e, por Cristo, com o Pai. É o Espírito que nos faz co-nhecer todas as coisas e dinamiza tudo em todos. É por Ele que vivemos em Igreja e usufruimos da eficá-cia dos sacramentos. Pelos Seus dons nos completa-mos e entendemos, pela fé, o Deus em quem pomos a nossa confiança. A confiança e o abandono ao Pai, pelo Filho, acontecem na unidade que o Espírito Santo confere. É desta forma, então, e pedindo o Espírito na nossa vida, que havemos de levar para a frente os nossos projectos de vida e fazer crescer a nossa fé. Havemos de Lhe pedir que nos ajude a encontrarmo-nos verdadeiramente com Cristo, a ser verdadeiros discípulos missionários, a crescer na pertença à Igreja, onde caminhamos para o Pai, por Cristo, com Cristo e em Cristo, e a viver uma comunhão e corresponsabili-dade efectivas, dando o nosso melhor para o bem de todos. E assim, cada etapa será bonita e plena, ainda que difícil ou penosa. Alegres e fervorosos!

Pe. João Paulo Vaz

Abertura do novo Ano Pastoralem Coimbra“A Diocese de Coimbra entra no segundo ano de exe-cução do Plano Pastoral, elaborado para o triénio de 2013 a 2016, e que decorre da visão que definimos: ‘Alicerçados em Cristo, formamos uma comunidade de discípulos para o anúncio do Evangelho”. É com esta mensagem que D. Virgílio do Nascimento Antunes, Bispo de Coimbra, inicia a Nota Pastoral que preparou para este Ano Pastoral. A abertura oficial do novo Ano Pastoral 2014-2015 está agendada para esta tarde com o seguinte programa: 14:30 - Assembleia para os representantes de cada paróquia - Conferência “A Comunidade e a corresponsabilidade”, orientada pelo Cónego António Manuel de Almeida Janela, do Patriarcado de Lisboa, no Auditória da Reitoria da Universidade de Coimbra; 15:30 - Diálogo com o orador; 16:00 - Saída para a Sé; 16:30 - Ensaio de cânticos; 17:00 - Eucaris-tia, presidida pelo nosso Bispo D. Virgílio, para toda a Comunidade Diocesana, na Sé Nova, com a tomada de posse dos Conselhos Pastorais Arciprestais. Neste ano, que tem como tema “Comunidade de Discípulos Missionários”, a Diocese pretende investir na constituição e formação de gru-pos de cristãos que se sintam discípulos enviados à anunciar a alegria do Evangelho. Por isso, é intenção de todos trabalhar, de modo especial, na formação de grupos de catequese de adultos e/ou noutros métodos que sejam de primeiro anúncio. A abertura do Ano Pas-toral procurará ajudar na formação dessa consciência, que somos discípulos missionários.

Boletim da Paróquia de São Martinho - PombalANO II | NÚMERO 78 | 5 Outubro 2014

e LuzEsperança

Vicentinos “aderem” à reciclagem dos têxteis

Catequista da Arroteia ensina crianças há 50 anos

XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM

Diocese de Coimbra:Alicerçados em Cristo,

formamos comunidades de discípulospara o anúncio do Evangelho.

a Conferência São Vicente de Paulo apenas aceitava roupas em condições para serem usadas novamente pelos seus utentes. Neste momento e porque estamos a falar de reciclagem, é possível entregar um pouco de tudo porque os velhos trapos serão devidamente tra-tados para serem, posteriormente, usados. O destino também já está definido. Algumas peças de vestuário destinam-se ao mercado nacional mas, muitas outras irão para África. A Conferência São Vicente de Paulo será apenas um interposto. As pessoas entregam os têxteis nas instalações da instituição e a empresa de reciclagem faz a recolha. Luis Silva acredita no pro-jecto que pode mudar mentalidades e ajudar a reduzir um certo consumo exacerbado, que, por vezes, sai da boca directamente para aquisição das futilidades. A Conferência São Vicente de Paulo colabora com mais de uma centena de utentes de Pombal e também já sente os efeitos da crise com a redução de do-nativos. Mas as receitas ainda vão chegando para os pedidos e o melhor ves-tuário que che-gar à instituição vai continuar a ser entregue aos utentes habituais. Os Vicentinos lembram que também aceitam roupa de cama, como lençóis e cobertores. Portanto, se já não sabe o que fazer ao velho cobertor ou àquele lençol que o excesso de lavagem foi roubando a cor, pode entregar ambas as coisas na sede dos Vicentinos que todos os seus velhos trapos ainda poderão ser muito úteis junto de quem nada tem.

Velhos são os trapos! Este velho ditado passou de moda e deixou de fazer parte do nosso léxico diário. E sabem porquê? Porque a crise ajudou muitos a perce-ber que os velhos trapos podem ganhar uma vida nova e servir a muitos cidadãos, quer nacionais quer de fora do país. O projecto “Nova Etapa – a sua roupa tem po-

der” surgiu em França, em 1984. Neste momento, já se encontra em Portugal. O espaço e rec ic lagem, geogra f i ca -mente mais

próximo de Pombal, está sediado em Pousos, concelho de Leiria. Conscientes das potencialidades deste pro-jecto e da importância da reciclagem para o ambiente, os responsáveis pelo “Nova Etapa” em Portugal estão a estabelecer parcerias com várias entidades que, habitualmente, recebem vestuário em segunda mão. Conhecedores do excelente trabalho que a Conferên-cia São Vicente de Paulo de Pombal têm desenvolvido junto da comunidade local, a EBS Le Relais Portugal (entidade autorizada para desenvolver este trabalho de reciclagem de têxteis no país) desafiou os vicentinos a entrarem na aventura. O primeiro contacto surgiu no início do Verão e o protocolo foi assinado no passado mês de agosto entre Luís Silva, presidente da direc-ção dos Vicentinos de Pombal, e o responsável pela empresa reciclagem a funcionar em Leiria. Na prática, a partir de agora é mais fácil despejar o sótão lá de casa (espaço onde normalmente guardamos os têxteis fora de uso). E isto porquê? Até ao momento presente,

Assembleia Arciprestal aprovou plano de actividades

e Luz

Esperança5 Outubro 2014

Vicentinos “aderem” à reciclagem de têxteis

A Assembleia Arciprestal de Pombal reuniu, no pas-sado dia 21 de setembro, em sessão ordinária, para aprovar o Plano Pastoral Arciprestal. As propostas estudadas e previamente assumidas pelos párocos e membros deste órgão foram divulgadas durante o encontro. Recorde-se que o Arciprestado de Pombal é presidido pelo nosso pároco, Pe. João Paulo Vaz, e é composto pelas paróquias de Almagreira, Pelari-ga, Redinha, Abiul, Vila Cã, Santiago de Litém, Louriçal, Carriço, Guia, Ilha e Mata Mourisca. A deslocação de D. Virgílio Antunes, Bispo da Diocese de Coimbra, ao Arciprestado foi o tema central deste encontro. O Bispo agendou uma Visita Pastoral, que deverá durar quatro meses. A paróquia de Pombal será a primeira a receber a visi-ta de D. Virgílio, nos fins-de-semana de 12 a 15 e 19 a 22 de fevereiro. Seguem-se as visitas às restantes paróquias do Arciprestado. A Visita Pastoral ao Arci-prestado encerra a 26 de Abril, com a celebração da Eucaristia dirigida a toda a comunidade Arciprestal. A

Missa está prevista para as 15h00 e deverá realizar-se na Expocentro. Será presidida pelo próprio D. Vir-gílio. Nesse dia não haverá celebrações nas Capelas da Pombal, à excepção da celebração das 10h30, na Igreja do Cardal. Mas o novo Ano Pastoral está reche-ado de actividades. O próximo grande momento de

união arciprestal é já em dezembro com a repetição da Adoração Eucarística, no Convento do Louri-

çal. A experiência do ano passado foi positiva e os membros do Conselho Arciprestal decidiram repetir. Mas as novidades não se ficam por aqui e, durante os próximos boletins, serão divulga-das todas as acções previstas para este ano.

Para encerrar e porque a data está muito próxima, no dia 15 de outubro, D. Virgílio passará por Pombal,

para reunir com as forças vivas de todo o Arciprestado. A reunião está agendada para as 21h00 no auditório da Biblioteca Municipal de Pombal e tem por finalidade, entre outras, avaliar como está a ser vivido o Plano Pastoral Diocesano.

e Luz

Esperança5 Outubro 2014

Capela dos Vicentes acolhecatequizandosA alegria que caracteriza as crianças e jovens que fre-quentam a Catequese não deixa ninguém indiferente. Na Capela dos Vicentes, esse regresso foi notório e muito apre-ciado pela c o m u n i -dade local. As cadei-ras que as c r i a n ç a s d e i x a m vagas du-rante o p e r í o d o de férias encheram-se de novo e até aquele barulho (por vezes perturbador para quem procura o silên-cio) transformou-se, por instantes, em momentos de alegria e felicidade. Afinal… as crianças estavam de volta às celebrações da Eucaristia. A Capela dos Vi-centes providenciou um regresso em grande, para todos. Os bancos onde, habitualmente, os catequizan-dos são comodamente instalados foram cobertos de pétalas de rosas e os catequistas foram apresentados a toda a comunidade pelo sacerdote. A celebração da Eucaristia de domingo passado foi presidida pelo Sr. Pe. Américo. Os Vicentes contam com a colabo-ração de 20 catequistas, divididos pelos 10 anos de catequese, e irão acompanhar cerca de meia centena de catequizandos.

Laurinda Nunes… 50 anos ao serviço da catequese na Arroteia

Laurinda Nunes completa, no próximo dia 13 de outu-bro, 81 anos. Mas os 81 anos apenas constam do seu bilhete de identidade, porque, na verdade, esta mu-lher, natural da Arroteia, Paróquia de Pombal, parece ter uns 50 anos. E refiro 50 anos, porque as pernas

já necessitam de um apoio para se poder mobilizar em segu-rança, caso contrário, diria que o número 81 estava invertido… Laurinda Nunes completou, em outubro do ano passado, meio século ao serviço da Paróquia de Pombal como catequista. Neste momento, é a catequista com mais idade, quer ao serviço da comunidade, quer em idade real. Mas o amor que sente pelas cri-anças, que anualmente lhe são confiadas, supera todo o esforço e trabalho que dedica a esta cau-sa tão nobre: educar crianças na fé cristã. Mas, o mais curioso da história desta “grande senhora” ainda está por revelar. Quando Laurinda Nunes se ofereceu para

ensinar a doutrina não sabia ler nem escrever. Naquele tempo, as mulheres não frequentavam a es-cola e Laurinda Nunes perdeu a mãe aos 12 anos. Órfã de mãe, a sua vida mudou para sempre. Com apenas uma dúzia de anos, teve de assumir, com a colabora-ção do pai, a educação dos dois irmãos mais novos e a actividade doméstica. Passou a ser a mulher da casa. Mas nunca esqueceu o seu grande sonho: aprender a ler. Com 28 anos, pediu ao pai que lhe adquirisse o livro da primeira classe. O pai satisfez os seus dese-jos e, assim, com a ajuda dos irmãos, aprendeu a ler. Mais tarde, frequentou o ensino recorrente e comple-tou o primeiro ciclo com uma excelente nota. Apren-der a ler era um pretexto para poder começar a dar catequese. Inteligente, aprendeu depressa a matéria. O amor que sentia pelas crianças foi correspondido e ainda hoje é acarinhada pelos seus primeiros catequi-zandos. Actualmente, prepara as crianças da Arroteia para fazerem a Profissão de Fé e sempre que ameaça abandonar o serviço de catequista é “ameaçada”, no bom sentido: “Nem pense. Não queremos outra cate-quista”, respondem os catequizandos. Laurinda Nunes iniciou o seu percurso na década de 60. “Nessa altura nem era preciso obrigar as crianças a ir à missa, era uma prática normal. Hoje, só falta os ir buscar a casa”, recordou com alguma angústia e receio da perda de valores e princípios da actual sociedade portuguesa. A colaboração desta “senhora” na Paróquia de Pombal depende das suas forças físicas e mentais. “Enquanto as pernas andarem e a cabeça o permitir irei servir a comunidade na qual estou inserida”, confirmou para tranquilizar os seus queridos meninos e meninas que ainda lhe continuam a ser confiados.

Início da Catequese na CharnecaNo passado domingo, teve início mais um ano de Ca-tequese, na caminhada até ao Crisma. Na Charneca, as catequistas, no final da celebração, surpreenderam a assembleia e os catequizandos: os jovens foram chamados, para, conjuntamente com as respectivas

catequistas, acenderem uma vela e a colocarem nos degraus do altar e depois subirem ao mesmo. Foi um final feliz, com muita emoção, que serviu também para dar as boas vindas aos novos. Que Deus os ilumine e proteja a todos, catequizandos, catequistas e pais. Um agradecimento ao Sr. Leonel Gameiro, que esperou pacientemente, até poder terminar a celebração.

António Venâncio

5 de Outubro de 2014Domingo XXVII do Tempo Comum

Primeira leitura (Is. 5, 1-7)Vou cantar, em nome do meu amigo, um cântico de amor à sua vinha. O meu amigo possuía uma vinha numa fértil colina. Lavrou-a e limpou-a das pedras, plantou-a de cepas escolhidas. No meio dela ergueu uma torre e escavou um lagar. Esperava que viesse a dar uvas, mas ela só produziu agraços. E agora, habitantes de Jerusalém, e vós, homens de Judá, sede juízes entre mim e a minha vinha: Que mais podia fazer à minha vinha que não tivesse feito? Quando eu esperava que viesse a dar uvas, porque é que apenas produziu agraços? Agora vos direi o que vou fazer à minha vinha: vou tirar-lhe a vedação e será devastada; vou demolir-lhe o muro e será espezinhada. (...) A vinha do Senhor do Universo é a casa de Israel e os homens de Judá são a plantação escolhida. (...)

ComentárioEsta primeira leitura ajuda-nos a compreender depois a do Evangelho, que nos vai falar dos vinhateiros homicidas. A vinha de que uma e outra leitura nos fala é a casa de Israel, o povo de Deus. O Senhor cuida deste povo como o bom agricultor cuida das suas vinhas. Mas este povo nem sempre correspondeu ao carinho que o Senhor teve para com ele.

Segunda leitura (Filip. 4, 6-9)Irmãos: Não vos inquieteis com coisa alguma. Mas, em todas as circunstâncias, apresentai os vossos pedidos diante de Deus, com orações, súplicas e acções de graças. E a paz de Deus, que está acima de toda a inteligência, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. Quanto ao resto, irmãos, tudo o que é verdadeiro e nobre, tudo o que é justo e puro, tudo o que é amável e de boa reputação, tudo o que é virtude e digno de louvor é o que deveis ter no pensamento. O que aprendestes, recebestes, ouvistes e vistes em mim é o que deveis praticar. E o Deus da paz estará convosco.

ComentárioNo meio de todos os valores deste mundo, que realmente o sejam, os cristãos não devem ter medo de os apreciar e deles se servirem. Tudo são dons do Deus da paz, Criador e Senhor de todos eles.

Leitura do Evangelho (Mt. 21, 33-43)Naquele tempo, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: «Ouvi outra parábola: Havia um proprietário que plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar e levantou uma torre; depois, arrendou-a a uns vinhateiros e partiu para longe. Quando chegou a época das colheitas, mandou os seus servos aos

Liturgia da Palavra

Ficha técnica:Director - Pe. João Paulo VazRedacção - Paula MarquesTiragem: 1.800 exemplares (distribuição gratuita)Impressão: Quilate, Artes Gráficas (Albergaria dos Doze)Depósito Legal: 353955/13

e Luz

Esperança

Avisos Paroquiais:: 05.Out | Sé Nova, Coimbra - Eucaristia Solene de Abertura do Ano Pastoral (17h00)

:: 07.Out | Centro Paroquial - Reunião de Escola do Movimento dos Cursos de Cristandade (21h30)

:: 08.Out | Cartório Paroquial - Reunião da Equipa Coordenadora da Catequese de Adultos (21h30)

:: 10.Out | Salão Paroquial - Reunião dos Catequistas do 1º Sector (21h30)

:: 11.Out | Igreja Matriz - Eucaristia Verbum Dei (19h00)

:: 11.Out | Salão Paroquial - Reunião dos Catequistas do 3º Sector (21h30)

:: 11 e 12.Out | Encontros dos Seminaristas finalistas da nossa Diocese com vários grupos paroquiais e testemunhos em algumas Eucaristias dominicais.

e Luz

Esperança5 Outubro 2014

vinhateiros para receber os frutos. Os vinhateiros, porém, lançando mão dos servos, espancaram um, mataram outro, e a outro apedrejaram-no. Tornou ele a mandar outros servos, em maior número que os primeiros. E eles trataram-nos do mesmo modo. Por fim, mandou-lhes o seu próprio filho, dizendo: ‘Respeitarão o meu filho’. Mas os vinhateiros, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro; matemo-lo e ficaremos com a sua herança’. E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e mataram-no. Quando vier o dono da vinha, que fará àqueles vinhateiros?». Eles responderam: «Mandará matar sem piedade esses malvados e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entreguem os frutos a seu tempo». Disse-lhes Jesus: «Nunca lestes na Escritura: ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; tudo isto veio do Senhor e é admirável aos nossos olhos’? Por isso vos digo: Ser-vos-á tirado o reino de Deus e dado a um povo que produza os seus frutos».

ComentárioJesus como que faz o julgamento do seu povo, que, no fim de ter sido, já tantas vezes, infiel a Deus ao longo do Antigo Testamento, agora O rejeita a Ele, o próprio Filho que Deus lhe enviou. O resultado será que outros virão a aproveitar do dom que eles rejeitaram. Foi assim que os pagãos, estranhos até então ao povo de Deus, vieram a entrar no seu povo, a Igreja de Cristo, a que hoje pertencemos.