Same Material

download Same Material

of 29

Transcript of Same Material

  • 8/3/2019 Same Material

    1/29

    SISTEMA DE ARQUIVOS MDICOS E ESTATTICOS: Um estudo descritivo como

    referncia bsica implantao e a operacionalizao1.

    PAULA REGINA CAMPAGNOLLI2.

    RESUMO

    O presente artigo tem como objetivo, analisar os procedimentos que foram adotados naimplantao dos SAMEs, atravs da pesquisas de campo e anlise de interpretao,observao participativa, descritiva e bibliografia especializada para setor. Descrevendo deforma didtica a sistematizao dos procedimentos, para a implantao e operacionalizao

    de um SAME, na administrao hospitalar. Nessa pesquisa d-se nfase ao trabalho nohospital, dentro do setor SAME (Servio de arquivo mdico e Estatstico) procurandomostrar suas atribuies, sua importncia, aplicando tcnicas de OSM (Organizao,Sistemas e Mtodos) e propor uma reengenharia no setor e mtodos no desenvolvimentoda atividade.

    PALAVRAS CHAVES: SAME. Arquivos. Estatsticas. Sistemas de Informao.

    INTRODUO

    O ser humano, com o desenvolvimento e evoluo da escrita e da vida social,

    passou a compreender melhor a importncia da informao e conseqentemente, o valor

    dos documentos. Desse modo, comeou a guardar as documentaes relacionadas s

    atividades do dia-a-dia de diversos suportes como: poltica, religio, sociedade, economia,

    entre outras. Sugiram ento os arquivos, que tinham como objetivo primordial a conservao

    e o armazenamento dos documentos com o intuito atestar a legalidade e a pesquisa de

    informaes.

    Em 1943 os arquivos mdicos no Brasil eram separados da estatstica e a partir

    desse ano reformulou-se a estatstica hospitalar. Com isso criou-se a centralizao

    desses setores e registro geral e num nico rgo nasceu o Servio de Arquivos

    Mdicos e Estatstica (SAME), tornando-se a memria do hospital para muitos pulso

    do hospital. A partir desses trabalhos muitas instituies passaram a usar esses

    1 Artigo Cientfico apresentado como requisito avaliativo de concluso do Curso de Administrao de Empresas

    rural e Urbana da Faculdade Interamericana de Porto Velho-UNIRON sob a orientao do Professor Me. SrgioRodrigues Alves.

    2Graduanda do Curso de Administrao de Empresas Rural e Urbana. 8 Perodo Noturno.

  • 8/3/2019 Same Material

    2/29

    2

    servios, obtendo assim excelentes resultados, permitindo avaliar o padro da qualidade

    hospitalar.

    Em 1987, nos Estados Unidos, o Hospital geral de Massachussets, comeou aarquivar dados clnicos, tornando-se o primeiro hospital a organizar um Servio de

    Arquivo Mdico Estatstico.

    No Brasil, o primeiro hospital a implantar o servio foi Hospital das Clnicas da

    Universidade de So Paulo, em 1943, pela Dr.. Loudes de Freitas Carvalho.

    O principal motivo em ter um arquivo, atender administrao nas vrias

    atividades de acordo com as necessidades de pesquisa tcnica, administrativa e

    financeira, estando aptos ao atendimento, s consultas internas e externas de maneira

    rpida e precisa.

    Independente do tipo de arquivo que se deseja trabalhar e da organizao, deve-

    se primeiro conhecer a empresa, verificar as necessidades, a hierarquia e identificar os

    setores existentes, com o objetivo de determinar os tipos de documentos e seu fluxo na

    organizao.

    Qualquer organizao pblica ou privada, com mais de dois anos de existncia,

    convive com o dilema do que fazer com a documentao acumulada no decorrer de

    suas funes.

    1 TEMA

    Sistemas de arquivos mdicos e estatsticos.

    2 DELIMITAAO DO TEMA

    Um estudo descritivo como referncia implantao e operacionalizao.

    3 PROBLEMTICA

    Aps breve reviso de literatura, observou-se modesta existncia de material

    bibliogrfico e/ou similares sobre o tema supra delimitado.

  • 8/3/2019 Same Material

    3/29

    3

    Ocorrem recorrentes indagaes sobre a realidade operacional da instituio,

    que dentre outras, ser a base principal para coleta de dados deste estudo.

    Destacando-se:

    O POP - Procedimento Operacional Padro - o correto?

    H alguma referncia ou roteiro a seguir?

    Cabe salientar que, num levantamento preliminar informal feito por esta

    acadmica, pde-se perceber que as perguntas-problemas apresentadas acima so

    comuns a outras instituies. Contudo, respond-las coube propriamente pesquisacujos resultados so expostos neste artigo.

    4 HIPTESES

    Supe-se que as implantaes de SAME - Servio de Arquivos Mdicos

    Estatsticos, nos Hospitais de Porto Velho RO, no foram norteadas por instrumentos

    e competncias como PDSI - Plano Diretor de Sistema de Informao, como tambm

    ferramentas de OSM - Organizao de Sistemas e Mtodos, ensejando os

    questionamentos que foram apresentadas na problemtica.

    5 OBJETIVOS

    5.1. Geral

    Analisar os procedimentos que foram adotados na implantao dos

    SAMEs, em Porto Velho, bem como sua rotina operacional atual.

    5.2. Especfico

    Aplicar tcnicas de OSM e propor uma reengenharia no setor (ou no

    hospital onde fez-se a observao participativa?). Tal reengenharia ser norteada

    por instrumento como PDSI.

    Descrever de forma didtica a sistematizao dos procedimentos para

    implantao e operacionalizao de um SAME, objetivando servir como modesta

  • 8/3/2019 Same Material

    4/29

    4

    referncia a acadmicos e profissionais da rea, ou seja, gerar material

    bibliogrfico.

    6 JUSTIFICATIVA

    O presente estudo justifica pesquisas que venham expor sobre os sistemas de

    arquivos mdicos e estatsticos, visto que, por mais que as organizaes tenham

    seguido as regras da ANS - Agncia Nacional de Sade, h ainda uma preocupao

    sobre pronturios do paciente.

    Da a necessidade de ser feita uma reengenharia em busca de constante

    atualizao e novas tecnologias para a implantao do pronturio eletrnico. Desse

    modo, haveria um banco de dados em prontido da instituio e/ou de quem necessitar

    das informaes do mesmo, como por exemplo, o atendimento solicitao de cpias

    de pronturios ficaria mais fcil e acessvel, com mais segurana e rapidez,

    principalmente, na elaborao das estatsticas.

    7 METODOLOGIA

    Caractersticas e moldes que nortearam a pesquisa:

    Delineamento da Pesquisa:

    Descritiva;

    Terico-emprico.

    Coleta de dados:

    Observao direta e participativa no Hospital 9 de Julho - Porto Velho

    RO (vide autorizao da instituio no apndice);

    Aplicao de Entrevistas em Hospitais de Porto Velho RO (conforme

    critrios de seleo).

    Instrumento de coleta de dados nas entrevistas:

    Formulrio (vide apndice)

    Critrio de Seleo de Instituies:

  • 8/3/2019 Same Material

    5/29

    5

    Hospitais pblicos ou privados na rea urbana da cidade de Porto Velho,

    constantes no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sade,

    excetuando-se maternidades e servios de pronto atendimento. Incluiu-se

    ainda: Hospital da guarnio que no conta no cadastro CNS, pois umainstituio militar.

    Critrio de Seleo dos Entrevistados:

    Em ordem de prioridade de contato: administrador; responsvel pelo

    SAME; responsvel pela Informtica do hospital. Quando no houve

    possibilidade de aplicar a entrevista a algum dos descritos anteriormente,

    consideramos como critrio de excluso.

    Anlise e interpretao dos dados:

    OObbttiiddooss eemm oobbsseerrvvaaoo ddiirreettaa ee ppaarrttiicciippaattiivvaa::

    Adotou-se o mtodo comparativo com a bibliografia especializada para

    SAME, e, por conseguinte, descritivo para que possa servir como

    referncia no apenas crtica, mas tambm didtica.

    OObbttiiddooss eemm eennttrreevviissttaass::

    QQuueesstteess aabbeerrttaass- o mtodo foi a Anlise do Discurso.

    QQuueesstteess ffeecchhaaddaass- usou-se o mtodo quantitativo simples.

    8 REFERENCIAL TERICO

    A partir da II Guerra Mundial, com o avano da cincia e tecnologia, a produo

    dos documentos cresceu em nveis muito elevados que superam em muito a capacidade

    de controle e organizao das empresas que se viram foradas a desenvolver trabalhose buscar solues para a gesto destes acervos acumulados.

    Sero abordadas a seguir, algumas definies sobre termos de documentaes

    deparadas no dia-a-dia e que so fundamentais para a organizao, no focado

    somente em sistemas, mas tambm nos processos bsicos que sero definidos para

    que possibilite qualquer implantao gradativa de tcnicas de arquivos.

    8.1 Plano diretor de sistemas de informao

  • 8/3/2019 Same Material

    6/29

    6

    O plano diretor de Sistemas de Informao representado por um conjunto de

    decises, para determinado perodo futuro, coordenado com o planejamento geral da

    empresa. (BIO, 1985, p.142)

    O mesmo autor acima citado, apresenta algumas respostas que obteve em um

    seminrio sobre sistemas realizado em So Paulo :

    Sistema de informao representado pelo conjunto de relatrios,normalmente produzido por um departamento de informtica, que (comeste outro nome) administra os recursos de processamento de dadoscapazes de receber os dados das vrias reas da empresa etransform-los em informaes teis para a gerncia.Processo pelo qual as informaes percorrem a estrutura formal.

    (Idem: 24)

    Atualmente, toda empresa necessita de dados gerenciais e operacionais para

    administrar seus negcios. Para a elaborao de uma empresa, necessrio fazer um

    plano de negcios. No caso da implantao de um sistema dentro da empresa,

    importante ter um plano diretor para haver um direcionamento, verificar a viabilidade,

    custos, normas e metodologias a serem analisados no momento em que estiver

    desenvolvendo o plano para a melhoria dos Sistemas de Informao. Essas

    informaes devem ser seguras e confiveis, indicando os objetivos, os recursosnecessrios para a execuo e quem sero as pessoas que iro executar o plano.

    Projetos de subsistemas a serem desenvolvidos no perodo cobertopelo plano: prioridades, caractersticas, funo e objetivos dossistemas, cronogramas de desenvolvimento etc.[...]Recursos humanos: quantidade e qualificaes dos profissionaisrequeridos para o desenvolvimento dos sistemas e para suaoperao, por categoria (analistas de sistemas de informao,analistas de P.D.S.I programadores, operadores, especialistas desoftware, coordenadores e gerentes);

    Custos orados para a execuo do Plano; (BIO, 1985, p.142)

    8.2 O.S.M.

    As empresas esto em constante desenvolvimento, e a cada dia, os trabalhos e

    os mtodos de organizao esto se adequando para sistemas que funcionam da

    melhor forma possvel, ou seja, usam mtodos adequados para cada setor, podendo

    integrar as atividades da empresa dinamicamente atravs de uma padronizao,

    procurando a melhor qualidade na soluo de problemas.

  • 8/3/2019 Same Material

    7/29

    7

    Assim, pode-se definir Organizao e Mtodos como sendo umafuno mista das funes de Organizao e Planejamento,desenvolvendo-se na construo da estrutura de recursos e deoperaes de uma instituio, assim como na determinao de seusplanos, principalmente na definio dos procedimentos, das rotinas

    ou dos mtodos. (ROCHA, 1987, p. 17)

    8.3 SAME

    um servio imprescindvel ao hospital, permitindo estimar o valor do trabalho

    profissional e o grau de eficincia com que so tratados os pacientes. Este, por sua vez,

    interage com os demais servios tcnicos e administrativos da instituio, colaborando

    com os mesmos no aprimoramento de assistncia prestada. Este servio responsvel

    pela organizao, auditoria administrativa, armazenamento e guarda de pronturios do paciente,

    permitindo sua rastreabilidade sempre que for necessrio.

    O Servio de Arquivos Mdicos e Estatsticos - SAME tem porfinalidade a manuteno de integridade do conjunto de pronturiospertencentes ao hospital, por meio de atividades desenvolvidassegundo critrios especiais de guarda, classificao, codificao econtrole da circulao dos pronturios, bem como necessrio sigilono que se refere ao contedo dos mesmos. (...) Est diretamentesubordinado Diretoria Administrativa e suas reas de coordenaoabrangem os seguintes Setores: Registro Geral, Arquivo Mdico eEstatstica. (PROAHSA, 1978, p.303).

    8.4 Vejamos algumas Atribuies Especficas do SAME

    De acordo com bibliografia especializada do manual de organizao e

    procedimentos hospitalares, organizado pela Escola de Administrao de Empresas de

    So Paulo da Fundao Getlio Vargas, Hospital das Clnicas da Faculdade de

    Medicina da Universidade de So Paulo, juntamente com PROAHSA, programa de

    estudos avanados em administrao hospitalar e de sistema de sade, estas so

    algumas das atribuies especficas do SAME:

    Manter um sistema de registros que controle toda movimentaodos pacientes.Zelar pela clareza e exatido dos pronturios mdicos pelo precisopreenchimento de todos os formulrios que os compem,especificamente com referncia aos dados imprescindveis.Manter entrosamento com o Corpo clinica e diferentes servios dohospital, colaborando com os mesmo no aperfeioamento da

    assistncia hospitalar.Fornecer atestados ou declaraes de carter legal baseados nadocumentao do pronturio mdico, dentro do que preceitua a

  • 8/3/2019 Same Material

    8/29

    8

    tica profissional, s autoridades legais e sanitrias, aos prpriospacientes ou responsveis.Cooperar no estudo ou alterao dos formulrios relacionados coma assistncia prestada ao paciente. Colaborar em programas deensino e pesquisa.

    (PROAHSA, 1978, p.303).

    8.5 Sistema de informao hospitalar

    H alguns anos, o sistema de informao em sade era muito precrio. Atualmente,

    est cada vez mais amplo, adquirindo um papel relevante nas organizaes sendo utilizado

    como indicador no processo de tomada de deciso, como por exemplo, em uma gesto

    baseada em fatos, assim como para anlise crtica de resultados da instituio.

    Os sistemas de informao hospitalar so desenvolvidos para rea da sade

    especificamente, com as padronizaes j definidas pela ANS, para que sejam possveis as

    trocas de informaes devendo ser cada vez mais eficientes e eficazes.

    definido como a automao de todos os processos que possam serincorporados aos equipamentos de informtica na instituio. Ball odefine como um sistema baseado em computadores que recebemdados (normalmente dos pacientes) introduz os mesmos no sistemae os mantm em um registro centralizado. (MALAGN-LONDONO etal, p. 383).

    O hospital um sistema vivo que no pode operar adequadamente sem uma boa

    organizao interna. Cada vez mais as organizaes tendem a ser mais complexas,

    exigindo um sistema de informao hospitalar adequado para cada realidade organizacional.

    Mesmo com as exigncias e necessidades, ainda h muitas dificuldades a serem

    enfrentadas, pois h muita resistncia mudana.

    Este artigo vem mostrar o papel relevante que estes sistemas tm nas organizaes,

    notadamente as hospitalares, para utilizao no processo de deciso, sendo imprescindvel

    no mundo atual. Com eles, pode-se fazer estudos estatsticos, controlar, organizar com

    melhor desempenho desde as tarefas operacionais, gerenciais, at as decises estratgicas

    das corporaes. (...) Com isso, consegue que esta informao esteja disponvel para o

    tratamento do usurio, uso administrativo, controle, avaliao de servios mdicos e

    epidemiolgicos, pesquisa mdica e planejamento em sade. (MALAGN-LONDONO et al,

    2003, p. 383).

  • 8/3/2019 Same Material

    9/29

    9

    Na Resoluo do Conselho Federal de Medicina n 1.639/2002, est a aprovao

    das Normas Tcnicas para o Uso de Sistemas Informatizados para a Guarda e Manuseio

    do Pronturio Mdico, no qual determina o tempo de arquivamento dos pronturios e institui

    critrios para certificao dos sistemas de informao.

    8.6 Pronturio

    Hoje as empresas esto cada vez mais competitivas e preocupadas com o bem estar

    do cliente. Com as mudanas acontecendo diariamente, elas so obrigadas a criar uma

    cultura organizacional flexvel e focada nas necessidades do cliente, cuja satisfao do

    mesmo dever ser a razo de tudo o que feito.

    Por que ainda h uma grande resistncia mudanas como a do pronturio

    eletrnico? Ser que preciso reestruturar a organizao? Quais as vantagens e

    desvantagens de implantar o pronturio eletrnico?

    Van Bemmel apudMassad (2003:7) faz uma comparao entre o pronturio de papel

    com o pronturio eletrnico. O primeiro pode ser carregado com facilidade, no exige

    treinamento especial, no corre o risco de perd-lo com falta de energia. J o segundo, diz

    poder acessar o mesmo documento em locais diferentes, legvel, tem variao de dados,

    oferece um respaldo deciso e ajuda na verificao de dados e na troca eletrnica de

    dados.

    Um pronturio consiste em um conjunto de documentos padronizados e ordenados,

    proveniente de vrias fontes, destinados ao registro dos cuidados profissionais prestados ao

    pacientes. (Disponvel em

    Acesso em 20 Mar. 2008.)

    A palavra pronturio originria do latim Promptuariume significa lugar onde se

    guardam ou depositam as coisas que se pode necessitar a qualquer instante (MASSAD et

    al, 2003:43).

    No caso de uma instituio de sade as informaes geradas a partir de fatos,

    acontecimentos e situaes sobre o estado de sade do paciente e cada procedimento

    realizado so escritos de modo claro e conciso, como os pareceres, as prescries e relatos

    clnicos feitos pelos mdicos e enfermeiros no hospital, chamado de pronturio do paciente. uma documentao que tem grande valor, pois consta um histrico de vida. Nele esto

  • 8/3/2019 Same Material

    10/29

    10

    contidas informaes necessrias para avaliar o caso clnico, no somente para os mdicos,

    como tambm para o hospital, para estatsticas e pesquisas.

    A instituio hospitalar atua como guardi legaldeste documento, responde por sua

    integridade e por sua custdia frente a quem tenha interesse em consult-lo sem ter o direito

    de faz-lo. (MALAGN-LONDOO et al, 2003: p.27).

    Conforme Fontinele (2002), o pronturio tem grande importncia se os dados

    estiverem devidamente registrados. Para o paciente, no caso de reclamao ou pedido

    diante dos mdicos, o hospital e os poderes pblicos; para o mdico diagnosticar e fazer o

    tratamento adequado; para a equipe de enfermagem na assistncia de enfermagem; para

    hospital auxiliando nos servios prestados; para pesquisa podendo servir para estudo de

    casos, formularem estatsticas de procedimentos feitos pela organizao em relao aos

    servios de sade.

    O tempo para o arquivamento dos pronturios, ou seja, para deix-los guardados,

    por lei, de 20 (vinte) anos, mesmo que o pronturio em papel ocasionando um grande

    nmero de volume, deve ser muito bem guardado, por ter informaes sigilosas. Esses

    pronturios ficam arquivados e, passado o prazo, podem servir como pesquisas e estudos

    de caso, desde que a identificao do paciente fique em sigilo3. Contudo, verifica-se a

    importncia de ter um sistema informatizado, onde haja um arquivo organizado, sem ocupar

    espaos e nem acumular poeiras. Sem contar que a rapidez e agilidade na procura sero

    bem melhor.

    8.7 Arquivologia

    Quando se fala em papis (documentao), deve-se pensar onde e como arquiv-

    los. Falando sobre isso, destaca-se o estudo das documentaes chamado arquivologia. E oque vem a ser isso?

    o complexo de conhecimentos tericos e prticos relativos aorganizao dos arquivos e as tarefa essenciais do arquivista, derecolhimento e conservao de arquivos de valor permanente eelaborao dos respectivos instrumentos de pesquisa, bem como asde eliminao de documentos de valor transitrio e de controle dosarquivos em formao. Ocupa-se da anlise, identificao, avaliao,arranjo, descrio, conservao, restaurao, reproduo e uso dosarquivos como fonte da histria. considerada cincia, disciplina,

    tcnica e arte. (MIRADOR, 1979:827)

    3Resoluo do Conselho Federal de Medicina n 1639/2002, art. 4.

  • 8/3/2019 Same Material

    11/29

    11

    O estudo da arquivologia mostra diversas tcnicas que trazem o conhecimento da

    natureza dos arquivos e teorias, mtodos a serem observados e estudados na sua

    constituio para a sua utilizao. Estuda conceitos e descobertas.

    8.7.1 Arquivstica

    Os profissionais que se formam em arquivologia so chamados de arquivistas. Estes

    estudam as tcnicas de arquivo conhecidas como tcnicas arquivsticas.

    A Arquivstica uma cincia de informao social, que estuda os

    arquivos(sistemas de informao (semi-fechados), quer na sua

    estruturao interna e na sua dinmica prpria, quer na interaco

    com outros sistemas correlativos que coexistem no contexto

    envolvente. (SILVA et al, 1999:214).

    O termo tambm sinnimo de aplicao prtica da arquivologia.

    A Arquivistica pode ser conceituada como a disciplina-tambm

    conhecida como Arquivologia que tem por objeto o conhecimento da

    natureza dos arquivos e das teorias mtodos e tcnicas a serem

    observados na sua construo e organizao, desenvolvimento e

    Utilizao (DTA, 1996:5)

    A tarefa do arquivista elaborar arquivos, para diversas reas, atravs do seu

    desempenho, ocasionando estudos cientficos para pesquisas, onde vem a tratar-se do

    profissional analista de processo seja ele pblico ou privado4.

    8.7.2 Arquivo

    Muitas empresas ainda no se preocupam com a guarda de seus documentos, equando h necessidade de alguma informao, deparam-se com um problema: afalta um lugar adequado e dificuldades em encontrar essas informaes.

    Conjunto de documentos produzidos e/ou recebidos por rgospblicos, instituies de carter pblico e entidades privadas, emdecorrncia do exerccio de atividades especficas; e por pessoafsica, qualquer que seja o suporte da informao ou natureza dodocumento; instituio, servio e/ou setor que visa ao uso, aotratamento e preservao e de documento: mvel utilizado paraguarda de documentos.( SCHELLENBERG, T. R p.10).

    4Vide www.arquivistabahia.org/pgsec_arquioque.htm/

  • 8/3/2019 Same Material

    12/29

    12

    Todo e qualquer arquivo tem suas tarefas, delimitadas para cada setor dentro de

    uma organizao. Vejamos algumas:

    -Manter um registro de onde cada arquivo est armazenado.- Adotar um critrio que determine onde os arquivos devem serarmazenados, e de forma o espao disponvel para armazenagemseja eficientemente, bem aproveitado e os arquivos facilmenteacessados.- Alocar cada arquivo ao usurio que obteve a permisso paraacess-lo e registrar cada acesso.-Deslocar o arquivo assim que ele estiver pronto para voltar paraarmazenagem secundria e comunicar sua disponibilidade a outrosusurios que porventura estejam esperando por ele.(FLYNN, et al,2002.,171).

    8.8 Documentao

    Documento qualquer objeto (papel, filme, fita, etc.) que sirva como registro de

    informao. (CEGALLA, 2005:319)

    Toda e qualquer documentao tem sua importncia porque fica guardado todo

    histrico para o uso de um futuro corrente contendo informaes de qualquer data, forma

    suporte e material produzido ou recebidos por qualquer pessoa fsica ou jurdica, e por toda

    organizao seja publica ou privada, como uma auditoria, por exemplo. Alguns princpios

    bsicos de um documento:

    8.8.1 GED

    O GED - Gerenciamento Eletrnico uma soma de tecnologias, produtos e servios

    que permite administrar documentos e arquivos de forma informatizada, como por exemplo

    papel, microfilme, som e imagem de arquivos j digitalizados desde o incio at o trmino e

    conseqentemente o arquivamento, garantindo a conservao da informao.

    O Gerenciamento Eletrnico de documentos GED- o conjunto detecnologias que permitem gerenciar a informao documentaldurante o seu ciclo de vida.O GED-armazena, localiza e recuperainformaes existentes em documentos e dados eletrnicos .(BALDAM,et al., 2002:32)

    Como exemplo, pode-se citar o Hospital Israelita Albert Einstein que optou pelos

    scanners da Kodak por conta dos recursos de captura MVCS (Mid-Volume Capture

    Software) que facilitam identificao dos pronturios de internao dos pacientes por meio

    de utilizao de cdigo de barras. Equipamentos que integram softwarepara Gerenciamento

  • 8/3/2019 Same Material

    13/29

    13

    Eletrnico de Documentos (GED), os scanners possibilitam a verificao da existncia ou

    no de dados no verso do formulrio5.

    8.8.1.1 Assinatura eletrnica

    um mtodo de reconhecimento equivalente assinatura fsica em papel. A

    utilizao dessa, comprova que a mensagem veio do emissor, que para confirm-la, deve

    ter a autenticidade (o receptor pode confirmar que a assinatura foi feita pelo emissor);

    integridade (com alguma alterao da mensagem a assinatura no corresponde ao

    documento); e irretratabilidade (o emissor no pode admitir que no verdadeira a

    autenticidade da mensagem).

    Conforme a Medida provisria 2.200-2, a lei brasileira determina quequalquer documento digital tem validade legal se for certificado pela ICP6-Brasil (a ICP oficial brasileira) ou se for certificado por outra ICP e aspartes interessadas concordem com a validade de documentos.

    um conjunto de procedimentos matemticos realizados com a utilizaode tcnicas de criptografia, o que permite, de forma nica e exclusiva, acomprovao da autoria de um determinado conjunto de dados decomputador (um arquivo, um e-mail ou uma transao).A assinatura digital comprova que a pessoa criou ou concorda com umdocumento assinado digitalmente, como a assinatura de prprio punhocomprova a autoria de um documento escrito. (Disponvel em Acesso em 20Mar. 2008.)

    8.8.1.2 Digitalizao

    A digitalizao um meio para armazenar documentos, convertendo-os da forma

    original (em papel ou microfilme) imagens digitais, podendo ser armazenados em CD

    Rom, disquete, hard disk (winchester), discos ticos, etc.. So visualizados em

    computadores comuns ou mesmo transformados para locais distantes via comunicao dedados. A vantagem da digitalizao que possibilita o acesso aos dados com rapidez,

    agilidade e preciso conforme documentos originais.

    A digitalizao uma tecnologia mais moderna, que consiste nautilizao de scannes que lem cada documento e atravs de umsoftware prprio, armazena a imagem como um arquivo decomputador. uma forma de gerenciamento da informao toeficiente que possibilita encontrar qualquer dado ou informao,

    5http://wwwbr.kodak.com/BR/pt/corp/sala_imprensa/noticiasLocais/produtos/2005/albert_einstein.shtml?primeiro=7

    6ICP-Brasil Infra-Estrutura de Chaves

  • 8/3/2019 Same Material

    14/29

    14

    entre milhes, em minutos. (Disponvel em: Acesso em 21 Mar.2008.)

    9 Delineamento da pesquisa

    um estudo atravs da observao participativa e descritiva no aspecto

    organizacional do setor, e por meio de pesquisa de campo nas instituies, conforme o

    cadastramento nacional de sade. Comparado com a bibliografia especializada.

    9.1 Coleta de dados

    A pesquisa de campo foi executada em 2008, realizada com questionrios (vide

    Apndice) de perguntas abertas e fechadas. Nas questes fechadas foi usado o mtodo

    quantitativo simples e nas questes abertas, foram feitas atravs de analise de discurso.

    9.2 Relatrio dos resultados obtidos atravs dos questionrios.

    Grfico N 01

    75%

    0%

    25%

    sim

    no

    estruturao

    01. Existe dentro do Hospital o setor S.A.M.E(Servio de arquivo

    mdico estatitsco).

    FONTE: A autora.

    Conforme consta no grfico n 01; Podemos verificar que 75,00% apontaram que dentro

    dos hospitais existe o setor do SAME (servio de arquivo mdico e estatstico), e apenas

    25,00% esto em fase de estruturao para melhor eficincia e organizao.

  • 8/3/2019 Same Material

    15/29

    15

    Grfico N 02

    25,00%

    62,50%

    12,50%

    A.Facilitar busca de

    pronturarios,informaes

    gerenciais,controle,solitciaes,

    melhora no atendimento.

    B.Guarda de prontuarios e

    estatit sca de entradas,

    saidas de atendimento

    hospitalar

    C.O SAME j existia desde

    a criaao do hospital

    02.Quais foram as necessidades de criar o SAME?

    FONTE: A autora.

    De acordo com o grfico n2; feita pela anlise de discurso, pode-se observar

    que 62,50% dos hospitais atriburam, como necessidade a criao do SAME, a

    facilitao na busca de pronturios e informaes gerenciais, controle, e solicitaes

    para melhora no atendimento. E 25,00% esto voltados para guarda de pronturios,

    controle de estatsticas, entradas e sadas no atendimento hospitalar e 12,50%

    dispunham desde a criao do hospital.

    Grfico N 03

    37,50%

    62,50%

    sim no

    03.Houve um projeto de implantao para SAME nesta instituio?

    FONTE: A autora.

    No grfico 03, pode-se observar que 62,50% dos hospitais dispuseram de um

    projeto de implantao para SAME. E 37,50% contrataram um profissional que j

    trabalhava na rea para organizar o setor e arquivar os pronturios. Portanto, no

    dispuseram de um projeto.

  • 8/3/2019 Same Material

    16/29

    16

    QUADRON 01

    4.Qual o nome do Sistema adotado pelo hospital contato telefnico?

    NOME DO SOFTWARE DESENVOLVEDOR PF/ PJ CONTATO

    Software livre Dr.Murilo Volante P.F Dr.Claudio soares

    [email protected]

    fone: (069) 32174042

    Gesto Hospitalar

    www,100/fila.com.br/same2007

    Hsit.informtica SP

    Fernando jose elarrat

    PJ

    PF

    e-mail:[email protected]

    email:[email protected]

    m

    fone (069) 9229-7893

    (069)32171177

    RM Informtica Reginaldo PJ [email protected]

    r

    Fone:(069)3217-0800

    Photeus 8.1desenvolvido

    Pelo totus

    Fernando PJ [email protected]

    Fone (069) 3211-7000

    Fathos Maira Jesus Paula PJ Fone (069)3211-5075

    email;same@hospitaldasclini

    cas.com.br

    Personal medi Dailan Sulivan B Oliveira PJ Fone (069)3216-6800email.Dailan@unimed_ro.co

    m

    HOSPUB Mauricio M.dos santos PJ Fone (069)3216-5420

    HOSPUB Mauricio M.dos Santos PJ Fone ( 69)3216-5703

    FONTE: A autora.

    De acordo com quadro, nomes e contatos, referente questo de n4, elaborada

    pelo questionrio, feito pela autora.

  • 8/3/2019 Same Material

    17/29

    17

    Grfico N05

    100%

    0%

    sim no

    05. O Hospital teria um espao apropriado para esse Servio?

    FONTE: A autora.

    De acordo com grfico n 05, indiferente; o fato do SAME est estruturado ou em

    estruturao, 100% das Instituies pesquisadas informaram dispor de um espao

    apropriado. Para alm da tabulao objetiva, acrescentase curiosamente o reclame

    dos entrevistados quanto ao espao ser modesto. Observa-se portanto, a dificuldade

    entre deferir Apropriado x Especfico.

    Grfico N06

    12,50%

    12,50%

    25,00% 25,00%

    12,50%12,50%

    A.Habilidades com digitao.

    B.Segundo grau completo e curso bsico

    de infomtica

    C.Concurso publico ou CDS(Hosp.base, e

    JPII)

    D.No determina qualiticaao contrata

    pessoas que j trabalham na area, que

    se entende de pronturrios

    E.Experincia de atendimento em

    recepo,faturamento, farmcia.

    F. Arquivologia, organizaao e facilidade

    para aprender.

    6. Quais a exigncia para contratrao dos

    profissionais para este setor?

    FONTE: A autora.

    No que tange ao grfico de n. 06, elaborado por anlise de discurso, 25% dos

    hospitais, notadamente os pblicos, contratam como cargo comissionado. Outros 25%

    no determinam qualificao, contratam pessoas que j trabalham na rea e que

    entendam um pouco sobre pronturio, e apenas 12,50% exige habilidades comdigitao. O quadro mostra que 12,50% exigem 2 grau completo e curso bsico de

    informtica; e 12,50% exigem experincia de atendimento de recepo, faturamento e

  • 8/3/2019 Same Material

    18/29

    18

    farmcia; 12,50% exigem formao em Arquivologia , organizao e facilidade de

    aprender. Portanto, percebe-se no haver padro quanto ao requisito de qualificao.

    Grfico N.07

    75,00%

    12,50%

    12,50%

    A.Falta de localizao, falta

    de espao, imformatizao

    sistema e duplicidades,

    volume , muito papel.B.Arquivamento fisco

    errado.

    C.Manter os proturios em

    sigilo dado grande numerode pessoas pelas quais

    estes transitam.

    07.Quais as dificuldades encontram na guarda de

    pronturios do paciente?

    FONTE: A autora.

    De acordo com grfico de n. 07, via anlise do discurso, pode-se observar que

    75% das dificuldades apontadas referem-se localizao e mesmo que j tenha o lugar

    para setor, falta espao e informatizao no sistema, alm de duplicidades, grandevolume e muito papel; 12,50% relataram como dificuldade o arquivamento fsico errado;

    Outros 12,50% destacam a dificuldade de manter os pronturios em sigilo devido ao

    grande nmero de pessoas pelas quais estes transitam.

    Grfico N. 08

    100%

    0%0%

    sim

    no

    08.Existe procura de pronturios solicitado pelo paciente ou

    responsvel?

    FONTE: A autora.

  • 8/3/2019 Same Material

    19/29

    19

    Conforme o grfico de n. 08, 100% das instituies pesquisadas relatam receber

    solicitaes de pronturios. Pois, sempre h pedido de copias pelo prprio paciente e

    responsvel para possveis averiguaes, a exemplo de percias de acidentes que

    envolvem seguro, por motivos diversos e porque direito do paciente. Para alm dapesquisa por mera curiosidade possvel saber a quantidade de solicitaes de cpias

    pedidas por semana para os hospitais. Na rea pblica uma mdia de 30 (trinta) por

    semana, j na rea privada menor em media 03 (trs), por semana.

    10 ANLSE COMPARATIVA ATRAVS DA OBSERVAO PARTICIPATIVA.

    Atravs da anlise feita na instituio perante a observao participativa e descritiva,

    onde o mtodo ser comparativo com a bibliografia especializada para o SAME e, por

    conseguinte , descritivo para servir de referncia para profissionais da rea, no somente a

    crtica, mas tambm a didtica.

    Atualmente, o Hospital 9 de Julho est em processo de transformao e estruturao.

    Foram contratadas pessoas que haviam trabalhado na rea e entendiam um pouco sobre o

    assunto, mas sem um projeto para ser executado. A maior necessidade era a de guardarpronturios antigos e organiz-los de forma mais acessvel, para conservao e integridade

    destes documentos.

    O hospital tem como objetivo a manuteno do conjunto de pronturios pertencentes ao

    hospital, por meio de atividades desenvolvidas, seguindo critrios como guardar, organizar,

    controlar, com sigilo e tica dos profissionais, como a qualidade do servio prestado ao

    paciente.

    Um dos sistemas adotados pelo Hospital 9 de julho chamado pronturio nico. Desde

    sua inaugurao em nove de Julho de 2000, todos os atendimentos de pacientes

    ambulatrios e internados, utilizam um nico nmero de registro para fins de arquivos,

    mesmo que o paciente venha ao hospital por diversas vezes seu nmero de pronturio

    sempre ser o mesmo, o que muda e apenas o nmero da internao.

    O Hospital 9 de julho implantou em seu setor algumas tcnicas de arquivo para sua

    organizao de pronturios, para melhor conservao de seus pronturios. Veja-se a seguir;

  • 8/3/2019 Same Material

    20/29

    20

    11 FLUXOGRAMA DO S.A.M.E no Hospital 9 de Julho Porto Velho RO.

    1.CHEGADA DO PRONTU

    9

    FONTE: A autora.

    1. CHEGADA DO PRONTURIO - Pronturios que chegam ao S.A.M.E, so conferidos por

    um lista que o convnio envia com nomes dos pacientes.Onde so separados por ms, ano

    e ordem alfabtica , onde se d credibilidade ao ms de internao. Por exemplo: Caso o

    paciente foi internado em setembro de 2008, obteve alta em outubro de 2008, ser

    arquivado na data de internao e no por data de alta.

    2. ORGANIZAO DO PRONTURIO - Organizao de Pronturios no

    S.A.M.E,organizado por ordem; Guias de convnio e autorizaes;

    Discriminativos;

    Controle de internao;

    Prescries mdicas;

    Registro de pr e ps-operatrio, quando so internados e cirrgico.;

    Ficha anestsica (no caso de internao cirrgica);

    Relatrio cirrgico;

    Ficha de gastos de centro cirrgicos;

    Ficha de evoluo (relatrio mdico);

    1.CHEGADA DOPRONTURIO.- CONFERIDOS-PELA LISTAGEM

    2.ORGANIZA O DOPRONTURIOEM ORDEM.-GUIAS E CONVNIOS;-DISCRIMINATIVOS;-CONTROLE DEINTERNAO;-PRESCRIESSMDICAS;-FICHAS ANSTESICAS;-RELATRIO CIRGICO;

    3.CAPEAMENTO DOPRONTURIO-PRONTURIOCOLOCADO DENTRO DACAPA HOSPITALAR;-ETIQUETA:N DE PRONTURIO;NOME DO PACIENTE;NOME DO CONVNIO;DATA DA ENTRAENTRADA;

    4.CADASTRAMENTO DEPROCOLO DO PRONTURIO.PACIENTES INTERNADOS:- SISTEMA NA INTERNET-http://WWW.100fila.com.br/same-.NOME DO USURIO- SENHA-.CADASTRA PELO MS E ANO.-AMBULATRIOS, CONSULTAS EEXAMES-SO CADASTRADOS NAPANILHA NO EXCEL.-FORMA DE LISTAGEM;-NOME DO PACIENTE;-DATA;-ORDEM ALFABTICA;-PERFURADA GUARDADASDENTRO DE UMAPASTA;TODOS GUARDADOS DENTRO DACAIXA ARQUIVOS;

    5.ARQUIVAMENTO DO PRONTU RIO-ORGANIZAO DAS CAIXA ARQUIVOS NAPRATELEIRASSEGUE UMA SEQUNCIA.-2000

    -2001-2002-2003-2004OBS. POR ORDEM ALFABTICA

    6.ARQUIVO DO FUNCIONARIOS 9 DEJULHO-CADA FUNCINRIO TEM SUA PASTA COMETIQUTA;- QUARDADO TODOS SEUS

    PRONTUARIOS,EXAMES;-AQUIVADO DENTO PASTA AQUIVO PORORDEMALFABTICA;-POR NUMERO DECAIXA.7.SOLICITAAO DE C PIA DEPRONTUARIOS.-SOMENTE COM REQUIMENTO DORESPONSVEL;-CARIMBO DA ADMINISTRAO.

    8.PRONTUARIOS SOLICITADOS PELOMEDICO EFUNCIONRIOS DOSCONVNIOS.-COM REQUERIMENTO ,ASSINADO NOPROCOLO ;-COM A JUSTIFICATIVA;-EXAMES:COM REQUERIMENTOS E LIBEDOSCOM LAUDOS.

    9.ORGANIZAAO DO RX-RECEPO ENVIAM A LISTAGEMDO PACIENTES .-CADASTRA NOS SISTEMA-POR DATA;-NOME DO PACIENTE;-PROCEDIMENTO:-HOSPITAL.

  • 8/3/2019 Same Material

    21/29

    21

    Exames;

    Resumo de gastos (manuscritos)

    3. CAPEAMENTO DO PRONTURIO - O pronturio e colocado dentro da capa hospitalar,onde ser feita a etiqueta da seguinte forma: por nmero do pronturio, nome do paciente,

    nome do convnio, nome do mdico, data da internao e data da alta .

    4. CADASTRO DE PROTOCOLO DO PRONTURIO - referente ao paciente internado que

    se cadastra no sistema adotado pelo hospital feito pelo suporte da informtica, sistema

    atravs da INTERNET, onde o usurio do setor entra atravs de uma senha e cadastra os

    dados do paciente, com nome do convnio, ms e ano. Cada caixa obtm em mdia 50

    (cinqenta pronturios).

    Quanto ao ambulatrio, consulta e exames so cadastrados em uma planilha no Excel, em

    forma de listagem, nome do paciente e data, por ordem alfabtica e perfurada dentro de

    uma pasta guardada dentro e uma caixa arquivo com nome do convnio, ms e ano.

    5. ARQUIVAMENTO DO PRONTURIO - Para a organizao das caixas arquivos nas

    prateleiras, segue uma seqncia. Referente aos anos anteriores nas partes de cima das

    prateleiras e anos recentes as partes e de baixo. Exemplo:

    2000200120022004Obs.: Organizados os convnios nas prateleiras por seqncia de ordem alfabtica. Quanto

    ao particular, feito da mesma forma, conferido e arquivado da mesma forma que os outros

    convnios.

    6. CONVNIO FUNCIONRIOS 9 DE JULHO - Esses so conferidos, e cada funcionrio

    tem uma pasta com seu nome, onde ficam arquivados todos os seus pronturios, consultas,

    exames, ambulatrio, arquivado dentro de uma pasta arquivo por ordem alfabtica.

    7. SOLICITAO DE CPIA DE PRONTURIO PELO PACIENTE

    a) Somente mediante ao requerimento preenchido pelo prprio paciente ou pelo

    responsvel legal.

    b) A administrao verifica com quem est o pronturio seguindo pelo fluxograma, adotado

    para uma melhor organizao. Depois de verificar em que setor est, encaminhado ao

    responsvel.

  • 8/3/2019 Same Material

    22/29

    22

    c) Aps solicitarem as cpias de pronturios, sero encaminhadas ao diretor de tica para

    verificar o pronturio, e autorizar as a retiradas de cpias conforme a solicitao pedida.

    8. PRONTURIOS SOLICITADOS PELO MDICO E PELOS FUNCIONRIOS DOSCONVNIOS.

    a) Sero liberados pronturios para funcionrios dos convnios mediante ao requerimento

    assinado e protocolado pelo responsvel do setor, com a devida justificativa.

    b) Solicitao de exames: para retirada de exames como: USG, Raio X e outros, somente

    com requerimento .

    c) Liberao de exames: somente com laudos.

    9. ORGANIZAO DE RX - Referente ao RAIO X , vindo para o SAME, so conferidos por

    uma listagem feita em duas vias.Cadastra no sistema por ordem na planilha do Excel , por

    ordem de data e ms.

    Obs.: Todos os pronturios que so retirados para fins de averiguaes, possuem no

    mximo de 48 horas para devoluo.

    12 OBSERVAES:

    Comparativo entre algumas atribuies que ocorrem na Instituio e o que preceitua a

    bibliografia especializada PROAHSA (1978:303).

    1.Por meio de um registro geral.

    Qual o procedimento? Quem faz? Quem deveria fazer?

    Registra e controla os

    pacientes atendidos em

    decorrncia de convnios,

    respeitando a

    documentao estipulada

    pelos convenentes

    Recepo SAME

    Controla e atualiza o

    registro de vagas

    existentes no hospital

    Recepo SAME

  • 8/3/2019 Same Material

    23/29

    23

    Informa ao pblico e as

    autoridades legais e

    sanitrias o estado de

    pacientes internados eoutras ocorrncia que no

    impliquem em

    informaes confidenciais.

    CCIH (comisso de).

    (Controle hospitalar)

    SAME

    Fonte: Adaptado de PROAHSA, Programa de estudos avanados em administrao hospitalar e desistemas de sade.

    Comparao percentual entre atividades de registro geral, feitas por outros setoresque seriam de competncia do SAME:

    Nmero de procedimentos listados: 03

    Procedimentos que deveriam ser executados pelo SAME: 03 (todos)

    Procedimentos executados por Outros Setores: 03

    Logo, 100% dos procedimentos so efetuados por outros setores, quando deveriam

    ser efetuados pelo SAME.

    2.Por meio de arquivo mdico.

    Qual o procedimento? Quem faz? Quem deveria fazer?

    Compor, ordena,confere,

    arquiva e controla os

    pronturios.

    SAME SAME

    Revisa os pronturios

    mdicos zelando pela

    exatido no preenchimento

    dos formulrios que os

    compem.

    CONVNIOS SAME

    Fornece os pronturios s

    unidades prestadoras,

    controladoras daassistncia sua devoluo.

    SAME SAME

  • 8/3/2019 Same Material

    24/29

  • 8/3/2019 Same Material

    25/29

    25

    de notificao a ser

    enviada ao departamento

    regional de sade Sistema

    de vigilnciaEpidemiolgica.

    Controle (hospitalar)

    Fonte: Adaptado de PRHOASA, Fonte: Adaptado de PRHOASA, Programa de estudos avanados emadministrao hospitalar e de sistemas de sade.

    Comparao percentual entre atividades estatsticas feitas por outros setores que

    seriam de competncia do S.A.M.E:

    Nmero de procedimentos listados: 3 Procedimentos que deveriam ser executados pelo SAME:2 (todos)

    Procedimentos executados por Outros Setores: 01

    Logo, 100% dos procedimentos so efetuados por outros setores, quando deveriam

    ser efetuados pelo SAME.

    4. Por meio de controle.

    Fonte: Adaptado de PRHOASA, Programa de estudos avanados em administrao hospitalar e de sistemas desade.

    Comparao percentual entre atividades de controle feitas por outros setores que

    seriam de competncia do S.A.M.E:

    Nmero de procedimentos listados: 04

    Procedimentos que deveriam ser executados pelo SAME: 04 (todos)

    Qual o procedimento? Quem faz? Quem deveria fazer?

    Elabora registros de

    nascidos vivos

    CCIH (comisso de

    Controle hospitalar

    SAME

    Elabora registros bitos CCIH (comisso de

    Controle hospitalar)

    SAME

    Elabora pesquisa

    estatsticas de doenas

    CCIH (comisso de

    Controle hospitalar0

    SAME/CCIH

    Elabora grficos de fluxo

    de pacientes.

    Recepo SAME

  • 8/3/2019 Same Material

    26/29

    26

    Procedimentos executados por Outros Setores: 04

    Logo ,100% dos procedimentos so efetuados por outros setores, quando deveriam

    ser efetuados pelo SAME.

    13 PROPOSIO DE MODELO BSICO PARA UM SAME

    FIGURA 01- ORGANOGRAMA DE UM S.A.M.E

    FONTE: A autora.

    A recepo principal recebe o paciente, faz os registros, confere todos os dados,

    preenche as fichas devidas, e o encaminha para o ambulatrio, em seguida para a

    internao, se for o caso sendo responsvel por todo o processo de triagem.

    Quantos s estatsticas, essas tm uma finalidade muito importante para toda e

    qualquer instituio: organiza dados para pesquisa clnica e avalia a instituio. Portanto,

    de extrema importncia onde se controla os gatos e custos e como esto feitos o controle de

    internao a partir dos pronturios e outras fontes de informao. Pode tambm analisar a

    taxa e ndices coeficientes e elaborar o relatrio das atividades estatsticas. Manter uma

    estatstica atualizada fornece informaes epidemiolgicas, tratadas pela instituio e total

    de pacientes acometidos.

    Aps as pesquisas feitas nos hospitais, pode se contatar, que os SAMES,

    implantados e os que esto em faze de estruturao, h muito a ser feito para uma melhor

    troca efetiva de informaes, para a elaborao de um servio com um sistema mais rpido,

    eficiente. Valem que um administrador estiver pode fazer uma atualizao e nova

    estruturao para esses servios. Um organograma acima, e apenas um modelo que motivaa mostrar como seria essa nova estrutura, que no formal, patro, servindo apenas como

    modelo elaborado aps, revistos atravs da observao as dificuldades que os hospitais

    SAME

    ARQUIVO MDICO ESTATSTICASREGISTROS

    INTERNAO EAMBULATRIO

    DADOSINFORMAES

  • 8/3/2019 Same Material

    27/29

    27

    encontram na guarda de pronturios, nas estatsticas e no sigilo tico do medico da

    instituio com o paciente.

    CONSIDERAES FINAIS

    O Arquivo mdico foi criado para controlar, ordenar e arquivar os pronturios dos

    pacientes, tanto ambulatorial como da internao. Os documentos arquivados neste setor

    contm o histrico do paciente, dados, informaes pessoais, laudos, resultados dos

    exames realizados, descries e concluses, no qual permanece na instituio por tempo

    indeterminado. Verificou-se que, os hospitais como sendo responsveis pela guarda e

    conservao dos pronturios, h uma falta de planejamento para o arquivamento e setoradequado para este fim.

    Havendo SAME nas instituies enquanto setor criado para realizar este servio,

    sua existncia resultar na preciso da organizao atravs dos seus trabalhos de

    manuteno, conservao e guarda dos pronturios dos pacientes que necessitam de

    assistncia. Verificou-se tambm, a falta de um espao apropriado devido ao grande volume

    de papis, h muito que se fazer para que o SAME esteja completo, visto que esto apenas

    guardando os pronturios e alguns arquivando-os. Pode-se estruturar organograma paradiviso de procedimentos, atribudos aos Servios de Arquivos Mdicos e estatsticos, que

    motivou para melhor organizao de desenvolvimento para o setor. Assim, o Administrador

    poder fazer um planejamento especfico contratando tambm, profissionais que saibam

    sobre esse tipo de servio e que sejam treinados e motivados para que funcionem da forma

    correta, ou seja que atendam s necessidades do hospital. Buscando sempre novos

    conhecimentos para rea, podendo servir de forma clara e eficiente. Assim esses servios

    teriam mais credibilidade e confiabilidade.

    Dessa forma percebe-se que a melhoria no servio torna melhora a qualidade

    prestada ao paciente, e para a instituio uma forma de aprimorar melhor os seus servios.

    Os benefcios so ainda maiores para os profissionais que trabalham na organizao. H

    estmulo o trabalho em equipe, com o comprometimento com os resultados, e, mas para um

    impacto rpido e duradouro, deve-se tornar a parte integral e essencial de toda instituio,

    ou seja, todos os membros da organizao, desde o pessoal operacional, mdico,

    enfermeiro e administradores devem acreditar, e possvel tambm uma prioridade para si

    prprio e para organizao hospitalar. Um dos pontos positivos tambm que atribuem comosuporte e esta o GED (gerenciamento eletrnico e surgindo o PEP.

  • 8/3/2019 Same Material

    28/29

    28

    O Pronturio eletrnico um meio fsico, onde esto todas as informaes de sade,

    clnicas, e administrativas, e o histrico de vida de um paciente. Muitos benefcios podem

    ser obtidos, desde o formato at a guarda desses pronturios.Tambm apresentando como

    posposta a atender a demanda dos novos modelos e alterao e de gerenciamento dosservios, o PEP, ou registro Eletrnico de Sade, quando bem implantado uma excelente

    ferramenta de organizao da produo e registro dos servios. Entrando assim O GED,

    (gerenciamento Eletrnico), seria um timo resultado de soluo para a empresa com a

    reduo de espao fsico, alta velocidade, preciso e localizao de documentos. Estas

    vantagens so importantes para a instituio medida que pretendem se manter na

    liderana por definio, ao atribuir ao paciente e ao profissional de sade que o atendimento

    para qualquer fins: clnico, jurdico, administrativo e de pesquisas, entre outros. Dessa

    forma, os relatrios, produo, faturamento, estatsticas e o fechamento de contas, a guardade pronturios, sero mais rpidos e acessveis, com mais sigilo. Podendo influenciar

    servios promovendo uma padronizao, e uso melhores prticas adaptadas para a

    instituio hospitalar, com isso pode promover a reduo de custo e aumento na qualidade

    esse padro um requisito que favores o planejamento. Embora a realizao de um PEP,

    no ter sido dificultada pela tecnologia, natureza da instituio organizacional ou

    relacionada forma de trabalho dos profissional de ateno direta. A tecnologia de ged leva

    a informao certa no momento certo.

    REFERNCIAS

    BALDAM, Roquemar, VALLE, Rogrio, CAVALCANTI, Marcos. GED: GerenciamentoEletrnico de Documentos. So Paulo: rica, 2002.

    BIO, Srgio Rodrigues. Sistemas de informao: um enfoque gerencial. So Paulo:Atlas, 1985

    CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionrio escolar da lngua portuguesa So Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005.

    DTA - Dicionrio de Terminologia Arquivstica. Associao dos Arquivistas Brasileiros -AAB - Ncleo Regional de So Paulo. So Paulo : CENADEM, 1996.

    ENCICLOPDIA MIRADOR. So Paulo: Enciclopdia Britnica do Brasil PublicaesLtda., 1979.

    FONTINELE JNIOR, Klinger. Administrao hospitalar. 1 ed. Goinia, Editora A B,

    2002.

  • 8/3/2019 Same Material

    29/29

    29

    FLYNN,IDA,M.,Introduo aos Sistemas Operacionais/Ida M.Flynn,Ann MciverMchoes:So Paulo:Pioneira Thomoson Leaning,2002.

    MALAGN-LONDONO, Gustavo; MOREIRA, Ricardo Galn; LAVERDE, Gabriel Pontn etal.Administrao hospitalar. 2 ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan S.A., 2003.

    MASSAD, Eduardo; MARIN, Heimar de Ftima; AZEVEDO NETO, Raymundo Soares de etal. O pronturio eletrnica do paciente na assistncia, informao e conhecimentomdico. So Paulo: H. de F. Marin, 2003.

    MEZAMO,Joo Catarin.Gesto de qualidade na sade: Princpios bsicos,1ed, So Paulo,2001.obras consultadas

    PEDROSA, Tania Moreira Grillo.Hospital gesto Operacional e Sistema de Garantia dequalidade, viabilizando a sobrevivncia,Rio de Janeiro, Editora Mdica e CientficaLtda,2003.

    PROAHSA. Manual de organizao e procedimentos hospitalares. So Paulo,FGV/EAESP/HC/FMSP, 1987.

    ROCHA, Lus Osvaldo Leal da. Organizao e mtodos: uma abordagem prtica. 6 ed.So Paulo: Atlas, 1987.

    SCHELLENBERG, T. R. Arquivos Modernos: princpios e tcnicas. Traduo NilzaTeixeira Soares. Rio de Janeiro: Fundao Getlio Vargas, 1974. Editora FGV.6Edio.

    SILVA, Armando Malheiro da . et al.Arquivstica Teoria e prtica de uma Cincia da

    informao.Porto Afrontamento,1999.

    http://wwwbr.kodak.com/BR/pt/corp/sala_imprensa/noticiasLocais/produtos/2005/albert_einstein.shtml?primeiro=7

    http://www.arquivar.com.br/servios/microfilmagem. Disponvel em 21/03/2008.

    http://www.arquivistasbahia.org/pgsec_arquioque.htm/. Disponvel em 06/04/2008.

    http://www.facecla.com.br/revistas/resi/edicoes/ed7artigo09.pdf .Disponvel 20/03/2008.

    http://sis.funasa.gov.br/infcertificado/assinaturadigital.htm /Dispinivel em:28 de outubro de2008

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquivo. Disponvel em 08/03/2008.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Assinatura_digital . Disponvel em 08/05/2008.