Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP)
SAEP AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE ESTUDANTES … · SENAI, o perfil dos estudantes e docentes...
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SAEPAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
DE ESTUDANTES
Brasília | 2012
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Avaliação de Desempenho de Estudantes 2012
Relatório Geral
3
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Robson Braga de AndradePresidente
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA – DIRET
Rafael Esmeraldo Lucchesi RamacciottiDiretor de Educação e Tecnologia
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI
Conselho Nacional
Robson Braga de AndradePresidente
SENAI – Departamento Nacional
Rafael Esmeraldo Lucchesi RamacciottiDiretor Geral
Gustavo Leal Sales FilhoDiretor de Operações
4
SUMÁRIO
1. Introdução...................................................................................... 5
2. A Avaliação de Desempenho dos Estudantes............................... 7
3. Participação dos Estudantes na Avaliação.................................... 9
4. Perfil dos Estudantes Avaliados..................................................... 14
5. Perfil dos Docentes........................................................................ 38
6. Metodologia da Avaliação............................................................. 41
7. Proficiência nos Testes Cognitivos................................................ 47
8. Ambiente e Práticas Pedagógicas ................................................ 69
9. Resultados de TCT ....................................................................... 84
Referências Bibliográficas ................................................................ 87
Anexos .............................................................................................. 88
5
1. INTRODUÇÃO
A Educação Profissional e Tecnológica deve ser considerada como um direito
social inalienável do cidadão, em termos de direito do trabalhador ao conhecimento. A
Constituição Federal, em seu art. 6º, ao elencar os direitos sociais do cidadão brasileiro,
relaciona os direitos à educação e ao trabalho. O art. 227 da Constituição Federal destaca
o direito à profissionalização entre os direitos fundamentais a serem assegurados com
absoluta prioridade pela família, pela sociedade e pelo Estado. O art. 205 da Carta Magna
define que a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida
e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica
de Nível Médio, as mudanças sociais e a revolução científica e tecnológica, bem como o
processo de reorganização do trabalho demandam uma completa revisão dos currículos,
uma vez que é exigido dos trabalhadores, em doses cada vez mais crescentes, maior
capacidade de raciocínio, autonomia intelectual, pensamento crítico, iniciativa própria e
espírito empreendedor, bem como capacidade de visualização e resolução de problemas.
Não se concebe mais a Educação Profissional e Tecnológica com enfoque apenas
nas demandas do mercado de trabalho, mas sim como importante estratégia para que os
cidadãos tenham efetivo acesso às conquistas científicas e tecnológicas da sociedade.
Requer, além do domínio operacional de um determinado fazer, a compreensão global
do processo produtivo, com a apreensão do saber tecnológico, a valorização da cultura
do trabalho e a mobilização dos valores necessários à tomada de decisões no mundo do
trabalho.
Neste sentido o SENAI tem avançado na sua concepção de educação, promovendo
uma formação profissional na qual o estudante é capaz de compreender a relação entre a
produção e o meio social, além de ser autônomo e crítico em seu trabalho.
A Educação Profissional e Tecnológica, conforme as discussões das Diretrizes
Curriculares da Educação Tecnológica objetiva a formação do estudante capaz de
compreender a relação entre a produção e o meio social, além de ser autônomo e crítico
em seu trabalho. Entende-se que a formação não pode ser direcionada apenas para a
empregabilidade, isto é, a formação desses estudantes não deve ser uma condição voltada
exclusivamente para o ingresso e permanência no mercado de trabalho.
Alinhado com as políticas públicas e exigências do setor industrial e considerando a
importância da avaliação para alimentar os processos educacionais, o SENAI implantou o
Sistema de Avaliação da Educação Profissional e Tecnológica (SAEP), com a finalidade de
verificar a eficácia e a efetividade da oferta educacional e também implementar melhorias
nos processos de ensino e aprendizagem.
As diretrizes da educação profissional e tecnológica do SENAI apontam que
a avaliação deverá se constituir nos níveis institucionais, curricular, do ensino e da
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aprendizagem, cabendo ao Departamento Nacional, com a participação e a colaboração
dos Departamentos Regionais, definir e divulgar metodologias de avaliação institucional
interna e externa, assim como organizar e manter sistema de avaliação da educação
profissional. Dessa forma, o sistema de avaliação dispõe de metodologias próprias para
que as unidades operacionais possam avaliar a concepção dos projetos e planos de cursos,
sua implantação e desenvolvimento quanto à atuação do corpo docente, à infraestrutura e
à gestão escolar. O SAEP contempla, ainda, a Avaliação de Desempenho do Estudante que
foi estruturada com o objetivo de avaliar, por meio dos estudantes concluintes, em âmbito
nacional, os cursos de educação profissional em nível técnico oferecidos pelo SENAI,
e cujo foco está em aferir o alcance das competências necessárias ao desempenho da
ocupação.
Diferentemente dos processos tradicionais, que valorizam a avaliação apenas de
conteúdos, a proposta da Avaliação de Desempenho do Estudante avalia as competências
previstas nos perfis profissionais nacionais dos cursos, ou seja, investiga o grau de
desenvolvimento das capacidades básicas, técnicas e de gestão, conforme preconiza
a Metodologia SENAI de Educação Profissional que define o perfil profissional como a
descrição do que idealmente é necessário ao trabalhador saber realizar na área profissional.
A metodologia da avaliação, nesse âmbito, adotada pelo SENAI oferece medidas
acerca do progresso do sistema de ensino como um todo e, em particular, de cada
Departamento Regional (DR) e Unidade Operacional (UO), e visa atender a dois propósitos
principais: o de prestar contas a sociedade sobre a eficácia dos serviços educacionais e o
de fornecer subsídios para o planejamento das unidades em suas atividades de gestão e
de intervenção pedagógica.
A avaliação educacional consiste em um conjunto de medidas que possui a finalidade
de apresentar informações que permitam a aplicação de novas propostas e concepções
pedagógicas, bem como a melhoria das existentes. Neste sentido, o Sistema Nacional de
Aprendizagem Industrial (SENAI), ao realizar Avaliação de Desempenho dos Estudantes
2012, permite a análise das competências e das capacidades/habilidades dos estudantes
dos cursos avaliados a fim de cumprir dois objetivos principais: referenciar a elaboração
de estratégias pedagógicas e de gestão para todo o sistema educacional e orientar a
elaboração de seu planejamento. Além destas informações, são levantados os dados
relativos às peculiaridades sociais e econômicas de discentes e docentes, que podem de
certa forma, impactar o processo de ensino-aprendizagem avaliado. Sendo assim, esta
publicação traz informações sobre o delineamento da pesquisa, o perfil dos estudantes e
docentes avaliados, os padrões de desempenho, as proficiências alcançadas nos testes
cognitivos e os percentuais de acerto.
7
2. A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES
A Avaliação de Desempenho do Estudante, uma das ações do Sistema de Avaliação
da Educação Profissional e Tecnológica (SAEP), foi concebida para avaliar, em âmbito
nacional, os cursos de educação profissional oferecidos pelo SENAI. Esta ação avalia
o desempenho de estudantes concluintes, com o objetivo de aferir as competências
necessárias ao desempenho da ocupação. Além disso, deve também subsidiar a
manutenção ou o redirecionamento de ações pedagógico-institucionais adequadas aos
seus contextos locais, contribuir para mudanças no processo de ensino-aprendizagem e de
gestão educacional necessárias ao contínuo avanço da educação profissional, proporcionar
maior transparência à educação profissional e tecnológica do SENAI e contribuir para o
levantamento de indicadores de qualidade educacional.
Por meio desta ação, prevê-se a construção de uma série histórica das avaliações,
visando a um diagnóstico do perfil de saída do estudante, permitindo uma análise da
efetividade do processo de ensino-aprendizagem e de suas relações com fatores externos.
A análise dos resultados possibilitará a identificação das necessidades, demandas e
problemas do processo formativo, considerando-se as exigências de competitividade da
indústria, assim como os princípios expressos nas políticas do Ministério da Educação e
nas diretrizes do SENAI para a educação profissional.
OBJETIVOS Avaliar consiste, essencialmente, em determinar em que medida os objetivos previstos
estão sendo realmente alcançados. Por meio da Avaliação de Desempenho do Estudante,
pretende-se:•contribuir para o levantamento de indicadores de qualidade educacional;•contribuir para mudanças no processo de ensino-aprendizagem e de gestão
educacional necessárias ao contínuo avanço da educação profissional;•proporcionar maior transparência à educação profissional e tecnológica do
SENAI;•subsidiar a manutenção ou o redirecionamento de ações pedagógico-
institucionais adequadas aos seus contextos locais;•produzir referenciais de qualidade de desempenho; e•promover a cultura da avaliação e criar uma rede de boas práticas.
Para o cumprimento das metas de melhoria da educação, propostas para a formação
profissional do SENAI, as ações de monitoramento precisam contar com instrumentos de
divulgação que informem, da melhor maneira possível, os resultados alcançados. É preciso
assegurar que esses resultados sejam apropriados pelos gestores, docentes e estudantes
como indicativos da qualidade educacional. A apropriação, de forma crítica e autônoma,
permite a esses agentes a utilização dos resultados para aperfeiçoar o próprio sistema.
8
É importante reforçar que os resultados não devem motivar a distribuição de sanções ou
prêmios ou estimular a construção de rankings, mas que sejam utilizados para estabelecer
metas de desempenho, assim como constituir referenciais que permitam a definição de
ações voltadas para melhoria da qualidade dos cursos.
Com esse propósito, o SENAI, em parceria com o Centro de Políticas Públicas
e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF),
apresenta uma ampla política de divulgação e apropriação dos resultados do Avaliação
de Desempenho dos Estudantes. Os produtos da divulgação foram elaborados sob três
importantes princípios: o de informar os resultados da avaliação, o de subsidiar as ações
de intervenção pedagógica e o de fornecer indicadores para a elaboração de ações
estratégicas a nível gerencial. Com essa ação o SENAI presta contas à sociedade acerca
da qualidade dos serviços educacionais desenvolvidos em sua rede de ensino.
Assim, além do Relatório Geral que ora divulgamos, serão apresentados outros três
documentos, que trazem os resultados da avaliação dos cursos de formação profissional
do SENAI. São eles:
Relatório da Unidade Operacional: traz as informações pedagógicas relacionadas
às matrizes de cada curso – Unidade de Competência, Elemento de Competência e
Capacidades Técnicas, bem como análise de itens, por padrão de desempenho. Destaca-
se a interpretação da Escala de Proficiência, que traz as competências e habilidades
desenvolvidas pelos estudantes situados em cada um dos padrões de desempenho.
Relatório do Departamento Regional: oferece informações gerais sobre a participação
dos estudantes na avaliação e os resultados alcançados por cada Departamento Regional
(DR). Apresenta de modo sintético, os padrões de desempenho estudantil definidos pelo
SENAI, o perfil dos estudantes e docentes avaliados, além de discussões sobre o ensino
profissional no Brasil.
Caderno de Matrizes: apresenta as matrizes com as Unidades de Competência, Elementos
de Competência e Capacidades dos Cursos avaliados em 2012.
De posse desse diagnóstico, enfim, será possível uma dupla orientação: referenciar, por
parte do SENAI, a elaboração de estratégias pedagógicas para todo o sistema educacional
e, por parte dos Departamentos Regionais, orientar a elaboração de seu planejamento.
Especificamente com relação ao Relatório Geral, o objetivo deste é disponibilizar mais
um instrumento de análise e de interpretação dos resultados de forma prática e objetiva, a
partir de um resumo do diagnóstico da qualidade dos cursos técnicos do SENAI avaliados.
Mais do que informar os educadores e a comunidade escolar sobre o desempenho dos
cursos e os fatores associados a esse desempenho, apresentamos à comunidade escolar
informações sobre os fatores sociais, de estrutura física, metodologia e recursos didáticos
que são significativos para a construção do conhecimento dos estudantes.
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3. PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Considera-se que uma formação adequada requer um desenho curricular com itinerário
nacional e proposta pedagógica suficientes, além de um corpo docente capacitado e
comprometido com a aplicação da Metodologia SENAI de Educação Profissional, recursos
didáticos adequados, estrutura física, equipamentos e laboratórios, entre outros. Conhecer
o estudante e sua intenção ao iniciar o curso também se faz necessário e importante, dado
que, no processo de formação, deve-se conhecer a trajetória acadêmica e os aspectos
sociais e econômicos dos estudantes com quem estamos trabalhando, para melhor
adequar a prática pedagógica.
Esta publicação apresenta os principais dados da Avaliação de Desempenho
dos Estudantes, uma das ações do Sistema de Avaliação da Educação Profissional
e Tecnológica (SAEP), constituídos por meio dos testes cognitivos e questionários
contextuais aplicados aos estudantes e docentes dos seguintes cursos técnicos: Calçados,
Edificações, Eletrônica, Manutenção Automotiva, Mecatrônica, Meio Ambiente, Metalurgia,
Mineração, Segurança do Trabalho e Vestuário. Tais cursos estão distribuídos em 124
Unidades Operacionais pertencentes a 24 Departamentos Regionais e ao CETIQT. Apenas
os DR’s do Maranhão, Piauí e Tocantins não participaram da avaliação, por não terem
estudantes com o perfil necessário para esta avaliação. Dos 5.522 estudantes previstos,
4.343 estudantes participaram do teste cognitivo e, entre esses, 4.217 responderam ao
questionário contextual.
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Tabela 1 - Distribuição dos Estudantes por Departamentos Regionais e Cursos
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CURSO
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AC 26 26AL 28 28AM 21 9 30AP 27 27BA 82 40 28 29 9 16 66 23 293CE 32 34 17 83
CETIQT 45 45DF 18 7 12 37ES 17 16 33GO 36 23 119 37 215MG 26 40 216 49 16 31 47 140 37 602MS 16 12 28MT 106 106PA 29 29PB 20 14 34PE 33 21 68 29 21 172PR 22 50 73 26 17 201 33 422RJ 60 139 199RN 36 60 36 132RO 16 21 26 63RR 11 11RS 30 114 32 123 299SC 43 67 70 92 28 154 58 512SE 1 15 16SP 57 90 120 147 319 62 106 901
TOTAL 103 418 588 513 726 108 189 196 1114 388 4343
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O maior percentual de participação foi verificado entre os estudantes do curso técnico
em Mineração (86,7%), enquanto o menor percentual de participação foi constatado no
curso técnico em Edificações (68,8%). Entre os cursos avaliados, o de técnico em Segurança
do Trabalho é aquele que conta com o maior número de estudantes participantes (1.114),
enquanto o curso Técnico em Calçados é o que possui menos estudantes participantes
(103).
Tabela 2 - Participação dos Estudantes por Curso
CURSOEstudantes Previstos
Estudantes Participantes
Percentual de
ParticipaçãoCALÇADOS 127 103 81,1
EDIFICAÇÕES 608 418 68,8ELETRÔNICA 688 588 85,5
MANUTENÇÃO 612 513 83,8MECATRÔNICA 846 726 85,8
MEIO AMBIENTE 132 108 81,8METALURGIA 232 189 81,5MINERAÇÃO 226 196 86,7
SEGURANÇA DO TRABALHO
1513 1114 73,6
VESTUÁRIO 538 388 72,1
TOTAL 5522 4343 78,6
12
Quando consideramos a participação de acordo com o Departamento Regional,
verificamos que todos os estudantes do Pará previstos para serem avaliados participaram
da prova. Roraima foi o Departamento Regional com menor número absoluto de estudantes
participantes, 11 dentre os 19 estudantes previstos, e Sergipe apresentou a menor taxa
dentre os DR’s. São Paulo apresentou o maior número absoluto de estudantes participantes
(901), o que condiz com o número de cursos oferecido por este departamento regional.
Tabela 3 - Participação dos Estudantes por DR
DREstudantes Previstos
Estudantes Participantes
Percentual de Participação
AC 33 26 78,8AL 30 28 93,3AM 39 30 76,9AP 35 27 77,1BA 446 293 65,7CE 103 83 80,6
CETIQT 50 45 90,0DF 72 37 51,4ES 42 33 78,6GO 261 215 82,4MG 764 602 78,8MS 29 28 96,6MT 162 106 65,4PA 29 29 100,0PB 48 34 70,8PE 248 172 69,4PR 486 422 86,8RJ 301 199 66,1RN 148 132 89,2RO 80 63 78,8RR 19 11 57,9RS 380 299 78,7SC 568 512 90,1SE 79 16 20,3SP 1070 901 84,2
TOTAL 5522 4343 78,6
Entre os estudantes que participaram da Avaliação de Desempenho dos Estudantes
2012, foi solicitado que no momento do cadastro eles informassem a participação em
alguma iniciativa educacional, competição ou outra modalidade de ensino no SENAI.
O programa Educação Básica articulada com Educação Profissional (EBEP) é uma
parceria entre o SESI e o SENAI, que tem por objetivo atender a necessidade da indústria
por profissionais com boa formação básica e melhor qualificação profissional. O programa
objetiva contribuir com a formação de educandos, fortalecendo a formação por meio da
13
oferta de uma educação básica e profissional de qualidade visando o desenvolvimento de
suas potencialidades. O EBEP potencializa a formação de cidadãos comprometidos com
a transformação social, inserindo-se assim de maneira crítica e participativa na sociedade.
Entre os estudantes que participaram da avaliação, 743 estavam vinculados ao EBEP,
conforme distribuição a seguir.
A Olimpíada do Conhecimento (OC) é uma competição nacional de educação
profissional. No torneio, estudantes de cursos técnicos e de aprendizagem profissional do
SENAI e do SENAC mostram as habilidades pessoais e os conhecimentos técnicos exigidos
para o desempenho de atividades na indústria e nos setores de comércio e serviços.
Nas provas, os competidores – jovens com até 21 anos – devem interpretar e resolver
desafios semelhantes aos enfrentados no ambiente real de trabalho. Os quesitos de
avaliação são definidos a partir das exigências do mercado de trabalho e das atualizações
tecnológicas das empresas. Vencem o torneio os estudantes que conseguem as melhores
notas nos quatro dias de provas.
Com base no desempenho dos estudantes, a Olimpíada do Conhecimento tem como
objetivo lançar mão de um conjunto de indicadores que permitem avaliar a qualidade
da educação profissional. Esses indicadores, que apontam tendências tecnológicas e
mudanças nos perfis profissionais, também orientam a atualização dos currículos nas
escolas da instituição. Dessa forma, o SENAI mantém seus cursos sintonizados com as
necessidades das empresas e assegura o cumprimento de sua missão de educar para o
trabalho e a cidadania.
A Olimpíada do Conhecimento começa dentro das escolas do SENAI, ganha destaque
estadual e nacional, e os melhores representam o Brasil na WorldSkills Internacional - o
maior torneio mundial de competências profissionais.
Na etapa escolar: Cada Centro de Formação do SENAI é responsável por escolher seus
melhores estudantes, que irão participar da próxima fase. Na etapa estadual: Cada Unidade
do SENAI, que deseja competir, deve elaborar propostas de provas para as ocupações nas
quais pretendem participar. Cada proposta deve conter os seguintes itens: Planejamento,
Forma de execução e Forma de elaboração de produto final. Na etapa nacional: Essa etapa
é similar a anterior, porém em níveis mais elevados de competitividade e responsabilidade.
Nessa fase, uma parceria com o SENAC possibilitou a inclusão de três áreas do setor de
comércio e serviços. A fase é decisiva para a classificação no WorldSkills porque assegura
não só a chance de representar o país no exterior mas também a possibilidade de adquirir
experiência internacional.
Alguns participantes das etapas descritas acima foram identificados na Avaliação
de Desempenho dos Estudantes, seguem os dados sobre a participação e proficiência
desses estudantes.
14
4. PERFIL DOS ESTUDANTES AVALIADOS
O perfil geral dos estudantes avaliados é de maioria do sexo masculino, branco, com
Ensino Médio concluído e que, antes de ingressar no SENAI, estudou prioritariamente em
escola pública. Mais de 80% dos estudantes já teve participação no mercado de trabalho,
sendo que deste total, cerca de 60% ainda exercem atividades desta natureza. Do
percentual de estudantes que trabalham atualmente, 35% exercem atividades relacionadas
à formação profissional no SENAI.
Analisando o impacto dos fatores extra-escolares, sobretudo familiares, sobre
o desempenho dos estudantes, um pressuposto básico é que a instituição escolar/
profissional trabalha com uma lógica socializadora própria, a qual exige determinadas
disposições que se desenvolvem no meio familiar. No caso das famílias mais escolarizadas,
seu modo de socialização seria bastante próximo daquele valorizado e praticado pelas
instituições. Haveria, nesse caso, uma continuidade - ou, nos termos de Lahire (2004), uma
consonância – entre o mundo da família e o da escola, em relação a aspectos como o modo
de exercício da autoridade, a forma de lidar com o tempo, a relação com a linguagem, com
o conhecimento e com a cultura, dentre outros.
Sendo assim, no âmbito familiar, a proporção de estudantes cujos pais iniciaram ou
concluíram o Ensino Médio é de aproximadamente 30%, tanto para o pai quanto para a
mãe. Dentre os 14% dos pais que concluíram o curso superior, menos de 5% deste total
ingressaram em estudos de pós-graduação. No primeiro nível da educação básica, estão
cerca de 20% dos pais dos estudantes do SENAI. Estes estudantes, quando não estão na
sala de aula, dedicam, em geral, menos de 3 horas por semana a estudos relacionados
ao curso em que estão matriculados. Apenas 3% destes estudantes dedicam-se mais de
10 horas semanais aos estudos fora do ambiente da sala de aula. Nos gráficos a seguir
podem ser visualizadas algumas características principais dos estudantes avaliados. A
descrição completa do perfil geral está disponível no anexo.
15
Gráfico 1 – Sexo – Perfil geral dos estudantes
Gráfico 2 – Autodeclaração – Perfil geral dos estudantes
16
Gráfico 3 – Educação – Perfil geral dos estudantes
Gráfico 4 – Trabalho – Perfil geral dos estudantes
17
PERFIL DOS ESTUDANTES POR CURSO
Em quatro dos dez cursos avaliados cerca de 90% dos estudantes são homens,
estando os maiores percentuais presentes nos cursos Técnicos em Manutenção Automotiva
e Eletrônica. Os cursos de Técnico em Segurança do Trabalho, Técnico em Vestuário e
Técnico em Meio Ambiente agregam a maioria dos estudantes do sexo feminino. Destes, o
curso de Técnico em Vestuário apresenta cerca de 84% de mulheres e o curso de Técnico
em Segurança do Trabalho a proporção é mais equilibrada em relação ao público masculino
(48,1%) e feminino (51,9%). O perfil médio deste estudante é de um indivíduo branco, com
Ensino Médio concluído.
A escolaridade dos pais manteve-se proporcionalmente similar para a maioria dos
cursos. Em geral, a porcentagem dos pais dos estudantes que ao menos iniciaram o
Ensino Médio é de 35%, enquanto que, para os que ingressaram no Ensino Superior, 15%.
Os menores índices de escolaridade dos pais estão entre os estudantes dos cursos de
Técnico em Calçados, Técnico em Metalurgia e Técnico em Mineração, com cerca de 20%
no Ensino Médio e 10% para a graduação.
Em todos os cursos, mais da metade dos estudantes estudou na rede pública de
ensino antes de ingressar no SENAI. Os cursos de Técnico em Metalurgia e Técnico
em Eletrônica apresentam a maior porcentagem de estudantes provenientes da escola
pública, com aproximadamente 74% cada. Mais de 50% dos estudantes dos cursos
técnicos avaliados dedicam, em média, menos de 3 horas semanais para estudos fora do
ambiente da sala de aula. Apenas uma porcentagem mínima (cerca de 2%) dedica mais
de 10 horas semanais para estudos fora da escola. Os índices mais expressivos estão nos
cursos de Técnico em Calçados, no qual 72,5% dos estudantes dedicam-se menos de 3
horas semanais, e o curso de Técnico em Eletrônica, para o qual 3,3% dedicam mais de
14 horas semanais de estudos fora da sala de aula.
A maioria dos estudantes do SENAI já exerceu alguma atividade remunerada e,
atualmente, aproximadamente 60% de todos os estudantes trabalham. Com isso, menos
da metade possui um tempo maior para se dedicar aos estudos fora da sala de aula, o
que corrobora com os dados sobre as horas de estudos acima apresentadas. Outro dado
de destaque é em relação ao curso Técnico em Calçados, para o qual a percentagem de
estudantes que trabalham é de aproximadamente 90% do total. Deste número, a maioria
(75,5%) está em atividades relacionadas à sua área de atuação. O alto número de estudantes
que exercem atividades remuneradas corrobora com a porcentagem apresentada em
relação às horas de estudos, sendo o menor número verificado em tal curso. As tabelas
completas referentes ao perfil dos estudantes de cada curso estão apresentadas em anexo
a esse documento.
18
TÉCNICO EM CALÇADOS
O perfil geral dos 102 estudantes que responderam ao questionário referente ao
curso Técnico em Calçados é composto, fundamentalmente, por homens (65), sendo a
maioria dos estudantes de cor branca (56), com o Ensino Médio concluído (92) e que, antes
de ingressar no SENAI, estudou em escola pública (71). O perfil dos estudantes do curso
de Calçados é semelhante às características dos estudantes do SENAI em todo o Brasil
(maioria do sexo masculino, da cor branca e que estudaram em escola pública). Quase a
totalidade dos 102 estudantes já teve participação no mercado de trabalho (101), sendo
que, desse total, 77 exercem atualmente atividades relacionadas à formação profissional
obtida no SENAI. No âmbito familiar, temos que 32 estudantes responderam que suas
mães estudaram entre a 5ª e 8ª série do Ensino Fundamental, e outros 32 responderam que
seus pais estudaram entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental. Do total de estudantes,
quando não estão na sala de aula, 97 deles dedicam menos de seis horas por semana a
estudos relacionados ao curso. Apenas cinco estudantes dedicam entre sete e dez horas
semanais aos estudos fora do ambiente da sala de aula.
Gráfico 5 – Sexo – Técnico em Calçados
Gráfico 6 – Autodeclaração – Técnico em Calçados
19
Gráfico 7 – Educação – Técnico em Calçados
Gráfico 8 – Trabalho – Técnico em Calçados
20
TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
O perfil geral dos 406 estudantes do curso Técnico em Edificações é composto, em
sua maioria, por homens (252), sendo a maior parte da cor branca (203), com o Ensino
Médio concluído (305) e que, antes de ingressar no SENAI, estudou em escolas da rede
pública de ensino (238). O perfil dos estudantes do curso de Edificações se assemelha
aos dados referentes aos estudantes do mesmo curso oferecido pelo SENAI no resto do
Brasil (maioria homens, brancos e que estudaram em escola pública). Boa parte dos 406
estudantes já teve participação no mercado de trabalho (297), sendo que, deste total, 155
exercem atualmente atividades relacionadas à sua formação profissional no SENAI. Em
relação à escolaridade dos pais, temos que 143 pais e 140 mães, portanto, pouco mais
da metade concluiu o Ensino Médio. Quando estão fora de sala de aula, 365 estudantes
dedicam menos de seis horas por semana a estudos relacionados ao curso. Apenas 11
estudantes dedicam mais de 11 horas semanais aos estudos fora do ambiente da sala de
aula.
Gráfico 9 – Sexo – Técnico em Edificações
Gráfico 10 – Autodeclaração – Técnico em Edificações
21
Gráfico 11 – Educação – Técnico em Edificações
Gráfico 12 – Trabalho – Técnico em Edificações
22
TÉCNICO EM ELETRÔNICA
O perfil geral dos 572 estudantes do curso Técnico em Eletrônica é composto em
grande parte por homens (516), sendo a maioria dos estudantes de cor branca (325), com
o Ensino Médio concluído (419) e que, antes de ingressar no SENAI, estudou em escola
pública (409). O perfil dos estudantes no curso de Eletrônica acompanha o perfil brasileiro
dos estudantes do curso (maioria homens, brancos e que estudaram em escola pública).
Grande parte dos 572 estudantes já teve participação no mercado de trabalho (422), sendo
que, deste total, 199 exercem atualmente atividades relacionadas à formação profissional
obtida no SENAI. No âmbito familiar, 187 pais e 213 mães concluíram o Ensino Médio. Do
total dos estudantes, quando não estão na sala de aula, 498 deles dedicam menos de seis
horas por semana a estudos relacionados ao curso. Apenas 30 estudantes dedicam mais
de 11 horas semanais aos estudos fora do ambiente da sala de aula.
Gráfico 13 – Sexo – Técnico em Eletrônica
Gráfico 14 – Autodeclaração – Técnico em Eletrônica
23
Gráfico 15 – Educação – Técnico em Eletrônica
Gráfico 16 – Trabalho – Técnico em Eletrônica
24
TÉCNICO EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA
O perfil geral dos 507 estudantes que responderam ao questionário referente ao
curso Técnico em Manutenção Automotiva é composto, predominantemente, por homens
(457), de cor branca (285), com o Ensino Médio concluído (385) e que, antes de ingressar
no SENAI, estudou em escola pública (301). As características dos estudantes no curso de
Manutenção Automotiva são semelhantes àquelas observadas nos estudantes do SENAI
em todo o Brasil (maioria homens, brancos e que estudaram em escola pública). A maioria
dos 507 estudantes já teve participação no mercado de trabalho (413), sendo que, deste
total, 266 exercem atualmente atividades relacionadas à formação profissional no SENAI.
Mais da metade dos pais (171 pais e 193 mães) concluíram o Ensino Médio. Do total dos
estudantes, 459 quando não estão na sala de aula, dedicam menos de seis horas por
semana a estudos relacionados ao curso. Apenas 19 estudantes dedicam mais de 11
horas semanais aos estudos fora do ambiente da sala de aula.
Gráfico 17 – Sexo – Técnico em Manutenção Automotiva
Gráfico 18 – Autodeclaração – Técnico em Manutenção Automotiva
25
Gráfico 19 – Educação – Técnico em Manutenção Automotiva
Gráfico 20 – Trabalho – Técnico em Manutenção Automotiva
26
TÉCNICO EM MECATRÔNICA
O perfil geral dos 714 estudantes que responderam ao questionário correspondente
ao curso Técnico em Mecatrônica é composto em grande maioria por homens (619), sendo
a maioria da cor branca (471), com o Ensino Médio concluído (423) e que, antes de ingressar
no SENAI, estudou em escolas da rede pública (365). Esse perfil dos estudantes no curso
de Mecatrônica é semelhante àquele observado nos estudantes do SENAI em todo o
Brasil (maioria homens, brancos e que estudaram em escola pública). A maioria dos 714
estudantes já teve participação no mercado de trabalho (462), sendo que, deste total, 211
exercem atualmente atividades relacionadas à formação profissional no SENAI (ressalta-se
o grande número de estudantes que nunca trabalhou: 252). No âmbito familiar, o número
de estudantes cujos pais iniciaram ou concluíram o Ensino Médio é abaixo da média tanto
para o pai (317) quanto para a mãe (297). Do total dos estudantes, 643 quando não estão
na sala de aula, dedicam menos de seis horas por semana a estudos relacionados ao
curso. Apenas 21 estudantes dedicam mais de 11 horas semanais aos estudos fora do
ambiente da sala de aula.
Gráfico 21 – Sexo – Técnico em Mecatrônica
Gráfico 22 – Autodeclaração – Técnico em Mecatrônica
27
Gráfico 23 – Educação – Técnico em Mecatrônica
Gráfico 24 – Trabalho – Técnico em Mecatrônica
28
TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE
O perfil geral dos 98 estudantes que responderam ao questionário que diz respeito
ao curso Técnico em Meio Ambiente é composto quase pela metade entre homens (46)
e mulheres (52), sendo a maioria dos estudantes da cor parda (41) ou branca (38), com o
Ensino Médio concluído (68) e que, antes de ingressar no SENAI, estudou em escola pública
(72). As características que compõem o perfil dos estudantes do curso de Meio Ambiente
são diferentes daquelas observadas nos estudantes do SENAI em todo o Brasil (maioria
homens, brancos e que estudaram em escola pública). A maior parte dos 98 estudantes
já teve participação no mercado de trabalho (77), sendo que, deste total, 11 atualmente
exercem atividades relacionadas à formação profissional obtida no SENAI. O número de
estudantes cujos pais iniciaram ou concluíram o Ensino Médio é menos da metade do
total (35 pais e 30 mães). Do total dos estudantes, 85 quando não estão na sala de aula,
dedicam menos de seis horas por semana a estudos relacionados ao curso. Apenas quatro
estudantes dedicam mais de 11 horas semanais aos estudos fora do ambiente da sala de
aula.
Gráfico 25 – Sexo – Técnico em Meio Ambiente
Gráfico 26 – Autodeclaração – Técnico em Meio Ambiente
29
Gráfico 27 – Educação – Técnico em Meio Ambiente
Gráfico 28 – Trabalho – Técnico em Meio Ambiente
30
TÉCNICO EM METALURGIA
O perfil geral dos 187 estudantes que responderam ao questionário, no curso Técnico
em Metalurgia, é composto em grande maioria por homens (143), sendo a maior parte
de cor branca (78) ou parda (75), com o Ensino Médio concluído (158) e que, antes de
ingressar no SENAI, estudou em escola pública (136). Esse perfil dos estudantes no curso
de Metalurgia é próximo àquele observado nos estudantes do SENAI em todo o Brasil
(maioria homens, brancos e que estudaram em escola pública). Mais da metade dos 187
estudantes já teve participação no mercado de trabalho (153), sendo que, deste total,
83 exercem atualmente atividades relacionadas à sua formação técnica profissional. O
número de estudantes cujos pais passaram pela primeira etapa do Ensino Fundamental
(1ª a 4ª série) é relativamente baixo tanto para o pai (65) quanto para a mãe (56). Do total
dos estudantes, 173 quando não estão na sala de aula, dedicam menos de seis horas
por semana a estudos relacionados ao curso. Apenas 10 estudantes dedicam mais de 11
horas semanais aos estudos fora do ambiente da sala de aula.
Gráfico 29 – Sexo – Técnico em Metalurgia
Gráfico 30 – Autodeclaração – Técnico em Metalurgia
31
Gráfico 31 – Educação – Técnico em Metalurgia
Gráfico 32 – Trabalho – Técnico em Metalurgia
32
TÉCNICO EM MINERAÇÃO
O perfil geral dos 189 estudantes que responderam ao questionário, no curso Técnico
em Mineração, é composto em grande maioria por homens (159), sendo a maioria dos
estudantes de cor branca (85) ou parda (70), com o Ensino Médio concluído (185) e que,
antes de ingressar no SENAI, estudou em escola pública (153). Esse perfil dos estudantes
no curso de Mineração é próximo àquele observado nos estudantes do SENAI em todo
o Brasil (maioria homens, brancos e que estudaram em escola pública). A grande maioria
dos 189 estudantes já teve participação no mercado de trabalho (181), sendo que, deste
total, 109 exercem atualmente atividades relacionadas à formação profissional no SENAI.
Mais da metade das mães (124) estudou entre a 1ª e 4ª séries do Ensino Fundamental ou
concluiu as séries do Ensino Médio. A maior parte dos pais dos estudantes respondentes
(72) cursou a primeira etapa do Ensino Fundamental (1ª e 4ª séries). Do total dos estudantes,
172 quando não estão na sala de aula, dedicam menos de seis horas por semana a estudos
relacionados ao curso. Apenas cinco estudantes dedicam mais de 11 horas semanais aos
estudos fora do ambiente da sala de aula.
Gráfico 33 – Sexo – Técnico em Mineração
Gráfico 34 – Autodeclaração – Técnico em Mineração
33
Gráfico 35 – Educação – Técnico em Mineração
Gráfico 36 – Trabalho – Técnico em Mineração
34
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
O perfil geral dos 1065 estudantes que responderam ao questionário, no curso
Técnico em Segurança do Trabalho, é composto quase pela metade entre homens (512) e
mulheres (553), sendo a maioria dos estudantes de cor branca (497) ou parda (382), com
o Ensino Médio concluído (877) e que, antes de ingressar no SENAI, estudou em escola
pública (732). Esse perfil dos estudantes no curso de Segurança do Trabalho é diferente
daquele observado nos estudantes do SENAI em todo o Brasil (maioria homens, brancos
e que estudaram em escola pública). A maioria dos 1065 estudantes já teve participação
no mercado de trabalho (882), sendo que, deste total, 208 exercem atualmente atividades
relacionadas à formação profissional no SENAI. Do total de estudantes, temos que as mães
de 490 e os pais de 504 estudaram entre a 1ª e 8ª séries do Ensino Fundamental, enquanto
o número de estudantes cujos pais iniciaram ou concluíram o Ensino Médio é mediano
tanto para o pai (310) quanto para a mãe (335). Do total dos estudantes, 966 quando não
estão na sala de aula, dedicam menos de seis horas por semana a estudos relacionados
ao curso. Apenas 32 estudantes dedicam mais de 11 horas semanais aos estudos fora do
ambiente da sala de aula.
Gráfico 37 – Sexo – Técnico em Segurança do Trabalho
Gráfico 38 – Autodeclaração – Técnico em Segurança do Trabalho
35
Gráfico 39 – Educação – Técnico em Segurança do Trabalho
Gráfico 39 – Trabalho – Técnico em Segurança do Trabalho
36
TÉCNICO EM VESTUÁRIO
O perfil geral dos 374 estudantes que responderam ao questionário referente ao
curso Técnico em Vestuário é composto em grande maioria por mulheres (316), sendo a
maioria dos estudantes de cor branca (192) ou parda (127), com o Ensino Médio concluído
(290) e que, antes de ingressar no SENAI, estudou em escola pública (218). Esse perfil dos
estudantes no curso de Vestuário é diferente daquele observado nos estudantes do SENAI
em todo o Brasil (maioria homens, brancos e que estudaram em escola pública). A grande
maioria dos 374 estudantes já teve participação no mercado de trabalho (281), sendo que,
deste total, 161 exercem atualmente atividades relacionadas à formação profissional no
SENAI. No âmbito familiar, o número de estudantes cujos pais iniciaram ou concluíram
o Ensino Médio é mediano tanto para o pai (125) quanto para a mãe (115). Do total dos
estudantes, 336 quando não estão na sala de aula, dedicam menos de seis horas por
semana a estudos relacionados ao curso. Apenas quatro estudantes dedicam mais de 11
horas semanais aos estudos fora do ambiente da sala de aula.
Gráfico 40 – Sexo – Técnico em Vestuário
Gráfico 41 – Autodeclaração – Técnico em Vestuário
37
Gráfico 42 – Educação – Técnico em Vestuário
Gráfico 43 – Trabalho – Técnico em Vestuário
38
5. PERFIL DOS DOCENTESDos 1.030 docentes que responderam ao questionário 74% são homens, concluíram
o Ensino Superior (33,8%) há, no máximo, cinco anos, fizeram cursos de especialização
(360h), apenas cerca de 11% tem mestrado ou doutorado. Mais da metade não foi
estudante da instituição. Os docentes têm, em média, entre um e cinco anos de carreira e
são, predominantemente, funcionários do quadro efetivo. Os docentes lecionam entre um
e cinco anos no SENAI e cumprem uma carga horária de 31 a 40 horas.
Gráfico 44 – Sexo – Docentes
Gráfico 45 – Educação: ex-estudante do SENAI?
39
Gráfico 46 – Nível de Escolaridade – Docentes
Gráfico 47 – Enquadramento Funcional – Docentes
40
Gráfico 48 – Renda Familiar – Docentes
Gráfico 49 – Satisfação com a Condição de Trabalho – Docentes
41
6. METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO
Avaliar os conhecimentos e capacidades dos estudantes por meio de uma prova
objetiva requer clareza de que se está avaliando algo abstrato e que não é passível de
ser medido de forma direta. Para conhecer os objetos de caráter abstrato, traço latente,
a Psicometria usa símbolos que apresentam parâmetros de avaliação. Esses parâmetros
necessitam alcançar uma definição substantiva, não sendo suficiente seu entendimento em
termos puramente estatísticos. Em Psicometria, duas vertentes apresentam contribuições
no estudo de instrumentos de avaliação: a Teoria Clássica dos Testes (TCT), em que os
parâmetros envolvidos são comportamentos e refletem as ações dos indivíduos; e a Teoria
de Resposta ao Item (TRI) uma teoria mais moderna, cujos parâmetros referem-se também
aos traços latentes.
TEORIA CLÁSSICA DOS TESTESNa avaliação interna, realizada em sala de aula, o docente, com base no planejamento
pedagógico, pode utilizar vários instrumentos para avaliar o processo de aprendizagem
dos estudantes. Em geral, a nota atribuída a cada estudante resulta dos acertos e erros
às questões propostas. Esse procedimento é próprio do que se denomina Teoria Clássica
dos Testes (TCT). A TCT é uma representação simbólica dos fatores que influenciam as
respostas dos indivíduos aos instrumentos de avaliação. Na TCT, há parâmetros que
descrevem a distribuição das respostas dos indivíduos por meio de dois indicadores:
dificuldade e discriminação.
TEORIA DE RESPOSTA AO ITEMA Teoria de Resposta ao Item (TRI) corresponde a outra forma de explicar as respostas
dos indivíduos aos instrumentos de avaliação. Diferentemente da TCT, a TRI sugere formas
de representar a probabilidade de um indivíduo dar uma resposta correta a um item em
função da sua habilidade e das características do item. Dessa maneira, na TRI, cada item
é considerado individualmente, sendo indicados os fatores que afetam a probabilidade
de cada item ser respondido de maneira correta (PASQUALI, 2004). Tem-se, portanto, o
modelo de TRI com três parâmetros “a, b e c”:
Discriminação (a): capacidade do item de discriminar, entre os estudantes,
aqueles que desenvolveram habilidades e os que não desenvolveram.
Dificuldade (b): o grau de dificuldade dos itens: fáceis, médios ou difíceis. Os
itens estão distribuídos de forma equânime entre os diferentes cadernos de testes,
possibilitando a criação de diversos cadernos com o mesmo grau de dificuldade.
Probabilidade de Acerto ao Acaso (c): a análise das respostas do estudante
42
para verificar aleatoriedade nas respostas: se for constatado que ele errou muitos
itens de baixo grau de dificuldade e acertou outros de grau elevado – o que é
estatisticamente improvável – o modelo deduz que ele respondeu aleatoriamente
às questões.
Podemos destacar ainda duas das principais características dessa metodologia, que
a tornaram tão empregada na área educacional:
1. Construção da escala de conhecimento: após a aplicação de testes, as
respostas dos estudantes aos itens são processadas de forma a constituir uma base
de dados. Através desta base de dados e a utilização da TRI, são calculados, através
de softwares específicos, as características matemáticas dos itens ou parâmetros e as
proficiências dos estudantes. Em seguida, são realizados procedimentos matemáticos,
denominados equalizações, de forma a colocar as proficiências dos estudantes e
parâmetros dos itens em determinada escala.
2. Interpretação da escala de conhecimento: o processo de interpretação da
escala de conhecimento é a tradução dos resultados da medida da habilidade em
termos de seu significado cognitivo e educacional. Desta forma, especialistas das
áreas avaliadas, utilizando as proficiências dos estudantes e os parâmetros dos itens,
interpretam o que significa pedagogicamente estar em determinadas categorias de
desempenho. Ou seja, o que os estudantes, cujas proficiências localizam-se em cada
nível, são capazes de fazer. Isso envolve a produção de textos adequados aos principais
interessados nos resultados, tendo como leitores prioritários os educadores, mas
dirigidos, também, a gestores, especialistas, dentre outros. Essa etapa de comunicação
e publicidade dos resultados é de fundamental importância, para que a escala cumpra
seus objetivos principais. Portanto, a escala deve estar organizada e disposta de modo
a refletir os desafios de cada etapa da aprendizagem, de cada habilidade avaliada, de
cada etapa do desenvolvimento cognitivo típico do conteúdo (dimensão) que avalia.
CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS
ESTUDANTES
Para avaliação dos cursos técnicos do SENAI, foram aplicados testes cognitivos
elaborados com base na Matriz de Referência estabelecida nacionalmente para cada um
dos cursos. De modo geral, os resultados desses testes foram alocados em uma escala
de proficiência que varia de 0 a 1000, com média 500 e desvio padrão 100, confeccionada
a partir da TRI.
43
O QUE É MATRIZ DE REFERÊNCIA?
Nas avaliações em larga escala, as matrizes de referência apresentam o objeto dos
testes. A proposta adotada pelo SENAI, com a implantação da Avaliação de Desempenho
do Estudante, é uma avaliação com foco no desenvolvimento de competências, em
conformidade com os perfis profissionais de conclusão dos cursos avaliados. Segundo
Le Boterf (2003) e Zarifian (2003), competência é a capacidade de o sujeito agir diante de
situações-problema inusitadas, a partir da mobilização dos recursos (cognitivos, sociais e
afetivos) necessários à sua resolução. A competência não reside nos recursos a mobilizar,
mas na sua mobilização e articulação para que seja possível tomar decisões e fazer
encaminhamentos adequados e úteis ao enfrentamento de situações, como a resolução
de um problema ou a tomada de uma decisão. Em síntese, a competência pertence à
ordem do “saber mobilizar”. Assim, o desenvolvimento de competências pressupõe que
o indivíduo não somente adquira recursos — como conhecimentos, habilidades, atitudes
e valores —, mas construa, a partir deles, combinações apropriadas à ação. Desse
modo, conhecimentos, habilidades, valores e atitudes são elementos constitutivos das
competências, mas não se confundem com elas.
Assume-se que o desenvolvimento de competências é um processo contínuo e,
assim, não faz sentido dizer que um indivíduo tem ou não determinada competência,
mas sim, estabelecer o grau de desenvolvimento daquela competência no momento em
que for feita a avaliação. Nesse sentido, a construção de uma escala de proficiência com
níveis de desenvolvimento torna-se bastante adequada ao propósito de uma avaliação
de competências. É nesse ponto que a utilização das teorias de medida, em especial a
teoria de resposta ao item (TRI), tem muito a contribuir para que sejam feitas as inferências
adequadas acerca do desempenho dos participantes no processo de avaliação. Isso é
feito, após a aplicação dos instrumentos, também com o auxílio da matriz de referência,
que subsidiará a interpretação dos resultados.
Essa abordagem conceitual de competência impõe que os itens elaborados devem
privilegiar contextos vivenciados pelos estudantes durante sua formação profissional, pois
são as situações dessa natureza que mais se aproximam do modo como as competências
são desenvolvidas. Dessa forma, o foco da avaliação deve ser a análise da situação-
problema, para a qual o estudante deve mobilizar saberes teórico-conceituais, práticos
e éticos para a sua resolução. A aprendizagem é, portanto, destacada com referência à
autonomia intelectual do sujeito ao final da educação profissional, mediada pelos princípios
da cidadania e do trabalho. A construção dos itens foi embasada em unidades menores
denominadas Unidades de Competências (UC), Elementos de Competências (EC) e
Capacidades (C). Cada capacidade representa uma habilidade específica e, a partir das
respostas dos estudantes, verifica-se o que eles sabem e conseguem fazer.
Em geral, a matriz de referência apresenta as descrições de forma bastante sucinta,
44
o que acaba por estabelecer a necessidade de uma orientação para torná-las claras e
compreensivas para os usuários da matriz, principalmente os elaboradores de itens, a
fim de não deixar margem de erro no momento de interpretação. Essa orientação inclui
a definição constitutiva de cada construto ou traço latente e a definição operacional. Na
primeira, faz-se uma descrição conceitual detalhada e precisa do significado do construto a
ser medido e, na segunda, elencam-se as diferentes formas de manifestação do construto,
isto é, como ele pode ser avaliado. Isso será uma orientação fundamental no momento
de criação dos itens, pois a ausência de uma definição clara pode causar confusão e
sobreposição no uso dos termos estabelecidos.
Em síntese, o passo a passo de elaboração de uma matriz de referência de
competências, para avaliação de larga escala dos cursos do SENAI, pode ser assim
esquematizado:
•Leitura e análise detalhada do perfil profissional e do desenho curricular;
•Escolha das unidades de competência e de seus respectivos elementos de
competência que serão objeto de avaliação;
•Escolha dos padrões de desempenho que se relacionam com cada elemento
de competência, considerando o tipo de instrumento de avaliação que será utilizado;
•Inserção das unidades de competência, dos elementos de competência e
dos padrões de desempenho nas primeiras colunas da matriz;
•Listagem das capacidades básicas, técnicas e de gestão que compõem cada
elemento de competência, que devem listadas na linha superior da matriz;
•Escolha das capacidades fundamentais a serem avaliadas, considerando
também o tipo de instrumento que será utilizado;
•Análise acurada das capacidades, eliminando aqueles que já estão inseridas
na avaliação de outras listadas;
•Preenchimento do “X” da célula, em duas etapas: primeiro, analisando-se
cada elemento de competência e escolhendo quais as capacidades necessárias
à avaliação desse elemento; segundo, analisando-se a matriz por coluna, ou
seja, a transversalidade de cada capacidade em relação a todos os elementos de
competência listados;
•Escolha dos objetos de conhecimento a partir do desenho curricular, devendo
ser listados e numerados na ordem em que se julgar mais conveniente;
•Substituição de cada “X” da matriz pelos números dos objetos de conhecimento
que serão utilizados como meio para avaliação do desenvolvimento da respectiva
capacidade para se atingir o elemento de competência a ela relacionado;
•Detalhamento da Matriz - Redação da definição constitutiva e operacional de
cada construto a ser avaliado;
•Validação semântica da matriz;
•Revisão e reestruturação da matriz, se necessário.
45
ESCALAS DE PROFICIÊNCIA
Nas avaliações educacionais em grande escala, a proficiência é uma medida que
representa um determinado traço latente (aptidão) de um estudante. Podemos dizer que o
conhecimento de um estudante em determinado conteúdo é um traço latente que pode ser
medido através de instrumentos compostos por itens elaborados a partir de uma matriz
de referência. Estes itens e as proficiências dos estudantes avaliados são alocados em
um mesmo contínuo, uma “régua” elaborada com valores arbitrariamente escolhidos, mas
com intervalos equidistantes. No caso da Avaliação de Desempenho dos Estudantes optou
por estabelecer a média e o desvio padrão de todos os cursos, respectivamente, em 500
e 100.
Usualmente, nos Programas de Avaliação Educacional em Larga Escala no Brasil, a
construção da escala de proficiência envolve dois procedimentos básicos: (i) identificação
de itens âncora, (ii) interpretação pedagógica desses itens. Esses procedimentos se
refletem na produção de escalas de proficiência, nas quais se distribuem níveis ordinais
de proficiência. Para um item ser considerado âncora, é necessário que seja respondido
corretamente por uma grande proporção de indivíduos (pelo menos 65%) com esse nível
de habilidade e por uma proporção de indivíduos (no máximo 50%) com nível de habilidade
imediatamente anterior. Além disso, a diferença entre a proporção de indivíduos com esses
níveis de habilidade que acertam o item deve ser de pelo menos 30%. Assim, para um
item ser âncora, ele deve ser um item típico daquele nível, ou seja, bastante acertado por
indivíduos com aquele nível de proficiência e pouco acertado por indivíduos com um nível
de habilidade imediatamente inferior (Brasil, 1999).
PADRÕES DE DESEMPENHO
A partir dos fundamentos utilizados para construir a escala de proficiência e das
informações fornecidas por cada item são elaborados pontos de corte. Os itens ancorados
em determinado intervalo da escala trazem a identificação das capacidades avaliadas e
com isso é possível descrever o que os estudantes ali classificados desenvolveram. Esses
intervalos são usualmente denominados Padrões de Desempenho, eles fornecem uma
imagem pedagógica da escala de proficiência. É importante destacar que o termo Padrão
de Desempenho aqui descrito não é uma referência aos padrões de desempenho do
Itinerário Nacional. Nesta edição da Avaliação de Desempenho dos Estudantes do SENAI
os pontos de corte são iguais para todos os cursos avaliados, porém cada curso possui
uma descrição específica as quais serão apresentadas nos relatórios dos Departamentos
Regionais e no Relatório. Abaixo apresentamos os cortes e uma descrição padrão para
cada um dos níveis criados para os padrões.
46
Abaixo do básico – até 350
Os estudantes que apresentam esse padrão de desempenho revelam ter desenvolvido
competências e habilidades muito aquém do que seria esperado para o seu
desempenho técnico e/ou profissional.
Básico – de 350 a 450
Os estudantes que apresentam esse padrão de desempenho demonstram já terem
começado um processo de sistematização e domínio das habilidades consideradas
básicas e essenciais ao bom desempenho técnico e profissional.
Adequado – de 450 a 650
Os estudantes que apresentam esse padrão de desempenho demonstram já ter
ampliado o leque de capacidades tanto no que diz respeito à quantidade quanto
no que se refere à complexidade dessas, as quais exigem um maior refinamento do
processo cognitivo nelas envolvidos, gerando com isso um desempenho técnico e
profissional almejado pela instituição formadora.
Avançado – acima de 650
Os estudantes que apresentam esse padrão de desempenho revelam ser capazes
de realizar tarefas que exigem habilidades e técnicas mais sofisticadas. Eles
desenvolveram habilidades que superam aquelas esperadas para um desempenho
profissional adequado. No padrão avançado, há uma peculiaridade no SENAI:
os estudantes neste padrão também são aqueles cujo DR já está avançados na
implantação do itinerário.
47
7. PROFICIÊNCIA NOS TESTES COGNITIVOS
Nessa seção, apresentaremos, de forma sucinta, os resultados referentes à proficiência
e a distribuição pelos padrões de desempenho em cada Curso e DR. No Gráfico 50 é
possível identificar o percentual de estudantes, por curso, em cada padrão de desempenho.
Gráfico 50 - Padrões de Desempenho por Curso
48
É possível notar que a distribuição pelos padrões de desempenho é muito similar. O
curso Técnico em Mineração possui o maior percentual (8,7%) de estudantes classificados
em um nível de proficiência Avançado. Por outro lado, o curso Técnico em Meio Ambiente
possui o maior percentual (10,2%) de estudantes alocados no nível de proficiência Abaixo do
Básico. A maior proporção de estudantes obteve uma proficiência considerada adequada.
O Gráfico 51 apresenta o número de estudantes em cada padrão de desempenho.
Aqui os estudantes não estão separados por curso, é possível identificar como se configura
a distribuição as proficiências dos estudantes pelos padrões de desempenho em cada DR.
Gráfico 51 - Padrões de Desempenho por DR
A distribuição por DR’s varia mais do que a por curso. Distrito Federal, Pará e Espírito
Santo não possuem qualquer estudante no padrão de desempenho Abaixo do Básico, o
último é também o DR com maior percentual de proficiências no padrão Avançado. Santa
Catarina obteve o segundo maior percentual de estudantes no último padrão (14,6%). Em
todos os DR’s o maior número de estudantes obteve proficiência considerada Adequada.
49
Quando tratou-se das escalas foi dito que a média e desvio padrão de todos os
cursos avaliados foram estabelecidos em 500 e 100, respectivamente. A média e o desvio
padrão podem, entretanto, variar de acordo com o DR ou a Unidade Operacional. A Tabela
7 traz a média e desvio padrão, por curso em cada Departamento Regional. Em cada linha
são apresentados a média e o desvio padrão para cada DR, os valores referentes a média
estão localizados logo acima dos valores referentes ao desvio padrão. É fácil distinguir os
valores, pois a média gira em torno de 500 e o desvio padrão em torno de 100. Ou seja, a
média e o desvio padrão estão “travados” nestes pontos e isso vale para todos os cursos.
A média é uma medida de tendência central e o desvio padrão é uma medida de
dispersão (desigualdade). Assim, a média reflete o desempenho geral dos estudantes,
enquanto que o desvio padrão reflete o quanto esses resultados divergem. Por exemplo,
uma média superior a 500 significa que o DR obteve um resultado melhor em relação ao
resultado geral. Valores inferiores a 100 para o desvio padrão significam que os resultados
foram menos desiguais no DR. O inverso para essas afirmações também é verdadeiro,
médias inferiores a 500 significam resultados aquém do resultado geral e valores acima
de 100 para o desvio padrão significam resultados mais desiguais no DR. É sempre bom
lembrar que esses resultados só podem ser comparados se o curso for o mesmo (isso
porque as matrizes são únicas para cada curso), ou seja, é necessário também estar atento
à coluna em que esses valores se encontram. Os valores só são comparáveis se estiverem
em uma mesma coluna.
50
Tabela 7 - Médias e Desvio Padrão dos Cursos nos DR’s
DR
Curso
CA
LÇA
DO
S
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IFIC
AÇ
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O
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ST
UÁ
RIO
AC419,4
98,1
AL516,9102,2
AM437,0 500,8
97,9 41,1
AP398,8
99,9
BA516,7 462,6 543,4 432,6 531,8 502,1 542,2 424,6
85,9 81,8 62,9 111,8 63,4 78,3 92,6 71,0
CE444,1 497,5
73,9 105,7
CETIQT498,2102,6
DF514,6 489,8 484,8
75,5 78,3 81,4
ES544,7 564,4
90,5 76,3
GO437,3 495,7 489,4 472,0
90,4 94,5 92,5 82,0
MG540,8 482,4 535,9 466,6 545,2 479,8 535,8 479,8 487,5
91,1 116,2 100,5 82,4 52,1 86,5 117,8 98,1 89,3
MS474,8 468,1
84,2 81,0
MT455,1
88,3
PA524,1
59,3
PB458,1 467,7
87,2 96,1
PE475,0 490,9 439,5 591,5 432,2
74,1 90,3 84,5 72,4 111,1
PR467,2 483,3 541,4 447,5 569,4 496,3 552,9104,0 84,3 97,9 95,8 73,0 100,6 82,3
Em uma mesma linha os valores acima (próximos a 500) referem-se à média, já os valores abaixo (próximos a 100) correspondem ao desvio padrão.
51
Tabela 7 (cont.) - Médias e Desvio Padrão dos Cursos nos DR’s
DR
Curso
CA
LÇA
DO
S
ED
IFIC
AÇ
ÕE
S
ELE
TR
ÔN
ICA
MA
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MIN
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ÃO
SE
GU
RA
NÇ
A D
O
TR
AB
ALH
O
VE
ST
UÁ
RIO
RJ446,1 506,7
82,4 104,0
RN426,0 538,1 462,9
74,8 97,6 80,9
RO470,8 453,0 486,6
92,9 81,8 69,9
RR447,8
57,4
RS460,8 463,2 535,3 456,2
76,8 103,5 105,1 90,1
SC515,1 505,0 541,6 553,7 533,1 524,9 541,3
89,6 98,1 95,6 145,0 86,0 94,7 119,6
SE 531,5475,4100,9
SP496,1 532,4 476,1 515,3 523,9 535,1 514,3102,5 110,4 83,2 96,6 76,3 107,5 87,6
Em uma mesma linha os valores acima (próximos a 500) referem-se à média, já os valores abaixo (próximos a 100) correspondem ao desvio padrão.
52
A proficiência média, o desvio padrão e a distribuição entre os padrões de desempenho
são apresentadas abaixo por DR e UO para cada um dos cursos avaliados. As tabelas
seguem sempre o mesmo padrão: a primeira coluna (da esquerda para a direita) representa
o Departamento Regional e em seguida está a Unidade Operacional. O “N” em cada
uma das tabelas representa o número total de casos; a Média e o Desvio Padrão (DP) são
mensurados em termos de proficiência; os Padrões de Desempenho contém a informação
percentual e absoluta (o N está a direita entre parênteses) para cada um dos intervalos.
TÉCNICO EM CALÇADOSTabela 8 - Proficiência por DR e UO
DRUNIDADE
OPERACIONALN Média DP
Padrões de DesempenhoAbaixo
do Básico
Básico Adequado Avançado
MG
CENTRO DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL GENY JOSÉ FERREIRA
26 540,8 91,1 7,7 (2) 7,7 (2) 76,9 (20) 7,7 (2)
PB
CENTRO DE TECNOLOGIA
DO COURO E DO CALÇADO ALBANO
FRANCO
20 458,1 87,2 10,0 (2) 35,0 (7) 55,0 (11) 0 (0)
SP
CENTRO DE TREINAMENTO
SENAI AVAK BEDOUIAN
39 490,9 113,0 12,8 (5) 20,5 (8) 61,5 (24) 5,1 (2)
ESCOLA SENAI MÁRCIO BAGUEIRA LEAL
18 507,5 77,5 0 (0) 33,3 (6) 61,1 (11) 5,6 (1)
53
TÉCNICO EM EDIFICAÇÕESTabela 9 - Proficiência por DR e UO
DR UNIDADE OPERACIONAL N Média DP
Padrões de DesempenhoAbaixo
do Básico
Básico Adequado Avançado
ACCETEMM – CENTRO DE
TECNOLOGIA DA MADEIRA E DO MOBILIÁRIO
26 419,4 98,1 34,6 (9) 23,1 (6) 42,3 (11) 0 (0)
BA SENAI DENDEZEIROS 82 516,7 85,9 3,7 (3) 20,7 (17) 69,5 (57) 6,1 (5)
DFCENTRO DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL DE TAGUATINGA CFP/T
18 514,6 75,5 0 (0) 27,8 (5) 66,7 (12) 5,6 (1)
ESCENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL HÉLCIO
REZENDE DIAS17 544,7 90,5 0 (0) 23,5 (4) 52,9 (9) 23,5 (4)
MGCENTRO DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL PAULO DE TARSO
40 482,4 116,0 12,5 (5) 30,0 (12) 47,5 (19) 10,0 (4)
PEESCOLA TÉCNICA SENAI AGUA
FRIA33 475,0 74,1 0 (0) 42,4 (14) 54,5 (18) 3,0 (1)
PR SENAI MARINGÁ 22 467,2 104,0 22,7 (5) 27,3 (6) 45,5 (10) 4,5 (1)
RO ARIQUEMES 16 470,8 92,9 12,5 (2) 31,3 (5) 56,3 (9) 0 (0)
RS EEP SENAI VERGÍLIO LUNARDI 30 460,8 76,8 6,7 (2) 33,3 (10) 60,0 (18) 0 (0)
SC
SENAI/SC BLUMENAU 21 506,9 84,7 0 (0) 28,6 (6) 66,7 (14) 4,8 (1)
SENAI/SC CONCÓRDIA 22 523,0 95,4 4,5 (1) 18,2 (4) 77,3 (17) 0 (0)
SECETICC – CENTRO DE
EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA INTEGRADO DA CONSTRUÇÃO
1 531,5 0 0 (0) 0 (0) 100,0 (1) 0 (0)
SP
ESCOLA SENAI JOÃO MARTINS COUBE
47 490,4 108,0 12,8 (6) 21,3 (10) 55,3 (26) 10,6 (5)
ESCOLA SENAI ORLANDO LAVIERO FERRAIUOLO
43 578,3 94,2 0 (0) 4,7 (2) 65,1 (28) 30,2 (13)
54
TÉCNICO EM ELETRÔNICATabela 10 - Proficiência por DR e UO
DRUNIDADE
OPERACIONALN Média DP
Padrões de DesempenhoAbaixo
doBásico
Básico Adequado Avançado
MG
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
ALVIMAR CARNEIRO DE REZENDE
50 502,9 91,4 6,0 (3) 26,0 (13) 62,0 (31) 6,0 (3)
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL FÁBIO
DE ARAÚJO MOTTA16 523,9 97,7 0 (0) 25,0 (4) 62,5 (10) 12,5 (2)
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL JOSÉ
IGNÁCIO PEIXOTO19 579,8 86,9 0 (0) 10,5 (2) 78,9 (15) 10,5 (2)
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL LUIZ DE
PAULA26 552,9 106,0 0 (0) 15,4 (4) 69,2 (18) 15,4 (4)
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
ORLANDO CHIARINI10 583,7 87,2 0 (0) 10,0 (1) 70,0 (7) 20,0 (2)
CENTRO TECNOLÓGICO DE ELETROELETRÔNICA
CÉSAR RODRIGUES CETEL
95 536,9 104,0 2,1 (2) 16,8 (16) 68,4 (65) 12,6 (12)
PEESCOLA TÉCNICA
SENAI AREIAS21 490,9 90,3 4,8 (1) 28,6 (6) 61,9 (13) 4,8 (1)
PR
SENAI CAMPO MOURÃO 20 472,8 82,7 10,0 (2) 30,0 (6) 55,0 (11) 5,0 (1)
SENAI CIC 20 492,3 92,7 10,0 (2) 20,0 (4) 65,0 (13) 5,0 (1)
SENAI PARANAGUÁ 10 486,4 75,4 0 (0) 20,0 (2) 80,0 (8) 0 (0)
55
Tabela 10 (cont.) - Proficiência por DR e UO
DRUNIDADE
OPERACIONALN Média DP
Padrões de DesempenhoAbaixo
doBásico
Básico Adequado Avançado
RS
CENTRO TECNOLÓGICO
DE MECÂNICA DE PRECISÃO SENAI PLÍNIO GILBERTO
27 406,6 100,0 33,3 (9) 33,3 (9) 33,3 (9) 0 (0)
EEP SENAI NEY DAMASCENO
FERREIRA22 483,9 131,0 22,7 (5) 13,6 (3) 50,0 (11) 13,6 (3)
EEP SENAI NILO PEÇANHA
43 497,8 83,6 2,3 (1) 27,9 (12) 62,8 (27) 7,0 (3)
EEP SENAI PORTO ALEGRE
22 444,1 82,8 22,7 (5) 27,3 (6) 50,0 (11) 0 (0)
SC
SENAI/SC BLUMENAU
15 530,4 60,5 0 (0) 6,7 (1) 93,3 (14) 0 (0)
SENAI/SC CONCÓRDIA
14 528,5 110,0 0 (0) 28,6 (4) 50,0 (7) 21,4 (3)
SENAI/SC JARAGUÁ DO SUL
9 547,6 69,2 0 (0) 22,2 (2) 66,7 (6) 11,1 (1)
SENAI/SC LUZERNA
7 561,9 143,0 14,3 (1) 0 (0) 42,9 (3) 42,9 (3)
SENAI/SC SÃO JOSÉ
22 437,0 71,5 9,1 (2) 50,0 (11) 36,4 (8) 4,5 (1)
SP
ESCOLA SENAI JAGUARIÚNA
17 479,9 52,3 0 (0) 29,4 (5) 70,6 (12) 0 (0)
ESCOLA SENAI ANCHIETA
37 485,9 89,1 5,4 (2) 29,7 (11) 62,2 (23) 2,7 (1)
ESCOLA SENAI FUNDAÇÃO ZERRENNER
43 469,7 77,6 4,7 (2) 34,9 (15) 55,8 (24) 4,7 (2)
ESCOLA SENAI MANUEL GARCIA
FILHO23 469,3 103,0 17,4 (4) 17,4 (4) 65,2 (15) 0 (0)
56
TÉCNICO EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA
Tabela 11 - Proficiência por DR e UO
DRUNIDADE
OPERACIONALN Média DP
Padrões de DesempenhoAbaixo
doBásico
Básico Adequado Avançado
BA SENAI CIMATEC 40 462,6 81,8 5,0 (2) 40,0 (16) 50,0 (20) 5,0 (2)
DF
CENTRO DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL DE TAGUATINGA -
CFP/T
7 489,8 78,3 0 (0) 28,6 (2) 71,4 (5) 0 (0)
MSCETEC SENAI DOURADOS
16 474,8 84,2 6,3 (1) 18,8 (3) 75,0 (12) 0 (0)
PE
ESCOLA TÉCNICA SENAI PETROLINA
19 425,1 73,3 10,5 (2) 36,8 (7) 52,6 (10) 0 (0)
ESCOLA TÉCNICA SENAI SANTO
AMARO49 445,1 88,5 16,3 (8) 30,6 (15) 51,0 (25) 2,0 (1)
PR
SENAI CASCAVEL 28 509,7 84,4 3,6 (1) 17,9 (5) 75,0 (21) 3,6 (1)
SENAI LONDRINA 33 586,6 95,9 3,0 (1) 3,0 (1) 63,6 (21) 30,3 (10)
SENAI PONTA GROSSA
12 491,1 84,1 0 (0) 25,0 (3) 66,7 (8) 8,3 (1)
RJ SENAI TIJUCA 60 446,1 82,4 16,7 (10) 31,7 (19) 51,7 (31) 0 (0)
RS
CENTRO TECNOLÓGICO AUTOMOTIVO
SENAI
32 535,3 105,0 0 (0) 28,1 (9) 59,4 (19) 12,5 (4)
SC
SENAI/SC - BLUMENAU
23 579,8 66,8 0 (0) 0 (0) 95,7 (22) 4,3 (1)
SENAI/SC - JOINVILLE SUL
28 508,3 114,0 10,7 (3) 14,3 (4) 75,0 (21) 0 (0)
SENAI/SC - SÃO JOSÉ
19 544,5 80,8 5,3 (1) 0 (0) 89,5 (17) 5,3 (1)
57
Tabela 11 (cont.) - Proficiência por DR e UO
DRUNIDADE
OPERACIONALN Média DP
Padrões de DesempenhoAbaixo
doBásico
Básico Adequado Avançado
SP
ESCOLA SENAI ANTONIO SOUZA
NOSCHESE23 477,5 97,0 13,0 (3) 30,4 (7) 56,5 (13) 0 (0)
ESCOLA SENAI CONDE JOSÉ
VICENTE AZEVEDO100 537,7 93,0 6,0 (6) 6,0 (6) 78,0 (78) 10,0 (10)
ESCOLA SENAI JOÃO MARTINS
COUBE24 458,3 78,0 8,3 (2) 37,5 (9) 54,2 (13) 0 (0)
58
TÉCNICO EM MECATRÔNICATabela 12 - Proficiência por DR e UO
DRUNIDADE
OPERACIONALN Média DP
Padrões de DesempenhoAbaixo
doBásico
Básico Adequado Avançado
AMESCOLA SENAI
ANTÔNIO SIMÕES21 437,0 97,9 19,0 (4) 52,4 (11) 23,8 (5) 4,8 (1)
BA SENAI CIMATEC 28 543,0 62,9 0,0 (0) 10,7 (3) 85,7 (24) 3,6 (1)
CE
SENAI/ CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
ANTÔNIO URBANO DE
ALMEID
32 444,0 73,9 9,4 (3) 46,9 (15) 43,8 (14) 0 (0)
GO
FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ITALO BOLOGNA
36 437,0 90,4 22,2 (8) 36,1 (13) 41,7 (15) 0 (0)
MG
CENTRO DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL JOSÉ IGNÁCIO
PEIXOTO
19 499,0 85,2 5,3 (1) 21,1 (4) 73,7 (14) 0 (0)
CENTRO INTEGRADO DE DESENVOL. DO TRABALHADOR LUIZ ADELAR S
30 446,0 75,0 3,3 (1) 53,3 (16) 43,3 (13) 0 (0)
PR SENAI CIC 26 448,0 95,8 15,4 (4) 42,3 (11) 42,3 (11) 0 (0)
RS
EEP SENAI CARLOS
TANNHAUSER82 462,0 90,0 13,4 (11) 28,0 (23) 54,9 (45) 3,7 (3)
EEP SENAI NEY DAMASCENO
FERREIRA41 445,0 90,5 17,1 (7) 46,3 (19) 36,6 (15) 0 (0)
SC
SENAI/SC JARAGUÁ DO SUL
52 645,0 105,0 1,9 (1) 1,9 (1) 38,5 (20) 57,7 (30)
SENAI/SC JOINVILLE NORTE
40 435,0 95,4 17,5 (7) 47,5 (19) 30,0 (12) 5,0 (2)
59
Tabela 12 (cont.) - Proficiência por DR e UO
DRUNIDADE
OPERACIONALN Média DP
Padrões de DesempenhoAbaixo
doBásico
Básico Adequado Avançado
SP
ESCOLA SENAI ANCHIETA
27 568,4 74,9 0 (0) 11,1 (3) 74,1 (20) 14,8 (4)
ESCOLA SENAI ANTONIO A. LOBBE
46 507,9 92,5 4,3 (2) 19,6 (9) 65,2 (30) 10,9 (5)
ESCOLA SENAI ARMANDO DE
ARRUDA PEREIRA70 519,4 71,0 0 (0) 17,1 (12) 78,6 (55) 4,3 (3)
ESCOLA SENAI FELIX GUISARD
27 561,5 79,0 0 (0) 7,4 (2) 81,5 (22) 11,1 (3)
ESCOLA SENAI GASPAR RICARDO
JUNIOR55 517,7 63,5 0 (0) 18,2 (10) 78,2 (43) 3,6 (2)
ESCOLA SENAI ROBERTO MANGE
66 523,3 68,0 0 (0) 13,6 (9) 83,3 (55) 3,0 (2)
ESCOLA SENAI ROBERTO SIMONSEN
28 495,5 76,9 3,6 (1) 21,4 (6) 71,4 (20) 3,6 (1)
60
TÉCNICO EM MEIO AMBIENTETabela 13 - Proficiência por DR e UO
DRUNIDADE
OPERACIONALN Média DP
Padrões de DesempenhoAbaixo
doBásico
Básico Adequado Avançado
AMESCOLA SENAI
ANTÔNIO SIMÕES9 500,8 41,0 0 (0) 0 (0) 100,0 (9) 0 (0)
BASENAI CETIND 19 496,6 81,0 0 (0) 26,3 (5) 68,4 (13) 5,3 (1)
SENAI ILHÉUS 10 311,0 24,0 90,0 (9) 10,0 (1) 0 (0) 0 (0)
ES
CENTRO DE EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL ALBANO FRANCO
16 564,4 76,0 0 (0) 12,5 (2) 68,8 (11) 18,8 (3)
MG
CENTRO DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL ORLANDO CHIARINI
16 545,2 52,0 0 (0) 6,3 (1) 93,8 (15) 0 (0)
PR SENAI CIC 17 569,4 73,0 0 (0) 5,9 (1) 88,2 (15) 5,9 (1)
RO ARIQUEMES 21 453,0 82,0 9,5 (2) 47,6 (10) 42,9 (9) 0 (0)
61
TÉCNICO EM METALURGIATabela 14 - Proficiência por DR e UO
DRUNIDADE
OPERACIONALN Média DP
Padrões de DesempenhoAbaixo
doBásico
Básico Adequado Avançado
BA SENAI CIMATEC 9 531,8 63,4 0 (0) 0 (0) 88,9 (8) 11,1 (1)
GOSESI SENAI DE NIQUELANDIA
23 495,7 94,5 8,7 (2) 13,0 (3) 73,9 (17) 4,3 (1)
MG
CENTRO DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL DR. GUILHERME CALDAS EMRICH
31 479,8 86,5 6,5 (2) 29,0 (9) 58,1 (18) 6,5 (2)
RNCET ÍTALO BOLOGNA
36 426,0 74,8 16,7 (6) 38,9 (14) 44,4 (16) 0 (0)
SC
SENAI/SC RIO DO SUL
14 588,6 64,9 0 (0) 0 (0) 85,7 (12) 14,3 (2)
SENAI/SC TUBARÃO
14 477,7 67,4 0 (0) 35,7 (5) 64,3 (9) 0 (0)
SPESCOLA SENAI NADIR DIAS DE
FIGUEIREDO62 535,1 108,0 3,2 (2) 24,2 (15) 56,5 (35) 16,1 (10)
62
TÉCNICO EM MINERAÇÃOTabela 15 - Proficiência por DR e UO
DRUNIDADE
OPERACIONALN Média DP
Padrões de DesempenhoAbaixo
doBásico
Básico Adequado Avançado
BASENAI
DENDEZEIROS16 502,1 78,3 0 (0) 31,3 (5) 68,8 (11) 0 (0)
GO
ESCOLA SENAI CATALÃO
94 507,8 86,4 5,3 (5) 16,0 (15) 72,3 (68) 6,4 (6)
UNIDADE INTEGRADA SESI
SENAI SAMA25 420,2 82,9 12,0 (3) 56,0 (14) 32,0 (8) 0 (0)
MG
CENTRO DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL AFONSO GRECO
29 547,4 110,0 3,4 (1) 13,8 (4) 58,6 (17) 24,1 (7)
CENTRO DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL JOSÉ PIO DE
SOUZA
18 517,3 131,0 5,6 (1) 27,8 (5) 44,4 (8) 22,2 (4)
PB
CENTRO DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA INDUSTRIAL
14 467,7 96,1 14,3 (2) 28,6 (4) 57,1 (8) 0 (0)
63
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Tabela 16 - Proficiência por DR e UO
DRUNIDADE
OPERACIONALN Média DP
Padrões de DesempenhoAbaixo
doBásico
Básico Adequado Avançado
AL
UNIDADE INTEGRADA SESI/
SENAI – EBEP CARLOS GUIDO FERRARIO LOBO
28 516,9 102,0 3,6 (1) 25,0 (7) 64,3 (18) 7,1 (2)
AP
CENTRO DE EDUCAÇÃO
TÉCNICA FRANCISCO
LEITE
27 398,8 99,9 33,3 (9) 44,4 (12) 18,5 (5) 3,7 (1)
BA
SENAI CETIND 30 559,2 96,8 0 (0) 13,3 (4) 76,7 (23) 10,0 (3)
SENAI FEIRA DE SANTANA
28 524,7 97,4 3,6 (1) 14,3 (4) 71,4 (20) 10,7 (3)
SENAI ILHÉUS (ITABUNA)
8 539,6 42,1 0 (0) 0 (0) 100,0 (8) 0 (0)
CE
CENTRO DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL WANDERILLO
CASTRO CÂMARA CFP
34 497,5 106,0 8,8 (3) 26,5 (9) 55,9 (19) 8,8 (3)
DF
CENTRO DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL DE TAGUATINGA
CFP/T
12 484,8 81,4 0 (0) 33,3 (4) 66,7 (8) 0 (0)
GO
ESCOLA SENAI CATALÃO
19 472,8 66,3 0 (0) 26,3 (5) 73,7 (14) 0 (0)
SESI SENAI DE NIQUELANDIA
18 471,1 98,0 11,1 (2) 27,8 (5) 61,1 (11) 0 (0)
64
Tabela 16 (cont.) - Proficiência por DR e UO
DRUNIDADE
OPERACIONALN Média DP
Padrões de DesempenhoAbaixo
doBásico
Básico Adequado Avançado
MG
CENTRO DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL ANIELO GRECO
59 472,3 105,0 16,9 (10) 22,0 (13) 55,9 (33) 5,1 (3)
CENTRO DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL BEBÉ MARTINS
12 466,0 100,0 16,7 (2) 33,3 (4) 50,0 (6) 0 (0)
CENTRO DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL GERSON DIAS
25 459,6 110,0 12,0 (3) 32,0 (8) 56,0 (14) 0 (0)
CENTRO DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL JOSÉ ALENCAR
GOMES DA SILVA
24 497,3 63,3 4,2 (1) 20,8 (5) 75,0 (18) 0 (0)
CENTRO INTEGRADO SESI/
SENAI DONA NENEM SCARIOLLI
20 514,9 89,3 5,0 (1) 10,0 (2) 80,0 (16) 5,0 (1)
MT
SENAI CUIABÁ 61 460,1 95,8 11,5 (7) 36,1 (22) 52,5 (32) 0 (0)
SENAI RONDONÓPOLIS
17 453,2 74,3 5,9 (1) 41,2 (7) 52,9 (9) 0 (0)
SENAI VÁRZEA GRANDE
28 445,3 80,7 7,1 (2) 46,4 (13) 46,4 (13) 0 (0)
PA
CENTRO DE EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL BARCARENA
29 524,1 59,3 0 (0) 10,3 (3) 86,2 (25) 3,4 (1)
65
Tabela 16 (cont.) - Proficiência por DR e UO
DRUNIDADE
OPERACIONALN Média DP
Padrões de DesempenhoAbaixo
doBásico
Básico Adequado Avançado
PEESCOLA TÉCNICA
SENAI CABO29 591,5 72,4 0 (0) 3,4 (1) 79,3 (23) 17,2 (5)
PR
SENAI ARAPONGAS
20 435,6 87,7 15,0 (3) 30,0 (6) 55,0 (11) 0 (0)
SENAI CASCAVEL 38 437,2 105,0 21,1 (8) 34,2 (13) 44,7 (17) 0 (0)
SENAI FOZ DO IGUAÇU
12 534,8 72,3 0 (0) 8,3 (1) 83,3 (10) 8,3 (1)
SENAI LONDRINA 42 546,6 102,0 4,8 (2) 14,3 (6) 66,7 (28) 14,3 (6)
SENAI PARANAVAÍ 9 534,7 83,1 0 (0) 0 (0) 88,9 (8) 11,1 (1)
SENAI PONTA GROSSA
17 540,6 66,9 0 (0) 11,8 (2) 82,4 (14) 5,9 (1)
SENAI RIO NEGRO
23 469,0 96,8 8,7 (2) 34,8 (8) 52,2 (12) 4,3 (1)
SENAI SANTO ANTONIO DA
PLATINA6 508,7 107,0 16,7 (1) 0 (0) 83,3 (5) 0 (0)
SENAI TELÊMACO BORBA
14 482,0 61,0 0 (0) 35,7 (5) 64,3 (9) 0 (0)
SENAI TOLEDO 20 522,9 84,0 5,0 (1) 15,0 (3) 75,0 (15) 5,0 (1)
RJ
CTS SOLDA 37 501,1 99,6 5,4 (2) 24,3 (9) 62,2 (23) 8,1 (3)
SENAI BARRA MANSA
27 463,8 106,0 11,1 (3) 25,9 (7) 59,3 (16) 3,7 (1)
SENAI MACAÉ 16 478,6 102,0 12,5 (2) 25,0 (4) 62,5 (10) 0 (0)
SENAI NITERÓI 26 496,2 103,0 11,5 (3) 15,4 (4) 69,2 (18) 3,8 (1)
SENAI NOVA IGUAÇU
33 569,9 84,5 0 (0) 6,1 (2) 69,7 (23) 24,2 (8)
66
Tabela 16 (cont.) - Proficiência por DR e UO
DRUNIDADE
OPERACIONALN Média DP
Padrões de DesempenhoAbaixo
doBásico
Básico Adequado Avançado
RNCET ÍTALO BOLOGNA
60 538,1 97,6 3,3 (2) 15,0 (9) 73,3 (44) 8,3 (5)
RO
ARIQUEMES 11 489,7 82,9 9,1 (1) 18,2 (2) 72,7 (8) 0 (0)
SENAI MARECHAL RONDON
15 484,3 61,7 0 (0) 33,3 (5) 66,7 (10) 0 (0)
RR
CFP PROF ALEXANDRE
FIGUEIRA RODRIGUES
11 447,8 57,4 9,1 (1) 45,5 (5) 45,5 (5) 0 (0)
SC
SENAI/SC CHAPECÓ
29 524,8 70,8 0 (0) 6,9 (2) 86,2 (25) 6,9 (2)
SENAI/SC CONCÓRDIA
13 547,4 121,0 0 (0) 23,1 (3) 61,5 (8) 15,4 (2)
SENAI/SC CRICIÚMA
18 505,2 93,0 5,6 (1) 22,2 (4) 72,2 (13) 0 (0)
SENAI/SC SÃO JOSÉ
27 529,3 105,0 3,7 (1) 22,2 (6) 59,3 (16) 14,8 (4)
SENAI/SC SÃO MIGUEL DO
OESTE30 510,3 84,4 0 (0) 26,7 (8) 63,3 (19) 10,0 (3)
SENAI/SC TIJUCAS
11 612,5 131,0 9,1 (1) 0 (0) 27,3 (3) 63,6 (7)
SENAI/SC XANXERÊ
26 502,7 71,1 0 (0) 19,2 (5) 76,9 (20) 3,8 (1)
SE
CENTRO DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA
COELHO E CAMPOS (CETCC)
15 475,4 101,0 13,3 (2) 13,3 (2) 73,3 (11) 0 (0)
67
TÉCNICO EM VESTUÁRIO
Tabela 17 - Proficiência por DR e UO
DRUNIDADE
OPERACIONALN Média DP
Padrões de DesempenhoAbaixo
doBásico
Básico Adequado Avançado
BA SENAI DENDEZEIROS 23 424,6 71,0 13,0 (3) 43,5 (10) 43,5 (10) 0 (0)
CE
CENTRO DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL ANA AMÉLIA BEZERRA DE
MENEZES E
17 485,9 83,9 0 (0) 29,4 (5) 70,6 (12) 0 (0)
CETIQT SENAI CETIQT 45 498,2 103,0 6,7 (3) 22,2 (10) 66,7 (30) 4,4 (2)
MG
CENTRO DE DESENVOLVIMENTO
TECNOLÓGICO PARA VESTUÁRIO
MODATEC
37 487,5 89,3 5,4 (2) 27,0 (10) 64,9 (24) 2,7 (1)
MSCETEC SENAI
CAMPO GRANDE12 468,1 81,0 8,3 (1) 33,3 (4) 58,3 (7) 0 (0)
PE
ESCOLA TÉCNICA SENAI CARUARU
7 545,0 67,9 0 (0) 0 (0) 85,7 (6) 14,3 (1)
ESCOLA TÉCNICA SENAI PAULISTA
14 375,8 81,2 35,7 (5) 50,0 (7) 14,3 (2) 0 (0)
PR SENAI LONDRINA 33 552,9 82,3 0 (0) 12,1 (4) 78,8 (26) 9,1 (3)
RN CLOVIS MOTTA 36 462,9 80,9 8,3 (3) 36,1 (13) 55,6 (20) 0 (0)
68
Tabela 17 (cont.) - Proficiência por DR e UO
DRUNIDADE
OPERACIONALN Média DP
Padrões de DesempenhoAbaixo
doBásico
Básico Adequado Avançado
SC
SENAI/SC BLUMENAU
19 494,7 102,0 10,5 (2) 15,8 (3) 73,7 (14) 0 (0)
SENAI/SC BRUSQUE
13 572,8 110,0 0 (0) 23,1 (3) 38,5 (5) 38,5 (5)
SENAI/SC MAFRA 13 452,1 70,8 15,4 (2) 15,4 (2) 69,2 (9) 0 (0)
SENAI/SC POMERODE
13 667,1 72,1 0 (0) 0 (0) 53,8 (7) 46,2 (6)
SP
ESCOLA SENAI ENGENHEIRO
ADRIANO JOSÉ MARCHINI
71 521,1 87,0 2,8 (2) 19,7 (14) 71,8 (51) 5,6 (4)
ESCOLA SENAI DOCENTE JOÃO
BAPTISTA SALLES DA SILVA
35 500,6 88,4 5,7 (2) 14,3 (5) 77,1 (27) 2,9 (1)
69
8. AMBIENTE E PRÁTICAS PEDAGÓGICASA partir de um conjunto de variáveis específicas presentes no questionário dos
estudantes, buscamos sintetizar as características do ambiente e da orientação pedagógica
do curso através da criação de índices. Essa síntese tem como intenção propiciar uma
avaliação objetiva e simples dos aspectos cruciais do ambiente escolar do SENAI, bem
como, descrever a associação entre esta e o desempenho dos estudantes nos testes
aplicados. Para a criação dos índices foi utilizada a técnica de análise fatorial, que obedece
aos parâmetros mínimos de correlação entre os itens utilizados neste processo.
Em geral, os índices criados apresentaram nível de adesão satisfatório. Isso foi
verificado pelo “alpha de cronbach”, Essa medida avalia o nível de adesão das variáveis
ao construto ou índice. Escores altos dessa medida (considerados, para efeitos de
análise, aqueles acima de 0,5) indicam que os itens se agregam na mesma latência, ou
seja, medem a mesma dimensão e podem ser usados na construção de um índice. O
coeficiente (representado em geral pela letra grega “α”) é calculado a partir da variância
dos itens individuais e da variância da soma dos itens de um questionário que utilizem a
mesma escala de medição. Assim, uma correlação perfeita teria o valor “1”, fato dificilmente
verificável nos dados empíricos, por isso, os pesquisadores da área das ciências sociais,
em geral, consideram como aceitável um valor mínimo de 0,5 para a extração de fatores
confiáveis.
Os índices de infraestrutura foram construídos com níveis mais altos de correlação
(α em torno de 0,8), ou seja, as respostas dadas às perguntas do questionário contextual
tendem a se associar mais consistentemente. O índice criado para as práticas pedagógicas
a correlação também apresentou bons parâmetros (α também em torno de 0,8), enquanto
os índices sobre a clareza de objetivos do monitoramento avaliativo e a ênfase vocacional
apresentaram correlação um pouco menor (α em torno de 0,7).
Para os índices de infraestrutura, que retratam a percepção dos estudantes acerca
das características materiais de suas unidades operacionais, as variáveis consideradas
em sua criação tinham como opção de resposta válida apenas uma alternativa na seguinte
escala de concordância: “Não existe”, “Muito Ruim”, “Ruim”, “Regular”, “Bom (boa)”,
“Muito bom (boa)”. Para os demais índices, que tratam da percepção dos estudantes
acerca dos docentes e das práticas pedagógicas, as variáveis possuíam a seguinte escala:
“Nunca”, “Raramente”, “Algumas Vezes”, “Frequentemente”, “Sempre”. As variáveis que
compõem cada índice serão apresentadas no tópico específico.
Os índices foram padronizados, desta forma, todos os resultados serão representados
em uma escala que varia de 1 a 10. Para garantir maior facilidade na interpretação foram
estabelecidos três níveis em cada um: “Insatisfeito” denota que o índice após a padronização
varia de 0 a 5, “Satisfeito” de 5 a 7,5 e “Muito Satisfeito” quando o índice está acima
de 7,5. A criação destas clivagens considerou a distribuição geral das percepções dos
estudantes. O significado de cada um desses índices está detalhado nos tópicos a seguir,
70
onde serão também apresentadas as variáveis utilizadas na criação de cada um deles.
Ao todo, cinco índices foram criados:
1. Índice de Infraestrutura Básica;
2. Índice de Infraestrutura Pedagógica;
3. Índice de Práticas Pedagógicas;
4. Índice de Clareza de Objetivos do Monitoramento Avaliativo;
5. Índice de Ênfase Vocacional.
De modo geral, a distribuição dos valores para os índices construídos através das
respostas dos estudantes ao questionário pode ser encontrada na Tabela 18. Lembrando
que o mínimo é sempre 1, o máximo é sempre 10 e, portanto, a amplitude possível é sempre
9. Para todos os índices temos médias altas e uma distribuição assimétrica positiva. O
Índice de Ênfase Vocacional tem a menor média relativa (6,5), mas em termos absolutos
ainda atinge um bom patamar.
Tabela 18 - Estatísticas Descritivas para os Índices
Índices MédiaDesvio Padrão
Percentil 05
Percentil 25
MedianaPercentil
75Percentil
95
Infraestrutura Básica
7,8 1,4 5,3 6,9 8,2 8,7 10
Infraestrutura Pedagógica
7,3 1,6 4,2 6,4 7,7 8,2 9,6
Práticas Pedagógicas
7 1,7 4 5,9 7 8,2 10
Monitoramento Avaliativo
6,8 1,8 4 6 7 8 10
Ênfase Vocacional
6,5 1,8 3,4 5,4 6,4 7,7 9,4
O desvio padrão não varia tanto entre os índices, mas reflete um espalhamento menor
nos casos da Infraestrutura Básica. É possível notar na tabela que os valores mais baixos
atribuídos já se elevam de 1 para 5,3 (maior variação) quando temos apenas 5% dos casos
para o índice de Infraestrutura Básica e de 1 para 3,4 para a Ênfase Vocacional (menor
variação). A distribuição segue esse padrão até o percentil mais alto, ou seja, sempre com
valores mais altos para os índices logo acima, somente em 95% dos casos que temos
já um valor máximo para as Práticas Pedagógicas e Monitoramento Avaliativo enquanto
a Infraesturura Pedagógica 9,6. Este padrão encontrado para a distribuição reflete a
opinião positiva que os estudantes avaliados têm em relação às dimensões abordadas nas
questões utilizadas para construir os índices.
Será apresentada em gráficos a distribuição percentual para os cursos e em número
de casos para os DR’s (não foi possível gerar os índices para o DF em razão de um problema
no sistema que impediu que os estudantes respondessem o questionário). Os índices
71
também foram confrontados com a proficiência dos estudantes no teste cognitivo. Essa
possível relação só faz sentido se estratificada por curso, já que as matrizes são diferentes.
O número de casos não permite a análise inferencial desta associação, apenas descritiva.
Isso significa que os resultados são válidos apenas para os estudantes que efetivamente
responderam ao questionário contextual. Para a inferência estatística, o que nos permitiria
expandir as conclusões para todos os estudantes do SENAI nos cursos avaliados, seria
necessário que a amostra atendesse a uma série de condições que independem da
estrutura estabelecida para a avaliação de desempenho concebida e executada nesta
edição (2012).
A análise também não pode ser feita a partir de uma estratificação em dois níveis,
considerando os cursos por DR (ex.: DR > Curso), já que o número de casos em cada um
dos níveis seria muito baixo para que seja possível retirar qualquer conclusão. Por essa
razão, a associação entre proficiência e níveis de satisfação será descrita apenas de forma
geral. A associação entre os níveis de satisfação e as proficiências não obedecerem a um
padrão, assim, proficiências médias mais altas podem se relacionar com os diversos níveis
de satisfação. Isso revela que estudantes mais críticos com relação à infraestrutura do
curso podem, por exemplo, obter scores mais altos.
ÍNDICE DE INFRAESTRUTURA BÁSICA
O Índice de Infraestrutura Básica foi construído a partir das respostas a um pequeno
conjunto de questões que pretendiam captar a impressão dos estudantes sobre condições
consideradas mínimas e indispensáveis para o ambiente físico de uma instituição. No
questionário contextual aplicado constava a questão e os itens abaixo.
Você responderá a algumas questões referentes à sua percepção sobre a estrutura física
do curso que está concluindo. Em relação à estrutura oferecida pelo curso, quais as suas
impressões sobre:
1. O prédio onde acontecem as aulas.
2. As salas de aula.
3. Os banheiros.
Apesar de a distribuição geral apontar uma boa qualidade do ambiente, a distribuição
considerando os Cursos e Departamentos Regionais, indica que a percepção dos
estudantes diverge consideravelmente. A associação dos níveis de satisfação com as
proficiências médias por curso não revela um padrão único, os padrões variam muito entre
os diferentes cursos.
72
Gráfico 52 - Satisfação com a Infraestrutura Básica por Curso
Gráfico 53 - Satisfação com a Infraestrutura Básica por DR
229
3118
21
10
7135
716
2310
19
45
41
9516
219
6917511
394
1043
15768
45247
65146
4122
2223
250
14353
415
127344
1645
2524120
236112
6715
2193
3464
734
ACAL
AMAPBACE
CETIQTESGOMGMSMTPAPBPEPRRJRNRORRRSSCSESP
INSATISFEITO SATISFEITO MUITO SATISFEITO
73
Gráfico 54 - Satisfação com a Infraestrutura Básica e Proficiência
74
ÍNDICE DE INFRAESTRUTURA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
O Índice de Infraestrutura Didático-Pedagógica foi construído a partir do seguinte
conjunto de questões sobre as condições do ambiente físico, intimamente relacionadas a
aspectos pedagógicos de um curso:
Você responderá a algumas questões referentes à sua percepção sobre a estrutura física
do curso que está concluindo. Em relação à estrutura oferecida pelo curso, quais as suas
impressões sobre:
1. A biblioteca.
2. O(s) laboratório(s)/ oficina(s).
3. Os computadores disponíveis para os estudantes.
4. Os materiais disponíveis para atividades e treinamentos.
A partir da distribuição geral das percepções acerca destes itens é possível dizer
que em geral os estudantes consideram-se satisfeitos ou muito satisfeitos no que tange à
infraestrutura didático-pedagógica. Não diferente da infraestrutura básica esse percepção
geral varia segundo o Curso, Departamento Regional e se associa de diferentes maneiras
com a proficiência em cada curso.
Gráfico 55 - Satisfação com a Infraestrutura Didático-Pedagógica por Curso
75
Gráfico 56 - Satisfação com a Infraestrutura Didático-Pedagógica por DR
1
4
7
3
25
13
1
6
17
69
4
11
4
13
11
25
25
11
21
2
20
24
0
5
11
20
14
0
126
30
4
13
92
226
13
38
16
17
65
201
68
54
26
7
110
256
5
206
14
4
8
0
115
29
39
6
91
240
10
42
9
4
95
177
91
53
9
2
131
217
2
663
AC
AL
AM
AP
BA
CE
CETIQT
ES
GO
MG
MS
MT
PA
PB
PE
PR
RJ
RN
RO
RR
RS
SC
SE
SP
INSATISFEITO SATISFEITO MUITO SATISFEITO
Gráfico 57 - Satisfação com a Infraestrutura Didático-Pedagógica e Proficiência
76
ÍNDICE DE PRÁTICAS DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS
Este índice foi construído a partir de um conjunto de questões sobre a frequência
com que docentes realizam certas atividades durante as aulas. A relação de perguntas no
questionário contextual ajuda na reflexão sobre a percepção dos estudantes com relação
ao que o docente faz, ou seja, as opiniões sobre o trabalho realizado em sala de aula. Foi
perguntado aos estudantes o seguinte:
Sobre as atividades a seguir, com que frequência elas são realizadas pelos docentes?
1. Recuperação da aprendizagem dos estudantes.
2. Incentivo à participação dos estudantes nas aulas.
3. Preocupam-se com questões teóricas relativas ao conteúdo das aulas.
4. Preocupam-se com questões práticas relativas ao conteúdo das aulas.
Gráfico 58 - Satisfação com as Práticas Didático-Pedagógicas por Curso
77
Gráfico 59 - Satisfação com as Práticas Didático-Pedagógicas por DR
7
8
16
1
28
5
4
2
46
90
15
3
8
16
44
26
24
12
2
17
50
41
13
12
8
1
143
36
21
10
108
240
14
45
16
17
66
223
100
49
27
5
128
253
5
441
6
8
5
0
90
19
19
13
40
198
12
28
10
8
87
132
50
41
14
4
105
185
3
378
AC
AL
AM
AP
BA
CE
CETIQT
ES
GO
MG
MS
MT
PA
PB
PE
PR
RJ
RN
RO
RR
RS
SC
SE
SP
INSATISFEITO SATISFEITO MUITO SATISFEITO
78
Gráfico 60 - Satisfação com as Práticas Didático-Pedagógicas e Proficiência
79
ÍNDICE DE PRÁTICA AVALIATIVA
A construção deste índice considerou questões sobre a frequência com que
docentes realizam atividades relevantes para melhoria nos procedimentos de avaliação.
Dentre esses procedimentos é considerada a transparência do processo e construção
conjunta do ensino-aprendizagem pelos docentes e discentes. A questão é a mesma feita
anteriormente, acerca das práticas pedagógicas.
Sobre as atividades a seguir, com que frequência elas são realizadas pelos docentes?
1. Avaliam os conteúdos ensinados.
2. Propõem formas diversificadas de avaliação.
3. Discutem os resultados das avaliações com os estudantes.
Assim como os índices de infraestrutura (básica e didático-pedagógica) podem
ser agregados em uma mesma dimensão, também os índices que tratam das práticas
pedagógicas e da prática avaliativa poderiam ser apresentados de forma conjunta. A
divisão foi mantida nos dois casos por razões metodológicas (a correlação interna dos
índices aumenta se os mesmos forem apresentados separadamente) e para que seja
possível compreender mais especificamente a opinião dos estudantes sobre o trabalho
docente nos cursos avaliados nesta edição.
Gráfico 61 - Satisfação com a Prática Avaliativa por Curso
80
Gráfico 62 - Satisfação com a Prática Avaliativa por DR
7
9
13
1
31
6
3
42
83
1
19
7
10
18
50
36
20
7
1
23
49
60
12
16
14
0
167
36
32
10
107
257
11
46
16
17
88
229
86
65
32
5
136
297
3
475
6
3
2
1
66
20
9
15
53
194
14
25
6
6
64
127
58
30
15
5
92
150
5
330
AC
AL
AM
AP
BA
CE
CETIQT
ES
GO
MG
MS
MT
PA
PB
PE
PR
RJ
RN
RO
RR
RS
SC
SE
SP
INSATISFEITO SATISFEITO MUITO SATISFEITO
Gráfico 63 - Satisfação com a Prática Avaliativa e Proficiência
81
ÍNDICE DE ÊNFASE VOCACIONAL
Por fim, uma última dimensão relevante seria a da percepção dos estudantes sobre
a importância com que os docentes tratam os temas voltados para sua área de atuação
e futuro profissional, associando o curso à realidade de mercado. Esta dimensão é
extremamente relevante devido ao caráter do ensino no SENAI. A questão permanece a
mesma dos dois últimos índices. Abaixo estão as variáveis utilizadas para esse constructo.
Sobre as atividades a seguir, com que frequência elas são realizadas pelos docentes?
1. Orientam sobre atividades de estágio.
2. Desenvolvem atividades de aproximação dos estudantes com o mercado de trabalho
(visitas a empresas, promoção de palestras, etc.).
3. Conversam sobre futuro profissional com os estudantes.
4. Vinculam os conteúdos das aulas à atividade profissional.
Nestes itens, novamente, a questão refere-se à frequência na realização dessas
atividades pelos docentes. A insatisfação com relação a esse índice indica que, segundo a
percepção dos estudantes, os docentes não realizam ou realizam muito pouco as atividades
descritas acima. A distribuição revela um bom grau de satisfação dos estudantes, já que a
distribuição revela-se assimétrica positiva. Assim como ocorre para os outros índices, há
variação na percepção quando estratificamos por curso e DR.
82
Gráfico 64 - Satisfação com a Ênfase Vocacional por Curso
Gráfico 65 - Satisfação com a Ênfase Vocacional por DR
9
12
16
2
53
16
6
1
66
161
3
20
9
7
22
75
33
19
17
3
50
72
1
111
13
13
11
0
142
32
22
13
91
239
10
43
15
21
78
215
104
55
22
5
134
258
3
460
4
3
2
70
13
16
11
41
133
13
26
5
4
69
112
42
38
14
3
63
156
4
292
AC
AL
AM
AP
BA
CE
CETIQT
ES
GO
MG
MS
MT
PA
PB
PE
PR
RJ
RN
RO
RR
RS
SC
SE
SP
INSATISFEITO SATISFEITO MUITO SATISFEITO
83
Gráfico 66 - Satisfação com a Ênfase Vocacional e Proficiência
84
9. RESULTADOS DE TCT Apresentamos, a seguir, os dados das provas objetivas nos cursos avaliados em
relação ao percentual de acerto, ou seja, de acordo com a TCT. As provas, elaboradas
com base nas matrizes específicas de cada curso, abrangem itens construídos a partir
das Unidades de Competências (UC), Elementos de Competências (EC) e Capacidades
(C). Para todos os cursos existem mais de uma UC, EC ou C, por isso cada uma delas
recebe um número correspondente após a sigla. O detalhamento do significado de cada
um desses elementos pode ser encontrado nas respectivas matrizes, contidas no Caderno
de Matrizes.
Tabela 19 - Acerto por Unidade de Competência por curso
CURSO UC1 UC2 UC3% total de
acertoCALÇADOS 54,8 46,7 42,8 48,0
EDIFICAÇÕES 45,7 45,4 39,8 44,1ELETRÔNICA 34,6 32,1 44,8 37,9
MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA 53,9 52,4 64,1 53,4MECATRÔNICA 47,8 44,4 45,8 46,1
MEIO AMBIENTE 43,8 42,4 - 42,9METALURGIA 43,4 45,7 47,8 45,9MINERAÇÃO 58,2 59,2 56,8 57,9
SEGURANÇA DO TRABALHO 57,5 48,7 57,8 56,1
VESTUÁRIO 54,0 42,6 52,4 50,2
85
Tabela 20 - Acerto por Elemento de Competência por Curso
CURSO EC1.1 EC1.2 EC1.3 EC1.4 EC2.1 EC2.2 EC2.3 EC2.4 EC2.5 EC2.6
CALÇADOS 42,6 61,7 51,5 65,6 44,4 52,9 - - - -EDIFICAÇÕES 44,7 46,2 50,0 58,1 46,8 50,1 41,9 - - -ELETRÔNICA 34,9 69,9 27,1 - 24,9 37,3 39,7 - - -
MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA 40,8 58,6 55,4 - 56,4 63,8 45,1 55,4 41,8 50,6MECATRÔNICA 49,5 47,3 47,2 - 43,3 47,5 - - - -
MEIO AMBIENTE 44,0 29,5 36,7 82,1 43,2 33,6 39,0 57,8 47,1 -METALURGIA 54,0 41,7 4,2 - 41,1 51,3 50,0 33,5 77,5 -MINERAÇÃO 58,9 50,7 60,1 - 64,1 69,5 58,6 51,6 - -
SEGURANÇA DO TRABALHO 60,4 50,7 62,4 - 46,5 52,3 - - - -VESTUÁRIO 52,3 55,9 - - 45,2 34,8 - - - -
Tabela 20 (cont.) - Acerto por Elemento de Competência por Curso
CURSO EC2.7 EC3.1 EC3.2 EC3.3 EC3.4 EC3.5 EC3.6 EC3.7% total
de acertoCALÇADOS - 46,3 40,3 40,8 - - - - 48,0
EDIFICAÇÕES - 36,8 42,0 - - - - - 44,1ELETRÔNICA - 60,6 36,7 37,5 - - - - 37,9
MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA 55,2 73,2 59,5 - - - - - 53,4
MECATRÔNICA - 62,1 46,5 50,1 37,2 45,7 44,5 52,1 46,1MEIO AMBIENTE - - - - - - - - 42,9
METALURGIA - 48,4 46,3 48,0 - - - - 45,9MINERAÇÃO - 72,0 59,6 43,5 - - - - 57,9
SEGURANÇA DO TRABALHO - 76,1 56,0 55,7 47,8 - - - 56,1
VESTUÁRIO - 51,1 54,3 - - - - - 50,2
86
Tabela 21 - Acerto por Capacidade por CursoCurso C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9
CALÇADOS 52,1 61,5 48,9 47,8 52,3 57,6 39,8 39,7 46,7EDIFICAÇÕES 39,9 60,1 33,3 33,3 49,0 48,2 47,7 51,1 38,3ELETRÔNICA 43,6 37,7 37,7 39,6 27,9 30,0 27,8 53,0 31,3
MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA 56,3 53,1 65,1 67,1 54,0 49,0 41,5 50,1 43,5MECATRÔNICA 49,4 46,6 45,0 57,5 38,0 51,0 46,6 48,2 55,8
MEIO AMBIENTE 48,5 42,9 39,9 41,3 52,6 38,0 45,8 56,1 44,0METALURGIA 55,0 42,0 63,8 41,9 50,2 49,9 23,8 41,6 48,2MINERAÇÃO 53,0 61,3 63,5 - 56,2 55,4 61,9 51,0 61,8
SEGURANÇA DO TRABALHO 63,5 53,7 63,2 59,4 49,3 48,9 54,5 79,6 60,2
VESTUÁRIO 57,0 50,5 57,8 49,3 60,5 44,4 46,7 39,1 47,4
Tabela 21 (cont.) - Acerto por Capacidade por Curso
Curso C10 C11 C12 C13 C14 C15 C16% total de
acertoCALÇADOS 40,8 35,8 38,3 31,7 - - - 48,0
EDIFICAÇÕES 28,3 47,4 44,9 53,3 - - - 44,1ELETRÔNICA 49,7 41,0 - - - - - 37,9
MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA 46,1 62,3 48,6 - - - - 53,4MECATRÔNICA 38,0 45,9 27,8 31,8 47,6 49,1 49,8 46,1
MEIO AMBIENTE 27,6 51,8 38,7 - - - - 42,9METALURGIA 41,4 61,8 47,4 46,6 - - - 45,9MINERAÇÃO 47,2 59,0 78,3 - - - - 57,9
SEGURANÇA DO TRABALHO 46,4 48,5 - - - - - 56,1VESTUÁRIO 56,5 39,2 42,7 - - - - 50,2
87
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASBRASIL. Ministério da Educação e da Cultura. Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais. Guia de Interpretação Estatística dos Itens. Brasília: MEC/INEP, 1999.
CAED. Portal da avaliação. Disponível em: http://portalavaliacao.caedufjf.net/escala.htm.
LAHIRE, Bernard. Retratos sociológicos – Disposições e variações individuais. Porto Alegre: Artmed Editora, 2004.
LE BOTERF, Guy. Desenvolvendo a competência dos profissionais. 3ª ed. rev. e ampl. Porto Alegre: Artmed; Bookman, 2003.
PASQUALI, L. Psicometria: Teoria dos testes na psicologia e na educação (2ª ed.). Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
ZARIFIAN, Philippe. O modelo da competência: trajetória histórica, desafios atuais e propostas. Trad. Eric R. R. Heneault. São Paulo: Senac, 2003.
88
ANEXOS
NOTA TÉCNICA Esclarecimento sobre a cobertura da Matriz de Referência do
Curso de EletrônicaO teste do curso de Eletrônica teve as seguintes características:
• 108 itens
• 204 respondentes por item
De uma maneira geral, todos os cursos avaliados pelo SENAI apresentaram uma
matriz muito extensa e uma população pequena, o que resulta em uma relação alunos por
item muito baixa.
Trabalhamos, no CAEd, com uma taxa de, aproximadamente, 300 estudantes por item
em situações de pré-teste. Valores muito abaixo de 300 aumentam o erro de estimação
dos parâmetros dos itens pela Teoria da Resposta ao Item – TRI. Apesar de o curso de
Eletrônica não ter alcançado esse quantitativo na relação respondente/item, obteve, ao
lado do curso de Segurança do Trabalho, a melhor taxa de estudantes por item (204 e 270,
respectivamente), em relação aos demais cursos avaliados na edição de 2012, alcançando,
assim, estimativas mais precisas para os parâmetros dos itens e proficiências dos alunos.
O foco da avaliação do SAEP foi o cruzamento entre Capacidade (C) e Elemento de
Competência (EC), sendo os objetos de conhecimento o meio para o desenvolvimento da
capacidade indicada dentro de cada Unidade de Competência.
Conforme relatado nas oficinas realizadas para divulgação dos resultados, apenas
cinco cruzamentos não foram contemplados: os cruzamentos C1 – Interpretar documentos
técnicos / EC 2.2 – Montar sistemas eletrônicos; C3 – Analisar parâmetros elétricos / EC
2.1 – Planejar a integração de sistemas eletrônicos; C4 – Desenvolver o raciocínio lógico
/ EC 1.3 – Validar circuitos eletrônicos; C4 – Desenvolver o raciocínio lógico / EC 3.2 –
Diagnosticar falhas, defeitos e suas possíveis causas em circuitos e sistemas eletrônicos e
C4 – Desenvolver o raciocínio lógico / EC 3.3 – Executar a manutenção em circuitos e sistemas
eletrônicos. Esses cruzamentos contemplam objetos de conhecimentos significativos do
curso como Eletrônica Digital, Sistemas Digitais e Fundamentos de Automação os quais
serão incluídos nos próximos testes mantendo a mesma escala gerada, sem perda das
análises já realizadas.
89
PERFIL GERAL DOS ESTUDANTES AVALIADOS
Tabela 1 - Perfil dos estudantes avaliados
Sexo %
Masculino. 67
Feminino. 32,9
Cor %
Branco(a). 52,9
Pardo(a). 31,7
Preto(a). 11,3
Amarelo(a). 2,9
Indígena. 0,9
Você já conclui o Ensino Médio? %
Não. 1,8
Estou cursando 22,2
Sim. 75,9
Até que série sua mãe, ou a responsável por você, estudou? %
Nunca estudou 2,3
Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental 20,8
Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental 19,9
Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio 34,6
Graduação ou Superior 14,4
Pós Graduação ou Especialização 4,4
Mestrado. 0,4
Doutorado. 0,2
Não sei. 2,8
90
Tabela 1 (cont.) - Perfil dos estudantes avaliados
Até que série seu pai ou o responsável por você estudou? %
Nunca estudou. 3,1
Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental. 21
Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental. 20,3
Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio. 33,4
Graduação ou Superior. 12,6
Pós Graduação ou Especialização. 3
Mestrado. 0,3
Doutorado. 0,1
Não sei. 6
Você trabalha? %
Não, eu nunca trabalhei. (Vá para questão 8) 22,4
Não, mas já trabalhei. (Vá para questão 8) 14,1
Sim, em atividade não relacionada a este curso. 28,3
Sim, em atividade relacionada a este curso. 35,1
Antes de ingressar no SENAI, em que tipo de escola você estudou?
%
Escola pública. 63,9
Uma parte em escola pública e outra em escola particular. 13,9
Escola particular. 19,1
Quantas horas por semana, em média, você dedica aos estudos fora de sala de aula?
%
Menos de 3 horas. 60,7
Entre 3 e 6 horas. 29,3
Entre 7 e 10 horas. 6,4
Entre 11 e 14 horas. 1,2
Mais de 14 horas. 2
91
PERFIL DOS ESTUDANTES POR CURSO
Tabela 2 - Perfil dos estudantes do curso Técnico em Calçados
Características N
SexoMasculino 65Feminino 37
Cor
Branco (a) 56Pardo (a) 36Preto (a) 6
Amarelo (a) 3Indígena 1
Você já concluiu o Ensino Médio?Não 1
Estou cursando 9Sim 92
Até que série sua mãe, ou a responsável por você, estudou?
Nunca estudou 3Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino
Fundamental29
Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental
32
Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio
21
Graduação ou Superior 12Pós Graduação ou
Especialização1
Não sei 4
Até que série seu pai ou o responsável por você estudou?
Nunca estudou 3Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino
Fundamental32
Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental
24
Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio
23
Graduação ou Superior 10Pós Graduação ou
Especialização1
Não sei9
Você trabalha?
Não, eu nunca trabalhei 1Não, mas já trabalhei 8
Sim, em atividade não relacionada a este curso
16Sim, em atividade relacionada a
este curso77
Antes de ingressar no SENAI, em que tipo de escola você estudou?
Escola pública 71
Uma parte em escola pública e outra em escola particular
13
Escola particular 17
Quantas horas por semana, em média, você dedica aos estudos fora de sala de aula?
Menos de 3 horas 74Entre 3 e 6 horas 23
Entre 7 e 10 horas 5Entre 11 e 14 horas. 0
Mais de 14 horas 0
92
Tabela 3 - Perfil dos estudantes do curso Técnico em EdificaçõesCaracterísticas N
SexoMasculino 252Feminino 154
Cor
Branco (a) 203Pardo (a) 129Preto (a) 54Amarelo (a) 12Indígena 5
Você já conclui o Ensino Médio?Não 4Estou cursando 97Sim 305
Até que série sua mãe, ou a responsável por você, estudou?
Nunca estudou 11
Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental
87
Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental
73
Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio
140
Graduação ou Superior 60Pós Graduação ou Especialização
27
Doutorado 0Não sei 1
Até que série seu pai ou o responsável por você estudou?
Nunca estudou 16
Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental
79
Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental
65
Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio
143
Graduação ou Superior 70Pós Graduação ou Especialização
10
Doutorado. 0Não sei. 1
93
Você trabalha?
Não, eu nunca trabalhei 109Não, mas já trabalhei 64
Sim, em atividade não relacionada a este curso
78
Sim, em atividade relacionada a este curso
155
Antes de ingressar no SENAI, em que tipo de escola você estudou?
Escola pública 238
Uma parte em escola pública e outra em escola particular
66
Escola particular 85
Quantas horas por semana, em média, você dedica aos estudos fora de sala de aula?
Menos de 3 horas 229Entre 3 e 6 horas 136Entre 7 e 10 horas 27Entre 11 e 14 horas 3Mais de 14 horas 8
Tabela 4 - Perfil dos estudantes do curso Técnico em EletrônicaCaracterísticas N
SexoMasculino 516Feminino 56
Cor
Branco (a) 325Pardo (a) 165Preto (a) 59Amarelo (a) 13Indígena 10
Você já conclui o Ensino Médio?Não 13Estou cursando 140Sim 419
Até que série sua mãe, ou a responsável por você, estudou?
Nunca estudou 3
Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental
116
Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental
114
Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio
213
Graduação ou Superior 75Pós Graduação ou Especialização
28
Mestrado 3Doutorado 1Não sei 19
94
Até que série seu pai ou o responsável por você estudou?
Nunca estudou 12
Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental
112
Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental
134
Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio
187
Graduação ou Superior 72Pós Graduação ou Especialização
17
Mestrado 2Não sei 36
Você trabalha?
Não, eu nunca trabalhei 150Não, mas já trabalhei 77
Sim, em atividade não relacionada a este curso
146
Sim, em atividade relacionada a este curso
199
Antes de ingressar no SENAI, em que tipo de escola você estudou?
Escola pública 409
Uma parte em escola pública e outra em escola particular
62
Escola particular 79
Quantas horas por semana, em média, você dedica aos estudos fora de sala de aula?
Menos de 3 horas 350Entre 3 e 6 horas 148Entre 7 e 10 horas 44Entre 11 e 14 horas 11Mais de 14 horas 19
95
Tabela 5 - Perfil dos estudantes do curso Técnico em Manutenção AutomotivaCaracterísticas N
SexoMasculino 457Feminino 50
Cor
Branco(a) 285Pardo(a) 133Preto(a) 70Amarelo(a) 16Indígena 2
Você já conclui o Ensino Médio?Não 9Estou cursando 113Sim 385
Até que série sua mãe, ou a responsável por você, estudou?
Nunca estudou 5Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental
76Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental
87Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio
193
Graduação ou Superior 103Pós Graduação ou Especialização
23
Mestrado 3Doutorado 2Não sei 13
Até que série seu pai ou o responsável por você estudou?
Nunca estudou 12Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental
82Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental
107Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio
171
Graduação ou Superior 84Pós Graduação ou Especialização
18
Mestrado 2Doutorado 2Não sei 27
Você trabalha?
Não, eu nunca trabalhei 94Não, mas já trabalhei 53Sim, em atividade não relacionada a este curso
94Sim, em atividade relacionada a este curso
266
Antes de ingressar no SENAI, em que tipo de escola você estudou?
Escola pública 301
Uma parte em escola pública e outra em escola particular
77
Escola particular 117
Quantas horas por semana, em média, você dedica aos estudos fora de sala de aula?
Menos de 3 horas 315Entre 3 e 6 horas 144Entre 7 e 10 horas 27Entre 11 e 14 horas 5Mais de 14 horas 14
96
Tabela 6 - Perfil dos estudantes do curso Técnico em MecatrônicaCaracterísticas N
SexoMasculino 619Feminino 95
Cor
Branco (a) 471Pardo (a) 179Preto (a) 41Amarelo (a) 20Indígena 3
Você já conclui o Ensino Médio?
Não 21Estou cursando 270Sim 423
Até que série sua mãe, ou a responsável por você, estudou?
Nunca estudou 11Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental
78Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental
130
Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio 297Graduação ou Superior 136Pós Graduação ou Especialização 35Mestrado 5Não sei 21
Até que série seu pai ou o responsável por você estudou?
Nunca estudou 4Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental
83Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental
128
Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio 317Graduação ou Superior 120Pós Graduação ou Especialização 29Não sei 32
Você trabalha?
Não, eu nunca trabalhei 252Não, mas já trabalhei 93Sim, em atividade não relacionada a este curso
158
Sim, em atividade relacionada a este curso 211
Antes de ingressar no SENAI, em que tipo de escola você estudou?
Escola pública 365
Uma parte em escola pública e outra em escola particular
95
Escola particular 221
Quantas horas por semana, em média, você dedica aos estudos fora de sala de aula?
Menos de 3 horas 449Entre 3 e 6 horas 194Entre 7 e 10 horas 45Entre 11 e 14 horas 9Mais de 14 horas 12
97
Tabela 7- Perfil dos estudantes do curso Técnico em Meio AmbienteCaracterísticas N
SexoMasculino 46Feminino 52
Cor
Branco (a) 38Pardo (a) 41Preto (a) 16Indígena 0
Você já concluiu o Ensino Médio?
Não 2Estou cursando 6Sim 24
Até que série sua mãe, ou a responsável por você, estudou?
Nunca estudou 68Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental
3Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental
16
Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio 25Graduação ou Superior 30Pós Graduação ou Especialização 17Não sei. 3
Até que série seu pai ou o responsável por você estudou?
Nunca estudou 4Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental
19Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental
17
Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio 35Graduação ou Superior 12Pós Graduação ou Especialização 2Mestrado 1Doutorado 0Não sei 7
Você trabalha?
Não, eu nunca trabalhei 21Não, mas já trabalhei 24Sim, em atividade não relacionada a este curso
42Sim, em atividade relacionada a este curso
11
Antes de ingressar no SENAI, em que tipo de escola você estudou?
Escola pública 72Uma parte em escola pública e outra em escola particular
14
Escola particular 12
Quantas horas por semana, em média, você dedica aos estudos fora de sala de aula?
Menos de 3 horas 53Entre 3 e 6 horas 32Entre 7 e 10 horas 9Entre 11 e 14 horas 1Mais de 14 horas 3
98
Tabela 8 - Perfil dos estudantes do curso Técnico em MetalurgiaCaracterísticas N
SexoMasculino 143Feminino 44
Cor
Branco (a) 78Pardo (a) 75Preto (a) 28Amarelo (a) 5Indígena 1
Você já concluiu o Ensino Médio?
Estou cursando 0Sim 28
Até que série sua mãe, ou a responsável por você, estudou?
Nunca estudou 158Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental 8Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental 56Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio 44Graduação ou Superior 53Pós Graduação ou Especialização 17Não sei. 2
Até que série seu pai ou o responsável por você estudou?
Nunca estudou 14Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental 65Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental 30Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio 47Graduação ou Superior 17Pós Graduação ou Especialização 6Mestrado 1Não sei 7
Você trabalha?
Não, eu nunca trabalhei 34Não, mas já trabalhei 20Sim, em atividade não relacionada a este curso 50Sim, em atividade relacionada a este curso 83
Antes de ingressar no SENAI, em que tipo de escola você estudou?
Escola pública 136
Uma parte em escola pública e outra em escola particular
10
Escola particular 37
Quantas horas por semana, em média, você dedica aos estudos fora de sala de aula?
Menos de 3 horas 113Entre 3 e 6 horas 60Entre 7 e 10 horas 4Entre 11 e 14 horas 5Mais de 14 horas 5
99
Tabela 9 - Perfil dos estudantes do curso Técnico em MineraçãoCaracterísticas N
SexoMasculino 159Feminino 30
Cor
Branco(a) 85Pardo(a) 70Preto(a) 24Amarelo(a) 9Indígena 1
Você já conclui o Ensino Médio?Não 2Estou cursando 2Sim 185
Até que série sua mãe, ou a responsável por você, estudou?
Nunca estudou 10Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental
62Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental
37Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio
62
Graduação ou Superior 13Pós Graduação ou Especialização 1Não sei. 4
Até que série seu pai ou o responsável por você estudou?
Nunca estudou 9Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental
72Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental
44Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio
50
Graduação ou Superior 7Não sei 6
Você trabalha?
Não, eu nunca trabalhei 8Não, mas já trabalhei 15Sim, em atividade não relacionada a este curso
57Sim, em atividade relacionada a este curso
109
Antes de ingressar no SENAI, em que tipo de escola você estudou?
Escola pública 153Uma parte em escola pública e outra em escola particular
24
Escola particular 10
Quantas horas por semana, em média, você dedica aos estudos fora de sala de aula?
Menos de 3 horas 110Entre 3 e 6 horas 62Entre 7 e 10 horas 12Entre 11 e 14 horas 2Mais de 14 horas 3
100
Tabela 10 - Perfil dos estudantes do curso Técnico em Segurança do TrabalhoCaracterísticas N
SexoMasculino 512Feminino 553
Cor
Branco (a) 497Pardo (a) 382Preto (a) 143Amarelo (a) 31Indígena 10
Você já conclui o Ensino Médio?
Não 13Estou cursando 176Sim 877
Até que série sua mãe, ou a responsável por você, estudou?
Nunca estudou 37Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental
272Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental
218
Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio 335Graduação ou Superior 123Pós Graduação ou Especialização 35Mestrado 3Doutorado 3Não sei 39
Até que série seu pai ou o responsável por você estudou?
Nunca estudou 47Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental
273Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental
231
Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio 310Graduação ou Superior 92Pós Graduação ou Especialização 29Mestrado 4Doutorado 2Não sei 77
Você trabalha?
Não, eu nunca trabalhei 183Não, mas já trabalhei 171Sim, em atividade não relacionada a este curso
503Sim, em atividade relacionada a este curso
208
Antes de ingressar no SENAI, em que tipo de escola você estudou?
Escola pública 732
Uma parte em escola pública e outra em escola particular
151
Escola particular 156
Quantas horas por semana, em média, você dedica aos estudos fora de sala de aula?
Menos de 3 horas 638Entre 3 e 6 horas 328Entre 7 e 10 horas 65Entre 11 e 14 horas 15Mais de 14 horas 17
101
Tabela 11 - Perfil dos estudantes do curso Técnico em VestuárioCaracterísticas N
SexoMasculino 58Feminino 316
Cor
Branco (a) 192Pardo (a) 127Preto (a) 36Amarelo (a) 15Indígena 4
Você já conclui o Ensino Médio?
Não 5Estou cursando 79Sim 290
Até que série sua mãe, ou a responsável por você, estudou?
Nunca estudou 5Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental
85Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental
80
Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio 115Graduação ou Superior 52Pós Graduação ou Especialização 25Mestrado 2Doutorado 1Não sei 8
Até que série seu pai ou o responsável por você estudou?
Nunca estudou 10Entre a 1ª e a 4ª série do Ensino Fundamental
69Entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental
77
Entre a 1ª e a 3ª série do Ensino Médio 125Graduação ou Superior 49Pós Graduação ou Especialização 13Mestrado 1Não sei 29
Você trabalha?
Não, eu nunca trabalhei 92Não, mas já trabalhei 69Sim, em atividade não relacionada a este curso
51Sim, em atividade relacionada a este curso
161
Antes de ingressar no SENAI, em que tipo de escola você estudou?
Escola pública 218
Uma parte em escola pública e outra em escola particular
75
Escola particular 72
Quantas horas por semana, em média, você dedica aos estudos fora de sala de aula?
Menos de 3 horas 228Entre 3 e 6 horas 108Entre 7 e 10 horas 33Entre 11 e 14 horas 1Mais de 14 horas 3
102
PERFIL DOS DOCENTESTabela 12 - Perfil dos docentes
Sexo %Masculino. 73,6Feminino. 26,4Qual é o seu nível de escolaridade? %Ensino Médio completo/Técnico completo. 4,5Ensino Superior/Graduação incompleto. 10,2Ensino Superior/Graduação completo. 33,8Especialização (360 horas).Mestrado.
40,410,6
Doutorado. 0,5Há quantos anos você concluiu o Ensino Superior? %Há menos de 2 anos. 9,1Entre 2 e 5 anos.Entre 6 e 9 anos.
28,526,2
Entre 10 e 20 anos.Há mais de 20 anos.
26,49,9
Você é ex-estudante do SENAI? %
Não. 55,6Sim 44,4Há quanto tempo você leciona? (Considere também o tempo de docência fora do SENAI)
%
Há menos de 1 ano. 6,2Entre 1 e 5 anos. 36.3Entre 6 a 10 anos. 27,1Entre 11 e 15 anos. 14,2Entre 16 e 20 anos. 8,3Há mais de 21 anos. 7,9
No SENAI, você é docente %
Do quadro efetivo. 67,2Extra-quadro. 7,9Horista. 24,9Há quanto tempo você leciona no SENAI? %Há menos de 1 ano 12,6Entre 1 e 5 anos. 49,8Entre 6 a 10 anos. 21,5Entre 11 e 15 anos. 7,4Entre 16 e 20 anos. 5,1Há mais de 21 anos. 3,7Qual a sua carga horária de trabalho semanal no SENAI? %Até 10 horas. 13,1De 11 a 20 horas. 17,8De 21 a 30 horas. 5,7De 31 a 40 horas. 53,3Acima de 40 horas. 10
103
PARTICIPAÇÃO POR UNIDADE OPERACIONAL (ORGANIZAÇÃO PELO PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO)
Tabela 13 - Participação dos Estudantes por Unidade Operacional
UOEstudantes Previstos
Estudantes Participantes
Percentual de Participação
CENTRO INTEGRADO SESI/SENAI ROBSON BRAGA DE ANDRADE
17 0 0
ESCOLA TÉCNICA SENAI SANTA CRUZ 16 0 0
CETICC – CENTRO DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA INTEGRADO DA CONSTRUÇÃO
13 1 7,7
CENTRO DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COELHO E CAMPOS (CETCC)
66 15 22,7
ESCOLA TÉCNICA SENAI PAULISTA 47 14 29,8
CENTRO TECNOLÓGICO DE MECÂNICA DE PRECISÃO SENAI PLÍNIO GILBERTO
64 27 42,2
SENAI NITERÓI 59 26 44,1SENAI VÁRZEA GRANDE 59 28 47,5SENAI MACAÉ 32 16 50,0
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE TAGUATINGA - CFP/T
72 37 51,4
SENAI FEIRA DE SANTANA 51 28 54,9
CFP PROF ALEXANDRE FIGUEIRA RODRIGUES
19 11 57,9
SENAI DENDEZEIROS 201 121 60,2
ESCOLA SENAI ORLANDO LAVIERO FERRAIUOLO
71 43 60,6
CTS SOLDA 60 37 61,7SENAI NOVA IGUAÇU 53 33 62,3
CENTRO DE TECNOLOGIA DO COURO E DO CALÇADO ALBANO FRANCO
32 20 62,5
SENAI/SC - TUBARÃO 22 14 63,6SENAI CETIND 74 49 66,2
104
CENTRO INTEGRADO DE DESENVOLVIMENTO DO TRABALHADOR LUIZ ADELAR S
44 30 68,2
CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO PARA VESTUÁRIO - MODATEC
54 37 68,5
FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ITALO BOLOGNA
52 36 69,2
SENAI/- CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ANTÔNIO URBANO DE ALMEID
46 32 69,6
ESCOLA TÉCNICA SENAI CARUARU 10 7 70,0
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL BEBÉ MARTINS
17 12 70,6
SENAI FOZ DO IGUAÇU 17 12 70,6
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL AFONSO GRECO
41 29 70,7
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL HÉLCIO REZENDE DIAS
24 17 70,8
EEP SENAI VERGÍLIO LUNARDI 42 30 71,4
ESCOLA SENAI ENGENHEIRO ADRIANO JOSÉ MARCHINI
99 71 71,7
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL PAULO DE TARSO
55 40 72,7
SENAI CUIABÁ 83 61 73,5
ESCOLA SENAI DOCENTE JOÃO BAPTISTA SALLES DA SILVA
47 35 74,5
ARIQUEMES 64 48 75,0SENAI PARANAVAÍ 12 9 75,0
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL LUIZ DE PAULA
34 26 76,5
SENAI/SC - MAFRA 17 13 76,5
EEP SENAI NEY DAMASCENO FERREIRA 82 63 76,8
SENAI CIC 82 63 76,8ESCOLA SENAI ANTÔNIO SIMÕES 39 30 76,9
CENTRO DE EDUCAÇÃO TÉCNICA FRANCISCO LEITE
35 27 77,1
SENAI CIMATEC 99 77 77,8SENAI/SC - JOINVILLE SUL 36 28 77,8
ESCOLA SENAI CONDE JOSÉ VICENTE AZEVEDO
128 100 78,1
CETEMM – CENTRO DE TECNOLOGIA DA MADEIRA E DO MOBILIÁRIO
33 26 78,8
ESCOLA SENAI ANTONIO SOUZA NOSCHESE
29 23 79,3
105
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DR. GUILHERME CALDAS EMRICH
39 31 79,5
ESCOLA SENAI NADIR DIAS DE FIGUEIREDO
78 62 79,5
CENTRO INTEGRADO SESI/SENAI DONA NENEM SCARIOLLI
25 20 80,0
SENAI ILHÉUS (ITABUNA) 10 8 80,0
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ANA AMÉLIA BEZERRA DE MENEZES E
21 17 81,0
CENTRO TECNOLÓGICO DE ELETROELETRÔNICA CÉSAR RODRIGUES - CETEL
117 95 81,2
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL GENY JOSÉ FERREIRA
32 26 81,3
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ORLANDO CHIARINI
32 26 81,3
SENAI RIO NEGRO 28 23 82,1SENAI BARRA MANSA 32 27 84,4ESCOLA TÉCNICA SENAI AGUA FRIA 39 33 84,6ESCOLA SENAI ROBERTO SIMONSEN 33 28 84,8ESCOLA SENAI CATALÃO 133 113 85,0SENAI RONDONÓPOLIS 20 17 85,0SENAI/SC - SÃO JOSÉ 80 68 85,0SESI SENAI DE NIQUELANDIA 48 41 85,4
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA
28 24 85,7
ESCOLA SENAI MÁRCIO BAGUEIRA LEAL
21 18 85,7
ESCOLA TÉCNICA SENAI SANTO AMARO
57 49 86,0
106
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL JOSÉ IGNÁCIO PEIXOTO
44 38 86,4
ESCOLA TÉCNICA SENAI PETROLINA 22 19 86,4
CET ÍTALO BOLOGNA 111 96 86,5SENAI/SC - POMERODE 15 13 86,7ESCOLA SENAI ROBERTO MANGE 76 66 86,8SENAI CASCAVEL 76 66 86,8ESCOLA SENAI FELIX GUISARD 31 27 87,1SENAI LONDRINA 124 108 87,1
CENTRO DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA INDUSTRIAL
16 14 87,5
ESCOLA TÉCNICA SENAI AREIAS 24 21 87,5SENAI/SC - LUZERNA 8 7 87,5ESCOLA TÉCNICA SENAI CABO 33 29 87,9
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ANIELO GRECO
67 59 88,1
ESCOLA SENAI MANUEL GARCIA FILHO 26 23 88,5
ESCOLA SENAI JOÃO MARTINS COUBE 80 71 88,8
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ALBANO FRANCO
18 16 88,9
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL FÁBIO DE ARAÚJO MOTTA
18 16 88,9
UNIDADE INTEGRADA SESI SENAI SAMA 28 25 89,3
ESCOLA SENAI - JAGUARIÚNA 19 17 89,5SENAI/SC - JARAGUÁ DO SUL 68 61 89,7SENAI – CETIQT 50 45 90,0ESCOLA SENAI ANTONIO A. LOBBE 51 46 90,2SENAI PONTA GROSSA 32 29 90,6
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ALVIMAR CARNEIRO DE REZENDE
55 50 90,9
SENAI ILHÉUS 11 10 90,9SENAI PARANAGUÁ 11 10 90,9EEP SENAI CARLOS TANNHAUSER 90 82 91,1EEP SENAI PORTO ALEGRE 24 22 91,7
107
SENAI/SC - TIJUCAS 12 11 91,7SENAI TIJUCA 65 60 92,3
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL GERSON DIAS
27 25 92,6
CENTRO DE TREINAMENTO SENAI AVAK BEDOUIAN
42 39 92,9
SENAI/SC - XANXERÊ 28 26 92,9SENAI/SC - RIO DO SUL 15 14 93,3
UNIDADE INTEGRADA SESI/SENAI – EBEP - CARLOS GUIDO FERRARIO LOBO
30 28 93,3
SENAI/SC - CHAPECÓ 31 29 93,5SENAI - MARECHAL RONDON 16 15 93,8
CENTRO TECNOLÓGICO AUTOMOTIVO SENAI
34 32 94,1
CETEC SENAI DOURADOS 17 16 94,1ESCOLA SENAI ANCHIETA 68 64 94,1
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL WANDERILLO CASTRO CÂMARA - CFP
36 34 94,4
SENAI/SC - CRICIÚMA 19 18 94,7SENAI/SC - BLUMENAU 82 78 95,1SENAI CAMPO MOURÃO 21 20 95,2SENAI TOLEDO 21 20 95,2SENAI/SC - CONCÓRDIA 51 49 96,1
ESCOLA SENAI ARMANDO DE ARRUDA PEREIRA
72 70 97,2
CLOVIS MOTTA 37 36 97,3SENAI/SC - JOINVILLE NORTE 41 40 97,6EEP SENAI NILO PEÇANHA 44 43 97,7
ESCOLA SENAI FUNDAÇÃO ZERRENNER
44 43 97,7
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL BARCARENA
29 29 100,0
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL JOSÉ PIO DE SOUZA
18 18 100,0
CETEC SENAI CAMPO GRANDE 12 12 100,0
ESCOLA SENAI GASPAR RICARDO JUNIOR
55 55 100,0
SENAI ARAPONGAS 20 20 100,0
108
SENAI MARINGÁ 22 22 100
SENAI SANTO ANTONIO DA PLATINA 6 6 100
SENAI TELÊMACO BORBA 14 14 100SENAI/SC - BRUSQUE 13 13 100SENAI/SC - SÃO MIGUEL DO OESTE 30 30 100
TOTAL 5522 4343 78,6
109
Reitor da Universidade Federal de Juiz De ForaHENRIQUE DUQUE DE MIRANDA CHAVES FILHO
Coordenação Geral do CAEdLINA KÁTIA MESQUITA DE OLIVEIRA
Coordenação Técnica do ProjetoMANUEL FERNANDO PALÁCIOS DA CUNHA E MELO
Coordenação da Unidade de PesquisaTUFI MACHADO SOARES
Coordenação de Análises e PublicaçõesWAGNER SILVEIRA REZENDE
Coordenação de Instrumentos de AvaliaçãoRENATO CARNAÚBA MACEDO
Coordenação de Medidas EducacionaisWELLINGTON SILVA
Coordenação de Operações de AvaliaçãoRAFAEL DE OLIVEIRA
Coordenação de Processamento de DocumentosBENITO DELAGE
110
Equipe
Coordenação de Análises e Publicações
Flaviane BevilaquaJoyce Louback Juliana Frizzoni CandianLuciana Netto de SalesLuiz Vicente Fonseca RibeiroRafael Dias de CastroVanessa Lana
Editoração e Diagramação
Fábio Nogueira
111
SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
Rolando Vargas VallejosGerente Executivo da UNIEP
Felipe MorgadoGerente Executivo Adjunto da UNIEP
Equipe Técnica
Glecivan Barbosa Rodrigues Gestora do Sistema de Avaliação da Educação Profissional e Tecnológica
Elisete Rodrigues de SouzaEspecialista em Avaliação
Interlocutores e apoiadores na execução da Avaliação - Edição 2012
DR/AC - Geane Reis de Farias DR/AL - Nívia Maria Carvalho de AndradeDR/AM - Rosevane SilvaDR/AP – Márcio Clei Silva de OliveiraDR/BA - Aylana Alves dos Santos Gazar BarbalhoDR/BA - Greta Almeida Fernandes MoreiraDR/CE - Maria Ieda EvaristoDR/DF - Zuleica Pereira M. FerreiraDR/ES - Angélica Terezinha Barboza DR/GO - Margareth de Castro TomazettDR/MA - Luciana FerreiraDR/MG - Simone MagalhãesDR/MS - Marianne Sahib BarrigosseDR/MT - Eveline Pasqualin SouzaDR/PA - Arinalda Gomes da CostaDR/PB - Adjair Maia Lourenço DR/PE - Edielcio FélixDR/PR - Simone Luzia Maluf ZanonDR/RJ - Sandra Maria dos Santos Solon RibeiroDR/RN - Laura Medeiros SoutoDR/RO - Maria do Carmo Goes SilvaDR/RR - Jacqueline Abreu de Oliveira Vieira DR/RS - Claiton Oliveira da Costa DR/SC - Angelita Darela Mendes DR/SE - Carlos Frederico de CarvalhoDR/SP - Luis Fernando de Meira FontesDR/SP - Vera Lúcia de SouzaCETIQT - Lizander Augusto da Costa Lopes
Especialistas que trabalharam na elaboração dos instrumentos de avaliação - Edição 2012
DR/AL - André Luiz da Rocha LimaDR/AL - Ivanildo Ribeiro JúniorDR/AM - Alessandra Mª Rocha da SilvaDR/AM - Mario Jorge DR/AM - Rosumiro Trindade JuniorDR/AM - Silvano Tavares Júnior DR/BA - Alessandra da Silva ArduimDR/BA - Arilma Oliveira do Carmo TavaresDR/BA - Cícero Marcos André GomesDR/BA - Cristiano Dal’Pai DR/BA - Gabriel Sousa de SantanaDR/BA - Ícaro Borges de MacêdoDR/BA - Márcio da Silva PereiraDR/BA - Rosemar Alves MatosDR/BA - Rosinalva da Paixão Santos Cruz.DR/BA - Veronice dos Santos MoraesDR/BA - Welinson Santos CostaDR/CE - Dyonatha Rodrigues da CostaDR/CE - Maria Rosendo Brandão DR/CE - Olycio Guilherme FigueiredoDR/CE - Robney Freitas FiuzaDR/CE - Rosineuda de Freitas PereiraDR/DF - Helio de Freitas Queiroz FilhoDR/DF - Rosylene dos Santos CarvalhoDR/DF - Waldo Henrique Motta de La PlataDR/ES - Joice Paiva TostaDR/ES - Leonardo Cruz de AndradeDR/GO - Berthiê de Castro FurtadoDR/GO - Brenno Ferreira de SouzaDR/GO - Cesar Augusto da Cunha VilelaDR/GO - Helia Maria de Faria DR/GO - Sandro Aparecido e SilvaDR/GO - Wilson Caetano da SilvaDR/MA - Janice Silva MacielDR/MG - Ana Carla Silva da Mata DR/MG - Anthony Soares GontijoDR/MG - Carlos Eduardo Soares de Oliveira DR/MG - Cleiton Rodrigues DR/MG - Deilon Lopes Fernandes DR/MG - Diego Fellipe Rodrigues da Silva DR/MG - Eliete Oliveira Mapa Soares DR/MG - Geraldo Darlan Lopes Martins DR/MG - José Maia CardosoDR/MG - Juliana de Cassia Silva DR/MG - Kristhiane Ferreira de Souza Mendes DR/MG - Lucas Taylon da Silva DR/MG - Robson da Conceição QueirozDR/MG - Rômulo Maciel GomesDR/MG - Saulo Lopes de Siqueira DR/MS - Alexandre Rodrigues TinocoDR/MS - Fábia Patrícia de Carvalho DR/MS - Luciara Helena de Oliveira DR/MS - Luiz Henrique Land ManierDR/MT - Homar Capistrano Mustafa YusufDR/MT - Messias Pimentel Cantanhede DR/PA - Orlando Rodrigues da Costa SobrinhoDR/PB - Alexsandro Santos de Figueiredo
112
DR/PB - Imara Angélica Macedo Duarte Sales DR/PB - José Kleber Pereira SilvaDR/PB - Moab Severino de Lima DR/PB - Wenderson Laverrier Araujo Melo DR/PE - Humberto Alexandre do NascimentoDR/PE - Maria José da Silva PereiraDR/PE - Maria Regina de Araújo VieiraDR/PE - Olimpio José Torres MendonçaDR/PE - Paulo Roberto Amorim dos SantosDR/PE - Renata Kelly da Costa L. de MeloDR/PE - Stênio de Castro Ribeiro IIDR/PE - Stênio RibeiroDR/PR - Andrei José Santos MarteliDR/PR - Daniela Gomes NogueiraDR/PR - Edison Bonifácio DR/PR - Edson Roberto Ferreira BuenoDR/PR - Edson Vander LopesDR/PR - Magali Bucco DR/RJ - Amadou Ngoumb NiangDR/RJ - Damian Horácio José GomezDR/RJ - Daniella Martins CostaDR/RJ - Edilson de Oliveira CaldasDR/RJ - José Alberto dos Santos RochaDR/RJ - José Cesar R. dos SantosDR/RJ - Juliana Ribeiro PeçanhaDR/RJ - Luiz Eduardo Uberti São ThiagoDR/RN - Luiz Arquilino de Sousa NetoDR/RN - Rogério Luiz BezerraDR/RO - Zaqueu Ferreira do NascimentoDR/RS - Antonio Cesar de O. BrancoDR/RS - Cesar Augusto MetzDR/RS - Daniel CortelettiDR/RS - Ernesto Augusto S. Manfro DR/RS - Joel de Oliveira Costa DR/RS - Juliano Todeschini de Quadros DR/RS - Milton Ribeiro DR/SC - Arlete Ehlert de SouzaDR/SC - Bruno Fraga CimirroDR/SC - Charles Evandro MolinariDR/SC - Ildemar César CiszDR/SC - Jair Simão SoaresDR/SC - Jose Luiz FontesDR/SC - Marcelo de Brito Steil DR/SC - Paula Fernanda HansenDR/SC - Rafael GirardiDR/SC - Teófilo Manoel da Silva JuniorDR/SC - Thiago KorbDR/SE - Gilberto MessiasDR/SE - Luciano RollembergDR/SE - Silvio LimaDR/SP - Mauro Sérgio Juarez CáceresDR/SP - Rubens Carlos Martins PiresDR/SP - Valdeci BernardesCETIQT - Antônia Maria Silva AzevedoCETIQT - Rogério Nunes da Silva
Coordenação da Aplicação dos Instrumentos nas Unidades Operacionais - Edição 2012
DR/AC - Rosana Freitas EspíndolaDR/AL - Thiago Melo de AlmeidaDR/AM - Caroline Sampaio Ferreira AlbuquerqueDR/AP - Márcio Clei Silva de OliveiraDR/BA - Ana Cristina Luz SantosDR/BA - Caroline Bianca Silva P. de OliveiraDR/BA - Lucia Maria Goncalves SantosDR/BA - Rosana Veloso de CarvalhoDR/BA - Santiago Freitas de Araújo JuniorDR/CE - Cícera Maria Leandro TelesDR/CE - Maria Andreia Pereira de Araujo AlvesDR/CE - Siany Góes de SousaDR/ES - Helina Ortelan SchimittDR/ES - Jacimara Tranin TullerDR/GO - Alberto Keki PedrozaDR/GO - Fernanda PapaDR/GO - Helia Maria de FariaDR/GO - Liliane Querino do NascimentoDR/GO - Sandro Aparecido E SilvaDR/GO - Wilson Caetano da SilvaDR/MG - Alayne Borges TeixeiraDR/MG - Célio Alves PereiraDR/MG - Cláudio Gonçalves RutzDR/MG - Clodoaldo Rodrigues de AraújoDR/MG - Elaine Chaves de AlmeidaDR/MG - Gisele M. Bonfim SilvaDR/MG - Graciana Anária de Jesus PereiraDR/MG - Irizelaene Maria de OliveiraDR/MG - Leandro Ferreira de AlmeidaDR/MG - Liliane Silva Quintão MirandaDR/MG - Marcos Eduardo Camargo AraújoDR/MG - Marilda de Fátima SilvaDR/MG - Nilo Sérgio dos SantosDR/MG - Patrícia Andrade Figueiroa SantosDR/MG - Paulo de Tárcio da Silva JúniorDR/MG - Paulo Roberto de OliveiraDR/MG - Queila Crescencio Soares da SilvaDR/MG - Regina Célia SoaresDR/MG - Rodrigo Vilela da SilvaDR/MG - Rômulo Maciel GomesDR/MG - Sidnei PereiraDR/MS - Marisa Ottoni Braga Cintra PenteadoDR/MS - Marisa Rejane EscherDR/MT - Ana Claudia Cursino FerrazDR/MT - Mariane Batista de Lima Moraes Brandao CamposDR/MT - Valeria Adelaide Dos SantosDR/PA - Edilani de Oliveira QueirozDR/PB - Maria Gabriela Barbosa da SilvaDR/PB - Victor CaporicciDR/PE - Adma Cristina Morais do NascimentoDR/PE - Humberto Alexandre do NascimentoDR/PE - Maria Regina de Araújo VieiraDR/PE - Olimpio José Torres MendonçaDR/PE - Paulo Roberto Amorim Dos SantosDR/PE - Stênio de Castro Ribeiro Ii
113
DR/PR - Adriano Rodrigues PintoDR/PR - Ana Cristina Reckziegel RodriguesDR/PR - Bruna Marcela BaldanDR/PR - Clarice Carla GuderDR/PR - Daniela Cristina de OliveiraDR/PR - Debora Cristina MartiniDR/PR - Elizandreia Goldoni SchulzDR/PR - Flavia Elias Cruz MaestrelliDR/PR - Joice Alves Pereira FeitozaDR/PR - Lilian Amaral da Silva SouzaDR/PR - Luiza Ribeiro MedeirosDR/PR - Marli do Rocio Dahle Vanhoni PereiraDR/PR - Pamela Sampaio Souza FariasDR/PR - Sonia Maria SchmidtDR/PR - Tinaly LievoreDR/PR - Vanessa Melo do NascimentoDR/RJ - Andrea Paula H T LimaDR/RJ - Elisabete Carvalho AbrantesDR/RJ - Geysa Maia Gomes PintoDR/RJ - Giselle Glória B. Dos SantosDR/RJ - Maria Ângela C. DominguesDR/RJ - Tereza Cristina MolDR/RO - Carmen Silva Dos SantosDR/RO - Marcelo Cebalho BelémDR/RO - Sandra Ferronatto FrancenerDR/RO - Tertuliano Valadao de Melo JuniorDR/RR - Pâmella BenkendorfDR/RS - Clarice Bellebone KleinDR/RS - Edson Luiz de MoraesDR/RS - Everton Evaristo LuchesiDR/RS - João Pedro de MelloDR/RS - Júlio Cesar da Silva VargasDR/RS - Marcos de CarliDR/RS - Tânia Terezinha CamargoDR/SC - Ademir José Dos SantosDR/SC - Alexander Machado de OliveiraDR/SC - Almir GonçalvesDR/SC - Ana Paula Teixeira MüllerDR/SC - André Luis OrtheyDR/SC - Cassiano de MedeirosDR/SC - Cristiani Hinghaus LomgenDR/SC - Eder Fernandes VieiraDR/SC - Fábio Fernando KarnoppDR/SC - Fernando Cesat PereiraDR/SC - Franciele TochettoDR/SC - Irines ProvensiDR/SC - Juliane Maira BentoDR/SC - Leonardo SanteDR/SC - Marcos André Marasco LimaDR/SC - Marcos Antoni ViannaDR/SC - Narciso Abel de ColDR/SC - Natalia Tarter ThomazDR/SC - Paulo Roberto BisoniDR/SC - Rogério Luiz NascimentoDR/SC - Samuel BoesingDR/SC - Simone Dinkonki HoepersDR/SC - Teófilo Manuel da Silva JúniorDR/SC - Thiago Korb
DR/SC - Tiago Aurélio AlvesDR/SP - Antonio Cesar CorradiDR/SP - Carlos Eduardo CarniattoDR/SP - Denise Oetterer Arruda MilitelloDR/SP - Flávio MáximoDR/SP - Gislaine KukeDR/SP - Hélcio Ferreira SarabandoDR/SP - Hérisson Leoncio Pedroza de LimaDR/SP - Jorge Luiz MorettoDR/SP - Jorge Tadeu Bastian ManoDR/SP - Luís Carlos MorettiDR/SP - Luiz Carlos de Almeida FilhoDR/SP - Marcio de Oliveira CruzDR/SP - Marcos Antonio VieiraDR/SP - Maria Helena Mastrotti MachadoDR/SP - Nivaldo FerrariDR/SP - Ricardo ZaiaDR/SP - Valdeci BernardesDR/SP - Wan Chi MingDR/SP - Wellinton Luis WolberCETIQT - Rogério Nunes da Silva
114
Ficha Catalográfica
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA (SAEP) - Avaliação de Desempenho de Estudantes 2012.
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd v. 1 (jan./dez. 2012), Juiz de Fora, 2012 – Anual
Conteúdo: Relatório Geral
ISSN 2317-725X
CDU 373.3+373.5:371.26(05)