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Sala Verde Inhotim é um espaço interativo onde biodiversidade e pluralidade cultural são destaques.

A parceria do Instituto Cultural Inhotim com o Ministério do Meio Ambiente, celebrada em 2006, é uma referência na região

para difusão de informações e práticas ambientais. Para receber Natureza e Arte, envie e-mail para meioambiente@inhotim.org.br .

natureza e arteINforMAtIvo sAlA verde

Estudo que realiza o levantamento das espécies de anfíbios e répteis do Inhotim chega à sua reta f inal e já apre-

senta excelentes resultados, o que caracteriza a diversidade de ambientes oferecida pelo Parque Tropical e pela

Reserva Natural do Instituto.

Alguns grupos de espécies são conhecidos por serem bioindicadores. Bioindicadores são espécies ou grupos

taxonômicos superiores, com características que podem ser usadas como um índice para análises de qualidade

ambiental, que às vezes, pelos métodos tradicionais, são caras e complexas.

A herpetofauna é um grupo de animais que pode e é utilizado como bons indicadores e os resultados obtidos

pelo biólogo Antônio Linares, mestrando do Programa de Pós-graduação em Zoologia dos Vertebrados da PUC

Minas, evidenciam a diversidade de ambientes e a conseqüente riqueza de espécies encontrada na área do

Inhotim. Os resultados obtidos até então mostram uma lista de 10 espécies de lagartos, 21 espécies de serpen-

tes e 32 espécies de anfíbios.

O projeto de levantamento, que é coordenado pela Profª Drª. Paula Eterovick e ainda conta com o estagiário

Vitor Souza Borges, se encerra em dezembro deste ano. Já para 2009, novos trabalhos estão sendo planejados,

dando continuidade aos estudos destes animais dentro da área do Instituto.

Resultado de pesquisa mostra a boa qualidade e a diversidade

de ambientes do Inhotim.

Cascavel (Crotalus durissus). Lagarto papa-vento (Enyalius bilineatus). Perereca-verde (Phyllomedusa burmeisteri)

fotos: eduardo franco

Capacitação para o ecoturismo

Campo rupestre, classicamente, é conside-

rado como uma das fitofisionomias do bio-

ma Cerrado, apesar de muitos o considera-

rem um bioma a parte. Está localizado nas

partes geralmente acima de 1000 metros

de altitude da Cadeia do Espinhaço (MG e

BA), Chapada dos Veadeiros (GO), Quadri-

látero Ferrífero (MG) e Serra da Canastra

(MG). Em alguns pontos, como a maioria

do entorno do Quadrilátero Ferrífero e o

leste da Cadeia do Espinhaço, a influência

da Mata Atlântica sobre o campo rupestre

é bem maior que o Cerrado. No norte desta

Cadeia a influência maior é da Caatinga.

No campo rupestre predominam espé-

cies herbáceas e arbustivas que são bem

adaptadas a esse ambiente. Estas espécies

podem ter estruturas de reserva bem de-

senvolvidas, como bulbos, raízes, caules,

rizomas e/ou folhas; folhas espiraladas ou

imbricadas, cobertas por tricomas e/ou

cera; caducifólia pronunciada, entre outras

adaptações. Neste ambiente, estas es-

pécies geralmente crescem sobre ou nas

fendas das rochas, muitas vezes sobre uma

camada fina de solo ácido, arenoso e escu-

ro. As famílias botânicas que dominam no

campo rupestre, em ordem decrescente,

são: Asteraceae, Orchidaceae, Poaceae,

Melastomataceae, Eriocaulaceae, Vellozia-

ceae e Xyridaceae. Aproximadamente 30%

das espécies vegetais que ocorrem neste

ambiente são endêmicas e a maioria está

ameaçada de extinção, devido principal-

mente a destruição de seus habitats (pas-

tagens, incêndios, urbanização descontro-

lada, mineração etc.) e a coleta predatória

(orquídeas, bromélias, sempre-vivas etc.).

As principais formações rochosas dos cam-

pos rupestres, em ordem decrescente de

predominância, são: quartzito (rocha rica

no mineral de quartzo – foto 2) e canga

lateritica (rocha rica em minério de ferro e

fósforo – foto 1). A segunda é a mais ame-

açada porque sua base é o próprio minério

de ferro.

Inhotim trabalha com a conservação de

algumas espécies endêmicas e/ou domi-

nantes em algumas cangas lateríticas do

município de Brumadinho, através do res-

gate em áreas que serão impactadas pela

extração do minério de ferro (foto 3).

fotos: rubens Custodio da Mota

De 14 a 20 de setembro, Gustavo Ferraz, turismólogo e educador ambiental do Inhotim,

participou do curso “Uso Público e Ecoturismo em Unidades de Conservação” promovido pela

Fundação O Boticário, na Reserva Natural Salto Morato, em Guaraqueçaba – PR. O conteúdo

obtido no curso tem importância fundamental para o planejamento da visitação ao Parque

Tropical e à Reserva Natural, preservada por Inhotim. Atualmente, tramita um processo para

que seja homologada a Reserva Particular do Patrimônio Natural Inhotim (RPPN Inhotim), onde

parte dessa área será transformada em uma Unidade de Conservação Federal para uso sus-

tentável. Gustavo teve também a oportunidade de conhecer a Estação Natureza, localizada em

Curitiba. A estação tem como intuito aproximar a natureza e a população dos centros urbanos,

unindo diversão, conhecimento e consciência para conservação da natureza. Além de contribuir com metodologias para o manejo das áreas visitadas e

avaliar os impactos gerados pela visitação, a participação de Gustavo no curso foi também uma oportunidade de divulgar Inhotim entre os demais partici-

pantes, e favorecer o intercâmbio com a Fundação O Boticário de Proteção à Natureza.

Campo rupestre

Foto1 Campo rupestre sobre canga laterítica

Foto 2Campo rupestre sobre Quartzito

Foto 3Resgate florístico em canga

foto: Karla Xavier

“No INHotIM nós estudamos

No curso Jovens Agentes Ambientais

Aprendemos sobre as plantas

e também os animais.

Passam os dias! tudo passa

Aprendemos sem parar

Atenção?! Ó visitante

Papel no chão? Nunca jogar.

olhe bem nossas plantinhas

Maravilha... Muito belas

foi deus quem as fez bonitinhas

Cuidado com todas elas!!!”

Thais Silva Reis

Projeto Caracterização de Ecossistemas concluído com atividades para os jardineiros do Inhotim

Nos dias 25 de setembro e 2 de outubro, os jardineiros do Inhotim participaram do minicurso: fertilidade dos

solos e Jardinagem. esse é um dos produtos finais do Projeto Caracterização de ecossistemas e Ações Ambientais

para a área do Instituto Cultural Inhotim, desenvolvido em parceria com a eMAter – MG.

Ministrado pelo eng. Agrônomo Msc., Márcio Mello, com aulas teóricas e práticas, o minicurso contemplou temas

interessantes e contextualizados ao cotidiano dos jardineiros. Mais do que aprofundar o conhecimento, o encontro

contribuiu também para a integração das equipes e divulgação dos trabalhos realizados pela equipe ambiental

do Inhotim.

Aprendendo no Inhotim

Aprender e ensinar

No dia do Professor – 15 de outubro – os educadores ambientais José André e Gustavo ferraz realizaram

atividades com os monitores do Inhotim. filmes e apresentações de slides permearam a discussão, que

aconteceu no espaço tamboril. Alguns temas abordados foram: modalidades de educação formal, não-

formal e informal, interpretação e educação ambiental, atuação em rede, consumo consciente, percepção

ambiental, ecoturismo e trilhas interpretativas.

recado de uma Jovem Agente Ambientalo Programa Jovens Agentes Ambientais é desenvolvido pelo Inhotim em parceria com o Banco BMG, via lei rouanet.

de forma criativa e espontânea, a aluna thais silva reis expressa seu carinho pelo curso.

A equipe de Meio Ambiente Inhotim agradece!

fotos: regina Benedetto

APoIo:

www.INHotIM.orG.BrMeIoAMBIeNte@INHotIM.orG.Br

+ 55 31 3571- 6 63 8

São considerados Símbolos Nacionais do

Brasil: a Bandeira, o Hino Nacional, as Armas

Nacionais e o Selo Nacional. A Bandeira Na-

cional foi projetada em 1889 por Raimundo

Teixeira Mendes e por Miguel Lemos, e de-

senhada por Décio Vilares. Ele se inspirou na

bandeira do Império, desenhada pelo pintor

francês Jean Debret. A esfera azul onde hoje

aparece a divisa positivista “Ordem e Progres-

so” substituiu a antiga coroa imperial. Dentro

da esfera estava representado o céu do Rio

de Janeiro com a constelação do Cruzeiro do

Sul tal como apareceu às 8h30 do dia 15 de

novembro de 1889, dia da Proclamação da

República. Em 1992, uma lei modificou as es-

trelas da bandeira, para permitir que todos os

26 estados brasileiros e o Distrito Federal fos-

sem representados. A Bandeira do Brasil pode

ser usada, com o devido respeito, em todas as

manifestações de sentimento patriótico dos

brasileiros, mas para ser hasteada, ela deve

estar na mais perfeita ordem (não pode estar

suja, ou rasgada, por exemplo). Quando não

estiver hasteada, a bandeira deve ser guardada

em local digno. Não é permitido, por exemplo,

utilizar a Bandeira Nacional como vestimenta,

pano de boca, toalha de mesa, embrulho, ou

de outras formas que demonstrem desres-

peito. Se em uma cerimônia, várias bandeiras

forem hasteadas ou arriadas ao mesmo tem-

po, a Bandeira Nacional deve ser a primeira

a atingir o topo e a última a descer dele. Em

Brasília – Distrito Federal, a Bandeira Nacional

está permanentemente hasteada em um mas-

tro com mais de 100 metros de altura. Em sua

base, há a seguinte inscrição: “Sob a guarda do

povo brasileiro, nesta Praça dos Três Poderes, a

Bandeira sempre no alto - visão permanente

da Pátria”. Nas escolas públicas e particulares

de todo o Brasil é obrigatório o hasteamento

solene da Bandeira Nacional durante o ano le-

tivo, pelo menos uma vez por semana. Quan-

do inservíveis, as bandeiras são incineradas em

solenidade por uma autoridade militar, sempre

em 19 de novembro, no Dia da Bandeira.

FAS

ES

DA

LU

A Dezembro

Dia 5 crescente

Dia 12 cheia

Dia 19 minguante

Dia 27 nova

Novembro

Dia 6 crescente

Dia 13 cheia

Dia 19 minguante

Dia 27 nova

Novembro

Dia5 – Dia da Cultura e da Ciência14 – Dia Nacional da Alfabetização15 – Proclamação da República19 – Dia da Bandeira20 – Dia Nacional da Consciência Negra22 – Dia do Músico27 – Dia do Técnico em Segurança do Trabalho

Dezembro

Dia 03 – Dia Internacional da pessoa portadora de deficiência10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos11 – Dia do Arquiteto e do Engenheiro13 – 2º Aniversário da Sala Verde Inhotim15 – Dia do Jardineiro21 – Início do verão

CE

LE

BR

AR

E

Equipe Sala Verde Inhotim José André Verneck Monteiro – Coordenador

Sirlene Cassiano - Bibliotecária

Cristiane Cäsar – Bióloga, MSc.

Marcus Friche Batista - Biólogo

Regina Paula Benedetto de Carvalho - Geógrafa

Rubens Custódio da Mota – Botânico, MSc.

Anete Teixeira Formiga – Bióloga, MSc.

Gustavo Junqueira Ferraz - Turismólogo

Eduardo Franco – Biólogo

Ângelo Márcio Santos Silva – Diretor de Meio Ambiente

Símbolos Nacionais

Armas Nacionais

Selo Nacional

Bandeira do Brasil