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terra dos homens

HENRI GUILLAUMET,

e cne

deoe êe v

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ANTNE DESINEXUPÉRY* 6. (dd L j

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AS o ôbe ó eo no enna a e odo o lvo Poqe no ofeee eêna Ao

e ed o oálo o hoe apende a e onhee; paa peálo enano êle pea de fea

ena Ua plana a haa aponê e alaba va anndo lentaene al eedo aea e a vedade e êle obé é nveal i oavão feaea da lha aéa envolve o hoe eodo o velho poblea

Tao epe no olho a ae de nha peanoe e vôo entnaa note ea onde apenanlava oo etêla peen le pedda naplaíe

Cada a dea e aava no oeano da edo o lae e a onêna Sob aqêle eo lé la o edv o faa ofdên Naelaoa aa alé ondava o epaço o e onia eállo ôe a nebloa de Andôeda a alé eaalve a hoa do ao De lone e lone blhava êeoo no apo oo e pedndo eno é o deo o do poea o do pofeo o o apneo.Ma ene ea ela vva ana janela fehadaana eêla exna ano hoen adoedo .

peo a ene ena e en peo a entefae efôço paa e ona o ala eale e bha de lone e lone ao lono da lana

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A 1926. ACABAA de entrr, coo ove plto de

nh, pr Socét Ltécore ue ssegurou

ntes d éropostle, hoe rFrnce, lgão ToulouseDcr. l prend o ofco. eu turno, coo os co-pnheros, fz o nocdo ue er precso fzer ntesde ter honr de plotr o correo éreo. Pros de prelhos, vgens entre Toulouse e Perpgnn, trstes lesde eteorolog no fundo de u hngr glcl. Víoso eor ds ontnhs de spnh, ue não conhecíosd, e no respeto os veternos.

sses eernos, ns os encontráos no resturnte,borrecdos, u pouco dstntese êles nos conced uto lto os seus conselhos. undo u dêles, uenh de lcnte ou de Csblnc, cheg trsdo,o blusão goene de chu, e u de ns, tdente,o nerrog sbre vge, sus resposts breves, os de tepestde, construí pr noss gnão undo fbuloso, cheo de clds e rdlhs, de

hdosue surg bruscente e reonhos cpzes

rrncr cedros pels rízes. Drges negros defen entrd dos les e fexes de relâpgos corov5 rss uêles veternos entretnh sbeteoo respeto. Ms de vez e undo, respetável pr dde, u dêles dex de voltr

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 Lebroe be de u cegd de uryque is trde orreu e Corbires. O ve-

ho pilôto sentr-se  no meio de noss  turm e  comi

pesdmente sem dizer nd os ombros ind btidospelo esfro r u desss noites ás e que de uponta  a outra  da linha, o céu está entupido e tôdas as

ontns prece o plto rolr n escuridão su cooos cnhes de rrs rrebentds que devstv cobert dos veleiros ntigos ncrei ury engoli uouco de sliv e ousei finl perguntr se o vo hvisido duro. ur não e ouvi test enrugd c-

be inclind sbre o prto. bordo dos vies des-cobertos nos dis de u tepo er preciso se inclinrfor do párbris pr ver elhor e o chicoe d ven-tni fustigv longente s orelhs. finl ury er-gueu cbe preceu e ouvir lebrrse e bruscen-te soltou u risd clr quêle riso rhoueporque ury ri pouco. quêle riso breve que e ui-nv o cnso ão deu nenhu our explão de

su vitri : bou cbe e psse noene sti-gr e silêncio Ms no biente cinz do resurneentre os pequenos funcionários que desns desus uildes fdis quoidins quêe opheirode obros pesdos e preceu de u esrn nobrez ;sob rude crost do oe senise o no que hvvencido o drgão

Veio enfi trde e que por nh vefui chdo o gbinete do direor

le e disse siplesene :O senhor vi prtir nhã

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no e n epois de um curto silncio crescento

Está em r ds ordens?Xquele tempo os motores não ofereci segurn

o motores de hoje uits ves flhvm de reente,

prevenir, com u grnde rulheir de lou qed E gente voltv os olhos pr crost rochosd Espnh onde erm rros os refúgios Aqui, qundoo motor se querdioso vião não trd fero mesmo s um vião se sustitui O importnte, cimde tudo, er não ordr o rochedo s cegs Por issoos, so pen ds mis grves nões proiidos deorevor o mrs de nven ns ons onnhoss O

piôto em pne, vrndo quel estôp côr de leite iriesrrr num pico invisvel quel trde um vo lentnsisti pel úlim ve n ordem

É muito onito nvegr pel ússol n Esnh,ôre o mres de nuvens é muito elegnte, ms

mis lentmente ind ms não se esqe ixo dos mres d nu

•ens é eternidde

Assim, ruscmente qule mundo clmo tão unido,ão simples que se descore qundo se emerge ds nuvensomv pr mi m vlor desconhecido Aquel dournsformvse nm rmdilh Eu imginv enorme rmdilh rnc preprd li, o mes pés Aio nuvens não reinv como se poderi crer, ne gião dos homens nem o tumulto, nem viv trepidãos ciddes, e sim um silncio ind mis soluto, um

ind mis definitiv Aqel cortin rnc er pr froneir entre o rel e o irrel, entre o conhecidoe o desconhecido E eu percei desde logo que um eseulo só tem um sentido trvés de u cultur de umiizção de um ofcio Os montnheses tém conhe

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im s mres de uves re ã pereim ari fuls- Sa i Qud s d esrri sei um rgulh

pueril I eu m ser, prir dqueldrugd, respsáve pr u grup de pssgeirs,respsável pl rrei d i s sei, mesm emp, um grde humilde me julg empreprd Esph e pre em reúgis eu emi, siã de um pe me ã ser de prurr mp de emerg Curme, sem hr sesimes que me ieressvm, ô ride ds

mps Cm lm hei dess misur de imide ergulh fui pr quel vigli de rms em s demeu mpher Guillume Guillume preederme servi Guillume hei s ruques pr desvedr s segreds de Esph u preisv ser iiidpr Guillume

Qud erei, le sriu Sei d vidde E ee

Fi rmári phr vihdpr e s ps lu m seu srris ms regr iss vi ver, ud irá emEsplhv i um lâmpd esplh luz,

qule mpheir que mis rde hveri de er rerde ds rvessis d rei ére d Crdilheirds des e d Alâi ul quel ie, em mgsde mis, s rs ruds s a lâmpd, srrid

mis rere ds srriss, le me disse simplesmee As empestdes, rum, eve, muis vesesss iss imdrã Pese eã em ds s queheerm iss es de v e dig ssim que lesfierm e mém pss fer

xué

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o nano desenroli mes maas e pi-e rever m oco li comigo a roa da viam E ado so a lâmad aoido ao omro do anoreencontrei a a do colégio

as qe estranha lião d Geograia riGllt não m nsinv a Esanha l

faia da Esnha ma amiga ra mim ão m falavanm de idrografia nm d olaões ne d Pecáriaão me falav de Gadi mas de trs lrnjiras qeistm e m camo róimo a Gadi sconfidlas om assinalálas a no maa E as trs la-

ranjeirs tomavam mais esao na carta qe a Srravada ão me falava de Lorca mas d ma simlaenda erto de Lorca ma fanda viv E flava doandiro E da faendeira E aqle casal rdido noesao a qinhentos qilômtros de nós assmia mamortância desmsrada em instalados na vrten dsa monanha como gardas d m farol so as strlasaqle homm e aqela mlher estavam smr onos a

socorrr homnsTirávamos assim do esqeiento de sa inconoscridade dealhs ignorados de todos os gógrao omndo Porqe só o Ero q mt a sd das ds cids intrssa os gógrafos ão aql escondio so as ervas a ost d otril aql ocórrgo q alimnta mas trinta lôrs ds te córrgo l encharca os camos Tom o l

na carta Ah havria de m lemra r: ed otril 1 Prci não ser nada Com ee rio la talve aenas enfitiass atraís algm: ms stav semr vigilnt não do Xo odo campo d mrncia sndida so a m

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eserv dois mi quiômetros de disânci ront nrimeir ocsião me trnsformr em um toch fmejnte

E ques trint crneiros disostos r o comteno fnco de um coin rontos vnr oc ens

que ste rdo está desimeddo e de reentezs !ohe trint crneiros disrndo so s rods E euresondi com um sorriso mrvihdo um tão érfidme

Assim ouco ouco Esnh de minh crt setrnsformv so âmd em um ís de conto defds rquei com um cruz os refúgos e s cidsAssinei que fzendeiro ques trint crneros

que córrego o seu ugr eto ssinei que sôr desrezd eos geógrfos

undo me desedi de Guiumet senti necessidde de ndr e noite ged de in

verno Ergu go do soretudo e entre os trnseunesignorntes sseei o meu jovem fervor Sentime or

guhoso em cotover ques desconhecidos com o meusegrdo no corão es me ignorvm ques árrosms sus reocuões seus rdores er mimque es confiim e mdrugd dentro dos scosostis s minhs mãos confirim sus esernsAssim emruhdo em meu cote eu dv entre eseus ssos de rotetore es nd sim de minhsocitude

De resto não receim s mensgens que me vinhmd noite Aque temestde de neve que tvez estivessese rerndo interessv minh róri crne Tvezviesse comicr minh rimeir vigem As estrsse gvm um um Como o hverim de notr

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aquêle homen que paseavam Y Só eu o percebia, comoe fôra um segrêdo Alguém me comunicava a posiçõedo inimigo antes da batala . .

E aquêe avisos tão graves para mim, eu os recebiaperto das vitrina iluminada, onde o presentes de Natal

brilhavam Ali pareciam estar expostos, naquela noite,odos o bens da terrae eu experimentava a embriguezorgulhosa da renúncia. Era um guerreiro ameaçado : queme importavam aquêle critai cintilantes para a festada noite, aquêle abajure, aquêle livros ? Eu já me ba-nhava nas brumas do céu ; eu, pilôto de linha, já mordia polpa amarga da noites de vôo

Qundo me despertaram eram três da manã Empurrei a janela : covia ôbre a ci

dde. Vestime gravementeMeia hora mais tarde, entado em mina maleta, es

erava na calçada molada que o ônibu pasae parae levar Tanto companeiros, no dia da consagração,haviam uportado, antes de mim, aquela mema epera,

com o coração meio apertado Surgiu afina na equina oônibu antiquado, espalhando um barulho de ferragensE, como os companeiro, tive o direito de, por mina vez,apertarme num banco entre o funcionário da Alfândegamal desperto e algun burocratas. Aquêle ônibu cheiravaa coia ecada, a administração poeirenta, a veloescritórios onde a vida umana enlanguesce Parava dequinhento em quinhento metro ara apana mais um

ecretário, mai um funcionário da Alfândega, mi uminspetor O que já cochilavam dentro do carro repon-diam com um vago resmungo ao cumprimento do recémchegado que e alojava ali como podia, para ogo começara cocilar também A veha cauagem trite acolejaa

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sôbre o alçamento esigual e Toulouse ; e o pilôto elina misturado aos funionários a prinpio mal se distinguia les. as os postes esfilavam o ampo se aproimava e o velo ônibus trmulo era uma risálida inzenta de onde sairia o omem transfigurao.

Todo ompaneiro num dia assim pela manã aviasentido em si mesmo sob o subalterno vulnerável ainasubmisso imprtinnia o inspetor naser o responável pelo Correio a Espana e a fria naser auleue ali a trs oras enfrentaria entre relâmpagos odragão o ospitalet . ue ali a uatro oras tenoovenido eidiria om tôda a liberdade e plenos poresa volta pelo mar ou o assalto dreto aos maiços de

Aloy ue lidaria om a tempestae a montana ooeano.

Todo ompaneiro num dia assim onfunio no grupoanônimo sob o esuro éu e inverno e Toulouse sentirareser entro e si o soberano ue dali a io orasdeiaria para trás as uvas e as neves o Norte repudiano o inverno reuziria a mara o motor e omeçaria a deser em pleno verão sob o sol ardente e

Aliante

Aule velo ônibus esaparee mas suaausteriae seu desonfôrto ainda vivem

em mina lembrança. Smbolizava bem a preparação ne-essária s duras alegrias e nosso ofio Tudo nle erade uma obriedae mpressionante embrome e ter

reebido entro le trs anos mais tarde sem ue dezpalavras f ôssem pronuniadas a notia da morte do pilôtoérivain u os em ompaneiros da lina ue numia ou numa noite de nevoeiro partiram para a eter-ae.

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Erm rs d mnh, renv o mesmo nco, qundoouvimos o diretor, invisível n penumbr, dizer o ns-petor :

Lécrivin não desceu, est noite, em CsblncA !respondeu o nspetorHein 1

E rrncdo do sono, z um esfrço pr despertr,pr mostrr su tenço, e crescentou :

-Ê 7 Não conseguiu pssr 1 Voltou 7

Do fundo do nibus o outro respondeu simpesmente " Não. Esperos o resto ; não veio mis nenum plr E à medid que os segundos pssvm tornvsems evidente que qule "não não seri seguido de

nenum outr plvr, que qule "não er sem espe-rnç, que Lécrivin não smente não vi terrissdoem C sblnc como tmbém não terrssr nunc misem prte lgum

Assim, nquel mnh, n alvord de euprimeiro vo, eu me submeti, por min

ez, os ritos sgrdos do ofício. Experimentv um sen

tmento de insegurnç olndo, trvés ds vidrçs donibus, o mcdme moldo onde se refletim os focosde iluminção O vento frnzi s poçs de águ E eupensv "Frncmente, pr meu primeiro vo . tenopouc sorte . . Ergui os olos pr o inspetor :

Mu tempo, ein

le lnçou pel vidrç um olr experiente :Isso não quer dizer ndresmungou finl.

E eu me perguntv por que sinl se reconeer omu tempo. Guillumet, com um simples sorrso, vipgdo, n noite nterior, todos os presságios únebresom que os veternos nos cbrunvm, ms gor êlesme voltvm à móri : " Quem não conece lin,

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pedra por pedra se enonra uma empesade de eeoiado Ah oiado

les bem preisavam maner seu presígio balança-vam a abeça aasando os olos de ns om uma piedade

um pouo embaraan omo se asimassem nossa pobreinonia

a erdade para quanos de ns a enaqule ônibus não avia sido o úlimo refú

gio? Sessena oiena Conduzidos pelo mesmo hoeraiurno na marugada de uva lava em ôrno :ponos luminosos brilhavam na sombraigarros poni

hando mediações umildes mediações de empregadosenvelheidos Para quanos de ns aqules ompaneirosnão aviam servido de úlimo oreo

E u surpreendia ambém as onfidnias que se roavam em voz bai Eram sôbre as doenças o dineiro srises uidados domésios Elas mosravam os murosda enardida prisão em que aqules homens esavam en-errados E brusamene me apareeu o roso do desin

elo buroraa meu ompaneiro aqui presene ninguém nuna fz om que e evadisses e não és responsáelpor isso Consruíse ua paz apando om imeno oofazem as érmias ôdas as saídas para a luz iaseenrosado em ua sgurança burguesa em uas roinasnos rios sufoanes de ua vida proviniana ; erguese essaumilde proeã onra os venos e as marés e as esr-as ão queres e inquiear om os grandes problemase fizese um grande esôrço para esqueer a ua ondiçãode homem ão és o habiane de um plana errane e nãoanças pergunas sem solução : és um pequenoburs deToulouse inguém e saudiu pelos ombros quando aindaera empo Aora a argila de que és feio já seou e endu

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cu nada mai podá dpta m ti o múico adomcido ou o pota ou o atônomo u alvz t abi-tam.

Não m uixo mai da lufada d cuva. A magia

do ofcio ab paa mim um mundo m u nfntaidnto d dua oa dagõ ngo cum cooadopo uma cablia d lâmpago azui. N mundouando vi a noit iv i mu camino no ato.

Aim a noo batimo pofiional co-mçávamo a viaa. Ea viagn no mai

da vz am m itia. Dcamo m paz comomgulado pofiionai na pofundidad d noodomnio. o l tá bm xploado. pilôto o mcâ-nico o adiotlgafita não tntam mai uma avntua ncam num laboatio bdcm ao ôgo da agu-la não mai ao dfi da paiagn. á foa a mon-tana tão mgulada na tva ma não ão maimontana. São potncia invivi d uai pciocalcula a apoximação. diotlgafita toma nota dcifa o a lâmpada ogadamnt ; o mcânico apontao mapa o pilôto coig a ota a montana afataam do umo o cum u l uia paa plolado udo gum m ua fnt no ilncio nogdo do ppaativo milita.

Quanto ao adiotlgafita d vigilância m taanotam pudntmnt m u cadno no mmo -

gundo a infomaçõ ditada plo companio u m vôo " ianoit uanta ota 230 Tudo bm aodo.

Aim viaa o a tipulação. Não nt u mmovimnto. Etá long d todo o inai como noio ma a o moto ncm a iluminada ci d

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m mito que muda a a ubtânia. A oa aamPoeae tôda ma alquimia inviível no quadantna lâmpda d ádio n agla. Sgundo a gndoo gto eto a atnção a palava abaada p-aam o milage. E quando ga a oa o pilôto podola a teta vidaça om eguança. Nau o oo do

ada: le bila na luz da eala.Enttanto n todo onmo viagn em qu de

pnt ob m ponto de vita todo patila a dao da ala entimo noo ppio aatamento omonão o ntiíamo na ndiae dmo tôda a eançade vota

Am quando moz pa ma vzatavou o Atlântio m idavião atingiuao i da tad a gião do PotaNoi. iu em uant a auda do ilon qu ompimim de mi-nto a minto omo e v onti um muo dpoi anoite ôb e epaativo e diimulálo. Equando uma oa mai tad e ininuou ob a nuvndmboou nm ino ntátio.

Tomba maina elvavame ali aumulada im-vi na apania omo pila ngo de um mlo Elaupotavm m u ume túmido a abbada euae baixa da tmptad ma atavé do gõ da abbada ix d luz aíam a lua ia bilv nte opilae n la ia do ma. E moz gui ua otaatavé daqula ína deabitada oblqumente lonai de luz ontonando o pila gignt onde bmia

a anão do mamaando quato oa ao lono daetia da lua paa a aída do tmplo. E o ptáulo atão magdo qu moz uma vz tanpoto o PotauNoi pebu que não tvea mdo

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ecrdme tamém de um de mm m u trapem cnfin d mund re diadignimétrica eviad pela ecal d Sar viam id fala tôda auea nite e n aviam perig

mente enganad a mim e a raditelegrfia érQuand tend vit a água rilar n fund de um aer-tura d ruma virei rucamente na direçã da ctã pdam aer á quant temp távam ava-çand para alt mar Era incert cegar ltral pr-que alvez faltae glina e além di uma vez tingida a cta eria preci car pnt de ecala ra ua etava prete a mrrer. Sem indicaçõe angularejá urd n am ficand puc a puc ceg A luacaava de e apagar cm um raa pálida numa ru-ma ue parecia um anc de neve céu acima de nmeçu a e crir de nuven Nvegávam agra entre nuven e ruma num mund vazi de ôda luz e deôda uânci

A etaçõe ue n repndiam renunciavam a drdicçõe ôre na piçã "Nenuma indicaçã enuma indicaçã . prque na vz e cegava deôd parte e de parte nenuma

E rucamente uand á deeperávam um pntrilante pareceu n riznte em a frente umpuc euerda Senti uma alegria tumultua ; Nérurvue para mim e percei que le cantarlva S pdiar pnt de ecala pdia er eu farl pru ite Saara inteir e apaga e frma um grade rriri mrt A luz entretant cintilu um puc e e in-giu Havam apntad a pra par uma etrl vvem eu ca pr algun minut mete riztnre a camada de ruma e a nuven

Entã vim ue e erguiam utr luze cm umaurda eperaça apntávam a pra de cda vez ôre

ea s hes 5

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ua uando a uz se proongava tentávamos a experna vta "Luz vsta ordenava Nér eaa deCsnerosaenda e apague seu faro trs vzes Csneros aenda e apagava trs vzes seu faro mas a uz

dura a uz ue espretávamos essa não psavanorruptve estrambora a gasona devesse estar aabando ontnuá-

vamos a morder aues anzs de ouro De ada vez eraa verdadera uz de um faro era a esaa e a vda Deposera preso mudar de estra

então nos sentmos perddos no espaço nerpane-táro entre em pantas naessves proura do úno

panta verdadero do nosso do úno pana onde esta-vam nossas pasagens famares nossas asas amgasnossas ternuras Do úno panta onde Eu vos drea magem ue me assatou e ue tavez vos pareça pueras no entro do pergo o homem onserva suas nueações e eu tna s de e fome Se enontrássemos Csnerosprossegurmos a vagem uma vez o tanue heo nova-ment de gasona ; e deseramos em Casabana na fres-ura da mahãznha Aabado o servço ! Nér e eu ramos dade Pea madrugada em Casabana já há uns bote-uns aberos Nér e eu sentaramos a uma peuenamesa bem seguros rndo da note passada dante dospãeznhos uentes em forma de meaua e do afé omete Nér e eu reeberamos aue presente matna davda Assm também a veha amponesa s atnge o seudeus através de uma magem pntada de uma ngnuamedahnha de um rosáro ; é preso ue nos faem numanguagem bem smpes para ue possamos entender Aaegra de vver se resuma para mm nauee prmerogoe matuno heroso e uente nauea mstura de eteafé e trgo ue nos ga s pastagens amas s uturasextas e s searasue nos a terra nera Entr

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anas srês não ava nenuma oura em que se n-hesse par ós a xíara perfumada do afé da man

Mas etre nossa embaraço e ssa terra habitadaamlavamse distâias itransponíveis Tôdas as r

qezs do mndo estvam em um gro de areia perdidoentre as onselações E o astrólogo Néri q prouravareonheêlo lnçava sempre sa súplia às estrêls

De repete êle me bte no ombro par mostrar mpapel onde li "do bem eso reebendo uma mensagem magnífi . Esperei o oraço plando qe êleabsse de trnsrever as io ou seis palavras qeos slvar Efm êle reebeu a mesagem quêle

presete do . Era de Casablan pôsto que havíamosdeixado n noite da véspera Retardada a trnsmissoquela mesgem os hegava de repente a dois milqilômetros de distânia entre as nvens e as brumasperdidos no mar Era assida pelo representante doEsado o aeroporto de Casablana Li : " Sr. SintExpéry vejome obrigado a reqerer a Pris qe lhe apliqepenaliddes O sehor fêz a rva demasiado prto doshagres a partida de Casablaa Era verdade qe efizera a rva mito próxmo aos hagares Era verdembém qe aqêle homem mpria se dever zangandose. E eria reebido aqela ensra om humildade oecriório do eroporto. Mas nos hegava ali qando noo s devia hegar E destoava etre as estrêlas torrs e o leito de brms e o gôsto ameaçador do marávmos em lta pelo osso destino pelo osso orreiopelo nosso baro ; em lta para dirigir o sentido de nossarópria vidae qêe omenzinho vinha desabafar sôbrenós seu peqeno ranor Entretanto longe de fiarmosriados, Néri e e sentimos ma brsa e enorme alea Ali ós éramos os senhorseis o qe qilo nosa desobrir Ento aquêl abo o avia notado em

trra dos homens 17

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ossas agas raos capitãs l os vartrbar oso soo ado to gravt c passos dvaos a rota da rad rsa para oSagitrio ; ado o úico assto os podia pro

cpar pssoalt a ala traião da La O dvridato o úi r do plata d od aql o asava ra o d orcr cifras xatas para ossos clclos tr os asros E ssas cifras ra falsasQato ao rsto provisra tdo o aql plaa dvia far ra calars E Néri scrv : "Elgar d s dvrtir co olics ls faria lor oritadoos para ala part a palavra "ls éri

rsia todos os povos do globo co ss parlatosss sados sas arias ss xércitos ss ipradors E do aqla sag d issatoq prtdia r alga coisa a vr coosco apotaosa proa para rcúrio

oos salvos plo ais strao dos acasos : vio a ora q sacriicado a s

peraça de  encorar Ciseros  e virado perpedicula-mt a dirão da costa, rsolvi matr a msma dirçã

até  a pae por falta  de gasolia. Assim eu e reservava alga hance d ão cair o ar. Dsgraçadatals faris ilsrios os ava codzido Ds sabaod Dsgraçadat a bra spssa sríaos obrigados a rglar pla oit dixavaospocas probabilidads d tocar o solo s dsastr. aso avia altrativa A sitação ra tão lara q did obros laclicat qado éri passoa sag q os tria salvo a ora ais cdo :"Cisros ada idicaçõs Cisros diz : dztos dssis provvlt . . Cisros ão stava ais pr

18 sa

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dida nas teas seros maniestaas ali nvel noss eseda Si mas a qe dsânca Tiveos Nie e a da conesa Estaos de acôdo Eadeasiado tade Coendo aa Cisneos amentaa-

mos o isco de ede a costa E Néi mando a esosta "Tendo gasolina aenas aa a oa consevaemos aoa aa noenta e ts

Agoa m a desetavam os ostos de escala Aonosso diogo mistaamse as vozes de Agadi de Casalanc de Dca s ostos de dio de tôdas essas cidadesa letdo os eootos s cefes dos aeootosaa etado os camaadas E oco a oco le se

enia em ôno de ns como e tôno do leito de doente Tena inútil mas tena Conseos inúteiss amigos

E scaente sgi Tolose Tolose onto deatda edda l emaixo a qto mil qilôetosde distância Tolose instalose de eente em nossoeceo e se eâlos egnto aaelo devocs não o (Esqeci as indicações da matícla

"Si"Então ainda t ds oa de asolina tanqedsse aelo não é m tanqe tandad oe aaCisneos

Assim as necesiddes qe m ofício m-õe tansfomam e eniqecem o mndo

Não é eciso a noite como aqela aa qe o ilôtode lina desca sentido nôvo nos velos eset-clos a isage ontona qe fatiga o ssageio ée difeente aa a tilação A assa nelosa qefeca o oizonte cessa de se aa o ilôto enfeite a inteessa os ses os músclos ela le oõe

ea 1

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prbles. ese lg le cnser le ee e e está ligd pr lingge verddeir Eis ce ind lnge qe fce he strrá A r leserá snl indiçã ôd Ms se pilô

fz vô ceg crrige difiente se descent edvid de s psiçã qe pic se trnsfrrá eexplsiv e enherá c s eç nite inteir tlc in sbrin levd sbr ds crrentesfz perigs td r

Assi vri tb s cens. r s sipesvintes epesde pernee invisíve : vists detã t s nds nã feree rev e s sss de

nvens prece ióveis Só prece s grndes psbrncs rds de friss e nervrs c se estives-se prss n gl Ms pilôt sbe qe i ipssíelqqer erissge Aqels pls sã pr legrndes flôres venenss

E es se vige vige feliz pilôt qenveg e qlqer gr n se treh de linh nãssste siples espetácl As côres d c e d

terr s trçs d vent n r s nvens drds dcrepúsl nã cnvid devner s refletir.C cpns qe fz vl pes ses dínse prev pr il sinis rh d priver eçd gl vind d chv piôt de linh decifr tb s sinis de neve s sinis de br s sinis denite feiz A qin qe prinípi prei fstálds gndes prbles ntris sbete les cis rigr Só n ei d vst tribnl qe c te-pests fr pilôt dispt se preh trs divin-ddes eeenres ntnh teestde r

20 nex

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l

2

PNHRI

LGU pnhers entre les Merz fndr

linh frnes de Csbln Dr trvés dSr insbiss. Os tres nqele tep er ip resistentes e pne entreg Merz s -rs Hesitr e ssrál Grdrn prisne-

r ns qinze dis e depis vender E Merz reeç serviç sôbre qles ess territóris.

Qnd se bri linh d Aér Merz sepren vngrd fi enrregd de estdr treh deBens Aires Sntig. Depis de nstrir pnesôbre Sr devi lnçr tr sôbre s Andes. Cn-firlhe viã qe sendi in i e dzentsetrs Os pis d Crdilheir sbe sete il E Mer-

z del pr prrr s pssgens Depis d reMerz enfrentv s ntnhs es s ntsde neve ven vrre pisgens q epldee qnd tepestde ve reinhs de r tão frtes qe pilôtqnd é nhd entre ds rlhs de rh tede trvr espéie de lt pnhl Merz lnçvse sses btes se nd sber d dversári se sberse siri viv d ventr Merz "experentv pr

s trsU di fnl de tnt "experientr fi prisi-neir ds Andes. Obrigds deser qtr il ersde ltitde e pltô d predes vertiis le e e-n prrr drnte dis dis ei d fr

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v pe n i li cc: lnç vi n v viennd l nh deigl dene é peipi Lne qed v en veidde be bdee de nôv nd Mez bi e e pi p pnd p le e ág eihndde d b ebend pel gl dne niejá e pne ee in pen de vô dei plnie hilen e ene e peid

K di egine eeçnd Ande i be expld e i d

vei be ebeleid Mez ni e e e pnhei Gille e i expl nie

A ilinçã de n p de el ind nhvi id ei n p de eige e inhd pene Mez n nie neg, g ilin de gei de glin

Êle i deend e bind nd nie ev be nqid Mez expeien Oen ei dede 3, i npd pel pieivez e q di de Tle Ben ie vlMez e pne de óle n en d niôbe m gid U nvi lv l epelh e iplçã

Ai Mez hvi deid ei nn nie e Hvi çbd i de vez nei n nnh n nie n E epe e vlv e p pi vez

Enfi, depi de dze n de blh bevnd i vez Alni Sl

die, nu pid enge q d eev lnd D êc2 a

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not no eg r nqene nenpó dez into de ilno todo o poto de rádiod linh de ri Beno Aire oeçr viglide ngúti. orqe e dez into de tro qe não

tê entido n vid qoidin le e no orreioéreo grve igniiço. o ventre dêe epooto onteiento ind deonheido eá enerdo. nigniinte o iitro le á e reole. O de-tino pronnio enenç ontr e enenç nãohá pelço ão de erro dirigi triplão pr erige e grvidde o pr o eelento.M enten não é onid o qe eper.

Ql de nó não onhee e epernç d egndo i rgei êe ilnio qe pior de ino in-to oo doenç tl 7 Epero. hor p e poo poo e êz rde.

Foo obrigdo opreender qe noo opnheiro no volri qe êle repov nqele Atlân-tio Sl o é n vêze hvi rdo. Merozoltre no po de e trblho oo o egdor

e tendo rrdo e e ixe de trio e dein terr

Qndo opneo oe ore ind pree to qe eá n orde

nor do oio. A prinpio ere eno tlvez qe qlqer otr orte. Certene êle eá do. Sore

últi trnerêni de el preenç nãono lt ind e prondidde oo poderi no ltro pão

eo o eeito o hábito de eperr drnte ittepo o enonro. e ri Sntigo do Chile ecpnheir de linh etão eplhdo pelo ndo

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 uco ad m snina qu quas nã s aaS aa da iagn ún aqui ai s bs disps da grand aíia prissina. E va d uama ua ni Casabanca Dacar Buns

i as dpis d an d siênci cnvrsanpidas aas has branças. Dpis pai nvan. rra assi a s p d-sa rica. Rica dêsss ardins scrs sndids di-ícis d aingi as as quais íci ns cnduz spru dia u ur. vida ns spara az ds cpa-nhirs ns ipd d pnsa ui niss. s sã agu uga nã s sab b nd sinciss squ

cids as ã iis E s cruza sus cainhs êsns sacd ps brs c b aps d agria Si nós s hábi d sprar

as puc a puc dscbs qu nã uvirsunca ais is ca daqu cpanhir dscbri-s qu aquê ardi sá chad para spr Enãça nss rdadir u qu nã dssprad asu puc aarg. ada aais na vdad subsiuirá

panhir prdid. ingu pd criar hs c-panhirs ada va su d anas rcrdaçscuns d anas has ás vividas uns d anasdsavnças d anas cnciiaçs d ans ipussaivs. ã s cns ssas aizads. Sria inúipanar u carvah na sprança d r brv abrig d suas ôhas

ssi ai a vida. princpi nriqucs panas

duran ans as s ans chga qu p dsróiss rabah arranca ssas árvrs. a u s cpanhirs ns ria sua sbra E as nsss us

msuras nã a ága scra d nvcr

Z ay

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Est r qe Merz e tnts trse ensinr A grndez de prfis-

sã tlvez ntes de td nir s hens só há

lx verdder ds relçes hnsTrblhnd só pels bens teriis cnstrís nósess nss prisã Encerrns lá entr slitárs c nss ed de cinz qe nã pde ser trcdp cs lg qe vlh pen viver

Se prcr entre inhs ebrnçs s qe e deixr gôst drável se fç blnç ds hrs qvler pen cerente só encntr qels qe ne-

nh frtn d nd teei presented ã secpr izde de Merz de cpnheir e ests ligds pr sepre pels prvs sfridsjnts

Es nite de vô e ss ce i estrls est seenidde est sberni de lgs hrs dinheir nãcpr

Est fce nv d nd depis de etp difícil

ests árvres ests flôres ess lheres stes srrissdceene clrids pel vid qe regesss de drgd ste nd de peqens ciss qe ns rec-pens dinheir nã cpr

e est nite vivid entre s revltss cj lebrnç g e ve

s trs triplçes d Arpstle Hví

descid cir d di n cst d Ri de Or ecpnher Rigelle hvi descid priei c biel prtd tr crd Brgt terrissentã pr scrrl s nã pôde retr vô devid vri se grvidde Afinl terrissei s

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e j vnv. Reve v v de Bt e p fer cnt be e er pec epe-r nã

U n nte n cpne Grp e Ebe

decd e pne nqee e g v d -crd pe evt Sb q nqee entb z de rezent fz etv cpde gu g de Bd. t terrgenvve de ne v c ceez erd revlt Ce vg qe pd e út

ntn p pr ne. T d võecnc e cx de ecd e dpe e

cc dep de evz. fnd de d cxc dentr de gt cende pbe ve ped cnr vent A e pen deen crt n d pnt n en d pren d nd cntr de de en end p p nte n p grnde d de nqeecr de re nde ve ze t fc eper A epe d dgd qe n

vr d E n e qu d qe te t de nte de t Cn ve ó

fe e cnt Sbrev efevr eve d e de fe be prepd Entetnt nfntente pbe ent ei etrU et dr p tpt Cntd nqee ccde r nd cnc e en qe n p- c g n nd nã e e-

bn tcv nvve qez. ó vfnene encntd Ande ld d t tepcd fechd e e nc trcnd pvqe nã ne nd e d e. Ent

Bdo do d oo

6 sae

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d ú Dcb q pc cdd Cd qc c dc d ccc l c gd E pc p ld q

l c d d

II

GUILAUMT, d lg c ô c bc d ôb cg

l pl É c q q c d l d

á qldd q lz "gdd, p fz q qdd pd d lgÉ qldd d cp q pl d d pd d d plp d, , lg d á p, ôd d p lálL á p, Gll, d cl l d d

cg l g fl l c pc cf d gvrohe, c cg c dc pd d clgl é pg d I cc c,Gl c cdd d dcz dá d fál dd, c lg : " E d pd c c, c d Trgl q, Gll,

d b

Já p cqü o quc dpc d n

. Vld f  d d Pô,

a os om 7

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'

i

ncn d plô Dly Mndz E nós dsdn cnc ds sqdnhs ql cnfsã dnnhs s dscb cs lg sss ds lhs n bsv cns q c sqdlhs

nvgnd c ns nã cb d pl qêln c cs pcs s g é s l svís pdd ôd spn Os póps cnbndss s bndds q lá b c cp cnc fncs csvs s vn ns cnfs ds nnhs "scís nsss vdsdz êls" Os nds n nvn n dvv sns Qnd Dl dscs ng sfcs chlns b ns cnslh sspnds psqss nvn Êss cpnh d vcêss sbvv qd n sbvv n n lá c qnd pss sôb h nsf gêl E qnd nvn nflv n ss s pls gnscs ds nds á sn qnã sv s pcnd vcê : vlv s cp slênc cdl d nv

fnl dps d s ds qnd lv nnvl d ds vôs n sn d Mndz h p p g h pns s

Gll vv !E ds s dscnhcds q l sv s bDz ns s d p c ds cncs

Lfbv b Qn ns dps dsc lngd sd nd cnhcd nã s c c

q cndz p nã s nd ns lds d ã fl l ncn chs ds sgs vcê· nss s bs vv ssscd d s póp lg n q vcê p n s p

s lgívl dáv d séc "O nxu

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qe e z v qe nenh cho, ó hoem, ecpz de fze

Mi de voc no cono o dee epede depev cinco eo deepe de neve, em qen e oio ho, n vetenechilen do nde, enpindo o cé ineio O eicnod ni hvim feio meivol, voc decolo àpoc de gão no cé Decoi m poco io l e dilh Enão, ei mi e qinheno eo, doinndo nven qe ó e elevv ei i,e vé d qi ó vv o pico mi lto, vocponto o genin

coente de decendente dão à vze o pilôo enh enão de mle O oto od be, o vião dece O ilôo o epin p etom lde : o vião pede velocidde e ocil, fco : decei O hoe vol tá, com mdo de hve eindoito e e dei deiv p diei o eqed,pocndo chege m pico fvoável, qe eceb oveno coo m polie o vio dece i océ ineio qe ece vi bio O hoe enee entãoenvolvido e epécie de cidene cóico ão há iefúgio en em vão fze eivolt p cheg otvez lá á, à zon e qe o entv o elho,ólido e cheio coo m i não há i iledo e decopõe E o vião dece, no eio d deode

nivel, nve qe obe oleente, qe e elevé le e o boveE qe inh e depeddo e cno de on

nhdizino voc ind não deepe gene encon coene decendente e ci de nvnqe pecem eávei pel iple zão de qe n e

a os oms 9

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cs evve seu c c u bl Yas êeã cuv seu c u cp, eeud, a cc que vc vv e evv se csgu ll s eu c ã esquec s ceds •Êles v cd ee e su c escur, u-fc c u fut quse de que uvesse eedpulds. c estv l, fe e c u de s,ed pedd us de seus els stuets de t. s ãs ctuv dees e qud, es-p, vc se setv c, s s geds edc ds pess ts E e es v ted vge fegv d, quete Qud se vv tvesse e cu de u uc de z, v ucss de ges ssível de fs U cssã que estv cete segu e lg se u c e seu ce Desflv E vc ecevvte vzes cte ct s gs, que essusctv ds czs

Eu le dv eds sôe eds :s, z, e !O que s e espu . vc se

st vts, s e cd elsgdes gles eceds, vc evv su

esth vetu E eu v, lg de su tvtu, dd, se u stã, se vívees, escl-d ggts de qu l e quets ets u -gedd lg de edes vetcs, sgd s

ps s els, s s, s quet gus de fEud puc uc de seu sgue, de sus fôs, desu z, vv c u tes de fg, l-td sôe s sss ct u sul, e-guedse des ds queds sud escs que

ea os he 31

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  rnr no bso s s prr nnh rpousoporq não podr s rgr dpos d s lto d nv

ndo scorrgv prcsv s lvnr dprsspr não sr rnsordo pdr. O ro o ptr

cv d sgndo sgndo qsss gozr dpos d obo nuto d rposo s qundo nt ss s rgr só nconrr úsclos oros.

Er prcso rsstr às nçõs " nvzvo gn prd todo o nsno d consrvção Dpos d dos trs qro ds d rch do o q sds o sono E o dsv Ms o so po psv Mnh ulhr s l r qu esou vvo l

cr q sto ndndo. Os copnhros cr q sondndo. r u covrd s o connur dndoE ndv. Cd d lrg pouo s co

pon do cnvt cor n cosur d bon prq os ps gldos nchdos nd pudss cbr ldnro.

cb s su srh condnc Do sgndo d dn rblho or o

procrr não pnsr or ds nh sço rssprd ds. r r cog d ndr pr-sv não pnsr nsso Dsgrçdn conrov lo crbro l rblhv coo u rbn. Ms

nd pod scolhr s ss gns Fzo pnsr lvro l E o l o lvro dslvdnro d dprss volv rldd d suçãoprsn Irrdàvlnt. Enão u ogv o ucrbro outrs rcordçõs pr q l ôss s nrndo

vz por ndo scorrgdo cído d bruçosn nv voc rnnco rrs Er coo bostd q urro s or ur ôd pão d

32 in-expéy

)

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l. E qe ve s segns e m m esnh ci qe se ei

iz qe pe e nã enh is espen p qe bsin n íi sv ech s lhs pze pz n n. ei n s h

s gêl neve. Lg qe s pálpebs ilgss seechsse á nã hvei is s s ne s bs ne s úscls is ne gêl ene neêsse pês vi qn ch e he c ch e bi e qn pês vi is pes qe c. Vcê á gzv qêle qe eenen qêle i qe e in enchen cp ebeie. vi egivse e ôn ã.

Alg cis e pecis e ce enclhise n cen ese se A cnsciênci pc pc bnnv s egiões lngínqs qele cp qel pbe bês esg pels es qe á cev picip ini een áe.

E es s ses escúpls á se qiev ssspels nã ingi is elh chegv nss e pels e snh E vcê espni eliz n

n e snhs e gnes psss áceis qe lhe bise es ô s elcis plnície C qe cilievcê nv g e n chei e en Avene Gille vcê ns ecsv s vl.

Os ess vie s sbenes csciênciA snh isse e epene elhes peciss."ensei e inh le Minh pólice e seg evi lhe evii isi i s seg . .

cs e especien e legl só ecl epis e q ns Êse elhe lhe peceníi pgn ôs s s igens e cpesv eseni li e bs e e eclive neve. Qn viesse veã êle li l p

ea

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s l pecpcs s Aes c sb bbé qe ched eeg ds eves cqees à s fee " í e pese : se e lev pdeecheg é lá. e esc be e cp ped leseá descbe qd ve ve vez de pé d ds es e s ds

Ms esv e lge Ms ss e cv f eepl

E bgd p de ds e ds hs p b pc s hs bs esfeg eve s pés qechv splesee d peqe descs c s úls ds cece pede eóM ep deps de ece ch é qe elebv : h esqecd lg cs D pe vezf lv e ss e gve c f qe e gelvs s E hv ded h e ld e se-g ch se phál Deps f elóg Deps cvee Deps bússl E cd pd e e epbec

O qe slv é d pss s pss sepe es pss qe se ece

qe e fz plv qe h bh só he e pz de fe

Es se s be qe che es fse qes he qe h qe es s heqseddes e vlv eó Vc di d cscc esv bld s ee -

e de despe qele p deseld ídd p dál de ôv O p e é s qe bel se é s qe belsevd E vc sb ep bé Glle sseglh d b se

3 saxuy

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Vc cpn n, p id ch, cã nã dvi s bnd ci fô i c n, qnd p-gdi lng d nc vicl, cvnd b

c p nfi ãs, cã ci pn si, d is bid bid snh ni q êl his sgnd is i fiiqi ióv, scnd ncsá vind nnc, n vi, sni ã pês íd d , c,nq n, bids d pópi cã E lh dizi : s, fô s b i gnlh q é cã d b qidd siv s d-

pis v, sp vcê bss c vglh d cã

ql q nz q pss ni vcê dc finl sn d

sgn E pnsv : lgé fl Gill- d s cg ê dá d bs Ms si ílbé lb dési Ê sá i lé dss

qlidd dc dá d b é p sbdib q vz n cn d pig hns nã s

hiz i ó dscnhcid spn s hnsMs p q nfn êl css d s dsnhcidbd s é lhd c s gvidd lúcid c-g d Gill é, n d d, fi d p-bidd vddi qlidd nã é s gn-dz é d sni pnsávl spnsávl p si, pl

vi, pls cpnhi q p nsã iz lgi dêss cpnhi s-pnsávl pl q cnsói d nôv, l, n vivs,cnsã d q êl dv picip spnsáv c pl dsi d hns n did d su blh

a os oms 5

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m sses ses ams que aceitam estin e cbirags hizntes cm suas lhagens Ser hmem ecisamente se esnsvel É exeimenta vegnha emace e uma miséia que n aece eene e si. É ter

rgulh e uma vitóia s cmanheis É sentir cl-can a sua era que cntibui ara cnstruir mun.Queem cnuni hmens assim cm s tueis e s

gares. Gabase seu esz a mte Mas eu ubem equena imância a esz a mte Se lenã tem suas raízes em uma resnsabiiae aceita aenas sinal e breza u excess e mciae Cnhecium suicia m ã se mas que esgst ams

evu a clca cuiasamente uma bla n caã. ãsei a que tentaã literia ceeu calan suas mãs euvs brancas. Mas eu me lembr e te senti em aceaquele triste esetcul uma messã que nã era enbreza mas e miséria. Ali ats aquele rst amvelsb aqule câni e hmem n havia existi naa.Aenas a imagem e alguma la mcinha igual às utas.

Pensan nesse estin mg eu me ec ambém

e uma veraeia mrte e hmem. A mrte e um arinei que me izia " Vc sabe às vzes trabalhancm a enxaa na mã eu suava. Minha ena ía cm eumatism e eu agueava cnta aquela escraviã.Pis lhe he eu queia esta cm a enxa na m trabalhan tabalhan . Tabalha cm a enxaa heme arece uma cisa bnita A gente se sente t bem ive quan est trabalhan a tera E além iss quem

que vai cuiar e minhas ves agra Êle eixavauma tera a cultivar. Deixava um lanta a cutivar Esta-va liga el amr a tas as teas e a tas as rvesa tea Ea le genes óig Gane Senh !Ea le cm Guillaumet hmem cas quan utava em nme e sa Cria cntra a mrte

3 sau

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ÃÃ mrta Guillaumet que s seus ias e nies e

trabalh se esem em ntrlar manmetrs em seequilibrar sbre girsóis em ausultar s srs emtres em liar m quinze tnelaas e metal s rblemas ue se rõem a v sã ainal e ntas rblemas e hem e v atinge sem esr mesm nível

e nbreza e um mntanhs Tant m eta varene a sabrear renúni a marugaa. D un abism as nites iíeis v tantas vzes eseusse li ram e lres essa lariae que bta aleste as terras esuras Muita vez essa te e mi-lagres se egelu lentamente ara salvl quan vê ensava em mrrer

O us e um nstrument sbi nã z ev um téni s. Semre me areeu

que as essas que se hrrrizam muit m sss rgresss ténis nunem im m mei a vera-e quem luta aenas na eserana e bens materiais ãlhe naa que valha a ena viver. Mas a mquina nã um im O aviã nã é um im é um instrument Um ins-trument m a harrua

Se às vzes ulgams que a mquina mina hmemé talvez rque aina nã tems ersetiva bastante araulgar s eeits e transrmaões tã rias m essasque srems. Que sã s em ans a história a mquna <

em ae uzents mil ans a história hmem T

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a em aabams e ns insala nesa aisagem eminas e e enais eléas Aina nem ns senismaes esa asa nva que nem seque aabas ensui u muu ã eessa em va e nós e

aões humanas, niões e abah, sumes Aémesm a nssa sigia i subveia e suas basesmais ínimas As nões e seaa, ausnia, sânia,gess, s eaiaes ienes n sei e aavas qeemaneeam as mesmas aa eene mun ehe usams uma nguagem q eia aa une nem E a via ass ee esne meh à nssa naueza aenas que esne me

nssa inguageCaa gess ns exusu aa um u maisnge aina e hbis que ma havíams aquii naveae sms emiganes que aina nã unaam a suaia

Sms s bbas nvs que aina se maaviham seus nvs bnques m u sen nssasias e aviã se sbe mais a, aque e as

eessa Esquees que azems e A -ia, visiamene, ia mais imane que seuói beiv E see é assim mesm Paa quemuna um iméi seni a via é nquisa O la eseza n Mas im a nquisa sa nã é esabeeimen n ? Assm na exa-a e nsss gesss, izems m que s henssevissem a esabeeimen e vias éeas, à nsu e usinas, euaã e s e eóe De em esqueems que essas nsuões s eias aa

sevi a hme ssa mal i uane eí anquisa uma ma e sas Mas aga eisamslnza Peisams a via a essa asa nva ue aina

sa

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ã em isimia A ede, a u i uaa u, hab

�E uc a uc, sem dúvid, s se aá mas humaa A óia máqu

qun mas se aeeia mais se aaga e deeeaás de sua unã Paece que d es indusid hmem, ds s cácus, das as nes de vsbe as ans, cnduzem aeas à smicidade, cse sse necessáa a exencia de váias geaões abe a cuva de uma cuna, de uma quha ou de um

useage de avã a he da a ueza eeme dacuva de um seo u de um mb Paece que abhds egehes, ds desenhsas e ds cacuiss ds escóis de esuds , aeas, eza da manea maissuave esa junu das es, equiib esa asa a queã se e mais da, a que ã hja ais ua saigada a uma usege, e sm uma ma eeameedesenvvida, beada de sua ganga, ua escie de c

jun esnne, mseisamene gad da mesmaquaidde de um ema Paece que a eeiã igidaã nsae em que ã há mas ada a acescena àmáqua e sm quand ã há mas nda a su Am de sua evou a máquina se dissmu

A eeã d ven cnia assm cm a sua usca E ass cm, insumen, da a ecnca ee se i uc a uc sumnd que e se esse

ã nau cmo um sex d eo ma, ssm bm admiáve cm us da máqua s z, uc ucesquece a máquna.

Esávas, ua, em cna cm ua us mcada Hje, esqucems que mo da e ue sua unçã, que da, cm m aç b ã

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restamos atenção ao nosso coração. atenção não mais absorvida eo instruento. m do instruentoatravs de a veha natureza que reencontraos a dojardineiro do navegante do oeta.

com a gua com o ar que o iôto que decoa entraem contato. Quando os motores começam a trabaharquando o avião j suca o mar seu casco soa coo umgongo ao choque das aroas e o iôto sente sse tra-baho no treor de seus rins. Sente que o hidravião segundo or segundo à medida que vai ganhando veocidade vai se enchendo de oder. Sente reararse naqueas qunze toneadas de atria a maturidade queermite o vôo O iôto firma bem as ãos no coandoe ouco a ouco em suas amas cerradas recebe aqueoder como um dom. Os órgãos de meta do coando àmedida qe he entregam sse dom se fazem ensageirosde sua otncia. Quando ea est madura o iôto searao avão das guas e o eeva no ar com u gesto as eveue o de ohr uma for

0 aneé

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Ê I

dvda o avão uma mqunamas que nstru-mento de anse ! Êsse nstrumento ns ermtu des

obrr a verdadera fsonoma da terra Na verdade du-rante sus as estradas s enganaram Pareamos

aquea anha que desejou onheer s seus sdtos e sa-ber se es gstavam de seu renad Os rtesãos arauda ergueram a ongo da estrada uns enrs fezes e agaram a artstas ara que dançassem a. oradaquee estreto amnh ea nem sequer entrevu nadae não soube que eos ams adentro seu nme era amadçoado eos que morram de fme.

ssm nós amnhvams ao ngo de estradas s

as. Eas evtam as terras estres os rohedos os areas seguem as neessdades do homem e vão de uma fonte aoutra fonte. Conduzem os amneses de suas granjas santaçes de trgo reebem na ortera ds urras gad anda adormedo e o evam ea manhãznha ato anza farto.

Unem esta adea a esta utra adea rque de umaara outra as essoas se asam. E mesmo se uma deas

se aventura a ortar o deserto ea que faz m vtasara toar nos oss.ssm enganados eas suas urvas que sã ndu-

gentes menras erongando n urs de ssas vagensor essas estradas tantas ters bem rgadas tants vergs tantos rads embeezamos durante mut tem

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a ie de nossa sao Pesaos que ste antafôsse do e save.

s nosa visa se aguou, e fizeos u rogessocrue Co o vião arendeos a inha reta Logo quedecoos abndonos essas estradas que se incinar os bebedouros e os currais, ou serentei de cidadee cidde

Libertdos, desde ogo, ds servdões querdas, ibertdos da necessidade ds fontes, aonos a roa arao vo ongnqo Só então, do ato de nossas tretórisretines, descobrios o ebsaento essenca, o fundode rocha, de reia, de sa, e que, ua vez ou ouracoo u ouco de usgo entre runs, a vida osa forecer. Então soos transforados e fsicos, e bioogistas, eainando esss civizações que enfeita ofundo dos vaes e s vzes, or igre, se estendecoo rues onde o cia s fvorece Então odeosjugr o hoe or ua escaa cósic, observndooatrvés de nosss vgs coo se fôra através de instruentos de estudo Então reeos a noss história �

II

o qe se dirge ara o Estreito de Magahãessobrevo, ouco o su do Rio Gegos, ua an-

tiga corrente de avas. sses escobros esa sôbre aancie co o so de vinte etros de esessura eois, iôto encontra outra corrente orta de avas e aisoutra cda eevação do soo, cada cona de duzentos e-tros de atura ostra a sua cratera. Nada que se areçaao orghoso Vesvio ergudas ai, esa atura, aques goeas de canhão.

Mas hoje a caa e fz Sentese co urrsa essa

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c nque psge revod trov unos co o rudo de seus grnd óo teâneos, cusndo fogo Vose sôre u rr mudornd de geers negs

Ms dne, oé, vucões s ngo ãoc

beros o u rev doud. U oe àvzes, nu crte, feto u for nu vso ho. ou uz de cescuo nu se fz uxos oo que, cvzd e vegeção pequen, e se cure vo s ggns ggnescs U ebe st, usso vo vd toou posse de u pn nôvo o ss d e se depostou enf, sôbe o stro

nene, u pouco nes de Pun rens, s tscers ece U vede cerdo vese s curvs dosvucões es go são ens doçu. Não há do oufend do erreno que não enh recedo o tpe de vege-ção suve er é s, os decves são frcos esque-ceos oge dquo ev pg, no fnco ds co-ns, os sns soos do vucão

go, voos sôbe cdde s erdon do un-

do, cdde que o cso de u pouco de ou de ôdoperu nsce ente os geos usts e s vs prtvs. Tão peto nd dques coenes negrs coo sesene be qu o gre do hoe ! u estnh des-coe, dest cdde. Não se se coo ne or que oeregno vst stes rdns be trtdos, hbtves ho ouco epo, desde o nco de u époc eoóg,u d enodo entre os ds.

terrsse n doçur d rde Pun rens ! co prdo unto u fone e oho

s ôçs ss, tão ero d eez desss ôçs, snoand eho o stéo huno E u undo e que

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  a se une tanto vida em que as fôres amam asôres no eito dos ventos em que o cisne conece todosos cisnes só os homens constroem a sua soidão.

Entre um e outro homem o esrito reserva um estranho esaço. Um sonho de môça a distancia de mim. Comoatingia Que osso saber dessa môça que vota aracasa a assos entos os ohos baios sorrindo ara simesma cheia de descobertas e mentiras adorveis Comos ensamentos a voz e os sincios de seu amado eaconstruiu um einoe desde então ara ea fora dsseeino todos são brbaros. ais do que se estivesse emoutro aa ea est isoada de mim em seu segrdoem seus costumes nos murmrios encantados e sua me-mória. Nascida ontem dos vucões da reva do sa dosmares essa môça meio divina.

Punta renas ico rado junto a uma fonte. Vehaschegam ara aanhr gua de seus dramas nada conhecerei am dsse trabaho de servas. Um menino juntoao muro chora em sincio. Nada ficar de em minhaembrança a não ser a imagem de um beo menino inon-

sove ara semre. Sou um estranho. Não sei nada. Nãoenetro em seus einos

Como estreito o cenrio em que se rere-senta a eça dos ódios das amizdes das

aegrias humanas ! De onde foram tirr os homens ssegôsto de eterndae vivendo ao acso como vivem sôbreuma ava ainda morna j ameaçados es neves ou eas

areias do futuro Suas civiizações são enfeites bem fr-geis um vucão as aaga ou um mar nôvo ou um ventode area.

Esta cidade arece reousar em uma terra verdadeirarica em rofundidade como a terra de Beauce Esquece

saxu

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que v ui oo e ô r o, que e are nenhua a terr é be ro sb so do hoe Ma eu onheço dez quôr Pun ren ua go que no deonr

dde Cerd de rvore irrad e inhs bihuide oo u brejo no fundo de u fzend sofre ineiveente o fuo e o refuo d r.Reirndo enene noie e dia entre tant reid-de fi entre que aniço quea rnçsque brin e obedee a outr ei. Sob a suerfieunida ob o go ióve ob o nio bro denedo energ da u trabaha Reoinho artios trb-

h n rofundur aquea a negra. Ernhsdigesões e oer i e voa é o Esreito deMghãe sob da igeira de erv e de fôre.que brejo de e etros de rgur no órtio deua idde e que o hoe e redi e beetbeeido na terra do hoen aque brejo e usando o ução do ar.

III

HABITAO u nt errnte e teo teosgraça o vião e no ostra su orige u rejo

e reção o ua revea areneso ouoeu j enho ereido ouros sini.

Na os do Sar enre o Cbo uby e Cinero oiôo obrevo de onge e onge ô e for detrono de one uja argura varia de agus enende so é i de rinta quiôero. aiude noveene unifore de aô é de trezentos e-tro. é desa igudade e nve e resen es ooração a es ooição do soo es

a s h 45

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mo fetio de sas esaas. Coo as onas de te-o eegindo soitias da aeia osa ainda osvestgios da a qe desabo assi sses iaes disntes tze até nós o testenho de vasto natoqe os nia otoa.

ante os ieios anos d inh Csbnaaa qando o ateia ea gi ias vzes tnhaose teissa na egião dos ebedes devido a a ne a oa o sooe gé E a aei engna qndo se ensa dese e teeno ie as odas and Qanto s antigs sinas qe aee esenta igidez do asato e qe esonde o so doqando se bte s botas no hão is vzes es e

de ao so ds ods A osta ava de sa aeseentão sôbe a odidão de ânno nego Po issosee qe ea ossve esohos a dese asseies iss daqees atôs qe não dissivanna a iada

Essa gantia e devida esença de a aeiaesisente gossa onnto enoe de inss onhs Ainda ins na seie do atô eas se g

env e se goeava edid qe se desi aoongo de a aesta No deósio ais ntigo na bsedo io e aio o.

ante o ativeio de Reine e See onheiosdos qais os dissidenes se havia aodeado teiseie dsses efgios a deia ai eissiooo Antes de deio oaos nos inho o onde e desse dese Mas e ôds s die

ções o nosso eaço teinava e a es vetia o abiso. ossve dese.Entetanto antes de deoa aa o e oa

e eho onto de desida e e deoi i.Sentia egia tvez e e a o os es

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aos u eo que nngu nun n hmne bicho ainda havia isado enhu seia ançar ao assato daquea raa fo euroeu nunca havia exorado aqu ro uisava ua areia infinitaente vrge ra o a fazer escorrer d ua ão ara outra oo ouo cioso aquea oeira de conchas. O rieiro a erurbaque sincio Sbre quea eséce de banuia oaque através de tda a eternidade não hava foradoua só oita de cai eu era ta ua seente trazidaeo vento o rieiro teseuno da vida.

Ua estra brihava e eu a conteei agineique aquea suerfcie branca e que e achava havia

estado ai feito ua oferta erante os astros senedurante centenas de ihares de anos eno iacuadoestendido sob a ureza do céu E senti agua coisa nocoração assi coo no iiar de ua grande descobertaquando descobri sbre se enço a quinze ou vinte etros de i u edao de edra negra

Eu estava sbre trezentos etros de esessura deconchas odas. Tda a foraçã do terreno se ounha

coo ua rova ereória à resença de ua edraSices oderia dorir tavez nas rofundezas subterrâneas surgidos das entas digestões do gobo as queiagre teria feito subir u dentre es até o ato atéaquea suerfcie or deais recente 1 O corao batendoco frça abaixeie ara aanhar o eu achado uedaço de edra dura negra do taanho de u unhoesada coo ea e fora de gria.

U enço estendido sob ua acieira só ode receberaçãs u enço estendido sob as estras só ode re-ceber oeira dos astros Nunca nenhu aeróito haviaosrado a sua orge co ua ta evidncia.

Enão naturaente erguendo a cabeça refeti ue

a os h 4 7

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o ao daquea macieira ceeste outros rutos deveraer cdo. Eu os achria no mesmo ugar de sua quedaorque, través de centens de mihares de anos nadaos oderia ter desarrumado e es não se confundiam

co o terreno iz ogo uma eorção ara verificarminh hótese.E e estava cert Ctei aeróitos na razão aproima-

da de um or hectre. Semre aque secto de avaetrificada Sempre aque durez de dimante negro.E eu assistia assim numa recituação eognte, doato do meu uvimetro ar estrs a uma enta chuvade fogo

V

AS maravihoso, orém que houvesse a de ésre o dorso curvo do ant entre aque ranco

enço imntdo e as estras, uma coscinci de homemna qua quea chuva udesse se refetir como em uespeho. Sre uma ase de minérios um sonho é u mi

gre E eu me emrei de um sonho .

Origdo a descer, de outr eit em umregião de areia espssa, esperava mdru-

gada. s coins de ouro ofereciam ua sus vertentesuminosas e as vertentes de somr suim aé os imites d uz Naque aisagem deserta de somra e ua

reinv um az de trho susenso e tamém um si-ncio de cid. No seio ds se sincio dormeci.Qundo despertei vi ens a cia do céu noturno

porque eu me hvia estido sre um monte, os rçosem cruz, o rosto votado pr aque aqurio de estras.Se comreender aind o que va sem ser em ue

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roundeza erguhava os ohos ui r de Ytige se ua raiz a que e grrr teo rao de rvore enre i e aquea rofnd oargdo na queda coo u erguhador

Mas ão ca a cabeça os és esava igdo à .Senia ua esécie de aaziguaento abandonndolho eu so fôrça da gravidade e aarecia de -ente soberana coo o aor.

Senia a erra escorar eus rins sustenare erguere transortare no esaço nourno escobrie igdo ao eu astro or u so seehante a sse soque na curva nos iga a u carro e gozei sse estrei

eno adirve essa soiez essa segurança. divinheisob o eu coro a curva de eu barco.Tinha tão erfeita a conscincia de estar sendo ra-

orado que teria ouvido se urrsa subir do fundodas terras a aentação dos ateriais que se reausano esfôrço o geido dos vehos veeiros que se chegaao ancoradouro o ongo sero grito das anchas fitas Mas o sincio oninuava na esessura das terr

Mas aque so de eu coro aque so e euobros eu o sentia haronioso nobre eternaente n-fore. Eu sentia be que hbiava esta tria coo ocoros dos orçados das gas ortos co seu asro dechubo habiava o fundo dos ares.

Meditava sôbre a inha condição erdido no deseroe aeçado nu entre a areia e as estras aastdo oru ongo sincio dos óos de inha vida Sbi qe

haveria de gastar ara voar s inha terras iseanas eses se nenhu avião e enconrse se osouros não e assacrasse no dia seguinte o o-sua ais nada no undo Era aenas u or erddoentre a areia e as estras consciee d i dourade resirar .

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Contudo eu me desobria heio de sonhos onhos queme vinham em sinio omo gua de nasente sem queeu omreendesse a rinio a doura que me invadiaNão houve imagens nem vozes mas o sentimeno de uma

resena de uma ternura róma que eu advinhava.Então oreendi e me abandonei de ohos fehados aosenantamentos da memória.

Havia em agum ugar um arque heio de inheirosesuros e tias e uma veha asa que eu amava. Pouoimortava que ea estivesse distante ou róima que nãoudesse erar de aor o meu oro nem me abrigrreduzida aenas a um sonho bastava que ea eistisse

ara que a minha noite fôsse heia de sua resena Eunão era mais um oro de homem erdido no area Eume orientava. Er o menino dquea as heio da embrana de seus erfumes heio da fresura de seus vestbuos heio das vozes que a haviam animado E hegvamesmo t m o oaar das rãs nos haros rómos.

• Preisava dsses mi sinais ara reonheer a mim mes-mo ara desobrir de quns ausnias era feito o gôsto

daquee deserto ara ahar um sentido naquee siniofeito de mi sinios nquee sinio em que até as rãsemudeiam.

Não eu não me estirava mais soirio enre a areiae as estras. Da aisagem reebia aenas uma fria men-sagem. Mesmo aque gôsto de eternidde que enseiviesse do deserto tinha outra origem. E revia os grandes armrios soenes da asa es se entebrim mos

trando ihas de enóis avos omo a neve es se entreabriam mostrando rovises obertas de neve vehagovernanta trotava de um armrio a outro omo um aosemre onferindo desdobrando tornando a dobrar ontando o inho brano eamando "h meu Deus queinfeiidade ! o notar agum ev ina de estrago que

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ss rndde da cs crrnd o rauir s s s a âad a czir us inhue ra a r c ahs de atar c es drs asrsara srvir a aua cosa d u grand c u dus u u nav

Ah u dev ua ina ! und u vovd nhs riirs vis Mdeoe eu cnrva co uh n ã afundda é s hs ua soreiz rnca cda an u uco as nrud s caes u uc as vs rrand serec uas ãs aues nhs se drs ara nssssonos auas oahas se csturas ara ossos aars

ue era fesas d crss de uzes Eu a e visre ua ingerie, senvae ua frent e cnav osers de r u sofrera ara e covr ara earr os hos sôre o undo ara e crrer. Eu nãhva udad ndadzs nã uand ra enin vivia rsnd as cassah ue infcdde !vivia esfando s hs e ds vnha crrend aracasa c nua ard r ue ratass de i

Ms nã não Mdemoiee! Nã era s d funddo aru ue u vnha ara era ds cnfins d undoE raza co odor acre das sids urihã dsvens de areia as uas dsuranes dos rócos !

Eu se eu seu e dzss nns sã assnsa ue são uio frtes vve e corrras schuca dos Ms nã nã Mdemoee u havdo u aé d arue Ah s susses co esss

srs do arue sã uca cosa ! Co arece erdds ntre os reas as rochas s foresas s chrcosda erra ! Sas a ens ue h erras e ue os hoens o u enxra a en ana sus cara-nas Saes ue h dsers Mdemoe e ue a

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gente drme numa nie geada sem te sem cama seu enç Madoe�

E tu dizias Ah mein .

Eu nã aaava a tua f cm nã aaaria f de uma veha serva da grea Lamentava teu desti humide que te fazia cega e surda

Mas esta nite n Saara szinh etre a areia e asestras e te faç ustiça.

ã sei que se assa em m sta fôrçade gravidade me iga a ch quand tan

tas estras sã imntadas Uma utra frça de grvi-dade me rende a mim mesm it meu s que meune a tantas cisas Meus shs sã mis reais que estas dunas esta ua estas resenças Oh que h de maravihs numa casa nã que ea ns arigue e s cfrte nem que tenha aredes É que denha em nós

0 entamente tatas rvisões de dçura ue frme nfund de nss craã essa nscene scua de decrrem cm gua da fnte s snhs .

aneé

Ah meu Saar meu Saara iercantad r uma veha fiandeira

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JÁ vs fa n d ds qu ans d f mas

gsaia d dsc um sis qu u imagmm vm ga bança nã s did n fund dSaaa Mas um u miag d aviã qu nsmguh dimn n n d misi S fôssis bigis, sudnd, avs da vigia d bd -migui human, hvis d cnsida sm mçãas cidads usdas m suas ancis n cn das s-das qu s ab m fma d sa qu s ai-nam, cm ais cm a siva ds ams Masum guha m sôb um manm qua miavd mbaix nsfmas num univs Sisisini d um abui d va num aqu ad-mcid

Nã disância qu md afasan O murd um adim d nssa csa d n mis sgdsqu as muahs da China, a aa d ua sims m-cinha mh gida sinci d qu s sisd Saaa xnsã ds aias

Cni uma u saa m gum ga d mundi d Cnódi, na gnina, mas dia sd m quaqu ug misi s m ôd

aHvia aissd num cam nã sabia qu ia viv

um cn d fdas O vh d m qu m vaanã fcia nda d aicua Nm aqu csa ca qu m havia hid

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ser c cnsc he ne . em um cuv d esd pecem, u

rves e, s ds ves, que cs ue esnh c ! Gss, mcç, quse um cdde Um

se de end que feec, um vez psd p,u g ã pcfc, ã segu, ã pregd cmum se.

Lg pece dus môçs. Omme gvnen c ds juzes n m de um ren pd ms nv fz um eve muxô e eu n chã c umvnh vede Fes s pesenções, es me esndem s mãs se dze pv, cm um r de cus

desf, e despecem.Eu esv dved e mesm emp encnd Tud

qu e smpes, sencs, furv cm pmerpv de um segd.

Eh, eh, esss menns sã uns chsdmdssesmpesmene p.

E enrms.Eu mv, n Prgu, um ônc mnh que p

rece ene s peds d cçmen d cp cm sevesse, de pe d nvsve m vgem, ve se s mes and cupvm cdde, se nd nã e chegd hr ds rncs cescerem, fsnd s peds.mv que espéce de descud que epe pensum gnde rquez. Ms , nque cs, eu me mvhe.

ud esv descudd, dvemene em uns

qu um veh ve cer de musg que vehcequeu. C um nc de mde em que s presmss vã se sen vs de gerções O demen pdecd, s enes rds, s cders cms Ms ud ss mp, mp cm um espéce deerv. Tud ed, enced hne.

u

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saa de visias tinha ma fisionoma extraordinrimene inensa, omo a de m eha heia de rgs.has das aredes, rasgões do fôrro, do sso e dmi-rava, e, ima de do, o assoaho e fnd qi eosiava mais adiane, omo one ma segra, mas sem-re envernzdo, oido, stroso Estranha casa qe nãosgeria nenhma negignia, nenhma disinia, e simm exraordinrio reseio Cada ano jna, sem d-vida, agma coisa ao se enano, omexidade desa fisionomia, ao fervor de sa amosfera amiga e tam-bém aos erigos da viagem qe era reciso fze arai da saa de vistas saa de janar.

Ciddo Era m bro izeram notar qe e odia fmen-

e qebrar ma erna caindo em m brao daqees.Qano ao brao, ningém era resonsve or e eraobra do emo qe desrzo soberano ea necessidade de edir desas tinha agma coisa de fidago. ãome disseram "Poderamos mandar aar sses bracos,temos dinheiro, ms Também não me disseramoqe, todavi, era a verdad" gamos iso mnicia-

idade or trina anos O govrno é qe deve fazer os con-seros. iamos discindo, eimando . . Desdenhavamdar exiações, e isso me encantava. o mximo o donoda casa noava

Eh Eh est m oco estragado isso . .Mas dizia isso de m modo tão descidado qe ss

eiei de qe aqio não entristecia nada o me bomamigo a verdade, o qe aconteceria se ma trma de

edreiros, arineiros, marceneiros e estcadores vessetrazer ara aqe assado ses nstrmentos sacregos TÊes faram em oio dias ma otra casa, ma casa des-conheida onde os antigos donos se setiriam como visi-as. Uma casa sem mistérios, sem recantos, sem açaõe

ea o hoe

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ob nosss s se asorras ocuasua eséce desaão de refeura

ôra co ôa a nauradade que as ôas havadesaarecdo naquee casarã sers Coo deveraser os ores se a saa de vsas cnnha as rquezas

de u orão uand se advnhava a que basavaabrr u arro quaquer ara que aarecesse aosde caras aareadas aos de recbos do bsavô e caves e aor nero que ôdas as fechaduras da casachaves das quas ne ua c cereza servra e fechadura nenhua . . . Chaves aravhsaene nesque erurba a razão que faze sonhar co suberrâneos cofres ocus oedas de uro .

Vaos ara a esa sos ara a esa. Eu resrava naqueas saas co

u ncens sse cher de veha bbeca que vae dosos erfues do und E sbreud adrava o ransore dos aões. Verdaderos aões esads queera evados de ua saa a oura c nos eos asrofundos de nha nfânca anand nas aredes sobras aravhosas. Grandes aões que deseavaforões de uz e aas de sobra Ua vez cocadoss aões e seus ugares as raas de cadade sebzava cercadas eas vasas reservas de noende hava esados de adera

s duas ôas reaarecera ã serosaene ãosencsaene coo hava sudo Senarase graveene esa Se dvda hava dado coda aosseus cães e as se ssaros nha abero suas aneasara a ne cara e resrado c dçura chero dea razd e ven nourno. gora desdobrando oguardanao eas e vgava dsfaradaene co ru-dênca ergunandose avez se deva e ncur nas de seu ana doéscos Pos ossua aé de

56 sxué

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ãe e ao ua guana u anguo ua aôau aao e abeha. Todo êe bho vvedo e oudade eendedoe aavhoaene oondou ôvo aao eee. E ea env ôbe odoo a da ação enanadoo o a ua ãoeuena dandohe gua e oda oandohe hóa ue ododa abeha ao anguoouva oaenção.

Sen ue a  du ôça ão vva eegava odo oeu eo o ôda a ua agudez aa ança ôbeo hoe ue eava e ua fene u ugaeno do eeo e denvo A abé na nha n-fâa a ha ã dava  noa ao onvdado ueea ea vez honava a noa ea Quado anoa ovea eauea ouvae de eene no êno

Onze !E ngué a não e nha ã e eu aba o que

uea dze uêe oze".A ebaça dea badea eubavae u ou

o O ue a e onaga da ea en a agade eu ue Juze ue onhe anha de odoo bho ue ea aea de ad da aôa abe ea eava de bo ou au huo ue oua uonheeo ão oundo do oveno eoe

Agadavae auêe ohae guçado e aueadu eue aa ão ueaa oo eaefeve ue ea udae de ôgo ! Eneao odo do oe" eu a baaene he aado o evndo o vhoa uando egua o oho eonava ee auea ea doe  gavdade de uzenouve.

ona eo não ea eeo ea gnoava vaidade. vadade a não o beo oguho. Penav

terra dos homens 57

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e s mesmas sem me aio mto mas em o qee osaria dizer. Não ensei ne esmo em rorarrestgio na inha rofissão de aviador É tão ais a-aioso suir at os tios gahos de ua rvore sóara dar odia ninhada dos assarihos e saer sees j estão s e eando !

E as ds fadas sieniosas me vigiava tanto e eenontraa tanas vzes seus ohares frtivos qe areide faar. zse sinioe drante sse sinio a-gua oisa siio eveente no assoaho fz eqe-no arho so a esa e sienio Ergi os hos intrigado Então se dvida satisfeita o se eae massando a tia edra de toque e ordendo o ão oseus jovens dentes sevagens a ais nova e eiousiesente om a andra o qe ea retendiaesantar o raro se e o f ôsse

São as voras.E ouse oo se essa eiação devesse astar ara

qaqer essoa qe não f ôsse ito tôa Sua irã an-çoe m ohar rido ara jgar e rieiro movi-

ento e amas aiara ara os ratos os rostos maisdoes e ingnos do ndoh são voras .Natrente esas aavras me esarm. qes

ihos havia assdo entre inhas ernas jno a mesaanhares e era voras

eizene ra mim sorri E sorri se onstrangiento es o teria nodo Sorri orqe e sentia on-

tente orqe aquea sa deididente e into aminto e gradava ais e tam orqe qeria saermais aga ois a reseito das voras ais vehaveio e e auio

Eas fizera o nnho n rao deaio da sa

58 axu

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s dez hors d noe es vomreseno irmã.Durnte o di çm.

gor or mnh vez, eu ohv disfrçdmne sdus môçs. ue finez de esrio ques sorrios

siniosos sob fisionomi m. E dmirv o rein-do que es eerim . .Hoe fio ensndo. Tudo isso foi h muito emo

Que ter sido dques dus fds Com ertez estãosds. Ms erão muddo É ão grve ssr d on-dição de môç r de muher . . Que fzem em susss novs Como vão sus reções om s rvorese s obas 1 Es estvm igads ququer ois de

univers. Ms vem o di em que a muher deser dn-tro d moinh. E sonh om um visine qu mreç no 9 m 9 s no fundo de seu orção Enãoum imbei se rsent. Pe rimeir vz ques ohostão gudos se engnme vem o imbi intdo emôres inds. Se o mbei diz versos e o uga o.Pens que e omreende o ssoho esburdo quee dor os mngusos. Pens que e se egr om onfinç ds vbors brinndo em seus és debio dms. Dhe o orção que é um rdim sevgem eque só m os rques bem trtdos. E o bi ev rnes omo sua esrava

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N DRI

A douras nos eram inrdias quando ioos dainha do aara ficvamos risioneiros d areia na

vegando durane semanas meses anos de um forim aouro sem ir à ran. O desero não oferecia osis comoaque. ardins e môas ai eram endas Ceramene onge na erra onde acabado o rabaho oderamos

reviver mi môas nos eseravam Ceramene ai enreseus ivros e seus mangusos eas esavam comondo comacincia suas amas saborosas. Ceramene eas cresciam em beeza

Mas eu conheo a soidão Trs ans de desero me en-sinaram bem o seu gôso O que nos conrisa não é amocidade que se gasa numa aisagem minera o en-sameno de que onge de nós é o mundo que envehece.

As rvores formaram seus fruos as erras deram seurigo as muheres se fizeram beas as a esaão avana.Seria necessrio voar ara deressa as a esaão avanae esamos resos à disância E os bens daerra desizam enre nossos dedos como a fina areia dasdunas.

A assagem do emo não é, em gera senida eoshomens Êes vivem numa az rovisória. Mas ns a ro

vvamos ao deser em um ono de escaa quando senamos no roso aques venos asios semre em marchaÉramos como o viajane do rido cheio dos rudos daserragens que se sacodem na noie e qe adivinha easofadas de uz na vidraa do carro que assam fora

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dserdiçandose, o murmuo dos camos, de suas a-dis, de seus domnios encanados sem des ada reer,orque es em viagem Nós ambém animados de umigeira febre, o rudo do vôo ainda zunindo nos ouidos

nos senamos em viagem, aesar da cama do ôso deca. Nós nos sureendamos mbém evdos ara umdsino descohecido arvés do so dos venos easaids de nossos corações.

E, aém do desero, os revoosos do desero s noiesde Cabo uby eram marcadas, de quinze em quinze mi-nuos, como eo gongo de um reógio as senineas, deôso em ôso, aeravamse com um grande grio regu-

menar O fore esanho de Cabo uby, erdido naerra dos revoosos, recviase assim conra as meaças ineseradas E nós os assageiros daquee naviocego, escuvmos os grios ds senineas se aroi-ando, crescendo de ôso em ôso descrevendo emvoa do fore, em voa de nós curvas de aves marinas.

Enreano amamos o desero.

Se no comço e é aenas soidão e sin-cio é que não se enrega aos amanes de um

dia Mesmo uma sies adeia de nossa erra se furaassim ao recémchegado. Se não renunciamos or aqueaadeia ao reso do mundo, se não vovemos s suas ra-diçes, aos seus cosumes, s suas rivaidades, ignoramosudo aquio que é uma ria ara anos ouros Mesmoum homem, a dois assos de nós um homem que se en-cerrou e seu causro e vive segundo regra ara nósdesconhecidas é como se habiasse ns soidões do Tibeteonge ão onge que nenhum avião nos evaria aé nunca. Nada nos adianaria visiar a sua cea. Ea esvazia. O imério do homem inerior

ta os homs 61

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ssim ambm o deserto não eio de area nem dostuaregues nem dos mouros armados de uzi . .

Mas acontece que um dia senimos sde E que oçoque conhecamos só agora descobrimos que resan-dece na amidão ssim uma invisve muher enche deenantameno uma casa. Um oço vive à dsância comoo mor.

s aeias são a rincio desertas Mas vem o dem que temendo a aroimação de um ezzo vemosnaqueas areias as dobras do grande manto em que ese envove E assim o zzou tambm transigura asareis

ceiamos as regrs do ôgo o ôgo nosaz agora à sua imagem O Saara em

nós que e se mostra. bordo não visitar um osisÉ azer de uma onte nossa reigião

II

DEE minha rieira viagem conhec o gôsto do de

serto Havamos cado Riguee Guiumet e euero do ortim de Nouatchott. sse equeno ôsto miitar da Mauritânia era naquee emo tão isoado davida como uma ihota erdida no mar. i vivia encerrado um veho sargeno com seus quinze senegaesesRecebeunos como a enviados do Cu

h ara mim aar com vocs um acontecimento h um aconecimento l

Era um aconecimento e chorava.Neses seis meses vocs são os rimeros É de seis

em seis meses que me reabastecem de vveres. s vzes

6 su

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o enene s vzes ve o caão a vez oo caão .

ós ada esvaos aordoados das hoas deacar, onde aos aoar desarrano do oor

dara nosso desno. E a esvaos fazendo o ae deassoraões ara o veho sargeno qe chorava.h ea E enho grande razer e hes ofe

ecer oco de vnho agne : qando o caãoasso não hava as vnho ara o caão.

cone sso n vro as não roance e nosdsse :

a ma ez e nem ao menos de baer os oos

co e . . Fqe ão envergonhado qe ed qe esssse . . .Baer os coos . . Fazer nr n brnde vgoroso os

coos co ag qe desce do droedro, ensoadoe sor l rae ses eses e hava vvdo ara aqeno. esde ms anes j se mava as aras,j se arrava o ôso nero, do ceero ao ao. gunsdas anes senndo a aroaão do da abenoado, e

j vgava nfagveene do ao do errao o horzoneara descorr aqe ono de oera de onde sara acoa voae de ar . . .

Mas o vnho faa não se ode ceerar a fesa ãose ode aer os coos. E e senese coo qe desonrado . .

Tenho ressa de qe e voe Eso eserado

nde qe e es, sargeno?

E o sargeno, mosrando as areas ão se sae, e anda or ôda are, o caão

Fo reaene ass aqea noe assadao errao do for a conversar sôre as

o homn 63

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esrs Nã hvia ura cisa a ver senã as esrasL eavam eas ôdas cm se esivssems em umaviãms fis

aviã quand a ie mui bea a gee se deiair quase ã dirigee aviã uc a uc se icinaara a esquerda ee esa que e ida es hiza quad descbre sb a asa direia uma adeiaMas deser nã h adeias Ouras vzes a gee des-cbre uma fiha de esca Mas a ar d Saara ãh fihas de esca mar E eã1 Eã a eerri d Demee crrige a siçã d aarehE a adeia va a seu uar Rems na aia acnseaçã que nhams deiad cair deia 1 Sim umaadei de esrs Ms d a d frim vse aeas deser cm um gande mar gead cm as ndas deareia imóveis s cnseaçes bem regadas em seusuares E srgen ns faa deas

Ohe eu cheç bem as direçes and a rara aquea esra vaise direi a Tunes

Vc de Tunes Eu ã iha rimaazse um n sici Mas sargen ã usa ns

escder ada m dia hei de r a TuesCeraene ir r um ur caminh ã marchad

em ina rea sb aquea esra ens que um diaquaquer uma eediçã saren cm sde ecn-

re um ç esad. Enã cair em deri e a esr-a Tues e a rima se cfundirã Enã cmeçar amrcha isirada que s rfas ugam drsa

ma vez edi a caiã iceça ara i a ueser miha rima e resdeu

Que fi que e esde

x

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Respondeu ra o mundo es ceo de mas"E, como ea mais pero m mandou pa

Bonia sua pima ?-Â de Tunes ? Se . . . É loua . •

Não a de Dacar . S agno ivemos vonade de abrao do nosio sua rsposa um pouo dspiada maa :

Ea pa .

Que era o ra pra você sareno T Umdeus perpuamn m marcha para o seu

fom E ambém a doçura de uma pima loura arás

d cinco mil quilômeos de aia.Qe era o desero para nós ? Era quilo que nascia m

nós O que sníamos m  nós mesmos Nós ambém; a-quela noie esávamos namoados d uma pima dum apo

I

PLANTADA na ronera dos eióros nsubmssos Por-Éine não uma idade Exise ali um forim um

ngr e um baracão de mdeia para nossas ipuaçõs. O dso em ola é ão bsoluo que apsa desus punos cusos militaes PorÉienne é quaseinvencívl Para aaála preciso ranspor um al cin-uão d ia e fogo que os rezzous só pode aingilquase sm fôça com s povisões d água esgoaas

Enrano dsde os epos memoriais houve se-pe m algum lugar do oe um rzzo m mahapaa PoÉienne Tôda vz qu vem ao nosso baacãoomar há o capiãogovendo mosa a marcha dsezzou no maa, omo se nos onasse a hisória d um

tera ds homn 65

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ela prnesa Mas sse ou não hega nna, oou ro qe sse sendo bebdo aos poos pela area doanho Por sso, ns o haaos rou antasas granadas e os artuhos qe nos entrega à note

dore e sas axas, no hão O no ngo qedeeos enrentar o slno, protegdos, antes de tdo,pela nossa trsteza E Luas, o hee do aeroporto, azrodar da e note o seu graoone qe aq, tão longeda da, nos ala e a lngage eo perdda eprooa ua espe de elanola se obeto, urosaente seelhante à sde

aqela note antaos no ore, e o aptãogoernador nos leou para adrar seu

ard Reebe da rança trs axas heas de teraerdadera que aara quatro l quletros lrese trs olhnhas erdes qe aaraos o osdedos oo se sse jas O aptão dz o eu arqe E qando sopra o ento de area, que az sear tdo,lea o se parqe para o sbterrâneo

Moraos a qletro do ore, e oltaos para asa ao lar, depos ea

o luar a area rsea s aqu soos nntaentepobres, as a area rsea De repente o grto de asentnela restabelee o patto no undo É todo o aaraqe se espanta o as nossas sobras e nos nterroga,

porqe u rou está e arhao grto da sentnea soa tdas as ozes do desertoO deserto não as a asa aza a araanaora eletrza a note

Pensáaos estar e segurança Contdo, a doença,o desastre, o rnou, qantas aeaas anha ara

66 ay

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Ú hoe u ao pra e airdore ouo. eiela eegalea o az lebrar io

Repodeo "ree !e paodiae do o egro E repiro elhor quela ga eaça de u rzzo dá ua era o

e à oa id eça uio die id, uioda, aoreida pela ieido da reia a oudo á ão o eo O deero orae uuoo rzzo e arha e lgu lugar, u rzzo queo hegará z o deero diio

Oe da oie Lu e do po de rádio e e diz que o io de Dar hegará

à eaoie Tudo ai be a bordo A eiaoie e dez bgage eará bldeda pra eu aão e deolreipr o ore

ço aeaee a barba diae de u epeho ra-hdo De ez e quado, o a oalha o peoço, oua pora e olho a areia ua o epo eá bo, ao eo ai. Volo ao epelho io peado U eoque opra durae ee . Quado le e, à zeperurba odo o u paho eu apereho : a era de eergia que predo à iura, o alíero,o lápi Vou ri, que erá eu radioelegraiaea oie ab eáe barbeado

Eão, oo ão a oia ?Por equo, ão be Ea operação preliiar a eo diíil do o a ouço u lee ruído ualadeira bae e iha laera e que eu aibapor que e pequeo ieo paree dar ua pida eeu orão

o homn 67

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ao outra vez e olho : tudo est puo, po ro-hedo destaase no horzonte, nítdo, oo se ôsse da

ôbre o deserto rena u grande slno de asa eorde. Mas ua borboleta erde e duas laaderas bates asas ontra nha lanterna E perebo e u

sentento surdo, talvez de alegra, talvez de teor, asque e do undo de eso, anda uto obsuro,quse ndstnto lgu e ala algua osa, de utolonge. erá eu nstnto 1 ndo as o vento parou Maso ar ontnua reso Reeb u avso dvnho, reodvnhar o que e espera tere razão 1 e o u ne area e izera nenhu snal Mas duas laaderase aara duas laaderas e ua borbole erde

ubo a ua duna e sentoe rado para leste eesou o a rzão, "aqulo não dee deorar utoue prourara qu essas lavders, a entenas dequlôetros dos oáss do ntero Leves destroços nuapraa prova que u lone devastou o ar. sssses nsetos ostr que ua tepestade de area ese arha ua tepesade que e de Leste, que ar-reu s borboleas erdes de suas paleras dstantes

eu anno hega at E solene, porque ua prov, solene, porque ua pesda eaça, solene, por oner ua epestade, o vento de leste oeça a soprar.al sno seu leve suspro ou o lte extreo que aespua de sua onda labe nte etros atrás de le não tera ôrça para estreeer ua tea de arnha.eu hálo quente enolveue ua ez, ua s, o uaría que parea orta Mas eu se durante os ns

ntes que se segue, o aara toa respração e a darseu segundo suspro E enos de trs nutos a brutado hangar va se enher. E enos de dez nutos aarea turblhonará no u Deolareos naquele oo naquela roda de has do deserto

68 néy

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as ão e sso que e coove O que e eche dea alegra brbara haver copreeddo por u leeal ua lguage secreta, haer arejado a epesade coo u prto, e que todo o uturo se

aunca por lees rures É ter ldo a cólera do desertoo rer das asas de ua avadera

IV

STÁVAMOS al, e contato co os ouros subssosles aparea s zes do undo dos terróros pro

bdos, daqueles terrtóros que transphaos e ossosos arrscaase a r aos orts de Juby ou Csneroscoprar acar ou ch

Depos erguhava outra ez e seus stros Tevaos, quando les vnha, gahar a coana dealguns.

Quando era chees luetes, ós os levvaos szes a bordo, de acrdo co a dreão das lnhas, para

hes ostrar o undo Trataase de extngur o seu or-guho Porque era as por desprzo que por ódo queles ataa os prsoneros Quado passava por nóserto de u ort e sequer os uraa : raaa cara e cuspa Trava sse orgulho da lusão de suara Quatos dentre les não e repetra, edosto e p de guerra u exércto de trezentos uzs Vocs, l da raa, t sorte de estar a as de ce

as de archa ss nós os levvaos a pasear E ass trs dlessara aquela rana desconhecda. Era raa dosque endo ua vez e acoanhado ao Senegal choa ao ver rores

Quado os ecotre noaete e suas tdas es

h

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alaa co adração dos muic-hall e qe haasto lhers nas dançando ente lôres qles ho-ens jaas haa sto, antes, a áore, o aonte o a osa S atras do lcorão conheca aexstnca de jadns e qe rra  regatos, pos

ss chaado o Paraíso Êsse paso e sas belascatas gnho pela orte aarga sôbe a aea, a  tro de l de nel, depos de tnta anos de sMs Des os engana, poqe Des não exge dos an-ceses, aos qas são coneddos todos qes esoos,o sacrco da sde ne da ote É por sso qe esestão edtndo agoa, os ehos chees E po sso qeal, olhando o ra qe se estende, deseto, e ota

de sa tenda, o aaa qe at a oe lhes daá tãoagos paees, les se entrega a condncsVeja oc o Des dos ranceses Êle as

generoso para os ranceses do qe o Des dos oospaa os oos

lgas seans antes haa sdo leados a pas-sear na aa O ga os cond a gande cs-cat, a espce de colna de peds  de onde desca

ranças de ágas barlhentas, e lhes dsse :BebE ea ága doce g q qantos das de archa

para atngr o poço as peto e, qndo se encontrasse poço, qans horas para caa na aea qe o co-br, at chegar a a pobe laa strda co rnade caelo ga E Cabo Jby, e Csneos, e Pot-tenne os ennos oros não endga dnheo Co

a lata de consea aa na ão pede  esola deága :Me dá poqnho de ága, e dá e oc se porar be ga, ága qe ae se so e oo á a

70 nexué

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o a ra da area a entelha erde de a Qando hoe e alg lgar, grande odoa o aara s trbos anha ara aqela eraq eerá a tentos qleros de dâna E ea ão aara da qal não a ne a ga e Portnne drane dez anos, essa ága ronaa al oo� a sterna arrebentada saltase tôdas as pro_ do ndo

\ao eboradssehe o gaa le não se exa Dieno ar oo as alaae e asssa graes, do, ao desenroar

stro solene O qe altaa as, do entre da

onanha, era a da, era o rro sange dos hoens ga qe aaa e s segndo tera resstadoaraanas nteras qe, bbadas de sde, haa erglhado, ara ere, no nnto dos lagos de al e dasragens Des, al, se anestaa não se lhe odarar as oas Des abra as rersas e ostaa sapotna os rs oros eranea es

e qere er a? Vaos ebora

-Ê reso eseraEserar o q?O Queriam  esperar  a hora em que Deus  se canase de

sa lora Êle se arreende deressa, Êle aaroMas essa ága orre há lhares de anos 1ss, naqela note, le não nsta sôbre a a

aa É elhor alar ertos lages É elhor não pen

ar o nesas oas orqe então não se opreendeas nada Podese at ddar de De Vea o o Des do ranees

.� 7

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Mas e coheo e sses es agos áraros l esão les, errados e sa

fé, descocerados, reses à ssso oha e seraasecdos de ceada ela edca fracesa e ergarados eas ossas ros do aar E é erdadeqe, a ez sssos, le gharão asae e besaeras

Mas são, odos o rs, do sge de E ao,er de Trarza (ão se se escreo errdo o se oe)

Coheco qado era oo ao ddo às horas ofcs eos serços resdos, erqecdo eosgoeradores e reseado eas ros, da he faaa,ao qe areca, das rqeas ses as a oe,se qe eh sal o fzesse reer, assacro osofcas qe esa e sa coaha o deero, ao-derose dos caelos, dos fzs e fo se jar às rbossssas

Dáse o oe de rçes a essas ss reols, essas fgas, às zes hecs e deseserads, de che-fe qe oa ao desero arás de a cra glra qe seaagará e cedo, coo fogo de rfco, e faceda cola olae de ar. E adirase sses gesos delocra

Ereao, a hsra de El Mao fo a de osoros áraes Êle eelheca. Qado a gee eehececoeça a edar ss, a arde, descor qe ha-a rado o Des do slã e qe haa sjado a sa ãoselado a ão dos crsãos aco e qe erdado

Qe lhe oraa, co efeo, a ceada e a az ?Gerrero decado qe se oro asor, le de reeese era de haer haado Saara ode cada dobra

72 nxuéy

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e aeia ea ia e aeaças esondidas, onde o pento esaaa sentineas e tdas as dees, oneas notíias que hegaa dos oientos dos inigosaza ate os oaes e ota dos ogos nounosLease de u gsto de ato au gôto que, ua

ez poado po u hoe, nuna ais esquedooe, e ea ingiaente po ua tea paiiada,

azia e too o pestígio e, sente hoe, o aaa u deseto

Taez e enee os oas que ai assassina Mas pieio e o ao de á

Boa noite, E MaounQue Deus o potea lOs oiiais enoase e suas oetas estiadas na

aea oo nua agada, so os astos E agoa as estas ainha entaenteu u inteio aando ahoa goa, ua dese atás das aeias, eonduzidaao nada pea upea aedoia Os istãos não tada a doi inda aguns inutos, e só as estas

ihaão Então, paa que as tios aastadadas seaestaeeidas e seu passado espendo, paa que etoe suas oeias que dão u sentido uinoso aoeseto, astaá u gito ao dsses istãos que seãoaogados e seu pópio sono inda aguns segundos do iepaáe naseá u undo

E os eos tenentes adoeidos são assaados

V

Juy, hoe, Keal e seu ião Mouyane e onidaa paa toa há e sua tenda Mouyane e

la e silnio e guada ua esea eoz, o u azul

mn 7

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estado sbre a ba eal fala ogo e faz ashonrs da asa

Mnha tenda, es aelos, nhs lheres, esesros são ses

epre se retrar os olhos de , Moyane nl-

nase para o rão, dz alas palaras e olta ao seslno

Qe dz le 1Dz Bonnafos robo l aelos do R Ghebatão onheço sse aptão Bonnfos, ofal ehars-

ta da olna de tar. Ms onheço a sa grande legendaentre os oros ala dle o do, s oo sefsse des. a presença alorza o areal Êle aba

de srgr hoje eso, se se saber oo, retardados rzzus qe arhaa para o l, robndolhesentenas de aelos, obrgandoos a ltar para salarses tesoros qe pensaa estar e segrança E agora,tendo salo tar por essa aparção de aranjo, edofeto se aapento n lto tablero aláro, lelá peranee, de p, oo desafo E sa rradação tal qe obrga as trbos a se pore e arha para

enfrentar se gládoMoyane e olha o as dreza e noaente rra alga osa

Qe dz le 1Dz "Partreos anhã e rzzu ontra Bonna

fos Trezentos fzsE be pressentra alga osa qles aelos qe

á trs as estão sendo leados ao poço, aqes on

áblos aqle feror Paree qe se presta eleronsíe. E o ento do largo, qe o plsonará, já rla Graças a Bonnafos ada passo para o l

Meharista: que monta um aa espéde e romeáo mutoveloz, utlzao na guerra.

74 ain-péy

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asso heo de glra Eu ne se dsgu o que esssartdas ont de do e de aor

É suntuoso ossur no udo u tão elo ngo aassassnar Onde le surge, as tros rxas reolhe

as tendas, unta os aelos e oge, treendo à dade enontrálo ae a ae Mas as tros as dstantessão toadas de ua ertge gual à ertge do aor.Os hoens aandoa a az das tedas, os raços dasulheres, o sono elz, e desore que no undo ndasera elhor que, deos de dos eses de arha extenuante ara o ul, dos eses de sde arasadora, delongas eseras, de oras, so o eno de area, ar de

surrsa, ela adrugada, sôre a oluna olante deAar e então, se Deus quser, assassnar o atão onnaous.

Bonnaous orteonessae Keal.gora se o segrdo dles Coo o hoe que desea

a ulher sonha o o seu andar nderente de aseo e se ra e rera a note ntera, erdo, nendadopor aqule asseo nderente que ela ontnua e seus

onhos, les são atorentados elo asso dstante deBonnaous. Donado os ezzo lançados ontra le,e rstão estdo de ouro, à rete de seus duzentospas ouros enetrou e terrtro suleado, ondeo lo de seus rros hoens, longe da glânaes, odera aandonar a serdão, ueente, rálo ao seu Deus sôre as esas de edras ondeente o seu restígo o an, onde a sua r rqueza que os esanta

nesa noe, e eo aos sonhos rouos dsses ou l assa e olta a assar nderente, e seus assos at no oração do deserto

ane edta, sere el no undo da tenda,o baorelo d ranto azul brlha eus

n 75

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 1ohos e o punhal de prata, que não é um eneite. Comoêle mudou depois que reuniu o rezzou ! Sente, coo nunca, a sua rópria nobreza E esmaga-me com o eu deprêzo Porque vai marchar contra Bonnafous, porquepartirá pela madrugada levado por um ódio que tem

todos os sinais do amorAinda uma vez inclina-e para o irmão, fala em voz

muito baixa e me olhaQue diz êle ?Diz que airará ôbre você se o encontrar longe do

fortePor quê?Êle diz : " Você te os avies e o telégrafo em fio,

você tem Bonnafous, ma não tem a verdadeMouyane etá me julgando, imóve em eus vu azui

de dobras de etátuaÊle diz : " Você come salada como as cabra e come

porco como os porcos Suas mulheres sem pudor ostram o roto Êle já as viu Êle diz : "Você não rezanunca Êle diz : "Para que lhe ervem os aviõe, o telégrafo sem fio e Bonnafous, e você não tem a verdade ?

E eu admiro êse mouro que não defende a ua liberdade, porque no deserto sempre se é livre, que não defende eouros viíveis, porque o deserto é nu, mas quedefende um reino secreto. No silêncio das onda de areiaBonnafous conduz seu pelotão como um veho corsárioE graças a êle ste acampamento de Cabo Juby não émais um lar de pastôres ocioso A tempetade de Bonnafous pesa sôbre se flanco e, por causa dêle, as tenda

serão enrolada esta noite. E coo é pungente êsse silêncio para as bandas do Sul : é o silêncio de Bonnafous !

Mouyane, velho caçador, sente no vento qu êle cainha.Quando Bonnafous voltar à França, seus inimigos,

one de se alegrarem, o horaão como e sa arida

76 saint-exupér1

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ouasse u os pos o esero u pouo e presto e uas existnias E es e ro :

Por que e ai ebora, o seu Bonnaous ão sei

Êe jogou sua ia ontra a es, e urante anos aei-ou suas regras e jgo Doriu o a abeça apoaa suas peras Durante a eterna perseguição onheeu,oo es, as noites bíbias, eitas e estras e e ento eis que e ostra, inose ebor, que no jogaa ugo essenia Vaise ebora se reorsos E os ouros,que e eixa jogano szinhos, pere a oniança nuentio a ia que não prene ais os hoens at a

arne pesar e tuo quee areitar ne Bonnaous : e otaráão sei Votará, pensa os ouros Os jogos a Euopa não

poero ontentáo, ne os briges a guarniço, nea prooção, ne s uheres Votará, atorentao peanobreza peria, para aquea terra one aa passo azbater o oração, oo u passo para o aor Pensou

que qui apenas haia iio ua aentura e que á esua terra aharia o essenia as esobrirá o es-gso que as nias riquezas eraeiras e as possuiuaqui, no eserto : o prestígio a areia, a noite, o sinio, esta pátria e ento e e estras E se Bonnaousotar u ia, a notíia, ese a prieira noite, se esphará peas terras subeaas Os ouros sabero quee está orino e agua parte, no aara, no eioe seus uzentos piratas E então, à noie, e sinio,earo os mehara aos poços para beber água Copearo as proises e eaa Veriiaro as arasTransportaos por aue óio ou or aue aor

e o om 77

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" esode u aão para Marrakeh ôdtarde e Juby aqule elho esrao dos ouros

e drga sua urta pree Depos dsso edo eto opossíel para er setaase sôbre as peras e ruze preparaa eu há traqülo por u da tedo seofado segudo supuha ao o do que podaurálo tedo rezado ao o deus que poda salálo.E aa al ldo sôbre a halera ruado asages sles de sua da as terras egras de Marra-keh sus ss ôrderosa os bes eleetares de quehaa sdo despojado ão e quera al pelo e s-lo e pela ha deora e azlo oltar à da :eu ão era u hoe seelhate a le as ua ôrçaa pôr e arha algua osa oo u eto aoráelque u da haera de soprar sôbre o seu desto.

ples plôto hee de aeroporto por algus esese Cabo J uby edo por tôda ortua ua barraa eostada ao orte espahol e essa barraa ua baau âtaro de água salgada e ua aa estreta eualetaa be pouas luses sôbre eu poder :

Vaos er elho BarkTodos os esraos se haa Bark portao le se

haaa Bark pesar de quatro aos de atero adaão estaa resgado : lebraae de ter sdo re

Que que o aza e Marrakeh BarkE Marrakeh ode sua ulher e os rs lhos a

ada o tôda a erteza le aa eerdo ua pro-ssão agía :

Era pastor de rebahos e e haaa Mohaed Lá os :d2 o ooaa

Ca': g íg

78 a

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enho uns bos paa ende, o prulos na ontanha.

Ou então :Tenho l aneos na planíe uba o ls a

as pastagensE Bak, aado de eto de olea, goenaaseu xodo. no esponsáel po ua populaço deoelhas, anhaa o a obedna e a onança detôdas, azendo atasa as as apessadas po ausa dosodenhos a nase e obgando a anda depessa asas peguçosas Conheedo no das teas asaltas paa one as onduza, no a sabe le sua ota

nas estlas, heo de ua na que as oelhas nãopossue, le ea o no a ded, e sua sabedoa, ahoa do epouso, a hoa das ontes. E de pé, à note,heo de sono, heo de tenua po tanta aqueza gnoante, Bak do, poea e e, ezaa pelo seu poo.

U da os abes o abodaa Venha poua uns anas nossos, no Sul.zeano anda uto tepo e quando le estaa

be seguo e u anho undo ente as ontanhas,nos onns do teto subleado, uto splesentelhe pusea o ao obo, batzaano o o noee Bak e o endea.

Eu ohea outos esaos Ia todo da,so as tendas, toa h Estado al, des

lço, sôbe o tapte de lã gossa que o luxo do nôae no qual le unda po alguas hoas seu dolo, gozaa a age do da entese, no deseto, a passageo epo ob o ado do sol a gente est e marapara a note, paa o ento eso que banhaá ssobos e laaá todo o suo. ob o ado o

ea 79

/

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bos, o seguaen oo paa a oe, aanapaa o gande bebedouo que a noe ss a oosdade nuna ã E todo da paee belo oo as esadasque ão paa o a

Conhea os esaos Enaa na enda quando osenho haa ado o ogaeo, a halea e os opos desua aa de tesouos, ua aa pejada de objeos absu-dos, adeados se hae, asos de lôes se lôe, espelnhs baaos, elhas aas objeos que ass, no eodo deseo, aza pensa nos esos de u nauágo

Enão o esao, udo, una gaeos seos, soapaa aende o ogo, enhe a hlea, oenando,paa sses seos de ana, sulos apazes deaana edos pes azes É anso abe o que sua da aze o há, aa dos mhara oe ob oado do sol aha paa a noe e sob o glo das es-las nuas sonha o alo do da

elzes os países d ote e que as esaes o-pe, no eão, a lenda das nees, e, no neno, a lendado sol tses os tpos, e ua esua nada udauo as elz ab se aa e que o da e a

noe balanea tão splesene o hoe de ua es-pena a oua

s zes o so nego, aooado dne da poa,goza o eno da noe aquele opo pesado de ao aslebanas não se g as Tlez al se lebe dahoa do apo, das pandas, dos gos, dos baos doshoes que touea paa a noe pesene e-gulha, depos dsso, nu sono esanho, pado de sus

os lenos do enegal ou de suas dades banas dosul de Maoos, pado, oo u sudo, das ozes alaes ão desgaado, sse nego : doene Cado da, no lo de da dos nôdes, lgado às suas -gaes, pso pela da às óbtas qe êles desee no

80 ay

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eserto, que onservar e ou, oravane, passado, u lar, ua ulher e uns ilhos que eso parle tão ortos coo os ortos?

oens que vivera uito tepo e u grande aor

e depois ora privados dle cansase, às vzes, desua nobreza solitria Reaproxiase huldeene davida, e de u aor eocre aze sua eliidade chara doe abicar, azerese servis, entrr na paz dsoisas E o esravo az seu orgulho de u gesto do senhor

Olhe, toedz às vzes o senhor ao ativo a hora e que o senhor bo para o esavo por

ausa daquele alvio e tôdas as adigas, de todos osardores do da ; porque os dois entra, lado a lado, naresura a noite Dlhe u opo de h E o esravo,cheio de reonheciento, beijaria, por sse copo de h,os joelhos o senhor O cativo nunca acorrentado ãoprecisa disso Coo iel Renega prudenteente es eso o re negro despojado apenas u esravoeliz

U di, entretnto, le ser libertado Quando estivereasiado velho para valer sua alientao e suas rou-pas Então lhe ser concedida ua copleta lerdade.Durante trs das le se oerecer e vo e enda eenda, cada dia ais rao E no i do terceiro dia,sepre be oportdo, le se deitar na areia Eu osv assi, e Juby, orrer nus Os ouros as sista à suaonga agonia, as se rueldade E os eninos ouros

brincava al, perto daquele esuro trapo huano, eôda anhã a ver se le aina se exia, as se serre do velho servor quilo estava na ore nauraldas oisas Era coo se lhe houvesse ito Voc trabaou bastnte, e direto ao sono, v dorir Sepresendido no hão le senta a oe que apenas ua

te do homen 81

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erge as não nsç qe, esa s, é toreno ecdo eo so, recebdo ea terra Trnta anosde rbaho, e, deos, o dreto ao sono e à terra

O prero qe enconre ass, não o geer : as

e não tnha jno a qe geer dnhe ne aeséce de obscro consenento, coo o do ontanhserddo, se rças, qe se deta na nee e se enoena nee e e ses sonhos ão o se sorento qee ressono não creo qe e soresse as naore de hoe ndo desconhecdo esá or-rendo E e e ergntaa qe agens estara se apagado e ses ohos Qe anaçes do enega, qe

aas cdades do arrocos erghaa aos pocosno esqecento E não oda saber se, naqea assaescra, aenas se exna as peocaçes seráes o chá a prearar, os anas a ear o oço seadoreca a a aa de escrao o se, resssctadoor a sensão de ebranças, o hoe orra eda a s grandez O osso dro do crâno era aa ga à eha caxa de tesoros do oro E não oda

saber qe edaços de sda coord, qe gens de esa,qe estígos tão desocados, tão ntes naqee desrto haa escaado ao narágo caxa estaa a,echada, chea E e não oda saber qe are do ndose desaza naqee hoe drane o ggantesco sonodos tos das qe pare do ndo se desaza naqeaconscnca, aqea carne qe otaa a ser poco apoco note e raz

E era astor de rebahos e e chaaaMohaed

Bar, o cato nego, o o prero qe conhec aressr ão portaa e os oros hoesse oa8 axu

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.--

u libedde e eem ps u d u uu ecénscido á tepetde de Deu qe deo-e si e u ho s es do hoe i undente p que s eu bens o oo o e-

e u penlidde E Bk não bdi enqunto tntos ut ecos deixi oe dentode i u pobe conduto de nii que tblh no inteio p gnh o pão

Bk não se intl n seidão c u hoe eintl cnd de espe e u eliidde edíoceã quei ze ds bonddes do senho de ecou les e esco ese p o ohed

uente quel c que ohed hi ocudo det de eu pei. quel c tite de e zi sque nenhu out podei ocu Bk e coo eho g encnecidos que junto às áoe d ld e no tédio do ilncio oe de idelidde

ão dizi E sou ohed ben Lhousin e iEu e ch ohed sonhnd co o di eue pesnge equecido esuciti expulndo

o u iple esueiçã pnci do escoÀ ze no ilnci d oite tôd dde lhe ih co penitude de u cntig d inânci oei d noitecont noo intépee oono eiod noite le lou de keh e choou inguép n olidão es egeos. O outo deele e peeni ete e seus pópos e pocuou uhe seu ldo li no deeto onde

unc lhe nenhu se pxiou de Bk oin águ d onte li nde onte nenh coeis E Bk de olho echdos pens hbi u bnc pd tôd noite sob e ellinde s hen e tend e ij do\e.

o homn 8

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L '

heo dessas elhas enas seosaene esssads Bak nha a Qea e dze qe desaa pepaado, qe das as sas enas esaapepadase qe aenas lhe alaa, paa dsbílas

ola paa asa. E basaa snal e. E Bak soae ndando o qe e qe o eeza e não haapensado anda

É aanhã qe sege o oeo Me esonde n aãopaa gad

Pobe elho Bak !Esáaos e eóo dos dssdenesoo pode-

aos ajdálo a g o da segne os oos n

gaa Des sabe o qe assae o obo e a oensaE be haa enado opálo ajdado pelos eânos do pso Labege Mahal e bgall as não odo o da qe os oos enona eopes dspososa opa esaos abe dsso e absa

Vne l anosEsá loo?Repae le e os baços oes .

E ass passaa eses

nl s peenses dos oos baaae ajdado po agos da Fança aos qas

haa eso e e ondçes de opa o elhoBak

Foa longas negoaçes Daa oo das qe ps

saos senados e ílo na aea qnze oos e eU ago do popeáo e qe ab ea e agoZn Old Rhaa bandoleo e ajdaa seea-ene :

É elho ende De qalqe jeo o a pedlodza le segndo nhas nsçes ao popeá

in-epéy

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io. st dont. O ma não s ê a pincp0, mss l dnt do cp Num dia ualu, d pntl pac. É mho d log s fancss.

Eu hvi ptid um comissão a um uto bandido, Rggi, s êl m ajudss a fcha ngci Rgintv ppitio :

Cm êss dinhio cê pd compa calos,fuzis bals. Assim pd ogniza um zz fzga aos fancss Um di ocê pnd tês ou uao scvos novs d clua d Ata. É mlh liuidass lho .

E Bk m fi ndido Fchio a ch dunt sisdis m nsso baco, pu s ê ficss andandol po f ants d passgm do coio os mouos ogim outa z pa ndêlo mais long

as u o lii lgo d sua condição d scao Foima ba cimôni Vio o maabu,3 o antigo popiio Ibahim, o ca"d d Juby. Auês tês piats uiam cotado a cbça ao pob Bak s o achssm a mtos do fot, plo simpls pz d m pgm pça, o abaçaam tnamnt assinaam uma at

oficil.Agoa, ocê nosso filho.Ea mu tmbm, sgundo a iE Bak abaçou tods s sus pais

� � Vivu m nssa baaca, m doc ctivio, at o mmnto da patida. Pdia u lh

ssm vint êzs po dia a iagm fcil sci do vião m Agadi, cbia, ali, uma pssgm nbus

paa aakch Bak binca d homm

omo uma cinça binc d plodo aul sua

Scere muçlman

o hom 85

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r•

c p vd u nibus us uidus cidd u i v

Lubgu vi f cig n d c d b E ci u Bk nã d fdis d dbu D i fnc p ng si Bk di pcu tb.

E u pnsv nsss vts d bs pis u "fz cidd dã vint fncs ig gtid.Lubgu c Abg dnd i fncs nãfzi cidd uit ns igi gtidã. N gi p idd c v u n c ficidd Cntibu sin dvv u u dignidd d bit b c u u u vz ssd biguzd v ii ig fi u ci dint dBk i i E u nts d t s ti nnd nu in d std d f ncdn i n fiz u n n d-t tin diit d s nt us

Ent v Bk vá b u O viã vibv, ss pt Bk incinvs

u úti vz sb in ig dd dCb Juby. Din d vi un duzns us t unid p v c c d u cv às d vid s o cupi u puc isdin n cs d u pn

E n fzs gsts d dus nss cnscidd cinnt n u puc cvids p st un-d f.

Adus BNã.Nã c?ã Eu su d b Lousin

86 saé

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Tivos nocis sus pla ta v poindio do áb Abdalh u a nosso

pdido cuidou d Bk Aadi.

O ônibus só atiia à noit Bak disunha assd u dia intio liv. A incio ou longantpla ciddinha s di plava. Abdallah sntiu ul stava inuito s oovu

Qu há1Nada . .Bak na oulncia dula libo súbi no sn

i ainda b sua ia ssuio. Pci n v

dd oa d u flicidad suda as al dsslibdd us no hvia dina nt o Bak dont o Bak d hoj. Enttanto dali din latilhva iualdad d condis co os outoshons o diito o sol o diito d s snta li sobo caaanchl d u cf áb ntous. ndou ichá aa Abdllah paa si. Ea su pio gsto dsnho su od dvia tansfiguálo. as o gao

sviu o chá supa coo s o su gsto fôssbanl. ão sntia svndo aul chá u stava loificando u ho liv

Vaos da ua volta po diss Bak.ubia pa o asbá u doina Aadi. As pu

nas danainas bbs via ao su ncono. ostaa tanta poviso d tnua u Bak pnsou viv sia las u s o sab o acolhia na vida. g

andoo la ão las lh ofca chá uito gntilnt a coo o faia a ualu outo. Bak uisontalhs a históa d a ssuição. Es idont. Etav contts po l pou svaontnt. acscntou paa aláa Eu ou

a o om 87

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" ohmmd bn Lhouin io não updu. Todo os omns têm um nom muito dl oltm d tão long .

Bk stou ind Abdllh p idd Eoudint d lojinh do judu olhou o m imgnou

u podi nd à ontd m ulu dição u li . s s libdd lh pu mg : lh l obtudo omo l t m igção como mundo

Então omo psss um mnino Bk h iioudocmnt o osto O mnino oiu Não filho dnho u dul. E um fgi inç umB condi m i E u oi E inç

dsptou Bk Bk s sntiu um pouo mis mpo-tnt sôb t po us d um cinç pob ulh soi. Comç plnj lgum oi ndgo psos lgo

Qu s pocundo pguntou AbdlhNdpondu Bks undo dmbocou n u d um u dint

d um upo d inç u bincm l d.

E li. Olhou m ilênio Dpoi tndo s ftdop s ojinh do judus oltou om os bços cgdo d psnts Abdllh iitou

mbil gud su dinhio !s Bk não o oui Gmnt i fzndo u

sin d cinç. E mãozinhs tndm pb o binudo o bclts pntufs dou-ds E cd cinç undo gu bm u touo

ondo fugi lgmAs outs inç d Agdi bndo d noiddom p l Bk lçou com pntuf d ouoE no do d Agdi outs inç moid pou umo im codo num iti p o

88 xuy

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ngro. Agrrs s sus stmns scro,lmv prsnts. Brk rrunvs.

bdllh supôs u êl houss fcdo louco d l s u cro u pr Brk não s rt d r

�tr u csso lgr. Possu, sd u r os ns ssncs, o drto d s fr mr, dnhr pr o Nort ou pr o Sul, gnhr suo plo su trlho Pr u o dnhro ? Sn, como nt um fom profund, ncssdd d sr umomm ntr os homns, lgdo os homns. As dnçn d Agdr s hm mostrdo chs d trnurom o lho Brk, ms êl s hv dspddo dls smfôro, como tnh chgdo : não tnhm ncssddl O grçom do cf ár, os trnsunts d ru, todo rsptvm nêl um homm lr, rprtm congo o sol m guldd d condçs, ms nnhum hvotrdo tmpouco u tvss ncssdd dêl. Err, ms nfntmnt lvr, ponto d não sntr suo sôbr trr. Fltlh o pêso ds rlçs hu-ns u ntrv mrch do hom, s lágrms o duss, s lmntçs, s lgrs tudo o u homm crc ou ofnd smpr u soç uto : êsss l lços u o prnd os ouros, uh dão gr. s sôbr Brk á psv ml sprnçs

E o rno d Brk comçou n glr do sol pontôbr gdr, n frscur d trd u durnt tntompo hv sdo pr êl únc doçur sprr, nc doçur d todo d E como s promss hord prtd Brk vnçv, nhdo por uêl r rnçs, como outror ntr sus ovlhs, rndo suprro sulco no undo. Rgrssr, no d sgunt, sr dos sus, rsponsál por tnts vds u su>lho brço tl á n pudss sustntr. s l á

a o om 8

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s su ddio êso Como um aano dmasiado p i id dos homns u oss êss tuu d m humbo à intu, Bk s iminhndo sdmnt, puxdo o hão po mils u pisvm tnto d um pantufa d ouo

VII

o dsto O Aloão, u pns um dsgs do ôgo, tnsfoma o l m um Impio

Xo fundo d um u si zio snts um

dm so u ol s pixõs dos homns A ddi d do dsto no fi dos êxodos d tibosà ou d um gão p os nimis, ms doôgo u li ind s og Qu difnç d mti nt i submiss out 1

E no on ssim msmo om todos os homns n o dsto tansfiudo u m lmbo dos bin-udos d minh infâni, do pu sombio douado

u mos oodo d duss, do ino sm lmisu fundos nul uilto uddo nun inti-amn onid intmnt olido. Fommosum iilizção fhd ond os assos tinhm um gôsto,ond s oisas tnhm um sntido u não xisti m n-nhum outa Qundo nos fzmos homns imos sobouts lis, u st dul pau hio ds sombs infâni, io d mag, dnt gldo 1 o,

undo oltmos li, minhmos om um spi ddsspêo, lo ldo d fo, o longo d su unomuo d das inzntas, dmidos d h fadm um into tão stto um oni u nós o .nfinit , omndndo u nss inito não

0 a

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nms nunc mis u à infânci nã p si cs gss

h mis sds C J Cisns nsd gtEm D mn hmis misti nnhm i. Os hints s is

ms s gm um dis d ut cm êsssinsts dm sus côs nd s chms mnsss mãs ids Tdi nã ndms cndás d m isã Nã ns ngnáms und c-ms sss dscts Tmm nã s iudi ds m Nis pcund g d tãst s s ctivs s xtingum m ss s mnhc tnd did ns tcds d

ss ss Aimnávmns d mgi ds is Os c i ss s d t nim ss mcdis s êsss tã vind dmsidd s miis piids i vigmd cnchs ns dm su pt ms pcis Ofcim pns um h d fv ssa ms nsu a vivms

O dst di atcu chg cçã d dst Duan idà ndchin m 935, u m v n Egitns cnfins d Li ês às is cm m visg nsi u ôss m Eis histi

o h 9

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7

N CNR D DR

ORANO o ditâno nonto uvns baias

Dsço at vint mtos O aguaio bat no pabisa o a pa sta fumgando Faço gandssfoços paa nga aguma oisa não sbaa nomasto d um navio

O mu mânio Ad Pvot and um igao paamim

af sapa no fundo do avao vota om a gaafa

tmia Tomo um pouo d af Puo d vz m uan-do o aado paa mant duas mi m otaçsPasso os oos pos mostados : mus súditos são obdints ada agua st m su uga usto anço os

oos paa o ma u sob a uva dspnd vapôsomo uma gand baia d gua unt S stivss numidavião não gostaia d vêo tão sbuaado asstou m avião Esbuaado ou não d uau modonão posso ds E isso m fon não si po u umabsudo sntimto d sguança O ma faz pat dum mundo u ão o mu A pan aui não m onn nm msmo m amaça não tno góios om

o aDpois d uma oa tinta d vôo a uva ssaAs nuvns aina stão muito baias mas a uz do soas atavssa omo um gand soiso Admio ssa ntappaação do bom tmpo Adivino sôb mina a

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bça uma lv spssua algoão baco Faço umaoblua paa vta um aguaco : ão tho dad d atavsslo E agoa apac o pmo asgãoas uvs Psstoo sm vêlo É u pcbo m

mha ft o ma uma loga macha vd umaspc d oss um vd lumoso pofudo comoauêls campos d cvada u m comovam uado uchgava ao aocosul vdo o gal dpos tês m ulômtos d aa Au tambm tho o s-tmto chga a uma povca habtvl uma al-ga v Votom paa Pvot :

Acabou aoa va bm

É, agoa va bm

us Euato chm os taus d gasola asso paps as o momto m

u vou sao o sctóo ouço um pluf um udosm co suo como o chou d um mgulhao o-ta a água Lmbom o msmo stat d havouvdo um uo smlhat : uma ploso uma ga-agm Dos homs havam modo o mo aulaspc d toss ouca Voltom paa a staa u co-toa a psa um pouco poa sob Dos caospos chocaams sbto fcaam móvs comoglados homs coo paa l paa o ossolao :

O tlfo um mdco a cabça

to um apêto o coação A fatala acaba dacta um sus golps sob a calma luz a adUma blza dvastaa ou uma tlgêca ou umava Assm tambm camham os patas o dosm u gum ouça os sus passos lstos a aa o acampamto cuto umo da aza Dpos o

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ol o silncio ouo Algum pt m flm ftu d cnio Nã u v ss cç it nsngütd Vi s csts vu p u ph. s cnsv no pit u ipssã d ç

E ul ud u cnhci dt v. Qundo u dsc àspnt u ptô ng duntos stt uilôs h cnhci s tssuc s ha! d dstino u n sit

ms cminho d Bnhsi

vigm. And são dus hs d td. Qundd Tiplitni ti s culs scuos A i

dud Co dst st plnt mu Dus isu v fic psnd u os is s sms s hitçs ds hmns sã pns cnjunçs fis dcs. Qu pt d ch d i

s tud isso g m indifnt viv ps dni d vô. Sito vi nit nit m u gts fch c u tpl. Em u gnt s fchns sgdos ds its ssciis nu ifxvl ditçã. Td mud pof já s pg, vi dspc Tôd pisgm ind litd pl lu lis tud cç s svi E u vos dig ã chçnd s nd u vlh st mt. E os u d

t vs já sfm o iplicávl m d vô sss compdãoRunci puc pouc o sl Rnuci às gds

supfcis douds u pdi m clh cs pn. Runc tds s siis u pdiui. Rnunci s pfis s ntnhs u m vi

-ey

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r prgos nro p no vo ns noor i s srêls

Ess or do undo fi lnn É lnn- u luz s i lnn s confund o u

rr. A rr prc subir vi s scndo, difu-sn, coo u por, no r As prirs srêlsr coo no sio d u gu vrd É prciso dsprr longn pr u ls s ud durosdins É prciso sprr longn ind pr ssisir o jôgo silncioso ds srêls cdns Eu i, noorção d crs nois, ns srêls dns oos u gnd no rrss s conslçõs

Pro xprin s lnrns fixs d rgênci Enolos luz ppl rlho.

is u cd d ppl . l pss is u fôlh d ppl cnd : luz

ind dsido clr Assi l vlr coo fo-ogrfi, pálid ig do undo xrior. Dsruiros nossos olhos ss polp ligir d luz u pl noi,às êzs, ind nos lig s coiss A noi ducu

s não , ind, vrddir no O crsn d lusubsis Prvo i lá o fundo do vião ol o usnduch. Esou rincndo u ccho d uvs. ão nhoo fo n sêd N nnhu nsço : prcu podi ficr ssi, pilondo, durn dz nos.

A lu orru.

J/_, Bnghsi s nunc n no ngr. Bn ghsi rpous no fundo d u scuridão

o profund u não s nfi co nor urol du Vjo cidd undo coço sobrol rouo po , d súbio, vjo u s nd sus lulhs d blizno Esss luzs lii rn

o homn 95

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gulo ngo. aço uma olt A u d um fol oltdopaa o u sob ta omo um ato d inndio osois b no no um stad d ouo ço isuma olta paa obsa bm os obstáulos. O uipa

mnto notuno do amo é admál Rduo o moto omço a ds, omo s fss um mgulho m águsngs

ão 23 hos loais uando isso Rodo o aião atéo faol. Os ofas soldados mais otss do mundoassam da somba aa a lu dua do poto, oa isis, oa inisis. Rbm mus s, omç apô gasolina. Em int minuos odi at

aça uma ua ass o ima d ns. m ssonão fiamos sbndo s a dogm tminou bm

Embao. Vou sgundo po aula stada d ouono amo paa uma asnsão sm obstáulos. u aão,tio "moun, mboa sobagdo, dola ns dha sgotado a áa dsponl A lu do poto msgu m mbaça no momnto d fa a olta adinham u stão m ofusando afastam a lu çomaolta bo outa nos olhos o ato do faol.as apnas um instant imdiatmnt l lnça aaouto lado su longo f d lu into, nssas mano-bas do faol, uma tma otsia. E noamnt tomoa dição do dsto.

Os postos mtoolgios d Ps, Tuns Bnghasm anuniam um nto d pôa d tnta a uantauilôtos a hoa Espo iaa a tntos uilômtos a hoa. iio a poa aa o mio do sto da ditau un Alandia ao Cao Eai, ssm, as onasoibidas da osta. E apsa dos dsos dsonhidosu pud sof, m agaa, à dita ou à suda,às uzs dssas duas dads, ou, d um modo mas galàs luzs do al do Nlo. o nto não aou, na

96 s

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are durante trs oras e nte Se enfraueceu durante trs oras e uarenta mnutos E começo a absorerml e cnenta ulômetros de deserto

Não h mas lua Tudo um betume negro ue se d

latou at as estrlas Antes de chegar ao lo não erenem uma lu não podere me orentar por nenhum marco e sem rdo como estou não podere receber nehumsnal dos omens Nem tento mesmo obserar nada amdo meu compasso e do meu perry Não me nteresso maspor nada a não ser pelo lento perodo de respração sôbreo mostrador sombro do nstrumento de uma estretalna de radum Quando Prot se moe l atrs coo

docemente a posção do apareo ubo a dos ml metrosonde os entos ao ue me nformaram são mas faores A longos nteraos acendo uma lâmpada paraobserar os mostradores do otor nem todos lumnososNa maor parte do tepo porm eu me encerro na escurdão entre as mnas mnúscuas constelações ue tma mesma lu mneral das estrlas a mesma lu nesgotel e secreta e me falam a mesma lngugem Eu tam

bm como os astrônomos leo um lro de ecâncaCeleste Eu tambm me snto estudoso e puro odo omundo exteror se extnguu Prot dorme depos de umalonga resstnca e eu goo melhor mnha soldão apenas o doce ronco do motor e na mnha frente as estrlas calmas

Entretanto medto Não temos lua nem rdo Nenumaço nos a mas ao mundo at ermos pela frent a

rsca lumnosa do Nlo Estamos fora de tudo e apenaso motor nos suspende e nos fa permanecer neste betumeAtraessamos o grande ale negro dos contos de fadaAu não h socorro Au os erros não tm perdão Estamos entregues à ontade de eus

Um rao de u fltrase ela untura do stadard el

ta o o 7

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tico Acoo Pvot paa u o apagu Pvot m fga a cuido como um uo, avaça oi u ito com u lço u papi pto upim aula fta lumioa No a luz da mma alida da plida itat luz do adim Ea uma lud cafcocto ão uma lu d tla E m ofucavaomiado a ota luz

T hoa vôo ug à miha iita ma claiad u m pac viva. Olho Uma loga tia mioa gu a lâmpada aca a xtmidad a aau at to a ivivl paa mim Ê um o itmitt oa fot oa apgado tou do m umauvm Ela u flt a miha lâmpad Apoxi-o a oa m dvo pocua iai a ta  paam oita u pfia um cu limpo A a dtcaob o halo lumioo A lu fixa pala, fomadouma pci d buu o ou acudido po reos

pofudo Etou avgado o vt d um cúmlocua pua o cohço ubo t doi mil uihto mto ço at mil cotiuo to o cúmulo Obuu flô pit ali, imvl, cada vz mi vivo

Bm No há ada. Po m outa coia alu moo acabai aido a vm a ãom agaa a luz d po bata

Po Aui, tou acudio um pouco. Ito omal a o avião tm ao alto uat tôa aviagm apa o cu puo da altitud O vto o acalmo ; vo t voao a mai tto uilômto a oa to ão i ada com pcio

Pocuai oitam uado ai a uvmEtou aido O bu lmioo apgou d pt

io povocou mia atço Olho à ft pcboobcamt m puio tcho cu limpo logoa pa m outo úmlo O buu aio

98 ain-epéy

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o s s dêss sgo, no s o ns -undos. Dos d tês hos d o so o in o oxo do o s sonndo co locidd sonho oss

o o ss ls, co u ouco d sot no no d dos cúos s êsss intlos ooso dsc nd : s o cso, stou ondo osdss do u igno, osso st ind sb sds.

Não xinto inito gu : ns od u oco d to. s ixo u lt i-nh sndd : to hos un n os d ôo

Dnto dêss o, so s não hou nnhu nto fo, o u ioál, á ti tnsoso o ldo Nilo

Qundo chgo às fnjs d u nu o buê lnus d cls, cd is citds, dos sg d nt o gd sss councçscids co os dônos d not

U stêl d g nh fn, bilhnt

oo u ol. á u ol b no gdss cldd sobntul, ss stêl d i go,ss cont goso.

ot dsto ilun os ostdos do otondoo bo co sus lâds : cbo d chg u tcho d cu io oito oh bxo. ot stá doindo out D sto noi nd o u olh.

Qto hos cinco d ôo. ot io snt od i:Dos st chgndo o Cio

É uilo á u stêl ou u fo duzi u ouco o oto e foi isso, sm did, u

ta do om 9

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dsptou ot. sns a das as aaçs dosudos do ôo. omço uma dscida lnta paa m insinua sob a massa das nuns.

Acabo d consulta a cata d ualu modo á atin

gi as cotas zo não aisco nada dscndo mais umouco. Dsço aponto a poa bm paa o not. Assimcbi m minhas janas as luzs das cidads. octza á as tanspus las m apacão pla suda. Agoa ôo sob os cúmulos ao longo d uma outanum u dscu mis baio do lado sudo Paanão s su pisionio oltom paa nonodst.

A num dsc anda mais baio tapa todo o hoi

zont. Não ouso pd mais altitud. Atnj a cota 400d mu almto mas ignoo aui a pssão. Po inclinas pa mim Gitolh " Vou co at o ma ládsci mais

Aliás nda poa u u no sta taiado sôbo ma. A obscuidad sob a num complmnt impntál. Encosto o osto à idaça. Tnto l m mimmsmo. Pocuo dscob luzs sinais Sou um homm

mndo na cinza à pocua d alguma coisa. Umhomm u s soça paa nconta basas da ida noundo d uma onalha apagada.

Um aol matimo Vmos ao msmo tmpo auêl mbust luminoso s

anha loucua Ond staia auêl aol antasma innção da noi? Pou no sgundo ato m u u ot nos dbuçamos paa êlo outa z a tznto

mtos abaio d nossas asas . Ahio u nada alm disso m saiu da bca. io

não ha sntido nada alm d um omidál chouu abntou nosso mundo la bas Numa lodad

100 sae

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d duznos sna umros a ora avamos oadoo hão

Crio não havr sprado outra oisa naul ntsimo d sgundo u a grand strêla púrpura da plo

são m u nos íamos onfundir os doisNm Prvot nm u sntimos a mnor moção Eu obsrvava m mim msmo aula spra aflita a sprada grand strêla rsplandnt m u dvamos sruimados naul sgundo msmo as não houv nnhuma strêla púrpura ouv uma spi d trrmoto u abalou nossa abina lançando hapas d frro am mtros d distânia strmndo at nossas ntra

nhas om su strondo O avião vibrava omo uma faalançada d long d pont ontra um pdaço d pauduro. E nós ramos nvolvidos m sua ólra Um sgundo dois sgundos . o avião trmia smpr u spraa om uma paiênia monstruosa u suas proviss d nrgia o fizssm plodir omo uma granada. as os abalos subtrrânos prolongavams smgar à rupção dfinitiva u não mprndia nada

daul trabalho invisívl Não omprndia auêl rmor fort nm aula ólra nm aula dora intrminvl . ino sgundos dz sgundos . E brusamnt sntimos uma spi d rotação um ou fortu lançou fora nossos igarros pulvrizando a asa dirita Dpois mais nada a mobilidad lada. Grito aPrvot:

Salt logo

l gria ao msmo mpo Fogo E saltamos pla anla arranada Estamos m p a

vint mtros d distâniaIntrrogo Prvot Nnhum frimnto

o om 101

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.

�le respe Nenhu riento ! as esfreg a o nu o eho Insisto :Vea se não quebrou nad apapese exa os ús

cuos Responde No é nada é a boba de eergência.Pesei que êle f ôsse cair de repete aberto da cabeça

ao ventre Mas repete os ohos fxos A boba de eergência Penso está ouco vai coeçar a dançar . Afasando os ohos por fi do avião que agora não

poderá ais expodir, oha paa i e diz Não é nada a boba de eergência que e aar

rou no joelho

II

EEXLICÁVL que estejaos vivos. Co aternaeltrca a ão subo peo terreno para ver os traços

do avião no soo A duzentos e cinqüenta etros do pontoe que êe se deteve já encotraos as ferragens toridas e as chapas etal que espahou pea areia aoongo do percurso Quando nascer o dia ficareos saben-do que caíos quase tangencialmente nua escrpa suaveno ato de u patô deerto. No ponto do impacto uburaco na areia parece feito pelo choque de ua charrua.O avio se se virar avançou co o ventre no chão coo

u répti encoerizado às rabanadas Desce a rapaa si quando vinha a duzentos e setenta quiôetros ahora Se dúvida deveos nossa vida a uas pedrasnegras e redondas que rola livreete a reia e queforara u jôgo de esferas

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vot dlga o acumulado paa vta um cdoado, po cutoccuto Fco ncotado ao moto flto : duant uto hoa unz mnuto u poot tdo l m cma um vto d cnüta ulômtoa hoa. Dv t do o o apalho ofa muta a-cuddla a, o vnto vaou dpo d fta apvõ gnoo compltamnt u dção êl t tomado Eu m tuo, potato, m um uadado d ua-tocto ulômto d lado.

Pvot vm nta ao mu lado dz É xtaodno tamo vvo Não lh pondo, ão to nhuma aga ma

pua da j abu camnho m mnha cabça comça a m atomnta. Olho o olo com ação. Ava-ço ltamnt, faço um mo cculo, mudo va vêzd onto Contnuo a vta o olo, como pocua u al pddo Pouco ant u tava am,pocuado uma baa . Avaço mp a cudão,clado ôb o dco baco d luz u pao plotno É Volto lntamnt paa o avão -tom po da cabna mdto Pocu uma azão paat pança, não a ncont Pocu um al of-cdo pla vda, ão hava nl nnhum

Pvot, u ão v huma vgtação Pvot mudc ão m compdu Volta-

mo a fala do ao gum a cota, uado o da. to apa um gand caaço po :A uatocto ulômto d dtânca, o dto pnt dou um alto

A gua O vto d gaola d lo tão abn

do O d gua tambm : a aa bbu tudo. Econ-amo um mo lto d caf no fudo d ma aafamca moada um uato d lto d o baco

a os l0

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o udo d oua Fiamo udo o muao Achamo ambm um cacho d ua uma aanja u cacuo " Em cinco hoa d macha ob o ogamo io .

Inaamono na cabina paa pa a manhã Eiom ou dmi E adomcndo faço o baanço dnoa nua ignoam compamn a noa poição ão m nm um io d uido S imoiud mi u n n inh c mo ncon-ad dno d oio dia ada pdmo pa dmh nã dmaiado d S imofa d umo ó mo achado m i m ão

podmo cona com o iõ ão d o po-cua ôb mi uômoFi pn diz PoO uA gn no abnado d uma z

no pdm bdica da id. Encoamonmuamn pdmo pd a cac po mfaca u a a d uma aação po a Tambm

não podmo fica no mmo ug uando po zia um oi. Cminhmo o dia inio dpoi omo ao pho Ecmo n d pi ono pogm m gnd maiúcu n ai.

Enom ou dmi a mdugda E inomfiz adomcnd. O canaço m no numa pnçamúipa o u zinh no do minha onocia pd d z mbna confidncia mumu

d Aind nã nho d inom bm ngoma no com a uma anua. A aidad ai pdndono dian do onho

Ah foi bm difn uando io o o

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amado muio o Saaa. Passi nois m ióio subvado. J dspi muias vs na api

dão douada m u o vno gu suas ondas, como noma. J spi socoo domindo sob a asa do avião.as agoa difn.

Caminhamos na vn d coinas cuvas O soo d aia iniamn coba d uma só camada d sios bihans ngos Pacm ascas d ma odosos punos moos m foma d cúpua u os ccambiham como amaduas. Camos m um mundo mina.Esamos ncados m uma paisagm d fo.

Tansposo o pmio cum, m nossa fn smosa ouo igua ngo bihan. Caminhamos a<asando os ps no chão paa dia um aço po ondpodmos voa mais ad. Andamos d fn paao so. Foi cona ôda a gica u sovi sgui assimdiamn paa s uando udo m vaia a cu havia ansposo o Nio : mu mpo d vôo asindicaçõs sb a vocidad do vno. as fi umacua naiva paa o os sni um mas unão sabia pica. Dii o os paa o dia sguiE povisiamn sov sacifica o no u, n-ano, condu ao ma. Ts dias mais ad, uando dcidimos abandona dfiniivamn o apho camia m inha a a cai foi ainda o s u scohmos. Ou mais aamn : o snods E issocona ôda aão cona ôda spança. E dscobiamos uma v savos u nnhuma oua dião nospmiiia vo ao mundo pou paa o no dmasido cansados não amos aingido o ma Po maissudo u sa, pacm ho u na ausncia duu incação u udss a sôb noss s

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 colha, colh aula dição pla azão úica d u foila u salvu mu amigo Guillaumt os Ad odo pui tato Aula dição havia s toad pamim cofusam, a dição da vida.

Dpois d cico hs d macha a paiagm mud

Um i d aia pac co m um val Etaop s fudo d val Adamos a passos lagos poupciam i o mai log possvl vota at daoit s ada dscobimos. D pt u pao

Pv O u7Os taços H ua p av d d i dxa

os taços a aia? S ão os cotamos outa v a motFams miavola mas obliuado paa a diita.

Quado tivmos bm log viamo ppdiulmt à oa dição pimitiva imos acha os aços l ats

Fito isso, cotiuamos O clo aumta com lacm s migs a aida ão miags lmta

Gads lagos u s fomm dsapacm uadoavaçamos Rsolvmo cot o val d aia sub omoo mai alto paa obsva o hoizo J stamosdad h sis hoas Dvmos t fito us tta ico uilômo com ossos passos lagos hgamosao cum da cha ga samos m ilcio O vd aia li a f dsmboca m um dto d aiasm pdas cua bilh lu bca ad os olos

Tudo vazio a pd d vita. s goa o hoioto ogos d luz compm miags mai ptubadoaFotalas miat masa gomticas m lihasvticai Obvo tmbm uma gad mach scuau pac vgação a acima da macha á

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tma ssas nns q s ssm m rnasr à noit inha gtaçã anas a sombra dem úmo

É inúti avançar mais a tntativa não onz a aragma risamos votar a avião o gran sina r

mh brano q talz sa notao os nossos omanhiros Embora não tnha srança nss soorroq o vir os ars ê m ar a nia chc savação E sobrto ixamos á mbaixo nossas útimasgotas qio á sntimos ma nssia absota bbr risamos otar ara vivr Somos risioniros m ro frr : a rta atonomia a sê

as omo if fazr miavolta qano tavz s

a marhano ara a via ! ara aém as miragnso horizont tavz sa rio m ias vrairas manais ága o raos Si q tnho razão arafazr miavoa Conto tnho a mrssão sçobrarqano faço ssa trr iraa m

Dtamos nto a aviã rorros mis

sssnta iômtros Esgotamos os qios aa sobrios a s nnhm omanrsobrvoo ês rrório Qanto tmo rsistirmos f ásnimos tana s

izmos ma grn fogira om ns rstos asa vrizaa smos gasoina aços magnsio q o ao fogo m ro briho brano Esramq a noit s faça bm sra ara atar nosso inêni

as on stão os homnsgora a hama sob Vmos rigiosamnt ssofaho q s qma no srto Vmos brihar n sioa noit a nossa siniosa rsannt mnsagmE nso q ssa mnsagm s nrra m êo á

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a, ab enea uo ao. eds gua, sedos ab ounaã Que u u fg seend n noe Só s hens dsõe do fog que êesns esonda

Reve s hs de nha uheohs que de gae dne esã see dane dos eus. Êes e nega Reveo ab s hos de dos s que, avez,ense e E êes e neog Tôd ua sseba de ohes ensua o eu sn. Eu esond Eu esond Eu esondo o ôds as nhs fôs Eu não ss egue s a no e da ne u fhs une !

z o que ude zeos que udes sessena quôeos quse se bebe. go não bebeeos as.Ê nossa u se nã udeos ese u e?odeos fa aqu, sossegdos, bebendo e nsssgafs s as desde o segundo e que esvzea nequha de esnh u eógo se ôs e haDesde segund e que sov a ú gôa ee adese ua es Que osso fze se o e eaasa o u ? vo hoa aohe n bo,enand onsoo :

fn de ons Êe e nee ens que que esou hoand?

S, deso ess evdn ad noeve nhã e deos de anhã eu

aendee que nd, deddene, neve ed aens u e n n suí. U d ense que f ôsse oe afgdo, êso e ua bn, enão sof u. guas vêzes ense que fôsse queba a abeça e ss não e eeu u oneeno

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onserve qu tamm no snto quase ngúsmanhã arenere cosas mas estranhas ana E Deussabe se aesar essa foguera que acen tenho agumaeserança e ser socorro eos homens !

"nsa que or mm Sm es o que ntoereCaa vez que reeo os ohos que me esram snto queles me quemam. De reente tenho onte e me eantar e correr reto ara a frente guém est grtano or socorro h um naufrgo !

É uma estranha nversão os as mas eu semresent assm Tnha necessae e rvot ara ter acereza os rvot tambm no senta a angústa e

rante a morte e que tanto se fa as h aguma cosaque e no suorta em euh ! Eu or mm osso muto bem aormecer or

mecer or uma note ou or scuos. Se eu urmo nãose a ferença. E eos que az as os grtos quecertas essos vão ar as granes chamas e esesro. . . sso não suorto a magem. ão osso cruzar osbraços ante sses nufragos Caa seguno e sn

co assassna um ouco aques que eu amo. E uma grne rava cresce em mm : or que estas correntes me meem e correr a temo e socorrer os que esto ereceno ? acnca ós chegaremos ós chegaremos ! óssomos os savaores

O magnso consumuse e o nosso fogo tor

nase rubro H aenas agora um mone ebrasas sôbre o qua ncnaos os aquecemos. Termnou a nossa grane mensagem umnosa Que fz ea nomuno? h bem se que não fz naa. o uma receue nngum ouvu

st bem V ou orm

te he 10

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V

DE MANHÃ cedinho recohemos sôbre s sas, com um

pano, um pouquinho de ovlho suo de tinta e deóleo. Seu gôso é horríve, mas bebeos. Assim peo enos molhamos os ábios Depois dês se festm, Prévot dz

Felizmente temos o revólverSintome bruscamente gressivo e volto-me para êe

com uma dcidida hostilidade. Nada me seria mais odiosoneste momento que uma efusão sentimental. Tenho uaextrema necessdade de coniderar tudo smples. Nscer

é smples. Crescer é simples. Morrer e sêe é simples.E olho de lado Prévot, pronto a ferilo, se necessário,

pra que êle se cle. Ms Pévot me flou com traqüilide. Traou de uma questão de higiene. Abordou oassunto como se dissesse : Precisamos avar as mãos".Então estamos de acôrdo. Ontem eu já havia meditdoolhando o revólver. Minhs refeões erm razoáveis enão patéticas Só é paético o socia nossa impotência

para tranqüiizr quêles por quem somos reponsáeisE não o revólver

Não nos  estão procurando ou,  provàvel-  mente,  estão nos procurndo  e  outro  lu-

gar Talvez  na Arábia. De  resto não  ouviremos  nenhu vião ntes  de amnhã, qundo  já tvermos bndondo

o  nosso. E  êsse único  avião a  passr tão distante  nos dei-

xará  indiferentes Pontos negros misturados a  mi pon-

tos  negros no deserto,  não  poderemos  ter  a  pretensão  de 

ser notados. Não  há nada  de  verdadeiro nas  efexões 

que me serão atribuídas durante êsse suplício. Não sofre-• rei suplício  nenhum  Os  savadores  me  parecerão  eta 

circulando em ouro universo

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J ão ncssáros qnz ds d bscs r Odsrto m vão do q nd s sb nm ro m quômtros or sts sndo rcrdos otân à érs Entrtnt nd r ho u m

rsrvo st mgr chac vsto não hvr or Emdno tátc rsovo r sznho m xorãorévot rrrá um fgr cndrá m cso vst ms n sms stdos

ssm u m vou não s msmo s tr fôrç rvotr mm à mmór tdo qu s sôbr o dsrod Líb o Sr nd há 40 or cnto d mddqundo o índc q é d r cno E v s vo

como m vor s bdínos os vnts os fcs dstros coons nsnm q qu o homm rsst dz-nov hors sm bbr Dos d vnt hos os ohoss nchm d uz comç o f mrch d sêd fumnnt

s êss vnto nords êss vnto nrm q nosngno q contr tôds s rsõs nos nço sôbr o tô sm dvd gor nos d m oco rsstr s qu rzo ns drá ê nts d hor srmrs zs nos ohos

Eu m v rc q mbrco num cnoé no ocnoTov grs à rr sgm rc nos

fnbr E cmnho rncío com s mãos nos booscomo m grôto ntm dmos ms rmhs rovsds unto ums qns tocs mstross cçdor sr m mm ou vr s rmdhs ãgmos nd ortnto não bbr sng ãcontv com sso ão sto dccondo ms goD qu vvm êsss nms no dsrto Sm ãféchs ou rôss do dsrto qunos oos dmho d u coho d orhs nom ão oà ontd d sgr o rstro u dês s rros

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m vam m sr amn ra n as dras Tds s passs stã b gravads dr nda paa qu fam s três dds m qu. Iagnmu ag trtand suavnt pa adrugada am-bnd rvah nas pdras. qu as pgadas s dstan-

am : f éech rru. qu mas na frnt um panhr s h v untar : agra ds trtam ad a ad.ssst ua agra squsta a êss pass atnal.m êsss snas d vda squ qu tnh sêd .

Chg nf a guarada das rapôsas. D mm m trs nas na ara u núsu arbustsê d um pam atura sus rams stã arrga-ds d pqunns araós durads. éech pa a-

drugada prura ssas prvss. Mas u sbarr aqu u grand mstér da naturza.

É qu f éech nã s tém tds s arbusts.á aguns arrgads d araós qu ê dsprzu ;ntrtant andu rdand à sua vta m ua vsívrunspã á aguns qu ê abrdu mas sm d-vastar. Tru ds u três araós ps mudu drstaurant.

Srá qu f éeh s vrt assm nã matand af d ua só vz para tr u prazr mas duráv fsu pass atna? ã r. Su ôg n dmasad bmagra prbm ua táta ndspnsáv S ê atass a f m qu nntrassn prr arbust m duas u três rfs dspara sua aga vva. assm arbust m arbustê mpdra a prraã s araós. Mas f éec

m udad : rspta a rprduã. ã smnt prura para uma só rfã ntnas d arbusts mtabém nuna tra ds aaós unts n msm gah.ud s passa m s tvss a prfta nsêna drs qu pda rrr. s abastss s prau

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ção não ea mas caacós ão aendo a cacóis não havia mis échs.

s astos ão até m baco no chão éh semdúvida es l dno de sa toca me ovndo esnadocom o do de mes assos. E e lhe digo "e eqe

no éch é cioso esto edido mas isso não mmedi de aecia o te hmo . ico ali m é mditando E me ace q a gn

s adaa a tdo. idéia d q vai mo dnto dtina anos não mana as alegias de m homm Tinta anos ês dias . . é ma qsão d sciv

as é ciso esqc cas mgens

goa sgo o me camnho E com a dgaalgma coisa se tansfoma dnto d mim

goa qando não h miagens e as invento lEgi os baços gitando mas o homem qe gesticla

a é aenas u ochedo nego. Tdo comça a se ania no dseto E qis acoda m bedno q domia êle se tnsformo nm ngo onco d vo. onco de vo T Esa snça me seende e e m inclino Teno g o galho qbdo é de mmo ! antom e olho m volta o oos mmos negos.Uma floesa antedilvana nca o chão com ss toncos atidos Ela desabo como ma catdal h ilanos as sob m facão bblico. E os séclos olaamaé mim êsses edaços de colnas gigantscs olidascomo ças de aço tifcadas vitificadas cô de inade escev. inda osso distingi os nós dos galhos,cbo as oõs da vida cono os anéis dos oncos.sa flosa, ants cheia de ssaos de música foiingida ela maldição ansfomda m sal Sinto q

ea os home 3

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sa pasagem me � hostl as negros ana qe aqueaarmaduras de ferro das colnas, êstes despojos solenesme recusam. Que tenho a fazer aqui, eu, uma criauraviva, enre êses mrmores incorruptíveis ? Eu, mortal,cuo corpo se dissolverá, que tenho a fazer aqui, na eter-nidade?

Desde ontem já caminhei uns oitena quilômetros Semdúvida é a sêde que me dá verigem Ou o sol. le brilhanesses troncos que parecem cobertos de óleo Brilha sôbreessa carapaça unversal Aqui não há mais  areias nemraôsas Apenas uma bigorna imensa. E eu caminho sôbre essa bigorna sentindo na cabeça as pancadas dosol Ah, mas ali

Olá ! Olá !Ali no há coisa alguma ; não se agite, é delrio .Falo a mim mesmo, porque preciso fazer um apêlo à

minha razão É difícil negar o que vejo É difícil deixarde correr para aquela caravana que vai passando . . al . veja !

Imbecil, você bem sabe que isso é invenção sua .  

Então não há nada verdadeiro no mundo

Não há nada verdadeiro a não ser aquelacruz a vinte quilômetros de mim, sôbre uma

colna Aquela cruz ou, talvez, farol Mas ali não é a direção do mar Então é uma  cruz

Passei a noite estudando a carta Me trabalho foi inútil,porque ignorava  minha posição Mas eu me detinha, no

mapa, em todos os sinais que indicavam  a presença dohomem E num lugar qualquer descobri um peuenocírculo encimado por uma cruz Uma cruz igual  quela Lembrome do que estava escrito por baixo : " Estabelecento religioso Ao lado dessa cruz v um ponto

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r

gro i sv scrio " oo rnn Rcbiu grnd bo no oro i is o " oço rnn oo n oo rn !i bá ss sorosq do isso fcd oo rnn? U oco is ong noi doiscrcos brncos Li or bixo "oo orário Issojá r nos bo Dois vo não hvi isnd d

E á sá o sbcmo rigioso s ogs rgr q grnd crz sôbr coi r chros náfrgos E do o q nho fzr cmihr á Corrr r qs doinicnos

Ms n bi só há osiros cos r qs doinicnos sdiosos s os

s b ozih io frsc co drihos rhos no io bob nfrrjd Sob bob nfrrjd oc sb sob bob nfrrjd o oo rnn h i sr fs á qdo br à or qndo br grnd sin

Ibci oc sá dscrdo cs d ronç ond iás no há nh sin

qndo br grnd si oriro rgrá os brços r os cs grindo r i " Sois ido do Snhor chrá odos os ongs E irão corrdo E frão fss coo io obr E vrão r cozih dirão "U sgdo sgndo fiho os qi ooço r "

E rri d ficidd

Ms o no qro chorr o oio b sm já o há is h crz o o d oi

ea s hs 115

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s poesss do oese so spes ens. Vooe p o noe noe peo

enos es heo dos nos do

go pssndo êse io o hoizone s be is is be idde do undo.Voê sbe uio be que ige Sei uio be que ige ingu engn

i s se eu queo eu inh p ige se eu queo e espen 1 se eu queo que idde o sus eis que dde ôd ebnded o so s u queo h be p

fene e pssos geis que não sno s fdgpoque sou feiz o e seu eóe h eu e iodêes efio inh ebguez. sou ebigdooo de sêde

epsuo e deoe udez o busenehooizdo e e seni ão onge. o epsuo ige oe hoizone desnudouse de sus popsde sus eses sedos. É o hoizone do deseo.

oê nou deis noie e oê i ede espe o di e nh os os eo se pgdon ei e oê

não eho segui eo p fene . que fze eio Vou o ogo go qundo ez bi os bos p o

nde foi que o iu o ão heg êenun. eo nos ezenos quiôeos de disâni

o es igine uno o "Soun. Tez enhsido iso po u n Si e ou o s pieio queo h u

es hoens

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h bom Ds afin ês nêta hbido . . .á ! Homns !Eso roco. ão nho mais oz. Sino o ridío d

griar assim . rio ainda ma z :Homns Isso m m som atico rtnsioso.aço miaoa.

Dois d das horas d camnhda o aschms da fogira q rot fêz asss

do or m r rdido. h isso m ão indifrn . . .

ais ma hora d mrch . . Mais qinhnos mros . . ais cm mros . . . is cinqüna.h!Dnhom sfto. agri m innda o cora

ção com ma ioênca q rciso contr ro imindo as chms conrs com dois árbs q soncosados ao moor. inda não m i sá dmasiadontrtido m sa rória agria. h s iss ficado

srando como ê . . . á saria ir dês ormno.Grito grmn s dois bdínos s asssam m oham. ro d

xa�os m szinho ao m nconro. bro os bros.ro m ssna os cotovos como s fôss ir.

Excmo h nfim

qês árbs Q árbs?s árbs q são a, com oco m oha d mnra srnha nho

rr h<ne 11

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ão d q m onfa onta a ontad dorr :

ão há nnhm árab ta z m dúda o horar

V

VE-SE zno hora m ága Q bbo

ontm à not ga gota d rno a ma-drgada a o nto nort ontna orando êtorna m oo a nta a noa vaoração tambm aa a rgr no a ata ontrçõ

nvn h l a dm até nó hov l aão hov nna no rto

rvot amo ortar o gomo m áraqandrmo o ano no hão rnno ontaom daço d dra S o vnto não vrar d manhãodmo ohêr o oraho gnt tor o ano mm rratóro gaona

nhamo o ano brano ob a trêa ré-

o dmanto m do rratóro Só tmo d -rar a manhãmxndo o droço révot aho ma arana

ó a rartmo Io ara mm m grand aont-mno ntrtanto é bm oo qano raríamod nt tro ága

Dtado to o noo fogo norno ontmo a frtamnoa dgo ra m mo " homn não a

bm o q é ma arana Dgo tambm "tamoonnado ma agora também ta rtza não m traga o razr ta mtad d arana q tnho namão ma da maor agra mnha da t d ota ho mnha frta onto a ta

8 sae

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at E aq to or m mto ffz o aa : " ão omo omrr mo m q vvmo ão o rramo m ó mmo Só ho omro o garro o oo rm o

oao mort ão oba omo ê oa atara mra Coto ê t o m gra razr gt a q ê oraoo orq orr êorr orq bb rm ão abmo q ê mo rtva q fêz a rrara hora ma ahmaa

Rohmo ma orm qata ága : o tro tavz abaa a ê Etamo avo Vamo bbr

Eho o rrvatóro ma aqha tahoMa a ága m bo vramarao bo rmro go to m gôto tão rm q aar aê q m atormta o a rração at aabar ê go E bbra ama agora ma ê gôt

mta vao ma fort q a êVo rvot q oha m vota o hão omo rora agma oa D r ê a vomta m arar azr voa Trta go matar a mha v Sto ta ovõ q tombo oho o o rrao a ara ão aamo rat qz mto famo am ao mtao a a m oo b

Acabou.  Sinto  apenas uma  leve náse . perdemos  a última  esperança. Ignoro se  o

rcasso  foi  devido  ao  revestimento  do  pára-queds ou  depóito  de  teracloreto  d  carbon  no  fundo d re-

t s 19

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róro rsros e ouros os o e ouorservório

gor, vionos ! á d nho ! os fugidês ô dio rr ssos rgs, srr fren, ir É o eeo de Guiu quu sigo enho ensdo uio nê desde one Dsrseio vr d ord for, que rnerjuno o vio Ningu nos rourrá is qui

ind u vz desobrios qu no soos nós osnáufrgos s náufrgos so os que ser ! quêesqu o nosso siênio e quêes que á eso fridosor u boináve êrro No odeos dixr d orrrr ês Guiue b, d vo dos ndes, onoue qu orri r soorrer nufrgos ! É u rdde univrs

S u fôss szinho no undodiz rvoeu deiri

E rhos direio r nosso nornordese Se áhvos rnsoso o Nio esos enrndo dsso, d vz is rofundne no fundo do desrod rábi

Dqu di d nhd no ebois Lbro ens d rss Minh

ress r no ior o qu, inh ress r qued n rei ebro bé d hvr inhdoohndo o ho, r no ver s irgens D eos eos reifivos e bsso noss diro s

vêzes bé diávos u ouo, r rsirr •Jogui no sei ond inh de borrh qu evvr noi No si is nd Minhs ebrns sós rea o frsur d rd Eu e sni ooio de ri, udo do

0 sa-e

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!

o eúsuo esoveos aaa e se qu víaos ontnua ndando esta note se gu nos lqudaá s touxeos onoso os nos do quedsSe no é nêe que está o veneno ode se que nh

tenhaos agua osa aa bebe. É eso estendeas ua vez na aea as nossas aadhas de egaovalhoe as ua vez esea sob as estês

aa o note o éu esta note está o de nuvens vento udou de gôsto udou tabé de deo Jásentos o sôo qente do deseto É o dseta dafea Snto que e nos abe s os o oto

S ontnua andndo não fae s de dez qu

etos E tês ds se bebe fz as de entoe oenta . .o oeno de fze ato oé évot dz Juo que é u ago !Voê está ouo ! es ho no eúsuo qo ode se ge No esondo nada Há uto teo ennce a e

e eus ohos vez no sea ge seá ua n

veno de noss ocua Coo é que évot anda odeaedt Êe se obstn Esá a a vnte nuos vou ve . Essa teosa e Vá ve v vá to u ouo de a . uo

bo a a sde ! s fque sbendo se êsse seu goexste êe é sgdo est ouvndo Sgdo ou no eque vá o dabo que o aegue E aé dsso êe no

exste esá ouvndoévot os ohos fxos á se va fastano Conobe essas taes sobeanas. E enso " Há sonâbuos que se vo aça detaent sob as ooosSe que évot n voá vetge do se ooga ão odeá faze avo. o

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su a u mu tu ss tm tã ua mtâna

S qu n é bm augú sta nfnça quaga m v Quan stava m afga snt a msma z as av aa sv uma ata óstumastn m vnt sôb as as nha ata mut bnta ut gna a u u sábs nshsxmnt na um vag az vaa Dsá a " Qu ba ata óstuma ! Qu na tm !

ns m mnha stuçã xmnt fma uu sava Há quanas has nã us T ã tnhmas sav S f m a bôa fhaa aguma savssa m fha s ábs ss vsg sa nu a f Entant ana ss gut mus hs ana nã s nhm uz Quan êss as sáu m fô f t anas uas has va

É nt a su s a ma n évtnã vta stnm sas umn ssas vên

as Dsub m mm uma vha mssã ufna E su Esu stu a b um nav Ia aa a méa Su m t asm stasna ba nta mst assava ntamn nts sts qu nã há nnhum mast mas assm msm su a b su va aa um stn qu nãn mas mus sfçs atas ngs açaamm, ama sôb ês nav

ns m évt qu nã vta ã uv s amntan uma só vz E f mut bm Ta s nsuáv aa mm uv gms évt um hmm

h ! á sá ê agan sua antna a qunhntsms m u amn vta ã n

122 sait-epé

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ma anea aa e esn eane

êe nã uve Uma seguna anea se aene a uzens me

a sua e g es uma eea Meu Deus esãan uma baa esã me uan G

UêMas nã me uem ês anenas nnuam azen snas haman

Eu nã esu u esa ne Snme bem Esu emaz h m aençã H ês âmaas a unhenmes

UêMas nnuam sem me uv

Enã su êsa e um u ân na vez ueexemene ân h eu ana ss e "Eseem Eseem Êes vã aze meaa Vã seaasa vã ua aa u a ; e uan a eu u a Vu a n ma a a uan ea abs baçs aa me eebe

Uê UêUê

uvamme nã ss esa n a uaçã mas ana C na eçã "Uê e e a

h Quan eu v a essas anena Que anenas É veae êe es sznhDesa vez nã sn nenhum esesê mas ma ea

a

E seu aÊe a se aasan uan eu avançava ne aaêe uane mea ha m e mea ha êe esaange emas Ve Mas aga enh eeza e éum a

tea s h 3

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Vê sá did mamn dd r ufi qu vê fz iss r qu

Qu fi qu ê fêz E r qu fêz Tnh vndd hrar d indignaçã nrn nã si r usu indignd rév m xia m uma vz srn

gud Eu quri n hr água Sus ábis s

brns h inha óra d ass a mã a sa m

s dsrass m sin ris E n nmn Eu vi m su vnd v u vi rmn sm

ngn ssv rs uzs ur a v qu vi rév rév s a um mn É nfss finamniss vai ma

O hã irrdia su r drssa ns amsfra sm var d água á faz fri

Lvnm nd as su rêsa d um insuráv rmr u sangu dsidraad irua mui mUm fri gd nr m mim é ns fri da

ni a s dns sin fris ss mais srvir da anrna éria minha mã rm dmaisuna fu mui snsv a fri Cnud vu mrrrd fr Q sranh fi da sêd

Dixi air nã si nd minh aa d brrha ans d rrgá m ar d dia E vn ru a u Dsubr qu n dsr nã há rginnhum dsr é is m mármr Durn di

n frm smbra à ni ns nrga nus av m um árvr n um barran nm uma dra nd m ssa brigar O vn m a m ari d a avaaria m rs Du vas arfugr Dm vanm Did u m é su su

4 sa-e

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eto a sse ccote de go. o posso correr, no tenomas fôrças, não posso ais fugr dos ssssinos e caiode joelhos na reia a cabeç entre s ãos !

Só um pouco ais tarde percebo o que fiz : levanteie

e ando par a rente, sepre tiritando. Onde estou Ah,eu acbo de partir, ouço u grito de Prévot oraêsses gritos que me despertr . . .

Volto par êle, sepre agitado pelos treores, pelossouços que e sacode o corpo inteiro. E digo parim mesmo " No é rio. É outr cosa o fi. Jáestou desidratado deais. Ande tanto, anteonte e on-tem, quando szinho . .

Isso e faz pena, orrer de fro. Preferia minhas miragens anteriores. Aquela cruz, aquêles árabes, aquelaslanterns Afina, aquilo coeçava a e interessar. ãogosto de ser lageldo coo u escrvo .

Estou inda de joelhos.Trouxeos ua pequena farácia. Ce gramas de

ter puro, ce gras de álcool a 90 rus e u vidrode iôdo. Experiento beber dois ou três goles de ter

puro. É coo se engolisse facas. Depois u pouco deálcool a 90 graus, as isso e fech a gargnta.Cavo u burco no chão, deito e me cubro de areia.

Só inha cra parece. Prévot, não sei coo, acendeuu ogo, as as chmas não custarão a se apagar. Prévot recusse a se enterrar n arei. Prefere bater os pésno chão para espantar o fro. Prévot não te razão.

na garganta continua fechada É u au sina,

ms eu e sinto melhor. Sintoe clo, uito al dequalquer esperanç. Lá vou eu, contra vontade, em i-nha viage, arrado na coberta do navio negreiro, sobas estrêls. as talvez não sej uito desgraçado . . .

ão sinto as rio, desde que não ova nenummúsculo. ssm esqueço o corpo adorecido sob areia.

o om 5

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o m mr o sofrr mas. rso a rdd o sofrmto bm puo . . H ars d odosss ormtos a orusraço da fadga do dlíroE tudo s trasforma m lro d fgurs m um

oto d fadas um pouo rul. gora msmo o to mprsgua orrdo para fugr a l u daa oltasomo um bho pos sta dfuldad m rsprar um jolho psaa sôbr mu po Um jolho E u mdbta otra · o pso d um aj o ua st szhoo dsro. gora u o ro mas m ada do um ra rtrom m mm msmo fho os olhos omoo uma sobralha sur. Tôda ssa torr d mags m la u o sto para um soho traülo : oros s fazm almos a spssura do mar.

dus ó ós u u am. o mha ulpa s oorpo humo o pod rsstr trs das sm gua. om saba ass prsoro das fots. o susptaatr uma to urta autooma. gt psa u o homm pod r adado para a frt. sa u o homm lr o s a orda u o prd ao poço uo prd omo um ordo umblal ao tr da rraS d um passo a mas morr

lm d osso sofrmo o amto mas ada mftas as otas a mlhor par. S u oltass romçara rso as dads o h mas dahumaa

u o s raa d aaço. O ao um mo o um fm. o plo ao u s arrsa a da am-bm o pla harrua u o ampos lara. Mas omo ao damos as dads os sus srtóros rupramos uma rdad amposa

Fazmos um rabalho d homm mos proupaçsd homm Estamos m oato o o to om as s-rlas om a ot om a ara om o mar tamos om

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L

rç ntur Epero or coo u rdi-neiro eper priver Epero ec coo uterr proetid e procuro no verdde n e-trê

ão e ento Durnte trê di cinei tive êdeegui pit n rei iz do orvo d noite inepernç de vid rocurei juntre à in epcie ignoro e ue direção d terr e vive E tudo ioão preocupçõe do vivo ão poo jugá iiportnte que preocupção de ecoher à noite uemusic-hall e deve ir

ão copreendo e popuçe otren de ubrbio êe oen que pen

ue ão oen e que entretnto etão reduzido por ureão ue êe eo não ente coo forig ouo que dêe e z Coo ence êe qundo etoivre eu burdo peueno doingo?

U vez n Ri ouv tocr Mozrt nu ábric ecrevi io Recebi duzent crt e injri e

por io deteto o ue prefere o berro do cb re não conece outr ic Deteto i o pro-prietário do cbr Deteto o ue etrg o o-en

Qunto i ou feiz n in proião intoeu cponê do r o tre de ubrbio ofro u go-ni be i rg do ue et ui feit contue uxo

ão e queixo oguei perdi Fz prte de in proião M i eo eu repirei o vento do r

uêe ue o provr u vez não euee nuncêe iento ão verdde copneiro não ert e vver perigoente Et óru prtenio

ea s h 7

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s touriros no gr. o prgo u uo. Si o u o vid

,V,_ rc qu o cu vi crr ro u-� brço d ri U dos pnos stndidosst o u lcnc. lpoo st sco. Espros. pl drugd u orvlho dsc. s drugdvi clrndo s udcr nossos linhos. Eno uspstos s ruh u ouço dizr Aqui hu corço sco, u coro sco u corço sco quno pod is forr lgris !

A ho, rvot ! osss grgnts nd n

sto fchds. rcisos cnhr

VI

EST.t soprdo o vnto do os, qu sc o o dznov hors u sf go ind no s fchou,

s st duro doloroso J divinho lgu cois qu rrnh por dtro rv coçr toss, qu j contr coo é Espro. lngu incood. is grv, por, qu coço vr nchs brlhnts. Qundo ls s trnsforr chs, dtri

Cinhos dprss provitos frsc d nhzinh Sbos b qu sob o sol fort no podros is ndr. sol fort .

o tos o dirito d trnspirr o d sprr.Est frsc u frsc d 8 por cno d uidd. vnto qu sopr v do dsrto E so su crcitrn ntios nosso sngu s vpor

o priiro di coos u ccho d uvs. sts

18 u

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 t etde de u n e ede de upe Co qe iv io ig no coid no ino foe pen e E pece go qei que e into o eeito d e ggnt du

ngu de go pee, o gôto hove n bôcEt enõe o nov p i Se dúvid águ ci no enho ebn que ocie e edio de cd ve i u doen ecd ve eno u deeo

Pece qe fone e o uo e oeece igená eno petubo Eqeo o biho dque n coo peo hve equecido inh tenu

Te eu á coece equece tdoEo eno pecio pti out ve encio ong ep De qinhento e quinhenoeto ebo e dg Sinto epcie de egio e eene no cho pecio contin

pige ped e ep go cinho n ei doi quieto e no feneun Ne dun, pequen nch e vegetão

bix Peio ei d de o go odeeo oo O S Ceio econheco go eo e p de dento e deno eto

exoo continu de quque nei, peo eno

t qe butoÉ ie exeo Oito di i te, qundo

po po qi de co p poc o "Sounveiiceo que et úti teniv oi de oienqieo e de que á cinh peo de -eno Coo poe coninu '

One eu chv e epen Hoe e p pee o enio Hoe cinho po cih Coo boi no tbho One eu onhv co

tea s he 129

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parasos e laraneiras. Hoe não á ais paraísos paramim. ão creio mais na eistncia e laranas.

ão escbro mais naa em mim a não ser me coração sco o cair e não sinto esespro em mesmoteo pena e mim. E isto triste pore essa mágoantma seria oce como a ága. s zes a gente tempieae e si mesmo e lamenta o próprio estino comose f ôsse o e m amigo Mas e não teno mais amigos

Qano me encontrarem os olos emaos imagina-rão e gritei mito e sofri mito Mas os arrobos aseias a ternra o sofrimentoto isso aina sãoriezas. E não teno mais riezas. As saes aolescentes na noite e se primeiro amor sentem ma espciee tristeza e coram A tristeza está ligaa aos frmitosa ia. E e não teno mais tristeza .

eserto so e. Já não mais formo salia á nãomais formo tambm as oces magens pelas ais poeria corar sol seco em mim a fonte as lágrimas.

Entretanto e foi e percebi Um sôpro e esperança passo por m como ma lfaa no mar Qesinal sse e me em alertar o instinto antes e cegar

à conscincia aa mo toaia to está maosse lençol e areia essas nas e essas lees mancase erra não são mais ma paisagem são m cenário.Um cenário aina azio mas á preparao lo ProtSente o mesmo e e sinto ma tambm não com-preene.

Jro e ai acontecer algma cosa . Jro e o eserto se animo . . Jro e essa sn

cia e sse silncio são mais comoentes e u tmlona praça pública

130 sat-eéy

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Estams savos : h traos a aria h Havamos prdido a pista da s

humana, isolados da tribo, szinhos no mundo, squdspor uma migraço uvrsal s qu dscobrimo, -prssos na aria, os passos milagrosos do homm

qui, Prvot, dois homns s spararam . Aqui um camlo s aolhou .Aqu . Contudo, ainda o stamos salvos. No nos basta s-

prar Dntro d algumas horas á no nos podrão so-corrr marcha da sêd, uma vz comçada a toss, édmasiado rápida. E ossa gargata .

as u cro ssa caravaa qu marcha m algumpart do dsrto.

Caminhamos ainda d rpt ouvim cato d um galo. Guillaumt m dss "

fim, u ouvia cantos d galos os ds. E tambm s

rudos d trs d frro . . "Lmbrom do qu êl cotou o nstant m u

galo caa dgo comigo msmo " prcp foram smus olhos qu m ngaaram Ist, sm dúvida to da sêd. Os ouvdos rsistram mais . "

as Prvot m sgura plo braço Você ouvu?O quêY

O galo h !, sm . Eto, to . Eto crto, imbcil, a vda Tiv uma última aluciaço três cs m m

Prvot, qu olhou tambm o viu ada. Ms st

a 131

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s os eseneno os ços p qule euíno sos os dois gindo p êle o s úlis fôçsde nossos pulões Esos os dois indo de feliidde !

Ms nosss voes no eg in eos As o

ds vois já eso sês siveos flndo biino uo ouo e ne seque o noos !Ms o beduíno e o seu elo, que b de pee

deás de u oln, já lá se vo fsndo lenene,lenene lve quêle oe esej vijndo sino deônio uel nos osou quêle oe ego o fs E no podeos is oe !

ouo ábe pee de efl sôbe dun

os, s noss vo é bi no gios os bçose eos ipesso de ene o éu o sinis iensosMs o beduíno ol sepe p diei

Ago, se pess, êle pss ol p feneNo seundo eo e que êle vol o oso p nossoldo udo esá feio No seundo eo e que êle nosol já eá pdo e ns sde, oe, s i-gens Êle, que olv p o ouo ldo, esá olndo

p fene, e isso já nsfo o undo o uno ovieno de beç, o u sples volve deolos êle i vid é seelne u deus

É u ilge Êle in p nós sôbe ei,oo u deus sô e o .

O áe splesene nos olou nosous os e nossos obos e obedeeos

sendeonos po e Aqui no á is çs, nelíngus, ne divisões á u nôde pobe que pôse nossos obos sus os de njo

Espeos, es n ei E go, esendidos debuços no o, beç deno d bi, bebeos oo2 u

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iis. O bdo s ssst os obi todo o o-to f s. Ms dsd q êl os llhos ot o osto n g.

g o tns gôsto cô n o o t

odos dfii s t bbos s t cohc ãoés cssái à id : és id. T os ns d q os stidos o xlic Cotigo olt s todos os odês q hos ncido. Pl s b s tôds s fots stcds docoo

És io iq do do tbé is dli-cd t to no t d t. ods o

sôb fo d ág gsi Pods o dois ssos d lgo d g slgd. Pods o- so ossido dois litos d olho q télgs sis ssso No cits ist o sots to ds sqi

s difds s flicidd infiitntsils.

no ti q os sls bdno d -bi nst oto so t t gs

s d inh i. o lbi -c d t osto. És o Ho cst co o ostod todos os hos Nnc os ist s já nos o-nhcs. És o io bdo E t cohci todos os hons

T cs bhdo d ob bnolêciGd Sho q ts o od d d g Todos oss igos todos os s iiigos cih ti i ão tnho is úico iiigo odo

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8

N

MAIS uma vez ane ao ao e uma verae se om

reendêa ense que estava ero ense quehava hegao ao fundo o esesêro uma vez aetaa renúna onhe a paz m horas assm aree qem homem esobre a s mesmo e se tora seu prpro

amgo aa mas preaee ontra um sentmento eentue que satsfaz em nós no se que neessdaeessena que nem sabíamos possr. Imagno que Bonnafous persegudor de ventos onheeu essa serenae. Guamet tabm na eve or mm no seomo oera esqueêa : enterrao na area at a nuaentamene estranguao ea sêe sent êsse aor nooraço sob mnha eerne e estrêas

Como favoreer em ós essa espe e bertaço TTudo paradoa no homem já o sabemos Asseguramos o po a um hoem para qe êe ossa rar agmaosae êe se e a ormr. O onqustador vtorosoamoee. E se enrqueeos o generoso êe se torna avarento Que nos portam as otrnas oítas que pretendem eevar homem se para omeçar no sabemosque to de homem eas eevaro na terra T Quem va

naser T o somos m rebanho na engorda. a aar-ço de um asa obre esa mas que o nasmento eaguns anônmos próseros

o sabemos prever o essena Caa um e nós o-nheeu as aegras mas arentes onde aa as rmea

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eas deiaam em ns a ta nosagi e em uddes at de nossas misias e foam nossas misiqe as pemitiam ós todos ao enconta deoi deagm tempo os companheios sentimos o encant deeemba as hoas amagas.

ada sabemos a não se qe há cetas condiçes qenos fetiizam. Onde eside a edade do homem?

edade não o qe se demonsta. Se nesta tee não em ota as aanjeias ançam sóidas aízes ese caegam de ftos esta tea a edade das aanjeias. Se esta eigião esta cta esta escaa de aôes esta foma de atiidade e não otas faoecemno homem sa penitde ibetam ne o gande senho

qe se ignoa esta escaa de ôes esta cta estafoma de atiidade são a edade do homem. E a ógica Ea qe se anje paa toma conhecimento da ida

o ongo dste io citei agns daqeeqe obedecem paece a ma ocção so

beana ; qe escoheam o deseto e a inha como oo

teiam escohido o conento. as teei sido infie ao mefim se os eei em pimeio ga a adma omensO e ants de tdo admáe o teeno em e ese desenoeam

Sem dúida as ocaçes tm m pape Uns e eneam em sas ojas Otos abem se caminho meisamente em ma deção neces sia nós achaemo egeme em sa infância os impsos e e e

destino as a Históia escita deois engana empsos nós os encontaíamos em ae do mens. Todos conhecemos ojista e dan ma niede nafágio o de incndio se eeaa ae ees ópios. E es não despeza esa ende e

ra s h 1

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epeient : quêe ncênd fcá end nep eceênc de u vd M p ft de nvptundde p ft de teen fváve de e-

gã egente vtã d e te cedtd npp gnde Cetente vcõe ud he e bet gente neceá bet vcõe

te n nte d de ã cõe que e nã feece td hen Entetnt qund ccunnc n êe t td mem necedde e e de eu nt

cntnd u nte de Epnh que e ennu gc e ded de gun e gt de f detd

n fente de Md que eu vtv c epteJnte nque nte n fund de u b tene à e de u ve cptã

II

STAMOS nvend qund c eefne Há ung dág tte de u tque c O Pôt

de Cnd ndu de É u tque bud edeeped que deve t nete ubb peág c tnfd e fte de centO cptã dá de b e vt p n d : " O quefe n fente Epu u c e cnque pu gnt que etá cnc e t p D gen

cê v n fente cg Beb e vá dO gent f d E vt d e fc n

de en cdd Nete nt be cfed dende não e ft ne u de á

136 saey

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c q ns oo Há ins spi p si gn p pn q cb b vi lá f glh nml bis ns css lssb n ps pn n lg iv ipssã e

gn qêl l q pci ól s Eg cnsv ns hs ig s gls flzs

Êss sls s úvi nã vlã qs êls s cl p p O ssl é O cn ln ã pósi hns D cli ig Jg pnh gãs p sni

bs nss cnhq A in ii g pi xz A h sq cn nsOn s T U h i bêb pc Pss ã pl bb his l p nós ss lhs ns.S lh scg sôb cnhq gi vl cnhq vis splicn p cpiã O cpãi bixinh O h spn i bé s spcs cÔ i O cpiã c n

gf lh h s nch sspê môg pil s inici ssi spéci bil silncis q vés spêss nv s cigs cns vigli ig q póxi p snh

nós gs ncs n cl pão nssonvi nqn lá f s xplsõs q n pc gns s n csc b

Êss hns s pific i b o so álcl si in n gn bnh ái ni g s sin n iinênci s puifis êls n in nqn p n o il b f ninm nn p

a s 137

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m cntnuar a parta d arz Faz urar a vanuant pdm vivr. Mas pusram u dsprtadrsôbr a msa. E ss dsprtadr sar Entã s hmns s rgurã stirand s mmbrs afivland scinturõs O capitã dstravar rvólvr O bbadficar lcid Sguirã sm dmasiada prssa pr aul crrdr u sb suavmnt até um rtângul azulad pl luar. Dirã alguma cisa d simpls cm "Quatau d diab u " Est fri ! E mrgulharã nanit

Quand chgu a hra assisti a dsprtar d sarnt Êl drmia sticad m uma cama d frr ntr sscmbrs d uma adga Cntmpli drmind arciam cnhcr gôst daul sn sm angstia daul sn fliz Lmbrim daula primira nit naLíbia uand révt u sm gua cndnads antsd cmar a sntir muita sdpudms drmr uma vzuma só vz durant duas hrs Quand adrmci tiv sntimnt d um pdr admirvl : pdr d rcusar mund prsnt rpritri d um crp u aindam dixava m paz nada difrnava para mim dsd

u mti a caba ntr s bras aula nit d umanit fliz

O sargnt drmia nrscad sm frma humanaQuand s u viram acrdar acndram uma vla ngargal d uma garrafa só distini a princpi dstacands daua massa infrm as btinas Enmsbtinas cm travs d frr pntas d prg btinõsd prri d stivadr

ul hmm calava instrumnts d trabalh tdsu crp stava chi d instrumnts cartuchirasrvólvrs crrias cinturã. Tinha a albarda pitraltd arr d um cava d carra fund ds subtrrâns m Marrcs a gnt v cvals cgs arras

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tado pdras u o a lu tula aml vla stão dsprtado taém um cavalo cgo pa puxar suas pedras

Eh sargto le s meu letamete mostrado a caa da dor

mdo resugado ão s o que Mas s rou d ocotra a pard ão urdo dsprtar mrguhadoas proudezas do soo como a paz do vtr mar-o coo o udo de umas águas escuras agarradosco as ãos qu ara e echaa a ão se que algsgras Fo precso puáo plas mãos Seaos acaa dl um de s sorrdo passoulh o raço pelopscoço rgueu aquela psada caça. Era coo a doçura

dos caalos qu s acarcam roçado o pscoço ao ocalo de um estáuo " Eh compahro uca aha da um mometo d tata trura. O sargto zum últmo srço para oltar ao su soho z pararcusar osso urso de dat d casaço d oteglada ; as ra tarde D ora alguma cosa se mpuhadestruía seu soo ssm a sta do colégo os domgos dsprta tat o mo pudo le squceu

já a cartra o quadrogro a tara de castgo Sohacom as rcaderas o capo Em vão. sta tesmpre e o arrasta orá para o mudo ustodos hos Como l o sargto a pouco a pouco rssumdo a dreção d su corpo doído de casaço auêcorpo de qu ão qura saer e qu o ro do desptar ra cohcer muto r as trsts dores as a,dpos o pso do equpameto dpos uma corrda -

moda dpos a mort ão tato a morte como o scoso em qu se sujam as mãos um so latar ; a rspração dícl e o go m �la; otato a ort coo o descorto de morrr adoou ada esava a desolação de meu pópi dspa,

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na vola da sd do sol da ia na voa da vidassono qu não s scolh.

Mas agoa l sá d pé nos olha d fn sá na oa 1É í qu o ho apac É a qu l scp s

pvisõs da lgica o sagno soi Qu o sa qu l sn 1 bo d ua oi d ais qu Moz u ndo fsjado co lguns aigos o anivsáio não si d qu nos nconaosd dugada na poa d u ba joados d havfaldo ano d hav bbido ano d s iniln ão casos O cu já cova paic Moz apou o bao co ana a qu sni

suas unhs "A sa ho Da hin 1 a ahoa qu os cânicos sfg os olhos iaa cobua ds hélics qu o pio vi onsulao ooogisa q a a s é pooda poscopanhios Já o éu coava a s coloi já sppava a fsas pa oos á qul ono s sndia a olha paa u bqu d qunão saos convivas. Ouos ia s aisa

"Aqui sa sujia conclui Moz vo sagno qu banqu a ss a qu vo

fa covidado qu bnqu a ss plo qual valia apna o?

u á hava bido suas confissõs Voc conou sua hisia pquno pga

do d u sciio qualqu d aclo alihava algaisos s s pocupa uio co as divisõs policas d sua páia Ms u copanhio s alisou dpoisu sgundo u cio voc sofu co supsaua sanha ansfoação suas ocupaçõs pouco a

140 ainpé

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pouco h paca ts us pazs sus cuados su pquno conf ôto tudo sso a d u outotpo ão a a qu stava o potant da vdafn vo a notca da ot d u d sus copa

nhos pto d ága o a u ago qu vocêtvss vontad d nga Quanto à potca a nuncao hva pocupdo Enttanto qua notca pssoupo voc po su dstno sto coo a d dvnto do a U copanho h pguntou nauaanhã

Vaos?Vaos.

E voc foi.Essa vdad qu voê não soub taduz pvas as cua vdnc o ontou u tnho agusagns paa xpcáa

a época das gaõs a passag dos pato8 svagns povoca supndns ftos nas as qu êsatavssa Os patos doéscos coo qu atdos pogand vôo tangu nsaa puos dsados O

apo svag dsptou ns não s qu vstgo svag Es os patos da faznda tansfoados po unuto avs d abao aqus pqunas cabas duas qu ccuv apnas as agns huds d u bo d uns vs d u ganho dsnoas apdõs contnntas o gôsto dos vntos doago a gogafa dos as O ana gnova qu sucébo fôss bastant vasto paa cont tanta av

h as goa stá batndo as asas dspza os vs dspza o ho qu s tansfoa pato vag

as o pncpant as nhas gazas c gazas Juby ós todos á caos gazas. Fcampêsas nu cado d aa ao a v poq s

ea os om 141

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gazeas preisam da ága orrente dos venos e nadaas spera em fragiidade. Prisioneiras desde peeninaseas se riam e omem na mão da gente Deixamse aariiar e metem o foino mido nas pamas de nossas

ãos Então pensamos e já estão domestiadas. Pensamos qe já estão ivres d tristeza misteriosa e onsome em siênio as gaeas e es á a mais terna dasmortes Mas vem m dia em e vamos enontráasapoiando ses peenos ornos ontra a grade na direção do deserto Estão inotiadas. em seer sabeme erem fgir de ns ebem o eie e es damos.Deiamse aariiar e mee ada om mas ternra

os foinos midos nas pamas de nossas mãos Mas ogoqe as deixamos depois de ma igeira orrida e aree aegre votam para a êra. Se não inerviermospermaneem i nem o menos entando tar ontra abarreira mas penas oindo nea ses peqenos ornos. E fim assm, o esoço rvado at morrer É aestação dos amôres e ego o simesmene a neessidde de gaopar t erder o fôeo Eas o ignoram

Ses oos ainda estavam feados qando foram rêsas. Ignoram tdo da iberdade na areia e do eiro domao Mas ns somos mais inteigentes e eas. O eeas proramns o sbemos a imensidão e asometará. Qerem tornrse gaes e dançar a sadança. ento e trinta iômetros a ora qerem afga retinea ortda de desvios brsos omo se esapassem amas da areia. Poo imoram os aais se

a verdade das gazeas goar o mêdo O mêdo e astorna maiores e si mesmas e as obriga aos satosmais atos ! Qe imorta o eão se a verdde das gazeas serem abertas por ma patada sob a z do so Oandoas a gente imagina eas sentem nostagia ostagia

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eeo n e a e ue . . e ee o e êeeo a no há aava ara izo . .

E a nó que ata T

Que enconraria oc aqui aren quehe ava e entiento e não etar train

  seu destino T Talvez  êsse braç  fraternal que ergueu ua cabeça aorecia avez e orio cheio e terura que nã aentaa a articiava. " Eh coanheiro . . . Laentar er oi aina. aina etariio. a eie ua atitue e reaçe one oreconheciento ere co a ieae t o entio. á que e reira coo u riioneir ibertao

Cnhece ea uniã quan tranúnhao equie e oi avie u Ri e Our aina inubi. unca ouvi o náurao araecer a avaor. O aia e a ent e inutava equanto ia carreanenoaente ac otai e u aviã ara utro "Iiota e eu ie ea ane a cua ua co ea uaania e voar a i i etro co eno ea cara Se c tivee queri oar ai bao a eta hora aente á etaa e Porttienne E utro que erecia ua va ara avar a no quae e conencia eque era e u iia. Pr que he everao aaecer e reto T Pea noa via T e tab tia reit ôbre ea rao aho e ua ea re eu entia ruh e ti que e avaa

e coanheir ue rearava ara a ent or que haeria e e te ena e o arrica un eo ur. ete inuto ua uniae que nã recia e aara Cmr que oc ei ara a uerra E area v entia obre tavez zinho ei taba qui e

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ro su corpo no tm dscanso, ocê  oza o sntimnto des comptar, você ating o unirsal Aqui ocê, o páriaé rcbido plo amor.

Pouco s m dá d sabr s ram sincras ou não, r-

dadiras ou não, as palaras dos políticos qu rminaram dntro d ocê S las foram acitas por ocê erminaram como as smnts rminam, é qu satisfa-m as sus ncssidads Só ocê é juiz São as terrasque sabm rconhecer o rão d trio

III

LIGADOS os nossos rmos por um fm comum qu sesitua fora d nós, só ntão rspiramos. A expriên

cia mosra u amar não é olar um para o outro, masolar juntos na msma dirção Só á  companirosquando omns se unm na msma calda para o msmo pico, ond s ncontram No fôss isso, por qurazão, no prório sécuo do confôrto, sntiríamos uma

algria o pna rpartindo nossos últimos írs nodsrto ?  Qu lm, contra isso, as prisõs dos soció-logos ? A todos aquêls dntr nós qu concram agrand lgra d um salmnto no Saara, todo outroprr arc fútil

É tlz por isso qu o mundo oj comça a racars m nossa olta Cada um s xalta plas rligiõs qul promtm ssa plnitud Todos, sob palars contrditóris, xprimem os msmos impusos Diidimo-nos por causa d métodos qu são frutos d nosso raciocínio, não por causa  d fins : êss são os msmos

Assim, não nos dmirmos Qum não suspitaa dodsconcido qu dormia dntro d si o sntiu dspr-tar num porão d anarquistas, em Barclona, para a

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csa do scricio, d d a, de a mgm ida de stiaêste só conhecerá a verdde a wde dos anrqistas E aqêle e ve ono rdapra proeger gpo de peqenas feirs oelhderrorids, porta de convento da Espnh, e orrerá pela Irea

Se obetásseis a Mero, ando êle erlhava pr verente chilena dos Andes, qe êle se engnva e ea crta de neociante no vlia a sa vid, êe seriria de vós. A verdde e o hoe e nscia nlendo êle trnspnh os Andes

Se ereis onvener do hoor da gerra aêle eno recs a erra, no o trteis de bárbaro procra

copeendêlo antes de lgáloConsiderai coigo êste oicial do Sl e coandav

drante a erra do Ri pôsto avanado, entre dasontnhs de slevados Ua trde êle ecebia os envidos da ontanh de oeste, p prlaentar Toava chá, coo de praeando rebento a ariaAs tribos d ontnh de lese cava o pôsto Aocapio e os eplsava para cobater, os parlae

res iniios responder "Hoe soos tes hóspedesDes no perie qe te abandoneos E nrase aos otros hoens do capito, slvra o pôso doae e sbir otra ve para se ninho de ás

Ms n véspe do dia e qe, por sa ve se prepava pra car o pôsto, êles anda eissárs cpio

qela trde nós e dos

É vedde Qeios por t cs ns treenos car .

É verdadeSeia sto qe nos devolvessesE o capio nde snhor, no pode elorr a

tra s h 145

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nge ue tiri d nobrez do inio neghes os crtuhos que usro ontr e

verde p u hoe o que fz e u hoe. undo u hoe que oheceu ess gnie

e reções ess ee no ôgo sse do tuo eu esti e que se eeh vid cop esseevço fiie edoe o degogo que eprie su frtenie os esos rbes o resps ns osts dunoos s o eso epo oshuihndo sse hoe se so no concordis coe sentir e vós u piedde u pouo desdenhos.E ter rzo

s vós tereis iguente rzo de odir guerr

Pr opreender o hoe e sus neessiddes pr onheo no que e te de

esseni não preiso opor us s outrs s evdncis de vosss verddes. Si vós tendes rzo A giceonstr tudo Te rzo eso que que nç ts s desgrs do uno sbre os orcuns Se deros uerr os corunds ogo prendereos nosetr. ingeos os cries dos orunds E ertente os oruds b oete ries.

É preiso pr tentr distinuir o esseni esquecepo u oeto s divisões que u vez ditidsrrst todo u Acoro de verddes inoveis e ofntiso onseünte. Podese ssifir os hoens

e hoens d direit e hoens esquerd e oruns e no orunds e fsciss e deocrts e esssstinões so intveis Ms erdde vós o sbeisé o que sipi o uo e o o que e o os Aere igugem que eprie o uvers tonnão esobiu u ei ue sivess urne uio

4 s

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empo dssimada como a soção de ma chaada ewton efeto ma opeação ciadoa Fndo ma i-aem de homem qe pode expimi a qeda da maçãna tea e a ascensão do so. A vedade não o qe se

demonsta o qe simpificaDe nada vae discti ideooias Se tôdas se demostam tôdas tambm se opõem e tais discssões fazemdesespea da savação do homem Isso qando o homemem ôda pate ao edo de nós expõe as mesmas e-essidades

Qeemos se ibetados O qe dá ma enxadada oho qe sabe o sentido dessa enxadada E a enxada

do foçado qe hmiha o foçado no a mesma en-xada do avado qe exata o avado. A pisão nãoesá ai onde se tabaha com a enxada. ão há o hoomateia A piso está ai onde o tabaho da enxadano tem sentido não ia qem o faz à comnidade doshomens.

E nós qeemos fi da pisão

á dzetos mihões de homes a Eo-pa qe no tm sentido e desejaiam as-

ce A ndsta os aanco à inaem das ihaecamponesas e os enceo nesses eos enomes qe pa-ecem estações de tiaem cheias de fias de vaões esos Do fndo das cidades opeáias es desejaiame despetados

á otos pesos enenaem de odos os ofíc0sos qais são inteditas as aeias do pioneo as ae-ias eiiosas as aeias do sábio. Pensose qe paaeandecos bastasse vestios aimenáos satisfaze das as sas necessidades. E poco a poco fndoes o peeobs_ Cei o e

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ea n ehad da nterr e s nstruee nã s ulta Fa ua inã be esqunhaa ultura que ensa que ela reusa na eóa dasfórulas U au alun de he d urs de Maeá

ta uerr sabe as sôbre a naturea e suas les queDesartes e asal E seá aa ds es ientsde esrit?

ds as u ens nusene sente a neessdde de naser Mas há slu-

es que engna ertente dese nar s h-ens estnds de unres Êles lg anarã seus

ants de guerra e rearirã ã entre s -anhers erã ahd que ruraa gôs duniersal Mas ã rer dêsse ã que lhes dd

dese desterrar s dls de dera e ressusars elhs ts que be u al á stara seu alrdese ressusar as ísas d r Rn u angerans dese ebragar s aleães daebrague de ser leães e atrís de Beehen -

dese ergar ss at arer É eraenes fl que trar d arer u Beethen

as tas ídls sã íds arnrs Que rreel rgress da ênia u ara desbrr a ura deua dena sre a d es e que rreÉ tle bel rrer ela ensã de u territór asa guerra de he destró que reende eer enã se traa as de sarifiar u u de ngue araifar tôda ua raa Ua guerra desde que feta aã e erie aenas ua irurga sangrentada u se a a abrig de ua ualha de ien ada u nã tend nda elhr a aer lana neós nte esudilhas ue redea utr suas

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aas azem saa peos as seus eos asaalisam sua podução e suas ocas a deuem aode po limo E os dois adesáos aode juos

Em um mudo ue se z deseo emos sdede ecoa ompanhios o gôso do ão

diidido ee compaheios os az aeia os alôesda guea Mas ão emos cessidade da guea aaeoa o calo dos ombos izihos uma oida aao mesmo im gua os gaa dio ão uaada ealo da oida

Po ue os odiamo omos solidáios amos leados elo mesmo laa somos ipulaço de um msmoa E se bom ue as iilizaçes se ooham paaaoee sese oas mosuoso ue elas se ee-eoem

e aa os libeamos basa ue os ajudemos aoma osicia de um im ue os liga us aos ouosouemos u ue os ligue a odos ciugãoue az sua sia ão oue as lameaçes dauele auem auscula aas dle ao homem ue pouaaa ciugião ala uma liguagm uesa omoo sio mediado suas euaçes uase diias em ueeole ao mesmo empo o áomo e a ebulosa E assiu simples paso ul ue igia modesame algumas oelhas sob as eslas se em osicia de supapel descobe ue o apeas um sido É umseiela E ada seiela esposál o o oimio

Pesais ue aule paso o desea ma osiia Y Visie o front e a

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ri ua scola insala a uinhnos ros s richirs nu colina arás u puno uro pras U cabo sava nsinno Boânica. Dsonano nr sus os os ráis órãos ua papoul

araía para si prrinos brbuos u aravssava olaaçal vola subia a l psar os obuss prrinção Ua vz inslaos vola o cabo icava cócoras a ão no uio ouvino. ranzia assobranchas crrava os ns não nnia rancoisa a lição as algu lhs havia io " Vocs sãouns bichos aina al saos a oa. rcisa acançara hunia E ls s aprssva co u passos

psaos para ainila

Quano oaos conscncia nosso papl so o ais obscuro só não soos

lizs ó não poos vivr pz orrr paz pois o u á u snio à via á u snio àor.

a or ão oc uano sá na or as coisas uano o vlho capons a

rovnç ao ro su rinao passa aos ilhos suo cbras oliviras para u o rnsia porsua vz aos ilhos sus ilhos 1 a linha caponsa só s orr pla a. Caa isncia s parchaa a sua vz coo ua va u libra os sus

rãos.Vi ua vz rs caponss juno ao lio or

sua ã m úvia ra oloroso. la suna vzra corao o corão ubilical. la suna vz o nós sazia o nó u un ua ração a oura. uls

10 sa-e

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r ls vm zn em mes mum nde reun s d de est em ól e que ds seennrvm. s eu desbr tmbm nquel ruu-r que vd de ser dd el segund vez Aues

s le tbém r su vez se rm be del nts de unã trr té r em que rsu vez srm mnd grtd que brnvlá r

Olv mãe vel mne de rt t e durlábs errds et u már de edr E ne eurene rt d l. Su ásr servr defr r rmr dle. Seu r ervr r

mrr qule r qules bel eemlre demen. E gr el reu rd gng dende e retru ur. Os ls e s l de u ermrm euen men r u vez. zendnã e mrr A ãe mrreu vv ãe 1

Dlrs m ms tã sles es mgem d rbndnnd um um lng d mn eus beldej de bel brn mrnd r nã e

ue verdde trvé de su metmre

F r que uel trde sn dmrt d lde de lvrdre e reeu

r n m desesr ms m um legr drete e de ternur le ue elebrv mem vz enerrs e bzd nunv ms u vez

gem de um gerã utr. E entse um grnde z uvnd eebrr qule nvd de um breeln terr.

O ue se trnt m de gerã e gerãm lent rgress de um árvre que v resender vd ms e tbém nsn. Que mser

ea os homes 15

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ascens ! e e sã de e srde c i gerinda pr igre ns sse pc pc ns ees a screer pes pesr s ises

A ãe nã hi transiid sene a id hiensind a ingge a ses ihs hiahes cid bgge ã enene acd n crrer dsscs priôni espiri qe e es recebere hern peqen grp de trdiões de cncetsde its qe cnstiti ôd a diferen a seprr ewn hespere d br ds cerns

O qe sentis qnd es fe qe e qe

e s sdads de sanh sb a ch de baspr içã de Bnic qe e erz pr Antic qe e r pr pe qe enã sents qe a gnee ã erin e qe preciss tr cnscinci de ns ess e d niers recissnçar pnes rs d nite. ignr s qe fzes sbedri de idiferenç qe g ser egísta ;as td desene essa sbedria Cpanheirs es

cpnheirs e s t c esehs ndfi e s senis feizes T

V

AORA q n pgin dse r e e ebr dqees brcrs eneheids qe ns seri-

r de crte n drgd de nss prieir ôqnd ns preprs pr irr hens end tid sre de ser designds es er seehnes a nóss nã sbia e inh fe.

h is hens assi drind se e ng s despere

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Há lgns nos, n ong g s o, sov vs

pátria  e marcha em  que ficaria por tês dis, prisio-

neiro,  durnte os  três  dias, daquele ruído de  seixos roa-dos pelo mar Levntei-me. Pela uma hora da mdrugdaorri  os carros, de  pona  a  ponta.  Os dormitórios  esavm vos Os cos clss sv vos

s os os c sv cos nns oáos olonss sos n Fn, ov s olôn. Cn lo no o ovnno s ns no oc nos oos orcos o , sob â o o,con nl vgo s vsõs, o, cv sn gc, ô olço cons, sc los ovnos o .Tô oo gl sonos ss, gssv s s Gns cbçs ss ov no nôso os bncos. Hons, s,cnçs, oos s vv s,coo cos o oos ês íos, o ôs ls scls v s sono, s scno o cv l osl bo sono

E ss êls c o oco l n, scos xo oo Eo ls ncsss conôcs, ncos à c-sn o o, o núsclo , os ês vsos gâno no oo ns nls os nos o-onss os gns os l os, l os, êl v no ns ss nsíos con, ss os c cons. Ms o o v cco o, o s v çoo o o cnco nos v n Fnç o

ea o ome 15

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c os rânios udo tiram d safndo apnas aqulas batrias d cozinha

Uma criança chupava o sio d sua mã qu d tãoansada parcia dormir. ida transmitias assim no

bsurdo na dsordm daqula viam Olhi o pai Umcrânio psado nu como uma pdra Um copo dobradono dsconfôrto do sono, prêso nas suas vstimntas dabalho, um rosto scaado com buracos d sombra saliências d ossos quêl homm parcia um mont dbarro Era como um dêsss mbrulhos sm forma qus dixam ficar à noit nas bancas dos mrcados E upnsi o problma não rsid nssa miséria m nssasujia nm nssa faldad. as êss homm ssamulhr sm dúida s conhcram um dia, o homms oriu para a mulhr lvoulh, sm dúvida alumasflôrs dpois do trabalho Tímido sm jito, êl tmiasr dsprzado as a mulhr por faciric natural amulhr, crta d sua raça, talvz s divrtiss m in-quitálo. E êl, qu hoj é apnas uma máquina d ca-ar ou d martlar sntia assim no coração uma dliciosa anústia O mistério stá nisso : êls s rm tor-nado êsss monts d barro Por qu trrvl mold trãopassado, por qu stranha máquina d ntorar homns 7Um animal ao nvlhcr consra a sua raça Por qua bla arila humana s straa assim

E ontinuo minha viam ntr uma população d sonouro nquito Fluua no ar um barulho ao fito droncos roucos d quixas obscuras, do raspar das bo-tinas dos qu s viram d um lado para outro E smpr

m surdina o infatiávl acompanhamnto d sixos ro-lados plo mar

Sntom dant d um casal Ent o homm a mu-lhr a riança bm ou mal, haia s alojado, dormiaVoltas porém no sono su rosto m aparc sob a

1 saexu

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mpaa Ah, e l rs ! Haa asc l asal m espce de fr drad Daeles amas haa asc m prdg de graa Icleme sôbe a fre ls a peea ôa

a dsse cmg mesm : es a face de m m, es zar craça, es ma bela prmessa da daX s dferees êle s bels prcpes ds ledregd, eca, clad, e sera êle Qd maçã, sce s jars ma rsa a, s jrdi-ers se alram A rs slada, clada, freca as há jarders para s hmes zrcaa á para esraha ma de erar hmes

zar fará sas alegras mas alas a msca pdre asjera ds cafsccers za esá cdead

Vle para me carr pesaa : essa gee uase sfre se des e me armea a ã a cardae. se raa da gee se cme sema ferda eeramee abera Os e a leam a