SÃndrome da Costela Cervical - cirurgiacp.ufc.br§ões 2013/Ca de... · carótida, tecidos moles...

of 82 /82
Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Natália Falcão Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Dezembro de 2013

Embed Size (px)

Transcript of SÃndrome da Costela Cervical - cirurgiacp.ufc.br§ões 2013/Ca de... · carótida, tecidos moles...

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo Universidade Federal do Cear

    Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Natlia Falco Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Dezembro de 2013

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Conhecer as principais estruturas da anatomia cirrgica da laringe

    Abordar os principais aspectos da

    Epidemiologia, Quadro Clnico, Diagnstico e Estadiamento do cncer de laringe

    Discutir as melhores formas de tratamento do

    cncer de laringe

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Anatomia Cirrgica da Laringe

    Introduo

    http://www.sabelotodo.org/anatomia/laringe.html

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Anatomia Cirrgica da Laringe

    Leso do n. larngeo

    recorrente Disfonia Netter, Atlas de Anatomia

    Humana

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Anatomia Cirrgica da Laringe

    Netter, Atlas de Anatomia Humana

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Epidemiologia

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Epidemiologia Cncer de laringe

    Nmero de bitos

    2,5% de mortes por cncer 6 neoplasia como causa de bito

    em homens e a 10 em mulheres

    lcool Tabaco

    Asbesto Hidrocarbonetos

    aromticos Policclicos

    Fatores de risco

    Brasilino, Tratado de Cirurgia de Cabea e Pescoo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Patologia

    58%

    40%

    2%

    glote

    supraglote

    subglote

    Carcinoma Epidermide*

    htt

    p:/

    /ww

    w.m

    arco

    sefe

    rin

    .co

    m.b

    r/n

    od

    ulo

    s-ce

    rvic

    ais

    Metstase?

    *histopatolgico mais frequente

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Outros tumores da laringe

    Condrossarcomas sinovialoma

    maligno lipossarcomas

    rabdomiossarcoma Fibroistiocitomas linfomas

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Quadro Clnico

    Homens 50 anos

    Tabagista

    Rouquido disfagia

    odinofagia dispneia

    Diagnstico

    Glote

    Supraglote

    Subglote

    Alterao na cartilagem

    tireoide

    Analisar linfonodos!

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    htt

    p:/

    /ww

    w.v

    oze

    dis

    fon

    ia.o

    rg.b

    r/?p

    age_

    id=8

    7

    Diagnstico

    Espelho de Garcia

    Laringoscopia indireta

    htt

    p:/

    /ww

    w.m

    ult

    iclin

    ic.c

    om

    .br/

    lari

    ngo

    sco

    pia

    _fo

    rtal

    eza.

    ph

    p

    Laringoscopia direta

    Bipsia

    Endoscpico

    htt

    p:/

    /cn

    no

    no

    fc.b

    logs

    po

    t.co

    m.b

    r/2

    01

    2/0

    6/t

    rab

    alh

    o-c

    ord

    as-v

    oca

    is.h

    tml

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Diagnstico Endoscpico

    Monocromtica, coerente, e feixes paralelos

    laser de dixido de carbono (CO2)

    Laser

    Rpida vaporizao da gua dos tecidos

    Desnaturao trmica das protenas tissulares

    Destruio Tecidual

    Campo operatrio limpo

    Evita edema

    Evita metstase

    Obliterao de pequenos vasos

    de at 0,5-1,5mm de

    dimetro (efeito hemosttico)

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Diagnstico Endoscpico Laser

    Finalidades

    Diagnstico reduo tumoral Exciso cirrgica do

    tumor

    Vantagens

    Preciso Morbidade mnima Boa cicatrizao Menor tempo

    operatrio Nenhuma inciso de

    pele Sem necessidade de

    traqueostomia Menor curto

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Diagnstico

    Radiolgico

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Diagnstico

    Radiolgico

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Diagnstico

    Radiolgico

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Diagnstico

    Radiolgico

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Diagnstico

    Radiolgico

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Diagnstico

    Radiolgico

    Carcinoma de Epiglote

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Diagnstico

    Radiolgico

    Carcinoma de prega ariepigltica esquerda

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Diagnstico

    Radiolgico

    Carcinoma de epiglote

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Diagnstico

    Radiolgico

    Carcinoma de prega vocal

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Diagnstico

    Radiolgico

    Leso de seio piriforme esquerdo

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Diagnstico

    Radiolgico

    Carcinoma da prega vocal

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Diagnstico

    Radiolgico

    carcinoma de supraglote

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Estadiamento - Classificao TNM T - Tumor primrio

    TX: Tumor primrio no pode ser avaliado

    T0: no h evidncia de tumor primrio

    Tis: carcinoma in situ

    N Linfonodos regionais

    NX: Linfonodos regionais no podem ser avaliados

    N0: ausncia de metstase para linfonodos regionais

    N1: presena de metstase em um nico linfonodo, ipsolateral ao tumor primrio, com 3cm ou menos

    N2a: presena de metstase em um nico linfonodo, ipsolateral ao tumor primrio, medindo entre 3 a 6 cm,

    N2b: mltiplos linfonodos metastticos ipsolaterais (

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Estadiamento

    T1 Tumor limitado a uma subregio da supraglote com mobilidade normal das

    pregas vocais

    T2 Tumor acomete mais do que uma subregio da supraglote ou glote com

    mobilidade normal das pregas vocais

    T3 Tumor limitado laringe com fixao de prega vocal e/ou invaso da rea

    ps-cricide, parede medial do seio piriforme ou espao pr-epigltico

    T4 Tumor invade a cartilagem tireide ou estende-se alm dos limites da

    laringe

    Supraglote

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    T1

    Tumor limitado glote, mobilidade normal das pregas vocais

    T1a: tumor limitado a uma prega vocal

    T1b: tumor envolve ambas as pregas

    T2 Tumor estende-se supraglote e/ou subglote e/ou existe diminuio da

    mobilidade da prega vocal

    T3 Tumor limitado laringe com prega vocal fixa

    T4 Tumor invade a cartilagem tireide ou estende-se alm dos limites da

    laringe

    Estadiamento Glote

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    T1 Tumor limitado subglote

    T2

    Tumor com extenso para as pregas vocais, com mobilidade normal ou diminuda

    T3 Tumor limitado laringe com prega vocal fixa

    T4

    Tumor invade a cartilagem cricide ou tireoide e/ou estende-se alm dos limites da laringe

    Estadiamento Subglote

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Estadiamento Estgios

    Estdio 0 . Tis N0 M0

    Estdio I . T1 N0 M0

    Estdio II . T2 N0 M0

    Estdio III . T3 N0 M0; T1-T3 N1 M0

    Estdio IV Estgio IV- A T4 N0 M0; T4 N1 M0; qualquer T

    N2M0

    Estgio IV-B qualquer TN3M0

    Estgio IV-C qualquer T qualquer N M1

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Tratamento

    Cirurgia

    Cirurgia + radioterapia

    Quimioterapia

    Radioterapia uma velha bruxa centenria que

    vem para roubar a voz das pessoas

    Laringectomia total

    O objetivo curar o cncer com o mnimo de disfuno, com o mximo de qualidade de vida aps o tratamento

    e com o mximo de possibilidade de cura

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Tumores Supraglticos

    Laringectomia horizontal supragltica +RDT

    T1 e T2 Restrita a supraglote

    Laringectomia total e subtotal +RDT

    T3 E T4 - Comprometam a comissura anterior e as cordas vocais

    Laringectomia near-total (LNT)

    T3 e T4 Um das cartilagens aritenides livre

    Fstula traqueo-farngea (fstula inteligente). Traqueostomia definitiva

    Epiglote* - prega ariepigltica - prega ventricular - ventrculo - aritenide

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Pea de laringectomia

    total

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Tumores glticos Cirurgia endoscpica ou RDT exclusiva

    T1a Tu limitado a uma prega vocal

    Laringectomia parcial vertical fronto-lateral

    T1b, T2, T3 Retira-se parte da cartilagem tireoide, parte da falsa corda vocal, a prega vocal acometida e parte da prega vocal contralateral. Pexia do coto remanescente na cartilagem tireoide. Preserva fonao

    Laringectomia horizontal CHEP

    T3 retira-se a cartilagem tireoide, as duas pregas vocais, parte do andar supragltico.

    Laringectomia total ou near-total

    T3 e T4

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Crico-hioidoepiglotopexia crico-hioidopexia

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    RDT exclusiva e/ou laringectomia vertical parcial

    T1

    Laringectomia total

    T2, T3 e T4

    Tumores subglticos

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Esvaziamentos - Cncer de Laringe

    Gltico Supragltico Subgltico

    Esvaziamento eletivo bilateral

    Esvaziamento dos 5 nveis ipsolateral

    ao linfonodo

    N0 N0 N0 N+ N+ N+

    T2

    Sem E.C.

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Conhecer as principais estruturas da anatomia cirrgica da hipofaringe

    Abordar os principais aspectos da

    Epidemiologia, Quadro Clnico, Diagnstico e Estadiamento do cncer de hipofarinige

    Discutir as melhores formas de tratamento do

    cncer de hipofaringe

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Anatomia Cirrgica da Hipofaringe

    htt

    p:/

    /ww

    w.t

    arin

    ga.n

    et/p

    ost

    s/ci

    enci

    a-ed

    uca

    cio

    n/1

    72

    41

    22

    0/V

    os-

    sos-

    incr

    eib

    le.h

    tml

    Netter, Atlas de Anatomia Humana

    Introduo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Epidemiologia 5% a 10% das neoplasias das vias

    aerodigestivas superiores

    0,5% de todos os cnceres da economia humana

    Cabea e Pescoo: o de pior prognstico

    Stio mais acometido o seio piriforme, seguido pela parede posterior e a rea retrocricide

    O sexo masculino o mais acometido

    lcool Tabaco

    Fatores de risco

    Sndrome de Plummer-Vinson

    Mulheres com queixa de disfagia, anemia ferropriva e mucosa atrfica

    Esta sndrome est associada a carcinoma retrocricide

    Quelite angular, glossite, coilonquia

    htt

    p:/

    /ep

    on

    imo

    s.w

    ord

    pre

    ss.c

    om

    /20

    13

    /05

    /30

    /sin

    dro

    me

    -de-

    plu

    mm

    er-

    vin

    son

    /

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Patologia

    Cerca de 75% dos pacientes tm metstase cervical, com bilateralidade em 10%

    Tumores da parede medial do recesso piriforme tm maior risco de disseminao linftica do que os outros stios da hipofaringe

    Carcinoma epidermide*

    *histopatolgico mais frequente

    Net

    ter,

    Atl

    as d

    e A

    nat

    om

    ia

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Quadro Clnico

    Linfonodopatia cervical

    Tosse Escarros hemopticos Otalgia reflexa Engasgos

    Rouquido disfagia progressiva dispneia

    Perda de peso

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Diagnstico

    *Diagnstico de metstase linfonodal

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Radiolgico

    Diagnstico

    Extenso carcinoma de parede posterior da hipofaringe

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Estadiamento- Classificao TNM Tamanho do Tumor

    T1 tumor limitado a um substio da hipofaringe e menor ou igual a 2cm no maior

    dimetro

    T2

    tumor envolvendo mais de um substio da hipofaringe ou um stio adjacente ou medindo mais que 2cm e menos que 4cm no maior dimetro, sem fixao da hemilaringe

    T3 tumor medindo mais que 4cm no maior dimetro ou com fixao da hemilaringe

    T4

    tumor invadindo estruturas adjacentes (cartilagem tireide, cricide, artria cartida, tecidos moles do pescoo, fscia/msculos pr-vertebrais, tireide e/ou esfago)

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Estadiamento Metstase Cervical

    N1

    linfonodo metasttico ipsolateral, nico, menor que 3cm no maior dimetro

    N2a

    linfonodo metasttico ipsolateral, nico, maior que 3cm e menor que 6cm no maior dimetro

    N2b

    linfonodos metastticos, ipsolaterais, mltiplos, menores que 6cm no maior dimetro

    N2c

    linfonodo bilateral ou contralateral, menor(es) que 6cm no maior dimetro

    N3 linfonodo metasttico maior que 6cm de dimetro

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Estadiamento Metstase distncia

    Mx

    metstase a distncia no pode ser avaliada

    M0 ausncia de metstase a distncia

    M1 presena de metstase a distncia

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Estadiamento Estgios

    Estdio 0 . Tis N0 M0

    Estdio I . TI N0 M0

    Estdio II . T2 N0 M0

    Estdio III . T1; T2 N1 M0; T3 N0,N1 M0

    Estdio IV

    Estgio IV . A . T4 N0, N1 M0; Qualquer T N2 M0

    Estdio IV . B Qualquer T N3 M0

    Estdio IV . C Qualquer T qualquer N M1

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Tratamento

    O tratamento do cncer da hipofaringe visa a cura e a preservao da funo alimentar e respiratria

    Cirurgia

    Cirurgia + radioterapia

    Quimioterapia

    Radioterapia Tratamento paliativo em casos avanados

    Sonda nasoenteral ou nasogstrica Alimentao parenteral

    reposio protica

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Tratamento

    Radioterapia isolada

    T1

    Tumores com discreto componente infiltrativo

    Radioterapia x Cirurgia (?)

    T2

    Cirurgia

    >T2

    Leses Ulceroinfiltrativas

    Quimioterapia + radioterapia

    Leses avanadas

    Cirurgia contra-indicada

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Faringectomia Parcial para Tumores da Parede Posterior

    Resseco de tumor de parede posterior

    Faringotomia transversa para resseco de tumor de parede posterior

    A extenso ao espao pr-vertebral implica a resseco da fscia e da

    musculatura da profundidade

    Exciso de tumores pequenos T1 e T2

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Faringectomia Parcial para Tumores do Recesso Piriforme

    Faringectomia parcial para resseco de tumor de parede lateral de hipofaringe.

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Faringectomia Parcial para Tumores do Recesso Piriforme

    Faringectomia parcial com laringectomia supragltica parcial

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Faringectomia parcial com laringectomia near total

    Faringectomia Parcial para Tumores do Recesso Piriforme

    Preservao de um aritenide Fstula traqueo-farngea

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Faringectomia Parcial com Laringectomia Total

    T3 e T4

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Faringolaringectomia total

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Esvaziamentos Cervicais Cncer de Hipofaringe

    N0

    E.C. eletivo

    Ou RDT

    N+

    E.C. Radical Modificado

    E.C. eletivo contralateral

    Se Tumor se extender para a linha mdia

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    A radioterapia ps-operatria tem sua indicao na presena de:

    1) linfonodo histolgico positivo nico ou mltiplo;

    2) invaso ssea ou de cartilagem;

    3) margens comprometidas ou prximas principalmente nos tumores extensos;

    4) invaso de pele ou tecidos moles do pescoo;

    5) invaso perineural ou vascular;

    6) disseminao extracapsular linfonodal

    macroscpica e microscpica.

    A traqueostomia e a sonda nasoenteral ou nasogstrica devem sempre ser utilizadas no ps-operatrio

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Complicaes*

    Aspirao trqueo-brquica

    Fstulas faringo-cutneas

    Estenose larngea

    Fstula faringo-cutnea *complicaes tanto do cncer de hipofaringe, tanto de laringe

    Bra

    silin

    o, T

    rata

    do

    de

    Cir

    urg

    ia d

    e C

    abe

    a e

    Pesc

    oo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Questes

    1) (RESIDNCIA MDICA 2010 UNICAMP) Paciente tabagista de longa data apresenta disfonia progressiva. Exame fsico: leso vegetante de prega vestibular esquerda, com paresia da prega vocal ipsilateral. No h linfonodomegalia cervical palpvel. Tomografia cervical no mostra extenso extra larngea. A laringoscopia direta confirmou o exame clnico e a bipsia colhida revelou carcinoma espinocelular. O TRATAMENTO CIRRGICO DE ELEIO : a) laringectomia supracricide e esvaziamento ipsilateral b) laringectomia supracricide e esvaziamento bilateral c) laringectomia supragltica e esvaziamento ipsilateral d) laringectomia supragltica e esvaziamento bilateral

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Questes

    1) (RESIDNCIA MDICA 2010 UNICAMP) Paciente tabagista de longa data apresenta disfonia progressiva. Exame fsico: leso vegetante de prega vestibular esquerda, com paresia da prega vocal ipsilateral. No h linfonodomegalia cervical palpvel. Tomografia cervical no mostra extenso extra larngea. A laringoscopia direta confirmou o exame clnico e a bipsia colhida revelou carcinoma espinocelular. O TRATAMENTO CIRRGICO DE ELEIO : a) laringectomia supracricide e esvaziamento ipsilateral b) laringectomia supracricide e esvaziamento bilateral c) laringectomia supragltica e esvaziamento ipsilateral d) laringectomia supragltica e esvaziamento bilateral

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Questes

    (Concurso pblico para cirurgio geral ES) Quanto disseminao dos tumores da hipofaringe, correto afirmar que: A) Os tumores da parede posterior da hipofaringe habitualmente no causam metstases bilaterais, pois h uma preferncia para os linfonodos retrofargeos. B) Os tumores da hipofaringe no costumam metastizar para os linfonodos cervicais C) Tumores da parede medial do recesso piriforme tm maior risco de disseminao linftica do que os outros stios da hipofaringe D) Os tumores da parede lateral do recesso piriforme infiltram precocemente as estruturas larngeas

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Questes

    (Concurso pblico para cirurgio geral ES) Quanto disseminao dos tumores da hipofaringe, correto afirmar que: A) Os tumores da parede posterior da hipofaringe habitualmente no causam metstases bilaterais, pois h uma preferncia para os linfonodos retrofargeos. B) Os tumores da hipofaringe no costumam metastizar para os linfonodos cervicais C) Tumores da parede medial do recesso piriforme tm maior risco de disseminao linftica do que os outros stios da hipofaringe D) Os tumores da parede lateral do recesso piriforme infiltram precocemente as estruturas larngeas

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Questes (Concurso pblico para cirurgio geral ES) Considere um paciente de 55 anos com leso vegetante de toda a prega vocal esquerda, com comprometimento da comissura anterior. A prega vocal direita no apresenta leso. No h reduo da mobilidade das pregas vocais e no h comprometimento linfonodal. A bipsia mostrou tratar-se de um carcinoma epidermide moderadamente diferenciado.

    Qual a resposta correta, quanto ao estadiamento da leso descrita no caso acima?

    a) T1a, pois compromete apenas uma prega vocal.

    b) T1b, pois compromete a comissura anterior.

    C) T1b, pois compromete toda a prega vocal.

    d) T1b, pois compromete apenas uma prega vocal

    e) T2, pois compromete toda a prega vocal

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Questes (Concurso pblico para cirurgio geral ES) Considere um paciente de 55 anos com leso vegetante de toda a prega vocal esquerda, com comprometimento da comissura anterior. A prega vocal direita no apresenta leso. No h reduo da mobilidade das pregas vocais e no h comprometimento linfonodal. A bipsia mostrou tratar-se de um carcinoma epidermide moderadamente diferenciado.

    Qual a resposta correta, quanto ao estadiamento da leso descrita no caso acima?

    a) T1a, pois compromete apenas uma prega vocal.

    b) T1b, pois compromete a comissura anterior.

    C) T1b, pois compromete toda a prega vocal.

    d) T1b, pois compromete apenas uma prega vocal

    e) T2, pois compromete toda a prega vocal

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Questes

    (Concurso pblico para cirurgio geral ES) Considerando o mesmo paciente da questo anterior, qual a conduta teraputica de escolha? a) Laringectomia fronto-lateral, pois apresenta resultados oncolgicos melhores do que a radioterapia b) Radioterapia exclusiva ou laringectomia fronto-lateral, pois ambos os tratamentos apresentam resultados oncolgicos semelhantes. c) Cordectomia por laringofissura. d) Hemilaringectomia, pois a leso compromete toda a prega vocal e) Radioterapia exclusiva, pois apresenta resultados oncolgicos melhores que a cirurgia

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Questes

    (Concurso pblico para cirurgio geral ES) Considerando o mesmo paciente da questo anterior, qual a conduta teraputica de escolha? a) Laringectomia fronto-lateral, pois apresenta resultados oncolgicos melhores do que a radioterapia b) Radioterapia exclusiva ou laringectomia fronto-lateral, pois ambos os tratamentos apresentam resultados oncolgicos semelhantes. c) Cordectomia por laringofissura. d) Hemilaringectomia, pois a leso compromete toda a prega vocal e) Radioterapia exclusiva, pois apresenta resultados oncolgicos melhores que a cirurgia

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Questes

    (Concurso pblico para cirurgio geral ES) Considerando as caractersticas anatmicas: "origina-se do nervo vago, inerva a maior parte dos msculos intrnsecos da laringe homolaterais e circunda inferiormente o arco da aorta", possvel identificar o:

    a) n. larngeo superior direito

    b) n. larngeo superior esquerdo

    c) n. larngeo recorrente direito

    d) n. larngeo recorrente esquerdo

    e) ramo interno do n. larngeo superior

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Questes

    (Concurso pblico para cirurgio geral ES) Considerando as caractersticas anatmicas: "origina-se do nervo vago, inerva a maior parte dos msculos intrnsecos da laringe homolaterais e circunda inferiormente o arco da aorta", possvel identificar o:

    a) n. larngeo superior direito

    b) n. larngeo superior esquerdo

    c) n. larngeo recorrente direito

    d) n. larngeo recorrente esquerdo

    e) ramo interno do n. larngeo superior

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Questes

    (CONCURSO PBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS NO CARGO DE MDICO ES) Dado que h melhor controle loco-regional dos carcinomas espinocelulares das vias areodigestivas superiores, a ocorrncia de mltiplos tumores primrios apresenta impacto na sobrevida dos pacientes. Com relao ao exposto, julgue os seguintes itens como verdadeiro ou falso ( ) A continuidade de hbitos como tabagismo e etilismo aps o tratamento um importante fator de risco. ( ) Os tumores primrios da laringe esto muito associados aos segundos primrios no pulmo. ( ) A pan-endoscopia peridica de extrema importncia, pois, alm de apresentar uma excelente relao custo-benefcio, possibilita muitos achados positivos

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Questes

    (CONCURSO PBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS NO CARGO DE MDICO ES) Dado que h melhor controle loco-regional dos carcinomas espinocelulares das vias areodigestivas superiores, a ocorrncia de mltiplos tumores primrios apresenta impacto na sobrevida dos pacientes. Com relao ao exposto, julgue os seguintes itens como verdadeiro ou falso ( V ) A continuidade de hbitos como tabagismo e etilismo aps o tratamento um importante fator de risco. ( V ) Os tumores primrios da laringe esto muito associados aos segundos primrios no pulmo. ( F ) A pan-endoscopia peridica de extrema importncia, pois, alm de apresentar uma excelente relao custo-benefcio, possibilita muitos achados positivos

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo

    Bibliografia

    CARVALHO, Brasilino,Marcos de. Tratado de Cirurgia de Cabea e Pescoo e Otorrinolaringologia. So Paulo: editora Atheneu,2001

    ARAUJO, Vergilius J.F et.al.Manual do Residente de Cirurgia de Cabea e Pescoo.So Paulo: editora Keila & Rosenfeld,1999

    http://www.pciconcursos.com.br/provas/download/medico-cirurgia-cabeca-pescoco-ses-sc-fepese-ufsc-2006

    http://www2.inca.gov.br

  • Liga de Cirurgia de Cabea e Pescoo