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    Introduo Gnosis

    Samael Aun Weor

    I nstituto Gnosis Brasil

    Website:www.gnosisbrasil.com

    Facebook:www.facebook.com/gnosisbrasilSedes Gnsticas no Brasil:www.gnosisbrasil.com/locais

    Biblioteca Gnstica (livros, udios, vdeos, imagens):www.gnosisbrasil.com/biblioteca

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    SUMRIO

    PRIMEIRO GRAU DE INTRODUO GNOSIS .......................................................... 3

    LIO 1 ................................................................................................................................... 4

    EXERCCIOPARADOMINARAIRA .............................................................................................. 5LIO 2 ................................................................................................................................... 6

    AFORADOPENSAMENTO ............................................................................................................ 6FORAMENTAL.................................................................................................................................. 7

    CONCENTRAODOPENSAMENTO .............................................................. ........................................................... 7ALEIDOCARMA ...................................................... ................................................................. ..................................... 7

    CIRCUNSTNCIASFAVORVEIS ................................................................................................... 7

    EXERCCIO ........................................................................................................................................... 8

    LIO 3 ................................................................................................................................... 9

    PRANA .................................................................................................................................................... 9

    NOMESDOSTATTWAS ...................................................................................................................... 9HORRIOTTTWICO ..................................................................................................................... 10PROPRIEDADESDOSTATTWAS ................................................................................................... 10PRTICA .............................................................................................................................................. 11

    LIO 4 ................................................................................................................................. 12

    PRTICA .............................................................................................................................................. 13

    LIO 5 - O DINHEIRO ..................................................................................................... 14

    PRTICA .............................................................................................................................................. 15

    LIO 6 ................................................................................................................................. 16

    PRTICA .............................................................................................................................................. 17CLARIVIDNCIA ............................................................................................................................... 17

    LIO 7 ................................................................................................................................. 19

    PRTICA .............................................................................................................................................. 20LIO 8 - O ALCOOLISMO ............................................................................................. 22

    INICIAO. ......................................................................................................................................... 22

    INTOXICAO ................................................................................................................................... 22

    MORTE ................................................................................................................................................. 22PSICOLOGIADOALCOLATRA .................................................................................................. 23

    CAMPANHACONTRAOLCOOL ................................................................................................ 23

    OLAR .................................................................................................................................................... 23MEDITAOEEMBRIAGUEZ ....................................................................................................... 23LARVASALCOLICAS .................................................................................................................... 24OSMOTERAPIA .................................................................................................................................. 24PRTICA .............................................................................................................................................. 24CONCENTRAO ............................................................................................................................. 24

    MEDITAO ....................................................................................................................................... 25CONTEMPLAO ............................................................................................................................. 25

    LIO 9 - A MENTE UNIVERSAL .................................................................................. 26

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    IMAGINAOEVONTADE ............................................................................................................ 26AOMENTAL .................................................................................................................................. 26EPIDEMIASMENTAIS ...................................................................................................................... 27HIGINEMENTAL ............................................................................................................................ 27ORIGENSDAMENTEUNIVERSAL ............................................................................................... 27

    PRTICA .............................................................................................................................................. 28

    APNDICE ........................................................................................................................................... 28DIETAVEGETARIANA ..................................................................................................................... 28

    LIO 10 - ESOTERISMO E PSEUDOESOTERISMO ................................................ 30

    LIO 11 - O PEQUENO MUNDO EM QUE VIVEMOS ............................................. 38

    LIO 12 - A LEI DO PNDULO ..................................................................................... 46

    LIO 13 - COMO FAZER A LUZ DENTRO DE NS MESMOS .............................. 56

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    PRIMEIRO GRAU DE INTRODUO GNOSIS

    Por V.M.SAMAEL AUN WEOR

    Este o grau de introduo aos Estudos Filosficos Gnsticos ou graus externos da Gnosis. natural quetodos os estudantes comearam por este grau e logo continuaram, sucessivamente, com os graus primeiro,segundo, terceiro, etc. Se deve ter muito em conta que estes no so os graus esotricos gnsticos. Os grausesotricos gnsticos os recebe o estudante quando est preparado para isso. Os graus esotricos, que so osautnticos graus gnsticos, no podem ser divulgados por ningum que os haja recebido; isto est proibido.Quem disser: "eu tenho tantos graus, tantas iniciaes", um desonesto.

    Se uma pessoa quer ser engenheiro, advogado ou mdico, etc., tem de preparar-se para isso. Essa pessoa ir escola e estudar muito. Logo que possuir um bom conhecimento terico do ramo que estuda, ento comeara prtica do que aprendeu. A prtica traz a perfeio. Os grandes sbios, os grandes profissionais, os grandescientistas etc., no s chegaram a possuir um bom conhecimento terico de seus respectivos ramos de estudo,

    e sim puseram este conhecimento na prtica. A teoria por si s no pode trazer nada (exceto um desfruteintelectual da parte dos que a entendem). Necessita-se a prtica.

    Estude este curso de lies e estude-o com verdadeiro incentivo, com o desejo de aprender, com o desejo deconhecer a sabedoria superior. Mas recorde que voc tem que pr em prtica o que aprendeu, se quer chegar perfeio da Obra.

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    LIO 1

    necessrio triunfar na vida. Se verdadeiramente voc quer triunfar, deve comear por ser sincero consigomesmo, reconhecendo seus prprios erros.

    Quando reconhecemos nossos prprios erros, estamos no caminho de elimin-los. Todo aquele que corrigeseus erros, triunfa inevitavelmente.

    O homem de negcios que culpa, diariamente, os outros pelos seus prprios fracassos e, jamais, reconheceseus prprios erros, no poder triunfar. Lembre-se de que os grandes criminosos se consideram santos. Sevisitamos uma penitenciria, comprovamos que nenhum ladro ou criminoso se considera culpvel. Quasetodos dizem a si mesmos: Eu sou inocente.

    No caia no mesmo erro; tenha a coragem de reconhecer seus prprios erros. Assim se evitaro tambm malespiores.

    Quem reconhece seus prprios erros pode formar um lar feliz. O poltico, o cientista, o filsofo, o religioso,etc., que chega a reconhecer seus prprios erros, pode corrigi-los e triunfar na vida.

    Se voc quer triunfar na vida, no critique ningum. Quem critica os demais dbil, enquanto o que seautocrtica de instante a instante um colosso. A crtica intil porque fere o orgulho alheio e provoca aresistncia da vtima que procura, ento, justificar-se. A crtica produz uma reao inevitvel contra seu

    prprio autor. Se voc quer verdadeiramente triunfar, escute este conselho: No critique ningum.

    O homem ou a mulher que sabe viver sem criticar ningum, no provoca resistncia nem reaes de parte doprximo e, consequentemente, cria um ambiente de xito e progresso. Por outro lado, o que critica os outrosse enche de inimigos. Temos que recordar que os seres humanos esto cheios de orgulho e de vaidade, e este

    orgulho e esta vaidade inerentes a eles produzem uma reao (ressentimento, dio, etc.) que se dirige ao queos criticou. Conclumos, ento, que o que critica os demais inevitavelmente fracassa. Aquele que quisercorrigir outros melhor que inicie por corrigir a si mesmo. Isto d melhor resultado e menos perigoso.

    O mundo est repleto de neurastnicos. O tipo neurastnico crtico, irritvel e, tambm intolerante. As causasda neurastenia so muitas: impacincia, clera, egosmo, soberbia, orgulho, etc.

    Entre o esprito e o corpo existe um mediador: o sistema nervoso. Cuide de seu sistema nervoso. Quando eleestiver irritado por algo que canse, melhor fugir disso. Trabalhe intensamente, porm com moderao;lembre-se de que o trabalho excessivo fadiga. Se voc no leva em conta a fadiga, se continua com o trabalhoexcessivo, ento, a fadiga substituda por excitao. Quando a excitao se toma doentia, converte-se emneurastenia. E necessrio alternar o trabalho com o descanso agradvel; evitamos, assim, o perigo de cairmosna neurastenia.

    Todo patro que quer triunfar, deve cuidar-se do perigo da neurastenia. O patro neurastnico critica tudo ese torna insuportvel. O neurastnico aborrece a pacincia e, como patro, se converte em verdugo de seusempregados. Os operrios que tm que trabalhar sob as ordens de um patro neurastnico e crtico terminamodiando o trabalho e o patro. Nenhum trabalhador descontente trabalha com prazer. Muitas vezes as empresasfracassam porque os operrios no trabalham eficientemente quando esto descontentes.

    O neurastnico, como operrio ou empregado de escritrio, se torna rebelde e termina sendo despedido dotrabalho. Todo trabalhador neurastnico procura a ocasio de criticar o patro. Todo patro tem orgulho evaidade e, claro, que se sente ofendido quando seus empregados o criticam. O trabalhador que vive criticandoo patro termina perdendo o emprego.

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    Cuide de seu sistema nervoso. Trabalhe com moderao. Divirta-se salutarmente. No critique ningum.Procure ver o melhor em todos os seres humanos.

    EXERCCIO PARA DOMINAR A IRA

    Voc se sente irritado ou cheio de ira? Est nervoso? Reflita um pouco; lembre-se de que a ira pode provocarlceras gstricas. Controle a ira por meio da respirao: aspire lentamente (no aspire pela boca, aspire pelonariz, mantendo a boca bem fechada) o ar vital, contando mentalmente 1, 2, 3, 4, 5, 6. Retenha, agora, o alentocontando, 1, 2, 3, 4, 5, 6. Exale, depois, o alento muito lentamente pela boca contando mentalmente 1, 2, 3, 4,5, 6. Repita o exerccio at que a ira passe.

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    LIO 2

    Um grande autor deduziu que o ser humano necessita de oito coisas importantes na vida: a sade e aconservao da vida, alimento, sono, dinheiro e as coisas que o dinheiro compra, vida no mais alm, satisfao

    sexual, o bem-estar dos filhos e um sentido da prpria importncia. Ns sintetizamos estas oito coisas em trs:Sade, Dinheiro e Amor.

    Se voc quer realmente adquirir estas trs coisas, deve estudar e praticar tudo o que este curso ensina. Nsvamos mostrar-lhe o caminho do xito.

    A FORA DO PENSAMENTO

    necessrio que voc saiba que existe uma fora imensamente superior eletricidade e dinamite: a fora dopensamento. Quando voc pensa em algum amigo ou em um membro da famlia, escapam de seu crebro

    ondas mentais; estas ondas so como as das emissoras de rdio e viajam atravs do espao, chegando mentedaquela pessoa na qual estamos pensando. Os cientistas j comeam a fazer experimento com a fora dopensamento e, logo, inventaro o telementmetro, instrumento com que se poder medir a fora mental dequalquer pessoa. Em um futuro, a ptica avanar um pouco mais e, ento, se inventar o fotomentmetro,instrumento que nos permitir ver e medir a fora mental que o crebro humano irradia.

    Voc tem que saber que assim como o homem tem mente, assim tambm todo o Universo tem mente. Existema mente humana e a mente csmica. A Terra a mente condensada. O Universo inteiro mente condensada.As ondas da mente universal saturam o espao infinito. O engenheiro que vai edificar uma casa, o primeiroque faz realizar o projeto mental, quer dizer, a constri na mente; depois, a projeta no plano e, por ltimo, acristaliza materialmente. Assim, toda coisa, toda construo existiu primeiro na mente. No pode existir nada

    no mundo fsico ou material em que vivemos sem antes ter existido no mundo da mente.

    necessrio aprender a concentrar e projetar a mente com preciso e grande fora. E necessrio que vocsaiba que concentrar a mente fixar sua ateno em uma s coisa. Quando voc fixa a ateno mental em umamigo distante, quando voc se concentra nesse amigo, pode estar certo de que seu crebro emite ondasmentais potentes que, inevitavelmente, chegaro ao crebro de seu amigo. O importante que voc seconcentre verdadeiramente. necessrio que nenhum outro pensamento seja capaz de distra-lo. Voc deveaprender a concentrar sua mente.

    Voc est fazendo este curso e cremos que quer triunfar na vida e ter sade, dinheiro e amor. Reflita umpouco... Aprenda a manusear a fora do pensamento. Quem aprende a manejar a fora do pensamento, vai

    com absoluta segurana ao triunfo, assim como a flecha chega ao alvo guiada pela mo do exmio arqueiro.Lembre-se de que o mundo um produto da mente. Voc o que pela mente. Voc pode transformar-setotalmente, fazendo uso da fora do pensamento. O pobre e miservel assim porque quer ser assim; com amente se sustenta pobre e miservel. O rico e poderoso assim porque, com a mente, se fez assim. Cada um o que quer ser com a fora da mente. Cada um projeta no mundo da mente csmica o que e o que quer ser.Os projetos da mente se cristalizam fisicamente e, ento, temos, na prtica, uma vida rica ou miservel, felizou desgraada. Tudo depende do tipo de projetos mentais que ho cristalizado. Assim como a nuvem secondensa em gua e a gua, em gelo, a fora mental tambm. Primeiro nuvens (projetos), depois gua(circunstncias, desenvolvimento do projeto) e, por ltimo, o gelo duro (o projeto convertido em fatosconcretos). Se o projeto foi bem feito e com fora suficiente, se os fatos ou o desenvolvimento dos fatos e as

    circunstncias foram maravilhosos, o resultado ser a vitria. A condensao perfeita do projeto a vitria.

    Os fatores bsicos para o triunfo de um projeto so trs:

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    1 fora mental.

    2 circunstncias favorveis.

    3 inteligncia.

    FORA MENTAL impossvel lograr a cristalizao de um projeto (comercial, etc.), sem fora mental. E necessrio que nossosestudantes aprendam a manejar a fora mental, porm primeiro necessrio que o estudante aprenda a relaxarseu corpo fsico. E indispensvel saber relaxar o corpo para lograr a perfeita concentrao do pensamento.Podemos relaxar o corpo estando sentados em uma cmoda poltrona ou deitados em posio de homem morto(em decbito dorsal, quer dizer, de costas, boca para cima, com os joelhos tocando-se entre si e os braosseguindo o corpo). Das duas posies, a segunda melhor.

    Imagine que seus ps so sutis, que deles escapa um grupo de anezinhos. Imagine que as batatas de suaspernas esto cheias de pequenos anes brincalhes que esto saindo um a um e que, conforme vo saindo, osmsculos vo se tomando flexveis e elsticos. Continue com os joelhos, fazendo o mesmo exerccio. Sigacom os femorais, rgos sexuais, ventre, corao, garganta, msculos da face e cabea em ordem sucessiva,imaginando que esses pequenos anes saem de cada uma destas partes do corpo, deixando os msculoscompletamente relaxados.

    CONCENTRAO DO PENSAMENTO

    Quando o corpo est perfeitamente relaxado, a concentrao do pensamento torna-se fcil e simples.Concentre-se no negcio que tem projetado. Imagine de forma viva todo o negcio, as pessoas que serelacionam com o mesmo. Identifique-se com essas pessoas, fale como se fosse elas e diga mentalmente o quegostaria que essas pessoas dissessem. Esquea de voc mesmo e mude sua personalidade humana pela

    personalidade humana dessas pessoas, atuando como voc gostaria que essas pessoas atuassem. Assim, vocdeterminar potentes ondas de pensamento que atravessaro o espao para chegar ao crebro das pessoasrelacionadas com o negcio. Se a concentrao perfeita, o triunfo ser, ento, inevitvel.

    A LEI DO CARMA

    Esta Lei conhecida no Oriente e, no mundo inteiro, milhes de pessoas a conhecem porque ela universal.Esta Lei opera em todo o Universo. Se voc faz mau uso da fora do pensamento, a Lei do Carma cair sobrevoc e, ento, voc ser horrivelmente castigado.

    A energia mental ddiva de Deus e s se deve utilizar com bons propsitos e com boas intenes. justo

    que o pobre melhore sua situao econmica, porm no justo utilizar a fora mental para prejudicar outraspessoas. Antes de fazer um trabalho mental para levar a cabo a cristalizao de um projeto, reflexione e medite,j que se voc vai utilizar a fora mental para prejudicar outros, melhor que no o faa, porque o raio terrvelda Justia Csmica inevitavelmente cair sobre voc, como um raio de vingana.

    CIRCUNSTNCIAS FAVORVEIS

    O pensamento e a ao devem marchar totalmente unidos. A cristalizao de um projeto s possvel quandoas circunstncias so favorveis. Aprenda a determinar circunstncias favorveis para seus negcios. Freud, ogrande psiclogo, disse que tudo o que o homem faz na vida tem duas causas fundamentais:

    1 - o impulso sexual.

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    2 - o desejo de ser grande.

    Todo ser humano se move sob o impulso sexual. Todo o mundo quer ser apreciado. Se voc quer rodear-se deboas circunstncias para a cristalizao de seus negcios, reconhea, ento, as boas qualidades dos demais.Estimule as boas qualidades do prximo, no humilhe ningum, no despreze ningum. necessrio daralimento a cada um em seu trabalho, oficio ou profisso. Por meio do apreo e do alento, podemos despertar

    entusiasmo em todas aquelas pessoas que se relacionam conosco. Aprenda a elogiar sabiamente seussemelhantes, sem cair na adulao. As pessoas se sentem reconfortadas com o alimento da estima. Sejacavalheiresco; no critique ningum. Assim, formar o ambiente favorvel para a cristalizao de seusnegcios. A apreciao sincera dos mritos do prximo um dos grandes segredos do xito.

    necessrio deixar o mau costume de estar falando de ns mesmos a cada instante. Urge empregar a palavrapara fortalecer e alentar todas as boas qualidades do prximo. O estudante gnstico deve deixar o pssimocostume de estar nomeando a si mesmo e de contar a cada instante sua prpria vida. O homem ou a mulherque s falam de si mesmos se tomam insuportveis. Pessoas assim caem na misria porque os demais secansam delas.

    Jamais diga eu, diga sempre ns. O termo ns tem mais fora csmica. O termo eu egosta e incomoda atodos aqueles que se pem em contato conosco. O eu egosta. O eu dever ser dissolvido. O eu criador dosconflitos e problemas.

    Repita sempre: ns, ns, ns...

    Todas as manhs, antes de levantar-se, diga com fora e energia: Ns somos fortes. Ns somos ricos. Nsestamos cheios de sorte e de harmonia. OM... OM... OM...

    Faa esta prece simples e ver que ter xito em tudo. Ponha grande devoo nesta prece, ponha f.

    EXERCCIODependure no teto de seu quarto um fio de seda com uma agulha em seu extremo. Concentre-se nessa agulhae trate de mov-la com a fora do pensamento.

    Quando as ondas mentais se desenvolvem, podem mover a agulha. Trabalhe dez minutos por dia nesta prtica.No incio, a agulha que est no fio de seda no se mover, porm com o tempo voc poder ver que ela oscilae chega a mover-se fortemente. Este exerccio para desenvolver a fora mental.

    Lembre-se de que as ondas mentais viajam atravs do espao e passam de um crebro a outro.

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    LIO 3

    O grande advogado Jos M. Seseras disse o seguinte: No h sorte nem desventura, xito nem fracasso; tudo vibrao do ter. Aprendendo o manuseio dos tattwas se podem resolver favoravelmente todos os assuntos

    da vida.

    Voc necessita de um sistema preciso e exato para conseguir dinheiro, um sistema cientfico que nunca falhe.Voc necessita aproveitar as circunstncias favorveis para lograr a cristalizao de todos seus projetos(comerciais, etc.). Recorde: tattwa vibrao do ter. Nesta poca de rdio, da televiso e dos foguetesteleguiados, resultaria absurdo negar a vibrao do ter. Um grande sbio disse: A vida nasceu da radiao,subsiste pela radiao e se suprime por qualquer desequilbrio oscilatrio.

    Voc tem direito de triunfar, O esprito deve vencer a matria. Ns no podemos aceitar a misria. Lembre-sede que a misria prpria dos espritos fracassados. Quando o esprito vence a matria, o resultado a luz, oesplendor, o triunfo completo no econmico, no social e no espiritual. necessrio que voc conhea a Lei

    da Vibrao Universal. O estudo dos tattwas importantssimo.

    Tattwa (este termo indostnico) vibrao do ter.

    Agora os cientistas dizem que o ter no existe e que a nica coisa real o campo magntico. Tambmpoderamos dizer que no existe a matria e que a nica coisa real a energia. Estas so palavras, questo determos. O campo magntico o ter. Tudo vem do ter, tudo volta ao ter. Sir Oliver Lodge, o grandecientista britnico, diz: o ter o que, por diversas modificaes de seu equilbrio, d lugar a todos osfenmenos do Universo, desde a impalpvel luz at as massas formidveis dos mundos.

    PRANA

    Prana a energia csmica. Prana vibrao, movimento eltrico, luz, calor, magnetismo universal, vida. Prana a vida que palpita em cada tomo e em cada Sol. Prana a vida do ter. A grande vida, quer dizer, prana setransforma em uma substncia azul intenso muito divina; o nome dessa substncia Akasha. O Akasha umasubstncia maravilhosa que enche todo o espao infinito e que quando se modifica, converte-se em ter. interessante saber que o ter modificando-se, converte-se, por sua vez, nisso que chamamos tattwas.

    O estudo das vibraes do ter (tattwas) indispensvel. Lembre-se de que os negcios, o amor, a sade, etc.,so controlados pelas vibraes csmicas. Se voc conhece as leis vibratrias da vida, se conhece os tattwas,

    poder conseguir muito dinheiro. Recorde que o dinheiro, em si mesmo, no bom nem mau; tudo depende

    do uso que voc faa dele. Se o emprega para o bem, bom, se o emprega para o mal, mau. Consiga muitodinheiro e o empregue para o bem da humanidade.

    Existem sete tattwas principais que voc deve aprender a manejar para triunfar na vida. Voc necessita ser umtriunfador. Nenhum gnstico deve viver na misria. necessrio que voc conhea os nomes dos sete tattwas;estes nomes so termos snscritos. Pode ser que lhe custe algum esforo para aprend-los, porm recorde quevale bem a pena estudar para triunfar na vida.

    NOMES DOS TATTWAS

    Akasha o princpio do ter. Vayu o princpio etrico do ar. Tejas o princpio etrico do fogo. Prithivi

    princpio etreo do elemento terra. Apas o princpio etrico da gua.

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    Existem dois tattwas secretos chamados adi e samadhi que vibram durante a Aurora e que so excelentes paraa meditao interna (com eles se logra o xtase ou samadhi). No nos estenderemos agora sobre estes tattwas

    porque so de utilidade somente para estudantes muito adiantados.

    HORRIO TTTWICO

    A vibrao dos tattwas comea com a sada do Sol. Cada tattwa vibra durante vinte e quatro minutos em umperodo de duas horas. O primeiro tattwa que vibra o Akasha, depois seguem, em ordem sucessiva, vayu,tejas, prithivi e apas. A cada duas horas, volta a vibrar o Akasha e se repete a sucesso dos tattwas, na mesmaordem j descrita. Os tattwas vibram de dia e de noite. E necessrio saber a hora da sada do Sol. O anurioastrolgico de Bucheli um dos calendrios que marcam a hora de sada do Sol para cada localidade daAmrica Latina. Alguns dirios, especialmente nos Estados Unidos, e revistas indicam a hora de sada do Sol. til, tambm, para esta finalidade, o calendrio de Galvn. Os que quiserem o anurio americano de Bucheli,

    podem pedi-lo no seguinte endereo: Sra. Elly de Bucheli, Casula # 1880, Santiago. Chile. Pode solicit-lotambm Editora Kier S.A.. Av. Santa Fe 1260, 1059, Buenos Aires, Argentina. (Nota do Revisor: No

    sabemos se esses endereos esto atualizados, convm se buscar as Efemrides na internet ou em livrosespecializados.)

    PROPRIEDADES DOS TATTWAS

    Akasha - bom, exclusivamente, para a meditao. Aconselhamos que ore muito nesta hora. No marqueencontro de negcios nem de amor a esta hora, porque fracassar inevitavelmente. Este tattwa nos induz acometer erros gravssimos. Se voc trabalha durante este perodo, deve ser muito cuidadoso (os artistas devemabster-se de trabalhar no Akasha). Tudo o que comea em Akasha fracassar. Este o tattwa da morte.

    Vayu - Tudo o que seja velocidade e movimento corresponde a vayu, o princpio do ar. Os ventos, o ar, o

    trfego areo, etc., se acham relacionados com vayu. Durante este perodo, as pessoas se deleitam falando maldo prximo, enganando, roubando, etc. Geralmente, os acidentes areos ocorrem neste perodo e os suicidasso estimulados por este tattwa. Aconselhamos que no se case durante este perodo, porque seu matrimnioseria de curta durao. Todo tipo de negcios simples e rpidos so muito bons em vayu, porm os negcioscomplicados e de longa durao resultam um fracasso. E bom realizar trabalhos intelectuais durante este

    perodo. Os grandes iogues manuseiam mentalmente este tattwa e o utilizam inteligentemente quando queremflutuar no ar.

    Tejas - quente porque o princpio etrico do fogo. Durante o perodo em que este tattwa est em atividade,sentimos mais calor. Voc pode banhar-se com gua fria em tejas e no se resfriar jamais. No discuta com

    ningum em tejas porque as consequncias podem ser graves. Voc deve aproveitar a hora de tejas paratrabalhar intensamente. No se case neste tattwa porque ter constantes desavenas com o cnjuge. Asexploses e acidentes mais terrveis acontecem neste perodo do tattwa tejas.

    Prithivi - este o tattwa do xito na vida. Se voc quer triunfar nos negcios, faa-os em prithivi. Se quiserter boa sade, coma e beba em prithivi. Os casamentos que se realizam em prithivi se fazem felizes para todaa vida. Toda festa, toda conferncia, todo negcio, todo encontro que se realize em prithivi ser um xitocompleto. Prithivi amor, caridade, benevolncia.

    Apas - o princpio da gua e o oposto de tejas (fogo). Este tattwa maravilhoso para a compra demercadorias. tambm maravilhoso para os negcios e voc pode conseguir muito dinheiro se souber

    aproveitar este tattwa. Compre bilhete de loteria em apas. As viagens por vias aquticas, em apas, resultam

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    boas. As chuvas que comeam em apas costumam ser muito longas e fortes. O tattwa apas opera concentrandoe atraindo.

    Lembre-se de que necessita conhecer a hora exata da sada do Sol para orientar-se pelos tattwas. Tenha sempreum bom relgio de pulso ou de bolso e aproveite os tattwas na vida prtica.

    PRTICASente-se diante de uma mesa de frente para o Leste, apoie os cotovelos sobre a mesa e proceda da seguintemaneira: introduza os dedos polegares de ambas as mos nos ouvidos; cubra os olhos com os indicadores,com os mdios feche as fossas nasais e com os dedos anulares ou mnimos sele os lbios. Inale lentamentecontando at vinte. Retenha o alento e conte de um a vinte. Exale lentamente contando de um a vinte. necessrio retirar os dedos das fossas nasais para inalar e exalar, porm durante a reteno do alento, os dedosmdios devem fech-las hermeticamente. E necessrio que durante a reteno do alento, voc procure ver ostattwas com o terceiro olho. O terceiro olho situa-se entre as sobrancelhas. No incio, no ver nada, porm,depois de algum tempo, voc poder v-los e reconhec-los- pelas suas cores. Akasha preto e seu planeta

    Saturno. Vayu azul verdoso e seu planeta Mercrio. Tejas vermelho como o fogo e seu planeta Marte.Prithivi amarelo dourado e seu planeta o Sol, embora Jpiter tambm o influencie. Apas branco e seus

    planetas so Vnus e a Lua.

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    LIO 4

    Para triunfar na vida h que se converter em pescador de homens. Jesus escolheu seus discpulos entre ospobres pescadores. Eles tiveram que deixar de pescar peixes para se converterem em pescadores de homens.

    Quer ter xito, poder e glria? Escute este conselho: Ponha no anzol a isca de que o peixe goste.

    No converse com os demais sobre as coisas que interessam a voc. O seu unicamente seu. O ser humano,desgraadamente, egosta e s quer saber do que interessa a si prprio. Se fala o prximo das coisas que eledeseja e quer, voc influir positivamente sobre ele e conseguir, com ele, tudo de que necessita. H queaprender a ver o ponto de vista do semelhante e ajud-lo a resolver seus conflitos. Converta-se em uma pessoaaltrusta e bondosa, ajude aos outros com seus conselhos, esforce-se para compreender o ponto de vista deoutros e lograr pescar em abundncia. Quando comeamos a compreender o prximo, comeamos tambma dar os primeiros passos no caminho da felicidade e do xito.

    H que estudar e compreender as funes da mente. O que conhece o mecanismo mental, est capacitado para

    control-lo. Se tem falado muito da fora mental e so muitas as escolas que ensinam como concentrar amente.

    Ningum pode inteligentemente negar a fora do pensamento. Esta fora se compe de ondas e formasradioativas que se trasladam de um crebro a outro. H que desenvolver essa fora maravilhosa, pormdevemos advertir que o pensamento e a ao devem combinar-se sabiamente, se quisermos triunfar na vida.A concentrao do pensamento milagrosa quando se combina inteligentemente com a ao.

    A fora mental realiza prodgios e maravilhas quando se fundamenta na sinceridade e na verdade. No procureenganar o prximo; no use a concentrao mental para enganar o semelhante porque o fracasso para vocser inevitvel. A fora mental realiza prodgios quando se utiliza para ajudar os outros. Ajudando os outros,

    beneficiamos a ns prprios. Essa a Lei.

    Necessita triunfar em alguma coisa importante? Sente-se numa poltrona bem cmoda, relaxe seus msculos.Concentre-se no negcio que lhe interessa e imagine o negcio em pleno xito. Identifique-se com o prximo,

    procure entender o ponto de vista dele e o aconselhe mentalmente, fazendo-o ver as vantagens que lheproporciona o negcio que vai realizar com voc. Assim, as ondas mentais penetraro profundamente na mentealheia e realizaro maravilhas. Uma hora de perfeita concentrao suficiente para determinar o triunfo deum negcio.

    Todo comerciante tem direito de conseguir dinheiro, porm o que ele vende deve ser bom, til e necessriopara os demais. No procure enganar os outros porque engana a si prprio. Multides de vendedores

    ambulantes percorrem as ruas, oferecendo, inutilmente, suas mercadorias, pois a ningum interessam essasmercadorias e as pessoas at se entediam quando se encontram com estes vendedores. O erro destesvendedores que pensam somente no seu e s falam do seu. Se eles aprendessem a ver o ponto de vista alheio,triunfariam inevitavelmente.

    necessrio compreender que todo ser humano tem um eu que quer sobressair-se, fazer sentir-se, subir aotopo da escada, etc.; este , precisamente, o lado dbil do ser humano. Voc tambm tem esse lado dbil. Nocaia nos mesmos erros alheios, nunca diga eu, diga sempre ns. Quem domina a si prprio, domina osdemais.

    Insinue inteligentemente o que voc quer, porm no diga eu quero. Lembre-se de que aos outros nointeressa o que voc quer. Deixe que os outros preparem sua ideia, como se fosse deles; ponha os elementos

    para essa preparao, ponha-os inteligentemente. Deixe que os outros elaborem sua ideia. Pode estar seguro

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    de que os demais se sentem felizes elaborando sua ideia. As pessoas gostam de sentir-se importantes; essa adebilidade do eu. Explore esta debilidade. Nunca se sinta importante e ser importante. Procure dissolver o eue ser verdadeiramente feliz.

    Todo xito na vida depende da habilidade que voc tenha para tratar as demais pessoas. E necessrio deixar oegosmo e cultivar o Cristocentrismo. Urge trabalhar pelo bem comum. indispensvel dissolver o eu e pensar

    sempre como ns. O termo ns tem mais fora que o egosta eu.

    Todos os grandes fracassos da vida se devem ao eu. Quando este quer fazer sentir-se, sobressair-se, subir aotopo da escada, vm, ento, as reaes das demais pessoas; o resultado de tais reaes mentais o fracasso.Recorde que o eu energtico, desejo, recordaes, medo, violncia, dio, apetncias, fanatismos,cimes, desconfiana, etc. Voc necessita explorar profundamente todos os subterfgios de sua mente, porquedentro de voc mesmo tem isso que se chama eu, mim mesmo, ego, etc.

    Se voc quiser triunfar na vida, deve dissolver o eu. Se quiser dissolver o eu, deve desintegrar todos seusdefeitos. Se quiser desintegrar seus defeitos, no os condene nem justifique, compreenda-os. Quandocondenamos um defeito, o escondemos nos profundos confins da mente e quando o justificamos, orobustecemos horrivelmente; porm quando compreendemos um determinado defeito, ento, o desintegramoscompletamente.

    Quando o eu se dissolve, nos enchemos de plenitude e felicidade. Quando o eu se dissolve, se expressa atravsde nosso Ser, o esprito, o amor. Recorde que Deus, o esprito, o Ser interno de cada homem, de cada mulhere de cada criatura jamais o eu. O Ser divino, eterno e perfeito. O eu Sat da lenda bblica. O eu no ocorpo, energtico e diablico. No eu est a raiz da misria, a pobreza, os fracassos, as desiluses, os desejosinsatisfeitos, os desejos violentos, o dio, a inveja, os cimes, etc. Mude sua vida agora mesmo. Urge quecompreenda a necessidade de acabar com todos seus defeitos para dissolver o eu, o Sat, a causa de todos osfracassos. Quando eu se dissolve, fica dentro de ns somente o Ser, Deus, a felicidade. Deus paz, abundncia,

    felicidade e perfeio.

    PRTICA

    Um grande homem, depois de estudar a si prprio, descobriu que tinha doze defeitos que lhe estavamprejudicando. Este homem disse: Assim como impossvel caar dez coelhos ao mesmo tempo, porque ocaador que quiser fazer isto no caaria nenhum, assim tambm impossvel acabar com meus doze defeitosao mesmo tempo.

    Este homem chegou concluso de que seria melhor caar um coelho e, depois, outro, acabar primeiro comum defeito e, depois, com outro. Ento, resolveu dedicar dois meses a cada defeito. Quando o homem chegouaos vinte e quatro meses, j no tinha os defeitos, tinha terminado com os doze defeitos que o impediam dechegar ao triunfo. O resultado foi maravilhoso: este homem se converteu no primeiro cidado dos EstadosUnidos, seu nome : Benjamin Franklin.

    Imite este personagem. Examine-se e veja quantos defeitos tem, conte-os, enumere-os. Depois, dedique doismeses a cada defeito, em ordem sucessiva, at que elimine todos.

    Sente-se numa poltrona cmoda e ore a seu Deus interno assim: Tu que s meu verdadeiro Ser, tu que s meuDeus interno, ilumina-me, ajuda-me, faz-me ver meus prprios defeitos. Amm.

    Concentre-se nesta prece at chegar ao sono profundo. Procure descobrir todos seus defeitos. Aconselhamos

    ler a Bblia. Nos quatro Evangelhos se encontra a palavra do Divino Mestre. A ver as virtudes de quenecessita, a ver as virtudes que lhe faltam. Onde falta uma virtude, existe um defeito.

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    LIO 5 - O DINHEIRO

    Por que o dinheiro assumiu to imensa importncia em nossa vida? Dependemos, acaso, exclusivamente delepara nossa prpria felicidade psicolgica? Todos os seres humanos necessitamos de po, abrigo e refgio,

    disto se sabe. Porm, sendo isto to natural e simples at para as aves do cu, por que assumiu to tremenda eespantosa importncia e significado? O dinheiro assumiu tal valor exagerado e desproporcionado porque

    psicologicamente dependemos dele para nosso bem-estar. O dinheiro alimenta nossa vaidade pessoal, nos dprestgio social, brinda-nos os meios para lograr o poder. O dinheiro tem sido usado pela mente para fins epropsitos totalmente diferentes dos que tem em si mesmo, entre os quais est satisfazer nossas necessidadesfsicas imediatas. O dinheiro est sendo utilizado com propsitos psicolgicos; essa a causa pela qual eleassumiu uma importncia exagerada e desproporcionada.

    Necessitamos de dinheiro para termos po, abrigo e refgio; isto bvio. Porm quando o dinheiro se converteem uma necessidade psicolgica, quando o utilizamos com propsitos diferentes dos que tem em si mesmo,

    quando dependemos dele para conseguirmos fama, prestgio, posio social, etc., o dinheiro assume, ento,diante da mente uma importncia exagerada e desproporcionada e, daqui, se origina a luta e o conflito parapossu-lo.

    lgico que temos necessidade de conseguir dinheiro para satisfazermos nossas necessidades fsicas, paratermos po, abrigo e refgio, porm se dependemos, exclusivamente, do dinheiro para nossa prpria felicidadee satisfao pessoal, somos, ento, os seres mais desgraados da Terra. Quando compreendemos

    profundamente que o dinheiro s tem por objetivo nos proporcionar po, abrigo e refgio, ento, lhe impomosespontaneamente uma limitao inteligente. O resultado disto que o dinheiro j no assume, diante de ns,essa importncia to exagerada que tem quando se converte em uma necessidade psicolgica.

    O dinheiro, em si mesmo, no bom nem mau, tudo depende do uso que faamos dele. Se o utilizamos parao bem, bom; se o utilizamos para o mal, mau.

    Necessitamos compreender a fundo a verdadeira natureza da sensao e da satisfao. A mente que quiserchegar a compreender a verdade, deve estar livre destas travas.

    Se quisermos de verdade libertar o pensamento da sensao de satisfao, temos que comear por aquelassensaes que so mais familiares para ns e estabelecer a o fundamento adequado para a compreenso. Assensaes tm seu lugar adequado e quando as compreendemos profundamente em todos os nveis da mente,no assumem a estpida deformao que tm agora. Muitas pessoas pensam que se toda ordem de coisasmarchasse de acordo com o partido poltico ao qual pertencem e pelo qual lutam sempre, teramos um mundo

    feliz, cheio de abundncia, paz e perfeio. Esse um conceito falso, porque realmente nada disso pode existirse antes no temos compreendido individualmente o verdadeiro significado das coisas.

    O ser humano demasiado pobre internamente e, por isso, necessita do dinheiro e das coisas para sua sensaoe satisfao pessoal. Quando algum pobre internamente, busca externamente dinheiro e coisas paracompletar-se e buscar satisfao. por isso que o dinheiro e coisas materiais assumiram um valordesproporcionado e o ser humano est disposto a roubar, a explorar e mentir a cada instante. A isso se deve aluta entre o capital e o trabalho, entre patres e operrios, entre exploradores e explorados, etc.

    So inteis todas as mudanas polticas sem havermos compreendido antes nossa pobreza interior. Podemmudar-se, uma e outra vez, os sistemas econmicos, pode alterar-se, vez por outra, o sistema social, porm se

    no temos compreendido profundamente a natureza ntima de nossa pobreza interior, o indivduo criarsempre novos meios e caminhos para obter satisfao pessoal custa da paz dos outros.

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    Urge compreender profundamente a natureza intima deste mim mesmo, se que realmente queremos serricos internamente. Quem rico internamente, incapaz de explorar o prximo, incapaz de roubar e dementir. Quem rico internamente est livre das travas da sensao e satisfao pessoal. Quem ricointernamente, encontrou a felicidade.

    Necessitamos de dinheiro, certo, porm necessrio compreendermos profundamente nossa justa relao

    com o mesmo. Nem o asceta, nem avarento cobioso compreenderam jamais qual nossa justa relao como dinheiro. No renunciando ao dinheiro nem cobiando-o, que podemos chegar a entender nossa justarelao com este. Necessitamos de compreenso para nos dar conta inteligentemente de nossas prpriasnecessidades materiais, sem dependermos desproporcionalmente do dinheiro.

    Quando compreendemos nossa justa relao com o dinheiro, termina, de fato, a dor do desprendimento e dosofrimento espantoso que produz a competio. Devemos aprender a diferenciar entre nossas necessidadesfsicas imediatas e a dependncia psicolgica das coisas. A dependncia psicolgica das coisas cria aexplorao e a escravido.

    Necessitamos de dinheiro para satisfazer nossas necessidades fsicas imediatas, porm desgraadamente, anecessidade se transforma em cobia. O eu psicolgico, percebendo sua prpria vacuidade e misria, costumadar ao dinheiro e s coisas um valor distinto do que tm, um valor exagerado e absurdo. Assim como o euquer enriquecer-se externamente j que internamente pobre e miservel. O eu quer fazer sentir-se,deslumbrar o prximo com as coisas e o dinheiro.

    Alegamos sempre a necessidade para justificar a cobia. Esta ltima a causa secreta do dio e dasbrutalidades do mundo, as quais costumam, muitas vezes, assumir aspectos legais. A cobia a causa daguerra e de todas as misrias deste mundo. Se quisermos acabar com a cobia do mundo, devemoscompreender profundamente que esse mundo est dentro de ns mesmos. Ns somos o mundo. A cobia dosdemais indivduos est dentro de ns mesmos. Realmente, todos os indivduos vivem dentro de nossa prpria

    conscincia. A cobia do mundo est dentro do indivduo e, s acabando com a cobia que levamosinteriormente, terminar a cobia no Mundo. Somente compreendendo o complexo processo da cobia emtodos os nveis da mente, podemos chegar a experimentar a grande Realidade.

    PRTICA

    1 - Deite-se de costas, em forma de estrela, abrindo as pernas e os braos para a direita e para a esquerda.

    2 - Concentre-se agora em suas prprias necessidades fsicas imediatas.

    3 - Medite, reflita em cada uma dessas necessidades.

    4 - Adormea tentando descobrir, por si mesmo, onde termina a necessidade e onde comea a cobia.

    5 - Se sua prtica de concentrao e meditao interna for correta, descobrir, em viso interna, quais sosuas necessidades legtimas e qual a cobia.

    Lembre-se de que, compreendendo profundamente a necessidade e a cobia, poder estabelecer basesverdadeiras para o processo correto do pensar.

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    LIO 6

    necessrio que voc tenha trs coisas na vida: po, abrigo e refgio. No devemos passar fome; necessitamoscomer. No devemos andar mal vestidos; necessrio vestir muito bem. No justo viver toda a vida pagando

    aluguel por moradia; necessitamos ter uma boa casa prpria. Reflita sobre tudo isto. Urge que compreenda anecessidade de viver melhor sem ter que cair no pecado da cobia. Em nossa lio anterior, dissemos que necessrio distinguir entre a necessidade e a cobia. E indispensvel saber onde termina a necessidade ecomea a cobia.

    Voc necessita aprender a impressionar muito bem as demais pessoas; esta uma arte muito delicada. Muitassenhoras se vestem muito bem, s vezes, com luxo excessivo e, nas mos, brilham valiosssimos anis e,entretanto, apesar de tudo no logram impressionar bem os demais. Muitos elegantes cavalheiros ostentamtrajes carssimos e usam carros de ltimo modelo e, no obstante, fracassam muitas vezes por no saberemcausar boa impresso nas pessoas.

    O presidente da Colmbia, Dr. Olaya Herrera, dominava o povo com seu eterno sorriso; cada sorriso do Senhorpresidente representava, de fato, milhes de dlares. Os homens sabemos que o sorriso de um mulher vale,para ns, mais que todas as peles e diamantes que usa. Uma mulher com um sorriso cativante causa grandeimpresso entre os homens.

    O sorriso da sinceridade e o perfume da cortesia realizam verdadeiros milagres no mundo dos negcios.

    urgente distinguir entre o sorriso da sinceridade e o sorriso mecnico. O sorriso da sinceridade sai do prpriomago da Alma. O sorriso mecnico hipcrita e tenebroso, um gesto do diabo.

    Existem, no homem, dois fatores em discrdia: a Alma e o diabo. A Alma divinal; o diabo maligno. Toda

    boa ao da Alma; toda ao m do diabo. Quando voc bate na porta para que lhe abram, o dono da casa,muitas vezes, pode perguntar: Quem ? E, ento, responde: eu. Este eu, este mim mesmo, , exatamente, odiabo em ns. Os clarividentes veem este eu como uma entidade fludica muito horrvel, que vive dentro docorpo humano. Esta entidade sai tambm do corpo durante o sono e viaja a grandes distncias, por onde olevem seus desejos e paixes.

    A Alma no o eu, o Ser. Distinga entre o Ser e o eu. O Ser a Alma; o eu Sat em ns.

    Seu corpo no pensa nem deseja, to s um traje, um vestido. Voc pensa com a mente e esta um veculoda Alma, no obstante, quando somos maus, converte-se em veculo do diabo. A mente diablica quer guerras,cria conflitos, problemas, quer vcios, bebidas, adultrios, fornicao, cobia, hipocrisia, etc.

    A abelha deleita-se trabalhando. A formiga feliz trabalhando. Aprenda a gozar e desfrutar do trabalho.Quando o empregado de um armazm se alegra trabalhando, irradia ondas mentais de xito e progresso; ento,as vendas aumentam e o patro se sente feliz com seu empregado e no quer que este deixe o emprego.Preocupe-se pelo xito do negcio onde trabalha. necessrio que voc conquiste o carinho do patro.Aprenda a sorrir sinceramente, aprenda a alegrar-se com o trabalho. Se quiser que as pessoas se sintam felizescom voc, indispensvel que se sinta tambm feliz com os demais. Se voc no se sente feliz com o trabalho,se no quer sorrir, aconselhamos escutar uma boa msica; lembre-se de que a msica realiza milagres. Assimtambm poder mudar o seu carter. Quando ouvimos uma boa msica, quando passamos longos perodosabsorvidos escutando boa msica, elevamos nossa mente a nveis mais altos de conscincia.

    A mente irradia ondas que viajam atravs do espao e essas ondas passam de um crebro a outro. Temos umaprova da realidade dessas ondas na telepatia. Muitas vezes, quando vamos pela rua e, de imediato, nos assalta

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    a recordao de algum, acontece que nos encontramos com a pessoa que recordamos; isto telepatia. Asondas mentais daquela pessoa chegaram a ns e, por nossa vez, as captamos.

    Temos em nosso organismo um verdadeiro sistema hertziano. A glndula

    Pineal, situada na parte inferior do crebro, o centro emissor do pensamento e o Plexo Solar, situado na

    regio do umbigo, a antena receptora. A glndula Pineal o assento da Alma, a janela de Brahma, pela quala Alma entra e sai do corpo. Esta glndula um corpsculo oval de tecido vermelho cinza. A glndula Pinealsecreta um hormnio que regula o desenvolvimento dos rgos sexuais. Depois da maturidade, esta glnduladegenera em tecido fibroso que no secreta.

    A glndula Pineal o quebra-cabea dos sbios, o centro emissor do pensamento. Ela se encontra desenvolvidanos grandes gnios da cincia, da arte, da filosofia, etc. e se encontra totalmente atrofiada nos idiotas.Geralmente, os grandes comerciantes e os indivduos que costumam ter grande xito em suas atividades tmesta glndula muito desenvolvida.

    A glndula Pineal se acha intimamente relacionada com os rgos sexuais e depende da potncia sexual. O

    homem ou a mulher que gasta torpemente suas energias sexuais, fracassa nos negcios porque sua glndulaPineal se atrofia. Uma glndula Pineal debilitada no pode irradiar, com fora, as ondas mentais e o resultado o fracasso.

    Seja prudente, no gaste torpemente suas energias sexuais. A Bblia diz: No fornicars; cumpra com osexto mandamento, poupe suas energias sexuais e, assim, fortificar sua glndula Pineal e, inevitavelmente,triunfar. Assim, poder irradiar suas ondas mentais com fora, poder e glria; essas ondas mentais, depois dechegar ao centro receptor (Plexo Solar) das demais pessoas que se ponham em contato com voc, lhe daro oxito que voc busca. Seja um triunfador, sorria sempre cheio de sinceridade, viva alegre, trabalhe com prazere o mundo ser seu, a sorte lhe sorrir por toda parte.

    PRTICADe frente para um espelho, contemple seu rosto detidamente e, depois, ore assim:

    Minha Alma, tu deves triunfar. Minha Alma, tu deves vencer Sat. Minha Alma, apodera-te de minha mente,de meus sentimentos, de minha vida. Tu deves afastar de mim o guardio do umbral, tu deves venc-lo. Tudeves apoderar-te totalmente de mim. Amm. Amm. Amm.

    Ore sete vezes esta prece e, depois, observe seus olhos no espelho, suas pupilas, o centro de suas pupilas, amenina de seus olhos e imagine-as carregadas de luz, fora e poder. necessrio que procure penetrar com amente no interior de seus olhos refletidos no espelho. necessrio que trate de ver com a imaginao, nocentro de seus olhos refletidos, a beleza de sua Alma. necessrio que exclame dizendo: Minha Alma! Euquero ver-te, quero ver-te, quero ver-te.

    Persevere com intensidade diariamente neste exerccio. Faa sua prtica todas as noites antes de submergir-seno sono. Com este exerccio, desenvolver a clarividncia. Pratique dez minutos dirios, isso tudo.

    CLARIVIDNCIA

    necessrio que voc saiba que existe um sexto sentido, o da clarividncia.

    Tal faculdade reside na glndula Pituitria.

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    Quando voc desenvolver a clarividncia, poder ler o pensamento alheio como em um livro aberto. Quandofor clarividente, poder ver a Alma das pessoas. Quando for clarividente poder ver o eu das pessoas ecompreender que a Alma no o eu, que este Sat em ns.

    A clarividncia nos permite ver o que est mais alm da morte. Com os exerccios que lhe entregamos,desenvolver totalmente a clarividncia. Voc deve praticar estes exerccios. Queremos que nos escreva

    comunicando-nos todas suas impresses.

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    LIO 7

    Na vida, o homem se defronta com inumerveis problemas. Cada pessoa necessita saber como resolver,inteligentemente, cada um deles. Necessitamos compreender cada problema. A soluo de todo problema est

    nele mesmo.

    Chegou a hora de aprender a resolver problemas. Existem muitos tipos de problemas: econmicos, sociais,morais, polticos, religiosos, familiares, etc. e devemos aprender a resolv-los de forma inteligente. O maisimportante para a soluo de todo problema no se identificar com o mesmo. Algum tem certa tendncia

    para identificar-se com o problema e tamanha a identificao que de fato nos convertemos no prprioproblema. O resultado de tal identificao que fracassamos na soluo, porque um problema no pode jamaisresolver outro problema.

    Para resolv-lo se necessita de muitssima paz e quietude mental. Uma mente inquieta, batalhadora, no poderesolver nenhum problema. Se voc o tem muito grave, no se identifique com ele, no se converta em outro

    problema, retire-se para qualquer lugar de s descontrao, para um bosque ou parque, para a casa de umamigo muito ntimo, etc. Distraia-se com algo distinto, escute boa msica e, depois, com sua mente tranquilae quieta, estando em perfeita paz, procure compreender profundamente o problema recordando, que a soluode todo ele est no prprio problema.

    Lembre-se de que sem paz no pode fazer nada novo. Voc necessita de quietude e paz para resolver todoproblema que se apresente na vida. Necessita pensar de uma maneira completamente nova acerca de qualquerproblema que queira resolver e isto s possvel tendo tranquilidade e paz. Na vida moderna temosmuitssimos problemas e, desgraadamente, no temos paz. Isto um verdadeiro quebra-cabeas porque sem

    paz no podemos resolver problemas.

    Ns necessitamos de paz e devemos estudar este assunto profundamente. Necessitamos investigar qual oprincipal fator que acaba com a paz dentro e fora de ns mesmos, precisamos descobrir qual a causa doconflito. Chegou a hora de compreendermos a fundo, em todos os nveis da mente, as contradies ntimasque temos interiormente, porque esse o principal fator de discrdia e conflito. Quando compreendemos afundo a causa de urna enfermidade, curamos o enfermo. Quando conhecemos profundamente a causa doconflito, acabamos com ele e o resultado a paz.

    Dentro e em torno de ns, existem milhares de contradies que criam conflitos. Realmente o que existe dentrode ns existe tambm na sociedade, porque esta , como j dissemos tantas vezes, uma extenso do indivduo.Se h contradio e conflito dentro de ns, tambm h na sociedade. Se o indivduo no tem paz, a sociedade

    tambm no a ter e, nestas condies, toda a propaganda pela paz resulta de fato totalmente intil.Se nos analisamos judiciosamente, descobrimos que, dentro de ns prprios, existe um estado constante deafirmao e negao: o que queremos ser e o que somos realmente. Somos pobres e queremos ser milionrios,somos soldados e queremos ser generais, somos solteiros e queremos ser casados, somos empregados equeremos ser gerentes, etc.

    O estado de contradio engendra conflito, dor, misria moral, atos absurdos, violncias, murmuraes,calnias, etc. O estado de contradio jamais, na vida, pode trazer-nos paz. Um homem sem paz nunca poderesolver seus problemas.

    Voc necessita resolver os seus inteligentemente e, portanto, urgente que tenha paz constante. O estado decontradio impede a resoluo dos problemas; cada problema implica em milhares de contradies. Fareiisto? E aquilo? Como? Quando? etc. A contradio mental cria conflitos e frustra a resoluo dos problemas.

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    Primeiro necessitamos resolver as causas da contradio para acabarmos com o conflito; s assim vem a paze com esta a soluo dos problemas. importante descobrir as causas das contradies, necessrio analis-las detalhadamente. Somente assim possvel acabar com o conflito mental. No correto culpar os outros

    pelas nossas contradies internas; as causas destas contradies esto dentro de ns mesmos. Existe conflitomental entre o que somos e o que queremos ser, entre o que um problema e o que ns queremos que seja.

    Quando temos um problema de qualquer ordem, quer seja moral, econmico, religioso, familiar, conjugal,etc., nossa primeira reao pensar nele, resistir a ele, neg-lo, aceit-lo, explic-lo, etc. necessriocompreender que com a angstia mental, com a contradio, com a preocupao, com o conflito, no se poderesolver nenhum problema. A melhor maneira de reagir diante de um problema o silncio da mente. Estesilncio vem, se no pensamos no problema. Este silncio vem quando compreendemos que com o conflito eas contradies nada se resolve. Este silncio no um dom especial de ningum nem uma capacidade decerto tipo. Ningum pode cultivar este silncio, advm naturalmente, quando compreendemos que nenhum

    problema se resolve resistindo a ele, aceitando-o, negando-o, afirmando-o ou explicando-o, etc.

    Do silncio mental nasce a ao inteligente, a ao intuitiva e sbia que resolver o problema por mais difcilque seja; esta ao inteligente no o resultado de reao alguma. Quando percebemos o fato, o problema,

    quando nos damos conta do fato sem afirm-lo, sem neg-lo nem explic-lo, quando nem aceitamos o fatonem o rechaamos, vem, ento, o silncio da mente. No silncio floresce a intuio. Do silncio brota a aointeligente que resolve totalmente o problema.

    Somente na quietude e no silncio mental h liberdade e sabedoria.

    O conflito mental destrutivo, ruinoso e o resultado dos desejos opostos: queremos e no queremos,desejamos isto e aquilo. Estamos em constante contradio e isto de fato um conflito. A contradioconstante que existe dentro de ns se deve luta de desejos opostos.

    H constante negao de um desejo por outro desejo; um empenho se sobrepe a outro empenho. No existe

    um desejo permanente no ser humano. Todo desejo passageiro: quer um emprego e, depois que o tem, desejaoutro emprego. O empregado quer ser gerente e o cura, ser bispo. Ningum est satisfeito com o que tem.Todo o mundo est cheio de desejos insatisfeitos e quer satisfao.

    A vida uma sucesso absurda de desejos fugazes e vos. Quando compreendemos profundamente que todosos desejos da vida so fugazes e vos, quando entendemos que o corpo fsico engendrado no pecado e queseu destino a putrefao no sepulcro, nasce, ento, dessa profunda compreenso a paz verdadeira da mentee desaparecem a contradio e o conflito.

    S a mente que est em paz pode solucionar problemas. A paz est no silncio da mente.

    A contradio surge da teimosia: quando a mente se aferra a um s desejo, quando quer que a todo custo serealize o desejo; assim lgico que tem que haver conflito. Se observamos cuidadosamente duas pessoas queesto discutindo um problema, poderemos confirmar que cada pessoa se apega a seu desejo, cada pessoa querver satisfeito seu desejo e isto, como natural, cria conflito mental.

    Quando resolutamente vemos a futilidade dos desejos, quando compreendemos que o desejo a causa denossos conflitos e amarguras, advm, ento, a paz verdadeira.

    PRTICA

    Sentado em uma poltrona cmoda, ou deitado em sua cama, feche seus olhos. Depois, concentre-se em seu

    interior, estudando voc mesmo, investigando seus desejos, suas contradies.

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    necessrio que compreenda quais so seus desejos contraditrios para que, assim, conhea as causas de seusconflitos internos. Com o conhecimento das causas do conflito mental, advm a paz da mente. Pratiquediariamente este simples exerccio. indispensvel que voc conhea a si mesmo.

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    LIO 8 - O ALCOOLISMO

    Este vcio tem trs aspectos perfeitamente definidos:

    a) iniciao;

    b) intoxicao;

    c) morte.

    INICIAO.

    Algumas pessoas iniciam este vcio horrvel na adolescncia, outras, na juventude, outras, na maturidade ealgumas poucas, na velhice. So muitas as causas que levam as pessoas ao vcio do lcool. O adolescente quese inicia neste horrvel caminho, o faz com o propsito de sentir-se como homem completo; tem um falso

    conceito da honradez e cr que ser homem significa ser alcolatra, fumante, fornicrio, adltero, etc. O jovemchega ao brbaro vcio do lcool seduzido pelos seus amigos ou amargurado pelos seus sofrimentos. Muitasvezes uma decepo amorosa ou uma situao econmica difcil costumam ser motivo fundamental parainiciar-se no caminho fatal do alcoolismo. O homem maduro que ingressa neste horrvel sendeiro do lcool,o faz, como sempre, movido pela mola secreta de suas prprias amarguras: talvez a morte de um ser querido,uma decepo amorosa, um divrcio, a perda de seu emprego ou de sua fortuna, etc.

    Com as primeiras taas, o organismo humano se rebela. No princpio o organismo no est ainda intoxicadoe, claro, que rechaa fortemente o ingrediente daninho do lcool, ao qual no est acostumado. O vmito,os mal-estares do estmago, depois de grandes bebedeiras, etc., so sintomas que o organismo utiliza paraeliminar o ingrediente nocivo. A luta do organismo costuma ser muito forte, porm a vontade maligna se

    prope a violent-lo e o consegue. No h alcolatra que no tenha sua tragdia moral. O alcolatra jintoxicado sabe guardar secretamente a dita tragdia. O que est se iniciando no vcio sempre exterioriza a suatragdia, porm quando compreende que as pessoas no o entendem, prefere calar.

    INTOXICAO

    Vencidas as defesas do organismo humano, vm as intoxicaes alcolicas. Ao chegar a esta segunda etapa,o organismo j no pode sentir bem sem o lcool. O mdico intoxicado pelo lcool, j no pode realizar umoperao cirrgica sem sua bebida predileta: treme o pulso e, se a realiza, sai muito mal. O comerciante no

    pode negociar sem o lcool, sente-se tmido, nervoso e fracassa.

    O operrio no capaz de trabalhar sem a bebida, sente-se sem foras. O lcool se converte em umanecessidade para o organismo intoxicado. O intoxicado, estimulado pela mola secreta da tragdia moral, bebee bebe. Alguns alcolatras comem e bebem; estes duram mais. Outros no comem, para assim, dizem eles,no perder a embriaguez; estes morrem logo. A comida favorece todo o processo digestivo, porm a suafalta deixa de fato o organismo totalmente indefeso e o resultado a morte.

    MORTE

    Com a morte termina toda intoxicao alcolica. A disfuno pode vir por lcera, hepatite, cirrose heptica

    ou, em geral, por qualquer enfermidade do fgado, do estmago, etc. Clinicamente se pde comprovar que osalcolatras que vivem mais so aqueles que comem enquanto bebem e os que vivem menos so aqueles quebebem e no comem enquanto esto bebendo. A morte do alcolatra horrvel. Nas clnicas e hospitais, ficam

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    muito nervosos pela falta de bebida: clamam, gritam, exigem a garrafa de lcool; seu desespero espantoso.Alguns morrem vomitando sangue, outros, com terrveis diarreias sanguinolentas, etc.

    PSICOLOGIA DO ALCOLATRA

    O alcolatra, plenamente intoxicado, gasta tudo no vcio; quando j no tem o que gastar, torna-se, ento,mendigo, ladro, vigarista ou, em geral, no melhor dos casos, nada mais que simples pedincho de lcool, ummendigo de lcool. O intoxicado perde todo conceito da honra, da dignidade, da responsabilidade, etc. e lheinteressa somente uma coisa: beber. O lcool se converte, para o intoxicado, em uma necessidade vital,fundamental; isso tudo.

    Para o intoxicado alcolico, as coisas srias da vida no tm nenhum valor; ele completamente irresponsvel; imoral no mais completo sentido da palavra. A dignidade, honra, a honradez acrisolada, a responsabilidademoral, a palavra empenhada, a virtude, etc. no tm absolutamente nenhuma importncia para o intoxicadoalcolico. O alcolatra empedernido ri de todas essas qualidades humanas e at se sente infinitamente superiora todos seus semelhantes.

    CAMPANHA CONTRA O LCOOL

    A verdadeira campanha efetiva contra o lcool se realiza explicando, em todos os detalhes, os trs aspectosdefinidos deste vcio horrvel. Estes trs aspectos do caminho do lcool: iniciao, intoxicao e morte devemser assinalados no lar, na escola, na universidade, nas academias, nos templos, nas lojas, nos ashrams, nossanturios, etc. Essa a melhor maneira de fazer campanha efetiva contra o alcoolismo. As leis secas que

    probem a venda de lcool resultam inteis, porque os alcolatras, astutamente, inventam, ento, sua maneirade fabricar bebidas embriagantes de forma clandestina. Isto causa mais dano que benefcio sociedade.Somente a compreenso criadora pode salvar as pessoas de cair neste horrvel e espantoso vcio. O sistema de

    ensino audiovisual maravilhoso para combater o vcio do lcool.

    O LAR

    A verdadeira educao comea no lar. Os pais de famlia que bebem, do mau exemplo a seus filhos,conduzem seus filhos ao caminho fatal do abismo. Nos lares deve ensinar-se aos filhos o que este horrvelvcio, os trs aspectos deste horrendo caminho, etc. Este tipo de ensinamento, acompanhado do bom exemplo, radical para prevenir as novas geraes contra o vcio do lcool. O que se aprende bem, no que se esquece

    jamais.

    MEDITAO E EMBRIAGUEZA meditao e a embriaguez so dois polos opostos de uma mesma fora: a meditao positiva e aembriaguez alcolica negativa.

    O gnstico deve beber o vinho da meditao na taa sagrada da concentrao. necessrio mantermo-nosdistantes do aspecto negativo; necessrio no cair no aspecto negativo da mente. O vcio do lcool pertenceao aspecto negativo da mente. O alcolatra submerge nos infernos atmicos da Natureza e se perde no abismo. melhor beber o vinho da meditao na taa sagrada da concentrao do pensamento. Concentremos o

    pensamento em nosso Deus interior, meditemos profundamente nEle, durante horas inteiras e, assim,

    chegaremos ao Samadhi, ao xtase inefvel. Ento, poderemos conversar com os Deuses e entrar nos grandesmistrios da Natureza. Isto melhor que o delirium tremens, que permite ao alcolatra penetrar nos infernosatmicos da Natureza, para conviver com os demnios do abismo. As vises do delirium tremens dos

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    alcolatras so verdadeiramente reais; isso que eles veem nas vises existe realmente. Eles veem larvas,demnios e monstros horrveis que realmente tm existncia nos infernos atmicos da Natureza universal.Eles penetram no abismo e veem os seres da, os seres perversos que vivem nos infernos atmicos da Natureza.

    LARVAS ALCOLICAS

    Todo ser humano carrega uma atmosfera atmica perceptvel para os clarividentes. Estas larvas vivem naquarta dimenso. Temos que dizer, de passagem, que a fsica moderna j comea a admitir as quatrocoordenadas, a quarta dimenso, a quarta vertical.

    O alcolatra carrega em sua atmosfera ultrassensvel, larvas alcolicas que o estimulam no vcio que lhe deuvida, impulsionando-o a beber. Tais larvas s se desintegram com a fumaa de enxofre.

    OSMOTERAPIA

    Os perfumes combinados com a fora mental constituem um maravilhoso sistema de cura. Pode-se curar os

    alcolatras, combinando sabiamente estes dois elementos.

    Indicaes: Voc tem algum ser querido vtima do vcio do lcool? Quando este estiver dormindo, aperte suamo direita com a dele, fao-o cheirar um perfume delicioso, um extrato de rosas e, depois, com a voz muitosuave, fale a ele como se estivesse acordado; aconselhe-o, explique-lhe de maneira muito detalhada o que ovcio horrvel do lcool. Lembre-se de que quando o corpo dorme, o ego sai dele e anda pela quarta dimenso.As palavras que voc lhe diz quando est dormindo chegam ao tmpano do ouvido, passam depois ao centrosensorial do crebro e em seguida se transmitem ao ego, mesmo que este se encontre muito longe do corpofsico. Ao despertar, o ego volta ao corpo fsico e, se no recorda o que voc lhe disse, pode estar certo de quetudo o que foi dito ficou no subconsciente de seu ser amado. Essas palavras vo, pouco a pouco, produzindo

    seu efeito e, no final, chegar o dia em que o paciente fica curado do vcio horrvel do lcool.

    PRTICA

    Deite-se e permanea tranquilamente em sua cama. Abra suas pernas para a direita e para a esquerda paraformar a estrela flamgera de cinco pontas. Relaxe bem seus msculos. O processo de relaxamento fcil sese combina com a imaginao. (Pratique o exerccio de relaxamento que foi indicado na Lio II).

    Relaxamento mental: depois de logrado o relaxamento do corpo fsico, necessrio relaxar a mente. Orelaxamento mental se consegue tambm com a ajuda da imaginao. Observe todos os pensamentos que lhevenham mente, todas as recordaes que lhe assaltem, todas as inquietaes, etc. e estude-os para conhecersua origem. O estudo de tudo isto lhe revelar muitas coisas, f-lo- conhecer seus defeitos, seus erros, etc.Assim, conhecer como trabalha seu eu, seu ego. Analise cada defeito, trate de compreender cada defeito emtodos os nveis da mente; estude cada pensamento, recordao ou emoo que lhe assalte; compreenda cada

    pensamento. Imagine, depois, um abismo profundo e lance cada pensamento estudado, cada recordao, cadainquietao, etc. nesse abismo. Sua mente, assim, ficar quieta e em silncio. Na quietude e silncio da mente,

    poder ver e ouvir o ntimo, ele o Mestre interno, ele seu Deus interno.

    CONCENTRAO

    Quando a mente logra a absoluta quietude e silncio, pode concentrar-se no ntimo; esta concentrao se fazcom a ajuda da orao. Ore ao Intimo, procure conversar com Ele. Lembre-se de que orar e conversar com

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    Deus. Pode orar sem frmulas, isto , conversar com Deus, dizer-lhe com infinito amor o que sente seucorao.

    MEDITAO

    Quem logra a perfeita concentrao, pode meditar em seu Deus interno. Reflita em seu Deus interno,identifique-se com ele, viva nele.

    CONTEMPLAO

    Quem aprende a silenciar a mente, a concentrar a mente e a orar, pode praticar a meditao perfeita e alcanaras alturas da contemplao interna. Ao chegarmos a estas alturas, estamos em xtase. Podemos conversar caraa cara com os Deuses inefveis, estudar as maravilhas do cosmo infinito e viajar atravs do infinito em espritoe Alma. Nesse estado de xtase, o corpo fsico fica adormecido e abandonado. Voc compreende agora porque conveniente praticar estes exerccios nos momentos em que tem sono. O sono um poder que deve ser

    aproveitado para lograr conscientemente o xtase.

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    LIO 9 - A MENTE UNIVERSAL

    A convivncia social se fundamenta necessariamente nos funcionalismos da mente. necessrio explorarprofundamente os diversos nveis da mente.

    A esfera do pensamento onde o homem vive no est jamais encerrada dentro da limitada circunferncia docrnio, como geralmente supem os ignorantes e at os ignorantes ilustrados do mundo. Se existisse umhomem assim, como essas pessoas creem, desde logo, seria este o homem mais desgraado do mundo. Umhomem com o pensamento encerrado no crnio no poderia ver nem perceber nada, seria um completo idiotavivendo entre as mais profundas trevas; esta desgraada criatura no poderia ver o Sol nem a Lua, nem asestrelas, nem a Terra em que vivemos, nem as pessoas, nem as coisas, nem a luz. Nada do que tem vidaexistiria na mente de um homem assim; isto se explica pelo fato de que o homem no pode perceber nada queno exista de antemo em sua prpria mentalidade.

    Dom Immanuel Kant disse em sua Crtica da Razo Pura que o exterior o interior. Todo o Universo existe

    na mente csmica. A esfera mental de cada pessoa estende-se por todo o cosmo e chega at as estrelas maisdistantes; esta a causa pela qual vemos, ouvimos e sentimos todo o criado; este o motivo pelo qual podemosver as estrelas mais distantes.

    Nosso pensamento no est encerrado no crnio, estende-se por todo o cosmo, e penetra em todas as partes:mundos, sis, pessoas e coisas; tudo est dentro do pensamento de cada homem. A mente energia universal.Vibra e cintila em todo o criado. O crebro no a mente, to somente um centro receptor, uma oficinaradiotelegrfica que recebe as mensagens da mente. O crebro no pensa, quem pensa a mente e esta no o crebro.

    As religies dizem que a Alma humana tem um corpo de carne e osso. Os tesofos sustentam que a Alma

    humana tem, alm do corpo de carne e osso, um corpo mental. Todas as escolas do Oriente e do Ocidente quese dedicam ao estudo do Ocultismo ensinam seus estudantes a manejar o corpo mental. A Alma, envolta nocorpo mental, pode transportar-se vontade a outros planetas e ver o que acontece a.

    Todo o Universo est dentro da mente humana. Todas as mentes esto dentro de todas as mentes. Vivemosmutuamente na esfera do pensamento alheio. Os problemas econmicos e sociais de cada pessoa vivem emtodas as pessoas; ningum alheio a ningum. Todos estamos dentro da mente de todos. O mendigo vivedentro da mente do rico e, este ltimo, dentro da mente do mendigo. Todos estamos submersos no oceano damente universal.

    IMAGINAO E VONTADEOs dois polos da mente so imaginao e vontade. A imaginao feminina e a vontade, masculina. A chavedo xito se encontra na imaginao e vontade unidas em vibrante harmonia.

    AO MENTAL

    O inventor concebe com sua imaginao o telefone, o rdio, o automvel, etc. e, depois, com a vontade oscristaliza, os converte em fatos, em realidades concretas. Os estilistas de Paris ditam a moda tal como eles aconcebem com sua imaginao.

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    EPIDEMIAS MENTAIS

    Se um homem pensa tanto em bom como em mau sentido, as ondas que emanam de sua mente chegaro aocorpo mental de cada indivduo. As ondas mentais se propagam por todas as partes. Quando elas so desabedoria e amor, beneficiam a todos aqueles que as recebem. Quando as ondas esto impregnadas de devoo

    e venerao para com Deus, levam paz e consolo a todos aqueles que esto em sofrimento. As ondas mentaisvenenosas danificam a mente alheia. As ondas mentais de dio, inveja, cobia, luxria, orgulho, preguia,gula, etc. produzem epidemias mentais. As ondas mentais perversas envenenam, com sua radioatividade,muitas mentes dbeis. O caso dos rebeldes sem causa um bom exemplo do que so as epidemias mentais.Os rebeldes sem causa se converteram em uma praga m e danosa. Devemos buscar a causa desta epidemiamental na imaginao mal usada. Os sales de cinema exibem filmes de bandidos e pistoleiros que, depois,ficam gravados na mente dos jovenzinhos. Os pais de famlia presenteiam suas crianas com pistolas,carrinhos de guerra, canhezinhos, soldadinhos de chumbo, metralhadoras de brincadeira, etc. etc. etc. Tudoisto se reflete, com fora, na imaginao das crianas e adolescentes. Vm depois as revistas e os contos deladres e policiais, as revistas pornogrficas, etc. O resultado de tudo isto no demora e, em pouco tempo, a

    criana, o adolescente, se converte de fato em um rebelde sem causa e, mais tarde, no ladro, no bandido, novigarista, etc.

    HIGINE MENTAL

    Necessita-se praticar higiene mental. Urge uma medicina preventiva. Cultive a sabedoria e o amor, faa,diariamente, muita orao. Selecione as obras de arte; aconselhamos a boa msica, a msica clssica, a boa

    pintura, as obras de Michelangelo, as grandes peras, etc. Evite espetculos danosos para a mente, osespetculos sangrentos como o boxe, a luta livre, etc.; estes tipos de espetculos produzem epidemias mentais.Cuide de sua mente, no permita que dentro do templo de sua mente penetrem os maus pensamentos. Seja

    puro em pensamento, palavra e obra. Ensine a seus filhos todo o bem, o verdadeiro e o belo.

    ORIGENS DA MENTE UNIVERSAL

    A grande Realidade divina surgiu de seu prprio seio na Aurora deste

    Universo solar no qual vivemos, nos movemos e temos nosso Ser. A grande Realidade no conhece a simesma, porm, ao contemplar-se no espelho vivente da grande imaginao da Natureza, chega ento aconhecer a si mesma. Deste modo se cria uma atividade mental vibratria por meio da qual a grande Realidadeconhece suas infinitas imagens que luzem maravilhosas no cenrio csmico. Esta atividade, que saindo da

    periferia se dirige ao centro, o que se chama mente universal.

    Todos os seres vivemos submersos no oceano infinito da mente universal; assim, todos vivemos dentro detodos e ningum pode separar-se mentalmente de ningum. Heresia da separatividade a pior das heresias.

    A atividade intelectual da mente universal dimana de uma fora centrpeta e, como a toda ao correspondeuma reao, a fora centrpeta, ao encontrar, no centro, uma resistncia, reage e cria uma atividade centrfugachamada Alma csmica. Esta Alma csmica, vibratria, resulta ser um mediador entre o centro e a periferia,entre o Esprito universal de Vida e matria, entre a grande Realidade e suas imagens viventes.

    Um grande Mestre disse: A Alma o produto de uma ao centrfuga da atividade universal impelida pelaao centrpeta da imaginao universal ESCLARECIMENTOS DE TERMOS

    Centrfuga: a fora que procura se distanciar do centro, a fora que vai do centro para a periferia.

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    Centrpeta: a fora que atrada pelo centro, a fora que flui da periferia para o centro.

    Todo indivduo pode engendrar alma. Quando conhecemos a tcnica da meditao interna, quando dirigimoso poder mental para o interior de nosso prprio centro divino, a resistncia que encontramos causa sua reaoe quanto mais vigorosa for a fora centrpeta que apliquemos, mais vigorosa ser tambm a fora centrfugaque se forma. Fabricamos, assim, Alma, assim, a Alma cresce e se expande. A Alma forte e robusta encarna

    e transforma o corpo fsico, o transforma em matria mais sutil e elevada at convert-lo em Alma tambm.

    PRTICA

    Aprenda a usar sua imaginao e vontade unidas em vibrante harmonia. Deitado em seu leito ou em umapoltrona cmoda, imagine um lugar distante bem conhecido (uma casa, um parque, alguma avenida, umacidade, etc.) e adormea com essa imagem na mente. Quando se encontrar dormitando e com a imagem emsua mente, faa essa imagem real: esquea do lugar onde seu corpo se encontra, ponha em atividade sua forade vontade e, cheio de plena confiana em voc mesmo, caminhe pelo lugar imaginado, ande como se estivesseem carne e osso por este lugar.

    Se a prtica for feita corretamente, voc se desdobrar e, ento, sua Alma se transportar a esse lugar, ondevoc poder ver e ouvir tudo o que acontece a.

    APNDICE

    O corpo fsico um dos maravilhosos instrumentos que o homem possui para manifestar-se. Se consideramoseste corpo desde o ponto de vista estritamente fsico, o que poderamos chamar uma mquina, sendo oalimento seu combustvel. Segundo seja o tipo de combustvel que se use, assim trabalhar e servir deinstrumento essa mquina.

    Muitas vezes, encontramos pessoas que irradiam uma atitude de dita, felicidade, sade, otimismo, simpatia,amor, etc.; estas pessoas conquistam a amizade de todos, possuem uma fora de atrao um m irresistvel.Outras so dbeis e carecem desse m maravilhoso: fracassam quando procuram receber ajuda de outras

    pessoas e quando so donas de alguma negcio, seus clientes gradualmente desaparecem.

    A psicologia descobriu que o carter de uma pessoa depende de seu estado interno. O carter no se desenvolveno corpo fsico, porm se expressa por meio dele e, se o corpo fsico no est em bom estado, ento, nossolado interno no pode se expressar eficientemente.

    indispensvel que cada pessoa se nutra suficientemente. Quando a nutrio imperfeita, o sangue se debilita,empobrece, motivo pelo qual as clulas tambm se debilitam. Um dos melhores meios para se obter nutriocompleta com o alimento habitual consiste em mastigar perfeitamente os alimentos. Os alimentos ingeridosmal triturados perdem grande parte do valor nutritivo. Outro ponto de grande importncia a irrigao docorpo, quer dizer, o uso apropriado da gua em benefcio do organismo. A quantidade mnima de guarequerida diariamente dois litros e meio. Se a gua pouca, certas glndulas no podem trabalhareficientemente, o corpo no elimina bem os resduos do organismo, o fgado no funciona bem, etc.

    DIETA VEGETARIANA

    A maior parte das pessoas cr que uma comida sem carne incompleta. Nada mais errneo, porque a cinciademonstrou que a nutrio obtida dos vegetais tem um poder de sustentao maior.

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    Todos os animais, em si, levam os venenos da putrefao, o sangue venoso est cheio de cido carbnico e deoutras substncias nocivas; estas substncias daninhas e repugnantes se encontram em todas as partes da carnee quando comemos esses alimentos, enchemos nosso corpo com essas toxinas.

    Existem provas abundantes que demonstram que a dieta carnvora estimula a ferocidade. Observamos aferocidade das bestas de presa e a crueldade dos canibais e comparemo-las com a fortaleza e docilidade

    prodigiosa do bovino, do elefante, do cavalo... Entretanto, no devemos chegar concluso de que todosdevem deixar de comer carne de uma vez e dedicar-se a comer vegetais. Seria uma loucura se uma pessoamudasse sua dieta ordinria que tem estado usando durante anos e que a est nutrindo adequadamente.Eliminar a carne da dieta ordinria das pessoas acostumadas com ela, minaria completamente sua sade. Anica maneira de proceder experimentar e estudar primeiramente as coisas.

    Voc deve ser muito cuidadoso com sua nutrio. No lhe pedimos que deixe a carne de uma vez, porm, sim,o advertimos de que a carne, quando consumida em grandes quantidades (por exemplo, todos os dias), como veneno para o corpo. O Dr. Arnold Krumm-Heller, professor de medicina da Universidade de Berlim egrande mdico gnstico, assegurava que o homem deveria consumir somente vinte por cento de carne entre

    os alimentos.Ns comprovamos que alguns alimentos como o trigo, o ovo, o abacate, etc. podem substituir a carne. Oscereais em geral so de grande valor nutritivo. A protena do leite de vaca maravilhosa. O leite de soja muito nutritivo e a sua composio qumica similar do leite de vaca.

    Para procurar a melhor nutrio, os alimentos devem ser usados de forma balanceada. Evite comer po branco;a farinha branca danosa e no tem alimento algum. Coma po preto, banana, farinha de milho, em vez de

    po branco ou farinha branca. Coma muitos vegetais; recorde que os vegetais so fontes de grande alimento.As vitaminas se encontram nos vegetais.

    _______________________________________________________________________________________

    N. do E.: Em obras posteriores, o Autor deixou de insistir sobre este tema e considerou que lev-lo ao extremoproduz o erro de fazer da cozinha uma religio.

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    Lio 10 - ESOTERISMO E PSEUDOESOTERISMO

    Vamos comear nossa palestra desta noite. Hoje nos propomos a investigar sistemas que nos permitemexperimentar o que est mais alm do corpo fsico, isso que pertence a outras dimenses da Natureza e do

    Cosmo.

    Bem, antes de tudo, necessrio que os irmos ponham ateno...

    H alguns anos aconteceu em Roma um caso inslito: uma monja caa constantemente em transes medinicosou hipnticos; assumia, ento, certas atitudes, que poderamos dizer imodestas ou, talvez, dissssemos,obscenas... Confessou-se com o senhor cura e lhe relatou a questo; o que acontecia era que ela conservavaum retrato de um namorado que teve; bastava-lhe ver o retrato para cair nesses transes to estranhos,hipnotizada. Durante tais transes, assumia, pois, a atitude de uma mulher que est na cpula qumica,metafisica...

    O cura interessou-se por tal retrato e pediu-lhe que o trouxesse; ela naturalmente obedeceu. Dias depois osenhor cura tinha em suas mos aquela foto. No era uma foto como as atuais, pois, naquela poca, afotografia, em si mesma, no existia; era mais um retrato pintado mo por algum retratista. Sabemos muito

    bem que naquelas pocas em que a fotografia no existia, os artistas costumavam pintar retratos de pessoas,ou fazer retratos de pessoas de forma realmente maravilhosa.

    Mas ao examinar aquela foto, pde evidenciar claramente que tinha uma marca