Sambaqui arqueologia do litoral brasileiro- Trabalho
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BREVE HISTÓRIA DA PESQUISA EM SAMBAQUI
Alunos: Vitor Marilone Cidral da Costa do Amaral
Professora: Marta Regina Heinzelmann
Curso: Licenciatura em História
Disciplina: História Pré-Colonial
Introdução
● A arqueologia é a ciência que estuda as culturas a partir do seu aspecto material […] (GASPAR, Madu. A arqueologia do litoral brasileiro. pg.5.).
● (1870- 1930) Caracterizava-se a arqueologia brasileira os temas sobre os achados de Lagoa Santa, os sambaquis do sul do país e as culturas do baixo Amazonas.
OS SÍTIOS● Basicamente são caracterizados por
elevações arredondadas, podendo chegar à 30m de altura, sua construção é feita de restos faunísticos, artefatos de pedra, vestígios de fogueiras e fúnebre.
TENDENCIAS SOBRE A FORMAÇÃO DO SAMBAQUI
● Fenômenos naturais e artificiais;
– Artificialistas: Sustenta a ação humana e propunham diversas explicações sobre o acúmulo de restos faunísticos
– Restos faunísticos, acumulo de concha de ostras,mariscos e frutos do mar, que todavia companhava sua alimentação. A outra, em decorrência da presença de muitos sepultamentos, supõe que são monumentos funerários.
Observações– Por terem alimentos procedentes do mar como
dieta, os geomorfólogos acham que a distribuição espacial dos sítios, tanto à beira do mar como a quilômetros de distancias, informaria sobre os movimentos costeiros
– Datações radiocarbônicas de amostras provenientes de sambaquis, fornecem referencial sobre o período de construção dos sítios.
Pesquisas arqueológicas considerada moderna
● Na década de 50, quando foram obtidas as primeiras datações radiocarbônicas e feita as primeiras analises sistemáticas de sítios – Importantes pesquisadores franceses e americanos, como
Anette Emperaire, Joseph Emperaire, Alan Bryan e Wesley Hurt, vieram ao Brasil estudar os dois grandes temas da arqueologia brasileira e colaboraram na formação de especialistas.
– Pesquisadores brasileiros também dedicaram-se a entender a ocupação do litoral: Castro Faria; do Museu Nacional, escavou o enorme sambaqui de Cabeçuda, Santa Catarina; Paulo Duarte, do Instituto de Pré-História de São Paulo e Loureiro Fernandes, da Universidade do Parana.
1960- Fortalecimento das instituições de pesquisas e conta também com contribuições significativas
de moradores.
Guilherme Tiburtius
– Acompanhou o desmonte de vários sambaquis e formou a magnifica coleção que hoje integra o Museu do Sambaqui de Joinville, Tiburtius deixou inúmeros croquis que mostram a disposição de objetos encontrados. Alguns desses desenhos são, até hoje as únicas informações existentes sobre certas estruturas. Tiburtius foi vítima da discriminação sofrida pelos amadores quando começou o processo de profissionalização dos pesquisadores.
Problematização( pesquisadores)
● Abriu-se um abismo entre arqueólogos e interessados em desvendar o passado. Amadores foram proibidos de coletar dados, sítios foram destruídos sem que houvesse qualquer tipo de registro. Arqueólogos desenvolveram uma linguagem restrita a comunidade cientifica, sem qualquer compromisso com a divulgação para sociedade brasileira.
Exemplos● Outros países resolveram o conflito
entre profissionais e amadores de maneira mais criativa, atraindo o interesse da população, que auxilia na fiscalização de sítios arqueológicos, participar em pesquisas e financia estudos. Em contra partida, há todo um empenho em traduzir o conhecimento para um público maior algo que só na década de 90 começou a ser feita no Brasil.
Considerações finais– Atualmente a arqueologia brasileira vem se
transformando de maneira significativa, processo que, entre outras coisas, está relacionado com os desdobramentos da globalização.
Artificialistas Ganha força , os sambaquis parecem ter sido uma espécie de monumento, os sítios são considerados marco paisagísticos, importante referência espacial para seus construtores, que podiam avistá-los a grande distância.
Mista Inicia-se investigações sobre os processos de formação natural que resultam na feição atual dos sambaquis. A idéia é que, após o abandono do sítio pelo grupo que o construiu, o local tenha passado por inúmeros processos naturais e culturais que determinam sua feição atual.
Referências bibliográficas● GASPAR, Madu. Sambaqui: arqueologia do litoral brasileiro. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
● Imagem I: http://www.eb.mil.br/image/image_gallery?uuid=2dbe0539-07da-4e55-9334-2cc115f8c294&groupId=10138&t=1373399308217